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"We can live forever": tributo de uma (ex-)fã
Imagem: Reprodução/YouTube
Estava escrevendo sobre crimes ambientais quando abaixei o olho por um momento e, na tela quebrada do meu celular, identifiquei seu nome em uma notificação. A leitura dinâmica não falharia em reconhecer quase que imediatamente duas palavras que li, escrevi, gritei e até usei em senhas tantas vezes durante minha não tão distante adolescência.
No fundo, tinha a noção, quase que intuitiva, de que não era uma notícia boa a que viria, mas, mesmo assim, foi difícil associar o peso da palavra morte à sua imagem sempre juvenil e ao significado que ela tinha para mim.
Choque. Como se tivesse triscado em alguns fios soltos do computador à minha frente. Como se a janela atrás dele de repente tivesse se aberto e preenchido a sala quente com o vento frio da chuva que arrepiou instintivamente meus pelos.
Puxei o ar de forma barulhenta diversas vezes, como a gente faz quando tira a cabeça da água e procura por fôlego, ou quando descobre alguma coisa que realmente não esperava descobrir.
Meus olhos arregalados ilustravam o quanto eu não esperava descobrir que você não estava mais no mesmo mundo que eu, Liam, depois de ter compartilhado tantos mundos comigo. Choque. Como se alguém tivesse me empurrado do degrau mais alto de uma escada que não tem fim.
Não tive tempo para processar a queda. Continuei escrevendo sobre crimes ambientais no vácuo do meu sentimento, os olhos ainda arregalados, o vento ainda batendo.
Depois, escrevi sobre você como se fosse outra pessoa. O que se sabe sobre a morte do rapaz que caiu do terceiro andar de um hotel em Buenos Aires. Eu não sabia quem ele era, mas repliquei todas as informações que existiam até o momento com o aperto no coração que qualquer ser empático sentiria ao entrar em contato tão detalhado com uma tragédia.
Pelo choque, ou a fim de me proteger, meu subconsciente não se deu conta de que esse rapaz era você, apesar de ter escrito, lido e ouvido seu nome tantas vezes depois da primeira notificação.
Simplesmente não fazia sentido. As informações que tinha gravadas na minha mente e no meu coração não batiam com todas as notícias que vinham chegando, cada vez mais aprofundadas.
Fui para casa e dormi sono tranquilo, como se tudo continuasse normal; como se meu quarto já não tivesse sido povoado com incontáveis fotos do seu rosto.
No dia seguinte, outras notícias mais quentes tornaram o rapaz falecido no dia anterior quase passado. Passado. Até que outras pessoas que viveram esse tempo comigo apareceram em formato de notas em redes sociais e trouxeram o assunto de volta à pauta.
O segundo deles foi por minha conta; um colega avisou, pela redação, que "mais um One Direction" havia se pronunciado. Olhei para os lados e para trás como que para procurar por socorro, como para pedir que outra pessoa pudesse escrever sobre isso além de mim; como se soubesse que, no momento em que lesse e entendesse o luto de outra pessoa conectada a tudo o que vivi, o choque se desfaria para dar lugar a outro sentimento mais difícil de lidar.
Só tinha eu. Eu e Zayn, um de frente para o outro, com uma barreira idiomática que eu tinha de quebrar, esmiuçar, tornar legível e atrativa para outros leitores.
Foi Zayn quem me fez perceber, em um texto cheio de rancor e de arrependimento para consigo, que era você mesmo, Liam, que tinha nos deixado para sempre no dia anterior.
Eu traduzi para a minha língua os lamentos que ele dirigiu a você, e, por ter finalmente parado minha queda sem fim, colocado um manto quente ao redor do meu corpo arrepiado e desligado quaisquer fios que pudessem ainda estar me mantendo eletrizada, Zayn transformou meu degelo em água que escorre, agora, por entre meus dedos em forma de lembranças que precisam sair do meu coração.
Você nunca me conheceu, Liam — como meus colegas mais irritantes de ensino fundamental insistiam em me fazer ciente a cada vez que eu mencionava seu nome ou o nome de um dos outros quatro meninos que fizeram meus olhos brilharem pela primeira vez numa tarde de março no auge dos meus 12 anos.
Eu também nunca te conheci, apesar de você ter acenado para mim da passarela do show que te trouxe ao meu país, quando eu tinha 14. Talvez você tenha visto uma sombra, um reflexo ou metade do meu cabelo entre mil rostos afobados e desesperados pelo seu cumprimento, assim como vi partes e pedaços de uma persona que talvez fosse sua ao longo da minha adolescência.
Os colegas irritantes achavam que me afetavam quando diziam que você nem sabia quem eu era, e às vezes até conseguiam me deixar para baixo por uma ou duas horas. Mas o que eles não sabiam, Liam, era que, cada vez mais, eu sonhava mais alto.
Se antes o sonho era só saber mais inglês para entender o que as suas músicas diziam sem precisar de qualquer intérprete, ele foi escalonando para conhecer Londres, onde você vivia, ou viajar o mundo fazendo o que eu amava, como você fez.
Acompanhar o que você fazia, no Twitter, me fez perceber o quanto eu gostava de buscar novidades e ser a primeira a escrever sobre elas, a primeira a contá-las no dia seguinte para os meus amigos. Fui a primeira da minha escola, também, a ter o CD do álbum Up all night, o qual levava na bolsa para a sala de aula e analisava o encarte no recreio como se fosse a fonte mais sagrada de informações.
Sonhei, sonhei, sonhei, Liam, e consegui realizar tantas coisas, porque algo na sua história e na sua perseverança me incentivava também a não desistir tão fácil.
Fui a estreias no cinema, show, festas temáticas, te vi de pertinho, fiz amigos que tenho até hoje só com a pergunta "você também gosta de One Direction?"; aprendi inglês, conheci lugares que achei que nunca conheceria e encontrei a profissão dos meus sonhos. Tudo isso porque ousei sonhar um dia, a despeito do que quisessem falar sobre mim — e coitados dos que se agarravam tão forte à realidade, espero que tenham achado algo que fizesse o coração deles vibrar tanto quanto o meu vibrou por cinco garotos que eu sequer conhecia.
Foi assim que você fez parte da minha vida mesmo sem saber quem eu era, Liam. E foi por isso que meu coração dormente se quebrou ao traduzir, com o conhecimento de inglês que aprimorei também por sua causa, as memórias de alguém que amei tanto quanto amei você durante mais de quatro anos da minha vida.
Eu liguei para minha mãe chorando quando o Zayn anunciou a saída do grupo e quase não consegui ir para a aula no dia seguinte — simplesmente porque não fazia sentido vocês serem quatro e não cinco, como sempre tinham sido. Vocês eram uma unidade, a direção para o qual meus sonhos juvenis me guiaram e que depois me impulsionou para tantos outros lados inimagináveis.
Ainda não consegui chorar sua partida, Liam. Porque infelizmente não carrego a mesma intensidade que explodia em meus hormônios aos 15 anos, quando minhas pernas tremiam só de ouvir seu nome. Mas também porque você simplesmente está eternizado dentro de mim como o garoto de 18 anos que conheci aos 12.
Você sempre fará parte dessa unidade que ainda vive no coração de tantas pessoas que você fez felizes e sonhadoras, e sempre fará parte de quem eu me tornei.
Temos muita história, você cantou para mim quando, aos 16 anos, eu estava desolada e inconsolável com o fim da minha banda preferida. Espero que você possa viver para sempre, e em paz — escrevo hoje, aos 24 —, independentemente de onde esteja.
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Colapsando
Em meio a vida que estou vivendo, venho colapsando cada vez mais. Tento pedir socorro, minha mãe ignora esse fato e segue a vida, meu pai nem acredita em depressão, meus amigos, cada vez mais afastados de mim, nem sabem o que sinto e como estou, e meu namorado, que sabe e vê isso, muitas vezes tem tantas coisas na cabeça como eu.
Será que a vida é isso? Colapsar, tentar se reerguer e voltar a viver minimamente e retornar a colapsar? Estou cansada de viver assim, em meio ao caos de um pensamento que é um turbilhão. Minha cabeça não para, insiste em pensar.
Se eu fosse um computador, seria aquele windows que tem várias janelas abertas, umas dando erro, outras sem carregar e tocando uma música aleatória de fundo que veio a partir de um virus. Eu me sinto constantemente perdida, sem razão para estar aqui.
O flerte com o suicídio voltou, ontem ao tomar banho, fiquei pensando em muitas formas de me matar. E sei que não é possível se auto afogar, mas eu estava querendo. Não porque não queria mais estar aqui, mas a dor tá sendo insuportável, e só queria desligar minha mente um pouco.
Será que os meus filhos não ficariam melhor com minha mãe ou meu pai? Ou a Bruna e a Júlia? Não estou lidando bem com nada, nem dando atenção o suficiente para eles. Meus dias tem sido pretos, as cores vem de vez em quando em um momento com o Pi ou o Petrus, ou com o Paulo (meu namorado). De restante, as cores somem. Minha cabeça é tão cheia que a única forma de conseguir organizar o que penso é escrever, por isso retorno para cá, para conseguir organizar, nem que seja minimamente, os pensamentos tão fortes que vem em mim.
A escrita me deixa mais calma, me faz ver que o turbilhão não é tão imenso assim quando eu sinto. Aliás, sempre fui uma imensidão, que sentia demais, chorava demais, se dedicava demais, era tudo demais. Nunca consegui ser meio termo e estar tentando é complicado.
As coisas param de fazer sentido para mim muito rápido, a vida perde a cor, a graça e o ânimo. O pior de tudo é que fico mal de me sentir assim. O pai do Paulo faz hemodiálise, e disse para ele uma vez "eu dou meu sangue para ter mais vida", e eu fico aqui reclamando da minha, sabe?
Querendo morrer, pensando em como acabar com o que alguém está lutando para ter. Entende? O quanto é complicado e complexo, eu querer morrer e ele, um senhor, querer viver? Fico pensando em como a vida foi para ele, e não foi fácil.
Assim me sinto mais fraca ainda. Sempre fui medrosa, com medo de encarar os problemas e a vida. Meus pais resolveram muitas coisas para mim e hoje, adulta, não sei resolver coisas muito simples. Como por exemplo a água, que estou agora na Corsan para resolver. O medo toma conta de mim e eu tenho angústia de discutir. Como eu me curo?
Será que existe um diagnóstico para o que sinto? Ou é só falta de vergonha na cara, medo e pessimismo? Será que eu não sou apenas uma patricinha reclamando da vida de boca cheia? Ou existe dentro de mim algo que me aprisiona?
Enfim, paro por aqui.
Obrigada por poder desabafar e organizar o que sinto, ao menos um pouco.
Com preocupação do futuro,
Nathallie
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09 de janeiro
Oi terça-feira!!!
Acordei a manhã, arrumando na cama e limpa na cozinha. Ja tomei Nescau e misto. Sabe que eu nervosa! Minha mae pediu ajuda a coisa. Ja falei ocupada! Porque minhas unhas ainda não seco pinturas cor rosa.
Procura roupas e arruma cabelo ok! Enviei mensagem interprete de Libras confirmar? Mara respondeu sim certo. Quando empresa me mandou mensagem que resolvemos certo. Não quero mudar dia, melhor hoje porque evitar continua ansiedade.
Arrumei Mac e meu quarto. Testei câmera certo! Perguntei cade meu webcam? Celly foi contigo. Tudo bem. Sem problema. Quando 10h30 eu entrar meet online sobre entrevista emprego vaga Social media.
Entrei meet mas acho que estranho. Depois eu sabia 10 candidatos que mds! Juntamos meet que eu vergonha porque não conheço. Uma mulher de empresa explicou empresa, apresentar uma cada de candidato 1h demora. Mas tudo bem! Eu aguento xixi e avisei Mara que desligue câmera. Ia banheiro depois volta no quarto que eu esqueço fechar porta chave mas eu ligo câmera susto de minha mae apareceu! hahaha KKKK
que micooooo! Mas tudo bem. Espero que ninguém ver só 2 segundos rápido.
Só uma vaga! Mulher vai informou email quarta-feira ou quinta-feira tudo bem. Até 11h30, gente! eu ja apresentei ...
Fico em casa que minha mãe disse vamos sair. Eu falei onde? Ela disse que eu vou ver. Como eu não sabia onde kkk Que surpresa! Pois é que digo como homem ainda fazendo gesso para armario no quarto de minha mãe Cris.
Ela disse que Balbina (empregada domestica) vai vem que tudo bem. Tomei banho e arrumo roupa. Mãe assistindo novela e faz mandioca. Ela falou me que Balbina ainda não chegar demora. Falei que Balbina ama novela! Hahaha Espero que Mãe tomando banho quando Luck latino grito que percebo quem chegou bate na porta. Eu vou ver que Balbina entrou que perguntei cadê chave? Ela tem mas esqueceu lá casa. Ela disse longe outro local.
Cris saiu de banheiro que eu vendo computador quando ela falou Balbina. Ela(Bal) me olhou que eu disse o que é? Ela disse que eu tenho grande língua. Eu sei que significa é fofocar! Sobre novela. HAHAHAHAH! Nunca esqueço que Balbina e minha avó assistem novela sempre ela ama. Opa! ela fingindo outro local mas não é por isso assisti novela. HAHAHAH
Elas conversam que fazem mandioca vai criar bolo. Cris resolveu não sair hoje. Como eu ja arrumei pronto o.O tudo bem! Ela disse vamos amanha sair. Eu vendo meu celular que depois vejo neto de Bal usa celular Kwai mas adultos. Achei que não é legal porque ele é criança. Falei mãe e ela avisou Bal ir verificou mas ela deixou. Eu deixo pra ela é responsabilidade.
Eu ia quarto (meu) que uso Mac. Até noite!
Minha familia disse pronta armario, ir curiosa. Que lindo!!!
Padrasto me pediu que eu ajudar limpa que eu não vou porque quando vou gripe a noite. Ele ficou zangado! eu cobrar dinheiro mas ele ta bravo. Deixa pra ele. Minha mae disse amanha limpa que eu disse tudo bem. Fiz carne frita para a mim e Cris pediu para também Ary ( padrasto) Ok! eu acho que melhor todas carnes fritas e fiz correndo cebola que SOCORRO largimas muito mas nao parando.
Fiz salada! Tirei foto e vídeo meu celular que enviei mensagem meu namorado acreditou fácil kkkk! Ele preocupou até amigas surdas dorameiras também. hahaha Eu enganei e brincando kkk Já falei brincando. Eles sustos kkkk
Comendo ok! Depois dormindo mas ódio moscas. Elas atrapalham a mim no quarto! Tentei matar haha
Só isso.
Obrigada Deus por dia <3
Bjux
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(este texto precisa ser corrigido)
eu quase não escrevo mais aqui foi mais interessante na época em que me sentia patética ao mesmo tempo que me confortava ao saber que alguém tinha curiosidade na minha produção aqui, continuo me sentindo patética, mas sem muito movimento pra estar de volta aqui com tanta frequência.
eu continuo pensando em texto, eu continuo pensando em imagens as imagens e textos vêm na minha cabeça como se fosse novela de minhas próprias vivências e vontades, as quais quase não as divido, nem ao mesmo na terapia, tenho um bloqueio e não dá tempo de sempre falar tudo - eu continuo esquecendo as coisas.
continuo pensando e refletindo em textos dentro da minha mente, mas passa e os esqueço, tem vezes que os anoto no caderno, eu ando com cadernos pra lá e pra cá, anoto tudo, anoto no escuro, anoto, abotoo os botões, aperto os botões, anotações -
hoje é meu aniversário, eu tentei o ano passado, mas hoje só me confirmou que não consigo gostar dessa data. eu adoro comemorar a vida de quem eu gosto, é um prazer. mas não vejo sentido nenhum em comemorar a minha existência.
tenho 31 anos e ainda não consegui descobrir porquê existo, para quê ou para quem.
no último mês e dias, diferente do restante do ano, estou bem recolhida, me sentindo ridícula e pensando que o mundo não merece trombar comigo na rua, na esquina, no curso, no sesc. e que trabalho tem de ser remoto mesmo, desses tipo o que estava até a pouco fazendo como um robô, por mais triste que seja o tema, mas escondida em minha concha e sem notar que o dia virou noite.
desmarquei os compromissos, pedi para não me procurarem, fiquei triste com uma das ligações que recebi, senti incompleta uma outra ligação, mas fiquei feliz com dois feliz aniversários que não esperava - vinculados ao meu antigo (e talvez futuro) trabalho.
eu ando eu ando triste ninguém merece estar ao meu lado pode ser um vírus, passar tristeza por contato saliva, carinho, olhar carrego ela em minhas costas, como foi em parte da minha vida estou de costume no último mês foi diferente, tinha tristeza mas tinha tesão agora não tem mais nada tem eu tem falha coloquei mais roupas na máquina recolhi as do varal que irão ficar sobre a mesa por 65953 dias agora, descansando estava limpando - sempre limpando - sempre arrumando estava limpando a caixa de areia da gata sem querer esbarrei em um vaso pendurado caiu ao chão, terra limpei antes disso, mais cedo, enquanto estava neste mesmo computador fazendo o trabalho-robô sobre feminicídios derramei uma xícara com café com leite na mesa - eu nunca tomo leite - eu erro, erro muito sou um ser errante não sei muito pra que sirvo são 31 anos tentando descobrir pedindo socorro mas sem sair do lugar tentei um ano diferente e nada, nada? serei sempre assim? o que me fez depressiva?
lembrei que no ano passado, no inferno astral/aniversário rolou a mesma coisa, quebrar coisas, deixar cair, perder, é o tdah? é crise? é tristeza? é dor?
tem dores que dói e inflama sem que a gente perceba, quando vê, tomou o corpo todo
continuo cansada continuo aqui
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Os 10 Melhores filmes sobre exploração espacial
O ano era 1969. Quando a humanidade acompanhou o pouso da missão tripulada da Apollo 11 na Lua. Ela levava os astronautas americanos Neil Armstrong e Buzz Aldrin, que foram os primeiros a pisar no astro, além de Michael Collins, que ficou em órbita enquanto os outros dois exploravam a superfície lunar.
Dado ao seu sucesso e por ter sido transmitida pela televisão para milhões de pessoas, foi capaz de inspirar gerações a olharem mais para o espaço e dizer que tudo é possível fazer se assim desejamos.
E para comemorar esse marco histórico da tecnologia, preparamos uma lista com os 10 melhores filmes sobre exploração espacial. Confira!
10 - O Primeiro Homem
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O principal foco desse filme é falar um pouco sobre a vida do astronauta norte-americano Neil Armstrong antes dele ser conhecido internacionalmente como o primeiro homem a pisar na lua. E o que ele precisou fazer para alcançar esse marco histórico.
9 - Gagarin. Pervyy v kosmose
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Esse filme narra a história do cosmonauta soviético Gagarin quando decolou rumo ao espaço em um foguete Vostok e como ele foi capaz de ser a primeira pessoa a ir para o espaço assim como Neil Armstrong ele também foi crucial para o desenrola da Corrida Espacial.
8 - Apollo 13: Do Desastre ao Triunfo
A história se passa quando a NASA envia à Lua um novo grupo de astronautas na missão Apollo 13. Porém, um trágico acidente acontece o que acaba colocando em risco a vida dos três astronautas a bordo.
7 - Órbita 9
Esse filme aborda a história de Helena uma mulher de 20 e poucos anos que viveu praticamente toda a sua vida em uma estação espacial tendo como única companhia um computador de bordo chamado Rebecca, que proporciona tudo o que ela precisa para continuar vivendo. Porém no decorrer da trama ela percebe que a realidade de sua vida não é como ela pensa.
6 - Gravidade
Esse filme retrata um experiente astronauta Matt Kowalski, ao lado da brilhante engenheira Dr. Ryan Stone, que durante uma caminhada espacial de rotina ocorre um desastre que os deixa completamente à deriva no espaço, sem a menor chance de serem resgatados.
5 - Passageiros
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Não se deixe enganar pelo o que muitos bilionários dizem por ai: viajar ao espaço não é uma tarefa tão simples assim e principal quando falamos em viagens interplanetárias. Embora a fantasia exalte a imaginação das pessoas que isso é possível em questão de segundos podemos ver que na realidade é completamente diferente.
E é a partir dessa premissa que o filme Passageiros explora uma ideia bastante curiosa: quando uma espaçonave, chamada Starship Avalon, em sua viagem de 120 anos para um planeta colônia distante apresenta um mau funcionamento em uma de suas câmaras de sono. O que acaba resultando, em uma cápsula de hibernação se abrir prematuramente antes de alcançar o seu destino final.
4 - Missão a Marte
Esse filme apresenta um grupo de astronautas sob o comando de Luke Graham que viajam para Marte em busca de estudar o solo maciano para uma futura colonização humana quando derrepente são surpreendidos por um misterioso vórtice que mata todos os astronautas presentes com exceção de Luke. Depois que o vórtice diminui, a formação é revelada como parte de uma grande Face em Marte.
3 - Perdido em Marte
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Durante uma missão tripulada ao planeta vermelho, um astronauta chamado Mark Watney acaba sendo dado como morto em razão de uma forte tempestade que ocorre em solo marciano. Dado as condições meterológicas do planeta sem perspectivas de que ainda estive-se vivo, Mark é abandonado por seus colegas de tripulação. Conforme a história avança ele se encontrarar em um dilema entre a vida e a morte.
2 - Alien – O Oitavo Passageiro
No espaço profundo, a tripulação de uma espaçonave comercial é despertada no meio de seu sono criogênico a caminho de casa quando recebe um misterioso pedido de socorro numa lua distante. A tripulação se vê na obrigação de investigar, logo após um pouso forçado, três membros da tripulação deixam a espaçonave para explorar a área. E nesta ocasião em que caminham se surpreendem ao a vistarem uma colmeia de alguma criatura desconhecida, e finalmente o computador da nave decifra a mensagem afirmando que não se tratava de um pedido de socorro e sim um aviso.
1 - Interestelar
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A história se passa em um futuro distante no qual a Terra, se encontra à beira de uma extinção iminente quando um brilhante físico da NASA, elabora um plano para salvar toda humanidade transportando a população mundial para um novo lar através de um recém descoberto buraco de minhoca. Entretanto para testar a viabilidade desse plano ele terá que enviar uma equipe de pesquisadores através do buraco de minhoca para que possam encontrar um novo lar para a humanidade.
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Because I Love U - w/ Louis Tomlinson
Mais um dia extremamente difícil e estressante havia chegado ao fim e a única coisa que a grande empresária desejava era retirar toda a tensão de suas costas tomando alguma bebida bem forte, um banho relaxante e por fim cair na cama.
Já se passavam das 22h quando Michael estacionou o carro em frente a casa de S/N e finalmente disse que ela estava entregue.
- Obrigada, Michael. - respondeu após um longo suspiro, encarando sua morada por alguns segundos, ainda dentro do carro.
- Você não quer entrar, não é? - o senhor proferiu as palavras após observá-la pelo retrovisor, fazendo-a sorriu sem graça como resposta.
- Está tão na cara assim?
- Há duas semanas, S/A. - respondeu ao dar uma pausa entre as frases. - O que há de errado? Não se sente bem em sua própria casa?
- Antes fosse isso. - S/N levou as mãos até os olhos e os coçou de leve, tentando desmanchar o pensamento ruim que lhe tomou a cabeça. - Eu amo minha casa. Acho ela tão aconchegante. - explicou sorrindo fraco. - A única coisa que não está me deixando bem é o que está dentro dela. Ou melhor, quem está lá dentro. - Michael não demorou muito para entender quem estava causando tamanha tristeza em sua chefe. Apesar de ser somente um funcionário, o carinho que sentia pela mulher era semelhante ao que sentia pelos filhos.
- Sabe que pode desabafar comigo quando quiser, certo? Estarei a disposição para você sempre. - o homem deixou de encará-la pelo espelho do carro e decidiu virar o rosto para então olhá-la cara a cara, para que toda a preocupação sentida por ele fosse transmitida.
- Eu sei. Agradeço muito por isso. - a moça levou sua mão até o ombro dele, acariciando-o de leve, demonstrando seu agradecimento e um ato simples de carinho ao motorista que a era como da família. - Além de um belíssimo funcionário, você é um amigo para lá de especial. - ela sorriu para Michael e deu-lhe um abraço antes de sair do carro, agradecendo-o mais uma vez pelos serviços prestado no dia de hoje.
Já fora do carro, S/N andou até a porta de casa devagar, não se importando com o fato da rua estar vazia, e esperou alguns minutos antes de entrar. Essa noite não seria nada fácil e ela tentava ao máximo se manter calma e centrada, para que nada saísse dos eixos.
- Oi, amor! Que bom que você chegou! - Louis disse assim que a viu entrar e fechar a porta.
- Oi! - falou enquanto retirava o salto preto e o deixava próximo ao cabideiro.
- Como foi no trabalho? - perguntou indo até ela, abraçando-a pela cintura.
- Cansativo. Bem cansativo. - Louis sorriu fraco e puxou a esposa, colando seus lábios delicadamente com a intenção de deixá-la mais relaxada.
- Está com fome? Eu e Molly preparamos a melhor sopa do mundo. - S/N concordou sorrindo e abraçou seu marido mais forte, sentindo de perto o perfume de sua camisa para ter certeza de seus próximos passos. - Ótimo, vou esquentar para você.
O rapaz deu um selinho rápido nos lábios gelados dela e foi até a cozinha, sendo seguido pela esposa segundos depois.
- Molly já está dormindo?
- Sim. Ela apagou depois de ouvir a última história do livro das princesas.
- Aquele livro finalmente acabou? - a pergunta saiu com uma risada leve e Louis concordou soltando um riso, enquanto aquecia o jantar no fogão. - E como foi seu dia? Muito agitado?
- Um pouco. Tive que resolver alguns problemas na gravadora, mas nada demais.
- Entendi. - S/N se dirigiu até às bebidas da casa, próximo à janela da cozinha, buscando dois copos pequenos e enchendo-os com vodka, pura e simples.
- Como está o caso do vice-presidente? - questionou interessado. - Conseguiu contratar outra pessoas que não tome tanto o seu tempo?
- Ainda não. - só de pensar no assunto, a mulher sentia um frio na espinha e bufava, como fez após a pergunta do esposo. - Não sei se quero lidar com outro alguém dizendo que minhas ideias não funcionariam e ser a última a bater o martelo toda vez que não entrarmos em um consenso.
- Mas você sabe que isso seria muito melhor. - o olhar matador dele para ela a deixou um tanto quanto intimidada, virando-se para o rapaz. - Sentimos sua falta aqui em casa, S/A. - a mulher ainda estava de costas quando Louis a agarrou e beijou a parte de trás de seu pescoço.
- Sei.. - falou se esquivando do carinho e saiu dos braços do moreno, bebendo o líquido transparente de uma só vez.
- Tudo isso é stress?
- Grande parte.
- Tem alguma coisa que eu possa fazer para acabar com ele? - o rapaz se aproximou dela novamente mas não a tocou. Ele a conhecia muito bem e sabia com certeza que algo a incomodava. Contudo, o palpite dele foi apenas concretizado quando S/N olhou bem no fundo de seus olhos e puxou coragem de onde nem ela sabia que tinha para iniciar o assunto.
- Você se lembra que prometemos falar a verdade para o outro sempre?
- Claro.
- E por que você não me falou? - a voz embargada da mulher foi mais do que suficiente para entender sobre o que ela estava falando. Os olhos que antes estavam focados nela, agora foram apontados para o chão. O arrependimento que carregava há dias ficou dez vezes mais forte ao sentir S/N fitá-lo sem piedade, com as lágrimas engasgada na garganta e olhos lacrimejantes. A vergonha por ter cometido tamanha besteira ficou clara quando Louis levantou a cabeça e finalmente olhou para a esposa.
- Se eu te disser que te contaria hoje mesmo, você acreditaria em mim?
- Eu só exijo explicações. Não quero escutar as histórias sem nexo que você tem para me contar.
- S/A, eu juro que está noite eu abriria todo o jogo para você e me livraria dessa dor dentro de mim. Te esperei ansiosamente, com meu coração acelerado e toda a culpa gritando em meu peito. Até escrevi um texto enorme no laptop, caso eu não conseguisse dizer o que eu tenho para falar. - Louis caminhou rápido até a sala e trouxe o notebook branco em mãos, deixando-o em cima do balcão da cozinha, perto de onde estavam. - Eu não estou mentindo, querida. Acredita em mim.
- Quando isso começou? - perguntou olhando para a janela da cozinha, tentando permanecer forte.
- Dois meses atrás. Mas eu juro que não houve sentimentos nenhum. Ela é mãe de uma das amigas da Molly e eu acabei me aproximando dela quando buscava nossa filha no colégio.
- Eu sei quem é, Louis. Todas as mães do segundo ano sabem. - com os braços cruzados, S/N voltou seu olhar para o moreno envergonhado e cabisbaixo.
- Como você soube?
- Você deixou o WhatsApp aberto no meu computador e por acaso a primeira conversa era com ela. - falou, sentindo as primeiras lágrimas caírem. - Descobri há pouco mais de duas semanas.
- Por que não me disse nada?
- Porque eu te amo! - aquelas palavras doeram tanto nela quanto nele. Louis sentia-se a pior pessoa do mundo por ter feito S/N chorar. Seu coração só não estava mais quebrado que o dela, pois a bomba veio de quem era contra qualquer tipo de traição. Ela, por sua vez, perdeu todo o chão quando gritou que ainda amava seu marido. S/N não podia negar que ele era um excelente pai e uma pessoa incrível. Louis faria tudo por qualquer um e sempre quis o bem de quem o amava, contudo, ele não levou em consideração o amor que sua esposa sentia por ele. - Eu sei que estou ausente a maior parte do tempo, que não dou a atenção necessária à você, mas eu nunca deixei de falar o quanto te amava e o quanto você significava na minha vida. Sua presença foi fundamental nos últimos anos, principalmente quando fundei a empresa. - ela ficou em silêncio, dando um suspiro profundo para só depois sentir a dor da traição e enfim soluçar, deixando o ar pesado adentrar o cômodo. - Não imaginei que um dia você cometeria o erro que tanto repugnava.
- E foi justamente por isso que dei um fim nisso tudo! - explicou de modo nervoso. - Eu errei feio, como nunca errei em toda a minha vida. Não sei o que deu em mim. Talvez o fato de você trabalhar tanto tenha sido uma abertura para que eu me perdesse e deixasse de lado tudo o que defendi durante anos.
- Se o problema é meu trabalho, eu arranjo outro vice-presidente agora mesmo e acabo com essa merda toda!
- Não! - retrucou negando com a cabeça. - Eu sei o quanto você lutou para ter seu próprio negócio e não quer perder o sono por entregar seu cargo para alguém que te menospreze. Não precisa fazer isso por mim. Quem errou fui eu e você não tem nada a ver com isso.
- E o que eu faço para salvar o nosso casamento? Ou você quer continuar com aquela mulher?
- Nunca! Acabou, amor. Não precisa mais se preocupar com isso. Eu coloquei um ponto final nisso há dois dias. Me desculpa por te causar tanta dor, do fundo do meu coração. - relatou assim que a encarrou triste. - Agora a decisão é sua em me perdoar e dar uma chance para eu ser diferente, provar para você que me encontrei de novo e que eu te amo muito! - Louis não conseguiu segurar o choro e deixou que as lágrimas caíssem, revelando seu lado sensível e extremamente frágil. - Eu não consigo falar mais nada. - soluçou. - Por isso te escrevi. - ele pegou o notebook e entregou para S/N enquanto limpava seu rosto com as mãos. - Vou dormir na casa da Lottie essa noite e te dar todo o tempo do mundo. Apenas haja conforme o seu coração mandar. Só quero que você seja feliz. - após o rapaz encerrar sua fala, caminhou até a porta e saiu de casa, deixando S/N sozinha com o laptop em mãos.
A sensação que ela tinha era que a qualquer momento sua cabeça explodiria e que a única pessoa capacitada para ajudar-lhe naquele momento horrível era Louis, pois ele sim era seu conselheiro quando tudo virava de cabeça para baixo. Mas agora, o rapaz era a última pessoa em quem ela podia pedir socorro.
Sendo assim, depois de tomar mais um copo de vodka, S/N andou até a sala e ligou o computador enquanto sentava-se na poltrona, iniciando a leitura assim que se acomodou no móvel.
“ Se você está lendo isso é porque eu não consegui me segurar. Você, mais do que ninguém, sabe que quando os sentimentos tomam conta de mim eu não consigo falar mais nenhuma palavra, e como esse assunto mexe muito comigo dessa vez não seria diferente. Primeiramente, me desculpe. Desculpe por ser um hipócrita e por estragar o nosso relacionamento. Eu fui um completo idiota e você sabe disso. Hoje eu me sinto a pessoa mais infeliz desse mundo por estar te causando tamanha dor. Você não merecia isso. Você não merecia passar por essa situação, e não merece derramar nenhuma lágrima por minha causa. Se arrependimento matasse, eu já estaria a sete palmos debaixo da terra há muito tempo. A cada dia que passava, eu me sentia mais sufocado e sujo pelos meus atos inaceitáveis, mas quero que saiba que, independente do que houve, eu te amo, profundamente. Sim, S/N, eu te amo de verdade, como nunca amei ninguém em toda minha vida. Você é a minha maior conquista e te perder seria doloroso demais para mim. Porém, se a sua vontade for partir, eu respeitarei sem questionar. Entretanto, se você ainda me amar, se você ainda sentir algum sentimento por esse cara totalmente insano e idiota, menor que seja, peço que confie em mim, pela última vez, e me perdoe. Me dê mais uma chance para provar que eu não sou aquela pessoa que sempre critiquei e deixe-me reconquistar seu coração por inteiro. Prometo cuidar dele mil vezes melhor do que um dia eu já cuidei, e além disso, juro que serei o homem apaixonado que eu nunca deveria ter deixado de ser. Porque você é a única na minha vida, mesmo que seja difícil acreditar agora. Eu te amo. ”
Após ler as palavras digitadas naquela tela fria, S/N voltou a chorar como antes. Ela não sabia como proceder diante daquela situação e resolveu tomar o tão esperado banho para que sua cabeça se encaixasse no lugar, antes de tomar alguma decisão.
Depois de horas pensando sobre exatamente tudo que lhe veio à cabeça, ela pegou seu celular e foi até as mensagens, entrando na conversa com seu marido e vendo que ele estava online, já de madrugada.
*Mensagens*
S/N: Ainda acordado?
Louis: Sabe que não vou conseguir dormir enquanto não souber a sua decisão.
S/N: Não é uma escolha fácil, Louis.
Louis: Eu sei. Não estou te pressionando. Leve o tempo que precisar.
S/N: Eu li o que escreveu.
Louis: Fui cem por cento sincero com você, meu amor.
Louis: Sei que agora é muito difícil acreditar em minhas palavras mas você é tudo para mim.
Louis: Eu fui um imbecil em cada atitude e me arrependo amargamente de ter entrado nessa lambança. Mas eu prometo, se você me der a oportunidade eu farei tudo diferente.
S/N: Venha para casa e resolvemos essa situação como adultos.
Louis: Quer mesmo olhar na minha cara depois do que eu fiz?
S/N: Temos que ser maduros agora, certo?
Louis: Claro. Estou indo para aí.
S/N: Tudo bem.
Louis: S/A..
S/N: Oi.
Louis: Eu te amo.
S/N: Te espero no quarto.
_______________________________________
xoxo
Ju
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Ocorrido em fevereiro de 2021
A primeira experiência com o CVV
-Alô? Gostaria de conversar?
-Oi. Gostaria sim... Eu estou com um pouco mais de 60 comprimidos que juntei. Todos de remédios psiquiátricos prescritos para mim mesma. Eu os tomo há mais de 5 anos ininterruptos, porém nunca melhorei efetivamente. Então, parei de tomar, de forma abrupta, nos últimos 2 ou 3 meses. Minha intenção é tomar todos de uma só vez e terminar a minha vida.
-Você não gostaria de conversar mais comigo? Explicar me melhor por que você chegou a essa decisão?
-Bom! Por onde posso começar... É que eu tenho Transtorno Bipolar e já faço tratamento há pelo menos 5 anos. Entretanto, as medicações quase não me trouxeram benefício algum e, além disso, vieram acompanhadas de vários efeitos colaterais que só agravaram minha situação. Eu tenho muito sono quando os tomo, tornando difícil ter uma rotina flexível e intensa para uma jovem adulta em um emprego novo e puxado. Meu organismo viciado nas drogas receitadas, por outro lado, não adormece se não estiver entorpecido pelas medicações. A dificuldade para perder peso é absurda! O que é terrível para quem está com um grau de obesidade elevado, já se submeteu a uma cirurgia bariátrica para o controle de peso, tem histórico de doenças decorrentes do excesso de peso na família e precisa com urgência ser saudável, sem contar o agravamento psicológico que tudo isso causa em um ser humano. Afinal, todos nós sabemos que na nossa sociedade a estética não tem importância alguma (imagina!) A sensação que tenho é que vivo constantemente em um eterno cabo de guerra ou de força com a vida, comigo mesma, com meus sentimentos e pensamentos, com as pessoas, com o espelho... Eu fico puxando a corda de um lado. Tentando resistir bravamente! Mas tudo e todos estão puxando a corda do outro lado, tentando me derrubar! Acontece que eu... AFF! Simplesmente cansei! Sabe? Cansei de puxar a corda! Eu quero soltar a corda e desistir!
-Eu entendo o quanto deve estar sendo difícil para você lutar contra tudo isso por tanto tempo! Você é muito forte!Me diga: o que te motivou a persistir até aqui? O que ainda te move? Com o que você sonha? O que ainda te dá esperança?
-Hummm... Hammm... Não sei dizer. (Pausa de alguns segundos ao telefone.) Desculpe, é que eu tenho muita ansiedade ao conversar. Principalmente ao telefone. Conversas não são o meu ponto forte. Eu tenho fobia social e sou introvertida desde pequena. Tenho tudo claro na mente, porém, quando tenho que pôr em palavras, eu me enrolo toda, sabe? Meu ponto forte mesmo é escrever. Eu me expresso de verdade quando escrevo.
-Sério? Eu nunca tinha falado com alguém que gostava de escrever. Que legal! E, para alguém que tem ansiedade para conversar, acredito que você está se saindo muito bem!... E o que mais você gosta de fazer?
-Obrigada. Minha mãe briga comigo, porque eu fico repetindo as mesmas coisas o tempo todo quando converso. É como um trauma: uma necessidade de me reafirmar, que me ouçam e de não me sentir invisível. Faço quando estou nervosa e não consigo controlar (parecido com gagueira)🙄... Bom! Eu amo cantar desde sempre! Sei que é contraditório não gostar de falar e gostar de cantar,🤡 mas comigo é assim. O ditado: "quem canta seus males espanta" é bem verdadeiro para mim! E, agora, estou aprendendo a tocar violão sozinha na quarentena e estou me saindo bem! Aprendi muita coisa rápido pela internet. Fiquei impressionada! Não achei que aprenderia tão rápido! Eu também amo ginástica e patinação artística, porém, esses esportes eu só pude e posso apreciar, pois minha constituição física nunca me permitiu praticá-los. Eu também amo dança, mas nunca fiz nada profissional porque o peso sobre os joelhos e os pés mais a estética não me permitiram, e em grande parte por falta de autoaceitação mesmo. Eu via as pessoas realizarem os passos de dança e achava incrível! Aí eu me olhava fazendo os mesmos passos no espelho e parecia que eu estava vendo o godizila dançando. 🤡 Os comentários da minha avó materna (que me criou desde que nasci) do tipo: "Não sei a quem essa menina puxou ser tão mal feita desse jeito" só me faziam acreditar que eu realmente era parecida com a imagem do godizila que o espelho me mostrava... Para minha sorte, eu tive uma infância bem ativa, praticando basketball (que eu odiava), natação (que eu amava), handball (que eu amava)... Sem falar nas infinitas tardes de "piques" e "queimadas" na rua antes dos celulares, computadores e explosões de violências. Acho que essa foi a época da minha vida que eu fui menos infeliz. Não porque tinha menos violência, e muito menos porque não tinha celular e computador... Mas sim porque eu tinha menos consciência do mundo ao meu redor e de mim mesma. (Longa pausa).
-Você está pensando? Quer falar mais alguma coisa?
-Acho que não... Não consigo lembrar de mais nada para falar...
-Se quiser falar fica a vontade. Já passou do meu turno. Mas, se você sentir necessidade de desabafar eu continuo com você na ligação. Ou se você desejar, pode ligar para cá novamente. Outra hora, dia, ou até daqui a pouco mesmo.
-Desculpe-me. Eu já tomei muito do seu tempo. É que eu sou muito sozinha e não tenho ninguém com quem eu possa conversar, principalmente sobre os meus sentimentos. Todas as poucas pessoas para quem eu tive coragem de me abrir não me proporcionaram experiências muito positivas; Geraram-me mais traumas e baixa autoestima (principalmente xs inúmerxs psicólogxs e psiquiatras a quem busquei ajuda. É claro que não foram todxs, só 90%). Então, decidi que não iria mais me abrir e nem confiar em absolutamente ninguém. Pois, agora, já estou com 25 anos e nunca tive nenhum relacionamento. Também não tenho amigos íntimos, apenas colegas de trabalho, de família, e religião. Minha relação com familiares é tempestuosa, não posso contar com o apoio deles no quesito emocional. Não tenho filhos, marido... Nada. Apenas Deus e a Espiritualidade amiga. Essa foi minha primeira ligação feita ao CVV. Eu nunca tinha feito antes. É uma medida desesperada. Um último recurso. Um pedido de socorro.
-É mesmo? Essa é sua primeira ligação? Pois saiba que você pode ligar outras vezes se precisar! Sempre que se sentir sozinha... Sempre que quiser conversar... Estamos aqui para te ouvir... Orientar no que for preciso... Você quer conversar sobre mais alguma coisa?
-É que eu sinto que eu já tentei tudo que eu podia ter tentado para me curar, sabe? Eu já tomei todos os remédios, segui os tratamentos, fui aos médicos, fiz anos e anos de terapia, eu fiz dietas, exercícios, até cirurgia. Eu fiz tratamento espiritual, eu tento ser boa, fazer caridade. Eu sempre fui boa aluna, eu estudei, eu me formei em uma faculdade estadual, eu passei em um concurso público... Eu me esforcei! De verdade! Eu me esforcei para ser boa! Eu me esforcei para ser alguém! Mas eu não consegui ser nada! Eu não consegui ser nada! Ou eu sinto que eu não sou nada! Ou tudo isso seja só uma crise passageira! Ou eu esteja mais louca do que eu sempre fui! Meu Deus! Meu Deus! O que está acontecendo comigo? O que eu quero dizer atendente é que... Eu perdi minhas esperanças! Se eu tivesse algo para me agarrar!... Se eu tivesse alguma coisa que eu pudesse dizer: "Há! Isso eu ainda não tentei! Talvez isso me salve! Talvez isso dê certo para mim!" Eu juro que eu não pensaria em me matar! Porque eu não quero me matar! Eu só quero viver com dignidade! Mas, no momento, eu olho para um lado. Olho para o outro... E não encontro nenhum caminho que me proporcione viver com dignidade!
-Você precisa ser ainda mais forte! Porque você já é muito forte!
-Obrigada... Eu preciso desligar. Meu telefone está descarregando.
-Ok.
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Busted Ensaio para a 3ª Temporada
Capitulo 3 - Íris Amarela
-Como sabe que o doutor Kim Tae Pyung vem aqui, oppa?
-Golpe de sorte. – ele disse enquanto os dois entravam no luxuoso restaurante – Ligaram para ele enquanto estávamos conversando mais cedo. Ouvi quando ele marcou o jantar, depois de dizer que estava ocupado naquele momento... conosco, é claro.
Os dois estavam vestidos a rigor. Ela de vestido longo e ele de smoking. Era possível perceber que a roupa de Yoo Jae Suk não era tão nova, provavelmente a peça estava guardada a muitos anos no guarda roupa do detetive, para ser usada somente quando a situação exigia.
Já Min Young optou por um vestido preto que lhe dava a elegância e a descrição que o momento exigia.
-Vamos tentar aborda-lo, mas caso não consigamos nos aproximar tempo suficiente para conversarmos, ficamos de olho nele e avisamos aos outros qualquer movimento antes do tempo calculado.
Ela assentiu em concordância.
Por sorte ainda haviam reservas quando ela ligou, assim que decidiram o plano. Mas a mesa não era a melhor posicionada do local. Ficava em um canto, quase escondido, mas podiam ter uma boa visão da porta de entrada e parte do salão.
O local era realmente digno de roupas mais caras, a vista era deslumbrante e o ambiente fino e requintado, com iluminação a meia luz, ideal pare encontro românticos.
E, como tudo indicava, o cirurgião apareceu acompanhado de uma bela mulher, elegantemente vestida. Sua provável namorada.
Por sorte os detetives tinham uma boa visão da mesa que o casal ocupara.
Eles tiveram dificuldade em dispensar o garçom, após pedir apenas água. Afinal de contas, nenhum dos dois tinha condições de bancar um jantar naquele local sem ficar falido durante as próximas 3 vidas.
Quando, finalmente, muito a conta gosto, o garçom se retirou para trazer o ínfimo pedido de ambos, tomaram um susto ao perceber o cirurgião que deviam estar tomando conta ao lado da mesa deles.
O sr. Kim Tae Pyung tinha um sorriso encantador. Era um homem alto, de aparência elegante. Daqueles que pareciam que já acordavam arrumados.
-Nos encontramos novamente. – comentou, parecendo feliz com o ocorrido – Espero não estar atrapalhando.
-Ah, não, não... – se apressou em dizer Yoo Jae Suk - ...Na verdade nós... – ele não havia elaborado uma boa desculpa para estarem ali.
-Posso convida-los para sentarem comigo? Comentei com a minha acompanhante que vocês dois eram detetives particulares e ela está bem interessada em conhece-los.
Era uma ótima chance. Porém, isso implicaria que teriam que consumir algo além da água, por isso houve uma pequena hesitação da parte de ambos.
-Eu estou tentando impressiona-la hoje. – disse o homem que não parecia precisar “tentar” fazer isso em momento nenhum da sua vida – Por favor...
-Certo, - concordou Jae Suk – Vamos jantar todos juntos então.
***
Enquanto isso, os demais integrantes do grupo chegavam na clínica para um falso atendimento. Kim Jong Min fingia uma dor na barriga que não tinha enquanto Kim Se Jeong tentava explicar a situação para a recepcionista e conseguir um atendimento de emergência.
No meio dessa pseudo confusão, Oh Se Hun se afastou, como se fosse ao banheiro, e seguiu para o andar dos consultórios. Encontrou facilmente a sala do principal cirurgião local.
Fuçou nos lugares mais óbvios inicialmente, antes de resolver ligar o computador.
Ao invés de encontrar a tela com solicitando a senha, porém, o que pulou na sua frente foi uma imagem que fez sua raiva borbulhar.
Se entendesse um pouco de flores saberia que era uma íris amarela e talvez fosse possível buscar a compreensão do que aquela mensagem realmente significava.
Mas ele realmente não queria entender o assassino das flores. Apenas pega-lo. E, perceber que mais uma vez Lee Seung Gi estava um passo à sua frente, era irritante demais.
Socou a mesa com força para liberar a frustração. Depois, resolveu tirar uma foto da tela e só então saiu de lá.
Chegou ao saguão onde os Kim ainda encenavam a necessidade de um atendimento urgente enquanto a coitada da recepcionista continuava tentando explicar que o local não era um pronto socorro.
-Vamos embora. – disse para os dois assim que se aproximou – Não vamos conseguir nada aqui.
Kim Jong Min e Kim Se Jeong pararam de debater com a mulher e o seguiram para fora do lugar. Deixando uma recepcionista confusa para trás.
***
A conversa seguia animada enquanto esperavam a comida. A jovem que acompanhava o cirurgião era bastante simpática e tinha perguntas interessantes sobre o oficio deles, pelo menos para Yoo Jae Suk.
Park Min Young passou a maior parte do tempo tentando lembrar da onde conhecia a tal mulher, mas simplesmente não conseguia.
Vez ou outra participava da conversa quando a jovem de nome Pyo Ye Jin dirigia-lhe uma pergunta diretamente, ou quando Kim Tae Pyung, que também estava sendo deixado de lado pela companheira, fazia algum comentário aleatório para ela.
Acabou decidindo por questiona-lo sobre o caso do assalto quando ele comentou que não pudera lhes dar tanta atenção quando o visitaram mais cedo.
-Por que não nos disse que já conhecia Lee Kwang Soo? – ela foi direta, mas isso não pareceu surpreender o doutor.
Os outros dois, porém, pararam a conversa animada para esperar a resposta com certa apreensão.
-Lá não era o melhor lugar para falarmos sobre isso... – ele parou a frase no meio conforme o garçom se aproximou para servir o vinho.
Todo o processo de abrir garrafa, cheirar a rolha, servir um pouco em uma taça e esperar a aprovação do cliente pareceu uma eternidade para Min Young, que aguardava tudo com um sorriso falho.
Até que finalmente o garçom se afastou e o doutor pode continuar.
-Já fazia alguns meses que seu amigo vinha ao consultório. – ele confirmou a informação que ela recebera – Estávamos tentando achar uma forma segura de retirar o implante que todos vocês tem na nuca.
Jea Suk e Min Young se entreolharam, se perguntando mentalmente como ele sabia de tal fato.
-Então... – disse o detetive - ...existe uma maneira?
Kim Tae Pyung fez que não com a cabeça.
-Pelo menos no caso do seu colega, o chip já se combinou com as redes nervosas que passam por aquela região. Não há como retira-lo sem que seja causado uma grande lesão.
Um duplo suspiro em uni som foi dado pelos dois detetives.
-E há também a questão das personalidades... – balançou a cabeça incomodado – Não sabemos qual personalidade vai dominar se o chip for desabilitado.
-Personalidades? – Yoo Jea Suk tomou a frente do questionamento – Que personalidades?
Inapropriadamente, o celular de Min Young começou a vibrar em sua bolsa. Ela deu um sorriso sem graça ao grupo, após verificar que a chamada era de Kim Se Joung e, muito a contra gosto, pediu licença para se levantar e atender a ligação, em um momento crucial da conversa.
Se dirigiu ao hall de entrada dos banheiros e atendendo o aparelho no meio do caminho.
-O que houve?
-Sehun conseguiu entrar no consultório. Só que... O assassino das flores chegou antes e nos deixou um recado. – ela bufou, irritada com a informação – Não fazemos ideia de que flor é essa, mas com certeza tem um significado.
Ela recebeu a imagem e fez uma busca rápida.
-Iris amarela. – disse para Se Joung, ao mesmo tempo que percebeu a aproximação da jovem acompanhante do médico – Tenho que desligar agora, falamos depois.
Pyo Ye Jin a alcançou assim que ela guardou o aparelho.
-Desculpe incomodar, mas é que eu vou precisar me retirar já e...
-Já? – Min Young estranhou – Mas é tão cedo, nem comemos ainda.
-Surgiu um chamado no trabalho. – ela disse, enquanto abria a própria bolsa – Mas, antes de ir, me pediram para te entregar isso. – e, puxando a mão da detetive, colocou sobre ela um envelope transparente com uma flor desidratada dentro.
Ela voltou os olhos surpresos para a outra.
-Quem mandou você me entregar isso?
-Acho que você sabe. – respondeu a outra com um sorriso doce.
E foi quando ela lembrou-se de onde a conhecia.
-A garçonete! Você era a garçonete de hoje a tarde.
-Eu realmente preciso ir. – fez um cumprimento, curvando o tronco – Por favor, cuide bem do detetive Yoo. – e se retirou.
Ainda boquiaberta, ela olhou com mais atenção para a flor em sua mão. Outra pista? Ou apenas um recado?
Suspirou irritada antes de voltar a mesa, já imaginando o que Lee Seung Gi pediria em troca dessa nova resposta.
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A verdade é que eu tô TRISTE PRA CARALHO...
Tirei o celular de perto, fechei o Whatsapp web, fechei o IGdm, dei play na Lana del Rey, acendi um cigarro e tô tomando a Heineken que já tá quente. Faz horas que eu sentei aqui pra escrever e não consigo. Já me distraí com um monte de coisa. Mas quando vi, tava com o perfil dele aberto no Inner Circle, no Tinder, a conversa do Whatsapp, do Instagram e prestes a mandar uma mensagem... Mas ele tá de plantão, melhor não atrapalhar, né?
Prefiro ficar aqui escrevendo e colocando tudo o que eu quero pra fora, chorar se for preciso, fumar todos os cigarros que der vontade (queria o beck que eu deixei na casa dele), tudo isso pra NÃO FALAR COM ELE HOJE.
Tá, mas por que não falar com ele? Ok, vamos por partes.
No nosso segundo date (pera aí que vou acender mais um cigarro), a gente conversou sobre o que tava rolando, eu tinha falado que não tava muito bem, não tava dormindo direito. A verdade é que desde que tudo isso começou EU TÔ MAL. Dês do primeiro dia, eu, com enxaqueca (sofro desse mal T_T), achando que era só porque tinha bebido muitas Heinekens (não sei nem dizer quantas), comentei com ele algo de não estar muito bem, de estar me sentindo estranha (vou abrir o IGdm só pra pegar os caracteres exatos da frase) - FUI LER A CONVERSA E COMECEI A CHORAR, ISSO NÃO É NORMAL, NÉ?? - Enfim, a conversa foi a seguinte:
Eu mando uma foto
Ele me manda uma foto (provavelmente bebendo uma Heineken que sobrou da noite anterior) Junto com a foto a seguinte frase: Com certeza preferia estar contigo
BEBENDO DE NOVO MEUFUTURONAMORADO? (só pra lembrar que esse é o pseudônimo que eu decidi chamar ele, mas, hoje já não sei se tem mais sentido... enfim) Ele envia emojis com sorrisinho nervoso
Eu, assumindo a minha situação:
Depois acho q vou beber tbm pra ver se me animo
E vou fazer um bolo hahaha
Talvez fumar um
Hj bateu a bad real D:
Ele, aparentemente surpreso: Por queeeeew (assim mesmo, com um w no final)
Só teve ideias boas hahaha (isso pq ele curte beber e fumar um... e comer tbm)
Ba (é, somos gaúchos, caso eu não tenha deixado claro ainda...) Eu passei a semana meio puto e cansado (por causa do trabalho, espero eu né) Hoje por mais que eu tivesse cansado fiquei mais leve (tínhamos ido dormir às 4 e acordamos as 7) Emojis envergonhados sorrindo
Dormi super bem ontem (realmente, o nosso encaixe pra dormir, e não só pra isso, é surreal, valorizo muito dormir bem na primeira noite com alguém, e eu também dormi bem...lembrei de como é bom abraçar ele pra dormir, quero chorar T_T) Eu, sendo sincera pra caralho, porque é assim que eu decidi ser pós fim de namoro: Bateu a bad pq eu sei q hj não vai ser q nem ontem :((( (era sábado, quarentena, 7:40 da noite, eu sozinha, ele não tava de plantão, ou seja, até rolaria da gente se ver, mas ele tinha plantão domingo) Primeira vez em mto tempo q eu preferia estar com alguém e não sozinha, juro haha (ISSO É VERDADE! Eu realmente fiquei um bom tempo sem querer ficar com ninguém... Foi uma quarentena pré quarentena... Tá, não durou 40 dias E eu realmente tava querendo MUITO ver ele, desesperadamente) - essa mensagem ele curtiu Mas eu tbm dormi super bem e acordei super bem e ai... sdds <3 hahahaha (se fosse no Whats eu teria enviado a figurinha sdds do pauzão dele, porque com certeza eu tinha me lembrado disso também...)
Ele, sendo fofo:
Mas aí nao é bad
Bem pelo contrario
Emojis envergonhados sorrindo Eu concordando, porém com dúvidas:
É... Verdade
Aí o assunto morreu, provavelmente a gente conversou mais no Whats.
Catei na conversa agora e o que aconteceu foi que sim, conversamos um pouco no Whats, mas eu lembrei que passei o dia e a noite MORRENDO DE ENXAQUECA, daquelas que não passa DE JEITO NENHUM. Tomei 2 remédios, fiz compressa com água gelada, tomei 2 banhos, fiquei horas no escuro de olho fechados, tentando dormir, tentando fazer alguma coisa da vida. Assisti um filme (pausando várias vezes) e quando acordei sem dor (de madrugada, e sem sono) assisti muitos episódios de séries. Mandei dois áudios revoltada falando que tinha assistido o filme “O poço” e que tava putaça com o final e com os comentários da galera. De manhã (bem cedo, porque né plantão u.u) ele me diz que pegou no sono porque tava muito cansado e que tinha visto O MESMO FILME de noite... E sério, a gente não tinha falado nada sobre esse filme. Rolou aqueles comentários de eeeita, que conexão hein... Mais alguns comentários do filme (que ele teve as mesmas impressões que eu). Ele falou que já estava lá trabalhando, eu acordei e comentei o quanto tinha passado mal na noite anterior... (sempre faço piadinhas de PRECISO DE UM MÉDICO, SOCORRO! e ele sempre fala que tá com a agenda disponível pra agendar uma consulta... sei lá, me divirto). Enfim, tudo isso é só pra dizer que já no primeiro dia EU TAVA MAL. Fisicamente, mentalmente, internamente, inteiramente MAL. Domingo ele saía do plantão e eu queria MUITO ver ele. Mas, tava com aquela sensação de: hm, acho que vai ficar chato eu insistir pra ver ele sendo que ele acabou de sair do plantão. Em algum momento da nossa conversa (que tava ótima, cheia de fotinhos, amorzinho, sdds, te quero, te desejo, vemk) ele falou da gente se ver durante a semana e jantar juntos (que eu tava devendo porque demorei muito pra me arrumar no nosso firstdate e acabou que a gente não comeu nada, só bebeu), aí como ele já tinha tocado nesse assunto, resolvi dar uma tenteada... “ah, por mim eu te veria hoje mesmo né, mas sei que tu deve estar cansado...” e realmente, ele disse que adoraria, porém estava cansado e trabalhava normalmente no outro dia. Como eu já sabia que não ia rolar, não me abalei muito.
Fiz um bolo de brigadeiro que ficou bonito demais, tão bonito que eu COMI PRA CARALHO. Aí fiquei mal, me senti estranha, enjoada, com frio, calor, logo pensei: PQP É FEBRE! PEGUEI CORONA! Segunda eu tinha aula online até às 22h, mas como ele teoricamente estava num dia normal de trabalho, eu tava com 80% de certeza que ele ia me convidar pra alguma coisa ou que eu ia convidar e ele ia pilhar, mas a realidade foi outra. Eu passei o dia inteiro MORRENDO DE CALOR, ar condicionado bombando o dia inteiro, gastando energia elétrica que é uma beleeeza. Aí de noite tava MORRENDO DE FRIO, assistindo a aula de meia, com a flanela do meu ex (que é minha, porque ficava mais bonita em mim do que nele), tomando um chá de camomila e com um cobertor nas pernas. Saí da frente do computador algumas vezes pra tentar vomitar, mas foi sem sucesso. Peguei meu termômetro, medi minha temperatura duas vezes (pra garantir, né) e não, nada de febre (ainda bem, não é CORONGA!). Comentei com ele que tava mal, que achei até que tava com febre mas já tinha medido minha temperatura e não estava. Ele achou estranho. E na verdade eu também achei. Mas, agora eu posso interpretar como mais um sinal de que EU ESTAVA MAL, e o motivo tava ali, me mandando mensagem. Tomei um pouco de Olina (que já estava vencida a 1 ano, mas não dá nada, aí que faz efeito mesmo) e fumei um beck maravilhoso que um amigo me deixou de presente. E foi isso que fez eu me sentir melhor. Enjoo? Oi? Nunca nem vi. Devia ser só fogo na raba mesmo ATRI.
*Agora lembrei que eu enviei um vídeo pra ele fumando um beck e assistindo a aula (minha câmera tava desligada, tá?) e ele falou que eu era a mulher perfeita... Que eu e meu beck + um fardo de cerveja + uma pizza e ele não precisava de mais nada, ficava mais sereno que o Buda. - Acho que eu nunca na vida vou esquecer dessa frase, falou isso, aí é pra casar, né?! Depois disso aconteceu aquela situação do post anterior. Onde eu demonstrei que eu REALMENTE ESTAVA MUITO MAL. O não saber quando ia ver ele, o que ia acontecer, pensar um milhão de coisas, de possibilidades, de “sims” de “nãos”, fritou meu cérebro, acelerou meu coração e me confundiu completamente. A verdade é que eu já não era a mesma pessoa do dia 27/03, quando foi o nosso fistdate. Os detalhes do segundo date eu conto num post dedicado exclusivamente pra ele. Mas, o que importa, é que ele foi totalmente inesperado, não estava “pré agendado”, foi um VEM e eu FUI (e foi PERFEITO). A verdade é que eu tava um pouco triste, chateada, estranha, com tudo o que tava rolando, tinham acontecido algumas coisas que tinham me deixado assim (conto em outro momento também), coisas que tinham feito eu perceber que ele era só mais um cara. Que ia errar, acertar, fazer coisas que eu não ia gostar, que ia me chatear, que provavelmente também tinha outras pessoas (assim como eu), que tinha decidido coisas pra sua vida, metas, planos, que tinha decidido como ia lidar com a vida amorosa/relacionamentos (assim como eu fiz/estou fazendo), que tinha problemas, que ia mentir, que ia me iludir, dizer uma coisa e fazer outra, que nem sempre ia ser sincero (mesmo dizendo estar sendo e parecendo estar sendo), mesmo dizendo que a atriz sou eu, que não deveria acreditar em mim e que ele não sabe enganar as pessoas assim como eu teoricamente sei (quem não deve acreditar nesse papo sou eu, a atriz). Assim como já fizeram comigo outras vezes e eu mesma fiz várias e várias vezes (e venho fazendo muito ultimamente). A sorte é que eu tinha consulta online com a minha psicóloga quarta de manhã e eu não via a hora desse momento chegar (aliás, hoje é segunda e eu não vejo a hora de chegar quarta de manhã T_T). Aí eu pude contar tudo pra ela, falar do que eu estava sentindo, pedir um help pra colocar tudo no lugar. Ou pra simplesmente DEIXAR ACONTECER. Eu tava indo tão bem nessa coisa de de ~ DEIXAR ACONTECER ~ o que aconteceu que eu me perdi? Regredi, no caso. Já que eu não tinha conseguido dormir direito na noite anterior, encerrei a consulta e decidi tentar dormir. Ficar um pouco longe do celular e não mandar nenhuma mensagem. Realmente a conversa com a minha psicóloga tinha feito eu ficar mais tranquila e pensando “É ISSO AÍ. DEPOIS DE TANTO TEMPO TU FINALMENTE APRENDEU QUE NA TUA VIDA É TU POR TI MESMA. TAVA FELIZ PRA CARALHO SOZINHA ATÉ SEMANA PASSADA, O QUE ACONTECEU PRA TÁ ASSIM? VOLTA A AGIR NORMALMENTE! “. E era isso que eu estava tentando fazer... Até ele me mandar mensagem dizendo que tinha saído mais cedo do hospital e perguntar o que eu tava fazendo... Falei que estava tentando dormir porque tinha dormido muito mal nos últimos dias, aí ele me convidou pra ir dormir com ele (não era nem 3 da tarde) e eu fui... Mas fui com o objetivo de falar algumas coisas. Cheguei lá e pra mim (internamente) o clima tava um pouco tenso. Eu sabia o que tava se passando dentro de mim, mas ele não fazia ideia. E eu não fazia ideia do que se passava dentro dele (provavelmente nada). Uma meia hora depois já estávamos nos beijando, tirando a roupa, indo pro quarto e transando loucamente, como se a fosse a última transa do universo (apocalipse tá quase acontecendo né, meninas). Depois disso, deitados, abraçados, atravessados na cama, encharcados de suor, surge o assunto de eu estar mal/ter estado mal. Resolvo falar mais sobre (eu precisava de pistas, respostas), mas a verdade é que eu tenho dificuldade de ser direta com ele.
Eu, falando, na boinha:
Ah, já faz uns dias que eu te falei que eu tô um pouco mal né... (DÊS DE QUE A GENTE SE REENCONTROU DEPOIS DE 13 ANOS... QUE COINCIDÊNCIA, NÃO?!) Ele (com uma carinha fofa, preocupada):
Sim... O que que aconteceu?
Eu (hm, queria ser sincera e falar tudo, mas melhor ir com calma...): Ah, não sei direito... Tô um pouco confusa, sentindo coisas estranhas, sentimentos estranhos... Coisas que eu não sentia a um bom tempo.
Ele (gostaria de escrever aqui o que eu acho que ele estava sentindo, mas realmente não sei, ele só fez aquela carinha fofa, preocupada, de novo): É por causa de mim? Eu pensando (SIM NÉ CARALHO, AINDA BEM QUE TU PERCEBEU E OBRIGADA POR PERGUNTAR!) Eu (hm, ok, o assunto chegou aonde eu queria chegar...):
Ah, sei lá... (não lembro exatamente o que eu falei mas foi algo mais ou menos assim). É que eu t�� com um pouco de medo eu acho, porque eu realmente tô sentindo coisas que eu não sentia a um bom tempo... Tipo, antes eu tava realmente muito bem sozinha, fazia questão de ficar sozinha, fiz praticamente uma quarentena e tava tri bem, meus amigos tavam preocupados comigo, queriam me ver, mas eu realmente não queria nada, tava com ranço de todo mundo, e agora parece que tudo mudou (ele não sabe, mas eu meio que tava começando a ficar com um cara antes dele, mas como eu já não tava mais muito afim... Ainda não tô sabendo lidar muito bem com isso. Ele falou algo sobre ser bom sentir coisas diferentes, que não é pra ser uma coisa ruim, e, de fato, não é pra ser, mas eu já não sei se pra mim tá sendo muito bom, sabe? Falou algo sobre eu ficar tranquila e deixar acontecer (não lembro exatamente as palavras que ele usou, mas ele foi super legal, compreensivo e disse o que eu estava tentando dizer pra mim mesma). Tudo isso no meio de muitos beijos e carinhos (ele é extremamente carinhoso). Depois disso não tocamos mais no assunto, até porque né, o negócio é deixar acontecer...
Mas, apesar de termos tido um segundo date perfeito, eu sinto que a gente tá se afastando, que tá diferente... Eu queria muito saber se tem a ver com essa nossa conversa (mas eu não vivo na cabeça dele então eu jamais vou saber, né?!). Aí sexta a gente ia se ver e aconteceu o que eu detalhei no post anterior... Fiquei chateada que não deu e que ele ia ter que trabalhar muito esse final de semana, então decidi não falar sobre a gente se ver e aguentar até segunda pra fazer um convite (tô devendo janta, filme, muito rolês com o meufuturonamorado...). MAS SÁBADO DE TARDE FUI SURPREENDIDA COM UM CONVITE... Sábado me arrumei toda linda, diva, maravilhosa pra ir no mercado (é isso que se faz na quarentena...), perdi horas tirando fotos, fazendo boomerangs, postei, fiz piadinha sobre me arrumar pra ir no mercado, ele viu tudo, foi um dos primeiros (mas ele raramente curte minhas fotos, acho engraçado). No que eu estou indo pro caixa resolvo mandar uma mensagem pra ele perguntando se ele anda tá trabalhando, pra minha surpresa ele responde que tá num parque dando uma corrida. Alguns minutos depois, crio coragem e:
Eu:
Eai, muito cansado? (o que eu queria mesmo era perguntar se ele achava que rolava da gente se ver, né...) Ele:
Pouquinho, mas ta de boas até
Quer vir aqui tomar um chimas?
Eu com o coração parado e um sorriso maior que o do Coringa, tremendo os dedinhos pra digitar: Pilhooo
Tô saindo do mercado agora, esperando Uber, vou pra cas aí já te aviso
Ele:
Taaaa Chego em casa cheeeeia de compras e né, regras do CORONGA, álcool em tudo (aí me empolgo e começo a dar uma geral em tudo), depois banho. Nisso já passou quase uma hora do convite, mas ainda era cedo eu já tinha o plano perfeito: convidar ele pra minha casa, já que ele nunca veio aqui. Falo que eu sou enrolada né... Faço o convite e... É, atrasou 1h pra tomar um chima hahaha (T_T) Pergunto direto e reto: TA, AINDA ME QUER? Querer quero né, mas amanhã trabalho normal, 7h tenho que estar lá, nem tomei banho ainda e realmente preciso dormir em casa hoje... Meu plano não obteve sucesso e eu me arrependo e me culpo por ter me enrolado tanto... Falo pra ele que entendo né, e que se ele quiser companhia pra dormir é pra me chamar, que eu já tava pronta. EU TRISTE, ME SENTINDO UM LIXO, porém com a esperança de que ele mandasse um VEM (até acendi uma vela pra isso), mas mais uma vez, sem sucesso. Conversamos um pouco, coisas sobre a vida, rotina, mas nada mais específico sobre a “nossa relação”, nada mais de sdds, queria muito que tu tivesse aqui e toda aquela melação dos dias anteriores... Finalmente consigo dormir uma noite relativamente bem dormida, mas, acordo com enxaqueca de novo, MAL DE NOVO. Antes de dormir mandei uma foto pra ele. Ele só respondeu com emojis. Falo que tô muito puta da cara comigo mesma de não ter conseguido ver ele... Ele só me fala “atrasou né... :(” e eu mando um emoji chorando. Porque é assim que eu tava. É assim que eu tô. E ele nem imagina... E é isso. Não nos falamos mais. Ele visualizou todos os meus stories e não falou nada, nenhuma reação. Nenhuma mensagem no Whats. E sabe o que mais? Ele atualizou as fotos dele no Tinder e no Inner Circle com as fotos da formatura dele (que ele me mostrou na última vez que a gente se viu e que ele tá lindo pra caralho). Mas é isso né, ele tá de plantão, melhor não incomodar ele...
É difícil não pensar que isso pode ser uma desculpa. Que algo aconteceu. Eu já nem sei mais se ele tá no plantão, não sei mais o que pensar, no que acreditar (mas eu quero muito acreditar que sim). Porque ele tá agindo assim? Eu fiz alguma coisa? Já reli as últimas mensagens mil vezes... Será que eu deixei claro que se ele não aceitasse meu convite de vir aqui eu iria até ele? Será que o que ele queria mesmo era me ver no parque, não em casa, pra quem sabe me falar alguma coisa e não ser, de fato um date? Será que ele tá de cara comigo por causa desse lance? Será que ele queria só conversar, não transar, beber, comer, dormir junto? Mas porque ele ia querer isso? E PORQUE ELE NÃO TÁ FALANDO COMIGO????? Será que ele queria me ver no parque pra me dar um fora??? Pra falar sobre a gente??? Eu juro que isso é o que tá martelando na minha cabeça agora. Já tô com essa sensação de final mesmo sem saber se é. E se for, EU ENTENDO. Eu “terminei” com alguém pra ficar com ele. Eu entendo, mas fico triste. Entendo porque sou adulta, sei que a vida é assim e se alguém não quer é assim e não adianta insistir. Talvez esse não seja o momento, mesmo que eu queira tanto. Ele também parece, ou parecia, querer muito e estar gostando muito. Mas, eu sou uma pessoa que muda de ideia O TEMPO TODO, ele pode ser assim também, não? A uns 20 dias atrás eu sofria pelo Caio e a uns meses pelo Gustavo (ainda sofro um pouquinho pelo Eduardo, que mora em outra cidade). E com essa porra de quarentena eu percebi que por quem eu sou apaixonada, real, é pelo meu último ex namorado... Mas, o meu foco agora é o meufutronamorado. É por ele que eu quero me apaixonar e viver o que eu vivi com o meu ex (mas melhor né, por favor). Eu quero que ele seja apaixonado por mim como o meu último ex namorado era (mas mais ainda, eu mereço mais, sempre o melhor). Mas é isso, eu não tenho como escolher isso. Posso me dedicar e ser a melhor companhia possível quando tô com ele, mas se ele não quiser mais, talvez isso não seja o suficiente. Eu tô chateada demais pra falar alguma coisa e ele tá trabalhando né, se amanhã ele não me mandar nada, eu mando alguma coisa. E tento ver ele, de novo... (quem sabe até pergunto se aconteceu alguma coisa e tento tirar esse peso que eu tô sentindo, aí já sofro tudo de uma vez, né?) 6:01 e eu sigo aqui. Escrevendo pra organizar as minhas ideias. Pra evitar de mandar mensagem. Pra chorar sozinha. Mais um dia que eu vou ver o sol nascer assim. Mas, juro que essa companhia tem sido ótima, esse Tumblr tem salvado minhas madrugadas tristes... E é isso, a verdade é que desde que tudo isso começou eu tenho me sentido mal com mais frequência... Triste, decepcionada, ansiosa e fazem 10 dias que isso tudo começou... Esses são sintomas típicos de amor, paixonite aguda, amor de pica, paixão, pikavírus, chame do que quiser chamar. Não gosto de sentir isso. Já tenho 25 anos. Começar uma relação assim não é bom. Eu preciso de sanidade mental. Talvez esse caos esteja acontecendo só pra mim e ele esteja pleno, mais sereno que o Buda. Eu preciso resolver isso dentro de mim, Me afastar se for necessário, voltar a ter os meus 8377392 contatinhos e admiradores, expandir isso cada vez mais. Hoje eu até fiz uma lista com os nomes dos caras que eu quero sair pós coronga e é uma lista beeeem extensa (preciso continuar solteira pra isso, né?). Confesso que depois de ver aquela lista, eu pensei duas vezes sobre o que eu estava sentindo e onde eu estava me metendo...
Mas foda-se, como diz a arte que eu tenho na parede “Navegue na direção dos seus medos”, tô empurrando meu barquinho, mas a correnteza tá me puxando pro outro lado... Já Vitor Kley, diz “Quero te amar sem medo, sorrir sem saber porque. O amor é o segredo que falta a gente entender”, e eu também concordo contigo Vitinho ;) É isso, obrigada por mais uma madrugada. Essa é a minha teoria de que desdequetudocomeçoueufiqueimal.Se faz sentido? Não sei. Mas colocando assim, eu vejo que faz... :/ *Ah, esse é mais um post que só contém verdades... até demais D:
#obrigada#quarentena#madrugada#lovestory#texto#pramimfazsentido#truestories#nossahistória#amor#contos#vida#cotidiano#love#paixão#ansiedade#sentimentos#sadsongs#desabafo#meuqueridodiário#gratidão
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Algum Lugar Onde Eu Esteja Feliz
Era uma quarta-feira, mais um dia comum na minha cidade. E meus olhos se abriram com uma voz distante e ao mesmo tempo tão perto me avisando que eu tinha que ir para a escola. Eu não queria ir para aquele lugar, era tudo tão novo e ao mesmo tempo constrangedor ter que ir para aquele lugar estressante. Rapidamente levantei, dei um bom dia para minha querida mãe e fui tomar café. Quando sentei à mesa, lá estava meu pai me encarando com olheiras profundas e um cheiro de álcool de quem passara a noite toda de bar em bar. Ele de forma autoritária mandou minha mãe preparar alguma coisa. Tomei meu café e fui escovar os dentes, me vesti para ir aquele lugar banal. Eu me despedi da minha mãe com um abraço e fui ao ponto de ônibus. Chegando lá, me sinto só, isso já é normal, a única pessoa que se importa comigo realmente é a minha mãe. Olhei pro lado e vi aquele ônibus se aproximar, me vieram todos os sentimentos ruins e pensamentos da agressão que eu e minha mãe sofria. Entrei, sentei perto da janela, coloquei meus fones ao som de Lana Del Rey, fui para a escola. Chegando lá sem falar com ninguém, sentei ao fundo da sala esperando a aula começar. Aqueles minutos pareciam dias e as paredes me apertavam como se fossem um rolo compressor que a qualquer momento passaria por cima de mim, de repente uma voz distante chamou meu nome dizendo “Jorge? Você está bem ?” Era a professora ! A única pessoa que me notara dentro da sala, eu a respondi ainda com uma sensação de asfixia “ Sim, posso ir ao banheiro?” com a resposta positiva dela, eu sai da sala quase que em um lampejo e fui ao banheiro. No caminho, as pessoas me olhavam de forma estranha e eu me sentia pior, enquanto isso um suor frio escorria pela minha testa, já no banheiro me olhei no espelho, aquele não era o meu reflexo! Era toda a tristeza e angústia que a minha alma refletia, joguei uma água no rosto, como se fosse adiantar de alguma coisa! E enquanto caminhava de volta para a sala, o silêncio tomou de conta dos corredores, as pessoas que lá estavam lançaram sobre mim um olhar de julgamento, todos calados com aqueles olhos que mais pareciam holofotes iluminando todas as minhas cicatrizes, era como se eles pudessem ver minha alma, mas eu continuava andando, agora aquela sala onde eu era ignorado não me parecia tão ruim, diante daqueles olhares a minha mente viajou para o lugar mais sombrio, minha casa, onde atrás daquelas paredes escondiam uma historia de horror, um pai alcoólatra que chegava sempre tarde da noite para descontar suas frustrações na minha mãe e em mim. Quando fui puxado novamente a realidade já estava na sala, tentava prestar atenção no que a professora dizia, mas parecia que ela estava falando em outro idioma tudo que se passava na minha cabeça agora era ir para a biblioteca, o único lugar no mundo onde eu conseguia me afastar de tudo aquilo, olhei para o relógio eram “9:50” 10 minutos para que eu pudesse respirar novamente, aqueles minutos se arrastavam e a cada segundo que aquele ponteiro passava ficava mais difícil de respirar. Priiiiiiiiiiinnnnnnn, finalmente era hora do recreio, eu sai da sala com a visão turva, respiração pesada, meus passos ecoavam na minha cabeça, cheguei na biblioteca! Quando eu abria aquela porta foi como se a brisa do mar enchesse aos meus pulmões, eu agora me sentia bem e calmo. Abri um dos meus livros favoritos e lendo aqueles contos de fadas e vendo todos àqueles finais felizes, eu me perguntava: "Será que um dia eu consiga ser assim como aqueles personagens dos contos?"
Eu mergulhava naquelas historias como se fossem rios que me levariam a um lugar melhor, a única coisa que me despertava deste transe era o sinal que anunciavam o final do recreio, assim que saí da biblioteca e vieram pensamentos, imagens que eram como um poço sem fim. Tive minhas últimas aulas e fui pegar o ônibus para ir de volta a minha casa, assim que entrei no ônibus me bateu um desespero, quando imaginava que teria que voltar para casa e enfrentar novamente aquela situação, que novamente teria que ouvir calado os gritos de socorro da minha mãe...E passar por todo aquele sofrimento.
Chegando lá,me tranquei no quarto e quase sem querer dormi chegou o sono. À noite meu pai chegou bêbado procurando o jantar. Quando percebeu que o jantar ainda não estava pronto, ele começou a jogar os pratos por toda a cozinha, acordei em um susto. Sua voz grossa e com um tom de muita raiva dizia:
– Porque o jantar ainda não está pronto?! Sua vadia imunda!
E logo depois eu ouvi um grande estrondo, quando cheguei na cozinha minha mãe estava caída no chão com as mãos cobrindo o rosto e a mesa estava jogada no meio da cozinha, quando eu vi essa cena, corri para tirar ele de cima dela. Nesse momento, eu senti uma pressão quente contra o meu rosto e o meu corpo ficou mole enquanto eu caia, mas eu não podia ficar ali parado, eu tinha que ajudá-la! Em um impulso, eu gritei com todo o ar que continha nos pulmões “ Socorro!!!!!!” Foi quando ouvi aquela voz trêmula e chorosa dizer: “NÃO!!!!" Nós não temos para onde ir, se ele for preso acabou pra gente, recobrando minha consciência percebi que tinha sido a minha mãe, então pensei “ele nos colocaria para fora de casa!” Afinal, ele nos sustentava, sem ele nos não teríamos o que comer. Depois que tudo isso acabou, fui para o meu quarto e chorei até dormir. Já era quinta-feira, o dia não era mais vivo, aparentava muito sombrio como se um pintor não conseguisse colorir um quadro. Nesse dia, eu não teria aula, então sai para ver meu namorado. Coloquei um óculos para esconder o hematoma que ficara no meu rosto. Hoje era meu dia, ia ver a pessoa que não vejo há dias. Eu seguia com um sorriso no rosto, como se nada tivesse acontecido na noite anterior. Cheguei no bosque e lá estava minha metade, sentando, me esperando. Nervoso, o abracei e como se estivesse segurando o meu coração, não desagarrei. A chuva começou a cair, e sem pensar tomamos banho de chuva, já encharcado, tirei o boné e o óculos e instantaneamente ele olhou para o meu rosto e disse:
– O que houve Jorge?!
Respondi:
– Não a nada com o que se preocupar. Eu caí enquanto tomava banho ontem e o meu olho bateu na válvula do chuveiro.
Depois disso ele me acompanhou até perto de casa, quando eu avistei meu pai parado na esquina, eu me despedi do meu namorado e segui sozinho, minhas pernas começavam a tremer. Lá estava o meu pai, ele já sabia de nossos encontros no bosque. Sem hesitar começou a me bater, enquanto me xingava dizendo:
– Aberração. Eu não botei filho no mundo pra ser veado!
Na primeira brecha que eu encontrei corri sem olhar para trás, corri como se minha vida dependesse disto, chegando em casa me tranquei no quarto para que minha mãe não visse aquelas marcas, tirei toda a roupa que estava molhada e rasgada pelo meu pai e fui para o único refúgio que eu tinha: os livros, enquanto lia, mais uma vez, eu ouço os gritos desesperados da minha mãe sendo novamente espancada pelo meu pai, e eu não podia fazer nada, se ela me visse apanhar novamente daquele jeito só iria piorar o sofrimento dela, eu coloquei os fones de ouvido no volume mais alto tentando não pensar se eu veria minha mãe com vida novamente. Ela tomava remédios para dormir, ela dizia que tinha problemas de insônia, mas eu sabia que era por causa de todo esse agressão que ela sofria. Então continuei escutando música e me vieram os pensamentos “Por que Deus nos colocou na terra pra sofre?” “Por que minha mãe e eu tínhamos que passar por aquele inferno diariamente?” As horas se arrastavam pareciam que nunca iria anoitecer. Enquanto eu escutava música aquelas perguntas ecoavam na minha cabeça, quando anoiteceu eu entrei sorrateiramente no quarto e peguei um dos remédios para dormir da minha mãe, eu não queria ter que escutar aquelas atrocidades que o meu pai fazia novamente. Então, eu tomei o remédio e dormi como se nada tivesse acontecido. No dia seguinte, eu não queria ir para a escola, não queria que ninguém visse aquelas marcas na minha pele. Eu só queria ir para um lugar diferente. Não, não! Eu não sou tudo aquilo que ele disse a respeito de mim, eu também sou ser humano e mereço ser feliz, eu mereço amor, eu não vejo mais razões para continuar vivendo. Eu preciso fazer algo, eu tenho que fazer parar! Antes de a minha mãe sair, eu queria ver o seu sorriso por uma última vez, queria ver o céu e os pássaros por um último minuto. Quando ela saiu, rapidamente peguei a chave reserva da minha mãe e saí. Eu fui ao parque a dois quarteirões da minha casa, lá fiquei olhando as nuvens e os desenhos que elas faziam e pensava em quanto tudo isso estava uma merda. Chegou a hora de voltar novamente para casa, então caminhei. Mas eu queria fazer tudo aquilo parar, eu tinha que por um fim aquela minha dor, cheguei em casa, escrevi uma carta no meu computador, dizendo o porquê de eu ter feito aquilo, o porquê da minha vida ter acabado, então peguei o remédio da minha mãe e tomei todo. Enquanto adormecia pensava no que tinha escrito:
“Oi mãe, eu sei que você está lendo isso, não é sua culpa, eu estou destruído por dentro, vaguei pelo mundo da tristeza e espero que depois da minha morte, eu seja feliz. Eu não tenho pessoas para culpar, mesmo aqueles que me feriram não sabiam como eu me sentia. E que a minha morte te devolva a liberdade da sua juventude. Que você possa sair dessa gaiola que meu pai te prendeu e voar sem angústias por uma nova estrada de felicidade, longe dessa casa e do meu pai que tanto te machucou.”
Esperando que você fique bem...
Jorge.
– garoto-depressiv0
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A quase 20 anos atrás eu fui assediada pelo meu vizinho, um velho nojento que sempre inventava desculpa que eu tinha que olhar o seu computador, eu nunca queria ir, mas meus pais sempre insistiam, ele tinha um filho na minha idade e nós dávamos muito bem, ele as vezes me chamava pra jogar com ele, eu ia, mas sempre com medo, porque sempre que eu ficava sozinha ele passava a mão nas minhas partes íntimas, baixava a alça da minha blusa, eu nem seios desenvolvidos tinha ainda, com o tempo eu fui convencendo a minha mãe de não ir mais pra lá, mas sempre que o "Pc" dele tinha algum problema, era eu que eles mandavam, os anos se passaram e eu criei nojo de velhos, de todos os velhos, cada coisa que ele fazia comigo até hoje não sai da minha cabeça, me dá embrulhos no estômago, e eu nunca pude o denunciar até por eu não entendia o que tava acontecendo, e ele como advogado e com sua arma em mãos, ameaçava a mim e minha família. Até hoje nunca contei a ninguém.
Uma vez fui a uma festa com amigos, bebemos nós divertimos e após isso, fomos para um espaço, o qual fui me deitar pós estava levemente bêbada, foi quando um dos rapazes subiu na cama, e começou a me beijar, eu o empurrei e disse que não tava no clima ele continuo, e eu sem querer, ele rasgou minha meia calça e sem meu consentimento, transou comigo, enquanto o amigo olhava, eu lutei contra ele, mas não consegui, e por alguns minutos eu me desliguei, e sai só meu corpo, assim que ele terminou eu fui embora, chorando, em uma cidade distante, louca pra voltar pra casa.
A um tempo fui fazer uma tatuagem, com um carinha que eu ficava na época, mãe a tatuagem demorava horas pra acabar, quando terminou ele me chamou pra deitar antes de ir embora, ele tinha fumado, bebido, tava estranho, eu deitei e conversamos, foi quando ele veio com aquele corpo grande pra cima de mim, eu gritei horrores, mas já tudo fechado ninguém ouvia nada, ou pensava que era só alguém se tatuando, eu pedi socorro e não tive, ele me jogou de bruços no colchão e transou comigo sem camisinha até ejacular dentro, eu chorei o ato inteiro, ele sem querer me deixar ir embora, eu liguei pra polícia e ele abriu, e desde então eu nunca mas olhei pra cara dele.
O pior de todos os assediadores, ele tentou uma voz, falava coisas obscenas guardava fotos minha que eu nunca vi, ele é um maníaco, roubou minhas calcinhas, me ameaçava todos os dias com as fotos que tinha de mim. Deixei de ir por causa dele, se passou um tempo e eu fui visitar alguém que sempre amei, e ela não estava, ele estava sozinho, aquilo me desesperou, me agoniei, meu coração acelerou, meu corpo formigava, até que consegui sair. Mas não teve jeito em outro dia comum, ele me pegou a força pelo braço e disse que se eu não fizesse o que ele mandava ele me difamaria e mataria a pessoa que amo. Ele me pegou, me jogou de bruços e transou comigo, eu chorava tanto, eu soluçava e ele não se importava, fala suas coisas bizarras, ele me machucou, eu sangrei e ele saiu dizendo que se eu não fizesse de novo eu já sabia o que iria acontecer. Se repetiu foras outras coisas que ele me obrigava fazer que eu chorava a cada uma deles. Eu tenho vontade de mata-lo até hoje.
Mas como não consigo, é a minha vida que eu vou terminar, já mereço toda desgraça que me aconteceu em vida, agora que passe, e que lembrem de mim, como a pessoa sorridente e festeira que eu sempre fui
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A trilha sonora de um quase caos
30 de setembro de 2021
O mês era maio. Eu estava prestes a me casar, tinha que escrever um TCC (Trabalho de conclusão de curso) inteiro do zero, ia me formar, concluir dois estágios, me mudar de estado, mudar de vida. Era muita coisa pra mim. Tudo isso aconteceu em um período do ano de 2018. Foi punk. Eu quase desisti de tudo. Até hoje fico encabulada em relembrar essa época. Como consegui passar por tudo isso e não pirar? Algumas coisas foram fundamentais para eu permanecer firme e enfrentar o caos: o amor pelo meu Deus, a promessa de um futuro sem distância do meu amado, pessoas queridas ao meu redor me dando apoio, minha mãe (minha santa mãe!) e um dos álbuns do meu cantor cristão favorito: “Guarda o Teu Coração”, do Eduardo Mano. Esse álbum foi fundamental para eu seguir em frente nessa loucura que vivi.
Quando Marco me pediu em casamento um ano e meio antes eu não imaginava que estaria no olho do furação quando a data da cerimônia se aproximasse.
No prazo de três meses eu vivi os dias mais intensos da minha vida até então. Foram muitas emoções misturadas: medo, angústia, ansiedade, alegria, esperança, exaustão, e por aí vai. Os “grandes acontecimentos” que me pesavam o fardo eram:
• Em agosto eu iria me casar e pouca coisa estava resolvida acerca da cerimônia;
• Minha orientadora me orientou a escrever meu TCC e a me formar antes de me casar (detalhe: eu não tinha nada escrito ainda para esse trabalho, por isso, considerei concluir o curso no Rio Grande do Sul após me mudar para lá, mas ela não permitiu - o que depois foi muito bom);
• Eu precisava concluir e entregar relatório de dois estágios importantes da faculdade;
• Voltando ao casamento, eu iria me casa, mudar de estado, mudar de cultua, ir para longe das minhas raízes e da minha família... Que loucura!
• Eu vivia minuto após minuto na expectativa de firmar uma aliança com o amor da minha vida e nunca mais ficar longe dele.
Ora, esses não são motivos para ser feliz da vida? Se casar, se formar, mudar de geografia?! Sim, são. E eu estava feliz da vida, mas também apavorada em lidar com todas essas coisas novas e desconhecidas por mim.
Durante esse período, as músicas desse álbum pastorearam meu coração. Pois houve dias em que eu mal conseguia abrir a bíblia ou orar. Então me lembrava:
“Peço a Deus me os ventos não me levem
De uma lado pra o outro
Qual folhas no chão
Eu quero permanecer
(...)
Tantas dores sinto em meu viver
Mas não quero duvidar de Ti
Sei que as aflições são proveitosas
Aumentam minha fé e me trazem a Ti
Mas já não quero sofrer
(...)
Não me desapares
Pois nada posso sem Ti
Sejas meu socorro, o porto ondo eu possa ancorar
Que me apegar a Ti
Traz-me esperança em meio as tribulações
Música: Permanecer
Cada vez que eu me colocava diante do computador para produzir meu TCC eu tinha que derramar muitas lágrimas. Aquilo era muito difícil para mim. Tive convicção de que não ia conseguir. Só depois de muito chorar, me ajoelhar, orar e cantar eu conseguia escrever algo
Por que te abates minh’alma
E te perturbas assim?
Deus meu clamor não responde
Esqueceu Ele de mim
(...)
Tal como a corça quer águas
Minha alma anseia por Deus
De tanta sede suspiro
Choro e agonizo sem Ti
Não aflijas em pranto
Pois ao final desta noite logo a alegria vem
(...)
Espera somente em Deus
Pois ainda ei de louvar
Meu Salvador, Minha Rocha, Meu Deus e Consolador
Música: Espera Somente em Deus
Marco e eu não tínhamos dinheiro para contratar aquela pessoa que organiza tudo na cerimônia, por isso, muitas coisas importantes ficaram para ser resolvidas de última hora (lembrando que eu vivia isso junto à escrita do TCC). Isso me deixou ansiosa e vulnerável
“Ó mestre o mar se revolta As ondas nos dão pavor O céu se reveste de trevas Não temos um salvador Não se te dá que morramos Podes assim dormir Se a cada momento nos vemos Sim, prestes a submergir
(...)
Mestre, na minha tristeza Estou quase a sucumbir A dor que perturba minha alma Oh peço-te, vem banir De ondas do mal que me encobrem Quem me fará sair Pereço, sem ti, oh meu mestre Vem logo, vem me acudir”
Música: Sossegai
Eu cantei muitas vezes essa música com o coração em frangalhos.
Houve muitas outros acontecimentos que me esgotaram, não cabe escrever aqui. Mas o caos foi quase certo. Até que tudo começou a ficar bem.
O TCC ia fluindo muito bem, concluí meus estágios com louvor, minhas amadas madrinhas de casamento e minha mãe me acudiram em tudo quanto à cerimônia e a data do grande dia se aproximava.
“Mestre, chegou a bonança Em paz eis o céu e o mar O meu coração goza calma Que não poderá findar Fica comigo, oh meu mestre Dono da terra e céu E assim chegarei bem seguro Ao porto, destino meu”
Música: Sossegai
O Senhor, o Deus de amor, transformou meu quase caos em paz e bonança.
Hoje, quando olho para trás e me recordo desses dias, reforço a importância de ouvir músicas que cantem a Bíblia afinal, ela é a Palavra de Deus.
Oro para que Deus abençoe e prospere o ministério desse homem de Deus que compôs e deu voz à essas maravilhosas canções.
Espero com anseio as próximas produções.
Registros dos dias que vivi o quase caos.
Kellen do Prado
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Ode ao Ódio
Eu te odeio. Primeiro de tudo,te odeio por ter aparecido na minha vida Você não poderia simplesmente nunca ter cruzado o mesmo caminho que eu? Eu ficaria aqui,e você lá. Bem longe de mim Emaranhou meu cérebro de um jeito aparentemente irreversível e ninguém consegue ver o que está no meu interior. Me transformou numa louca,consegue perceber isso? O que você tem de tão especial para ter me colocado na sua rede? Acho que nunca vou conseguir responder isso Odeio o seu jeito de brincar de sombra e se esconder do mundo,mas pra mim estar sempre brilhando Odeio como você é facilmente influenciado pelos seus amigos, como você arregala os olhos e parece um drogado e como você não consegue confrontar sua própria mãe. Idiota! Odeio quando dou diversos sinais e você é tão cego quanto uma porta e não vê isso, e também quando te chamo para fazer qualquer merda e você é tão preguiçoso que nega sempre. E não poderia deixar de falar: se eu sento do seu lado, quero que converse comigo. Não fique com essa cara de bunda olhando pra porra do seu celular esperando alguma mensagem de um grupo chegar para que você faça exatamente o que sempre faz: nada! Me enfurece saber que você não gosta de certos filmes que ao meu ver são obras-primas, que você não gosta de chocolate e (uma coisa que nunca esquecerei) o fato de não ter me chamado para o seu aniversário. Você é um baita de um ingrato! Vou à lugares que normalmente não iria (só por sua causa,seu execrável), mas eles magicamente se tornaram atraentes por um certo motivo... ah,já sei! Você está neles... Deixo de comer, deixo de estudar, deixo,deixo,deixo por gostar demais E você não dá a foda. Sim, A FODA Por que durante todo esse tempo você não me olhou? E se você tivesse me chamado para ir na esquina contigo? Fale alguma coisa! Eu juro que algum dia ainda vou jogar seu computador pela janela... Como você consegue viver tão bem e despreocupado enquanto eu estou destruída por dentro? Alguém já te disse que depois de fazer bagunça você precisa limpar ela? Eu tenho vontade de te estapear por ter mentido pra mim por medo de partir meu coração,ao fazer isso você acabou fazendo o que mais temia. Seu coração certamente é feito de gelo! Tento o meu máximo diariamente para alguma atenção,um reconhecimento mínimo,um agradecimento e o filme sempre se repete: você não dá a mínima Como se não pudesse piorar, o seu coração pertence à alguém! Viva! Alguém que parece ser bem melhor,mais atraente,divertida,incrível,maravilhosa,estonteante,estupenda,PERFEITA! Eu a invejo,sinceramente. Eu te odeio tanto por isso e muitos outros motivos,mas principalmente porque me odeio e não consigo te odiar As paranoias me cercam e não tardou para que você percebesse isso Todo meu interior é desregulado e isso me causa demasiado sofrimento,e consequentemente, uma impotência Os meus medos me engolem na calada da noite e meus gritos de socorro são inaudíveis Na madrugada,você sonha com sua garota,ao passo que minhas crises de ansiedade me fazem de refém e eu só desejo dormir sem me importar com o tempo e espaço Eu queria ser uma garota perfeita por quem você se apaixonasse perdidamente e te fizesse superar todos os seus obstáculos Ela não tem culpa de existir. Você não tem culpa de amá-la. Mas eu também não Eu definitivamente tenho grandes GRANDES sentimentos, coisas que muitas pessoas não entendem e características que as fazem coçar a cabeça e tentarem compreender o porquê de eu me prestar a fazer tudo o que faço Não tenha pena de mim e tampouco dê um tapinha no meu ombro dizendo que eu sou boa o suficiente, EU QUERO ME SENTIR MAL E ME LAMENTAR UM POUCO,EU NÃO PRECISO DOS SEUS COMPLEMENTOS BARATOS Por uma noite, deixe que eu me compare a ela, deseje que ela suma da terra, que eu te odeie e que eu me sinta taciturna Por mais que eu queira,não sou uma garota perfeita Por mais que eu queira,nunca vou te odiar Por mais que eu deixe de gostar de você,nunca deixarei de te amar
#textos#amor#citação#autoral#cruel#reciprocidade#unriquited love#crush#sofrimento#textos cruéis demais para serem lidos rapidamente
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Na pandemia, projetos sociais levam material escolar, cestas básicas e computadores para alunos
Em São Paulo, por exemplo, ONG distribui computadores e chips de internet para estudantes de escola pública. Conheça outras iniciativas pelo país. Projeto “Novo Sertão” permitiu que, durante a pandemia, jovens levassem instrumentos musicais para casa Divulgação No Pantanal, com as escolas fechadas, voluntários vão, de barco, levar livros a crianças de comunidades ribeirinhas. Em Manaus, um professor trabalha como motorista de aplicativo para sustentar seu projeto de educação para jovens de baixa renda. E na capital paulista, uma ONG criada na pandemia doa computadores e tablets para alunos de escolas públicas. Pelo Brasil, iniciativas como estas buscam minimizar o impacto da suspensão das aulas presenciais. Com o aumento de casos de Covid-19 e o ritmo lento da vacinação no país, ainda não há perspectiva de normalização das atividades. Por isso, ONGs e associações de voluntários pedem doações para manter seus projetos. Elas precisam arcar com os custos das iniciativas durante a pandemia e garantir que continuem funcionando após a crise. Nesta reportagem, você conhecerá 8 ações sociais: Projeto criado na pandemia doa equipamentos eletrônicos para estudantes Professor dirige carro de app para levantar fundos e manter alunos longe do tráfico No Pantanal, escola usa barco para atender crianças de comunidades ribeirinhas Projeto de creche para crianças em vulnerabilidade doa cestas básicas Adolescentes do sertão nordestino ganham instrumentos musicais para treinar em casa Crianças refugiadas recebem reforço on-line de língua portuguesa Projeto investe em alunos do 9º ano e os acompanha até o primeiro emprego Cursinho popular doa tablets e chips de internet para alunos acessarem aulas on-line Confira: Projeto criado na pandemia doa equipamentos eletrônicos para estudantes Daniel recebeu apoio do Papo Futuro para estudar à distância Arquivo pessoal “Na quebrada, a gente aprende que o importante é trabalhar, porque não dá para estudar sem ter alimento na geladeira”, diz Daniel Souza, de 21 anos. Ainda assim, o jovem tenta encontrar uma forma de entrar na universidade. Em 2020, com o dinheiro que havia juntado nos últimos meses como atendente de telemarketing, decidiu se dedicar exclusivamente às aulas de um cursinho gratuito — o Quantum, da Faculdade Albert Einstein (SP). “Eu acordava às 4h, chegava às 7h e só ia embora às 22h30. Era cansativo, mas eu tinha toda a estrutura, ficava em um ambiente tranquilo, com apoio dos professores e cercado de pessoas que prezavam pelo estudo. Era estimulante”, conta. Mas, em março, por causa da Covid-19, as aulas passaram a ser on-line. E os obstáculos aumentaram: Daniel não tinha nem celular, nem internet. Foram dois meses sem estudar. A solução veio por meio da ONG Papo Futuro, criada durante a pandemia para doar equipamentos eletrônicos e chips de internet a estudantes de baixa renda. No Brasil, quase 40% dos alunos da rede pública não têm os equipamentos necessários para o ensino remoto. “O projeto me ajudou com tablet, computador de mesa e wi-fi”, diz Daniel. “Consegui voltar a estudar. Quero entrar na USP, para mostrar que os negros podem chegar lá.” Professor dirige carro de app para levantar fundos e manter alunos longe do tráfico Girleno Menezes arrecada cestas básicas para famílias de alunos do projeto Arquivo pessoal Em 2016, o professor Girleno Menezes, afastado das salas de aula por questões médicas, fundou a Associação Voz Ativa. Seu objetivo: ocupar o tempo livre de jovens de comunidades vulneráveis de Manaus e mantê-los afastados do tráfico de drogas e da prostituição. O projeto começou com aulas gratuitas de futebol americano. Aos poucos, foi ampliado: passou a incluir rodas de conversa nas escolas, palestras, cursos de violão e de tambor, e atividades de conservação ambiental. Uma das ações foi até premiada: alunos de uma escola estadual discutiram as necessidades da comunidade, formularam pré-projetos de lei e foram à Câmara entregá-los para os vereadores. “O problema é que é muito difícil fazer educação sem recurso. Com meu salário de professor, consigo pagar minhas despesas. Mas não sobra para ajudar os outros”, conta Girleno. “Banco os projetos da associação levantando dinheiro como motorista de aplicativo e pedindo ajuda no farol.” Quando um passageiro entra no carro, o professor fala sobre a Voz Ativa. Aos poucos, vai reunindo parceiros e voluntários — foi assim que conseguiu a doação de seis violões para as aulas de música. Na pandemia, o desafio da associação é suprir as necessidades básicas das famílias. “Muita gente se mobilizou, e consegui 600 cestas básicas para doação. Levamos para as comunidades ribeirinhas”, diz. Girleno entrega cestas básicas para família de Manaus Arquivo pessoal O celular de Girleno virou um canal de pedidos de socorro. Em uma das mensagens, uma mulher diz: “Gostaria de um apoio seu. Minha amiga, desempregada, perdeu o pai e a mãe para Covid. Tem 7 criancinhas pequenas. Elas estão passando por um momento difícil, com fome. Vivem de doação. O senhor poderia ir lá fazer uma visita? Bebezinha de 6 meses sem fralda.” Girleno diz que quer atender a todos os necessitados. “A gente precisa fazer algo neste momento tão difícil. E isto não é assistencialismo, é ajuda. As pessoas estão abandonadas. Não posso perder meus futuros alunos.” No Pantanal, escola usa barco para atender crianças de comunidades ribeirinhas Professores do Acaia Pantanal fazem visitas educativas durante a pandemia Divulgação “Ver uma escola no Pantanal foi um milagre. As gerações anteriores são de analfabetos. Não tenho nem palavras para explicar: é a educação mudando este lugar”, diz o fazendeiro Ruivaldo de Andrade, pai de Débora, de 8 anos. Ela é aluna de uma escola rural de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, quase na fronteira do Brasil com a Bolívia. É uma espécie de internato, criado em 2018 pelo projeto Acaia Pantanal. Toda segunda-feira, um barco atravessa o Rio Taquari e busca as crianças das comunidades ribeirinhas. Apenas no sábado, depois de uma semana estudando, o grupo volta para casa. Antes da abertura da escola, crianças e jovens da região basicamente não tinham acesso à educação – costumavam virar catadores de isca para a pesca de turismo. “Era uma população que estava à deriva”, diz Sylvia Bourroul, diretora do projeto. “Compramos uma pousada que estava fechada e construímos um colégio de educação infantil e ensino fundamental I.” Aulas do Acaia Pantanal chegaram a ser retomadas quando número de casos de Covid-19 estava mais baixo Divulgação Fornecendo transporte, alimentação e todo o material escolar, o Acaia Pantanal alfabetiza e forma os alunos até o quinto ano. Depois, eles costumam ir para a Fundação Bradesco, parceira do projeto em Miranda, a 3 horas de Corumbá. “Nossa ideia é abrir mais portas para que os jovens façam suas escolhas. Se quiserem ser pescadores, não tem problema. Mas podem querer também virar veterinários, médicos, presidentes”, diz Sylvia. Na pandemia, o ensino passou a ser remoto. Mas como chegar a famílias que não têm televisão, computador ou celular? Seu Ruivaldo explica: os professores vão à casa dos alunos. Chegam de barco, explicam as atividades e deixam os materiais. “O colégio está reescrevendo nossa história”, diz. Projeto de creche para crianças em vulnerabilidade doa cestas básicas Enquanto a creche está de portas fechadas, David Pietro recebe atividades em casa Arquivo pessoal Em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, mais de 300 crianças em situação de vulnerabilidade social podem estudar em período integral, gratuitamente, em creches e escolas de educação infantil do projeto Irmandade Betânia. Em março de 2019, com a pandemia, os organizadores do projeto ficaram preocupados: os alunos, que passavam o dia inteiro na escola, ficariam 24 horas em casa. “Bateu um desespero. Buscamos as famílias que passavam mais necessidade e doamos cestas básicas, em parceria com outras instituições. Nosso foco era apoiar principalmente os desempregados”, diz Denise Lau, diretora de duas escolas da Irmandade Betânia. Na parte pedagógica, o projeto estabeleceu uma comunicação constante com os responsáveis pelas crianças. Foram enviadas atividades e orientações por whatsapp. “Nossa preocupação era que os estudantes não perdessem o gosto pela escola. Montamos um sistema drive-thru, para os alunos verem, à distância, seus professores”, conta. Herica Marques, mãe de David Pietro, de 4 anos, conta que este apoio foi fundamental. Ela e o marido trabalham como sacoleiros – e, na pandemia, passaram a vender bem menos roupas. “A escola me procurava para saber como a gente estava, do que precisava”, diz. A cada 15 dias, ela vai ao colégio para pegar canudos, palitinhos, papéis e pastas com atividades. “Eu não tenho jeito para ensinar. Mas a coordenadora liga e me explica como é para fazer. Fico muito grata”, afirma Herica. Adolescentes do sertão nordestino ganham instrumentos musicais para treinar em casa Projeto Novo Sertão organiza atividades pedagógicas para crianças e jovens de Betânia do Piauí Divulgação O projeto Novo Sertão atua no município de Betânia do Piauí, no interior do Estado. Há quatro anos, os alunos que têm boas notas na escola ganham a oportunidade de participar de aulas de esporte gratuitas. Há, ainda, iniciativas na música: 30 crianças tocam instrumentos de sopro e de percussão na primeira banda sinfônica da região. “Também formamos uma companhia de dança contemporânea, para que as crianças e jovens lidem com o corpo de outra forma. Aqui, a sexualidade começa muito cedo”, conta José Brito, diretor do projeto. Na pandemia, os adolescentes puderam levar os instrumentos para casa. “Muitos estavam em depressão. Mas a arte está abrindo os olhos deles para outras oportunidades. Antes, só conheciam a enxada”, afirma. Crianças refugiadas recebem reforço on-line de língua portuguesa A filha mais nova de Cristiano, refugiada no Brasil, tem aulas de reforço de português Arquivo pessoal Há cinco anos, o colombiano Cristiano Botero chegou ao Brasil com a esposa e as duas filhas do casal. Ele havia sofrido ameaças e sido sequestrado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). “Estamos refugiados por causa da falta de segurança no nosso país. Eu tinha uma empresa, uma casa. Deixei tudo para trás”, diz. Uma das principais preocupações de Cristiano era garantir a aprendizagem das crianças. A primogênita Valentina, hoje com 10 anos, teve dificuldade em entender a língua portuguesa na escola pública onde ainda estuda, em São Caetano do Sul (SP). Quem indicou a solução foi o Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Aknur): a equipe encaminhou a menina ao projeto “IKMR – Eu conheço meus direitos”, uma organização sem fins lucrativos que presta apoio a crianças refugiadas. Desde então, Valentina tem aulas semanais de português, com professores voluntários. “Foi difícil para ela, porque o espanhol é sua língua nativa. Foram muitos problemas de linguagem. Mas as aulas de reforço abriram as portas para o crescimento dela”, diz o pai da criança. Durante a pandemia, as atividades não foram interrompidas – o ensino passou a ser on-line. “As aulas são muito legais. Eu leio, escrevo um monte de texto. Quando não entendo as coisas, pergunto”, conta a menina. Projeto investe em alunos do 9º ano e os acompanha até o primeiro emprego Suanny ganhou uma bolsa de estudos em um colégio privado de São Paulo Arquivo pessoal Em São Paulo, o Instituto Sol presta apoio a jovens do nono ano do ensino fundamental II. Os alunos da rede pública selecionados pelo projeto participam de um programa de reforço e fazem um teste de seleção para colégios privados e escolas técnicas. Se forem aprovados, podem cursar o ensino médio como bolsistas. A ideia é acompanhar os jovens na última etapa escolar, na escolha da profissão, no preparo para a universidade e no primeiro emprego. “A gente proporciona alimentação, transporte, uniforme, material didático, curso de idiomas e apoio psicológico”, conta Camila Du Plessis, diretora do instituto. “Atualmente, são 39 jovens no projeto, mas queremos que sejam 100. É um atendimento muito intenso, por isso, é difícil aumentar o número de apoiados.” Um deles é Suanny Araújo, de 17 anos, ex-aluna da rede estadual de São Paulo. Ela foi selecionada como “jovem sol” e ganhou uma bolsa de estudos no Colégio Santa Cruz, na capital. “O apoio que o projeto me dá é surreal. Ainda tenho contato com meus amigos da antiga escola, então acompanhei o que foi a escola pública na pandemia. É uma situação muito preocupante”, conta. “Vejo que estou em uma posição de privilégio. Sempre sonhei em crescer na vida, e o instituto está me ajudando nisto.” Suanny conta que, diante das dificuldades trazidas pela Covid-19, pôde contar com o Instituto Sol. “Foi além das minhas expectativas. Doaram cestas básicas, me ajudaram até com uma cadeira mais confortável para estudar em casa. É uma relação de família”, diz. Cursinho popular doa tablets e chips de internet para alunos acessarem aulas on-line Nicoli será a primeira da família a estudar no ensino superior Arquivo pessoal Nicoli Ferreira, de 17 anos, queria ser a primeira da família a entrar na universidade. “Meu pai é pedreiro, minha mãe é dona de casa. Eles não terminaram a escola”, conta. “Eu queria tirar a defasagem do ensino público e me preparar.” Ela conseguiu ser aprovada no cursinho popular da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), onde são oferecidas aulas gratuitas. “Na pandemia, foi difícil, porque o ensino remoto é muito diferente. Mas o pessoal do cursinho disponibilizou tablets, computadores e chips de internet para todo mundo que não tinha como acompanhar as aulas on-line”, conta. Nicoli já foi aprovada na FGV, como bolsista, e aguarda o resultado de outros vestibulares. “O cursinho popular é uma baita oportunidade de mudar a vida do aluno e da família.” Vídeo Abaixo, assista a um vídeo sobre a queda de doações a projetos sociais durante a pandemia: Doações diminuem em projetos sociais
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A revolução do e-learning a partir da pandemia: perspectivas - Educamundo
E-learning é a ensino por meios eletrônicos. Essa modalidade já fazia parte de planejamento de escolas que tinham o objetivo de adotar metodologias como o sistema híbrido de estudos ou sala de aula investida.
A internet na educação era uma forma de aproximar educadores da geração de nativos digitais, já que os modelos tradicionais de ensino não mais contemplam de forma efetiva esse público.
Enquanto isso, outras escolas ainda não tinham metodologias definidas sobre adotar, mesmo que esporadicamente, o uso de aulas online. Ou seja, não estavam preparadas minimamente para o que estava por vir.
O que ninguém esperava era que um cenário forçasse o ensino a distância (e somente dessa forma): a pandemia de Covid-19.
Isso causou uma disruptura nos processos de ensino tradicionais. É uma mudança estrutural sem precedentes em segmentos diversos, inclusive na Educação, e inaugurou – mesmo que de forma forçada – um novo contexto na área educacional, mas será que a tendência veio para ficar? Quais as perspectivas em relação ao e-learning na educação regular?
E-learning: a internet na educação ganha protagonismo e professores ganham um desafio
Desde que começou a pandemia e foram determinados a quarentena e o isolamento social, o ensino a distância deixou de ser um apoio às atividades escolares e se tornou o centro do processo educacional, alterando os hábitos de ensino e de aprendizagem da escola regular.
Iniciou-se então um desafio a professores, pois o formato de dar aulas mudou completamente. E com isso, uma série de dificuldades, como a baixa qualidade da internet em muitos lugares e a difícil adaptação de conteúdos para o ambiente digital.
Com essa última demanda, veio a necessidade de aprender sobre metodologias de ensino a distância, ferramentas e práticas que facilitem a educadores elaborar aulas criativas e usando todas as possibilidades que a web oferece.
Uma coisa é certa: a internet na educação é realidade e veio para ficar. Não se trata mais de algo momentâneo, mas sim de uma tendência consolidada.
Dessa forma, quem não tem familiaridade ou ainda está se adaptando aos meios digitais deve investir em cursos para se capacitar.
Mesmo quem já tem conhecimentos em tecnologias e ferramentas que podem ser usadas para as aulas a distância deve apostar em atualização e aperfeiçoamento. Afinal, sempre há o que aprender, não é mesmo? Principalmente quando se trata de tecnologia, que avança a passos largos.
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E-learning x educação a distância são os mesmos processos de ensino?
Apesar de, em um primeiro momento, se pensar que ambos são a mesma coisa, não são.
O MEC tem uma definição bem clara sobre educação a distância, que diz que é qualquer forma de ensino em que alunos e educadores estão separados, física ou temporalmente e o ensino se dá por meio de mediação tecnológica ou outro tipo de comunicação.
A diferença é que educação a distância também pode ser via apostilas enviadas para a casa do aluno, por exemplo. Exatamente como eram os cursos a distância quando não existia internet.
Você talvez não lembre deste outro exemplo, mas se pesquisar, vai conhecer: o Telecurso. Era um supletivo em um programa de televisão apresentado bem cedo todas as manhãs e que ensinava sobre as disciplinas escolares. Mais do que isso: era voltado à parcela da população que não tinha terminado o ensino fundamental ou médio.
Além desse, também tinha o Telecurso Profissionalizante, que desenvolvia competências específicas, como mecânica. Esses tipos de programas caracterizam o que chamamos de teleaula.
Já e-learning remete à mediação eletrônica, sendo assim, uma das ferramentas da educação a distância, junto com a teleaula e os cursos por correspondência.
O que é mediação tecnológica?
Mediação eletrônica é o uso de meios eletrônicos para promover o aprendizado. A educomunicação é um exemplo. Ela propõe novas formar de aprendizagem com os recursos tecnológicos, assim como formas de comunicação menos hierarquizadas.
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Inclusão digital e o ensino a distância
A inclusão digital continua sendo uma barreira à educação a distância. Apesar da implementação do ensino remoto, grande parte dos estudantes brasileiros não têm acesso a computadores, tablets, celulares ou internet.
Para resolver o problema, muitas escolas preparam os materiais das aulas e a cada semana ou 15 dias, os pais buscam na escola.
A inclusão digital não é um problema novo. É um tema em pauta há bastante tempo. Aliás, é por causa da falta de acesso a tecnologias que metodologias como sala de aula invertida e ensino híbrido não saíam do papel.
O problema ganha maiores proporções quando se trata da educação na zona rural ou em lugares de difícil acesso.
Tudo que foi feito em termos de inclusão digital até hoje estimulou o consumo, e não o que deveria ter estimulado: a cidadania. Assim, o modelo educacional continuava com dificuldade para implementar novos tipos de ensino.
E vai continuar, na verdade. Só que agora, após a situação emergencial desencadeada pela pandemia, talvez os governos tenham um olhar mais cuidadoso sobre os investimentos necessários em educação.
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Apareceu primeiro em: Educamundo - https://www.educamundo.com.br/blog/e-learning
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