Tumgik
#alegria de pensar
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1729- Me gusta un poco el desorden y el caos; Las camas ligeramente desordenadas. El cabello revuelto por el viento. Las carcajadas disonantes que rompen el silencio. El sonido de las gotas incesantes que golpean mi ventana. La música que se dispara y hace que mis pies se muevan sin parar. El vaivén de las olas. El llanto de alegría. Mis adentros cuando llegas tú
– Mariani Sierra.
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O amor é uma coisa engraçada, né? Do nada você pensa em alguém e quer vê-la, e se ela te responder seco você fica mal e pensa: "será que fiz alguma coisa?". A verdade é que no fundo, todo mundo só quer encontrar alguém que o entenda, que o faça feliz e que mesmo que seja impossível ela lute pra ficar ao seu lado. Alguém que não se importe com sua aparência, nos seus valores financeiros e que não tenha vergonha de estar com você. Que respeite sua opinião mesmo que não concorde, que não se importe com oque os outros pensam ou diz de você por que, pra ela o que realmente importa é a verdade que ela vê em você. Que quando você estiver mal, ela quiser saber o motivo para te ajudar, e que quando você está no chão ela te levanta, e quando todos desacreditarem de você ela te dá força e confiança, que queira ver sua felicidade mesmo não estando do seu lado.
Pensamentos de um pequeno poeta grande sonhador ✍️
Love is a funny thing, isn't it? Out of nowhere you think of someone and want to see them, and if they answer you dryly you feel bad and think: "did I do something?". The truth is that deep down, everyone just
Thoughts of a little poet big dreamer ✍️
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anaeruptionibus · 3 months
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A alegria não está nas coisas, está em nós.
-Charles Wagner
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sunshyni · 27 days
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CRAYON
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Chittaphon × Reader | Fluffy
PALAVRAS | 0.6k
NOTINHA DA SUN | FOI MUITO DIFÍCIL ESCREVER ESSE PEDIDO PORQUE POR ALGUM MOTIVO NÃO IMAGINO O TEN PAI KKKKK Acho que ele é mais da galera, sei lá. Outra coisa, muito difícil ficar chamando o Ten de Ten, porque acho que corta a vibe chamar ele pelo nome real, porque a minha pronúncia dele é broxante KKKKK Mas tá aí! Espero que vocês gostem!
Boa leitura, docinhos! 🐾
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— Eu tenho 20 anos, por que ele faz meu útero formigar? — você perguntou à sua colega de trabalho, que sorriu para você. Você trabalhava como recepcionista em uma clínica veterinária, e Ten era um cliente frequente com seus gatinhos, Leon, Louis e Levi. Para sua felicidade ou não, ele também tinha um garotinho que era a cara dele. Não que você estivesse chamando a criança de mamífero, embora ela fosse, de fato.
A questão é que você amava ver a interação entre ele e o filho. Havia uma boa diferença de idade entre vocês, 8 anos para ser exata, mas às vezes isso nem importava. Você sempre ficava nervosa toda vez que ele entrava na clínica, e perdia as estribeiras quando ele trazia o filho com uniforme escolar e as bochechas cheinhas. Ten era o típico pai solo, vestia-se de acordo com a moda, mas vivia com as mãos ocupadas, fosse com uma sacola ecológica do mercado, os gatos, ou seu filho.
Você nunca foi muito boa com crianças. Não que você não tentasse, mas de alguma forma, sempre acabava fazendo-as chorar, e você chorava junto porque odiava ver as pessoas tristes. Seus amigos costumavam dizer que você era a típica protagonista de uma comédia romântica: a desastrada que se dá mal para no final se dar bem, como Lindsay Lohan em Sorte no Amor.
— Preciso checar a Suzy — sua amiga disse, referindo-se à cachorrinha em recuperação. Ela saiu do balcão da recepção, e você se abaixou rapidamente quando viu Ten entrando no local, constrangida pela atitude emergente, você abraçou as pernas, se encolhendo toda. Não queria cumprimentá-lo, não quando desejava tanto que os espermatozoides dele fecundassem seus óvulos.
Sentiu muita vergonha de si mesma só de pensar nisso.
— Você sabe que eu consigo te ver aí, né? — Você olhou para cima e viu Ten inclinado sobre o balcão. Levantou-se imediatamente, mas acabou batendo a cabeça e soltou um gemido de dor. Ten entrou depressa na área atrás do balcão, tocando sua cabeça como um pai preocupado. E você sabia muito bem que ele era um pai, o que só aumentava o seu kink na coisa.
— Toma cuidado, boba — ele disse com um sorriso, e você sorriu de volta, envergonhada. Queria se esconder em um buraco e nunca mais aparecer. Na sua cabeça, aquele era o melhor momento para desaparecer, já que ele jamais teria interesse em você depois disso, ou pelo menos era o que sua mente lhe dizia.
— Cadê seus gatinhos? E o garotinho? — você perguntou, confusa. Ten só trazia o celular consigo, o que você conseguia ver pelo bolso frontal da calça jeans, mas nada ocupava suas mãos, nem os animais, nem o filho. Ele sorriu, mordeu o lábio, escolhendo as palavras.
— Vim sozinho hoje — confessou, e você franziu a testa em confusão. — Queria te perguntar se você quer jantar comigo. Pode ser só nós dois, ou se você gostar de giz de cera, eu...
— Eu amo giz de cera — você interrompeu antes que ele pudesse mudar de ideia. Um sorriso se formou no seu rosto, e você desviou o olhar, tímida por estar tão empolgada. — Eu topo.
— Que horas você sai? — ele perguntou, e você quase pulou de alegria. Quer dizer, o homem dos seus sonhos realmente estava te convidando para um jantar em família?
— Às 19h.
— Tá, vou estar aqui às 19h — ele disse, tocando suavemente sua cintura, o que fez você prender a respiração por alguns instantes. Ele então beijou o cantinho do seu lábio, de propósito, pelo olhar felino que ele lançou em sua direção logo depois.
— Não ama tanto giz de cera — Ten falou um pouco mais alto na porta da clínica, praticamente vazia naquele horário — Deixa um espacinho para mim.
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NOTINHA DA SUN² | Escrevi muitas coisas bundamente, mas consegui zerar meus pedidos antigos! Me mandem pedidos pra eu me sobrecarregar de novo KKKKK
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I'll crawl home to her - Rhaenyra Targaryen x reader
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disclaimer these gifs are not mine, they belong to @clixsmxdernxs and divider @dingusfreakhxrrington
Resumo: Rhaenyra Targaryen x fem reader; hozier; angst, fluff; não revisado ainda
I'm not sure if I liked how it turned out, maybe I'll redo it
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Do alto da parca torre em um longo planalto, uma mulher observa o horizonte. Seu rosto é cansado e suas vestes causam estranhamento em seus companheiros de batalha, não era filha de uma casa digna de lembrança, muito menos esposa de um alto cargo, mas mesmo assim sua mortalha de guerra lembrava aquelas dos velhos reis e rainhas.
Sob o olhar de muitos era um ato de desrespeito, mas lhe fazendo justiça, a própria rainha dragão colocara a malha sobre seus ombros, gostava de pensar que o toque de Rhaenyra ainda pesava lá. Olhando para suas mãos sujas de sangue ainda fresco ansiava por sua presença
"Boys workin on empty Is that the kinda way to face the burning heat? I just think about my baby I'm so full of love, I could barely eat"
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Após ter certeza que ninguém as observava tomava em suas mãos a de sua amada e a puxou para um quarto ainda mais reservado. O dia havia amanhecido silencioso enquanto todos iniciavam seus caminhos para guerra, havia chegado a hora, era possível sentir no ar o pesar, principalmente naquela sala. A rainha Negra já havia se despedido de seu primogênito, ato que ainda a sufocava, todos que amava estavam partindo e mesmo que o destino fosse de certa forma o mesmo, alguns jamais se veriam novamente.
Por um breve momento apenas se olharam em um silencio confortável, até que a rainha com um soluço o quebrou.
“já me desfiz em lagrimas com a partida de jace, mas parece que ainda restam muitas lagrimas em mim” o tom emulava a alegria, era seu papel manter todos os seus solados dispostos para a guerra, mesmo para os mais íntimos
Levando a mão cálida da targaryen aos lábios, a mulher de um beijo casto também tentando sorrir
“não sofra por mim alteza, não a primeira vez que encaro espadas inimigas, e em seu nome? O faço com honra”
Seu olhar se tornou régio
“agradeço sua intenção, mas não é o momento para me poupar, nossas baixas já são significativas, Daemon também era bravo e caiu em batalha e nós sabemos que muitos outros homens honrados também vão. Não há uma vitória garantida no futuro, só os deuses sabem o que pode vir acontecer” a fitando enquanto inspirava “eu mesma sou uma variável e- exasperada a lady de armas soltou as mãos de rhaenyra  
“Não fale assim! Não vê que agoura nosso caminho? Nem eu nem ninguém permitiria que a rainha legitima seja morta, possuímos mais dragões com montadores, exércitos aliados!”
Mas assim como já havia acalmado criaturas maiores, a rainha segurou seu rosto em ambos os lados, buscando a atenção dos olhos da mulher que agora eram arregalados e nervosos com a nova perspectiva
“então apenas me diga que entende, hm? Que entende o perigo que todos nós corremos, que a coroa e a sucessão correm, não aceito discutir na despedida do que talvez seja a nossa mais longa separação. Apenas me diga isso, meu amor” pediu tão docemente com aqueles belos olhos expressivos que mais uma selvagem criatura se viu domada e sem ressalvas um “sim, entendo” saiu sério dos lábios da outra.
Satisfeita e com pressa a rainha se virou e caminhou em direção a uma das camas do aposento, próxima a ela se inclinou e revelou o que um pano de veludo preto cobria, uma rica e nobre armadura da casa da Targaryen.
“posso saber o que significa isso, vossa graça” seu tom era quase divertido, também não desejava brigar
Virando-se segurando as peças nos braços se pôs diante da lady, colocou as vestes em um descanso próximo e delicadamente começou a tirar a armadura comum de soldado que a cavaleira usava, essa apenas observava os movimentos da rainha.
“quando eu era criança minha mãe me contava como preparava meu pai para suas pequenas batalhas”
“achei que o reinado do falecido rei fora pacífico a sua maneira”
“é verdade, mas há momentos onde uma armadura pode passar uma mensagem mais efetiva que palavras de conciliação. Ela dizia que ato era para dar sorte, uma forma de faze-lo se lembrar dela, mesmo que em campo, uma forma de acompanha-lo a distância” agora já fazia os ajustes na nova armadura.
“acha que eu poderia esquecê-la? Jamais”
“eu acredito” disse sorrindo após fazer o ajuste final, realmente lhe caia bem “gosto de pensar que de alguma forma uma extensão de mim protege seu peito do fogo da batalha” agora tocava o local, se sentia cansada e seus olhos voltaram a marejar, eram tempos cruéis.
Tocando seu rosto de forma melancólica quase nostálgica, sentia que a hora da partida havia chegado de vez, doía “deuses, sentirei falta de olhar para esse rosto”
Pegando para si a mão de nyra a cavalheira aproveitou sua deixa “não importa o que aconteça, eu voltarei para casa” nyra inclinou a cabeça, com um olhar conhecedor “e mesmo que eu tombe isso não ira me impedir”
Agora havia confusão no rosto da rainha
“você me deu honras que não sei se mereço, o comando de uma tropa, as vestes de uma nobre, então lhe confidencio o único pedido que farei aos meus homens que já marcham conhecendo seus possíveis destinos, pois já não faço questão de esconder meu amor e apreço por você Rhaenyra.  Peço que quando minha hora chegar deitem-me suavemente na terra fria e escura, pois nenhum túmulo pode segurar meu corpo, eu vou rastejar para casa, para você”
A rainha respondeu a agarrando em um beijo febril, se pudesse a manteria em seu lado longe de todo o perigo. Queria ter a conhecido antes, queria demonstrar melhor como a amava, queria não temer tanto por sua vida, queria não sentir que a ela caminhava para a morte.
Encerrando o beijo para respirar ambas continuaram abraçadas, forte, uma podia sentir o coração da outra bater em sua pele, era como se o mundo tivesse parado e apenas o calor do momento existisse. Antes de se separarem, a Targaryen deu mais um aperto na mulher e sussurrou em seu ouvido em tom de promessa “eu a amo mais do que um dia sonhei ser possível amar”
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Após cortar com sua lamina o pescoço de tantos homens a mesma mulher se encontrava caída sem forças no chão, respirar doía e podia sentir o gosto de cobre na boca, pensava na sua promessa, parecia próxima agora
"When my time comes around Lay me gently in the cold dark earth No grave can hold my body down I'll crawl home to her"
Porém com o resto de força que sobrava em seus braços se virou e se pôs de quatro enquanto segurava firme o punho de sua espada, pronta para se levantar, pois mesmo a memoria do toque quente e amoroso dos lábios de vossa graça afastava o abraço frio da morte
"When I was kissing on my baby And she put her love down soft and sweet In the low lamp light I was free Heaven and hell were words to me"
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lembraciar · 4 months
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Olhar marcante com ar de mistério, a voz grave como de um trovão que uma pessoa sente a certeza em cada palavra dita e sentida. Um bom humor inabalável que arranca as gargalhadas mais sinceras. Malícia ser vista na hora certa, sinceridade ser dita no momento mais preciso pra se sentir acolhido em uma palavra amiga. Companheirismo nos momentos da necessidade de um ombro amigo. Louco pra ser si mesmo sem se importar o que vão dizer ou pensar. Inteligência para falar sobre vários assuntos interessantes e conversar durante horas sem olhar por relógio. Maturidade em tomar grandes decisões. Coração generoso em ajudar alguém sem esperar nada em troca. Alegria em ser um estranho no mundo de pessoas vazias, mas no meio disso existir uma intensidade em tudo o que diz e age.
@lembraciar e @outro-estranho-no-mundo
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creads · 2 months
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⭐️ the one. fem!reader x enzo vogrincic
🪐 minha masterlist
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» cw: angst de leve #omg
» wn: quem é vivo sempre aparece neahhh 😝 então por isso voltei com essa escritinha bem aguinha com açúcar (ainda tô meio enferrujada pra putaria perdão) baseada na música the 1 😌 recomento que ouçam durante a leitura!! gostei muito de escrever esse oneshot e também fiquei feliz com o resultado, espero que vocês gostem!! 💗 ah, e vão ter mais dos outros meninos baseados em músicas da taylor! me empolguei com essa ideia e tô me divertindo bastante em escrever eles 😛💐💗🌈
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Das poucas certezas que você tinha na vida, uma delas era que nunca se cansaria da atmosfera de Montevidéu. Visitar a cidade natal do seu marido era sempre uma alegria, principalmente agora, empurrando o carrinho da sua bebê de alguns meses enquanto passeava pelo parque repleto de florzinhas coloridas e algumas borboletas que voavam por ali. As pedrinhas cinzas do chão faziam o carrinho balançar um pouquinho mais do que o normal, fazendo você soltar uma risadinha soprada ao perceber que mesmo assim ela continuava dormindo tranquilamente, tinha o sono pesado que nem você. Tombou a cabeça para o lado ao ver a expressão tranquila no rosto dela, admirando como a união das suas características e as do seu marido criaram a bebê mais fofa que já viu - modéstia à parte.
Você tomou um gole do café que segurava e olhou para frente, logo desviando a sua atenção para o tom bonito de azul que coloria o céu, o óculos escuro impedia que os raios de sol incomodassem seus olhos. Enquanto caminhava em direção a um dos bancos de madeira, um casal de mãos dadas passou do seu lado. Eles pareciam alegres, o sorriso não deixou o rosto de nenhum dos dois e a conversa não foi interrompida quando a menina soltou a mão de seu parceiro para que pudesse destampar o copo que segurava e assoprar o líquido quente. Era bonito de se ver, a cena fez você perceber que o seu café já tinha esfriado, bem como te recordar de quem te ensinou a gostar de café preto. Sorriu com a lembrança e se sentou no banco, posicionando o carrinho na sua frente e balançando ele com a mão livre.
Sentada, observava as pessoas passearem: pessoas se exercitando, crianças andando de bicicleta, adolescentes que gargalhavam alto, uma idosa e seu netinho que parecia que tinha acabado de aprender a andar - caminhando com dificuldade, que nem sua vózinha. Seu olhar novamente caiu sobre sua bebê, observando a borboletinha azul que tinha pousado sobre a tela de proteção do carrinho.
— Nena? — A voz familiar dizendo um apelido antigo fez você olhar rapidamente para o lado, dando de cara com o moreno que você não via há anos.
— Enzo? — Você disse, retirando o óculos para conferir se era ele mesmo. Não tinha como não ser: a camisa branca parcialmente coberta pelo cardigan azul escuro, os fios escuros compridos, a alça da bolsa da câmera fotográfica cruzada no torso e uma sacola reutilizável cheia de mercadorias. Tudo era tão… Ele.
— Caramba! Não acredito que é você mesmo! — Ele exclamou e logo deixou a sacola sobre o banco que você estava sentada, mas rapidamente se levantou para abraçar o homem. Vocês sorriam enquanto os braços envolviam um ao outro, a mão dele fazia um carinho nas suas costas e você apertou ele mais forte quando inalou o perfume cheiroso.
Você e Enzo namoraram por alguns anos há um bom tempo atrás. Durante a faculdade, você recebeu uma oportunidade de fazer um intercâmbio na capital uruguaia e aceitou a proposta sem nem pensar duas vezes, empenhada a fazer com que esse ano fora fosse o melhor da sua vida. E definitivamente foi, principalmente a partir do momento que conheceu Enzo. Sua amiga que é atriz te convidou para assistir a peça que ela fazia parte, e ele também. O espetáculo foi incrível, mas a memória que guarda com mais carinho dessa noite foi na pequena confraternização que ocorreu depois, na qual - depois de alguns minutos conversando com o moreno - ele te convidou para sair de lá para que pudesse te apresentar a melhor lanchonete da cidade. Você tem suspeitas que se apaixonou por ele nesse mesmo dia, em que passaram horas conversando e ele te deu um beijo de boa noite ao te deixar na porta do prédio, te convidando para passear pela cidade no dia seguinte antes de se despedir.
— É… É sua? — O moreno perguntou baixinho ao quebrar o abraço e perceber o carrinho de bebê. Por mais que ele ainda tivesse seu número e vice versa, nenhum dos dois tinha coragem de mandar uma mensagem ou fazer um telefonema, tinham medo dos sentimentos enterrados virem à tona novamente e criar um caos. O término foi devastador para os dois. Por mais que ambos sempre soubessem que a sua volta para o Brasil era inevitável, não conseguiram não se apaixonar perdidamente um pelo outro, e isso fez com que a despedida fosse ainda mais difícil. Até os meses que antecederam ela: com os sentimentos a flor da pele, qualquer coisinha se transformava em uma briga, e sempre acabava em lágrimas, seguidas de um beijo caloroso e desesperado. No final, se resolviam na cama, e com os corpos suados depois de diversas juras de amor, a mesma pergunta sempre vinha à tona, quando estavam abraçados, a sua cabeça no peitoral largo e as mãos grandes que acariciavam seu cabelo: “O que a gente vai fazer?”.
— Sim. Helena. — Você assentiu orgulhosa.
A pergunta tinha diversas soluções, mas nenhuma era simples: você poderia ficar por lá, no Uruguai, mas não podia abrir mão da sua graduação e da sua vida no Brasil. Enzo poderia ter se mudado pro Brasil, ter conhecido sua família e eventualmente voltar para visitar a cidade natal - que nem você fazia com o seu atual marido, também uruguaio - mas ele também não podia abrir mão da sua vida lá, da carreira que estava construído tão lindamente. Então o final foi esse: terminaram, dando adeus para a história bonita que tiveram.
— Ela é sua cara… — Ele disse, com um sorriso derretidinho no rosto, enquanto se agachava para ficar com o rosto mais perto da bebê que dormia pacificamente. Olhou para você em pé, que assentiu um “Uhum…” alegrinha, e logo após se sentou no banco, ficando mais perto dos dois.
Vocês eram uma coisa inigualável. Os dois achavam isso, e, honestamente, todos em sua volta também. Até sua mãe perguntava de vez em quando como Enzo estava, se você tinha novidades do garoto que ela só chegou a conhecer na telinha do celular. A resposta era sempre a mesma: “Espero que bem, mãe”. Você não procurava saber sobre a vida dele, mas ocasionalmente imaginava o que Enzo estaria fazendo enquanto você pensava nele. Tinha devaneios sobre quais projetos ele provavelmente estaria trabalhando no momento, ou quais aventuras ele estava tendo agora que virou uma celebridade. Se pegava pensando até nas mulheres que ele teria conhecido na internet ou em eventos de gala. Sempre pensava que ele estaria fazendo coisas legais, talvez legais demais para você.
E ele estava sim fazendo coisas incríveis, mas também não deixava de pensar em você de vez em quando. Como seria divertido se você o acompanhasse nas premiações, ou como seria gostoso chegar em casa depois de um dia cansativo e descansar no aconchego dos seus braços, ganhando um cafuné nos fios escuros enquanto te contava sobre o roteiro novo que tinha recebido.
Enquanto Enzo analisava a menininha dormindo tranquila com admiração e ternura, resistia a tentação de perguntar se você também pensava que se uma coisinha de diferente tivesse acontecido, talvez tudo seria diferente hoje. Talvez ele seria o pai da sua filha, e talvez ela ainda teria os lábios que nem os seus, mas os olhinhos semelhantes a duas jabuticabas que nem os dele. Talvez o nariz grande também.
Mas, acho que nunca saberão.
— Ela é linda, de verdade. — Ele comentou, baixinho, arrancando uma risadinha soprada de ti e logo depois um “Eu sei…”, fazendo vocês dois rirem com a sua convicção de que tinha parido a bebezinha mais fofa que ambos já viram. Quando Enzo levantou e se sentou ao seu lado - sem nenhum dos dois tirarem os olhos da neném - você perguntou: “Como você tá? Tá no teatro ainda?”
— Eu tô bem. E sim, agora inclusive estamos fazendo uma peça de uma obra da Clarice Lispector. — Ele respondeu alegre, virando o rosto para ti e encontrando o seu olhar. Você sorriu com a resposta, disse um “Ah…” entusiasmado e ergueu as sobrancelhas. Ele te imitou e logo acenou um ‘sim’ com a cabeça. Suspirou antes de perguntar. — E você, como anda? —
— Ando bem…
Por mais que sentissem uma sensação amarga ao ver o outro, sabiam que esse grande amor já tinha se acabado. Mas, mesmo assim, pensavam na relação de vocês como um filme, digno de ser considerado um dos melhores e maiores de todos os tempos, mas que não teve nem tempo de ser executado.
— Alguma novidade? — Ele perguntou, simpático. Você o olhou, olhou para a bebê, e o olhou de novo e logo fez uma expressão pensativa, com direito a “Hmmm…” e um dedo no queixo, arrancando uma gargalhada de Enzo, uma do tipo que ele tinha certeza que não dava há muito tempo. — Além dessa… Óbvio. —
— Pior que sim, comecei a fazer yoga. — Disse alegre, e ele sorriu em resposta. Enzo ficou feliz ao perceber que você tinha hábitos novos, mas o seu jeitinho, a sua essência - tudo que fazia você ser tão você - ainda estava ali. Você ainda era a mesma pessoa por quem ele se apaixonou.
Continuaram sentados ali por um tempo, quase meia hora. As vezes conversando sobre o que acontecia de novo na vida depois de terem tomado caminhos diferentes. As vezes, em silêncio, apreciando a companhia um do outro, matando a saudade na medida do possível. É claro que sentiam saudades, e é claro que uma parte do coração sempre estaria reservada caso o outro decidisse voltar e retomar a linda história de amor que tiveram.
Depois que se despediram, cada um tomou seu rumo: Enzo em direção a própria casa, com um sorriso frouxo no rosto e uma sensação estranha na barriga ao pensar que nunca saberá o que poderia ter sido de vocês dois, e que acordaria sozinho mais uma vez na manhã seguinte.
Já você, em direção a casa da sua sogra empurrando o carrinho de bebê, com o coração mais apertado que o usual. Parou no caminho só mais uma vez ao passar em frente da fonte antiga, relembrando de quando ainda namorava o moreno e todas as vezes que passaram por esse mesmo local. Sempre jogava uma moedinha na água e fazia um pedido. Talvez fosse a desilusão dos 20 e poucos anos, afinal, nem todos seus desejos feitos ali se tornaram realidade.
Mas, teria sido divertido se sim.
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ellebarnes90 · 3 months
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elle faz um imagine do enzo falando o primeiro eu te amo pra reader 🙈
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seu pedido é uma ordem, anon☝️ to na minha fase flopada, entt tomara q vc veja essa ask aq😬
não revisado 🐇🎀
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✰ Você e Enzo estavam deitados na cama, um de frente para o outro apreciando a presença e a beleza um do outro. Sua mão brincava com as mechas do cabelo dele enquanto a dele alisava o seu rosto, hipnotizado pelo seu olhar. Antes mesmo de começarem a namorar, vocês concordavam em uma coisa: Apenas dizer "Eu te amo" quando realmente estivesse amando o outro.
Enzo era mais na dele, gostava de demonstrar sua paixão por você em carinhos, favores...esse tipo de coisa. Ao invés de dizer o "Eu te amo", ambos diziam "Te adoro" um para o outro. E estava tudo bem, não tinha pressão, não tinha nada, era algo natural e normal entre vocês, não ligavam para o que os outros poderiam pensar, sabiam o que sentiam um pelo outro e isso já bastava.
Até que agora, sentindo os batimentos cardíacos acelerarem, Enzo percebeu uma coisa: Não conseguia se imaginar em um futuro sem você.
Você agora fazia parte dele, vivia no coração dele e governava a mente e a alma dele, era você quem ele amava mais que tudo. Deixando de brincar com os pequenos cachinhos que ele tinha nas pontas do cabelo, você notou que as pupilas dele haviam dilatado e o rosto estava mais avermelhado.
— ¿Está todo bien, amor? — o perguntou com a voz suave, fazendo os pelinhos do corpo dele se arrepiarem
— Uhum...más que bien - ele suspirou, curvando as sobrancelhas te olhando da forma mais apaixonada que poderia existir
— Hm... certeza?
— Lembra que a gente concordava que só deveríamos dizer "Eu te amo" quando realmente estivéssemos amando um ao outro?
— lembro sim, por quê? — questionou, brincando com os pelinhos da barba dele que estava começando a crescer no queixo
— Yo te amo
Seus olhos se arregalaram e foram direto aos dele, surpresa. Enzo não era de demonstrar afeto com palavras apesar de amar te elogiar. Então isso foi uma surpresa para você, tinha quase certeza absoluta de que você iria ser a primeira a dizer que o amava, ficou em choque, num misto de surpresa e alegria.
— Você me ama? — riu fraco, desacreditada
— É, — riu junto a você, envergonhado — eu te amo. Eu te amo muito
Um sorriso genuíno surgiu em seus lábios, estava tão feliz que a pessoa que você mais amava no mundo te amava de volta. Não duvidava que Enzo gostasse de você, até por que se não gostasse não estariam namorando, mas o ouvir dizer com todas as palavras que te ama, fez você se sentir amada e feliz, uma felicidade indescritível.
— Eu te amo. Te amo mucho, mucho, mucho — dizia alegre, espalhando beijos pelo rosto dele, que ria com graça
— Ama é?
— Muito! — respondeu dando selinhos nos lábios dele
— Eu também amo você, bebita
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geniousbh · 5 months
Note
amo hc dos meninos como pais :((, lau, poderia elaborar sobre a reação deles no primeiro ultrassom, como anunciaram pros amigos e e como lidariam com o trabalho de parto?
demorei, mas cheguei meu bemzinho!💋👋🏻 e ó vou dar uma generalizada no pedido por motivos de (n sei mt bem de detalhes dessa parte da maternidade/paternidade td q eu sei é de filmes e séries🙅🙅 esqueça tudo)
vou começar falando do esteban e do pardella. esses dois aqui não só ficam imensamente felizes, como estiveram tentando te engravidar por vários meses - 😈lê-se: vocês chegaram até a foder no banheiro da casa de um amigo, porque desde que decidiram que teriam uma família aproveitavam muito qualquer mínimo sinal de tesão - e quando chegassem em casa te encontrando no banheiro, chocada e atônita com o teste positivo na pia íam soprar um "no creo, mi amorr??"🥺 bem baixinho enquanto o sorriso no rosto vai abrindo e eles te puxando pro colo, enchendo de beijos e "a gente conseguiu", "meu deus, vamos ter um bebê", te sustentando já q vc tá toda chorosa e emocionada abraçando eles de volta. já teriam tudo esquematizado, convênio, médico que faria pré-natal, e se bobear até teriam deixado um bercinho e um armário no carrinho de compras do ebay pra poder pedir quando finalmente viesse🙏🏻🙏🏻 além do mais, fariam um jantar, chamando os seus pais, os deles e alguns dos melhores amigos a fim de anunciar a gravidez. pro fimzinho dela, - no sétimo, oitavo mês, quando sua barriga tá bem redondinha - eles fazem tudo por você, nunca que vc precisa levantar pra pegar água ou suco, ficou doida? eles vão e te trazem na bandejinha. banho? todos os dias tomam banho juntos (o que é perfeito pq enquanto a maioria dos homens perde o tesão na esposa, esses aqui ficam mais apaixonados, acham a sensação de passar a mão ensaboada sobre a barriga maciazinha a melhor coisa do mundo real terapêutico, e te besuntam em creminho hidratante depois tb se deliciando em passar as mãozonas pelo corpinho roliço). por fim, pais de meninas, se derreteriam ao ver a menininha no hospital, não tem - e eles podem afirmar - não tem nada mais precioso neste universo e n tão nem ai pra papinho furado de ai homen não chora. choraram o tempo inteiro em que gravaram o parto - vcs combinaram de gravar tipo blogs pra bebêzinha pr q ela assistisse quando crescesse, e nesse momento em específico, antes de vc começar a empurrar eles colariam o rosto no seu, mt emocionados enquanto a câmera enquadra vcs e dizem "filha, você já tá chegando! o papai e a mamãe mal podem esperar pra te ver" -, e choram ao segurar o serzinho miudinho a primeira vez tb. 😩💗💗💫
agora o matías e o pipe, papais na adolescência vibe. quem diria que gozar dentro e ficar brincando de empurrar a porra de volta pr sua bucetinha te deixaria grávida omggg😝😱😱  você comunicaria pelo pelo zap bem poucas ideias, tão assustada quanto eles ficariam em seguida, dps de vir da consulta do médico geral - achando que tava com refluxo atacado🤣 - perguntando se é verdade mesmo, "para de graça, com isso não se brinca". e entram em síncope quando você liga bravinha falando que é verdade sim porra. primeiro de tudo, contam pras famílias e tenho a sensação de que ambas reagiriam normal (eles já estavam prevendo) "que venha com saúde" - num misto de alegria e preocupação porque vcs dois são novos neah -. e até o terceiro mês, é meio difícil de acreditar que é real, principalmente porque sua barriga não aparece tanto, mas quando ela começa a crescer eles começam a pensar krl, é isso mesmo e aos poucos vão adotando umas posturas mais sérias e responsáveis (o matías aqui passa a fumar só de fim de semana, e o pipe dá um breque na obsessão pelo river plate, vê só os jogos pela tv mesmo, e os importantes ainda). 🥵😧 outro ponto que vale ressaltar é que pra eles, o corpo mais rechonchudinho de grávida é tipo o ápice da sua beleza, é inexplicável, te acham ainda mais gostosa, em todos os sentidos; não conseguem ficar um dia sem te chupar, te percebem mais doce, se divertem apertando seus peitos inchados e afundando os dígitos no corpo que tá todo cheinho retendo líquido lmao, e até brincam quando começam a desaparecer atrás do "montinho". depois que o menininho nasce, novas versões deles nascem junto, se pegam totalmente desprevinidos pelo amor incondicional quando a enfermeira deixa eles ajudarem no primeiro banho "moça, fui eu que ajudei a fazer, acredita? olha isso como é pequenininho", arrancando um riso sincero da mulher que já está careca de presenciar meninos virando homens she just saw it again😌💫 não é novidade que o pipe usaria roupas combinando com o filho e que ensinaria futebol, e o matías seria time dos pais que incentivam os filhos a fazer esportes radicais🤘🏻, "como assim matías ele tem 5 anos e vc colocou ele pra descer da rampa de dois metros???!", "o que não te mata te faz mais forte, nunca ouviu essa da kelly key?"
e agr com toda licença que vc há de me dar irei me matar pq fiquei mt triste escrevendo querendo ter um bebê com eles😔🔫
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meuemvoce · 4 months
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Caro leitor ou escritor
Segunda-feira, 11:40
No início apenas sentimos receio do que as pessoas iram pensar, existe a insegurança e medo, mas existe a coragem e a esperança de dar certo, nos respiramos fundo, fechamos olhos e deixamos apenas os nossos pensamentos nos guiar e quando percebemos estamos escrevendo sobre nossas dores, traumas, lembranças e algo que não queremos mexer mais sabemos que existe e a nossa maior preocupação é ‘’ será que as pessoas vão ler o que estou escrevendo? Vou ajudar alguém com a minha escrita? Será se serei reconhecido (a)?’’ a insegurança bate na porta e na primeira oportunidade queremos desistir de dar continuidade em passar as nossas emoções para o papel ou para a internet. É difícil dizer se vão gostar ou não do nosso trabalho, vivemos me uma ‘’geração’’ que infelizmente existe o preconceito na temática do texto, desvalorização da literatura, escritor não é reconhecido e principalmente pessoas que não tem interesse de conhecer as nossas dores e tem preguiça de ler. Sabe o quanto é difícil termos que se sentar na cadeira e pensar ‘’ o que vou escrever hoje? Como posso ajudar alguém? Será que esse texto está bom? Será que vão reblogar e repassar para outras pessoas’’ É frustrante quando a nossa cabeça resolve se silenciar e não saí absolutamente nada e a sensação que temos é que o dia se perdeu, não ajudamos ninguém e muito menos colocamos nossas dores para fora ou melhor para o texto, mas de uma coisa é certa, não se cobre por achar que o seu trabalho não está sendo reconhecido e que você escreveu algo que não está muito bom e que você não é um bom escritor (a), leve consigo que você é um excelente escritor só pelo fato de você está passando as suas experiencias para as pessoas sobre a sua dor ou algo que alguém já viveu e você decidiu fazer um relato ou uma história, algumas pessoas dizem que nascemos com um ‘’DOM’’ e não acreditamos a princípio porque nunca imaginávamos que escrever algo seria um ‘’DOM’’ até o momento em que você começa a sentir, imaginar, pensar e começa a  passar para o papel ou Word. Não tenha medo de tentar, infelizmente terá dias que você não escreverá e não quer dizer que você não é bom no que faz, quer dizer que você está cansado e precisa respirar um pouco e iniciar um novo ciclo de escrita, passe sua dor, alegria, felicidade, frustração, medo, receio, desejo e vontade do jeito que for, suas palavras iram chegar em algum lugar e pode ter certeza que tem muitas pessoas esperando elas chegarem e tenha ciência que a sua escrita ela muda a vida das pessoas e inclusive ajuda a curar uma dor que pensamos que não pode ser curada e existem aquelas pessoas que estavam apenas precisando ler o que você escreveu para se sentir encorajado e feliz. Escritor e Leitor, você faz a diferença em nossas vidas e nos motiva a dar continuidade na escrita criativa, obrigado por serem as nossas inspirações e por nos ajudar a levar mais das nossas experiencias para mundo da literatura, quero que você se sinta abraçado e acolhido, momentos difíceis existem, mas não são pra sempre, tenha coragem de compartilhar a sua própria história.
Elle Alber
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projetovelhopoema · 4 months
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Hoje me perguntaram se eu me considero uma pessoa feliz, hesitei um pouco antes de responder, porque na verdade, tenho pensado sobre isso há dias, acho que porque eu e ela não somos tão íntimos assim. Eu sempre acreditei que felicidade é estar e não ser, se dá por simples ações, gestos, atitudes e coisas que trazem um certo conforto e alegria, um certo sentimento de paz. Assim como eu me senti, na última vez que fui na praia e a areia ficou tocando os meus pés e as ondas do mar gelado ficaram quebrando contra as minhas pernas. Quando acordei naquele dia ouvindo o canto dos pássaros e imaginei a liberdade que eles têm ao poder voar e se deslocar para onde querem com tanta facilidade. Quando eu dormi admirando as estrelas no céu pela janela e fiquei pensando em como são lindas as constelações e planetas. E quando eu caí na gargalhada durante um bom tempo por ter visto algo engraçado, que me fez rir várias vezes ao pensar durante o dia. Às vezes, esperamos uma felicidade contínua, inquebrável e perfeita, sem altos e baixos, sem que coisas ruins aconteçam. Mas ser feliz não dura o tempo todo, não existe alguém que seja 100% feliz, porque é impossível. Então devemos parar de nos cobrar esse sentimento como se fosse perfeito e encontrá-lo nas imperfeições, nas coisas simples, nos pequenos detalhes, nos menores gestos. E só assim conseguiremos viver sem querermos atingir algo inatingível. É como diz naquela música: você vai rir sem perceber, felicidade é questão de ser. Então seja você mesmo, a felicidade nos alcança quando paramos de procurar e passamos a viver.
Diego e Laís em Encontro de poetas.
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xexyromero · 6 months
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oiii xexy sou a mesma anon das provocações e te digo que AMEI muitcho ! meu sonho ser provocada pelo kuku com aquela cara de sonso... agora um tópico sensível e que eu não sei se ce faria um hc sobre mas é sobre gravidez, como cada um reagiria? beijos lindona
wn: eu amooooo! ainda mais quando estou menstruada e posso pensar nisso sem medo vamos q vamos
meninos do cast x leitora grávida
fem!reader headcanon
tw: gravidez!!!
enzo:
no primeiro momento, quando você conta, ele chora um pouquinho, de emoção mesmo. é um fluxo grande de sentimentos que passa pela mente dele.
na medida que a cabeça vai se organizando, ele fica muito feliz. te abraça, erguendo seu corpo do chão, um sorriso gigantesco.
é daqueles que passa o tempo todo conversando com sua barriga - descobriu que os bebês escutam dentro do útero e vai querer ser um pai presente daí mesmo.
além de colocar música clássica e seus cantores favoritos para o bebê ouvir, né.
é daqueles que te ajuda a fazer exercícios e a ter uma alimentação mais saudável, sim, mas não te nega jamais um docinho e uma tarde de pé pra cima.
agus:
chorou que nem um bebê quando você contou. se emocionou mesmo, ligou pros pais, pros amigos, pra todo mundo. nem nasceu e já é o maior orgulho dele.
não te deixa fazer absolutamente nada - por ele, nem o pé no chão você colocava. é daqueles maridos bem protetores.
quer água? ele pega. quer fazer xixi? ele vai te levar até o banheiro. quer passear? pra onde você quiser, ele já vai atrás da chave do carro.
um babão - não pode parar na frente de uma loja com artigo de bebê que fica querendo comprar tudo.
de noite, fica deitadinho perto da sua barriga conversando com o bebê sobre o dia a dia, sobre o que você gosta, o que não gosta, sobre as expectativas e os medos.
fran:
quando você conta, ele fica radiante. um pouquinho inseguro e com um medo que não dê conta do recado, mas radiante.
fran adora crianças e se dá super bem com elas - é o tio favorito do rolê - então faz questão de "praticar" sempre que possível, segurando os bebês dos amigos, trocando frauda, brincando, pedindo dica.
te elogia todos os dias e deixa claro que você é a mulher mais linda do mundo, grávida ou não.
lá pras tantas da gravidez, começa a ouvir as pessoas dizendo que vocês estão grávidos. ele adora e pega ar na brincadeira, dizendo que também está grávido - fica fazendo carinho na própria barriga, falando das vontades de gravidez e que não aguenta mais fazer xixi.
resolveu o enxoval todinho do bebê antes mesmo de descobrirem o sexo. tem roupa até os dez anos já preparadas.
matí:
quando você conta pra ele, não acredita de primeira. pensa que você está brincando, mesmo que mostre os testes e exames.
só leva a sério quando sua barriga começa a despontar e é tomado por uma crise de choro enorme. fica super feliz, claro, mas morrendo de medo e conversa muito com você sobre isso.
brinca que é gravidez na adolescência, mesmo os dois já sendo maiores de idade.
acha fascinante a forma que seu corpo vai mudando para acomodar a gravidez e faz de tudo para acompanhar de pertinho. segura seu cabelo quando você vomita, sente o primeiro chute, soluça morto de feliz no primeiro ultrassom.
tem as sugestões de nomes mais ridículos e não aceita que o primogênito dele não vai se chamar sabotagem.
kuku:
desde o primeiro momento que você anuncia a gravidez, além da alegria, kuku se dedica a estudar tudo que pode sobre o período gestativo.
sim, ele se prepara para todo e qualquer tipo de situação que você pode viver - sabe os remédios que pode tomar, o que pode fazer, o que não é recomendado. mas sempre respeitando seu espaço e seu corpo (afinal, quem está vivendo é você, né).
fica muito empolgado pra ser pai, claro, mas está mais empolgado ainda pra te ver mãe. acha que você vai fazer um ótimo trabalho e te tranquiliza sobre isso sempre que possível.
te estimula muito a ter sua independência e bate muito na tecla que além de grávida, você é você.
começa a escrever um "diário de bordo" e tem páginas e mais páginas de cartinhas para quando o neném nascer.
pipe:
quase desmaia quando descobre que você está grávida, dando um susto em todo mundo. mas é de emoção e alegria, tá?
fotos e mais fotos e mais fotos e vídeos e gravações e toda poesia do mundo pra esse período, sério. fica mais apaixonado ainda.
lê e pesquisa muita coisa (capaz de trocar altas figurinhas sobre livros e documentários com o kuku) para estar preparado tanto para acompanhar sua gravidez quanto pra paternindade.
toma muito cuidado com você nesse período - faz de tudo pra não te irritar e te deixar mais calma possível. aprende técnicas de respiração.
figurinha carimbada em todo curso de paternidade ofertado na cidade.
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nominzn · 5 months
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guilty as sin?
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mark x reader angst wc 969
n/a: 12:30 de uma quinta porque sim! é curtinho, mas é intenso e eu não consegui parar de pensar no mark ouvindo essa música.
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Drowning in the Blue Nile He sent me Downtown Lights I hadn't heard it in a while My boredom's bone deep This cage was once just fine Am I allowed to cry?
— Você não pode chorar. — diz ao próprio reflexo no espelho, fungando enquanto ouve o tom de voz sair num misto de raiva e culpa. 
Há meses você se sente entediada. O namoro que antes era o motivo da sua alegria, dos elogios constantes sobre a luz que te envolvia, agora tem grades e se assemelha a uma prisão. 
— Claro que pode chorar. — Chenle responde com pena, mirando sua figura enquanto se escora na parede. — Não é como se você não estivesse tentando. 
Está mesmo tentando com todo esforço salvar o que tem com Mark? 
Apenas ao mencioná-lo uma lágrima grossa molha sua bochecha novamente. Como se pudesse sentir que estava pensando nele, uma notificação te acorda por um instante, ele havia enviado um link. 
Markie: se lembra dessa música? Markie: https://www.youtube.com/watch?v=tNgSwtRqLmg  Markie: toquei pra vc no carro uma vez
Obviamente se lembra, era impossível esquecer. 
Devia ser o décimo encontro naquele mês, o sol estava prestes a pintar o céu novamente quando Mark ligou o rádio do carro e conectou sua conta no spotify, revelando a playlist No Repeat. 
— Lembrei que você gosta dessa vibe, não consigo parar de ouvir essa. — ele confessa num sussurro charmoso entre os selinhos preguiçosos que viravam beijos longos sem que pudessem evitar. — Não paro de pensar em você. — revela ao passo que o amanhecer desponta na praia escondida. 
Mark sabia exatamente o que estava fazendo desde o início, ele te conquistou completamente. Cada palavra, cada beijo, cada abraço era intencional porque ele te queria mais do que tudo. 
What if he's written mine on my upper thigh only in my mind? One slip, I'm falling back into the hedge maze, oh, what a way to die I keep recalling things we never did Messy top lip kiss, how I long for our tryst Without ever touching his skin How can I be guilty as sin?
Por muito tempo, você e Mark tentaram esconder o que tinham, até que ficou insuportável esconder. Haechan descobriu primeiro porque flagrou os dois juntos no apartamento que dividiam perto do trabalho, justo no dia em que percebeu o quão fora de si a paixão por Lee havia te deixado. 
Era um final de semana no inverno, a grande maioria dos amigos havia viajado para passar o final de ano com as famílias, o que criou a oportunidade perfeita para que ficassem mais tempos juntos. 
Enquanto ele ainda dormia, você resolveu adiantar alguns processos do que teria de entregar no escritório após a semana de recesso da estação. 
— Você vai me dar atenção ou é só esse projeto que merece? — a voz sonolenta e manhosa dele desvia seu foco e não dá para evitar uma risadinha que escapa entre seus lábios gelados de frio. 
Levantando-se, fecha o notebook que fora sua companhia durante o cochilo da tarde do garoto e se aninha em seus braços. Mark ri de algo que você nem desconfia o que é, mas se permite contagiar, alargando o sorriso no próprio rosto. 
— O que foi? 
— Você esqueceu isso aqui. — segurando a tampa da caneta com as pontas dos dedos de uma das mãos, Lee desfaz o coque que prendia seu cabelo. Ainda sorrindo, ele te mostra o objeto, balançando-o com facilidade na frente do seu rosto. — Tive uma ideia… 
— Ah não… isso nunca é bom. 
Superficialmente ofendido, ele belisca a lateral do seu abdômen, arrancando um gritinho surpreso de você. Por um momento, entretanto, Mark parece pensar. Ele inspeciona cada parte do seu corpo antes de parecer se lembrar de algo importante. 
— Cê não tinha dito que queria uma tatuagem na coxa? 
Assim que afirmou com a cabeça vagarosamente, já prevendo qual seria a tal ideia do namorado, sentiu o short de pijama ser levantado até o osso do quadril. Um arrepio percorreu a extensão da pele, mas não pelo frio, e sim pelo beijo carinhoso de Mark bem no topo da coxa. 
Você assiste com o coração acelerado quando ele destampa a caneta e escreve graciosamente na mesma área que beijara segundos antes. A caligrafia um pouco bagunçada, porém caprichosa, deixou a mensagem ‘minha’ em tinta permanente sob o olhar orgulhoso do garoto. 
— Mark… — o peito estava pequeno demais para o batimento insano que incomodava seus ouvidos. 
— Gostou? 
Sem palavras, a única coisa que consegue dar como resposta é um beijo. Você envolve o lábio superior de Mark com os seus pela diferença de altura, sentindo-o derreter ao seu toque. Ele se ajeita, se senta ao seu lado e, sem jamais interromper o carinho, te traz para o colo para te beijar com urgência. Ali, naquele exato momento, você soube: amavam-se perdidamente. 
Am I allowed to cry?
— Se você terminar, acha que vai se arrepender? — Chenle pergunta, já quase indo embora porque Mark estava à caminho, você havia respondido sua mensagem com um convite para que se encontrassem. 
— Não sei, Lele… — fungando, responde o melhor amigo. — Não sei se tenho coragem, mas eu também me sinto presa… 
— Falar isso pra ele seria muito ruim? 
— Eu não quero machucar ele. — declara em lágrimas novamente, mas precisa se controlar. Se Mark desconfiasse que estivesse chorando, não conseguiria mentir caso te perguntasse o motivo.
— E vai se machucar até quando? 
Vocês ouvem o barulho do carro no lado de fora, e Chenle entende como sua deixa. No mesmo segundo que o amigo abre a porta, Mark já estava de pé ali, o rosto cheio de esperança, completamente alheio ao seu sofrimento. Observando os cumprimentos amigáveis dos dois, você só pensa em uma coisa: não está preparada para quebrar o coração de quem já foi o amor da sua vida.
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kretina · 25 days
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END. it is not always. it is not always what is expected. the end may be the announcement of something new, or worse.
trigger warning: paralisia do sono, dilaceração.
sabia em seu íntimo que havia muito mais por trás das condições propostas por hades, que o amuleto que ele havia escolhido, não era por acaso; questionava-se apenas, se a queda dos seis semideuses na fenda, fazia mesmo parte daquele plano maior. queria acreditar que sim, ainda pensava em brook e como ele havia morrido, odiaria pensar que havia sido em vão. muito embora, tudo se resumiria ao nada tratando-se dos deuses, do que eles planejavam mas estava longe de questionar, estava longe de querer prolongar aquela conversa enquanto hades parecia anunciar a liberdade. emocionou-se, mais do que gostaria de admitir porque nunca havia considerado o acampamento como sendo sua casa, nunca; mas quando o portal se abriu, quando avistou a movimentação do outro lado, o peito encheu-se de um sentimento bom, o bastante para que ignorasse a dor por alguns minutos.
o corpo passou pelo portal, a vibração dos outros campistas com a chegada deles a enchendo de alegria, chegou a arrepiar-se porque pareciam heróis; odiava demais essa nomenclatura, mas achava-se sim vitoriosa por ter sobrevivido ao submundo. contudo, a realidade logo a atingiu, os olhares direcionados as asas, via rostos se virando e comentando, sussurros e risadas que em outra ocasião, faria com que entrasse em uma briga mas sentia-se cansada demais para isso, a ponto de não reclamar quando os curandeiros a colocaram deitada, exigindo que repousasse após tomar uma dezena de líquidos, ambrósia. não podia mesmo protestar, o corpo parecia não ver uma cama confortável há séculos, queria apenas silêncio. um, dois, três...não veio. quatro, cinco...três semanas, ouviu alguém comentar. seis, sete, oito...não haviam sido três dias? pensou em protestar, em dizer que estavam errados mas a voz não encontrava.
os olhos abriram-se, ainda meio turvos e havia uma figura sobre seu corpo. sem olhos, vestido de preto, boca aberta com uma fileira de dentes salivando enquanto a encarava, admirava o pedaço de carne em exposição para o almoço. o rosto da criatura aproximou-se do dela, as mãos em volta do pescoço, prendendo-lhe a respiração, a impedindo de mover-se. não havia ninguém na enfermaria capaz de ajudá-la, todos seguiam fazendo suas tarefas sem notá-la, nunca haviam mesmo. queria gritar, queria correr, queria poder ter forças e acabar com aquela coisa mas sentia-se um nada, leve como papel. sentiu dentes a cortando, lentamente, a carne sendo rasgada, sangue lhe escorrendo para dentro da própria boca a fazendo sufocar, a cena repetindo-se dezenas de vezes até que foi finalmente devorada, a fazendo acordar aos gritos da enfermaria.
as asas batiam-se com o que estava ao redor, derrubando medicamentos e até os curandeiros que tentavam ampará-la. demorou até perceber que estava no acampamento.
tinha adormecido. um pesadelo.
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saciada · 4 months
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era alegria serena, riso frouxo, tudo a vivenciar, palavras que não precisava pensar antes de falar, coisas que não tive vergonha de verbalizar, sentimento de felicidade genuína só em estar, algo nunca ocorrido antes e que me fez te apreciar.
cartas não enviadas para você — saciada.
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babydoslilo · 2 years
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Church Boy
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A diferença entre eles era gritante. Um corpo se tornou rígido e tão tenso que não se podia notar o livre movimento da inspiração e exalação, os dentes pressionados juntos e o maxilar tão rígido que parecia capaz de cortar. O outro exalava uma maleabilidade enganosa quando, na verdade, tinha cada movimento perversamente calculado para conseguir o que quer, combinado com grandes doses de luxúria.
Essa one contém: Smut gay; Ltops; Hbottom; Harry power bottom; Exibicionismo leve; CNC leve (Louis trava e não consente verbalmente no início das coisas); Perda da virgindade e leve manipulação. 
WC: 4.6k
°°°°°
O sol brilhava forte no caminho para casa, as ruas asfaltadas só serviam para aumentar o calor escaldante para os pobres pedestres que vinham da igreja em pleno domingo ao meio dia. A missa das 9h se estendeu mais do que o comum neste dia, então Louis além de faminto, estava cansado e suado por baixo das vestes comportadas que ele costumava usar. 
A rotina de Louis era a mesma desde moleque. Nasceu em uma família tradicional católica, frequentou a catequese, seguiu a maior parte dos sacramentos deixados por Deus, como o batizado, eucaristia, crisma e penitência, e enquanto não arranjava uma bela moça para contemplar a bênção do matrimônio, seguia frequentando os seminários promovidos pela paróquia local e não deixava de ir às missas todos os domingos. 
Ele amava estar em comunhão com a pequena comunidade do bairro enquanto celebram a vida na santidade, o que é uma grande vantagem de morar no subúrbio da cidade e todos se conhecerem. 
Foi por conhecer todos da própria rua, e de várias outras, que estranhou uma picape velha encostada na casa em frente à sua. Louis conhecia muito bem aquela família, os Styles, a matriarca era uma costureira de mão cheia e fazia um preço muito bom para a família Tomlinson por seu serviço e o marido dela trabalhava na biblioteca da cidade, ele até deu a Louis uma bíblia antiga que encontrou por lá, mas isso era um segredo só deles. A família também contava com mais um integrante, porém as lembranças de Louis se limitavam a um pequeno garoto desengonçado e com cachos rebeldes que há muito tempo não via. 
Os cachos chocolate que enfeitavam o rosto marcante e anguloso poderiam ter uma certa semelhança, mas o sorriso grande de lábios brilhantes por uma espécie de gloss rosado o  deixou desconcertado. De onde estava, do outro lado da calçada, Louis conseguia ver apenas a cabeça cacheada pouco mais alta que o carro e conseguia ouvir a voz rouca e os risos altos do outro garoto que parecia estar levando caixas e algumas mochilas para dentro da residência. É.. talvez o outro membro da família Styles tenha resolvido voltar para casa. 
°°°°°
– Mamãe?? Olha quem está de volta! – o grito reverberou na casa silenciosa e o coração da mais velha acelerou só de pensar na alegria que seria ter de novo seu bebê embaixo das suas asas.
Ana, mãe de Harry, não via o filho com muita frequência desde que ele passou a detestar o ambiente pacato em que viviam e foi morar com uma tia no centro da cidade. A adolescência dele foi uma fase conturbada para a família que, apesar das crenças um pouco ultrapassadas, tiveram que abrir a mente “à força” tendo um menininho, que era doce e determinado na mesma medida, descobrindo se identificar com coisas que ninguém ali estava esperando. 
Ele sempre foi uma criança extrovertida e cresceu sendo mimado de mais por ser filho único, então quando começou a demonstrar interesse nas roupas que a mãe costurava para as filhas dos vizinhos e por objetos tidos como femininos, Ana não conseguiu reprimir e simplesmente acabar com a felicidade do seu bebê. Assim Harry, ou Haz para os mais íntimos, desenvolveu uma personalidade forte, descobriu a própria sexualidade, teve certeza sobre seus gostos mais afeminados e percebeu também que não conseguiria viver livremente ali naquele ambiente tão tradicional, apesar da família acolhedora.
– Haz, querido! Deixa eu olhar pra você, vem cá. – levantou-se da mesa de costura em que passava as tardes e puxou o menino para os seus braços. A altura dele não o impediu de se aconchegar nos braços gordinhos e com cheiro de lar.
– Tá bom.. chega. – se soltou entre risadinhas – nem parece que a gente se viu mês passado, a senhora pode ser bem dramática as vezes. Mas.. – ele não tinha muita paciência para enrolações, então resolveu contar de uma vez. – eu tô voltando de vez para casa, agora eu vou ficar de verdade.
A mulher precisou de alguns segundos para se dar conta do que aquelas palavras significavam e quando enfim entendeu, os olhos verdes lacrimejaram e ela voltou a apertar o filho com mais afinco entre seus braços. Sabia que era questão de tempo até Harry finalizar sua jornada de autoconhecimento e lapidação de personalidade e logo perceberia que um bairro ou as pessoas a sua volta não deveriam lhe impedir de estar com quem você ama, pois as vezes o tempo não espera estarmos prontos e segue o rumo fazendo o que for preciso.
Durante a sua estadia fora, Harry aproveitou as oportunidades para fazer a faculdade que queria, sair com pessoas diferentes, vestir diversos tipos de roupas até aceitar que tons pastéis realmente realçam seus olhos, e finalmente colocar como prioridade a sua satisfação pessoal. Ele não ia mudar seu jeito, independente de quantos olhares tortos e palavras feias lhe fossem direcionados. Agora, aos 23 anos e desempregado, ele encarou a volta para casa como mais uma etapa importante para reivindicar respeito por suas escolhas, aproveitar um tempo com a família e esperar aparecer ofertas de trabalho no rumo desejado. 
Após matar um pouco da saudade e conversar sobre isso com a mãe, Harry meio que não esperava o que ouviu.
– Tudo bem querido. Você pode esperar o tempo que for, aqui é sua casa e é até bom que enquanto você não consegue o emprego perfeito, vai me ajudar na lojinha e com as meninas dos Tomlinson – ela falava já voltando a sentar em frente a máquina de costura e não reparou como o sorriso do mais novo foi caindo. – Eu amo cuidar delas, você sabe, mas já tô um pouco velha demais para aguentar tanta energia e tenho certeza que vocês vão se divertir muito. – olhou para trás com o típico sorriso de mãe que não aceita objeções.
O cacheado assentiu devagar com a cabeça e sorriu amarelo, murmurando uma confirmação baixinho. Parece que a estadia em casa não seria tão ociosa quanto ele estava imaginando. 
°°°°°
A adaptação à nova rotina não foi tão difícil assim. Harry passava as manhãs na internet procurando oportunidades de trabalho ou só matando o tempo, as tardes eram preenchidas na lojinha da mãe que ficava na garagem da casa deles cuidando de duas garotinhas de 5 e 7 anos, afinal a mãe delas trabalhava nesse horário e Ana não se importa de prestar esse favor à colega, e durante a noite ele se dividia entre assistir seriados pelo notebook, passear pela vizinhança e ver o quanto as coisas podiam mudar, ou sentar na calçada de casa com algumas amigas de infância para colocar o papo em dia. Ele apreciava muito esses momentos porque trazia o conforto que ele não sabia ter sentido tanta falta.
Outro ponto que ele passou a se acostumar novamente foi em acompanhar os pais na igreja algumas vezes. Ele não era tão subversivo assim e reconhecia o valor que a família e, na verdade, todo o bairro dava àqueles momentos. Mas isso não significa que ele deixaria de colocar suas calças ou shorts jeans com alguma blusinha delicada e com estampas fofinhas para ir às missas, o gloss labial e quem sabe uma trança nos cachos também podiam se fazer presentes se ele estivesse no humor certo. 
Foi, inclusive, em uma dessas ocasiões que ele se interessou bastante pelo o que viu.. Era domingo e na saída da igreja ele avistou dois vultos pequenos correndo em sua direção, as meninas agarraram suas pernas em um abraço conjunto e ele sorriu largo olhando para os cabelos castanhos lisinhos até uma sombra cobri-las e ele direcionar o olhar para o dono dela. O mais velho achou extremamente fofo quando o menino na sua frente desviou rapidamente o olhar para os pés e a bochecha manchou em tons vermelhos.
A semelhança dele com as pequenas garotas era extrema, então Harry deduziu ser algum parente… talvez o irmão mais velho que elas adoravam falar sobre. Os olhos azuis cintilavam na luz do sol, o cabelo em uma franjinha jogada para o lado, o moletom cinza que parecia maior que ele e a calça jeans larguinha completavam a aura angelical e pura que o menino passava.
– É.. oi pequenas, que bom vê-las aqui! – falou sem ao menos desviar o olhar do garoto a sua frente, talvez isso esteja contribuindo para a postura cada vez mais acanhada dele, mas Harry gostou dessa reação – Não vão me apresentar ao irmão de vocês? – ele quase riu quando o mais baixo levantou abruptamente a cabeça com os olhos arregalados.
– Oi Haz! – disseram juntas e uma delas continuou – esse é o Louis, mas pode chamar ele de Lou – sorriu com os dentinhos amostra.
– Hm, é, oi. – Louis falou quase em um sussurro com a voz fininha e Harry iria ter que pedir perdão a Deus por imaginar essa voz em outra ocasião bem em frente a casa do Senhor. – meninas nós temos que ir agora, mas foi bom te conhecer Harry. – agarrou as irmãs uma de cada lado e saiu com os passos apressados.
As semanas que sucederam esse primeiro contato entre ambos serviu como um divisor de águas. Se até então o maior não tinha notado a existência do outro, agora ele parecia procurar aquele serzinho tímido em todos os lugares e quando encontrava, se divertia provocando com olhares até o menino parecer vermelho e assustado demais. Ele sabia que era bonito e chamava atenção até dos caras héteros, apesar da leve desconfiança que aquele em específico não era tão hétero assim, então não deixou passar as vezes em que o olhar azulado se perdia na sua boca molhadinha ou nas pernas quase nuas.
Se tornou quase uma meta pessoal fazer aquele homem, que parecia não ter saído da puberdade e que exalava inexperiência, cair aos seus pés. E Harry, mimado como era, geralmente conseguia o que queria. 
°°°°°
– Ô mãe, você viu aquele me– congelou ao entrar na parte da garagem que era fechada para os clientes provarem as roupas ou tirarem as medidas e encontrou sua mãe com uma fita métrica medindo o torso magrinho e sem blusa. – Ah, oi Lou.. – o sorriso que deixou escapar era nada menos do que predatório ao que ele passou a língua entre os lábios e procurou guardar todos os detalhes possíveis da visão.
– Harry! Você não pode entrar assim sem avisar querido. – a mãe lhe repreendeu enquanto o mais novo entre eles se atrapalhava para colocar de volta a camisa tentando não corar mais do que é humanamente possível por ter sido flagrado pelo outro naquela situação. Louis achava desrespeitoso se mostrar despido a qualquer pessoa que não fosse sua futura esposa ou, pelo menos, que não seja estritamente necessário, então quão mais rápido ele pudesse sair dali e se afundar em constrangimento dentro do próprio quarto, melhor.
– Louis, desculpe pelo Harry.. ele é meio impulsivo as vezes. – sorriu tranquilizadora – Já acabei com as medidas mas vou precisar ir na vendinha do outro bairro comprar elástico e zíper para finalizar o ajuste, você pode esperar aqui com o Harry enquanto isso, sim? – a mulher nem esperou respostas e saiu deixando os dois ali.
– É Lou – ele amava como essa palavrinha soava em seus lábios – vamos esperar na sala, as meninas estão cochilando lá em cima depois de brincar tanto e de lá a gente consegue ouvir caso elas acordem e ver pela porta caso alguém venha procurar a mamãe aqui, vem. – tomou a iniciativa de puxar o outro pela mão. Louis estava um pouco gelado e suado, mas seguiu o maior sem resistência.
– Você aceita um pouco de água, suco ou.. 
– Água, por favor. – soou baixinho, como se a presença do outro lhe intimidasse de alguma forma. Ele não tinha medo ou algo assim, mas sentia que não conseguiria controlar os próprios pensamentos caso se deixasse encarar o corpo ali tão próximo.
– Ok gatinho, você pode se sentar se quiser. Eu já volto. – sorriu com direito a covinhas e não se arrependeu pelo apelido desde que notou o cintilar passageiro nos olhos azuis.
Louis estava sentado no sofá simplório da pequena sala enquanto esperava pacientemente a vizinha voltar para enfim lhe ajudar com os ajustes nas roupas e o mais velho, por apenas 3 anos, trazer a água. Ele estava meio nervoso de estar sozinho com o garoto que lhe encara desde que voltou a morar ali, mas tentou relaxar os músculos das costas e pescoço, afastando um pouco também as pernas na tentativa de dispersar o tremor de ansiedade que costumava ter em momentos assim. 
O copo nas mãos do cacheado quase foi ao chão quando ele passou pelo aro de junção entre os cômodos e se deparou com o pescoço larguinho e sem barba esbanjando veias grossas enquanto o mais novo alongava a cabeça para trás e para os lados. A camisa branca estava um pouco marcada devido ao clima quente e a calça marrom que até então ficava larga, agora, ao abrir as pernas e se sentar de forma mais confortável, marcou as coxas pouco volumosas e não deixou muito para a imaginação sobre o volume que o "garoto santinho" possuía entre as pernas. 
A oportunidade foi dada de bandeja, só louco não aproveitaria, então o maior sentiu a adrenalina correr mais rápido nas veias, assim como o sangue que se direcionava a lugares específicos. Caminhando como uma fera que rodeia a presa, Harry se aproximou lentamente de Louis e sentou no colo dele, deixando as pernas dobradas uma em cada lado do quadril magrinho. 
Talvez impulsividade e atrevimento sejam seus sobrenomes, mas ele não queria pensar nas consequências no momento. 
Ao sentir um peso desconhecido sobre as coxas, Louis abriu os olhos imediatamente e consertou a postura. As tentativas anteriores de relaxar a tensão definitivamente foram por água abaixo por causa de um certo par de olhos verdes que lhe encaravam com determinação e algo a mais, e por um par de coxas grossas envolvidas por um short jeans curto demais para a sanidade de qualquer ser humano com olhos funcionais. 
A diferença entre eles era gritante. Um corpo se tornou rígido e tão tenso que não se podia notar o livre movimento da inspiração e exalação, os dentes pressionados juntos e o maxilar tão rígido que parecia capaz de cortar. O outro exalava uma maleabilidade enganosa quando, na verdade, tinha cada movimento perversamente calculado para conseguir o que quer, combinado com grandes doses de luxúria.
– O- o que você está fazendo? – o mais novo sussurra desesperado enquanto os olhos azuis vagam entre as escadas para o andar de cima e a porta aberta onde qualquer pessoa que entre na garagem poderia vê-los em uma situação no mínimo complicada. 
– Se você me disser que não me quer desse jeito e que eu interpretei todos aqueles olhares de forma errada, eu saio agora mesmo e nunca mais sequer me aproximo de você. É só dizer, gatinho. – essa, no entanto, seria a opção mais racional para um e a mais decepcionante para o outro. 
Louis não teve reação. A boca fininha continuava seca como se ele estivesse passando pelo deserto, os braços pareciam pesar toneladas jogados ao lado do próprio corpo, o coração palpitava em ansiedade e apreensão, e ele não tinha certeza dos próprios pensamentos. A resposta era para ser óbvia e repreensiva, mas o menino se viu congelado no lugar, observando passivamente ao que o outro interpreta tal comportamento como uma aceitação tácita e passa a rebolar lentamente, friccionando os quadris juntos. 
Descobriu que as poucas experiências que teve não serviriam como base para o que quer que viesse a partir dali. No fundo do cérebro confuso com os novos estímulos, Louis pensou ter ouvido o cacheado falar sobre serem rápidos para que ninguém chegue e veja eles. Registrou tardiamente a própria camisa jogada no braço do sofá e a quentura rastejando sobre sua pele. O arrepio que se alastrou dos pelos da nuca até a trilha entre o umbigo e a virilha quando sentiu dedos finos abrirem sua calça parecia um sonho nebuloso formulado pela mente suja que descobriu ter. 
Enquanto isso, Harry estava surpreso e admirado, no bom sentido, com o quão responsivo fisicamente o outro podia ser. Ele tinha uma vaga noção que, por causa dos ensinamentos religiosos, talvez o garoto a sua frente ainda fosse virgem.. Mas ver a íris azul ficar vidrada e sem foco, bem como a respiração cada vez mais rápida refletida no subir e descer constante do tórax e o pau duro como pedra com tão pouco, foi verdadeiramente gratificante. 
Ele nem tinha começado o que planejava, mesmo vendo com os próprios olhos a mínima probabilidade do garoto durar tanto, além do risco em serem vistos. Teriam que ser rápidos então.
– Eu vou te chupar bem gostosinho, ta? Prometo que você vai gostar. – Harry sentia a necessidade de esclarecer o que iria fazer para o outro não se assustar mais do que já aparentava, ele também gostava muito do sentimento de controle que o outro o dava de mãos beijadas. 
Não recebeu respostas mas o olhar em transe acompanhando cada movimento seu, os mamilos amarronzados durinhos e a mancha molhada na frente da cueca boxer eram fortes indicativos que ter Harry de joelhos entre as pernas abertas de Louis também o apetecia. 
A saliva quente se acumulou na boca do maior assim que ele abaixou o tecido apenas o suficiente para puxar toda aquela extensão para fora. Harry imaginava que toda aquela inocência não refletia o que estava guardado, mas não esperava ver o pau tão rígido que parecia doer e a cabecinha avermelhada brilhando em tesão. Por ele. O garotinho hetero e tímido da igreja estava quase gozando intocado por ele. 
Foi com isso em mente que Harry não tardou em cobrir todo o membro com a boca, era um pouco difícil e os cantos dos lábios ardiam se esticando ao máximo para abrigar tudo o que podia. Ele tratou de babar bastante para facilitar a lubrificação, não é como se ele andasse com lubrificante no bolso 24h por dia, então muita saliva e um esforço a mais teriam que servir... isso, claro, caso o mais novo não tenha um surto gay antes de finalizarem do jeito que o maior estava ansiando. 
Até sentir a cavidade quente e molhada ao redor do seu pau, Louis não estava tão presente no momento. O ouvido tapado como se estivesse embaixo d'água não o ajudava a se orientar e quando finalmente os olhos e a mente decidiram clarear, ele deu de cara olhos verdes marejados e vermelhos lhe encarando, o nariz fazia barulhos fortes inspirando e exalando de maneira sobrecarregada e a boca cheia beirava a sua virilha, o queixo lisinho roçando nas bolas sensíveis ao que batia lá. 
– D-deus.. oh, eu.. – O gemido saiu de forma exasperada, como se não acreditasse estar naquela situação. Um homem estava lhe chupando, afinal. Não era uma boca feminina, não era sua futura esposa dividindo um momento tão íntimo. Era a porra do vizinho, as vezes babá das suas irmãs, aquele que tinha coxas tão macias e fortes.. que por vezes deixava a poupinha da bunda redonda aparecer pelos shorts tão curtos.. que a boquinha cheia sempre estava tão molhadinha por algum tipo de maquiagem e Louis imaginou que gosto ela teria depois de lhe chupar com tanta vontade. 
– Ei, gatinho.. fica aqui comigo – percebendo talvez ser muita pressão para uma, provável, primeira vez e o outro estava se perdendo nas sensações, Harry decidiu deixar a tortura para depois e aproveitar também. 
Deslizou o jeans pelas coxas sensíveis e a boxer clara tomou o mesmo rumo, ele não tiraria a blusa para facilitar uma fuga quando a mãe voltar, e logo o maior estava novamente sentado sobre as coxas ainda vestidas do mais novo. Percebeu a postura ainda tensa e as mãos dele apertando com força o estofado marrom do sofá, se era uma tentativa de não tocá-lo ou de não gozar tão cedo não dava para saber. 
– Você vai me abrir com seus dedos, ok? Vamos ser rápidos porque eu tô doido pra sentar em você há um tempo.. hmm – mal terminou de falar e já colocou o dedo médio e o anelar de Louis na sua boca, babando tanto quanto fez no pau anteriormente. Os dedos grossos preenchiam sua boca de uma maneira lasciva e finalmente presenciou uma reação do garoto ao que a outra mão voou para a parte de trás do pescoço, se enlaçando aos cachos, e forçando a cabeça para frente até sentir pontas redondas na sua garganta. 
– Isso, vem.. coloca aqui – retirou às pressas e direcionou a mão até sua bundinha que rebolava ansiosa por algo a preenchendo. 
– Mas eu.. eu nã– a timidez e insegurança quase o fez recuar. 
– Eu te guio, não é tão difícil. Só.. – revirou os olhos e abriu a boca em um gemido mudo sentindo as pontas molhadas pela própria saliva rodearem sua entrada. Ele também conseguia sentir os próprios dedos que continuavam direcionando os outros dois até que a ponta de um deles lhe invadiu. 
A preparação era precária e a lubrificação não era o suficiente, mas a ardência e queimação de se esticar, prevendo uma dorzinha maior quando for o membro grosso do outro, fez Harry aumentar as reboladas estimulando, também, os membros juntos. Olhar para baixo e ver as glandes vermelhas se ligando por um fio elástico de pré gozo ou olhar para trás e abaixo encarando dois dedos tesourarem seu cuzinho, era uma decisão difícil. 
Um barulho assustou os dois garotos que estagnaram em seus lugares com os corações palpitando e o estômago gelado. Pareceu ter vindo do andar de cima, talvez uma das meninas tenha acordado ou talvez o teto amadeirado tenha estralado como costuma fazer. Fato é que a adrenalina subiu ao sangue de ambos e eles se encararam por alguns segundos em uma conversa silenciosa sobre o que fariam a seguir. Eles podiam seguir em frente e correr mais esse risco ou parar por agora e não ter certeza nenhuma sobre voltarem desse mesmo ponto em outro momento. 
– Droga.. foda-se.
Os lábios se encontraram em um estalo, as línguas despontando para fora em uma dança explícita e quente. O cacheado tinha o domínio do beijo e provava do sabor do outro direto da fonte, os lábios inchando conforme os dentes branquinhos raspavam e prendiam a carne macia e fininha entre eles, a saliva espessa fazendo caminho até o queixo em uma bagunça que era só deles.
Harry passou a seguir a trilha molhada até o pescoço dando leves mordidinhas e chupadas que talvez deixassem vestígios mais tarde. Seriam ótimas lembranças. As mãos pequenas, mas fortes, estavam presas na cintura macia por baixo da blusa rosa bebê que o maior usava e a cabeça com os fios castanhos totalmente bagunçados estava recostada no apoio do sofá enquanto o quadril despido se esfregava com mais força e rapidez levando a ereção alheia entre as bochechas branquinhas da bunda.
Foi por tamanha distração em tantas partes diferentes do corpo que Louis não notou imediatamente a mão pálida segurando firmemente seu pau, guiando ele até a entrada pouco lubrificada. O calor abrigando sua glande sensível e virgem era inebriante, o aperto era tão intenso e dolorido que lágrimas brotaram nas orbes azuis e um gemido manhoso deixou os lábios inchados. 
Enquanto isso, Harry podia gozar apenas por saber ser o primeiro a proporcionar tal sensação ao garoto. Os dentes prendiam os próprios lábios para não gritar com a ardência da invasão, ele imaginava o quão fora de si o mais novo estaria se sentindo quando para ele, que já estava acostumado, já era um sentimento tão esmagador. 
– Isso é tão.. porra! – Louis se sentia sobrecarregado, desnorteado e sem palavras.
– Shh.. – calou o outro com selinhos enquanto escorregava cada vez mais pra baixo, abrigando agora toda a extensão dentro de si – Eu sei, Lou. Eu tô te sentindo tão, oh, tão fundo.. você vê? – agarrou a destra do outro e direcionou ao fim do abdome, entre as duas folhagens tatuadas. 
Sentir a pele suada e a respiração descompassada na palma da mão, bem como uma leve protuberância do que identificou ser seu pau, fez todos os músculos da perna e quadril tensionar, provocando, consequentemente, uma estocada curta e certeira na próstata do cacheado que não estava esperando por isso. Ambos os gemidos foram surpreendentemente altos.
Com isso, os movimentos se tornaram febris e constantes. Harry sentava com força, sentindo as coxas arderem e falharem pelo esforço, mas sem parar por um momento sequer. A mão grande com uma cruz tatuada parecia irônica em um cenário tão devasso ao segurar fortemente o pescoço bronzeado para ter algum apoio enquanto beijos e mordidas eram depositadas no peitoral nu.
– Eu não.. eu vou, hmm, eu– palavras desconexas saiam do lábios do menor e Harry percebeu as pernas abaixo de si tremerem e a barriga magrinha contrair indicando a chegada de um orgasmo. Ele não queria ser mau, mas não era do seu feitio aceitar que os parceiros gozassem antes dele mesmo, por isso levantou.
– Não gatinho.. não é legal vir antes do seu parceiro, você vai ter que segurar só mais um pouquinho.. eu sei que você consegue. 
Apesar de querer fazer o momento durar pela eternidade, sabia que não seria possível então trocou a posição para uma em que alcançaria o ápice bem rápido. Ele amava cavalgar de costas e ser observado e desejado pelos homens com quem transava, e o bônus dessa vez era estar de frente para a garagem aberta e totalmente clara pela luz do Sol, podendo ser visto por quem passasse prestando um pouco mais de atenção.
O corpo grande escondia e sobrepunha o menor que se sentia acolhido ao que teve novamente a ereção tomada pelo cacheado e as costas largas recostadas em seu peito. Os cabelos da nuca do cacheado batia em seu rosto e o tecido leve da camisa rosa esbarrava em seus mamilos a cada quicada que o outro dava; a bunda branquinha subindo e descendo pecaminosamente pelo pau cada vez mais rubro e dolorido agora era alvo das unhas curtas de Louis, que sentia as bolas repuxando e doloridas para liberar todo seu prazer. Ele estava desesperado por isso.
Gemidos saíam cada vez mais altos da boca cheinha e rosada do cacheado quando ele sentou completamente no colo do outro e puxou a cabeça dele de encontro a sua nuca, rebolando agora apenas para frente e para trás, dessa forma ele fazia a cabecinha gorda esmagar a sua próstata em todos os ângulos possíveis. Toda essa pressão nos lugares mais sensíveis fez as pernas tremerem, gemidos escandalosos soarem, estômagos retorcerem e líquidos quentes jorrarem. Eles gozaram quase ao mesmo tempo, pintando uma tela inesquecível para ambos.
Infelizmente o momento de frenesi e de recuperação foi tomado por desespero ao ouvirem uma voz muito conhecida se aproximando no meio da rua. A corrida entre catar as roupas, subir as escadas aos tropeços e se jogar na cama exaustos foi marcada por risadinhas e olhares travessos nada arrependidos. Essa foi por pouco.
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