#anel de coração
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presentepravoce-sizenando · 6 months ago
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ONDE ESTÁ SEU TESOURO LÁ ESTÁ TEU CORAÇÃO!
Muitas vezes fugimos do assunto quando se trata de coração, mas como diz um velho amigo, é preciso abrir seu CORAÇÃO para que a cura possa acontecer. Vamos falar do Coração? Muitas vezes nos sentimos quebrados como se faltasse um pedaço de nós, nosso coração parece incompleto e buscamos tantas coisas tentando preenchê-lo, e até parece que este sentimento vai aumentando cada vez mais ao invés de…
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cherryblogss · 4 months ago
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ALREADY OVER (blurb)
+18 avisinhos: divórcio, recaída, angst, penetração vaginal, dubcon (consentimento não explícito galera), somnophilia, consumo de bebida alcoólica, enzo meio dodoi da cabeça, sexo oral, raso pq sou cachorra.
notinha: eu to em uma crise depressiva do cão e não consigo desenvolver nada, então vem aí uma delicinha pra vcs🌹
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Sinopse: Você e Enzo já estavam separados há 4 meses, até que no dia que ele vem assinar os papéis do divórcio você começa a duvidar das suas decisões. ☆
Enzo vogrincic x Leitora
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Sua cabeça martelava com uma dor de cabeça irritante, porém familiar, que só poderia ser de ressaca de vinho. Além disso, seu corpo parecia mais quente que o normal e não sentia que era febre ou algo do tipo.
Quando abre seus olhos turvos de sono, logo arregala-os ao ver uma mão masculina cheia de veias ao redor do seu corpo, agora entendendo qual é a causa do aumento de temperatura. Seu ex-marido, estava praticamente te esmagando com o peso dele e os braços fortes te apertavam, enquanto ele roncava baixinho no seu ouvido.
Sem reação, continua deitada sentindo o coração errar batidas pela situação que se encontra. Foca nos arredores tentando lembrar o que aconteceu para vocês acabarem assim na sua cama, mas seus olhos vão diretamente para a mão grande que ainda utilizava o anel de compromisso de vocês, mesmo que no papel e nos últimos meses vocês não tivessem mais nada além de mágoas compartilhadas.
O relacionamento não era o mesmo desde o ano passado, quando Enzo começou a surtar com qualquer coisinha e ter crises extremas de ciúmes, algo que não era incomum, mas ele passou dos limites inúmeras vezes, explodindo com cenários que inventava na própria cabeça. A vida como ator o fazia viajar muito, consequentemente ficando longe de você por meses e temendo que talvez você trocasse ele por alguém mais presente.
Você nunca pensou em trair e era totalmente apaixonada pelo uruguaio, ele era insubstituível e um sonho virando realidade, mas não podia mentir para si mesma, passava meses distante e parecia que uma distância imaginária ainda estava presente quando ele retornava. No início era bom, o tempo separados só fazia vocês transarem igual animais no cio e valorizarem a presença um do outro, no entanto, conforme a relação foi ficando mais séria, você se sentia abandonada e pensava se seria assim para sempre. Muitas vezes precisou dele e o moreno nem atendia o telefone pelo fuso horário ou estar muito ocupado, sua mente temia que fosse assim até quando tivessem filhos.
Nunca tinha visto Enzo tão bravo como no dia que ele chegou de viagem e você disse que iria se mudar querendo o divórcio. Primeiro ele desconfiou que você tinha outro alguém, depois começou a te xingar de ingrata e impaciente por tudo que ele fazia por vocês dois, por fim, começou a chorar implorando para você ficar que ele iria consertar tudo. Sua mente já estava decidida, não cairia mais nos encantos dele e nem ficaria confortável com a sensação de não ter um marido por mais que estivesse casada. Foram 4 meses que Enzo passou te ligando todos os dias, fazendo declarações para você em entrevistas e tentando a todo custo te ter de volta. Mal ele sabia que todas noites você ia dormir chorando por ter tido algo tão perfeito convertido em uma história sem final feliz.
"Bom dia, princesa." Diz com a voz rouca de sono e distribuindo beijos pelo seu ombro. Você desperta dos devaneios ao escutar ele falando no seu ouvido, era inacreditável como mesmo depois de tudo, a voz dele ainda te fazia arrepiar por completo.
"O que você faz aqui, Enzo?" Perguntou emburrada.
"Não lembra, gatinha? Como você me implorou pra te foder até suas pernas tremerem." Ri contra o seu cabelo, passando as mãos ousadas pelo seu corpo e parando para apertar sua bunda.
Suas bochechas ardem de vergonha ao recordar a noite anterior.
Seu prestes a ser ex-marido só havia concordado de assinar os papéis de divórcio se ele pudesse ir na sua casa fazer isso, mesmo irritada com a petulância do mais velho, você concordou com os termos dele querendo encerrar logo esse capítulo da sua vida. Quando ele chegou com um vinho dizendo que era presente para a sua casa nova, sabia que deveria ter desconfiado das intenções do moreno.
Ao sentarem no sofá para ajustar os detalhes finais, Enzo assinou o próprio nome rapidamente, o que te fez ficar chocada já que todo dia te pertubava para voltar, seu coração partiu mais ainda ao pensar que talvez ele já tenha seguido em frente.
"Então é isso." Diz com a voz trêmula tentando aceitar sua nova realidade como divorciada.
Enzo fica em silêncio por alguns minutos, somente te encarando com uma mão no queixo, parecia te analisar profundamente.
"Acho que é." Fala ao mesmo tempo que solta um suspiro para então continuar. "Que tal nós tomarmos um pouco do vinho? Se é a última vez que vou te ver, quero partir com a sua carinha alegre em mente."
Você aceita um copo com a mão tremendo, emocionalmente exausta por tudo que passou e buscando qualquer fonte de distração possível.
"Você tava vendo o filme que eu te indiquei há 1 ano?" Enzo ri baixinho ao olhar para sua televisão pausada em uma cena de um filme argentino que ele sempre te dizia para assistir.
"É-ér hoje eu queria não ter mais nada meio que me ligando a você." Cuspiu as palavras para ver se ele ia embora e virava somente uma memória, não sabia quanto tempo mais aguentaria vendo ele tão lindo na sua frente. A barba por fazer e os cabelos bagunçados deixavam ele tão sedutor.
"Nossa, essa doeu." O mais velho diz com um biquinho enquanto leva a mão ao peito.
Sem saber o que responder, deu play no filme e se deitou no canto mais longe possível do uruguaio. O filme já estava quase terminando e Enzo não mexia um músculo para se levantar, totalmente relaxado no seu sofá novo. Por que ele só não vai embora? Você enchia cada vez mais sua taça de vinho, tentando ofuscar a presença dele.
Acordou um tempo depois sentindo que seu corpo estava estranho. Parece que você teve um sonho molhado, porque o meio das suas pernas se encontrava totalmente melecado. Tentou esfregar as coxas para diminuir a tensão que crescia no seu pontinho, mas encontrou um obstáculo ao mesmo tempo que a sensação de sucção no seu clitóris surgiu. Solta um gemido alto e abre os olhos, se deparando com a cabeça do seu ex-marido enfiada na sua buceta. Pelo visto, ele já estava há um tempo nisso, a boca carnuda se encontrava completamente melada com a sua lubrificação.
"O-o que você tá fazendo?" Perguntou ofegante ao mesmo tempo que levava uma mão para agarrar os fios sedosos e meio grisalhos.
Enzo murmura algo que você não entende contra a sua buceta, mas nem liga, totalmente consumida pelo prazer intenso.
Enzo te olhava atentamente, passando a língua por toda a área, massageando seus pequenos lábios e fechando a boca ao redor do seu clitóris, novamente. Sem vergonha, o mais velho gemia na sua buceta e chupava cada partezinha, beijando a região como se fosse sua boca. Fechava os próprios lábios ao redor da sua pele corada e molhinha, sugando e soltando rapidamente, para logo em seguida voltar a dar atenção ao seu pontinho, acariciando ele com a língua molhinha. Enzo esfregava os próprios quadris contra o seu sofá, extasiado com o seu gosto e como sentia saudade da sua bucetinha.
Como fazia tanto tempo desde a última vez que fizeram qualquer coisa sexual, seu orgasmo se aproximou logo, até que com um tapa forte na sua coxa, você gozou na boca dele soltando um jato de líquidos no queixo e camisa do moreno. Sua visão apagou por um momento, tontinha pela sensação eufórica e bebida alcoólica. Abriu os olhos novamente quando Enzo tirou o restante das suas roupas, deitando em cima de você.
"Agora eu vou matar a saudade da minha gatinha." Disse com o rosto se aproximando do seu, te deu um beijo amoroso cheio de língua e você solta um choramingo quando sente seu gosto ainda nos lábios dele. O uruguaio pincela a cabeça inchada do pau na sua bucetinha sensível, penetrando um pouquinho e tirando para te provocar.
Voltando um pouco a realidade, se contorce para se distanciar dele e clarear os pensamentos, mas Enzo te dá um tapa sem medir forças na sua bunda.
"Você não quer que eu te foda?" Pergunta apertando suas coxas como se quisesse te prender a ele, quando não obtém resposta e apenas recebe um olhar carente seu, começa a enfiar todo o membro grosso na sua fendinha. "Foi o que eu pensei."
O pior é que ele não te fode como você esperava, Enzo apreciava cada centímetro do seu corpo, te beijava cheio de carinho e gemia na sua boca pequenas declarações de amor, além de meter em você em um ritmo lento, te fazendo sentir todo o comprimento tocar cada pontinho sensível dentro da sua buceta. Sua única reação era retribuir os beijos e arranhar as costas dele. Sua garganta soltava sonzinhos manhosos cada vez que ele enfiava o pau grosso e retirava devagarinho.
Com as memórias vivas na sua cabeça, você se desvecilha dos braços dele, se afastando para organizar a sua mente, mas com a tontura do vinho ainda presente, só consegue deitar novamente para tentar se recuperar. Enzo aproveita a situação e sobe em cima de você, te prendendo ao pressionar o corpo musculoso no seu.
Quando você não empurra ele, Enzo inclina a cabeça para deixar mais chupões no seu pescoço ao passo que esfrega a ereção matinal na sua buceta. Afetada por tudo que te cerca, sua intimidade pulsava soltando líquidos com a proximidade do homem.
"Agora quem sabe eu posso foder um filhinho em ti, hm?" Diz rindo pela forma que o pau dele deslizava facilmente na sua entradinha de tão molhada que estava. Enfiou tudo de uma vez, te fazendo soltar um choramingo esganiçado.
A brutalidade que ele não te fodeu ontem, com certeza estava presente hoje. Enzo se pôs de joelhos na cama, arrastando seus quadris até os dele e começou a socar seu canalzinho, que soltava um som molhado com os movimentos intenso em conjunto com o barulho da pele de vocês se chocando. Você emitia gritinhos finos junto com os grunhidos dele, o uruguaio segurava sua cintura te empurrando contra o próprio colo. Toda vez que ele metia tudo, era possível ver uma elevação surgir no seu ventre com a profundidade da penetração, Enzo leva uma mão grande para pressionar a região. Ambos soltam gemidos altos com a sensação de aperto que a ação causou, sua bucetinha parecia espremer a pica dele, que soltou jatos de porra diretamente no seu útero. Ele continou te fodendo e levou uma mão para massagear seu clitóris totalmente exposto pela posição, no momento que sente a primeira passada de dedos, revira seus olhos e seu orgasmo chega trazendo arrepios pelo seu corpo inteiro.
"Acho que agora eu vou morar aqui, princesa." Enzo diz depois de um tempo com a cabeça deitada nos seus peitos, de vez em quando ele mordiscava seus mamilos e a carne ao redor. Você nem conseguia processar tudo que havia acontecido nas últimas 24 horas.
"Mas a gente já assinou os papéis." Responde com uma voz fraquinha, desenhando figuras abstratas nas costas largas. Ele parecia preencher todo o ambiente, te sufocando com o corpo em cima de ti e a presença dominante.
"Assinei meu nome errado de propósito, mi reina." Fala rindo contra os seus peitos totalmente babados e logo em seeguida sobe o rosto para te encarar. Seus olhos se enchem de lágrimas de frustração por ter caído no plano dele, mas mesmo assim continua a abraça-lo.
"Eu prometo que agora vai ser diferente." Diz pegando seus dedos e deixando beijinhos amorosos.
Sorri sem graça fingindo que acredita em mais uma das promessas vazias dele.
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eu jurooo que volto com mimos felizes mais tarde
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hansolsticio · 3 days ago
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solie, concordamos que o wonwoo quando quer flertar com alguem que ele tem interesse, ele ri de tudo que vc fala, tenta criar piadas internas só entre vcs e faz de tudo p ter algum contato físico? por exemplo, quando estão lado a lado conversando com amigos em comum, ele encosta a perna na sua e quando ver que vc não se afastou então ele encosta o braço também...até chegar no final da noite onde vcs estão de mãos dadas debaixo da mesa, querendo ficar sozinhos logo? Enfim, aqui em casa, ele com esse tipo de flerte comendo pelas beiradas é consenso!
VERDADE! a maior parte dessas coisas ele faz com o dino KKKKKKKKKKKKKKK
Mas, sem meme, combina demais com ele! Fiquei carente lendo, anon... você me odeia???
Deve ficar um climinha até meio constrangedor, porque absolutamente NINGUÉM riu do que você disse, mas o Nonu tá de cantinho cascando o bico por algum motivo. Sinto que ele também se esforça muito pra fazer as coisas pra você (coisas pequenas mesmo, sabe?). Você pode não estar conseguindo abrir uma garrafa que ele é o primeiro a aparecer todo acanhadinho perguntando se você quer que ele abra.
Entrando no lance dos toques súbitos, você é genial!!! Porque ele falta morrer do coração quando tem a chance de sentar pertinho de você quando todo mundo sai junto. Passa a noite inteira te olhando de canto, puxando assunto bobo pra conversar. As desculpas pra te tocar também... [😵‍💫😵‍💫😵‍💫] ele pedindo pra ver sua pulseira/relógio/anel (seja lá o que tiver na sua mão) só pra poder te tocar ali, isso seguido dele "esquecendo" que tá brincando com esse objeto só pra continuar com a mão na sua, fingindo que tá todo distraído conversando com outra pessoa.
E é tão natural e gostosinho quando vocês entrelaçam os dedinhos que ninguém sente vontade de soltar ou questionar. Vocês também super nervosos evitando a todo custo de olhar na direção um do outro por medo de alguém se tocar e vocês terem que soltar as mãos, o frio na barriga, a pele começando a suar [💭💭💭]
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froghazz · 1 year ago
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Maré
Avisos: Praise Kink, degradation kink, spit kink, exibicionismo leve, slap face, spanking/impact play, fisting, bondage, breeding kink. (Acho que é só.)
Mamãe espera que vocês gostem e gozem, amo vocês demais! Boa leitura. 🤍
💌
- Achei que você tinha dito pra você nunca mais me procurar, Styles. – Louis soltou a fumaça da maconha pra cima, ajeitando o fuzil pendurado em seu corpo, o jogando pro lado.
- Oh meu gatinho, você sabe que não consegue ficar longe de mim. – Harry sorriu encantador, as covinhas fundas e os dentinhos de coelho aparecendo. Se aproximou de Louis, olhando pros lados no beco escuro pra ter certeza que estavam sozinhos antes de lhe dar um selinho do canto da boca, não sendo retribuído por Louis. – Você ainda está bravo comigo? – Harry fez bico, apoiando as mãos na parede fria atrás de Louis, o olhando nos olhos.
- Você acha que eu sou otário, não é? – Louis riu sem humor. – Deixa eu ver se eu entendi. Você é um filhinho de papai que nem teve coragem pra me assumir publicamente, é mimado pra cacete, implora pelo meu pau à três anos e quando eu te digo que tô maluco por você, tu mete o pé e some, aparece namorando um loiro sem sal e vem me procurar pra foder? Tu acha que eu sou o que, Styles? Caça teu rumo. – Louis tinha o maxilar travado, fumando o cigarro de maconha sem ao menos olhar pro rosto de Harry.
- Oh meu gatinho, você sabe que eu não posso terminar com ele, meu pai me mataria, é aliança eleitoral. Tu também sabe que meu coração é todo seu, mas eu não posso te assumir, Lou. Todo mundo sabe que você é o dono dessa favela, o que você quer que eu faça? – Harry suspirou.
- Esse não é o caô, Harry. Tu sabe que não é. Já te disse mil vezes que por você eu largava toda essa merda, porra. Largava a favela, o tráfico, ia trampar em loja e me endireitar. Tudo por você, enquanto tu nem tem cu pra admitir que só não me ama. Mete o pé, Styles, não tenho mais nada pra falar com você. – Louis empurrou o peito de Harry, puto pra caralho.
- Lou, por favor. – Harry choramingou, cobrindo o rosto com as mãos. – Não faz assim comigo.
- Porra Harry, que porra! – Louis o girou pela cintura, empurrando seu peito de encontro com a parede. Harry assustou, apoiando as duas mãos na parede quando seu cabelo foi puxado pra trás, sua cabeça apoiada no ombro de Louis. – Tu quer a porra do meu pau na sua bunda de vagabunda, não é? – Ele perguntou, apoiando o cigarro entre os lábios pra espalmar um tapa ardido na bochecha de Harry. – Me responde!
- Sim, eu quero. – Harry engasgou, sentindo seu pau latejar nas calças só pela pouca interação.
- Essa vai ser a última vez. Tu vai ter meu pau bem aqui, na merda desse beco e vai levar minha porra pro seu namoradinho. A merda desse tempo todo eu te tratei como uma princesa, te fodi na cama com aquelas merdas de lençóis caros que você tanto ama. Eu te ofereci os jantares mais caros dos restaurantes que você ama, dentro da minha casa, porque você tem vergonha de mim. Eu te apresentei pra minha mãe e pra minha família, tu foi a minha pior decisão, Harry. – Louis segurou as bochechas de Harry com brutalidade. – Todo o circo que você vive, esbanjando dinheiro e ganhando jóia todo santo dia, qualquer um vai te dar. Mas nenhum outro vai te foder como eu, nenhum outro vai te fazer gozar até ficar babando e chorando, implorando pra parar. Nenhum, Harry, vai te bater tão bem quanto eu, exatamente como você gosta. Tu pode ter luxo, uma mansão, carro caro e a porra de um anel de diamante. Mas nunca, nunca, você vai ser amado do jeito que eu te amo. – Louis o soltou, jogando o fuzil pendurado pra trás das costas. – Ajoelha. – sussurrou.
- Aqui não, Lou. – Harry choramingou.
- Eu tenho pena de você, na moral. – Louis riu sem humor, virando as costas para Harry e descendo o beco.
- Não! Louis. – Harry o puxou pela regata, caindo aos seus pés de joelhos. – Estou aqui. – ele engoliu em seco, tentando segurar o choro entalado na garganta.
- Implora. – Louis mandou.
- Por favor, gatinho. Me deixa te mamar, me fode, me usa como quiser. Por favor, Lou, eu preciso de você. – Harry agarrava o shorts de Louis, esfregando a bochecha no pau marcado. – Não vai embora, amor.
Louis deu um último trago no beck antes de apagar, o guardando no bolso. Ele abriu o shorts sem enrolação, puxando o pau pra fora da cueca e o segurando firme, o esfregando no rostinho de Harry.
- Abre a boca e mama direito. – Louis mandou, segurando firme dos cabelos de Harry, o sentindo lamber a glande e sugar, gemendo baixinho no seu pau. – Engole inteiro, princesa. Sei que tu consegue. – Ele empurrou a cabeça de Harry contra sua pelve, o assistindo respirar pelo nariz até que seu pau estivesse todo dentro, latejando na garganta pequena. – Porra, boneca, vai ser difícil pra caralho achar outro que faça tão gostoso assim. – Louis riu vendo Harry franzir o cenho, bravo, arranhando suas coxas. Ele sabia o quão ciumento seu garoto era, sabia que por mais que não admitisse, ele preferia morrer do que ver Louis com outro. – Relaxa pra eu foder tua boquinha. – pediu, tirando o pau até a cabecinha e voltando até a garganta, começando a foder lento e aumentando a velocidade, vendo Harry babando pra caralho e as lágrimas gordas deslizando nas bochechas vermelhinhas. – Assim, do jeitinho que eu te ensinei. – Louis gemia rouco, sendo impiedoso com Harry, usando sua boca como bem queria. Ele sentia o garoto esfregando a língua nas veias do seu cacete, sugando forte pra sentir o gosto do pré gozo, o fazendo quer encher a boca quente de porra, o fazendo engolir tudinho como um bom menino. Ele tirou o cacete da boca de Harry, o puxando pra cima pelos cabelos. O empurrou na parede e o beijou, o fazendo amolecer em seus braços. Sua mão já conhecia cada botão de cada roupa do cacheado, adestrada por tantas vezes que fora ela a abrir suas calças com rapidez, sem paciência pra estar dentro dele o mais rápido possível. Usou a habilidade conquistada pra abrir a calça social dele, enfiando a mão por dentro da cueca e apertando a carne farta da bunda com força, o fazendo gemer em sua boca.
- Entra em mim, Lou, me fode. – Harry choramingou, punhetando o pau de Louis completamente babado.
- Vira. – Louis sussurrou ofegante, abaixando a calça e a cueca de Harry de uma só vez. Harry apoiou as mãos na parede, separando as pernas o máximo que podia. Foi surpreendido quando ao invés do pau gostoso se esfregando a borda do seu cuzinho tão necessitado, ganhou um tapa forte e ardido na bunda branca. Gemeu alto, sentindo Louis tapar sua boca e começar a espancar sua bunda, o batendo mais forte do que todas as outras vezes. Ele não queria que Harry sentisse tesão, ele queria que Harry sentisse a mesma dor que ele sentia no peito. – Eu te odeio, playboyzinho. – Louis segredou, espalmando tapas e mais tapas, deixando a bunda com a pele arroxeada. Harry quis responder mas a mão possessiva de Louis em sua boca o impedia, tanto quanto os gemidos que o fazia engasgar a cada golpe. Louis cuspiu em seus dedos, esfregando no cuzinho que pulsava, não resistindo à meter dois dedos de uma vez. Ele tirou a mão da boca de Harry e deslizou até o pescoço suado, apertando e regulando sua respiração. Os dedos passaram a estocar rude, abrindo o rabo tão gostoso de foder.
- Sei que não me odeia. – Harry gemeu, se empurrando contra as estocadas.
- Cala a porra da boca, Harry. – Louis disse rude em sua orelha. – Usa a boca pra algo útil e geme meu nome. – ele mordeu a pele do pescoço dele, sugando a pele e deixando um chupão enorme, o marcando como seu.
- Me fode com seu pau, Louis. – Harry brigou, contradizendo os olhos revirados e os gemidos gritados. – Por favor.
- Tu implora igual puta pro seu namoradinho também? Hm? – Louis esfregou a cabecinha do pau dolorido no rabo apertado do outro, empurrando e sentindo sua relutância em alargar. – Nem parece que ele te usa, tá apertado igual a porra de uma virgem. – Louis gemeu rouco, adentrando a camisa do cacheado e beliscando seus mamilos.
- Larga de besteira, ele nunca me tocou, gatinho. – Harry disse com a respiração desregulada. – Fode sua princesa, fode? – Harry olhou pra Louis como pode, puxando-o pela nuca e o beijando de imediato, precisando de todo toque que pudesse receber.
Louis suspirou, gemendo junto com Harry ao que estocou a primeira vez, segurando firme em sua cintura e passando a foder sem dó, deslizando a mão até o pau negligenciado de Harry e passando a punhetar, o fazendo gritar de tesão e se empurrar cada vez mais contra suas estocadas. – Que rabo apertado, porra. – Louis sussurrou em seus lábios. – Vai, continua se fodendo no meu pau, me mostra como é um cachorrinho desesperado. – Louis soltou seu pescoço, firmando as mãos na cintura do outro e o puxando contra sua pelve, empurrando o pau até o fundo, rápido e rude, a cabeça girando ouvindo Harry gritar seu nome. – Fala que precisa de mim, que não sabe viver sem teu macho, fala? – Louis sussurrou em seu ouvido entre gemidos.
- Não sei, meu gatinho, sou tua boneca, só tua. – Harry gemeu, olhando em seus olhos. – Preciso do seu pau mais fundo, Lou. – disse manhoso.
- Porra, tira essa calça. – Louis se afastou, vendo Harry passar a mesma dos seus calcanhares com os próprios pés. Ele o girou, segurando atrás de suas coxas e entrelaçando suas pernas em seus cintura. Pressionou suas costas na parede e o segurou firme com uma só mão, metendo nele de novo e o sentindo descer até a borda.
- Puta merda! – Harry agarrou mais forte os braços em volta de seu pescoço, ajeitando as pernas tendo cuidado com o fuzil.
Louis apertou a bunda de Harry com as duas mãos, estocando pra cima, o fodendo contra a parede. Ele o beijou, um beijo quente e errado, esfregando suas línguas e gemendo um na boca do outro. O pau de Harry se esfregava entre seus corpos e sua costa ardia raspando na parede chapiscada e a cada segundo eles sentiam mais a falta de ar e a exaustão dos músculos, mas nada disso faria com que parassem. Harry se sentia sujo e isso o fazia delirar em tesão, o cacete de Louis surrava sua próstata e os seus dentes maltratavam seu lábio inferior, as mãos possessivas em sua bunda eram a promessa das marcas que ele observaria por dias até poder tê-las novamente. A verdade era que Harry era completamente apaixonado por Louis, ele sabia que o homem era sua obsessão, sua paixão e o dono do seu coração. Ficar sem Louis era desesperador. Ele conheceu o garoto aos dezessete e ele ganhou todo seu coração, mas seu pai ameaçou jogar Louis na cadeia se o visse junto ao filho mais uma vez. Ele tentou tirar o garoto da cabeça, tentou se apaixonar e viver com um playboy qualquer mas era impossível, ninguém jamais seria seu favelado que o bate até chorar e o mima até dormir, o que fica com seu coração toda vez que tem que ir embora, o que seria capaz de matar por ele mas nunca de quebrar seu coração. Foi por isso que voltou pra favela da Maré depois de anos e pegou seu homem de volta, porque era impossível viver sem ele. Doía ter que ir embora mas doeria mais não poder voltar, e ele tinha consciência de que toda vez que ia embora e voltava, machucava o coração de ambos.
- Continua me marcando, me deixa ter você na pele. – Harry gemeu, o pensamento navegando em nuances de Louis.
- Tu ama sentir que me pertence, né? Meu cachorrinho de coleira. – Louis sorriu, passando a marcar todo pescoço de Harry. – vou deixar você todo machucado pro teu namoradinho saber que tu é uma puta, a minha puta gostosa e obediente, viciada no meu pau, maluca pra ser fodida na ponta da minha Glock.
- Preciso disso. – Harry gemeu, sentindo sua pele arder. – Porra Lou, eu vou gozar. – choramingou arranhando a nuca dele, que passou a estocar mais forte contra sua próstata. – Vai amor, me deixa todo aberto vazando com seu leitinho até as coxas.
- Goza princesa, goza no meu pau. – Louis passou a levantar e abaixar o corpo de Harry, entrando fundo nele, surrando a próstata inchada. – Vou deixar teu rabo largo e molhado, vazando igual uma boceta, do jeitinho que tu quer. – Louis sussurrou em seu ouvido.
- Isso amor, usa minha bocetinha, toda apertada só pra você abrir com seu pau. – Harry tombou a cabeça no pescoço de Louis, passando a marcar seu pescoço assim como ele fez consigo, sentindo o orgasmo tão próximo que seu rabo pulsava forte, o pau doía junto das bolas pesadas e as pernas tremiam. – Porra! Eu preciso de você me fodendo desse jeito todo dia. – Harry gritou, arqueando as costas e gozando forte, cravando as unhas curtas na nuca de Louis e amolecendo em seu corpo, babando no ombro do homem enquanto tremia forte e revirava os olhos, o rabo continuando sendo fodido forte, duro e rude, tudo se tornando muito mais do que ele achava suportar. Nem por isso reclamou, se mantendo ali, como um buraquinho para Louis ter seu prazer e finalmente ter sua recompensa, a porra dele bem fundo em seu cuzinho. – Tão bom... – Harry divagou baixinho, fazendo Louis gemer alto por perceber o quão vulnerável Harry estava. – Não tira, goza dentro. – pediu manhoso, gemendo.
- Não vou bebê, Lou vai gozar bem no fundo. – Louis espalmou em tapa na bunda sensível. – Fala pra mim de quem tu é, huh?
- Seu. – Harry gemeu.
- Repete assim, sou a puta burra do Louis.
- Sou a puta burra do Lou. – Harry gemeu. – Só tua.
- Isso, só minha, meu buraco bom de foder. – Louis gemeu alto, pressionando Harry na parede, estocando forte e lento, gozando tudinho dentro do garoto. – Minha.
- Sim. – Harry gemeu baixinho, beijando o pescoço de Louis. – Me leva pra tua casa.
- Tu só vai entrar na minha base se for pra ficar, Harry. – Louis sussurrou, deixando Harry em pé no chão, ambos gemendo baixinho quando o cacete saiu de dentro. – Tu vai ficar? – Louis praticamente engoliu as palavras, guardado o pau pra dentro do shorts e abaixando, pegando a calça de Harry e o ajudando a vestir. Ele pegou a cueca úmida do chão, a colocando no bolso de trás do shorts. – Isso fica de lembrança.
- Quero dormir contigo. – Harry pediu, abraçando a nuca de Louis, as pernas ainda tremendo.
- Tu vai embora de manhã? – Louis perguntou receoso, recebendo uma confirmação lenta. Ele segurou os dois lados das bochechas de Harry, esfregando o dedão nelas. Sorriu triste, selando seus lábios com carinho, esfregando seus lábios e depois suas línguas, aproveitando o beijo quente e cheio de sentimentos sufocados. – Tchau, Styles. – ele se afastou, segurando o nó na garganta quando Harry se agarrou mais forte ao seu corpo. Ele beijou sua testa e sua têmpora, a pontinha do nariz e as duas bochechas. – Nem tenta voltar, Maré tá fechada pra você. Se cuida, playboy. – Louis o afastou, virando de costas e descendo o beco, deixando Harry chorando sozinho para trás.
- Seguinte, tu segue ele e leva pra fora em segurança, se ele perder um fio de cabelo eu desço metendo bala em quem tiver na frente. – Louis avisou Zayn pelo telefone. – Tá ligado mermão, sou rendido nesse playboy.
- Ele não vai dormir contigo hoje? – Zayn riu. – Valeu irmão, maluco vai chegar lá fora tranquilão.
- Ele tá de caô comigo e tu sabe, fecha a favela pra ele. Não quero mais ver ele aqui. – Louis virou a esquina de sua casa, subindo as escadas pra entrar.
- Tá de brincadeira? Tu tirou a coleira mermo, mané? Não boto fé.
- Valeu valeu, cuida dele aí. Qualquer coisa me dá um toque. – Louis desligou, entrando em casa e subindo na laje. Encheu um copo de vodka com energético e debruçou no muro dali, acompanhando Harry descendo a rua principal do morro com o coração em pedaços.
💌
- Eu tava em casa e me ligou no whatsapp querendo ir pro mandela. A mãe dela me odeia o pai quer eu na cadeia e eu quero o coração dela... – Louis cantarolava, a musica tocando na caixinha no último volume. A música parou e ele olhou pra trás, vendo Zayn parado.
- Se eu ouvir essa merda mais uma vez eu te mato.
- Se tu me incomodar de novo eu dou dois tiro no seu joelho. – Louis bufou. – Fala tu.
- Mermão, adianta nada tu fechar a favela pra ele, o maluco fica vindo aqui semana atrás de semana e tu fica aqui, repetindo essa música e todo pra baixo.
- Mané, sou rendido nesse moleque à mais de ano. É óbvio que eu tô na merda.
- Esse é o papo, tu esqueceu da história de vocês dois e e só eu tô lembrado é?
- Porra Z, tá afim de tomar teu rumo não?
- Presta atenção. – Zayn encostou no murinho, pegando a erva já dixavada de cima da mesinha e começando a bolar um fino. – Tu conheceu ele quando tu era um favelado qualquer, era um moleque, zero experiência de vida. Tu tinha sei lá, uns dezessete? Sei lá, não importa muito na real. Mas assim, tu foi lá, se apaixonou, vocês começaram a sair, ele começou a vir aqui todo final de semana e até aula ceis matavam pra ficar grudado. Até que o coroa dele descobriu e assim, Lou, tu pode até se contentar com o papo de que ele não queria o Harry namorando homem, mas tu sabe bem que o seu problema não era um pau no meio das perna e sim ser favelado, pé-rapado, sem um tostão pra comer e uma casa de barro pra cair morto. Tu sabe que nunca foi preconceito do que o Harry é, e sim de onde você veio. Até aí beleza, moleque obedeceu o pai, nem terminou contigo, só sumiu por cinco anos até aparecer aqui de novo. E tu fez o que? Justamente, aceitou ele de volta com um sorriso de orelha à orelha. Acho ruim? Num acho, faria o mesmo? Provavelmente. – ele pausou, lambendo a seda. – Só que o moleque não voltou pra te assumir, voltou porque gosta de você o suficiente pra arriscar que o pai saiba que cola na maré pra transar contigo mas jamais pra levar tu pra casa e te ter do lado. Capaz que ele real te ame, mas não ama o suficiente pra não te usar por uma noite e voltar pra vida superficial que tem, muito menos pra largar as regalia e privilégio de filhinho de papai porque te ama. Então, tu decide terminar e pá, mas fica aqui na laje bebendo e fumando, chorando e vendo foto de vocês no celular. Qual o sentido?
- Todo esse discurso pra que, irmão? Se era pra me fazer sentir mais otário, parabéns, tu conseguiu. – Louis bufou, se afundando na cadeira.
- Hoje tem baile, cê tá ligado. Bora descer, toma uns goró, olha os macho e as mina gostosa, fuma um e relaxa. Tu nem precisa sair comendo geral igual tu normalmente faz, mas pelo menos ouve outra música né, porque puta que pariu que saco parceiro, aguento mais não. – Zayn acendeu o beck, tragando e jogando a fumaça pra cima.
- Beleza. – Louis suspirou. – Pra quem tá com saldo negativo qualquer um centavo já é milagre. – Louis acendeu um cigarro. – Terminando aqui eu desço me arrumar. Valeu, Z.
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Louis já estava no baile, encostado na parede, bebendo e rindo com Zayn e Oli, se sentindo melhor. Ele usava uma regata branca, um shorts preto de Tactel e meia na canela. A Glock estava no cós do shorts e da cueca, o relevo por baixo da regata.
- Ow, tu viu que a Sté veio com o Pedrinho? Maluco, olhei e fiquei ca-ra-lho. Tava até ontem botando gaia na coitada. – Oli disse pra Louis, fazendo o homem rir.
- Pedrinho simplesmente não tem a porra de um pouco de vergonha da cara, não sei como a Sté descobre sempre e tem coragem de ficar perdoando. – Louis negou com a cabeça. – Mas o Pedrinho parece que ficou com aquela amiga loira dela? Pois é, diz que deu maior caô.
- Que fofoca eu perdi? – Zayn chegou guardando o telefone no bolso.
- A fofoca que eu perdi né, quem ligou pra tu? – Louis perguntou sorrindo.
- Fita antiga, nada demais. Quero é saber porque o Pedrinho tava com aquela loira lá embaixo, ele não tinha vindo com a Sté?
- Tá de caô! Ele tá com a outra aqui? Caralho, maluco é corajoso. – Oli disse indignado, mas Louis não prestou atenção.
Louis estava olhando fixamente pra frente, vendo Harry andando em sua direção. Parecia que o tempo passava em câmera lenta, Louis analisou cada detalhe do outro. Como o shorts curto rodeava as coxas grossas que ele tanto ama, como a camisa de botão estava aberta até a mariposa tatuada aparecer. Como o colar de pingente de cruz e da banana estavam mais pra baixo do que o usual, como os cabelos encaracolados não tinham sido aparados nessas semanas. Como o sorriso em seu rosto era enorme, como suas mãos estavam no bolso do shorts e ele se decepcionou em não saber quantos anéis ele usava no dia. Ele suspirou quando se lembrou as circunstâncias em que esse encontro estava acontecendo, desejando não ter saído de casa naquele dia.
- Porque ele tá aqui e porque ninguém me ligou? – Louis perguntou pra Zayn, que tinha um sorriso amarelo nos lábios.
- Ligaram pra mim falando que ele tava aí e eu mandei subir. Se eu ouvisse aquela porra de música mais uma vez eu me matava na tua frente. – Zayn riu, dando sinal pra Oli, ambos deixando Louis sozinho.
- Oi. – Harry disse assim que parou na frente de Louis. – Você tá lindo.
- Para. – Louis engoliu em seco, bebendo a cerveja em suas mãos. – O que tu quer?
- Me desculpa. – Harry procurou os olhos de Louis, que grudaram rápido nos seus. – Eu estive sendo um idiota esse tempo todo.
- E descobriu só agora? – Louis riu sem humor. – O que tu quer? Foder e ir embora? Eu avisei que aquela era a última vez, já pode meter o pé.
- Caralho Louis, me escuta! – Harry disse bravo, o interrompendo. – Cacete de menino que não cala a boca. – Ele suspirou. – Eu fui otário com você, beleza? Tô ligado da merda que eu fiz esse tempo todo, sem justificativa, mas eu sempre ia embora porque eu tinha que ir, porque senão meu pai era capaz de mandar operação pra cá todo santo dia. Só que não tinha como eu parar de vir, Louis, porque eu sou incapaz de ficar sem você. Quando eu tô em casa eu passo o dia inteiro pensando em você e a noite inteira acordado porque queria estar no teu abraço, e eu neguei tanto, tanto, o que eu sinto por você, Louis. Eu quero estar contente com que eu tenho, mas eu simplesmente não consigo. Não consigo ser feliz sem você! E sabe como isso é? É um lixo! Eu quis tanto não te amar, quis tanto sumir e nunca mais voltar, mas não dá. Eu te amo tanto que chega a doer, Louis, eu preciso de você! – Harry engoliu o nó na garganta. – Me aceita de volta, Lou. Não posso continuar sem você. – o coração de Harry batia forte no peito, sentindo o gelo no estômago aumentar a cada segundo que eles se olhavam em silêncio.
- Isso é literalmente tudo que eu sempre quis ouvir, sabia? Todo santo dia, desde moleque, tudo que eu queria era te ouvindo dizer que me ama tanto quanto te amo, que precisa de mim igual um drogado porque eu me sinto assim sem você. Mas, isso foi bem tarde. Que garantia eu tenho de que amanhã tu não vai embora antes do café? Que garantia eu tenho de que não vou ter que te esconder e jamais sair contigo aqui nos baile? Que garantia eu tenho que você não vai me usar e me deixar de novo, Harry?
- Se tu precisa que eu não volte pra casa, eu não volto. É literalmente o que tu tinha me dito, dinheiro, diamante e os caralho todo mundo vai me dar. Mas ninguém vai me amar como você, ninguém vai me aceitar como você. Ninguém vai ter meu amor e meu coração como você tem. – Harry limpou uma lágrima solitária com o dedão, se aproximando de Louis. Ele apoiou as mãos no peito de Louis, sentindo o coração dele disparado. Subiu as mãos até sua nuca, olhando em seus olhos antes de selar seus lábios. Ele arrastou a língua pelos lábios trêmulos de Louis, sentindo o gosto amargo da cerveja. O sentiu puxar seu corpo pela cintura, tão juntos que a Glock machucava seu quadril mas ele jamais se importaria. Louis o tomou para si, judiando da cintura delineada e aprofundando o beijo como se fosse a primeira e última vez. – Eu sou teu, Lou. – Harry sussurrou em seus lábios. – Me tira pra dançar, me apresenta pra todo mundo como seu, me beija até a gente não aguentar mais. Mas me deixa saber que você me aceita de volta, fica comigo, briga comigo, namora comigo, me deixa maluco e depois casa comigo. Mas fica. – Harry o abraçou forte, sentindo ele envolver seu corpo num abraço apertado. O fazendo sentir seguro.
- Tô aqui, playboy. Mas se tu vacilar mais uma vez, não tem mais conserto. Beleza? – Perguntou, fazendo carinho nos cabelos de Harry.
- Não vou, amor. Eu prometo. – Harry respondeu, beijando o peito de Louis. – Tava morrendo de saudade de você.
- Eu também. – Louis respondeu sorrindo ladino, aproximando a boca da orelha dele. – Dança pra mim.
- Acho que tu quer outra coisa de mim, gatinho. – Harry riu safado, sentindo Louis beijar seu pescoço.
- Olha. – Louis apoiou um dos pés na parede atrás de si, mantendo a perna flexionada. Girou o copo de Harry, encaixando a bunda macia em cima do seu pau. – Presta atenção. – sussurrou em seu ouvido, olhando a multidão bebendo e dançando, as meninas rebolando a bunda até o chão. – Vê quantas pessoas estão olhando pra gente? – perguntou, adentrando a camisa de Harry com a ponta dos dedos, fazendo carinho na barriga definida, causando arrepios nele. – Eles estão olhando pra você, playboy. Tão olhando pra você igual um pedaço de carne.
- Porque tu tá me falando isso? – Harry engoliu em seco, o maxilar travado.
- Porque eu odeio que olhem o que é meu. – Louis deslizou a mão mais pra cima, beliscando um dos mamilos gostosos entre os dedos, de leve, tirando um suspiro pesado de Harry.
- E o que tu quer que eu faça? – Harry disse afetado, tentando sair dos braços de Louis, sendo impedido pelas mãos possessivas do mesmo que o pressionaram mais contra o pau duro. – Não parece que você odeia tanto assim. - Harry riu malicioso, se divertindo com Louis enciumado.
– Você é meu cachorrinho, Harry. Meu homem, meu buraquinho de foder, minha puta. Só meu. – Louis deslizou os dedos até o cós do shorts minúsculo, encontrando uma renda delicada ao invés de um elástico bruto. – Você veio me ver de calcinha, bebê? – Louis gemeu rouco em seu ouvido.
- Sei que você gosta. – Harry respondeu gemendo baixinho, esfregando a bunda macia contra o pau de Louis. – Ela é tão bonita, Lou. Quero que me foda com ela.
- Como uma boa putinha, não é? Doida pra me agradar. – Louis provocou, sentindo Harry se virar de frente pra si, segurando firme nos cabelos de sua nuca.
- Faço qualquer coisa por você, gatinho. – Harry deslizou a mão livre devagar até chegar no pau duro, o apertando por cima do shorts fino. – Eu sou só seu, amor. Tô maluco pra te sentir dentro de mim. – Choramingou beijando o pescoço dele, sugando a pele quente e suada.
- Você vai, bebê, bem fundo. – Louis sussurrou em seu ouvido, beliscando a carne de sua bunda. – Vamo subir. – propôs, segurando no pulso de Harry com firmeza.
- Sim. – Harry assentiu rápido, deslizando seu punho e encaixando seus dedos nos de Louis, o seguindo enquanto subiam o morro. – Ué. – Harry estranhou quando Louis não virou no beco, caminho que dava acesso a sua casa. – A gente não vai pra sua casa?
- Não. – respondeu. – Vou te levar em um lugar que nunca te levei. – Louis se esgueirou entre duas paredes próximas, trazendo Harry confuso em seu encalço. Ele empurrou a porta do que parecia ser uma casinha de gás, dando acesso à entrada do que parecia ser um grande cômodo. Puxou Harry pra dentro e soltou sua mão somente pra trancar a porta, deixando Harry observar o local quando acendeu a luz.
Pacotes de droga eram dispostos em cima de mesas de madeira, uma delas organizada do que parecia ser o trabalho de dividir pó em saquinhos e pinos da gramatura certa. Um colchão solitário estava jogado no canto, correntes saiam das paredes e Harry percebeu que elas eram chumbadas ali, impossibilitando que quem quer que fosse preso se soltasse.
- Gostou? – Louis perguntou, fazendo Harry se assustar quando foi agarrado pelo quadril, sentindo ele juntar seus corpos, a respiração de Louis em sua nuca.
- Porque me trouxe aqui? – perguntou confuso, sentido as mãos de Louis abrindo os botões de sua camisa.
- Você não achou que seria tão fácil assim me ter de volta, achou? – Louis riu quando percebeu a respiração de Harry se tornando desregulada. – Você me fez sofrer, minha garotinha burra. – Louis tirou a camisa dele, a jogando na mesa mais próxima. – Você não acha que deve sofrer tanto quanto eu?
- Do que você tá falando? – Harry sentiu seu pau fisgando ao sentir o tom de voz de Louis no pé do ouvido, seu coração disparado no peito. – Porque tem correntes aqui?
- As vezes algumas pessoas precisam aprender lições. – Respondeu direto. – Você é uma delas. – Louis girou Harry pelos quadris, olhando nos olhos assustados do outro. – Preciso te lembrar de que é meu, Harry. Te lembrar que depende de mim igual a porra de um drogado. – Louis segurou nas bochechas de Harry com firmeza, apertando-as com uma mão só. – De quem você é, cachorrinho? – olhou nos olhos marejados.
- Seu. – Harry levantou a mão devagar, acariciando a barba de Louis. – Sou completamente seu.
- Acha que merece um castigo?
- Sim. – Harry gemeu baixinho. – Preciso de você, papai. – sussurrou, esfregando uma coxa na outra.
- Eu vou espancar você, filhotinho. O que acha? – Louis apertou a bunda de Harry com força, arrancando um gemido arrastado dele.
- Verde. – Harry disse, gemendo alto quando Louis bateu forte em sua bunda.
- Eu não pedi pra falar sua cor. – Louis riu, espalmando um tapa na bochecha de Harry, voltando a segurar suas bochechas com firmeza e assistindo os olhos arregalados marejarem.
- Desculpa. – Harry soluçou, sentindo pré gozo escorrer de sua glande.
Louis o soltou, se afastando e caminhando até o colchão jogado no chão. Ele pegou as chaves de casa do bolso da bermuda, escolhendo a chave certa e abrindo as algemas das correntes uma por uma. – Vem aqui. – mandou.
- Lou... – Harry disse baixinho. – Eu não quero. – ele abaixou a cabeça, olhando os próprios pés.
- Eu não perguntei se tu quer ou não, Harry. – Louis suspirou. – Mandei vir aqui.
- Lou. – Harry negou com a cabeça.
- Se eu for até aí te buscar vai ser muito pior. – Avisou. – E se me chamar assim de novo eu juro por Deus que faço sua bunda sangrar. – Louis olhava Harry fixamente, o vendo começar a se mover até si devagarinho, com medo. – Me dá sua mão. – pediu assim que Harry parou à sua frente, prendendo-a na corrente içada no teto. – A outra. – repetiu o processo. Assim, Harry tinha ambos os braços levantados e presos, mas os pés ainda ficavam o colchão abaixo de si. – Porque tá com medo? – Louis perguntou, acariciando seu queixo e o levantando, fazendo o garoto olhar para si.
- Vai doer. – Respondeu. – Você nunca me tratou assim, papai. Você sempre foi cuidadoso, gentil.
- E é justamente por isso que você fez o que fez. Se eu tivesse sido duro com você, teria se comportado, não teria sido um garoto burro e mau criado. – Louis respondeu. – Eu já te machuquei além do que você gostou, Harry?
- Não. – Harry negou rápido. – Nunca.
- Então porque não confia em mim? – perguntou.
- Eu confio. Eu só tô com medo. – Segredou.
Louis não respondeu, se abaixou e tirou seus tênis e as meias, subindo as mãos pelas pernas grossas e puxando o shorts para fora do corpo de seu garoto. Ele admirou a calcinha rosa pastel, salivando ao grudar seus olhos no pau dolorosamente duro, a cabecinha brilhando escapando da renda sob a luz fraca e amarelada. Ele raspou os dentes na barriguinha desnuda, quase encostando o queixo no pau duro. Apertou a bunda gostosa com as duas mãos, batendo com força usando as mesmas, apertando a carne entre os dedos e olhando para Harry, o rosto contorcido pela dor. Se levantou, agarrando os cabelos da nuca de Harry e puxando para trás, deixando um tapa rude na bochecha dele. Harry gemeu, apertando as coxas uma na outra, as pernas falhando. – Minha puta. – Sussurrou, abrindo a boca de Harry e cuspindo ali, dando outro tapa firme em sua bochecha já vermelha e assistindo ele revirar os olhos. Louis desceu a mão livre, batendo de novo na bunda que formigava, fazendo Harry se empurrar contra seu corpo. Olhou nos olhos do garoto, esses que estavam arregalados e chorosos, a boquinha aberta prontinha pra gemer seu nome. Ele deslizou a mão e apertou um dos mamilos entre os dedos, puxando e torcendo, deixando vermelhinho enquanto o Harry batia os pés no chão tentando aliviar todas as sensações que sentia.
- Papai, tá doendo. – Choramingou, recendo um tapa leve nas bolas cheias, tentando se soltar das correntes. – Não! Por favor, não. – Soluçou, ouvindo Louis gemer rouco e lhe bater nas bolas novamente, massageando devagar e o fazendo ter alívio.
- Dói muito, bebê? – Louis perguntou soltando os cabelos de sua nuca e trocando pra cintura fina, apertando com possessividade.
- Muito, papai. – Harry assentiu, gritando quando Louis bateu novamente, mais forte dessa vez. – Porra Louis, para! – brigou tentando se afastar, sendo impedido pela mão em sua cintura.
- Fala comigo direito! – Louis gritou consigo, batendo em seu rosto, em sua bunda e nos mamilos sensíveis.
- Me perdoa. – Harry pediu, sentindo o pré gozo escorrer de sua glande e molhar sua barriga mais e mais a cada segundo. – Desculpa, papai, mas tá doendo muito, eu não consigo. – Harry falou com dificuldade, chorando.
- Você consegue sim, amor. – Louis o acalmou, beijando seu pescoço com delicadeza. – Você é meu menino bom, não é? Meu menino obediente.
- Sou. – Harry assentiu rápido. – Eu sou, papai.
- Aparentemente o medo te excita. – Louis dedilhou a virilha de Harry, rindo admirado ao ouvi-lo gemer. – Gosta de sentir medo, bebê? – Harry negou e Louis lhe deu um tapa ardido na coxa. – Não minta pra mim. – repreendeu. – Você gosta de sentir medo, Harry? – Louis apertou suas bolas, vendo Harry assentir devagarinho. – Palavras.
- Sim, papai. – Harry engoliu em seco.
- Você é uma caixinha de surpresas. – Louis tirou a camiseta, tirando a arma da cintura e colocando ao lado do colchão. Ele se virou, puxando uma caixa de papelão debaixo da mesa e pegando um pedaço de fio de energia, o dobrando e esticando. – Sabe, queria estar em casa pra te bater com nossos brinquedos. Mas na falta deles, vou ter que te corrigir de outro jeito. – ele se aproximou de Harry, que começou a negar e tentar se soltar quando viu o fio nas mãos de Louis.
- Não papai, por favor, já foi o suficiente. – chorou, tentando fugir.
- Fala sua palavra, então. – Louis sugeriu, sorrindo ladino para o silêncio de Harry. – Você é uma vagabunda, bebê. – Louis esticou o fio e bateu com ele na coxa de Harry, aproveitando o grito de dor do menino. – Um buraquinho apertado e sem cérebro. – repetiu o processo, batendo na outra coxa. – Chama pelo papai. – gemeu rouco, excitado pra caralho ao ver as marcas fodidamente vermelhas e as lágrimas gordas deslizando pelas bochechas coradas.
- Dói muito. – Harry reclamou, contradizendo a glande babada sujando sua barriga.
- Você merece, amor. – Louis deu a volta por seu corpo, batendo na bunda que engolia a calcinha. A marca do fio avermelhou na hora e Louis assistiu o vergão aparecer, ignorando completamente os gritos de protesto de Harry. Ele se aproximou e bateu com a mão livre na marca, apertando entre os dedos e gemendo. Se afastou novamente, dando outra pancada na nádega ainda branquinha, marcando-a assim como a outra.
- Papai, chega. Eu já aprendi minha lição. – Harry chorava, tentando se afastar da próxima pancada e gemendo abertamente quando ela aconteceu. – Papai, para. – puxou as correntes, atraindo a atenção de Louis.
- O que você acha que já aprendeu? – Louis sussurrou em sua nuca, fazendo carinho nos vergões da bunda de seu menino.
- Que eu fiz o papai sofrer, porque eu fui burra. Eu deveria ter ficado com você, deveria ter cuidado de você, papai. Eu tratei você muito, muito mau. Papai não é um brinquedo, eu que sou. – Harry suspirou, tentando olhar para Louis por cima do ombro.
- Você tá certo. – Louis beijou a nuca suada e esfregou o pau duro como pedra na bunda machucada. Harry gemeu deleitoso, se empinando pra Louis.
- Fode meu cuzinho, papai. – Harry pediu, mas Louis se afastou e lhe deu três pancadas seguidas na bunda e Harry jurou que o fio havia cortado sua carne. Ele gritou, tentando se afastar. – Não! Para! – pediu, recebendo mais e mais pancadas seguidas, o deixando com a única alternativa de chorar compulsivamente e rezar pra não gozar sem ao menos ser tocado.
- Bebê? – Louis o chamou, dando a volta e parando em frente à Harry, que tinha a cabeça baixa e soluçava.
- Oi. – Harry respondeu num fio de voz, olhando pra Louis. – Eu fui bom? Você tá orgulhoso? – perguntou receoso.
- Minha princesa linda. – Louis sussurrou sorrindo ladino, tirando um sorriso imenso de Harry. – Você foi perfeito, bebê. A putinha perfeita, só do papai. – Louis dedilhou sua cintura, expondo sua língua e lambendo o mamilo durinho de Harry, começando a mamar nos peitinhos dele.
- Papai. – Harry gemeu alto, sorrindo e feliz por finalmente estar tendo a atenção que queria. – Tão bom pra mim. – Soluçou, jogando a cabeça pra trás.
- Você é tão bonito, meu amor. – Louis sussurrou, começando a brincar com o outro peitinho. – Cada parte de você me deixa maluco. Seus peitos durinhos, a cintura gostosa. Porra, sua cintura parece que foi feita pra minha mão, princesa. – Louis deslizou uma das mãos até as bolas de Harry, massageando elas por cima da calcinha. - Suas pernas deliciosas, seu pau grande e bonito, sempre duro e babando por mim. – Louis subiu os beijos até o pescoço de Harry, o ouvindo gemer manhoso em seu ouvido, ficando ofegante. – Sua bunda redonda e macia e seu rabo tão gostoso de foder, bebê. Um cuzinho tão apertado, sufoca meu pau, é impossível não gozar bem no fundo dele toda vez, amor. – Louis subiu os dedos devagar, começando a esfregar o dedão na cabecinha do pau completamente duro dele, deslizando fácil por tamanha lubrificação. – Eu sou tão sortudo por ter você, por você ser a minha puta particular, a minha vagabunda, o único que pode me tocar. Todo meu, bonito, venerável, sensível e completamente entregue à mim, como a porra de uma cadela. – Louis sentiu as pernas de Harry tremendo e sorriu, lambendo o lóbulo de sua orelha.
- Papai, eu vou gozar. Eu posso? Por favor. – Harry gemeu, rebolando os quadris e tentando ter mais toques de Louis no seu pau que pulsava.
- Pode, bebê. É sua recompensa. – Louis beijou seu pescoço. – Já parou pra pensar em como eu te marquei hoje, amor? Sua bunda tá completamente roxa, sabia? Toda minha, marcada por mim e só pra mim, sendo a porra do garoto mais lindo que eu já vi. Você é tão bom pra mim, cachorrinho, eu tô maluco pra foder você até você chorar de tesão, do jeitinho que sempre faz. Você quer minha porra, bebê? Hm? Quero tanto ver seu cuzinho aberto todo sujo.
- Papai! – Harry gemeu alto, gozando forte nos dedos de Louis e sentindo suas pernas amolecerem. Louis o segurou firme pela cintura, continuando a esfregar a cabecinha com delicadeza. – Porra, eu te amo. – gemeu, procurando os lábios de Louis que o beijou. Ele deixou Louis coordenar o beijo e se preocupou apenas em gemer em sua boca. – Sabe que eu fico maluco quando tu me elogia desse jeito. – Harry sussurrou.
- Eu também amo você, minha princesa. – Louis sorriu ladino, pegando a chave do bolso e abrindo as algemas, tendo um Harry pendurado em seu pescoço completamente mole. – Agora quem vai gozar sou eu, bebê. – Louis deitou Harry no colchão, empurrando o shorts e a cueca pra baixo.
- Papai vai me usar? – Harry disse mordendo o lábio inferior, olhando o cacete duro de Louis.
- Vou usar sua boca agora, preciso que você consiga andar até em casa. Se eu te foder agora tu não vai conseguir. – Louis punhetou seu pau dolorido, vendo Harry se colocar de joelhos e o olhar com os olhos verdes pidões.
- Goza na minha garganta? Depois a gente vai pra casa e você usa meu cuzinho a noite inteira. Prometo que não vou precisar de preparação, a gente chega e você me abre com seu pau. Por favor, papai, me dá seu leitinho. – Harry implorou, as mãos apertando as coxas de Louis.
- Abre a boca. – Louis mandou, empurrando o pau pra dentro da boca de Harry. – Quero te ver chorando. – Ele empurrou a cabeça de Harry contra sua pelve, agarrou os cabelos da nuca dele com força e passou a puxar e empurrar sua cabeça, usando a boca do menino como um brinquedinho qualquer. Ele sentia Harry apertando sua bunda com força e puxando, um pedido silencioso e permissivo, dizendo silenciosamente o quanto queria Louis inteiro dentro da boca gostosa. Ele sorriu orgulhoso, mantendo a cabecinha bem fundo em sua garganta e usando a mão livre pra apertar seu nariz com o dedão e o indicador, o impedindo de respirar completamente. Admirou os olhos arregalados se enchendo de lágrimas. – Que boca deliciosa, bebê, me mama tão bem. – Ele sentiu a garganta fechar e Harry engasgar, mas apenas juntou saliva em sua boca, deixando-a escorrer até a boca esticada em volta do seu cacete. Ele soltou o nariz de Harry e se afastou devagar, deixando Harry tossir e respirar fundo. – Gostoso pra cacete, cachorrinho. – Louis desceu e subiu mão em seu pau, aproveitando a quantidade excessiva de baba que Harry deixou ali para deslizar com facilidade. – Vem, abre a boca e me faz gozar. – Louis passou o dedo no queixo do menino, gemendo rouco e ficando fissurado na saliva que escorria por todo seu queixo e descia pro pescoço vermelho. Harry beijou a pontinha do dedão de Louis, abrindo a boca a pegando a cabeça inchada entre os lábios, fazendo movimento de sucção, literalmente mamando a cabecinha e olhando Louis gemendo alto seu nome. Desceu os lábios por todo o comprimento, balançando a cabeça pros lados até ter o cacete inteiro dentro da boca de novo. Seus dedos foram até as bolas cheias e babadas, passando a massagear enquanto fodia sua garganta por si mesmo, não se importando com os barulhos de saliva e seus engasgos. Louis segurou firme a nuca e na garganta de Harry, fodendo a garganta com força e sentindo-a se alargando toda vez que a cabecinha a forçava a se abrir, gemendo rouco enquanto gozava toda sua porra dentro da boquinha dele. – Porra, bebê, engole tudo. – Louis sussurrou com a cabeça jogada pra trás, estocando lento e terminando de gozar. Harry soltou o pau de Louis com um barulho de sucção, engolindo tudinho e lambendo os lábios. Louis subiu o shorts e a cueca, guardando o pau sensível. – Você é perfeito. – elogiou levantando Harry e abraçando sua cintura, o beijando firme e sentindo seu gosto na boca quente e inchada. Sentiu Harry se esfregando em seu quadril, percebendo o pau gostoso completamente duro de novo. – Já tá duro de novo pro papai, amor?
- Sim, papai, sempre fico quando você fode minha boca, é tão gostoso. – Harry gemeu baixinho. – Me leva pra casa. – pediu, sentindo ele marcando seu pescoço.
- Vamos vestir você, tá? – Louis se ajoelhou, pegando o shorts jogado no colchão e sentindo Harry se apoiando em seus ombros pra passar os pés. Ele subiu o elástico pelas coxas machucadas, beijando os vergões. Beijou a cabecinha vermelha do pau molhado, mamando e lambendo a barriga, deixando Harry limpinho antes de subir o shorts até o quadril. Harry gemia manhoso, fazendo carinho nos cabelos de Louis por todo o processo, se sentindo cuidado. Louis deu tapinhas leves em sua coxa o incentivando a sentar e assim que o fez -gemendo dolorido pela carne machucada - calçou suas meias e seus tênis, buscando a camisa e o ajudando a vestir, fechando os botões pacientemente. – Minha bonequinha. – Louis elogiou fazendo carinho nos mamilos durinhos contra a camisa, tirando um ofego de Harry.
- Podemos ir rápido? Preciso de você, Lou. – pediu manhoso, recebendo um selar carinhoso.
Louis pegou sua arma antes de saírem do local e atravessaram o beco, indo pro lado oposto e chegando rápido até a casa de Louis. Subiram calmos e Louis trancou cada porta atrás de si, garantindo que ninguém pudesse atrapalhar os dois. Louis o levou até seu quarto e um barulho brusco assustou Harry, que abraçou Louis de imediato.
- É operação, bebê. Relaxa. – Louis afastou a cortina, mostrando a Harry o helicóptero passando e os barulhos de tiro interrompendo a noite silenciosa ali em cima.
- Então é assim? É horrível. – Harry esfregou a bochecha no peito de Louis.
- Sim, é assim. Com sorte acaba logo. – Louis suspirou. – Mas eu sinceramente tô interessado em outra coisa. – ele fechou a cortina, andando com Harry até sua cama e empurrando o garoto nela. – Tira a roupa pra mim, bebê. – Pediu, começando a tirar as próprias.
- Lou, a gente pode morrer? – Perguntou, desabotoando a camisa com as mãos trêmulas.
- Sim e não. Sim, é uma possibilidade mas não, não acontece muito. – Disse dando de ombros, assistindo Harry deslizar o shorts até os tornozelos.
- E você não se importa de me foder agora? – Harry já estava apenas de calcinha e deslizou os dedos pra dentro dela, puxando o pau semi ereto pra fora.
- Nem um pouco. – Louis negou, subindo na cama entre as pernas de Harry, o empurrando até o centro. – Deixa o papai cuidar do garotinho assustado dele. – Provocou , beijando os lábios entre abertos e segurando seu pau junto ao de Harry, punhetando ambos lentamente.
- Papai. – Harry chamou. – Me mama? Seu bebê precisa tanto. – choramingou, tendo Louis abocanhando seus peitos com fome, mordendo, sugando e babando neles. Ele desceu a língua pela barriga arrepiada, deixando um rastro de saliva por ela toda. Deitou entre as pernas de Harry e arredou a calcinha pro lado, lambeu suas bolas, subindo por todo comprimento, engolindo a cabecinha úmida, levando até a garganta devagar, subindo e descendo com calma. – Meu Deus, papai. – Harry gemeu se apoiando nos cotovelos, observando Louis com a boca cheia de seu pau. – Caralho. – Gemeu alto, estocando pra cima em um espasmo. Se assustou, vendo Louis sorrir como podia e assentir. Segurou nos cabelos de Louis inseguro, estocando lento até o fundo, sentindo Louis gemendo em seu pau. Firmou os pés no colchão, estocando forte, fundo e lento, assistindo seu papai revirando os olhos em prazer. Harry ficou insano, passando a foder a boca de Louis lentamente, do jeitinho que gostava, sentindo Louis esfregar o dedo em seu cuzinho todo molhado de saliva. Ele empurrou dois de uma vez, fazendo Harry acelerar os movimentos em sua boca, gritando seu nome.
Louis empurrou mais um dedo, abrindo Harry com três dedos. Sua boca continuava sendo fodida e ele gemia deleitoso a cada dedo que empurrava pra dentro de Harry sem que ele percebesse. Ele já tinha cinco dedos pra dentro do rabo largo quando Harry cansou de estocar e parou ofegante. – Você é uma puta tão usada, bebê. – Louis sussurrou, empurrando até a metade da mão pra dentro de Harry, que gemeu gritado. – Tô abrindo seu rabo com a mão toda, amor. – avisou. – E você nem percebeu.
- Papai. – Harry chamou assustado, levando a mão até sua borda esticada e percebendo que era verdade. – Meu Deus!
- Vou te foder tão bem com a minha mão inteira. – Louis avisou mordendo o lábio inferior, puxando a mão e estocando, empurrando mais. – Que rabo gostoso, bebe.
- Não papai, não faz isso com a sua bonequinha. – Harry segurou firme no pulso de Louis, empurrando a bunda contra a mão dele inconscientemente. Louis sorriu ladino, segurando a quadril de Harry no lugar e puxando o punho pra fora, voltando em pouco mais fundo, ficando alucinado e fascinado, começando a estocar pra dentro de Harry sem se importar com os gritos dele.
- Que boneca boa, toda larga pra mim. - Louis gemeu. – Cabe tanto cacete dentro de você, amor, você é tão gostoso. – Louis tirou a mão de dentro dele, afastando as pernas gostosas e empurrando pra cima, vendo o cuzinho largo contraindo. Ele cuspiu e babou no rabo aberto, lambendo toda sua mão antes de empurrar pra dentro de novo, fodendo Harry, girando o punho e tirando, cuspindo e lambendo a borda esticada, surpreso com a forma que Harry gemia alto e arqueava as costas, as pernas tremendo como se estivesse gozando.
- Papai, eu quero seu pau. Por favor. – Harry chamou e Louis o olhou, o vendo chorando de soluçar e babando excessivamente.
- Papai te machucou? – Louis subiu em cima de seu corpo, sentindo Harry entrelaçar as pernas em seu quadril e agarrar sua nuca, as mãos suadas e quentes completamente possessivas.
- Não, juro que não. – Harry negou, fazendo carinho em sua nuca. – Mas eu não posso mais aguentar, eu preciso sentir o seu pau, papai. – Harry engoliu a saliva. – Eu não aguento mais, por favor, por favor. – delirava, implorando tão desesperado que Louis chegou a sentir pena.
- Está chorando porque precisa do meu pau? – Louis perguntou e Harry assentiu. Louis limpou suas lágrimas, admirando a confusão de sentimentos que Harry se tornou.
- Por favor, papai, eu preciso sentir você. – Pediu começando a chorar mais ainda, cobrindo o rosto com as mãos.
- Shh, tá tudo bem, boneca. – Louis cuspiu em seus dedos e espalhou a saliva em seu pau, guiando a glande pro cuzinho de Harry e empurrando pra dentro sem dificuldade, pressionando seu quadril na borda do outro.
- Obrigado papai, obrigado. – Harry beijou os lábios de Louis repetidas vezes. – Fode, bem forte. – Sussurrou.
Louis segurou na coxa de Harry e começou a estocar forte, fundo e rápido, ouvido Harry chamar seu nome como uma prece. – Por favor Louis, fode, fode sua puta. – pedia com os olhos revirados.
- Tô aqui, filhotinho. – Louis sussurrou em seu ouvido, beijando o pescoço suado. – Papai tá orgulhoso demais de você, sabia? – se afastou, puxando as pernas de Harry para seus ombros e voltando a se inclinar, fodendo usando o peso de seu corpo, maltratando a próstata judiada sem dó.
- Mais papai, mais. – Harry implorou, como se nada fosse o suficiente. Louis se ajeitou nos joelhos e apoiou as mãos ao lado da cabeça dele, começando a ser o mais rude e bruto possível. O pau mal saia de dentro do cuzinho gostoso, fodendo ininterruptamente a próstata inchada. O corpo de Harry chacoalhava conforme era fodido e não havia uma parte de si que não tremia e vibrava em puro prazer. Harry apertou as mãos nos braços de Louis e cravou as unhas na pele quente e suada, arqueando as costas e gritando enquanto gozava por todo seu abdômen, a porra atingindo seu peitoral. Não demorou muito até suas mãos caírem no colchão e seu corpo todo amolecer, desmaiando após o orgasmo completamente arrebatador.
Louis parou de foder seu corpo e passou a beijar todo seu rosto molhado, chamando seu nome e fazendo carinho em sua bochecha. – Meu bebê? Volta pra mim, papai tá tão orgulhoso de você. – disse, vendo Harry dedilhar sua costela devagar, avisando que estava acordado.
- Goza no bebê. – Harry falou arrastado, quase incompreensível.
- Tudo bem, princesa, você já foi perfeito pra mim. – Louis sussurrou, beijando seus lábios com carinho.
- Não. – Ele abriu os olhos como pôde, olhando para Louis com o rosto em desespero. – Goza no seu bebê. – pediu novamente, formando um bico antes dos olhos se encherem de lágrimas.
- Não precisa chorar, meu amor. – Louis o acalmou, esfregando seus narizes. – Não é demais pra você? – verificou.
- Não, quero ser útil. Por favor, me usa até gozar. Eu aguento. – Disse devagar. – Eu sou bom.
- Você é o melhor, amor. Perfeito pra mim, o único que eu quero. - garantiu, se movendo devagarinho. A essa altura o cuzinho já tinha voltado a se fechar em volta do cacete grosso, tornando tudo dolorido pela força que pulsava devido ao orgasmo de Harry. – Você tá tão apertado, bebê. – gemeu no ouvido de Harry, que falava coisas desconexas baixinho. – Eu te abri tanto e você já tá me machucando de tão pequeno. – ele rosnou, sentindo Harry pulsar forte. – Tão bom pro seu papai.
- Cheio. – Harry gemeu. – Cheio do papai.
- Eu vou deixar, bebê, cheio do meu leitinho. – Louis afirmou, fodendo mais rápido.
- Cheio de bebês. Papai vai me encher de filhos. – Harry delirou, gemendo e levando a mão trêmula até o baixo ventre, deixando Louis desacreditando da cena completamente deliciosa.
- Tu quer meus filhos, amor? Quer ficar grávido do papai? – Louis perguntou insano, se perguntando a quanto tempo Harry pensava nisso enquanto ficava cheio de gozo. – Porra, tu quer ser mamãe, amor? Quer ficar com os peitos cheios de leite? – Louis perguntou sentindo as bolas repuxarem, esquecendo da sensibilidade do garoto e estocando com fome.
- Sim papai, cheio. – Harry revirou os olhos gemendo.
- Papai ia amar tanto mamar nos seus peitos, tomar seu leite. – Louis foi quem revirou os olhos dessa vez, imaginando os peitos de Harry vazando leite e a barriga imensa. Se abaixou e sugou um dos mamilos de Harry, fazendo movimento de sucção. – Minha bonequinha. – Louis rosnou gozando fundo, sugando o peito com força. – Toda cheia, cheia de bebês. – ele mamava nos peitos de Harry quando sentiu a mão dele se mexendo, vendo ele estimular o pau duro devagar. – Vem na boca do papai, amor. – pediu, tirando o pau de dentro de Harry e descendo entre suas pernas, chupando a cabeça do pau necessitado com delicadeza, engolindo ele todo mesmo que Harry chorasse por estar sendo superestimulado, Louis o mamou entre protestos até ter a porra rala e quentinha no fundo da sua garganta.
Louis respirou fundo sentindo o cheiro de porra e suor misturado com o hidratante do menino, beijando todo seu corpo com devoção enquanto subia até seu pescoço, o abraçando entre os braços trêmulos. – Eu te amo, te amo tanto. – segredou.
- Eu amo você. – Harry falou baixinho quase inconsciente.
Louis ficou ali abraçando seu menino por alguns minutos, beijando seu pescoço e sentindo seu cheiro em todo o quarto, sentindo seu peito cheio de paz. Se levantou devagar da cama e teve que segurar no colchão até suas pernas conseguirem se firmar, levando Harry no colo até o banheiro. Com completa devoção ele lavou seu rosto sujo de saliva e lágrimas, os cabelos suados, a bunda, o pau e o peitoral sujos de porra. Ele beijava e elogiava Harry a cada pequena reclamação dele, mesmo que soubesse que ele mal de mantinha acordado. Trouxe Harry até o quarto e o sentou em seu colo, secando seu cabelo entre milhões de resmungos. O deixou deitado no sofá até que os lençóis fossem trocados e o deitou já num sono profundo, passando pomada nas feridas que a noite inteira foram feitas. Tomou um banho rápido e deitou ao lado do seu menino, o trazendo pra dormir em seu peito. Não demorou pra que seu corpo desligasse e ele caísse no sono.
O sol vindo da janela cobriu seu corpo com o calor, despertando devagar e se lembrando de cada segundo da noite anterior. Estendeu o braço e procurou Harry na cama, suspirando triste quando a realidade de não encontrá-lo se fez presente. Ele sabia que não deveria ter acreditado mas seria hipócrita se dissesse que se arrependia. Ele não mudaria nada, mesmo que soubesse que o resultado não mudaria. Puxou o travesseiro pra cima da cabeça e grunhiu irritado consigo, assustando quando sentiu os dedos gelados dedilhando sua coluna.
- Bom dia senhor soneca. – A voz calma e bem humorada de Harry soou direto em seu peito, o fazendo sorrir como o grande idiota que era. O travesseiro acima de sua cabeça foi tirado e jogado no chão, ainda de olhos fechados ele sentiu os beijos carinhosos de Harry em sua costa desnuda e o peso dele o abraçando, dando pequenas mordidas em seu ombro. – Acorda. – pediu com a voz inconfundível de quem tinha um bico enorme nos lábios. – Ei. – sua mão dedilhou a barriga de Louis, que começou a rir.
- Bom dia. – Louis sussurrou rouco, abrindo os olhos e vendo Harry sorrindo grande acima de si. Se virou, puxando Harry para cima de seu corpo e o abraçando tranquilo.
- Me solta. – Harry reclamou manhoso. – Para de ser estraga prazeres. – fez cócegas em Louis, que finalmente o soltou.
- O que eu estraguei? – perguntou bocejando, vendo Harry sair da cama.
- Senta. – pediu e Louis o fez, esfregando os olhos.
- Aqui. – Harry colocou uma bandeja de café da manhã em cima de suas pernas.
Olhou, vendo frutas, misto quente, café e num pratinho um escrito totalmente torto, parecendo ser Nutella. “Quer namorar comigo?”
- Você que fez? – Louis perguntou sorrindo ladino, sabendo que tiraria Harry do sério.
- Lou! Responde. – Ele cruzou os braços, mordendo a bochecha e olhando com os olhos verdes pidões.
- Só quando me disser se foi tu que fez. – Brincou, gargalhando quando Harry bufou e esticou os braços ao lado do corpo. – Amo tanto te ver puto. – Confessou, colocando a bandeja de lado e puxando Harry pela mão, o trazendo pra sentar em seu corpo. – É óbvio que sim, bebê. – Disse abraçando sua cintura, beijando seu pescoço. – Achei que depois de ontem a gente se casaria de uma vez. – Brincou, assistindo Harry ficar vermelho.
- Louis. – Harry repreendeu, escondendo o rosto com as duas mãos.
- O que foi? – Louis riu, puxando suas mãos pra baixo. – Porque tá com vergonha?
- Só lembrei das coisas hoje de manhã. – Riu envergonhado. – Não vou listar as coisas, mas tipo sua mão inteira e gravidez. – Ele encostou a cabeça no peito de Louis. – Desculpa.
- Para com isso, amor. Eu amei cada segundo. – Louis segurou firme em suas coxas e o puxou pra sentar bem em cima de seu pau. – Fiquei maluco quando tu pediu meus filhos, sabia? Tu ficou tão lindo com minha mão dentro de você, também. – Louis enroscou os dedos no elástico da cueca que Harry usava.
- Louis William. Café da manhã. – Harry bateu em seu ombro, o fazendo erguer os braços e parar de toca-lo. –
- Parei. – Louis riu. – Então tu finalmente é meu namorado, Harry Styles? O filho perfeito do prefeito namorando o dono da Maré? Quem diria.
- Não dá pra negar, Lou. Vai ser surpreendente pra todo mundo, mas eu sempre senti que eu ia parar aqui contigo de qualquer jeito. – Harry sorriu selando seus lábios com carinho. – Sempre fui teu.
- Pra todo mundo? – Perguntou surpreso, procurando nos olhos de Harry um rastro de mentira. – Sem segredo? Sem mudar nada?
- Sim. Não quero que tu mude nada, foi desse jeito que eu me apaixonei por você. Sem largar nada por mim, sem me esconder, sem nada, sem segredo. – Harry sorriu. – Sem ir embora no meio da noite ou quando nasce o sol.
- Vai ficar? – Louis perguntou fazendo carinho em sua costas.
- Só quando tiver espaço pra todas minhas roupas. – Implicou. – Tô brincando. – riu beijando a pontinha de seu nariz.
- Vou mandar construir um quarto só pra tuas roupa. – Louis sorriu.
- Tenho certeza que sim. - Harry riu, beijando os lábios de Louis com carinho.
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geniousbh · 7 months ago
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⸻ 𝒍𝒔𝒅𝒍𝒏 𝒄𝒂𝒔𝒕 𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒐𝒌 𝒕𝒓𝒐𝒑𝒆𝒔 📖✒️
( parte 1, parte 2)
parte 3 (e última): francisco romero e matías recalt
obs.: olá misses bumbuns, todas bem? quero avisar que esta semana meu cachorro e minha mãe ficaram doentes ao mesmo tempo o que me fez entrar num estado de melancolia onde eu só conseguia ouvir car's outside e pensar em scenarios tristes, e a corda estourou pro lado do francisco, então já aviso que a prompt dele saiu direto da sadolândia, ok?
obs.²: minha próxima canetadinha será com ele, emabaixador dos muleques piranha, matías recalt, mas não vai sair tão rápido quanto a kukufer x student porque preciso fazer aulas da pós e ler "a interpretação dos sonhos" do freud. mas irá sair! além disso, muitíssimo obrigada pelo apoio nos últimos dias, me sinto muito feliz de poder escrever e ter pessoas que apreciam, significa muito pra mim <3
tw.: nenhum.
𝒇𝒓𝒂𝒏: first love + wrong time, right person
quando você o viu pela primeira vez tinha oito anos de idade. neto do caseiro da propriedade dos seus avós. mesmo para a idade, ele já era considerado bem alto, mas não era isso que lhe chamava a atenção. seu coração de menina se encantava sempre que ele ia com o avô consertar as cercas ou cuidar de algum animal nos celeiros. os cabelos loiros com alguns cachinhos e os olhos azuis cristalinos que te faziam lembrar de banhos de piscina e verão, ainda que fosse começo de julho.
depois de duas semanas de férias na fazenda, você e ele eram inseparáveis. gostavam de explorar toda a região, desde os currais até a beira do rio onde ele sempre te provocava sobre ter sapos, cobras e de uma vez que ele jurava ter visto um jacaré. era tão leve e inocente, tão doce, estar na companhia dele. mesmo da vez em que você tropeçara e um ralado enorme e feio abrira em seu joelho, porque isto o fizera lhe carregar de cavalinho até em casa, ou então quando sua mãe te excomungava, berrando e gesticulando, por chegar completamente enlameada pro jantar, porque minutos antes era o rapazinho quem te acompanhava na aventura de procurar poças para pular enquanto riam juntos.
no ano seguinte era a mesma coisa, a amizade de vocês se nutria por vários meses, ansiosos para que chegassem as férias e pudessem contar tudinho um ao outro sobre o que tinham passado, sobre brinquedos novos, sobre a escola e coleguinhas. você tinha até mesmo comprado um diário para escrever seus dias, com a promessa de que levaria para a fazenda e leria junto com ele para não se esquecer de nada.
no entanto, no inverno do seu décimo aniversário sua avó descobria uma doença, e a propriedade era colocada à venda a fim de custear o tratamento, o que significava também que você não mais voltaria lá nas férias seguintes ou em qualquer outro ano. seu único consolo fora quando, no último dia de estadia lá, antes que seus pais ajudassem seus avós com o restante da mudança, o loirinho pedira que você o acompanhasse até um ipê rosa enorme e florido nos fundos do pasto.
você em prantos enquanto a mão maior que a sua te puxava até debaixo dos galhos da tal árvore. a cada brisa mais forte pequenas pétalas e flores caíam sobre as duas crianças. ele se curvava e enxugava seu rosto com as mangas da blusa comprida. "ssshhh, tranquila, tranquila", o garoto soprava baixo, na tentativa de te acalmar. "me duele verte llorar así, hm?", e na verdade você queria entender como ele poderia estar tão calmo?
francisco romero, que já era dois anos mais velho, te abraçava e então pegava algo no bolso de sua calça. sutilmente, segurando sua mão pequena e colocando um anel feito de cordas e fibras de trepadeira, que ele mesmo tinha se dado o trabalho de fazer, em seu quarto dedo direito. "esto no es un adiós! te encontraré en el futuro, nena!", seguido de um selar muito breve e salgado (por causa das suas lágrimas); seu primeiro beijo.
e não só fora seu primeiro beijo, como também seu primeiro amor. nenhum dos dois precisava dizer que era, até porque não saberiam naquela época. mas ainda tinha a memória vívida de quando ele correra por vários metros acompanhando o carro onde você deixava a fazenda, gritando "hasta luego"s e "cuidate"s e de como as férias do ano seguinte haviam sido horríveis, e de que você não mais tinha escrito em diários desde então.
por estes motivos, vê-lo ali, depois de quinze anos, na sua festa de noivado, era como estar numa espécie de sonho induzido. o rosto não mudara tanto, tirando que agora ele sustentava um bigodinho ralo, e obviamente também tinha crescido ainda mais, mas os cachos angelicais e os olhos ainda eram os mesmos.
francisco caminhou até você que se levantou exasperada, caminhando apressada e dificultosamente por conta do vestido longo que usava até que o abraçasse. os braços longos não tardavam em retribuir e uma das mãos agora pousava na sua cabeça, afagando seus fios. até mesmo o cheiro de terra molhada com um aroma doce de flores nele continuava igual. e, como se regressassem anos, não disseram nada, nem se explicaram, já que ambos sabiam que faziam parte de uma trágica história de amor.
contudo, quando a festa ia se encerrando e a maior parte dos convidados já tinha ido embora, e seu noivo estava conversando com amigos perto do bar, francisco reaparecia com uma caixa de madeira e se sentava ao seu lado na mesa de toalhas brancas. sorrindo sem jeito e colocando o objeto sobre a superfície antes de empurrar na sua direção.
você o fitava curiosa, uma sensação de cócegas dançando bem na boca do seu estômago, e quando finalmente abria, via ali dentro vários cadernos. tinha de todos os tipos, todas as cores, alguns estavam visivelmente mais desgastados e manchados do que outros. "son diarios... después de que te fuiste, pensé que sería más fácil poder escribir como si estuviera hablando contigo", um riso nasalado o escapava enquanto seus olhos se enchiam de lágrimas, como da última vez em que tinham se visto. "nunca dejé de pensar que te volvería a encontrar".
e bem ali estava, o segundo eu te amo que vocês trocavam. seu choro era comportado, embora a vontade fosse de sair correndo e esperniando, os dedos com as unhas feitas com francesinhas agarravam e puxavam a caixa para si. você murmurava um obrigado fraquinho e ele se inclinava para selar sua bochecha antes de sair e deixar o buffet.
dia 5 de abril de 2024, a última nota do diario mais recente "nena, me contaram que você alugou a antiga fazenda dos seus avós para ter sua festa de noivado! confesso que mesmo depois de tanto tempo essas notícias ainda me pegaram de surpresa. enfim, eu escrevo esse último recado não só para parabenizar a mulher que você se tornou e a sua conquista, mas para te contar sobre aquele dia de julho anos e anos atrás. você me perguntou se eu não iria chorar e por que eu estava tão calmo, e eu menti. foi a única vez que eu menti, eu não estava tranquilo e eu queria muito chorar... eu chorei depois que o carro sumiu de vista! naquela época, com 12 anos, eu ainda não sabia o que eu sentia, não sabia o porquê de ficar com as mãos suadas quando andava até a casa principal pra te chamar pra brincar, não entendia porque ouvir sua risada me fazia querer rir junto, hoje eu sei. eu sempre vou te guardar com carinho. te amo. seu, fran."
➵ (/me escondendo de vocês com vergonha, toda capenga, manca e anêmica) e a pior parte foi que você não tinha tido a coragem de dizer que até então havia guardado o anelzinho de plantas, hoje já todo seco, na sua caixinha de jóias, mas quem sabe numa próxima vida ele seja a sua pessoa certa no tempo certo...
𝒎𝒂𝒕𝒊́𝒂𝒔: enemies to lovers + fake dating
seu mês estava começando da pior maneira possível e você tinha quase certeza que era por não ter gravado aquela maldita trend no tiktok "it's the first of the month". não existiam explicações racionais pra que seu ex estivesse na cidade e ainda por cima com a nova garota dele. ficava muito pior quando você descobria que seus amigos, que ainda eram amigos dele também, tinham o convidado pra resenha de mais tarde.
desde que felipe tinha se mudado para outro estado e cortado todos os laços contigo sua vida não tinha mudado em absolutamente nada. nada que ele pudesse olhar e pensar "uau, ela tá diferente", e isso estava te deixando fula da vida. você ainda era universitária, ainda não tinha arrumado a merda de um estágio e morava no mesmo bairro desde que se reconhecia por gente. o que te levava à sua segunda dor de cabeça do dia: matías recalt.
saiu a passos pesados de seu quarto, batendo chinelo até estar na porta da casa do garoto, espalmando a mão no portão e batendo, na esperança de que ele fosse ouvir com o som que ele tinha colocado no último volume. a música era diminuída e passos ocos soavam antes da passagem ser aberta pelo menino que vestia apenas bermuda. a carinha de pilantra e o sorrisinho canalha de sempre. "ay bebita, así terminarás haciendo que la puerta se caiga", ele implicou enquanto cruzava os braços e se recostava no metal. "que pasó, eh?".
matías tinha a mesma idade que você, tinham frequentado o fundamental juntos, mas foram para colégios diferentes no ensino médio, ele era seu completo oposto. você era reservada, ele conseguia resumir todos os eventos da vida dele para um uber numa corrida de sete minutos, você gostava de ler, ele preferia jogar pes e fifa, você curtia umas músicas melancólicas e alternativas, ele colocava funk e reggaetton pra vizinhança toda ouvir quase todos os dias. a competição que vocês nutriam enquanto crianças foi evoluindo pra algo ainda mais idiota depois de mais velhos, fazendo com que ambos só não conseguissem ficar no mesmo ambiente sem se alfinetar ou brigar.
contudo, quando ele deitava a cabecinha de lado, te medindo ali, uma ideia péssima surgia em sua cabeça, e sua falta de opções provavelmente faria com que você falasse em voz alta. ele tinha planos pra mais tarde? se ele prometesse não abrir aquela grande boca de sacola dele, ele bem que podia fingir seu novo namorado, né? coisa boba, só pelo tempo que vocês ficassem na resenha.
o outro erguia as sobrancelhas e abria um sorriso de fora a fora quando você terminava de falar, pensando que era muito bom pra ser verdade. aquilo seria motivo pra ele te açoitar pro resto da vida, até que vocês fossem bem velhinhos e ficassem na mesma casa de repouso por ironia do destino. "a qué hora te recojo entonces, mi noviazita?", você revirando os olhos com a escolha de palavras antes de dar as costas e sair dizendo que mandaria no whats dele.
o que o recalt não contava era que quando ele fosse te buscar às sete você estaria tão absurdamente linda, além de cheirosa pra cacete. o vestidinho de alcinhas que cobria quase nada das suas coxas roliças apesar de ter alguns babadinhos na barra, e a maquiagem que você tinha feito, toda delicadinha com um batom corando seus lábios faziam ele apertar o guidão da moto e morder o inferior engolindo seco. nenhum comentário sobre foi feito, ao passo que ele lhe fazia se segurar bem nele com a desculpa de não acabar caindo e te observando pelo retrovisor de minuto em minuto.
quando chegavam, você entrelaçava seus dedos nos dele, que por alguns segundos não se lembrava de acordo nenhum e sentia o coração ir parar no esôfago. mas ele aguentava bem, fazia uma batida de morango pra vocês dois dividirem e se apresentava pro seu tal ex, falando exatamente a historinha que você tinha inventado e mandado junto do endereço e horário pra ele no celular. ainda que não precisasse realmente, já que o pobre coitado claramente gostava de você há mais tempo do que se lembrava, mas sempre preferiu ficar no joguinho de gato e rato que vocês começaram num dia qualquer da quarta série.
isso, até que você fosse dançar com as suas amigas na pista de dança improvisada, jogando o quadril na direção onde os meninos, e pipe e a namorada nova estavam. o moreno observou durante uma música inteira, a expressão se fechando e não gostando nada quando ouvia um comentário sórdido de um deles sobre como você andava mais gostosa. caminhou até você e te segurou o pulso com firmeza, arrastando seu corpo até o estacionamento, aos protestos e tapas no ombro, mas no primeiro muro que via te prensava contra e te tomava os lábios num beijo profundo.
as mãozinhas parando de bater e tentar se soltarem até estarem relaxadas sobre os ombros dele, a boca se entreabrindo pra receber a língua quente e curiosa do vizinho irritante e um olhar de implorando por pica quando se separavam do ósculo, ainda que você perguntasse o porquê. "eres una tonta, cuántos besos necesito darte para que lo entiendas?"
➵ e no terceiro beijo, muito afoito, que vocês deram essa noite, matías teria te convencido de ir pra casa dele. vocês teriam fumado umzinho ouvindo alguma banda grunge da sua escolha e no auge da brisa você iria propor que ele continuasse "fingindo" ser seu namorado no dia seguinte na praia com a galera, até que o fingimento não tivesse prestando de mais nada e ele aparecesse com um punhado de flores (usurpadas de um canteiro alheio!) na sua porta. "isso não faz parte do acordo, recalt", "porra de acordo, menina, vai se arrumar que vou te levar no cinema".
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littlewritergreatgirl-blog · 6 months ago
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casos ilícitos
Matías Recalt x f!Reader
Cap 9
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Ele tem aquele olhar de menino que eu gosto em um homem. Eu sou uma arquiteta, estou elaborando os planos. Ele é tão obcecado por mim e, garoto, eu entendo. Garoto, eu entendo.
Não vou mentir esse capítulo é um dos meus favoritos até agora. É o primeiro SMUT que eu escrevo, então relevem. Espero que gostem e boa leitura 🩵🫶
Avisos: Smut, fluff, compulsão alimentar? (Coloquei na via das dúvidas)
Palavras: 9,9 k (eu sempre digo a mim mesma que o próximo capítulo vai ser menor, aí quando me dou conta, já está longo assim 🤡)
Ainda é difícil conseguir assimilar tudo o que aconteceu nas últimas horas. Os gritos estridentes vindo das arquibancadas, os aplausos, as tapinhas nas costas e as felicitações que receberam de seus amigos após tudo, foi simplesmente muita coisa para se pensar e se sentia sobrecarregada, mas ainda assim, estava amando tudo isso.
Não conseguia parar de repetir em sua mente o olhar que ele te deu, como se você fosse a pessoa mais importante no mundo para ele, mostrando uma devoção a qual você nunca tinha recebido antes, sendo gentil, atencioso, e carinhoso com sua pessoa, te surpreendendo em níveis extraordinários e estrondosos. Não somente te deu o momento pelo qual você esperava a meses (porém que pareciam uma vida inteira) mas também o fez da maneira mais clichê e melosa que poderia, com plateia, cartazes, flores, e um beijo em meio a multidão. Foi um delírio adolescente completo, e de alguma forma era exatamente o que você queria e nem sabia ainda, mas ele sim. Ele sempre sabia o que você queria.
Mesmo com o coração ainda batendo em um ritmo alarmantemente rápido, basta o toque das mãos dele para que se tranquilize e volta ao normal. Te envolvendo em uma espiral de calmaria e serenidade enquanto vão para um lugar mais privado. Por mais que fossem gratos aos amigos, pelo apoio, companheirismo e a felicidades que demonstraram por seu relacionamento, queriam um tempo para respirar longe de todos eles, apenas na companhia um do outro, em um canto isolado. E esse canto, acaba sendo o carro do garoto:
- Você gostou? – Ele consegue perguntar rápido, enquanto os seus lábios estão intercalando entre beijar sua boca, ou descer por seu pescoço.
Você não sabe ao que ele está se referindo exatamente, se eram as flores, que agora estavam no banco de trás do veículo, se era o anel que estava em seu dedo, ou a surpresa inteira em si, mas independente do que fosse, só havia uma resposta possível para todas elas:
- É claro que gostei – Afirma e une seus lábios novamente com urgência, não sabia se era apenas para o passar mais segurança ou se é porque simplesmente está viciada em seu gosto. Ele ainda está suado por conta do treino, com o cabelo grudando na nuca e uniforme amassado com manchas de terra, causado pelo gramado do campo. E mesmo ele estando nesta bagunça, em seu ponto de vista, ele nunca pareceu tão sexy e bonito.
- Foi o melhor pedido que você já teve? – Questiona ofegante, separando suas bocas momentaneamente, e te fitando com um sorriso maroto. Ele já esperava por um sim, sabendo que superou todas as suas expectativas a respeito do relacionamento dos dois, e duvidava fortemente que outro cara poderia ter sido tão bom quanto ele, mas queria ouvir a confirmação de sua boca.
- Foi o único pedido que eu já tive, na verdade – O confessa, abaixando o olhar para o próprio colo, com uma timidez repentina com a admissão. Não que fosse algo vergonhoso, mas não gostava de deixar tão estampada a sua inexperiência dessa forma – Eu nunca tive um namorado antes – Continua, sem conseguir conter suas palavras – Então além de ser o melhor, é o único. – Termina, engolindo em seco, e esperando alguma piada ridícula da parte dele. Mas é surpreendida com a curiosidade do mesmo:
- Por quê? – Questiona com um olhar confuso no rosto, sem entender o motivo.
- Não sei, eu só... não era o tipo de garota que os caras corriam atrás no ensino médio, e depois de um tempo desisti da ideia – Fala, se lembrando de como se sentia excluída em sua antiga escola, sempre sendo evitada pelo sexo masculino, e esnobada pelas garotas populares - Estava esperando pela pessoa certa eu acho, alguém especial. – Tenta explicar da melhor forma que consegue.
- E eu sou essa pessoa? – Ele questiona com um olhar satisfeito e peito estufado de orgulho.
- Com certeza, você é muito especial – Se inclina na direção dele – E muito sexy – Sussurra em sua orelha, e ele ri com isso.
- Não sei o que esses idiotas da sua escola tinham na cabeça, mas eu teria te namorado quando era mais novo, com certeza. – Diz com convicção te fazendo acreditar em tamanha veemência.
Você gostou das palavras dele. Te dá um frio na barriga pensar em como seria se tivessem se conhecido em outro momento da vida de vocês. Ele como o garoto skatista e inconsequente que fuma no banheiro no intervalo das aulas (já tinha visto fotos e ouvido histórias por ele mesmo), e você a boa garota de sempre que se senta na primeira carteira da classe, e é aplicada com tudo. Teria sido no mínimo um casal curioso. Mas é engraçado pensar, que mesmo sendo tão diferentes, ainda assim, por algum motivo do destino estavam premeditados a se encontrarem e ficarem juntos.
- Não sei não, eu era desengonçada, tímida, e muito nerd, não parece muito o seu tipo, ou o tipo de qualquer pessoa pra ser sincera. – Diz, começando a se depreciar na frente dele com um humor ácido, mas ele não parece achar graça, e rapidamente te corta, pegando na sua mão direita, e a levando aos lábios, dando um beijo casto em sua palma, e a segurando contra o peito. Após o gesto de carinho, te fita com emoção transbordando dos olhos:
- Pra começar, você ainda é todas essas coisas, e eu adoro demais isso em você – Te assegura, e você sabe que é verdade, mas ainda assim não consegue evitar de soltar uma risada com isso - É sério, me dá um puta tesão – Reafirma, sendo um pouco mais lascivo sobre sua pessoa, te deixando um pouco mais confiante - E segundo, é isso que faz com que a gente combine, você é o lado lógico e racional da nossa relação, e eu to aqui pra equilibrar as coisas. – Esclarece, deixando o ponto de vista dele sobre as coisas óbvias.
- Você diz tipo, no sentido de me fazer me abrir mais? – Pergunta, pois reconhece que com a entrada dele em sua vida, realmente começou a se soltar mais com as pessoas em sua volta.
- Ah isso com certeza eu sei fazer bem – Provoca. E você não poderia concordar mais com ele e sua a afirmação de você ser a pessoa racional e logica no relacionamento. Ele é um moleque sarcástico e atentado, mas é seu moleque sarcástico e atendado.
Com todas essas confissões sendo despejadas no ombro dele, você decide que também quer algumas respostas, histórias constrangedoras, ou segredos dele, para balancear as coisas, então toma a decisão de tocar no assunto:
- Mas falando em pedidos, foi assim com ela? – Questiona curiosa, se mexendo em seu acento tentando ficar mais confortável.
- O que? Quem? – Ele solta confuso, não entendendo a pergunta da primeira vez.
- Com a Malena, também teve um pedido especial? Ou com suas outras namoradas, não sei. – Explica, citando o nome da ex que sabe um pouco sobre, e considerando que infelizmente, ele tenha uma lista de ex-parceiras amorosas mais extensa que a sua.
Assim que suas palavras são disferidas, ele fecha a cara no mesmo instante. O simples mencionar de nome da garota já o assombra, e você odeia o poder que ela ainda impõe sobre ele. O modo como ela ainda o afeta, fosse para o bem ou mal.
- A gente não precisa falar dela. – Desconversa, tentando encerrar o assunto, e tensionando o maxilar com a feição séria.
Você não entendia o porquê ele estar tão na defensiva desta maneira. Era para não te magoar? Com medo de te deixar com ciúmes infundados sobre os dois? Ou era para não magoar a si próprio? Trazendo à tona alguém importante de seu passado, com memórias que ainda estavam enfincadas em seu peito.
- Eu sei, eu só quero saber – Se defende do comportamento estranho dele- Quando foi com ela, ou com outra garota, foi algo mais ou menos assim? – Pergunta novamente, ainda curiosa.
Ele sabe que você não vai deixar a questão quieta enquanto não tiver uma devolutiva do mesmo, então soltando um bufo frustrado, ele começa a desembuchar:
- Não teve outras garotas, só vocês duas, e quando foi com ela, a gente só saiu pra dar uma volta e decidimos oficializar, nada de muito emocionante. – Responde rápido, não querendo se prolongar muito na lembrança.
O dedo dele bate freneticamente no volante, nervoso, ansioso, inquieto e impaciente para mudarem de tópico e falarem a respeito de qualquer outra coisa.
- Parece chato. – Você diz com a bochecha apoiada no encosto de seu acento, o fitando com o olhar entediado, querendo transmitir seu desapontamento com a história nada emocionante, por mais que por dentro estivesse adorando ter esse lado criativo e dedicado dele somente para você.
- Sim, um pouco, como eu disse, nada de emocionante. – Repete as palavras anteriores duramente, não deixando abertura para qualquer brecha no tópico aparentemente proibido para ele.
Em sua percepção, é estranho esse comportamento excessivamente defensivo do garoto, mas não tanto, afinal, ele não seria a primeira pessoa a não gostar de mencionar o ex-parceiro. Então talvez fosse você quem estivesse sendo paranoica e vendo coisas onde não existem. E o dando um alívio, muda de assunto:
- É isso o que eu sou então? Algo emocionante? Sou a animação que faltava na sua vida? – Brinca com ele.
Mas não passa disso, uma brincadeira sem pretensão alguma. Para ser sincera, não se considerava a pessoa mais interessante e divertida do mundo, sendo mais objetiva, não era nem a mais interessante dentre seu grupo de amigos, então duvidava de que ele, Matías, uma pessoa tão agitada, enérgica e descontraída te achasse minimamente empolgante em sentidos de diversão. Mas se surpreende com as palavras dele:
- Com certeza. – Afirma, com a leveza e paz voltando ao rosto.
E você acredita. Mesmo sendo tão diferentes, ainda tem algo em você que o cativa, não é amor, sabe que ele não está pronto para dizer as palavras ainda, e não sabe explicar exatamente o que é neste momento, mas é algo forte e poderoso. E com essas palavras trocadas, aproveitam mais algumas horas sozinhos, o que foi bom, pois por alguma ironia cruel do destino, vocês dois são forçados a passar o resto do dia separados.
A sua vontade era largar tudo de escanteio e dar uma escapada com ele, mas isso é inviável no momento, pois tem aulas importantes no dia, e não pode se dar ao luxo de perder tais matérias. E ele também, mesmo que não quisesse admitir por nada neste mundo. Mas você sabia que ele se esforçava bastante para equilibrar os estudos com os treinos, e não queria atrapalhá-lo desta forma, a comemoração poderia ficar para depois. Isso que era ser adulta.
É claro que suas amigas não falam de outra coisa quando a avistam na sala de aula, puxando sua mão rapidamente querendo ver o anel do pedido, dizendo que já viram vídeos do momento, que foram enviados de amigos, de amigos, de amigos delas. E fotos também, as quais você encaminha uma cópia para si mesma, pois mesmo que tenha presenciado e vivido aquilo, queria guardar cada pedaço e lembrança do acontecido. A sua favorita, é uma captura do momento em que estão meio abraçados, entrelaçados um ao outro e com os olhares interligados, conectados e em sintonia. Os amigos estão no fundo da cena, fora de foco, e totalmente esquecidos pelo casal. O seu sorriso é enorme, o que normalmente te incomodaria e traria inseguranças, mas neste conjunto de fatores, só deixa a imagem ainda mais especial. Ele está igualmente feliz e eletrizado na foto, com o sorriso de moleque se fazendo presente e o olhar terno e carinhoso dedicado a você, e não é preciso que pense muito para que a escolha como papel de parede, decidindo que quer revisitar a memória sempre que possível.
Animador e excitante é pouco para descrever o seu estado em contá-las como tudo aconteceu, narrando os fatos com calma e tem que admitir, com um pouco mais de drama que o necessário, apenas para cativá-las mais. Elas elogiam tudo, o pedido inovador, o anel, as flores, a espontaneidade dele e outras coisas. E mesmo sendo tudo tão incrível, você ser a pessoa que desta vez tem algo emocionante para se compartilhar, também te deixa chateada e cabisbaixa por alguns instantes, sentindo a saudade dele só aumentar em teu peito.
Mas tudo vale a pena quando depois de horas intermináveis de aulas e debates incessantes a respeito do conteúdo, vocês são liberados e ninguém mais do que ele te espera do lado de fora no campus. Ele é como uma brisa em um dia quente e a sua luz no fim do túnel. Você corre até ele rapidamente, por um milagre não caindo no meio do caminho e se choca contra o corpo dele, e o mesmo, não demora um segundo para te retribuir e envolvê-la em seus braços.
- Eu senti saudades – Ele murmura com o rosto afundado em seus cabelos, inalando o seu cheiro – Ia morrer se não te visse nos próximos vinte segundos. - Declara com a voz manhosa.
- Você é tão dramático – Retruca com os olhos fechados aproveitando o toque dele - Mas eu também senti saudades. – Confessa e se afasta um pouco para fitá-lo.
- Sabe, o Fran não vai estar no apartamento hoje – Começa a dizer com um sorriso pretensioso – A gente sai pro nosso encontro e depois você podia dormir lá esta noite. – Oferece - Ou pra sempre. – Diz a última parte com um olhar de cachorrinho abandonado.
Você ignora este final para não acabar cometendo atos explícitos em público e começa a considerar a ideia de passar a noite no apartamento dele. Realmente só teria aulas depois das dez no dia seguinte, então teria como encaixar tudo com calma, mas ainda tinha algo que te impedia:
- Não sei, minha irmã e meu cunhado iriam me encher o saco se eu passasse a noite fora. – Retruca chateada com a restrição.
- Eles já sabem – Afirma.
- Como? – Questiona franzindo a cara em confusão.
- Ele gosta dela, e ela gosta de mim, então foi fácil convencer os dois. – Responde com um dar de ombros – Ele faz o que ela quer, e ela queria o mesmo que eu, que ficássemos juntos. – Termina, resumindo a forma em como foi ardiloso para alcançar seu objetivo, convencendo a sua irmã, pois sabia que ela o apoiaria nas decisões dele.
- Você é muito sacana sabia? É isso que você faz? Lança o seu charme para todas as garotas pra conseguir o que quer? – O provoca, entrelaçando os seus braços no pescoço do rapaz.
- Depende, tá funcionando com você? – Arqueia a sobrancelha, levando as mãos a tua cintura.
- Não vou nem responder. – Fala revirando os olhos, e com isso, sela os planos desta noite, assim como os seus lábios.
Ele te deixa em casa, devolvendo as flores que ainda estavam no banco de trás do veículo e combinam dele passar para te buscar em uma hora, te dando tempo para pegar o que fosse precisar para passar uma noite na casa dele. Nesse meio tempo, você acaba pegando apenas uma necessaire com produtos de higiene, uma muda a mais de roupa, e sua mochila com os materiais da faculdade para poder ir direto para as aulas no dia seguinte, nada de muito elaborado.
Quando avista sua irmã e seu cunhado, eles te felicitam, e dizem como queriam ter estado lá pra ver a tua cara, mas que infelizmente não foi possível por causa de imprevistos de última hora dos preparativos do casamento, mas são assertivos em te mostrarem como estão felizes por você. Sua irmã despenca os olhos no anel, o admirando por um tempo, pois só tinha o visto por fotos, e essa cena, te lembra brevemente de quando ela foi pedida em casamento e você fez o mesmo com o anel de noivado.
É claro que os sermões vêm inevitavelmente, avisos para que tomem cuidado e se protejam quando estiverem sozinhos em um momento de intimidade, pois gravidez é algo sério, e você só consegue corar e se apressar mais anda para sair dali.
Quando Matías chega, é o cavalheiro galanteador de sempre com sua irmã e firme com seu cunhado, os cumprimentando e aceitando também as parabenizações e avisos nada lisonjeiros de Wagner. Após alguns minutos de tortura com a conversa fiada, pedindo para que os dois se comportem, finalmente vocês saem de casa e se livram deles. A primeira parada é no apartamento do garoto, para que você guarde as suas poucas coisas que trouxera, as deixando prontas para a noite, e depois de tudo feito, seguem para o local do encontro, o qual irão pela primeira vez como namorados oficialmente.
O encontro dos dois foi tão perfeito quanto poderia ter sido. Foi em um lugar bacana que ambos já gostavam e conheciam, a comida estava perfeita como sempre e o ambiente tranquilo, com uma iluminação agradável e a atmosfera acolhedora. Conversaram bastante, riram bastante e claro, indo contra o seu melhor julgamento, ficaram a noite inteira como aqueles casais clichês que não conseguem se desgrudar um do outro, os quais você tanto julgava amargamente. Mas em sua defesa, vocês ainda estavam na fase da lua de mel, não faziam nem vinte e quatro horas desde que ele á pedira em namoro, então é claro que a emoção ainda estava acesa e recente. As mãos entrelaçadas por cima da mesa, não foi o bastante, e em determinado momento da noite, ele trás a cadeira para o lado da sua, ficando assim mais próximos e íntimos.
Não consegue parar de encarar o anel em seu dedo, tem feito isto o dia inteiro desde o momento em que recebeu o presente. Ele tira suas dúvidas incessantes de como planejou tudo. Como tinha tocado no assunto no dia anterior no café da manhã com sua irmã, a que aprovou rapidamente, e seu cunhado que ficou meio relutante, mas que acabou cedendo em algum momento. Continua relatando que hoje bem cedo, um pouco antes do treino, foi até o lugar e comprou o anel, o qual sua irmã o ajudou a escolher por meio de fotos, sabendo o seu tamanho e o seu gosto. Não que ele não soubesse, mas ele poderia ser um pouco exagerado as vezes, então era melhor confiar no julgamento de outra mulher, e nada melhor do que na mulher que te conhecia tão bem.
Com ele contando, não tem como não notar o quão rápido foi tudo isso, um dia ele estava falando com sua irmã sobre te pedir em namoro, e no próximo já estava comprando o anel, te pedindo em namoro, e saindo para um encontro no mesmo dia. E quando você menciona isso, ele diz com um olhar tímido:
- Eu estava muito ansioso - Explica – Eu já sabia o que queria, não tinha mais o que esperar. – Finaliza, segurando firme em sua mão.
Te conforta a ideia de que ele estava tão desesperado para ser seu, assim como você estava para ser dele, ambos já sabendo que queriam oficializar as coisas. Ele conta também como já tinha deixado tudo combinado com os rapazes no domingo a noite, depois que você foi embora, e que eles mesmo quem providenciaram os cartazes, animados para ajudarem no preparo de tudo.
Com tudo esclarecido, vocês terminam de aproveitar a refeição, e no fim de toda essa conversa, se apressam para irem embora, ambos ansiosos e agitados, com a expectativa do que o final dessa noite traria para vocês.
Assim que chegam ao prédio e as portas da estrutura metálica se fecham, enclausurando os dois dentro do pequeno espaço, o olhar dele vai mediatamente para você, e ele não consegue evitar de te admira por alguns segundos. As coxas apertando uma na outra, em óbvio sinal de excitação, o rosto corado com expectativa, a mordida que dá no lábio inferior e o olhar carente o encarando de volta. Ele se segura muito para não te atacar ali mesmo, te consumir por completo sem pensar nas consequências, pois sabia que se começasse não iria mais conseguir parar, e você não merece uma trepada rápida em um elevador, ainda mais agora que são namorados e merecem uma noite especial depois de tanto tempo separados sem terem um ao outro.
Mas a história muda quando estão ambos sozinhos no apartamento dele, cercados pelas quatro paredes e com toda a privacidade que querem e precisam. Ele te leva para o quarto com pressa, com os lábios grudados nos seus, exigentes e necessitados, não desgrudando de você nem mesmo para fechar a porta, fazendo o trabalho apenas com um simples empurrão com o pé, afinal, tinham o apartamento só para os dois esta noite, então não precisavam ser tão cautelosos.
Ele te conduz até a cama, e quando você sente a beirada do colchão contra suas pernas, ele não perde tempo em te jogar nela, te deixando arfante e com os olhos impacientes para que ele se juntasse ao seu lado. E quando ele faz isso, é com um beijo desesperado e molhado que percorre sua boca e desce rapidamente por seu colo e pescoço, querendo marcar a área. Ele não te dá tempo para recuperar o folego, desferindo sucções em sua pele que tiram o ar de seus pulmões, se apropriando de cada respiração sua, assim como o seu corpo que está abaixo do dele.
Quando ele sobe a trilha de beijos para a sua boca outra vez, e se afasta para que o olhar dele se encontre com o seu, você consegue discernir algumas emoções presentes ali, como desejo e luxúria, a fome desenfreada de te ter de todas as formas possíveis, te fazendo se sentir desejada, querida, e em um ponto de vista mais emotivo, adorada e até mesmo amada. Ele se inclina para que possa chegar até sua orelha, a mordiscando com os dentes quando a alcança:
- Isso é o que vai acontecer – Começa a dizer com a voz rouca em seu ouvido - Primeiro, você vai gozar na minha boca – E você não consegue não estremecer com isso, já sentindo ondas de prazer com as meras palavras dele - Depois nos meus dedos e só então no meu pau. – Ordena, não te dando escolha a não ser aceitar tudo o que ele quer te dar, e somente da maneira que ele quer fazer isso - Eu vou te tratar como a putinha que você é. – Promete, e levando uma mão ao seu pescoço, as envolve ao redor da pele, começando a apertar, te sufocando e te deixando mais sem ar do que já se encontrava com as meras carícias dele.
- Por favor! – Implora a ele, e ambos sabem que não é para que ele pare, muito pelo contrário, era querendo que o mesmo fosse mais a diante, que fosse mais bruto, que te desse tudo o que tinha reprimido dentro de si.
- Tão carente, eu nem toquei em você direito, e já tá gemendo como uma puta, desesperada por pau – Provoca, como se ele já não soubesse o efeito inebriante que tem sobre você, como se não soubesse que com um mero toque dele, você se desmonta, se tornando uma bagunça de sentimentos e emoções.
Ele larga do teu pescoço e começa a te despir, retirando primeiro sua blusa e saia. A cada pedaço de pele descoberta, você era recebida com beijos quentes e molhados na região, como se fosse uma recompensa ao permitir que ele te deixasse nua e vulnerável na frente dele, se entregando de corpo e alma, deixando que ele te adorasse da forma que deveria. E quando se encontra somente de roupas íntimas, a fome nos olhos do garoto aumenta, fazendo com que o mesmo quase rasgue com brutalidade as peças no processo de te livrar delas.
Assim que se encontra completamente desprovida de qualquer peça de roupa, totalmente exposta para o prazer e deleite do rapaz, ele se abaixa um pouco mais, levando a cabeça até o meio de suas coxas e posicionando suas pernas em cima dos ombros dele. Você tenta não ligar para o fato de que está completamente nua e ele nem sequer tirou as meias que estava vestindo ainda. Mas tudo é completamente esquecido, e irrelevante de se prestar atenção quando ele te dá a primeira lambida, te fazendo jurar que pode ver estrelas.
- Ah! – Solta um gemido genuíno, fechando os olhos devido ao prazer.
Ele continua com os movimentos de língua lentos e contidos, te levando a loucura, sabendo exatamente como te deixar pronta pra ele.
- Porra, achei que ia precisar te estimular mais, mas você já está toda molhada – Diz com a respiração quente em seu núcleo, te excitando e causando arrepios pela antecipação de ter a boca dele novamente em sua intimidade, o que não demora nada, com ele mergulhando a língua outra vez em seu ponto sensível.
Já é possível ouvir gemidos altos ecoando pelo quarto, com você agarrando os cabelos dele, o trazendo mais para você, e o prendendo entre suas pernas. Ele já sabe e conhece perfeitamente os seus pontos fracos, suas áreas sensíveis e os botões certos que deveria apertar para te deixar louca. Sabia o que você gostava e o que não achava proveitoso de se fazer na cama, e claro que ele se aproveitava disso para te provocar e manipular da maneira que quisesse.
Mas hoje, ele estava particularmente generoso, não te provocando muito, te dando exatamente o que você queria, e com essa super estimulação certeira dele, não demora muito até que você atinja o primeiro orgasmo da noite, chegando em seu ápice vergonhosamente rápido e amolecendo os membros já esgotados.
- Boa garota – Ele elogia enquanto se levanta e se põe sobre você, a beijando com o queixo molhado de sua excitação, te fazendo sentir o próprio gosto na língua dele. Mas sem perder tempo, ou te dando um minuto para que se recupere da sensação avassaladora, ele traz uma mão a seu rosto e a outra desce por suas curvas, até que chega a sua intimidade:
- Eu vou te foder com os dedos agora e você vai gozar pra mim de novo, como a boa putinha que você é. – Diz com a boca encostada na sua, avisando o que virá a seguir e o que espera de você em troca, e com isso, introduz os dedos em sua cavidade.
É mágico, maravilhoso, perfeito, e tudo o que você estava sentindo falta nesses últimos tempos. Sendo mil vezes melhor do que quando toca a si mesma, tendo pontos que apenas os dedos dele conseguiriam alcançar, e ainda assim, é muito mais satisfatório do que a última vez naquele banheiro esquecido do posto de gasolina, pois agora vocês têm a calma e privacidade trabalhando a seu favor.
- Eles nem imaginam, não é? Sempre a boa garota, com boas notas, bons amigos, boa companhia, mal sabem a cadela que você vira quando tá comigo. – Mordisca sua orelha, te degradando da forma mais suja e lasciva que pode.
Os dedos deles são certeiros, te tocando no ritmo certo, e nos pontos corretos, te deixando a beira do precipício. Mas quando ele desce por seu torso, trazendo a boca ao seu seio, chupando o mamilo já endurecido, te provocando ainda mais, é a gota d’agua para que você atinja o orgasmo novamente. E ele sabe que alcançou seu objetivo quando sente a forma como suas paredes apertam os dedos dele, se contraindo em espasmos prazerosos e você solta gritos ainda mais altos.
Com as pernas parecendo gelatina de tão moles devido aos orgasmos recentes, e com a mente ainda imersa na onda do clímax, completamente extasiada, mal raciocina quando ele profere palavras em sua direção:
- Eu senti tanto sua falta. – Confessa com a voz falha - Vou te foder tão bem que vai compensar todo esse tempo separados. – E com isso, Matías se levanta da cama para buscar o pequeno pacote prateado na gaveta da cômoda.
Uma pequena parte em você considera a possibilidade pedir uma pausa, para desacelerarem um pouco, levando em conta que ainda estava sensível pelas duas vezes que já gozou esta noite. Mas assim que o garoto começa a se despir, e rasga o pacote de preservativo com os dentes, trazendo um instinto animalesco de seu corpo à tona, uma chama dentro de você se reacende com força total, e a necessidade de tê-lo dentro de você se torna prioridade no momento.
Ele se aproxima novamente, com o preservativo já posto e se posicionando em sua entrada com calma, e sem mais nenhum aviso, te penetra de uma vez só:
- Matías! – Geme o nome dele, enquanto se ajusta ao tamanho do garoto e a sensação de se sentir tão cheia depois de tanto tempo sem o corpo dele junto ao seu. Ele fica parado no primeiro momento, te permitindo isso, querendo que fosse tão bom para você quanto era para ele, e quando você pressiona o quadril contra o dele, entrelaçando as pernas em sua cintura, é um sinal mais do que óbvio de que ele pode continuar e ir em frente.
- Porra, tão apertada – Ele solta em um suspiro, começando a se movimentar em um ritmo lento, trabalhando em construir o prazer dos dois. Mas com o som dos corpos se chocando, as arfadas de ar que ambos soltam, somados com o calor corporal dos dois, é o bastante para intensificar a tensão sexual no quarto, e com isso, não demora muito para que ele acelere suas estocadas, metendo freneticamente e sem descanso algum:
- Fala pra mim, tá gostoso? – Pergunta te incitando, pois ele já sabe a resposta.
- Sim – É a única coisa que você consegue responder.
Você agarra os ombros dele, o abraçando, desejando poder fundir os corpos dos dois em um só, querendo viver neste momento para sempre. Você está tão perto, pairando sobre a borda, pronta para se entregar a ele, e as coisas que só ele consegue fazer com você, que somente ele poderia te proporcionar.
- Era isso que você queria quando veio até aqui? O que você queria no meu carro a alguns dias atrás? – Questiona, desacelerando os movimentos de propósito, querendo que você admitisse o ocorrido, admitisse o quanto necessitava dele com você, como necessitava dele dentro de você.
- E-era, você sabe que era. – Responde com a voz falha e com lágrimas já se formando no canto dos olhos, escondendo o rosto no pescoço dele com timidez, apesar de tudo o que estão fazendo.
- Me fala direito o que você quer, meu bem – Continua com as provocações - O que minha namorada tá querendo e não tá sabendo pedir? – Questiona, se negando a acelerar os movimentos até que escute o que quer.
Neste momento, você abre mão de todo seu orgulho, desiste de qualquer inibição que tenha em seu interior e o dá o que ele está pedindo:
- Eu quero que você me foda com força, e me faça gozar, por favor Matías! – Diz o implorando, esperando que o desespero e carência em sua voz seja o suficiente para que ele ceda a você.
E finalmente tendo compaixão por sua pessoa, ele para com as provocações e te dá tudo o que você precisa para chegar ao ápice mais uma vez, dando estocadas brutais e fortes, da maneira que você tanto gosta. Ele não é cuidadoso enquanto te fode contra o colchão, mas era exatamente o que você estava buscando, os sentimentos poderiam ficar para outro momento, o que importa agora é somente a forma como ele e seu pau conseguem te fazer derreter em uma poça de gemidos e fluídos corporais, te possuindo e arrancando sons pornográficos de sua boca. Você ama isso, ama como ele te entende, e ama a forma como ele te entrega as melhores versões de si mesmo quando você necessita, e essa é a única coisa que consegue pensar antes de se entregar ao prazer, o sentindo te acompanhar em seguida.
Você só nota quando ele sai de seu interior, e retorna para a cama poucos minutos depois, te beijando levemente e te aninhando no peito dele, entrelaçando os braços em sua cintura te trazendo para mais perto enquanto se preparam para dormir. Ambos nus, cobertos apenas pelos lençóis, e cansados demais para fazer qualquer outra coisa que não seja adormecerem no conforto do calor um do outro.
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Após esse encontro, você tem passado a semana inteira se esgueirando para encontrar com o garoto nos intervalos entre as aulas, horário de almoço, ou nas poucas horas livres que tinham no final do dia, isso chega ao fim muito cedo. Quando finalmente o final de semana se aproxima e você pensa que será a oportunidade perfeita de ficarem juntos, grudados um ao outro, é tudo interrompido quando sua irmã a convoca para a prova do vestido de casamento.
Ela estava paranoica ainda pensando que não iria caber no vestido (por mais que nas últimas provas, todas as vezes tenham servido) e queria garantir que estaria tudo perfeito para o grande dia, desta forma, você como madrinha não tinha outra escolha a não ser acompanhá-la e mostrar apoio as crises dela, por mais infundadas que fossem.
E simples assim, você se encontra em um sábado ensolarado e com um belo céu, enfurnada em um ateliê, enquanto ela e a costureira estão debatendo e falando os últimos retoques que querem que seja feito na peça, o que já estava mais do que claramente perfeito. Você não consegue deixar de bufar com isso, por mais que fosse “importante” não para de pensar em como poderia estar utilizando melhor esse tempo. Fosse nos braços do garoto no apartamento dele, ou dando uma volta no parque pela manhã, ou uma trepada preguiçosa antes do almoço.
Desde que reataram, estando mais comprometidos agora do que nunca, o sexo felizmente havia voltado a ser algo regular entre os dois, se tornando rotineiro e sempre feito no mínimo uma vez ao dia, até mesmo nos mais corridos. A última vez havia sido na manhã passada, bem cedo antes das aulas, quando ele te fodeu rápido no box do banheiro, enquanto se arrumavam para o dia que teriam pela frente. E sinceramente, esperava poder repetir mais da dose hoje, mas aparentemente isso teria que ficar para outro momento, pois gora, a sua realidade eram intermináveis manequins com vestidos brancos e arranjos de flores espalhados pela sala.
Vocês estão esperando que a costureira volte com o vestido encomendado de sua irmã para que ela faça uma nova prova, e perceba de uma vez por todas que ela cabe perfeitamente bem na peça, e que tudo isso não passa apenas de paranoias dela, mas enquanto isso, ela não deixa de notar o seu descontentamento em estar ali:
- Você pode por favor melhorar essa cara? Você já ficou a semana inteira com o seu namorado, agora precisa me ajudar nisso. – Diz frustrada e a flor da pele de nervosismo.
Namorado. Ainda te dá um calafrio na barriga e te traz um sorriso bobo na cara toda vez que alguém se refere a Matías assim quando falam com você nos últimos dias, e só o mencionar dele já te deixa imensamente mais alegre. Deste modo, se recompondo, tenta melhorar sua feição e mostrar mais apoio a mesma, por mais que fosse algo que em seu ponto de vista, já estava mais do que tudo certo.
Com a costureira retornando, e ela finalmente vestindo a tão cobiçada peça, você espera uma reação contente, como pulinhos de alegria, um suspiro aliviado, ou até mesmo um murmuro despretensioso de “tanto faz, eu sabia que conseguiria!”, mas o que você não esperava de maneira alguma, era a crise de choro que se desenrola a seguir:
- Eu tô com fome! – Ela diz, começando a desabar em lágrimas e levando as mãos ao rosto para cobrir o choro, tentando se conter ao máximo que pode, com o corpo tremendo.
- O- o que? – Você pergunta ainda atônita com o que está acontecendo a sua frente, pensando que talvez tenha escutado ou entendido errado.
- Eu tô com fome, não aguento mais fazer dieta, e tudo pra que? Só pra entrar num vestido idiota? – Pergunta retoricamente amargurada, desprezando a peça que tanto sonhara. - Eu preciso de algo, qualquer coisa calórica ou vou morrer – Declara dramaticamente e começa a dar meias voltas pelo provador, transtornada e irritadiça, passando as mãos pelos cabelos desesperada.
Você olha para a costureira e as vendedoras querendo ajuda, mas elas só dão de ombros, e te dizem que isso é normal, várias noivas têm ataque de histeria antes do casamento, provocadas por vários motivos e situações diferentes, e neste caso, o dela, é a fome causada por uma restrição alimentar estúpida. Sua irmã não desiste e continua insistindo de que precisa comer algo, e vendo o estado em que ela está, se definhando a cada segundo, você decide que está na hora de tomar providências, a dando o que ela quer:
- Calma, vou ver alguma coisa. – Diz pegando o telefone para ver as opções de restaurantes e comidas disponíveis.
Você tenta de tudo, mas aparentemente, não é só porque ela está com fome, que vai comer qualquer coisa, recusando todas as seleções que você oferece. Se negando a consumir algo que não seja calórico o bastante, e fazendo o mesmo dizendo que o resto é tudo pura gordura. Você se cansa desse vai e volta, estando à beira de ter um colapso e ter um ataque com a noiva a sua frente, mas antes que chegue a tanto, ela abre um sorriso com l��grimas no canto dos olhos, como se estivesse em um sonho espiritual e diz esperançosa:
- Eu quero um Mac Donald’s, com fritas e refrigerante – Fala com a voz arrastada e embargada, emocionada como se com o mero mencionar da comida, pudesse sentir o gosto – E quero logo! – Termina, te lançando um olhar assassino e exigente.
Não tendo escolha a não ser obedecer, ou enfrentar o dragão bravo e feroz no formato de uma noiva angelical a sua frente, só engole em seco e concorda, satisfeita por ela ter se decidido em algo, e tecla com urgência para a única pessoa que poderia te ajudar neste momento de crise.
- Oii, tá ocupado? – Pergunta com pressa, e sem enrolação alguma no telefone assim que a pessoa do outro lado te atende no segundo toque.
- Pra você nunca. – Diz o garoto galanteador.
- Que bom, porque to precisando de você. – Fala desesperada, para que ele saiba que a situação é séria, ou ao menos tão séria considerando todo esse caos enfadonho em que se encontra.
- Sua safada. – Responde com a voz maliciosa, te provocando e já tendo segundas intenções com sua pessoa.
- Não bobão – O repreende abaixando a voz – Não assim – Explica com os dentes cerrados, tentando com calma dizer o que quer dele - Tem como passar em um Drive thru e me trazer um Mac, com fritas e refrigerante? – Despeja tudo de uma vez só, querendo acabar com essa confusão e seguir com sua vida, mas ao invés disso, acaba sendo recebida com a linha muda, ficando assim por um instante, até que retorna de repente sem aviso algum, em um tom alto e estridente:
- Você tá grávida? – Grita a voz eletrônica. – É um desejo seu, que está te dando agora? – Pergunta tudo de uma vez apressado.
- O que? Não! – Nega rapidamente, ficando irritada com a linha de raciocínio do rapaz – Eu estou com minha irmã no ateliê vendo o vestido de casamento e ela ficou com fome, tem como fazer esse favor pra mim? – Resume tudo, não se demorando para explicar como tudo culminou nesse desastre que é a mente feminina pré matrimônio, e algo em sua voz deve denunciar o seu nervosismo e enervamento, pois ele concorda com tudo quase no mesmo instante:
- Tudo bem, eu levo algo aí, me manda o endereço que eu vou. – Diz obediente.
- Ok, obrigado. – Relaxa os ombros que nem havia percebido que estavam tensos – Você me salvou. - Suspira aliviada
- Sem problemas, até daqui a pouco, paixão! – Se despede, e pelo jeito, o mesmo ainda não havia desistido da ideia de te encontrar um apelido ideal.
Com a situação meio resolvida, envia os detalhes necessários para ele, e retorna para perto de sua irmã, para dar as boas notícias:
- Prontinho, sua comida calórica está a caminho, pode ficar tranquila que vai dar tudo certo – Se senta ao lado dela – E como você mesma disse, é só um vestido idiota. – Declara, a afagando nas costas.
- Não dá importância para o que eu disse antes, um vestido de noiva não é só um vestido idiota, ele é tudo – Diz com a voz agora mais controlada, e contida, e com o seu olhar reprovador, continua com afirmação - Você não entenderia. – Fala cansada e revirando os olhos com sua falta de entendimento da gravidade da situação.
E realmente, você não conseguia ver como um simples pedaço de pano poderia trazer tantos problemas ou alegria para alguém. Você obviamente já teve obsessão por alguma peça de roupa, mas isso, já era outro nível.
- Por que você não experimenta um? - Ela te oferece em tom de desafio.
- Pra que? – Responde zombando da oferta dela.
- Só assim você vai entender, a sua vida muda depois que prova um vestido de noiva, é uma experiência única e transformadora – Explica com suas frases motivacionais.
E você está prestes a negar, mas sua irmã é mais rápida e não perde tempo em chamar alguma das ajudantes do estabelecimento, que são ainda mais rápidas em te arrastar pela sala, querendo te mostrar diversas das opções disponíveis. Você é bombardeada com vestes de diversos modelos, tamanhos, e diferentes tonalidades de branco, um mais amarelado, outro mais claro, outro perolado, e fica sem graça em ter que acabar com a diversão e entusiasmo delas. O pensamento de colocar no corpo o primeiro que elas oferecerem, só para acabarem logo com isso, passa por sua cabeça, mas são rapidamente esquecidos quando avista um modelo lindo em uma das araras de roupas. Você é puxada como um imã na direção dele, e não para por nada até que o tenha em mãos.
- Quer experimentar este? – Pergunta uma das meninas, vendo como os seus olhos brilham quando pega o vestido, e você não se contém em dizer um rápido sim.
No provador, elas te auxiliam em colocar o tecido pesado no corpo, e quando você olha para o espelho, por um momento não reconhece a si mesma ali. O seu cabelo ainda está opaco e sem brilho algum como de costume, sua cara pálida e sem maquiagem, parecendo um fantasma, e ainda assim, nunca se achou tão linda antes. O material branco envolve a sua figura perfeitamente, o decote dando destaque ao busto e ao colo descoberto. A parte interior do vestido é inteiramente rodada, dando um aumento significativo em seus quadris, os deixando mais avantajados e sensuais, porém com a castidade que apenas ele poderia oferecer. Ele tem babados que imitam a flores que se estendem desde sua cintura até a cauda comprida que ele possui, só deixando a peça mais bem trabalhada e romântica.
- Você está tão linda. – Sua irmã te elogia com sinceridade, assim que a reencontra na sala principal.
Vários elogios são jogados em sua direção, dizendo como ficou bonita e o quão perfeito ficou o caimento dele em sua figura, e você não tem outra reação a não ser derreter e tentar ser modesta com todos, os lembrando que a grande estrela da ocasião não era você e sim sua irmã, que estava esplêndida em seus agora habituais jeans. Aparentemente, agora que comprovou que o vestido ainda cabe nela, como obviamente faria, ficou mais tranquila e retornou para seus trajes normais.
Você se sente uma princesa, e agora consegue entender a reação da mais velha por causa da roupa, realmente, não é um simples vestido, ele é tudo. Querendo que você aproveite um pouco mais a experiencia, sua irmã te dá privacidade, ao sair acompanhada das moças do local, para acertarem os detalhes para a verdadeira noiva, e te deixam sozinha na sala, com mais autonomia para poder namorar um pouco mais o vestido. Você o alisa em seu corpo, sentindo a textura, o peso, a sensação de estar envolta em uma nuvem branca devido a maciez do tecido, te fazendo se sentir confortável, confiante, poderosa, maravilhosa, perfeita, espetacu...
- Oi, sua irmã ligou dizendo que estavam com fome. – Diz uma voz inconfundível passando pela porta do outro lado da sala, de costas para você, interrompendo os seus pensamentos, e neste momento toda a sua autoconfiança vai para o ralo, e a vontade de querer sumir e evaporar no ar a substituem.
Como raios você o explicaria o porquê de estar um vestido de noiva sem parecer uma maníaca e lunática? Isso era tão embaraçoso! Você amaldiçoa quem for o funcionário que o guiou até ali, dizendo onde encontrar vocês, e ainda por cima neste momento tão inoportuno, você não tem coragem para nada, a não ser continuar de costas e se encolher com pânico.
- Tá tudo bem? – Ele diz se aproximando ao não ouvir nenhuma resposta.
Para um olhar desatento como o dele, era óbvio que era fácil confundir as duas pessoas. Suas estaturas, e formatos eram bem semelhantes, assim como o tom de seus cabelos, e pele. Por último e não menos importante, o que o cérebro dele deve ter raciocinado com mais firmeza, era o fato de a pessoa estar trajando um vestido de noiva, ou seja, quem mais poderia ser senão ela? Não era preciso ver um rosto para saber de quem se tratava, ou assim ele pensava.
Antes que ele te alcance, com a mão pairando sobre seu ombro, são interrompidos pelas palavras ansiosas de sua irmã entrando na sala pelo corredor que tinha saído a poucos minutos atrás:
- Meu Deus, eu senti um cheirinho bom e vim conferir, você veio mesmo! – Ela exclama contente. – Seu namorado não decepciona – Te lança uma piscadinha, te entregando no mesmo segundo.
E com isso, só sente uma mão quente em seu ombro, a virando para trás, ficando cara a cara com ele, e você só tem tempo de desviar o olhar rapidamente, ainda sem coragem para encará-lo, fitando somente a ponta dos pés dele.
Porém sua atenção é atraída por sua irmã esfomeada e impaciente - Me dá isso aqui - Diz tirando a sacola com o conteúdo comestível da mão dele, os desembrulhando e devorando com vontade em uma grande mordida. - Nossa que perfeição – Geme com satisfação, te deixando ainda mais constrangida pela atitude da mesma.
Ela se retira da sala para terminar de comer o resto, pegando o refrigerante e fritas no caminho e os deixam sozinhos:
- Me desculpa por isso, ela normalmente não é assim, acho que ela só está sobrecarregada. – Começa a se explicar, tomando coragem de olhar nos olhos dele desde que o mesmo chegou, se preparando para o que viesse. Mas ao contrário do que esperava encontrar, é surpreendida com os olhos arregalados, boca entreaberta e bochechas coradas do garoto:
- Você tá linda – Diz Matías embasbacado, ignorando o seu comentário anterior, e só aí que você percebe que ele não tirou a atenção de você por nenhum segundo desde que te avistou. Completamente vidrado em sua pessoa e no que está vestindo.
Hipnotizado pela forma com que o tecido branco te envolve, desenhando suas curvas, com o decote favorecendo os seus seios e o caimento perfeito modelando o seu corpo. Ele não entende nada de vestidos, muito menos de vestidos de casamentos, mas sabe com toda a certeza do mundo que não é justo a forma como você se encaixou perfeitamente em um, como se fosse feito sob medida para você, a deixando parecida com a coisa mais próxima de um anjo que ele já viu. E graças a Deus, ele foi abençoado o bastante para poder presenciar essa visão dos céus a frente dele.
- Obrigado. – Você agradece envergonhada, e corando com o elogio.
- Eu vou me casar com você um dia. - Diz de repente e sem filtro algum, com o olhar mergulhado em você com adoração, mas se dando conta de que acabou de falar as palavras em voz alta e em bom tom, arregala os olhos apavorado e tenta se corrigir rapidamente – Q-quer dizer, um dia, não agora, mas definitivamente um dia. - Termina gaguejando e ruborizando o rosto.
Não tem como culpá-lo, a mente dele o levava para caminhos perigosos com a visão a sua frente. Imaginando vocês de frente um para o outro, com roupas elegantes e promessas de passarem o resto de suas vidas juntas. Você em um vestido branco, exatamente como está agora, enquanto ele estaria com um traje adequado para noivo, te acompanhando entre os convidados, sendo oficialmente marido e mulher, não era um cenário ruim de se imaginar de maneira alguma. Mas era perigoso e muito precipitado, até mesmo ele conseguia enxergar isso. Já sabia que você seria a mulher da vida dele, mas ainda estavam descobrindo como administrar esse relacionamento, até lá, o título de namorada teria que ser o bastante.
Engraçado como ele nunca havia dado muito importância para rótulos, mas depois de te ver assim, a língua dele coça imaginando como soaria em sua boca proferir tais palavras “essa é minha esposa”, ele diria ao te apresentar para as pessoas, ou “não posso, minha esposa não deixa” ele responderia ao ter que recusar um role dos amigos, mas quando a frase “minha filha é a cara da minha esposa” aparece, ele percebe que já está bom o bastante de fantasiar a respeito do futuro.
Você o acha uma graça vendo o debate interno que ele parece estar passando, notando a cara de aflito do mesmo, ao notar que soltou sem querer algo que estava pensando em voz alta, e se aproveita da situação, pois agora ele quem está vulnerável e envergonhado, e você está com a vantagem agora nas mãos. Então se aproxima mais dele, entrelaçando os braços em seu pescoço, e ele parece até mesmo sem jeito de te abraçar por conta do vestido, ainda embasbacado pelo efeito dele em sua figura, como se fosse algo celestial que ele não possa tocar e acabar contaminando, ele te deixa em um pedestal, isso fica ainda mais claro quando com um mero toque seu, ele ruboriza ainda mais, parecendo um garotinho tocando uma mulher pela primeira vez. Realmente, o vestido acendeu alguma tara nele, algum desejo que nenhum dos dois sabiam que ele tinha, até agora:
- Você é muito confiante Matías, já que pensa que eu diria sim, se você me pedisse - O provoca, trazendo o rosto dele perto do seu, roçando os seus lábios, mas não o dando a satisfação de beijá-lo.
- Você vai, eu tenho certeza. – Ele responde ao se recuperar, envolvendo as mãos em sua cintura, e começando a subi-las por suas costas, não se contendo em explorar os mínimos detalhes do vestido.
Tenta não se emocionar muito com o fato dele dizer “você vai” e não “você diria”, ele não considera uma situação hipotética, e sim algo futuro. E isso te dá um frio na barriga, fazendo com que o seu coração bata mais rápido.
- Engraçado você usar branco, pelo que eu me lembro, você não é mais uma moça pura depois do que fizemos ontem embaixo do chuveiro, ou desde que nos conhecemos, para ser mais exato. – Te insulta sarcasticamente, com um sorriso maroto.
- Cala a boca – Ordena com os dentes cerrados, com vergonha de que alguém tenha escutado.
- Me cala. – Rebate na ponta da língua.
E você o faz, com todo o prazer do mundo. Não se importam se estão no meio do estabelecimento em horário comercial, podendo ser interrompidos a qualquer instante, por qualquer um dos funcionários ou sua irmã, estão perdidos demais um no outro para ligarem para isso. Suas mãos correm pelos fios castanhos, o trazendo para mais perto no beijo, exigente e faminta por sua boca, e ele da mesma forma, te devora correndo as mãos por seu corpo, não se importando mais em amassar o vestido se isso significasse que ele poderia sentir mais de suas curvas nele.
Estão tão mergulhados e entregue ao momento que não notam quando alguém entra na sala, só percebendo a presença da pessoa quando ela desfere pequenos tapinhas na costa de Matías, para chamar a atenção dos dois e cessar com os toques indiscretos. Ele sem outra escolha se afasta de você, e se vira bravo para ver quem teve a ousadia de atrapalhar a pegação que ele estava gostando tanto, mas fica sem palavras ao ver que se trata de uma senhora:
- Que pouca vergonha! – Retalha a idosa, e levando em conta o uniforme, juntamente com a fita métrica corporal pendurada no pescoço, não restam dúvidas de que a mesma trabalha ali, e que repudia a forma como os dois estão com os rostos corados e respirações arfantes, provocadas pelo beijo ardente que acabaram de trocar – Não aceitamos esse tipo de comportamento aqui, é totalmente indecente, isso sem tirar o fato de que o noivo não pode ver o vestido antes do casamento – Ela diz brava, e levando o olhar reprovador em sua direção , continua - Você deveria saber disso minha jovem. – Retalha com o dedo apontando para você, como se tivesse presenciado o pior absurdo do mundo.
Você quer explicá-la que é apenas um mal-entendido, você não está noiva, e certamente ele também não, então não tem motivo para tanto alvoroço, mas antes que tenha a oportunidade de esclarecer alguma coisa, um olhar maléfico passa pela cara do garoto, e você sabe que nada bom pode surgir disso, e tudo se comprova quando ele se dirige a você, e diz com o tom mais afetado que consegue:
- Ela tem razão amor, não queremos trazer má sorte, não é? – Pergunta retoricamente – Fomos irresponsáveis, essas coisas não trazem bom agouro para o casamento – Fala com a cara mais cínica que você já viu na vida.
- Exato, agora terá que escolher outro vestido. – Concorda a senhora, ajudando a te esculachar.
- Eu disse pra ela para termos calma, mas sabe como é, ela não consegue ficar longe de mim, mesmo eu insistindo – Diz balançando a cabeça em sinal de reprovação, como se estivesse passando por um martírio, desapontado com sua insistência em persegui-lo – Ainda mais agora que temos que manter a castidade até a lua de mel, já aguentamos tanto tempo, mas a ansiedade é muita – Explica com a maior cara de pau que consegue sustentar.
Não é nada surpreendente que em questão de minutos, ele já há tenha na palma da mão, já tendo encantado a senhora com seu charme, e feito com que ela amolecesse com ele. A mesma não poupa palavras em elogiá-lo por seu comportamento e cavalheirismo, pois eram poucos os que esperavam até o matrimônio, e você estava mordendo a língua para não acabar com aquela farsa e contá-la como o cavalheiro dela não foi nada comportado quando te comeu com vontade a apenas vinte e quatro horas atrás em um box de banheiro. Mas se controla e mantém a expressão séria na cara, com receio de piorar ainda mais a situação.
E depois de toda uma conversa, finalmente terminando com os sermões e desejando felicidade ao jovem casal, ela parte, deixando um Matías muito satisfeito consigo mesmo e você irritada depois de ter levado esporro por não facilitar as coisas para o seu pobre “noivo”.
- Você é um peste garoto! – Acusa, assim que ela sai pela porta.
- Ei! isso não são modos de falar com seu futuro marido – Repreende, e você só revira os olhos com as gracinhas dele.
- Já que você gosta tanto de casamentos, por que não vem comigo? eu tenho um lugar reservado para um acompanhante – Dispara o convite sem pensar, ainda tomada pela adrenalina da situação - Você sabe… seria legal se você fosse – Justifica, abaixando o olhar receosa – Mas não precisa se não quiser, eu sei que é cedo e …
- Eu quero - Te corta. - Quero ir com você, como namorado, oficialmente – Declara com certeza nos olhos.
- Tudo bem. – Solta um suspiro, aliviada com a resposta dele.
Agora é oficial, como ele mesmo disse. Ele iria conhecer seus pais, primos, tias e parentes mais distantes, todas as pessoas com quem você cresceu e fizeram parte de sua história, e você estava tentando não surtar com isso. Sua irmã tinha o adorado, e não duvidava de que ele conseguiria fazer o mesmo com o restante de sua família, mas o medo de estarem indo rápido demais, ainda a consome te autossabotando.
Ele nota a sua apreensão, e se aproxima, te abraçando e enfiando o roso em seu pescoço, sussurrando próximo ao seu ouvido:
- Você é a noiva mais linda que eu já vi, mesmo sendo de mentirinha – Confessa, e o seu corpo responde rapidamente, se arrepiando e suas bochechas pegando um tom mais avermelhado - Tenta não se matar na hora de pegar o buquê, sei que você me quer, mas temos que manter as aparências pra sua família. - Te provoca, trazendo o rosto para mais perto e encostando os lábios nos seus.
- Você é impossível Matías - Rebate, dando um sorriso e finalmente o beijando.
Ele te ajuda a retirar a peça no provador, não sem antes fazer um ensaio fotográfico seu na roupa, dizendo que queria guardar as fotos para mais tarde, e que era um desperdício não registrar esse momento. É atencioso e beija seus ombros conforme a peça se desprende de sua figura, te ajudando a se desvencilhar dela e retornar para suas roupas normais.
Você o leva para alguma das poltronas que tinham ali, e se sentam ficando de frente um para o outro. Ele parece se lembrar de algo, e se levanta para pegar uma sacola que tinha ficado esquecida em cima de outro estofado ao canto da sala, uma que você mal tinha notado, já que o evitou como uma praga quando ele chegou.
- Aqui! Pensei que também pudesse estar com fome – Diz estendendo a comida agora morna em sua direção, e você sente seu coração se aquecendo com o cuidado que ele teve em lembrar de você.
Ele trouxe a mesma coisa para si mesmo, e ambos começam a comer, rindo de tudo o que aconteceu, e quando você insinua dizendo que o encanto inicial deve ter passado agora que retirou o vestido, ele nega, dizendo que você sempre está bonita, e que agora que ele te viu de branco mal pode esperar para que você o use novamente, mas da próxima vez, em situações mais concretas. Você não sabe se ele está sendo cem por cento sério, ou se é apenas um flerte bobo e inofensivo, mas a sensação que tem neste momento, é de que poderia morrer de tanto amor por ele, e se acontecesse, estaria mais do que satisfeita de ter uma partida tão boa como esta.
N/a: Vou deixar um breve spoiler aqui e falar que o momento que todos estão esperando, ou o que estão com mais medo, está se aproximando 👀🥺
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cartasparaviolet · 9 months ago
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O anel de Saturno ficaria melhor no meu dedo anelar esquerdo, não acha? Símbolo do compromisso, busco através do Senhor do Tempo, o momento certo de dizer que quero você comigo. Sem pressa e sem delongas. Sem promessas e sem expectativas. Apenas espero que esse amor manifeste a nossa realidade dos sonhos onde nesse vitrô os raios do pôr do sol reluzem diante dos seus olhos os mais intensos sentimentos guardados por tanto tempo. Sinto vibrar nas águas desse chá tais emoções que transbordam em mim. Espero que após noites escuras possamos desfrutar juntos de uma aurora capaz de fazer os maiores desejos terem vida uma vez mais. As nuvens passaram e o céu abre-se como o coração a essa nova aventura.
@cartasparaviolet
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nominzn · 1 year ago
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The Story Of Us — Final
— Um amor para a vida inteira Segundo Ato: All of The Girls You Loved Before
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notas: o final do último capítulo... uau. chegou mesmo! espero que gostem, e aguardem com tanta esperança o epílogo.
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A claridade faz seus olhos doerem por um breve segundo, fazendo com que cerre as pálpebras novamente. Esqueceu de fechar a janela. O brilho do Sol e o vento gélido entram e bagunçam as cortinas, você se aperta contra o torso entrelaçado no seu, aninhando-se mais no peito em que adormeceu. 
O cheiro tão único preenche seus sentidos, e você sorri para si mesma. Levanta o rosto, abrindo os olhos já confortáveis com a luz, encontrando os dele preguiçosamente fechados. 
Desde que Renjun admitiu que ainda te amava até hoje, um caminho longo foi percorrido. De início, você escolheu não acreditar. Até fugiu para casa de sua mãe por uma semana, o tempo máximo que Kun conseguiu encobrir as faltas sem justificativa no trabalho. 
Depois disso, fugiu dele novamente; evitando-o, no entanto, dessa vez. Não respondia as mensagens direito, não estava aberta a conversas, fingia que nada daquilo era real. A verdade é que a confusão na sua cabeça estava te sabotando, dando muito trabalho ao namorado. Mas ele conseguiu. 
Custou um pouco até que conversassem, porém valeu a pena cada investida. Cada vez que ele apareceu de supetão na porta do seu apartamento, no escritório, que te levou para jantar, que jogou cantadas idiotas entre as esquinas vazias da cidade para te reconquistar. Custou muito, só que foi justo. Estar contigo é valioso demais. 
— Bom dia… — a voz manhosa interrompe o filme que passa na sua cabeça. — Acordou tem muito tempo? 
Você balança a cabeça ainda sorrindo, afastando os cabelos desgrenhados dos olhinhos pesados. 
É real. Demais.
— Que foi, hein? — ele se ajeita, chegando o tronco para cima para poder te ver melhor. — Panqueca em troca do que você tá pensando. 
— A gente concordou em parar com o suborno, Jun. 
Ele solta uma risada sincera. Como algo poderia preencher sua mente senão este som, este sorriso, esta vida que escolheu reconstruir com ele? 
— Já entendi. — o carinho no seu braço arrepiado aquece a área. — Mas vou fazer panqueca mesmo assim porque você merece. — os lábios desenhados deixam um selar amoroso nos seus, e ele deixa o quarto para cumprir a missão quase diária do café da manhã na cama. 
Não demora até que volte, mas o capricho na bandeja te anima na manhã de Sábado. As panquecas douradas no seu prato estão adornadas com morangos cortados em formato de coração e um pouco de mel, além da companhia do café preto frutado que é o seu favorito. 
— Obrigada, chef. Tá muito bonito. — diz ao passo que oferece ajuda para colocarem a bandeja no colchão sem derramar nada. 
Renjun espera ansioso pela sua primeira garfada, ama quando você aprecia a comida dele. Por isso, sorri grande quando te vê fechar os olhos em apreciação e deixa alguns beijinhos na sua bochecha quando você rasga elogios para ele. 
— Você pensou sobre… aquilo? — ele indaga enquanto mastigam, após um silêncio confortável ter caído sobre o cômodo. 
Seus olhos batem na caixinha preta que exibe o diamante solitário sobre a cômoda ao lado de Renjun. 
Se não fosse o calmante que Jaemin o forçou a tomar, com certeza teria desmaiado. Mal teve tempo de calcular tudo, quando viu, já estava com o joelho no chão, com a pequena caixa revestida de veludo aberta e com o estômago revirando à espera do seu sim. 
Por volta do quarto mês do segundo namoro, Renjun decidiu te provar mais ainda que não estava brincando sobre o quanto te amava. Comprou o anel, te levou ao encontro mais privado possível e, quando não se aguentou mais, fez a pergunta que estava entalada na garganta. 
Apesar das lágrimas emocionadas e da cara de choque, você ainda não tinha certeza se responder era o certo. Ajoelha-se e tira a caixa da mão dele, sem saber o que fazer e calculando cada palavra que viria a seguir. 
— Meu amor, eu te amo tanto… — afaga as bochechas do namorado, que tem o olhar aterrorizado. — Ainda tem muito tempo pra gente… pra gente fazer isso. 
— Você quer terminar?
— Claro que não, Jun. — suspira nervosa. — Só preciso de tempo pra pensar. 
— Me perdoa, eu… eu estraguei tudo, né? 
— Para de pensar besteira. — aperta as mãos dele nas suas. — Vamos dar tempo ao tempo. 
Foi difícil por umas semanas, Renjun ficou com vergonha. Quem teve de reconquistar foi você, mas logo tudo ficou bem de novo. Às vezes ele tinha medo de tocar no assunto por receio de parecer que estava te pressionando a algo, portanto, nunca mencionava. 
Entretanto, aquela caixinha vinha o assombrando demais nos últimos dias, por isso tomou coragem de lembrar da pendência que estava coberta desde então. 
Você aperta os lábios, respirando fundo. Não é segredo que a insegurança de tomar decisões sempre fora um defeito seu, já machucou muitas pessoas por isso, também a si mesma. Queria fazer diferente daqui para frente. 
Não foi há muito tempo que decidiu sua resposta, custou um choque de realidade e um tempo sozinha com os monstros da sua cabeça para enfrentá-los e enxergar o certo. 
Voltou para seu quarto com a xícara quente de chá para Renjun, que encarava a parede tomada por inúmeras fotos que você havia tirado. Repousa a mão sobre o ombro forte, entregando-o a bebida com cuidado. Ele sorri em agradecimento, bebericando o líquido quente e voltando a mirar as memórias expostas no mural. 
— Você é muito boa nisso. Essa é minha favorita. — ele aponta para uma de suas primeiras fotos, a borboleta exibindo suas asas coloridas no banco do parque. 
— Tem um tempo que não tiro foto, devo ter perdido a mão. — sorri sem graça, corando com o elogio. 
— Quem é esse? — Renjun joga a cabeça para o lado, pousando o indicador numa das fotos que tirou de Jaehyun na cabine de seu avô.
Ele estava rindo como uma criança de algo que passava na TV, as covinhas e as rugas no nariz seduziram sua lente em segundos, você se lembra. 
— Um… amigo? Nem eu sei. 
— Vocês, é… vocês namoraram? — ele bebe outro gole do chá na esperança do comichão na barriga ir embora. 
— Não foi muito bem isso. É uma história longa. — você confessa. — Não sei o que essa foto tá fazendo aqui ainda. — um pouco irritada pela lembrança, arranca a foto da parede e substitui por outra rapidamente. 
— Tá tudo bem, ei… — Renjun abandona a xícara na escrivaninha e acaricia seu rosto para acalmá-la. — Eu também tive situações que terminaram mal. 
— Sério? — com um risinho triste nos lábios, você o instiga a continuar a falar. 
— Uma menina da Polônia… É complicado. — bufa e revira os olhos, odiava essa parte de sua vida. — A gente saiu uns dias, ela ficou meio obcecada, mas eu não vi isso na época. Inventou que tava grávida de mim, a família dela forçou um casamento… 
— Renjun Huang, você é divorciado? — a risada que dá é nervosa, falsa que só. O coração apertou ao ouvir as palavras grávida e casamento. 
— Não. Não! — aproxima ainda mais seus corpos, percebendo que você tinha tomado uma distância. — Acabou que o cara que era o pai da criança apareceu com teste de paternidade. O pai dela quase me deu um carro de presente pra pedir desculpas. 
— Meu Deus… 
A sua cara de susto aciona um alerta na mente de Renjun. Ele afrouxa o aperto e você vira de costas para ele, refletindo o que acabou de ouvir. Não está julgando, claro que não. Mas… quase casamento… uau. 
— Tá… tudo bem? 
Não estava. E não ficou por uns dias. Nem você entendia o motivo pelo qual aquilo tinha te abalado tanto. Ciúmes? Medo? O que exatamente era aquilo?
Como ironia do destino, em uma das noites que decidiu caminhar para espairecer, o clima frio beijava seu rosto quando avistou ao longe Jaehyun, sua agora esposa e… um bebê. Eles estavam saindo da loja, o homem com o filho no colo enquanto a mulher trancava a porta e ajeitava o carro. Antes que pudesse dar meia volta, a cena te prendeu mais uns instantes, e ficou impressa na sua mente por mais algumas horas. 
As luzes das ruas se apagavam à medida que o alvorecer tomava conta do dia. A noite mal dormida lhe rendeu um coração arrependido depois de ter se lembrado do tempo que passou com Jaehyun. Ele foi quem te fez perceber mais ainda, na época, que Renjun foi quem mais te fez sentir amada. E ainda faz. 
A história do casamento parecia tão pequena agora. 
Assim que ficou pronta, saiu com pressa na direção contrária da editora, seu destino era outro. A agência mal tinha aberto as portas quando você chegou lá. Jaemin olhou assustado para a entrada, sem saber o que a teria levado ali tão cedo. 
— O que hou… 
— O Renjun tá aqui? 
Ouvindo sua voz, Renjun aperta os passos e atravessa a porta que separa a área restrita da parte da frente do recinto. Ele te fita, você está esbaforida e o cabelo foi arruinado pelo vento. Ainda assim, nunca esteve tão linda. 
— Me desculpa, Jun. Eu fiquei com ciúmes e… nossa, fui uma babaca. Me perdoa, eu não ligo pra nada disso, pra ninguém que veio antes de mim porque… porque eu te amo mais. 
Ele sorri e passa as mãos pelos cabelos. Como é bobo. 
— Eu te amo mais do que qualquer outra pode ter amado, Renjun. E pra mim… sempre foi você.
Renjun limpa a garganta, nervoso com o seu silêncio. Ainda aguarda que você diga algo. 
— Você pensou ou…?
Controlando um sorriso, você se levanta e pega a caixinha, voltando para a cama com ela em mãos. 
— Pensei, Jun. — entrega o objeto para ele, suspirando. O olhar esperançoso dele se desfaz aos poucos, entendendo tudo errado. 
— Olha, eu… eu entendo. Tá tudo bem. 
— Do que você tá falando? — você pergunta rindo. Estende a mão para o namorado, balançando os dedos. — Eu quero me casar com você. 
Ele arregala os olhos, seguindo seu sorriso. Renjun toma você nos próprios braços num enlace apertado, nunca mais te deixaria escapar. Entre muitos beijinhos, ele abre a caixinha e põe o anel perfeito no seu dedo anelar. 
— A gente tá noivo! — ele exclama baixinho, quase explodindo de felicidade. 
Um dia antes do casamento, você esconde o vestido às pressas ao ouvir os passos de Renjun se aproximando do seu quarto bagunçado. A caixa com as pastas está na cama à espera dele, que insistiu para que você tomasse coragem para abrir.
— Por que não abre logo? — Ele indaga, escorado no batente da porta do quarto. Sorri de canto, mordendo os lábios, tímido. — Até eu tô curioso.
— Não vai ficar com ciúmes? — Você implica, fazendo o noivo revirar os olhos. Ele dá alguns passos até você, afasta a caixa para o lado e se senta na sua frente. Entrelaçam os dedos delicadamente, o carinho te acalma por inteiro.
— Talvez... — O homem estala os lábios, parece pensar no que dizer. Quer te convencer a tirar o band-aid de uma vez. — Vou te confessar que eu tô muito ansioso pra saber o que você escreveu sobre mim, sobre quando namoramos a primeira vez. — Ele esconde o rosto com as tuas mãos, rindo de nervoso.
— Então você tá me rondando por isso, é? — Gargalha quando ele expressa a culpa na face bonita. — E eu achando que você tava tentando me ajudar!
— Também. Todas essas memórias... — Ele acaricia tua mandíbula devagar, olhando cada detalhe teu. — Te trouxeram pra mim. Do jeito que você é.
As borboletas bem conhecidas despertam no teu estômago. Este homem é, sem dúvidas, o amor da tua vida. Por isso que, ao reencontrá-lo, não deixou que ele escapasse novamente.
Então, por que reviver o passado? Como ele disse, além de ele mesmo ter um espaço reservado dentro da caixa para o que viveram há algum tempo atrás, tudo aquilo te ajudou a descobrir o caminho até o teu agora, que em breve seria para sempre.
— Promete que não vai rir, nem me julgar, nem ficar com raiva, ou com ciúmes? — Você pede, quase abrindo a tampa. Sabia que ele riria em algum ponto e também que não te julgaria. Mas...
— Você vai me deixar ver? Sério? — Os olhos brilham de animação. Você apenas assente, e ele se aproxima ainda mais.
Deixa a tampa de lado depois de tirá-la e sorri, se lembrando da própria organização. As pastas coloridas, uma para cada amor, dispostas por ordem cronológica te trazem nostalgia, e você nota a garganta embargar. Já fazia algum tempo do último contato.
Pega a primeira de todas, rosa bebê, e lê o nome Jaemin Na na fronte, escrito com tua caligrafia adolescente. Nunca abriu esta pasta antes, apenas a fez para se lembrar do teu primeiro amor e a guardou. Olha para o noivo, que balança as pernas com nervosismo.
— Vamos começar pelo começo, então…
Passam por todos os seus amores, sem nenhum peso distorcendo suas memórias desta vez. Abrir a pasta de Renjun foi divertido, e não doloroso. Principalmente por saber que estariam juntos para sempre.
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cherryblogss · 5 months ago
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WHEN THE GIRLS TALK BOYS
+18!!! avisinhos: meandom!kuku, degradação, dirty talk, fingering, sexo bruto okayyy, sexo oral, spit kink, penetração vaginal, size kink, relacionamento estabelecido bbs👫, diferença de idade (aproximadamente 12 anos), diferença de tamanho, sexo desprotegido(👎), masturbação🫢, humiliation kink (isso existe?), size kink, reader meio nerd, esteban sendo meio trouxa?, eu me enrolando.
notinha: estava tomando meu banho premium plus quando começou a tocar essa msc do 5sos🤟 aí tive a ideia e como tava com vontade fazer algo com o kuku aproveitei pra usar nosso rei dos homens lerdos💅 perdoem-me se tiver algum erro! eu geralmente percebo só depois pq sou desatenta😪
este aqui é dedicada a incrível camila @creads, uma diva que me ajuda mt com os feedbacks e é a rainha do esteban😛😛
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Sinopse: Esteban achava que o relacionamento de vocês era perfeito em todos os sentidos, mas quando ouve você conversando com uma amiga percebe que talvez ele não fazia de tudo pra te agradar. ☆
Esteban Kukuriczka x leitora
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Você e Esteban se conheceram de uma forma que parecia ter saído de um livro romântico. Lembra como correu pro primeiro lugar que viu aberto quando uma chuva torrencial começou do nada ao voltar do estágio, entrou em uma cafeteria tentando se secar e tomar algo pra se aquecer. Por estar muito cheia, teve que sentar junto com um homem loiro vestido elegantemente com um sueter azul escuro e calças pretas, só pela posição esticada que as pernas dele se encontravam já sabia que ele era extremamente alto. Apesar de tímido ele puxou conversa com você, era mutio charmoso e constantemente fazia piadinhas pra tirar uma risada gostosa sua, tinha um jeito tão meigo em constrate com o tamanho dele. No primeiro dia, já podia dizer que estava encantada pelo jeitinho adorável do mais velho.
Depois que a chuva passou, vocês trocaram números de telefone e redes sociais marcando encontros pra se ver quase toda semana, iam dar voltas nas praças da cidade, se encontravam pra almoçar e até chegaram a ir em um passeio de barco em que Esteban te deu o primeiro beijo. Todos esses encontros eram momentos preciosos entre vocês, até ele te pedir em namoro com um anel de prata na mesma cafeteria que se conheceram.
Ele era mais do que incrível em quase outros aspectos do relacionamento, não dizia que suas inseguranças era bobagem, ajudava você a estudar e fazer trabalhos da universidade, sempre te buscava onde fosse, planejava encontros românticos e cuidava de você tão bem que quase sentia balões de coração saírem da sua cabeça quando olhava pra carinha fofa dele.
Ele podia dizer que as vezes se sentia inseguro de namorar uma mulher bem mais nova que ele, não sabia o que esperar disso. Honestamente, quando ele soube sua idade hesitou em iniciar algo, não queria você pensando nele como um pervertido ou algo do tipo, mas se tranquilizou quando você disse que até preferia que ele fosse mais velho, porque combinava mais com você ter alguém mais maduro e quietinho.
Sabia que apesar de ir pra algumas festas com ou sem ele nos fins de semana, preferia ficar em casa tomando um vinho ou em chamada jogando algo com seus amigos distantes. Esteban sempre ficava do seu ladinho lendo um livro vendo você falar português pela ligação, pegando umas palavras aqui e ali que ele estava aprendendo no duolingo. Ele adorava como você confiava nele quando não queria sair e ficava tranquila por ele ir sozinho pra festas. Apesar de as vezes ter ciúmes dele, chamando-o de bobo por não perceber que as mulheres estavam flertando abertamente. No início você achava que era charme dele, mas com o tempo notou que o loirinho realmente não se tocava. Esteban não tinha culpa, ele só tinha olhos pra você e se uma mulher viesse dar em cima dele nunca conseguiria nem fazer ele conversar por muito tempo, porque ele sempre fica mencionando você no diálogo.
Esteban ficou surpreso quando foi na sua casa pela primeira vez e viu seu quarto decorado com algumas coisas de nerd. As vezes ficava deitado na sua cama quando você estava jogando algo no pc, ele tentou jogar uma vez, mas foi tão ruim que só serviu pra vocês darem risada. Lembra quando te chamou pra ir em uma festa dos amigos dele e você disse que queria ficar jogando, pensou que era uma desculpa esfarrapada porque ele tinha esquecido do anel dele de compromisso em casa pela primeira vez, mas quando perguntou se você tinha certeza recebeu a mensagem mais confusa do mundo.
"Não vai dar hoje, mor, tem evento no dbd essa semana"
Até hoje Kuku tinha medo de pesquisar o que significava dbd, via você jogar alguns jogos violentos que nem ele aguentava olhar. Fora isso, você era a coisinha mais adorável que ele já conheceu. O seu cabelo, rosto, sorriso, nariz, corpo, cada partezinha ele idolatrava e fazia questão de te elogiar constantemente atento ao fato que você nem sempre se enxergava do jeito que ele te via. Kuku ja até planejava te pedir em noivado quando você terminasse a faculdade.
Ele sabia que o namoro de vocês mesmo recente era algo fora da curva. Se sentia mais confortável contigo do que com qualquer outra pessoa e você também. Te amava intensamente e você já estava até se mudando pro apartamento dele, já que nunca saía de lá.
Por isso não entendia quando escutou que você se sentia tão... insatisfeita.
Um dos amigos dele começou a namorar uma amiga próxima sua e chamou pra um festa na casa nova deles, como Kuku tinha ensaios até mais tarde, você decidiu ir antes e encontrar com ele depois. Já tinha tudo planejado na cabeça dele, como ia chegar por trás de você te abraçando e dizendo "surpresa" baixinho pra depois te puxar pra um beijo cheio de paixão. Até ia esfregar a barba falha no seu pescoço sabendo que você tinha cócegas quando ele fazia isso. Sentia falta de tudo sobre você mesmo que tivessem te visto de manhã.
Parou no batente da porta se escondendo, te viu de costas pra ele com sua amiga que tinha uma expressão séria te ouvindo, quando ele ia dar um passo pra entrar na cozinha com vocês, sentiu o coração falhar com o que escutou na sua voz.
"Não é que seja ruim, as vezes só é... entediante, sabe?" Disse nervosa enquanto colocava uma mecha de cabelo atrás da orelha. "Ele me toca como se fosse me quebrar ou, sei lá, parece que se distrai no meio da coisa. As vezes eu tento fazer algo, só que ele me interrompe."
"Ai amiga, você sabe, eu sempre achei ele meio lerdinho"
"Não sei se é esse o problema, é só o jeito dele" Percebeu que sua voz ficou mais rigida ao ouvir outra pessoa falar dele. Bom, pelo menos isso. "Mas sabe ele é beeem grande e parece que não sabe meio que usar-"
Ao ouvir você continuar, não aguenta escutar mais nada. Esteban se afasta da cozinha com a cabeça repleta de inseguranças e sentindo seu coração palpitar de raiva, não acreditava que você nunca tinha dito nada pra ele sobre isso. Será se você já fingiu um orgasmo alguma vez? Ele tinha experiência o suficiente pra saber quando uma buceta gozava no pau dele. Ok, que vocês realmente não faziam outras coisas, mas era tão ruim assim pra você?
Pelo resto da festa tentou evitar ficar perto de você, se distraindo com os amigos contando as últimas coisas que aprontaram, quando te viu só te deu um abraço e beijo na sua cabeça, inventando uma desculpa ruim quando pediu pra vocês ficarem sozinhos.
Analisou que podia resolver essa situação de duas formas: te chamar pra conversar possivelmente te deixando super constrangida ou tinha a opção de simplesmente te punir por não falar o que você quer pra ele, descontar toda a frustração que ele sente nesse momento. Entretanto, não devia colocar toda a culpa em você, Kuku sabia que as vezes mais falava do que, de fato, fazia. Conhecia a namorada e pra você ter chegado no nível de compartilhar com uma amiga que não estava satisfeita sexualmente, era porque a situação estava crítica.
Não que ele enxergasse problemas, você era extremamente gostosa e pra ele sempre era bom, gostava de fazer devagar saboreando seu corpo. Sentia que você ficava um pouco mais caladinha que o normal, mas ele pensou que fosse seu jeito na cama. Passava o dia inteiro falando de tudo e quem sabe aquela era a hora que você descansava?
Agora, todas as fantasias sujas que ele ja imaginou passaram pela cabeça, ver seu rosto enterrado nos meios das pernas dele, te espancar por fazer gracinha com ele, te foder amarrada. ele nem sabia de onde vinham essas imagens, entretanto, elas pareciam combinar com os sentimentos possessivos que cresciam em seu interior.
Você pediu pra ir embora um pouco depois da meia-noite, se despediram de todos e foram pro apartamento do mais velho. O caminho que era geralmente preenchido com muita conversa sobre o dia, era silencioso, você achava que ele tinha tido um ensaio desgastante no teatro e ele só pensava no que ia fazer contigo quando chegassem em casa.
Observava você tirar suas joias pra ir tomar banho, portanto, decidiu atacar naquele momento. Prontamente, chegou por trás, afastando seu cabelo da nuca e deixando beijinhos molhados e levando uma mão enorme pra pressionar seus dois seios. Encolheu os ombros quando sentiu o bigodinho se esfregando na sua pele, mas relaxou contra o peitoral, fechando os olhos ao sentir o carinho do seu namorado pela primeira vez no dia. Esteban retira o cropped e a saia minúscula te deixando só de calcinha com meia arrastão sete oitavos, mas antes que ele pudesse prosseguir você interrompe.
"Ai, mor, não sei se consigo fazer agora"
"Por que eu sou sem graça na cama, né?"
Vira seu corpo pra encarar Esteban com os olhos arregalados, sua mente estava tão embaralhada pela noite esquisita que nem conseguia processar a súbita mudança no ambiente.
"Ahn? do que você tá falan-"
"Não mente pra mim que eu escutei você reclamando"
"Eu não fiz por mal, descul-" Mexia nervosa com as suas mãos tentando controlar o constrangimento crescente.
"Ai ele é grande mas não me fode igual um puta safada" Afinou mais a voz tentando imitar seu timbre. Você o encarava com o cenho franzido sem capacidade de responder.
"Quer que eu te maltrate, é? Pensando que você era minha garotinha comportada, mas é igual uma cadela no cio." Você continuava calada, olhando pra qualquer lugar menos pro seu namorado, atônita com a rigidez que ele te repreendia. Esteban nunca levantava a voz pra você. Não podia mentir que a sua calcinha começou a ficar úmida com a mudança repentina no seu namorado calminho.
"Eu devia suspeitar né, você sempre tentando tocar meu pau de noite com essa carinha de inocente, só sabe pensar em levar leite nessa bucetinha"
Sentou na cama dando batidinhas nas coxas fortes cobertas pela calça, depois inclinou os dedos te chamando pra ele. Quando você vai dar o primeiro passo, Kuku levanta a palma da mão te parando.
"Não, quero rastejando igual a putinha desesperada que você é" Você trava por um minuto, mas depois se ajoelha devagar e começa a engatinha empinadinha em direção ao mais alto. Quando se posicionou no meio das pernas longas, tentou tocar o cinto dele, entretanto, ele te interrompe prendendo suas mãos e colocando-as na parte de trás do seu corpo.
"Você não merece me tocar. Quero foder essa boca que só sabe falar besteira" Agarrou com uma mão seus cabelos formando um rabo de cavalo frouxo, e com a outra segurou sua nuca empurrando sua boca até engolir metade do membro grosso e comprido.
Conforme ele ia enfiando o pau na sua cavidade, te observava procurando qualquer sinal de desconforto, mas começou a impulsionar os quadris fodendo sua boca ao te ver fechar os olhos gemendo fraquinho ao redor da circunferência. Metia até tocar a parte mais profunda da sua garganta, fazendo saliva escorrer pelos lados dos seus lábios e maquiagem manchar seu rosto com as lágrimas que saiam pela sensação sufocante do pau na sua boquinha. Tirou o comprimento inteiro algumas vezes pra esfregar a pontinha suja de pré-gozo nos seus lábios.
Seguia um ritmo torturante de por tudo e tirar devagar aproveitando a sensação, jogou a cabeça pra trás gemendo rouquinho sentido as bolas tensionando prestes a gozar. Retirou rapidamente o membro pulsante e encharcado da sua boca, direcionando a ponta pros seus seios, logo em seguida jogando jatos quentes de porra sobre a carne desnuda.
Inclinou o corpo na direção do homem quando conduziu as mãos ao seus seios pra espalhar o líquido quente ao redor do seu mamilo esquerdo antes de dar um tapa forte na carne te fazendo soltar um gritinho afetado. Você estava tão linda nesse momento, os cabelos bagunçados e os lábios inchados com umas gotinhas do líquido branco. Esteban se levanta te puxando junto, olha você por alguns segundos transmitindo a admiração que sentia pela namorada, então desce a cabeça até chegar na sua altura e dá um beijo lento cheio de amor.
"Acho que você merece um pouquinho de atenção agora, perrita" Disse separando seus lábios que ainda tinham um filete de saliva unindo-os.
Animada, levou as mãos pra desfazer os botões da camisa dele, finalmente chegando perto de saciar a pulsação no seu interior, mas arfou assustada quando foi empurrada pra trás, caindo na cama apoiada nos cotovelos ofegante pelo susto. Esteban começou a tirar a própria roupa ficando completamente nu enquanto você babava no corpo esguio e alto.
"Por favor, me toca, papi" Falou birrenta esfregando as pernas pra conter o fogo no meio das pernas. Ele inclinou a cabeça te admirando, sentia que tinha morrido e ido pro céu. A visão diretamente do paraíso mordendo os lábios, com as meias que iam até a parte alta das coxas e a calcinha rosa manchada com sua lubrificação.
"Faz você mesma se gosta tanto de reclamar"
Quando você ia choramingar pra implorar mais, ele só te deu uma olhada severa, fazendo você se encolher envergonhada. Deitou na cama, abrindo as pernas expondo a bagunça molhada. Deslizou as mãos pelo próprio corpo, parando pra brincar com os mamilos, se contorcendo pra fazer um showzinho pro mais velho, depois de ver que o rostinho bobo voltou por alguns segundos, sorriu satisfeita tirando a calcinha de renda e direcionando as mãos pra bucetinha pulsante.
Esteban se aproxima com o pau enorme perto do seu rosto, esfregou a ponta na sua boca na medida que punhetava o resto do comprimento. Você esfregava o clitóris com a pontinha de dois dedos, sua buceta estava tão encharcada que fazia um barulho molhado com os movimentos, com a outra mão inseriu dois dígitos facilmente e começou a penetrar sua intimidade intensamente.
Com pouco tempo, já estava sentindo seu orgasmo se aproximar depois de tanta estimulação. Chupou mais forte a cabecinha do pau na medida que acelerava os círculos no seu pontinho inchado. Suas pernas tremeram com a força que o clímax te atingiu, soltando cada vez mais líquidos nos seus dedos e na cama embaixo de você.
Despertou do transe que a sensação eufórica te colocou quando sentiu uma ardência na sua vagina, Esteban tinha te dado um tapa estalado no seu clitóris, te olhando desapontado.
"Sua safada, não falei que podia gozar."
Esteban se ajoelha na cama bem no meio das suas pernas, pressionando sua intimidade contro o membro rijo esperando você suplicar pra ele por tudo dentro.
"Vai ter que pedir pra eu encher esse buraquinho guloso, gatita."
Desacreditada com tudo o que aconteceu essa noite, continuou calada. o mais velho impaciente pra te foder soltou um tapa estalado no seu rosto, chamando sua atenção.
"Usar a voz pra falar que eu não te fodo forte o suficiente, você usa, né" Falou ríspido enquanto apertava suas bochechas. Seu rosto queimou de humilhação, mas sentiu a intimidade gotejar com a dominância.
"Papi, quero dentro, porfi" disse manhosinha tentando fazer o mais velho sentir pena de você.
Inseriu a pica grande devagar, acariciando seus quadris pra te relaxar, sabia que era difícil aguentar todo o tamanho dele. Antes dessa noite, seu namorado nunca conseguiu colocar tudo dentro de você, na metade sua carinha sempre começava a se contorcer. Mas hoje Esteban não teria pena, iria te fazer aguentar e morder a língua antes de dizer qualquer coisa sobre ele.
O fato de você estar mais molhada que o normal facilitou os planos do homem, que conseguiu enfiar os quase 20 centímetros dentro da sua buceta apertada. Agarrou sua cintura com força, começando a se movimentar a te penetrar rapidamente. Toda vez que ele metia tudo seu ventre ficava estufadinho, você choramigava com o seu canal estreito se alargando pra acomodar o comprimento. A sinfonia de gemidos com o som do impacto das intimidades se chocando adicionava um que a mais na atmosfera erótica criada naquele quarto. Nem um de vocês ia durar muito, portanto Kuku começou a massagear seu pontinho na medida que aperta seu pescoço. A estimulação ardente em todos os seu sentidos aproximou seu orgasmo até que um jato de líquidos saiu da sua buceta junto com um grito pornográfico da sua garganta, seu canalzinho se contraindo quase expulsava o membro.
Quando você acha que ele finalmente vai gozar dentro do seu buraquinho pulsante, o loirinho retira o pau melado da sua buceta segurando-o pela base, enquanto agarra seu cabelo aproximando seu rosto dos quadris estreitos dele.
"Só garotas boas merecem leitinho dentro da buceta, perra" disse ainda segurando seus cabelos no aperto filme da mão grande e com a outra punhetando o pau grande e rosado. "Putinhas como você merecem ficar sujas"
Começou a se masturbar rapidamente, quase fodendo a mão grande, não demorou muito até o pau tremer e soltar mais um jato quente no seu rosto se misturando as lágrimas e maquiagem escorrida.
Um tempo depois de Esteban te dar um banho rápido e arrumar o quarto, vocês estavam deitados agarradinhos como de costume.
"Desculpa não ter falado diretamente com você, amor" Disse sentindo lágrimas caírem no seu rosto, por não ter conversado com ele antes sobre algo tão importante.
"Ei, ei" Pegou seu rosto com as duas mãos gigantes sentindo o coração errar uma batida ao ver sua expressão triste. "Tudo bem, meu amor. Mas você sabe o que eu falo sempre, é importante conversar comigo sobre tudo o que sente"
"Agora descansa que você ainda tem que apanhar muito por esses 8 meses, perrita" acariciou suas costas com as mãos quentes enquanto sorria bobinho por você.
Apoio a cabeça no peitoral do seu loiro favorito sorrindo com a promessa.
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stcnecoldd · 3 months ago
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B O X・ O F・ M E M O R I E S : Debaixo de sua cama, Aurora esconde um pequeno baú, que guarda alguns de seus objetos de maior valor sentimental. Muitos deles carregam lembranças especiais, outros apenas marcam acontecimentos importantes em sua trajetória. Entre eles, você encontrará itens que revelam as camadas mais profundas de sua alma, pequenas relíquias que, juntas, formam um mapa de suas experiências e emoções. Esse baú é um santuário pessoal, um espaço seguro onde guarda não apenas objetos, mas também pedaços de seu coração, mesmo que dilacerado. É um reflexo oculto de sua resiliência e capacidade de encontrar significado nas pequenas coisas. Cada vez que revisita estes itens, é como abrir uma porta para o passado, permitindo-se reviver memórias que a fizeram ser quem é hoje. Conheça alguns deles:
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Fotografia de família
A imagem já apresenta alguns sinais e manchas, mas talvez seja o item melhor preservado entre os demais. Tirada em um dia ensolarado, semanas antes de toda a tragédia que tirou a vida de seu pai, a foto mostra Aurora na companhia de Niko, ambos sorrindo, cercados por uma paisagem nevada. Esta imagem representa a felicidade pura e a ligação inquebrável entre os dois.
Carta de seu pai
Esta é uma carta escrita à mão por seu pai antes de partir para uma de suas expedições. As palavras eternizadas nela são cheias de amor e esperança, com promessas de um reencontro em breve. A carta é um tesouro precioso para Aurora, que lê sempre que sente falta de seu pai, podendo escutar sua voz narrando a mensagem carinhosa.
Cachecol de lã azul
Um cachecol azul tricotado à mão por seu pai, presenteado durante um de seus aniversários e destinado a protegê-la do frio que sempre os rodeou. É uma peça extremamente quentinha e aconchegante. Embora sempre o manipule com cuidado, Aurora o veste quando precisa de um pouco de calor e conforto, ou apenas de uma lembrança física dos abraços apertados que recebia de Niko.
Diário de expedição na montanha Galdhøpiggen
Um caderno envelhecido e bem utilizado, contendo anotações detalhadas, esboços e pensamentos do Niko durante sua expedição à montanha Galdhøpiggen. As páginas registram cada passo da jornada tragicamente interrompida, revelando o amor pela aventura e os cenários visitados. A página frequentemente visitada por Aurora apresenta um belo desenho esboçado pelo homem.
Diários de treino
Alguns diários antigos, cujas páginas foram usadas em completude, onde Aurora anotou e monitorou suas sessões de treino, progressos e reflexões desde que chegou ao acampamento meio-sangue.
Mapa do acampamento
É um mapa detalhado do acampamento, desenhado à mão, com várias anotações feitas por Aurora. Cada área relevante para treinos, estudos de batalha e competições está destacada, incluindo os campos de treino, as arenas de combate e os locais de prática de habilidades. Suas anotações pessoais indicam estratégias, pontos de interesse e dicas sobre como aprimorar suas habilidades em cada local.
Vial de lágrimas cristalizadas
Esse pequeno frasco contém algumas de suas primeiras lágrimas cristalizadas, após receber sua maldição. Guarda cada cristal como uma lembrança dolorosa de seus momentos de tristeza, mas também um símbolo de sua resiliência e força para superar seus obstáculos. Além de ser uma afronta direta a Quione.
Anel de cristal de gelo eterno
Esse delicado anel de prata, com um cristal de gelo eterno incrustado no centro, foi um presente dado a Aurora por um de seus irmãos mais jovens depois de notá-la abatida após receber sua maldição. A joia já não cabe mais em seu dedo, mas ainda é mantido por perto com enorme carinho.
Concha da praia do acampamento.
Recentemente adicionada a seu acervo pessoal de lembranças, essa pequena concha foi encontrada na praia do acampamento durante a noite em que dera seu primeiro beijo em uma pessoa especial. @kerimboz
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zerctoherc · 9 months ago
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KEITH POWERS? não! é apenas EUGENE ANDERSON FOSTER, ele é filho de ZEUS do chalé UM e tem VINTE E SETE anos. a tv hefesto informa no guia de programação que ele está no NÍVEL III por estar no acampamento há QUINZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, EUGGIE é bastante BONDOSO mas também dizem que ele é TAPADO. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
ɪ. 𝓅𝑜𝒹𝑒𝓇𝑒𝓈 —
Aerocinese — O usuário é capaz de moldar e manipular o ar, de forma que Eugene pode modificar a direção de correntes de ar e criar rajadas de vento que, dependendo da velocidade e pressão, podem ser usadas para machucar, cortar oponentes e até criar barreiras momentâneas. Através desse tipo de manipulação, o rapaz também consegue criar pequenas ondas de ar capazes de levantá-lo do chão por alguns instantes, dando uma breve ilusão de levitação. Ao influenciar na direção das correntes de ar, Eugene pode mudar a direção de nuvens ou dissipá-las, se elas estiverem carregadas com chuva ou eletricidade, no entanto, o esforço para movê-las é bem maior. Embora não seja capaz de criar tempestades, o semideus ainda consegue, ao se concentrar e se esforçar bastante, criar pequenos ciclones. Tal feito, assim como outras variações de seu poder que produzem efeitos mais poderosos, porém, é extremamente exaustivo e drena suas forças, tornando-o praticamente um peso morto em batalha.
ɪɪ. 𝒽𝒶𝒷𝒾𝓁𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒𝓈 —
Força sobre-humana e vigor sobre-humano.
ɪɪɪ. 𝒶𝓉𝒾𝓋𝒾𝒹𝒶𝒹𝑒𝓈 —
Membro da Equipe Azul de Queimada e Instrutor de Habilidades Específicas (aerocinese)
ɪᴠ. 𝒶𝓇𝓂𝒶𝓈 —
Thunderclap — Eugene possui um taco de baseball de bronze celestial com marcas de raios desenhadas por toda sua extensão. Em sua forma comum, transforma-se em uma pulseira com diversos pingentes pequenos de raio e um pingente que é uma réplica exata do taco, para transformá-lo de volta em arma basta segurar a réplica de Thunderclap entre seus dedos. Ao atingir seus alvos, o taco é capaz de emitir uma onda de som que imita o som de um trovão. O som é alto o suficiente para amedrontar os inimigos do semideus, enquanto a onda em si dá conta de afastar seu oponente alguns metros.
ᴠ. 𝒽𝒾𝓈𝓉ó𝓇𝒾𝒶 —
— Parecia haver um certo consenso de que Zeus tinha um gosto específico para suas amantes: celebridades, grandes líderes e figuras de destaque. Entretanto, a paixão da vez do grande Senhor do Olimpo havia sido por uma mulher simples de Wyoming. Sienna não tinha nada a não ser as terras deixadas por sua família, a capacidade de ver através da névoa e um espírito feroz e aventureiro para guiá-la. Talvez tenha sido justamente sua natureza indomável que atraiu a atenção de Zeus e, dos frutos dessa relação, nasceu um lindo menino nomeado carinhosamente de Eugene em homenagem ao seu avô mortal. Depois que a criança foi concebida, o deus partiu, deixando para trás apenas um pequeno anel e um aviso: “O objeto ajudará a escondê-lo dos monstros até seus doze anos.” Isso foi tudo, não houveram palavras de despedida ou de conforto, como era de se esperar da parte de Zeus, e Sienna foi deixada para criar seu filho sozinha. Tal fato, no entanto, estava longe de abalá-la, afinal, ela tinha um menino para criar, seu filho.
— Primeiro, Sienna tomou suas precauções: Além de colocar o anel num colar para que a criança pudesse usar a todo momento, protegeu a fazenda o máximo que conseguiu de forma mundana — mesmo que isso não ferisse os monstros, talvez ainda pudesse atrasá-los — e passou os primeiros anos da vida do menino buscando por um sátiro. Felizmente, ela obteve sucesso e não foram precisas muitas palavras para convencê-lo a ficar e ajudar a proteger um filho de Zeus só até ele ter idade suficiente para ser levado ao Acampamento Meio-Sangue. A família Foster ganhou um vizinho e um amigo na figura do Sr. Benjamim, que trabalhava como zelador na escola que Eugene frequentava. 
— Eugene cresceu cercado de amor e gentileza, criado e educado pelo coração caloroso e ardente de Sienna, que ensinou ao menino o valor que existia em atos verdadeiros de gentileza, mas também o incentivava a ser aventureiro e ambicioso. Euggie era uma criança cheia de energia e era, sem dúvidas, o menino mais bondoso de sua escola, infelizmente, ele nunca foi o melhor quando se tratava de estudos. A fim de compensar sua falta de perspicácia acadêmica e, também, para direcionar sua energia acumulada, o menino entrou em uma turma infantil de baseball. Ele lidava muito melhor com esportes e, no baseball, encontrou sua verdadeira paixão, aos oito anos já tinha decidido que queria se tornar jogador profissional.
— Extremamente inquieto e um tanto quanto desajeitado, Euggie ganhou um padrasto aos dez anos. A entrada de James na vida de Sienna inicialmente não foi bem aceita pelo garoto, que tinha colocado em sua cabeça que, um dia, encontraria seu pai biológico. Sienna nunca fez questão de não falar sobre o pai de Euggie, sabendo que era apenas uma questão de tempo até que, de alguma forma, eles se encontrassem, entretanto, ela obviamente fazia questão de manter o detalhe de que ele era filho do Senhor do Olimpo bem escondido. Assim, o pequeno semideus tinha colocado em sua cabeça, da maneira mais teimosa possível, que encontraria seu pai biológico e o traria de volta para casa. Era algo obviamente impossível de acontecer, mas sua mãe apenas ria e bagunçava seu cabelo. Eventualmente, no entanto, James ganhou o coração do menino e os três passaram a viver como uma família feliz. A entrada do padrasto na vida de Eugene também o fez menos ansioso por um encontro com o pai biológico. 
— Foram doze longos e árduos anos escondendo e protegendo o menino, mas seu décimo segundo aniversário seria o maior desafio que os Foster enfrentaram. O amuleto presenteado por Zeus perdeu o efeito assim que bateu meia noite e os parabéns da criança foram celebrados. No entanto, nada aconteceu de imediato, por cerca de doze horas Sienna manteve a ilusão de que poderia viver mais um tempo com seu querido filho, porém, foi durante um dos jogos de baseball de Eugene naquele mesmo dia que a criatura enfim apareceu. Uma poderosa quimera atacou o garoto, que sobreviveu graças aos esforços  combinados de seu sátiro protetor, Sr. Benjamim, e sua mãe. Após esses eventos, Euggie foi levado pelo sátiro ao Acampamento Meio-Sangue. 
— Eugene chegou ao Acampamento no auge do conflito entre os Olimpianos e Cronos, de forma que passou algum tempo no Chalé de Hermes antes de, após o desfecho da Batalha de Manhattan, ser oficialmente reclamado por Zeus. Dizer que era muito para uma criança de doze anos absorver era, certamente, um eufemismo, mas Euggie sobreviveu ao choque, mantendo sua personalidade alegre e gentil. Levando em conta o temperamento geral de filhos de Zeus, chegava a ser um tanto chocante (haha) vê-lo como um descendente direto do Senhor dos Raios. De uma forma ou de outra, Eugene ganhou um “incentivo” de seu pai após ser reclamado: Um bastão de baseball de bronze celestial que foi batizado de Thunderclap. 
— Assim que foi considerado ter idade e experiência suficiente para sair dos limites do Acampamento Meio-Sangue, Eugene correu atrás de seu sonho, sendo descoberto por um olheiro e se tornando um jogador profissional de baseball. Foi preciso bastante esforço da parte dele para ganhar fama e reconhecimento, visto que, assim que saiu do acampamento, ele era apenas um ninguém. Eventualmente, porém, seu talento e potencial foram reconhecidos após uma partida particularmente apertada, na qual o rapaz trouxe a vitória para o seu time, fazendo-o essencialmente ir de zero a herói da noite para o dia e garantindo-lhe uma vaga de titular nos New York Yankees. Seu sucesso trouxe obviamente muito orgulho para sua querida mãezinha e padrasto, com quem manteve contato desde que foi levado ao acampamento através de cartas. 
— Apesar da carreira como jogador profissional, Eugene sempre tirava um tempo para visitar a família e voltar ao acampamento, no entanto, ele estava no meio de uma partida quando recebeu o chamado de Dionísio. Ele ainda ganhou o jogo, mas achou bastante inconveniente ter de dar uma pausa no meio de um campeonato para atender ao pedido do deus do vinho — ele teve de inventar uma lesão para ser dispensado temporariamente. Obviamente, ao chegar ao acampamento, Euggie compreendeu a gravidade da situação e espera dar o seu melhor para resolver essa crise o mais rápido possível, tanto para poupar os semideuses mais novos quanto para poder voltar à ativa… Preferencialmente, antes da final do campeonato.
ᴠɪ. 𝓉𝓇𝒾𝓋𝒾𝒶 —
— em breve.
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froghazz · 1 year ago
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Aquele papo de sempre, pode ser que eu mude uma coisinha ou outra, bem curtinho pq comecei ela hoje à tarde. É isso, me digam se gostaram. 🥺💛
- Achei que você tinha dito pra você nunca mais me procurar, Styles. – Louis soltou a fumaça da maconha pra cima, ajeitando o fuzil pendurado em seu corpo, o jogando pro lado.
- Oh meu gatinho, você sabe que não consegue ficar longe de mim. – Harry sorriu encantador, as covinhas fundas e os dentinhos de coelho aparecendo. Se aproximou de Louis, olhando pros lados no beco escuro pra ter certeza que estavam sozinhos antes de lhe dar um selinho do canto da boca, não sendo retribuído por Louis. – Você ainda está bravo comigo? – Harry fez bico, apoiando as mãos na parede fria atrás de Louis, o olhando nos olhos.
- Você acha que eu sou otário, não é? – Louis riu sem humor. – Deixa eu ver se eu entendi. Você é um filhinho de papai que nem teve coragem pra me assumir publicamente, é mimado pra cacete, implora pelo meu pau à três anos e quando eu te digo que tô maluco por você, tu mete o pé e some, aparece namorando um loiro sem sal e vem me procurar pra foder? Tu acha que eu sou o que, Styles? Caça teu rumo. – Louis tinha o maxilar travado, fumando o cigarro de maconha sem ao menos olhar pro rosto de Harry.
- Oh meu gatinho, você sabe que eu não posso terminar com ele, meu pai me mataria, é aliança eleitoral. Tu também sabe que meu coração é todo seu, mas eu não posso te assumir, Lou. Todo mundo sabe que você é o dono dessa favela, o que você quer que eu faça? – Harry suspirou.
- Esse não é o problema, Harry. Você sabe que não é. Já te disse mil vezes que por você eu largava toda essa merda, porra. Largava a favela, o tráfico, ia trampar em loja e me endireitar. Tudo por você, enquanto tu nem tem cu pra admitir que só não me ama. Mete o pé, Styles, não tenho mais nada pra falar com você. – Louis empurrou o peito de Harry, puto pra caralho.
- Lou, por favor. – Harry choramingou, cobrindo o rosto com as mãos. – Não faz assim comigo.
- Porra Harry, que porra! – Louis o girou pela cintura, empurrando seu peito de encontro com a parede. Harry assustou, apoiando as duas mãos na parede quando seu cabelo foi puxado pra trás, sua cabeça apoiada no ombro de Louis. – Tu quer a porra do meu pau na sua bunda de vagabunda, não é? – Ele perguntou, apoiando o cigarro entre os lábios pra espalmar um tapa ardido na bochecha de Harry. – Me responde!
- Sim, eu quero. – Harry engasgou, sentindo seu pau latejar nas calças só pela pouca interação.
- Essa vai ser a última vez. Tu vai ter meu pau bem aqui, na merda desse beco e vai levar minha porra pro seu namoradinho. A merda desse tempo todo eu te tratei como uma princesa, te fodi na cama com aquelas merdas de lençóis caros que você tanto ama. Eu te ofereci os jantares mais caros dos restaurantes que você ama, dentro da minha casa, porque você tem vergonha de mim. Eu te apresentei pra minha mãe e pra minha família, tu foi a minha pior decisão, Harry. – Louis segurou as bochechas de Harry com brutalidade. – Todo o circo que você vive, esbanjando dinheiro e ganhando jóia todo santo dia, qualquer um vai te dar. Mas nenhum outro vai te foder como eu, nenhum outro vai te fazer gozar até ficar babando e chorando, implorando pra parar. Nenhum, Harry, vai te bater tão bem quanto eu, exatamente como você gosta. Tu pode ter luxo, uma mansão, carro caro e a porra de um anel de diamante. Mas nunca, nunca, você vai ser amado do jeito que eu te amo. – Louis o soltou, jogando o fuzil pendurado pra trás das costas. – Ajoelha. – sussurrou.
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nemesiseyes · 7 months ago
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people say i'm jealous, but my kink is karma.
NOME COMPLETO: tadeu francisco basir.
DATA DE NASCIMENTO: 18/02/89, 33 anos.
ALTURA: 193m.
SEXUALIDADE: bissexual.
MÃE DIVINA: nêmesis, deusa da vingança e da justiça distributiva.
PAI MORTAL: ramnanesh basir, advogado criminalista renomado e altamente criterioso.
LOCAL DE NASCIMENTO: brumado, bahia, brasil
ESPECIALIDADES: espionagem, ataques furtivos
PONTOS FRACOS: corpo a corpo, armas pesadas
ATIVIDADES EXTRAS: patrulha.
HABILIDADES ESPECIAIS: sentidos aguçados e durabilidade sobre-humana.
PODER:
OLHAR DE PENITÊNCIA – Tadeu possui a habilidade de punir qualquer criatura viva, se olhar no fundo de seus olhos e haver consciência por trás. O alvo que for submetido ao olhar de penitência tem um vislumbre de seus maiores crimes e sente toda a dor que causou a alguém. A dor é equivalente ao pecado, e em casos mais sérios, pode deixar sequelas permanentes ou levar ao falecimento. Como não controla totalmente (não foi ensinado a controlar) usa óculos escuros o tempo todo para não acabar causando desconforto aos mais inocentes, já que todos já cometeram algum pecado, até os mais “bonzinhos”. Seu poder é sobre retaliação, portanto, punir quem lhe fez mal sempre será considerado “justiça” para quem foi atingido, mesmo se a pessoa não tiver razão. Tadeu, por consequência, sofre por nunca conseguir esquecer o que vê no fundo dos olhos de alguém, em casos extremos, sentindo dores severas de cabeça, devido à súbita sobrecarga mental das memórias.
ARMAS:
Nirvaahak, a Executora – Uma faca escura dada por sua mãe, no mesmo ano em que despertou seu dom, feita de ferro estígio com detalhes em azul escuro. Quem é infligido pela lâmina escuta ressoar em sua mente as vozes de todos que já machucou, o que serve como distração e causa ataques mais efetivos.
Raatka, Aquela que se Esconde na Noite – Uma capa da invisibilidade feita de sombras, que permite que Tadeu desapareça completamente, abraçado pela escuridão, mas somente durante a noite.
Anivaary, a Inevitável – Um chakram feito de ferro estígio com detalhes em prata, e é extremamente cortante. Além de perfeita para ataques à distância, Tadeu pensa nela como uma arma de distração. Quando não está em uso, ela se torna um anel prateado com detalhes em azul escuro, que usa na mão esquerda.
FALAS E COMPORTAMENTOS PADRÃO: Braços cruzados, risos de escárnio, sobrancelhas arqueadas e postura desafiadora. Comumente ranzinza, um reclamão de primeira categoria. Verdades brutais escapam dos lábios dele sem que consiga evitar (nunca quer evitar). Usa roupas escuras, especialmente em tons de marrom, roxo e azul. Sempre ajeitando os óculos escuros e fica tenso se alguém se aproxima deles. Sempre encostado a bancadas ou embaixo de árvores. Por trás dos óculos, está sempre olhando nos olhos das pessoas. Gosta de arrancar reações. Não é tão sem coração quanto parece, mas, se apontado, vai reclamar para esconder seu embaraço. Chama qualquer pessoa com menos de 25 anos de pirralho.
HEADCANONS RÁPIDOS:
Está no acampamento há 4 anos. Antes disso, viajava pelo mundo com seu pai. É nível I porque não tem coragem de treinar seu poder, já que o detesta e, lá no fundo, tem medo dele.
Conheceu e conviveu parcialmente com Nêmesis desde a adolescência até os 29 anos.
Possui um amor esquisito por sua mãe e por seu pai. Jamais irá perdoá-los, mas jamais conseguirá transformar todo seu amor só em rancor. Pode detestá-los, e, ainda assim, os ama na mesma proporção.
Sempre vai querer se vingar se achar que foi injustiçado, ou se achar que qualquer pessoa ao seu redor foi, mas não age por impulso, sua vingança sempre é planejada.
Gosta de levar as pessoas ao limite, mas não tem intenções nefastas. Só não suporta ver um coitadinho, então quer que todos saibam se defender.
Demonstra afeto de formas alternativas, normalmente provocando ou implicando, com cuidado para não ser cruel.
Tem um fraco por abraços. Não é o tipo afetivo, então costuma deixá-lo sem jeito, é a melhor maneira de pegá-lo de surpresa.
Está sempre procurando desafios pelo acampamento. Tem muita vontade de se sentir em casa, o que se choca com a saudade que sente de viajar o mundo, então tenta equilibrar as duas coisas.
BIOGRAFIA:
tw: bullying, racismo e xenofobia.
“Sua mãe conta com você, não a decepcione” se tornou uma das frases mais escutadas por Tadeu, vinda de seu pai. Desde que se recorda sua vida havia sido apenas eles dois, viajando de cidade a cidade, de estado a estado do Brasil. O pai, de raízes indianas, imigrou a outro país e se estabeleceu no nordeste brasileiro, onde Tadeu veio ao mundo, após o romance intenso do homem com Nêmesis, que revelou que o tinha como seu escolhido, alguém que desempenharia uma função de extrema importância para ela. Carregando consigo uma vingança e uma fúria ancestral, certamente a ideia apeteceu a Ramnanesh, que cuidou de seu filho com amor, mas nunca o poupou de crescer com seu ressentimento. As viajens do promissor advogado eram justificadas a Tadeu como uma desculpa de estar indo aonde seus casos o levavam. Algo incomum para um advogado, mas nunca perguntou ou se questionou o suficiente. Não até o dia em que tiveram que se mudar para os Estados Unidos e Tadeu começou a passar por problemas na escola. Descobriu da pior maneira que havia uma intolerância escancarada com “pessoas como ele” que estavam no “país errado” além de inúmeras discriminações que começaram a pesar mil vezes mais em sua pele, pela sua pele. Foi quando teve contato violento com essas injustiças, que a mesma vingança correndo em suas veias despertou algo divino, mesmo que também fosse danoso.
Não se recorda muito bem qual das piadas desencadeou a primeira briga com o branquinho que se achava engraçado, mas se lembra da última, porque foi quando tudo mudou. Assim que olhou no fundo de seus olhos, viu algo terrível. Visões diversas de pessoas sofrendo nas mãos do agressor passando em flashes. E, quando acordou, observou, viu a face do rapaz de contorcer em dor e se jogar no chão como se estivesse apanhando. Mesmo sem Tadeu ter encostado um único dedo dele. A partir daí finalmente conheceu sua mãe e a história por trás de sua existência: uma mulher justa, mas intensa. Ela punia quem merecia. Os casos que seu pai escolhia? Nada mais eram do que direcionamentos a lugares onde a justiça não estava sendo cumprida corretamente pelas autoridades, portanto, seu pai servia como um lacaio das vontades da deusa da vingança. Não era um advogado, era um justiceiro. Violento e sem remorso.
A partir daí, começaram a operar como uma família. Tadeu passou a ter contato com figuras de poder se enfiando nas entranhas dos ricos, mesmo morando em lugares comuns. Seu pai dizia que seus olhos eram a verdade de Nêmesis, e a razão pela qual ele existia. Quem ela julgava culpado, ele deveria submeter à penitência. Tadeu obedecia, claro, mas não gostava. Não gostava da ideia de que sua vida inteira era em prol da mãe, sem liberdade para escolher. Por que ele deveria conviver para sempre com as lembranças dos crimes de outras pessoas? E por que ele não conseguia controlar quem era submetido à punição divina? Quando já era adulto finalmente começou a receber a visita de sua mãe, e ela mesma dizia que seus olhos especiais puniam a todos que haviam cometido um pecado, por isso eles podiam punir qualquer um. Ninguém era verdadeiramente inocente, especialmente em histórias que tinham dois lados. Sua função era receber o direcionamento dela, pois, tal como seu pai tinha os casos especiais, seus olhos receberiam a devida orientação vinda dela. Ela é quem sabia de tudo e ela é quem deveria julgar. Ele era apenas o algoz.
Após dez anos servindo a Nêmesis como carrasco, Tadeu se cansou. Não queria mais carregar o peso de ser ele quem executava o julgamento feito por sua mãe. Na verdade, não queria usar sua habilidade de forma alguma. Estava cansado da amargura e desesperança que lhe causava sempre ter que observar o pior lado das pessoas. Confrontou seu pai, e confrontou Nêmesis. Falou sobre como não queria mais ser usado por nenhum dos dois. Queria ter liberdade e, se necessário, usar seus olhos por si só. Apesar da reação negativa do progenitor, tudo que recebeu de Nêmesis foi um olhar frio e um “Que assim seja.” e, pela primeira vez, sentiu uma culpa excruciante. A sensação de que havia a decepcionado nunca o abandonou. Alguns dias depois, ela o mostrou um caminho. “Se é isso que prefere, não vou deixá-lo desamparado. Mas saiba que você vai se arrepender. Não pode fugir da sua verdadeira natureza, Tadeu. Você vai voltar.” foi a última vez que escutou a voz de sua mãe ou a viu pessoalmente. E também foi assim que chegou até o acampamento, aos vinte e cinco anos. Até os dias de hoje a voz de Nemesis ressoa em sua cabeça.
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okeutocalma · 2 years ago
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Ken Ryuguji [ Male reader].
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— Feliz aniversário, amor.
Draken estava lidando com uma de suas piores mudanças de humor naquele dia - graças a gravidez-, quando [Nome] foi até ele.
O ômega loiro sentou-se em seu lugar na toalha grande com estampa de nuvens, vendo o presente embrulhado nas mãos estendidas de seu Alpha.
Ambos estavam no parque, fazendo um piquenique, vários pratinhos com frutas estavam espalhados por cima da toalha.
Os olhos de Ken brilharam, agarrando o presente e tirando o papel de presente - que tinha pequenos dragões - com delicadeza e carinho.
— Aqui, vamos colocar debaixo do colchão depois, vi que atrai mais presente. — Ele falou, entregando o papel para você, com um sorriso [Nome] pegou e guardou dentro da cestinha que tinham levado.
— Esses são aquelas pelúcias que eu pedi para você fazer? — Ele perguntou, com um sorriso olhando para seu namorado com surpresa. Enquanto o Alpha tinha um pequeno sorriso no rosto, apontando para as pelúcias com as mãos.
— Fiz o de lobo e o de dragão porque me lembra nós dois, nossos apelidos e eu gosto de chamá-lo de "dragãozinho", e você me chama de "lobinho", e fiz os de dragões pequenos para nossas crianças… Espero que esteja no seu agrado querido.
O coração do ômega disparou, as bochechas de Draken tomando uma coloração avermelhada.
— Eu amei… Ficou tão bonito, Alpha. — A um leve sorriso tomou conta dos lábios dele e que de maneira distraída ele passava suavemente os dedos sobre os pequenos dragões de pelúcia. Um tinha a cor de seus cabelos, enquanto o outro era loirinho como o pai ômega.
Sem o conhecimento de Ken, que estava entretido com as pelúcias, o coração de [Nome] estava disparado com a visão gentil e bela de seu ômega apreciando um presente.
Tirando o loiro do transe, o de fios de cabelo [claros/escuros] deixou um selar na bochecha do namorado.
— Vamos tomar um sorvete! E depois podemos voltar pra casa. —
O humor de Draken já havia mudado para melhor ao ver os presentes, mas com a menção do doce apenas melhorou.
Como um alpha babão, [Nome] não pôde evitar a expressão carinhosa que se espalhou em seu rosto ao ver a empolgação do parceiro.
Hoje é o aniversário do ômega, mas um dia antes [Nome] tinha ido na nutricionista que acompanhava a gravidez e perguntado se Ken poderia sair da rotina de alimentação saudável só naquele dia - no caso apenas o sorvete que [Nome] planejava dar -.
Ela permitiu.
Depois de um algumas horas distante de seu parceiro, ao chegar na casa - mansão - que dividia com Draken, viu que Mikey estava lá, o baixinho confessou que o maior estava de mau humor a manhã toda.
O alpha ficou a manhã toda junto a Mitsuya, conversando- fofocando - e terminando o presente para Ken.
[Nome] que já tinha preparado tudo para o piquenique levou o ômega para o parque e então tiveram a tarde de carinhos lá.
Depois de pegar o pote de sorvete e entregar o loiro, o Alpha percebeu que uma pequena parte do sorvete ficou nos lábios de Draken quando ele levou a colher aos lábios.
O de fios [claros/escuros] juntou os lábios com o do parceiro, um simples e singelo selar, quando se afastaram percebeu que Draken estava corado.
— O sabor está ótimo…
O sol começava a se pôr, deixando uma bela cena do céu pintado de laranja e foi nesse momento que você estendeu o anel com diamante para ele.
— Feliz aniversário Ken, meu ômega,meu parceiro… Meu marido. — Juntando os lábios mais uma vez, selaram o pedido de casamento, os ronronos suaves que saíam do loiro lhe deixavam relaxados.
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cartasparaviolet · 1 year ago
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Netuno passava por aqui e me submergia com suas ondas, o planeta dos sonhos mantinha a esperança acesa dos velhos desejos. Saturno sorria maliciosamente e presenteava-me com seu anel em um compromisso eterno me recordando que o tempo é o senhor de tudo e seu retorno é certo e inevitável. Plutão, por mais distante que estivesse, abria as portas de um submundo interno e vasto que precisava ser minuciosamente analisado e organizado para que o caos fosse superado. Marte transitava em minha órbita erguendo meus escudos de proteção contra os possíveis invasores e trazendo a coragem e impulsos necessários para ir adiante. Júpiter impactava-me com a sua expansão, chacoalhando as estruturas para despertar para algo maior. Mercúrio afetava minha comunicação e raciocínio, auxiliando a colocar em ordem minha mente agitada. Urano trazia o ímpeto por revolução, a energia de mudança e reforma íntima. Quando Vênus flutuava por meu coração, eu vislumbrava flores de vários tons a desabrochar regando de amor toda aquela imensidão escura. A Lua afetava minhas águas internas e cobria-me com seu véu de ilusões, aquele brilho sutil já fora capaz de me hipnotizar incontáveis vezes. A Terra enraizou-me com sua gravidade, ou ao menos tentava, já que minha alma nômade não conseguia permanecer por muito tempo com os pés aterrados sempre flutuando em busca de conhecimentos, experiências ou diversão. Dos deuses aos planetas, além da compreensão do homem, só experienciava aquilo que meu instinto mais primitivo permitia-me assimilar. No baile do cosmo nem todos estão convidados a gravitar por entre as estrelas.
@cartasparaviolet
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trevxso · 1 year ago
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Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é BELIAL AIDONEUS caminhando pelos corredores da torre DOS PESADELOS. Por ser filho de HADES E PERSÉFONE, é previsto que ele deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E SEIS ANOS, mas primeiro ele precisará concluir o módulo VILÕES I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo conto: Rícino - Magnus, o vil.
pinterest - bio completa - conexões
headcannons:
seus amigos se resumem a seres que habitam o submundo e sua irmã, portanto, pode ser que Belial consiga fazer novas amizades agora que está em Tremerra;
todas as vezes que saiu do submundo foi sob a supervisão do pai ou de seus lacaios e todas as vezes foram traumáticas, não que ele vá admitir;
cresceu sob grandes expectativas de Hades, como a de superar Hércules e sua prole, assim como participar da vingança contra Zeus;
nasceu para ser um líder impiedoso, segundo seu pai, mas apesar de sustentar essa máscara, Belia está mais para líder dos próprios interesses;
um de seus maiores interesses é proteger a irmã de Hades ou de qualquer um que possa machucá-la;
sustenta com maestria a máscara de frio, calculista e impiedoso, na maioria das vezes age com indiferença ou ironia, não acredita em bem ou mal e quer mais que vilões e mocinhos explodam uns aos outros;
não se engane, há bondade no coração de Belial, uma chama que está tão enterrada dentro de si que não se sabe se algum dia despontará na superfície;
o caos é algo que lhe dá prazer, há regozijo em presenciar brigas e desespero, não possui muitos escrúpulos em alimentar confusões;
deseja ardentemente encontrar seu próprio caminho, sem influência direta do pai principalmente. talvez encontrar um equilíbrio entre suas origens sombrias e sua inclinação natural para a bondade (algo que ele ignora faz tanto tempo que muitas vezes duvida da existência de alguma bondade dentro de si).
obs: não quis colocar o Belial em alguma caixinha de sexualidade, vou deixar rolar e ver o que acontece na inters.
Daemons: Ao contrário da maioria dos alunos, Belial recebeu seu ovo diretamente do pai e um pouco antes dele de fato entrar em Tremerra. Qual não foi sua surpresa com o seu rápido eclodir? O Wyvern surgindo como se estivesse todo envolto pelas sombras, crescendo e se desenvolvendo em uma velocidade assustadora. Belphegor é um dragão do submundo, uma criatura imponente e sinistra que se destaca por sua aparência sombria e ameaçadora. Sua pele é coberta por escamas negras como a noite, que refletem um brilho fraco e misterioso, dando a ilusão de que ele é feito das próprias sombras. Suas asas, membranosas e escuras, se estendem amplamente e são percorridas por veias brilhantes, parecendo rios de magma resfriado. A característica mais marcante de Belphegor é a chama azulada que queima em suas órbitas oculares. Seus olhos brilham com uma luz sinistra e enigmática, revelando sua natureza ligada às trevas. Silencioso e paciente, adora se mover nas sombras e surpreender os mais distraídos.
Manipulação de Fogo Infernal: Belial é capaz de manipular e controlar chamas infernais, assim como manipuladores de fogo usam chamas comuns, porém com algumas diferenças. Por ser um tipo incomum e sobrenatural de fogo, seu poder destrutivo é consideravelmente superior ao do fogo comum, as chamas infernais são azuladas. Bel não consegue gerar as chamas, apenas extraí-las ou invocá-las direto do submundo, por isso, costuma manter consigo um pingente e um anel com chamas infernais em seu interior. Vale lembrar que por ser fogo de natureza infernal, não é possível apagá-lo de maneira comum, apenas através de magia. As chamas possuem uma incrível capacidade de causar dores e tormentos, tanto físicos quanto espirituais. No entanto, o poder destrutivo ou quantidade de chamas varia de acordo com sua energia física e psicológica.
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