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Reflections of a Blender
André Klotzel
2010
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A MARVADA CARNE (1985)
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Dir. ANDRÉ KLOTZEL
#a marvada carne#andre klotzel#fernanda torres#adilson barros#caipira#cultura brasileira#cinema brasileiro#brazilian cinema#1985#1987#anos 80#80s cinema#comédia#comedy#behind the scenes#bastidores#dionisio azevedo#geny prado#regina casé#regina case#paco sanches#passoca#sonora garoa#rogerio duprat#tonico e tinoco#andré klotzel#couple#favorite movies#letterboxd#this is cinema
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Reflexões de um liquitificador (2010), por André Klotzel
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No primeiro dia pensei em me matar. No segundo, em virar padre. No terceiro, em beber até cair. No quarto, pensei em escrever uma carta para Marcela. No quinto, comecei a pensar na Europa e no sexto comecei a sonhar com as noites em Lisboa. Em seis dias Deus fez o mundo e eu refiz o meu.
- José Roberto Torero KLOTZEL, André. Memórias Póstumas. Superfilmes, 2001.
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A marvada carne, 1985
#comedy#romance#a marvada carne#that damned meat#andré klotzel#cornélio pires#carlos alberto sofredini#adilson barros#nelson triunfo#smoke
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Os 100 melhores filmes nacionais
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Em 2015, a Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) publicou uma lista com os 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos de acordo com os votos de seus membros. Esta pesquisa foi a base para um livro chamado Os 100 Melhores Filmes Brasileiros, publicado em 2016. A idéia do ranking e do livro foi sugerida pela editora Letramento, com quem a Abraccine e a rede de televisão Canal Brasil co-lançaram o livro. A classificação foi feita com base em listas individuais feitas pelos 100 críticos da Abraccine, que inicialmente mencionaram 379 filmes. A lista completa foi disponibilizada ao público pela primeira vez em 26 de novembro de 2015, e o livro foi lançado em 1º de setembro de 2016.
A lista abrange quase todas as décadas entre a década de 1930 e a de 2010, sendo a única exceção a década de 1940. Um filme de 1931, Limite de Mário Peixoto, é o mais antigo e também o primeiro classificado, enquanto o mais recente é de 2015, A Segunda Mãe, de Anna Muylaert. A chanchada (comédias musicais dos anos 30-50) é representada por O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga, enquanto há uma infinidade de filmes dos anos 60-1970, incluindo Cinema Novo e Cinema marginal. Quase um terço dos filmes era do período Retomada (1995 em diante), e a lista incluía não só longas-metragens, mas também documentários e curtas-metragens. O diretor do Cinema Novo, Glauber Rocha, é o cineasta com mais filmes na lista: cinco; seguido por Rogério Sganzerla, Nelson Pereira dos Santos, Héctor Babenco e Carlos Reichenbach, cada um com quatro filmes.
1. Limite (1931), de Mario Peixoto 2. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha 3. Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos 4. Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho 5. Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha 6. O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla 7. São Paulo S/A (1965), de Luís Sérgio Person 8. Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles 9. O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte 10. Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade 11. Central do Brasil (1998), de Walter Salles 12. Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco 13. Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado 14. Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman 15. O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho 16. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho 17. Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho 18. Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos Diegues 19. Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto Farias 20. São Bernardo (1974), de Leon Hirszman 21. Iracema, uma Transa Amazônica (1975), de Jorge Bodansky e Orlando Senna 22. Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri 23. Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra 24. Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro 25. Bang Bang (1971), de Andrea Tonacci 26. A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1968), de Roberto Santos 27. Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos 28. Edifício Master (2002), de Eduardo Coutinho 29. Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos 30. Tropa de Elite (2007), de José Padilha 31. O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade 32. Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci 33. Santiago (2007), de João Moreira Salles 34. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha 35. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro (2010), de José Padilha 36. O Invasor (2002), de Beto Brant 37. Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos Oliveira 38. Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Julio Bressane 39. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto 40. Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra 41. O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga 42. A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral 43. Sem Essa Aranha (1970), de Rogério Sganzerla 44. SuperOutro (1989), de Edgard Navarro 45. Filme Demência (1986), de Carlos Reichenbach 46. À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins 47. Terra Estrangeira (1996), de Walter Salles e Daniela Thomas 48. A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla 49. Rio, Zona Norte (1957), de Nelson Pereira dos Santos 50. Alma Corsária (1993), de Carlos Reichenbach 51. A Margem (1967), de Ozualdo Candeias 52. Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor 53. Madame Satã (2000), de Karim Ainouz 54. A Falecida (1965), de Leon Hirzman 55. O Despertar da Besta – Ritual dos Sádicos (1969), de José Mojica Marins 56. Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor (1978) 57. A Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha 58. Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles 59. O Grande Momento (1958), de Roberto Santos 60. O Lobo Atrás da Porta (2014), de Fernando Coimbra 61. O Beijo da Mulher-Aranha (1985), de Hector Babenco 62. O Homem que Virou Suco (1980), de João Batista de Andrade 63. O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes 64. O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto 65. A Lira do Delírio (1978), de Walter Lima Junior 66. O Caso dos Irmãos Naves (1967), de Luís Sérgio Person 67. Ônibus 174 (2002), de José Padilha 68. O Anjo Nasceu (1969), de Julio Bressane 69. Meu Nome é… Tonho (1969), de Ozualdo Candeias 70. O Céu de Suely (2006), de Karim Ainouz 71. Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert 72. Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bondanzky 73. Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda 74. Estômago (2010), de Marcos Jorge 75. Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes 76. Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira 77. Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto Farias 78. Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1976), de Hector Babenco 79. O Viajante (1999), de Paulo Cezar Saraceni 80. Anjos do Arrabalde (1987), de Carlos Reichenbach 81. Mar de Rosas (1977), de Ana Carolina 82. O País de São Saruê (1971), de Vladimir Carvalho 83. A Marvada Carne (1985), de André Klotzel 84. Sargento Getúlio (1983), de Hermano Penna 85. Inocência (1983), de Walter Lima Jr. 86. Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis 87. Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J.B. Tanko 88. Di (1977), de Glauber Rocha 89. Os Inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade 90. Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1966), de José Mojica Marins 91. Cabaret Mineiro (1980), de Carlos Alberto Prates Correia 92. Chuvas de Verão (1977), de Carlos Diegues 93. Dois Córregos (1999), de Carlos Reichenbach 94. Aruanda (1960), de Linduarte Noronha 95. Carandiru (2003), de Hector Babenco 96. Blá Blá Blá (1968), de Andrea Tonacci 97. O Signo do Caos (2003), de Rogério Sganzerla 98. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger 99. Meteorango Kid, Herói Intergaláctico (1969), de Andre Luis Oliveira 100. Guerra Conjugal (1975), de Joaquim Pedro de Andrade (*) 101. Bar Esperança, o Último que Fecha (1983), de Hugo Carvana (*)
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«Marighella», de Wagner Moura, est un biopic sur un guérillero communiste et noir éliminé par la dictature militaire en 1969. Photo O2 FILMES LE CINÉMA BRÉSILIEN VIT «LE DÉBUT D’UNE ÉPOQUE DE TERREUR CULTURELLE», par Chantal Rayes Correspondante à São Paulo LIBÉRATION— 24 septembre 2019 Depuis son arrivée au pouvoir, Bolsonaro mène la guerre au secteur de la culture, en particulier au septième art, très dépendant des financements publics. Chico Buarque est au Brésil ce qu’un Brassens ou un Ferrat sont à la France : un monstre sacré de la chanson. Et pourtant, le documentaire Chico : Artista brasileiro vient d’échapper in extremis à la censure de l’ambassade brésilienne en Uruguay, qui a tenté d’empêcher sa projection lors d’un festival prévu à Montevideo le mois prochain. Le chanteur est une figure emblématique de la gauche et, comme la plupart des artistes brésiliens, un détracteur du président Jair Bolsonaro. Qui le leur rend bien. Au pouvoir depuis le début de l’année, le chef de file de l’extrême droite populiste et ultraconservatrice a supprimé le ministère de la Culture (remplacé par un secrétariat dépendant d’un autre portefeuille) et drastiquement baissé le plafond des crédits d’impôts qui financent la création. Mais c’est surtout sur le cinéma qu’il porte sa vindicte. «Parce que le cinéma a plus de visibilité et qu’il est plus dépendant du soutien de l’Etat que d’autres domaines artistiques, le gouvernement en a fait la "vitrine" de son entreprise de destruction de la culture, analyse la journaliste spécialisée Maria do Rosário Caetano. C’est d’ailleurs par ce biais-là qu’il s’est attaqué à Chico Buarque.» Et d’ajouter : «Nous vivons le début d’une époque de terreur culturelle, où tout sera mis en œuvre pour imposer la pensée unique.» «Filtres» Annoncé le 19 septembre, le report sine die de la sortie en salles du très attendu Marighella, salué à la Berlinale, n’a donc surpris personne. Cette adaptation de la biographie d’un guérillero communiste et noir de surcroît, éliminé par la dictature militaire (1964-1985), ne peut que déplaire au chef de l’Etat, louangeur de la junte et de ses tortionnaires… Le film a bien obtenu - avant Bolsonaro - des budgets de l’Agence nationale du cinéma (Ancine, le CNC local), qui finance et régule le secteur. Mais l’Ancine, habituellement accommodante, a refusé cette fois d’anticiper le calendrier de ses versements afin de permettre de lancer le film le 20 novembre, date commémorative de l’émancipation noire. Un refus publiquement salué par un des fils du Président. Partenaire d’O2 Filmes, la maison de production de Marighella, et par ailleurs réalisateur du célèbre la Cité de Dieu (2002), Fernando Meirelles veut calmer le jeu : «L’Ancine n’était pas obligée d’accepter, dit le cinéaste à Libération. Ils n’ont pas voulu aider le film, c’est vrai, mais ce n’était pas de la censure. Du moins pas ce coup-ci.» «Si le climat politique était autre, la décision de l’agence aurait peut-être été différente», insinue, lui, Wagner Moura, le réalisateur de Marighella. Tout comme la Cinémathèque brésilienne, devenue poste avancé de la lutte contre un supposé «marxisme culturel», l’Ancine est au cœur de l’offensive présidentielle. Pour mieux contrôler l’agence, dotée en principe d’une large autonomie, Bolsonaro veut la transférer, au moins partiellement, de Rio à la capitale, Brasília. Et nommer à sa tête un président «terriblement évangélique» afin d’imposer des «filtres» à la production. «Les deniers publics ne peuvent pas financer la pornographie», a-t-il martelé. Ses critiques à l’encontre de productions télévisées sur la thématique LGBT ont entraîné la suspension des subventions destinées à celles-ci. «Pour survivre, les cinéastes vont devoir céder à l’autocensure, craint une source interne à l’Ancine. Le cinéma brésilien risque à nouveau l’étranglement», comme après l’extinction, en 1990, de l’entreprise publique Embrafilme. Censure La création de l’Ancine, en 2001 (sous l’ancien président centriste Fernando Henrique Cardoso), a joué un rôle clé dans la retomada, la reprise de la production : aujourd’hui autour de 170 longs métrages par an, sans compter plus de 3 000 heures de programmes pour la télé. Sa principale source de financement est le Fonds sectoriel de l’audiovisuel (FSA), alimenté par des taxes versées par les opérateurs de télécoms et de télévision payante. Pour cette année, le FSA dispose de l’équivalent de près de 160 millions d’euros… dont pas un sou n’a encore été attribué. «Aucun nouveau projet ne peut être approuvé tant que le gouvernement ne nomme pas un comité de gestion,reprend cette source interne, qui parle d’un blocage délibéré. Résultat, les maisons de production ferment les unes après les autres.» Et le pire est à venir : les apports du FSA ont été amputés de 43% pour 2020. �� A LIRE AUSSI «Bacurau», place de résistance «La solution pour le cinéma brésilien, c’est la fin du gouvernement Bolsonaro, lâche André Klotzel, producteur et réalisateur. En attendant, nous essayons de lui faire entendre raison, en avançant l’argument du poids économique du secteur. Mais nous ne céderons pas sur la censure, une pratique anticonstitutionnelle.» Klotzel réfute le discours présidentiel selon lequel «on peut produire ce qu’on veut à condition de ne pas recourir aux deniers publics». «Le cinéma brésilien n’a que 14% de son propre marché, dominé par la production américaine, reprend-il. Il est de surcroît fragilisé par l’absence de quotas de contenus sur les services de streaming. Dans ce contexte, seuls les réalisateurs consacrés arrivent à lever des fonds privés. L’Etat doit donc investir pour pallier ce manque.» «Si j’existe en tant que cinéaste, c’est grâce aux mécanismes publics de soutien», renchérit Fernando Meirelles. Pour lui, l’offensive de Bolsonaro pourrait entraîner un courant de solidarité internationale, via des coproductions, d’autant que le cinéma brésilien est en plein rayonnement. Et Meirelles d’ironiser : «C’est un bien mauvais timing pour s’y attaquer.» Chantal Rayes Correspondante à São Paulo
#cinéma brésilien#Marighella#Wagner Moura#dictature militaire#Bolsonaro#Chico Buarque#Chico : Artista brasileiro#terreur culturelle#censure#Bacurau#résistance#culture#Chantal Rayes#Libération
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ALUNOS DA ESCOLA VERA CRUZ
- 12 05 2019 -
Carta de alunos da escola Vera Cruz em apoio ao movimento contra o corte de verba destinada à educação
São Paulo, 12 de maio de 2019.
“Acreditamos que a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressiva, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver a nossa opção. Encará-la, diminuindo, assim, a distância entre o que dizemos e o que fazemos” Paulo Freire Como declarado pelo educador brasileiro, planetariamente reconhecido, Paulo Freire, a educação exerce um papel de extrema importância ao funcionamento e à existência de uma sociedade, obtendo uma relação de ação e reação no comportamento de cada cidadão. Ademais esta é um direito fundamental e social, como consta no Título II (Direitos Fundamentais), Capítulo II (Direitos Sociais), artigo 6º da Constituição Federal da República de 1988. E assim é dever do Estado não só garanti-la, mas deve-se investir em uma educação de qualidade e para todos. Entretanto, dentre os múltiplos ataques apresentados pelo governo Bolsonaro, desde o início deste ano, eis um de massiva importância para o futuro da sociedade brasileira: o corte de R$7,97 bilhões do investimento em educação, do ensino básico até o ensino superior. Nas últimas semanas, o MEC e Weintraub divulgaram o corte total de R$819 milhões nas bolsas de pesquisa de pós-graduação. Porém, a conta realizada pelo ministro Abraham Weintraub é nitidamente tendenciosa; os cortes foram realizados em cima de despesas discricionárias, pois o MEC não pode interferir em despesas obrigatórias, como as com gastos de funcionários. Assim, sobre essas despesas não obrigatórias, o corte foi, de fato, de cerca de 30%. Deste modo a universidade pública, que representa não apenas a pesquisa brasileira em todos os níveis, mas também um meio acessível que visa formar um aluno crítico e participativo, vinculando a aprendizagem a questões da realidade, está sendo derrubada, asfixiada pela mesquinharia elitista que nos rodeia historicamente no Brasil. O corte de verbas é só um início para uma problemática que se aprofunda ainda mais quando a discussão é a privatização da universidade pública como uma solução para suas contas. Tanto os cortes quanto a defesa de que a privatização são uma saída viável, excluem ainda mais os pobres e as minorias que vêm atualmente ocupando tais lugares. Essas medidas reforçam a marginalização àqueles que historicamente sempre tiveram um espaço de educação de qualidade negado. Assistimos a uma cegueira estratégica. Assim, nós, grupo de alunos do ensino médio da Escola Vera Cruz, entendemos que a qualidade do ensino não pode de forma alguma ser precarizada e, deste modo, gostaríamos de explicitar nosso apoio à paralização que acontecerá no dia 15 de maio de 2019 (quarta-feira). Independente de nossa situação nos parecer privilegiada, já que somos estudantes da rede de educação particular da zona Oeste de São Paulo, é importante lembrar que tal corte também nos afeta. Apesar de circularmos em um meio educativo privado, muitos de nós desejam acessar o ensino universitário público. Deste modo, a paralização representa um instrumento de posicionamento não só sobre o futuro do nosso país, mas também sobre o nosso próprio. Diante disso, convidamos todas e todos os estudantes da Escola Vera Cruz a se manifestarem no dia 15/05.
Assinaturas:
Grêmio da Construção Coletiva
Alunos: Anita Schwenck Nejme; Daniel Moraes Santana; Veronica Bagnoli D'Amore; Vitor Park Wu Sofia Domingues Belinky Maria Fernanda Saraiva Fernando Pencak Felipe André Mirshawka Bruna Tito Renan Funtowicz Valentina Yusta Fernanda Lazaretti Marina Navale Cecco Gabriel de Held Silveira João Pedro Maroni Gustavo Ruy Fernandes Davi Terra Felipe Rottgering Bianca Marcomini Laís Bastos Laura Dick Danilo Lima Amanda Sanches Louro Sofia Schuppli Sofia Mendonça Lucca Levin Cecato Francisco Ferraz Rafael Kovach Viktor Schmadel Bruna Carvalho Fernanda Veronezi Sofia Mendes Nina Klotzel Manoela Varella Peixoto Olívia Blay Gabriela Giardino Rafaela Dowbor Stefani Romano Flávia Vallejo Isabela Miranda Luana Kotscho Elise Boccia Fabiana Tarantino Manuela Abramo Manuela Ferraz Luiza Mendonça Natália Tito Ana Luiza Tararam Clara Smith Laura Cicerone Ana Luiza Tobara Manuela Magalhães Isabella Conti Cecília Almeida Paula Gaido Mila Mercadante Maria Eduarda Grassano Maria Pandeló Luana Nicolini Isabel Neves Laura Cruz Ana Carolina Roso Helena Pimentel Clara Paranhos Rafaela Nastari Joana Plapler Beatriz Soares Daniela Goichman Rita Barbiellini Sáfadi Catharina Caseiro Cavalieri Mariana Giannella Lina Mariana Abuhab Bialski Giulia Tonin Dora Duprat Martini Juliana Junqueira Fernanda Galvão Daniela Maciel Carolina Sertorio Helena Ditt Helena Winter Luana Baenninger Laura Mauser Mariana Brom Giulia Soares Clara kalili Clara Anselmo Godoy Corrêa Livia cristina busato Isadora Muylaert Helena Sader Pietra Porto Carolina Nigro Luiza Robin Fernanda Mendes Marina Sampaio Isabela Cosso Ana Luiza Politi Sabrina Polak Isabel Borgneth Sofia Farias Isabella Dalge Marina Franco Mansur Júlia Paliares Luiza Barros Vera Pizzo Catarina Schultz Ramos de Andrade Isabella Ekerman Kether Barata Ribeiro Levine Zoe Barata Ribeiro Levine Julia Livi Graziella Piacsek Fernanda Tito Costa Pereira Bruno Ligorio João Pedro Sartí João Alfredo Stella Nader Raquel Liberman Maria Clara Berni Fernandes Léo Ostermayer Fiuza Luca Perotti Pedro Magada Danilo Sztutman Laura Andrade Gabriel Starobinas Francisco Appy Clara Quinta Cunha Felipe Puliti Serson Gustavo Andriotti Gurman Joana Lagos Atala Frederico Levy Luara Dezordi de Oliveira Manuela Mazzucchelli Pedro Ferreira Cecília Tiné Torkomian Luana Tito Nastas Fabiana Biondi Camargo Francisco Barreto Dalla Vecchia Gabriela Pires CitIno Marina Gurman Nicholas Rigatto Noah Levin Tom Ricardo Rabinovitch Catharina Maia Gabriel Amorosino Sales Fernando Kerr Guimarães Bidetti Luana Farhat de Carvalho Felipe Cosso Gabriel Chiaratto Gabriel Lanchini Loures Bruno Ferraz Manzoli Karina Simone Fischer Isadora R. F. Cunha Antonio Losada Totaro André Thomas Monteiro Maria Clara Gonçalves Matheus Paulelli Gandolfo Antonio Levorin Antonio Mantovani Pedro Telles Lucca Reis Antonio Mendes Gandour Eduarda Siqueira Martins Daniel Viana Godinho Peria João Marques Magalhães Thales Corrêa Tavares Gabriel Machado Frossard Nina de Souza Furlan Gabriela Lobo Jeveaux
Responsáveis Legais:
Candida Rocha Schwenck; Roberto Emilio Nejme; Maria Helena Bagnoli; Carmine D'Amore Ingrid Davidovich v Paula Cruz Marta Inez Medeiros Marques
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Reflexões de Um Liquidificador, André Klotzel (2010)
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Reflexões de Um Liquidificador - André Klotzel - 2010. ★☆☆☆
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1. Limite (1931), de Mario Peixoto2. Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha
3. Vidas Secas (1963), de Nelson Pereira dos Santos
4. Cabra Marcado para Morrer (1984), de Eduardo Coutinho
5. Terra em Transe (1967), de Glauber Rocha
6. O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla 7. São Paulo S/A (1965), de Luís Sérgio Person 8. Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles 9. O Pagador de Promessas (1962), de Anselmo Duarte 10. Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade 11. Central do Brasil (1998), de Walter Salles 12. Pixote, a Lei do Mais Fraco (1981), de Hector Babenco 13. Ilha das Flores (1989), de Jorge Furtado 14. Eles Não Usam Black-Tie (1981), de Leon Hirszman 15. O Som ao Redor (2012), de Kleber Mendonça Filho 16. Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho 17. Jogo de Cena (2007), de Eduardo Coutinho 18. Bye Bye, Brasil (1979), de Carlos Diegues 19. Assalto ao Trem Pagador (1962), de Roberto Farias 20. São Bernardo (1974), de Leon Hirszman 21. Iracema, uma Transa Amazônica (1975), de Jorge Bodansky e Orlando Senna 22. Noite Vazia (1964), de Walter Hugo Khouri 23. Os Fuzis (1964), de Ruy Guerra 24. Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro 25. Bang Bang (1971), de Andrea Tonacci 26. A Hora e a Vez de Augusto Matraga (1968), de Roberto Santos 27. Rio, 40 Graus (1955), de Nelson Pereira dos Santos 28. Edifício Master (2002), de Eduardo Coutinho 29. Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos 30. Tropa de Elite (2007), de José Padilha 31. O Padre e a Moça (1965), de Joaquim Pedro de Andrade 32. Serras da Desordem (2006), de Andrea Tonacci 33. Santiago (2007), de João Moreira Salles 34. O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (1969), de Glauber Rocha 35. Tropa de Elite 2 – O Inimigo Agora é Outro (2010), de José Padilha 36. O Invasor (2002), de Beto Brant 37. Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos Oliveira 38. Matou a Família e Foi ao Cinema (1969), de Julio Bressane 39. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976), de Bruno Barreto 40. Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra 41. O Homem do Sputnik (1959), de Carlos Manga 42. A Hora da Estrela (1985), de Suzana Amaral 43. Sem Essa Aranha (1970), de Rogério Sganzerla 44. SuperOutro (1989), de Edgard Navarro 45. Filme Demência (1986), de Carlos Reichenbach 46. À Meia-Noite Levarei Sua Alma (1964), de José Mojica Marins 47. Terra Estrangeira (1996), de Walter Salles e Daniela Thomas 48. A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla 49. Rio, Zona Norte (1957), de Nelson Pereira dos Santos 50. Alma Corsária (1993), de Carlos Reichenbach 51. A Margem (1967), de Ozualdo Candeias 52. Toda Nudez Será Castigada (1973), de Arnaldo Jabor 53. Madame Satã (2000), de Karim Ainouz 54. A Falecida (1965), de Leon Hirzman 55. O Despertar da Besta – Ritual dos Sádicos (1969), de José Mojica Marins 56. Tudo Bem (1978), de Arnaldo Jabor (1978) 57. A Idade da Terra (1980), de Glauber Rocha 58. Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles 59. O Grande Momento (1958), de Roberto Santos 60. O Lobo Atrás da Porta (2014), de Fernando Coimbra 61. O Beijo da Mulher-Aranha (1985), de Hector Babenco 62. O Homem que Virou Suco (1980), de João Batista de Andrade 63. O Auto da Compadecida (1999), de Guel Arraes 64. O Cangaceiro (1953), de Lima Barreto 65. A Lira do Delírio (1978), de Walter Lima Junior 66. O Caso dos Irmãos Naves (1967), de Luís Sérgio Person 67. Ônibus 174 (2002), de José Padilha 68. O Anjo Nasceu (1969), de Julio Bressane 69. Meu Nome é… Tonho (1969), de Ozualdo Candeias 70. O Céu de Suely (2006), de Karim Ainouz 71. Que Horas Ela Volta? (2015), de Anna Muylaert 72. Bicho de Sete Cabeças (2001), de Laís Bondanzky 73. Tatuagem (2013), de Hilton Lacerda 74. Estômago (2010), de Marcos Jorge 75. Cinema, Aspirinas e Urubus (2005), de Marcelo Gomes 76. Baile Perfumado (1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira 77. Pra Frente, Brasil (1982), de Roberto Farias 78. Lúcio Flávio, o Passageiro da Agonia (1976), de Hector Babenco 79. O Viajante (1999), de Paulo Cezar Saraceni 80. Anjos do Arrabalde (1987), de Carlos Reichenbach 81. Mar de Rosas (1977), de Ana Carolina 82. O País de São Saruê (1971), de Vladimir Carvalho 83. A Marvada Carne (1985), de André Klotzel 84. Sargento Getúlio (1983), de Hermano Penna 85. Inocência (1983), de Walter Lima Jr. 86. Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis 87. Os Saltimbancos Trapalhões (1981), de J.B. Tanko 88. Di (1977), de Glauber Rocha 89. Os Inconfidentes (1972), de Joaquim Pedro de Andrade 90. Esta Noite Encarnarei no Teu Cadáver (1966), de José Mojica Marins 91. Cabaret Mineiro (1980), de Carlos Alberto Prates Correia 92. Chuvas de Verão (1977), de Carlos Diegues 93. Dois Córregos (1999), de Carlos Reichenbach 94. Aruanda (1960), de Linduarte Noronha 95. Carandiru (2003), de Hector Babenco 96. Blá Blá Blá (1968), de Andrea Tonacci 97. O Signo do Caos (2003), de Rogério Sganzerla 98. O Ano em que Meus Pais Saíram de Férias (2006), de Cao Hamburger 99. Meteorango Kid, Herói Intergaláctico (1969), de Andre Luis Oliveira 100. Guerra Conjugal (1975), de Joaquim Pedro de Andrade 101. Bar Esperança, o Último que Fecha (1983), de Hugo Carvana
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- Memórias Póstumas (2001) do diretor André Klotzel
Fonte: cinematologiabrasil
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"O sentimento humano é uma hélice de dois gumes: uma lâmina alisa a tua vaidade, a outra corta fundo no teu orgulho." Reflexões de um Liquidificador, de André Klotzel #reflexõesdeumliquidificador #andréklotzel via Espaço da Sétima Arte no Facebook.
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