#aproveitei pra terminar o que tinha te dito <3< /div>
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carriessotos · 10 months ago
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𝐂𝐎𝐋𝐈𝐍 𝐀𝐓𝐖𝐎𝐎𝐃 & 𝐋𝐀𝐔𝐑𝐄𝐋 𝐂𝐑𝐀𝐖𝐅𝐎𝐑𝐃.
                                 time flies, messy as the mud on your truck tires ; now i'm missing your smile, hear me out
@marjcrie
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e-femer4 · 8 years ago
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Eu poderia começar isso daqui do começo, mas como Machado de Assis e alguém bíblico eu vou começar do fim. (Lendo depois isso aqui eu vi que não fazia sentindo. Já que machado de Assis de Assis não era um defunto escritor e sim um escritor defunto.) Começando pelo final – final mesmo – eu precisei andar até a estação mais próxima do que a que eu estava, isso com o cu na mão de ser mulher e além de roubada estuprada – pois na estação que eu estava estavam parando paraver os passes livres e os meus eram dos meus pais. Pra melhorar tudo, eu saí com 10 precioso reais para caso isso acontecesse (é pra melhorar mais), por sorte e felicidade do Sr. Destino eu tinha acabado de dar meus precioso 10 reais para o bar COMUNISTA que eu estava e que cobra UM assalto a mãozinha armada – caso contrário seria furto –. (OK! O refrigerante não era 10 conto, mas 1. não tinha troco; 2. A minha ideologia misturado pelo meu recente excesso de sentimentalismo falou “deixa o troço ai, vai ser só uns 3,50 mesmo de troco.) (Que misturados com os 30 centavos que tenho no bolso eu não precisaria andar até a próxima estação) (Preciso deixar claro que: minha palavras de ódio (assalto) e meu destaque ao termo comunista não são de ódio ao local, mas sim dele também precisar a se curva ao capitalismo e me cobrar uma latinha) Me coloquei firme para andar até a estação, aproveitei pra ativar meu aplicativo de caminhada #projetocubaOUqualquerlugarquede, mas como boa turista eu não sabia chegar na estação. Pedi informação no portão da estação que estava, dei dez passos pedi informação para outro moço (ainda bem o anterior estava errado), 20 passos e outra informação, que cheguei ao ponto alto de (CARALHO) precisar ver uma gringa me dar informações (Rio meu país! Riocentrismo!), eu precisar me esforçar pra entender e tudo isso na frente dá estação que eu estava buscando. Por mim a noite poderia ter terminado aí, mas meu sexto sentindo não podia deixar barato e quando Deus faz, ele capricha. Peguei a porra do trem no sentido errado e de bônus, só fui perceber no meio do caminho, aonde eu não sabia se continuava até o final ou se descia e pegava o outro sentindo, porque nenhum deles estava mais distantes que o outro. A quem possa interessar eu desci e aí está o ponto alto da noite. Mas pra chegar a tudo isso, antes de mais nada, estamos indo para o meio início, eu simplesmente levantei do lugar que eu estava, por N fatores e todos plausíveis ao meu ver, começando e dessa vez do início: 1. eu não confio naquela galera e nem por culpa deles mas sim pela forma como as coisas acabaram entre nós (outra história, outro dia); 2. o ambiente estava chato, eu preferiria estar na minha casa vendo qualquer coisa da Netflix comendo pipoca – o que estou prestes a fazer -; 3. o ambiente estava chato pelas pessoas estarem chatas e o assunto ter 31% de relevância no momento atual político e 4. eu não estar com cabeça para ter assunto nenhum, pela minha cabeça já está em um assunto que pela lógica básica não deveria mais ocupar minha cabeça, mas voltando ao que eu estava dizendo eu simplesmente levantei dizendo que ia fumar um cigarro e sumi. Mas se eu tivesse ouvido meu sexto sentido nada teria acontecido, estamos no início, eu não queria ir, não tava afim, queria ficar em casa, como eu quero até precisar ir para Marília, nada me parecia atrativo ou motivacional, como tudo nesse lugar há alguns meses, enfim, eu quero ficar em casa porque não estava pronta pra olhar pro mundo enquanto me sinto andando só metade por aí - a outra metade eu literalmente perdi e ela fez questão de ficar perdida - fingindo que tô bem e se não tivesse também quem se importa? não vamos falar disso não, deixa eu te mostrar a melhor Laura que tá bem pra porra!, quero ficar em casa porque aonde eu quero estar de verdade não me pertence mais, quero ficar em casa porque eu quero sentir a dor, quero ficar em casa porque minha casa parece o lugar menos pior do mundo. Eu sei que se eu tivesse ficado no bar eu não ia me divertir, mas eu ia mascarar tão bem minha dor pensando em tudo menos na dor. Eu ia contar piada, eu ia falar de política, a galera ia perceber meu sotaque e pedir “fala biscoito?”, eu sei que se eu tivesse ficado lá no momento ia doer menos, no momento ia servir de estepe. Mas olha, sinceramente se eu não quisesse sentir minha dor eu deveria ter escolhido melhor as pessoas, deveria ter ligado pra um amigo meu e ter dito “cara, bateu A bad, me puxa do buraco?!” e a gente ia rir juntos, a gente ia falar de um assunto que só fazia ser importar pra gente, ele ia ser uma âncoranzinha em um mar de sentimento e eu ia enterrar a dor enquanto ele me dizia aquilo que eu queria ouvi, enquanto ele me puxava do buraco. Enfim, mas eu não liguei. Não liguei porque sabia que ia ser efêmero, que longe dele tudo ia doer de novo e eu não preciso me arrumar mais uma droga, mais um vício (e das fortes). Eu sei que essa dor é minha, tem meu nome e RG esse sentimento, ele é meu e se eu não lidar com ele, o bicho vai sempre da as caras. Então, dessa vez ao invés de não lidar com oS problemas, eu vou dormir com eles e nós vamos discutir a relação, já que não da mais, eu vou olhar pra dentro e falar “PORRA, QUE MERDA TA ROLANDO AI”, eu vou conversa comigo, eu vou ser honesta. Eu nunca estive sozinha nessa vida, falando emocional sempre estive envolvida com alguém, eu nunca aprendi a lidar comigo porque morro de medo do resultado, eu nunca pensei sobre mim, eu nunca aprendi a me amar, me lidar, me ouvir. Eu saia de um drama e pulava em outro porque eu sou uma novela mexicana eterna. Então, dessa vez, depois do toque intenso com outra pessoa, depois de toda essa intensidade ter me engolido, eu vou me aprender pela primeira vez. Acho que por ter me visto muito na Gigi – Ele não está tão afim de você – eu adotei posturas delas, eu achei que valia a pena me quebrar uma vez atrás da outra procurando minha excessão – e dessa vez eu senti que tinha achado, por N fatores e porque de tudo que a gente passou no tempinho que estávamos juntas era pra ser, mas o corte foi tão fundo que paramédicos não resolvem, a única saída sou eu que estou me olhando do lado de fora pedindo pelo amor de deus pra eu me ajudar. Essa fase de precisar lidar com você mesmo, ser sua companhia e sentir prazer nela que se ninguém não mandar oi, não responder, não vier tá tudo bem e se alguém vier tá tudo bem também. Só que eu não tava esperando essa fase agora, ainda mais misturada com todo o outro drama. Então, daqui até Marília eu vou chorar sempre que me der vontade, eu vou rir sempre que algo puxar algo bom de mim, eu vou ficar na minha casa até estar pronta de novo, até confiar em mim quiçá pela primeira vez. Eu vou me permitir ficar de luto, deixar a Laura maneira descansar e a versão Beta aparecer. Quero terminar com uma frase da minha amiga Roane “ninguém é um bom par se não for um bom ímpar…” PS: eu te amo (precisava fazer essa piadinha) PS1. Se você tiver lendo isso não é um pedido para você se afastar, pelo contrário, em alguns momentos eu preciso de paramédicos me ressuscitando. Você sabe aonde eu moro, tem meu endereço, na verdade tem meu coração, se achar que mereço apesar de tudo aparece. A gente pode debater minha mais nova mudinha de dúvida “da pra combater um padrão sem se criar outro padrão?” PS2. Eu me sinto no apocalipse falando pra ninguém aqui. Todo dia “alguém ta me ouvindo? Alô, frequência de emergência…!”, amanhã eu volto. Ignorem todos os erros, estou sobre efeito de entorpecentes - exceto se meus pais tiverem vendo isso, aí eu realmente não sei escrever, culpa da escola pública sucateada -.
Lau
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