#artesanato afro-brasileiro
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todaysdestination · 1 year ago
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Explore a Moda Afro-Brasileira em uma Viagem!
O Brasil é um país repleto de beleza natural, diversidade cultural e influências étnicas. E uma maneira maravilhosa de vivenciar essa riqueza cultural é através de uma viagem que combine a exploração de destinos incríveis com a descoberta da moda afro-brasileira. Essa viagem irá permitir com que você mergulhe profundamente na história, na expressão artística e na identidade cultural das comunidades afrodescendentes do Brasil.
Destinos Afro-Brasileiros
Comece sua viagem explorando os destinos afro-brasileiros mais conhecidos, como Salvador, na Bahia, e o Rio de Janeiro. Salvador, em especial, é um centro vibrante da cultura afro-brasileira, com suas ruas históricas, casarões coloniais e um forte legado cultural. Explore também o Pelourinho, onde a música, a dança e a moda afro-brasileira se encontram em conjunto de cores e ritmos.
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Cultura e História Afro-Brasileira
A história da moda afro-brasileira está entrelaçada com a história da escravidão e da resistência. Recomendo que em sua viagem você visite museus como o Museu Afro Brasil, em São Paulo, para entender a jornada da diáspora africana e sua influência na moda e na identidade afro-brasileira. Lá você também encontrará exposições que destacam trajes tradicionais, tecidos africanos, acessórios e joias.
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Artesanato e Moda Afro-Brasileira
Caso você tenha interesse em consumir um pouco da moda afro-brasileira, visite mercados de artesanato e feiras locais. Itens como roupas de renda, turbantes, abayomis (bonecas de pano tradicionais) e bijuterias de contas coloridas são exemplos de peças que carregam a herança cultural afro-brasileira. Cada item conta uma história e representa uma parte importante da cultura.
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Desfiles e Eventos de Moda Afro
Na hora de criar o seu roteiro perfeito para a viagem, certifique-se de verificar se há eventos de moda afro locais ou desfiles programados durante seus dias de visita. Muitas cidades brasileiras agora organizam desfiles que celebram a diversidade étnica e a moda afro, proporcionando uma visão autêntica das tendências contemporâneas e do talento afro-brasileiro.
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Interação com Designers Locais
Uma das partes mais enriquecedoras de uma viagem de estilo afro-brasileira é a oportunidade de conhecer designers locais. Converse com estilistas afro-brasileiros, aprenda sobre suas inspirações e descubra como eles incorporam elementos da cultura afro-brasileira em suas criações.
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Celebre a Diversidade da Moda Afro-Brasileira
E por último, uma viagem de estilo afro-brasileira é uma celebração da diversidade e da autenticidade. Ela permite que você explore não apenas a moda, mas também a rica herança cultural que influencia o estilo de vida, a música, a dança e a identidade de milhões de brasileiros.
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Portanto, quando planejar sua próxima viagem pelo Brasil, considere adicionar um pouco do estilo afro-brasileiro nas suas visitas. Você terá experiência incríveis e que deixaram sua viagem ainda mais perfeita!
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acrloved · 3 months ago
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3. A inconstância da vida.
Hoje foi a missa de um ano e três dias da morte da minha grandíssissima avó. Maria Percília P. S., nasceu em Salvador, Bahia, filha de R. e T., de família pobre, mais de 5 irmãos, era a filha certinha, aquela que não gostava de bagunça mas ia junto pra proteger a galera, a voz da consciência, uma das irmãs bonitas. Ela cresceu em uma família com fé, foi para as igrejas, os terreiros e permaneceu em casa, ela dizia para mim que não precisava ficar na porta de ninguém porque ela tinha a casa dela, ela tava certa. Siloca, como os mais chegados a chamavam, amava estudar, concluiu o ensino médio, fez muitos cursos de costura, artesanato, penteados afro-brasileiros, pintura e muito mais. Se formou como técnica de enfermagem e estrumentadora cirúrgica — cada história sobre cérebros e tripas aventuradas —, trabalhou assim por 30 anos.
Teve seu filho mais velho aos 20 poucos, depois a amada do meio, e o caçula. Sustentou os três sozinha, com muito suor, lágrimas e sangue. Viveu muito, era uma mulher de garra, queria que os filhos e as netas seguissem a carreira militar, mas não se chateou quando percebeu que nenhum desses nascera com o mesmo encanto que o seu. Ouvia Gilberto, Whitney, Djavan, Pablo, Buarque, Alcione, Sá, Arlindo, e tantos que eu nem sei. Fez muitos amigos e desagrados durante a vida, conversava com todos — ou tentava —, julgava o livro pela capa, abria o livro, lia, e gostava. Acordava às 5h, fazia o café, saía para todos os cantos de Salvador, pronta para resolver os seus negócios e voltava para casa feliz, porque aquela casa não era de ninguém além dela.
Ela foi vestida de amarelo.
A aceitação é uma fase difícil do luto. A negação é automática, acontece no segundo que você percebe que não vai mais viver de novo: Eu faço meu achocolatado agora, eu saio de casa sem "Deus te abençoe" abençoado dela, eu lavo minha blusa do colégio, eu faço o café às 6h. A raiva vem de mãos dadas: ela é essa potência arrasadora que quer explodir-me, explodir a estrada, explodir o riso, explodir a vida, explodir. Explodir mundo. A barganha vem na troca de lugares: uma pessoa nova aparece e ganha todas as expectativas que eu achava ter explodido, uma fantasia de que já superamos essa fase, a ansiedade de ser incrível para os parentes de agora — e a frustração de não ser. A depressão é a continuação da fantasia: está tudo bem, eu consigo controlar isso, não está tão ruim, é só uma mínima fase, eu não sinto tanta falta assim; você começa a ocupar o quarto do luto com as caixas do trabalho, das responsabilidades, dos outros afetos, mas não eram para aquelas caixas estarem ali. Não é pra você por nada nesse quarto. Sobre a aceitação: eu não sei. Eu ainda não aceitei. Não sei perceber a realidade sem ela. Criei uma realidade onde Maria foi para a França, mandou-me fotos dela ao lado do Louvre, junto a Monalisa, e sessenta e sete comentários de como franceses são gente boa — só porque ela amava a França. Enquanto eu estava aqui, assistindo as Olimpíadas de longe, tendo mais uma crise existencial e treinando falar "la femme" sem sotaque. Essa realidade é linda. A aceitação é desconhecida.
Nós não somos católicas. Minha avó passou uma fase ruim no evangelismo, não ficou no candomblé porque assim o foi, e sua última missa foi no seu aniversário de sessenta e cinco anos, vestida de amarelo, na mesma igreja de hoje. Nós sempre acreditamos em algo maior, uma força cósmica que nos move a fazer o que temos de fazer, e se não fizemos é porque não tínhamos de.
Minha avó me deu a vida três vezes: a primeira quando eu tinha três meses, a segunda quando eu tinha cinco anos e a terceira aos dezenove anos. Todas da sua maneira mãe de ser. Ela me pegou nos braços na primeira vez e eu a peguei nos braços na última.
Algo se apagou em mim no dia 12 de setembro de 2023 e de algo forma sinto que não se acenderá novamente.
Espero estar enganada. Vou colar essa na parede do quarto vazio.
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ocombatente · 1 year ago
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Sebrae/Rio promove Encontro de Afroempreendedorismo
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Com foco no empreendedorismo no segmento afro-brasileiro, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio) promove o evento Aquilombar, neste sábado (25) e no domingo (26), das 10h às 18h, na Praça Mauá, região central da capital do estado. No mês dedicado ao movimento negro, com homenagens ao Dia da Consciência Negra, a Praça Mauá foi escolhida por ser um território marcado pela herança africana. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo link. Um levantamento feito pelo Sebrae Rio, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2023, revela que 51,5% dos empreendedores do estado do Rio são negros; no total, 75% dos negros possuem negócios na informalidade. Além disso, no Brasil, o rendimento médio dos negros donos de negócios é 32% inferior ao de empreendedores brancos. Segundo dados da pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, os negros movimentam mais de R$ 1,7 trilhão por ano no Brasil. Diversidade O diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio, Sergio Malta, disse que “o Sebrae acredita que só com apoio à diversidade teremos uma economia mais criativa e inovadora. O evento Aquilombar tem o intuito de divulgar a cultura afro, através de seus produtos, comidas e serviços, além do desenvolvimento dos empreendedores, oferecendo oficinas e palestras”. A programação do Aquilombar também inclui rodas de conversa e atrações musicais. Haverá uma feira com produtos de moda, beleza e artesanato, além de gastronomia típica de afroempreendedores. No espaço interativo haverá barbeiro e trancista. Entre as atrações culturais estão o Baile Charme do Viaduto de Madureira, o Jongo Caxambú do Salgueiro e a roda de samba Só Damas. O público poderá participar de oficinas sobre como fazer bom uso das mídias digitais, como aumentar as vendas, como se tornar um microempreendedor individual (MEI) e como ter acesso ao crédito. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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gazeta24br · 1 year ago
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Salvador, a capital da Bahia, é uma cidade vibrante, rica em cultura, história e belezas naturais. Conhecida como o berço da cultura brasileira, Salvador oferece uma variedade de experiências que cativam todos os visitantes. Este artigo destaca as atividades que você não pode deixar de fazer ao visitar essa cidade encantadora, incluindo informações sobre o clima local. Mergulhe na História e Cultura A história de Salvador é fundamental para entender a cultura brasileira. Uma visita ao Pelourinho, o centro histórico da cidade, é indispensável. Com suas ruas de paralelepípedos, casas coloridas e igrejas barrocas, o Pelourinho é um Patrimônio Mundial da UNESCO. Além disso, explore o Museu Afro-Brasileiro e o Memorial da Cultura Baiana para uma imersão na rica história afro-brasileira. Experimente a Gastronomia Local A culinária baiana é uma fusão de sabores africanos, indígenas e portugueses. Experimentar o acarajé, um bolinho de feijão frito servido com vatapá e camarão, é uma experiência obrigatória. Outras delícias incluem o moqueca de peixe e o bobó de camarão, pratos ricos e saborosos que refletem a alma da Bahia. Clima de Salvador O clima em Salvador é tropical, com temperatura alta durante todo o ano. Os verões, de novembro a março, são quentes e úmidos, com temperaturas médias em torno de 30°C. Já os invernos são mais secos e ligeiramente mais frescos, com temperaturas médias em torno de 25°C. Vale a pena conferir a previsão do tempo antes de visitar, especialmente se planeja aproveitar as praias e atividades ao ar livre. Visite as Belas Praias As praias são uma das principais atrações de Salvador. Praias como Porto da Barra, Farol da Barra e Praia do Flamengo oferecem águas claras e areia dourada, ideais para banho de sol, natação e esportes aquáticos. O pôr do sol no Farol da Barra é um espetáculo à parte e não deve ser perdido. Ilha de Itaparica A Ilha de Itaparica, acessível por ferry boat a partir do Terminal São Joaquim em Salvador, é um refúgio perfeito para quem busca praias mais tranquilas e uma atmosfera relaxante. A ilha possui uma rica história, belas paisagens e é ideal para um passeio de um dia ou para uma estadia mais prolongada. Cachoeira e o Recôncavo Baiano Uma visita à cidade histórica de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, é uma jornada no tempo. A região, rica em história e cultura afro-brasileira, oferece uma experiência cultural profunda, com seus museus, igrejas antigas e uma paisagem rural encantadora. Morro de São Paulo Embora um pouco mais distante, uma viagem ao Morro de São Paulo é altamente recomendada. Este destino turístico popular, situado na Ilha de Tinharé, é conhecido por suas praias paradisíacas, vida noturna vibrante e atividades de ecoturismo. Viva a Música e a Dança Salvador é o berço de muitos estilos musicais brasileiros, incluindo o axé. Assistir a uma apresentação de música ao vivo ou participar de uma aula de dança de samba-reggae são formas autênticas de experimentar a cultura vibrante da cidade. Durante o carnaval, Salvador se transforma em um dos maiores palcos de festa do mundo, uma experiência cultural inesquecível. Explore a Arte e o Artesanato Local O Mercado Modelo e a Feira de São Joaquim são locais perfeitos para encontrar artesanato local, arte e souvenires. De esculturas em madeira a tecidos coloridos, esses mercados oferecem uma amostra autêntica do artesanato baiano. Visitar Salvador é uma oportunidade de mergulhar em uma cultura rica e vibrante, experimentar uma gastronomia única e desfrutar de belezas naturais deslumbrantes. Desde explorar o centro histórico até relaxar nas praias e vivenciar a música local, Salvador tem algo especial para oferecer a todos os visitantes.
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denissena · 1 year ago
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O Encontro Turismo de Base Comunitária e Economia Solidária (ETBCES), faz parte do processo da extensão, ensino e pesquisa que se desenvolve no território do Quilombo Cabula, numa perspectiva de integração dos diversos sujeitos sociais que compõem o universo do projeto Turismo de Base Comunitária no Cabula, conhecido por TBC Cabula.
Este projeto TBC Cabula tem possibilitado à Universidade do Estado da Bahia (UNEB) - por meio dos pesquisadores, professores, estudantes, colaboradores, voluntários e pessoas que formam as comunidades dos contextos envolvidos neste processo - uma rica e singular experiência de produção de conhecimento e outros modus operandi, contribuindo para sua legitimação na sociedade. Sobre esta produção, sugere-se o acesso de algumas delas nos links abaixo.
Para a realização das edições dos ETBCES, desde 2011, contou-se sempre com o apoio da UNEB, FAPESB, CNPq, FINEP e CAPES, incluindo as bolsas de pesquisador local; apoio técnico; iniciação científica júnior; monitoria de extensão, iniciação científica; mestrado; doutorado; pós-doutorado; e bolsa de Produtividade DT do CNPq. Ressaltando que nos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022, não se contou com apoio específico para o evento pelas agências de fomento, apenas da UNEB.
Este encontro cria espaço (in)formativo, de conhecimento e aprendizagem, dedicado às comunidades que vêm participando das atividades relacionadas ao projeto de pesquisa, ensino e extensão TBC Cabula, no qual terão oportunidade de conhecer e trocar experiências com pessoas que vêm trabalhando com algumas modalidades ou tipologias de turismo como o Comunitário, Pedagógico, Solidário, de Favela, de Experiência, Cultural, Rural, Urbano etc.
Lembrando que para a equipe deste projeto, o turismo de base comunitária tem singularidades no modelo de organização desta atividade, diferente do convencional, que ainda predomina atualmente. Assim, o TBC é “uma forma de planejamento, organização, autogestão e controle participativo, colaborativo, cooperativo e solidário da atividade turística por parte das comunidades, que deverão estar articuladas e em diálogo com os setores público e privado, do terceiro setor e outros elos da cadeia produtiva do turismo, primando pelo benefício social, cultural, ambiental, econômico e político [...] (SILVA; SÁ, 2012, p.11).
O ETBCES é um evento de nível nacional, com dimensão internacional, dada a participação de palestrantes e participantes de outros países, oriundos de algumas parcerias como a Universidad Austral del Chile (UACh), a Fundação Manfred Max-Neef, que resultaram em acordos cooperativos, publicações, estudos e pesquisas conjuntas em territórios indígenas, quilombolas situados em espaços urbanos e rurais, bem como em comunidades vulneráveis do Brasil, do Chile e outros países que participam da Universidade à Escala Humana.
Em 2023, é a décima terceira vez que se realiza esse encontro, aprofundando e sistematizando com mais vigor as atividades integrativas, tanto do ponto de vista do conhecimento, quanto das ações propriamente ditas. Conta com a participação efetiva das associações de bairros, das cooperativas de produção, de lideranças, gestores sociais e associações culturais, grupos musicais, de teatro, artesanato, grafite, dentre outras expressões artísticas, buscando dar visibilidade e reconhecimento às diversas produções sociais, políticas, culturais e econômicas, que se desenvolvem no entorno da UNEB.
Nesta XIII edição do ETBCES - cuja finalidade é a de mobilizar e formar as comunidades de bairros populares nas quais a UNEB vem desenvolvendo ações de pesquisa, extensão e ensino para o turismo de base comunitária, cooperativismo, ecossocioempreendimentos de economia solidária, visando a organização em rede dos arranjos socioprodutivos locais, fortalecendo a cultura oriunda de povos indígenas, afro-brasileiros e africanos, cuja expressão é marcante na localidade do Quilombo Cabula – tratar-se-á sobre um tema “Universidade e Comunidades: horizontes de transformação”, durante o período de 11 a 17 de setembro, no Campus I da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), Salvador, Bahia, definidos pelas comunidades internas e externas da UNEB, de forma presencial.
A realização do XIII ETBCES sempre reúne alguns propósitos significativos, a exemplo do XII ETBCES que foi realizado em setembro por tratar-se de um mês que se trabalha a prevenção do suicídio. Por isto, contemplou-se o sentido e significado do Setembro Amarelo, proporcionando oportunidades de mais atenção e cuidados uns com os outros. Outro fator igualmente relevante é o período inicial do segundo semestre com aulas presenciais no Campus I, propiciando participação de discentes e docentes, e mais das comunidades do Quilombo Cabula e outras, valorizando a “prata da casa”, que deve reluzir como ouro amarelo. E, neste ano, comemora-se os 40 anos da UNEB, mais um motivo para se comemorar juntos e continuar as ações honrando com a função social da universidade.
Durante o XIII ETBCES, realizar-se-á também a X Mostra de Cultura e Produção Associada ao Turismo de Base Comunitária e à Economia Solidária (X MCPATBCES). Na Mostra, tem-se a oportunidade de conhecer o lado artístico de moradores das comunidades do Cabula e entorno, e de outras localidades. Nela, encontra-se artesanato, culinária e tecnologias sociais que refletem o talento, a criatividade e o valor cultural do Quilombo Cabula. O Coletivo Cultarte produz para celebrar conosco a sua arte durante o evento.
Também ocorrerá a IX Feira de Meio Ambiente e Saúde (IX FMAS), que é resultado da parceria entre a UNEB e a Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (EBMSP), por meio dos projetos destas que têm o Cabula como locus de pesquisa, extensão e ensino. Nesta, serão desenvolvidas atividades como oficinas, atendimentos etc. Neste ano a Feira será ampliada, tendo muitos parceiros que colaborarão com atendimento às comunidades da Escola e dos bairros do Cabula.
De volta, em 2023, o III Encontro de Música, Educação e Resistência (III EMER), evento criado por moradores do território do Quilombo Cabula, estudantes do ensino médio, graduação e pós-graduação, que visa a valorização do samba, do pagode e outros ritmos valorizados pelos artistas locais.
Realizar-se-á também o II Festival da Laranja, tenho em vista o sucesso da primeira edição promovido pela adesão das comunidades do território do Quilombo Cabula que apresentaram iguarias produzidas com laranja, fruta cultivada nas antigas fazendas da localidade.
@operariocultural
@_etbces
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blogadrianaleite-blog · 3 years ago
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DEUSES DO BRASIL/GODS OF BRAZIL/TUPÃ
TUPÃ
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DEUSES DO BRASIL
TUPÃ
Até aqui apenas escrevi sobre a mitologia afro-brasileira. Tupã é o primeiro deus, verdadeiramente brasileiro, que escreverei sobre, por ele ser da mitologia indígena brasileira.
É o mais conhecido de todos, tantos entre a maioria das tribos que o cultuavam quanto pelos brasileiros atualmente.
Isso se deve por ter sido escolhido como o deus referência ao deus cristãos dos jesuítas que chegaram na colônia portuguesa para catequisar os índios.
Ele é o principal e maior deus da religião indígena.
Praticamente criador de quase tudo. Céu, terra, água. Ensinou aos índios a agricultura e o artesanato.
Sua morada é o céu, e sua manifestação é o trovão (raios).
Lembra alguém?
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Thor
Xangô
Zeus...
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Mas não creio que seja realmente versões desses deuses. Afinal, quando o homem não entendia o mundo a sua volta, ele criou deuses para explicar e entender.
Tupã, apesar de ser o deus que trouxe o conhecimento para a humanidade, ele é antes de tudo um deus temido. Que não pensa duas vezes em liberar sua fúria aos homens, via tempestades e raios.
No Brasil há um debate entre religiosos e seculares.
ONGs, até mesmo internacionais, vêm adentrando as florestas brasileiras com a missão de converter os índios.
Bem provável que a religião desapareça em breve e vire mera mitologia.
O problema nisso tudo não é nem mesmo a conversão dos índios ao cristianismo.
Com a conversão, os pajés vêm perdendo poder e prestígio. Pajé é o líder espiritual de uma aldeia.
Com ele o conhecimento dos remédios da mata.
O idioma original da aldeia com o desaparecimento total das orações e cantigas.
Será bom para o índio?
Não sei.
Mas com certeza o Brasil ficará muito mais pobre na sua cultura.
friend proDEUSES DO BRASIL
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TUPÃ
So far I've only written about Afro-Brazilian mythology. Tupã is the first god, truly Brazilian, that I will write about, because he is from Brazilian indigenous mythology.
He is the best known of all, as many among the tribes that worshiped him as by Brazilians today.
This is due to having been chosen as the reference god to the Christian god of the Jesuits who arrived in the Portuguese colony to catechin the Indians.
He is the main and greatest god of the indigenous religion.
Practically the creator of almost everything. Heaven, earth, water. He taught the Indians agriculture and crafts.
Its abode is heaven, and its manifestation is thunder (rays).
Do you remember anyone?
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Thor
Xangô
Zeus...
But I don't think it's really versions of these gods. After all, when man did not understand the world around him, he created gods to explain and understand.
Tupã, despite being the god who brought knowledge to mankind, he is first and foremost a feared god. Who doesn't think twice about releasing his fury to men, he saw storms and lightning.
In Brazil there is a debate between religious and secular.
NGOs, even international, have been entering brazilian forests with the mission of converting the Indians.
It is very likely that religion will soon disappear and become mere mythology.
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The problem in all this is not even the conversion of the Indians to Christianity.
With conversion, shamans have been losing power and prestige. Shaman is the spiritual leader of a village.
With him the knowledge of the remedies of the forest.
The original language of the village with the total disappearance of prayers and songs.
Will it be good for the Indian?
I don't know, i don't know
But Brazil will certainly be much poorer in its culture.
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share-her · 8 years ago
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Loja de produtos artesanais no Japão
Loja de produtos artesanais no Japão
Sabe quando você entra em uma loja e se encanta ? Pois é ! Essa foi a amor à primeira vista ! Faz tempo que gravei e nunca tinha postado , mais queria compartilhar com vcs ! A criatividade do dono ou dona dessa loja teve na organização desta loja tão simples e tão chique ao mesmo tempo !
Bom gosto é tudo !! Fonte
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universomovie · 7 years ago
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Com curadoria de Alfons Hug, Ex Africa traz um panorâma atual do continente que hoje é considerado o novo polo desse tipo de produção cultural Por Isabella Purkote
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Fragments White Cube Bermondsey – Ibrahim Mahama (White Cube Bermondsey/Divulgação)
Depois de passar por Belo Horizonte, entre outubro a dezembro de 2017, a exposição Ex Africa chegou ao Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro no dia 20 do mês passado. Com foco na produção artística contemporânea do continente africano, essa é a maior mostra do gênero já realizada em solo brasileiro.
Em um momento em que herança africana volta a ser posta em evidência, Ex Africa propõe, com 20 artistas de todo o mundo apresentando obras nos mais diversos formatos, o rompimento de dois estigmas longamente estabelecidos nessas produções culturais: o artesanato e as referências etnológicas.
“Ainda que não possam ser ignorados os efeitos do colonialismo, não deve ser subestimada a importância do intercâmbio artístico verificado na passagem do período colonial ao pós-colonial e, nesse contexto, a reação dos artistas em relação ao período que antecedeu a independência”, afirma Alfons Hug, curador da exposição e responsável pela seleção das mais de 80 obras.
Entre performances, pinturas, instalações, fotos, esculturas e vídeos, dois artistas afro-brasileiros representam a cena cultural contemporânea de uma perspectiva nacional. Arjan Martins, indicado cinco vezes ao prêmio PIPA, dedica suas obras, compostas majoritariamente por desenhos, ao tema da escravidão, mais especificamente ao fenômeno dos navios negreiros.
Dalton Paula, um jovem artista goiano, segue a mesma linha de questionamento sobre as amarras históricas forçadas aos negros. Suas produções refletem, com um olhar contemporâneo, sobre o medo, a efemeridade, o individualismo e a alteridade.
“Em contraste com a arte ocidental, inserida ou até quase engessada, em uma sequência estrita de tendências estilísticas, a arte contemporânea africana tem a vantagem de não precisar atender a nenhum cânone e poder orientar-se unicamente pelo aqui e agora. Para tanto, lança mão dos materiais disponíveis a cada momento, permeando todos os meios da arte.”, explica Hug.
Genesis – Kudzanai Chiurai (Cortesia de Kudzanai Chiurai e Goodman Gallery/Divulgação)
Ex Votos C, de Dalton Paula (Sé Galeria/Divulgação)
Exchange for Life – Ndidi Dike (Ndidi Dike/Divulgação)
Exposição Et Cetera, de Arjan Martins. (Cortesia do artista e da Galeria A Gentil Carioca/Divulgação)
Beri Beri – J. D. ‘Okhai Ojeikere (J. D. ‘Okhai Ojeikere/Divulgação)
Ponte City – Mikhael Subotzky e Patrick Waterhouse (Mikael Subotzky e Patrick Waterhouse/Divulgação)
A exposição no Rio fica em cartaz até dia 26 de março. Depois, passará pelos CCBB de São Paulo (28 de abril a 16 de julho) e Brasília. Confira mais informações no site oficial do CCBB.
Ex Africa Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (Rua Primeiro de Março, 66 – Centro) Data: De 20 de janeiro a 26 de março Horários: De quarta a segunda, das 9h às 21h Entrada Franca
CCBB recebe maior mostra de arte contemporânea africana do Brasil Com curadoria de Alfons Hug, Ex Africa traz um panorâma atual do continente que hoje é considerado o novo polo desse tipo de produção cultural…
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ocombatente · 1 year ago
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Sebrae/Rio promove Encontro de Afroempreendedorismo
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Com foco no empreendedorismo no segmento afro-brasileiro, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Rio de Janeiro (Sebrae Rio) promove o evento Aquilombar, neste sábado (25) e no domingo (26), das 10h às 18h, na Praça Mauá, região central da capital do estado. No mês dedicado ao movimento negro, com homenagens ao Dia da Consciência Negra, a Praça Mauá foi escolhida por ser um território marcado pela herança africana. O evento é gratuito e as inscrições podem ser feitas pelo link. Um levantamento feito pelo Sebrae Rio, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no primeiro trimestre de 2023, revela que 51,5% dos empreendedores do estado do Rio são negros; no total, 75% dos negros possuem negócios na informalidade. Além disso, no Brasil, o rendimento médio dos negros donos de negócios é 32% inferior ao de empreendedores brancos. Segundo dados da pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, os negros movimentam mais de R$ 1,7 trilhão por ano no Brasil. Diversidade O diretor de Desenvolvimento do Sebrae Rio, Sergio Malta, disse que “o Sebrae acredita que só com apoio à diversidade teremos uma economia mais criativa e inovadora. O evento Aquilombar tem o intuito de divulgar a cultura afro, através de seus produtos, comidas e serviços, além do desenvolvimento dos empreendedores, oferecendo oficinas e palestras”. A programação do Aquilombar também inclui rodas de conversa e atrações musicais. Haverá uma feira com produtos de moda, beleza e artesanato, além de gastronomia típica de afroempreendedores. No espaço interativo haverá barbeiro e trancista. Entre as atrações culturais estão o Baile Charme do Viaduto de Madureira, o Jongo Caxambú do Salgueiro e a roda de samba Só Damas. O público poderá participar de oficinas sobre como fazer bom uso das mídias digitais, como aumentar as vendas, como se tornar um microempreendedor individual (MEI) e como ter acesso ao crédito. Fonte: EBC GERAL Read the full article
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novosparanos · 5 years ago
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Hoje, 18 de maio, é o Dia Internacional dos Museus e gostaria de celebrá-lo mostrando 10 museus brasileiros que se dedicam à arte popular (aproveite para seguir todos!). A data tem o intuito de celebrar, reafirmar e conscientizar o público sobre o papel dos museus no desenvolvimento da sociedade. Agradeço o árduo trabalho de todas as equipes envolvidas para mantê-los de pé. Arraste para o lado para ver todos eles de acordo com os números abaixo: 1. Museu Janete Costa @museujanetecosta *Foto Luiz Ferreira 2. Museu Casa do Pontal @museucasadopontal *Foto Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro 3. Museu Afro Brasil @museuafrobrasil *Foto Nelson Kon 4. Museu do Homem do Nordeste @museudohomemdonordeste *Foto Carolina Ruoso 5. Museu de Folclore Edison Carneiro @museudefolclore *Foto Museu do Folclore 6. Museu Théo Brandão @museutheobrandao *Foto Museu Théo Brandão 7. Museu de Arte Primitivista “José Antônio da Silva” @museusilva *Foto MAT 8. Museu do Folclore São Jose dos Campos @museudofolcloresjc 9. Museu do Sol @museudosol 10. Museu do Barro de Caruaru *Foto Washington #novosparanos #diainternacionaldosmuseus #diadomuseu #museus #artepopular #artepopularbrasileira #artebrasileira #artesanato #brasil https://www.instagram.com/p/CAWPApzHr6p/?igshid=1d2dhu86vwtv2
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port-larissafaria · 5 years ago
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A religião africana em arte
Por Larissa Faria
 O que é essa arte de matriz africana? Seriam apenas obras ligadas a esta temática? Em conclusão à tantos questionamentos, Roberto Conduru, em seu livro “Arte Afro-Brasileira”, afirma que a resposta vai muito além. Esta arte é uma manifestação e reflete a marcação étnica, assim como é também um processo artístico e historiográfico.
Desde os processos de colonização, as primeiras noções de “arte” contaram com est��ticas africanas e personagens negros. Entretanto, quando era objeto de estudo, essa cultura era analisada sob uma crença racista e com o intuito de validar a ideia de que era legitimada por seres inferiores. E então, essa arte e esses traços culturais eram considerados uma subcategoria.
Ao falar da arte africana e suas raízes, Felipe Figueiredo, 21, estudante da disciplina de Arte e Cultura na Universidade de Salvador (Unifacs), se emociona e diz que a arte se mistura em tudo presente no dia-a-dia, seja no toque, nas vestes, em bijuterias ou canções. “A arte africana é o barro, são as coisas primordiais da natureza, que até hoje é a nossa matéria-prima pra tudo que fazemos”, comenta Felipe e acrescenta o exemplo dos colares de búzios, hoje em dia tendência em lojas de artigos de moda, mas originalmente usados como preceitos de uma cultura africana.
Atualmente, no cenário soteropolitano – sendo a capital a cidade mais negra do Brasil, país em que vive a maior comunidade de afro-descendentes do mundo fora da África –, é possível encontrar locais como o Museu Afro-Brasileiro (MAFRO) e o Museu Nacional da Cultura Afro-Brasileira (MUNCAB), uns dos poucos no país a tratar exclusivamente da cultura africana. Em seu acervo, o Mafro possui peças de artistas como Carybé, peças doadas por terreiros do Recôncavo Baiano e relíquias do Cortejo Afro e do Ilê. Já o Muncab, traz também experiências musicais e culinárias, além de promover ações intercambiais com países de cultura africana.
Artistas locais como Tatiana Cima, 54, preservam e disseminam esse arcabouço cultural através das mãos e da conexão com a religião. “Desde que me entendo por gente eu gosto de artesanato e algo em mim sempre buscou a espiritualidade, foi na Umbanda que eu realmente me encontrei, nenhuma religião me completou mesmo, sempre me sentia estagnada”, diz Cima que explica ter passado pelas religiões católica, candomblé e por trinta e dois anos frequentou o centro espírita.
No campo da arte da matriz africana, compreende-se que suas figuras e personagens possuem a pele negra, traços afro-descendentes, cores vibrantes e variados acessórios em ouro. No entanto, Tatiana trabalha com a psicopictografia, popularmente referida como pintura mediúnica, ou seja, a expressão através de pinturas ou desenhos. “Quando alguém me encomenda uma entidade, ela tem aquela imagem na cabeça dela que muitas vezes não é a que vemos nos desenhos, então eu gosto de me conectar com a pessoa e a entidade e materializo aquela imagem”, explica Tatiana sobre suas encomendas de esculturas e pintura vitral.
Assim como Cima, a loja virtual Axé com Dendê, também trabalha com esculturas de gesso modelando orixás e figuras da Umbanda, vendendo seus produtos para todo o Brasil. O casal proprietário Alexsandro Santos, 40, e Francis Santos, 41, dedicam-se a religião que seguem e usam a arte como meio de compartilhar o conhecimento da Umbanda com seus companheiros de fé.
“Espiritualidade e arte se conectam mostrando o bem, a caridade e a alegria que rodeia ambas, nossa arte é a maneira representativa de fazer chegar à todos o conhecimento daquilo que vivenciamos dia a dia, sem que isso seja uma ofensa”, diz Francis. Ela e seu marido seguem tradições da religião umbandista e demonstram na sua loja virtual e vitrine no Instagram, sempre explicando o que cada desenho representa e simbolizando sua crença nas cores que representam cada orixá e entidade.
Mesmo no âmbito da arte e do lúdico, as religiões de matriz afro-brasileiras encontram dificuldades para se afirmar. Ainda existe uma “condenação” social, sob o indivíduo que não se enquadra no padrão genericamente aceito, fazendo com que as expressões do Candomblé e Umbanda ainda sejam mal vistas pela sociedade. Há um desconhecimento sobre esses artistas que investem na matriz africana, além de muitas obras estarem expostas por lugares que, infelizmente, acabam sendo pouco frequentados: os museus.
“Existe uma marginalização social, étnica e cultural no Brasil, que se estende para as artes também, seja na formação e produção, seja no acesso e recepção a essas obras”, comenta Alex França, 37, pesquisador, escritor e professor do curso de “Belas Artes” na Universidade Federal da Bahia (UFBA). França ministra a disciplina de Panorâma da Arte Contemporânea, explorando com seus alunos parte da sua pesquisa sobre produções artísticas na África e refletindo o estímulo crítico e a formação intelectual que a arte possibilita. “Por serem, em sua maioria, negros e vivermos em uma sociedade racista, há também um preconceito com esses artistas e suas obras”, completa o professor universitário sobre a marginalização dessa vertente artística além do racismo religioso.
Principalmente no tocante à religião e a arte, não se pode falar em uma cultura soteropolitana homogênea. Salvador representa uma diversidade cultural, com personagens, figuras, cores e formatos que representam fé e senso de comunidade. Historicamente, as religiões de matriz africana passam por processos racistas e de negação, para hoje, com ajuda das artes plásticas, conteúdos visuais, músicas e danças, começar a ser legitimada como uma religião de identificação cultural e manifestação política que dissemina a união de um povo.  
 Texto produzido para a disciplina de Redação Jornalística III, no Centro Universitário Social da Bahia (Unisba), com orientação do professor Antônio Brotas.
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pequiseafins · 6 years ago
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Tem cultura africana em Goiás? Tem!
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O Coletivo Babilônia juntamente com Bruno Vieira (Bruno Caveira), DJ e produtor musical, está à frente da organização do evento Afrikaliente, que aconteceu no dia 17 de junho à partir das 20 horas em Aparecida de Goiânia, na Casa Cultural Babilônia. A ideia do evento surgiu quando se pensa no racismo histórico em que a sociedade brasileira ainda é submetida, contrastado com a noção de empoderamento dos afro-brasileiros, traduzida nas tradições africanas ainda presentes em nossa cultura, seja na música, artes ou artesanato. O evento Afrikaliente dá voz à tais tradições e as evidencia, fazendo com que se perpetuem entre o povo brasileiro.
Em entrevista para o Acontece na Cidade, Lara Jordana Brandão, integrante do Coletivo Babilônia, utiliza-se do seu local de fala como mulher negra, para evidenciar a importância de eventos como esse na luta contra o racismo e preconceito. Ela também ressalta que o coletivo é composto por mulheres, mas não se constitui como um coletivo de mulheres negras. Também foram entrevistados dois artistas negros que participaram do evento: Raquel Rocha, modelo da marca Tafá, que tem como proposta o empoderamento étnico e religioso baseado na cultura afro-brasileira e Ritchelly Oliveira, artista plástico que evidencia o corpo negro em suas obras.
Acontece na Cidade - Qual a sua trajetória ante ao movimento negro? Você acredita que eventos como o Afrikaliente podem ajudar a conscientizar as pessoas quanto à condição do negro na sociedade?
Lara - Graças a vivência como mulher negra, desde muito cedo tenho estado presente na caminhada do movimento negro em nosso país, mas atuando, de fato, como ativista/militante, começou a partir de alguns questionamentos que partiram da minha subjetividade, e de alguns influenciadores digitais (Nátaly Nery, Gabi Oliveira, Tia Má, Murilo, PH Côrtes) que militam em prol do assunto e trazem à tona a existência de algo que resiste na sociedade: o racismo estrutural, que precisa mais que urgentemente acabar.
Essa edição do Afrikaliente que aconteceu na Casa Cultural Babilônia vai além de nos conscientizar sobre a condição de pessoas pretas na sociedade, pois a perspectiva aqui é diferente. O evento traz à tona o que temos de melhor, a ancestralidade que alguns estilos musicais carregam, que nos remetem a matrizes africanas e seus ritmos, além da valorização da estética negra e a presença dessas pessoas dentro do movimento artístico, que mesmo devagar, tem ganhado grandes nomes e nos deixando algo importantíssimo: a representatividade.
Ritchelly - Durante muito tempo meu trabalho foi focado nas minhas experiências afetivas, de como eu lidei, e continuo lidando com essas quebras que temos nas nossas vidas amorosas. Mas cheguei a um ponto de que já não era mais suficiente apenas essa fala pessoal. Precisei ampliar essas experiências, trazer voz de outras pessoas. Creio que minha entrada ao movimento negro veio de forma muito orgânica após essa reflexão. Hoje meu trabalho tem uma forte fala desse movimento. E com tudo que vem acontecendo no cenário social, político no Brasil – mas não só no Brasil, no mundo também – é de grande importância dar essa espaço de visibilidade à comunidade negra, que sempre foi invisibilizada na história do nosso país. E poder falar disso no meu trabalho, e trazer de forma pessoal, afetiva, mostrando o lado afetivo de cada um, é de extrema importância não só pra mim, mas para milhares de pessoas que têm suas vozes silenciadas, suas histórias apagadas. O Afrikaliente veio juntamente para somar mais ainda nessa luta. Nossa cidade carece de espaços como este, que dê força e voz para que possamos nos unir através da arte.
Raquel - A minha trajetória no movimento negro começa pela minha descendência, que é negra e índia. Mesmo minha pele não sendo muito escura, eu não sou branca, não tenho os privilégios brancos. Sou considerada a “mulata” brasileira, e dentro do movimento negro, que é muito novo historicamente, você só é negro se tiver a pele escura. Eu já ouvi muito que eu não era negra por ter a pele mais clara, mas ao mesmo tempo meu cabelo é crespo, minha descendência é negra, meus lábios são fartos, meu nariz é largo. É uma crise de identidade, principalmente no cenário goiano, que enfraquece a luta e pode ser bem excludente com quem não se encaixa no padrão esperado para a mulher negra. Eu deixei de partir de uma luta de comunidade para partir em uma luta individual, e eu expresso isso em minhas obras, que são de cunho racial e religioso afro-descendente, eu sou do candomblé, e sofro muito preconceito com isso, por uma religião de raiz africana e não tão aceita pela sociedade e até mesmo por umbandistas.
Considerando-se as obras expostas no evento, que têm uma linguagem e uma expressão nessa linha de cultura africana, pode-se dizer que é um trabalho bem importante, com obras artísticas que abarcam de forma poética e protagonizadora a população negra, porém o evento como um todo não abraça essa temática de uma forma social para a conscientização da sociedade, apenas remete ao tema da África. Exemplos disso são que o DJ escolhido (Bruno Caveira) não era negro, a maior parte do público também não. Durante o tempo em que eu participei do evento expondo, as músicas tocadas também não eram totalmente da cultura africana.
A.C. - Visto a atual situação política do país, é necessário um debate sobre como os negros são vistos e tratados no dia-a-dia. Como é possível trabalhar questões como o racismo estrutural e o genocídio dos negros, dialogando diretamente com a noção de empoderamento de pessoas negras?
Lara - Não sei, na verdade isso é um grande desafio. Conseguir garantir que pessoas negras se empoderem e ao mesmo tempo tentem anular alguns fatos como o de que são elas a maioria nos presídios; a maioria nos trabalhos com as piores remunerações; com homens negros que têm uma expectativa de vida inferior aos dos homens brancos, e mulheres negras que sofrem com o preterimento constantemente em seus relacionamentos. O empoderamento dessas pessoas é um ato de resistência diário, mas infelizmente há muito o que se fortalecer dentro do movimento negro para que esse diálogo tenha realmente uma boa absorção.
Ritchelly - É muito claro no nosso dia a dia - seja na faculdade, na rua ou no trabalho - que o preconceito ainda acontece, e mesmo sabendo que todos deveriam ter os mesmos direitos e oportunidades, na realidade desse dia a dia isso não acontece. Eu acredito que se empoderar e não se deixar calar diante dessa opressão é o caminho para que todos sejam ouvidos e vistos como deveria. Acredito também que falar e mostrar a importância sócia histórica que os negros tem em nosso país é fundamental.
Ao falar sobre empoderamento, podemos observar que o espaço que a mídia dá para pessoas negras, em sua grande maioria, é a partir da hiperssexualização ou marginalização de seus corpos, o que é extremamente agressivo e silenciador. É muito importante que consigamos mudar esse cenário para que esses indivíduos possam estar nestes lugares de visibilidade, levando seus conhecimentos, cultura e história, de modo que não sejam vistos como um corpo marginalizado ou hiperssexualizados.
Raquel - A construção cultural do cidadão deveria ser evidenciada desde a educação primária. O preconceito surge da família, do vínculo social em que a criança está inserida, e a escola deveria ter um papel social muito importante para desconstruir isso. É nela que vão se criar os conceitos formais, e se lá a criança aprende que o preconceito é errado, ela vai ter a referência da escola, vai absorver essa idéia.  A família é um ciclo, então a escola tem um papel fundamental na construção do cidadão, ela transforma gerações, não é uma mudança que ocorre de um dia para o outro. E é na escola que a criança sai do âmbito familiar para um âmbito social, com choques de cultura e diversidade. O empoderamento ocorre já nessa época, quando a criança vê que ali ela tem voz, é representada e é um tema a ser tratado.
A.C. - Quando se pensa no racismo histórico em que o Brasil é inserido, contrastado com a divulgação e preservação das culturas africanas presentes na arte, música ou artesanato, como tais tradições podem servir como ferramentas no combate ao racismo?
Lara - A partir do momento em que a cultura da população negra passa a ser desmistificada e valorizada através das artes, o combate ao racismo começa a tomar formas. Pois através desses mecanismos, o que se espera é um outro olhar, o olhar de quem aprecia, valoriza, respeita a ancestralidade e a história de resistência que pessoas negras carregam muito além do seu passado de escravidão e outras violências que sofreram no Brasil. Graças a preservação da cultura africana, as pessoas negras passam a se reconectar com a própria história e aos poucos a visualizar o racismo estrutural que constrói as estruturas sociais. E até mesmo o ato de admitirmos que o racismo é estrutural é uma forma de combatê-lo, porque quando reconhecemos a presença dele sabemos contra o quê devemos lutar, ao invés de camuflarmos ele com falsos moralismos, “mulatismos” e “morenismos” dessa vida.
Ritchelly - Estava justamente esses dias conversando com dois amigos que moram comigo (ambos negros), de como a mídia vem trazendo essa distorção de raízes nesses lugares. A mídia não mostra que a origem ao samba, por exemplo, parte da cultura negra, assim como inúmeros outros movimentos artísticos e culturais. O que me deixa feliz, é ver que ainda temos pessoas negras lutando por visibilidade e reconhecimento de seus lugares e de suas histórias. E acredito que a melhor forma de combater o racismo é fazer com que as pessoas entendam, através da música e da arte, a importância e riqueza dessa cultura que tanto contribuiu e contribui para a estruturação do nosso país.
Raquel - A tradição serve como forma de combate por ser uma forma de identidade. Por exemplo no candomblé, que foi criminalizado por se opor ao cristianismo no qual os negros eram catequizados, já no início da história brasileira. Quando o negro conquista sua liberdade e começa a valorizar sua cultura, suas raízes africanas, a retomar a idéia de que o Brasil não é feito só de culturas européias, cristãs e brancas, é uma forma de afronta às referências na mídia e na arte que se baseiam nessa cultura européia. Quando o negro se vê como agente cultural, praticante de uma cultura que pertence ao Brasil, inserida na construção social do país, é muito importante pois ele se vê como cidadão brasileiro também.
A.C. - As culturas africanas ainda sofrem muito preconceito em nossa sociedade? Como você se envolveu na divulgação e realização do evento Afrikaliente?
Lara - Sem dúvidas. A cultura africana por muito tempo foi demonizada, e sendo até um pouco pessimista, acredito que a sociedade ainda tenha uma enorme dificuldade em respeitar a cultura negra. Da estética à religião, tem-se sempre muita intolerância social para aceitar os símbolos negros. O Afrikaliente é inicialmente um projeto do DJ e Produtor Bruno Caveira concentrado na musicalidade das matrizes africanas, no qual através de um convite por parte do coletivo para ocupar a nossa casa cultural, o projeto se expandiu também para as artes visuais. Nesta edição, do início ao fim buscamos conceder o protagonismo às pessoas não-brancas, desde as sonoridades aos trabalhos expostos pelos artistas que representaram em suas obras a negritude, além de terem sido feitas por pessoas negras. Foi um trabalho lindo, que precisa ser mais visualizado e contemplado pelas diversidades.
Ritchelly - Com toda certeza. Vivemos em uma sociedade totalmente patriarcal que diminui a importância da cultura negra no Brasil diariamente. Um grande exemplo disso é uma amiga minha, que é negra, candomblecista e estudante de Letras na UFG, ela dá aula em uma escola totalmente burguesa em Goiânia, em um bairro de classe alta. Todos os meses ela traz relatos de momentos totalmente desconfortáveis nos quais é submetida nesse espaço, e que infelizmente acaba sendo uma faca de dois gumes, pois ao mesmo tempo em que essas situações causam muito sofrimento ela depende do emprego para seu sustento. O preconceito é latente e não atinge só as pessoas negras, mas tudo aquilo que os pertence, independente de sua beleza e importância. Minha participação no evento foi através de uma exposição proposta pelos membros do Coletivo Babilônia, onde chamaram artistas que pudessem desenvolver um diálogo dos seus trabalhos com a conscientização da cultura negra.
Raquel - As culturas africanas sofrem muito preconceito em vários aspectos, desde a mídia supervalorizando a cultura européia até mesmo a supressão das culturas africanas, citando de forma pejorativa por exemplo, terreiros de candomblé. A mídia faz seu papel alimentando o preconceito na sociedade, já que a mídia é uma grande influenciadora. Até mesmo em favelas, os adeptos do candomblé precisam migrar para outras localidades pois os moradores não aceitam, até mesmo com indícios irrelevantes como roupas brancas estendidas no varal. O preconceito também se dá pelo não-espaço, pela falta de visibilidade dessas culturas, só tem acesso quem vai atrás e tem interesse, mas não se pode negar que a cultura africana ainda é muito marginalizada.
A.C. - O Coletivo Babilônia trabalha com temáticas voltadas às partes marginalizadas da sociedade, como mulheres, negros e pessoas com baixa renda social. Como vocês vieram a participar do Coletivo? Qual mensagem vocês procuraram passar com o evento Afrikaliente?
Lara - A Babilônia nasce pela falta, a falta de espaços que realmente queiram incluir as pessoas que estão à margem, e que ao terem a oportunidade do acesso à cultura passem a enxergar suas lutas e vivências com outros olhos. O coletivo é a forma concreta que nós, mulheres, encontramos para arriscar o desafio que seria visibilizar uma região periférica com fortes estigmas ligados à questão de classe social. Eventos como o Afrikaliente são por sua essência símbolos de protagonismos e resgate de ancestralidades, e por si só tocam a subjetividade das pessoas. Aos poucos estamos plantando sementes.
Ritchelly - Recentemente desenvolvi um trabalho para uma disciplina na faculdade, onde teve uma exposição dos trabalhos dos alunos, durante essa exposição fui contatado por uma das fundadoras do Babilônia, a Ilâne que ao ver meu trabalho, percebeu ter uma ligação com a proposta do coletivo, em seguida fui convidado por ela para participar do evento e não tive como recusar. A mensagem que tentei passar no evento, é a mesma mensagem que tento passar todos os dias com meu trabalho, que é sobre a conscientização, o respeito, a visibilidade, e a admiração que as pessoas negras merecem, e poder trazer isso através de suas experiências afetivas.
Raquel - Eu conheci o coletivo através da Ilâne, que viu uma obra minha exposta na FAV, o  “Jesus de Oxalá”, que trabalha com o tema de Jesus Cristo mas com adereços da cultura afro, e me chamou para expor. Embora o espaço do coletivo seja muito bom e acessível, com um preço justo para fazer com que a população vá aos eventos e se identifique. existe a possibilidade de ser dominado pelo público alternativo branco de Goiânia. O meu trabalho serve para tentar acabar com o preconceito com o candomblé, trabalhando com as mensagens pejorativas que são dirigidas à nós, e dialogar com a dualidade existente entre o cristianismo e o candomblé.
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share-her · 8 years ago
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Luminária - Passo a Passo #1
Luminária – Passo a Passo #1
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marciamattos · 8 years ago
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"Milagre dos Peixes Pela boca morre O peixe Pela boca passa o canto Pela boca junta os noivos Pela boca nasce o santo" Dizeres inscritos na parte externa da peça "Milagre dos Peixes", feita em lata de sardinha, pelo artesão Hélio Leites (Curitiba/PR). Representação alegórica do sermão de Santo Antônio aos peixes, proferido pelo Padre Antônio Vieira em São Luiz do Maranhão, em 1654. E salve Santo Antônio, santo católico também associado a Exu ou Ogum, por alguns cultos afro-brasileiros, dependendo da região do país." #acervo #collection #artesanato #handicraft #culturapopular #sincretismo #Repost @museudefolclore (@get_repost)
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ultraisabarrosmartins1978 · 4 years ago
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Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é celebrado online
A data de 25 de julho simboliza uma importante luta. É a celebração do Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e o Dia Nacional de Teresa de Benguela, líder quilombola do século 18 que lutou contra a escravidão da comunidade negra e indígena. Por isso, separamos diversos eventos maravilhosos que acontecem durante esse fim de semana.
Tem shows, rodas de conversas, feira de artesanatos… Uma programação linda para fortalecer ainda mais esse movimento.
Vamos la?
Live Zezé Motta – Mulher Negra
No dia 25 de julho, a partir das 16h, acontece a live “Zezé Motta – Mulher Negra”, transmitida em todos os canais oficiais da cantora e atriz (Youtube, Instagram e Facebook).
youtube
No repertório foram selecionadas músicas que inspiraram compositores como Moraes Moreira, Luiz Melodia e Rita Lee a lhe entregarem canções inéditas para gravar. Também farão parte músicas em que Zezé foi inspiração para a sua criação, como por exemplo “Tigresa”, de Caetano Veloso.
Com mais de 50 anos de carreira, Zezé  se tornou figura respeitada da música, televisão e cinema, venceu o racismo e o preconceito, quebrou paradigmas e, desde a década de 1970,  usa seu espaço na mídia para denunciar, lutar e reivindicar a questão do negro.
Elza in Jazz
A rainha Elza Soares comemora os 90 anos em grande estilo! Os fãs podem acompanhar a live “Elza em Jazz”, transmitida a partir das 21h do dia 25 de julho, direto do seu canal do YouTube.
Ela canta grandes sucessos acompanhada por um quarteto de jazz formado por Jorge Helder (baixo acústico), Gabriel de Aquino (violão e guitarra), Márcio Bahia (bateria) e Netão (backing vocal).
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Entre as canções selecionadas estão “Mulher do Fim do Mundo” (Rômulo Fróes/ Alice Coutinho), “Carinhoso” (Pixinguinha/ João de Barro), “A Carne” (Marcelo Yuka/ Ulisses Cappelletti/ Seu Jorge), Dor de Cotovelo (Caetano Veloso) e “Libertação” (Russo Passapusso).
Festival Latinidades
Com o tema “Utopias Negras”, o evento vai até o dia 27 de julho e está recheado de atrações empoderadíssimas. Destacamos algumas para vocês. Acompanhe as atrações no Instagram @afrolatinas, no Facebook @Festivallatinidades e no YouTube.
No dia 25, a partir das 17h, acontecem as mesas “Sonhos Latino-caribenhos – Mulheres em movimento, Amefricanidades e Feminismos insurgentes”, divididas em duas partes. Na primeira, reúnem-se a escritora e antropóloga Shirley Campbel Barr (Costa Rica),  a turismóloga indígena do povo Borari de Alter do Chão Leila Borari (PA), a ativista do Fora do Eixo e e gestora da Mídia Ninja Dríade Aguiar (MT), a coordenadora executiva do Coletivo Amazônico LesBiTrans Dandara Black Power (PA) e a rapper e integrande da dupla queer Krudas Cubensi Odaymar Kruda (Cuba).
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Na parte 2, que começa às 19h, a conversa acontece entre a filósofa Katiúscia Ribeiro (RS), a ativista do feminismo negro Carla Akotirene (BA), a coordenadora regional nordeste do Instituto Brasileiro Trans de Educação Ana Flor (PE), a iyalorixá Winnie Bueno, a chefe da Unidade de Mulheres e Desenvolvimento (WAND), do UWI Open Campus, Taitu Heron (Jamaica) e a escritora feminista Joice Berth.
Quer música? Tem também! Entre às 19h e às 23h30 do dia 25 está programada uma maratona de shows! Anota aí: tem o rap da dupla Krudas Cubensi (19h),  o carimbó das Suraras do Tapajos (19h30), o blues/rock urbano e brasileiro da Haynna (20h), o rap e o r&B da Anna Suav (20h30), o som da multiartista Preta Ferreira (21h),  o rap da Bixarte (21h30),  o hip hop da compositora ameríndia Brisa Flow (22h), o rap potente com a união da MC Soffia e a artista visual e cantora Rosa Luz (22h30) e o rap da Enme (23h). Mais tarde, às 23h30, tem um set com a DJ Tamy.
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No dia 26, das 14h às 16h, acontece o bate-papo “Criar juntas novas narrativas negras na internet”. Participam do debate a Bielo Pereira, que utiliza o instagram @HelloBielo como ferramenta para fomentar pautas de gordoativismo, empoderamento de pessoas negras e luta contra a discriminação da população LGBTQI+; a Xan Ravelli, nome por trás do Radar digital Soul Vaidosa; e a Lorrayne Carolyne.
Quem curte teatro pode aproveitar o espetáculo “Guerreiras”, do Duo Pretas (RJ). A apresentação acontece às 20h do dia 26 e tem como objetivo de narrar a trajetória de mulheres que conquistaram seus lugares na história sendo capazes de mudar a visão de uma sociedade inteira por décadas ou séculos.
Já a programação musical fica por conta da Orquestra Funmilayo Afrobeat (20h30) e da banda instrumental Panteras Negras (21h). Confira a programação completa do festival neste link.
Live Dançante com o coletivo Turmalinas Negras
Por meio do projeto Solos – Um corpo, o coletivo Turmalinas Negras faz reflexões sobre seu fazer artístico enquanto mulheres e artistas negras. A Live Dançante acontece no dia 26, em quatro partes, todas exibidas no Instagram e no Facebook do Centro de Referência da Dança.
Atenção para os horários. O Solo 1 – “Herança” começa às 14h no Facebook. O Solo 2 – “Mulher Brasileira” tem início às 16h, no Instagram. O Solo 3 – “No baile – um diário suburbano” começa às 18h, no Facebook. Já o o Solo 4 – D[entre] tantas tem início às 20h, no Instagram.
Feira Julho das Pretas
Com o objetivo de promover o empreendedorismo e empoderamento econômico de mulheres negras, nasceu a Feira Julho das Pretas. Você pode adquirir uma série de itens entrando em contato direto com as vendedoras. Basta acessar este link até o dia 26 de julho.
Tem uma infinidade de itens: artesanato, produtos afros, orgânicos e alimentos de fabricação própria. É só escolher! Ajude a fortalecer essa rede.
“Círculo – Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha‎”
No dia 25 de julho, das 15h às 17h, acontece um bate-papo destinado apenas às mulheres ou pessoas que se identifiquem com o gênero feminino. O encontro virtual é organizado pelo coletivo Opá Negra. Para saber mais informações, acesse o evento no Facebook.
A ideia é conversar sobre a criação do Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. De escravas à empregadas domésticas, a exploração dessas mulheres só tomou outra forma: a falta de representação nos campos de pesquisa e nas participações de poder público não chega perto dos números de vidas negras.
Acompanhe outros eventos online!
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Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha é celebrado onlinepublicado primeiro em como se vestir bem
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martimcribeiro01 · 5 years ago
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Exibição de ‘Bacurau’ é o destaque da agenda cultural
Os espaços culturais da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) continuam com ampla programação durante o mês de janeiro. Cursos de verão, oficinas e filmes premiados do cinema mundial são algumas das diversas atrações para o fim de semana.
Nesta sexta-feira (17), acontecerá, no Complexo Cultural de Planaltina, o Cine Clube CCP. O evento propõe uma sessão de cinema no horário do almoço, com sucessos do cinema mundial. A matinê se estenderá durante todo o mês, em celebração ao verão e ao clima de férias escolares. Com entrada franca e indicado para toda da família.
Na mesma onda do cinema, o Complexo Cultural Samambaia exibirá o sucesso de bilheteria de 2019 Bacurau, neste sábado (18), às 17h. A sessão noturna é a estrela do fim de semana e está aberta a venda de ingressos pela internet, através da plataforma Sympla. Para quem gosta de dança, o Centro de Dança oferece curso de dança afro contemporânea, pelo projeto Ylu Ara – Tambor do Corpo. Com entrada franca. Outros espaços oferecem à população do DF diversas opções de cultura e lazer, como espetáculos de música, peças teatrais e oficinas.
Confira as atrações do final de semana:
 Complexo Cultural Samambaia
Bacurau 18/1 – 17h
Complexo Cultural Samambaia exibirá no próximo dia 18 de janeiro o filme brasileiro que conquistou o Prêmio do Júri no Festival de Cannes, Bacurau. Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles com distribuição da Vitrine Filmes (Brasil), Bacurau conta a história de moradores de um pequeno povoado do sertão brasileiro que descobrem que a comunidade não consta mais no mapa. A programação que começa a partir das 17h contará ainda com feira criativa, com artigos de artesanato, indumentárias, comidas veganas e outros, discotecagem, exibição do curta metragem Castigo e show com a banda Madamme Bovary. Local: Cine teatro Verônica Moreno do Complexo Cultural Samambaia
Data: 18 de janeiro de 2020 – Classificação Etária 16 anos
Entrada: 20,00, a inteira, e 10,00, a meia (ingressos a venda no Sympla) https://bit.ly/39Gx7BX
17/1 – 19h30– Exposição – Para Além das Algemas
Para Além das Algemas é uma exposição que revela parte das sensibilidades, afetos e angústias em imagens e poesias feitas por adolescentes e jovens que cumprem medida socioeducativa nas unidades de internação de Planaltina (UIP), Recanto das Emas (Unire), São Sebastião (Uiss) e Santa Maria (Uism).
Fruto de oficinas de formação do Projeto Onda / Vozes da Cidadania, uma iniciativa do Instituto de Estudos Socioeconômicos – Inesc que em 2019 atendeu cerca de 180 adolescentes e jovens nestas unidades. Entrada franca. Classificação livre.
19/1- Swing Samba
Roda de samba, apresentação de música popular. A partir de 12h até anoitecer, uma verdadeira maratona de samba. Entrada franca. Classificação livre.
Complexo Cultural de Planaltina
17/1 – Cine Clube CCP
O CCP recebe o evento Cinema ao Meio Dia que tem como objetivo exibir filmes no horário de almoço para quem trabalha por perto do Complexo. Entrada Franca. Classificação Indicativa Livre.
17/1 – Batalha de Rima
O Teatro de Arena reúne artistas de Rap Freestyle em uma batalha de MCs. Horário: 19h às 22h. Classificação: Livre. Entrada Franca.
19/1 – Concurso Talentos do Cerrado
Através de diversas manifestações culturais, inclusive com instrumentos eletroeletrônicos e equipamentos digitais, o concurso de talentos ofertará uma espécie de competição para os artistas inscritos, com uma premiação simbólica diluída em 3 categorias: Dança, Performance e Canto. Horário: 15h às 20h. Classificação: Livre. Entrada Franca.
Centro Cultural Três Poderes
Exposição Memorial Tancredo Neves
Exposição com documentos, objetos, fotografias e vídeos que detalham a trajetória do presidente Tancredo Neves. Local: Panteão da Pátria. Entrada franca. Classificação Indicativa livre. Horários: 09h as 18h, no dia 24 somente até as 12h. Horários: 9h às 18h.
Exposição Lúcio Costa
Exposição contendo cópias do croqui e do relatório do Plano Piloto de Brasília elaborados pelo arquiteto e urbanista Lucio Costa, fotografias de Brasília em diversas fase inclusive durante a construção e uma maquete escala 1:1000 que destaca a área do Plano Piloto. Local: Espaço Lúcio Costa. Entrada franca. Classificação Indicativa livre. Horários: 9h às 18h.
Exposição Interiorização da Capital
Exposição que contém 16 textos de diversos autores e narra o processo de interiorização da capital brasileira desde a colônia até a inauguração de Brasília. Local: Museu Histórico de Brasília. Entrada franca. Classificação Indicativa livre. Horários: 09h às 18h.
Centro de Dança
Ylu Ara – Tambor do Corpo 18/1
O Projeto Consiste na execução de oficinas nas temáticas de dança afro contemporânea, realizada num período de dois meses e mais uma série de apresentações performáticas. Professores: Hosana Oliveira – Aline Marcimiano Segundas das 20h às 22h, Sábados das 10h às 14h Email: [email protected] Valor: Gratuito
Oficina de Dança Contemporânea – Nível Avançado e Profissional – 17/01
Aula dedicada a aliar técnica e expressividade e ensinar aos alunos como adaptar nas rotinas coreográficas seu próprio toque pessoal. A atividade emitirá uma certificação da Universidade de Brasília pelo Coletivo de Documentação e Dança CDPDan aos alunos com mais de 75% das aulas assistidas. Professora: Laura Virgínia Sextas de 18h até 19h30 Valor: R$ 75,00/mês
Casa do Cantador
17/1 – 20h Repente Pé de Parede
O evento Repente Pé de Parede acontecerá na próxima sexta-feira (17), às 20 horas, na Casa do Cantador. A atração musical será a dupla de repentistas: Zé Emilson Ferreira do Ceará e Nelson de Pernambuco. Entrada Franca. Classificação livre.
Cine Brasília
O Cine Brasília conta com estreias de títulos emblemáticos para a programação desta semana. Dos dias 13 a 22 de janeiro, o público poderá conferir na telona os longas-metragens premiados nos principais festivais de cinema do mundo “Parasita” e “Synonyms”. Continua em cartaz o sucesso de bilheteria “O Farol”.
Programação:
13/1 a 22/1
16h – Parasita 18h15 – Synonymes 20h30 – O Farol Serviço: Entrada paga, R$ 12 (inteira). Bilheteria só aceita dinheiro, não cartões. Endereço: Asa Sul, entrequadra 106/107. Telefone: (61) 3244-1660.
 Catetinho
Exposição Permanente – O Palácio de Tábuas
Reconstituição da vida cotidiana da casa durante o período da construção de Brasília, quando abrigou o Presidente Juscelino Kubitschek e seus assessores. Os móveis e objetos originais foram preservados. Horários: 9h às 17h. Entrada Franca. Classificação livre.
 Espaço Cultural Renato Russo
Iª Mostra de Artes Visuais das Oficinas do Espaço (18/12 a 09/02)
Pintura, desenho, aquarela, ilustrações, história em quadrinhos, fotografia e muitos outros cursos foram oferecidos ao longo de 2018 no Espaço. Foram 187 oficinas ao longo de 12 meses, contando com a participação de 3817 alunos. Horário: a partir das 18h. Classificação: Livre. Gratuito.
17/1 
Seja: O Filme
20h O documentário foi idealizado com o propósito de chamar a atenção da sociedade para questões importantes através de um olhar artístico, criativo e revolucionário. Demonstra o anseio que essa geração tem de transformar o atual mundo caótico e competitivo em um lugar de pertencimento e união. Entrada Franca, 12 anos – Teatro de Bolso.
17 a 19/1- Teatro – AB – Reação
Sex-sáb – 20h – domingo 19h
Com direção de Bruna Martini e grande elenco, o espetáculo com formato de show performático conta a história de quatro adolescentes que se juntam para formar uma banda de punk vegetariano, SHUNK. Nessa banda, eles lidam com o conflito de ser adolescente e reivindicam sua verdade de discurso no mundo. Entrada: R$ 30 (inteira), 14 anos – Teatro Galpão.
17 a 26/1 – Teatro – O Barbeiro de Sevilha –  Sex-sáb – 20h – domingo 19h
Com direção de cena de Janette Dornellas e produção de Hyandra Ello, o espetáculo é uma produção da Confraria de óperas e conta a história de Fígaro, um barbeiro que faz de tudo na sua cidade! A trama começa com o Conde Almaviva, disfarçado como um pobre estudante, fazendo uma serenata sob o balcão de Rosina. Entrada: R$ 30 (inteira), Livre – Sala Marco Antônio Guimarães
Achadouros – Teatro para Bebês
18 a 26/1 – Sábado e domingo, às 11h e 16h As atrizes Caísa Tibúrcio e Nara Faria, na companhia do diretor teatral José Regino por meio de encenação poético-teatral, da exploração da linguagem não verbal e do conceito de ressignificação de objetos do cotidiano, propõe uma reflexão sobre a chegada do ser humano ao mundo e sobre sua capacidade transformadora e criativa. Entrada: R$ 30 (inteira), Livre – Sala Multiuso.
Espaço Oscar Niemeyer
Exposição Bio O Quê? (até 21/1) De iniciativa conjunta da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec), da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal, da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, do Laboratório Ábaco e da Universidade de Brasília, a mostra retrata a Bioarte como meio de reflexão sobre a Bioeconomia. Com obras de 26 artistas, conceitualmente alinhadas sob a tendência em voga da Bioarte, a “Bio O quê?” tem por finalidade levar o público a refletir sobre as relações sustentáveis entre o homem e o meio ambiente. Terça a domingo: 9h às 17h Classificação: Livre Gratuito
Memorial dos Povos Indígenas
Agro não é Pop (até 16/2)
A exposição O Agro Não é Pop, do artista plástico indígena Denílson Baniwa. A mostra revela de forma sensível e simbólica a representação das propagandas em relação aos alimentos e o modo de vida do ser humano. Por meio de metáforas, misturando personagens de casos chocantes envolvendo índios, como a morte do Pataxó Galdino, o expositor guiou os educadores por suas pinturas, gravuras e retratos expostos no Memorial. Também permanecem em cartaz as exposições Menire Bê Kayapó Djàpêj” (A mulher Kayapó e seu trabalho), e o Bosque das Línguas Indígenas. Horário de visitação: Terça a sexta-feira, das 9h às 17h; Sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. Classificação: Livre Gratuito
Museu Nacional da República
Simbólico Sagrado (até 19/1)
Com curadoria de Thaís Darzé, Simbólico Sagrado selecionou 95 peças dos autores. “É um diálogo entre as obras de dois artistas negros, baianos, que tiveram o auge de suas produções durante as décadas de 1960 a 1980. Traduzem valores e posicionamentos muito semelhantes, ao defender e difundir cultura e legado dos povos africanos, pensando numa identidade genuinamente brasileira”, explica a curadora.
Almandrade (até 19/1)
Artista plástico, arquiteto, mestre em desenho urbano, poeta e professor de teoria da arte das oficinas de arte do Museu de Arte Moderna da Bahia e Palacete das Artes, Almandrade participou de várias mostras coletivas e individuais. Integrou movimentos de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no Brasil e exterior. É um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem da Bahia que editou a revista Semiótica, em 1974.
Doações 2019 (até 19/1)
O público ainda poderá visitar, rever ou conhecer trabalhos de artistas que passaram pelo Museu Nacional da República este ano e cederam peças que agora integram o acervo do equipamento. Com o nome Doações 2019, visitantes apreciarão trabalhos de artistas consagrados como Yutaka Toyota, Sandra Mazzini, Ding Musa, Pedro Juan Gutiérrez, Gerson Fogaça, Lia do Rio, Nilce Eiko Hanashiro e Mila Petrillo, entre outros.
 Museu Vivo da Memória Candanga
Exposição – Image, Casa Azul – Dupla exposição dos artistas plásticos Pierre & Costerus Cândido Faria – Um brasileiro em Paris, Sala de Exposição.
Composta de três acervos que dialogam entre si com a temática de memória, afetividade e registro do tempo. Apresenta registros de vídeos, objetos e exemplares de lambretas antigas. A mostra fica em cartaz até março de 2020. O local ainda abriga e exposição permanente Poeira, Lona e Concreto, e a Casa Verde recebe temporariamente a mostra Seu Pedro.
Horário de funcionamento: Segunda a sábado, de 9h às 17h
O Museu Vivo da Memória Candanga continua com a programação fixa com cursos de costura, gravura, cerâmica, papel e da técnica pinhole. Confira os dias e horários das oficinas: Oficina da Costura – Katy Ateliê – funcionamento de segunda a sexta-feira com turmas de 9h às 12h e 14h às 17h, sábado de 9h às 12h – Formando turmas em todos os horários. Oficina da Gravura – quarta e sexta-feira – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina de Cerâmica – quintas-feiras – 9h às 12h e 14h às 17h. Oficina do Papel (Fundação Pedro Jorge) – Quarta-feira, de 14h às 17h. Oficina de Pinhole – segunda, terça e quarta, das 14h às 17h.
Exibição de ‘Bacurau’ é o destaque da agenda cultural publicado primeiro em https://www.agenciabrasilia.df.gov.br
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