#as vezes milagres acontecem e eu faço o desenvolvimento dos meus personagens kkkkk
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rhyscolmain · 17 days ago
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𝑇ℎ𝑒 𝑆𝑎𝑐𝑟𝑒𝑑 𝑃𝑦𝑟𝑒; RHYS POV.
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Rhys nunca imaginou que ver o futuro poderia ser algo tão solitário. Antes, sua magia fluía como um rio tranquilo, claro e previsível, as linhas do destino se desdobrando diante dele com precisão. Mas, desde o roubo da pira Sagrada, o fluxo da magia se rompeu. Agora, ele caminha por um terreno imprevisível, onde até suas visões mais nítidas se tornam borradas e sem sentido. A pira Sagrada, o pilar que sustentava a magia dos khajols, havia desaparecido sem deixar rastros. Para os khjols, aquilo não era apenas um objeto sagrado, mas a chave para o equilíbrio entre os planos, a energia que permitia a conexão com as forças arcanas do mundo. Sem ela, a magia de todos os khajols vacilava. E, para Rhys, isso significava o fim de suas visões claras. Ele se tornou um espectador perdido, sem direção.
Enquanto andava pelo templo vazio, seu corpo sentia a ausência da pira, como se um pedaço de sua própria essência tivesse sido arrancado. O ar estava carregado de uma tensão elétrica, mas não havia a suavidade de uma previsão vindoura, apenas um campo de distúrbios. Ele tentava focar, mas seus olhos não conseguiam mais capturar a linha do tempo com a mesma exatidão. O futuro, que antes se desdobrava diante dele com clareza, agora era um labirinto nebuloso, onde as possibilidades se entrelaçavam e desapareciam antes que ele pudesse agarrá-las. As visões vinham, mas eram fragmentadas, rápidas e inconstantes. Flashes de imagens desordenadas: pessoas que ele nunca conheceu, lugares que não podia reconhecer. Os caminhos que ele antes percorria com confiança estavam se diluindo em incertezas, como tinta se espalhando em água. A ideia de controle, algo que sempre o confortou, se esvaía de suas mãos, e o medo de um futuro desconhecido o envolvia.
Ele podia sentir que sua magia ainda estava ali, mas ela era fraca, como uma chama prestes a se extinguir. Cada previsão que ele tentava formar parecia se partir no meio, como se a própria essência da magia estivesse sendo corroída pela perda da pira. Não apenas as suas visões estavam comprometidas, mas o próprio tecido da realidade parecia se desfiar. Algo fora de seu alcance estava se desestabilizando. "Quem faria isso?" Ele se perguntava, em silêncio, enquanto caminhava pelo templo, agora vazio, envolto em um manto de escuridão e silêncio. A resposta não estava clara, mas o que ele sabia, com uma certeza que doía, era que sem a pira, os khajols estavam perdidos. E ele... ele estava mais perdido ainda.
O roubo da pira Sagrada não era apenas um crime contra os khajols; era um ataque à própria magia que ele possuía. Uma magia que agora o traía. O futuro que ele uma vez dominou estava se afastando, e Rhys sentia como se estivesse prestes a cair em um abismo do qual não poderia escapar. Ele sabia que deveria agir. A pira precisava ser recuperada. Sem ela, não havia mais visão clara, nem mais previsões precisas, apenas um vazio crescente e incontrolável. Mas, por enquanto, tudo o que ele tinha eram ecos distantes do futuro e um medo crescente de que, sem a pira, até mesmo o dom que ele mais prezava poderia se apagar para sempre. O futuro... agora era um campo aberto, e ele uma vela apagada na escuridão.
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