#alexeiym

[vivimartin]

─ Não é? As folhas das árvores pouco balançam, as ondas são baixas... Parece um lugar relaxante. ─ concluiu, gesticulando para os pontos da obra que lhe interessavam. Sorriu para o rapaz assim que ele foi tão educado consigo ao respeitar sua fala; é, ele havia perguntado mesmo! Não devia se sentir envergonhada. ─ Obrigada! ─ agradeceu, confiante, ainda mais depois dele concordar consigo sobre a calmaria que a pintura trazia. E logo mais Alexei, sem perceber, havia aberto a caixa de pandora com uma única pergunta. ─ Oh, vários! ─ Vivienne deu alguns passos para o lado, indicando outra pintura: dessa vez, a de uma praça vazia, com um lago congelado e bancos cobertos pela neve. ─ Não sente seu olhar convergindo para o centro do quadro por causa do tema condizente? O inverno, o gelo, a solidão de um lugar que era para estar tão ocupado e cheio de vida... Me deixa com frio só de olhar para o quadro. E um pouco triste, também, de pensar nessa sensação de abandono, que é refletida pelos tons de azuis e cinzas... ─ se o príncipe a deixasse, ela falaria por muito mais tempo.

o príncipe deixou as palavras alheias ecoarem em sua cabeça, percebendo que praias não tinham tanto significado para si. não chegou a visitar muitas em seu país e quando visitava em outros, estava sempre com pressa. parecia algo inalcançável, um sossego que nunca conseguiria ter. "parece tranquilo mesmo." comentou mais baixo, percebendo que adoraria visitar esse lugar. "não se preocupe, eu perguntei. no mínimo, devo escutar sua resposta, não é mesmo?" ergueu uma sobrancelha, prosseguindo. "concordo com você. não diria nostálgico, mas é um lugar calmo." nem todo mundo ficaria feliz com isso. "teve algum quadro que chamou sua atenção, senhorita?"

[solbenoit]

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Desde o momento que começou a se arrumar, Sol já imaginava o quão cansativo aquele dia estava fadado a ser. Mentir, enganar e fingir era algo comum em seu cotidiano, mas sempre que ela precisava se afastar desse mecanismo era possível, ali ela sentia como se estivesse presa, acorrentada a esses maneirismos e essa persona que havia criado para a Seleção. Ela caminhava com passos lentos e sorrisos simpáticos, buscando algum tipo de válvula de escape. A visão da barraquinha de quiromancia fez com que seus olhos brilhassem, a lembrando de seus companheiros em Doucelune e das leituras que costumavam fazer em seu tempo livre. Rumou até o local de forma automática, parando atrás de uma figura masculina que ela não sabia dizer se pretendia entrar na tenda ou só estava parado fazendo outra coisa. "Oi, com licença... senhor..." Tentou, boas maneiras não era seu forte. "Você tá na fila? Fiquei sabendo que as previsões aqui são certeiras." E mais uma vez a simpatia tomava sua expressão.

[elysianconfess]

@alexeiym @elecnora

[elysianhqs]

@alexeiym

Seleciona Romana Santiago (simbólico, conta não enviada)

Vagas e FCs liberados: Giovana Cordeiro, selecionada de Chevreuse; Nicholas Galitzine, príncipe da Rússia

[kevincostnerdafranca]

De tantas pessoas para esbarrar, ela tinha que esbarrar justamente em alguém da realeza… Corinne já estava praticamente vendo sua carta de exoneração a se materializar na sua frente, mas suspirou aliviada ao ouvir a voz calma de Alexei. “Juro que não irá se repetir, Vossa Alteza.” Respondeu de forma robótica como o usual, ao menos conseguindo disfar��ar o nervosismo um pouco melhor dessa vez; porém, não deixou de dar uma risada baixa e anasalada ao ouvi-lo. “Bem, Alteza, creio que as desculpas nunca serão o suficiente.” Precisava ficar se policiando para não pedir desculpas mais do que deveria, mas julgava ser melhor pecar pelo excesso do que pela falta destas. “Oh, eu…? Não, imagina! Quer dizer— Claro que reconheço que zelar pela segurança da Princesa To—Antoinette é muito importante, mas…” Não estava acostumada com conversas durante o expediente, especialmente com alguém da nobreza — era costumeiro a tenente passar despercebida durante seus turnos, e por isso, acabava se atrapalhando ao extremo quando se via em situações… sociáveis. Por isso que fazia o que sabia fazer de melhor: demonstrar serviço. Novamente: antes pecar pelo excesso, do que pela falta. “Enfim, vossas necessidades não deixam de ser importantes e prioritárias também. Mas se quiser que eu o deixe em paz, eu me retiro.” 

sentiu alguém esbarrar com ele, notando naquele instante como seus reflexos estavam ruins. mas, nesse caso era melhor assim, já que não queria aplicar um golpe e acabar causando a maior confusão desnecessária. estava carregando a imagem da rússia ali, não poderia falhar com bobeiras. "enquanto não cair no chão ou algo do tipo, acho que sim." respondeu calmo, mas não deveria ser levado a sério ao falar algo do tipo. como não poderia demonstrar abertamente que brincava, precisou acreditar no bom senso da guarda. "não precisa disso. uma ou duas vezes são o suficiente. além disso, acho que você tem coisas mais importantes para fazer do que me pedir milhões de desculpas, certo?"

[elysianconfess]

@alexeiym

[vivimartin]

─ O frio é comum pra você? Por quê? ─ perguntou, genuinamente curiosa e ingênua. Não computava na cabeça dela que estava falando com um príncipe de um país que era tão predominantemente congelante e repleto por neve. Também, não era como se tivesse qualquer estudo formal de geografia mundial. As expressões voltaram a ser tingidas com entusiasmo quando o rapaz deu a entender que estava procurando por uma pintura. Um comprador! Nem era de alguma arte de uma galeria que ela estava tentando vender ou explicar sobre, mas o entusiasmo era igual. ─ E qual o seu objetivo? ─ ela vasculhou as pinturas com o olhar, esperando que alguma delas respondesse a pergunta de Alexei por ele. Por enquanto, o que pensava era "frio" e "feliz". ─ Posso te ajudar a escolher alguma, viu. Eu era historiadora antes de vir pra cá... Ah, aqui tem uma representação do inverno um pouco mais alegre. Uma pista de patinação, um casal ao centro, várias luzes aconchegantes em volta... Consegue ver a diferença da anterior? ─ apontou para a antiga. Realmente parecia estar e de volta em um museu.

"é... isso mesmo." concordou um tanto distante, desejando visitar o lugar mais do que nunca. com protetor solar, obviamente, era pálido demais para visitar a praia sem isso. "não precisa agradecer." deu uma piscadela, amigável. com a resposta empolgada, ao que pareceu para o russo, acompanhou seus passos e observou o próximo quadro. era bonito, parecia combinar com uma das várias salas do rei. no entanto, ao escutar solidão, estranhou. solidão e abandono. não poderia dar algo assim ao seu irmão, vai que entendesse que ia dar um golpe? não mesmo. ainda assim, chamou sua atenção a pintura agora triste. "gosto do frio, é bem comum para mim, na verdade." soltou uma risada fraca. "mas, agora que você mencionou essa tristeza... acho que não combina com o que procuro. bela pintura, mas não para o meu objetivo."

[vivimartin]

Ao ver que no meio da feira haviam quadros de artistas locais, Vivienne pôde respirar em casa, se sentindo em casa. Oras, devia conhecer a maioria deles! Admirava as paisagens pintadas com um sorriso sonhador no rosto, até seus pensamentos serem cortados pelo príncipe russo. Contudo, sequer se sentiu incomodada, já que o assunto era muito de seu interesse. ─ Eu gosto muito de pinturas de pôr-do-sol... Sempre acho que tem um sentimento do artista por detrás, é um momento cotidiano que representa a beleza transitória da natureza... E a parte da praia me remete à tranquilidade, à nostalgia... ─ diz ela sem nunca ter pisado em uma praia na vida. Ao perceber que havia deixado seu lado historiador falar demais, pigarreou e se corrigiu. ─ Acho que falei demais. Costume! ─ deu uma risada constrangida. ─ E você, o que acha? ─ tão casual, nem se lembrou de utilizar o pronome de tratamento correto.

feira de artistas locais

aproveitando que estava só, o russo caminhava pela feira com os olhos curiosos sobre cada uma das artes expostas. os poemas não lhe interessavam muito, mas, gostava de ver os quadros. parou próximo de um deles, o encarando. "intrigante..." comentou em russo, notando que havia uma pessoa ao seu lado, voltando ao idioma do país. "o que você sente vendo essa pintura?"

[azclie]

Sendo o tópico um dos favoritos da Toussaint, não verificou a quem fora direcionada a pergunta, menos ainda quem a fazia. Apenas encarava a pintura cuidadosamente. Imaginava que um lugar tão refinado teria obras de arte em todos os cantos, mas ficou feliz em perceber que estava correta. "Acho que essa pintura me passa uma sensação de conforto. De voltar pra casa. Não sei exatamente se foi essa a intenção, mas é bastante aconchegante." Suas interpretações nem sempre eram as corretas, mas acreditava que a arte estava muito mais focada na sensação que passava a quem a via do que realmente a intenção do autor. "Por quê?" Apenas naquele momento se virou, encarando a pessoa em questão. E quase se engasgou ao perceber que se tratava de um príncipe. Talvez não estivesse usando as formalidades adequadas, e por um momento acabou se preocupando. "Digo, o que a vossa alteza achou da pintura?"

feira de artistas locais

aproveitando que estava só, o russo caminhava pela feira com os olhos curiosos sobre cada uma das artes expostas. os poemas não lhe interessavam muito, mas, gostava de ver os quadros. parou próximo de um deles, o encarando. "intrigante..." comentou em russo, notando que havia uma pessoa ao seu lado, voltando ao idioma do país. "o que você sente vendo essa pintura?"

[kitchengrl]

Os olhos de Leyla encheram-se de pequenas estrelas com o elogio proferido por ele. "Você achou mesmo? Eu quem agradeço, Alteza!" O sorriso alastrou-se no rosto conforme ela voltou a fitar o quadro, orgulhosa da sua interpretação agora que um príncipe havia a elogiado! Ou algo do tipo. Queria pedir pela perspectiva dele sobre o quadro, mas já estava fazendo perguntas demais. A garota sabia bem que alguns nobres não gostavam de serem interrogados por criados. "Oh. Poderia me ensinar a falar algo no seu idioma, então?" Arriscou, curiosa. Ficou surpresa com o convite, mas evitou deixar transparecer — não queria que ele pensasse que era boba. Em vez disso, anuiu com a cabeça e curvou os lábios. "Claro, Alteza. Que tipo de presente seria? Eu conheço o significado de algumas flores que estão pintadas naquela exposição ali." Apontou.

de maneira automática, ergueu levemente seu queixo, já que sua postura já estava perfeita. ele observou as vestes dela e pôde concluir que se tratava de uma funcionária. o que será que fazia? e por que estava ali? olhou de volta ao quadro, entendendo o sentimento que ela descrevia. quanto mais olhava, mais triste ficava. mas, não ficava feliz com isso, a identificação não ia tão longe. "é uma boa análise, obrigado." assentiu uma única vez, esboçando um sorriso contido. "hm? ah... eu não lembro exatamente o que disse. acho que foi interessante...? não era um xingamento, certamente." respondeu com humor, embora estivesse falando sério. "gostaria de me ajudar a encontrar um quadro que pareça mais feliz? é um presente. você parece ter uma visão sensível."

[kitchengrl]

Ainda tinha mais de uma hora para desfrutar do festival, então decidiu aproveitar a feira dos artistas locais, indo de uma exposição para a outra enquanto admirava a beleza dos quadros. Esperava que fosse ter alguma leitura de poesia, Leyla gostaria de ouvi-las, mas enquanto ninguém puxava a atração, limitou-se à arte desenhada. A fala no idioma desconhecido por ela chamou a sua atenção e ela virou o rosto para dar de cara com um dos príncipes convidados. De maneira quase automática, Leyla fez uma mesura e manteve certa distância entre eles. Era óbvio, pelos trajes que vestia, que não passava de uma criada. "Vossa Alteza." Cumprimentou-o antes de voltar o olhar para a pintura diante deles. Tombou a cabeça um tantinho para o lado, torcendo os lábios enquanto pensava em uma resposta para o seu questionamento. "Acho que fico triste... Lá no fundo, sabe? É tão... Não sei, sozinha. Mas ao mesmo tempo tão hipnotizante, com detalhes tão bonitos... Me deixa até feliz por estar triste!" Riu baixinho, fitando o príncipe. "Se me permite perguntar, Alteza, o que você tinha dito antes? A palavra em outro idioma."

feira de artistas locais

aproveitando que estava só, o russo caminhava pela feira com os olhos curiosos sobre cada uma das artes expostas. os poemas não lhe interessavam muito, mas, gostava de ver os quadros. parou próximo de um deles, o encarando. "intrigante..." comentou em russo, notando que havia uma pessoa ao seu lado, voltando ao idioma do país. "o que você sente vendo essa pintura?"