#adaptações Neil Gaiman
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[2020]
Sempre me senti atraído por mitologia nórdica. Em um dos meus últimos anos de escola fiz um trabalho sobre contos e divindades escandinavas e aquilo me fascinou. Fazia pouco tempo que o filme Thor havia sido lançado e, apesar de parar hoje e ver que o filme não é tudo isso, na época me chamou muito a atenção. Li bastante sobre o assunto, inclusive hqs do herói, passei por Deuses Americanos, do Neil Gaiman, e caí em seu Mitologia Nórdica, livro onde ele reúne diversas adaptações de contos nortenhos. É tudo muito doido. Quando descobri Hellblade não resisti, eu tinha que jogar. A jornada de Senua até Hell em busca de seu amado é visualmente rica e perturbante. Senua se culpa pelos erros do passado e busca redenção ao longo do seu caminho. É uma experiência única. Vozes ecoam em sua cabeça clamando para ela desistir e voltar - depois de um tempo escutando essas vozes você até sente falta no silêncio.
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O horror dos contos de fadas em Branca dos mortos e os 7 zumbis
Muita gente já deve ter se interessado em saber um pouco mais a fundo sobre contos de fadas e, nesse processo, descoberto que nem tudo é tão bonitinho quanto os filmes da Disney tentam mostrar. Na verdade, as histórias originais são realmente macabras – e mesmo quando paramos para pensar nos livrinhos que lemos na infância, podemos perceber que por trás de toda a fantasia que eles tentam montar em nosso “eu” infantis sob total encanto, ainda há bastante coisa assustadora rodeando as fadas, as princesas e os príncipes encantados.
Afinal, depois que crescemos não tem como não achar ao menos um pouco assustador um lobo engolindo uma garotinha indefesa, certo? E ainda mais louco o fato de ela ter saído com vida das entranhas dele. É nesse sentido que Abu Fobiya, (nada mais que o anagrama de Fábio Yabu, o real nome do autor) escreveu o livro Branca dos Mortos e os Sete Zumbis e outros contos macabros, que leva o selo editorial do Jovem Nerd, o NerdBooks, além de também ter sido lançado pela Globo Livros. Através de onze contos que abordam diferentes contos de fadas, ele refaz todo o universo que conhecíamos, mas dando uma roupagem ainda mais sombria.
As adaptações de contos como o da Branca de Neve e João e Maria, por exemplo, acabam se tornando claros pelo título que levam, mas outros são uma total surpresa e temos que ir fazendo a “ponte” em nossas mentes para entender de qual conto se trata. De toda forma, Abu consegue nos surpreender com diversos plot twists ao fim de cada história, pois no final das contas, todas têm uma ligação entre si, coisa que ele buscou fazer de forma muito natural – personagens que fazem parte de determinado conto sutilmente aparecem em outro e mudam totalmente o rumo daquilo que imaginávamos que aconteceria.
Ele bebe de diversas fontes: além dos contos clássicos e mundialmente conhecidos dos Irmãos Grimm e Hans Christian Andersen, Abu também passa por águas mais profundas, como Edgar Allan Poe, Neil Gaiman, H. P. Lovecraft, entre outros mestres das histórias fantásticas e do terror, como ele deixa claro na página de reconhecimentos:
“Este livro se apoia sobre os ombros dos grandes colossos do terror: Dunsany, Lovecraft, Poe, Gaiman e, é claro, Andersen, Grimm e Perrault”.
Escolhi o trecho de um dos meus contos preferidos – principalmente pela maestria do formato poético – que pode ilustrar um pouco disso:
“E dos versos do Corvo de Allan Poe
Fiz manuais para estes que testemunhais
A criatura adentrou e me olhou
Consumiu por completo minha paz”
As ilustrações de Michel Borges enriquecem as últimas páginas, materializando tudo aquilo que lemos e captando toda a esfera sombria de cada história. O livro também conta com o prefácio do escritor Eduardo Spohr, que endossa muito bem o teor da obra:
“Heróis, princesas mágicas, orcs e trolls não só existem de fato como fazem parte (ativamente, às vezes) de nossas vidas. São criaturas com as quais temos que lidar no dia a dia, na escola, na faculdade, no trabalho e até mesmo no aconchego do lar. Não satisfeitas, essas figurinhas bizarras ainda se escondem dentro de nós, afinal todos temos nosso lado bruto, ogro, nossa faceta heróica, cavalheiresca, somos mentores e vilões em ocasiões adversas e diante de pessoas distintas”
Mexer com obras clássicas e modificar fatos já instituídos em nossas cabeças desde a infância não é tarefa fácil, e Abu realizou este feito com êxito, nos deixando com o gostinho de ler mais. A escrita é envolvente e embala o ritmo de cada história – me peguei com verdadeiro pavor em vários momentos, principalmente temendo pelo rumo dos personagens. Mas sabe o quê? No fundo, as histórias reinventadas por Abu não deveriam nos surpreender, afinal, o mundo não é nem um pouco como os contos de fadas e nem sempre os finais felizes estão à nossa porta.
Não se trata apenas de um livro de contos, ele traz à tona, por baixo de todo o terror, a sede de justiça de protagonistas que sofrem nas mãos de vilões, a reconstrução humanizada dos próprios antagonistas, entre outras temáticas capaz de provocar arrepios em qualquer um. Sim, Abu retrata a fantasia ao seu próprio modo, mas de uma forma que não poderia ser mais realista.
“Ninguém, nem naquele reino nem em nenhum outro, pobre ou rico, encarnado ou desencarnado, jamais escapará aos desígnios que ingenuamente engolfamos em ilusões didáticas como ‘karma’, ‘providência’ ou ‘justiça’. Esses mistérios que, quanto mais tarde compreender-vos, melhor será, cedo ou tarde se revelarão a todo homem e mulher, trazendo conforto a poucos e horror para a maioria, num tempo em que o mundo dos sonhos estará fechado para sempre...”
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As adaptações da obra de Neil Gaiman
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As adaptações da obra de Neil Gaiman
Elle Fanning e Alex Sharp em How to Talk to Girls at Parties
O inglês Neil Gaiman é um dos autores do gênero fantástico mais importantes da atualidade, muito em função da série de quadrinhos Sandman e do livro Deuses Americanos. A série que adapta Deuses Americanos estreou no canal norte-americano Starz, demonstrando que a obra de Gaiman pode render excelentes produções audiovisuais. Os showrunners de Deuses Americanos são Bryan Fuller e Michael Green, enquanto Neil Gaiman assina como produtor executivo. No Brasil, a série pode ser assistida pelo serviço de streaming da Amazon.
Ainda neste ano o filme How to Talk to Girls at Parties estreia nas telonas, a produção é baseada em um conto de Neil Gaiman. O filme que tem a direção de John Cameron Mitchell e as atrizes Elle Fanning e Nicole Kidman no elenco, mistura comédia romântica e ficção científica. Neil Gaiman também prepara para a Fox a série de TV The Building, sobre pessoas que descobrem um prédio que se movimenta entre linhas temporais e realidades paralelas. The Building tem como base o filme Parallels, de Christopher Leone.
Neil Gaiman trabalhava como jornalista em Londres no início da carreira, o primeiro livro publicado por ele foi uma biografia da banda Duran Duran em 1984. Parece lenda, mas Neil Gaiman aprendeu a fazer roteiros para histórias em quadrinhos com Alan Moore, o mesmo escritor que fez Gaiman se fascinar pelos quadrinhos com sua passagem no Monstro do Pântano. “Ele (Alan Moore) pegou uma folha de caderno e me mostrou. Pareceu bem lógico.” A partir de 1985 Gaiman passa a escrever roteiros para HQs, em 1989 ele revolucionou a mídia com Sandman, publicado pela DC Comics.
Em 1990 Neil Gaiman e o escritor Terry Pratchett publicam o livro Belas Maldições (Good Omens), uma comédia que acompanha o nascimento do anticristo e o final da existência. A trama que mostra a tentativa do anjo Aziraphale e do demônio Crowley de impedir o apocalipse é a próxima a ganhar uma adaptação para às telas. A minissérie de Belas Maldições terá seis episódios, estreia em 2018 e será transmitida pela Amazon e BBC, Gaiman atua como showrunner desta vez.
A primeira experiência de Neil Gaiman na TV aconteceu em 1996 na BBC Two com a série Lugar Nenhum, mas o contexto era diferente. Na época Gaiman se revoltava quando o diretor ou os atores modificavam o seu texto original, por isso resolveu escrever um livro com o mesmo nome que também saiu em 1996. Gradativamente Neil Gaiman passou a se dedicar mais aos seus livros, que receberam prêmios importantes e se tornaram best-sellers, deixando os quadrinhos um pouco de lado.
O próximo livro do autor inglês foi O Mistério da Estrela: Stardust, de 1999, no qual Neil Gaiman muda a sua narrativa habitual, nesta obra ele se inspira em escritores antigos de fantasia, como Lord Dunsany. O diretor Matthew Vaughn filmou a sua versão de Stardust em 2007, o filme recebeu críticas positivas e arrecadou bons números nas bilheterias. O outro filme que conseguiu adaptar com sucesso um livro de Neil Gaiman foi Coraline, animação de 2009 de Henry Selick, o mesmo diretor de O Estranho Mundo de Jack. Neil Gaiman publicou Coraline em 2002, um ano depois de Deuses Americanos.
Uma adaptação de Sandman parece cada dia mais próxima, os direitos pertencem a Warner Brothers e a DC, que pretendiam fazer um filme ou uma franquia. Atualmente não existem informações oficiais sobre o projeto, porém é notório que uma série de TV abarcaria melhor os elementos que compõe Sandman, uma história de quase três mil páginas.
Em uma entrevista recente para o Hollywood Reporter Neil Gaiman falou:
“Por muito tempo eu venho dizendo que com um filme teremos que deixar tanta coisa legal de fora. Você tem 80 episódios em uma série, isso é bom! O fato de agora podermos trabalhar temas adultos, também é bom! Será muito estranho levar Sandman para a TV, mas eu realmente acho que é a coisa mais importante que poderíamos fazer.”
Os únicos créditos de Neil Gaiman como diretor são no curta A Short Film About John Bolton, de 2003, e no especial para televisão Statuesque para a Sky Television, produzido em 2009. No longa A Máscara da Ilusão (MirrorMask) dirigido por Dave McKean (artista parceiro frequente nas HQs de Gaiman) em 2005, Gaiman colaborou escrevendo o roteiro e o argumento do filme. Neil Gaiman é autor também de roteiros de episódios das séries Babylon 5 e Doctor Who, além do roteiro feito em conjunto com Roger Avary da animação Beowulf (2007), dirigida por Robert Zemeckis. É importante esclarecer que a série Lucifer, exibida pela Fox, é baseada parcialmente nos quadrinhos escritos por Mike Carey. Entretanto esta versão do personagem Lúcifer apareceu originariamente no número quatro de Sandman e foi Neil Gaiman que bolou a ideia de Lúcifer abandonar o inferno para viver em Los Angeles.
#A Máscara da Ilusão#A Short Film About John Bolton#adaptações Neil Gaiman#Babylon 5#Belas Maldições#Coraline#Deuses Americanos#Doctor Who#Lugar Nenhum#Neil Gaiman#O Mistério da Estrela: Stardust#Sandman#Statuesque#The Building
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📚 SINTA O MEDO CLÁSSICO É meia-noite. As asas de um corvo se misturam à escuridão. A velha casa em ruínas observa com janelas que pareciam olhos. Você jura ouvir a voz de alguém que já partiu para o outro lado, bem na hora em que um gato preto cruza seu caminho. Tudo o que hoje conhecemos como terror começou a ganhar forma na obra de Edgar Allan Poe. Genial e maldito, Poe é considerado o mestre dos mestres da literatura fantástica. Stephen King, Clive Barker ou H.P. Lovecraft são apenas alguns de seus discípulos mais sombrios. Porém, com certeza não são os únicos. Desde o século XIX, o criador de “O Corvo” vem influenciando gerações de escritores consagrados. Mais de duzentos anos após seu nascimento, Poe continua atual. Sua obra se mantém em catálogo por todos os continentes, nos mais diversos idiomas, e é tema comum em teses de mestrado. Do mundo acadêmico para a cultura pop, de tempos em tempos as histórias fantásticas do autor ganham novas adaptações no cinema, na TV, na literatura. De Iron Maiden a Green Day e Os Simpsons; de Vincent Price a Tim Burton; nos quadrinhos de Neil Gaiman ou nas séries The Following e na brasileira Edgar. Onde você procurar, existe o toque do gênio. ▫ Já leu esse livro? ❤ Curta ❤ Comente o que achou ❤ Compartilhe no story e me marca 💙 Se ainda não leu, salva o post para lembrar depois #defendaolivro #emcasa #rotina #blogger #beautiful #inspiração #inspiration #day #instagood #livros #clubedeleituradacaveira #darksidebooks #medoclassico #edgarallanpoe (em Belém / Pará / Amazônia / Brasil) https://www.instagram.com/p/CGR-ZMwplOC/?igshid=z78hc1hzv7wx
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Sony anuncia animação com Miles Morales e gera um debate totalmente desnecessário na internet.
Na infância eu não tinha acesso a internet, então todo contato que tive com coisas nerds veio basicamente da TV e das revistas que eu tinha oportunidade de pegar as vezes. Naquela época funcionava assim: anunciavam um novo desenho do Homem Aranha, chegava o dia da estreia, eu via, muitas vezes não curtia, mas continuava assistindo porque não tinha muitas outras coisas para fazer e eu não queria mudar de canal porque iria passar Dragon Ball na sequência, ou no pior dos casos, mudava para ver o desenho do Bom Dia e Cia . Creio que boa parte da galera nerd de hoje viveu o mesmo contexto.
Só que desde então, a internet se popularizou juntamente com a visibilidade da cultura nerd. Não precisamos esperar a Globo anunciar que vai exibir o novo desenho do Homem Aranha na TV Globinho, que nem existe mais, nós ficamos sabendo dele antes mesmo da produção começar de fato e já sofremos por antecedência, e isso não só com desenho, mas com séries, filmes e os mais diversos formatos de entretenimento. Mas acho que cornetar e criticar com base em poucas informações faz parte, já que é possível criar hype nas mesma circunstâncias, uma hora o desenho/filme/serie sai e daí descobrimos se tínhamos razão ou queimamos a linguá.
A coisa fica complexa quando são anunciados algumas mudanças referente a gênero, sexualidade ou etnia dos personagens, mas antes de aprofundar nesse assunto, vamos matar logo o caso do anuncio da animação do Miles Morales
•Você costuma assistir as animações da Marvel?
•Viu alguma animação da Marvel nos últimos anos?
•Você tinha expectativas quanto uma nova animação do Homem Aranha?
•Peter Parker é um personagem que recebeu poucas adaptações em animação?
Se a resposta para todas as perguntas acima forem NÃO, não tem porque você ser contra uma adaptação em animação com o Miles Morales. É comum que personagens e fases populares nos quadrinhos ganhe adaptações para outras mídias; é uma forma de levar o personagem para um público que não compra quadrinhos e muita gente só conheceu o Homem Aranha por causa disso. Essas adaptações nem tem tanta visibilidade assim, quase ninguém ligaria se fosse uma adaptação com o Peter e diferente de filme live action, que vc tem que escalar um elenco que não pode mudar de um filme para outro em teoria, a próxima animação pode ser facilmente mudada para o Parker. Vale ressaltar também que o Miles Morales surgiu nas páginas do Homem Aranha Ultimate, que era um universo alternativo; o legal do universo alternativo é justamente ter coisas diferentes; o Parker continuou sendo o Aranha no universo tradicional e ambos eram publicados em revistas diferentes; o Morales conseguiu popularidade e hoje está inserido no universo tradicional, porém, o Peter ainda existe, e vc pode ler as duas aventuras do Aranha, ou só ler a que você gosta mais, é um direito.
Porém, é fato que a Marvel nos quadrinhos mudou sua linha editorial visando diversidade, e vem tirando o protagonismo de seus personagens clássico e dando espaço para personagens novos, o que vem gerando discussões acalorados. Muito dessas discussões resultam da maneira como essas noticias são divulgadas, grandes portais de entretenimento, que muitas vezes nem tem um equipe que realmente entende de quadrinhos escreve uma matéria sem explicar o contexto, que chega em um público que não lê HQ’s mas que vão querer opinar já que super-heróis estão na moda; somando isso a polarização entre “coxinhas e esquerdalhas” temos um cenário onde ou você aceita essas mudanças ou você é fascista.
Sinceramente, acho que pouquíssimos dos que são contra essas mudanças, são por questões preconceituosas. Eu me acostumei com o Homem Aranha sendo branco porquê eu sempre vi ele sendo branco, claro que vai me causar estranheza se de repente dissessem que agora ele é negro, ou que será interpretado por um negro, assim como me causou estranheza a Tia May sendo “jovem” em Guerra Civil, ou a Mary Jane sendo negra como possivelmente será no filme que ainda está para estrear, tem quem aceite de braços aberto, mas tem quem precisa de um tempo para se acostumar com a ideia. E para quem compra quadrinhos a muito tempo, o impacto deve ser maior ainda.
Ao mesmo tempo que eu acho o pedido por mais diversidade na mídia valido. Sempre achei esse um ponto que agrega a obra e na minha percepção, essa é uma preocupação de todo bom autor contemporâneo, vide Alan Moore, Neil Gaiman, Grant Morrison e outros grandes nomes dos quadrinhos. Hoje a Marvel está com essa politica de acrescentar minorias e ela não está necessariamente errada por causa disso, é um projeto editorial, que pode dar certo ou não. Hoje a Marvel está vendendo menos que a DC, coisa que não acontece a muito tempo, se isso é algo que preocupa a Marvel, teremos mudanças em breve, se o que ela ganha com o cinema for o suficiente para ela não ligar para as vendas das HQ’s e manter essa politica, então, paciência, o jeito é parar de comprar, assim como a gente para de assistir uma série que está ruim.
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Faz muito tempo que Sandman, uma das mais aclamadas obras do autor Neil Gaiman tem vagado no limbo das adaptações de quadrinhos para as telonas, mas parece que agora a coisa ficou série e Morfeus vai estrelar uma série na Netflix. A história em quadrinhos publicada pela Vertigo, selo mais adulto da Dc Comics passará por adaptações e isso pode preocupar os fãs. Ainda assim, o envolvimento de Neil Gaiman é um bom sinal.
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Modern Love , leve , descontraída é da Amazon
Modern Love A série estreou a algumas semana no serviço de streaming da Amazon , trata-se no meu entender de crônicas digitais em vídeo , ja que se baseia em crônicas semanais de uma coluna do jornal nova-iorquino NY Times e também um podcast do mesmo veiculo . Crônicas sobre relacionamentos tendo como pano de fundo, ou melhor acredito que ate como personagem a instigante e cinematográfica cidade de New York, sim ela e pulsante , viva mesmo, e recorrente nas telas , para quem gostar da série vale rever “You got mail” da década de 90. Já no primeiro episódio bem levado , leve e engraçado do porteiro do prédio conselheiro da Maggie , legal ver como a historia se desenrola. São episódios gostosos de ver . Bom entretenimento. Essa Amazon vem surpreendendo com suas produções , com uma levada bem diferente da Netflix , que parece mirar apenas nos adolescentes ,a Amazon vai além , com adaptações de clássicos da cultura pop com os livros do Neil Gaiman , vide Deuses Americanos ,Good Omens, ou Eletric Dreams de Philip H Dick , cujo autor já teve Blade Runner como derivado de suas obras . Ainda posso citar vindo da literatura Jack Ryan e ainda tem mais. O Prime Vídeo da Amazon ficou ainda mais atraente devido à redução do preço com a cegada do Amazon Prime, que por R$9,90 inclui o streaming de vídeo , música , twitch prime e frete grátis em vários produtos em seu e-commerce
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12º Férias com Ciência – Cada macaco no seu galho, dia 3.
A relação entre insetos e plantas desperta a curiosidade de muita gente, sendo comum observarmos uma borboleta ou uma abelha pousar numa flor durante o dia. Esse evento cotidiano que muitas vezes não nos chama muita atenção tem por trás diversas histórias evolutivas, as mais fantásticas e bonitas e, por isso, no terceiro dia da 12ª edição do Férias com Ciência “Cada macaco no seu galho”, um pouco mais sobre essa história foi trabalhado.
Observando abelhas que pousam em flores, uma pessoa mais curiosa e atenta identificará características nesses insetos (especialização do terceiro par de pernas para transportar o pólen e aparelho bucal sugador) que facilitam muito a vida deles na exploração de recursos, garantindo sua sobrevivência e de seus descendentes. É a luta da sobrevivência! Na verdade, as abelhas consideram as plantas apenas como uma fonte de recursos, nada mais. Durante o ciclo de vida das abelhas, o pólen é uma importante fonte de proteínas para os imaturos (larvas), enquanto o néctar é rico em açúcar e fonte de energia para os adultos. Isto é, do ponto de vista desses insetos a polinização que realizam é uma mera consequência de seu comportamento alimentar.
Diante disso, a surpresa ocorre quando nos deparamos com a informação de que o pólen e as glândulas de néctar e óleo surgiram antes que as próprias abelhas! No processo evolutivo as famílias das angiospermas apareceram antes que as abelhas, sabemos isso devido ao registro fóssil. É comum na literatura encontrarmos informações de abelhas fósseis que viveram de 60 a 100 milhões de anos, já as angiospermas são mais velhas, aproximadamente 140 milhões de anos.
Portanto, as abelhas não influenciaram em nada o surgimento das Angiospermas, que já existiam quando as primeiras abelhas de língua curta descobriram as flores. Segundo Futuyma, reconhecido autor de livros sobre o tema Evolução, as plantas exercem uma forte pressão seletiva sobre as abelhas, mas o contrário não é verdadeiro. A pressão que as abelhas exercem nas plantas é menor.
Na verdade, as abelhas são excelentes oportunistas! Querem ver exemplos? Vamos lá então… Durante a história evolutiva das abelhas ocorreram especializações em relação ao comprimento da língua que coleta o néctar, ou seja, as abelhas de língua longa (abelhas das orquídeas) são mais derivadas (recentes) em relação às abelhas de língua curta, pois conseguem coletar o néctar em flores com a corola mais longa. Outro exemplo que ilustra bem o oportunismo desses insetos foi o surgimento de guildas de polinizadores. Experimente observar em uma planta quantas espécies de abelhas visitam as flores durante o dia, você pode se surpreender! Conhece aquela planta conhecida como chapéu de napoleão (Tecoma stans)? Pois é, pesquisas mostram que 48 espécies de abelhas visitam essa espécie de planta. São oportunistas ou não são?
Um dado importante e interessante sobre esses insetos é que as abelhas são descendentes das vespas caçadoras. Assim, provavelmente durante a história evolutiva seus ancestrais se depararam com uma fonte de recursos (pólen e néctar) cada vez mais abundante. E é claro que, diante de uma oportunidade dessas, aquelas que conseguiram se aproveitar desses recursos se deram bem, deixando mais descendentes. Você não acha?
Mas e aquele discurso que estudamos sobre a reprodução das plantas? É comum ouvirmos a expressão de que as abelhas têm uma “recompensa” após visitar as flores. A ideia de recompensa é falsa e mostra apenas um lado da associação entre os insetos e as plantas. Nesse caso, olha-se apenas para as abelhas e suas adaptações que permitem coletar o néctar e o pólen das flores. Esquece-se que as plantas são mais antigas e grandes estrategistas.
Agora, faça um novo exercício e observe a simetria das flores. Você notará que existem as flores assimétricas, flores com simetria radial (actinomorfas), que permite que se tracem vários planos de simetria e flores com simetria bilateral ou zigomorfa, que apresenta apenas um plano de simetria (uma segunda figura com imagens desses tipos de flores?). Qual desses planos é o mais derivado e o preferido pelas abelhas? Acertou quem falou que é a flor zigomorfa, com pétala(s) maior(es) que as demais que funciona como um local de pouso (plataforma de pouso) e guias de cor. Nessa luta entre oportunistas e estrategistas, em outras palavras, nessa sobrevivência diferenciada, encontramos histórias que deve ser lembradas e investigadas.Vamos resgatar um pouco dessa história? Que tal ampliarmos nosso estudo sobre o tema trabalhado no 12º Férias com Ciência e estudarmos as vespas caçadoras e as abelhas solitárias do MuLEC! Acompanhem no site nossas postagens, com fotos e textos sobre essa história que também pode ser contada do ponto de vista das plantas.
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Cena de Sandman, graphic novel de Neil Gaiman.
Diferentes pontos de vista: estrategistas X oportunistas 12º Férias com Ciência – Cada macaco no seu galho, dia 3. A relação entre insetos e plantas desperta a curiosidade de muita gente, sendo comum observarmos uma borboleta ou uma abelha pousar numa flor durante o dia.
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Acaso você seja uma pessoa que costuma se sentir desconfortável em festas que aquele seu amigo descolado (ou nem tanto) cisma em te chamar, vai entender exatamente como se sentia o jovem Enn, protagonista da nova graphic novel de Neil Gaiman, baseada no conto Como falar com garotas em festas. E se, em algumas dessas festas, conheceu alguém surpreendentemente estranho e interessante, quase fora da realidade, que te fez sentir vontade de viver uma noite sem fim, falando sobre assuntos que nunca mais saíram de sua cabeça, essa HQ foi feita para você.
Como falar com garotas em festas é um relato de Enn e passa-se em uma Londres no final dos anos 70. Depois de ceder à pressão de Vic e acompanhá-lo, ele logo se encontrou perdido em uma festa repleta de garotas. Eram muitas, e de todos os tipos que podia imaginar. Pareciam estar na cidade a fim de participar de um intercâmbio. Apesar da falta de jeito com o sexo oposto, Vic insiste que falar com uma garota é a coisa mais fácil do mundo. “É só falar e pronto”, ele insiste. Bebidas, música alta, garotas dançando. Tudo parece normal. Mas como é de praxe nas histórias de Gaiman, a situação começa a ficar estranha assim que conversa com a primeira moça. O assunto não eram coisas comuns, como o lugar onde viviam ou a comida e bebida favoritas. A moça versava tema estranho sobre sua existência imperfeita, deformada, e, de repente, ergue seu dedo contendo uma bifurcação na ponta. Duas unhas em um só dedo, entende? E ela não foi a única conversa estranha, que ia da existência em um corpo mortal ao intercâmbio de outros mundos dos quais Enn não tinha a menor ideia. E tudo ao som de músicas provavelmente nunca mais ouvidas em lugar algum.
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Conforme a festa se estendeu pela noite, Enn se sentiu menos retraído, até que encontrou Triolet. Quanto a ela, aqui digo apenas que o rapaz teve uma revelação, aprendeu um segredo, e você terá que ver por si próprio lendo a HQ.
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Acho que seria ingenuidade minha afirmar em absoluto do que se tratava a festa, ou quem eram aquelas garotas. Creio pertencerem a graus elevados de existência, que se estendiam para além do tempo e do espaço, sendo divindades, talvez. Talvez alienígenas mesmo. As brechas para interpretações são o ponto alto no texto de Gaiman.
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A arte é de autoria dos premiados irmãos Fábio Moon e Gabriel Bá. O roteiro da HQ é bastante similar ao conto. Quanto à ambientação, em geral, achei que se dissociou um pouco da obra original. Tive a sensação de que a atmosfera do conto fosse mais obscura, tanto física quanto psicologicamente, o que não aconteceu com a HQ. Imagino que isso tenha acontecido pelo uso das cores vivas e vibrantes. Não obstante, apreciei muito tal interpretação mais clara. Eu me senti realmente à sombra de um encontro cósmico. Já o traço utilizado para as personagens não achei tão agradável. Apesar de compreender o papel da expressividade divina através dos olhos enormes das moças que Enn encontrou, eu esperava proporções mais realísticas. Fiquei com a leve impressão de estar lendo arte em mangá ou cartoon. Outro ponto que não me agradou muito foi a despeito da idade dos personagens. Tive a sensação de que aparentavam ser bem mais velhos do que no conto. Chutaria entre 17 a vinte e poucos anos.
Aqueles que desejarem ler o conto, ele situa-se na antologia Coisas Frágeis. Recomendo a leitura de todos (esperando que produzam mais adaptações como a de Moon e Bá!).
Quadrinhos na Cia
Brochura
26,8 x 17,4 x 0,2 cm
80 páginas
Onde comprar:
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Cultura
[QUADRINHOS] Como falar com garotas em festas, de Gaiman, Bá e Moon (resenha) Acaso você seja uma pessoa que costuma se sentir desconfortável em festas que aquele seu amigo descolado (ou nem tanto) cisma em te chamar, vai entender exatamente como se sentia o jovem Enn, protagonista da nova graphic novel de…
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Top 10 heroínas dos quadrinhos que renderiam boas adaptações
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Top 10 heroínas dos quadrinhos que renderiam boas adaptações
O sucesso recente do filme da Mulher Maravilha, de Patty Jenkins, pode abrir portas para que outras heroínas oriundas das histórias em quadrinho ganhem uma adaptação para o cinema. A pergunta do momento é: quais outras heroínas renderiam um filme interessante? Longas como Tank Girl (1995), Mulher-Gato (2004) e Elektra (2005) foram um fracasso retumbante e contribuíram para que os produtores tivessem receio de apostar em uma heroína para ser a protagonista. Hoje isso já foi superado, a série da Netflix de Jessica Jones terá uma segunda temporada e a Marvel lançará o filme da Capitã Marvel em 2018, com a atriz Brie Larsson no papel principal de Carol Danvers. Elektra participou da segunda temporada de Demolidor, que foi ao ar em 2016. A personagem possui boas história, porém dificilmente receberá um outro filme, a tendência é que ela siga em Demolidor e talvez no futuro receba uma série própria na Netflix.
O Cinema Transcendental decidiu listar dez heroínas que não são tão conhecidas pelo grande público, mas têm o potencial necessário para gerar uma grande adaptação. Personagens que atuaram como protagonistas ou destaque em filmes ou séries não entraram na lista, isso exclui bastante gente, inclusive Painkiller Jane e Adèle Blanc-Sec, esta última foi criada por Jacques Tardi e foi base para o filme As Múmias do Faraó, dirigido por Luc Besson em 2010.
1 – JENNY SPARKS
Nascida no primeiro dia de janeiro em 1900, Jenny Sparks é uma heroína trágica que está ligada diretamente ao século XX. Os pais de Jenny morreram no acidente do Titanic em 1912, ela então aceita o convite de seu padrinho Albert Einstein e vai morar em Zurique, na Suíça. Lá Jenny aconselha um jovem pintor a abandonar a arte e entra para a política, o jovem era Adolf Hitler. Em 1913 os poderes de Jenny Sparks começaram a se manifestar, ela manipula a eletricidade, atira rajadas de trovão e pode até converter todo corpo para a forma elétrica. Aos dezenove anos Jenny parou de envelhecer, como acompanhava as emoções do mundo, na Grande Depressão de 1929, por exemplo, ela entrou em uma crise depressiva também.
Jenny Sparks apareceu inicialmente em 1997 na revista Stormwatch durante a passagem do escritor Warren Ellis, Jenny entrou para o grupo que defendia a terra de ameaças perigosas. O Stormwatch chegaria ao fim em pouco tempo, Jenny se uniu a alguns membros restantes dele para formar e liderar o Authority. Jenny sabia que iria morrer no último dia de 1999, ela acabou se sacrificando ao eletrocutar uma criatura alienígena que era o verdadeiro criador do planeta Terra e pretendia destruir toda a vida presente por aqui. No momento em que Jenny morre o ano termina e um novo ser surge, seu nome é Jenny Quantum, o espírito o século XXI. O Authority teve Warren Ellis e Bryan Hitch nas primeiras 12 edições, depois Mark Millar e Frank Quitely assumiram por mais 12 números que completam a fase clássica do grupo.
2 – MAI
Um dos primeiros mangás a se tornar famoso no ocidente foi Mai, a Garota Sensitiva, que foi publicado no Brasil em 1992 pela editora Abril. Escrita por Kazuya Kudō e com arte de Ryoichi Ikegami (o mesmo de Crying Freeman) a narrativa mostrava a vida de Mai Kuju, uma adolescente de 14 anos que tem habilidades psíquicas, como a telecinese. Ela sempre usou seus dons para se divertir quando ficava entediada, tudo muda e a garota é descoberta e perseguida por uma organização que controla o mundo secretamente, além de contar com quatro outras crianças como Mai. A garota herdou de sua mãe (já morta) os poderes, que são transmitidos por gerações de mulheres e mantiveram a paz em sua terra natal, por mais de mil anos. Mai, a Garota Sensitiva foi lançado originalmente pela revista japonesa Weekly Shōnen Sunday de 1985 a 86 e gerou diversas outras obras parecidas, com mulheres protagonistas. O diretor Tim Burton já demonstrou interesse em levar o mangá para o cinema.
3 – JULIA KENDALL
A atriz Audrey Hepburn serviu de inspiração para o visual da criminóloga de Julia Kendall, a personagem principal de uma série de quadrinhos longeva criada pelo italiano Giancarlo Berardi em 1998 para a editora Bonelli. Astros de Hollywood como Whoopi Goldberg e Nick Nolte foram homenageados e servem de base para a feição de dois personagens. Giancarlo Berardi também é responsável por Ken Parker, outro herói clássico da fumetti. Julia dá aulas em uma universidade e auxilia a polícia de Nova Jersey a resolver crimes. Quase sempre ela se mete em enrascadas na caça de serial killers, como Myrna Harrod, uma antagonista recorrente nas histórias. Da mesma forma que Sherlock Holmes e Hercule Poirot, Julia Kendall resolve os casos e responde o clichê: quem matou? O roteiro utiliza o diário de Julia como elemento fundamental das narrativas, ela escreve suas observações pessoais e pensamentos sobre as investigações. Outros personagens passaram a guiar e contar as tramas, Myrna Harrod e o Sargento Irving são alguns deles.
4 – ORQUÍDEA NEGRA
Quatro mulheres já foram chamadas de Orquídea Negra nos quadrinhos: Susan Linden-Thorne, Flora Black, Suzy Black e Alba Garcia. Os poderes da heroína são voar, ter uma força enorme, o corpo fechado, além de poder disfarçar e assumir a forma que desejar. O surgimento de Susan Linden-Thorne ocorreu na revista do Vingador Fantasma em 1974, fruto das mentes de Sheldon Mayer e Tony DeZuniga. Porém nenhum autor contou a origem definitiva da personagem, ao invés disso eles sugeriam possíveis explicações que não davam em nada. Em 1988 Neil Gaiman escreveu uma minissérie da Orquídea Negra, Dave McKean fez ilustrações belíssimas para o quadrinho. A obra foi um divisor de águas para a cronologia da Orquídea, assim como fez com Sandman, Gaiman pegou um personagem antigo e criou uma mitologia nova para ele.
Susan Linden-Thorne foi assassinada pelo seu abusivo marido Carl Thorne. O botânico Philip Sylvain, um amigo de Susan, utilizou o DNA de Susan para gerar híbridos de humanos com plantas. Carl Thorne assassina Philip Sylvain e destrói o lugar onde ele realizava seus experimentos, apenas duas criaturas conseguem sobreviver: Flora Black e Suzy Black. Carl caça a dupla que foge e se esconde no Brasil. Homens de Lex Luthor matam Carl Thorne e contrariam as ordens superiores pois se encantaram pelas Orquídeas Negras. As duas são idênticas, só que uma é adulta e a outra criança, possuem uma parte da memória e da consciência de Susan Linden-Thorne. A história das Orquídeas seguiu na linha Vertigo, com roteiros de Dick Foreman. Já Alba Garcia, a atual Orquídea dos quadrinhos, apareceu na reformulação dos Novos 52, ela foi militar no passado e teve os braços amputados.
5 – HALO JONES
Em 1984, após sua fase a frente do Miracleman, Alan Moore já despontava como um dos melhores roteiristas da nona arte. Naquele ano Moore começou a escrever A Balada de Halo Jones, parceria com o desenhista Ian Gibson que foi publicada semanalmente na revista inglesa 2000 AD em um formato de cinco páginas. Halo Jones vive nos Estados Unidos do século 50, após sua melhor amiga morrer ela decide embarcar em uma nave espacial gigantesca e lendária. A trajetória da heroína se torna épica, ela exerce um papel fundamental em uma guerra intergaláctica.
Halo Jones teve três livros ou tomos, a personagem envelheceu e passou por momentos dramáticos, mostrando que não é fácil ser uma aventureira no espaço sideral. Alan Moore queria distanciar a história dos temas comuns de outros quadrinhos da 2000 AD, como violência, armas e muitos personagens masculinos. Halo era uma garota normal, não possuía uma habilidade especial nem tampouco era uma exímia guerreira. Autores como Douglas Adams, Robert A. Heinlein e Harry Harrison foram fonte de inspiração para o universo de Halo Jones.
6 – BLOODY MARY
Na década de 1990 o roteirista Garth Ennis se tornou reconhecido no meio dos quadrinhos pela série Preacher e por sua passagem em Hellblazer. Em 1996 Ennis e o desenhista Carlos Ezquerra publicaram pela DC o primeiro dos quatro volumes de Bloody Mary, que conta a história da assassina americana Mary Malone em uma distopia em que a Terceira Guerra Mundial é uma realidade. A Europa se tornou uma grande nação comandada por um ditador, só a Inglaterra e os EUA se opõe. Mary é enviada para a Europa onde se disfarça de freira para agir, sua missão é recuperar um parasita que concede poderes ao seu hospedeiro. O parasita acaba nas mãos de Anderton, um assassino que traiu a heroína. Bloddy Mary ainda teve a continuação Lady Liberty em que Mary enfrenta Achilles Seagal, um maníaco líder religioso que tenta forçar todas as mulheres a terem relações sexuais com ele. Seagal dispõe de um culto gigantesco e pretende matar milhares de pessoas inocentes que vivem em Nova York.
7 – ZATANNA
Zatanna é descendente de uma tradição de personagens de histórias em quadrinhos que remontam à figura do mágico com uma cartola, como Mandrake. Ela é filha de Zatara, um poderoso mágico que apareceu primeiramente assim como o Super-Homem na primeira revista da Action Comics em 1938. Em 1964 Zatanna foi apresentada na revista do Gavião Negro procurando por seu pai que tinha desaparecido. Em uma história da Liga da Justiça ela encontrou o pai e descobriu que sua mãe não é humana, e sim de uma espécie de alienígenas conhecidos como Homo magi. Os poderes mágicos de Zatanna são enormes, ela pode manipular objetos, os elementos da natureza e até o espaço e o tempo.
A personagem foi usada por Neil Gaiman em Livros da Magia, em que se torna amiga e protetora do menino Timothy Hunter, que está destinado a ser o maior mago do mundo. O roteirista Grant Morrison foi além e inseriu Zatanna na trama dos Sete Soldados da Vitória, depois ela seria protagonista de uma minissérie desenhada por Ryan Sook e com texto de Morrison. Outra poderosa feiticeira da DC Comics que renderia um bom filme ou série é Madame Xanadu.
8 – PROMETHEA
Promethea é uma série escrita por Alan Moore e com arte de J. H. Williams III que durou 32 números, é a obra em que Moore melhor trata no assunto da magia e de sua relação com a arte. No fim dos anos 1990 Alan Moore havia criado o selo American Best Comics, dentro da editora WildStorm que foi vendida para a DC em 1999. No selo Moore inventou vários heróis que existiam dentro de um universo compartilhado, como Tom Strong. A trama de Promethea acompanha a jovem Sophie Bangs que está pesquisando para um trabalho para sua faculdade sobre uma entidade mitológica conhecida como Promethea, que aparece em escritos de autores diferentes ao longo da História. Na verdade, a pessoa que escreve sobre Promethea a invoca e passa a ser o novo avatar da entidade no mundo físico. A função de Promethea é trazer o apocalipse, que não é um final e sim um recomeço. No documentário The Mindscape of Alan Moore, o autor explique o que é magia:
“Magia na sua forma mais antiga é referida como: A Arte. Creio que isto seja completamente literal. Creio que a magia é arte, e que essa arte seja a escrita, a música, a escultura ou qualquer outra forma é literalmente magia. A arte é, como a magia, a ciência de manipular símbolos, palavras ou imagens, para operar mudanças de consciência. A verdadeira linguagem da magia trata tanto da escrita como de arte e também sobre efeitos sobrenaturais. Um grimório, por exemplo, um livro antigo de feitiços é um modo extravagante de falar gramática. Conjurar um encantamento, é somente encantar, manipular palavrar para mudar a consciência das pessoas. Um artista ou escritor são o mais perto que você poderia chamar de um xamã no mundo contemporâneo. Creio que toda cultura deve ter surgido de um culto. Originalmente, todas as facetas de nossa cultura, sejam ciências ou as artes, eram territórios dos xamãs. Hoje em dia este poder mágico se degenerou ao nível de entretenimento barato e manipulação.”
9 – VAMPIRELLA
Conhecida por sua sensualidade, que era usada para aumentar as vendas para o público masculino, a Vampirella surgiu em 1969 na primeira edição de uma revista que levava o seu nome, editada pela Warren Publishing. Entretanto a publicação não apresentava exclusivamente histórias da heroína, que atuava também como mestre de cerimônias ou anfitriã para outros quadrinhos de terror assim como acontecia em outras revistas da Warren como a Creepy e a Eerie. Forrest Ackerman, um dos editores da Warren, veio com o argumento da personagem enquanto a desenhista Trina Robbins (a primeira mulher a desenhar a Mulher Maravilha nos quadrinhos) trouxe o visual. O cultuado artista Frank Frazetta, que fazia muitas capas, também é creditado como um dos criadores da personagem, assim como Tom Sutton, que ilustrou a primeira aventura de Vampirella.
As histórias da Vampirella se tornaram mais interessantes quando a equipe composta pelo roteirista Archie Goodwin e o artista espanhol José González assumiu o comando. Eles resolveram recontar a origem da heroína, que é na realidade uma alienígena que vivia no planeta Drakulon, onde todos eram como os vampiros e existiam rios feitos de sangue ao invés de água. Vampirella foge de Drakulon que está prestes a explodir, com o auxílio de um grupo de humanos ela vem parar na Terra. Nas edições seguintes Vampirella encontrou com Drácula e com a família Van Helsing. Grandes roteiristas já escreveram para a personagem, como Alan Moore, Warren Ellis, Grant Morrison, Mark Millar e Kurt Busiek. Vampirella chegou a ganhar um longa-metragem em 1996 direto para o vídeo, mas a adaptação não faz jus a obra original, até o próprio diretor Jim Wynorski se arrependeu de ter feito o filme.
10 – MULHER HULK
Criada por Stan Lee e John Buscema, a Mulher Hulk apareceu primeiramente como uma versão feminina do Hulk que não perdia a inteligência quando se transformava. Em 1980 a série de TV do Hulk estava sendo exibida e havia na época uma demanda para mais personagens parecidos com o Gigante Esmeralda. Jennifer Walters foi apresentada como uma prima de Bruce Banner que está ferida e acaba recebendo uma transfusão do sangue de Bruce. Como consequência ela aumenta de tamanho, se torna verde e consegue ficar ainda mais forte quando se irrita. Nas revistas posteriores a transformação se tornou permanente e Jennifer continuou a trabalhar como advogada mesmo estando na forma de Mulher Hulk.
Em 1982 a Mulher Hulk foi escolhida para ser membro dos Vingadores, ela também participaria futuramente do Quarteto Fantástico, dos Defensores e da S.H.I.E.L.D. Em 1985 o desenhista e roteirista John Byrne começou a fazer história com a personagem, ela foi protagonista do decimo oitavo número da Marvel Graphic Novel, intitulada The Sensational She-Hulk. Quatro anos mais tarde Byrne deu início a série solo da Mulher Hulk que teve 60 edições, John Byrne foi responsável por escrever e desenhar metade da série. A principal inovação foi a quebra da quarta parede, a Mulher Hulk sabia que era uma personagem de quadrinhos e, às vezes, discutia com John Byrne e a editora de sua história. As capas também brincavam com isso, em uma delas a Mulher Hulk ameaça os leitores: “Se não comprar a minha revista eu vou rasgar toda a sua coleção de X-Men”.
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