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Feridas.
Pensar demais entristece.
Problemas demais enlouquecem.
O que fazer quando nosso cérebro só serve para nos trazer desespero ao invés de serotonina?
Meus pedaços ficaram ao longo dos 26 anos que já vivi.
Essa foi a maior parte da minha história.
Deixar pedaços de mim na maior parte dos cantos em que passei, deixando as pessoas me despedaçarem sem que pudessem exitar em fincar suas facas sobre minhas costas.
E eu? O que poderia fazer para evitar tamanha ferida?
Nada, pois de mim, o mundo nunca terá maldade.
Eu sinto tristeza, pois não posso evitar sentir.
No início senti raiva, magoa, rancor.
Mas hoje aprendi que não vale a pena.
A ferida está aqui, não cicatrizada, pois tantas facadas, uma atrás da outra, impedem a cicatrização, feridas abertas e doloridas.
Mas eu aprendi a sentir pena, pois seres humanos tão podres e covardes que me apunhalam e apunhalam a si.
Eles não me condenam, mesmo que eu sinta dor eternamente.
Eles condenam a si próprios, mesmo que hoje a ferida esteja em mim e eles nem lembrem.
Eles se condenam sendo tocados pela maldade, inventam desculpas para que possam perdoar sua própria fraqueza e decadência.
"Eu também passei por isso, eu também fui esfaqueado, o mundo já é ruim, então porque eu faria diferente?"
Esse é o erro.
Eu não me tornarei assim.
Sinto pena de mim pela dor que eu carrego, mas sinto mais pena deles, por serem tão podres e cruéis. Por se esconderem.
Por usarem máscaras.
Porque não assumem, então, sua podridão?
Pois disfarçados de bom samaritanos eles desfilam, mas eu conheço sua verdadeira face, eu conheço o tamanho da sua crueldade, eu conheço o mostro que nele habita.
Desse monstro eu não sinto medo,
Eu sinto pena, pena, somente pena, de pessoas assim.
Ruchel
-Enquanto era madrugada
Autora: Alessandra Ruchel
Via (death-can-take-us)
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Coluna CIEE - Jornal do Comércio - 20.03.2017
CIEE-RS recebe inscrições para o programa adolescente Aprendiz Caixa
O CIEE-RS está com inscrições abertas para o Programa Adolescente Aprendiz Caixa. A contratação de aprendizes para a Caixa Econômica Federal será feita por meio do Programa Aprendiz Legal, coordenado pelo CIEE-RS no Estado.
O número de vagas e sua localização dependerão da disponibilidade ofertada pela instituição financeira. Os estudantes terão contratos com vigência de 24 meses, sendo a carga horária de quatro horas diárias. Os cursos desenvolvidos durante a aprendizagem serão Práticas Bancárias ou Ocupações Administrativas.
Veja os requisitos estabelecidos pela Caixa:
- Idade mínima de 15 anos e máxima de 17 anos completos;
- Estar matriculado e frequentando no mínimo o 9º ano do Ensino Fundamental;
- Ter renda per capita familiar menor que meio salário mínimo.
Mais informações pelo e-mail: [email protected]
Lajeado receberá o Seminário de Aprendizagem, dia 22
O professor da FGV e escritor Yann Duzert será o palestrante do primeiro Seminário de Aprendizagem de 2017 promovido pelo CIEE-RS. Em parceria com a Fundação Roberto Marinho o evento ocorrerá em Lajeado, no próximo dia 22. Yann irá abordar o tema “A aprendizagem na nova era digital”.
Informações e inscrições gratuitas: [email protected] ou (51) 3363-1000.
Aprendiz Legal forma jovens da CASE em Novo Hamburgo
No dia 15 de março, 8 adolescentes que cumprem medida socioeducativa no Centro de Atendimento Socioeducativo Unidade de Novo Hamburgo (Case) formaram-se nos cursos de Ocupações Administrativas e de Auxiliar em Conservação, Limpeza e Sustentabilidade Ambiental do Programa Aprendiz Legal. A capacitação dos jovens para reintegração na sociedade após cumprirem a medida é um dos objetivos do programa que envolve acompanhamento de profissionais preparados para o desenvolvimento das atividades.
A cerimônia contou com diversos convidados, entre eles a diretora da Case, Claudia Redin Patel, a secretaria municipal de Desenvolvimento Social de Novo Hamburgo, Flávia Bárbara Ruchel Petry e a supervisora executiva do CIEE da região, Alessandra Borges.
Parceria visa ampliar oportunidades de estágio em Cidreira
A Prefeitura Municipal de Cidreira formalizou uma parceria com o CIEE Osório no dia 14 de março, que irá ampliar as oportunidades de integração dos jovens do munícipio no mundo do trabalho. O convênio prevê a contratação de pelo menos 30 estagiários na região.
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Melancólica angústia.
Me sinto em total desespero.
Afogada em tristeza e mágoa.
Eu simplesmente não consigo entender como tens tanta facilidade em me magoar..
Tuas atitudes refletem na minha auto-depreciação.
Você sabe como isso é doloroso?
Por algum momento pensa em mim e nos pensamentos que teus atos me causam?
Eu gostaria de poder te esquecer.
De poder apagar todo mal que me faz e fizeste.
Claro, temos nossos bons momentos dos quais me fizeste tão feliz.
Mas não são os dias atuais.
Agora mais me afogo em tristeza do que em felicidade.
Oh meu deus, que saudade de sorrir contigo.
De te abraçar e conseguir te olhar nos olhos sem enxergar as tuas atitudes dos últimos anos que só me martirizam e me despedaçam.
O mundo já havia sido ruim comigo. Até que te conheci.
Achei que poderia enfim...
Esquecer a maldade pela qual fui tocada.
No início, realmente acreditei ser possível.
Mas hoje...
Vejo.
Tu veio pra terminar de me despedaçar.
-Enquanto era madrugada
Autora: Alessandra Ruchel
Via (death-can-take-us)
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Insone.
Noites insones em meio ao frio de Agosto.
Relembrando as noites felizes que um dia eu tive.
Sentir a nostalgia que mais perambula a tristeza me fazendo desvanecer em meio a pensamentos passados.
Seriam os frutos dessa agonia a minha melancolia?
Seria o que me restou em meio a tempestade que habita meu coração?
-Enquanto era madrugada
Autora: Alessandra Ruchel
Via (death-can-take-us)
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Memória.
Eu sempre fui falha na questão de lembrar de algumas coisas, as vezes, bem importantes.
Mas eu lembro até hoje do dia 06 de março de 2015, e como eu amo relembrar a primeira vez que me afoguei em teus olhos e me afundei no teu corpo.
Já se passaram 8 anos, e eu ainda lembro perfeitamente, tão perfeitamente que posso inclusive sentir o mesmo sopro do vento e o arrepio em cada átomo do meu corpo, naquele dia, naquela tarde, em que te vi a primeira vez.
Daqui um ano e pouquinho, se tornam 10 anos desde aquela tarde de março.
E eu tenho certeza com convicção que ainda lembrarei.
Eu não me recordo de muita coisa daquele dia, mas me lembro como se fosse agora, alguns segundos atrás, do nosso primeiro beijo.
Lembro da primeira vez que minha mão tocou a tua.
Lembro também do incrível medo que desde este dia eu tenho de te perder, de corpo, de alma, e de vista.
Apesar que sei com veemência que nosso encontro é certeiro.
Lembra que em nossa última vida eu te disse que atravessaria universos e a completa vastidão do ser para te encontrar?
Eu nunca soube e nem pensei em vidas passadas, mas você se tornou a minha certeza de que elas existem.
E hoje te refaço essa promessa.
Na próxima, pode ter certeza que estarei lá.
Que atravessarei o universo, todas as galáxias, retornarei da poeira estelar, pra novamente, poder me perder em teus olhos e me saciar com teu corpo mais uma vez.
Eu não sei explicar.
É Deus? O destino? O universo?
Não me importa.
Mas sou grata a tudo, inclusive ao inexplicável, por poder te admirar.
Por poder ver teus olhos todas as manhãs.
Por também aguentar teus surtos desesperados.
Por poder ver teu medo ao que iremos ter o nosso primeiro filho, e ter certeza, como tenho que te reencontrarei, que tu vai ser o melhor pai desse planeta completamente isolado e esquecido.
Tenho certeza, acredite.
E tudo que mais quero é segurar tua mão nessas horas. Nas horas que nossa pequena chorar. Nas horas que ela dizer pra gente o quanto nos ama. Nas horas também que ela nos encher com palavrões e esbravejamentos.
Tudo que quero é estar aqui.
Mas caso eu não esteja...
Saiba que eu te amo e te amarei eternamente.
Que eu enxergo seus defeitos e eles me fazem te amar mais ainda. Que eu nunca desistirei de ti e de te encontrar novamente.
Ela, é o nosso amor.
E nela eu me encontrarei.
Enquanto não puder me afogar novamente em ti, cada vez que ela lhe disser o quanto o ama, saiba que nisso, parte minha também te lembrará o quanto eu te amo.
- Enquanto era madrugada
Autora: Alessandra ruchel
(via death-can-take-us)
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Desabafo.
E então você se foi.
Antes mesmo que pudesse nascer, ou respirar.
Mas eu senti a vida e sei que você viveu.
Eu fui a única que pude sentir o ser humano único que tu foi, de tamanha grandeza que seria demais pra esse mundo.
Eu te peguei nos braços e vi a tua feição de bravo, assim como eu também estava, mãe e filho, bravos com Deus, eu e tu, ambos, completamente furiosos com Deus ou o universo ou seja o que for que nos rege (se é que existe algo) por termos que nos separar.
Eu pude te pegar nos braços.
Mas não pude cantar uma canção pra ti dormir.
Não pude te amamentar.
Não pude reclamar do seu choro e das madrugada insones que eu teria que passar.
Ninguém mais lembra de você, por que você morreu antes de nascer.
Mas não morreu antes de estar vivo, né?
Por que ja estava vivo dentro de mim.
E como tudo no mundo, a morte só existe pra quem vive. E você viveu. E viverá.
Pra sempre, dentro de mim, em mim, e quando meu corpo se for, a minha alma ainda te fará presente.
Mesmo que eu ainda esteja aqui, nossas almas caminham junto de mãos dadas.
Ou melhor,
Elas voam, né?
Afinal, sou sua mãe. Mãe de anjo.
E com você, aprendi que não existe distância, impedimento, ou seja o que for.
Mesmo que em outro plano, sei que estamos juntos.
Mesmo que não em carne, ainda estamos juntos.
Enquanto eu existir, ambos somos existentes.
E minha alma, pra sempre existirá, assim como a tua, pois não vejo a hora de te encontrar, por completo.
- Enquanto era madrugada
Autora: Alessandra Ruchel
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Todos falam de mim, do que faço, do que deixo de fazer. Mas quem destes sabe os demônios que enfrento todos os dias, apenas pra que a maldade destes não me toque?
Fica cada dia mais difícil viver num mundo onde a injustiça e a mentira lideram, onde os únicos que me conhecem são os que verdadeiramente gostam de mim. Sinto que quem me julgou a vida inteira, tem medo de verdadeiramente me conhecer, e ver que eu nunca fui aquilo que diziam.
O arrependimento não é ruim, nem vergonhoso, é apenas o reconhecimento do erro. O auto retrato, o se enxergar.
Tenho mais chances de entrar no "céu", no "paraíso" ou onde quer que seja o lugar que muitos destes cristãos almejam, do que aquele que me aponta.
É triste viver em um mundo desses, tão injusto e desigual, onde esquecemos que somos irmãos, de corpo e alma.
Deixo a seguinte reflexão para quem julga e se coloca no lugar de Deus:
A crítica que você faz, e os dedos que você aponta, é sobre o outro ou sobre você mesmo?
O ego e o orgulho são tão grandes assim que os tais seres conscientes precisam humilhar o outro para que se sintam melhor com suas imperfeições?
Pense nisso.
A crítica não é sobre o outro, é sobre você.
— Alessandra Ruchel
(via death-can-take-us)
#meustextos#citei#citações#citação#minhaspics#pequenosescritores#devaneios#meus#injustiça#liberdade#amor#depressão#meus pensamentos#meusposts#meus textos#meus poemas#meusdesabafos
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Entender que as pessoas são ruins é um processo complicado.
Nem tudo que fazemos resulta em gratidão. Na verdade, nem 1%.
Uma vez ouvi um ditado que dizia algo como "a vida não é um teste sobre o que as pessoas fazem com a gente, mas sim como a gente reage a isso"
Pouco a pouco, quem cruza meu caminho, vai matando minha criança interior que nada mais quer do que fazer o bem pros outros, minha criança tão sofrida e incompreendida.
As vezes fizemos escolhas erradas, e hoje, coisa que antes nunca parei pra perceber, começo a me arrepender de fazer o bem, por mas que sei que isso seja o certo.
Independentemente, começo a perder a fé nas pessoas. 25 anos levaram pra isso acontecer.
Nada justifica a maldade humana, e só eu sei como tudo isso me afeta. O não aguentar mais verdadeiro, o mínimo que eu precisava, não era nem reconhecimento, mas só a bondade. O abraço afetuoso.
Talvez nem Deus saiba como eu me sinto, quando começo a perceber e abrir os olhos pras coisas que antes fiz questão de não querer aceitar. Não foi uma questão de visão. Eu sempre soube, sempre vi. Mas nunca aceitei que as pessoas poderiam ser tão más. O ser humano é putrefato, o que estou fazendo aqui.
Um dia, na verdade,por toda a vida até chegar a esse momento, a esse dia, 25 anos, como eu já disse. Todo esse tempo eu lutei, não esperando de volta ou a colheita, na verdade nunca esperei isso. A única coisa que eu sempre busquei foi que as pessoas que cruzassem meu caminho vissem isso em mim. A pior parte de mim, a bondade. Foi sempre ela que me destrói, e de alguma forma, não que eu tenha tido isso, na verdade, parando pra pensar agora, acho que nunca encontrei alguem bom e puro. E eu não sei, simplesmente não sei, talvez seja realmente predestinado, mas de alguma forma, sem sentido, eu sempre quis ser o que eu não tive.
nunca na vida, eu esperei gratidão ou reconhecimento, ou o momento da colheita como eu já disse, a única coisa que eu sempre quis foi trazer esperanca pra quem ta tão perdido quanto eu.Mas não importa o que a gente faça, nunca vai ser bom suficiente, nunca.
De alguma forma eu tinha fé nas pessoas, mas cada dia que passa, eu perco pouquinho por pouquinho, as vezes muito, e tudo o que eu não quis aceitar, hoje é impossível. Eu preciso aceitar, por que eu já enxergo.
Qual o meu problema porra?
Por que eu nao consigo aceitar? Simplesmente não consigo aceitar que as pessoas são podres? Injustas? Maldosas? Invejosas? Arrogantes? Putrefatas? Escuras? Sombrias? Condenadas a fazer o mal, independente do quão lutamos pra que isso não aconteça.
É o karma?não
É o diabo?há essa me faz rir
Não!
Buscamos um motivo, por que nem nós mesmos conseguimos enxergar a maldição que nos cerca, por isso vivemos apontando o outro e esquecendo que todos, absolutamente todos, somos frutas podres do mesmo pé.
- Alessandra Ruchel
#meustextos#citei#citações#citação#minhaspics#pequenosescritores#meus textos#meus#devaneio#meus devaneios#meusposts#meus poemas#meus posts#devaneios
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Desabafo de uma quase suicida.
A gente não precisa ouvir que vai ficar tudo bem, se ficar tudo bem... é melhor, mas também na maioria das vezes são promessas vazias porque a gente sabe que ninguém pode dizer o futuro. a gente só precisa de um abraço.
Nada de "vai passar", ou de "vc não precisa ficar triste por isso, pensa que poderia ser pior" isso é menosprezar a nossa dor. isso nos faz sentir menos compreendidos. um simples abraço faz mais do que qualquer coisa, um abraço de irmão, com amor, pq somos todos irmãos perante o criador do universo.
Sem palavras. mas se quiser dizer algo pra melhorar a situação, e estiver realmente disposto, é só dizer "estou aqui e você não precisa passar por isso sozinho(a)" mas diga somente se for verdadeiro e compreensivo.
Não se diz isso pra depois sumir e fazer com que a gente veja que tivemos mais uma promessa vazia.
Se dizer que está aqui, realmente esteja. mesmo que fale pra um estranho, você pode estar ali pra ele, se realmente quiser.
Nao minta e prometa o que não tem intenção de cumprir. palavras falsas machucam mais do que estar sozinho.
Não faça com que tenhamos esperança por um segundo de ter alguém. a gente não quer morrer, a gente só quer que pare de doer.
Não diga que Deus vai nos condenar se cometermos tal ato fatal. isso é julgar e se colocar no lugar do mesmo.
Se Deus existe e é pai, e é bom, ele conhece a dor em nosso coração, por mais "fútil" que possa parecer pra você essa dor.
Ele deve de perdoar, visto que ele conhece a nossa dor e sabe como nos afeta.
Como nós lutamos o máximo de tempo que conseguimos suportar apenas por querer acreditar que isso é uma lição por mais que muitos não sejam merecedores de tamanha dor.
Que isso de alguma forma, como ouvimos 90% das vezes de crentes emocionados:
"Faz parte da vontade dele"
Se ele criou tudo e o destino já está escrito...
O destino nos coloca a corda no pescoço também.
Não precisamos nesse momento, em que nos encontramos com a corda no pescoço, ser julgados como dramáticos ou exagerados.
A minha dor é diferente da sua, você passou coisas piores? Que bom que foi forte.
Isso não quer dizer que eu sou.
Mas você pode usar o seu sofrimento de lição e me ajudar.
Julgar não é ajudar. Julgar e dizer que tenho que ser forte, que você passou por situações piores... Isso não diminuiu ou vai fazer minha dor sumir. Isso só faz com que eu me sinta mais fraco e mais sozinho, visto que a sua condenação e julgamento só me mostram que novamente, ninguém me entende.
Ou sequer tenta.
Não se condena a dor do outro, isso só o faz decair mais e mais.
Se for pra condenar, saiba que ele coloca a corda no pescoço, mas quem o empurra....
É você.
- Alessandra Ruchel.
02/09/2023
12:20pm.
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Reencarnação.
Quando o amor se torna doença?
Eu não sei.
Mas sei que meu mundo era tão colorido, antes.
E ele continuou sendo, quando te conheci.
E continua e continua enquanto teu coração bate, enquanto o ar entra no teu corpo.
Ele sempre estará colorido, enquanto você estiver vivo.
A diferença de antes é que quando eu te conheci, eu também estava conhecendo o mundo, e ele se abria pra mim.
Você se lembra daquela menina que eu era?
Da primeira vez que nos vimos, eu com aquele vestido de oncinha, você com o cabelo amarrado e os olhos tão redondos que eu me perdi dentro deles a partir do primeiro segundo em que eu os vi?
Eu nunca havia acreditado ou deixado de acreditar em vida após a morte, vidas passadas. Reencarnação.
Mas essa sempre foi a única explicação.
Quando eu te olhei, jamais saberia explicar se não desta forma.
Era como se eu já o tivesse visto, como se você me conhecesse e eu o conhecesse mais do que qualquer coisa que existisse no mundo.
Foi a sensação mais louca e inexplicável.
Talvez um dia eu consiga explicar o amor.
Mas aquele dia? Aquela sensação?
Eu sei que jamais conseguirei.
E sei que jamais sentirei qualquer coisa parecida com isso.
Naquele momento, o mundo já não tinha mais cor.
Eu deixei de me importar com o mundo ou com o canto dos pássaros.
A cor, virou você.
Você se tornou o brilho.
Você se tornou cada batida do meu coração.
- Enquanto era madrugada
Autora: Alessandra Ruchel
via (death-can-take-us)
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Os dias são cinzas. Numa vibe fúnebre.
A exaustão de ser, ser humano.
Em meio a dúvidas e melancolia, todos munidos de máscaras e punhais. Prontos, psicopatas, para se apunhalar.
Malditos inventores da dor.
O fim do sentimento em meio ao pisar de cabeças, como tamanha maldade não ousam sentir?
Malditos. Hipócritas.
- Alessandra Ruchel
#meusposts#meustextos#citei#citações#citação#minhaspics#pequenosescritores#devaneios#meus#meus devaneios
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Anulação.
E então ele chutou minha barriga.
Quando fez isso,
Fez com que meu bebê parasse de chutar.
Fez com que o sangue jorrasse pelas minhas pernas.
Anulou todas as vezes que viria a ser chamado de papai.
Anulou todos os choros que nos acordaria de madrugada.
Anulou todos os sorrisos que poderíamos ter visto da nossa criança feliz por estar com nós.
Anulou todas reuniões escolares.
Anulou todas homenagens de dias de pais e de mães que um dia poderíamos receber.
Anulou toda a vida que existia dentro de mim.
Anulou todos os chutes que eu sentia de madrugada e me trouxesse apenas a dor.
Tirou a vida, do nosso bebê.
E tirou a minha também.
-Enquanto era madrugada
Autora: Alessandra Ruchel
Via (death-can-take-us)
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Nara
A morte é diferente, uma dor de dentro pra fora,
O aperto no peito, a angústia
O inacreditável.
Uma fuga, um despertar.
O fim e o recomeço,
A força.
É triste, triste e doloroso.
Não tem como fugir, ou se esconder,
É preciso encarar, sentir a dor,
Para enfim, nos despedirmos.
A morte não é o fim,
Ela é a lembrança,
E o único sentimento que sobra é o amor, o amor e a saudade,
Que assim, nos tornam eternos.
- Alessandra Ruchel
(via death-can-take-us)
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Os dias são cinzas. Numa vibe fúnebre.
A exaustão de ser, ser humano.
Em meio a dúvidas e melancolia, todos munidos de máscaras e punhais. Prontos, psicopatas, para se apunhalar.
Malditos, inventores da dor.
O fim do sentimento em meio ao pisar de cabeças, como tamanha maldade não ousam sentir?
Malditos. Hipócritas.
- Alessandra Ruchel
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Você me machucou.
De todas as formas e jeitos possíveis.
Por mais que meu físico nunca tenha sido tão afetado, o problema são as feridas que me criou na alma, da qual, nunca cicatrizam.
- Alessandra Ruchel
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Aniversário deveria ser uma data comemorativa.
Mas não me sinto digna de tal comemoração. Não sinto vontade de comemorar. Não sinto alegria por estar viva, por mais exagerado e horrível que isso possa parecer, me sinto culpada por ter coragem de pronunciar tamanha frase incompreensível.
Na verdade, é que não vejo muito sentido...
Na humanidade, na sociedade, nas coisas como elas são.
Eu não sei se me sinto ruim demais ou boa demais para este mundo. Sei que ver as coisas como elas são, me causa dor e sofrimento.
Angústia, incapacidade, por não conseguir abrir os olhos dos animais inconscientes que nos tornamos.
Como as pessoas conseguem ser tão cegas?
Como viver em um mundo assim quando a gente tenta enxergar o amor, mas só levamos facadas que nos fazem sangrar?
Como viver dessa forma?
Eu acordo e já me sinto pesada, pois sei que será mais um dia em que vejo as pessoas se pisotearem, crescendo na vida pisando em cabeças, tentando todas se derrubar.
Eu não sou assim, e nem quero me tornar dessa forma.
Mas não ser assim, me faz fraca, me torna completamente vulnerável.
Estando vulnerável, quanto tempo eu posso aguentar?
Todo dia o peso da minha cruz aumenta, com os erros que vejo serem cometidos por pessoas que pisam no mesmo chão que eu mas que de nada tem igual a mim.
Eu serei só mais uma cabeça pisoteada, mas acho que a única coisa da qual me orgulho é que eu, ao menos, não pisoteei a de ninguém.
-Alessandra Ruchel
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