#abrir corpo de borboleta
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Minha nova vida
By; Amanda
Oi a todos, me chamo Amanda, tenho 39 anos e o que conto aconteceu a menos de um ano. Tenho filho grande, me separei há uns seis anos e meio, meu casamento foi legal, mas terminou porque nós não nos amávamos mais como homem e mulher, viramos amigos.
Ele era um homem sem preconceito na cama, tudo que eu pedia para ele fazer ele fazia, e nunca passei necessidades quanto isso, até na época de separarmos a gente ainda mandava bem na cama, não foi por falta de sexo, mas não tinha mais aquele brilho no olhar, aquela borboleta na barriga, e isso tudo estava fazendo falta, nossos filhos saíram de casa pra estudar, e nós percebemos que estávamos só vivendo de sexo, era bom, até quando nós resolvemos conversar, decidimos que íamos tentar ficar um pouco longe pra ver se voltava esse amor.
Então resolvi ir passar uns dias com os meus filhos, sem data para voltar, eu estava cuidando deles né, da alimentação e tal, também estava me cuidando, minha mente, vivendo outras coisas…
Até que um dia eles trouxeram um amigo pra vir passar um fim de semana, o rapaz era muito bonito, e gostava de malhar, isso foi o que nos uniu, eu percebi que o olhar dele estava diferente pra mim, muita atenção, me fazendo umas massagens, e meus filhos não percebiam nada, mas eu já estava ligada, e não estava sabendo como iria me sair, pois eu estava gostando, me envolvendo, ele tinha 22 e eu estava com 38, mas como ele era amigo dos meus filhos e ninguém sabia da crise que estávamos passando (pra meus filhos nós estávamos juntos) iria ser estranho isso acontecer depois de vinte anos juntos eu pegar um amigo do meus filhos, ainda na cara deles, então eu fui resistindo.
Até que eu estava só no apartamento e ele chega, bate na porta, quando eu fui abrir era ele, aquele homem lindo, sarado, cara de safado, com um viço no olhar, não vou negar, minha vontade quando eu abrir aquela porta era de pegar ele e beijar muito, passar a mão naquele corpo, e sentir as mãos dele em mim. Na hora que ele disse:
– Tá só?
Eu disse:
– Sim, eles saíram, na verdade foram um passeio, só vão vir amanhã.
Quando eu falei isso ele me olhou dos pés a cabeça, eu estava com uma camisola bem curtinha, minhas pernas torneadas a mostra, naquela hora que ele olhou pra mim eu já fiquei molinha, a buceta toda molhada, eu só queria o pau dele dentro de mim, mas não queria ser eu que iria dar o primeiro passo, daí ele entrou e sentou, já vi que não iria embora, queria ficar, eu me animei, ofereci algo pra beber, comer e ele disse que não, mas eu senti um clima quente entre nós, eu sentei de frente pra ele, ele levantou e veio pra trás de mim, começou a massagear minhas costas, estava na cara que ele queria me comer, aproveitar o momento, mas eu ainda estava confusa, meu corpo dizia pra me entregar e foder muito, minha cabeça dizia que não, que não era o certo, mas ele estava jogando pesado, das costas já estava com as mãos na minha barriga, daí quando ele foi pra os seios eu fiquei calada, deixei, e aí não deu outra !
Ele foi me beijando no pescoço e pegando nos meus seios, então eu levantei e começamos a nos beijar, mas aí as mãos dele estavam percorrendo no meu corpo, quando eu senti foi as mãos dele na minha buceta, nossa, aí eu quase desmaio de tanto prazer, nossa, que homem gostoso, ele tem um tesão forte, ele me desejava muito, estava louco de paixão, e eu por ele, me dominou certinho, me jogou no chão da sala e começou a chupar minha buceta, eu estava nas nuvens, nunca mais tinha sentido todo esse sentimento de prazer, misturou tudo pra mim, eu queria aproveitar todo minuto, segundo, horas, e nós aproveitamos, ele dormiu comigo, antes mais ou menos uma hora dos meus filhos chegarem ele foi embora, mas nós transamos a noite toda, poucos cochilos e tome, foi a noite que eu mais gozei na vida, ele não desanimava, a rola não baixava, eu chupei muito aquela pica deliciosa, foi tudo pra mim.
Na dia seguinte ele foi lá de novo, me olhava com um sorriso de canto de boca e um olhar bem fixo, eu me senti nua, e muito desejada, estava tudo tão bom. Meus filhos iam sair, e não era hora dele ir também, então meus filhos mesmo disseram pra ele ficar e almoçar, aproveitava e me fazia companhia, então não deu outra, só eles saírem e nós nós encaixamos, fodemos muito, sexo bom, muitos orgasmos, prazer intenso, clima quente, beijos calientes, e foi assim o mês todo que fiquei lá, decidi que não iria voltar o casamento, e passei ainda um tempo me encontrando com ele, mas como não assumimos nada e moramos longe não continuamos, mas eu vi o homem mais novo com outros olhos agora, e eles de interessam muito por mim, então estou saindo com eles, estou transando muito, gozando gostoso, e chupando e sendo chupada.
E o amigo dos meus filhos eu ainda tenho contato, de vez em quando ele vem pra cá, quando eu vou lá a gente também se encontra e o sexo é fantástico, estou amando essa minha nova vida.
Enviado ao Te Contos por Amanda
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SHOPPING - ZCL
demorei, eu sei, demorei mas voltei com as fics
"Você acha que esse combina comigo?"
Era a quinta ou sexta vez que você perguntava aquilo, Chenle já havia perdido as contas.
Estavam em uma loja de roupas, escolhendo o vestido ideal para a sua formatura da faculdade. Chenle olhava com atenção cada um, te ajudando a escolher alguns para serem os candidatos finais.
"Pra ser sincero, acho que ficou muito largo na cintura. Você tem um corpão e tanto, merece ser mostrado."
"Chenle!"
"Que foi? Eu como seu amigo tenho que te dizer as realidades, amor. Agora vai, vamos para o próximo. Pega aquele vermelho que escolhemos mais cedo, vai ficar lindo, eu tenho certeza."
Escutou seu amigo e pegou o vestido, entrando na cabine e trocando de roupa. De início, ficou assustada vendo o quanto o vestido havia abraçado perfeitamente todas as suas curvas e dado o famoso "up" nos seus seios. Ele era de veludo, o tom de vermelho combinava com o tom da sua pele. Era ele, ele era o vestido ideal.
"Só é um pouquinho difícil pra andar, tirando isso, ele está perfeito, não acha, lele?"
Chenle paralisou, os dedos que estavam focados em escrever uma mensagem travaram em uma letra qualquer, a boca ficou entreaberta, tentando formular uma frase coesa para o momento.
"É...arham," fingiu tossir, saindo finalmente do transe em que você o havia colocado. "Ele ficou perfeito... só dá uma viradinha, deixa eu ver ele completo." Virou-se lentamente, possibilitando que Chenle visse o vestido inteiro. "Perfeito, é ele não é? Diz que é ele."
"É sim." Riu com a fala desesperada do menino. "Agora eu vou trocar ele e colocar as roupas normais, pagamos e vamos embora." Ia se virando, mas foi parada pela voz de Chenle.
"Você está linda, de verdade."
Com um sorriso bobo no rosto, voltou até a cabine, cobrindo o rosto fervendo com as mãos. O que Chenle estava fazendo com você e por que haviam borboletas em seu estômago? Decidiu deixar os pensamentos de lado e colocou a mão atrás de seu corpo, para retirar o zíper, encontrando uma dificuldade quando percebeu que o mesmo não queria descer.
"Merda" pregou baixinho, mas na altura suficiente para que Chenle pudesse te escutar e se aproximasse da cabine.
"Tudo bem aí?"
"Não, o zíper não quer descer, parece que ele emperrou ou algo assim, mas já já consigo resolver." Disse e poucos segundos depois viu a porta da cabine se abrir e Chenle ultrapassar ela, ficando no mesmo pequeno espaço com você.
Chenle se aproximou de você, retirando o seu cabelo da região de suas costas, algo que dificultaria a visão. Com delicadeza, encontrou o zíper e começou a abaixar, deixando suas costas nuas expostas à Chenle. O rapaz respirou fundo, e sem pensar muito, passou uma das mãos em suas costas, sentindo a pele lisinha em contato com a palma da mão, enquanto a outra se enlaçava pela sua cintura, por dentro do vestido. Os lábios de Chenle foram como imãs em direção a sua nuca, onde deixou beijos, mordidas e leves chupões na pele.
Você não entendia muito bem o porquê de tudo aquilo estar acontecendo, só sabia que não queria de forma alguma que aquilo acabasse.
"Você ficou tão gostosa nesse vestido, meu bem...me deixou doido." Virou você de frente, vendo seu rostinho pedindo por mais. "Tão lindo, meu amor." E finalmente, seus lábios se encontraram.
O beijo se iniciou calmo, apenas para que conhecessem um ao outro. Chenle acariciava com vontade sua cintura, apertando a carne do local. Não deixaria você escapar por nada nesse mundo agora que estava nas mãos dele.
"Vamo pagar o vestido e ir lá pra casa." Chenle disse, se separando de você, olhando para seus lábios inchados no beijo recente. "Eu preciso tanto de você."
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Meu jardim
Sempre fui um homem simples, um homem que sonhava com um belo jardim, cercado por flores, arvores e alguns animais. Um jardim onde diariamente eu seria visitado por inúmeras borboletas, beija-flores, etc.
Após anos de sonhos tive finalmente o meu jardim como eu sempre sonhei, era lindo, todo florido e havia muita vida nele, sempre recebendo visitas dos animais, mas para minha surpresa não eram apenas os animais que viviam naquele meu tesouro particular.
Certo dia ao acordar notei um brilho no ar, alguns sinais de um pozinho brilhante em minha janela, um pequeno rasto brilhoso ao chão, fui seguindo o mesmo, cada vez mais curioso do que se tratava, ao chegar perto de onde os pássaros se banhavam, testemunhei algo magico, uma pequena e graciosa fada estava ali admirando seu reflexo na água. Fiquei de longe a admirando, até que a mesma me viu e correu, lhe disse que não precisava ter medo e a conheci, ela me perguntou se eu era o dono daquele reino e eu a dizia que sim, logo ela me mostrou a pequena casinha que havia feito e perguntou se poderia continuar morando lá, disse que sim, mas tinha uma única condição, na qual seria a de vir observar o nascer e o pôr do sol comigo, bebendo chá e comendo biscoitos. A partir daquele dia a graciosa fadinha se tornou minha vizinha e melhor amiga.
Após os acontecimentos do dia anterior, Ezequiel acordou em sua cama e levantou para se arrumar e tomar seu café, foi até a cozinha e preparou seus biscoitos e o chá, para ele e sua nova amiga fada (Carlina) para verem o nascer do sol juntos. Porém, a mesma não aparecia de forma alguma, preocupado ele se dirigiu até o jardim, observou que tudo estava normal, as borboletas nas flores, os pássaros cantando e se banhando, somente sua pequena amiga não estava a sua vista.
Foi quando o mesmo teve a ideia de ir até sua casa localizada em um galho na árvore, ele bateu levemente no tronco na tentativa de chama-la, porem foi em vão, rapidamente pensou em olhar pela portinha da casinha e foi surpreendido com o pozinho dela direto na cara, a mesma se mostrou irritada por ser espionada e lhe disse para esperar, pois, estava fazendo uma surpresa e que o mesmo deveria ficar com os olhos fechados, ao terminar lhe disse para abrir os olhos e para sua surpresa lá estava sua bela amiga, mais bela do que antes em um lindo vestido branco que havia costurado, estava deslumbrante, era o ser mais belo do jardim, Ezequiel estava tão admirado por ela que resolveu pinta-la em um quadro e pendura-lo na parede. Ao final de tudo os dois se sentaram e observam o nascer do sol e comeram, para depois juntos cuidarem do reino que era o jardim.
Na manhã seguinte, Ezequiel e Carlina estavam no jardim regando as plantas, trocando os potes de comida dos animais e limpando o que estivesse sujo, no meio disso tudo eles começaram a brincar de jogar água um no outro, até que o vestido novo da fadinha ficou todo encharcado, Eze foi para dentro para pegar umas pequenas toalhas para ela se secar, enquanto isso a mesma foi para casa e tirou seu vestido novo e colocou roupas novas.
Ezequiel ao chegar no jardim novamente se perguntava onde estaria sua amiga e para sua surpresa ao olhar o varal viu um longo vestido idêntico ao de Carlina pendurado e não sabia como poderia já que naquela casa só viviam os dois, eis que surge a pequena fada na sua frente e ele pergunta.
— Carlina você sabe de quem é esse vestido? — Perguntou ele em dúvida
— É meu, não o está reconhecendo mais bobinho? — Disse ela rindo
— Mas isso é enorme, como isso caberia em você?! — Respondeu espantado
— Seu bobo, vai me dizer que você não sabia que as fadas podem mudar de tamanho haha?! — Rindo novamente
Logo após sua fala Carlina pousa no chão e começa a balançar seu corpo, num ritmo de música, a cada segundo crescendo mais e mais até ficar próxima à altura de Ezequiel, que a olhava extremamente surpreso e logo perguntou.
— Desde quando você consegue fazer isso? — Questionou ele espantado
— Desde sempre bobinho haha. — Respondeu ela rindo
— Porque você nunca cresceu para me ajudar no jardim? — Perguntou ele enquanto pensava em todo o trabalho
— Eu não tinha pensado nisso haha. — Disse ela com rindo com vergonha
Nesse momento Ezequiel estava com a mão no rosto pensando sobre como teria sido tudo mais rápido se ela mostrasse isso antes, estava um pouco exausto, mas mesmo assim estava rindo da situação.
— Então a partir de hoje você pode vir na minha casa nesse tamanho também, vamos fazer sucos e biscoitos juntos, fora as outras receitas que eu conheço. — Disse ele feliz com a descoberta
— Claro será um prazer lhe ajudar com as coisas, você me recebeu no seu reino com tanto amor. — Respondeu ela sorrindo com a proposta
— Quem sabe com o tempo não lhe conto sobre minhas outras habilidades e minhas histórias haha.
— Tem mais coisa?! — Disse ele surpreso.
— Com o tempo você vai descobrir. — Rindo ela completou.
Eze ficou com uma pulga atrás da orelha, mas respeitou o espaço de sua amiga, lhe disse para mostrar tudo no seu tempo, e assim os dois seguiram cuidando do reino e agora do castelo também, sempre rindo e se divertindo bastante naquela aventura que estavam vivendo.
— De onde será que essa minha amiga mágica veio? — Ezequiel perguntou enquanto olhava para o céu.
— Thadeu Torres
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A Borboleta Social.
Se encontrando em um café de gatos.
| Estrelando: Kou Mukami & Yui Komori.
[English]
As portas dos nossos quartos têm tranca. E, embora nem sempre estejam limpos, os corredores são seguros.
O jardim não é como aquele que me acostumei a regar, repleto de rosas. Este abriga em si uma plantação humilde que cheira à mescla vívida dos mais variados vegetais (e frutas). A cozinha também. Ela, sozinha, poderia abrigar uma família de cinco pessoas.
Ou talvez, apenas quatro. Este lugar é exatamente como o nome implica: Mansão dos Mukamis.
— Deveria me agradecer por te chamar para dar uma saidinha. — As palavras arrogantes saem com um ar suave, puxado para a brincadeira. — Essa sua pele tá carente de um sol… — Ao abrir a porta para mim, Kou dá um de seus sorrisos característicos. Aquele que todo mundo conhece.
Um dos ídolos mais populares do Japão, das revistas até as ruas da pacata Kanashimashi. A pele corada, o rosto delgado adornando olhos azuis feito o céu, cabelos loiros ao vento, mechas volumosas ocultando o lado direito de sua face.
Como gosta de rosa, hoje veste seu casaco com a cor disposta em um design moderno: justinha e com dois únicos botões grandes para fechar em cima.
— Para onde estamos indo? — Pergunto.
Quando comparo, o rosado da minha blusa e das mechas do meu cabelo parece até desbotado…
— Ah, mas que coisa! — Com aquele semblante de quem está segurando o riso, ele aperta o passo para deslizar o portão barulhento e, enfim, pisar na calçada. — Não seja impaciente. Tá parecendo o meu irmão mais velho.
Fato é que os ares de casa estavam estranhos, e isso me deixa um pouco acuada de sair andando rua afora, assim, sem preocupação.
Ruki errou o ponto da comida umas três vezes só essa semana. O Yuma parece que escorregou a mão e despejou um saco inteiro de adubo nos tomates. E o Azusa? Insiste em ficar arrumando a casa sozinho, se machuca bem mais do que limpa…
Dos meninos, Kou foi quem menos vi durante o dia-a-dia. De repente, havia começado a se dedicar o dobro no trabalho de modelo.
— Apenas decidi te levar para passear, gatinha masoquista, nada mais… — Me encolho de vergonha com o apelido, alguns pedestres nos encararando. — Vamos para um lugar bem apropriado para alguém como você… ♥
— Eh— Cubro a orelha, sentindo cosquinha quando sua face se aproxima da minha. — Não sussurre tão perto. E… falando desse jeito, você me deixa nervosa!
— Tá se incomodando só com isso? — brinca, colocando o braço ao redor do meu ombro enquanto andamos. — Será que esse seu corpo não está tenso demais?
A última coisa que quero é que alguma de suas fãs (ou paparazzi) nos veja juntos e chegue a conclusões precipitadas! Andar assim, próxima dele, me deixa toda sem jeito. Talvez seja por causa dos meus passos em falso, ou porque de longe, nós até parecemos um casal.
A caminhada segue devagar, nos aproximando de um pequeno café, distante da nossa região do bairro. Os tijolos verdes adornam as vidraças e o outdoor de um gatinho sorridente em formato de pudim, as janelas dando vista aos poucos clientes.
— Eh, isto é… — antes que pudesse terminar minha frase, ele já afasta o braço e se coloca na frente. O pequeno sino pendurado na porta toca ao ser empurrado—
Sim, um ambiente tradicional, com direito ao cheirinho de café fresco e bolo de chocolate sobre as travessas levadas pelas garçonetes. No entanto, ainda havia espaço para alguns móveis peculiares… Arranhadores, prateleiras, escadas, brinquedos e algumas caixas de papelão forradas espalhadas pelos cantos, tudo personalizado para combinar com a paleta de cores pastel.
— E então, curtiu? — ele mesmo traça as unhas por um arranhador vazio, mais isolado. — Uma pena que a gatinha tá grande demais para caber nos brinquedos…
O comentário dele mal chega aos meus ouvidos — estou ocupada demais me agachando para acariciar o gato cinza que veio nos receber.
— Nossa… — fico encantada com seu modo de “cumprimentar”, se esfregando em nossas pernas antes de voltar para o salão. Me distraio o suficiente para dizer em voz alta: — Parece o Ruki.
O comentário arranca uma sonora gargalhada do Kou.
— Eita, mas carente desse tanto? — levanta o olhar, estreitando as pálpebras até chegar no topo da estante mais alta, onde um grande gato laranja se espreguiça. — Olha, aquele lá parece o Yuma!
Ver que o Kou levou na brincadeira me deixa aliviada. Rio quando noto a semelhança.
— O Garfield também. — Dou uma olhada nos desenhos do balcão, coloridos, feitos com giz. — Ó, tem um gatinho de boina! Lembra o—
Tum.
Nós deveríamos ter percebido.
Estávamos bloqueando a entrada e, por consequência, nossas costas foram acertadas pela porta.
— Me desculpe. — Puxando Kou pela mão, abro espaço para que uma garotinha com cara de assustada passe. — Melhor a gente se mexer…
— Onde você pensa que está segurando?
Solto de imediato, achando que estaria bravo pelo seu tom afiado. Que nada. Quando me viro, acho o sorrisinho mais soberbo na boca dele.
— Quanta audácia a sua, segurando na mão de um ídolo… vou começar a pensar que está querendo alguma coisa. — Sua risada sarcástica contagia o ar, e ele logo arrasta uma cadeira para que me sente. Eu estava de boca aberta, tentando encontrar as palavras para refutá-lo— Vamos, primeiro as damas.
Fato é que Kou sempre parece ter uma boa resposta na ponta da língua, me pega desprevenida toda hora. Quando tenho alguma ideia do que lhe falar, outra voz surge.
— Bom dia, queridos. — Uma senhorinha simpática vem nos entregar o cardápio, um doce sorriso em sua face. — Já sabem o que vão querer?
O cardápio é uma fofura. Cheio de adesivos e—
— Ah, sim. — A mão de Kou repousa no topo da minha cabeça, fazendo cafuné. — Minha irmãzinha tá fazendo aniversário hoje. Tava pensando se vocês não descolam um bolinho de graça.
Oi?
— Hã…
— Que maravilha, senhor Kou! — Enquanto estou com cara de confusa, a garçonete nos olha com pura afeição, feito uma avó, anotando algo em sua caderneta. — Claro, nossa promoção está sempre aberta. Vão querer algo a mais?
Tenho certeza que hoje não é meu aniversário. E eu também não sou irmã dele.
— Deixe-me ver… croissant pros dois e um cafézinho com leite. Essa parte eu pago. — Fico encarando o gatinho astronauta no cardápio. Ele tinha uma cara tão confusa quanto a minha. — Ah, e o pedaço de bolo de morango pro bônus gratuito de aniversário, por favor.
Quando ela sai, fico encarando Kou.
— Mas o que foi isso?
— Sobremesa de graça, oras. Salgado fica por minha conta.
Isso realmente não explica porque ele me chamou de irmã… e julgando pela sua face, duvido que vá me explicar o motivo. Então deixo de lado, querendo evitar confusão.
Observo a livre movimentação dos felinos, aproveitando para arrumar com os dedos meus cachos embaraçados pelo vento da rua. Sou péssima em começar uma conversa. Kou, no entanto, se assemelha a uma borboleta com asas cobertas por sombras noturnas. Digo isso porque, pelo jeito que treme a perna debaixo da mesa, parecia ansioso — diferente do homem carismático que acabara de inventar aquelas mentiras.
— Eh… Você vem trabalhando bastante ultimamente.
Sua expressão suaviza ao escutar minha voz.
— … Então você percebeu? Hm. Bom saber que faço falta. — Kou também deu uma arrumada no cabelo, virando a cabeça para os dois lados de maneira discreta, antes de se inclinar para frente na mesa: — Tem sido um perrengue e tanto. Se não fosse o meu emprego, estaria sem minha base agora.
Confesso que me surpreendo com esse comentário. Olho bem para sua pele, incapaz de encontrar qualquer detalhe que sugira o uso de maquiagem. Nunca fui muito boa percebendo mudanças nos rostos das pessoas.
— Espera, você usa maquiagem fora das apresentações?
— Óbvio. Logo hoje que eu tava pensando em comprar um kitzinho de make para testar em você... — um dos seus dedos começa a enrolar um fiozinho ondulado meu, proximo da minha bochecha. — Se bem que, para te deixar com as bochechas coradas, basta te deixar um pouco nervosa e… voilà. Blush é desnecessário.
Noto que, no meio de seu comentário, um grupo de garçonetes se aproxima da nossa mesa, com dois pedaços de bolo rosa na travessa: um com vela e o outro sem. Percebo o que está por vir antes de começar.
— Parabéns para você! ♪ Nessa data querida…
Estão cantando… parabéns? É bem baixinho para não assustar os gatos, mas algumas pessoas ao redor ficam encarando. E Kou mantém a face intacta, sorrindo de leve como se nada estivesse errado.
Me sinto coagida. Não sei se canto junto, se bato palma, se espero acabar—
Minhas orelhas estão queimando de vergonha.
— O-obrigada… — Me colocam o bolo na cara, uma vela faiscante ofuscando minha vista. — Obrigada, de verdade…
Será que fazem isso só com quem diz que é seu aniversário e não é? Tento assoprar a velinha, que nem sequer treme com o vento.
— Deixa que eu te ajudo, irmãzinha ♥
Aquela voz aveludada do Kou… tem certamente um tom de ironia! E o jeito que ele olha para mim com tanto entusiasmo piora tudo. Estou sendo motivo de piada. Com um sopro do vampiro, a faísca se apaga, a breve cantoria chegando ao fim.
As atendentes sorriem e deixam o bolo junto com os outros quitutes que pedimos em cima da mesa.
— Aproveitem! — um momento de paz para que eu aprecie minha refeição depois dessa história maluca.
Deixo rolar um suspiro aliviado dos lábios, pegando o croissant quentinho em minhas mãos. É muito macio, amanteigado e suave.
— Como que se diz, gatinha masoquista?
Limpo minha boca com o guardanapo decorado com cartunescas patinhas felinas, meu olhar não conseguindo ocultar o brilho meramente indignado que essa confusão me fez ter. No fim, acabo rindo.
— Obrigada, Kou…
Uma pausa do caos de casa é bem-vinda. Mas pensando bem, a presença dele já traz uma algazarra que só.
Passamos uma manhã agradável, cercados de caixas e de gatinhos que se aconchegam em nossos sapatos. A comida estava no ponto, e as conversas ao nosso redor nos fizeram querer falar um com o outro também.
Então o fizemos — conversamos e tomamos café.
Talvez eu esteja sendo muito tolerante com Kou, porém, como sempre o vejo tão animado para fazer as coisas, acho difícil negar suas vontades. Até porque, é difícil lidar com seu mau humor.
Em dias como esse, ele apenas me pega pelo braço e eu o sigo. Até chegarmos aqui.
— Crédito, por favor. — O seu ânimo já havia melhorado um bocado, até no momento de pagar a conta.
Houve um silêncio enquanto a pequena máquina processava, e…
— Não passou.
Kou engole seco do meu lado. Ele dá uma risada constrangida, até se encolhendo. O recibo final não deve ter dado mais que 500 ienes.
— Vê de novo, por favor… ? Haha…
A voz dele se abafa em meus ouvidos, assim que tudo começa a fazer sentido na minha cabeça… as horas de trabalho, o desânimo dos outros—
Será possível que os Mukamis…
Estão com problemas financeiros?
Por que nenhum deles me contou? Jurava que estavam bravos comigo ou algo do tipo. Mas pelo puro pânico de Kou, parece que me enganei.
— E-eu posso pagar. — Digo, levantando o dedo. — Você se deu ao trabalho de preparar tudo isso… o preço é só um detalhe.
O olhar dele me segue, um rosto espantado que se vira para a minha carteira. Eu tinha o suficiente, então logo entreguei a moeda de 500 ienes e agradeci pela refeição, me levantando.
Ele faz o mesmo, nossas cadeiras fazendo barulho.
— Você é realmente tão gentil quanto o Ruki fala… gentil demais. — Se apoiando contra a mesa, tenta suprimir um outro sorriso. — A maioria das garotas estaria gritando comigo até as lâmpadas estourarem.
— Isso é besteira…
Levanto o olhar para encontrar seus olhos, notando um suave brilho vermelho atrás de sua franja. Não vinha das bochechas.
Era seu poder especial. A íris que revela a verdade.
— Não é não. — Ele segura meus ombros antes que eu possa me afastar, uma emoção travessa cintilando em seus olhos. — Acho que você merece uma recompensa.
Foi tudo tão rápido, mal pude perceber o rubor que se espalhou pelas maçãs do meu rosto, a causa, ou sequer o porquê de tudo que tinha acontecido.
Seus lábios tocaram os meus…
E por um momento, fui levada ao céu azulado.
Flutuando, estupefata, acima das nuvens de algodão que nos abraçaram naquele momento estranhamente terno, súbito como a brisa.
— Você… precisa ser mais honesta consigo mesma. Cê não saiu comigo porque ‘eu sou bom de fala’, não. — Ele acaricia minha bochecha com a ponta de sua unha. — Você veio porque gosta de mim.
O peso do mundo parece que cai sobre a minha cabeça. Palavras convencidas e poderosas que eu temia serem verdade.
CLAM!
Mas não tive tempo de processar nada disso.
A senhorinha que nos atendeu acaba de deixar cair uma travessa inteira de— doces. Olhava para nós com espanto.
— V-vocês… jovens?
Até que, enfim, com a risada de lacaio do Kou me puxando para longe, eu entendo o porquê do horror.
— Espera! — Antes de passar pela porta, berro: — NÃO, A GENTE NÃO É IRMÃO!
Ela está até tremendo. Estão todos olhando….
— K-Kou!
Eu acho que nunca mais vou sair com ele.
▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃▃
Olá, estou de volta! Esse daqui é um velho pedido que me fizeram em abril e eu só estou entregando agora 💖 (pontualidade não é meu ponto forte.
Escrevi como se a Yui tivesse saído da mansão dos Sakamakis e se adaptando aos Mukamis 🫠 espero que esteja decente!
Tenham um ótimo dia ☀️
#diabolik lovers#diabolik lovers fandom#diaboliklovers#yui komori#kou mukami#kou x yui#yuikomori#koumukami
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Ꮺ⠀⠀⠀TASK #02⠀⠀⠀:⠀⠀⠀missões⠀⠀⠀!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⸻⠀⠀⠀but i've seen this episode and still love the show.
evangeline estava sentada em sua cama, com as pernas cruzadas em posição de borboleta e o caderno em suas mãos. as instruções eram simples, precisava apenas focar tudo que tinha naquele momento e o único lugar que considerava calmo o suficiente era seu próprio chalé. para a jovem, a tarefa era árdua, pelo simples fato de não saber identificar os sentimentos daquela missão. podia ser considerada extrovertida, despreocupada, quase nunca demonstrava o que de fato sentia. e se nem ela mesma sabia reconhecer seus sentimentos, como poderia transferi-los para um papel? e o pior, como fazer aquilo sem abrir feridas que deveriam ficar fechadas, soterradas o mais fundo possível? o local estava tão silencioso que o barulho da brisa atravessando entre as frestas da janela podia ser ouvido, se prestasse atenção o suficiente. encarou a página em branco, brincando com a caneta dentro os dedos, incerta de como iniciar. divagou até a missão que considerava mais importante, aquela que mais guardava medos. respirou fundo, aproximando a ponta da caneta do papel. com cautela, escreveu tudo que sentia enquanto as cenas vinham em sua cabeça: pânico, angustia, incerteza.
** a leitura a seguir menciona temas como sangue, dilaceração de pele e músculo, morte, cabeça perfurada, desmembramento. caso seja sensível à qualquer um dos tópicos, a leitura é desencorajada e, até mesmo, não indicada.
fort bragg, califórnia. junho, 2017.
tirou os fios de cabelo da frente do rosto ao fazer um rabo de cavalo no cabelo. era uma tarefa simples, ponderou. precisavam apenas explorar as ruínas e trazer o que achassem relevante ser estudado, nada mais. fort bragg era uma cidade pequena, sem muitos registros, mas haviam informado que precisavam de novas avaliações e eva se ofereceu, sem pensar muito. ela tinha uma profecia que a mandava para o oeste, afinal, e seu pai era o deus do vento oeste. o que podia dar de errado?
o clima na cidade pequena era agradável e, apesar de ser um mês seco, estava chovendo naquele dia, sem a presença do sol. o vento transpassava a vestimenta e lhe agarrava a pele, mas evangeline mantinha-se focada em seu objetivo. com a lanterna em mãos, estava em uma pequena ruína, perto da praia, onde poucos se aventuravam a explorar. era necessário quarenta minutos de subida íngreme, passar por um descampado e descer uma escada velha - tudo tranquilo até então para uma dupla de semideuses.
assim que entrou nas ruínas, um arrepio percorreu toda a espinha, a fazendo estremecer. o silêncio era ensurdecedor, apenas com os passos deles ecoando no local. segurou a pulseira do pulso esquerdo com força. era apenas um balançar. com passos firmes, avançou na frente, enquanto o outro semideus ficou na retaguarda. não sabia explicar, mas seu sentido de semideus dizia que havia algo de errado. estava em alerta por conta daquilo. podia ser pela atmosfera que estava pesada, como se o ar no local fosse denso e difícil de respirar, com a poeira subindo conforme avançava. o som das gotículas de chuva batendo no mármore trazia um aspecto ainda mais assustador. cada passo era uma dose da sorte que gastavam, pois sequer sabia o que tinha embaixo daquilo.
evangeline, por ser mais rápida, ia na frente com a lança aposta e logo atrás, seguindo-a, vinha kimberly, uma filha de hebe, alguns anos mais velha. quando estavam no centro das ruínas, um barulho na extremidade a nordeste delas chamou a atenção, fazendo com que eva pusesse a ponta da lança mais a frente. ouviu-se um sibilar que fez a filha de zéfiro congelar. viu-se a silhueta de uma cauda de cobra, porém o corpo... era humano. uma lâmia. era grande, ágil e os olhos pareciam que iriam devorá-las. sem pensar muito, kimberly partiu para cima do monstro, usando seu poder de teletransporte e velocidade acima do normal para desferir alguns golpes na criatura, que parecia estar sofrendo. enquanto isso, eva permaneceu estática.
ao que parecia, o combate não duraria mais muito tempo, já que kimberly, com maestria, parecia ter tudo sobre controle. talvez a criatura não estivesse pronta para alguém tão novo e tão experiente. a lâmia não fazia mais esforço para se defender dos golpes ágeis da semideusa. uma dor aguda sua perna fez evangeline gritar e cair de joelhos. algo havia perfurado sua perna, fundo, passando pelo músculo e chego no osso. havia outra lâmia, mas essa, mais velha e com uma expressão de ainda mais ódio nos olhos.
a dor era tamanha, que mal conseguia mais embainhar a lança para se defender. kimberly, do outro lado, não tinha como a ajudar sem antes finalizar seu combate. sentia o sangue escorrendo para fora de seu corpo e nada podia fazer. o ataque a pegou de surpresa, mas ainda fazia força para levantar, a dor excruciante tomando conta do seu ser. sabia que precisava levantar, e assim o fizera, após soltar um berro de dor, atraindo a atenção da segunda lâmia.
a criatura tentou novamente acertar eva, dessa vez com a ponta da cauda, que desviou, se abaixando. a dor era tamanha, que agia por instinto de sobrevivência. virou a lança, batendo no peito da lâmia com a base da lança, a jogando em um canto das ruínas, rugindo de dor. a perna ainda sangrava, formando agora uma pequena poça no chão. se continuasse perdendo sangue daquele jeito, logo não conseguiria andar e quem dirá batalhar. sabia que precisava continuar, ao menos até que kimberly finalizasse com a lâmia maior.
enquanto a semideusa analisava as possibilidades, a lâmia se levantou e avançou em sua direção, mas eva fora mais rápida. virou a ponta da lança contra ela, e em um movimento rápido, cravou a lâmina no meio da cabeça da criatura. tudo fora rápido demais. a força do impacto contra o crânio da lâmia arremessou evangeline para longe, a obrigando a fazer força com a perna machucada para impedir que caísse sentada. a lâmia soltou um urro, uma mistura de dor agonizante por conta do metal com raiva pelo ferimento. sua arma presa no meio da cabeça da criatura a queimava. demorou mais um tempo enquanto a criatura se contorcia, lentamente ficando mais fraca, até cair no chão.
evangeline precisava ignorar a dor em sua perna. respirou fundo, ainda vendo kimberly lutando com a primeira lâmia, que parecia aguentar os golpes desferidos contra, usando todos os truques que podia com a sua cauda. ao voltar sua atenção para o ferimento, rasou a manga da camisa e usou para fazer um torniquete improvisado em sua perna. ainda não havia terminando a missão e estavam longe de encontrar o objeto. estava terminando o nó quando som medonho do metal rasgando a carne atravessou seus ouvidos.
aterrorizada pela crueldade presente nos olhos de kimberly, evangeline não deu um passo sequer enquanto ela finalizava o desmembramento, apenas observava e uma sensação de alívio a invadiu. brevemente, pois um estrondo chamou sua atenção. a colega de missão havia pisado em alguma coisa, que ativou algumas armadilhas ocultas. os pilares, antes de beleza intocada, davam espaço em seu meio para um sistema de gatilhos armados com flechas. ela não queria saber do que eram, por isso, tentou correr ao máximo para onde haviam entrado, arrastando a perna feria junto.
de costas, pode ouvir um guincho de dor vindo atrás de si. kimberly havia sido atingida pelas flechas. a vontade de virar contrastava com o instinto de manter-se a salvo. ao chegar na ponta, virou-se, apenas para flagrar a imagem de kimberly e seus olhos arregalados de dor. quis gritar, mas a dor excruciante em sua perna a mantinha presa, tamanho esforço que a adrenalina havia feito para tirá-la do raio de ataque, agora cobrava o preço de não poder salvar a companheira, que estava morrendo diante de seus olhos. com o suspiro final, seu corpo despencou lentamente, atingindo o chão com um estrondo.
a visão alterou conforme a sua vontade. agora via ela deitada no lugar de kimberly, depois de ter ido enfrentar a primeira criatura, assim, teria salvo a companheira. nunca desejara que ela morresse, ainda mais por algo que deveria ser fácil. era como se estivesse assistindo um episódio mais triste da temporada ser gravado em tempo real.
era atingida pela flecha no mesmo lugar onde havia sido ferida pela lâmia, caindo de joelhos. kimberly lutou para tentar chegar até ela, mas a salva de flechas não a permitiu. o cheiro metálico do sangue permeava o ar, trazendo um ar melancólico na despedida delas. por mais que estivesse ferida, não sentia dor alguma.
quando a folha de louro terminou de queimar, evangeline estava com os olhos inchados e o rosto molhado, tomado pelas lágrimas que escorriam livremente. por mais que tivesse desejado que fosse diferente, sabia que nada mudaria o que já havia acontecido. era tomada por uma culpa cada vez que revisitava as memórias. juntou as cinzas que restaram, colocando-as sobre o pergaminho que havia escrito e enrolou tudo, colocando a conta agora em seu colar.
@silencehq @hefestotv
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O amor é complicado...
Amor é complicado Eles dizem que o amor é complicado e eu não nego que seja complexo nem firmo que seja algo fácil. Mas ele não é um bicho de 7 cabeças e muito menos é impossível que aconteça não é irreal e nem sobrenatural “O amor é tão real quanto eu e quanto você.” O amor é aquilo que está nos teus olhos, mesmo que não consiga necessariamente ver. É o que está nos teus ouvidos mesmo que intrinsicamente não tenha nenhum ruído, é o que está no olfato e na boca é a lembrança do cheiro e do teu gosto, mesmo que tu não tenha nenhum sabor definido. É aquilo que envolve o teu corpo que tu sente passando pelas correntes sanguíneas que aperta o coração e lhe causa borboletas no estomago, mesmo que isso não faça o menor sentido, é essa sensação... Que você não consegue descrever. Mas isso ai é paixão, é quase amor. Então o que é amar?
“Se pudéssemos descrever o amor em palavras não existiriam poetas.” “ O amor não é a pergunta. O amor é resposta.” O amor é a mais bonita deturpação dos sentidos. O amor não é uma droga e a paixão não é um vício Maldita fecha do cupido maldita ideia vendida pela mídia Maldito pensamento que fez parecer algo incontrolável algo ruim, danoso e cheio de misticismo. Amar não deve simbolizar um ato de sacrifício. Costumamos pensar desse jeito porque quando se fala em amar se fala em estar vulnerável em se abrir, em mostrar seus defeitos e nos, meros humanos, temos medo. Nos dando a impressão, que essa expressão essa frase de 3 palavras e 7 letras fica entalada na nossa garganta, que impossibilita o respirar, que faz seu coração acelerar que sufoca você e expressar isso lhe arrancaria um pedaço. Como se ela tivesse amarrada ao ser e admitir isso me tornasse mais fraco do que eu sou Me torna um ser muito mais carente e muito mais vulnerável. Tudo porque fizeram parecer que o amor é um peso quem tem cheiro de sacrifico, que significa abaixar a cabeça em devoção e subjeção. que voce pode ser machucado a qualquer momento. Por isso queremos tanto ouvir, porém temos receio de dizer
Eu já ouvi que: “Amar é um ato de egoísmo” porque traz a ideia de posse, de meu do eu tenho, eu preciso.. Mas é justamente o contrário. Quando admito, eu me torno mais vulnerável. Eu deixo de lado, todo o meu ego, só pra falar que eu quero. A primeira vista assustador não é? Explicitamente e por livre vontade, se tornar, mais vulnerável. Egoísmo não, isso é insanidade! Por isso precisamos desesperadamente ressignificar essa frase! Amar não é pra ser visto como um sacrifício ou um peso porque na verdade, amar é um ato de liberdade, em meio ao mundo caótico e apático, amar é um ato de repressão amar é um ato de sensibilidade. Tragam de volta o real sentido dessa frase. Deixe que o amor tenha cheiro de aconchego que traga alegria, afeto, conforto, prazer, paz e a boa vulnerabilidade, ao invés de receio. “O amor tem o poder de produzir amor.” O amor não está entrelaçado em apenas uma expressão. Amar é fazer duas xícaras de café ao invés de uma é mandar mensagens quando chegar em casa é ligar se precisar, e também quando não precisar seja pra rir ou seja pra chorar. É sobre ouvir uma canção e pensar "Nossa essa me lembra você!!” É sobre ouvir enquanto consegue dizer é sobre ser compreendido sem precisar falar
Amar é quase uma vida Amar é quase uma dor “Amar é como um pedido!”
Porque só ama quem tem amor. Quando ofereço uma bebida, espero que a tome comigo. Quando a chamo pra sair, espero que aceite o convite. Quando eu falar vais estar aqui pra me ouvir. Quando eu lhe presenteio recebo de volta um sorriso, é um pedido... É um pedido pra que entre, quando eu abro a porta Entre no meu coração. E veja que eu também sou alguém imperfeito, com inúmeros defeitos, inseguro, que tenho medos. Entre no meu mundo e permita que eu também faça parte do teu. Permita que nossas individualidades, gostos, rotinas e vidas se unam sem que eu perca as minhas e consequentemente você as tuas. Não quero uma união platônica que te afaste de si e me distancie de mim. Por isso que amar é como um pedido. Quando amamos, também queremos ser amados. “O amor é o que o amor faz!” Vai muito além de um sentimento. O amor é uma ação.
Ele não se encerra na simples capacidade de sentir ele vai muito além disso. O amor é uma decisão. Tudo que estamos dispostos a fazer por alguém. O amor vai muito além de desejo e afeição é sobre o bem estar do outro. Sobre companheirismo. E pra isso é preciso ter respeito, reconhecimento, carinho, confiança, comunicação aberta e compromisso. Não é esforço único, é esforço contínuo. Amar é um esforço, E to ficando cansado de ficar cansado de amar por isso, mesmo com medo, nós meros humanos, amamos.
Amor é tudo, tudo que sentimos, tudo que temos, tudo o que procuramos, tudo que encontramos...
O amor é o sentimento mais puro e único, nós meros humanos, que o complicamos. cazevedo6
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Eu encontrei em ti a paz que meu coração precisava e ao mesmo tempo o batuque que há muito já não se ouvia mais.
Eu encontrei em ti o calor pelo qual meu corpo frio almeja e as borboletas mais uma vez voltaram a se agitar.
Encontrei em ti toda a calmaria que meu psicológico conturbado e barulhento ansiava.
Encontrei em ti tudo que precisava pra preencher cada lacuna, pra remendar cada rachadurazinha que já tenha existido aqui.
Observei teu sorriso como motivo suficiente para sempre te fazer feliz além da conta e percebi no teu olhar castanho clarinho o quão sortuda eu sou.
Eu decorei a tua risada exagerada e cada pintinha do teu corpo, até mesmo a da bunda.
Você me deu a mão e mesmo que não tão prontamente, aceitei. Entrelacei nossos dedos e foi uma das melhores sensações logo depois da sensação que teu beijo me causa. Agarrei toda confiança que pôs em mim e te mostrei que quero tudo, menos ser dor para ti.
Entreguei mais uma vez tudo de mim, mesmo tendo quebrado a cara e o coração tantas vezes. Entreguei porque o amor é o sentimento mais bonito que existe e eu encontrei alguém tão bonito quanto.
Encontrei em ti sossego, amor, carinho, respeito e muito dengo.
Encontrei na tua voz melodiosa e sotaque único, a melhor música para os meus ouvidos. E eu que falei que não ia mais me apaixonar, vi meu coração se abrir.
“Você foi tipo Moises de frente pro mar.”
Eu me rendi. Você me ganhou.
- Lorena Ferreira. | versoalizar
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good night, love.
⊹ peter parker x leitora.
⊹ sinopse: peter está com problemas para dormir e sua namorada pode ajudá-lo.
⊹ fluff: totalmente sfw, nenhum aviso.
Suas mãos brincavam com os cabelos macios dele, os dedos se enrolando entre os fios, a palma acariciando gentilmente as mechas, um gesto que tinha um efeito quase sonífero para o rapaz, que sentia a respiração ficar cada vez mais lenta e calma, a euforia e nervosismo - que ele costumava sentir perto da garota - se esvaindo junto com as borboletas inquietas no estômago, deixando no lugar uma sensação de paz e conforto.
Peter podia ouvir as batidas do próprio coração, juntamente com o dela, sentia suas pálpebras ficarem pesadas e apesar de querer ficar acordado para desfrutar de cada segundo com sua namorada, mesmo que, em completo silêncio, o relaxamento e o sono enchiam seu corpo aos poucos e ele se via sem mais forças para lutar contra.
“Sabe, quando você disse que iria me ajudar a dormir, eu não esperava que fosse funcionar tão bem…” Sua voz saiu embolada mas a garota entendeu perfeitamente, um sorriso se formou em sua boca ao escutar aquilo.
“Boa noite, amor.” Foi tudo que Peter conseguiu entender antes de fechar os olhos ceder ao sono totalmente.
A garota esperou 5 - talvez 10 - minutos antes de decidir parar de admirar o rosto de Parker, retirando a mão de seu cabelo e ajeitando-se na própria posição para dormir, ela pensou em levantar e esconder o traje do namorado ou trancar a porta antes de adormecer, afinal alguém da família poderia facilmente abrir a porta e descobrir que seu namorado tímido e gentil era ninguém menos que o tão falado homem aranha, mas o sono - e sinceramente, a preguiça - falou mais alto.
O fato de se sentir tão segura e calma do lado dele sobressaia qualquer hipótese ruim que passasse pela sua cabeça, ela o beijou mais uma vez nos lábios com calma e cuidado para não acordá-lo e então, se juntou a ele com um sorriso nos lábios.
#peter parker#peter parker x reader#peter parker x y/n#peter parker x you#peter parker x fem!reader#spiderman x you#spiderman x y/n#spiderman x reader#homem aranha#x reader#x leitora#fluff#pt br#pt br/eng#andrew garfield#tom holland
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Eu conheci alguém legal. Percebi coisas nele, pequenas coisas que tornam ele único e interessante dentro das pessoas que eu conheço. Ele tem um sorriso contagiante e uma risada gostosa de se ouvir. Eu poderia ouvir sempre. Quando ele me olha parece que ele me entende e me conhece, bizarro. A mão dele é firme, os lábios são macios e seu pescoço é muito convidativo para ser beijado. Sua pele é quente e seu corpo parece ter sido esculpido. Seu cheiro fica sempre marcado por um tempo na minha pele e seu hálito quente sempre passeia pelas memórias da minha nuca. Sua voz rouca no meu ouvido é um som tão agradável quanto sua risada. Seu humor besta me faz rir mesmo das piadas mais sem graças. Sua maturidade não me assusta e toda vez que falamos de futuro, eu gostaria de ter um lugar no dele. Ele se enquadra perfeitamente na minha lista de 30 itens pra um possível relacionamento. E mesmo ele sendo tudo isso, eu não sinto nada. Eu não sinto borboletas no estômago, eu não sinto aquela ansiedade pra os encontros... O beijo é ótimo, encaixa. O sexo é incrível, pelo menos pra mim. Mas eu não sinto nada. Estou anestesiada. Será que vou sentir essas borboletas novamente ou será que elas ainda são lagartas em seus casulos ou apenas morreram com a ultima decepção amorosa? Em 27 anos eu só amei verdadeiramente 1 vez, será que é só isso? Será que eu ainda vou experimentar sentir a ansiedade, o voo desenfreado das borboletas no meu estômago, a falta de fala e a risada besta ao abrir uma conversa no celular? E se sim, porque esse cara que aparentemente seria um incrível "match" não me causa isso? O problema tá em mim? Será que eu to me bloqueando por medo? Como faz pra mudar isso? Como faço pra me permitir viver novamente uma paixão mesmo que momentânea?
Gabriella Acioli
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Círculos imperfeitos
Começa-se a abrir, a porta da alma. Serenamente, vê-se o corpo que jazia em tormenta, levantar-se... as moscas, derrotadas, dão lugar às libelulas e borboletas; e o mórbido chão de madeira, envelhecido por sangue e alienação, se transmuta ao capim e flores calmas.
O olho volta a ver um pouco da completude, o retorno dos mortos deu-se em uma obsessão pelo anímico — a alma, quando jaz em um inferno, anseia por abismos de ternura.
A relva do claustro lugar, a ascenção do terror à vivacidade de vegetações e beleza, dá outro sentido aos passeios moribundos do olhar.
Contudo, tudo ainda é pouco, este pouco que se fita através da fresta, o penoso levantar é uma premissa, uma premissa de que tudo são círculos imperfeitos... tudo pode se revirar e virar outra vez...
#borderline blog#textos#escrita#poesia#poemas#versografando#projetovelhopoema#almaflorida#velhopoema
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Aqueles Olhos...
Aqueles olhos brilhantes em minha direção, iluminava todo o ambiente, acelerava meu coração.
Nunca pensei que um olhar pudesse causar tantas emoções...
O corpo queimando, o coração saltitante, falta de ar, mãos geladas e trêmulas.
Por dentro gelando e ao mesmo tempo esquentando, um verdadeiro choque térmico.
Como é possível se apaixonar apenas com um olhar? Um olhar fixo, intenso, muitas coisas ditas sem ao menos abrir a boca... E que boca hein!
Digamos que não é a mais bonita e sedutora do mundo, mas é a que faz querer se perder, esquecer do mundo, e se entregar á ela, em um beijo lento e calmo, mas que fica intenso enquanto acompanha as batidas do coração.
Doce ilusão...
Aqueles olhos, olham assim para outros olhos?
Aqueles olhos que causaram tanto frio na barriga, borboletas no estômago... Sentiu-se assim também? Por eu e mais ninguém?
Se seus olhos olhassem nos meus agora, veria lágrimas escorrer, com saudades de você... Mas será que um dia eles ainda voltarão a te ver?
Talvez seus olhos, esses lindos olhos, jamais brilharão de volta aos meus, mas como te esquecer?
Aqueles olhos, lembraças dos momentos que se foram...
[Babíh Biersack 🥀 - 20/09/24]
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ONDE ME ENCONTRAR??
“Filhos tão amados!! Olhai os lírios, as borboletas, os colibris e florestas... Em tudo encontrareis Minha Presença. Escutai o som do mar, a brisa suave nos campos, o gemer de uma criança abandonada, o grito de pavor da violência!... Queridos Meus!! Estou nas coisas boas e bonitas, porém estou também nas ruins e tristes... Não imagineis que Me esconda dos fatos que chocam e fazem chorar. Mais que em qualquer outro lugar, Estou também ali e choro e sofro como qualquer um desses perseguidos e humilhados... Nestes, Minha Presença deve ser gritante a todos!! Deve ser um Sinal de alerta. SOCORREI-ME!!! Sinto necessidade de ajuda, não posso fazer TUDO SOZINHO!!... Conto com cada um de vós na Salvação de muitas e muitas VIDAS!!... Percebei o quanto é preciso fazer, o quanto é necessário se alargar por dentro, expandir o coração para que caibam muito mais AMOR e BONDADE... Alastrai vossas fronteiras, expandi limites para que possais ME ENXERGAR não só num belo alvorecer, numa revoada de pássaros, como TAMBÉM numa lágrima caída dos FAMINTOS de corpo e de ALMA!... Estou em CADA coisa, CADA pessoa, nos corações de CADA um.... Sou MUITO FÁCIL de se reconhecer!... Basta abrir os olhos do coração com MAIS AMOR, descer a cortina espessa que vos cegam, derrubar barreiras racionais para que ME vejam PRÓXIMO e ávido por vos ajudar!!.... FILHOS MEUS!!! Amo-vos tanto!! Porém não consigo ME confor-mar quando estendendo a mão para vos ajudar, recebo uma RECUSA!!... Como podeis imaginar que podereis SOZINHOS??... Como conseguireis realizar BOAS AÇÕES SEM MINHA AJUDA??... Olhai para MIM E PEDI!! Estou aqui pertinho e pronto para atender-vos... FALAI COMIGO! Contai vossos males, o que vos aflige... NADA ME É IMPOSSÍVEL! Quero vos agradar como PAI amoroso e terno. Amparai-vos em Meus Braços e descansai... EU ESTOU AQUI!... Ouço tudo que ME DIZES com atenção e carinho. Tocai em Meu manto como tempos atrás!!... Tende a FÉ daqueles primeiros cristãos que creram, e grandes maravilhas ainda farei acontecer da mesma forma que realizei ONTEM, HOJE e SEMPRE!..”
Jesus Cristo a Marjorie Dawe
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Eu sou falha no amor, me acostumei a recebê-lo apenas pela metade. Muitas vezes de uma forma não tão alegre, não tão bonita, nem tão feliz. Acho que se abrir para aceitar o amor de alguém é algo que necessita de coragem e, de fato, sou covarde. Eu, talvez, sempre quis o amor, porém sempre me senti pequena e não merecedora, talvez pelos traumas, pelas inseguras da vida ou até mesmo pelo um ato de proteção. O amor é para quem tem coragem, coragem de ser feliz ou até mesmo de se machucar. Bom, eu não entendo muito, pois realmente sempre acreditei que o mínimo para mim era o suficiente, talvez até eu mesma tenha oferecido isso, vai saber. Somos todos feitos de imperfeições. Bom, agora vamos falar sobre o nosso amor, eu posso dizer que te amo... bom, ao menos sinto borboleta no estômago, me sinto uma adolescente a espera do primeiro amor passar, sinto frio na barriga, as mãos trêmulas, as palavras enroladas. Enfim, pode até parecer estranho, porém com você eu me sinto tão leve e em paz. Minha forma de amar pode ser um pouco estranha, muitas vezes uma forma meio rude e ogra, mas eu não sei amar pouco, mesmo não sabendo amar, que ironia alguém que sabe tão pouco sobre o amor querer amar tanto alguém ao ponto de querer ter a coragem de amar! Você é sim incrível, você é meu arco-íris no meio dos dias cinzas, é minha calmaria em meio a tanta tempestade e o silêncio em meio a multidão, você é tudo que eu nunca sonhei, pois eu nunca sonhei com algo tão grandioso, te amar é maravilhoso, eu sou grata por ter te encontrando em meio a tanta escuridão. Eu amo você!
Bom, queria ser boa com as palavras, porém tudo que eu escrever aqui seria pouco pra dizer sobre a grandeza que é te-lo em minha vida, apenas posso lhe dizer que essa é uma tentativa de carta de amor, porém nunca será o suficiente para retratar o que sinto por ti. Você me faz querer continuar, me faz querer ser melhor, me faz voltar a sorrir, eu te amo e sou tão grata por ter você em minha vida 💜 Nossa conexão não é apenas de corpo e sim de alma. Hoje eu preciso ouvir qualquer palavra tua
Qualquer frase exagerada que me faça sentir alegria
Em estar vivo, te amo 💜
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não existo até que você me veja.
gosto de pensar que você não existe também. mas o ato de pensar em você não é o mesmo que te ver claramente, com todas as linhas e rachuras de um rascunho feito numa capa de caderno? o que é considerado ver, de verdade? você me vê como eu te vejo? você se vê como eu te vejo? todas as interpretações e verdades universais não se aplicam quando minha pupila encontra tua silhueta contra o sol.
só existe você, e se só existe você, não existe nenhuma decepção forte o suficiente pra me abalar de sentir que: poxa, gosto muito de ti.
o solipsismo diz que só existe uma mente pensante. todo o resto, tudo que vejo e toco. flores e borboletas se procurando num dia de outono. o sol entrando pela janela e tocando minha pele. um cachorro perdido se encontrando com seu dono. você chegando bem perto de mim com sua respiração se misturando com a minha. tudo isso são apenas fruto da minha imaginação. é uma filosofia triste e solitária, acho que nem em meus sonhos mais profundos eu iria planejar algo tão bem planejado quanto eu e você, vendo filmes num dia frio e nublado.
e se só eu existo, não acho que ia conseguir imaginar dias tão solitários e desgastantes. procuro sua presença em lugares secretos, minto pra mim dizendo que não te procuro, minto pra você que não me chateia mais sua recaída da minha vida e no fim da noite, de manhã bem cedinho, se eu ficar quietinha o suficiente pra ouvir um passarinho solitário cantando, você se faz presente. o peito quase dói. viro de um lado pro outro e no fim sonho que dançamos juntos e eu te digo que nem sei dançar. você ri e ri e acha um ritmo bom entre nós. acordo chorando e implorando pra você sumir de vez.
essa é a pior parte. esse vai e vem como se eu não importasse. como se meus sentimentos fossem só uma parte que não faz parte mim. eu só existo por você. pra você. um bloco de madeira perdido em meio bonecas e carrinhos. sou o alicerce. uma coadjuvante da sua e da minha vida.
no meu quarto, lá perto das nove da manhã, o sol bate na minha cama se eu abrir as cortinas. e daí eu consigo entender como os povos antigos veneravam o sol, como não venerar algo que esquenta tua pele num dia frio, como se fosse um amante, um pai, uma mãe? como não venerar algo que te vê numa areia movediça interna e ainda assim reaparece no dia seguinte para, outra vez, te tocar com cuidado te dizendo que poxa, eu ainda gosto muito de ti.
eu queria ser o sol que tu venera. uma deusa misteriosa que você não compreende, que reza esperando por respostas maiores e eu apenas te respondo com um sorriso sereno e um pouco dos meus raios solares. ilumino teu dia e queimo tua pele ao mesmo tempo. te machuco e te amo. te amo como se fosse uma divindade que ama sua criação. quero ser a deusa que você imagina olhando num pavio de vela. quero que veja meu corpo se formando nas chamas e pense: ela é tudo que eu desejei nessa vida.
mas eu não sou. não sou nem o sol, nem uma divindade, não ilumino teu dia nem queimo tua pele. não sou tua. não sou nada além de uma nuvem passageira num céu bem azul. até apago o sol as vezes, você até esquece dele, mas quando vejo o teu sol é muito mais forte que eu e eu sumo. viro nada.
se eu não sou nada, você também não existe de acordo com o solipsismo. e isso me conforta. saber que você não é nada me conforta. de certo modo, teorizar que você é parte da minha imaginação me chateia menos. me machuca menos. talvez você esteja sumindo porque aos poucos eu tô te esquecendo.
em duas semanas, sinto que têm meses que não nos vemos. queria mentir dizendo que nem lembro mais o tom dos teus olhos, ou o tom da sua pele, ou o formato dos teus lábios. mas eu lembro, lembro de tudo que você sequer lembra de mim. ninguém me ama mais do que eu me amo, mesmo que eu queira que você tenha o mínimo de sentimento por mim.
você não sentiu nada? nada mesmo? em nenhum momento você sentiu algo além de prazer? nem uma faísca de paixão? nem uma pontada diferente no peito? nada, só tesão? se eu me iludir muito, me sinto lisonjeada. sempre fui usada criminalmente, nunca por alguém que realmente tivesse minha idade, os mesmos gostos, que me visse de forma erótica sem ser por pena. se eu me iludir mais um pouco, me sinto feliz por ter sido usada como fetiche. penso em me matar esse pensamento passa na minha cabeça. queria explorar seus sentimentos mais secretos. andar pela sua mente como quem anda na areia da praia, e quando as ondas quebrarem, iam apagar toda minha presença. você nem ia saber.
certos sentimentos eu imploro que você sinta também. sou esperançosa, tenho certeza que um dia a gente vai ler isso uma do lado da outra e dar risada. tantas coisas já me confirmaram que vou ser tua que nem fico triste vendo você, eu te espero. te espero e te espero e te espero até você perceber que você é destinada a estar do meu lado. eu sei disso, eu sei.
faço parte de ti. e de certo modo, você faz parte de mim também. mesmo que você tenha sumido, sinto que tem um grande abismo que você deixou pra trás. um buraco no meu peito com o formato do teu perfil — daquela vez que você deitou no meu peito, você lembra? eu lembro bem. muito bem. tá marcado, bem aqui. como se minha pinta de nascença fosse um presságio marcando esse lugar específico do meu peito pra você, um guia de como me ouvir por completo.
será que você entendeu o que o ritmo do meu coração quis dizer e por isso que foi embora?
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Eu lembro do exato momento em que algo pequeno,mas potente, mudou em mim.
Era domingo, eu havia passado o dia inteiro assistindo a uma série sobre vingança, comendo de tudo, apesar de minha mente tentar me convencer a cada minuto que eu deveria passar o dia com fome.
Quando já não existia luz lá fora, decidi tomar um banho quente, relaxante, afinal, estava com aquela sensação enorme de estar oca por dentro, talvez por não ter produzido nada durante todo o dia, mesmo com uma longa lista de tarefas me esperando, e talvez, um ou dois clientes irritados nas mensagens que ignorei.
Me lembro da sensação que aquele banho teve, foi diferente. Eu me senti e tentei ser a personagem principal que desaba na água em forma de chuva quente enquanto sente seu corpo, numa tentativa quase frustrada de fornecer o carinho e consolo que esperava de alguém. Como se fosse possível transformar o toque próprio na pessoa perfeita abrindo a porta do box com olhos famintos e desejo de se juntar ao banho.
Ao passo que o vazio aumentava, a vontade de comer esse vazio também.
A frustração de julgar sua vida não interessante, assim como você, e a necessidade de ser essa pessoa de novela, que faz tudo, menos passar o dia em frente a telas.
As fileiras de água quente que se jogavam do chuveiro com o objetivo de me atingir depressa, e observava a pressão da água, que era forte o suficiente para afundar pequenos pedacinhos da pele onde circulava. O vapor reconfortante que era similar a uma cortina que me escondia dos problemas lá de fora. O suave som instrumental que tocava no aleatório no celular quase sem bateria, como eu.
Lembro de pensar que era legal ter uma trilha sonora não escolhida por mim, mas pelo acaso, e que em filmes e séries, o personagem também não sabe a música que toca na sua grande cena.
Eu me sentia um trilha sendo editada. Onde o meu olhar aproximado era o equivalente a um plano cinematográfico de detalhe, como quando eu via a penugem do meu braço arrepiada e com gotículas que pareciam pequenas estrelas prateadas. A sensação é de que seria possível observar minhas células se eu olhasse mais de perto.
Lembro de ter de fazer a escolha entre deixar todo o corpo debaixo da água, porem em pé, fazendo forca, ou deixar apenas metade do meu corpo aquecido enquanto eu me apoiava nas paredes e desistia demanter a cabeça ereta.
Lembro de acariciar meu corpo com gratidão, mas também como quem pede desculpas, já que eu almejava tanto ter um diferente daquele. Um mais fino,mais delicado,mais leve.
Tudo isso, que poderia ter sido somente um banho, que na verdade foi a pequeniníssima virada de chave sobre o quanto eu fugia do protagonismo. O quanto eu precisava voltar a ser a pessoa principal das minhas cenas e trilhas.
Mesmo que isso significasse demitir alguns atores, ou diminuir o tempo em cena de outros.
Para ter uma vida interessante, ser interessante, precisa exisistir o sacrifício de abrir mão de uma vida confortável de quem não tem um papel tão importante assim.
Depois disso tudo, esquentei o chá como se quisesse me banhar por dentro também. Cortei alguns limões e rezei internamente para que aquela bebida queimasse algumas calorias do dia.
E eu sabia que isso tudo seria um novo começo para mim. Onde eu seria a protagonista, e viveria a vida que eu tanto desejava viver. A vida leve de uma borboleta.
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mais um dia na vida sonâmbula
prosa poética.
Há muita coisa acontecendo na minha cabeça sem que consiga dar nomes a cada uma delas. Se um poste estoura dentro do meu pensamento, acordo como se um tiro acertasse o centro da minha testa. Estou sempre implodindo, do momento em que acordo até a hora de deitar e os sonhos vêm em forma de explosões das quais sempre saio vivo, mas sem algum pedaço. Eu me tornei pesado para andar, atormentado na hora de pensar e meus sentimentos se misturam às sensações angustiantes de quem está levando tiros no centro do ouvido. Vocês não sabem o que é viver se arrastando pelas ruas de uma cidade morta, pelas avenidas de um país moribundo. Vocês não sabem porque estão imunes e dormem feito crianças quando deitam a cabeça no travesseiro. Há muita coisa nebulosa no centro do peito de alguém que não chora porque o próprio sangue se tornou lágrimas. Estou sempre me contendo e convertendo todo ódio e desesperança em suspiros. na cidade fantasma dos sonhos de algum sábio morto. Há tanta coisa errada no meu sistema nervoso, um olho que fecha e não quer abrir, a mão cerrada que agride o próprio corpo... Mas os espíritos dessa imensa cova aberta dormem feito querubins enquanto os desgraçados charfudam em realidades inquietantes. Quando o louva-deus junta as patas reza para capturar a borboleta.
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