#agora olha só que gatinho que meu filho tá
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Se o cabelo do ator do DC não ficar igualzinho ao dessa imagem e ao invés disso ficar que nem aquele penteado sem pé nem cabeça da primeira série eu não preciso nem dizer o que eu vou fazer né 😂
#o cabelo dele fica mil vezes melhor assim#o da primeira série era tão irrealista#parecia uma peruca#agora olha só que gatinho que meu filho tá#beijo beijo#espero que o ator do DC já esteja deixando o cabelo crescer 👀#se ele já não tiver cabelo mais comprido né 👀#mdssssss ninguém tá tão agoniade pra saber quem vai ser o ator do DC quanto eu tô
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✦ — "spell". ᯓ l. chan.
— ser mistíco ! dino × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut, angst (+++++ contexto). — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 6515 (perdi a mão de verdade). — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: feitiçaria, o chan não é um ser humano (tecnicamente), sexo desprotegido, a leitora tem um gato e é meio antissocial, creampie, oral (f). — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: um "yeogi ocean view" do dino realinhou meus chakras.
Você amava seu gatinho de todo o coração, ele era seu filhinho, seu amor, o único companheiro que você tinha naquela casa vazia. Mas, nesse momento, você estava cogitando jogá-lo pela janela — só por essa noite. Andou em passos apressados até a cozinha, a pobre criatura não parava de miar sem parar pelos últimos dez minutos. Você tentou ignorar e voltar a dormir, mas estava impossível. Encontrou-o em cima do balcão, miava virando-se para todos os lados, como se não soubesse para onde olhar.
"Hoshi!", o bichano parecia tão atordoado que nem se assustou com o seu aviso, compenetrado em expulsar seja lá qual for a ameaça que ele encontrou no cômodo. "Desce daí, filho! O que 'cê tem, hein?", finalmente pegou-o no colo, mas nem isso foi capaz de acalmá-lo. "É fome? Vem cá. Deixa a mamãe colocar algo 'pra você.", levou-o até o cantinho onde costumavam ficar os potinhos de ração e água. Colocou uma porção e reabasteceu a água. Pareceu funcionar, pois agora o felino concentrava-se em devorar a ração como se não tivesse comido há dias.
"Na verdade eu acho que 'cê deveria dar menos comida, ele 'tá engordando.", a voz veio de algum lugar atrás de você, meio distante. Um calafrio desceu por todo o seu corpo, você congelou por alguns segundos. Precisava pensar rápido, porém nunca havia passado por algo assim — e nunca pensou que iria ter essa experiência horrível. Pegou a primeira coisa afiada que viu pela frente — um espeto metálico de churrasco. Estava convencida que todo o seu conhecimento, que era baseado unicamente em podcasts sobre crimes reais, seria suficiente para te tirar dessa situação. Virou-se abruptamente, dando de cara com um homem moreno no meio da sua cozinha. Ele vestia trajes estranhos, como se tivesse saído de algum filme sobre criaturas fantásticas. "E olha que eu tentei ser simpático..."
"O que você quer?", gaguejar foi inevitável, suas mãos tremiam sem controle algum.
"É difícil explicar. Por que você não tenta se acalmar um pouquinho? Aí a gente conversa.", ela não parecia minimamente intimidado.
"Eu vou ligar 'pra polícia!", correção: você queria ligar para polícia, pois, na verdade, mal conseguia se mexer.
"Então vai ser meio vergonhoso 'pra você. Eles não vão conseguir me ver.", você sequer tentou produzir algum sentido através da explicação dele, só assumiu que ele fosse alguém muito desequilibrado. "Escuta: você que me trouxe aqui. Lembra?"
"Eu não trouxe ninguém aqui! Cê tá completamente maluco. Vai embora!", enrolava as palavras, balançando o espeto no ar da maneira mais ameçadora que conseguiu — o tremor da suas mãos não estava ajudando, a situação era quase cômica.
"Você vai me deixar explicar?"
"Não!"
"Ótimo. Você e mais três amigas suas, às 02:47 da manhã, três dias atrás, bem no meio da sua sala... soa familiar?", levantou a sobrancelha. Seu rosto passou por, pelo menos, cinco tipos de expressões diferentes até que seu cérebro finalmente processasse o que ele havia dito. Isso só podia ser brincadeira...
"Eu não sei qual delas que te pediu 'pra fazer isso. Mas já deu, okay? Não tem graça!"
"Suas amigas não tem a chave da sua casa. Você nunca deu 'pra nenhuma delas.", o homem suspirou impacientemente.
"E como 'cê sabe disso?"
"Longa história. Eu sei que é complicado de acreditar que essas coisas funcionam, mas é a verdade.", deu de ombros. Você não sabia mais o que pensar, agora começava a considerar que, na verdade, a maluca era você.
"Cê tá querendo me dizer que a porcaria de um feitiço idiota da internet funcionou?", olhou-o com incredulidade. Era absurdo, completamente ilógico.
"Isso! Tá vendo que é muito mais simples do que parece?", te ofereceu um sorriso genuíno, parecia satisfeito. Você não costumava bater palma para maluco dançar, mas aparentemente precisaria fazer isso.
"Escuta...", estreitou o os olhos na direção dele, como se quisesse lembrar de algo. "Eu esqueci seu nome."
"Eu não te falei.", sorriu ladino. "É Chan. Lee Chan."
"Tá. Então, me escuta, Chan: eu não sei de onde você veio, mas eu não queria te invocar, conjurar... sei lá o que eu fiz! Foi só brincadeira, tudo bem? Você pode ir embora.", tentou parecer sincera, ainda que achasse estar tendo um sonho maluco.
"Não posso fazer isso. Você me trouxe até aqui porque quer encontrar o seu amor, não foi? Eu só posso ir depois de te ajudar.", você soltou um riso sem humor algum, sentia sua cabeça começar a doer.
"Eu vou te dar a última chance de me dizer que isso é uma grande piada de mau gosto.", sequer tremia mais, o caráter ilusório da situação te fez perder o medo.
"O que eu preciso fazer 'pra você acreditar?", ele suspirou, como se lidar com essa situação fosse algo inconveniente.
"Não sei. Que tal se você fizer um elefante aparecer no meio da minha sala?", resolveu entrar na pilha dele, convencida de que estava presa num sonho muito lúcido.
"Eu também não posso fazer isso.", o homem cruzou os braços.
"Ora, você tem que fazer alguma coisa! Porque eu tenho quase certeza de que, na verdade, você é um personagem do meu primeiríssimo episódio esquizofrênico.", olhou para baixo, vendo Hoshi se esfregar nas suas pernas.
"Sua saúde mental não tá tão ruim assim, _____.", estranho, você também não havia dito seu nome para ele. "Se bem que toda vez que você chora vendo vídeo de gato eu me questiono seriamente... mas quem sou eu pra dizer alguma coisa?", murmurou a última parte, coçando a própria nuca.
"E quem te disse isso?"
"É o que eu tô tentando explicar! Olha, eu não sou um cara aleatório que invadiu sua casa, você me trouxe até aqui! Eu te conheço.", pressionou o canto dos olhos num movimento de pinça, como se estivesse frustrado. "É isso!", algo pareceu acontecer nos pensamentos dele. É quase como se você fosse capaz de ver a lâmpada acendendo em cima da cabeça do homem, como num episódio de desenho animado. "Me pergunta algo que só você sabe a resposta. Daí eu consigo te provar quem eu sou.", e você iria sim entrar no jogo dele. Levou algum tempo até finalmente pensar em alguma coisa.
"Qual... é a senha de backup do meu notebook?", desafiou-o com o olhar.
"Nós dois sabemos que você é muito mais criativa que isso. 170422, é a data que você adotou o Hoshi.", disse afiado. Uma risada cortou o silêncio do cômodo, era você rindo em descrença — ou de desespero mesmo. Esfregou os olhos, sentia-se perdida. "Melhor ainda. Que tal se você me perguntar qual era o nome do Hoshi? Sabe? Quando você ficou uma semana inteira achando que ele era fêmea...", certo, ele estava começando a te assustar. Definitivamente mais ninguém tinha essa informação e, até onde você sabia, não haviam câmeras na sua casa.
"Chan, eu-"
"Amora. O nome dele era Amora."
"Okay! Okay! Eu já entendi.", finalmente largou o espeto, colocando-o em cima da mesa. Suspirou derrotada, não sabia como digerir tanta maluquice. "Por que tinha que ser logo comigo, hein? Eu nem acredito nessas coisas..."
"Você acredita sim. Só que é muito medrosa, daí tenta se fingir de cética.", e, mais uma vez, ele te descreveu perfeitamente — já estava perdendo a habilidade de te surpreender.
"Cê não podia ter escolhido um momento melhor 'pra aparecer não?", disse meio desgostosa.
"Eu queria ter feito isso pela manhã. Mas a criatura aí sentiu minha presença e não soube ficar calado.", apontou para Hoshi com uma expressão de tédio. O bichano não pareceu se ofender, lambia a própria pata totalmente despreocupado. "Por quê você não vai dormir? Amanhã respondo todas as perguntas que você tiver.", sugeriu, preocupado com o seu rosto sonolento.
"É difícil dormir sabendo que tem outra pessoa além de mim nessa casa."
"Tenta. Se te consola, eu tô aqui desde o dia do feitiço, só estava esperando a hora certa 'pra aparecer.", deu de ombros. A esta altura você já havia decidido não se estressar mais com essa situação, pegou Hoshi no colo e caminhou despreocupadamente para o seu quarto — sequer olhou na direção de Chan.
𐙚 ————————— . ♡
Você registra essa madrugada como sendo uma das mais malucas que você já chegou a experienciar em toda a sua vida. Quando acordou no outro dia, fez mil e uma juras ao universo para que ele te confirmasse que tudo não havia passado de um pesadelo muito esquisito. Mas não dava para fugir da realidade. Assim que pisou os pés na sua sala, lá estava ele, deitadinho no seu sofá — confortável, como se estivesse em casa.
Demorou algum tempo até que você se acostumasse com ideia. Ficava tanto tempo sozinha com Hoshi naquela casa que já acreditava ser capaz de se comunicar com o felino, sendo assim, suas primeiras interações com Chan não foram as melhores. O homem até se esforçou para te deixar confortável, te dava espaço e tentava não te forçar a conversar com ele a todo momento. Entretanto, você eventualmente se familiarizou com ele. Na verdade, achava até esquisito quando ele não estava por perto para criticar suas escolhas de filmes ou te ajudar a solucionar algum problema no trabalho.
As primeiras vezes que Chan te acompanhou em outros lugares que não a sua casa fizeram o sentimento de estranheza voltar a aparecer. Não era todo dia que se tinha uma espécie de amigo imaginário grudado no seu ombro para todos os lugares que você ia, você não sabia como agir. Chan chamava os passeios de vocês de "pesquisa de campo", alegando que só estava te ajudando a finalmente achar o bendito amor.
✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ .
Você apressadamente entrou em um dos banheiros e agradeceu por: 1. estar completamente vazio; 2. ser espaçoso — nunca havia interagido com tanta gente em toda sua vida, precisava muito respirar um pouco e queria um lugar que não te causasse claustrofobia. Dependendo de você, sequer estaria ali. Gostaria de estar aproveitando seu sofá macio, agarradinha com Hoshi. Amaldiçoava sua amiga, por ser a grande idealizadora da festa e Chan por praticamente ter te obrigado a comparecer. E falando no diabo...
"Se divertindo?", apareceu atrás de você. Vestia um short de praia — tão colorido ao ponto de fazer seus olhos doerem — e tinha um óculos de sol apoiado na cabeça. O físico não passou despercebido, mas você preferiu não encarar muito.
"Não sabia que você podia trocar de roupa.", estava tão acostumada a vê-lo vestindo a mesma coisa que temia não reconhecê-lo se o visse de longe.
"Gosto de me adaptar ao ambiente. Eu também não sabia que você podia vestir outra coisa além de short e moletom.", brincou, referindo-se à sua roupa de banho.
"Garanto: não foi por livre e espontânea vontade.", revirou os olhos.
"Para de ser dramática. E aí? Já viu alguém que te interessou?", levantou as sobrancelhas, sugestivo.
"Não é você que tem que me dizer em quem eu deveria me interessar?"
"Não posso fazer as escolhas por você. Só guiá-las.", colocou as mãos nos bolsos, os braços fortes flexionando com o movimento. Você correu os olhos pelo ambiente vazio, levando um tempo para pensar.
"O que você acha do loirinho que falou comigo?"
"Short laranja?"
"Isso."
"Questionável. Ficou encarando sua bunda quando você estava de costas.", ele franziu o nariz, reprovando a ação. Seu rosto ardeu com a informação, quase se arrependeu de ter perguntado. "Se quer um empurrãozinho, eu recomendo chamar o que tá de regata azul 'pra conversar. Ele parece interessado em você, mas é medroso também."
"E o que é que eu falo?"
"Se vira. Dá teus pulos.", deu de ombros. Você olhou-o com desapontamento. Chan era realmente um guia, estava te guiando à loucura. "Tchauzinho!", balançou a mão exageradamente, sumindo tão rápido quanto apareceu.
[...]
Admitia que Chan não era de todo ruim. Ele estava certo sobre a recomendação. Não demorou para que você ficasse confortável e até mesmo trocasse telefones com o homem no final da noite. Estava impressionada com o quão fácil fora puxar assunto, nunca havia chegado em ninguém — pelo menos não de um jeito tão direto. No fundo, começava até a acreditar em toda essa história na qual você se meteu. Até mesmo desejou ter feito o feitiço muito mais cedo.
✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ . ✦ . ⁺ .
Posicionou a xícara no apoio da cafeteira, apertando alguns botões assim que se certificou que a cápsula estava no lugar certo. Encarou o eletrônico por alguns segundos, esperando o líquido escuro começar a cair. Ouviu Hoshi miar, se afastando das suas pernas para ir em direção à porta — sinal que você não estava mais sozinha.
"Sabe o que eu percebi?", você se virou, encontrando-o encostado na parede que dava acesso para a cozinha.
"O que?", ele estava de braços cruzados, parecia refrear as próprias expressões — como se segurasse o riso.
"Eu nunca te toquei."
"Você nunca tentou.", deu de ombros, como se fosse algo óbvio de se assimilar.
"E se eu tentar... eu consigo?"
"Como assim?", parecia confuso.
"Você não existe."
"Depende do que você acha que é 'existir'.", ele se aproximou se sentando em uma das cadeiras que ficavam do outro lado da ilha.
"Não importa o que eu acho. É só 'sim' ou 'não'. Me responde, eu consigo?", olhou-o por baixo dos cílios, ainda que os olhos de vocês estivessem na mesma altura, e isso te fez parecer acidentalmente hostil — não que Chan parecesse se importar com esse fato.
"A pergunta certa é: você quer?", sorriu ladino. Foi sua vez de parecer confusa. "Não faz diferença se você puder me tocar ou não, faz?", apoiou os antebraços na mesa, inclinando o corpo para mais perto. Você precisou de alguns segundos para pensar. Realmente não fazia diferença, não era para isso que ele estava ali, mas, por algum motivo, parecia ser algo relevante. Você estava dividida.
"Eu não sei."
"Então você não quer. É simples.", relaxou o corpo, recostando-se na cadeira.
"E se algum dia eu quiser?", a cafeteira soou ao final da frase, seu café estava pronto.
"Há importância em tentar solucionar um problema que sequer existe?", te desafiou com o olhar, era costumeiro que fizesse isso.
"Já parou 'pra pensar que você age igualzinho a esfinge do mito de Édipo? Deveria parar de falar em enigmas.", você se virou impaciente para pegar seu café. Ouviu ele rir baixinho.
"E você já parou 'pra pensar que só é um enigma se você não souber decifrar?", touché.
"Já. E eu realmente não sei decifrar. E então? O que acontece? Essa é a parte que você me devora?", virou-se novamente. O homem sorriu e você sentiu um arrepio cortar sua espinha. Ele não parecia ter pretensão alguma de responder. Você terminou seu café em completo silêncio.
𐙚 ————————— . ♡
Você usava uma segunda toalha para secar o cabelo quando finalmente saiu do banheiro. Encontrou Chan sentando na borda da sua cama, mesmo que reconhecesse o "intruso" não foi capaz de refrear o gritinho que soltou. Foi um susto perfeito, seu coração parecia querer sair pela boca.
"Você precisa começar a avisar quando for aparecer!", repreendeu o homem. Uma das suas mãos ainda cobria o seu colo, como se isso fosse impedir seu coração de sair correndo.
"Só porque eu não avisei não significa que eu não estava aqui.", respondeu simplista, não demonstrando nenhum tipo de reação. Dava para ver no seu rosto que você não havia entendido nada, tanto que ele viu a necessidade de se explicar: "Eu 'tô sempre aqui.", deu de ombros. Você suspirou como se estivesse exausta, indo em direção ao guarda-roupas para procurar algo decente para vestir. Mas algo acendeu no seu cérebro...
"Isso quer dizer que você me vê quando eu...?", não havia coragem suficiente para finalizar a pergunta.
"Quer mesmo saber a resposta?", ele sorriu, provocante. Custou alguns segundos até que você finalmente decidisse.
"Não. Não quero.", resolveu não acabar com a sua própria paz, voltando a procurar alguma coisa no meio das peças.
"Você tem um encontro. Não tá animada?", mudou o assunto, pegando uma das pelúcias na sua cama. Balançava o ursinho no ar, vendo Hoshi tentar agarrá-lo.
"Não sei dizer. 'Tô meio nervosa, não costumo fazer essas coisas.", mordiscou o lábio inferior, já podia sentir seu estômago revirando.
"Vai ver que é por isso que 'cê tá encalhada.", cantarolou o insulto — como se isso fosse torná-lo menos ofensivo. Você o olhou furiosa, prestes a jogar a toalha na direção dele. "Você sabe que não adianta...", inclinou a cabeça com indiferença. Chan adorava brincar com a sua paciência, pois sabia que você era incapaz de revidar.
"Você é um cupido muito fajuto! Não 'tá me ajudando em nada.", bufou, voltando a separar suas opções de peças para usar essa noite.
"Já te expliquei que não sou um cupido. Sou um guia."
"Um guia muito desregulado pelo visto. A essa altura do campeonato eu já deveria saber quem diabos é 'o amor da minha vida', não acha?", fez aspas com os dedos, ridicularizando o termo. Toda essa situação te deixava impaciente.
"E você está no processo de descoberta, ué.", o homem não parecia minimamente afetado com a sua irritação. "Quando a pessoa certa aparecer, vai ser perceptível. "
"Ah é? Mas se eu soubesse que era assim, eu mesma teria procurado sozinha. Daria no mesmo.", você agora alternava entre duas tarefas: discutir com Chan e escolher entre duas camisetas.
"Se você soubesse que era assim, você não se daria ao trabalho de procurar. Eu te conheço, garota. Tá achando que eu sou quem?", jogou o ursinho no canto, desistindo de brincar com Hoshi. "E outra, o feitiço falava sobre achar o seu amor verdadeiro, a parte de se apaixonar por ele não estava inclusa.", você se virou, encontrando-o meio deitado na sua cama — completamente relaxado.
"Então você basicamente 'tá me dizendo que eu preciso me apaixonar pelo cara que vai me levar 'pra sair hoje?", esperava muito estar certa.
"Não. Eu 'tô te dizendo que só tem um jeito de descobrir se ele é a pessoa certa.", ele sorriu com jeito que a sua expressão se fechou e você se virou relutante para as roupas, achava uma graça. "Confia em mim, vai... nós estamos fazendo progresso, prometo 'pra você.", Chan não esperou que você respondesse, já estava acostumado com a sua teimosia. "Escolhe a azul, você fica mais confortável com ela."
"Chato!", só insultou porque sabia que ele ele tinha razão. Você juntou tudo o que precisava, voltando para o banheiro, bateu a porta com certa força — queria deixar claro que estava chateada.
"Cê sabe que não faz diferença a porta estar aberta ou fechada, né?", zombou, alto o suficiente para que você pudesse escutar.
"Eu gosto de fingir que faz.", você gritou de volta, ouvindo ele soltar uma gargalhada fofa.
[...]
Dizer que seu encontro estava sendo maçante era um eufemismo. Você nunca se sentiu tão exposta e isso era desconfortável. O pior de tudo é que você nem culpava o homem sentado à sua frente. Dava para ver que ele estava se esforçando para te impressionar e isso tornava tudo mais complicado. Era um restaurante muito aconchegante. A mesa que vocês escolheram te permitia observar o parque iluminado pelas luzes noturnas, dava para ver casais passeando, senhorinhas sentadas conversando animadamente e algumas crianças brincando sob o olhar vigilante dos pais. Você pensou que Chan provavelmente gostaria de visitar o parque nesse horário, já que vocês vieram uma vez durante o dia e ele não parava de reclamar sobre o sol estar fazendo os olhos dele arderem.
"Você gosta de passear por aqui?", a voz do homem te tirou dos seus pensamentos. Você franziu o rosto, demonstrando que não havia entendido. "O parque. Você parece gostar dele.", esclareceu.
"Ah! É muito bonito. Mas eu só vim uma vez com...", interrompeu a si própria, não gostaria de ter que se explicar. "Com uma prima minha.", forçou um sorriso.
"A gente pode ir lá quando acabar de comer. Quer dizer, se você quiser...", sugeriu, esperando sua aprovação.
"Claro. Seria ótimo.", nunca havia se esforçado tanto para soar genuinamente interessada — nem quando precisava se reunir com os investidores da empresa na qual trabalhava.
Amaldiçoava Chan mentalmente, ele deveria ter previsto que toda essa coisa de encontro não ia acabar bem. Mas que tipo de guia era ele?! Você se desculpou, pedindo licença para ir até o banheiro — precisava respirar. Soltou um longo suspiro quando entrou no cômodo. Olhava em volta, esperando Chan aparecer magicamente. Pensou que tudo seria tão mais fácil se ele estivesse com você, mas nada aconteceu nos cinco minutos que você esperou. Definitivamente estava sozinha e agora frustrada consigo mesma. Sempre foi muito independente, então por que agora parecia precisar tanto dele?
O jantar seguiu tão aborrecedor quanto no começo — bom, pelo menos para você. O tempo parecia não passar, você até agradeceu quando ele finalmente te levou para o parque, pois aquilo era sinal de que a noite estava prestes a acabar. Sabia que poderia ter ido embora a qualquer momento, mas se sentiria mal depois. Ele era boa pessoa e estava te tratando tão bem, você sentiu que dava para esperar — sentiu que deveria esperar. A maior parte do caminho que vocês traçaram foi permeada pelo mais absoluto silêncio, monótono o suficiente para te dar a capacidade de organizar sua cabeça. Você não era capaz de identificar os pensamentos dele e esperava que ele não conseguisse ler os seus. Tinha medo de que ele também descobrisse o que você havia acabado de descobrir.
[...]
Bateu a porta assim que entrou, descontando parte dos seus sentimentos nela. A frustração fazia sua respiração pesar, seu corpo formigava, como se você estivesse desconfortável dentro da sua própria pele. Finalmente foi capaz de se acalmar e percebeu que Hoshi não apareceu no cômodo, como sempre fazia quando você chegava em casa — estranhou a ausência do bichinho. Ouviu um burburinho vindo do seu quarto, em outras circunstâncias você se assustaria, mas já tinha certa noção do que se tratava. Abriu a porta do cômodo e encontrou Chan brincando animadamente com Hoshi, o sorriso do homem desapareceu assim que ele te olhou nos olhos.
"Você tá bem?", soou genuinamente preocupado. Largou o brinquedo no chão, deixando que Hoshi brincasse sozinho. Estranhou sua falta de resposta e te observou passar direto, como se ele não existisse — e, parando para pensar, esse era o caso. "Foi tão ruim assim?", torceu os lábios, ainda intrigado com o seu comportamento. "Aconteceu alguma coisa, _____?", levantou a voz, agitado.
"Você sabe exatamente o que aconteceu.", retirava os acessórios com irritação, colocando-os em cima da penteadeira.
"Eu não sei. Eu não 'tava lá.", pontuou, parecia contrariado.
"Vai fingir mesmo que não?", você se virou. Chan agora estava de pé, os olhos retribuíam a mesma intensidade que era oferecida pelos seus. Ele suspirou, enfim abaixando a própria guarda. "Se você sabia, por que me deixou ir?"
"Eu não sabia.", deu de ombros. Encarava o chão, havia perdido a coragem de te olhar.
"Vai mentir 'pra mim agora? Você me conhece. Ou, pelo menos, gosta muito de fingir que sabe tudo sobre mim. Como que deixou passar algo tão óbvio?", tudo soava acusatório, foi a vez dele de não oferecer nenhum tipo de retorno. "Não vai me responder?"
"E se você só estiver confusa?", falou depois de um tempo. "Nada garante que sou eu. E se você só se acostumou em me ter por perto?", as palavras ecoaram na sua cabeça. 'Nada garante que sou eu'... existia sim algo capaz de te dar essa resposta, bastava saber se você teria coragem suficiente para testar sua teoria. A essa altura já estava completamente presa nessa história, e se no processo de ter sua resposta você realmente precisasse arriscar tudo, era o que escolheria fazer.
"Chan?"
"O que foi?", te olhou nos olhos, era intenso e te enchia de expectativa. Ele já suspeitava, mas estava claro que queria te ouvir pedindo.
"Eu quero te tocar.", você engoliu seco, incapaz de quebrar o contato visual.
"Por que?", a pergunta te fez franzir a testa. Você não tinha uma justificativa, não sabia que precisava de uma.
"Eu não sei."
"Sabe sim.", disse baixinho, o timbre grave te fazendo arrepiar mais ainda. Se sentia fraca, como se cada uma das suas paredes tivessem sido quebradas.
"Eu preciso de você."
"Tem certeza disso?", franziu as sobrancelhas, parecia receoso.
"Channie, por favor...", seu coração queria sair pela boca. Os dedos formigavam, como se tocá-lo fosse uma necessidade fisiológica.
"Se você me tocar tudo acaba. Você sabe disso, não sabe?", disse de um jeito penoso. Seu peito apertou e dava para perceber que ele também se sentia angustiado. "Você lembra dessa parte?", o homem parecia tão dividido quanto você. "Eu também preciso de você.", sabia que você já havia tomado sua decisão.
"Era você o tempo todo, não era?", a pergunta era retórica, já estava bem claro para vocês dois.
"Eu percebi tarde demais.", riu sem humor, havia remorso no jeito dele se expressar. Não nega que aquilo te surpreendeu, tinha certeza que desde o começo Chan sabia que a "pessoa certa" era ele mesmo.
"Fica comigo.", suplicou, mesmo sabendo que era em vão. Ele se aproximou mais, seu corpo esquentou.
"Só hoje.", esclareceu, te olhando para ter certeza da sua decisão. Você concordou com a cabeça. Chan acariciou seu rosto com as pontas dos dedos delicadamente, parecia ter medo de te quebrar. Sua visão ficou turva com o contato, como se uma pressão estranha enchesse o ambiente — te sobrecarregando. Ele envolveu suas bochechas com as mãos, colando a testa na sua. Você se segurava nos braços dele involuntariamente, suas pernas estavam fracas, sentia que poderia cair a qualquer momento. Não sabia explicar se toda a intensidade da situação deveria ser atribuída ao fato de Chan não ser exatamente um ser humano.
"Channie...", sussurrou, a voz trêmula.
"Eu 'tô aqui. Eu sou só seu.", não sabia explicar, porém aquilo era exatamente o que você precisava ouvir. Ele respirou o mesmo ar que você por alguns segundos, o olhar cravado no seu não te deixava espaço para pensar em mais nada. Seus olhos se fecharam quando o homem finalmente te beijou. Era exatamente o que você queria, do jeitinho que você gostava — sem que você nunca tivesse que explicar. O que começou como um carinho sutil e cuidadoso, evoluiu para um contato mais desesperado. Chan explorava sua boca com desejo, tentando memorizar cada partezinha e como todas as maneiras que ele te tocava faziam seu corpo reagir. Você queria fazer o mesmo, porém não conseguia assumir o controle de si própria. Ele te dominava sem precisar fazer nada para tal, como se você estivesse enfeitiçada. Apertou os olhos, enquanto Chan sorvia a pele do seu pescoço com avidez, você arfava com as sensações. As mãos na sua cintura sendo as únicas coisas te deixando de pé.
"Amor.", a palavra se derramou dos seu lábios, parecia certo, parecia natural. E ele te entendeu. Te suspendeu pela cintura, te levando no colo até a cama. A boca parecia incapaz de deixar sua pele. Você arqueava o corpo contra ele, como se fosse possível ficar ainda mais perto. Tentou te fazer deitar com toda a delicadeza que o próprio desespero permitia, afastando-se por alguns segundos para tirar a camisa e você aproveitou a distância para se despir da sua camiseta. O homem rapidamente se aproximou, era doloroso ficar longe. Você franziu a testa ao sentir a pele quente tocar a sua diretamente. Era gostoso sentir o corpo dele no seu, queria ficar assim para sempre. Ele parecia tão afetado quanto você, as mãos inquietas não sabiam onde tocar — queria tudo e nada ao mesmo tempo.
"Porra, eu preciso tanto de você. Tanto...", Chan murmurou com sofreguidão, falando consigo mesmo. Tomou seus lábios mais uma vez, faminto. Suas mãos se emaranharam nos fios castanhos, as pernas circulando a cinturinha esguia, querendo mantê-lo o mais próximo possível. Tentava roçar o quadril contra o dele, impulsionando o corpo para cima. Ele fazia o mesmo, pressionando o próprio íntimo contra o seu, simulando estocadas lentas. Não dava para sentir muita coisa, ainda haviam muitas peças de roupa no caminho. Mas o tesão de ter ele ali tão pertinho te fazia gemer contra os lábios do homem.
Chan rompeu o tecido do seu sutiã na parte da frente, era uma peça frágil, mas você não tinha forças para se importar. Afastou-se dos seus lábios com pesar, você até tentou seguí-lo, não queria ficar longe. Desistiu assim que sentiu a boca quentinha sugando seus seios, alternava entre os biquinhos com alvoroço. Esfregava a ponta da língua e abocanhava logo em seguida, mamando de olhos fechados. Sua mente estava uma bagunça, não sabia lidar com os estímulos e ainda assim queria mais. Chan deixou uma trilha de selinhos molhados do seu colo até o seu maxilar, te envolvendo em mais um beijo gostoso.
"Quero chupar sua bucetinha, amor. Eu posso?", pediu contra os seus lábios como se não fosse nada. Você não se deu espaço para sentir vergonha, precisava daquilo tanto quanto ele. Deu sinal verde, concordando com a cabeça. Assistiu o homem descer pelo seu corpo, desabotoando sua calça com afobação. Te livrou da peça num piscar de olhos, o rostinho vidrado no meio da suas pernas. Acariciou seu pontinho com o indicador, fascinado com o quão transparente o tecido da sua calcinha havia ficado. Afastou tudo o que conseguiu de ladinho, vendo alguns fios do líquido viscoso acompanhando. A língua quentinha entrou em contato com o seu centro, você precisou de muito autocontrole para não se contorcer inteira. Ele lambia as dobrinhas com dedicação, empenhado em engolir todo o líquido que saía de você. Tentava enfiar o músculo molhado dentro da sua entradinha para provar ainda mais do seu melzinho, você sentia as vibrações dele gemendo contra o seu buraquinho — como se estivesse embriagado com o seu gosto.
Você se agarrava aos lençóis, revirava-se como se estivesse tentando escapar das mãos firmes que mantinham suas pernas abertas. Chan não parecia se importar com o movimento, abriu ainda mais sua buceta. Sugava seu pontinho com afinco, praticamente mamando ali. Seus olhos já reviravam, jurava que ia derreter com o calor que estava sentindo. Os dentes dele roçaram de levinho no seu clitóris, você não conseguiu mais aguentar. Dava para sentir sua entradinha se molhando inteira, Channie não perdeu tempo, sugou tudo o que conseguiu, adorando sentir você pulsando na língua dele. O homem não parecia ter a intenção de parar, forçava a língua dentro da sua entradinha estimulando seu pontinho com o polegar só para fazer você se molhar mais.
"Chan! Por favor...", soluçou. Ele gemeu em resposta, finalmente abriu os olhos, te encarava como se quisesse te devorar. "Tá sensível.", reclamou num fio de voz, esperando qualquer sinal de clemência por parte dele. O homem pareceu ter pena, afastando-se com selinho casto no seu pontinho. Se posicionou em cima de você novamente, iniciando um ósculo calmo. Segurava seu maxilar no lugar, controlando os movimentos da sua cabeça. A dominância parecia ser fruto do mais puro desejo, o discernimento era cegado pelo tesão e você definitivamente não estava reclamando.
"Que bucetinha gostosa, amor.", sussurrou contra os seu lábios. Voltou a roçar o próprio volume no meio das suas pernas, parecia até involuntário. "Deixa eu te foder?", os olhinhos fixados acima dos seus faziam todo o trabalho de suplicar. Mas você realmente achava que iria acabar desmaiando se deixasse o homem te tomar agora, era como se ele estivesse sugando a sua energia — se sentia tonta, realmente precisava de alguns minutos.
"Chan-", queria negar, mesmo pulsando de tanta vontade.
"Eu sei, amor. Eu sei.", alinhou os fios do seu cabelo num gesto carinhoso. "Mas é que ela tá apertando tão gostoso agora...", uma das mãos serpenteou até seu íntimo, acariciando o interior das suas coxas. "Eu faço devagarinho, por favor... deixa eu te sentir.", choramingou o pedido, era de dar dó — você se melou ainda mais. Finalmente se rendeu, concordando com a cabeça. Já se sentia fora de si, temia o estado do seu corpo quando ele finalmente acabasse com você. Chan entrou com calma, te alargando aos pouquinhos, seus olhos apertaram, tentando assimilar a pressão no seu ventre. "Shhhhh. Quase lá.", o homem tentou te tranquilizar, selando sua testa.
Você chamou por ele algumas vezes, arfando assim que ficou cheinha. A respiração ofegante no seu pescoço deixava explícito que Chan também se sentia sobrecarregado. As estocadas começaram vagarosamente, ele mal se mexia, temendo te machucar de alguma maneira. Te estimulava de um jeito gostosinho, mamando nos seus seios para te distrair. Sua expressão estava aérea, molinha com a maneira que ele se esfregava dentro de você. Chan esvaziava seus pensamentos e completava sua alma na mesma medida. Era como estar no lugar certo, na hora certa e com todas as circunstâncias ao seu favor — como se nada nesse mundo fosse capaz de te fazer mal. Você trocaria qualquer coisa para experimentar essa sensação pelo resto da sua vida. Um selo demorado te roubou o ar, o homem arfava contra os seus lábios, deixando alguns ruídos baixinhos escaparem.
"Eu te amo.", a confissão foi sussurrada junto ao seu ouvido acompanhada de um gemido sofrêgo. Ele aumentou a velocidade, sem nem te dar a chance de responder. Os sons molhados que enchiam o cômodo eram completamente obscenos, o jeito que Chan te fazia gemer não estava ajudando na situação. Você não se importava mais, o corpo chacoalhando enquanto você gozava de forma totalmente inesperada.
Não queria deixá-lo ir, fincou as unhas nas costas fortes, sentindo ele estocar num ritmo quase animalesco. Repetia um mesmo mantra que consistia em uma série de "Por favor(es)", implorando para que isso fosse o suficiente para mantê-lo dentro de você. Impulsionou a própria cintura mais algumas vezes, buscando mais um orgasmo. Ouviu o homem choramingando no seu ouvido de um jeito dengoso e isso foi suficiente para te quebrar. Convulsionou no mais puro êxtase enquanto Chan pulsava, liberando o líquido quente dentro de você.
[...]
"Amor?", o apelido fez seu coração apertar, nunca havia sentido algo assim e temia nunca mais sentir. "Me procura, tá bom?, ele pediu em um fio de voz. Você concordou com a cabeça, não sabia o que isso significava, mas parecia ser importante para ele. "Promete 'pra mim?", a voz era distante.
"Prometo.", fechou os olhos e ele selou suas pálpebras. "Eu amo você, Channie.", sussurrou. Sentiu o calor deixar o seu corpo, encolheu-se para tentar despistar a brisa gélida que corria pelo cômodo. O corpo afundou no colchão, como se o estofado estivesse prestes a te engolir e tudo virou um borrão.
𐙚 ————————— . ♡
As coisas ficaram frias por muito tempo, como se a aura gélida daquela noite estivesse te acompanhando em todos os momentos. Você não nega que havia se tornando um tantinho mais reclusa, mas não havia ninguém digno de levar a culpa senão você mesma. Era doloroso sentir falta de algo o qual você sequer tinha certeza de que realmente aconteceu. Nada atestava a existência de Chan, exceto pelas manchas avermelhadas que decoraram seu corpo por algumas semanas após a partida dele. E era frustrante o fato de você sequer conseguir ser capaz de falar sobre isso com alguém. O número de pessoas nas quais você confiava o suficiente para desabafar era minúsculo, e ele se tornava nulo quando o tema do desabafo era o seu suposto namorado místico que você nem tinha como provar que existiu — você ainda se achava lúcida demais para acabar em um manicômio.
[...]
"Tá vendo?! Te falei que aqui era um lugar legal.", sua amiga tagarelava animadamente desde o momento em que vocês pisaram os pés no espaço. Era uma espécie de barzinho a céu aberto, a estrutura principal imitava um bangalô de praia e era muito bem decorada com todo tipo de referência à lugares litorâneos. A piada estava no fato do lugar ser um tanto quanto distante do mar, mas repleto de todo o tipo de piscinas possíveis.
"É, achei interessante.", você forçou um sorriso afável, realmente não estava no clima. Evitava olhar muito em volta, começava a entender todas as reclamações que Chan fazia sobre o sol.
"Poxa, pelo menos finge que gostou...", ela fez beicinho, simulando desapontamento. Você se sentiu meio culpada.
"Eu gostei, desculpa. É que eu não tô muito bem ultimamente."
"Eu percebi. Quase não acreditei quando você aceitou sair comigo, achei que ia precisar sequestrar o Hoshi e usar ele de refém.", gargalhou, te fazendo sorrir no processo. "Sério, não sei o que aconteceu, mas eu tô aqui, tá bom? Chama sempre que precisar."
"Eu sei, obrigada!", puxou a mulher para um abraço carinhoso. Ainda se sentia mal, sabia que estava sendo negligente com suas amizades nos últimos tempos, só não sabia que era tanto assim.
Conversaram por tempo demais, você até se sentia mais leve. Sua amiga parecia ter todo o tipo de atualização possível sobre a própria vida, já você... nem tanto, mas sempre fora excelente ouvinte e adorava estar a par do que acontecia com as pessoas que você amava — havia sentido falta disso. Estava indo tudo muito bem, exceto quando tudo deixou de estar bem. Faziam alguns minutos desde que a sua audição jurava ter captado um som, um som muito familiar — uma risada, para ser mais exata — e você não foi capaz de prestar atenção em mais nada. Convenceu-se de que estava finalmente enlouquecendo, era o efeito de estar presa em casa por tanto tempo. Resolveu ignorar e obteve muito sucesso na sua escolha. Bom, pelo menos até agora.
"... ele 'tava jurando que não tinha visto a dm que ela mandou na tela de bloqueio dele. E pior, eu-", a mulher interrompeu o próprio monólogo ao ver você se levantar. "Onde 'cê tá indo?"
"Eu vi...", olhava para os lados, atordoada. "Eu já volto.", saiu aos tropeços, acidentalmente (ou não) ignorando todas as perguntas que sua amiga fazia, a voz ficando cada vez mais distante. Ouviu a risada novamente, dessa vez mais perto. O dono dela parecia ser um homem de preto a poucos passos de distância. Suas pernas quase vacilaram, enquanto você se aproximava com lentidão — como se quisesse adiar a descoberta o máximo de tempo possível.
"Chan?", a voz saiu trêmula. Seu corpo reagia contra a sua vontade, não queria assustá-lo — no fundo, ainda temia ter cometido um engano.
"Hm?", o homem se virou confuso, te olhando com os olhinhos meio arregalados. Você sentiu o coração vacilar dentro do peito.
"É você mesmo?", custou muito para não gaguejar, não sabia o que dizer.
"Sim, eu...", escaneou seu rosto, franzindo as sobrancelhas como se tentasse te reconhecer. "Meu nome é Chan, só não sei se é o Chan que você quer.", riu nervosamente. Você ainda estava meio boquiaberta. Era ele ali, dava para perceber em todos os traços, gestos e no jeito de te olhar — não tinha como ser outra pessoa. "Não tô conseguindo lembrar de você, desculpa. A gente se conhece?", tombou a cabeça, tentando não soar indelicado.
"Não...", você puxou o ar para dentro, como se finalmente tivesse entendido. "Ainda não."
# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
#ꫝ ' solie writes.#seventeen x reader#svt x reader#seventeen smut#svt smut#dino x reader#lee chan x reader#lee chan smut
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Ai, que delícia o verão
Amanhece. Arthur se encontra novamente com Fernando e eles tomam café da manhã juntos.
[Fernando]- eu não acredito que aquele filho da puta foi capaz disso!
[Arthur]- foi. Nossa, nem gosto de lembrar.
[Fernando]- não vamos falar sobre isso, fica tranquilo. O mais importante é que você tá bem.
[Arthur]- é. Acho que vou precisar de muitas sessões de terapia. (risos)
[Fernando]- conta comigo pro que for preciso, tá?
[Arthur- obrigado, gatinho. De verdade. É muito bom ter com quem contar.
[Fernando]- imagina, meu anjo. Mas me diz uma coisa: cê não vai continuar morando naquela casa, né?
[Arthur]- então, não sei. Pensei em tantas coisas. Mas até o momento, voltar pra minha cidade e começar do zero é a opção mais viável.
[Fernando]- se quiser, pode ficar em um dos meus apartamentos.
[Arthur]- ô, amore, eu agradeço demais, mas nem trabalhando eu tô.
[Fernando]- relaxa, pode ficar o tempo que quiser.
[Arthur]- tá falando sério?
[Fernando]- uhum, seríssimo. Mas só se quiser. A proposta tá feita.
Em sua mansão, Marquinhos reflete na piscina.
[Jean]- pensando nos últimos acontecimentos?
[Marquinhos]- é. Parece que tudo de ruim resolveu acontecer ao mesmo tempo, credo.
[Jean]- pensa assim não. A vida é isso. Infelizmente, não podemos ter o controle de tudo.
[Marquinhos]- tem muita gente sofrendo, Jean. Não é possível que a vida vai ser tão injusta a ponto de deixar tudo como está.
[Jean]- mas não vai mesmo. A justiça será feita. E você também precisa descansar, mocinho. Tem feito muita coisa.
[Marquinhos]- tem uma campanha de carnaval pra fazer, mas quem disse que tô com cabeça.
[Jean]- quer uma massagem?
[Marquinhos]- não me diga que é massagista?
[Jean]- não sou formado porque não terminei meu curso. Falta de grana, né. Mas sei algumas coisas.
[Marquinhos]- hum, olha só, gente. Então tá. Mostre-me seus dotes.
Enquanto isso, Luísa chega cedo na doceria pra resolver questões financeiras, ainda extasiada com tudo que vem acontecendo. No entanto, após chegar ao local, ela tem uma surpresa.
[Otávio]- toc, toc, toc!
Ao rever o tio, Luísa paralisa.
[Otávio sorri]- e aí, amor do titio. Como você tá?
[Luísa]- o que...você tá fazendo aqui?!
[Otávio]- ué, vim te ajudar nas vendas. Tô sabendo que o nosso negócio tá bombando.
[Luísa]- vai embora, tio. Por favor.
[Otávio]- mas por quê? Eu acabei de chegar. Inclusive, por onde anda seu amado Fredinho, hein? Já veio te visitar do inferno?
[Luísa]- VOCÊ RESPEITA O FREDERICO!
[Otávio]- vai chorar? Mas já? Quê isso, Lulu. A diversão mal começou.
Otávio aponta uma arma pra Luísa.
[Otávio]- fecha a porta. AGORA!
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o esteban xingando ela e fernando grudento que nem cachorro no cio oh delícia PODE IR ME BOTANDO. geniousbh como é ter uma mente de titânio e diamantes????
já que a musa laurinha pediu drunk sex com pipe, para mim☝🏻em um cenário que ele esteja bebadozinho suuuper alegre e carinhoso e risonho (menina risonha menina que ri e sonha ✨✨✨✨). então, ainda na festa na casa de alguém, ele fica muuuuito grudento, vai chegando nela por trás se esfregando que nem um gatinho manhoso, falando que te ama e como você é cheirosa, “você vai ser a mãe dos meu filhos, sabia?”. e quando ela se vira começa a dar selinhos nela, e a cada beijinho que dá, vai ficando mais demorado, até ele enfiar a língua devagariiiinho na boca dela e começar um beijo ali mesmo, e LENTO!!! aquele beijo lento muito muito desesperado. ele interrompe o beijo depois de um tempinho e enfia o rosto na nuca dela e fala alguma coisa que não dá pra entender, soltando o ar pela boca, frustrado. “que foi pipe?”, e ele vira assim 🥺🥺 e fala “é que eu queria muito te comer agora”.
a nossa loba brasileira é muito caridosa e quer dar também então não vai deixar o pipe passando vontade, leva ele pro quarto do dono da casa. quando ele chega lá, senta na cama com as costas encostadas na parede enquanto te olha 🥺🥺🥺🥺🥺assim, todo dengoso desesperado pela sua buceta. você senta nele naquela posição mesmo, pra alegria do pipe, que consegue te abraçar enquanto você aperta ele todinho, não consegue nem conter os gemidos quando te sente pulsando ao redor dele. tudo que sai da boca dele é num tom muito desesperado, tão pussy drunk que não consegue nem formular as frases direito. ele nem te avisa quando vai gozar, você só vê na carinha dele quando ele aperta os olhinhos forte, franzindo a sobrancelha e abre a boca em um ‘o’ perfeitinho (até baba um pouquinho). e digo mais☝🏻quando você ameaça sair de cima dele, ele aperta os braços ao redor da sua cintura, te abraçando firme para que você não consiga sair. “fica mais um pouquinho, nena, é tão gostoso dentro de você” enquanto ele involuntariamente mexe os quadris lentinho, enfiando a porra dele ainda mais fundo
mas assim, com certeza tem um cenário que ele fode COM FORÇA e RAIVA quando tá bêbado… enquanto te xinga e te lambe todinha. mas se eu for parar pra pensar nisso agora meu útero cai pra fora do meu corpo de tanto tesão 🪦
escrevendo coisas impróprias 12:00 de uma terça feira this is what makes us girls!!!!🎀🎀🎀
oiiiii laurinhaaaaa (na intenção de te pedir pra continuar o hc de drunk sex com kuku e fernando)
oi amor *tocando happi happi happi enquanto pulo igual o gatinho pr te falar oi*!!! 🥺💗💕😩 tudo por você, diva
o esteban na minha cabeça é bem tranquilo, ele tem um sex drive mais baixo mesmo, quando faz é um round, todo chamegoso, e é bem difícil de deixar ele bravo - porque ele evita conflito a todo custo, mas quando fica tb vc pode esperar umas palmadas, enfim - mas quando este homem bebe, sabe aquele audio do "wasnt my best friend that night it was the devil"? ele fica desinibido e muito fogoso. se vocês estiverem em público, com colegas ou o restante do cast vão sugerir que vocês encontrem um quarto porque ele tá te devorando em cada beijo, a mão gigante no seu quadril te puxando mais pra ele por mais que as cadeiras do bar impeçam. então, CAMBALEANDO, vcs voltam pro hotel, ele te prensando a cada dois metros no corredor pro quarto, e - é só quando ele tá bebinho - te chama de "gostosa", "safada". a cara de sonso masterizada em seu FULL POTENTIAL enquanto te olha descendo no comprimento dele, mouth agape antes de voltar a te beijar e te ajudar a quicar😩😩 vai querer foder até os dois apagarem
já o fernando fica um safado descarado. ele fica mais bêbado que tu, aquela cara de homem que bebe campari como se fosse água não me convence! vocês chegam em casa bem levinhos, rindo de bobeira e ele imediatamente gruda nas suas costas, você dengosa "ai ferr... deixa eu tomar banho", e ele "não deixo não, mor", e nisso vai andando contigo até o banheiro da suíte, a barba dele roçando na sua nuca enquanto ele te prensa na pia geladinha e te ajuda a tirar o vestido e a camisa dele. vai agachar ali e chupar sua buceta por trás mesmo, só arredando a calcinha. vão entrar debaixo do chuveiro ainda com algumas roupas, se atracando e fodendo meio desengonçados, deixando o banho de escanteio. vão estar tão bambos e bobos que quase escorregam, mas só olham um pro outro rindo pr continuar em seguida
fiquei mal escrevendo isso, nenhum argentino pra me comer hoje? nao? ta bom 👍🏻(me nego a escrever do felipe e desafio vc a me escrever dele @creads )
#cblurbs 🌟#cami e laura união sinistra 💋#felipe otaño#reblog#esteban kukuriczka#fernando contigiani#felipe otaño smut#felipe otaño x reader
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Reaction - Você sendo engraçada.
JIN
”Você sabe por que os coalas não são considerados ursos de verdade?” Seu namorado te olhou esperançoso.
“Porque eles são marsupiais.” Disse, rindo da cara que o seu namorado fez com a sua resposta.
“Porque eles não têm as coalificações, S/N!” Cruzou os braços. “Por que você sempre estraga as minhas piadas?”
“Não estrago nada, elas que são muito ruins.” Sorriu.
“Você acha que é melhor que eu, por acaso?” Levantou uma sobrancelha.
“Eu não acho, eu tenho certeza.” Se sentou com as pernas cruzadas, virada para ele na outra ponta do sofá. “O que tem 4 pés e fica em cima do telhado?”
“Um gato?”
“Não” Sorriu. “Um fogão.”
Ele te olhou por uns segundos antes de reagir. “Que fogão, mulher?”
“O meu, ué! O fogão é meu, eu coloco aonde eu quiser.” Ele ficou te olhando por mais alguns segundo, mas começou a rir logo em seguida. “Viu, eu falei que sou melhor.”
“Não é não, você é muito pior.” Continuou rindo. “Eu estou rindo porque você realmente achou que era boa.”
“Tá, eu tenho outra!” Disse já começando a rir. “O que a borda esquerda do cu disse para a borda direita?”
Ele começou a rir ainda mais, mesmo que ainda não tivesse terminado a piada. “S/N, que tipo de piada é essa?”
“Chega para lá que tá vindo merda!” Ele parou de rir para te olhar por mais alguns segundos, e começou a bater palmas enquanto voltava a rir de uma maneira ainda mais escandalosa.
“Você é horrível nisso!” Disse enquanto estava quase caindo do sofá. “Meu Deus, olha por quem eu fui me apaixonar!”
“Mas eu fiz você rir, não fiz?” Tentou parar de rir. “Esse que é o importante!”
YOONGI
“Droga.” Disse quando derrubou uma das sacolas do mercado que estava segurando.
“Eu disse que a gente tinha que ter vindo buscar o resto depois.” Seu namorado disse rindo atrás de você.
“Você é um homem de muita pouca fé, Yoongi.” Começou a se agachar para pegar o que derrubou. “Até parece que não conhece a namorada que tem.”
“S/N, você não vai conseguir pegar isso.” Ele falou quando percebeu que você não estava alcançando a sacola.
Você o olhou com os olhos cerrados, e se jogou para trás, ainda agachada, caindo de bunda no chão. Ele se assustou, e já ia perguntar se você estava bem, quando você pegou a sacola do chão com mais facilidade, e o olhou com um sorriso nos lábios.
“Peguei.”
Ele revirou os olhos e começou a rir. “E você acha que vai levantar daí como?” Riu mais quando você ficou séria e começou a olhar em volta com a testa franzida, voltando os olhos para ele com um sorriso amarelo no rosto.
“Não quer me ajudar não?” Mexeu as sobrancelhas de cima para baixo.
“Você é impossível.” Ele soltou um suspiro cansado, deixando as sacolas que tinha nas mãos no chão e se dirigindo até você. Te pegou por baixo dos seus braços e te levantou do chão.
“Muito obrigada!” Sorriu e deixou um beijo na bochecha dele, se virando para continuar andando, mas não chegou a dar dois passos sem derrubar outra sacola.
Olhou para trás e encontrou seu namorado segurando o riso, com uma sobrancelha levantada.
“Ah, dane-se.” Disse antes de começar a chutar a sacola em direção ao elevador. “Não tem nada de muito importante aqui mesmo.” Concluiu, ouvindo o Yoongi rir atrás de você.
“Se você quebrar as bananas vai ter que ir comprar mais.” Ele disse, ainda rindo de você.
“Eu vou quebrar a sua banana se não parar de rir de mim.” Olhou para ele, enquanto ele ria mais ainda.
HOSEOK
“S/N?” Seu namorado te chamou, e você ficou imóvel embaixo da cama. “Você está aqui?”
Assim que ele parou do seu lado, você agarrou o tornozelo dele, fazendo ele dar um salto e sair correndo enquanto gritava.
Você começou a rir, ainda embaixo do móvel, e logo viu ele voltar para onde estava, se abaixando e te olhando com uma falsa cara de bravo.
“O que você está fazendo aí?” Te perguntou.
“Relaxando.” Tentou parar de rir, colocando os braços atrás da cabeça e cruzando as pernas. “E você?”
“Vim relaxar também.” Se deitou no chão e começou a se arrastar para ficar do seu lado.
“Interessante.” Virou a cabeça para olhá-lo. “E você vem sempre aqui, gatinho?”
“Na verdade é a minha primeira vez.” Respondeu rindo. “E você?”
“Ah, eu estou sempre aqui.” Piscou um dos olhos. “Bom, acho que meu tempo de relaxamento acabou.” Disse olhando para o pulso.
“Você nem está usando relógio!” Segurou seu braço, o mexendo de um lado para o outro.
“Touché.” Riu, rolando para sair de lá, e ele veio logo atrás. “Aliás, eu acho que o prédio todo te ouviu.”
“A culpa não é minha se a minha namorada é uma palhaça que gosta de me assustar.” Ele disse, se jogando na cama. “Aliás, um dia eu vou me vingar.”
“Tenta, bebê.” Se jogou do lado dele.
“Mas é sério, um dia você ainda vai me matar do coração.” Virou a cabeça para te olhar.
“Desculpa, Hobi.” Riu um pouco, se aproximando e depositando um selinho nos lábios dele. “É que você é tão fofo assustado.”
“Eu sou fofo de qualquer jeito, jagiya.”
“Ah, tá bom.” Se levantou, já saindo do quarto. “Nem parece o mesmo de ontem a noite.” Você terminou de falar, desviando do travesseiro que ele jogou em você e correndo para a porta.
NAMJOON
“Mas gente, eu jurava que essa peça estava no lugar certo.” Você disse enquanto mexia no quebra-cabeça que estava montando com o seu namorado.
“Ela não tem nada a ver com esse lugar, S/N.” Ele disse olhando para você.
“Essa parte é todinha da mesma cor, Joonie. Para mim todas as peças se encaixam em qualquer lugar.” Respondeu fazendo bico enquanto procurava alguma coisa que se encaixasse onde queria. “Quem é que teve a ideia de montar isso aqui?”
“Você.” Ele disse rindo. “Eu falei que você não ia ter paciência.”
“Você deveria ter me impedido de comprar isso aqui!” O empurrou de leve.
“Ah, e a culpa é minha?” Te olhou.
“Claro que é.” Voltou a sua atenção para a mesinha de centro. “Se você tivesse escutado o seu coração e me impedido a gente poderia estar fazendo coisas muito mais interessantes agora.” O olhou fazendo uma careta.
“Depois eu que sou o pervertido do relacionamento!” Riu.
“Mas eu não especifiquei o que a gente estaria fazendo! Você que pensou besteira.” Cerrou os olhos. “Que coisa mais feia, Namjoon. Só pensa em sexo.”
“Nossa mas hoje você está no auge, hein!” Te olhou com os olhos arregalados. “Só me ataca, nunca vi.” Ele fingiu que estava magoado, e você logo passou os braços pelo ombro dele.
“Ahh, o bebê ficou triste, foi?” O provocou com um sorriso nos lábios, depositando um beijo no rosto dele. “Mas eu só te ofendo porque eu te amo.” Ele começou a rir.
“Sua forma de demonstrar amor é muito peculiar, jagiya.”
“Mas você adora, vai!” Saiu do abraço, voltando a se concentrar no quebra-cabeças. “Agora vamos parar de palhaçada que o negócio vai ficar sério.” Ele riu de novo. “Vou terminar essa porcaria hoje.”
JIMIN
“Eu ainda não acredito que concordei em andar de carro com você.” Seu namorado disse no banco do passageiro, segurando o cinto de segurança com força. “Pelo amor de Deus, S/N, vai mais devagar.”
“Aí, Jimin, eu nem estou tão rápido.” Disse, ligando a seta para ultrapassar um carro que estava na sua frente. “Estou abaixo do limite de velocidade, pelo menos.”
“Misericórdia.” Ele disse baixinho. “Como que você consegue dirigir assim?”
“Eu comando um racha ilegal, quando não estou em você.” Ele te olhou assustado. “É mentira, meu filho.”
“Que susto. Pensei que namorava uma criminosa.”
“E quem disse que eu não sou?” Ultrapassou um outro carro. “Eu posso não ter um racha, mas cometi um crime gravíssimo.”
“Você é piloto de fuga de uma gangue?” Ele levantou uma sobrancelha.
“Pior.” O olhou rapidamente. “Roubei o seu coração.”
“Engraçadinha.” Revirou os olhos.
“Mas sabe que ser piloto de fuga não seria tão ruim assim.” Viu ele te olhar com a testa franzida. “É sério! Imagina eu fugindo de viaturas e helicópteros com ‘Dionysus’ tocando no fundo.” Ele começou a rir. “Da masyeo masyeo masyeo masyeo nae suljan ay!” Ele riu mais ainda quando você tentou cantar uma parte da música.
“Taehyung ficaria com inveja de te ver cantando a parte dele bem assim.”
“Se vocês precisarem de alguém para substituir ele, já sabe quem chamar.” Piscou um olho. “Mas é sério, se você conhecer alguém do crime, me recomenda.” Voltou a olhar para frente. “Acho que eu faria sucesso nessa carreira.” Ouviu ele soltando um suspiro que acabou se tornando uma risada do seu lado.
TAEHYUNG
“PARA DE ME EMPURRAR PARA FORA DA PISTA!” Você gritou, brava com o seu namorado, enquanto jogavam Mario Kart.
“Ninguém mandou você escolher o Baby Luigi.” Ele disse rindo.
“Nossa, mas na próxima rodada eu vou pegar o maior personagem, também.” Disse, voltando a jogar. “Você não vai conseguir correr nada, vou ficar te empurrando para fora. TAEHYUNG, POR QUE VOCÊ MIROU ESSA MERDA EM MIM?!” Ele riu mais ainda, vendo você rodar na pista.
“Eu estou quase ganhando!”
“A MAS NÃO VAI MESMO!” Disse, levantando a perna e chutando o controle da mão dele para o sofá.
“JAGIYA!” Ele disse, tentando pegar o controle de volta. “VOCÊ FEZ A PEACH ME ULTRAPASSAR!”
“Ela é do meu time!” Ele voltou a jogar. “E adivinha quem te ultrapassou?”
“A gente nem tá jogando em time!!” Te olhou. “E como que você me ultrapassou?”
“Eu sou uma ótima jogadora, meu anjo.” Deu de ombros.
“Eu estou chegando perto!” Se animou de novo.
“Você ousa encostar no meu carrinho de novo.” Falou seria. “Eu juro que vou te agredir.” Vocês ficaram em silêncio por um tempo, quando você tentou pegar um atalho na pista e acabou indo para o lado oposto. “Que merda é essa?” Se assustou.
“Para onde você está indo?” Ele começou a rir. “É para o outro lado.”
“Não me diga, Sherlock!” O olhou fingindo estar brava, voltando a se concentrar no jogo.
“Nem precisa se esforçar mais, lindinha, já ganhei.”
“Ganhou trapaceando!”
“Disse a pessoa que deu uma bicuda no meu controle.”
“Não, não. Achei essa partida injusta.” O olhou. “Quero de novo.”
“Para perder de novo?”
“Você me respeita, Taehyung.” Bateu nele com uma almofada. “Que calúnia, viu.”
JUNGKOOK
“Qual que é a dificuldade em levantar do sofá, S/N?” Seu namorado disse te observando esticar o tronco no chão para alcançar a almofada que tinha derrubado.
“Lei do menor esforço.”
“Não sei aonde você está fazendo menos esforço assim do que se levantar.” Cruzou os braços, e você voltou a se sentar, sem conseguir pegar o que queria.
“Se você está tão incomodado assim, por que não pega para mim.”
“Porque eu estou com preguiça.” Sorriu.
“Ahh, bonitão. Então não me enche.” Você voltou a se esticar, mas acabou indo muito para frente e seu quadril saiu do sofá, deixando só suas pernas lá enquanto tentava não cair. “Aí socorro.” Ouviu seu namorado começar a rir do seu lado. “Para de rir, homem, e me ajuda.” Levantou um braço para ser puxada, mas ele continuou rindo. “Jungkook, pelo amor de Deus, se eu cair e morrer a culpa vai ser sua.” Ele te puxou ainda tentando parar de rir.
“Você é muito dramática!”
“É porque não era você que estava lá.” Olhou para o chão. “E eu nem consegui pegar a almofada, poxa.” Ele soltou um suspiro, fingindo estar bravo, enquanto se levantava e pegava o que você tanto.
Você o olhou sorrindo, e ele retribuiu o sorriso, colocando a almofada onde estava antes, e sentando em cima dela.
“Ah não, Kookie! Tira a bundona daí vai.” Começou a dar leves tapas nele. “É minha almofada preferida! Eu ponho a cabeça nela.”
“E eu ponho o traseiro.” Te olhou rindo.
“Ela vai ficar com cheiro de bunda, Jungkook!” O olhou indignada. “E aí o meu cabelo também vai ficar com cheiro de bunda! E você vai ter uma namorada com cheiro de bunda!”
“Nossa, até parece que a minha bunda é fedida assim.” Ele disse, tirando a almofada debaixo dele e te entregando. “Para a sua informação eu tomei banho ontem.”
“Que bom, né.” Sorriu para ele. “E não me leve a mal, eu adoro sua bunda. Só me exaltei por causa da almofada.”
“Eu sei, minha bunda é incrível.” Respondeu rindo.
“Não vou discordar.” Começou a rir também. “Mas nós dois sabemos que a minha é a mais bonita do relacionamento.” Ele te deu um leve chute, voltando a rir logo depois.
Oi gente! Como vocês estão?
Eu não sabia como descrever alguém engraçado muito bem, então tentei fazer ela mais descontraída e tals.
Espero que gostem, e desculpe por qualquer erro!
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ida, vinda e parada
puts mano, que solidão fodida. por que sempre falta algo? faz tempo que parece que minha vida só tem desandado. não sei mais o que eu faço. será que eu encontro alguém legal se eu baixar um desses apps? acho que não custa tentar né... vamos lá! deixa eu escolher um na playstore. vou tentar esse aqui, parece interessante. vou criar minha conta. “escolha uma foto”. qual é minha melhor foto? ahhh, essa aqui. tirei no parque, joguei uns efeitinhos e achei que ficou linda. vou completar meu perfil. “Gabriel, 30 anos, solteiro, a procura de relacionamento, 1,67, 94kg, olhos e cabelos castanhos, sem filhos, moro com família”. até aqui foi. o quê eu coloco nessa bio? hmmmm... talvez: “Taurino, apaixonado pela vida, alegre e sincero. Vem me conhecer, quem sabe não sou sua cara-metade?!” kkkk ficou clichê, mas vai assim. preciso colocar mais umas 3 ou 4 fotos. deixa eu ver... essa, essa, essa e com certeza essa. “concluir perfil”. “começar”. “buscando pessoas por perto...”, nossa, quanta gente. vou pros encontros, acho que é melhor pra ver os caras. “não”. “não”. “não”. “sim”. “sim”. “sim”. “sim”. “não”. “sim”. “sim”. “sim”. “sim”. “sim”. “sim”. - quase 1 hora depois - “OPA! VOCÊ DEU UM MATCH!”. nossa, que gatinho. duvido que se interesse, mas não custa tentar. vamos ver o perfil: “Fulano de Tal, X anos, X altura. em busca de relacionamento sério”. muito bonito mesmo. vou mandar um oi, não custa:
🧑🏽 oiii, tudo bem moço?
👦🏻 oi, tudo sim. e com vc?
🧑🏽 estou bem obrigado. muito lindo vc 😊
👦🏻 obrigado! vc tbm 😄
🧑🏽 obg 🥰. de onde fala moço?
👦🏻 “bairro x”, e vc?
🧑🏽 “bairro y”. estamos perto haha
👦🏻 sim kkk. o que busca no app?
🧑🏽 então, estou deixando rolar. mas se encontrar um relacionamento tá ótimo. e vc?
👦🏻 tbm estou deixando rolar. mas já sofri mto com namoros
🧑🏽 vc não é o único. saí de um relacionamento abusivo. mas tô bem. pronto pra ser feliz.
👦🏻 bacana
🧑🏽 sim. queria que o destino chegasse e falasse “sua hora chegou, meu filho” kkkk
👦🏻 kkkk bem assim. mas tudo no tempo certo.
🧑🏽 vdd. tá afim de conversar no whats?
👦🏻 pode ser, chama lá xxxxx-xxxx
🧑🏽 vou chamar 😘
👦🏻 😘
- conversaram por mais um tempinho. mas aconteceu o que já era esperado. Fulano, simplesmente sumiu. nem deu a oportunidade de conhecer o Gabriel. ele jamais saberá se a felicidade era naquela chance. e assim o ciclo foi se repetindo pelos próximos dias, e meses. apareceram mais uns 8 Fulanos, todos sumiram. depois vieram uns Beltranos. conversas que não passavam de 1 hora. era sempre assim. -
ah mano, tô cansado. essa solidão só me corrói. tenho tantos amigos mas nenhum deles pode me oferecer o que eu preciso. queria só um momento de felicidade. será que tô pedindo muito? eu faço tudo direitinho, não minto, não traio, até parei de procurar sexo, porque eu sinto que já passei dessa fase. não quero mais bagunçar. quero algo que vá pra frente, que dure, que tenha respeito e reciprocidade, no mínimo. tenho sentido tanta inveja dos meus amigos que tão começando a namora. meu Deus, o senhora sabe que não tenho maldade. mas será que eu nunca vou ser feliz? vou procurar minha amiga, preciso de um conselho.
🧑🏽 oi meu amorrr. tudo bem? pode falar agora?
👱🏻♀️ oi coisa gostosa. tô bem e vc? claro meu amor
🧑🏽 não tô bem amor. ai, não aguento mais essa solidão amiga, parece que todos os caras que eu conheci nos apps somem do nada. ngn me dá chance de mostrar como eu sou, e ngn se dá uma chance me conhecer. tem alguma coisa errada comigo, amor? 🙁
👱🏻♀️ ai amor 😞
🧑🏽 eu não mais o que fazer. o problema tá em mim, só pode 😢
👱🏻♀️ não pense assim meu amor. se vc ficar atraindo essas energias negativas pra sua vida as coisas não vão pra frente mesmo. sem querer te desapontar, mas hoje em dia ngn quer nada com nada. vc é perfeito do jeitinho que vc é. eu sei que é foda se sentir sozinho, mas vc não pode ficar preso juntando isso em vc. vai distrair a cabeça, vai dar uma volta. se distraia.
🧑🏽 amor eu juro que tô tentando, mas tá muito difícil. eu me sinto sozinho em qualquer lugar que eu vou sabe?!
👱🏻♀️ eu sei amor. e os caras tão sendo otário em perder uma pessoa tão maravilhosa quanto vc
🧑🏽 😭
👱🏻♀️ não fica assim amor. tenha um pouco de paciência. nada é no nosso tempo, e nada é por acaso. vai se cuidar mais amor. acho que vc precisa focar em vc agora pra não surtar por causa de qualquer filho da puta
🧑🏽 ta bom amor
🧑🏽 juro que vou tentar 😣
👱🏻♀️ não é pra tentar né Gabriel, é pra fazer!
👱🏻♀️ só quero tua felicidade amor, mas comece por vc antes de tudo.
🧑🏽 ta bom amor, obrigado pelas palavras e desculpa trazer meus problemas 😕
👱🏻♀️ capaz. te amo mto e precisando tô aqui. fica bem tá?! ❤️
🧑🏽 te amo ❤️
- depois de ouvir tudo isso, decidiu respirar, dar uma voltinha. passeou por um parque incrível. o ar puro fez bem naquele dia. mais a noite, jantou, tomou banho e foi dormir.
ah meu Deus, lá vai outro dia de solidão. nada vai ser diferente de ontem, mas até que tô melhorzinho. deixa eu me lavar e tomar café. “celular toca”. “notificação”. é o app. “OPA! VOCÊ DEU UM MATCH!” olha, depois de dias um louco se interessou por mim. deixa eu ver. ah ele é bonitão. mais velho. gosto muito. tá online, vamos ver se responde:
🧑🏽 oi moço, tudo bem?
🧔🏽 oi. td e vc
🧑🏽 que bom, tô bem obrigado. muito bonito vc 🥰
🧔🏽 vlw
🧑🏽 de onde fala, posso saber?
“visualizada”. - passam exatos 10 minutos. - nossa, ele não vai responder. se é pra não conversar pq dá match? - assim, foram mais alguns dias. quanto mais se empenhava em conhecer um cara legal, menos pessoas apareciam. os caras até querem algo sério. mas não adianta querer se vc não der chance pra outra pessoa. pra ser feliz. então não fale que busca coisa séria quando na vdd é o que vc mais teme. -
é, não adianta. eu não vou ser feliz mesmo. quer saber? vou excluir tudo esses app. não tenho que passar por isso. dói ser rejeitado. e sinceramente eu não acredito mais nisso. vou ter crises sozinho. vou ter vontades sozinho. vou permanecer sozinho. nada supre esse vazio de ter uma companhia. deve ser tão bom ficar grudadinho com um dengo numa seta de noite, vendo netflix e comendo pipoca. depois a gente come uns doces. fica deitado de conchinha, daí se virar e olhar um pra cara do outro, os dois sorrirem e se beijar apaixonadamente. não quero nada de luxo. só esses momentos bobos. bobos mas que significam tudo pra mim. simplicidade, e lindas memórias. só quero isso. mas pelo jeito, esqueça... vou fazer um strogonoff e comer sozinho, depois vou jogar um pouco e me distrair pra ver se essa bad infernal some de uma vez.
- mais tarde, minutos antes de dormir, vem os pensamentos. -
minha vida tá estranha. nada acontece. tenho que ficar sofrendo sozinho até quando?
tá tudo resumido em idas e vindas. mas o que mais tá me deixando deprimido, é que minha vida tá completamente parada.
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- Acha que ela já não sentiu o outro esquema que existe aqui, você e o Iza?
- O que esta dizendo dona Lucimar?
Sérgio fica desconsertado ali diante a pergunta de Lucimar, Janete chega com Stéfany.
- Mãe.
- Oi filhas, trouxeram o que lhes pedi?
- Sim, tudo aqui.
- Bom, muito bom.
Lucimar olha sério para Sérgio que entende, por hora ele escapara do interrogatório, ele sai cumprimentando as meninas, Lucimar abre as sacolas e as garotas guardam as compras de legumes no gavetão do refrigerador.
- E o que vamos comer?
- Arroz, fiz empadão de frango e legumes.
- Oba, delicia. Lucimar ri da felicidade das duas ali, mais ainda tendo em mente tudo que esta acontecendo com o trio, ela sente que Sérgio ainda esconde alguns segredos.
- Mãe.
- Oi filhas, o que estavam dizendo?
As meninas vão contando as novidades a ela e ali Lucimar se distrai enquanto termina o preparo da refeição, logo Izaías chega.
- Olá garotas.
- Oi garotão. Risos.
Izaías brinca ali com elas e logo segue para o quarto, encontra Sérgio dormindo, sem fazer barulho ele pega toalha e segue para o banho, retornando não vê mais o colega de quarto ali, de bermuda e camiseta ele sai e vê Sérgio sentado na calçada frente a casa.
- E ai, pensando na morte da bezerra?
- Acho que vou me mudar.
- Por que, alguém te ofendeu, fez algo de ruim contra você, me diz que eu resolvo, eu juro que resolvo.
- Não, é que, sabe, minha cabeça, as coisas estão indo muito rápido desde que cheguei aqui.
- É pela gente, bobagem moço, vamos seguindo assim, se curte uns e eu outros e se der certo a gente se curte ás vezes e ai?
- Não é o que quero para mim e tenho comigo que nem você, sou claro e limpo aos meus sentimentos.
- Sei, e eu não sou?
- Você foge de seus sentimentos, você ainda brinca de esconde esconde consigo, sabe, eu sei e sinto, você gosta de mim, e eu, cara, eu estou ficando louco por ti.
- A loucura judia, ela ás vezes até cega, isso não é bom, o amor deve ser vivenciado, aprendido, ensinado.
- Quer que eu te ensine?
- Olha só, um mestre em amor aqui na minha frente, Brasil pasmei.
- Esta vendo, você se abala, fica nervoso e parte para a ofensa.
- Eu não te ofendi.
- Me ofende, quando me usa, joga seu corpo no meu, fazemos as loucuras mais gostosas e depois você foge.
- Eu não fujo.
- Quero que prove.
- O quê?
- Agora.
- Como?
- Me beije.
- Não.
- Pronto, ouvi o que eu queria.
Sérgio se levanta e segue para a casa, Izaías o alcança e ali o beija, Cris chega no momento e assiste, alguns hóspedes também, Lucimar sai para fora.
- Que lindo hein, os dois agora no meu quarto.
- Sim.
Ali frente a ela no quarto de Lucimar, Sérgio cabisbaixo enquanto Iza cantarola algo romântico tipo "Adelle".
- E então, vão ou não assumir esse namoro?
- Namoro?
- Seja o que for, é ou não é?
- Eu gosto do Sérgio.
- Eu amo o seu filho.
Dia de sábado, ali num quarto de hotel barato, Izaías faz sexo com um cara, Luciano, 23 anos, eletrecista.
- Nossa você sabe mesmo como gostar disso.
- Eu adoro.
- Tem namorado?
- Tenho você aqui comigo, os dois transando, esta bom pra você?
- Não, é sério a gente bem que pode ser assim........
- Não estrague o momento esta tão bom, não acha, você mesmo ja avaliou e bem, vamos ficar do jeito que esta.
- Quero mais de você.
- Teremos muito gato, só que desse jeito, eu na minha e você na sua vibe, a gente se encontra e rola, tá bom?
- Por que tem de ser desse jeito?
- Vai gatinho, me faz gritar de prazer, vai.
Terminado ali, após o banho, Izaías já vestido se despede de Luciano com um beijo.
Na frente do hotel, Izaías entra no táxi que o deixa em sua casa, ele entra e encontra Sérgio e Elisabeth assistindo filme.
- Oi.
- Veio cedo, o que foi?
- Não preciso da noite toda, para ser feliz, maninha.
- Sei, te conheço.
- O que foi Beth?
- Vá dormir, precisa manter a pele assim, aveludada.
- Vou mesmo ingrata.
Iza entra no quarto e tira a roupa, de bermuda cai em sua cama, chora, só de pensar que em duas semanas depois que teve com Sérgio, sua vida sofrera um giro e agora ele é oficialmente o namorado de sua irmã, ele aceitara por que pegou os dois aos beijos na cozinha, foi o corte final.
Agora ali na sua cama, lágrimas, ele olha para a cama do colega e ali vazia.
Sérgio aos beijos com Beth que o leva para fora da casa, ali nos fundos ela esfrega seu corpo no homem, aos beijos e caricias eles fazem amor na mesa, Beth sente o poder do homem ali fluir nela, lágrimas descem, finalmente ela tivera um homem de verdade que a fizera vibrar e querer muito mais dele, acabado eles seguem cada um para seu quarto, Sérgio entra e vê Iza ali dormindo se aproxima para cobri-lo, mais desiste do ato, tira sua calça e coloca um short e deita, Iza assiste aquilo sentindo um forte desejo de ir até o homem e te-lo para si.
De manhã, café, pães, frutas, Lucimar que reduzira suas palavras aos 3 ali, somente lhes serve e segue para os seus afazeres.
Iza já não suporta mais o gelo dela vai até a mãe.
- Até quando mãe vai ficar assim comigo?
- Acho que você não entendeu, filho que palhaçada é essa aqui dentro dessa casa?
- Mãe.
- Um troca troca, agora seu cacho esta com sua irmã, é isso mesmo, sabe, eu bem devia é colocar um fim nessa palhaçada, ele vai ter de sair.
- Por favor mãe.
- Filho, isso é vergonhoso, eu toco um comércio e não uma boate de sacanagem, nunca imaginaria que teria de passar por isso aqui dentro desta casa.
- Mãe, me perdoe eu sou o culpado, eles não tem culpa, por favor.
- Essa sem vergonhice tem de acabar, e vai acabar isso eu vou fazer.
- Mãe.
- Só vou dar mais uns dias e se isso não se ajeitar, eu o coloca para fora, afinal ele é um bom menino mais ja esta atrapalhando tudo aqui, tudo.
- Tá bom mãe, a senhora que sabe.
110221......
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Duas semanas depois, Sérgio chega do trabalho num Tempra preto.
- Amor, quelindo, é seu?
- Nosso.
- Você comprou, sério amor?
- É, deu para juntar uma graninha e um amigo estava vendendo, não foi caro, comprei.
- Amei, me leva para um passeio?
- Agora.
Elisabeth entra no veiculo, Lucimar sai e vê aquilo.
- Oi dona Lucimar, a gente vai dar um passeio, tudo bom?
- Sei, por mim, façam o que quiserem.
Ele percebe que ela não gostou da atitude deles, Sérgio sai com Beth, Cris chega minutos depois.
- Filha.
- Oi mãe, o que houve, esta um tanto nervosa?
- Vem comigo.
- Tá.
As duas entram no quarto de Lucimar.
- Me ajude, mexa nas gavetas enquanto eu procuro nos outros lugares.
- O quê, mãe?
- Quero achar aquele papel que o Sérgio me deu aquela vez com o número da Begônia.
- Por que, esta desconfiando dele?
- Não sei não, filha, acho que ele vou ter grandes surpresas quando for ve-la, se é que ela esta viva.
- Mãe.
- Vai, me ajude filha. As duas iniciam ali um pente fino no quarto até encontrarem o número, Lucimar sai dali deixando Cris no comando, tendo em mãos o número ela vai até um orelhão em um bar e faz a ligação, do outro lado uma voz feminina não a convence ser a da velha Begônia.
- Com quem eu falo mesmo?
- Dirce, por que?
- Meu nome é Celina, sou amiga da Begônia, ela esta?
- Begônia, não querida, ela faleceu, ja faz um tempo.
- Meu Deus eu não sabia, quanto tempo faz mais ou menos?
- Olha, acho que ja tem uns 4 anos.
- Nossa, muito hein, meu Deus não acredito que fiquei sem ve-la por tanto.
- Como é mesmo seu nome senhora?
Lucimar desliga e vai para dentro do bar, bebe um refri e come uma coxinha de frango, sai dali pensativa e retorna para a pensão.
- Então mãe, ele mentiu?
- Sim, como eu imaginava, não diga nada, deixe-o do que jeito que esta.
- Mais é sério?
- Vou precisar de um outro favor minha filha.
- Sim mãe.
- Fique no comando por uns dias, vou ter de dar um passeio.
- Até sei onde vai.
- Não fale nada a ninguém, por favor filha, não quero que ele desconfie e assim saia.
- Tudo bem mãe.
Cris e Lucimar ali na cozinha preparam a janta, Iza chega cansado e se joga no sofá da sala junto de 3 senhores.
- E ai meus colegas?
Os homens o cumprimentam, ele conversa um pouco e logo segue para o quarto, Cris vai atrás.
- Mano.
- E ai Cris.
- Teu amigo comprou um carro, a mãe disse.
- Sério, bom para ele e para a outra.
- Você ficou sentido com tudo, não é irmão?
- Cris, ela é nossa irmã, tem todo direito de ser feliz, mais furar o olho do outro, isso é demais.
- Quer que eu fale com a mãe?
- Não, deixe para lá, ela que faça o que bem entender, além do mais não é a total culpada, ele também não vale nada, que sejam felizes a maneira deles.
- É isso mesmo irmão, logo tudo isso acabará, pode ter certeza.
- Por que Cris, sabe de alguma coisa que eu não sei?
- Não, eu não.
- Claro, me desculpe, sabe, ainda estou puto com eles e...........
- Sim eu te entendo, bem vou fazer algumas coisas.
- Sabe, eu estou morrendo de fome.
- Vem comigo, a mãe fez aquela lasanha de berinjela que você ama.
- Sério, enfim uma boa nova, adoro lasanha dela. Risos.
Sérgio chega do passeio com Beth, ela desfila pela sala com o boy e copos de sorvetes.
- Olha o que eu trouxe para vocês. Lucimar olha para ela e sai, Beth dá sorvete a todos quando chega em Iza ela deixa o copo cair no pé do rapaz.
- Desculpa maninho, foi mau, quer um pano para limpar?
- Serve a sua cara, sem graça.
Izaías gruda nos cabelos da irmã que grita ali, Cris e Janete vem a eles e tenta separa-los, aos gritos da caçula sendo puxada pelo irmão, Lucimar grita ali cessando tudo.
- Que merda é essa aqui, vamos parar com isso, eu tenho uma pensão não um manicônio.
Beth toda despenteada vai para os braços de Sérgio que fizera o tempo todo somente assistir ao ataque deles ali, Lucimar vai a eles.
- Sim dona Lucimar.
Sérgio sai com a garota que grita vingança contra Iza.
Iza termina o suco de abacaxi com Luciano, o rapaz lhe faz massagem nos ombros.
- O que eu faço com um gato além de tudo massagista, hein?
- Fica com ele pelo resto de sua vida, e aí?
- Adoro, mais o tempo que me resta pode ser muito mais do que o sentimento agora.
Luciano fica frente a ele e abre o roupão, Iza deixa o copo no criado e joga o rapaz contra a cama, logo caindo em cima deste, eles experimentam as delicias de um 69 bem feito, Luciano fica meio que em transe com a língua de Iza descobrindo e explorando a fenda do menbro genital do homem, o prazer é tão intenso e recíproco que gritos são liberados, Iza é penetrado com direito a gel relaxante, o beijo se inicia adocicado e logo esquenta com as pastilhas do desejo que Luciano comprara, Iza faz diversas posições, até as improváveis a muitos, o que faz Luciano gemer enlouquecidamente.
Após o sexo, ambos fumam cigarros aromáticos ao som de regaee e Iza dança para o cara, logo outra sessão de sexo.
Fora do motel, a caminho da pensão, Iza segura o braço de Luciano que dirige.
- O que vamos fazer no próximo final de semana?
- Amor?
- Mais o quê?
- Bobo, vou te levar para um lugar bem interessante.
- Que lugar?
- É surpresa.
- Vai diz, não gosto de surpresas.
- Dessa você vai gostar.
- Será, vai logo me diz, estou ficando nervoso, vai diz.
- Quando a hora chegar, vai saber meu lindo.
- Sério, sério mesmo?
- Sim, amor.
- Adoro te ouvir falar amor.
- Amor.
O carro pára frente a casa, eles descem e ficam namorando um pouco até que Iza entra.
- Tchau.
- Tchau mozão.
Izaías entra e o silêncio total ali, todos dormindo, ele vai na cozinha, bebe refri, come pizza e senta um pouco no sofá, lembrando dos momentos anteriores com Luciano, ele sorri, mais logo ouve algo.
- Cara, acho que tem algo por aqui.
Ele segue o barulho e vê a porta para o quintal ele vai até a mesma, pela fresta ele assiste sua irmã na mesa recebendo a virilidade de Sérgio, Iza vê aquilo, olha a bunda de Sérgio num vai e vem, o tesão lhe percorre o corpo seguindo de um ódio visceral, sem pensar ele derruba algo e segue para o quarto, o casal no quintal se assusta e para tudo, momentos depois Sérgio entra no quarto.
- Pelo menos vocês poderiam ser mais decentes, respeite a minha mãe.
- O que diz?
- Isso aqui não é zona, cabaré.
- Não estou entendendo.
- Cara, sério, vocês me dão nojo.
Iza se vira para sua cama quando recebe um abraço por trás de Sérgio.
- Você que quis assim.
- Me solta agora.
Os dois entram em luta, Iza recebe um soco de Sérgio e cai no chão, logo as irmãs e alguns hóspedes entram no quarto e separam a briga.
- O que houve Sérgio, o que você fez com o meu irmão?
Izaías se levanta, de sua boca sai sangue pelo canto.
- Sai do meu quarto agora, não quero você mais aqui.
- Me desculpe, foi sem querer, me desculpe, por favor Izaías.
- SAIIIIIIIIIIIIII. Vocífera Iza ali, Sérgio sai com ajuda de Beth que indica levar seu cara para o seu quarto, Cris se adianta e deixa o homem num quarto de outro hóspede.
Iza tem os socorros feitos por Janete, Beth chega ali.
- Gostou bicha do caralho, finalmente recebeu o que tanto queria, viado barrela, nojento. Ela enche a boca e cospe no irmão, Iza tenta pega-la, Cris chega antes e dá um tapa na cara de Beth.
- Nunca mais fale desse jeito dentro de casa,, ouviu bem?
- Vai defender ele, sempre foi assim mesmo.
- A mim pouco importa suas vidas de catação, mais essa casa e a tia merece todo nosso respeito, pronto, não quero nunca mais isso aqui, nunca ouviram bem?
Beth alisa o rosto que recebera o tapa e sai em choro dali.
- Meu Deus, o que foi isso?
- Janete, me diz, você realmente mora aqui, nunca percebe nada sempre se fazendo de omissa, olha só o inferno que estamos vivendo, é isso.
- Eu achei que fosse apenas um romance de verão, só isso.
- Pois agora você com seus olhos, não é, esta mais para uma terceira guerra mundial.
- Céus.
Sérgio na cama de seu novo quarto, não conseguindo segurar mais as lágrimas esmurra o travesseiro.
120221.....
TEXTO INDICADO AO PÚBLICO ADULTO PORTANTO ACIMA DOS 18 ANOS.
LGBT E HÉTERO.
YOUTUBE - paulo fogaçaz/canal
Lucimar acorda bem cedo, toma café no hotel e sai, com um papel na mão entra em alguns lugares até que em um mercadinho recebe a informação que deseja, agradece e segue.
De frente a uma grande casa de madeira, portão de ferro pequeno, muro baixo, ela bate palmas até sair uma senhora de seus 50 anos.
- Dona Dirce?
- Sou eu mesma, quem deseja?
Lucimar chega mais perto e olha firme para a mulher.
- Bem, devo me apresentar, apesar de que sinto, já nos conhecemos há muito, Dirce das cachorras, não era assim que te chamavam no passado?
- Você é................
- Lucimar, agora vai me convidar para entrar ou vamos papear por aqui mesmo?
A mulher olha para a outra com certo receio quando de trás de Dirce surge um homem que faz Lucimar quase ter um colapso.
- Bom dia maninha, então veio mesmo, vai, abra a portão, estava a sua espera.
Lucimar abre o mesmo sem ainda acreditar, ali na sua frente seu irmão Osvaldo.
- Você, o que esta fazendo aqui? Depois de dois copos de água e açucar, ela tem suas mãos a tremer.
- Esta melhor querida?
- Deus, por onde esteve seu ingrato?
- Calma, vou te dizer tudo, bem quase tudo, afinal existem detalhes que só interessam a mim, entende?
- Por que voltou para cá?
- Bem, depois daquele papelão que a gente encenou em sua casa, seu marido que Deus o tenha, me fizeram, fui para o Norte, fiquei por lá, depois segui para o garimpo.
- Garimpo?
- Sim o Brasil ainda é muito rico minha irmã, só ter coragem e enfrentar as adversidades ainda se pode fazer fortuna por aqui.
- Como sempre o foi, louco pela ambição, sempre querendo o tudo.
- Pois é, trabalhei muito, suei deveras e ganhei o suficiente para se fazer o meu senhor, meu patrão, achei que vida jamais sorriria para mim, me enganei, ela sempre sorri aos fortes.
- E a sua mulher, a bugra?
- Morreu, 3 anos depois daquele vergonhoso encontro nosso.
- E os filhos dela?
- Ficaram com os avós, como sempre mana, preocupada com os filhos dos outros talvez seja por que..........
- Eu tenho uma filha, fora os meus outros 4.
- Sério, eu juro não sabia desse meigo detalhe.
- E os meus filhos, como estão?
- Como acha, estão ótimos, criei eles para serem pessoas honestas, eles estudam e ja estão se formando.
- Sabia, essa é a minha irmã preciosa ajóia mais rara que a vida pode dar a alguém.
- O que quer?
- Ve-los oras, afinal ja faz tantos anos, tenho vontade de ve-los, sou o pai deles, você é a tia.
- Agora sim vejo com mais clareza, sua caçula lhe puxou em tudo, até na indecência.
- O que diz?
- Elisabeth, lembra dela, a caçula das meninas, essa nunca quer nada com nada, não estudo e só sabe ficar em baladas e diversão, igualzinho a você.
- Deixe de bobagens eu preciso ve-los, são meus filhos ja te disse.
- E o Sérgio, ele é fake como dizem, afinal você o colocou lá para vigiar tudo?
- Em certo sim, ele é meu afilhado, neto de dona Begônia, quando o encontrei estava em situação lastimável, fiz um acordo com ele.
- Espionar-me?
- Não se aproximar e assim obter para mim mais informações para quando eu surgisse assim para meus filhos.
- Você não mudou em nada continua sendo o mesmo, mais fico aqui pensativa, foi sua idéia também fazer o seu espião gostar tanto de seu filho Izaías a ponto de te-lo para si e agora ter a sua caçula também?
- O quê, meu filho, como?
- Não sabe sobre isso, não te disseram, teu filho Izaías, ele é gay.
- Gay?
- Sim, mais é um dos melhores filhos que uma mãe pode pedir a Deus, todos os são, Osvaldo não sabe o ouro que tenho comigo, seus filhos são uma dádiva para mim.
- Gay, isso eu não sabia, aquele patife não me contou nada disso e ainda eles estão...........
- Não, não estão mais, agora seu afilhado esta tendo um flerte com a sua Elisabeth, a caçula, sua cara e xerox.
- Desgraçado, esse maldito vai me pagar, não é a toa que me alertaram sobre.............
- Sobre o quê, Osvaldo?
- E então vai me deixar ver meus filhos?
- Você merece isso, merece esse seu desejo realizado Osvaldo?
- Por que, por que, você tinha que ter feito tudo aquilo comigo, me deixou sair sem meu filho, meu único filho homem, por que, se ele estivesse comigo com certeza não teria sido um...........?
- Um gay, é isso Osvaldo, seu filho não seria homossexual, é desse jeito que quer realmente ver seus filhos, cheio de preconceitos e imposições, é assim mesmo?
- Me perdoe, eu não quis ter dito desse jeito, você tem toda razão.
- Ele gostar de meninos não muda em nada seu caráter e seu coração, ele é um doce, meigo, gentil educado, não há uma só pessoa que não goste de seu filho, ele tem amigos e uma família por ele Osvaldo.
- Quer mais água?
- Não só quero que me respeite, respeitando os teus filhos, meus sobrinhos.
- Me desculpe é que foram tantas informações, aquele canalha do Sérgio, não sabia que estava se divertindo com meus filhos ás minhas custas e costas.
- Como assim as suas custas, ele não trabalha?
- Trabalha, mais é numa fábrica clandestina mau consegue o necessário para pagar o quarto que você o alugou.
- Sabia, por que faz isso Osvaldo?
- Eu estou morrendo irmã, tenho HIV e recentemente em exames foi diagnosticado um câncer.
- O quê, como assim?
- Estou em tratamento, tennho meus medicamentos alguns até em testes, fique tranquila, entende agora por que quero ter meus filhos perto de mim?
Dirce entra ali trazendo exames e laudos médicos, Lucimar os lê e vê o irmão tomar seus medicamentos.
- Tudo é superável minha irmã, menos a saudade que tenho de meus filhos, não me deixe morrer sem ve-los, por favor.
Lucimar almoça com Osvaldo e Dirce, no cardápio, costela de forno, arroz branco, feijão com couro de porco, salada de rúcula e tomates.
- Nossa esta tudo uma delicia, muito bom, divino Dirce, esta de parabéns.
- Obrigada.
Terminado a refeição, Lucimar sai com o irmão.
- Por que deixou eles comigo Osvaldo, sempre soube que eu iria imped-lo por completo, afinal você é minha família?
- Serei e sou muito grato a você sempre, irmã, acha mesmo que iria conseguir forma-los e da-los a educação e o respeito que tenho certeza que você e o Cicero deram, jamais.
- Sim concordo em tudo isso.
- Mais vai visita-los?
- Quero muito, irmã.
- Então vem comigo, vamos para a pensão, será bom você vai ver, mais esteja preparado pelo que vier, traga sua esposa.
- Ela, a Dirce, não, ela não é a minha mulher.
- Mais a traga afinal ela me serviu uma comida deliciosa, gostaria muito de devolver em bom gosto a recepção.
- Esta certo, ela virá com a gente.
- Já que esta tudo certo partimos amanhã, certo?
- Não, irmã só mais uma coisa.
- O quê?
- Melhor que vá na frente depois eu chego com a Dirce, prepare o campo, será melhor, afinal é muita informação para eles, o que acha?
- Por mim vocês ja iam, mais se pensa assim, só não quero que fique tanto tempo como ficou sem ter o carinho e o amor deles.
- Obrigado mana.
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Verão- capítulo 2
Outro dia começou e o primeiro pensamento na minha cabeça foi o de incapacidade. Lembrei da noite anterior que quase falei como menino que achei lindo mas desisti por conta da minha insegurança. Provavelmente não o veria de novo, mas mantive uma certa esperança. Levantei mais cedo que o normal e consegui pegar minha mãe e meu pai na mesa do café. Geralmente eu acordava tarde demais e não conseguia ver minha mãe, que trabalhava na farmácia, ela saia de casa por volta das sete e meia da manhã. Interrompi a conversa que estavam tendo e perguntei do que se tratava, me explicaram que um empresário havia chegado a cidade e que pretendia construir um tipo de centro comercial onde vários restaurantes e opções de entretenimento estariam reunidos em um lugar só, não me importei muito com isso mas sim com a informação que viria depois, ele estava no restaurante do meu tio um dia antes com a família e pela descrição dele percebi que era exatamente a mesma família do garoto. Fiquei tão empolgada com a história que resolvi acompanhar minha mãe até o trabalho para ela me fornecer mais detalhes.
-Lisa eu não sei muita coisa, só o que sua tia me contou. Ele é um empresário muito rico e está investindo em novos negócios pela região, parece que quer se candidatar a senador e isso é uma ótima propaganda até lá. Quem estava com ele ontem era a irmã e os filhos, ela têm depressão desde que o marido morreu há uns anos. Ele era daqui de Flores do Campo e ela está interessada em mostrar a cidade do pai para os filhos, por isso vai ficar um tempo por aqui.
A esperança que plantei estava germinando, eu teria outra chance com ele. Como ainda tinha mais duas horas até abrir a sorveteria, resolvi ir até o rio nadar, aproveitar que estava vazio pois era muito cedo. Gosto de ir lá quando não tem ninguém e ler um pouco, pensar, escutar música, é um ótimo passeio. Depois de voltar do mergulho, comecei a ler e coloquei meus fones de ouvido, Dancing on my own da Robyn tocava. Uns minutos depois percebi uma movimentação no local e dei uma olhada no que estava acontecendo. Era o tio do menino acompanhado de vários homens, todos bem vestidos, não entendi muito bem o que estavam fazendo ali na beira de um rio de roupa social mas consegui escutar algo sobre ‘demolir’ e ‘construção’. Sai dali o mais rápido que pude e fui para casa me trocar para ir para o trabalho. Cheguei em casa e meu pai me diz que posso tirar o dia de folga – que alívio – mas a cara dele estava pálida, perguntei se estava tudo bem e ele disse que sim, não acreditei mas deixei passar pois ele já estava saindo. Resolvi sair para a feirinha que estava acontecendo, era o último dia e podia ser que tivesse alguma coisa que me interessasse por lá, então fui para meu quarto, tomei banho e vesti a primeira roupa que vi. Chegando na feirinha fui para as barracas de acessórios e comprei alguns. A essa altura já tinha esquecido dele e de ontem, estava mais preocupada com meus problemas reais, do que com essas ilusões. Bem, óbvio que estava mentindo pois se o encontrasse agora mesmo iria me tremer toda de nervosismo. Infelizmente isso aconteceu. Enquanto estava lá parada na barraca de roupas o vi de longe com uma menina ruiva com o vermelho do cabelo bem artificial e forte, parecia sangue, ela era muito bonita, toda estilosa e parecia simpática. Podia ser uma prima quem sabe. Fiquei encarando de maneira obsessiva sem querer e só fui interrompida por causa de Victória.
- hmm já sei o que tanto observa hein – disse ela ri com desconforto - ele é um gatinho mesmo, pena que namora a prima
-OI?
- sim, aquela ruiva ali é prima de 2° grau dele, bizarro né, isso é coisa de gente doida
- como tu sabe disso?
- minha mãe conhece a mãe dele, se mudaram pra cá pra conhecer melhor a cidade do pai deles, meu deus Lisa você é muito desatualizada dos acontecimentos da cidade
-eu sei, eu sei, como to dando um tempo de rede social não faço a menor ideia das fofocas
- tá, você é um pouco estranha também. Enfim, te atualizando do mais importante então. O nome dele é Jonathan, tem 18 anos mas não vai fazer faculdade, as irmãs mais novas dele são gêmeas e se chamam Laila e Laura, 10 anos e duas pestinhas. Semana que vem vai ter uma festa na casona deles e parece que vão chamar a cidade toda. Fica atenta que vai ter bebida grátis. Ah, o tio deles é um ricaço e quer construir tipo um shopping aqui e o pai dele morreu há uns 3 anos atrás em um acidente de carro.
- essa última informação eu já sabia, mas e a parte da prima? É real mesmo?
- sim, desde cedo foram prometidos para se casarem e parece que deu certo né, pois não se largam. Enfim, vou indo, te vejo mais tarde na festa né?
- Sim, claro.
Chocada com as informações que acabei de receber. Só pra deixar claro, Victoria é uma amiga muito antiga e já formou um trio de amizade comigo e com a Lina, mas nos afastamos e agora nós falamos pouco e ela sempre sabe de tudo, então acho que ela está correta nas informações que passou. Me deu uma pontada de decepção por ele ter namorada mas não fiquei tão surpresa, já imaginava que um menino lindo desses teria sim uma namorada, e como pensei, linda. Deixei essa dor de cotovelo de lado e terminei minhas compras, depois fui bater na porta de Lina. Informei a ela todas as novidades que Victoria me disse e ela ficou mais chocada que eu, “COMO PODE PRIMOS SEREM PROMETIDOS PRA CASAR?” “ELA DEVE SER UMA COBRA NÃO SE CONFIA EM QUEM É RUIVA ARTIFICIAL”. Deixei ela surtar a vontade e tentei procurar o instagram deles, pedi pra Vic me mandar pois não sabia nem o sobrenome. Infelizmente o dele era trancado mas o da menina era aberto, não só o instagram mas a vida dela toda. Ela postava tudo que acontecia com ela, não foi difícil saber onde ele estudou, onde morava, pra onde viajou, na verdade não tinham muitas fotos com ele pois ele parecia tímido, dava um sorriso desconfortável com cara de quem queria sair dali. Enquanto ela tinha umas mil fotos e várias declarações pra ele, no dele tinham três e duvido que tenha alguma declaração romântica pra ela. Não é ciúme mas eles não combinam. Passado o assunto Jonathan, conversamos um pouco sobre nossos planos para o próximo ano, vamos fazer faculdade em outra cidade, ainda não sei qual meu curso mas Lina já se decidiu em Arquitetura, estamos juntando dinheiro para fazer um intercâmbio para a Europa daqui dois anos, queremos passar pelo menos um ano lá então estamos economizando faz três anos, por isso aceito trabalhar na sorveteria, só assim pra ganhar dinheiro dos meus pais. Fomos nos arrumar para a festa, não estava a fim de ir mas fui forçada. Quando chegamos lá tinha muita gente e me deu aflição, mas nada melhor que bebida pra me fazer esquecer qualquer coisa. Depois de um tempo que já estava lá e um pouco alterada, vi de longe Jonathan e a namorada, ah o nome dela é Raquel, e estavam brigando, cheguei mais perto para entender o que eles estavam falando e escutei algo parecido com “você é um inútil, deveria procurar um psicólogo pra ver se cura sua demência” fiquei em choque, sabia que essa menina não era boa coisa mas pelo visto não era só por conta de ciúme. No outro dia acordei com muita dor de cabeça e felizmente estava na casa de Lina, em casa eu tinha uns vizinhos fazendo reforma e de manhã têm um barulho insuportável de construção. Tomamos café e fomos fofocar sobre a noite anterior, quando falei pra ela o que ouvi da boca da Raquel ela ficou tão chocada quanto eu, por isso a cara dele de vazio, as vezes o observava e ele tinha uma expressão triste.
Passado alguns dias, eu o vi alguns vezes pela cidade, stalkeei o instagram da namorada psicopata dele e meus dias foram normais como qualquer outro, minha queda por ele estava indo embora quando do nada ele resolve tomar um sorvete durante meu turno. Revirei os olhos pois estava estressada por estar ali e de TPM, mas obviamente tentei atendê-lo bem. Ele estava mais alegre que qualquer outro dia e sorrindo, ele fica lindo assim radiante, eu pensei.
-Hoje quero o melhor sorvete que você tiver, no maior tamanho e com as melhores coberturas.
- OK então, não posso entrar no pote mas posso tentar.
Opa, isso realmente saiu da minha boca? Eu enlouqueci. Estou temendo. Quero correr e me enfiar num buraco.
- Haha humor de Campos Belo – falei quase sem abrir a boca e fiquei muito vermelha.
Enquanto isso ele deu um sorrisinho sem graça e pareceu não se importar com minha falta de noção
- Humor intrigante esse, mas não tem problema, me vê um leitinho trufado
Dei uma risadinha por que esse nome é muito broxante, não sei o que tinham na cabeça quando criaram esse nome pra sorvete.
- É mesmo um nome intrigante de sorvete. Enfim. Qual seu nome mesmo? -Melissa mas só me chamam de Lisa -Prazer, sou o Jonathan e só me chamam assim mesmo. Me diz o melhor rolê que tiver nessa cidade.
Por que ele tava puxando assunto comigo? não conseguia pensar direito, só quis ser o mais simpática possível e tentar não parecer muito doida depois do que falei.
-Olha não temos nada de muito interessante se você não é acostumado com o lugar, mas eu gosto de ir no rio nadar e ir pro centro a noite para comer. Sinto muito, é só isso que temos, se quiser algo mais selvagem procure a próxima cidade.
- Ótimo, pois estou livre para fazer o que quiser pelos próximos dias.
- Haha como assim?
- Minha ‘amiga’ está fora da cidade, enquanto ela está aqui eu não posso nem ir na padaria sozinho, então quero fazer alguma coisa bem legal por conta própria.
Fiquei pensando no por que ele usou 'amiga' e não namorada e que provavelmente o relacionamento deles era uma merda mesmo.
- Bem, vá até Milagres Divinos que está tendo uma festa bem legal por lá - falei como quem não queria nada e nem parecia que queria pular em cima dele.
- Tudo bem, obrigado Lisa pela sua ótima dica. - Depois pagou pelo sorvete – Ah mas uma coisa, você tem instagram? Só pra tirar mais dúvidas sobre rolês legais nesse lugar parado.
Quase gritei, quase pulei mas me controlei e disse para ele me seguir. Agora que não vou mais dormir em paz sem pensar nele.
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ZHANG YIXING FAN FICTION - 6982 miles
Eu estava meia perdida. Não sei se era sono que tinha, ou se era o facto de estar pela primeira vez ao lado de um homem tão bonito e com uma atitude tão engraçada: lá estava ele, brincando com um gatinho e lhe chamando de pequena ovelha preta. Não sei realmente o que um gato tinha idêntico a uma ovelha, mas isso foi realmente cómico. Ficámos ali conversando durante um belo tempo, embora a minha timidez não o deixasse conhecer muito sobre mim, apenas conversou comigo sobre a China, sobre a minha nova cidade e quais os sítios mais bonitos para visitar; falou-me de salas de jogos, de lojas com roupas bem bonitas, apesar dele nem saber o meu estilo, e de restaurantes com a comida mais deliciosa. Algo que me deu certa fome, porque não tinha comido o suficiente no momento que devia.
“Bem, acho que está na hora de lhe apresentar o resto da casa, junto da sua mãe e da Hope.”
“Ah claro, se elas não estiverem ocupadas.”
“De certo que estão a fazer alguma receita com a minha mãe.” Sorriu e se levantou, pousando o gatinho na relva “Vá Ying Yang, Yixing não pode levar você para dentro. A mamã tem alergia.”
Eu calcei os saltos, levantei-me, pronta para caminhar de novo naqueles sapatos que me deixavam com uma dor horrível nos calcanhares. Eu realmente não tinha nascido para ser uma princesa, nem para trabalhar numa empresa. Yixing tinha um andar super elegante, todo ele era elegante, muito mais alto que eu, me senti uma duende no meio daquelas flores; aquele lugar era realmente lindo e eu estava muito ansiosa para conhecer o meu novo lar, embora ele já o tinha visto, não me descreveu totalmente a casa, apenas disse que era linda e bastante acolhedora. E que eu tinha imensa sorte por haver uma lojinha bem engraçada, com um monte de acessórios e comida tradicional chinesa a cinco minutos da porta da minha casa. Eu só pensava em ir lá para finalmente comprar alguns acessórios interessantes para decorar o meu quarto.
Quando entrei novamente em casa dos Zhang, Yixing levou-me pelo outro caminho, por outro corredor, mais simples mas com muitas peças antigas, muitos dragões e muitas referencias ao símbolo Ying Yang, o que me fez lembrar do gatinho do jardim.
Ao entrar na cozinha, senti um leve cheirinho a canela, bem Yixing estava certo: a minha mãe, Hope e a senhora Zhang estavam a cozinhar bolachinhas, rindo bastante. Hope estava entretida no telemóvel mas também notava-se que estava atenta. Mas assim que me viu entrar ali com Yixing, saltou da cadeira e veio em minha direção sorrindo; revirei os olhos, sabendo exatamente o que estava se passando naquela mente.
“Você…” disse sorrindo, olhando discretamente para o Yixing, que se encontrava falando com a mãe.
“Vá, o que quer que lhe diga.” Sussurrei.
“Esteve todo este tempo com ele?”
“Estivemos no jardim a conversar, sabe nós temos uma loji…”
“Meu Deus!” interrompeu-me, deixando-me ainda mais irritada. “E eu aqui a conhecer a casa, enquanto você esteve com ele o tempo todo. Não sei se viu mas mandei-lhe mensagens o tempo todo.”
“Ah me desculpe, eu nem me lembrei do telemóvel..”
“Ai, quem lembraria com esse…homem.”
“Você realmente é muito doida. Ele é apenas um ser humano. Você tem que encontrar um namorado de vez.”
Ambas nos calámos quando ele se aproximou.
“Destiny, parece que a minha mãe já apresentou a casa para a sua irmã e sua mãe. Me desculpe se eu ocupei o seu tempo com as minhas conversas idiotas.”
“Yixing! Porque você próprio não apresenta enquanto nós ficamos aqui fazendo as bolachinhas?” sugeriu a senhora Zhang.
Hope olhou para mim com os seus olhos enormes e a boca meia aberta, eu ri interiormente da figura que ela estava a fazer.
“Okay mãe, embora não tenha muito jeito para esse tipo de coisas.” Sorriu, mexendo levemente no seu cabelo.
“Não há problema.”
“Destiny” chamou a minha mãe “Depois das bolachinhas estarem prontas, vamos embora para a nossa nova casa esta bem?”
“Já?” questionou a senhora Zhang surpreendida “Pensei que íamos ter convidados para o jantar.”
“Nós não queremos aborrecer e para além disso, já estamos muito gratos por tudo, e para alem disso, precisamos de conhecer a nova casa.”
“Não aborrece. Ficamos muito contentes por vos ter cá, embora apenas nos tenhamos conhecido hoje, eu gosto de ter visitas, esta casa é demasiado grande para apenas três pessoas. Meu filho nunca mais casa..né Yixing?”
“Mãe, por favor, não menciona esse tema agora.”
“Porque não? Tá com vergonha perante duas raparigas que provavelmente já namoram e são mais novas que você?”
“Eu sou solteira.” Disse Hope.
“E você? Aposto que não. Deve ser complicado deixar os rapazes lindos de Los Angeles..”
“Na verdade, não deixei nenhum rapaz lá, nem lindo, nem feio.” Disse, e todos deram uma boa gargalhada, incluindo Yixing.
“Mas você é realmente muito bonita, aposto que eles vão ter saudades de ver uma rapariga como você lá na rua.”
“Eu também vou ter saudades de andar lá pela rua..” respondi, sentindo ainda uma leve tristeza no coração.
“Destiny, vamos ver a casa.” Comentou Yixing, tocando levemente no meu ombro, notando que não me senti confortável ao ouvir falar de novo de Los Angeles, fazendo-me sentir ainda mais saudades de casa. “Peço desculpa se a minha mãe disse aquilo e a fez sentir assim.” Disse, após termos começado a subir umas escadas pretas e vermelhas.
“Não faz mal. Eu compreendi o que ela quis dizer, eu é que tenho de lhe pedir desculpa se fui um pouco rude.”
“Não. Todos nós compreendemos as famílias que chegam aqui sem saber o que fazer, embora o meu pai tenha poder suficiente para vos garantir um bom trabalho, ás vezes o que mais precisamos é de um lugar que nos faça sentir bem.”
“É. Eu tenho muito receio disso, que não me sinta bem aqui, sabe, mas pronto. Desculpe eu estar constantemente a falar disso. Acabei de sair de lá e ainda mal conheço a cidade. E também estou um pouco cansada.”
“Você quer descansar?” disse fazendo uma expressão muito querida “Eu posso mentir, digo que lhe apresentei a casa mas a deixo descansar.”
“Eu descanso em casa. Obrigada.”
“Olha que não, quando chegar a casa você deve ter coisas para fazer né? Para ver, para conhecer, e não pode esquecer de ir á tal lojinha!”
“A lojinha” sorri “Sim, quero mesmo conhecer essa tal lojinha mas talvez vá amanhã, ou depois. Se não tiver que ir com o meu pai a nenhum lado.”
“Vê, você não vai descansar muito. Venha comigo”
Ele começou a acelerar o passo pelas escadas, mas eu não o podia imitar, se eu mal andava com os saltos, já me imaginaram a correr?! Eu estava tao focada nos seus passos que mal me apercebi em qual quarto entrei, ou em realmente conhecer e observar todo aquele lindo local.
“É aqui que descanso a maior parte do tempo.” Disse abrindo uma porta preta com um pequeno autocolante de dragão dourado na porta. Era um quarto com um ecrã enorme, que ocupava toda a parede, não havia chão, apenas um sofá enorme, almofadas de diversos feitios, e prateleiras com jarrinhas com água, sumo, e alguns cestos com flores. Era muito simples mas parecia tao comoda para descansar.
“Muitas vezes durmo aqui a noite toda. Adormeço vendo filmes, e depois toda a gente desiste de me acordar, porque realmente não vale a pena.” Ele retirou os seus sapatos azuis escuros, e caminhou sobre o sofá que cobria todo o chão com suas meias amarelas. “Retire esses saltos. Eu coloco um filme para você.”
“Posso?”
“Que pergunta é essa?”
“É que aqui eu sou só uma convidada, não será invadir a sua casa?”
“Invadir? Você está cansada, essa viagem deve tê-la esgotada. Dormiu bem? AH, que pergunta a minha, ninguém dorme bem num avião.”
“Eu dormir, dormi mas penso que é só cansaço mesmo.” Decidi retirar meus saltos, colocando-os ao lado dos seus sapatos e caminhei sobre o colchão, parecia que estava andando pelo céu. Ele sentou-se com suas pernas cruzadas, com o telemóvel começou a controlar a televisão. Eu sentei-me ao seu lado, havia almofadas á volta de mim, o que me deixava ainda mais confortável.
“O que quer assistir? Quer assistir a uma serie chinesa sobre medicina? É muito engraçada, embora me deixe triste ás vezes.”
“Triste?”
“Todos os atores namoram lá, e há sempre momentos de beijos e é um pouco constrangedor.”
“Quando isso me acontece, eu passo para a frente as cenas. Também não gosto. Ás vezes mais vale ver filmes de animação.”
“Até aí tem namoricos, Destiny!” riu-se “Mas vá, eu vou colocar aqui o inicio da serie, assim você sempre se acostuma ás series chinesas, que costumam ser bastante boas.”
O primeiro episodio tinha começado e Yixing agarrou em varias almofadas e deitou-se de barriga para baixo com aquele fato apertado, e sua cabeça apoiada em varias almofadas. Olhei para ele com vontade de fazer o mesmo mas mantive-me sentada com as pernas de lado.
“Descanse.”
“Eu estou a descansar.”
“Não, não está. Eu estou.” Suspirou, olhou para mim e caminhou em joelhos, pegando em algumas almofadas, juntando-as tal como fez para ele. “Aqui tem, agora por favor descanse. Pode adormecer se quiser, eu não lhe vou fazer mal. Eu sei que é estranho se deitar aqui mas como seu futuro professor de mandarim, tenho que obrigar meus alunos a descansar não é?” fez um sorrisinho, de novo e se deitou de novo.
“Eu não me preocupo, só não quero fazer-lhe parecer que me estou a aproveitar da sua bondade.”
“Não está. Eu é que lhe ofereci este espaço. Não foi você que se virou e disse, Yixing quero ir dormir, acha que pode me dar uma cama. Por tanto, você não está a fazer isso.”
“Obrigada.” Disse, deitando-me de barriga para baixo, tendo cuidado com o vestido, e coloquei minha cabecinha sobre as almofadas. Aquilo soube mesmo bem.
“É raro eu ter visitas de pessoas da minha idade, por isso sinto-me um pouco sozinho ás vezes aqui.”
“Não tem amigos?”
“Claro que sim, mas a vida deles é tão ocupada quanto a minha, e depois acabamos sempre por cancelar os planos, mas com o tempo você irá entender.”
“A vida aqui é assim tao ocupada?”
“Para você não vai ser, não quero que você pense nisso. É só que trabalhar, estudar, ir com o pai constantemente a reuniões, tudo isso é um pouco exaustivo, sabe. Meu quarto mal é usado, só mesmo para estudar e dormir, e comer.”
“Pois, compreendo. A vida de estudante é assim mesmo, nós só estudamos, dormimos e comemos.”
“Mas também tem que se divertir, e agora que você tem uma cidade nova a ser descoberta, não pode perder essa oportunidade.”
“É verdade.”
Olhei de novo para o ecrã, a serie mostrava uma clinica chinesa: o típico ambiente hospitalar, pessoas morrendo, outras sobrevivendo, e sim, muitos casais, uns se separando, outros se apaixonando. Se Hope estivesse ali, já estaria chorando agarrada ás almofadas. E embora a serie fosse interessante, Yixing estava focado na televisão e o sono começou levemente a chegar ao meu corpo, deixando-me cair a minha cabeça nas almofadas, adormecendo lentamente.
#Zhang Yixing#Zhang Yixing scenario#EXO FAN FICS#Fan fiction#PT FAN FICTION#EXO#Yixing Fan Fiction#ZHANG YIXING FIC
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(RE) ENCONTROS E DESCOBERTAS
Capítulo 427
- Tudo na mais perfeita harmonia. Elisa achou melhor a Ju tirar um cochilo pra guardar energia pra nova etapa.
- Pelo que entendemos vai ser bem mais intensa e dolorosa pra minha filha. Até que elas digam a hora da gente ir para maternidade para a nossa princesinha nascer.
No quarto Juliana até conseguiu tirar um cochilo mas a princesa Paiva Simas não estava muito a fim de colaborar. Nova contração dez minutos depois.
- Já amor? Você tinha acabado de relaxar.
- Está bem mais forte Rod, dói.
- Quer ir para o chuveiro?
- Faz aquela massagem nas minhas costas onde a Elisa te ensinou. Aí, nossa!
- Fica em pé e apoia aqui na cômoda.
Rodrigo fez a massagem no local indicado pela Ju e momentos depois.
- Passou.
- Agora você faz esta cara linda aí.
- É alguém aqui não importa o tamanho da dor da mãe dela, não importa se está apertada lá dentro, está em pleno movimento.
Nisso entra Lika com uma garrafa de álcool e Cris e Ana com duas chaleiras de água fervendo.
- O que esse trio está armando?
- Filha não conseguiu dormir?
- Até consegui, mas tem uma bebezinha aqui que quer vir logo pra este mundo aqui fora.
- Outra contração minha querida.
- Isso Dona Ana.
- Não dá pra ficar deitada, a dor piora demais. Mas o que vocês vão fazer?
- Preparar a banheira pra esta mamãe linda.
- Não é só encher?
- A banheira precisa estar bem limpa antes de encher.
A Ju foi até a porta do quarto e avisou que não tinha conseguido dormir, que se Elisa quisesse podia entrar para praticar os exercícios com eles.
Elisa:- Vamos, vamos relaxar este quadril, vou pegar meu pano mágico. Vai ajudar a abrir o caminho pra esta princesinha e ainda vai te relaxar Ju se você tiver outra contração, fique de gatinho, é uma das posições mais confortáveis.
- Ah! Esta nova contração que tive a pouco pulou pra dez minutos. E como doeu.
- Nós conversamos e você sabe que até chegar no ponto de nascer, ainda vai piorar bastante. Você está livre pra fazer o que der vontade, escolher a melhor posição. Quando digo isso, você não precisa sofrer calada pra se mostrar forte. Na hora e em cada momento seu corpo vai te mostrar como agir.
- Elisa vai ser tão forte assim de ter que pedir anestesia?
- Nem todas têm a sorte de alguém que saiba como ajudar e nem dizer como fazer. Mas não foque no mais a frente, foque em cada contração, porque cada uma é uma a menos pra ter sua filha nos seus braços. Não vamos pular etapas.
- Então vamos trabalhar meninas.
- Minha Loura é muito prática.
Algum tempo e algumas contrações depois, e após a contração mais forte até então em que Juliana deu alguns gemidos e apertou muito os braços do Rodrigo.
- É meu amor, não está sendo fácil ver você sofrer assim.
- Deixa eu te abraçar agora?
- Vem meu anjo.
- Eu vou aguentar por mais doloroso que ainda vá ser. Por mais que piore, mas você está comigo aqui. Aii de novo.
Elisa: - Fica assim abraçada no Rodrigo, tenta balançar como te ensinei, Como se estivesse dançando.
- Molhei a toalha de rosto com água quente, tenta pôr no quadril. Lika pediu para Ju
- Eu ia pedir isso agorinha, vai te aliviar Ju... Respira... Respira devagar...
- Olha pra mim, Isso! Vou respirar junto com você Minha Flor. Vamos!
Juliana fez como foi pedido, mas ao mesmo tempo apertava com força os braços do seu moreno.
Drª Anne:- As contrações estão encurtando bem, Ju vou medir os batimentos do bebê, não precisa sair desta posição e continua respirando. Pronto! Batimentos incrivelmente normais, nossa bebezinha está ótima e suportando lindamente este processo.
Rodrigo sentiu a Ju afrouxar e relaxar.
- Estou ficando com medo, as dores estão piorando demais!
- Posso sugerir na próxima ir para a banheira. Acho que vai lhe dar um grande alívio, a dor vai continuar aumentando, mas pensa que o amor maior da sua vida está a caminho.
- Rodrigo, por favor vai dar uma voltinha. Vai beber uma água.
- Mas Ju...
Elisa:- Isso mesmo! Na volta coloca a sunga e vamos trabalhar lá dentro. A banheira tá cheia?
- Está sim e na temperatura ideal, Cris falou
- Amor, já volto.
- Trás um pedaço de bolo pra mim e um refresco.
- Você pode?
Elisa:- Ela vai ter um bebê e não está doente, diferente de estar dentro do hospital não tem por que não se alimentar.
- Claro que trago minha linda!
- Vai e volta logo que eu já vou precisar de você comigo.
- Tô indo.
Rodrigo saiu mas a cara dele não estava normal, estava assustado.
Na saleta anexa ao quarto.
- Filho? Que cara é esta? Está tudo bem com a Ju? Com a nossa pequena?
- Mãe com elas está tudo bem, comigo é que eu não sei.
- Meu amor, o que você está sentindo?
- Nada físico mãe, mas eu estou moído de ver o sofrimento da mulher da minha vida. Dói em mim, dói ela olhando pra mim na pior das dores e eu não conseguir estar no lugar dela. Fui eu que ajudei a colocar a minha pequena naquela barriga linda e não é justo que só ela sofra para colocar nossa filha no mundo.
Rodrigo falou deixando as lágrimas descerem.
- Filho, você é tudo que as mulheres da sua vida precisam. Sorte da sua pequena que vai ter um pai super sensível a estes sentimentos. Estou orgulhosa de você!
Ana abraçou o filho.
- Agora engole este sentimento aí, que tem uma mulher lá dentro, a mulher que você ama precisando muito de você.
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A Cacofonia na Vida de Lukão: Capítulo 5
| Confira todos os capítulos AQUI |
Anterior: | A Cacofonia na Vida de Lukão: Capítulo 4 |
Burburinho no interior do casarão. Filhas, noras e netas conversam e se ocupam na cozinha. Crianças riem, choram e correm pela casa.
- Que paraíso é esse? - Exclamou Lukão boquiaberto. - Eu pensei que já tinha visto tudo.
Envolvidos nessa balburdia generalizada, ninguém estava percebendo a presença do Ananísio, filho de Persiliana e Valdelei. O pirralho estava encostado no batente da porta da cozinha, exibindo sua cara de enfezado e de poucos amigos, justamente porque estavam demorando para lhe dar atenção.
- Quicosequé, pimpolho?
- Tékinfim arguém miviu aqui! - Respondeu o fedelho.
- Pindura o picuá no prego da parede e vem parabenizá sua prima que paquerou um pretendente primoroso.
O menino veio e cumprimentou timidamente Sarita, que ficou até meio desajeitada com as referências da tia, mas Lukão nem se importou e ainda elogiou a mulher pela sequência de Pes.
- Deve ser influência do nome dela - sugeriu Sarita.
- Pois bem. O que é quitim comóda? - Intrometeu-se o pai.
- Arguém docêis viro o Zé Orêia? - Perguntou o menino.
- Como é que é? - Exclamou Lukão. - Quem é Zé Orêia?
- É u cachorro qui eli mais gosta daqui - interveio o pai, Valdelei.
- E por que o cachorro tem esse nome? - Indagou o curioso Lukão.
- Prumódiquequi qui o viralata pegô a duença do carrapato numa oreia - explica o pai. - Fizémo o qui pudémo cum remédio di erva, mais memo assim a duença comeu parte da oreia isquerda do coitado. E como o fio sempre foi muito apegado com o bichinho, quando ele somi um poco ele sente farta.
Sarita e Lukão se prontificaram a ajudar procurar o cãozinho, mas... Só mais tarde. Porque será?
Enquanto Lukão e Sarita desfrutavam de raro momento de silêncio, sentados os dois numa mesma cadeira de balanço, olhavam para a enorme lua cheia e prateada e respiravam o ar puro dos “cafundó” interiorano.
- Caraca, meu! Nunca pensei que ia passar por momentos como este - exclamou o jovem da cidade grande. - Quanta gente num lugar só! E todos falando quase que ao mesmo tempo. Quanta simpatia, espontaneidade, simplicidade. E quantas palavras novas - desabafou.
E foi só falar em “palavras”, quem que foi se achegando de mansinho? A dona Persiliana.
- Oi, tia! - Disse Sarita pra quebrar o gelo. - Não se acanhe. Chega mais pra perto da gente.
- Eu já se lavei os pé, as cara e os braço aqui na casa da sogra memo - disse a jovem senhora, demonstrando um pouquinho de cansaço. - Agora vô mi recoiê pra minha casinha, puxá um ronco, qui amanhã é outro dia. Eu só passei aqui pa vê si o casarzinho di namorado qué mai arguma coisa.
- Não, tia - antecipou-se Sarita. - Estamos bem. Daqui a pouco a gente também vai descansar.
- Mas eu quero! - Interferiu Lukão.
- Tá veno? Ele qué - disse a mulher. - Quéuquê o moço?
- Eu quero saber o que significa “picuá”.
- Ah! Que alívio - suspirou Persiliana. - Picuá é uma sacola di pano di saco de açúcar, feita a mão memo, pindura nos ombro e carrega o qui quisé drento. Quando a gente era criancinha piquena lá na cidade, chamava isso de embornal. Aqui chama di picuá.
- Que interessante - disse Lukão entusiasmado. - Vocês são umas figurassas. Meu dicionário particular já está repleto de novas palavras. E eu estou me divertindo muito com jeito peculiar de vocês falarem.
- Bão. Amanhã tem mais. Hoje foi só o primeiro dia das visita. Intão agora eu vô sino. Banoite poçêis.
- Ela concordou que você está se divertindo com o jeito de se falar por aqui, quando disse “hoje foi só o primeiro dia”. “Amanhã tem mais”. Pra você é quase tudo novidade. Mas... Na real... Um dia após o outro... Aqui todo dia é sempre assim... Sempre igual... É danado di bão - completou Sarita.
Na manhã seguinte, Sarita pergunta à Perciliana:
- Ainda não vi o Desidério, seu filho. Cadê ele?
- Vem vino ali - respondeu ela. E continuou: - Antisdonti o Dê inventô di raspá a barba. Era a primera veis. O tonto num sabia mais tamém num preguntô pa ninguém e passô tarco, água verva e arco dispois di raspá. Tudumaveis. Maiardeu dimais da conta, viu prima!
- Disse Desidério, alisando o rosto liso e vermelho de tanta irritação.
Notando a falta de alguns primos, Sarita continua perguntando. Desta vez foi para o Ovídio.
- Ainda não vi meu primo Jorgival. Ele não está na propriedade?
- Tá servino o tirdiguerra. Antisdonti ele tava di forga iveio aqui, mais jafoicimbora puquarter.
Sidinélia deixou o que estava fazendo, entrou na conversa e também sapecou mais uma das suas:
- Eu queria apresentá o Gildo Mauro, meu fio do meio, pro moço aí, meu futuro genro, disse Sidinélia, mãe do tal Gildo Mauro e de Sarita. Só qui o disgranhento caipira num qué dijeinenhum saí dibadacama.
Com muito custo conseguiram tirar o molecão escondido embaixo da cama. Ele chegou perto da roda de gente, mas estava mancando e com um dos pés enfaixado. Espantado, o avô quis saber:
- Uai, sô! Tá manquitola prumódique?
- Ele feis um baita corte no pé, interferiu dona Deolinda.
- E adonde foi isso? - Insistiu o senhor Adevantel.
- No pé, vô! - Respondeu Gildo. - Num tá veno quitá infaxado?
- Eu vi, besta. Tô perguntano adindonde qui foi.
- Ele pulô di cima do paió di mio, entregou o primo Sinoel. Aí ele perdeu o equilíbrio, trupicô nas inxada qui tava no chão i deu nisso.
- Coitado! - Disse, penalizada, a irmã mais nova, a Sarita. - E passou algum remédio? Pode dar tétano.
- A mãe dele ponhô pópatapataio - amenizou dona Deolinda.
- O que é isso? - Sussurrou Lukão no ouvido de Sarita.
- Sulfa - respondeu ela, calmamente.
Logo após o opulento café da manhã, Sarita e Lukão decidiram dar um passeio pelas dependências do sítio. Ao passarem defronte a casa de Francismar, viram o garoto Demervaldo sentado na calçada, com um gatinho no colo acariciando-o seguidamente.
- Olha só! - Surpreendeu-se Lukão. - Pelo jeito esse também gosta de animais.
- É memo - respondeu a mãe do menino que estava debruçada na janela. - Ele é carinhoso só cusdaqui. Cusdifora num é tanto assim.
Duas casas pra frente, dona Sidinélia berrava da porta de sua casa:
- Ô mulecada fidumaégua! Num tá iscuitano qui tão bateno parma?
Gaudêncio, Clênia e Ananísio, que brincavam de pique descontraidamente, correram em direção à porteira para ver quem tinha chegado. Voltaram no mesmo pé e foram até onde estava dona Sidinélia.
- Tia, tem um ómi e duas gente lá na portera.
- Intão vai lá, acorda seu vô e fala prele i atendê.
O octagenário, como de costume, estava esburrachado na cadeira de preguiça, sob a frondosa e velha paineira, cochilando pesado que até roncava. As três crianças ficaram paradas por alguns minutos, observando o avô que dormia, quando Clênia perguntou:
- O vô sempre ronca assim?
Gaudêncio se antecipou para dar a resposta:
- Não. Só quando ele dorme.
Seu Adevantel despertou do adormecimento devido a fala das crianças e de imediato se apercebeu da voz que vinha da porteira:
- Ô di casa! - Bradava uma voz de homem.
- Ô di fora - respondeu em igual altura o senhor Adevantel. - Se achegue cá pa drento.
Enquanto a pequena família adentrava as dependências da fazenda, Sarita e Lukão, que não estavam muito longe, observavam atenciosamente a tudo. À esta altura, vários membros da família já rodeavam o casal, a fim de recepcionar os visitantes. Os cônjuges, de idade que não passava muito dos 40 anos, e um adolescente na faixa dos 14 anos, aproximaram-se da cadeira do senhor Adevantel e, gentilmente, o homem tomou a iniciativa.
- Bom dia a todos! Meu nome é Amancio. Esta é a minha esposa Rejuvênia e o garotão é nosso filho Walter Disnei.
- Muito prazer im conheçê oçêis - retribuiu dona Deolinda, fazendo as honras da casa.
- E a qui devemos a honra da visita? - Perguntou o senhor Adevantel, sem levantar da velha cadeira.
- É que nós compramos, há pouco tempo, umas terrinhas aqui nas proximidades formamos um sitiozinho e de quando em vez a gente sai pra conhecer os vizinhos.
- Apois faz muito bem oçeis. É sempre bão conhecê os próximo. Nóis tamém temo muito gôsto im conheçê oçêis - completou o velho.
- Qual é mesmo vossa graça? - Interveio o filho mais velho, Dirlei.
- Meu nome é Amancio - disse.
- Amancio do que? - Insistiu Dirlei.
- Amancio Toro - respondeu o homem.
- O senhor é parente do Benício? - Indagou Israel França, genro do senhor Adevantel.
- Qual Benicio? Quis saber o recém chegado.
- O Benicio Del Toro - completou Israel.
- O ator de cinema? Quem me dera fosse!
Dona Rejuvênia estava encantada com a conversa e com a movimentação dos presentes, que não se conteve e interferiu para perguntar:
- Dona Deolinda, qual o tamanho da sua prole?
A anciã ficou encabulada com a pergunta, puxou Lukão pelo braço e cochichou no seu ouvido:
- Ela tá mi xingando?
- De jeito nenhum. Ela quer saber o tamanho da sua descendência: filhos, filhas, netos etc.
- Ah! São 6 prole e 19 prolinha.
E assim, entre umas baforadas e outras no velho cachimbo, seu Adevantel distrai os hóspedes numa descontraída e bem humorada prosa. A hora passou rápido e o estômago do octagenário ronca, avisando-o que já é tempo de encher a pança. As mulheres, na sua maioria, já estavam com o umbigo encostado no fogão, preparando o almoço.
- Jáquitaqui fiqui ! Foi o modo que o anfitrião achou para convidar a família visitante participarem do almoço.
Em poucos minutos a grande mesa já estava repleta de panelas e caldeirões e todos se enfastiaram de tanto comer. Um pouco mais tarde, quando o astro rei já delineava seu trajeto rumo ao poente, os visitantes agradeceram a hospitalidade de todos os moradores, despediram-se e se foram. Em seguida, parte dos familiares se preparavam para o banho da tarde.
Lukão, que de tudo participava ativa e atentamente, percebeu alguma agitação numa das casas da colônia e foi até lá com Sarita para conferir. Chegando na residência de Osvânia e Nairton, viram Orlanete correndo atrás do irmão mais novo ao redor da casa, com a finalidade de levar o pequeno no tanque para lhe dar banho.
- De vez em quando ele tem esses tiques - gritou a irmã, cansadíssima.
Percebendo a resistência do menino ao banho, Sarita e Lukão resolveram interromper o corre-corre para saber o real motivo de tanta recusa.
- Gaudêncio, porque não quer tomar banho? - Perguntou Sarita.
- Eu quero tomá banho - esclareceu o pirralho. - Só num quero que a Nete me lava.
- E quem você quer que te dê banho? Interferiu Lukão.
- Eu quero a vovó - insistiu a criança.
- E porque a vovó? - Perguntaram os jovens quase que ao mesmo tempo.
- Purquê a vovó treme! - Elucidou o danadinho.
Todo esse encantamento apreciado pelas visitas no primeiro dia do feriado prolongado, será repetido basicamente no segundo dia, no terceiro e nos quantos mais eles ficarem ali, pois, esse modo ser dos familiares residentes nesta colônia caipira, é o cotidiano deles.
Uns falam, outros riem, todos cantam, gritam, choram... Tudo praticamente ao mesmo tempo. Como eles mesmos costumam dizer, tudo junto, misturado.
- Deolinda, minha véia, bora lá na cozinha? - Convidou o marido. - Vamo passá um café bem gostoso?
- Vamintão - concordou a esposa anciã, dispensando a inseparável cadeira de preguiça.
Lukão se prontificou em acompanhá-los, não só para demonstrar ares de bom moço como também para aprender palavras novas.
Então, na cozinha...
- Vopô a água pa frevê - começou seu Adevantel.
- Pópoupó? - Perguntou dona Deolinda.
- Lascabrasa, respondeu.
- Moço. Mindê aquela ladiaçuca qui tá incima du armaro - pediu ao Lukão.
Não muito tempo depois... Pronto! Lá vem os três trazendo o café da manhã. Lukão carregava um gigantesco bule com café, seu Adevantel trazia um enorme bussoloto com leite e dona vinha atrás com uma cesta lotada de pão com manteiga. E assim começou a rotina deles. Todos fazem alguma coisa. Todos falam. E todos comem, fartamente.
Depois do almoço do sábado, os rapazes resolveram disputar um mini campeonato de bocha, um esporte meio parecido com o boliche, só que com bolas de madeira, tudo construído por eles mesmos, na própria fazenda. Seu Adevantel e dona Deolinda referiram tirar “uma pestana” na velha cadeira de preguiça, na sombra da árvore, enquanto algumas crianças brincavam... Enquanto algumas mulheres já iniciavam os preparativos para a noite de sábado.
Lukão e Sarita optaram por uma caminhada de relaxamento pelas ruelas da propriedade. Numa das casas, dona Sidnélia se encontrava sentada defronte um enorme espelho, caprichosamente instalado em seu quarto, manuseando um “arsenal” de cosméticos. Dependurado na janela, do lado de fora, Sinoel espionava a tia que se maquila incessantemente. Bem próximo dali, o casal de namorados interrompe a caminhada para apreciar a cena. Em dado momento o menino resolve quebrar o silêncio.
- Tia, purquê a sinhora si pinta tanto?
- Ué! Pá ficá bunita!
- Intão purquê qui num fica?
Dona Sidnélia levantou da cadeira esbravejando, correu atrás do moleque, mas não conseguiu alcançá-lo. Em seguida voltou e continuou com sua maquiagem.
A família inteirinha, sem nenhuma exceção, tinha conhecimento que Lucrécia e Sidinélia eram chegadas numa cachaça. Todo sábado à noitinha as duas se aprontavam e iam para a cidade afim de participarem de festas, bailes e quermesses. Aproveitavam da animação, tomavam todas e, invariavelmente, voltavam para casa trançando as pernas e cantando alegremente. Algumas mocinhas e rapazolas também saiam da fazenda para encontrar os respectivos namorados. Tudo isso com a anuência dos pais e sem esconder nada de ninguém. Alguns preferem descansar, outros optam por ficarem conversando. Foi o que fizeram Lukão e Sarita, que escolheram ficar por ali. Após o jantar, sentaram na enorme escada de madeira, que dá acesso ao alpendre do casarão e conversaram sobre a agitação do dia e também fizeram planos para o casamento deles.
Na casa ao lado, moram Lucrécia, o marido Ovídio e os 3 filhos. Uma grande casa com 3 quartos, sala cozinha, banheiro e uma varanda ao redor. Uns chamam isso de varanda, outros alpendre, terraço ou área. Num dos quartos da casa estavam 2 filhos de Lucrécia. Jorgival e Liromar, que não saíram pra lugar nenhum e ficaram conversando e vendo revistas. Passava um pouco de meia noite. Lukão, Sarita e boa parte da família já se recolhera.
Nesse momento Lucrécia e Sidinélia chegaram, trazidas por algumas conhecidas da cidade, bastante embriagadas. Lucrécia subiu com dificuldades a escada de madeira que dá acesso ao terraço. No terraço ela desequilibrou-se e levou o maior tombo. Os dois filhos que estavam no quarto, mas acordados, ouviram o estrondo e comentaram:
- Xiii mano! A mãe caiu na área - disse Liromar.
- Bão. Si caiu na área é pênalti - respondeu calmamente o Jorgival.
Próximo: | A Cacofonia na Vida de Lukão: Capítulo 6 |
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Muitas vezes eu gosto de pensar em mim como terceira pessoa, sabe? aquela Thainá que do nada faz coisas nada haver sem ao menos pensar, que age de uma forma fofa e idiota por ser seu jeito mesmo, que age como criança ingênua, ela é muito boba sério, quem pede coca cola no burguer king? ela mesma, ela é estranha, olha para você como se quisesse te matar as vezes mas ela jura que não é de propósito mas todo mundo sabe que no fundo é por que ela é insegura e tenta manter essa cara de forte o tempo todo ou tentava, ela criou um personagem para ela que não consegue mais vestir, descobriram a verdadeira ela, aquela que tem muito medo de se machucar tanto emocionalmente quanto fisicamente, você nunca vai ver ela praticando algum esporte mas ela é corajosa, juro que é, que é indecisa e tem que passar mil anos para decidir o que quer e acaba sendo escolhendo a pior coisa (tipo café expresso do starbucks) e depois se arrepende, enjoa muito rápido de tudo e praticamente nunca acabou de assistir qualquer série mas sua lista do netflix anda cada vez maior e filmes que saem de catálogo e ela não assistiu, que não consegue ficar brava de verdade nem por dez segundos por que a coisa mais fácil desse mundo é arrancar um sorriso dela, ainda mais com quem ela ama, ela gosta de dançar e sinceramente muita vezes acha que dança até bem mesmo que seja muito preguiçosa para pegar qualquer coreografia mas ao mesmo tempo se sente insegura em relação a isso, na verdade ela é insegura em relação a tudo e sempre se coloca para baixo em relação a todo mundo, e isso afeta tanto ela, queria muito que ela conseguisse parar com isso mas a sua cabeça anda uma confusão…Seu maior hobby não é sentar (engraçada ela) mas sim ouvir random play dance e se imaginar dançando e assistir vídeos de gatinhos fofos no youtube, ela também é o tipo de pessoa que se assusta fácil até com a própria sombra mas ao mesmo tempo é tão lerda que parece que nunca vai entrar na cabeça dela qualquer coisa, que se perde muitas vezes nos seus próprios pensamentos e se sente em uma guerra com tantas delas que há dentro de si e por isso acaba tantas e tantas vezes ou falando de menos ou de mais, ela é uma confusão e se culpa muito por isso, que viaja o olhar em todos os lugares que passa observando a paisagem mas nunca lembra direito por onde passou, aquela que ouve você olhando nos seus olhos e depois pergunta “Que?” Que ama andar de trem e acha que tem uma vibe muito boa além de ficar reparando em coisas como quanto as pessoas são diferentes, ver pessoas idosas e imaginar toda a vida delas, que odeia e ama crianças mas acha que seria uma boa mãe, na verdade acho que ela seria uma mãe incrível, iria proteger, tentar entender e sempre iria estar lá para que nunca fosse acontecer o que aconteceu com ela, ela também tem um gosto muito estranho para músicas, sua playlist favorita é “músicas da bad” ela também ama coisas com toque de terror e já até disse que tem o sonho de falar com um serial killer mas na verdade seus dois filmes favoritos são de romance e ainda tem esperança que o Jack sobreviva toda vez que assiste Titanic e sempre vai afirmar que o Han Solo e a Princesa Leia são o melhor casal da galáxia e chora toda vez na cena que Noah e Allie se reencontram e adora imaginar(e se iludir talvez) mil momentos fofos e se for pra jogar algum jogo com ela, nem tente, sério, ela é horrível em jogo de tiro, de luta, tudo, pior coisa é fazer um time com ela, ela é muito ruim em qualquer jogo exceto The Sims e Neko Atsume mas também né (nem tanto, provavelmente uns dos filhos agora do the sims tá sendo levado pela assistente social)…Aquela Thainá que se surpreende com pequenas coisas, que todo dia ver a lua e se apaixona por ela de uma forma, mesmo que no outro dia ela esteja do mesmo jeito, é sempre diferente, que é apaixonada pelo mar e pela sensação boa que tem cada vez que fica perto, que ama sentar ali na areia mesmo e sentir aquele vento frio mas ao mesmo tempo sentir o sol quente batendo, ela realmente poderia ficar assim o dia inteiro, que quando entra na piscina sempre no final prende a respiração, mergulha e grita bem alto ali mesmo, ela é sem graça e acha graça em cada coisa idiota, que as vezes é muito exagerada quando se trata de carinho, tanto como dar quanto receber, ela precisa e gosta de muita atenção, apesar de ter dito muitas vezes no passado que odeia grude, ata, e a melhor coisa do mundo pra ela, é ela saber e principalmente sentir que é importante para alguém, ela ama a sensação de se sentir apaixonada e sempre quer lembrar dos momentos que mais se sentiu assim esse ano, ela ainda sente o famoso frio na barriga e ama isso, esse ano ela descobriu como é se sentir assim e se sente tão feliz por isso, talvez ela não saiba amar mas sabe o que é o amor agora, que se acha a pessoa mais sexy do mundo quando tá suada, se sente a Megan Fox brasileira mesmo, que se surpreende consigo mesma quando se sente completamente entregue a alguém, que ama de uma forma que não sabe nem mais o que tá fazendo e tenta passar tudo isso só pelo o olhar, que afinal olhos mais fofinhos que os dela não tem mesmo quando fica vesguinha, não sei como ela conseguia odiar tanto eles, afinal não sei como ela pode odiar tanta coisa ainda nela, seu sorriso, sua boca, os seus dentes separadinhos, a sua barriga, o seu corpo sendo que cada pedacinho eu sei que é tão único mas infelizmente ela tem o problema de sempre querer se comparar com alguém, sei que tem sido difícil lidar com isso com toda essa insegurança que ela tem mas espero que ela consiga e ame cada parte de si, que chora quando ver qualquer animal machucadinho, afinal ô pessoa que gosta de chorar é ela, e isso é tão frustrante para ela pois não consegue dizer nada sem começar a chorar, mas nesse caso ela pode ver uma pessoa sem uma perna e fica suave mas vai colocar um gatinho com a patinha machucada na sua frente que ela começa a chorar de um jeito e querer levar pra casa, afinal isso também é uma coisa da Thainá, todo gato que ela ver na rua ela quer levar pra casa mas infelizmente não pode :( e que trata seu único gato em casa como se fosse o dono do mundo e aí de quem discordar que ele não seja que ela vai começar a bancar a barraqueira, outro ponto dessa menina é que ela se enche pra dizer que não tem medo nenhum, maior mentira de todas isso, ela tem medo até mesmo de brigar com alguém, de tratar alguém mal até um desconhecido pois se acontecesse algo com essa pessoa depois ela se sentiria muito mal com isso e iria se culpar, ela é dificil de sentir e ao mesmo tempo transborda sentimentos, é difícil ela confiar totalmente em alguém, ela precisa tanto sentir aquela ligação emocional para conseguir dizer algo, ela pensa muito e ensaiar tudo que tem que dizer, ansiedade é uma coisa complicada para ela e isso deixa ela em pânico e nunca sai do jeito que ela quer ou só a metade. Ela gosta de comer coisas meio estranhas, comida fria e principalmente feijão frio, ela mistura tudo em uma caneca junto com arroz e tá pronto seu jantar, apaixonada por tudo que tenha canela e quando tem em casa fica misturando com açúcar e comendo assim mesmo, ela trocaria um litro de açai por um copo de sorvete de passas numa boa, apaixonada por doces de uma forma que gastaria todo o seu primeiro salário em barras e caixas de chocolate mas infelizmente não pode comer muito por que a sua saúde não é uma das boas mas as vezes ela da umas escapadas e assalta mesmo a geladeira de madrugada e vai comer leite condensado puro ou melhor, ainda mistura com o pó do refresco de maracujá para fingir que é mousse, afinal outra coisa que essa garota ama A NOITE, meu deus, que sensação boa que isso passa pra ela, como se fosse confortante, e é, e mais confortante ainda andar pelo centro da cidade de noite, duas coisas que ela ama, a noite e centros de cidade, afinal falando sobre isso, ela é o tipo de pessoa que ao mesmo tempo que queria muito morar no meio de um apartamento em um lugar super movimentado no meio da cidade mas também tem o sonho de morar no meio de uma floresta, com uma cachoeira, um rio e aqueles chalé bem fofinhos com ela escrevendo várias coisas aleatórias sentada na cadeira de balanço na varanda usando uns óculos redondos bem vovó, ela ama escrever, já começou a escrever mil livros e histórias e nunca acabou nada por que ela sempre acaba desistindo muito fácil das coisas…Mas ah, só de imaginar ela já se sente tão bem imaginando a paz que esse lugar ia trazer pra esse coraçãozinho conturbado que é o dela…Eu poderia passar o dia inteiro falando sobre cada coisa que ela ama, que ela gosta, que ela é, ela não tem nada demais, não é diferente, ela não tem muitas coisas interessantes, ela pode ser só mais uma mas ela é maravilhosa desse jeito mesmo e espero que cada pessoa do seu lado enxergue um pouco disso, que não abandone ela apesar de todas as dificuldades, ela é uma pessoa difícil, ela sabe disso e se sente tão mal por isso tudo mas sabe, ela é a que mais sabe e se sente mal por ser assim, ela já passou por muita coisa ruim, já doeu tanta coisa nela e só consigo pensar em como ela conseguiu passar por isso tudo e por isso eu tenho muito orgulho por ela ter forças para chegar até aqui, ela não pode tá inteira, ela tá quebrada tentando reconstruir cada caquinho de restou dela, muitas vezes ela se sente confusa, perdida, não se sente real, tanta coisa ruim desde de pequena que só de lembrar, seus olhos começam a lacrimejar, coisas que ela não sabe o por que de terem acontecido com ela, que ela se sente culpada muitas vezes sem motivo, que ela só queria poder esquecer, passar uma borracha, e ser “normal” como ela mesmo diz sempre, ela tem muitos problemas, inúmeros, ela guardou tudo para ela por tanto tempo, todo mundo a sua volta achava que ela estava muito bem mas ela já pensou em desistir de si mesma tantas e tantas vezes, sim, ela já pensou em suicídio uma.. duas, dez vezes, já tentou também pela primeira vez aos seus 8 anos de idade, já ameaçou de jogar da janela do andar mais alto, já ameaçou a tomar tantos comprimidos até não aguentar mais. Ela passa todos os seus dias tentando sobreviver, tentando não deixar seus pensamentos destruírem ela, tentando deixar tudo bem, tenta nunca perder o otimismo que amanhã vai ser um dia melhor, ela quase perdeu a esperança dela esse ano mas as coisas foram tão diferentes do que ela imaginava, ela quer ser alguém na vida não importa quantas vezes seus parentes tenham dito que ela é uma fracassada, uma fraca, quer se importante para alguém mesmo que ultimamente esteja tão solitária e isso acabe um pouco com ela, ela anda se sentindo sozinha e isso é sua culpa mas ela ainda quer fazer a diferença, ela é uma pessoa que depois de tanto ódio e tanto medo, tanta confusão, tantos machucados por todos esses anos, por tanto tempo, agora só merece ficar bem e arrumar toda confusão que tem na cabeça dela, e eu acredito nela mais que ninguém, eu tenho muito orgulho dessa garota e eu espero um dia amar ela e fazer fazer dela a pessoa mais feliz desse mundo.
-E se eu falar que quis escrever esse texto só por que me se surpreendi por achar que uma bala era chiclete? (Mas era uma bala mesmo k) 18/11/17
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Rainha do Verão
Amanhece. Estela vai até a casa de Cadu e joga uma grande quantia em dinheiro em cima da mesa.
[Estela]- quero três comprimidos.
[Cadu]- quê isso, hein, que garota eficiente! De onde roubou toda essa grana?
[Estela]- não preciso te dar satisfações, Cadu. Só quero o que combinamos.
[Cadu]- calma, calma, não é assim tão fácil.
[Estela]- aff, o que mais você quer, cara?
[Cadu]- você sabe bem o que peço das minhas meninas quando elas querem alguma coisa.
Estela respira fundo e começa a tirar a camisa.
[Cadu]- calma, calma, odeio fazer as coisas sem clima. Senta aí, fuma um cigarrinho.
[Estela]- não, obrigada.
[Cadu]- se ficar com essa carinha amarrada, não vai rolar.
[Estela]- cara, por que não me dá o que eu preciso e pronto? A grana já tá aí.
[Cadu]- porque aqui sou EU quem dito as regras! Agora trate de entrar no clima, senão não vai ter porra nenhuma!
Dalila acorda em um luxuoso quarto de motel ao lado de Yalle.
[Dalila]- bom dia.
[Yalle]- mano, preciso voltar pra casa.
[Dalila]- calma, gatinho, mal acordamos. Não quer comer alguma coisa?
[Yalle]- não, eu tenho que ir, na moral mesmo.
Yalle se levanta rapidamente e começa a se vestir.
[Dalila]- tá bom, então. Aí, curti demais a noite de ontem. E olha que você foi privilegiado, hein, eu raramente beijo meus clientes.
[Yalle]- olha, na moral. Não conta pra ninguém que ficamos, não. Vamo deixar no sigilo.
Dalila fica alguns segundos em silêncio, já irritada.
[Dalila]- relaxa que eu não sou de ficar contando o que faço com meus clientes. Só comentei porque realmente pensei que tivesse rolado uma química...
[Yalle]- no auge do álcool e da maconha na mente, qualquer porcaria dá química, velho. Tô vazando, já passei o valor pro seu pix. Deixei uma quantia a mais pra você pedir um carro.
Yalle sai.
[Dalila]- você já devia ter entendido que não dá pra esperar menos de um hetero cis, né, Dalila. Como sempre um filho da puta transfóbico.
Bianca vai até a casa das Panteras, empolgada.
[Bianca]- amiga, tenho uma notícia muito boa pra te dar!
[Sara]- contaaaa!
[Bianca]- fui selecionada pra uma vaga de emprego!
[Sara]- jura?! Amigaaaaaaa!! E onde é? Quando começa?
[Bianca]- calma que ainda tô no processo seletivo, doida. Mas é em uma loja de bijuterias, aqui pertinho. Foi inaugurada recentemente.
Mariana aparece e flagra o momento entre as duas.
[Mariana]- então você é a famosa Bianca?
[Bianca]- bom, famosa eu não sei, mas sim, sou eu. Você é nova aqui?
[Mariana]- sim. Meu nome é Mariana, a Sara me falou muito sobre você. Disse que são muito amigas.
[Bianca]- ai, sim, nossa! Pra ser bem sincera, eu nem considero a Sara mais minha amiga. Já considero minha irmã.
Mariana encara Sara, que olha pra baixo, sem graça.
[Mariana]- ah, sim. Que bela amizade. Espero que seja assim pra sempre.
[Bianca]- bom, se depender de mim, vai ser!
[Mariana]- e se depender de você, Sara? Também?
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Amor de outras vidas- capitulo 26
Lu: Thata....ta acordada?
Thais: Não...(sonolenta)
Lu: E gente dormindo fala?
Thais: To com uma dor de cabeça dos infernos.
Lu: Imaginei, te trouxe isso.(lhe entregando)
Thais: Mais comprimidos, ta me zoando?(se levantando)
Lu: Não é daqueles, esse é o medicinalmente testado.(rindo) serve pra dor de cabeça, tontura, enfim, é corta brisa.
Thais: Brisa..que vergonha de por a cara pra fora desse quarto Luana.
Lu: Ué, mas vergonha porque?
Thais: Mulher a gente tava muito louca cara, tenho mais idade pra isso não Luana.
Lu: Thais, você tem 25 anos.(revirando os olhos)
Thais: E você 19, uma pirralha ainda.
Lu: Xii...(se levantando) já vi essa história antes, agora vai dizer que me beijou porque tava bêbada.
Thais: Não vou falar isso, até porque eu amei a nossa noite ontem.
Lu: Mas vamos deixar claro que não temos um relacionamento, certo?
Thais: Certo, tenho a plena ciência que você só estava ajudando eu a me descobrir.
Lu: Posso continuar ajudando?(sorrindo maliciosa)
Thais: Pode sim...(lhe dando um beijo)
(No quarto)
Vanessa e eu estávamos extremamente cansadas, dormimos apenas 2 horas, mas não nos arrependemos tivemos que nos levantar para resolver umas coisas da reunião mais tarde. Tomamos um banho rápido pois o atraso batia em nossa porta, colocamos uma roupa confortável afinal a reunião seria entre eu, Van, a exuzinha e Paulinha.
Clara: Obrigada Paulinha.(pegando o pequeno)
Max: Eu tava com xaudadi.
Clara: Tava meu amor? (lhe dando beijos)
Paula: Toda hora perguntando de você.(sorrindo) conseguiram descansar.
Van: É a gente não descansou muito.(rindo)
Clara: O suficiente Paulinha.(sem jeito)
Lu: Bom dia Paulinha, boa dia casal.(animada)
Van: Bom dia pra quem cara pálida? Já são 13:00hs.
Lu: Eu acordei agora, então ainda é dia.(pegando Max) e ai gatinho.
Clara: Já ligou pra sua irmã Luana?(cruzando os braços)contou as novidades?
Lu: Clarinha, uma coisa de cada vez, a primeira é que eu contei sim, ja a segunda, um grande pensador contemporâneo já dizia, nada como um dia após o outro.
Thais: Bom dia!(sem graça)
Van: Olha a outra com bom dia.(negando com a cabeça)
Clara: Vão sair?
Lu: A gente vai comer alguma coisa, posso levar o Max?
Clara: Eu tenho uma reunião agora, iria leva-lo..
Lu: O que ele vai fazer em uma reunião? (divertida) Deixa ele com a gente, ta com a gente tá com Deus.
Clara: Não quero nem imaginar o que Deus sentiu ouvindo isso.(suspirando)
Van: Clara deixa as duas com ele, com o Max cuidando delas, não tem o porque nos preocuparmos, afinal elas não irão sem envolver em confusão com uma criança, certo?
Lu: Certíssimo Van, vão lá fazer o que tem que fazer.
Fomos para a reunião e Fernanda ja nos aguardava, seus olhos em direção a mim foi fuzilante, dei um belo de um sorriso e Vanessa percebendo o clima, começou a falar sem parar, estávamos todas tensas, afinal, era uma noite importante para nós.
(No Rio)
Edu: Ai se eu pudesse, ficava por aqui o dia todo.
May: Me da uma agonia ficar olhando para o meu AP e não poder entrar, to com saudades poxa.
Edu: Ai May, logo mais as meninas estão ai e você poderá entrar, curte o sol bicha, não tava com saudades.
May: Do sol saudável na praia, não desse cancerígeno que você insiste em ficar.
Edu: To amando.(deitando) essa areia nas costas, esse mar maravilhoso, esse boy ali passando.
May: É o Junior não é?(observando melhor)
Edu: Eita, e eu aqui deitado igual uma lagartixa branca.(se levantando) acena pra ele Mayra.
May: Eu não, quem ta todo atirado pro lado do garoto é você.
Edu: Mas ele ta de olho é em você.(limpando-se)
May: Mas quem ta de olho nele é você.(rindo)
Edu: Mas ele não precisa saber, você é a isca, anda logo, acena viado.
(Em São Paulo)
Thais: Sempre quis ter um filhinho.(brincando com Max)
Lu: Com mulher é mais difícil, só pra avisar, hashtag Paz.(rindo)
Thais: Não podem reproduzir, mas hoje em dia há métodos e adoção.
Lu: Quero ter filho não, quer dizer, até quero, mas não agora.
Thais: Por um momento eu pensei que Junior realizaria meu sonho.
Lu: Ainda gosta dele né?(suspirando)
Thais: A Lu, não se esquece de um dia pro outro.
Lu: Tem certeza que quer trocar de lado, ou é só para esquecer o prospero.
Max: Soveti...(animado)
Lu: Quer sorvete mano.(rindo) vai contar pra Clara?
Max: Conto não, conto não...(animado)
Lu: Então beleza...(sorrindo) toca aqui!
Thais: Acho melhor não Lu.(preocupada) esse menino comeu muito, vai passar mal.
Lu: Que nada, ele é criança, não seja uma mãe chata, né Max.
Max: Não xeja.(brigando com Thais.
Na reunião combinamos tudo o que seria dito em nossa apresentação, ao terminamos, nos juntamos a Lu e Thais para comermos algo e depois combinamos de sair, fora a Fernanda, que não disse nada durante a reunião, e saiu assim que concluímos.
Max: Caia, ganhei sovete.(rindo)
Lu: O menino, cadê o nosso trato?
Thais: Disse pra não dar...(u.u)
Clara: Não tem problema.(sorrindo) ao menos não hoje, a Clara mal te deu atenção né pitucho.
Thais: Clara, seu irmãozinho é uma criança adorável, to apaixonada.
Clara: Obrigada Thata.(sorrindo) meu pequeno é mesmo.
Lu: Ai, a coisa feliz la não vai querer ir com a gente não?
Paula: Quem?(O.o)
Van: Não...(suspirando) na verdade nem tivemos a oportunidade de chamar.
Paula: Chamar quem pra onde?(O.o)
Lu: Eu convido, adoro afrontar.(rindo)
Van: Então, se for convidar, que seja agora, assim que terminarmos aqui nós vamos.
Thais: Vamos aonde Vanzinha?
Van: Vamos ao parque, e amanhã iremos até a casa da minha mãe.
Lu: Amanhã? A gente vai embora só amanhã?
Van: Eu vou domingo apenas, você também né bebê?
Clara: Não sabia, mas sem problemas.(sorrindo)
Lu: Que momento lindo.(sorrindo) olha Thata.
Thais: Ta explicado porque a Fernanda ta virada.(rindo)
Paula: Gente do que vocês estão falando.(perdida)
Lu: Bom pessoas, vou lá me trocar para ver tia Sol, e depois encontro vocês aqui.
Thais: Eu também vou...(se levantando)
(No quarto)
Lu: Com licença!(entrando)
Luana entrou no quarto e percebeu que Fernanda chorava, ela olhou para cena com certo desprezo, mas por nunca ter visto a mesma daquela forma, o espírito da bondade tocou em seu coração, e ela resolveu, mesmo que relutante, tentar conversar com a mesma.
Lu: Hei...(sentando ao seu lado) ta tudo bem?
Fernanda: Está! (ríspida)
Lu: Ta chorando porque?
Fernanda: Todo mundo chora! (limpando as lagrimas)
Lu: Cara se tu não fosse tão chata...(se levantando) as pessoas teriam mais compaixão por você.
Fernanda: Não nasci para implorar compaixão de ninguém.
Lu: Ta assim por causa da Van?(direta)desculpa, mas não sou de ficar enrolando.
Fernanda: Gosto da Vanessa...(fungando) mas ela parece que despreza isso.
Lu: Tenho certeza que não, mas ela tá em outra vibe né? Ta sofrendo ai porque não quer enxergar.
Fernanda: Ninguém manda nos sentimentos garota sequelada.
Lu: Por isso que não tenho essas coisas, de gostar, apaixonar, amar, acho que não nasci com esse carma.
Fernanda: Fiz de tudo para provar do meu sentimento por ela, e a única coisa que ganhei em troca foi desprezo.(marejando os olhos)
Lu: Olha, entendo que para você deve ser difícil, mas você não precisa disso.(se ajoelhando em sua frente)
Fernanda: Vai me pedir em casamento?(irônica)
Lu: Tenho amor a minha vida.(rindo)o que eu estou tentando te dizer é, você é uma mulher bonita, muito gata, bem sucedida, resolvida, tem uma personalidade que...bom.... talvez precise de uns ajustes, conheço um terapeuta ótimo que pode te ajudar.
Fernanda: Eu tenho uma personalidade forte ta legal!(se defendendo)
Lu: Não vamos confundir as coisas né?!(rindo)enfim, e isso também não importa, sempre vai existir alguém que...seja corajoso o suficiente para querer receber esse.."amor" que em algum lugar existe em você.
Fernanda: Não quem eu quero, não gosto de perder.
Lu: Mas não se pode ganhar todas...(suspirando) não chora, implica comigo, pra ter um equilíbrio nos cosmos, porque isso não combina com você.
Fernanda: Eu sei que sou chata as vezes...
Lu: Mais tarde discutiremos esse "as vezes"...
Fernanda: Mas também sei dos meus sentimentos.
Lu: Mas com a Van não vai rolar gata.(estalando os dedos) sejamos sinceras.
Fernanda: Talvez não, mas não gosto de perder.(se levantando)
Lu: Não se pode perder aquilo que nunca teve.(suspirando)
Fernanda: Nisso você tem razão...(rindo sem graça)
Lu: Olha ai poxa, você tem um sorriso tão bonito.(sorrindo)não chora vai, levanta ai, vamos dar uma volta, vem com a gente?
Fernanda: Não, eu prefiro ficar aqui, alimentando a minha frustração.
Lu: Bom...(se levantando)eu vou com as meninas, aproveite que vai ficar, e comece a pensar em tudo o que te falei, você vale muito mais que isso, não implore amor de alguém, ainda mais quando esse alguém deixa claro que não supre o mesmo por ti.
Fernanda: Obrigada!( sorrindo)
Lu: Bem melhor.(sorrindo)
Assim que Lu voltou, fomos para a casa da mãe de Van, Vanessa me explicava tudo sobre os lugares que passávamos, tinham muitas histórias envolvidas e ela contava cada uma delas com orgulho, eu ouvia tudo atentamente, enquanto nosso clima era cortado por Lu e Thais que se beijavam como se no carro que Vanessa tinha alugado só estivessem ela.
Van: Gente, vocês duas podem se controlar, ja estou ficando constrangida, imagina a Paulinha que esta ai atrás.
Clara: Ainda bem que Max dormiu.(rindo)
Lu: Então gente, é na hora que a criança dorme que temos que aproveitar.(rindo) Paulinha ta dormindo ali de olho aberto.
Paula: Como?(confusa)
Van: Então temos um novo casal.
Thais: Lu está me ajudando...(corrigindo)
Clara: Em que?(curiosa)
Thais: No meu descobrimento gay.(naturalmente)
Seguimos o caminho todo fazendo a maior algazarra, Lu e Thais continuavam não se importando com a nossa presença, Vanessa dirigia e continuava me contando a história, paramos em frente a uma casa enorme, uma verdadeira mansão, onde lá de dentro saiu uma simpática senhora que logo que bati o olho deduzi que era mãe de Vanessa.
Sol: Minha princesa!(a abraçando)
Van: Que saudade mãe!(apertando)
Sol: Olá meninas...(sorrindo) Lu? É você? Não acredito!
Lu: Tia sol...(a abraçando)
Max: Oi...(simpático)
Sol: Quem é esse garotinho lindo?(sorrindo) tudo bem meu amor.
Van: Ele é irmão da Clara mãe.(sorrindo) e essa é a Clara.
Sol: Oi princesa.(abraçando Clara)
Thais: Poxa, sobrei, nem ganhei abraço.(fingindo estar chateada)
Sol: Thais...(indo até ela) como você está.
Era visível ver a alegria nos olhos de Vanessa por estar de volta a sua casa, havia fotos espalhadas dela quando criança por todos os lados e para cada uma delas sua mãe tinha uma história, estava explicado a quem Vanessa havia puxado. Infelizmente tudo o que é bom dura pouco, tínhamos que ir embora, mas prometemos que voltaríamos antes de voltarmos ao Rio.
(No hotel)
Van: Meu Deus que sono.(se jogando na cama)
Clara: É mas nem se anima, temos que nos arrumar.
Van: Ah bebê, deixa eu me iludir.(fechando os olhos)
Max: Acoida mulher, não é ola pra dolmir não Anessa.
Van: Acho que você ta andando demais com a Luana viu Max.(rindo)
Clara: Chega a dar medo.(rindo)
Nos trocamos e em menos de uma hora estávamos prontas, Thais foi até meu quarto buscar Max, os dois estavam em uma sintonia, que até hesitei. 18:00 em ponto estávamos deixando o hotel em direção ao prédio comercial, onde aconteceriam as apresentações e posteriormente o anúncio da empresa vencedora.
Slim: Vanessa...(sorrindo) está pronta?
Van: Sempre estive, e você?(lhe estendendo a mão)
Slim: Um dia normal para vencer de você novamente.
Van: Isso é o que veremos hoje certo?
Havia muita gente importante que enchiam a sala de reuniões onde estávamos, Fernanda e eu demos os últimos ajustes em nosso projeto e enfim começou. A empresa adversária começaram a sua apresentação, impecável, sem nenhum erro, eu não compreendia nada do que os franceses falavam, mas por suas fisionomias, os adversários, haviam agradados.
Van: Chegou a nossa vez.(sorrindo)
Clara: To muito nervosa, e seu falar besteira e der tudo errado.(nervosa)
Van: Hey bebê.(alisando seu rosto) vai dar tudo certo, daremos o nosso melhor, seu projeto está incrível, vamos fazer o nosso, e dará tudo certo.
Clara: Você tem razão.(segurando em sua mão)
Van: Eu confio em você.(lhe dando um selinho)
Comecei me apresentando em nome da CIA Mesquita e logo em seguida dei inicio a nossa apresentação, eu estava muito nervosa, mas me mantive firme para não cometer nenhuma gafe, Fernanda e eu nos dávamos muito bem apresentando o projeto, nunca pensei que diria isso, mas ela realmente tinha muito talento.
Clara: Essa aqui é a projeção em 3D do nosso projeto e...
De onde eu estava assistindo estava sentindo muito orgulho das duas apresentando o projeto, tudo corria muito bem, quando a nossa projeção em 3D foi apresentada, tive um desfalecimento natural ao ver um vídeo infantil ser apresentado no lugar.
Francês: Qu'est-ce que cela veut dire!
Tradutor: O senhor está dizendo.(pigarreando) o que significa isso?
Clara: Ér...(sem graça) nos desculpe, certamente pegamos o pen drive errado.
Fernanda: Diz pra mim que você tem esse projeto salvo.(sussurrando para Clara)
Clara: Espero que sim.(abrindo o pen drive)está aqui.
Clara soube contornar a situação rapidamente, respirei aliviada, e senti quando minha alma voltou ao corpo. Ao fim da apresentação minha expectativa só aumentou quando ouvimos os burburinhos dos franceses.
Francês: Les deux projets sont les plus récents, mais ce n'est pas le cas.
Tradutor: O senhor está dizendo que, os dois projetos o surpreendeu, mas que será preciso que os conselheiros conversem para que possam tomar a decisão
Francês: En une heure, vous aurez la réponse
Tradutor: Dentro de uma hora, vocês terão a resposta.
Saímos todos da sala para que os mesmos discutissem sobre a escolha, a tensão era visível em todos, Slim não veio até mim em nenhum momento, pois pelo nosso projeto ele não esperava. Em menos de uma hora havíamos sido chamados de novo dentro da sala, mas dessa vez apenas eu e Slim entramos.
Francês: Ils ont fait une analyse et sont venus à la conclusion que, bien que les deux projets ont solide incroyable, un en particulier a attiré leur attention .
Traudutor: Eles fizeram uma analise, e chegaram a conclusão que apesar dos dois projetos terem sidos incríveis, um em especial lhes chamou a atenção...
Frânces: Ainsi, le projet représentera le RIO projet est ...
Tradutor: Sendo assim, o projeto que irá representar o Projeto RIO é...
Frâncês : Dans le chapitre suivant, je vais vous le dire!
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Capítulo 86
– Luan
Assim que as meninas chegaram, elas ficaram fofocando e falando se iriam comprar algumas coisas para quando fossem viajar comigo, e eu realmente não estava ligando se elas iam ou não comprar roupas ou assessórios. Eu estou me sentindo culpado por não falar para loira o que está acontecendo, até meus pais sabem (minha mãe quase me matou), ela surtou de uma forma que eu fiquei em parte aliviado e aterrorizado. Mas ainda assim quero falar para minha namorada o que está acontecendo. Meu celular começa a tocar e eu me apresso para sair do alcance delas.
Eu: Oi.
Jade: Eu estou indo para o hospital.
Eu: Por que aconteceu alguma coisa?
Jade: Tô sentindo uma cólica e estou com medo. – a voz dela sai trêmula e isso me deixa em pânico.
Eu: Vou ir hoje mesmo praí. Me dá notícias.
Jade: Não precisa, se caso eu perder o bebê eu te ligo, caso contrário só venha amanhã.
Eu: Está certo. – desligo. Passo a mão no cabelo e ando de um lado pro outro quando a porta do quarto é aberta e a Susan entra sorrindo, mas logo para de sorrir.
Susan: Aconteceu alguma coisa? – se aproxima de mim
Eu: Não amor, é que perdi uma reunião e meu pai me ligou para dar-me um sermão. – ela faz que sim e tira a blusa indo em direção ao closet. Sento na cama quando as duas entram no quarto.
Gabi: Que foi? – sussurra
Eu: Depois eu falo. – ela faz que sim
Bruna: Amiga não demora porque tenho um compromisso mais tarde.
Susan: Vou demorar sim, porque vocês estragaram o momento em que eu iria transar com meu namorado. – elas me olham e fazem cara de nojo
Gabi: Ok, sem detalhes please. – Susan sai do closet com um vestido azul escuro solto e até as coxas, ela calça o Oxford preto e prende o cabelo.
Susan: Vamos. – pega o cartão de crédito e o óculos de sol. Se aproxima de mim e me da um beijo rápido. — Não vamos demorar. Te amo.
Eu: Também te amo. – vou com elas até a porta. Assim que elas saem eu vou para casa dos meus pais. — Mãe me ajuda, você só está brigando comigo.
Marizete: É que eu não estou acreditando Luan! Você sempre foi responsável filho, e agora isso?
Eu: Mas eu não tinha nada com a loira. – faço uma voz dramática
Marizete: Mas mesmo assim manteve relações com a Ja e ainda assim tinha com a Susan.
Eu: Só quero saber como vou falar para ela. ��� passo a mão no cabelo. — Ela percebeu que eu tô estranho.
Marizete: Ela conhece você meu filho, você só precisa ser cauteloso e não brigar.
Eu: É eu sei, mas do jeito que ela é, capaz de brigarmos sim.
Marizete: Ela está na razão né? – fica em silêncio por um tempo. — Você vai amanhã para Londrina? – faço que sim
Eu: A Jade acha que vai perder o bebê, porque ela me ligou dizendo que estava indo ao hospital.
Marizete: Mas ela já tem certeza da gravidez?
Eu: Acho que tem, porque ainda não desceu pra ela, e ela estava me dizendo que está percebendo algumas diferenças no corpo.
Marizete: Então ela está mesmo. Mulher conhece teu corpo, e quando algo muda nós percebemos logo.
Eu: Então. – passo a mão no cabelo
(…)
Ela estava se dissolvendo debaixo de mim, ofegando e deixando gritinhos de satisfação escaparem de sua garganta, o orgasmo dela veio com força, eu não consegui me conter mais. Minha vista embaçou enquanto eu gozava.
Susan me olhou um tempo depois quando eu fiquei quieto demais ao lado dela. Mas é que se eu começar a falar vou acabar dizendo o que não é para ser dito e estragarei tudo entre nós.
Susan: Você quer terminar? – perguntou do nada ficando de bruços para olhar diretamente em meus olhos. Essa pergunta me pegou desprevenido, engulo em seco respirando bem devagar. — Por que é o que está parecendo. – o olhar atento dela me pede explicação
Eu: De onde você tirou isso? É claro que não vou querer terminar. – coloco meu braço direito debaixo da cabeça olhando melhor para ela. — Esqueceu que eu não vou a lugar nenhum sem você?
Susan: Você não é quieto amor, está distante demais e a gente só transou porque eu praticamente te chantageei. – eu dou risada
Eu: É só preocupação com o trabalho. – beijo a testa dela
Susan: Me conta, quem sabe eu não te ajudo.
Eu: Não quero te preocupar.
Susan: Então muda esse humor, porque estou odiado ele. – ela diz apoiando o rosto nas mãos.
Eu: Tá, vou mudar. – minha mulher sorri. — Cê vai mesmo viajar comigo?
Susan: Eu vou. Mas, apenas como amiga. – faço que sim
Eu: Tudo bem, mas no quarto de hotel você é toda minha. – mordo o queixo dela
Susan: Completamente. – se estica e me beija. — Te mostrei os óculos que comprei?
Eu: Não.
Susan: Tá lá na sala e eu não estou nem um pouco afim de ir até lá.
Eu: Muito menos eu. – peguei meu celular procurando um das fotos que eu quero que ela poste. — Posta essa foto amor. – ela olha e sorri
Susan: Claro, só vou pôr um efeito.
Eu: Olha a que eu vou postar. – mostro à ela. Essa era a vista do nosso quarto na Itália.
Susan: Ja quero voltar para lá.
Eu: Sim, eu também. – enquanto ela edita a foto eu posto a minha.
“Mi manchi Verona 😍 #tbt”
Susan: Ficou bom assim? – me mostra a foto e eu faço que sim. — Então eu vou postar. – ela deita de costas e escreve a legenda. — Você acha que vão desconfiar se eu viajar contigo?
Eu: Não, vamos disfarçar bem. Não vamos?
Susan: Claro, até porque eu não quero ser odiada por todo o seu fã clube. – eu dou risada e ela fica de bruços de novo. — Você ri porque não vai passar o que eu irei.
Eu: Então você se decidiu? – ela sorri timidamente
Susan: Sim! Mas ainda não.
Eu: Para quem me chamou para morar junto, anunciar um namoro é o de menos.
Susan: Ai amor, que maldade. – ela diz com horror mas sorri
Eu: Sei que é tão difícil quanto dizer que ama alguém. – beijo-a na testa e ela ri
Susan: Tá pegando pesado hein.
Eu: É porque eu te amo.
Susan: Eu sei, é difícil não se apaixonar por mim. – eu solto uma risada alta
Eu: Com certeza, esse seu temperamento que me chamou atenção. Uma pessoa bipolar que age pela razão e não pela emoção.
Susan: Só contigo que eu faço coisas pela emoção. – sobe em cima de mim e morde meu lábio me beijando em seguida. — Preciso dormir, amanhã entro na loja cedo, então para de passar a mão em mim! – diz voltado para seu travesseiro
Eu: Eu? Você que fica em cima de mim completamente nua e não quer que eu passe a mão. – reviramos os olhos juntos e ela ri
Susan: Ok, você está certo, mas eu realmente estou cansada. – ela deita no meu peito após apagar a luz do abajur. — Eu te amo muito. - diz me abraçando
Eu: Também amo você loira. – beijo o cabelo dela que adormece em poucos minutos.
(…)
Susan: Eu já estou indo. – ouço-a dizer, eu forço meus olhos se abrirem para vê-la.
— Provavelmente não iremos nos ver, mas que tudo dê certo em Londrina.
Eu: Bom trabalho amor. De noite a gente se fala. - ela me beija antes de beijar minha testa e sair pela porta. Depois de ouvir a porta da frente sendo fechada eu perco completamente o sono, então levanto, coloco uma calça de moletom, uma camiseta preta e a blusa de frio e vou para a academia do prédio. Esse horário não tem absolutamente ninguém, então posso treinar em paz.
Algumas horas depois estou ofegante sentado em frente ao espelho na academia. Tomo o último gole de água e subo. Depois de tomar café e pegar nossas roupas espalhadas pela casa e deixá-las na lavanderia eu tomo banho e trabalho um pouco no computador.
Jade
Que horas você quer que eu esteja aí?
De tarde. Marquei exame de sangue para às três da tarde. Você consegue chegar?
Consigo sim.
il mío amore 💏❤
Bom dia amor da minha vida
Bom dia gatinho. Acordado à essa hora? O que aconteceu? 😂
Quando você saiu perdi o sono, aproveitei e treinei um pouco
Nossaaaaa gente milagres realmente acontecem kkkkk
kkkk O que eu posso fazer se tive que trabalhar no computador?
Ta certo, por que não dá pra ter vida boa sempre né cantor? Kkkk que horas você vai mesmo?
Daqui uma hora
Ah sim, quando você chegar lá me avisa.
(…)
Enfermeira: Os resultados saem em duas horas. – nós fazemos que sim e entramos em uma sala mais reservada.
Eu: Você está bem? – pergunto ao ver que ela está tensa demais.
Jade: E se for alarme falso e eu te fiz vir até aqui por nada?
Eu: Não imagino que você faria isso.
Jade: Você devia ter ficado no carro, e se alguém falar algo?
Eu: Eles não o farão. Tem o sigilo entre médico e paciente, se qualquer informação vazar daqui podemos processar eles. – ela faz que sim
Jade: A gente pode voltar em duas horas, né? – ela está muito aflita
Eu: Até podemos, mas vai parecer que demorou mais. – quando as duas horas chegaram, a enfermeira veio toda sorridente, ela já sabe do resultado.
Enfermeira: Parabéns papais! – nós entrega o exame e Jade desata à chorar. — É o primeiro filho? – faço que sim olhando para o exame sem qualquer reação. — Temos um ótimo pré-natal aqui. Olha, – me entrega um cartão. — Só ligar e agendar a primeira consulta. – dito isso ela sai.
Eu: Vamos embora. – ela põe o óculos de sol e nós saímos de lá
Jade: Desculpa. – sussurra quando eu paro em frente a casa dela. — Se você concordar eu posso abortar. – eu sei que não é isso o que ela quer, e nem eu. Ok que não estou pronto para ter um filho, mas eu não deixaria ela tirar.
Eu: De jeito nenhum Jade. Nós dois fomos irresponsáveis, então nós dois iremos assumir. – ela faz que sim
Jade: E a Susan? – não quero nem pensar no que ela vai fazer quando eu disser.
Eu: Não sei. – passo a mão no cabelo.
Jade: Não queria estragar o relacionamento de vocês. – eu não respondo. — Vou contar para meus pais hoje, você quer estar comigo?
Eu: Claro! Que horas é para eu estar aqui?
Jade: Às oito. – diz abrindo a porta do carro e descendo
Ao chegar na casa do Max eu vou direto para o quarto. Claro que não falei nada para ele, muito menos para a Sthefany. Mas creio que Jade irá contar.
Bruna: E aí? – pergunta do outro lado da linha
Eu: Deu positivo. – murmuro quase sem voz
Bruna: Ai meus Deus! – não é uma exclamação de felicidade. Tanto Bu quanto eu estamos aterrorizados com a reação da Susan. — E agora pi?
Eu: Ela vai ter esse bebê, e eu obviamente vou assumir.
Bruna: Não sei nem o que falar. Você falou com a mãe e o pai?
Eu: Ainda não, eles estão aí?
Bruna: Sim, quer que eu passe para eles?
Eu: Por favor e põe no viva voz para que os dois ouçam juntos. – e claro que minha mãe quer me esfolar vivo. — Mãe para de chorar.
Marizete: Estou decepcionada contigo Luan, é só isso que eu te digo!
Amarildo: Pelo menos agora você tem certeza né filho, já pode voltar e contar para sua namorada.
Eu: Vou ter que ir na casa da Jade, ela me quer lá quando contar para os pais.
Amarildo: Está certo. Mas ela vai continuar morando aí?
Eu: Não sei.
Marizete: Você têm de saber Luan! - ouço-a gritar. — Você não vai assumir? Então trate de arrumar um lugar pra ela aqui!
Eu: Quando eu voltar a gente conversa. – depois de desligar eu não entro no whats e nem atendo a Susan, porque eu sei que meu tom de voz vai me entregar rapidinho, e eu quero falar com ela pessoalmente.
Max: Que cara é essa macaco? – eu olho para ele que aparece na cozinha
Eu: Nada, to preocupado com umas coisas aí. – ele senta comigo
Max: Brigou com a Susan?
Eu: Não, nós estamos bem. É só que... – paro de falar. — Deixa quieto.
Max: Fala mano. – me incentiva mas eu faço que não.
Jade
Posso contar pra Sthe?
Tem certeza? Quer dizer você conhece ela.
Me diga você Luan. Posso ou não? Ela já está me enlouquecendo.
Então fala né.
Instantes depois ouvimos os gritos da Sthefany, ela aparece na cozinha com lágrimas nos olhos.
Sthefany: Quando você ia nos contar que a Ja ta grávida?
Max: Como assim? – ele alterna entre olhar para mim e para a Sthefany.
Sthefany: Ela acabou de me falar que eles foram no laboratório e o exame deu positivo. Ela está de quase três meses.
Max: Por isso que você veio pra cá…
Sthefany: Então você terminou com aquela menina lá né? – passo as mãos no rosto
Max: Não? – eu nego e ele faz um som de desaprovação. — Como isso foi acontecer viado?
Eu: Susan e eu ainda não tínhamos nada sério, e aconteceu entre a Jade e eu.
Sthefany: Você estava transando com as duas? – balanço a cabeça. — Que nojo de você.
Eu: Você só está falando isso porque a Jade é sua amiga. Antes você até me incentivava.
Sthefany: Mas agora tem uma criança envolvida Luan! Não é mais brincadeira.
Eu: Eu já sei disso caralho! Não precisa me lembrar! – eu me altero…
Max: Mas como vai ser? Você vai ficar com quem?
Eu: Com a Susan. – digo como se fosse óbvio.
Sthefany: E minha amiga vai ser mãe solteira? – questiona indignada
Eu: Não Sthefany, eu estarei presente na vida dessa criança, só não vou me casa contra minha vontade.
Max: E realmente é melhor. Porque não adianta ficar com a Ja e depois perceber que é infeliz.
Sthefany: Amor!! – chama atenção dele
Eu: Sthefany, estamos falando de vidas e não de besteiras! Eu não amo mais a Jade, não posso fingir isso e ela sabe. Sabe tão bem que está preocupada com o que a Susan vai achar.
Sthefany: Claro que ela vai odiar né? Quem quer saber que a ex do seu namorado está grávida? Ninguém. Vou postar uma foto com ela.
Eu: Não faz isso. – eu exclamo. — Preciso decidir como vou falar que vou ser pai. Então, enquanto isso não quero que ninguém fale nada. – ela faz que sim e sai da cozinha.
Max: Em que ninho de cobra você foi se enfiar hein?
Eu: Se eu pudesse mudar o que aconteceu aquele dia, – olho para ele. — Eu mudaria.
Max: Você não falaria isso à três meses atrás.
Eu: Porque eu não imaginei que fosse me apaixonar pela loira desse jeito. Eu to até morando com ela.
Max: É memo? – me olha surpreso
Eu: Sim, eu não fico lá direto, mas na metade da semana eu estou com ela. – ele sorri
Max: Nunca te vi tão apaixonado como agora macaco. Nem quando você namorou a Jade. Claro que era diferente a forma como você amava ela, mas você fala da Susan de um jeito diferente sabe? Com uma admiração incrível.
Eu: Ela me mudou em vários aspectos viado. E eu de certa forma estou mudando algumas coisas nela.
Max: Mas enfim, você já contou pra sua mãe?
Eu: Quando eu voltar, provavelmente você receberá a notícia que dona Marizete me matou. – ele ri
Max: É bem a cara dela surtar.
Eu: Se tivesse como ela me bater por telefone, ela teria feito. – nós rimos
Max: Mas ó, pra você e a Susan não terminarem, fala com jeitinho, você sabe como muié é, se você for ignorante ela vai ser mil vezes pior.
Eu: É eu tô ligado, e sabe, estou me preparando para o pior. Sei que a loira não vai tolerar, ela vai surtar demais. E é capaz de me bater de tanta raiva.
(…)
Quando a Jade fala que está grávida, a reação deles é melhor do que eu esperava, claro que teve o sermão do pai dela, dizendo que nós poderíamos ter nos cuidado, que uma criança agora é uma bênção, mas também vai nos atrapalhar de certa forma.
Decidi voltar para São Paulo pela manhã, de preferência cedo, avisei o piloto do meu jatinho que às 07:00 estarei no aeroporto.
Não consegui dormir, e quando o celular despertou, eu já estava de pé. Me troquei e me despedi do Max que me levou até o aeroporto.
Ao pousar em São Paulo, senti uma pontada, mas antes de ter coragem de falar com a Susan, eu vou para casa dos meus pais. Minha mãe briga tanto comigo que eu não faço mais nada para tentar me defender, apenas escuto ela e depois eu vou dormir.
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Fuscão joga uma partida de futebol com as outras detentas ali quando do nada recebe um fecho, ela cai e outra detenta junto, num gesto rápido, Fuscão recebe 4 facadas ali em seu corpo.
Gritos e logo algumas agentes rodeiam a quadra, Fuscão é levada para o ambulatório recebe os primeiros socorros e é levada para o hospital da cidade, neste é levada ao centro cirúrgico onde passa por uma cirurgia, a rádio da cidade noticia o ocorrido no presídio e um pedido de doadores de sangue, Jarbas fica sabendo por Arlete do fato, ela nem imagina que ele e Fuscão tiveram um algo mais.
Jarbas vai até o hemocentro e doa, Glads, outras 9 pessoas também doam seu sangue, Fuscão fica no hospital por mais 4 dias, após a cirurgia, depois segue de volta ao presídio.
Leticia termina o café que colocara quando toca seu celular.
- Oi, sim, do jeito certo, sei, fez muito bem, fique tranquilo, sim, já foi o depósito, do jeito que me pediu, sim, tudo resolvido, obrigada.
Leticia desliga o celular, pega a xícara de café e leite, leva a boca e sorve um pouco, surgindo ali ao canto dos lábios um sorriso.
- Amor.
- Oi querido.
- Bom dia.
- Bom dia.
- Bem, vou indo, como sempre estou com pressa, te amo paixão.
- Tchau gostoso.
- Olha que eu fico aqui e ai você sabe hein...........
- Vou amar, com toda a certeza do mundo, meu gato cheio de safadeza.
- Sua safadinha.
- Tchau.
- Tchau. Beijos deles.
Assim que ele sai, momentos após Dani entra ali.
- Bom dia.
- Bom dia sogrinha mais linda do mundo todo.
- Vejo que esta muito feliz.
- Também, não tem como não estar, seu filho é um doce além de outros adjetivos bem mais quentes, entende?
- Nossa, olha, acho que não poderia ter tido uma nora mais graciosa que você.
- Eu o amo muito, muito mesmo.
- Sabe, gosto de vocês, sinto que são casal feitos no mel da pura felicidade.
- Obrigada.
- Acho que vou te acompanhar num café.
- Amo sua companhia, sogrinha dos deuses.
- Eu também, a sua. Risos.
Leticia olha para a sogra abrindo um largo sorriso.
Dani por sua vez ainda tem algumas desconfianças da mulher ali em sua casa, mais como seu filho a escolheu, ela ficara sem jeito e junto de Edú aceitar e fizera o convite que eles fossem morar ali com os sogros, afinal Leticia ficou impossibilitada de fazer muitas coisas devido o usao da cadeira de rodas.
Jarbas ali com Arlete na cozinha trocam olhares, ela ri para ele, as crianças foram para a escola e o lugar só não esta perfeito para eles devido ainda terem muitos trabalhadores na reforma e aumento da casa.
- Trouxe algo para ti.
- Sério, o quê?
Ele se curva diante dela e entrega uma caixinha, ela abre e desta tira um anel de noivado.
- Que lindo.
- É seu, nosso, você aceita, ser a minha mulher , minha vida daqui pra frente será eu e você, aceita?
- Eu, sim, lógico que sim.
O casal se abraça ali e Jarbas derrama lágrimas no colo de Arlete, Luciana chega neste momento.
- Olá, perdi algo?
- Irmã, veja o que acabei de ganhar do Jarbas.
- O quê?
- Uma nova chance para ser feliz, irmã, estou tão radiante, você gostou?
- Sei, acredito nisso, então finalmente ele veio do nada e assim te fez acreditar que desta vez ele vai ficar contigo, pra sempre, é isso mesmo?
- Sabia que você não ia acreditar, mais sabe, eu amo ele, amo este homem com todas as minhas forças e amo você também irmã, por que não pode por uma vez, uma única vez ficar feliz comigo, irmã?
Luciana se emociona com os ditos de Arlete e olha firme para Jarbas.
- Espero que a trate bem e a respeite, por favor.
- Eu a amo, pode acreditar, Luciana, sou louco por essa sua irmã mais que linda.
- E essas crianças, o que farão com elas?
- Serão nossas agora, meus filhos, nossos filhos, Arlete os ama e eu os amo também.
- Meu Deus, acho que dessa vez se juntam de uma vez por todas, sendo assim, quem sou eu para ir contra esse destino de vocês, sejam felizes e pronto.
- Como Luciana, irmã, o que disse?
- Ja ouviram e muito bem, sejam felizes e assim me deixem em paz.
Arlete vai até a irmã abraçando-a, Jarbas se junta a elas e Luciana recebe aquilo com os olhos marejados quando se lembra de algo.
- Ah, sim, também tenho surpresas se ainda estiver lá fora me esperando, fiquem aqui.
Luciana sai e logo retorna com um jovem de seus 23 anos, branco, cabelos loiros, alto, olhos verdes.
- Este é o Fredy.
- Prazer Fredy, sou Arlete irmã de Luciana, sua cunhada por assim dizer. Risos.
- Irmã. Diz Luciana surpresa com a apresentação de Arlete ali, mais risos.
Jarbas se une a eles e ficam a papear, Arlete os chamam a mesa e serve café a todos ali.
Glads termina as contabilidades e olha ao relógio, sai ás pressas desejando um bom almoço a todos ali, logo pára frente ao hospital.
- Amor.
- Oi paixão.
- Me desculpe me atrasei de novo.
- Seu bobo, acabei de vir para cá.
- E ai, tudo bem no trabalho?
- Hoje foi mais ou menos, sabe, chegou um caso de suspeita daquele vírus lá, da China.
- O tal do Corona?
- Sim, mais ainda não sabemos se é este ou não, fato é que o paciente veio de lá e esta apresentando os sintomas idênticos aos ditos lá.
- E agora amor?
- Por enquanto a gente isolou ele, estamos á espera dos resultados dos exames e seguindo já todo protocolo existente, mais você sabe, não temos o material suficiente para entendermos isso, na realidade ninguém o tem, tudo é novo, estamos ás escuras com isso.
- Amor.
- Vamos, quero comer carne de porco.
- Amor.
- O que foi hein?
- Será que teremos mais gatinhos por ai, nossos gatinhos?
- Claro que não, somos adultos e fizemos tudo certo, não estamos no aguardo de bebês tá. Risos.
- Amor, Deus sabe de tudo e se ele achar que sim, estamos mais que prontos para recebermos nossos filhos, e ai amor?
- E ai, dona Arlete te empurra morro abaixo, isso sim, imagina no meio de tantas crianças naquela casa, mais os nossos?
- Do jeito que a conhecemos ela vai surtar, mais é de alegria, amor. Beijos deles.
Num barracão afastado da capital, á beira da rodovia RAPOSO TAVARES, Leticia desce do veiculo com ajuda de sua fiel escudeira e o motorista.
- Senhora. Eles entram naquele armazém com mais dois seguranças, Leticia já esta na cadeira de rodas motorizada, no interior dali, 20 homens, ela olha para eles com autoridade, todos a saúdam ali.
- Senhora.
- Olá senhores, fizeram o que eu lhes pedi?
- Sim, senhora.
Tendo ali sua nova escudeira a seu lado, a amiga de cela que fizera a operação para se transformar em masculino.
Ali presas as correntes, tendo a boca e olhos cobertos.
- Olá queridas.
Presas ali, Vânia e a quarta mulher que era agenciada de Fuscão, a mesma que fora paga por Leticia para se passar por ela e assim encobrir seus crimes, parte deles.
A sua fiel segurança retira os panos delas.
- Cachorra.
- O que foi, ouvi algo, acho que não, vermes não falam, não é mesmo?
- O que quer da gente, nos deixe em paz.
- bem, eu até gostaria, mais sabe, não posso, preciso ter a total certeza de que vocês ficarão em silêncio.
- Quantas oportunidades eu tive de entrega-la, pense nisso, sua vagabunda?
- Acho que até tem razão, mais é que, eu prefiro……………………….
Leticia faz sinal para a segurança que dá um mata leão em Vânia, todos ali ouvem o destronco do pescoço da mulher.
A outra pessoa ali grita em socorro recebe um soco que a tira do ar, Leticia se aproxima dela, minutos depois a mulher vai retornando.
- Por favor, por favor, eu juro, ficarei em silêncio.
- Sei disso, sabe, das duas, você eu tenho quase que certo que não faria isso, por que eu sei, mais ou menos o que teve de passar para chegar até onde esta, com certeza e muita certeza digo, você comeu o pão que aquele amassou e bem sovado né?
- Obrigado por ter esse olhar para mim, sim, eu passei por muita coisa, mais agora………….
- Agora chegou sua hora, querida, eu sinto muito mais………….
- NÃOOOOOOOOOOOOOOO. A mulher grita ali em extremo desespero, Leticia sai de sua cadeira indo em direção a ela.
- Meu Deus, um milagre, talvez, não, não foi, até pode ser, mais ainda acho que toda aquela infernal fisioterapia, outros exercícios e muito dinheiro, sabe, sempre soube que o pior poderia me ocorrer, guardei alguns fundos por ai, quase forma todos, mais cá estou, curada, se alegre minha querida.
A mulher chora ali sabendo o que lhe aguarda, Leticia desfila ali na presença dos seus capangas e daquela pobre alma, a mulher não pára seu choro.
- O que achou, linda?
- Por favor, por este milagre que recebeste, me deixe ir, eu te juro jamais me verá novamente, só me deixe ir, por favor.
- Não era bem isso o que eu queria ouvir de você, peste.
- Por favor.
Leticia se vira para a mulher lhe enterrando uma adága ao fim do pescoço e inicio do colo.
A mulher agoniza ali, jatos de sangue e o riso demoníaco de Leticia que inicia uma dança ali, até fazer o sinal para os seus capangas que atiram na mulher, depois se inicia uma descarga de tiros, todos ou melhor, somente Leticia e sua escudeira ficam em pé ali.
- Obrigada Lilith.
- Sou eu que sempre serei grata por tudo o que fez por mim, sempre a serei.
- Sei disso querida, dê um jeito nisso.
- Sim mestra, já considere isso feito.
- Bom, muito bom.
Leticia segue andando para o carro e deste tira sua bolsa e alguns objetos, logo mais a frente pára um Jipe e ela entra neste, de longe ouve o barulho de uma explosão seguida de outras no armazém.
- Sempre soube que seria assim, o fim.
FIM……….
280121…….
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