#amiga tinha perdido sua reply no activity!!!! mil perdões
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A verdade era que Merida não poderia se importar menos com o lugar de onde o homem vinha ou que tipo de condições ele havia enfrentado antes de chegar ali. Era egoísta o suficiente para que o seu único problema fosse a sua história e as consequências que a chegada dele e da outra garota trariam para si e para a sua família. Para Dunbroch. Podia não ser a princesa ideal aos olhos de Elinor, mas Merida era uma rainha preparada. "Temos um problema então. Porque eu não tenho nenhuma intenção de mantê-lo por aqui." Rebateu, ainda irritadinha. Ela não era a pessoa mais acolhedora do Mundo das Histórias, mas também não estava fazendo nenhum esforço com o rapaz. "O mundo está cheio de atos heroicos e boas intenções." Arqueou as sobrancelhas, como se dissesse que não acreditava na justificativa dele. Dera a entender que tinha algo a mais em seu passado, mesmo que acidentalmente. Como Merida poderia confiar em alguém como ele? Apesar disso, odiava admitir que concordava com o seu ponto de vista. Fingir que o aceitava como seu marido resolveria um de seus maiores problemas: Elinor, a casamenteira. "Não quero pensar nisso agora." Foi a resposta que deu, mas pela maneira que desviou o olhar e suspirou, ficava claro que ela não estava dizendo não. Era um começo. "O que, pelos deuses, é um hoedown throwdown?" Franziu o cenho, encaixando uma mão na dele enquanto apoiava a outra em seu ombro. "As músicas em Dunbroch são muito mais divertidas. E não exigem todo esse grude. Temos passos mais criativos... E festas melhores também." Não sabia porquê estava contando sobre o reino para Roderick, mas não era como se tivessem mais o que fazer enquanto dançavam. "Nós temos o Festival da Colheita. É o meu favorito. Você nunca vai ver tanta comida e tanta bebida quanto verá em um dos nossos festivais."
Roderick apertou os lábios em uma tentativa falha de conter um sorrisinho que teimava em escapar ao perceber que tinha atiçado a ira da princesa. Talvez aquela estratégia não fosse a mais inteligente do mundo, já que precisava que ela dissesse sim para aquele casamento acontecer. Entretanto, se ele realmente fosse um cara inteligente, não teria acabado na cadeia daquela forma. Além disso, deixar tudo em pratos limpos poderia ser a sua melhor chance, pois Merida não parecia disposta a se casar com ninguém. — Olha, vou ser sincero com você, eu estava mesmo em um buraco. Um bem úmido e fedorento. Por isso, é bom que você saiba que eu não tenho nenhuma intenção de voltar. — Deu de ombros, ignorando o que aquela nova realidade poderia causar para ela. Não acreditava de fato que tudo aquilo aconteceria, parecia dramático demais para um conto de fadas. Porém, se havia alguma chance dele manter a sua liberdade e ainda se tornar príncipe, agarraria com as duas mãos. Roder sorriu ao vê-la ceder e segurar sua mão. Considerou dar um beijinho como nas cenas de filmes antigos, mas pensou que talvez isso fosse o suficiente para sentenciar sua morte. — Eu nunca disse que eu era criminoso. Na verdade, eu fiz o que precisava fazer para salvar a minha família. Acho que isso configura um ato heroico digno de futuro príncipe. — Sorriu de forma convencida e piscou para ela. Viu pela primeira vez uma abertura da ruiva e percebeu que poderiam fazer aquele casamento funcionar da melhor maneira para os dois. — Acho que podemos nos dar muito bem se olharmos a coisa por esse lado. Onde você arrumaria um marido que não se importaria em ser traído e que não dá a mínima se você prefere viver no mato caçando do que ser princesa? Além disso, eu poderia voltar para o meu mundo a qualquer momento. Você ficaria viúva e ninguém te obrigaria a casar de novo. — Ergueu uma sobrancelha de leve. Não queria pressioná-la agora, só queria que ela considerasse aquela proposta. — Se vocês tivessem música de verdade eu te mostraria todo o hoedown throwdown, mas acho que dou para o gasto. — Tentou se lembrar dos bailes de formatura e puxou a ruiva para uma dança, segurando a mão dela delicadamente enquanto a outra repousava na cintura.
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