#a mulher na janela
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wxsmochi · 1 year ago
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" Estreitando as pálpebras contra a claridade, olhei novamente para o céu e me senti oprimida por ele: de algum modo aquilo me parecia grande demais, descomunal. Era como se eu fosse uma miniatura numa casinha de brinquedo. Eu podia ver a mim mesma do alto, de muito alto, reduzida a um mero pontinho, um grão de areia. Rodopiando no mesmo lugar, acabei perdendo o equilíbrio.
Minha visão embaralhou. Minhas pernas agora formigavam.
Sacudi a cabeça e esfreguei os olhos. O mundo desapareceu."
📚 A Mulher Na Janela
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interlagosgrl · 2 months ago
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🎃 kinktober - day six: age kink com esteban kukurizcka.
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— aviso: age kink, sexo sem proteção, creampie, fluffy.
— word count: 4k.
— nota: inspirado em call me by your name. AMO VC KUKU.
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1984, Menorca - Espanha.
você nunca tinha visto cidade mais bonita que Menorca. pertencente às ilhas Baleares, era notória por suas praias paradisíacas e por suas paisagens pitorescas. era de tirar o fôlego na parte da manhã, quando o sol iluminava cada pedra das ruínas, refletia incandescente no mar de águas límpidas e aquecia a pele em um beijo morno. sobretudo, na parte da noite, quando a brisa era fresca e revigorante, fazendo os vestidos de verão inflarem como os de Marilyn Monroe, e as luzes eram brilhantes e hipnotizantes.
você morava em Portugal há bons anos e estudava literatura na Universidade de Lisboa. quando surgiu a oportunidade de escrever a monografia baseada nas obras um famoso escritor espanhol, não hesitou em fazê-lo. tinha sido seu professor de semântica que lhe apresentara a ideia, e tinha sido ele quem tinha entrado em contato com o tal escritor para que a sua monografia pudesse ser a mais completa possível, incluindo entrevistas com o próprio autor.
o problema era que Alfredo Kukuriczka, o escritor, era um homem de idade. tinha dificuldade para ouvir o que lhe era perguntado através de ligações e as cartas demoravam muito para irem e virem. aquilo significaria perder tempo, o que você não estava apta a fazer.
então, o escritor tomou a iniciativa de convidá-la para visitá-lo em Menorca. você estava de férias, ele estava livre e a comunicação seria mais fácil daquela maneira. ele pagaria pela sua passagem e ofereceria estadia em sua casa e você poderia passear pela cidade o quanto quisesse. era o plano perfeito.
e, por um tempo, tinha sido. a casa dele era uma maravilhosa construção cheia de janelas amplas, um jardim robusto, rodeada por um pomar de frutas graciosas. tinha uma piscina de água natural e a mobília era antiga, como se tivesse saltado de um filme de época. possuía espreguiçadeiras e um acesso remoto à praia.
a mulher dele, Isabel, era um anjo. cozinhava paella e polvo como ninguém. sempre enchia o seu prato no café da manhã e lia o seu trabalho com uma grande adoração. você a ensinou como fazer pastel de nata e ela lhe ensinou a fazer papas. frequentemente, era comum que ela pegasse os seus vestidos e blusas no varal para costurar um furinho ou outro no tecido.
Alfredo era genial. apesar da idade avançada, seus pensamentos eram como os de um jovem adulto cheio de energia. divagava por horas em qualquer assunto e lhe ensinava coisas que você jamais vira na faculdade. pediu para que você escrevesse para ele. falava por horas como via o talento em você e como você seria uma escritora de sucesso, mesmo que ainda não tivesse nada pronto. via como sua mente maquinava e se impressionava com o seu traquejo. não via aquilo há muito tempo.
foi em uma tarde chuvosa que um táxi parou no pátio de entrada. você estava no seu quarto, redigindo o trabalho em uma máquina de escrever antiga que o seu mentor tinha lhe emprestado. as gotas de chuva gordas batiam contra a janela, fazendo um barulho gostoso de ouvir. no entanto, o ronco do motor se sobressaiu, atraindo sua atenção. não era comum visitas.
quando o viu, jurou sentir um arrepio correr por toda a espinha. era alto, tinha cabelos claros e um nariz bonito. equilibrou duas malas nas mãos enquanto a esposa do seu mentor apareceu, o abraçando carinhosamente. ele tentava se mover para que ela não se molhasse, mas ela parecia não se importar.
você ficou os minutos seguintes no quarto, se perguntando quem era aquele homem e se ele ficaria com vocês no restante das férias. por um momento, teve pânico de que as suas tardes nas espreguiçadeiras tivessem fim com a chegada dele. ou então, que ele fosse outro orientado do autor e roubasse seu tempo de trabalho.
Isabel lhe chamou no quarto meia hora depois da chegada do desconhecido. quando você abriu a porta, pôde sentir o cheirinho de café coado aromatizando toda a casa. te convidou para tomar o café da tarde e você, que nunca recusava, assentiu timidamente.
o homem estava sentado em uma das cadeiras da mesa da cozinha, os cabelos molhados. tinha trocado a camiseta, optando por uma que não estivesse molhada. tinha uma toalha nas pernas, que secavam o restante do corpo. ria deliciosamente com Alfredo, bebericando a xícara de café.
a porta dupla da cozinha estava aberta, trazendo o cheirinho de chuva e terra molhada para dentro. os passarinhos cantavam fervorosamente enquanto o sol iluminava as gotas de chuva aqui e ali. o tom dourado lavava a cozinha e você jurou nunca ter visto um homem tão bonito.
"aí está ela!" Alfredo sorriu ao te ver entrar na cozinha. "Esteban, essa é a minha pupila. está escrevendo sua monografia sobre minhas obras e passando um tempo conosco."
"foi ela que me ensinou a fazer esses pastéis de nata!" Isabel colocou as mãos sobre os seus ombros, acariciando. sobre a mesa, o pratinho dele estava cheio dos docinhos portugueses.
"este é nosso filho, Estebán. estava em Londres e veio passar o restante das férias conosco."
"é um prazer." você se inclinou para a mesa para apertar a mão dele. "também é escritor?"
" não. meu pai bem que queria, mas não dei esse orgulho a ele." Estebán comentou com um sorrisinho de canto. "mas dou aula de literatura espanhola em Birmingham."
"em Birmingham? uau." você não evitou ficar surpresa, arrancando um sorrisinho orgulhoso do homem. "desde quando?"
"fazem alguns bons vinte anos."
"de repente, me sinto velho." Alfredo comentou, fazendo você e Estebán sorrir.
depois da chegada de Estebán, tudo havia ficado melhor. quando você se sentava para discutir o seu trabalho com Alfredo, ele sempre sentava junto com vocês dois. por ser formado em literatura espanhola, havia estudado a literatura do próprio pai e podia contribuir com a visão acadêmica que, sozinha, você jamais alcançaria.
quando você queria ir à cidade, Estebán sempre se oferecia para levá-la, te poupando do passeio de bicicleta no sol escaldante. tinha te apresentado a melhor sorveteria da cidade, além da melhor livraria onde vocês passavam horas lendo e tomando café. um dia, decidiu levar você e os pais dele para um jantar num restaurante aconchegante com uma deliciosa comida caseira. depois de deixar Alfredo e Isabel em casa, te convidou para ir até um bar na beira da estrada que ele sempre ia quando era adolescente e vivia em Menorca.
"e como foi crescer aqui?" você perguntou, bebericando a cerveja que havia pedido. pessoalmente, era uma menina que preferia aperol spritz, mas duvidada que o bar serviria aquilo.
"foi bom. tem muitos turistas, então eu conheci muitas pessoas enquanto morava aqui." ele brincou com o copo de uísque que bebia. "inclusive minha ex-mulher."
"você já foi casado?"
"por onze anos." ele sorriu, um pouco triste. "as coisas começaram a dar errado quando ela descobriu que eu era estéril e nós não poderíamos ter filhos biológicos. tentei convencê-la de adotar, mas... ela não se interessou."
"vocês se divorciaram recentemente?" não conseguiu evitar. estava tonta, um pouco letárgica. acariciou o braço dele para mostrar apoio.
"há um ano." ele encarou a sua mão delicada sobre a pele dele, cheia de anéis, com as unhas pintadas de preto. sorriu, grato pelo carinho. "mas eu não quero te encher com essas bobagens."
"claro... só estou um pouco chocada que você já se casou e divorciou. achei que você tinha uns trinta." você recolheu as suas mãos de volta ao seu copo de cerveja, mudando de assunto.
"tenho quarenta e dois." ele riu, dando um fim no copo de uísque. "mas, obrigado pelo elogio."
quarenta e dois. soava bonito na boca. a língua tocava o céu da boca e o "s" era puxado ao final. ele já tinha dito que trabalhava como professor há vinte anos, mas você não conseguia acreditar que ele tinha passado dos trinta. quando sorria, parecia ter, no máximo, vinte e oito. você tinha se atraído por ele com tanta facilidade que era assustador.
tinha começado com as caronas e a ajuda acadêmica. depois, foi a presença. começou a sentar-se na mesinha na área da piscina enquanto você tomava sol, lendo um clássico qualquer enquanto te pedia opiniões sobre os livros. discutiram por dias o temperamento de Heathcliff e a fragilidade de Cathy enquanto tomavam soda italiana preparada por Isabel. Estebán a levou para conhecer as partes desertas da praia que rodeava a casa e te ensinou a mergulhar para observar os corais. vocês assistiam filmes antigos até tarde na televisão da sala da casa. faziam compras juntos para a casa nas feirinhas de Menorca.
era impossível não se apaixonar. ele estava sempre tão bonito. usava camisetas de botões, shorts acima do joelho e óculos de sol sempre que iria sair. andava com os cabelos bagunçados e te convidava para fumar tarde da noite no jardim de trás da casa. sempre levava uma garrafa de orujo para as sessões de escrita e vocês tomavam uma dose sempre que acabavam um tópico.
foi em uma noite quente que, depois de beberem muitas doses de orujo, vocês decidiram sentar à beira da piscina. seu trabalho estava nas conclusões finais e você deixaria Menorca em breve. estava triste, embora satisfeita. em breve estaria formada e poderia fazer o que quiser com a sua vida. por outro lado, talvez nunca mais voltasse a ver Alfredo, Isabel ou Estebán.
"você pode sempre visitar Menorca. meu pai já te considera uma filha." Estebán dizia. estava tão bêbado quanto você, com as bochechas vermelhas e os cabelos bagunçados, mas não admitia com facilidade. "e, claro, tem de conhecer Birmingham. eu serei o seu guia."
"seus pais adorariam Portugal. você devia convencê-los a ir. e claro, ir junto." seus pés balançavam na água límpida.
"podemos nos organizar quanto a isso." ele a mirou, os olhinhos quase fechados brilhando na escuridão. quando sentiu a mão de Estebán na parte de baixo das costas, gelou. "mas, antes, vamos nos concentrar em ficar sóbrios."
ele a empurrou com tudo para dentro da piscina. você evitou gritar para que não acordasse Isabel e Alfredo, mas o fuzilou com o olhar ao voltar a superfície. ele já estava na piscina, ao seu lado, retirando todo o seu poder de puxá-lo para dentro.
"você parece uma criança para um homem da sua idade." você comentou, emburrada, arrancando uma gargalhada de Estebán.
"obrigado, é o meu charme."
nadaram por minutos à fio na escuridão do jardim, banhados pela luz prata do luar. brincaram, riram, espirraram água um no outro como crianças. conversaram assuntos sérios de novo. pintaram as palavras de melancolia ao confessarem que sentiriam saudades de Menorca quando fossem embora. se encararam por bons segundos, se aproximando demais um do outro.
Estéban te olhou como se fosse a primeira vez. como se esquecesse que você tinha vinte e três e ele quarenta e dois. como se descobrisse o quão bonita você era. admirou o seu vestido florido agarrar-se ao seu corpo e adornar todas as suas curvas, do busto bonito até a cintura submergida. quis pegar o seu rosto e beijá-la, onde ninguém podia ver, mas sentia-se extremamente errado em pensar em fazer aquilo. dava aula para centenas de meninas da sua idade na Universidade e sabia que, no fundo, eram apenas crianças brincando de ser adultas.
"devíamos ir dormir antes que você pegue um resfriado." foi tudo o que ele disse, acariciando o seu ombro antes de sair da piscina e oferecer ajuda para que você saísse também.
na sua última semana de estadia, o clima era de despedida. Alfredo te levou mais uma vez na cidade para lhe presentear com diversos livros da sua livraria favorita (que era a mesma de Estebán). Isabel tinha cozinhado todas as suas comidas favoritas e você tinha pintado as unhas dela de preto, como ela mesmo havia pedido. Estebán tinha comprado uma garrafa de vinho especial para o seu último jantar em Menorca.
depois da noite na piscina, ele havia se distanciado um pouquinho. você jurou ver um relance da atração dele por você naquele dia, mas tão rápido como havia aparecido, se foi. e nos outros dias, só se encontrava com você quando Isabel ou Alfredo estavam por perto.
é claro que ele tinha visto o brilho nos seus olhos. a correspondência, o desejo, a súbita alegria quando ele te olhou de outra maneira. ele percebia os olhares quando estavam juntos, a sua gentileza, seu interesse em ouvir as histórias que ele tinha para tocar. sentia o quão sensibilizada você ficava quando se encostavam sem intenções. via a confusão nos seus olhos para decidir se deveria se aproximar ou se afastar.
o muro que ele havia construído na última semana para separá-los pareceu ruir quando você adentrou a sala de jantar em shorts jeans mom e com uma camiseta de botões. estava tão linda. percebeu como havia ficado mais bronzeada nos últimos dias somente à luz do ambiente. tinha parado de ir à área da piscina para lhe fazer companhia.
os labradores da casa estavam deitados preguiçosamente no chão, mas se ergueram ao vê-la entrar. você acariciou ambos, Bernard e Beatrice, antes de se sentar à mesa. percebeu os olhos de Estebán fixos em você e sustentou o olhar até que ele fosse obrigado a desviar.
o jantar tinha sido agradável. comeram salmão, beberam o vinho caro que Estebán havia comprado e degustaram a maravilhosa torta de limão siciliano que Isabel havia feito. quando o sol se pôs e o vento soprou o cheiro de chuva, não demorou muito para que as gotas caíssem. o jantar terminou ao som de Édith Piaf na vitrola e você e Estebán admiraram enquanto Alfredo e Isabel dançavam juntos pela sala de jantar.
você resolveu dar início à arrumação, retirando os pratos e talheres em meio as reclamações de Isabel. "é o mínimo que eu posso fazer para agradecer a estadia", você argumentou. Estebán te ajudou a retirar a mesa e a limpar os pratos, cantarolando a melodia da música que tocava no cômodo do lado.
"eu queria agradecer pela sua visita. meus pais estão mais felizes do que nunca." ele disse, secando os pratos enquanto você lavava. "acho que a sua visita trouxe calor para essa casa novamente. obrigado."
"foi um prazer ficar aqui. eu amei as últimas semanas, não tenho como agradecer seu pai e sua mãe." você secou as mãos nos shorts, um pouco tímida. "e a você. você me ajudou e me recebeu nesses últimos dias. sou muito grata por isso, Estebán."
ele assentiu, sorrindo um pouco sem jeito com a sua confissão. estava com as bochechas avermelhadas como no dia em que nadaram juntos, bêbados de oruja.
"sobre aquela noite na piscina..." ele começou, mas você sinalizou para que ele parasse.
"não precisa falar sobre isso. eu entendi." ser rejeitada já era ruim o suficiente. não queria ter que ouvir ele se explicar.
"eu gosto de você. acho você inteligente, sagaz, linda, atraente... e mais um milhão de qualidades que eu poderia dizer por horas. mas, você é nova demais para mim." ele sorriu, um pouco triste. "quando você nasceu, eu já estava na faculdade, noivo. eu dou aula para meninas da sua idade todos os dias, eu não posso fazer isso com você."
"então foi por causa da minha idade?" Estebán assentiu. "isso é uma bobagem, idade é só um número, Estebán. nós conversamos todos os dias durante essas semanas, você viu como somos tão iguais. eu gostei de passar o tempo com você e você gostou de passar o tempo comigo. então, qual o problema? eu sou maior de idade."
"seria errado. seria como beijar uma irmã mais nova."
"você me vê como uma irmã mais nova?" você ergueu uma das sobrancelhas, impaciente.
"não... eu queria, mas não consigo."
"eu não vou implorar para você ficar comigo, Estebán." você terminou de guardar a louça. "não vou ser a sua justificativa caso você se arrependa."
silenciosamente, você deixou a cozinha e alegou cansaço para que pudesse se retirar. abraçou Isabel e Alfredo e se despediu dos labradores com beijinhos antes de subir as escadas e ir para o seu quarto.
ainda tinha uma mala inteira para arrumar. odiava ser tão procrastinadora, mas era inevitável. era como se a sua mente implorasse para que você ficasse em Menorca para sempre. que esquecesse a graduação e vivesse na ilha dia após dia, escrevendo e tomando sol.
a chuva não havia parado. pelo contrário, parecia aumentar a cada segundo. por isso, às três da manhã, quando você terminava de fechar a mala e guardá-la ao pé da penteadeira, foi difícil ouvir as batidas na porta. levou duas ou três investidas para que você escutasse e fosse atendê-la.
"pensei que estivesse dormindo." era Estebán. vestia uma camiseta velha e um shorts largo como pijama. "mas, lembrei que você dorme tarde, assim como eu."
"você quer alguma coisa?"
sem mais gentilezas, Estebán a puxou pela cintura e selou os seus lábios aos dele. tinham gosto de ojuro e cigarro, o que provavelmente tinha sido utilizado para que ele ganhasse coragem para ir até você. a língua era terna, cuidadosa, embora a força com que ele segurava sua cintura fosse absurda.
seus dedos se enterraram nos cabelos dele, coisa que você gostaria de ter feito há muito tempo. se beijaram apaixonadamente por bons segundos, matando toda a vontade que sentiram nos últimos dias. estavam a caminho da cama quando ele tropeçou e levou os dois ao chão.
uma risada fraca escapou dos seus lábios enquanto ele xingava baixinho. você subiu em cima dele, deixando um selar carinhoso na testa dele.
"você se machucou?" Estebán perguntou, preocupado.
"não, está tudo bem." você começou a desabotoar a camisa de botões. por baixo, não utilizava nada mais. deixou os seios desnudos, revelando os mamilos rijos à luz amarela do quarto. "você se machucou?"
Estebán apenas negou com a cabeça, admirando o seu corpo. depois de sua esposa, não havia ficado com mais ninguém. não sentia o interesse, nem o desejo. você lavou aquele pensamento da cabeça dele com tanta facilidade que ele se sentia quase culpado.
você puxou a camiseta dele para cima, revelando a pele bronzeadinha pelos últimos dias. com certa impaciência, ambos chutaram os shorts para fora do corpo, além das peças íntimas.
passaram alguns segundos se observando, respirando pesado devido a umidade em que o quarto se encontrava. Estebán era lindo. tinha as bochechas avermelhadas e os cabelos bagunçados. o seu pau era grande, com a glande rosada, pingando o pré-gozo.
não se demoraram em preliminares. Estebán a tocou na sua intimidade, deslizando os dedos para dentro de si enquanto você o masturbava lentamente. beijaram-se mais uma vez, as línguas deslizando em harmonia, saboreando a boca um do outro. quando os gemidos abafados começaram a escapar, você soube que os dois estavam altamente sensíveis e necessitados.
encaixou o membro dele com facilidade na sua entrada. não precisava de muito para que ele a deixasse molhada daquele jeito. quando deslizou o pau dele para dentro, um gemido baixinho verberou pelo quarto. Estebán agarrou a sua cintura, gemendo com você.
o quadril se movimentou, você rebolou no colo dele e sentiu a cabecinha atingir o seu ponto sensível dentro do seu canal apertado. as unhas se alojaram no peito desnudo de Kukuriczka, arranhando com uma necessidade assustadora.
“porra… você é divina, chiquita." o homem gemeu, baixinho. as mãos encontraram os seus seios, os apertando com força para que guiasse a velocidade dos seus movimentos. "você não sabe quantas noites sonhei com você em cima de mim desse jeito."
"e eu correspondo às suas expectativas?" suas mãos viajaram até os fios de cabelo claro, os puxando para trás. inclinou o seu corpo para frente, colando seus seios no peitoral clarinho.
"é muito melhor do que as minhas expectativas." o polegar acariciou as suas bochechas antes que ele segurasse o seu quadril, a deixando parada para que ele pudesse se movimentar dentro de você. os movimentos de vai e vem eram lentos e fortes, fazendo o seu corpo saltar a cada estocada. Estebán observava os seus olhos brilhando e a sua boca em formato de 'O', deliciado pela visão.
você sentiu os sentimentos da última semana fluírem pelo seu corpo violentamente. lembrou-se de todas às vezes que ele sorriu para você depois de uma piada, como segurou as suas mãos quando vocês mergulharam pela primeira vez e quando ele leu os seus trabalhos pessoais, elogiando cada um deles profusamente. sentiu-se completa ao ser possuída por ele, viciada nos olhos pequenos e escuros que a observavam com tanto interesse.
seus gemidos eram baixos, escondidos pelo constante gotejar da chuva. estavam abraçados àquela altura, escutando os corações palpitarem a todo vapor, enquanto Estebán se dedicava aos movimentos que, naquele momento, eram rápidos e descompassados.
"eu acho que estou apaixonado por você." ele confessou entre gemidos, segurando o seu rosto para que você o encarasse. a vontade de chorar quase a tomou por completo. doeria saber que voltaria à Portugal e teria que esquecê-lo.
"eu também estou apaixonada por você, Estebán. profundamente." o selar que veio em seguida foi calmo, destoando de todo o resto do ato. quando ele se agarrou aos seus cabelos e os movimentos tornaram-se mais errôneos, você soube que ele estava próximo. a visão dos olhos dele revirando foi o suficiente para trazer você ao ápice em harmonia ao dele.
se encararam por bons minutos enquanto a respiração se regularizava. você tremia, tomada por uma gama de emoções que jamais sentira antes.
"fique em Menorca." ele pediu, acariciando seus cabelos.
"eu não posso." você sorriu, tomada pela vontade de chorar, mais uma vez.
"eu sei. mas, não custava pedir, certo?" seus dedos se entrelaçaram e ele deixou um selar sobre as juntas dos seus dedos. "volte para Menorca."
"isso eu pretendo fazer. com você aqui, de preferência."
"não se preocupe. eu esperarei ansiosamente."
[...]
a apresentação da sua monografia tinha sido um sucesso. uma nota dez e um convite para publicação em uma revista científica eram mais que suficientes por todo o trabalho duro que havia feito.
tinha escrito para Alfredo e Isabel, enviando o seu convite de formatura, além da sua aprovação. tinha, também, enviado o convite para Estebán, embora não tivesse esperança de que nenhum deles comparecesse.
você e Estebán tinham trocado poucas cartas desde a sua volta à Portugal. contavam sobre as suas vidas monótonas e divagavam sobre a saudade que sentiam um do outro, mas nada trazia de volta a sensação que tinha vivido em Menorca. sentia falta do cheiro dele, dos olhos pequenos e do sorriso bonito. queria beijá-lo de novo e beber com ele até o sol nascer. queria fazer amor como haviam feito no último dia, por incansáveis horas, no chão, na cama, no chuveiro.
a cerimônia de formatura havia sido cansativa, embora emotiva. ganhou o seu diploma, abraçou seus pais e o irmão mais novo e se despediu das amigas que iriam embora para sempre. estava usando um dos vestidos que comprara na Espanha e sentia saudades dos Kukuriczka mais do que devia.
quando a multidão se dispersou do local da colação e você tirou um tempo para tirar foto com os familiares, foi quando o viu. de terno preto e gravata azul escura. estava de braços dados com a mãe e o pai ao lado. uma gotinha salgada de lágrima escorreu pela sua bochecha.
"ai está, nossa escritora." Alfredo sorriu, a puxando para um abraço. "não achou que eu fosse perder a formação de uma nova escritora, achou?"
"ah, que maravilha! foi tudo tão lindo. nós amamos ler o seu trabalho." Isabel a encheu de beijos no rosto.
Estebán a puxou para um abraço apertado e as lágrimas vieram sem pudor. o cheirinho dele continuava o mesmo. você queria mergulhar naquele homem e nunca sair de dentro dele.
"vou te levar de volta para Menorca." ele colou a testa dele a sua, deixando um selar logo em seguida. "ao contrário de você, eu vou implorar. e caso se sinta arrependida, pode me usar como justificativa."
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imninahchan · 9 months ago
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: enzo como seu ficante premium, música brasileira, bebida alcoólica, sexo sem proteção (tem que usar camisinha porra krl), dirty talk, degradação e elogios, body worship(?), não sei escrever loba brasileira gnt mas tentei, tive que escrever essa porra no docs pq o tumblr tava tirando uma com a minha cara desgraça VOCENAOVAIMECALARTUMBLR. ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ quando o belchior cantou sou apenas um rapaz latino americano sem dinheiro no banco ele tava falando do meu saldo no banco do brasil ─ Ꮺ !
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⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ───── 𓍢ִ໋🀦
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VOCÊ NÃO SOUBE DIZER NÃO quando ele te pediu para apresentá-lo à música do seu país. Foi a desculpa perfeita para te ver de novo depois de se conhecerem naquele bar, onde conversaram noite adentro até o dono do estabelecimento os expulsar. Só aquele beijo molhado, a língua com sabor de cerveja, não seria suficiente.
Fica marcado assim, então: todo domingo ele vem, um pouco posterior ao café da tarde mas anterior ao horário do jantar, pra curar o limbo melancólico que o último dia do final de semana cria. Traz um vinho, ou outro agrado. Deixa a bicicleta debaixo da escada do segundo andar, antes de recostar no batente da sua porta e tocar a campainha, charmoso, com a mochila nas costas. Comem um aperitivo, só pra forrar o estômago, e passam a maior parte do tempo sentados no tapete felpudo, as costas apoiadas no sofá da sala de estar, com a TV reproduzindo ao fundo as faixas escolhidas pro dia. 
Começam com os clássicos, claro. Vai ser uma linha do tempo completa, até a música contemporânea. Cartola foi o primeiro, pra começar com o pontapé necessário, e foi impagável o jeito que a alma do Vogrincic pareceu abandonar o corpo físico nas notas iniciais de ‘Preciso Me Encontrar’, em absoluto êxtase, pelinhos arrepiados e tudo. Às vezes, você escolhe décadas, apresentando o que há de mais interessante nos lançamentos de tais anos. Agora, mudou para movimentos culturais, sendo Tropicália a escolha da vez. Domingo passado, viraram a noite conversando as mulheres, de Bethânia a Rita. Porque sempre fica tão tarde para ir embora pedalando, ele dorme aqui. Diz que está confortável no sofá, mas amanhece nos seus lençóis, o corpo nu abraçado ao seu. E não negue, você adora despertar com a cabeça no peito dele, sentir o perfume da pele do uruguaio.
Hoje, para continuar o tema, você destaca justamente um dos maiores críticos do movimento em questão. Faz uma tensãozinha, enquanto se acomodam no tapete, dizendo não, mas ele tinha mó treta com o Caetano, e pesquisa ‘Apenas Um Rapaz Latino Americano’ no televisor. Senta do ladinho dele, quietos, escutando os primeiros acordes da percussão, o estalido ritmado do triângulo. Costumam ouvir a mesma canção duas vezes — uma só pra sentir, respirar a melodia; outra pra acompanhar a letra com a tradução em espanhol para dialogarem mais tarde. 
Enzo sempre aparenta maravilhado. Cerra as pálpebras, o peito subindo e descendo tranquilamente. Deita a cabeça pra trás, descansando a nuca no estofado, de lábios entreabertos. Você se perde na visão atraente aos seus olhos até que ele faça contato visual, te obrigando a sorrir, retraída, e encarar a TV.
Genial, é o comentário que ele faz, naquele sotaque espanhol, após conferir as letras que você separou pro dia. Você apoia o cotovelo no sofá, tornando o corpo para o homem, “Sabia que você ia gostar do Belchior.”
Ele dá de ombros, com um sorriso, “fazer o quê se somos apenas dois rapazes latino americanos vindos do interior…”
Você sorri de volta, largo, balançando a cabeça negativamente como se se recusasse a acreditar que ouviu a piadinha mais previsível possível com os versos da canção. Bebe direto da garrafa de vinho que compartilha com ele,  o olhar desviando para a janela. O sol se põe, o cômodo começa a amortecer, daqui a pouco vai precisar ligar as luzes. 
Enzo te olha, parece cogitar bem as palavras, e acaba por puxar assunto. “E quando você vai conhecer o Uruguai?”, hm?, você murmura, retornando a atenção para o homem. Ele pega a garrafa da sua mão, “você tá me mostrando muito do Brasil, quero saber quando eu vou levar você para conhecer Montevidéu”, entorna um gole.
O seu sorriso dobra de tamanho, “Eu?”, o indicador aponta no colo, “e o que tem de bom pra ver no Uruguai?”
“Muitas coisas”, te fala, com bom humor, “Mas acho que o lugar mais bonito, sem dúvidas, é a casa dos meus pais”, e é aí que o seu riso desponta, incrédula com o flerte, “é sério”, ele garante, sorrindo junto, “é a casa mais bonita da rua, cê vai adorar. Tomar um café com a minha mãe, trocar uma ideia com os meus irmãos. Vão te adorar, eu sei.”
“É?”, a sua voz soa arrastada, baixa. Está olhando nos olhos castanhos dele quando o escuta sussurrar no mesmo tom, aveludado, é, sim, ao que você retruca e já levou quantas pra visitar esse ponto turístico tão belo de Montevidéu?
Ele nem pisca, responde no mesmo instante, “só as brasileiramente lindas.”
Você se inclina para dar um empurrãozinho no ombro dele, estalando a língua, mas sem tirar o sorriso do rosto — uma proximidade propícia para que o homem possa capturar o seu pulso e te manter mais pertinho ainda. Sente o ar quente saindo do nariz dele e resvalando na sua face. Os olhos do uruguaio caem nos seus lábios pintados com o batom, descarado. “Vai ficar fazendo piadinhas com a letra da música, vai?”, você alfineta, só aí ele volta a encarar, tá te fazendo rir, não tá?
“E é bom quando você tá rindo assim”, ele continua, “porque fica menos marrenta, é mais fácil te levar pra cama…”, e você fica boquiaberta de imediato, os olhos afiando, meio cômica, então, você só vem pra me comer?, no que o homem prontamente faz que não, “na primeira vez, eu vim só pela música”, te jura, “foi você quem me levou pra cama, mocinha. Eu só tô te comendo pra manter a tradição.”
“Isso”, o seu indicador toca a ponta do nariz dele, acompanhando a pronúncia lenta da palavra, “você só tá me comendo porque eu tô deixando.”
Ele acena com a cabeça, “presentemente, posso me considerar um sujeito de sorte.”
Bobo, você murmura, ameaçando se afastar para se sentar no ponto em que estava antes, entretanto é detida. Os braços te tomam, o rosto masculino afunda na curva do seu pescoço. É um roubo certeiro à sua vontade de se mover, pois tudo que o seu corpo decide fazer é permanecer onde está. Pior, amolece, o que torna mais fácil para que ele possa tombar contigo sobre o tapete, num abraço, jogando a perna por cima da sua. 
O som da sua risada é melódica, soa no ouvido dele como se fosse um sinal. Arrasta o nariz pelo seu pescoço, se embebeda no perfume da sua pele. Não resiste, tem que entreabrir os lábios e se entregar ao pensamento intrusivo de mordiscar, chupar, só pra também sentir o gostinho. Enzo, você manha, arrepiada por causa da indelicadeza. “Não”, ele retorna, “me chama de mi amor, papi, qualquer outra coisa”, pede, esfregando a ponta do nariz no seu queixo, os olhos se abrindo só para fazer contato visual quando termina “...sou mais do que só o Enzo, não sou?”
Um sorriso se desprende no seu rosto, mas não há uma resposta em si. E é sempre assim, isso o alucina. Não que seja, realmente, o seu plano desatiná-lo desse jeito, mas não pode fingir que não curte assisti-lo bufando, abrindo um sorriso apaixonado logo em seguida e trazendo os lábios finos de encontro aos seus. 
Prende o seu lábio inferior entre os dentes, sensual. Usa o nariz grande pra perpassar pelos seus lábios, recostar na pontinha da sua língua molhada. Está com a boca no encaixe certo para te unir no ósculo, mas atrasa, empurrando só a língua pra tocar na sua primeiro, como se preparasse terreno, tão devasso, para a fusão. Estalado, úmido, porém lento, demorado para trocar de ângulo. A palma aberta cobrindo a lateral da sua face, ao passo que te beija. Você dobra a perna, apoiando a sola do pé no tapete, deixa a dele enfiar entre as suas. 
Os selinhos vão descendo do cantinho da sua boca para o queixo, caindo do pico para a garganta, se distribuindo até o colo. As alcinhas finas do seu vestido estampado já estão totalmente desalinhadas, os ombros libertos, o decote mais fundo. Dali pra baixo, o uruguaio se esquece dos selares românticos e escorrega o rosto por cima do tecido leve até o seu ventre, puxando a barra para ter contato a pura derme. A forma com que faz uma horinha ali, roçando a bochecha na altura do seu umbigo, é quase uma adoração. Culto. Quando levanta o olhar pra ti, está franzindo sutilmente o cenho, aquela carinha de puto, sedutor. Você tem que murmurar vai, pode me comer, Enzo, só pelo prazer de se achar no poder.
Ele se ajoelha entre as suas pernas, “ia te comer de qualquer jeito, vida”, fala enquanto retira a camisa, a silhueta nua masculina se formando aos pouquinhos diante dos seus olhos no cômodo que se amorena no anoitecer, “adoro quando você larga a banca pra me pedir pra te comer feito uma putinha”. Vai com a boca pra beijar bem no cós da sua calcinha, abocanhar, carregando pra baixo a peça entre os dentes, junto dos dedos. Uma luxúria visual que não falha em colocar um sorriso no seu rosto. “Vira”, te orienta, mas ele mesmo opta por te aprumar de lado, de cara pra janela aberta. Se acomoda atrás de ti, também sustentando o peso no antebraço. Com a outra mão, ergue a sua perna o suficiente para ser um ângulo bom pra se pôr na entradinha. Alterna os olhos entre a ereção que conduz pra ti e a necessidade de assistir a sua expressão no momento exato em que ele te invade. 
Tem que ver o seu sobrolho se unindo, os lábios se separando num grito vazio. O melhor combo é também flagrar a alça do seu vestido despencando do seu ombro, a visão do seu seio ali dentro, a um aperto de estar seguro na palma da mão do homem. Os últimos vestígios do sol quente que iluminou esta tarde penetra pela janela e reflete no seu rosto, alaranjados. “Sabe”, faz carinho, impede que a saliva possa escorrer do cantinho da sua boca aberta, “pode falar o que for, mas o que seria de você se não tivesse o meu pau bem fundo em ti todo domingo, hm?”, soa presunçoso mesmo, atrevido, “você quer ser minha, nena”, beira os lábios na sua bochecha, feito quem vai beijar e não beija, “só não tá sabendo dizer.”
Olha só como perde toda a postura quando eu te como, tá sussurrando ao pé do seu ouvido, igual um demônio pendurado no seu ombro. Vai botando devagarinho, começa só com a cabecinha, até ir mais fundo num rasgo só e não largar mão dessa profundidade. “Essa carinha doce de virgem que nunca sentiu uma pica antes”, sopra a frase de uma maneira tão terna que nem parece que está diminuindo, “ah, eu te derreto todinha, não é? Que graça...”, espicha um sorriso, a boca colada à sua orelha, “parece que fui feito pra ti, não fui? Todo dentro. Podia ficar o dia inteirinho metendo em você”, espalma por cima do seu ventre, enchendo aqui dentro de porra.
“Eu tô falando contigo, menina”, tem que pegar na sua mandíbula e trazer seu olhar perdido até o dele. Encara os seus lábios manchadinhos de batom, tentador, correndo os dedos pelo inferior, querendo afundar pra dentro e te fazer mamá-los. “Cê quer me enlouquecer, né?”, acusa, e você sorri, despudorada, “é, cê quer sim, sua cachorra”, morde o seu ombro, rebelde, “mas que nem você me enlouquece, eu vou te enlouquecer igual.”
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geniousbh · 7 months ago
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⸻ 𝒆𝒔𝒑𝒆𝒄𝒊𝒂𝒍 𝒅𝒊𝒂 𝒅𝒂𝒔 𝒎𝒂̃𝒆𝒔 💋💐
headcanons/blurb lsdln cast (pipe e matías) 𝅃 MILF!reader
obs.: oi nenitas, muito se fala sobre dilfs isso e dilfs aquilo (que tesao pode ir me botando), mas e as mulheres deliciosas que são mães? pois é, ent decidi que ia atazana-las em pleno domingo de dia das mães com algo que eu tenho pensado HÁ tempos! fiz com o felipe e o matías e talvez venha ai um simón e um santiago pra completar🎉🎉🎇 espero que façam bom proveito e feliz dia das mães pras mamães das divas, pras divas que são mamães (oi rs), e etc!! beijocas��🥰
tw.: smut, linguagem chula, masturbação (f), nipple play, LACTATION KINK🤭😶‍🌫️, menção a oral, menção a sexo, sexo desprotegido (não façammm), manhandling, espanhol fajuto, e se tiver algo a mais let me know. MDNI
𝒑𝒊𝒑𝒆 𝒐.: é o mais novo professor do seu filhinho de 5 anos - qual você teve com 26, por isso não é tão mais velha - na escolinha de futebol qual você leva quase todos os dias antes do seu pilates, sempre chegando lá com aquelas roupas apertadas de lycra, tops de compressão fazendo seus seios ficarem bem empinados e redondinhos, levando a imaginação do argentino a mil, obrigando que ele segurasse a respiração e mordesse a boca sempre que você vinha dar algum recado, segurando no braço dele. "eu e meu ex-marido assinamos o divórcio oficial semana passada então talvez ele fique moadinho por alguns dias", "sem problemas, a gente dá um jeito de animar ele e distrair", "obrigada, querido". porra de querido felipe pensava enquanto assistia sua bunda no momento em que você se virava para sair, ele precisava de você chamando ele de outras coisas, precisava... sei lá, balançava a cabeça tentando focar. nas reuniões era um custo não ficar vidrado em você - sempre mexendo no celular já que ele tinha descoberto que você trabalhava de casa e resolvia muitas coisas por mensagem - olhando de cima a baixo e se demorando nas suas coxas, tendo que ser chamado atenção quando um dos outros pais erguia a mão e o fazia uma pergunta. olhando a papelada de matrícula, via que você tinha trinta e poucos, mas o pagamento da mensalidade era feito no cartão de outra pessoa, "enzo v.", provavelmente o ex marido.
ficava cada vez mais difícil de controlar os impulsos e a vontade de ficar perto, mas o cúmulo era no dia das crianças do clube, em que as mães organizavam uma festinha e os professores ajudavam. vocês ficavam responsáveis por algumas coisas na cozinha e felipe propositalmente te encoxava várias vezes, pegando coisas no armário, ou querendo usar a pia ao mesmo tempo - não que você já não desconfiasse, ele era bem expressivo e pouco discreto das vezes que inventava que precisava falar sobre o pequeno contigo, se apoiando na janela do teu range rover e se inclinando bem pertinho de ti - não esperando que num determinado momento você fosse revidar e roçar a bunda nele, o fitando bem inocentinha por cima do ombro "ah, desculpa", fazendo ele erguer a sobrancelha e olhar ao redor antes de te puxar pra dentro da despensa, pressionando seu corpo contra uma das paredes. "por fi, me fala que eu não tô imaginando coisas...", olhando fixo pro teu rostinho, "hm.. depende, do quê você tá falando, pipe?", se fingia de burra mordiscando o lábio inferior e erguendo o olhar pra ele - homens no geral gostavam de se sentir superiores e o otaño não se diferenciava disso - "tu me quieres, mami", ele dizia convicto te arrancando um risinho ordinário. "eu? tem certeza? até onde eu sei, é você quem não se aguenta quando eu chego aqui na escola pra deixar meu filho, há meses tem sido assim... não pensa que eu não te vejo babando, pendejo", soprava baixinho, brincando com o pouco que sabia de espanhol e se impondo mais de súbito, o desbancando - e alguns homens também gostavam quando mulheres tinham atitude, no caso, felipe se enquadravam em ambos estereótipos -, fazendo-o passar a língua pela bochecha e assentir nervosinho antes de te segurar a nuca com afinco e te arrancar um beijo feroz.
o joelho do mais novo quase instantaneamente subindo para entre suas pernas e fazendo uma pressão deliciosa no seu sexo enquanto ele sugava sua língua e apertava seu quadril, "a gente não pode... eu sou muito velha pra ti", "shhh quietinha". te virando e fazendo você empinar, roçando ainda mais a ereção por cima dos tecidos contra sua buceta marcadinha pela legging, "puta merda, você acha justo ser gostosa assim?" falava enfiando a mão na sua calça e bem depressa apalpando a intimidade quente sobre a calcinha, "acha justo vir, deixar o pirralho aqui usando essas roupinhas justas e me fazer pensar como é macetar a mãezinha de um aluno? responde", o sotaque argentino te fazendo arrepiar por inteiro. ele não ficava muito atrás, por vezes, chegava para buscar o menor e via felipe sem camisa, suado, só com aqueles shortinhos pretos (ou brancos), que marcavam o pau do argentino sem qualquer pudor, e sabia que outras mães percebiam também. naquela tarde, o otaño te comia numa rapidinha ali mesmo sussurrando que gozaria em ti e que era pra ficar com a porra dele até o final enquanto ele chupava e marcava seu pescocinho por baixo dos fios na nuca.
depois disso, as coisas descarrilhavam, trocavam telefone, ele aparecia na sua casa pra dar aulas particulares, ficando bem mais tempo do que era contratado porque antes de ir sempre te puxava pra algum canto te dando um beijo intenso e amassando seu corpo com as mãos grandes. começavam a sair, iam a motéis - onde ele te mostrava muitas coisas que seu ex nunca nem sonharia em fazer, te comendo contra a parede, na banheira e te fazendo esguichar só no oral -, além de começar a se apegar terrivelmente ao seu menininho, cuidando e se preocupando especialmente com ele nas aulas, levando esporro de outros professores por dar atenção a mais. mas, estaria pouco ligando porque em quatro meses naquela toada se encontrava completamente apaixonado por você, mesmo contigo listando vários motivos do porque não poderiam namorar, tem certeza que com um pouquinho de insistência consegue mudar teu pensamento.
𝒎𝒂𝒕𝒊𝒂𝒔 𝒓.: você é a nova professora de inglês do cursinho e porra matías nunca pensou que fosse ter aquele tipo de fetiche, mas te ver chegando no colégio com aquelas saias tubinho e camisas sociais, além dos saltinhos baixos, que apenas serviam pra você o alcançar na altura, era uma prova de resistência. se masturbava incontáveis vezes pensando em como seria enfiar o rosto no meio do seu decote - que ficava a mostra quando os dois primeiros botões da roupa abriam sem querer - e em como seu rostinho, sempre centrado e polido, ficaria com ele te botando a pica até o talo e te fazendo sentar. você não era muito velha, o quê? 28? 29? ele lembrava de você dizendo que era recém formada na pós graduação e pedindo que eles fossem pacientes já que espanhol não era sua primeira língua. e, apesar de ser um puto egocêntrico com todos os outros professores, na sua aula em específico, o recalt se comportava, prestava atenção e tirava dúvidas, levantando o braço e pedindo que você fosse até a mesa dele - sem desconfiar que enquanto você explicava algum verbo to be, ele reparava no seu sutiã rendadinho por dentro da blusa folgadinha na frente ao se curvar -, por isso não entendia as reclamações na sala dos professores, sempre o defendendo.
o choque de matías vinha quando você citava muito brevemente com algumas meninas que sua filhinha era bebê ainda, um ano e pouco e costumava ficar com a avó, "mas e o pai, teacher?", "ah, nós não conversamos mais, ele se mudou antes de conhecer ela". veja bem, ele não sabia que tinha tesão em professora, e tudo bem, tinha superado a descoberta, mas ter tesão em MILF?? era muito diferente, e consumia a cabecinha dele, até não poder mais. matías pesquisava tudo sobre ti, achava teu instagram, via fotos com a bebezinha - que a propósito era a sua cara - e zero fotos do bocó do seu ex. ficava totalmente alucinado na ideia de "você". permanecia depois das aulas, perguntava sobre os livros utilizados e até pedia pra ir ao banheiro na língua americana, oferecendo o dedo do meio pra todo colega que o zoava. até o dia em que implorava por aulas particulares, dizendo que estava com dificuldade e que tinha escolhido inglês como matéria extra no vestibular da maioria das faculdades, te fazendo compadecer da situação e aceitar apesar de só conseguir atendê-lo aos sábados de manhã. ele nem acreditava quando chegava no teu prédio, confirmando o nome na portaria e entrando.
seu apartamento era tão ajeitadinho e combinava com o seu estilo sóbrio, mas você estava usando shorts e regata daquela vez, o que em parte tinha cozinhado metade do cérebro dele, enfim podendo reparar nas suas coxas roliças. "sua bebê fica na avó?", "o quê?", a pergunta te pegava de surpresa quando o recalt fazia ela enquanto você corrigia os exercícios que o tinha passado para avaliar o nível de fluência dele, "na verdade, matí, ela tá dormindo ainda... por sorte, ela dorme bastante de manhã, me deixa com tempo livre pra fazer o que preciso", sorria para o garoto e então arrastava mais a cadeira para perto da dele, se debruçando e passando a mostrar os errinhos que ele cometera. matías não mentia, não prestava atenção em nada, sua boca mexia e ele só conseguia pensar em como queria te beijar, o lápis que você segurava apontava para algum "might" ou "may" que ele tinha errado e a cabeça dele ia longe pensando em como sua mãozinha delicada de unhas feitas seria em volta do membro dele. "chamando, matías pra terra! alôoo, tá ai?", você questionava estalando os dedos na frente do rosto adormecido do moreno, fazendo-o arregalar um pouco os olhos e entreabrir os lábios.
"posso te beijar?", a voz um pouco rouca do argentino e o pedido inconsequente eram repentinos, tornando suas bochechas coradas e te fazendo engolir seco, retraindo no assento. "matías... eu sou sua professora...", "não ligo", "você tem o quê? dezoito? dezenove? não é certo", "por favor", ele se inclinava fazendo seus rostos se aproximarem - o encosto da cadeira impedindo que você se afastasse mais - te encarando com o olhar baixo. você tinha sim reparado nele também, o achava uma graça, e depois de ouvir tantas coisas sobre o mesmo, havia puxado os históricos de conduta, entendendo que talvez ele se sentisse confortável contigo e enfim prestasse atenção no conteúdo, sem contar que o jeitinho dele e o nariz grande eram um charme; o que não convinha notar já que era muito inapropriado😤 ao passo que ele se aproximava, chegando a roçar a boca na sua, ficava mais difícil de raciocinar, levando uma das mãos até o ombro do outro para o impedir de continuar "no seas así... por fi, prometo que não vamos fazer muito barulho...", adivinhando que o seu próximo argumento seria a bebê dormindo. era dito e feito, quando matías mordia seu inferior e puxava, você arfava, deixando que ele avançasse e te beijasse, virando mais na cadeira e tentando te puxar para ele. em minutos você estava sobre o colo do mais novo, correspondendo o selar afoito e cheio de língua, enquanto ele te segurava a bunda, te guiando para rebolar no colo dele enquanto seus seios se apertavam contra o peitoral. fazia tanto tempo que você não ficava com alguém então tudo tinha o dobro do efeito, além de ficar encharcada muito mais rápido. quando matías descia sua regata junto do sutiã para colocar um biquinho seu na boca, aproveitava dos seus olhinhos apertadinhos para enfiar a mão na parte da frente do shorts, rindo de canto com o mamilo na boca ao sentir a umidade descontrolada e que o melecava os dedos já. "é um pecado uma mulher gostosa assim ficar sem carinho, sabia teacher?", ele soprava rastejando o indicador e o médio para dentro da sua calcinha logo encontrando o pontinho inchado para dedar, sem deixar de rodear a auréola do mamilo e colocar na boca pra sugar.
matías revirava os olhos quando sentia o gosto suave e leitoso na boca, fazendo o pau latejar no jeans caralho ele tava mamando de verdade porra vai se foder abocanhando mais o peito, chupando enquanto os dígitos escorregavam para dentro da sua entradinha e bombeavam ritmados. você mesma, toda afetada, dividida entre o tesão absurdo que estava sentindo e a pressão do nozinho e começava a se apertar no seu baixo ventre e a antiética de estar permitindo um aluno fazer tudo aquilo. "m-matí... por favor, preciso gozar...", pedia arqueando as costas e choramingando, "se pedir em inglês eu deixo", ele provocava soltando abafado e maquiavélico, te imitando como nas aulas. o som da buceta molhada e de quando ele estalava a boca soltando um peito pra buscar o outro - com um filetinho de leite escorrendo pelo queixo - ecoava na sala do apê, só contribuindo pra quando ele te fazia vir precisando gemer baixinho na orelhinha dele. matías te colocaria pra mamar ele debaixo da mesa naquela manhã e na semana seguinte ele te comeria no sofá, na próxima na sacada e assim por diante... no final do ano, ele passaria num vestibular de uma faculdade fora e você não mais veria ele, mas de vez em sempre ele te mandaria mensagens dizendo que tem saudades e pedindo pra você falar sobre como tava indo - preocupado em saber se mais algum outro aluno gostava de você agora - e se sua filhinha estava bem.
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tecontos · 3 months ago
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Meu vizinho casado não aguentou o tesão e veio comer eu e minha amiga.
By; Taty
Oi, me chamo Taty. Eu amo ter a minha buceta bem preenchida! A sensação de sentar num pau grande, grosso e quente é algo que eu conheci tarde, aos 22 anos, mas nunca mais parei de foder depois que eu comecei.
Tenho amigas que ficam meses sem receber uma pica ou mesmo uma chupada. Mas eu não consigo passar nem um dia sem ter a minha buceta bem esticada por um macho taludo. Já tentei usar vibradores, mas eu só tenho prazer em sentar na pica de carne mesmo… e se eu receber uma leitada, bem no fundo da minha buceta, ali na boca do útero, pode crer que eu me apaixono! O caralhudo que gozar dentro sem camisinha pode vir me foder a hora que quiser, sem ter que conversar, sem pagar nada, e pode ir embora rapidinho depois de me deixar bem recheada com porra.
Eu amo ter porra escorrendo de dentro de mim. Uma das minhas melhores amigas também é assim e tem dias que ela vem aqui na minha casa só pra esfregar a buceta dela na minha, pra receber um pouquinho da porra do macho que acabou de ir embora. Ela gosta de porra, mas não gosta de macho. Eu gosto de macho e de porra, mas esfregar buceta eu aprendi bem mais cedo… então é uma paixão antiga.
Quando a minha amiga vem, ela fica na pose frango assado e abre a buceta dela com as mãos. Eu sento em cima dela, arregaçando bem a minha buceta também, e a gente goza juntas, dividindo porra de macho, até que eu fique seca. Mas um dia eu recebi uma visita surpresa quando ela estava comigo!
Um vizinho do bloco da frente, que algumas vezes já viu o que acontece no meu apartamento, chegou tocando a campainha como se fosse uma emergência. Eu não queria largar a buceta da minha amiga, mas percebi que a pessoa não ia desistir. Quando eu abri a porta e vi que era ele, quase gozei! Ele já me mostrou o pau dele na janela e eu já convidei ele mil vezes pra me comer, mas ele mostrava a aliança e fazia “não” com a cabeça. Mas agora ele estava ali, de pau duro na minha frente, com aliança e tudo.
Puxei ele pra dentro do apartamento, tranquei a porta e direto ele já estava pelado comigo, socando o pau na minha buceta enquanto me prensava na parede. Ele disse que queria gozar, eu pedi pra segurar porque tinha a minha amiga junto. Nessa hora ela chega na sala, ele ainda me cravando com força e muito fundo. Eu falei pra ele tirar o pau de mim e mostrar pra ela. Ela fica olhando e a mãozinha dela desce pra buceta, achei fofo.
Ele tem mesmo um pau gostoso e cabeçudo que dá muito tesão de olhar! Ele é moreno, mas o pau é bem preto, grosso que eu não consigo fechar a mão ao redor… a cabeça vermelha com uma chapeleta que parece um sino de carne macia por fora, mas dura que entra na buceta rasgando! Ele se depila, então é muito gostoso ver as marquinhas dos músculos dele na barriga e no púbis. E quando ele enfia o pau todo, a barriga dele fica brilhando com o mel que sai da minha buceta! Eu continuo trepando com ele pelo menos uma vez por dia depois desse primeiro encontro.
Quando a mulher dele viaja, a gente passa dias trepando toda hora, feito coelhos, ele nem vai na academia porque faz de tudo que seja acrobacia com o pau enfiado em mim. Eu sou louca por ele!
Essa nossa primeira foda, eu mostrei o pau dele pra minha amiga e ela já começou a mexer na buceta. Gostei de ver que ela sentiu tesão por ele. E eu disse;
- “amiga, deixa ele entrar nessa buceta apertadinha porque ele sabe enfiar muito gostoso e o pau dele é grosso, comprido, bonito… é um pau ideal, eu quero muito ver uma piroca deliciosa dessa entrando em você”, e ela topou.
O jeito que ele meteu em mim foi incrível, cravou com tudo de primeira e ficou bombando forte, fundo, rápido, como se o pau dele gozasse desde sempre na minha buceta. Mas o jeito de meter nela foi especial: foi como se ele estivesse fazendo uma buceta aprender a gostar de trepar.
Primeira coisa que ele fez foi pegar a mão dela, que estava com os dedos na buceta, e começar a chupar os dedos dela enquanto fazia carinho na buceta dela com a outra mão. Ele disse que o gosto da buceta dela estava muito bom. Ela riu, disse que era gosto misturado das nossas duas bucetas e da porra de um rapaz que eu fodi no trabalho. Ele jogou ela no sofá, abocanhou a buceta com muita força, sugou até a alma dela e cuspiu na minha samambaia.
- “Agora eu limpei tudo e vou sentir só o gosto original dessa buceta.”
Que macho. Eu quase gozei vendo ele chupar. E o pau dele… eu fui pro sofá também e ele ficou metendo em mim enquanto chupava ela.
Ele gozou dentro de mim, ela gozou na boca dele. Eu queria mais, peguei ela pelas mãos e fomos pro quarto, fomos esfregar nossas bucetas de novo. Ela é lisinha e carnudinha, parece uma boca bem gostosa de a gente aperta. Ela é branca, e dentro é bem vermelha e pequena. Eu nunca enfiei nada além do meu dedo indicador e da minha língua. O vizinho ficou vendo a gente da porta do quarto um pouquinho. Quando ele viu que eu estava quase gozando, ele veio me beijar.
Que delícia de beijo… parecia beijo de casal apaixonado. O gosto na boca dele fez tudo parecer mais íntimo. Quando eu gozei, ela também gozou e o pau dele já estava duro de novo. Eu sentei atrás dela e abracei ela por trás. Fiz muito carinho nos peitos dela e beijei muito a boca dela, enquanto ele chupava mais um pouquinho a buceta dela. O vizinho perguntou se algum pau já tinha estado dentro daquela bucetinha antes.
Ela disse que uma vez só, quando ela era adolescente, mas era um pau pequeno e ela não sabia se aguentaria o pau dele. Ele foi muito confiante, ele disse;
- “eu sei usar minha ferramenta e eu sei ouvir quando você geme de dor ou de prazer, se você quiser meter comigo, eu prometo que não vai se arrepender”.
Ela fez que sim com a cabeça, segurou forte meus braços e abriu bem as pernas. Ele veio me beijar de novo e depois beijou ela, segurou o pau com as mãos (pra mim ele enfiou sempre no talo, sem segurar nada) e foi passando só a cabecinha por toda a bucetinha dela.
Passava por fora, abria um pouquinho e passava a cabeça do pau no clitoris, fazia que ia enfiar na vagina, mas não enfiava… quando ela começou a relaxar e a soltar meus braços, ele puxou ela pro meio da cama e ficou por cima, como quem vai fazer um papai-e-mamãe bem romântico. Beijou ela, passou as mãos no corpo todo dela, continuou esfregando o pau nela: agora esfregava o corpo do pau na buceta e na barriga dela.
Quando ela começou a mexer as pernas, tentando fazer o pau dele entrar, ele segurou as mãos dela com os dedos entrelaçados e tentou meter. O pau não entrava. Eles ficaram ali, se mexendo bem gostoso, mas o pau só escorregava pra fora. Eu decidi agarrar o pau dele e colocar a cabeça bem na entrada da buceta. Eu fiquei assistindo e enfiei a minha mão inteira na minha buceta, de tanto tesão que eu senti! Ele ficou enfiando só a cabecinha um tempão… ela gemendo e pedindo mais, ele travando o corpo dela com o corpão gostodo e forte dele.
Ele estava controlando cada movimento ali, dos dois. Ela implorando pra ele meter tudo, ele metendo só um pouquinho… ela gemendo, ele gemendo, eu gozando muito só por ouvir os dois. Quando ele finalmente cravou o pau todo, ela deu um grito e ele parou lá dentro. Perguntou se estava doendo, ela disse que não, que estava muito bom!
Ele ficou lá, parado, depois começou a se mexer bem devagarzinho. Que pau mais delicioso, deslizando naquela bucetinha apertada! Ele foi aumentando a velocidade das estocadas, até que ela gozasse umas 3 ou 4 vezes. Eu pensei que eu fosse ver ele jorrar dentro dela, mas ele tirou o pau e veio jorrar muita porra dentro de mim. Eu amei, ela veio correndo esfregar a buceta em mim: primeira vez que ela sentava em cima e eu embaixo. Ele assistindo, a minha buceta doendo de tanto gozar, eu queria mais, só que eu não aguentava mais.
Então ele se levanta, pau duro de novo, pega ela de costas mesmo e crava na buceta, dá umas duas estocadas de pé, segurando ela, e goza no fundo da buceta dela.
Ele joga ela em cima de mim, só que ela também já está sem forças e a gente fica ali, bucetas meladas, respiração ofegante, muitos beijos e uma sensação de prazer que a gente nunca tinha conseguido só nós duas.
Descansamos, tomamos banho, o meu vizinho gostoso abriu o cu dela depois, mas isso é outra história.
Foram 4 horas de muito sexo, com muito carinho e nenhuma vergonha. Meu apartamento ficou igualzinho a minha buceta: cheio de porra!
Enviado ao Te Contos por Taty
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sunshyni · 2 months ago
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oii sun, não sei se vc tá aceitando pedidos/sugestões mas eu queria muito que vc escrevesse algo sobre o mark baseado em 200 o solo dele ou no homem aranha em geral.
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Mark Lee × Fem!Reader | Fluffy | W.C - 1k
☀️ Notinha da Sun - EU TAVA EMPOLGADA PRA ESCREVER ESSE, PORQUE IMAGINEI O CENÁRIO TÃO BEM NA MINHA CABEÇA 😭 “Ah Sun, mas de novo o plot envolve casamento??” SIMM!! PORQUE EU TÔ MALUCA!! Me avisem se eu estiver sendo repetitiva KKKKKKK Tô sempre disponível pra pedidos fofinhos, porque amo escrever coisas dengozinhas, não sei se vocês já perceberam KKKKKKKK
Avisos - a protagonista é chamada algumas vezes de “MJ” e ela é RUIVA, porque amo mulheres ruivas, (🤨🏳️‍🌈) o Haechan é o Ned e acredito que seja isso!!
Boa leitura, docinhos!! 🕸️
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— Será que ele vai dar um cano? — Haechan perguntou, e você virou a cabeça na direção dele como se fosse o Chucky, o boneco assassino. Já fazia pelo menos meia hora que tinha terminado seus votos. Na verdade, eles já estavam prontos há dias, mas você os reescreveu porque estava ansiosa e precisava se distrair, ao invés de pensar no quanto Mark Lee, o Homem-Aranha, estava atrasado para o próprio casamento.
Você sabia que ele estava salvando vidas, mas será que as pessoas não podiam esperar só um pouquinho? Sei lá, recorrer a métodos normais como a polícia ou os bombeiros. Precisava do seu Mark Lee Parker só para si, sem o Homem-Aranha no meio. Mesmo que achasse a versão heroica dele atraente, preferia o gênio que conheceu na universidade, que gaguejava sempre que se aproximava de você. Não podia negar que ficava um pouco nervosa toda vez que compartilhavam a bancada no laboratório; às vezes até esquecia o que tinha que fazer. Mas Mark Lee sempre a lembrava, guiando-a em um experimento e outro, e foi assim que se aproximaram, através da microciência.
Você descobriu que ele era o Homem-Aranha pouco depois de começarem a namorar. Ele sempre chegava atrasado nos encontros, com flores meio murchas, que você achava adoráveis, e com alguns arranhões. Coincidentemente, isso sempre acontecia após o Homem-Aranha completar uma “missão rápida” no bairro.
— Mark Lee Parker, se você não aparecer em cinco minutos, eu me caso com o Haechan — você disse, pegando o rádio que ele e seu melhor amigo usavam para se comunicar, e ameaçou. Sentiu-se aliviada ao ouvir o som da teia dele atravessando o quarto. A janela se abriu num rompante, e lá estava ele, ainda de traje, com exceç��o da máscara, os cabelos e a pele suados.
— Cheguei! — Ele exclamou, entrando de forma desajeitada no quarto da casa de campo, lutando para tirar a parte de cima do uniforme. Você correu até ele para ajudá-lo. — Você não se casou com o Haechan, né, MJ?
— De qualquer forma, você apareceria na hora da pergunta: “Alguém tem algo contra esta união?” — Ele sorriu e confirmou com a cabeça enquanto te observava, feliz. Você arrumando-o e cobrindo seu belo torso com uma camisa social. — O que foi dessa vez?
— Roubo. Joalheria. Mas avisei que seria rápido porque tinha um casamento para comparecer.
— Esqueceu que era o seu próprio casamento? Ela quase me deixou maluco — Haechan disse, com as mãos na cintura.
— Obrigado por acalmá-la, cara. Você é o melhor — Mark piscou para o amigo e fez um gesto para que ele saísse. Haechan sorriu, dizendo: “Tá bom, vou deixar vocês dois a sós.” Mark trancou a porta com a própria teia assim que o amigo deixou o ambiente.
— Espero que tenha preparado os votos, mocinho. — Mark olhou para o seu cabelo ruivo, perfeitamente escovado e brilhante sob os reflexos do sol. Claro que ele havia escrito os votos. Em toda missão, seja pequena e local ou salvando o mundo com os Vingadores, ele sempre pensava em você. Pensava se você tinha se alimentado, se ainda vestia o jaleco e as luvas, sempre acompanhada de um grande copo de café. Você era a melhor das cientistas, e ele frequentemente se sentia intimidado por isso.
— Comecei a escrever os votos para você desde o nosso primeiro dia de namoro — Ele disse, enquanto você fazia o nó da gravata, apertando um pouco demais, fazendo Mark sorrir. Ele pegou sua mão e afrouxou a gravata lentamente. — Tem muita coisa para você ler, estrelinha.
Mark costumava dizer que você era a estrela dele, brilhando mais que o próprio sol. Você era o lar para o qual ele sempre voltava depois de um dia caótico, o rosto que ele amava contemplar antes de dormir. Ele te amava de forma grandiosa, e sua vida, seja como Mark Lee Parker ou como o Homem-Aranha, não faria sentido sem você.
— Agora se vira aí, preciso colocar as calças — você se virou rindo, cobrindo os olhos com as mãos, até senti-lo alisar o tecido de cetim do seu vestido branco, segurando sua cintura e fazendo você se virar para ele, desta vez vestido como o noivo da MJ, não como o Homem-Aranha.
— Você se despindo pra mim e nem estamos na lua de mel ainda, hein? — Você tocou o rosto dele e arrumou seus cabelos, passando os dedos suavemente pelos fios. Mark sorriu, observando os pingentes da pulseira que ele mesmo te deu, incluindo um do Homem-Aranha e outros dois com as iniciais “ML”.
Ele te beijou de surpresa, encaixando seus corpos e explorando sua boca de um jeito que só ele sabia, transmitindo todo o amor e carinho que sentia por você.
— Podemos pular pra essa parte se você quiser — Mark disse, os olhos tempestuosos, cheios de desejo. Seu corpo esquentou de imediato, e sem perceber, ele te conduziu de volta até a cama de dossel que decorava o quarto. Suas costas encontraram o colchão macio, e ele se deitou sobre você, beijando seu pescoço e te deixando embriagada com seu perfume.
— Quanto tempo até a teia se dissolver? — você perguntou em um sussurro, achando que ele não escutaria. Mas Mark, com seus sentidos aguçados, afastou o rosto do seu pescoço e te olhou, pensando por um momento, quase como se estivesse fazendo cálculos mentais.
— Aproximadamente 20 minutos — ele respondeu.
— Você tem 20 minutos — você disse com um sorriso, enquanto ele afastava as alças do vestido solto e elegante que você havia escolhido para o casamento, sem se importar se ficaria amassado depois.
Ele te beijou com doçura.
— É mais do que suficiente, senhora Parker.
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allebasimaianunes · 2 months ago
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Oração
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sinopse: Padre Charlie Mayhew vive um conflito interno ao se apaixonar por Maria, uma mulher que, apesar de ser sua perdição, também representa a sua salvação. Entre momentos de prazer e dor, a relação deles desafia os votos e as responsabilidades de Charlie como sacerdote.
Tudo muda quando Maria, o amor de sua vida, se afasta, deixando Charlie devastado e perdido. Contudo, o destino, impiedoso, o puxa para uma realidade ainda mais cruel, desafiando suas crenças e sua fé. Agora, ele precisa confrontar não apenas o amor que perdeu, mas também os próprios demônios internos e os desígnios de um Deus que parece testar sua alma a cada passo.
Oração é uma história de amor proibido, pecado e redenção, onde as fronteiras entre o desejo e a moralidade se confundem.
nota da autora: já tinha esse documento largado na gaveta do meu google docs então eu decidi trazer a vida e bem... aproveitar a obsessão pelo nicholas alexander chavez como o miesterioso padre charlie mayhew e voialá!!! talvez tenha pelo menos mais outras duas partes, ou mais não sei... enfim. aproveitem!!!
aviso de conteúdo: +18, MENORES DE IDADE NÃO INTERAGIR, sexo oral (homem recebe), palavras de baixo calão, priest kink, heresia (muita), culpa (católica) e remorso & tesão, blasphemy kink, corrupção, heirophillia, deixe-me saber se eu esqueci algo a mais... (!!!)
idioma: português (Brasil) | pt-br
contagem de palavras: 1642 palavras
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SOMOS CARNE
PARTE I
A batina foi ao chão no mesmo compasso que joelhos caíram no piso de madeira, o farfalhar de tecidos sendo amassados e remexidos, a fivela de um cinto tilintando enquanto mãos ansiosas deslizavam sobre um pedaço de pele exposta entre uma camisa social branca desabotoada e o cós de uma cueca simples, revelando uma púbis levemente volumosa com pelos dourados que iniciavam uma trilha no umbigo até o falo rígido que marcava o tecido de algodão alvo, um molhado melando a ponta de um lado, a sensação quente de pele ao ser segurado, olhares trocados naquele silêncio de respirações pesadas e descompassadas, o calor emergindo entre peles, o suor brotando nas têmporas e nos vincos das costas que ondulavam. Ele chiou:
— Por favor, acabe com isso rápido…
Sem delongas a boca envolveu sua glande rosada e melada, a língua acariciou a cabecinha de seu pau enquanto automaticamente o homem desmanchava e deslizava os quadris cobertos pela camisa e pela calça folgada no banco do confessionário, a destra foi de encontro no monte de cabelos da mulher que agora saboreava seu pau, um som característico sendo emitido do fundo de sua garganta durante a dança de vai-e-vem que a mesma lhe fazia, a felação molhada e lenta o tirando de órbita. A canhota atarracada entre os frames da janela do confessionário, os dedos amassando-se e arranhando a treliça enquanto recebia aquela descarga de prazer oral, impulsionando automaticamente seus quadris em leves estocadas na direção da dona do seu prazer. Ela chegou a engasgar um pouco com a pressa dele, retirando-se lentamente de lugar, a boca babada e as lágrimas irritando seus olhos pidões que lhe encararam com aquele sorrisinho malicioso, sussurrando com lascívia na voz suave:
— Calma, senão teremos um probleminha nada agradável aqui!
— Perdão. Não me contive… — murmurou de volta tremendo de tesão acumulado, segurando com suas mãos suadas o rosto angelical da mulher que lhe sorria faceira, os olhos castanhos escuros cintilando na meia luz que entrava entre as treliças de madeira laterais do confessionário, um olhar incendiário que queimava sua alma. Um pecador. Era isso que ele era todas as vezes que cedia à tentação e se deixava levar pelas palavras amaldiçoadas e os toques sedentos daquela herege que estava ajoelhada diante de si, orando em uma língua demoníaca e carnal para si. Ele sentia cada vez mais próximo da borda: um clímax chegando em onda vagarosas sobre seus músculos, apertando os dedos de seus pés entre a meia e o sapato social, ambos os pés voltados um para o outro, enquanto mesmo com a boca longe de seu membro, as mãos macias dela o acariciavam num embalo vagaroso, aproveitando a lubrificação que escorria dele misturada a sua saliva, pressionando com cautela o topo rosado e inchado, as veias marcadas na pele fina que ao ser puxada para cima tampava levemente a glande, voltando-se quando era puxado para baixo. Ele ofegava, cravava seu olhar no dela, os lábios entreabertos aspirando o ar e expirando de forma sôfrega, ela segurou a risadinha sapeca se deleitando com aquela belo frame de imagem que tinha diante de si: um homem tão importante em seu papel religioso quase implorando para que ela não parasse de acariciá-lo, fosse com os lábios e a língua, entre a boca o sugando e o mamando, fosse com as mãos, apertando as bolas e massageando os polegares em sua cabecinha, o conduzindo naquele prazer carnal que era real. Com as mãos em seu rosto belo, um anjo caído com aqueles fartos cabelos ondulados amassados em volta do rosto que sob a penumbra da luz, bochechas rosadas, os lábios molhados de saliva, inchados dos beijos, sorrindo-lhe, ele ditou com a voz estremecida porém autoritária:
— Faça-me gozar, querida. Me faça alcançar o Paraíso com seus lábios. — Os polegares amassaram seus lábios em uma carícia sem jeito, remexendo-se entre as mãos dela que sorrindo deleitosa, acenou com a cabeça em ênfase lhe respondendo com deboche na fala:
— Com todo prazer Padre Charlie! É hora de clamar o amém! 
Charlie não teve tempo para raciocinar algo para interpolar, pois tão rápida quanto um Ave Maria, ela se afastou de suas mãos, abocanhando-o de volta com mais desespero e vontade, indo e voltando, enrolando a língua no seu pau rígido, voltando sua felação com voracidade. O homem não conteve as mãos e as levou para a cabeça dela, enlaçando entre seus dedos as ondulações macias a trazendo para si a cada vez que sua respiração pesava, a garganta ardia de tanto conter os gemidos que teimam em escapar entre intervalos, os olhos fechados e apertados enxergando entre pálpebras uma escuridão que aos poucos abria-se em flocos de uma luminescência que se expandia. Ele realmente estava prestes a se deparar com um Paraíso. Encostou os ombros na parede de madeira do pequeno cômodo que estavam, deixou a cabeça de cabelos âmbares escuros encostar no tampo, os olhos fechados, mordeu o lábio inferior sentindo a própria saliva acumular-se entre bochechas, afagou os cabelos sedosos dela, iniciando seu coro espessado:
 — Ave Maria cheia de Graça, — engasgou quando ela deslizou até o topo e lambeu a glande voltando apenas com a língua deslizando até a base: — o Senhor é convosco, — tremeu quando ela começou a chupar suas bolas, prosseguindo: — bendita sois Vós entre as mulheres, — ela riu voltando a tocá-lo com a mão durante o ato: — bendito é o fruto em Vosso ventre, Jesus. — Charlie não aguentou, estava no limite, as mãos saíram da cabeça dela que o abocanhou de novo, aumentando a velocidade da ida e volta, deixando as mãos erguidas no ar quase como um clamor: — Santa Maria Mãe de Deus, — palmas se encontraram, estava em posição clássica de oração, a luz entre os olhos aumentando, um filete de lágrima escorrendo dos olhos, a voz rasgada e rouca: — rogai por nós, os pecadores, — brevemente mordeu sua língua sentindo que estava quase pulando: — agora e na hora da nossa morte. Amém! 
Foi tudo muito rápido, Charlie teve que tampar a própria boca que engatou naquele “amém” um gemido rouco e prolongado, as pernas estremeceram e aquele clarão o atingiu e por segundos que pareciam uma eternidade – a eternidade divina – o açoitou, feito o chicote que o mesmo se afligia a dor do mártir do pecado, o deixando naquele estado suspenso entre o êxtase e a culpabilidade, uma linha tênue entre se sentir em pleno gozo do prazer e esgotado de amargor da incapacidade dele de simplesmente negar a ele mesmo sentir o prazer carnal, a matéria parecia muito mais ameaçadora e imediata do que o plano das idéias que permeiam suas crenças os pensamentos. Sentir era distinto ao pensar. Gozar era um antonino de orar. 
Charlie voltou aos poucos para a realidade. Sentiu os dedos pressionados contra os lábios, a parede de madeira dura atrás de si, as peças de roupas contra a pele suada, o suor agridoce entre os vincos da pele, o molhado em seu pau que agora escorria sua porra, acumulando um pouco entre os dedos da mulher que segurava sua base, os pelos púbicos aparados alvoroçados, a sensação dela escorada em suas coxas, um peso que o trouxe para a realidade. A mulher ergueu o rosto, limpou as laterais dos lábios, sorriu para ele e sussurrou:
— Amém, louvado seja Deus! 
Ele observou com um olhar distante, meio sonolento e dengoso, ela levantar-se e arrumar a barra justa da saia de tecido grosso, batendo as mãos para limpar a sujeira nos joelhos avermelhados. 
— Você é uma herege cruel… Vem como quem não quer nada e suga toda minha alma!
— E você é um padre horrível Charlie, sinto muito por ter que dizer isso. — Seus dedos abotoam os primeiros botões desfeitos da camisa social que vestia, sustentando um sorriso malicioso para ele que sinceramente, não tinha forças para se recompor: — Nem para me punir decentemente serve! 
A mesma já ia se virando para sair do confessionário quando subitamente foi surpreendida por duas mãos lhe agarrando pela cintura. Ela instintivamente soltou um gritinho de surpresa e desatou a rir, risada que foi abafada pela mão esquerda dele, enquanto a direita subiu da cintura para o seio dela, apertando-o com vontade, até mesmo uma certa brusquidão, arrastando a ponta do nariz arrebitado na nuca dela inspirando o perfume doce e magnético que ela usava, acompanhando uma trilha de selinhos naquela região até chegar na orelha para lhe sussurrar com a voz rouca:
— Você foi uma garotinha muito, muito má hoje, logo comigo, seu Padre! Como punição dos seus pecados — a mão que abafava sua boca afrouxou e deslizou até o pescoço dela, segurando-o para erguer seu queixo, a direita que apertava o seio passou a massagear e a roçar o bico duro ao toque, tirando-lhe gemidos entrecortados: — você irá rezar cem Aves Marias, cinquenta Pais Nossos, vinte Salves Rainha e irá me encontrar hoje às meia noite no nosso local para celebrarmos a palavra, juntos. — Terminou a sentença virando o rosto dela para si, capturando seus lábios em um beijo breve apenas para selar sua sentença. 
Ele a soltou para que ela fosse, a mesma hesitou um pouco, de costas para si, arrumou os cabelos e ajustou a camisa mais ainda e sem olhar para trás saiu. Sozinho, com a calça arriada, o pau meio mole para fora, a camisa amarrotada e a batina sobre os pés, ele sentiu nada. Nada. Apenas aquele agridoce vazio, um vácuo entre ele e o mundo ao seu redor, em uma crescente que iria colidir de frente com anos de crenças e dogmas sendo cultivados em si mesmo. 
Quando quero fazer o bem, o mal está junto a mim. No íntimo do meu ser tenho prazer na Lei de Deus; mas vejo outra lei atuando nos membros do meu corpo, guerreando contra a lei da minha mente, tornando-me prisioneiro da lei do pecado que atua em meus membros.” (Romanos 7.21–23)
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stuckwthem · 9 months ago
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into you | enzo vogrincic
sumário: onde você é uma atriz em ascensão e se apaixona pelo queridinho de hollywood, mas não faz ideia de que ele sente o mesmo. 5k.
em um futuro próximo onde o enzo estoura em hollywood*
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você esfregou uma mão na outra, sentindo o suor fazendo-as deslizar mais facilmente. toda vez que estava nervosa, a produção de suor em seu corpo aumentava pelo menos umas 5 vezes mais, e era um péssimo momento para aquilo, o que apenas contribuiu para que a situação se intensificasse.
não querendo manchar seu vestido de suor, você deslizou suas mãos pelo banco de couro do carro, as limpando repetidamente. era perceptível a proximidade do local agora, com aglomerados de pessoas e câmeras por toda parte, você sabia que estavam chegando ao evento e não havia mais escapatória. esteve esperando por aquele momento por um longo tempo, era a premiére do seu primeiro filme com uma produção tão grande assim, e a repercussão de tudo aquilo era maior do que você imaginava. 
todo aquele sucesso era incrível e assombroso ao mesmo tempo, algo sempre sonhado mas nunca realmente achou que poderia acontecer. e agora, tudo acontecia bem debaixo de seu nariz. as pessoas estavam ansiosas, comentando sobre, especulando até mesmo sobre sua vida fora das telas. sobre sua carreira, sua rotina, ou coisas bobas como sua preferência de pedido do starbucks, mas principalmente, sobre seu suposto envolvimento com seu co-star, enzo vogrincic. parecia algo absurdo na sua cabeça. como as pessoas chegavam a essa conclusão? 
vocês haviam se tornado bons amigos ao longo das filmagens, é claro. enzo sempre fora muito simpático e gentil, sempre a ajudando em meio às cenas difíceis e compartilhando de momentos descontraídos no set, seria difícil não se aproximar. além disso, era impossível não notar o quão absolutamente lindo e charmoso ele é, há uma aura inexplicável sob o ator, mas isso era algo que você tentava a custo ignorar. ele é mais velho e o queridinho de hollywood, com certeza tinha muitos admiradores e admiradoras caindo sob os seus pés. provavelmente, se envolvia com mulheres mais da sua idade, mais cultas, mais sofisticadas do que você, ao nível dele. não olharia para você desse jeito, você pensava. ah, mas quão enganada estava.
suspirando, chacoalhou a cabeça tentando se livrar desses pensamentos. não era hora para aquilo, não. em alguns segundos, você desceria do carro e teria de lidar com todo aquela loucura externa, então era melhor que se concentrasse no agora e não se enchesse de mais motivos para mais nervosismo. por uma última vez, checou seu reflexo no espelinho do carro, se certificando de estar impecável. e então, o veículo parou em frente a entrada do tapete vermelho.
havia uma pressão imensa sob seus ombros e uma dor em seu estômago, reclamando de fome. nem comer você havia conseguido, e agora aquele ronco em sua barriga te cobrava. com um exercício de respiração, você tentou recuperar a normalidade de seus batimentos, mas parecia ser impossível ao ver tudo aquilo do outro lado da janela. era como ser posta em um microscópio, suscetível a qualquer julgamento.
o motorista a olhou pelo retrovisor e com um pequeno aceno de asseguramento você soube que era a hora de encarar aquilo de uma vez. alguém do lado de fora abriu a porta e uma brisa fria atingiu seu corpo, coberto por apenas o tecido perolado de seda do vestido. de primeiro momento, foi como se chacoalhassem seus ombros esperando uma reação e então, os gritos, os flashes, os chamados e o mar de gente acenando a acordaram. as pessoas pareciam felizes em te verem, mas não exatamente satisfeitas. seus olhares passam por você com rapidez e logo procuram por algo atrás, por algo a mais. você sabia exatamente o que queriam, ou melhor, quem.
de repente, é impossível de ouvir seus próprios pensamentos. gritos histéricos ecoam por todos os lados, as grades tremem e as pessoas entram em um frenesi emocional. enzo. e quando se vira, olhando por cima de seu ombro, lá está ele, maravilhoso em seu terno sob medida, sem nenhum fio de cabelo fora do lugar, ridiculamente lindo. por um momento, você tem vontade de se derreter. imergir em seu vestido se tornar uma ameba naquele tapete, mas quando seu olhar a encontra, você existe. está bem ali, apenas à espera dele.
seu coração parece querer explodir, as palmas de suas mãos mais escorregadias do que nunca, mas tenta seu melhor em parecer completamente normal. completamente não tendo uma síncope por estar em uma premiére do seu filme hollywoodiano com o cara mais bonito que já havia colocado os olhos e que com certeza estava apaixonada, que ocorre também de ser seu parceiro de trabalho.
enzo já está acostumado a momentos assim, nunca fora algo muito difícil para ele e sua natureza calma. parecia estar sempre pronto e composto. mas por algum motivo, esta noite é diferente. essa noite, seus pensamentos rondam sua cabeça sem parar. ele está seguro sobre o filme, confia em seu trabalho e a química de vocês nas telas foi incrível, disso ele tem certeza. o problema para ele era do outro lado das telas, longe das câmeras, algo mais entre sua mente e seu coração.
o ator sempre fora muito disciplinado, muito profissional, sabia muito bem dividir trabalho de vida pessoal, por mais que sua carreira tomasse quase todo seu tempo. nunca havia se envolvido com ninguém nos sets justamente por seu jeito de ser, queria se dedicar sempre ao profissional, até que apareceu você.
vocês nunca se envolveram, claro, ele ainda se esforçava para manter seus valores, porém as coisas em sua imaginação passavam bem longe disso quando vocês ficavam sozinhos. enzo se sentia tremendamente errado, pensando na forma que seus lábios se tocavam naquele beijo falso, pensando em como sua mão se encaixava tão bem ao redor da sua cintura e quão bom seria se ele a beijasse de fato. estava encantado com seu jeito, com sua risada e a forma que sua mente funcionava, ficava fascinado com sua atuação na frente das câmeras e vidrado por você fora delas. ele estava ficando louco por isso, era tudo o que passava em sua mente, o seu desafio pessoal até o fim das gravações e todo período de entrevistas. e agora, depois de algum tempo sem te ver, ele teria de lidar com seus sentimentos novamente.
quando enzo desceu do carro ele a viu antes de qualquer coisa naquele lugar. as pessoas, os flashes, os gritos, nada parecia prender sua atenção além de você, naquele vestido, com os lábios pintados de vermelho, radiante. estupidamente fascinante.
o ar fugiu de seus pulmões por um instante. e então, foi cegado pelas luzes e se lembrou de estar em público. automaticamente, levou a mão ao peito, posando para as câmeras, mas sem nem por um segundo, desviar a atenção de sua figura, o encarando com um sorriso tímido a alguns metros a frente. ele atendeu alguns fãs, agradeceu o público e caminhou até você, perto o suficiente para posicionar sua mão levemente sob sua lombar desnuda pelo caimento do vestido quando a abraçou, cuidadoso.
enzo pareceu perdido por uma fração de tempo quando se afastaram, fitando todo seu rosto, absorvendo os detalhes qual havia sentido tanta falta. você tentou manter o contato visual, o praguejando por dentro. a tensão poderia ser cortada com uma faca, e muito bem flagrada pelas câmeras. talvez os rumores tinham uma pontada de verdade, no final das contas.
“você está…” ele começou a dizer, mas parou por um segundo, bufando. uff. outra mania dele.
“eu sei, é estranho estar toda produzida assim!” você riu, nervosa, passando as mãos pelo vestido, inconscientemente.
“estonteante.” por fim, enzo completou. 
o jeito que ele pronunciou a palavra, tão sério e grave, a pegou de jeito, mandando um calafrio por todo seu corpo. de repente, o olhar do moreno ficou tão intenso que parecia penetrar fundo em sua alma. você sentiu seu coração falhar, mais uma vez, e uma onda de calor substituir o frio. era difícil desviar o olhar, mas você sabia que precisava manter a compostura diante das câmeras e da situação.
“obrigada. você está maravilhoso também.” sua voz saiu quase em um sussurro, mas você manejou tirar um sorriso satisfeito de sua cara ao descer seus olhos pelo corpo dele, supostamente apreciando o terno caro.
você sentia exatamente as cinco pontas de seus dedos ainda em sua pele, frias e a fazendo se arquear para frente, para mais perto dele. até que aquela bolha que haviam construído ao redor de vocês explodiu, e era hora de voltar à realidade.
um assistente os guiou pelo tapete vermelho, e gentilmente, enzo cedeu o braço para que você se apoiasse nele. mais a frente, você podia enxergar os entrevistadores a postos com seus microfones e expressões ávidas. um campo minado, qualquer resposta errada e boom, já era.  
as primeiras paradas foram tranquilas, perguntas profissionais e nada muito arriscado. os primeiros repórteres abordaram vocês sobre o filme, elogiando suas performances passadas e perguntando sobre a experiência de trabalhar juntos. você e enzo responderam com profissionalismo, compartilhando sobre o processo de filmagem e destacando a química entre seus personagens, nada demais. 
no entanto, conforme vocês avançavam pelo tapete vermelho, as perguntas começaram a se tornar mais pessoais e invasivas. um repórter em particular, com um microfone ostensivamente estampado com o logotipo de uma revista de fofocas, se destacava na multidão.
"desculpe incomodá-los, mas temos que aproveitar a oportunidade, não é mesmo?", disse ele com um sorriso predatório. “e então, com todos esses rumores de romance entre o casal do momento, podemos esperar uma oficialização de vocês?” 
o mundo pareceu girar, a cor de seu rosto se esvaiu. você engoliu em seco, olhando de imediato para enzo em busca de uma resposta. ele não ousou em retribuir seu olhar, mas os olhos dele tinham um brilho diferente, um misto de surpresa e confusão. o braço dele apertou o seu, a assegurando. ele, como um veterano, queria a proteger, a guardar de todas as ameaças que aquela indústria poderia oferecer, a cuidar com as próprias mãos, a zelar em seus próprios braços.
“ah, por favor.” bufou enzo, lançando um olhar ao redor quase indignado. "somos profissionais e nos respeitamos mutuamente. isso é apenas especulação. nosso foco está no filme e no trabalho que realizamos juntos."
você apenas assente, e então enzo a puxa junto dele, para fora daquela enroscada e para finalmente, o fim do tapete. tensa e um tanto sobrecarregada sob os olhos de tanta gente, você tentava acenar e sorrir para as últimas fotos, forçando-se a não pensar no que havia acabado de acontecer. na maneira tão dismissiva que ele havia respondido, quase ofendido. focou então nas câmeras e agradecer as pessoas ao redor, dando sua melhor atuação. era como se você se tornasse um animal de zoológico.
quando cruzaram então as portas do teatro você soltou o ar de uma vez, sem notar que estava o prendendo todo esse tempo, e fechou os olhos tentando recobrar todos seus sentidos. um formigamento subia por sua nuca, um desconforto inexplicável acometendo todo seu sistema. seu sorriso começou a se desfazer lentamente, substituído por uma expressão de angústia.
enzo percebeu a mudança em você imediatamente. 
"está tudo bem?", ele sussurrou, sua voz aveludada quase perdida no burburinho ao redor.
você balançou a cabeça, lutando para controlar a respiração acelerada e os pensamentos que começavam a torturar sua mente. você queria poder se esconder do mais velho, engolir os sentimentos conflitantes, apenas ser madura sobre aquilo. por que estava tão afetada a final?
"eu só... não estou acostumada com toda essa atenção", confessou, sua voz vacilante.
enzo assentiu com a cabeça, compreensivo e então soltou seu braço para pegar a sua mão. sua barriga gelou com a sensação de sua mão grande segurando a sua, e você baixou o olhar, não querendo entregar o rubor em suas bochechas. você sentiu o frio do metal de seu anel com que ele gentilmente acariciava as costas de sua palma, e o silêncio reinou por algum tempo. lá dentro, o ambiente era mais calmo e as luzes mais quentes.
o indicador de enzo tocou seu queixo e automaticamente, você levantou  a cabeça para encontrar sua expressão pacífica e preocupada. você sabia exatamente o que ele estava prestes a fazer, já acostumada com momentos assim. odiava o quanto ele era cuidadoso, como se importava e como cuidava de você. odiava ficar ainda mais apaixonada quando ele fazia esse tipo de coisa.
quando ele inspira profundamente, a incentivando a fazer o mesmo, você o obedece. soltam o ar juntos, e repetem o gesto cinco vezes, até que seus batimentos estejam amenos e a marquinha entre suas sobrancelhas seja suavizada. odiava como ele sabia agir em qualquer situação, também. porque era incrivelmente atraente.
“você vai pegar o jeito, nena” ele diz, com um último toquinho em seu queixo.
seus olhos são piscinas profundas de um castanho familiar e lhe observam com tanta ternura que chega a doer dentro de seu peito, a causando um tipo de ânsia desesperante de simplesmente querer se afundar nele, naqueles olhos, em seu peitoral, se enrolar em seu terno e fingir por um momento que seu olhar a diz outra coisa. você engole em seco e apenas assente com a cabeça, apesar de tudo, lisonjeada com sua atenção.
“bom, temos um filme a estrear, huh?” enzo pergunta retoricamente com um tom de motivação, com as sobrancelhas juntinhas e aquele olhar de quase piedade a sua direção. “vamos?”
você se sente tão vulnerável com a forma que ele se dirige e se porta contigo que seria impossível não obedecer qualquer coisa que ele demandasse, e então, sem protestar, o segue para dentro da sala de exibição, arrastando toda uma plateia atrás de vocês. os assistentes do evento novamente os guiam para seus respectivos assentos, e lado a lado, se acomodam a suas poltronas. você sente a perna de enzo roçar a sua e agora com ele tão perto, pode sentir sua colônia forte e amadeirada, de alguma forma que exalava sua presença, e isso a deixou inebriada. extasiada em passar as próximas duas horas ali, apenas inspirando e expirando seu cheiro.
as luzes começaram a escurecer até sumirem por completo quando o falatório do público se tornou murmúrios, e finalmente, o filme estava começando. seu olhar cruzou-se com o de enzo rapidamente enquanto a primeira cena se desenrolava, e trocaram um sorriso cúmplice, orgulhosos.
"estou feliz por estarmos juntos nisso", enzo disse suavemente, seus olhos fixos aos seus em meio à penumbra. "é uma noite especial, e estou feliz por ter você ao meu lado."
é difícil de controlar o rubor que você sente crescer em suas bochechas, por isto, agradece estar escuro o suficiente para que ele veja somente o sorriso enorme em seu rosto. a mão de enzo repousa sob o apoio da cadeira, aberta, como se esperasse que você a segurasse, e um tanto levada pelas emoções, você não pensa duas as vezes antes de deslizar seus dedos por sua palma e entrelaça-los com os dedos longos do ator. com um pequeno aperto, você o agradece. é tão fácil de esquecer todo o porquê de você afastar todos aqueles pensamentos e sentimentos por ele quando ele faz essas coisas.
você espera que enzo soltasse sua mão no momento seguinte, mas ele não o faz. pela próxima hora, ele continua a segurar sua mão, ocasionalmente fazendo carícias com o polegar sob seu indicador, o que você acredita ser uma resposta automática. o uruguaio sentia-se em paz, em deleite com o contato de sua pele macia contra a dele, e apesar de ter tantas vezes sentido seu toque, agora era diferente. era um carinho espontâneo e verdadeiro, e ele não poderia se sentir mais sortudo. vez ou outra, desvia o olhar da tela, de seu próprio rosto, para poder observar o quão bem sua mão delicada se encaixa com a dele.
a atmosfera na sala escura do teatro parecia suspensa no tempo, enquanto o filme se desenrolava diante de vocês. tudo aquilo era meio surreal para sua compreensão, o filme, enzo, as pessoas maravilhadas ao redor os assistindo. era como estar nua a frente de uma plateia, expondo suas emoções mais vulneráveis.
a tensão começava a lhe envolver como um abraço apertado quando a cena do climax do filme começa a se aproximar, o momento que seus personagens confessam seus sentimentos um para o outro. você lembrava muito bem do dia que gravaram essa cena, mais de uma vez, a sensação do nó em sua garganta e o quanto te elogiaram pela performance tão natural. o diretor adorou a cena! você segurou as lágrimas até chegar em casa.
para enzo não foi diferente. foi um dia particularmente silencioso no set, ele se lembra. era muito fácil para o ator se prender em seus pensamentos, absorto em seus devaneios, 
questionando-se se teria coragem de dizer as palavras que seu personagem dizia para o seu, sabendo que naquele momento, era mais do que só atuação. era real, pulsante em seu peito, e ele não conseguia conter a urgência de expressar tudo aquilo. ele sabia que precisava, queria confessar, mesmo que soubesse das consequências. mas, e se ela não sentisse o mesmo? e se fosse apenas a química dos personagens que os levavam a este momento?
como você não percebeu esse tempo todo? as palavras preencheram a sala escura, ecoando em sua mente com uma força avassaladora. parecia até mesmo irônico ver isto agora. a declaração de amor de sua personagem foi recebida pelo personagem dele com um silêncio palpável, até que finalmente, ele a abraça com toda a força, confessando seus sentimentos também. e de repente, o beijo que aguardam pelo filme todo. 
você não ousa se mexer, não ousa falar e nem respirar um pouco mais alto. seu corpo remói todos os sentimentos que guarda lá no fundo e a concentração já uma habilidade perdida, mas você ainda sente precisamente o calor do corpo do homem ao seu lado, seu perfume e a forma que sua perna ainda roça na sua. mentalmente, agradece por não mais segurar a mão de enzo, ou entregaria seu nervosismo. mas não percebe que, enquanto prende seus olhos na tela, empenhando-se em não transparecer o que sente, o seu corpo fala por si só, não há como controlar. 
“nena?” enzo chama sussurrando, com aquele maldito apelido novamente. você finge não ouvir da primeira vez. então ele te chamamais uma vez, e você nega com a cabeça. não, não, não. 
calmamente, a mão de enzo sobe até seu rosto, e você a sente envolver com leveza a linha de seu maxilar, a inclinando para o lado para poder enxergá-la melhor. quando os olhos solidários do ator captam os seus, marejados e vermelhos, você tem vontade de desaparecer. não quer que ele a flagre assim, mas já é tarde demais. a luz da tela reflete em seu rosto, a expondo. pela expressão de seu rosto, ele avalia, não é um choro feliz. é um choro copioso e ressentido, faz seu coração se apertar e palpitar em seu peito, dá um gosto amargo a sua boca. enzo não suporta a ver assim, e não entende a motivação das lágrimas que correm por seu rosto, alheio demais a compreender seu silêncio. 
com o polegar, ele impede de mais uma lágrima escorrer, e suas sobrancelhas se unem de uma maneira tensionada. por um momento, você tem a impressão de que todos os olhos da sala estão em vocês, mas quando olha para trás, todos estão vidrados na tela. 
“que pasa?” ele sussurra, inquieto.
você o olha com aquela cara de quem sabe que perdeu e mais uma vez, balança a cabeça negativamente. sua expressão o diz “você sabe”. a confissão arde em sua língua, não seria difícil só falar, só deixar as palavras tomarem forma por si próprias, e pronto, aquele peso sumiria, a deixaria respirar. 
“acho que eu só preciso de um pouco de ar” você maneja em dizer, e se livra da mão do ator, levantando-se em um ímpeto desesperado e marchando para fora da sala de exibição, sem olhar para trás.
um, dois, três segundos. é o que leva enzo a processar a situação. sua mente gira tentando organizar a enxurrada de pensamentos, ele se pergunta se disse algo errado, se deveria ter percebido os sinais antes, se poderia ter evitado tudo isso. determinado, o moreno segue o caminho feito por ti segundos antes, deixando a sala abandonada pelos astros da noite, que protagonizavam agora sua própria trama.
ele vasculha cada canto com o olhar, e não demora muito até que ele te encontre, sentada sob os primeiros degraus da escada do saguão. as lágrimas secaram, mas o peso em seu peito persiste. você se pergunta se tomou a decisão certa ao sair da sala de cinema tão abruptamente, mas o pensamento de enfrentar enzo naquele momento parecia esmagador demais.
aflito e ofegante, o uruguaio está tomado pela preocupação, faminto por respostas, pelo seu toque, pela verdade, mas se aproxima em passos leves, desacelerando seu ritmo, tentando engolir o coração que bate em sua garganta para não a assustar. com as mãos para trás, o ator chega até você. 
você sente sua presença antes de vê-lo, e sente um arrepio correr pela coluna. não há mais barreiras ou disfarces que impeçam seus sentimentos, ou os dele, agora. 
“me desculpa, enzo. eu não devia ter saído, foi rídiculo.” você despejou as palavras, já pronta para se levantar, tentando se redimir. ele tinha uma expressão preocupada, com o cenho franzido e o olhar bem mirado em sua figura, a fazendo estremecer. então ele se abaixa, se apoiando em seus joelhos a sua frente.
“não é como se não soubéssemos o que acontece no final do filme” o ator busca por um clima mais tranquilo, dando de ombros. todo seu corpo relaxa quando percebe que na verdade, ele não está irritado como parece.
você ri, fungando um pouquinho, e é o primeiro passo para que a tensão vá se desfazendo. 
“amanhã vão falar disso, você sabe, né?” em tom humorado, você indaga.
“eu sei, sei bem. mas são só mais especulações, no fim das contas.” enzo responde, com um suspiro. “pelo o que mais eles poderiam nos acusar?”
“hm, talvez mudem a narrativa agora, que nós nos odiamos e discutimos na noite de estreia, provavelmente.”
“um clássico” ele levanta as sobrancelhas, avaliando a ideia. “mas quem se importa com o que eles vão falar?”
você deixa sua cabeça pender para o lado, e enzo se move para sentar ao seu lado, a observando com aquela pose pensativa. há um silêncio confortável, um momento em que os ânimos parecem se acalmar externamente, mas por dentro, enzo trava uma pequena batalha interna, tentando se decidir sobre algo que definiria um antes e depois.
ele pigarreia, reunindo coragem. enzo nunca fora tão inseguro, mas toda vez que estava ao seu lado parecia passar por provações; queria ser mais engraçado, mais atraente, mais interessante. tinha medo de ser “demais” ou “de menos”, sempre calculando seus passos e ações, e isso o deixava louco, o consumia por dentro, e de uma vez por todas, precisava colocar as coisas a limpo.
“as especulações, os rumores…não é tudo verdade, sabe?” o ator começa, com o olhar perdido em algum ponto ao longe. curiosa, você se vira para olhá-lo. 
com uma risada fraca, você indica sua confusão, franzindo o cenho. estava muito claro para você que tudo que estavam falando não passavam de fofocas, torturas direcionadas à seu amor unilateral, com certeza. realmente, não entendia onde enzo queria chegar com aquilo.
“ah, não se preocupa com isso…eu ‘to me acostumando com as entrevistas e todas essas…coisas. sei que não são verdade.” sua resposta tem um tom um tanto indiferente, você coloca um sorriso forçado em seu rosto, mas lhe doí quase fisicamente tentar se mostrar confortável.
será que ele te acha tão ingênua assim? ou ele desconfia de algo, para estar se esclarecendo? 
“não, não é isso” enzo quebra o seu sorriso, e então fecha os olhos, pinçando com os dedos o topo de seu nariz. você se sente como estivesse sendo instigada com a forma que ele demora a revelar o que quer dizer. “a minha resposta não é verdade, não é só especulação.”
cansada daquele jogo, você se levanta, de cenho franzido e com mil informações a se trançarem, como peças de quebra cabeça. por que ele não pode ser simplesmente direto? de costas a enzo, você respira fundo, tentando lutar com a negação. seu corpo estremece quaando você se vira e ele também se coloca de pé, a alguns passos de distância.
“o que você está querendo dizer?” como um animal indefeso, você o encara.
“você quer ouvir a verdade?” ele tem as sobrancelhas juntas, e aquele maldito olhar. é uma pergunta retórica, ele diria de qualquer jeito, mas você assente com a cabeça. “você não sabe o quanto ‘tá acabando comigo... pela primeira vez, eu tenho medo do que dizer, medo do que fazer, medo de não ser suficiente. medo que você tenha a impressão errada.”
nada do que ele fala parece fazer sentido, porque te atingem e a abalam de uma forma monstruosa. você para no lugar, atônita, e ele dá um passo à frente em sua direção. não te intimida, não é a intenção, mas é paralisante.
“e é irônico como eu tenho todos esses olhos fixos em mim e ainda assim não é suficiente quando você não está me olhando. porque é tudo que importa, desde o momento que eu te vi cruzar a porta daquele estúdio pela primeira vez.” 
mais passos, e ele está tão perto. enzo avalia sua expressão, a cabeça quase pendendo para o lado. 
“genuinamente, começo a pensar que devo ser um ótimo ator para que você ainda não tenha percebido que eu estou perdendo minha cabeça mais e mais a cada segundo que eu passo do seu lado”
suas palavras tem um tom quase de súplica, desespero. ecoam pelo lugar, agora vazio e silencioso, e é quase capaz de ressoar pelas paredes o som dos suspiros que os dois soltam quando seus corpos se encontram. sem perder tempo, enzo a puxa pela cintura, espalmando a mão por suas costas desnuda, a segurando como se você pudesse vanescer aos seus olhos. 
você pode ouvir as palavras não ditas no silêncio que se forma enquanto se encaram, a forma que a íris castanha do homem encontra a sua e parece derreter em devoção. enzo analisa cada aspecto de seu rosto e a forma que você se entrega a ele, como seu corpo se molda ao seu toque, sem demonstrar nenhum sinal de receio. as respirações se tornam ofegantes com que vocês, instintivamente, se aproximam como planetas ao redor de uma só órbita, atraídos por algo maior do que conhecem. 
“como você não percebeu esse tempo todo?” ele recita, com aquela voz grave e lenta, com a fala de sua própria personagem. você sente o calor de suas palavras contra seus lábios e é como levar um soco na boca do estômago, deixando todo seu corpo débil e sua mente zonza. 
seus olhos úmidos e vermelhos se sustentam nos dele, determinados e como se pedissem por ele, por sua proximidade, sua confissão. você rasteja suas mãos do peitoral de enzo até o colarinho de sua camisa branca, prendendo-se ao tecido. no limite para perder o controle, você desvia o contato visual e tem o vislumbre da carne avermelhada de seus lábios. é enzo quem não se aguenta, uma de suas mãos segura seu rosto e a outra afunda os dedos na pele de seu torso, e então seu hálito quente se mistura ao seu em um beijo doce e voraz. 
suas palavras ganham significado, corpo e sensação. todo desejo e tempo de espera é incubado no encontro de suas bocas, nas pequenas arfadas e carícias em sua bochecha. tudo que você consegue fazer é puxá-lo para mais perto e aprofundar o beijo, migrando suas mãos de seu colarinho para seu pescoço e então sua nuca. enzo dá alguns passos para trás, sem nunca quebrar a proximidade, até levá-los de volta a escada, onde teriam mais privacidade. ali, ele a beija quase impossivelmente com mais profundidade, serpenteando as mãos para dentro do tecido do vestido para tocar sua cintura, subindo e descendo a ponta de seus dedos em um carinho torturante.
ele sabe como a beijar, exatamente o que fazer, como se já houvesse feito milhares de outras vezes: como rolar a língua por cima da sua por dentro de sua boca, o momento certo para movimentar o nariz sob o seu, o que fazer com as mãos e como a fazer nunca mais querer parar. ele a beija como um real astro, apaixonante, de fazer inveja e de tirar o ar. 
“eu sou apaixonado por você. parece claro o suficiente agora?” ele diz quando quebram o beijo, e custa muito para que você não retorne aos seus lábios furiosamente quando ele confessa.
com suas costas encostadas na pilastra, um andar mais alto que ele naquela escada, você o encara por baixo dos seus cílios enormes carregados por maquiagem. toda a sensação de o ter a domina, e é deliciosa, recompensante. o gosto de seu beijo dança por sua boca, a tentando em buscar por mais.
você tenta processar o que ele diz, a verdade por trás de suas palavras e seus olhos, que indicam que ele não mente, que entrega sua veneração. parecia mesmo inacreditável, como saído dos filmes. tudo parece extremamente silencioso e em paz dentro de sua cabeça agora, apenas existe a ânsia por mais, agora que você sabe. agora que é recíproco.
tudo isso parece como uma cena de um sonho que você nunca quis acordar. mas é real.
“não sei, talvez você tenha que me dar mais um desses beijos de cinema, e talvez, apenas talvez, eu acredite.” você provoca, com uma risada que o contagia. “e então, eu posso te dizer o quanto eu sinto o mesmo”
estão completamente desarmados agora, como apenas duas crianças apaixonadas e sem toda a pressão do mundo a fora, apaixonados como qualquer outra alma que busca pela outra. toda sua ansiedade, medos, incertezas ao redor dele se dissipam. 
“você não sabe quanto tempo eu esperei por isso” enzo responde, com um sorriso de ponta a ponta, e se entrega aos seus braços mais uma vez.
quando ele a beija novamente, o som de flash estoura em algum lugar do salão e vocês se olham, surpresos. você pensa em se afastar, mas enzo a segura pelos quadris no lugar.
“quer dar o fora daqui?” ele murmura, contra seus lábios. dane-se uma premiére e os críticos, isso não importa mais.
você assente com a cabeça e um sorriso bem aberto estampa seu rosto, e então, se deixa ser guiada para lugares que não os encontrarão.
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baseado em uma ask recebida :)
finalemente escrevendo em português aqui!! espero muuuito chegar nas lobas br daqui <3
@suffermaze muito obrigada por sempre me auxiliar! te amo muito.
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kathelovecatsandfeminism · 4 months ago
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Place where I belong - Rhaenyra Targaryen x reader
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disclaimer these gifs are not mine, they belong to @femalescharacters
divider @dingusfreakhxrrington
resumo: Rhaenyra Targaryen x reader; ANGST; a vida não é fácil quando se é apaixonada pela rainha casada!; não revisado ainda; taylor swift
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"I couldn't turn things around (you never turned things around) 'Cause you never gave a warning sign (I gave so many signs) So many signs, so many signs"
A Rainha Rhaenyra Targaryen se encontrava sentada em uma negra cadeira de couro voltada para as janelas em uma das enumeras salas de Dragonstone, mexendo incessantemente em seus anéis da mão esquerda. Suas crianças haviam partido há pouco tempo para o vale acompanhadas de princesa Rhaena, guardas, servas e sua senhora de armas mais leal, amiga, confidente e amante, porém pensava se ainda podia atribuir a última posição, pois ainda revolvia a conversa que precedeu a partida.
Teria ela por todos esses anos menosprezado, mesmo que não intencionalmente, os sentimentos e necessidades daquela que partira levando sua alegria? Sua amante nunca lhe pediu muito, pelo contrário era por natureza uma doadora. Sabia que amava aquela mulher com todo o coração, mas talvez.....talvez não soubera demostrar esse amor.
...............
“eu não entendo, simplesmente não entendo” dizia Rhaenyra exasperada, não havia sido comunicada sobre a partida até que a hora havia chegado, se sentia furiosa, quase traída. Assim que soube, gentilmente convidou a dama para uma sala ao lado para modo de acertar as ultimas questões, sempre tão bem contida era ela.
Com um sorriso conciliador no rosto a moça parada a alguns passos de distância respondeu calmamente “não possuo utilidade aqui, minha rainha, não monto um dragão e nem poderia, ademais possui homens bem melhores do que eu ao seu lado, no vale com as crianças terei maior serventia” respirou profundamente “e já é hora de voltar para o lugar ao qual pertenço” agora parecia que uma sombra de tristeza sobrevoava seu rosto.
Sua fala de nada acalmou os ânimos da Targaryen, apenas influiu a sua raiva, mas se conteve, não desejava que os demais ouvissem a discussão. Ficou ereta o máximo possível, a fitando
“o que você quer dizer com voltar ao lugar que pertence e não meça as palavras é uma ordem não um pedido”
sua reação foi dar um passo para trás, não estava acostuma a ouvir esse tom direcionada a si, mas compreendia de onde vinha. “não seja assim Nyra”
mas a resposta veio na forma da pronuncia grave de seu nome, ah como isso seria doloroso
A lady de armas se aproximou dela e pegou seu rosto etéreo nas mãos, buscando em seus olhos algum tipo de compreensão dos motivos da partida, aqueles que não queria dizer em voz alta, porém Rhaenyra se endureceu ainda mais, pegando um dos pulsos próximos ao rosto com firmeza. Não havia como fugir
“Vossa alteza trava uma guerra honesta, é pelo seu direito legitimo ao trono existem muitas coisas em risco, parto com as crianças para que seus olhos se voltem para a vitória e tam-“ sua divagação foi cortada por um áspero apelo de “pare” e uma expressão seria no rosto alvo de vossa graça, apenas um coração aflito buscando por respostas, e fazer sua dama de armas se debulhar em lagrimas com essa ação de forma alguma era o que pretendia, uma mulher que tampouco chorava, mas ainda tocava-lhe o rosto com gentileza.
Soluçando tentou novamente, com mais franqueza dessa vez “há muito tempo sei que o que me mantém ao seu lado é apenas sua consideração por minha pessoa, não fira a minha dignidade me mantendo como uma velha amante na qual não se interessa mais, já estou ferida o suficiente, alteza, então só peço que reúna o que sobrou do carinho que um dia teve por mim e me permita voltar a carregar com honra o meu título, me faria deveras feliz”
A rainha negra sentia ao mesmo tempo a dor e a clareza da catarse, afastou-se do toque como se lhe queimasse a face, seus olhos grandes e marejados buscavam por toda a figura da mulher compreensão que aquilo era real. Uma onda de ansiedade caiu sobre seu corpo, a caravana estava de partida e se a ordenasse que permanecesse sabia que nunca mais teria noticias dela, mas.......mas ainda havia tanto que precisava compreender, queria gritar que a amava verdadeiramente, todavia nesse estado do que valeriam suas palavras? Então chutou algo, a primeira coisa que lhe veio à mente.
“o rei consorte à incomoda?” rapidamente percebeu o erro na escolha de palavras quando seu rosto tristonho se enfureceu
“não me ofenda” cuspiu “não é hora para isso”
“me abandona por ciúmes, é isso?” aos que estivessem mais próximos da porta ao lado de fora já era possível ouvir a exaltação de espíritos
Aproximando como se fosse para cima da rainha, a mulher se pôs ao lado dela e sussurrou entre os dentes “não ouse me acusar de abandono quando foi você que me deixou primeiro” sem esperar por uma replica cruzou a sala pisando forte e saiu pela grande porta, convocando a caravana para partir, seu tom era frio e grave.
Se controlando para não parecer desesperada a rainha surgiu logo atrás, mantendo a pose e se despedindo mais uma vez, pode observar sua amada de costas carregando o pequeno Joffrey no colo, era engraçado pois já era grande demais para isso mas era apegado. As vezes o pequeno chamava as duas de mãe devido o tempo que passavam juntos, Foi neste momento que percebeu que também havia reduzido uma guerreira a uma babá.
Agora na grande sala temia ficar só com seus pensamentos pois com toda a certeza eles revelariam as demais vezes que fez pouco de alguém que amava tanto, entretanto uma coisa era verdade, era hora de governar e ganhar uma guerra, não importava a sede do peito, não agora.....era o que ela diria.
"You're not my homeland anymore So what am I defending now? You were my town Now I'm in exile, seein' you out"
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elliebass · 10 months ago
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high infidelity.
Os dois dias seguintes ao rancho foram difíceis para Ellie. Não só por não poder ver Mat, mas também por saber que ele estava com a namorada. Era insuportável, e Ellie se odiava por se sentir assim. Tentou se distrair, mas não podia sair de casa sem que algum fotógrafo idiota a pegasse, cheio de perguntas e cliques da câmera, então passou os dias enterrada no sofá da sala e tentando não preocupar a família em relação ao seu humor cabisbaixo.
Sábado foi infinitamente melhor, é claro. Matías finalmente conseguiu se desvencilhar de Rachel por algumas horas, pulando sua janela como se tivesse dezesseis anos novamente e eles ocuparam o quarto de infância de Ellie com tanto prazer quanto se estivessem na porra de Paris.
Ele saiu cedo na manhã seguinte, mas domingo foi um dia melhor, também. A casa estava agitada para o maior evento da cidade, Ellie se divertiu produzindo a mãe, que dizia estar se sentindo uma estrela do cinema, e então à si mesma. Augustus foi o último a ir se arrumar e Ellie podia ouvir a mãe discutindo com ele pela porta do banheiro. “Onde está seu blazer?” Teve que repetir duas vezes para que Gus escutasse, e então o irmão respondeu com ares de derrota que havia emprestado à Santiago e estava na casa dos vizinhos desde então. Ellie prontamente se ofereceu para ir buscar, esgueirando pelas portas dos fundos na esperança de encontrar Mat ainda por ali. Não estava, e no fim a expedição à casa ao lado serviu apenas para o resgate do blazer e uma atitude infantil e impensada da cantora.
Meia hora mais tarde, toda a família Bass já se encontrava no evento. Era uma das aparições mais públicas da celebridade em Lake Orion até então, porém agora Ellie havia aprendido. Estava escapando das conversas inapropriadas mais rapidamente, se apoiando em pessoas com quem realmente queria interagir. Catalina era quem estava mais próxima no momento em que um dos Jordan flertava com Ellie, e ela prontamente segurou o braço da mulher para escapar, notando que Mat e Rachel estavam próximos também mas fingiu ignorar. “Catalina Riegler! You look so beautiful that I could think you’re going to the Oscar’s.”
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interlagosgrl · 2 months ago
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🎃 kinktober - day seven: bondage com agustín della corte.
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— aviso: linguagem imprópria, menção à sexo, sexo desprotegido, creampie, bondage, fem!sub.
— word count: 2,6k.
— nota: AI QUE DELÍCIA AGUSTÍN DELLA CORTE VC PODE ME NINAR NOS SEUS BRAÇOS CABELUDOS.
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seis meses. você e Agustín estavam namorando há seis meses e em todo esse tempo ele nunca tinha transado com você da maneira que gostaria. você sabia que ele estava sempre tomando cuidado para não te machucar e as coisas sempre eram mais delicadas do que você gostaria que fossem.
Agustín não transava mal. pelo contrário, era tão bom de cama que você normalmente não conseguia resistir quando ele te puxava para uma das sessões intermináveis de sexo que duravam por toda noite. ele gostava quando você ficava por cima, já que você tinha a liberdade de determinar a velocidade e a força. mas, você sabia que ele adorava te comer de quatro, embora sempre se podasse para não passar dos limites.
vez ou outra Della Corte se empolgava, segurando o seu quadril com força, sem se importar com as marcas que apareceriam no seu corpo mais tarde. aumentava a velocidade e se afundava dentro de si, mas não durava muito. ele sempre voltava ao normal e lhe pedia desculpas pelo descuido.
já tinha argumentado milhões de vezes que não se importava. que sentia a dor, mas em minutos ela se desvanecia e só restava o prazer. Agustín argumentava de volta que diversas mulheres já haviam dito o mesmo, mas, na verdade, estavam apenas o agradando e convivendo com diversos machucados que ele não fazia nem mesmo ideia. prometeu que não te machucaria de tal forma, não importa o quanto você pedisse. alegava estar muito satisfeito com a vida sexual de vocês dois.
no aniversário de seis meses, você decidiu alugar uma pequena cabana em Bariloche para que vocês passassem o fim de semana. ele adorava esquiar e, embora você odiasse, sempre se divertia quando estava com ele.
a cabana era um pouco remota, rodeada apenas por árvores e penhascos. ninguém os incomodaria ou os ouviria caso vocês desejassem fazer qualquer coisa imprópria para os ouvidos alheios e isso te agradava imensamente. significava poder acender a lareira, colocar alguma música para tocar e transar com Agustín até o sol nascer.
"eu ainda não acredito que você fez isso." ele passou as mãos nos cabelos cacheadinhos, os bagunçando enquanto mirava a pequena cabana. "e eu só comprei uma bolsa pra você. 'tô me sentindo péssimo."
"a comemoração de um ano fica na sua conta." você brincou, puxando uma das malas do táxi. Agustín se certificou de que você largasse a mala e ele levasse tudo para dentro, como um bom cavalheiro.
o interior era ainda mais bonito que o exterior. a sala era pequena e aconchegante, com uma lareira deliciosa e uma janela enorme que exibia a vista da montanha. o quarto possuía uma cama enorme, cheia de travesseiros macios cheirando à lavanderia. uma porta dupla levava à área externa, que contava com uma fogueira portátil e um ofurô.
"o que você achou?" não pôde evitar de questionar. gostava de agradá-lo e sentia-se recompensada quando acertava nas surpresas.
"eu achei maravilhoso. obrigado, meu amor." ele sorriu, desviando os olhos da paisagem para deixar um selar demorado nos seus lábios. "o que acha da gente ir esquiar e depois fazer um jantar?"
você concordou, embora não quisesse sair do conforto da cabana. tinha planos para o fim de semana e tudo envolvia deixar Agustín com o melhor humor possível para que ele concordasse com as suas loucuras. não queria manipulá-lo, mas um pouco de descontração seria bom na hora de tomar a decisão.
vestiram as roupas pesadas de esqui e andaram pela montanha até encontrarem a estação. Agus estava fora de si de felicidade, como uma criança. brincava com a neve e conversava animadamente, gargalhando alto das suas brincadeiras.
alugaram os esquis na estação e ao subirem a montanha, Della Corte deixou um beijo molhado nos seus lábios no teleférico. a boca dele estava tão gelada quanto a sua, mas o beijo ainda tinha sido um dos mais gostosos que vocês dois compartilharam naqueles seis meses.
"eu te amo, nena. obrigado por esse presente e pelos seis meses mágicos." ele beijou o seu nariz gelado e você não conteve o sorriso enorme que lhe tomou a face. estar apaixonada por Agustín era tão fácil, tão gostoso.
tinham se conhecido em um jogo de rugby. Uruguai x Argentina. você tinha ido à convite dos seus amigos que, por algum motivo que lhe fugia a mente, ganharam entradas gratuitas para a partida. Agustín era um dos jogadores da seleção uruguaia. tinha te visto na arquibancada - o que não era muito difícil, já que jogos de rugby não contavam com a presença de um grande grupo de pessoas, como jogos de futebol - e desde então se declarou apaixonado por você.
não tinha como negar que Agustín era um ótimo partido. alto, gostoso, lindo, inteligente... faltavam palavras para descrevê-lo. você conseguia passar horas pensando no corpo escultural: o tronco grande, as coxas fartas, as mãos enormes. ou horas pensando nas palavras lindas que saíam da boca dele toda vez que você estavam juntos. as juras de amor, promessas de um futuro entre vocês, confissões sussurradas. tudo com ele era demais.
vê-lo tão feliz trazia a sensação de dever cumprido. as semanas repletas de ligações intermináveis para reservar a cabana e as passagens tinham valido a pena ao ver o sorriso de orelha a orelha que ele exibia.
passaram toda a tarde esquiando. Agustín era cavalheiro o suficiente para segurar as suas mãos e te ajudar a descer a montanha sem que você se quebrasse por inteiro. ele era muito mais atlético e talentoso que você, não tinha dificuldades para se manter em pé em cima dos esquis. com muitas palavras de incentivo e uma paciência inabalável de Della Corte, vocês esquiaram até o pôr do sol.
de volta na cabine, Agustín te puxou para o banheiro com ele. retiraram as roupas pesadas no quarto, abandonando-as lá antes de seguirem para o banheiro pequeno.
o box era enxuto, mas perfeito para os dois. vocês ficavam agarradinhos debaixo da água quente e você podia sentir cada músculo do namorado em contato com os seus. ele lavou os seus cabelos com cuidado, limpando a água suja da neve que tinha grudado ali. lavou cada pedaço da sua pele e te beijou debaixo da água quente com vontade, segurando sua cintura com força para que você permanecesse parada. sabia que vocês dois não transariam ali (ele tinha medo de te machucar ainda mais no chuveiro, onde os movimentos exigiam um pouco mais de força), mas não evitou de acariciar o membro grosso com paixão. ele fechou os olhos momentaneamente, aproveitando da sensação antes de afastar a sua mão.
"ei, sem começar o que não podemos terminar." ele sussurrou, dando um tapinha fraco na sua bunda. apesar de te repreender, estava duro como nunca. você assentiu, compreensiva, ganhando um beijinho na testa pela paciência.
quando voltaram ao quarto, Agustín colocou uma calça de moletom e nada além disso. era possível ver o membro marcando através do tecido e as coxas fartas sendo apertadas quando ele se movimentava demais. as costas largas ainda exibiam alguns arranhados seus e você não conseguia evitar de sorrir, orgulhosa pelo trabalho.
colocou um vestido de lã, aproveitando do ambiente quentinho para que pudesse andar descalça até a cozinha, onde Agustín separava as compras que vocês tinham trazido da cidade. ele optou por fazer o único prato que ele sabia cozinhar: carbonara. e você ficou responsável por assisti-lo, além de cuidar da playlist.
deixou que as músicas de Maná dançassem pela casa enquanto observava o namorado tão focado na sua tarefa. os bíceps contraíam enquanto ele cortava os pedaços de bacon, os olhos sérios e atentos para que ele não se machucasse com a faca. as mãos grandes manuseavam o macarrão habilmente, temperando-o com sabedoria. tinha aberto um vinho para que vocês dois pudessem beber com tanta facilidade que você se perguntou se a garrafa não era de brinquedo.
"você é gostoso pra caramba, sabia?" você comentou enquanto bebericava o vinho tinto. as bochechas já queimavam com o álcool.
"algum motivo especial pra essa confissão?" ele riu.
"só estou apreciando meu namorado." como uma gata, você pulou do banquinho que ficava ao lado do balcão, rumando para o outro lado, onde ele se encontrava. "sabe, Agustín, eu ando pensando muito..."
"que perigo." ele brincou, embora te encarasse com os olhos repletos de seriedade.
"e eu quero que esse fim de semana a gente tente. quero que você me foda do jeito que quiser." num primeiro momento, o homem negou de imediato com um simples aceno de cabeça. quando suas mãos se pousaram no peito dele, ele a encarou novamente, resistindo ao impulso de aceitar a proposta. "se doer, eu vou falar. e aí nós podemos voltar a transar como transamos. mas, a gente nunca vai saber se não tentar, meu amor."
"eu não quero te machucar." foi tudo o que ele disse. o tom de voz estava baixo, irredutível.
"você não vai. eu sei que nós podemos fazer isso de uma maneira que vai ser gostoso para os dois." você o acariciou, deslizando a ponta das unhas pela pele alva. "eu nem mesmo sei quais são suas fantasias, seus desejos... você sempre está focado em me agradar. nós nunca falamos sobre você."
"minha fantasia é te dar prazer." ele segurou o seu rosto, deixando um selar demorado nos seus lábios.
"não tem mais nada que você tenha vontade?"
um relance de desejo atravessou os olhos dele e você foi esperta o suficiente para perceber. Agustín tentou desviar o olhar, mas você já tinha visto e não descansaria até descobrir qual era o desejo que residia na sua mente.
"o que é? me diz." você insistiu.
"não é nada." ele tinha desligado a panela fervente, enchendo a própria taça de vinho enquanto seguia para a sala de jantar, impossibilitado de cozinhar naquelas condições.
"eu sei que tem algo. e a gente não vai sair dessa cabana até você me contar o que é." você cruzou os braços, se sentando ao lado dele no sofá.
Agustín riu, desacreditado. sua teimosia era tanta que fazia o sangue dele ferver. tinha tomado cuidado com a sua segurança durante todo esse tempo e, agora, você vinha pedir por livre arbítrio que ele ignorasse tudo o que ele já tinha feito por você.
em um lapso de raiva, ele se levantou e foi até a despensa da casa. encontrou o objeto lá, como pensou que encontraria. não era comum, mas estavam nas montanhas, então com certeza a casa teria em algum lugar.
quando voltou com a corda na mão, você ergueu uma das sobrancelhas, surpresa.
"tira a roupa." ele ordenou. embora tivesse insistido para que ele fizesse o que quiser com você, não julgou que seria tão rápido.
aos tropeços, se levantou do sofá e retirou o vestido de lã que usava. em seguida, o sutiã e a calcinha de renda encontraram o chão. Agustín assistia seus movimentos, dividido entre a vontade de fazer o que realmente queria e de dar meia volta e acabar com a brincadeira. você permaneceu quieta, evitando qualquer movimento brusco para que ele não mudasse de ideia.
"de joelhos no sofá." ele guiou, novamente. você se ajoelhou no sofá, encarando a cozinha americana enquanto ele se colocava atrás de você. as mãos agarraram seus braços com força, os puxando para trás. quando ele enrolou a corda pelos seus pulsos, você sabia que ele a imobilizaria por completo.
dito e feito, Della Corte amarrou os seus braços com um aperto firme, levando o tempo necessário para que fizesse de modo perfeito. àquela altura, seu rosto estava escorado no estofado enquanto sua bunda se empinava para ele. passou a corda, também, pelos seus tornozelos, deixando você imóvel.
"agora, eu vou te foder do jeito que eu quiser." você teve dificuldades para olhar por cima do ombro, mas pôde ver o namorado retirando a calça que usava. estava tão duro que você poderia jurar ser capaz de ver o desconforto no rosto dele. o membro extremamente grande e grosso pingava em excitação. "sem dó, sem piedade. já que você quer ser tratada como uma vagabunda, vou te dar o que você quer."
a destra acariciou o próprio membro, indo e vindo com precisão. ele não se demorou nos movimentos, pois queria se guardar inteiramente para si.
"como eu não sou um selvagem como você, se você quiser parar é só me pedir." ele acrescentou, deixando um tapa estralado em uma das suas nádegas ao se aproximar. "se você não dizer nada, vou considerar que você está aguentando."
você aquiesceu, consciente das regras proferidas. voltou à encarar o outro lado da sala quando o sentiu se posicionar entre as suas pernas. a cabecinha roçou por entre seus lábios, entrando e saindo do seu buraco apertado, compartilhando ambas as lubrificações por alguns segundos.
quando ele posicionou ambas as mãos na sua bunda, você fechou os olhos. Agustín se forçou para dentro de si sem maiores gentilezas. a única coisa que impedia o avanço dele eram suas paredes apertadas. você gemeu baixinho, sentindo a queimação no meio das pernas.
ele não esperou que você se ajustasse ao tamanho. deu início aos movimentos de vaivém quando se sentiu confortável. sua bunda batia contra a pelve do namorado, enchendo a sala com um barulho obsceno, registrando a velocidade com que ele saía e entrava de dentro de você. a queimação há muito se tornara confortável. o que a tirava do sério era o tamanho, que alcançava o colo do útero e causava a costumeira dor agridoce, o prazer misturado com pontadas de agonia.
ele não se conteve com os tapas. desferiu uma sequência em suas nádegas, marcando a pele com uma vontade insaciável de te fazer lembrar que ele ainda mandava em você, e não o contrário.
a sensação de ser mantida imóvel era inédita. você se sentia como uma presa, incapaz de fugir da dor e do prazer que lhes eram dados. a excitação era ainda maior justamente por isso. o interesse residia em ser dominada, em não pode fazer nada para se proteger. em ser utilizada apenas para dar prazer.
e como era satisfatório ouvir Agustín gemer enquanto te fodia. xingava baixinho, puxava os seus braços com força, socava tudo dentro de você até que você arquejasse de dor, tudo por puro prazer. você estava adorando proporcionar aquilo para ele.
“você é uma cachorra tão gostosa que aguenta tudo sem reclamar.” ele elogiou, puxando seu corpo contra o dele. naquela posição, ele ainda mais fundo. você conseguia sentir a sua entrada formigando, abrigando ele tão naturalmente que já perdia a sensibilidade prévia. “é por isso que eu amo você.”
os movimentos tornavam-se mais escorregadios, mais desleixados. Agustín lutava contra a vontade de se derramar dentro de você, mas era quase impossível. havia passado muito tempo transando com cuidado, com segurança, nunca verdadeiramente saciado. era difícil durar muito quando todas as suas vontades estavam sendo atendidas tão maravilhosamente.
te ver amarrada e refém era como um prêmio para ele. por muito tempo, tinha refreado os seus desejos por, quase sempre, machucar alguém. mas, no fundo, amava a submissão. amava ver como você era pequena comparada à ele, como sua bucetinha pequena se apertava ao redor dele, como seus braços ficavam imóveis apertados com tão pouca força. e acima de tudo, como você o aguentava tão bem.
Della Corte mordeu o seu pescoço, deixando um gemido arrastado escapar dos seus lábios. quando você menos percebeu, sentiu o nó sendo desatado no baixo ventre, o corpo ser tomado pela rigidez antes de relaxar em um espasmo violento. o namorado notou, e como se fosse uma permissão, se desfez dentro de você.
com cuidado, Agustín desamarrou a corda e te pegou no colo, deitando-se com você no sofá. as mãos trémulas acariciavam os fios do seu cabelo, os lábios deixavam selares sobre a sua testa.
“satisfeita?” ele indagou, um pouco carrancudo. por dentro, estava radiante como estivera mais cedo ao esquiar.
“muito.” você deixou um selar nos lábios dele. “onde eu te levo da próxima vez pra transar assim de novo? Maldivas?”
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idollete · 9 months ago
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 ָ֢ ㅤ  ✧    ㅤ︙   ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧     𓂂
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𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +16.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ elenco lsdln x leitora gravidinha; uso de termos em espanhol (‘la albiceleste’ - a alviceste [apelido popular da seleção argentina]; ‘chaparrito’ - baixinho; ‘me vuelves loco’ - você me deixa louco); menção a sexo; palavrões.
notas da autora: ele demorou mais chegou!!!! irmãs, essa é a minha primeira vez fazendo um headcanon na vida então ocês vão relevando qualquer coisa, dois beijinhos e feliz dia das mulheres di novo!!! ♡
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agustín pardella:
no minuto que você revelou que estava grávida, agustín se tornou o homem mais feliz do mundo, ele te abraçaria apertado, te pegaria no colo e sacudiria, mas quando lembrasse do motivo de toda aquela felicidade, te colocaria no chão de volta, todo preocupado enquanto pedia desculpas e perguntava se o bebê estava bem. 
a princípio, ficaria mais receoso de te tocar de um jeito errado e machucar, pois sabe da sua força e intensidade. 
assim que te via sentindo dor ou quando estava mais introspectiva e/ou dengosa, largaria tudo que estivesse fazendo e te encheria de cafuné.
se transforma na hora do sexo. em um dia específico, depois de te ver insegura com a própria aparência, fez amor contigo, da forma mais doce possível, acariciando todas as suas curvas, especialmente para te lembrar o quanto te apreciava e amava. ele era carinhoso, sem perder a intensidade. 
às vezes, no meio da madrugada, quando vocês não conseguiam dormir, ele te agradeceria do nada e diria que aquele era o melhor presente da vida dele. 
SUUUUUUPER protetor, não te deixaria nem beber um copo de água por conta própria. 
no parto, ele só conseguia pensar que queria pegar toda a sua dor e transferir para o corpo dele, sentia que o coração se partia a cada grito seu e te incentivaria a descontar toda a dor nele.
enzo:
se emociona muuuito quando você conta a novidade para ele e ficaria sorrindo à toa pelos cantos, todo bobinho, durante a semana inteira (e olhe lá se não pelo resto dos nove meses).
quando você começa a pegar barriga, ele, toda noite, religiosamente, prepararia um banho de banheira para ti. chegaria pertinho e diria daquele jeito apaixonante ‘o banho está pronto, chiquita’.
resistiria a fazer sexo contigo, não por falta de vontade, só receio mesmo, precisaria ser convencido e mesmo depois de aceitar (o que te levaria um tempinho considerável), preferia te dar prazer, principalmente através do oral, sendo delicado e explorando a sua sensibilidade cada vez maior.
tiraria a mesma foto todos os dias para acompanhar a evolução da tua barriga (e faria muitos outros registros também, o novo hobby dele era montar um álbum de fotos, passaria horas e horas revelando as fotografias e organizando o material).
julga (secretamente) todas as combinações bizarras que você faz quando sente desejo, mas sairia no meio da madrugada para comprar o que você pedisse.
a paternidade deixa ele ainda mais reflexivo, você sempre o pegava sentado perto da janela encarando a rua com o pensamento distante, não de um jeito ruim, triste, mas só contemplando a vida de uma forma diferente, apreciando o novo sentimento que a vida dele ganhou, materializado no teu ventre e em ti.
esteban:
faria questão que a criança tivesse educação bilíngue, no espanhol e no português, porque ele valoriza muito a tua cultura e suas origens. então, desde o comecinho, te incentivava a falar em português com a barriga e ele também faria isso (ele cantaria espatódea toda noite pra tua barriga).
tomaria a frente de todas as suas consultas, exames, remédios etc. ele seria 200% presente, estaria sempre fazendo perguntas aos médicos e sendo participativo. fez até amizade com a sua ginecologista nesse meio tempo! se envolvia em tudo que é oficina, eventos, aulas, e em muitos lugares seria sempre o único homem/pai presente.
ele se esforçava muito para disfarçar, mas tinha um tesão ABSURDO no seu corpo (principalmente nos seus peitos!!!), às vezes se perdia na conversa e ficava encarando eles por um tempão. na hora do sexo, te endeusava dos pés à cabeça. não passava vontade (até porque perguntou a todo médico que conhecia se vocês poderiam transar mesmo), ficava muito tranquilo em ir atrás de ti e te seduzir, gostava ainda mais quando era você que ia atrás dele, toda carentezinha. 
gosta de deitar a cabeça no teu colo e grudar o ouvido na tua barriga, jurando que a qualquer momento iria escutar o bebê ou senti-lo chutando, mas queria também criar um vínculo desde o primeiro dia com a filha, queria que ela reconhecesse a voz dele assim que viesse ao mundo.
chorou horrores no parto. 
morria de preocupação a cada movimento que você fazia, não tirava a sua autonomia, mas ficava em cima para garantir a sua segurança.
fernando contigiani:
pai de menina!!!!
descobriu que você estava grávida antes mesmo de ouvir de ti de tão bem que te conhecia, mas esperou que você revelasse.
ele já era o cara mais encantador e cavalheiro do mundo, mas conseguiu se superar durante a gravidez. te levava café na cama, massageava os seus pés inchados toda noite, te colocava na banheira e te dava banho quando você estava cansada (e quando não estava também). tendo a oportunidade, pediria férias do trabalho para ficar o tempo inteiro contigo em casa.
o sexo não era um problema para ele, fernando é um homem racional e não precisou que ninguém dissesse o que poderia e não poderia ser feito, ele já sabia de tudo. não hesitava em chegar por trás de ti, cheirar a tua nuca e apertar suas coxas, te dizia o quanto você era linda, o quanto te queria e sussurrava tudo que pretendia fazer contigo naquela noite. 
recitava poesias ou lia algum clássico da literatura para ti e para a sua barriguinha toda noite.
no parto, te incentivava a cada segundo, dizia o quão orgulhoso estava de ti e que você estava indo muito bem, não soltou sua mão em momento nenhum e a única coisa que o fazia sair do teu lado era ir até a o berçário, observar a filhinha de vocês.
fran:
pergunta quinhentas vezes no mesmo dia se você está bem, se está sentindo alguma coisa e se, numa escala de 0 a 10, o quão provável era da sua bolsa estourar naquele exato momento. 
todo dia aparecia com um livro ou artigo sobre gravidez/maternidade/paternidade e te contaria todo animadinho as coisas que havia aprendido.
ficava envergonhado de te pedir por sexo e sempre dava um jeito que se esconder no banheiro para se tocar quando a vontade ficava insuportável demais. quando você o pegou no flagra um dia, ele não resistiu e vocês transaram ali mesmo. 
quando sua bolsa estourou, ele te olhou e falou ‘en serio? buenisimo!’, sem se tocar de verdade no que você havia dito. quando ele - enfim - percebeu, começou a correr pelo apartamento, repetindo a lista de itens que vocês precisavam levar para o hospital.
passava HORAS deitadinho contigo, preferencialmente um de frente para o outro e pelados, não de um modo sexual, era afeto na sua forma mais pura. ele te enchia de carinho, beijava o teu rosto, desenhava a tua silhueta com os dedos. podiam ficar em silêncio, conversando, ele cantaria para ti, vocês discutiriam opções de nomes. ele só queria existir contigo e ter sentir juntinho dele, não importava o que estariam fazendo.
teve uma crise de riso quando você disse que estava grávida e depois começou a chorar perguntando se era sério mesmo. 
matías:
achou que era brincadeira quando você disse que estava grávida, deu risada e disse ‘aham, e eu nunca mais vou foder contigo na vida’. parou no meio do caminho, estranhando o seu silêncio e foi aí que caiu em si. ficou de boca aberta por minutos, tentando assimilar o que tinha acabado de ouvir. 
no fundo, no fundo, ele se sentia um pouco inseguro com a ideia de ser pai, pensava que por ser muito novo poderia acabar pisando na bola, que precisa amadurecer, ser mais responsável, porque viviam dizendo que ele era menino demais, mas quando vocês foram na primeira consulta e ouviram os batimentos do bebê, ele percebeu que aquela era a coisa mais bonita que poderia ter lhe acontecido.
para te pirraçar, ficava relembrando todas as últimas vezes que vocês transaram, ‘aposto que eu te engravidei daquela vez, lembra? quando você não conseguiu esperar chegar em casa e me implorou ‘pra te foder no carro mesmo’. 
e por falar em sexo, ele também ficou obcecado com as mudanças no seu corpo. um dia, percebendo seus seios maiores, ele parou todo desconcertado na sua frente, coçando a nuca e tentando se lembrar do que queria falar antes daquilo tudo. mais tarde, chegou no seu limite e disse que precisava te foder. 
todos os dias ele contava histórias de vocês dois para a sua barriga. quando se conheceram, o primeiro encontro, a primeira viagem juntos, quando conheceu seus pais, quando te pediu em namoro.
se divertia experimentando todas as coisas estranhas que você tinha desejo de comer, sempre que ia comprar trazia um pouco mais para que vocês dividissem. 
pipe:
a primeira coisa que faria ao descobrir que você estava grávida seria comprar uma camisa do river e outra da argentina para recém-nascidos (ele é emocionado).
(exala energia de pai de menino!!!!!!) te falaria dos inúmeros planos de levar o filho para jogos, contar sobre como ele viu a grande la albiceleste ganhar a copa do mundo em 2022, ‘chaparrito, foi a última copa do messi, foi épico’.
sentia um fogo de mil incêndios em você, ele literalmente ficava ansioso pelos momentos em que seus hormônios se descontrolavam ou quando você acordava no meio da madrugada e começava a se esfregar nele, cheia de dengo. ele só sabia dizer ‘ay, mami, me vuelves loco’, já abaixando a bermuda e te enchendo de beijos. 
quando ele não conseguia dormir, alternava entre ficar te observando ou pesquisar vários nomes de meninos no google. no dia seguinte, iria aparecer todo sorridente e te mostraria uma lista com +50 nomes (again, emocionado).
faria vários vídeos caseiros, inclusive no dia do parto. ele ficaria te filmando com o maior sorriso na cara enquanto você mandava ele ir tomar no cu de cinquenta formas diferentes. mesmo assim, aquelas filmagens eram o tesouro mais precioso da vida dele.
não deixava ninguém fazer nada no quarto do bebê, colocou na cabeça que ele quem tinha que construir tudo, porque ele que era o pai e o filho iria se sentir melhor no cômodo porque ele que montou tudo do zero. 
santi vaca narvaja:
comemoraria de tudo, chá de fralda, chá revelação, chá de bebê, chá para apresentar o filho aos amigos, mesversário.
às vezes você flagrava ele encarando a sua barriga ou algum presente que haviam ganhado para o bebê com os olhos marejados, ele sempre se emocionava muito com a ideia da paternidade.
quando descobriu que você estava grávida, te pegou no colo e rodopiou pela sala contigo, permanecendo abraço a ti por minutos e minutos, ele transbordava de alegria.
sempre ouvia de várias pessoas que o bebê seria lindo se nascesse com os olhos do pai, mas o maior sonho de santi era que a filha fosse igualzinha a ti, diria que estava ansioso para ter uma versão mini tua pela casa, até no temperamento esquentadinho. 
fazia tudo que você pedia com um sorriso no rosto, mesmo nos seus dias mais estressantes ou quando você explodia com ele sem querer, o tom dele não mudava, ainda era o mesmo santi carinhoso de sempre. 
tinha um tesão absoluto nos seus seios e ele não disfarçava, adorava quando você ficava sem sutiã pela casa, sempre dando um jeito de acabar te fazendo um agrado, seja um carinho com as mãos ou quando te levava na boca (ele adorava te mamar, porque sua sensibilidade estava nas alturas).
simón:
nada abalava esse homem, mas ele chorou ao carregar o filho no colo pela primeira vez.
compraria roupas para usar combinandinho com o filho, vocês teriam a criança mais estilosa do mundo.
o maior medo dele? ser pai de menina. quando alguém falava disso, ele começava a pensar em tudo que já tinha aprontado na vida e dizia que se tivesse uma filha, ela só namoraria depois dos trinta e iria para um colégio de freira.
a dinâmica sexual permanecia a mesma, ainda melhor, talvez. simón gostava de te surpreender, sempre aparecia com uma ideia nova, que te estimulasse de um jeito diferente, coisas que vocês nunca haviam testado antes. a favorita dele nem envolvia penetração, ele adorava quando vocês se despiam e se tocavam um em frente ao outro, adora a intimidade diferente que construíram nos nove meses.
pegou mania que ficar com uma mão na sua barriga em tudo que faziam, era reconfortante para ele, era um instinto protetor e também era porque simón ficava absolutamente encantado quando o bebê se mexia. ele parava tudo que estava fazendo, até quando se estivessem no meio da rua, e ficava parado até que sentisse outro chute.
vivia te pirraçando, dizendo que as mulheres adoravam homem que passeava com criança na rua, mas era ele quem ficava se mordendo de ciúmes quando algum amigo seu te encarava de um jeito que ele julgava ser estranho ou demorado demais ou quando diziam que a gravidez te caiu muito bem, olhando especificamente para os seus peitos.
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babydoslilo · 1 year ago
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My Delicate Boy
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Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso. 
Essa oneshot contém: Louis cis girl (mulher cis, mas não mudei o nome); Harry sendo homem cis delicadinho; Sexo hetero; Desuso de camisinha; Revezamento; Praise Kink (sentir prazer com elogios); Uso de brinquedos sexuais; Overstimulation. 
WC: + 8K 
°°°°°
– Vai! Um, dois, três, quatro. – O som das duas baquetas batendo uma na outra pelas mãos do rapaz deram início à contagem e logo depois o deslizar dos dedos magrinhos nas cordas metálicas da guitarra seguiram o rumo que foi combinado, dando início a mais um dos muitos ensaios que a dupla fazia naquela garagem.
O ambiente seria totalmente escuro se não fosse pela fita de led azul que rodeava o teto branco ao longo de toda extremidade, deixando um ar moderno e divertido no local. Pela falta de janelas, dificilmente quem estava ali dentro teria uma noção das horas sem que precisasse olhar no celular, e isso era um dos motivos para eles ficarem ali dentro por horas e mais horas sem se preocupar com a vida fora das paredes grossas e meio mofadas. 
Enquanto estavam ensaiando as músicas preferidas e as que tinham mais dificuldade, os celulares ficavam desligados e dentro de uma gaveta do móvel velho que servia de apoio para algumas partituras, letras de música, canetas e latas da cerveja mais barata. Talvez esse fosse o momento mais esperado da semana para os melhores amigos, quando eles podiam finalmente se encontrar, trancar o portão de ferro do cômodo e passar a noite inteira, talvez um pedaço da madrugada também, tocando sem parar, sempre agradecendo pelo isolamento acústico que os pais do maior fizeram questão de colocar ali após meses sem conseguir dormir e recebendo reclamação dos vizinhos.
– Ok! chega por hoje, eu preciso muito comer alguma coisa agora senão vou desmaiar e você vai ter que me carregar no colo para o hospital. – a garota falou rindo assim que o solo que estava treinando foi finalizado. Deixou a guitarra branca em cima do sofá antigo que tinham ali e se jogou ao lado, pronta para atacar as duas caixas de pizza que estavam em cima da mesinha em sua frente. 
– Você sabe que eu te largaria sozinha aqui até alguém achar esse corpo magrelo podre no chão, né? – O outro falou com uma voz engraçada enquanto bagunçava os fios lisinhos castanhos da menina, sem notar os movimentos dela e sendo lento em se abaixar, acabou recebendo uma rodela de pepperoni colada em sua testa. As duas bocas se abriram em espanto ao mesmo tempo e os olhos se encararam arregalados, mas não durou três segundos até que risadas escandalosas tomassem conta do local. 
A amizade deles era tão simples e bonita que não parecia real. Se conheceram ainda quando crianças em uma escolinha de ensino fundamental, quando ambos tinham noção da existência do outro, mas não conseguiram se afeiçoar ou criar uma intimidade, mesmo sem motivos. Por isso, não se aproximaram até o ensino médio, que foi quando realmente passaram a cultivar um laço mais próximo. 
Começaram a ter mais contato por causa de amizades em comum, a menina, Louis, era amiga de uma amiga de Jhonny, que facilitou a convivência dos dois até que ela se afastou deixando seus dois amigos para trás. Por sorte, eles tinham tanta coisa em comum que não foi difícil aprofundar a intimidade e virarem cúmplices de uma maneira totalmente natural e impensada.
Algumas pessoas não conseguiam enxergar verdade em uma amizade entre um homem e uma mulher, então desde o colégio essa relação era vista de maneira diferente da realidade sempre que eles passavam mais tempo juntos e os boatos de namoro ou outra coisa do tipo só pioraram ao que a menor começou a visitar com muita frequência a casa alheia. Era chato receber os olhares de curiosidade e de julgamento sempre que andavam juntos na rua ou, ainda, notar os vizinhos de Jhonny espiando pela janela toda vez que entravam na garagem tarde da noite, mas Louis meio que já estava acostumada com isso, já faziam alguns anos, afinal.
De qualquer modo, assim que ela entrava na casa quentinha e aconchegante do amigo e era recebida com carinho pelos pais e irmão dele, como se fosse da família, tudo valia a pena. 
A família de Jhonny sempre foi muito simpática, os pais dele trabalhavam muito e tinham turnos longos e cansativos, mas sempre que estavam em casa traziam lanches e chamavam todos ali para assistirem algo juntos. O irmão dele, por sua vez, era um pouco mais reservado e tímido. Por ser um pouco mais novo, Harry ainda frequentava o cursinho pré-vestibular, planejando entrar no curso de medicina veterinária, por isso saía de casa geralmente no horário que Louis estava chegando, umas 19h, e voltava quase meia noite. 
Era uma rotina tão puxada e estressante que o menino chegava exausto, se jogava na cama ou sofá, dependia do quão disposto ele estivesse para subir as escadas até seu quarto, e dormia até estar tarde demais para ver seus pais saírem pro trabalho. 
Algumas vezes, mais comum do que deveria, o irmão de Harry ficava até o dia estar quase amanhecendo trancado na garagem com a amiga e quando o caçula acordava e descia para almoçar, já que quase nunca acordava a tempo pro café da manhã, dava de cara com um corpo feminino magrinho e encolhido dormindo no sofá. Os finais de semana, principalmente, eram repletos da mesma cena.
Os cabelos curtos desfiados e castanhos geralmente estavam tão bagunçados, os fios apontando para todos os lados, a boca fina meio aberta e em um bico sempre que soltava uma respiração pesada no auge do sono, uma das mãos entre uma das almofadas fofinhas do sofá e a bochecha amassada e a outra mão no meio das pernas, dormindo de lado. Cada dia ela estava com uma roupa diferente, mas sempre algo muito estiloso e escuro, o menino só não sabia como ela conseguia dormir confortável com os acessórios em volta do pescoço e aquelas peças de roupa apertadas.
Harry não queria cair no clichê de criar uma paixão platônica pela melhor amiga do irmão mais velho, até porque se achava desinteressante demais para receber ao menos um olhar dela, por isso costumava passar a manhã inteira dormindo, a tarde estudando no próprio quarto e a noite no curso, só descendo para a sala ou cozinha quando era estritamente necessário nos dias em que a menina estava ali. E não era como se a presença dela o deixasse desconfortável na própria casa, só era da sua personalidade estar mais recluso e não socializar demais. 
Outra característica da sua personalidade era o jeito meigo e delicado com que ele costumava andar e até se vestir, sempre preferindo babados, golas e pulsos rendados, mangas bufantes e camisas sociais estilo cropped, tudo muito clarinho e esbanjando elegância. Mesmo dentro de casa ele gostava de se sentir bonito, ainda que não fosse sair do quarto ou se mostrar para ninguém. 
Nada disso tinha a ver com sexualidade, pelo menos até então Harry não sentia a necessidade de se rotular ou sair por ai ficando com várias pessoas até entender do que ele gosta, na verdade não havia sentido em se limitar dessa forma e a própria timidez o impedia de explorar tanto assim. Para ele era melhor se envolver com quem gostava ou tinha o mínimo de afeto, não importando a identidade de gênero da pessoa.
Foi assim com seu namoradinho de infância, com quem perdeu a virgindade aos 15, e foi assim com uma ficante que teve pouco tempo atrás, já com 17 anos. Ele não enxergava um padrão entre seus amores, o ex namorado era o típico popular do colégio, fazia parte do time de basquete, era grande e forte demais para a idade e não foi tão delicado com o cacheado.. Já a ex ficante era um amor, tão meiga que eles pareciam irmãos, eram muito fofos juntos e ela o deixou confortável para explorar um outro lado da vida sexual que ele não imaginava que iria gostar até então. 
As duas únicas experiências e parceiros sexuais que teve eram distintas. O garoto lhe tomava sem cuidado e com pressa, típico para a idade que tinham, sem muito conhecimento ou resistência, e quase não se preocupava com o prazer do outro. Com a menina Harry aprendeu aos poucos a ficar por cima, era tudo calmo e próximo, com direito a selinhos delicados e muito tempo rolando nos lençóis. 
Por isso se sentia muito confuso com a amiga do irmão. 
Louis frequentava constantemente sua casa há pelo menos 4 anos e há poucos meses atrás ele passou a se sentir tímido quando pegava ela jogada dormindo no sofá, às vezes com a blusa larga embolada acima do umbigo ou então com as alças do body rendado caindo pelos ombros, quase mostrando demais dos montinhos empinadinhos e bem apertados, ou quando se esbarravam na porta de entrada ao sair a noite. 
Ela era diferente de tudo que ele já se atraiu e por isso não entendia o que mudou no seu olhar para vê-la de uma maneira diferente só agora, sentindo as bochechas corarem e o estômago revirar com o mínimo contato visual. Além disso, não queria deixar o clima estranho para ela caso percebesse o que o mais novo estava sentindo, nem queria prejudicar a amizade tão longa e duradoura do próprio irmão. 
Infelizmente só lhe restava gaguejar um pouco ao cumprimentá-la e depois apressar o passo morrendo de vergonha por isso. 
°°°°°
Mais um sábado tinha chegado e, como sempre, a menina estava já com os dedos doloridos e machucados por estar há horas tocando os fios grossos e rígidos da guitarra enquanto o amigo, totalmente suado e sem camisa, já sentia os músculos do braço e costas pedirem por uns minutinhos de sossego. 
Finalizaram a última música da noite e pararam para reabastecer as energias com uma boa dose de salgadinhos e cerveja de qualidade duvidosa, respirando lado a lado jogados no pequeno sofá.
– Você vai passar a noite aqui, né? Meus pais não estão em casa hoje, teve alguma emergência no trabalho eu acho.. então dá pra dormir o quanto quiser sem se preocupar. – Jhonny falou assim que viu o horário na tela do celular. A amiga não dormia sempre ali com medo de incomodar os pais dele, mas já passava das 2h da manhã e não era seguro ir para casa tão tarde assim. 
– Pode ser então.. só preciso avisar que vou ficar, espera ai um minutinho. – Levantou para mandar mensagem pros próprios pais, não que eles estivessem preocupados, sabiam que ela estava bem e provavelmente já estavam dormindo, mas era sempre bom garantir. – Você não vai sair daqui assim né? – fez uma careta olhando para o torso nu e todo suado do amigo. – suas vizinhas já falam sem ter motivo, imagina se verem a gente saindo daqui essa hora e com você desse jeito.
– Ah, cala a boca.. – levantou rindo. – Eu sei que seu sonho é que os boatos se tornem verdade. Vem aqui, vem. – começou a correr atrás da amiga simulando sons de beijos com os lábios. Ambos estavam rindo demais para uma madrugada silenciosa e só pararam ao entrar na sala de casa, ofegantes e com sorrisos largos nos rostos, e ao perceber uma presença deitadinha no sofá. 
O sorriso largo nos lábios finos de Louis se transformou em um sorriso terno quando viu que Harry tomou um susto com a baderna dos dois que entraram ali e agora estava com as bochechas pegando fogo e as pernas encolhidas, sentado no sofá espaçoso da sala. Aparentemente ele estava aproveitando o final de semana para maratonar filmes sem preocupação com a hora de dormir e sequer lembrou que o irmão estava com companhia na garagem. 
Na verdade, o cacheado sabia que Louis iria em sua casa naquele dia, só não imaginava que sem seus pais para convidá-la para dormir ali, ela mesmo assim passaria a noite. Por isso agora ele estava sentindo seu coração falhar as batidas, lembrando que estava vestindo uma camisa social branca de botões dourados com detalhes delicados de renda na gola alta e uma cueca da mesma cor por baixo. A camisa era larga e cobria até o início das suas coxas, o tecido leve, fino e molinho tão confortável que ele amava dormir apenas assim. Confortável e bonito como um príncipe.
Assim que tomou ciência de como o mais novo estava delicado e tão bonito, os olhos azuis demoraram analisando cada pedacinho exposto para si. As pernas longas nuas e dobradas com os joelhos próximos ao peito, as canelas juntas que taparam a visão da bundinha coberta pelo tecido branco da boxer, os dedos das mãos grandes que estavam ansiosos e aflitos tentando puxar mais para baixo o tecido da blusa, na tentativa de fugir pelo menos um pouco dos olhos afiados da mais velha, o peitoral subindo e descendo rápido e sem ritmo, chamando a atenção de Louis para aquela parte do corpo do menino onde o tecido era levemente transparente, dando o privilégio de ver duas sombras mais escuras onde ficam os mamilos dele. 
Aquela tensão inicial durou poucos segundos mas para os dois pareceu que não iria acabar tão cedo. Assim que entrou de vez no cômodo e o amigo mencionou que iria comer algo rápido e “capotar” na cama, falando ainda algo sobre a amiga já ser de casa e que poderia se sentir confortável ali, Louis estava agindo no automático, suas pernas grossas a levando para sentar no sofá macio ao lado do cacheado que ainda estava petrificado de vergonha. 
– Acho que essa vai ser minha cama hoje, príncipe. – A voz fininha rasgou a garganta seca e Harry pareceu sair do transe em que estava. O menino abriu bem os olhos verdes, olhou para o espaço acolchoado entre eles e de volta para as orbes azuis, entendendo que ela iria dormir ali. 
– Ah, claro. É, hm.. claro, eu já vou subir. – tentou sair dali sem movimentos muito bruscos para não subir o tecido que lhe cobria, mas uma mão com anéis grossos pousou em sua coxa esquerda o impedindo de levantar. A respiração travou imediatamente na sua garganta.
– Eu ainda não estou com tanto sono assim e o sofá é bem grande, sabe.. Você pode terminar de assistir o filme se quiser. Não precisa ir só por minha causa. – Deu um leve aperto na carne lisinha sob seus dedos e soltou, deixando de notar como o músculo se tornou tenso e a pele arrepiada com esse contato. 
– Hm, é.. – Harry engoliu em seco, cogitando mesmo ficar ali mais um pouco. Suas pernas estavam tão moles e sua cabeça rodando tanto que não tinha certeza se conseguiria subir as escadas até o próprio quarto sem passar um vexame maior. – Sim.. eu posso ficar, quer dizer, eu vou assistir mais um pouco. 
O maior tentou focar os pensamentos em como o convívio com a garota ao seu lado era normal e não tinha motivos para ficar nervoso, afinal ela o conhecia desde que ele era um pirralho e se soubesse do seu interesse provavelmente iria dar risada. Analisou também como as roupas deles eram diferentes, estilos tão opostos.
Louis estava com uma saia plissada de estampa quadriculada em tons vermelhos por cima de uma meia arrastão e com uma blusa de cetim e manga longa preta, o coturno provavelmente esquecido em algum lugar no caminho da garagem até ali. Não dava pra ver alças de lingerie ao longo do tecido que pendia dos ombros magrinhos, mas a blusa era folgada o suficiente para não marcar os seios desnudos. 
Harry só percebeu que estava olhando demais para a garota ao seu lado quando sua análise minuciosa de tudo que compunha o visual dela subiu o suficiente para encontrar os olhos azuis já lhe encarando e um sorriso de lado presente nos lábios rosados. Ele tentou virar o rosto e desviar o olhar rápido o bastante, projetando um barulho forçado na garganta, para disfarçar. Mas era tarde demais. 
– Tudo bem, gatinho. Você pode me olhar o quanto quiser. – Tranquilizou o menino ao ver como ele parecia mais nervoso a cada segundo. – Você também é tão bonito que eu passaria horas encarando se isso não fosse te deixar muito vermelho. – Seu tom de voz era baixo para combinar com a fragilidade do momento. A garota foi obrigada a soprar um riso ao que o garoto corou extremamente forte assim que ela terminou de falar. 
– E-eu sou? Digo, você acha mesmo? – As duas covinhas que despontaram pelo rosto corado fizeram Louis se sentir ainda mais atraída.
Fazia algum tempo, pelo menos desde que Harry terminou o último caso em que ele estava envolvido, que ela vinha o observando. O jeitinho educado e sempre gentil dele faziam ela querer estar sempre por perto, mas pela última namorada que o garoto teve, e por ela ser tão diferente de si, nunca cogitou ter a mínima chance. 
– Sim, príncipe.. Você é a pessoa mais fofa e linda que eu conheço. – Louis falava se aproximando ainda mais do outro, até que as pernas estivessem coladas lado a lado. – Eu posso te beijar, Haz? 
As orbes azuis não tinham outro foco senão os lábios gordinhos e vermelhos de Harry. A respiração quente que saía pela boca entreaberta batia no rosto da garota ao que ela encurtava a distância entre eles. 
– Ahn.. si-sim, é.., pode, Lou. – Ele não sabia se fechava bem os olhos para sentir a carne quentinha e molhada deslizar pela sua boca ou deixava-os bem abertos para ter certeza que nada disso era um sonho. 
Louis ainda deu um sorrisinho de lado antes de juntar totalmente seus lábios ansiosos aos do menino. As mãos pequenas e cheias de anéis foram parar na cintura fininha e macia, percebendo como a blusa alheia já estava embolada ali pela agitação do mais novo. Deslizou os dedos por dentro da camisa, apertando a pele quente com pressão suficiente para ouvir um ofego manhoso ao que Harry precisou separar do beijo para gemer livremente. 
Ver como o garoto estava manhoso e totalmente entregue às suas mãos foi o passe livre que Louis precisava para tomar com mais fome a boca alheia, fazendo as línguas se encontrarem ainda fora dos lábios, totalmente molhadas e sedentas. O ritmo era febril e envolvente, as mãos do cacheado bem presas no rosto fininho ditavam a direção e intensidade que queria ser beijado, ele sentia seu tronco queimando a cada centímetro que as mãos da menina subia desde a cintura até o peitoral delicado, resvalando sem pretensão nos mamilos amarronzados extremamente durinhos. 
Uma das pernas do mais novo estava jogada por cima das pernas grossinhas e cobertas pela meia-calça, a cueca branca que ele usava há muito tinha sido descoberta e todos os beijos e toques pelo seu corpo estavam deixando ele muito necessitado. Necessitado ao ponto de tomar impulso com a perna que ainda estava sobre a menina e a outra dobrada no sofá que estavam sentados, para esfregar sua extensão rígida na coxa de Louis. Ele fazia tudo sem perceber e assim que teve o pescoço branquinho chupado com força, sabendo que iriam ficar marcas ali, o menino se viu montando inteiramente no colo alheio. 
Foi só dar a primeira rebolada no colo da garota e sentir as duas mãos dela apertando sua bunda que Harry congelou, separando completamente da boca que lhe deixava delirando, querendo se enterrar de vergonha. Ele estava em um impasse, com os olhos arregalados e bochechas pegando fogo. Não sabia o porque estava agindo assim com Louis, seu corpo simplesmente entendeu que iria ser cuidado e não o inverso. 
O problema era que com a única outra mulher que ficou ele não se sentia assim. Não queria ser fodido por ela como queria com Louis. Porém, não sabia se a menina iria lhe entender e gostar desse seu lado ou simplesmente ia rir da sua cara, vendo que o mais novo não sabia como agir estando com uma mulher.
– Ei, gatinho, olha pra mim. – percebendo como a respiração do outro estava acelerada e ele parecia estar surtando internamente, Louis falou. – Tá tudo bem, sim? Eu posso cuidar de você, Haz.. um menino tão lindo no meu colo, estou me sentindo lisonjeada. – os olhinhos verdes brilharam com a fala e os dentes do maior capturaram o próprio lábio inferior, ainda estava envergonhado, mas gostava de ouvir tais elogios. 
– D-desculpa, eu não sei o que deu em mim. – Tentou descer do colo da mais velha, sem sucesso. As mãos que tinham se afastado durante esse tempo, voltaram seguras para as coxas claras, tendo certeza que o maior não iria para lugar nenhum. 
– Só relaxa, tá tudo bem. – Louis falava à medida que ia depositando beijinhos curtos na pele do pescoço que estava tão bonita já com algumas manchas avermelhadas, vendo como ele tremia a cada novo contato. – Você é tão gostoso, Haz.. suas pernas ficam tão bem em cima de mim – aproveitava para esfregar a palma por toda a extensão longa das pernas dele, até chegarem na bundinha empinada e ainda distante, pressionando um pouco para que ele chegasse mais perto. – Sua bunda cabe tão bem nas minhas mãos, gatinho, você vê? Tão, tão delicioso rebolando pra mim.
As palavras tinham produzido efeito, afinal. Harry sentia seu pau cada vez mais duro e molhado, as orelhas quentes e o corpo inteiro arrepiado, não conseguia parar de se mexer inquieto sobre Louis e rebolar devagarinho no colo dela. As mãos lhe apertavam em todos os lugares disponíveis e a boca nervosa que ia deixando beijos estalados e pequenas mordidas pelo pescoço que estava estendido para trás, para facilitar o acesso, mordia também as clavículas tatuadas. O mais novo deixava sons manhosos e baixinhos deslizarem pelos lábios enquanto fazia uma bagunça no visual da garota, deixando os fios totalmente despenteados com suas mãos inquietas e as roupas amassadas com seus movimentos cada vez mais intensos. 
– Eu vou cuidar de você hoje, quero ver os olhos mais lindos do mundo revirando e chorando de prazer. Você quer, gatinho? Quer que eu faça você gozar bem gostoso na minha língua ou você prefere meus dedos?
O tecido branco ia deslizando pelo corpo de Harry enquanto Louis abria com uma lentidão agonizante cada botão, os detalhes da roupa raspando no mamilo sensível do garoto, ocasionando ainda mais gemidos após toda a fala da menor. Uma série de “sim” e “Lou” saíam baixinhos dos lábios vermelhos e o quadril do maior não parava o atrito, que pegava cada vez mais velocidade, sentindo seu pau pressionando a barriga magrinha de Louis e suas coxas arderem por causa das linhas da meia-calça arrastão que raspavam ali a cada vai e vem.
Assim que Harry só tinha a cueca cobrindo seu corpo, Louis tomou impulso com as coxas e virou eles no sofá, deixando o garoto deitado de frente para si. Os cachos escuros revoltos no topo da cabeça dele faziam contraste com o tecido claro do móvel, os braços longos rapidamente puxaram a menina de volta para o meio das pernas desnudas e as bocas se encontraram, mas não por muito tempo. 
Louis passou a descer os beijos e lambidas largas por todo o peitoral magrinho, dando atenção aos montinhos rígidos que imploravam pela sua língua e dentes. Os mamilos amarronzados pulsavam em dor a cada mordida que ela dava e logo depois esquentavam ao que a saliva espessa escorria por ali, deixando tudo molhado. Harry sentia que podia gozar apenas assim de tão sensível que estava e por isso prendeu com força as coxas ao redor do quadril largo da mais velha e infiltrou suas mãos pelos fios curtos, segurando com firmeza a cabeça dela à uma distância segura para que pudesse ter algumas respirações completas. 
– Espera.. espera só.. – Louis deu um sorriso convencido ao encarar o estado do mais novo. 
– Olha só para você, amor. Eu tô encantada com esses olhinhos brilhantes, você parece a porra de uma obra de arte, gatinho. – Louis notou o corpo sob ela ficar ainda mais ofegante, se possível, e as pernas agitadas, esfregando sem controle ao seu redor. – E os seus gemidos? Eu poderia te ouvir assim por horas sem parar, são tão manhosos que-
– Não, não.. Shh.. por-por favor, hm.. – Harry se sentia como um elástico, tão esticado que estava prestes a romper. Não sentia mais os batimentos do próprio coração, sem saber se estavam tão rápidos para notar ou se tinha finalmente parado depois de tudo isso, só sabia que lágrimas gordas escapavam pelos olhos claros e que seu corpo todo tremia.
– Você está indo muito bem, amor. Vou te ajudar, tá? Você pode gozar quando quiser, não quero que se segure. – tranquilizou o garoto com dois beijos na bochecha e na testa antes de se direcionar até a única peça restante no corpinho delicado. A cueca branca estava tão molhada na frente que parecia que o garoto já tinha gozado, mas o líquido claro da pré-porra não deixava enganar.
Ao perceber como o maior estava perto demais de esporrar tudo sem que ela chegasse aonde realmente queria há muito tempo, Louis tratou de retirar rapidamente o tecido molhado, liberando a extensão rígida e arroxeada do maior, que tinha a cabecinha tão babada que dava água na boca. Ela não iria passar vontade, portanto colocou a língua para fora e direcionou até o membro duro, vendo ele pulsar sozinho e liberar mais uma gota incolor, um átimo antes dela lamber toda a carne quente. 
A língua molhada deslizava desde a glande sensível até a base tensa, sentindo o gosto adstringente e o peso da extensão na ponta da língua, até preencher a boca quente por completo, engolindo até onde conseguia sem engasgar.
Estava tão concentrada em chupar e dar o seu melhor para o cacheado que perdeu o momento em que os olhos verdes reviraram na própria órbita e Harry levou as mãos aos cachos, puxando com força e descontando todas as sensações ali, deixando, também, que gemidos altos soassem pelo cômodo. O pescoço branquinho e com manchas vermelhas redondinhas e molhadas, estava totalmente estendido, com o topo da cabeça apoiado no acolchoado macio do sofá e o montinho sobressalente que era seu pomo de adão subia e descia sem parar, engolindo a saliva e deixando sons obscenos e graves escaparem do fundo da garganta. 
Harry sentia o músculo molhado girando ao redor da sua extensão ainda dentro da boca tão habilidosa da outra, mas seu mundo pareceu parar quando as lambidas foram direcionadas mais para baixo. A garota passou a deixar beijos estalados pela base do membro do cacheado, lambeu uma listra gorda pelas bolas pesadas e cheias e desceu até encontrar a entradinha que piscava em ansiedade.
Louis encarou os olhos verdes para ter a confirmação de que poderia seguir em frente, então deixou um beijinho leve em cima do buraquinho, vendo o menino tremer imediatamente e a pele alva se arrepiar. Não demorou para estar sugando e lambendo de cima a baixo, chupando e pressionando a língua até vencer pelo menos um pouco a resistência do maior e conseguir penetrar a pontinha da língua.
Bastou essa pequena invasão para que o pau do cacheado pulsasse involuntariamente, as veias quase explodindo pelo sangue concentrado ali, e ele gozou. A porra branquinha manchando o dorso magro e suado, as pernas tremendo e aprisionando a cabeça da garota que ainda estava ali, a tensão imperando sobre os músculos antes de relaxá-los por completo, deixando o garoto com membros moles, respiração descompassada e olhos fechados, jogado no sofá.
 – Que delícia, gatinho. Você é tão bom, gozou tão gostoso pra mim.. que privilégio, meu bem. – Sussurrou engatinhando para cima até estar cara a cara com o garoto sorridente e feliz pelo recente orgasmo. 
– E você.. hm, eu- eu posso? – Harry falou, manhoso. Não sabia das preferências de Louis, mas queria retribuir da forma que ela deixasse. 
– Eu fiquei tão molhada de te ver.. Você quer sentir? – Sorriu com a pressa com que obteve a resposta. A cabeça cacheada balançando em afirmação antes mesmo de terminar sua fala e as mãos ansiosas precisaram ser contidas antes que ele adentrasse a saia dela. – Eu vou gozar gostosinho nos seus dedos, tá? Vamos ser rápidos hoje, mas depois eu quero aproveitar tudo de você com muita calma. 
Harry não podia estar mais feliz com a declaração. Saber que iriam ter uma próxima vez quase podia lhe deixar duro novamente.
Logo o menino teve sua mão direita sendo guiada por baixo da saia, sentindo na ponta dos dedos o tecido da meia arrastão e da calcinha que Louis usava. A própria garota enganchou os dedos na borda do tecido totalmente encharcado pelo líquido viscoso da lubrificação, afastando para o lado e liberando espaço suficiente para os dedos magrinhos e gelados do maior encostarem na bocetinha, tendo como barreira apenas os fios esparsos da meia. 
Louis viu que não precisava, mas se sentia melhor guiando e direcionando os dedos alheios em sua grutinha. Estava entre as pernas de Harry, ainda por cima dele, e com a própria mão por cima da mão do garoto, que lhe masturbava tão bem. Os fios grossos que raspavam vez ou outra pelo clitoris, sendo uma textura que só agregava ainda mais em tudo que estava sentindo. 
Logo o quadril largo da mais velha passou a simular estocadas enquanto tinha toda sua bocetinha sendo esfregada cada vez mais rápido. O orgasmo tão próximo que a única alternativa para não soltar gemidos escandalosos era chupar e mordiscar os lábios gordinhos do outro, judiando também o pescoço e mamilos sensíveis que estavam à sua disposição. 
Harry estava nas nuvens. O corpo tão leve após ter um orgasmo, os dedos quentinhos e molhados, sendo tão útil em ficar deitadinho com as pernas jogadas ao lado da mulher sobre si, deixando ela se esfregar na sua mão como gostava até uma rebolada mais forte e intensa, seguida das pernas tremendo e uma expiração longa, indicarem que ela também tinha gozado. 
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Poucos dias passaram desde o primeiro contato íntimo e a tensão que já era complicada, ficou ainda mais difícil de esconder. Os olhares demoravam um no outro, as lembranças na mente os deixavam com sorrisinhos cúmplices e sugestivos, e a proximidade fora do comum entre eles era explícita.
Talvez não fosse a melhor ideia, mas quando Louis soube que Jhonny teve que ir dirigindo o carro para levar os pais na cidade vizinha e que não iria voltar até a manhã seguinte, ela preparou uma pequena mochila com algumas coisas que poderia precisar e partiu ao seu destino de todo final de semana, só que agora com um objetivo diferente. 
Não foi surpresa quando a porta foi aberta por um cacheado bastante confuso e vestindo um shortinho solto rosa bebê e uma blusa larga estilo cropped branca. Os olhos verdes, um pouco desacreditados, analisaram a mulher do outro lado da entrada de casa, ela parecia pronta pro abate. Nos pés um coturno pesado, uma calça de couro pouco mais larga que as pernas grossas e bunda farta e uma blusa que podia ser definida como nada menos que obscena. 
As pernas pálidas do cacheado se forçaram uma contra a outra, esfregando a pele quase nua, quando seus olhos focaram na regatinha muito justa e totalmente transparente, parecia feita por aqueles tecidos de tela furadinhos e com glitter esparsos, deixando os peitos pequenos e redondos à vista de qualquer um. As jóias prateadas que enfeitavam os biquinhos rosados deixaram a língua do garoto mais pesada e consciente dentro da boca. 
Um impulso ciumento tomou a mente dele ao imaginar quantas pessoas tiveram a mesma vontade de chupar os piercings metalizados durante o caminho da casa de Louis até ali. No mamilo direito a argola era do tipo que dava a volta por cima do biquinho em dois chifres, como as tiaras de diabinho de halloween, e no esquerdo apenas duas bolinhas podiam ser vistas em cada lado, típico das jóias retas. Por isso, Harry se viu puxando a garota com rapidez para dentro do imóvel antes mesmo que uma palavra fosse despejada por algum deles. 
– Oi pra você também gatinho, muito bom te ver.. – Louis sorriu encurralando o maior numa parede próxima a entrada, sabendo muito bem o efeito que causava,  vendo como ele não conseguia desviar os olhos dos seus seios e levantava as mãos em rendição. – Soube que está sozinho hoje.. um garoto tão bonito precisa de companhia, não acha? Eu trouxe algumas coisas que te prometi da última vez. – Sorriu com os dentes à mostra e só assim Harry se deu conta da bolsinha de lado que tinha a alça suspensa pelo ombro pequeno dela. 
– Sim, é.. Oi Lou – Sorri tímido. – V-você quer entrar, quer dizer, você já entrou, digo, você quer tomar alguma coisa? Uma água e.. tal. – A fala dele era nervosa e meio sem jeito, as mãos juntinhas na frente do corpo alto e os pés inquietos, se movimentando para frente e para trás sem sair do lugar e sem conseguir olhar diretamente para as orbes azuis. 
– Ei, relaxa príncipe. – juntou os corpos com calma, colocando uma das mãos pousadas acima da cintura que era moldada tão bem pelo elástico do short e dava a visão completa da V-line bem marcada do garoto, e a outra apoiou no rosto dele, levantando o queixo e direcionando o olhar para que lhe encarasse. – Sou só eu aqui, não precisa ficar com vergonha. Você tá tão fofinho hoje, meu bem.. esse shortinho rosa combina tanto com sua pele branquinha.
Após tal fala o corpo de Harry relaxou quase imediatamente, ele sentia as pernas ficarem mais leves e o rosto mais pesado no apoio firme que era a mão pequena lhe segurando. Percebendo que o menino começou a entrar no clima e dispersou o nervosismo, Louis puxou com delicadeza a mão dele e o guiou até as escadas, subindo para o quarto alheio como se fosse seu.
Louis nunca tinha entrado em tal cômodo, mas assim que bateu os olhos nos móveis claros tão bonitos e a cama bem arrumada, percebeu que era exatamente o que imaginava para Harry. Mas não iria perder tempo analisando o local e, por isso, tratou de colocar o mais novo na cama, caindo por cima dele e juntando os lábios. 
O beijo, diferente da primeira vez, não era mais inseguro e calmo, agora eles conheciam a forma de se encaixar, de movimentar a cabeça, os lábios e a língua, bem como sabiam quando morder, suspirar e gemer. As mãos da garota exploravam mais uma vez o corpinho delicado que tanto sentiu saudade, aproveitando o pedaço de pano faltante na barriga para infiltrar sua mão por ali, dedilhando de levinho toda a região para ver como Harry prendia a respiração e contraía o abdômen magrinho. Não foi surpresa para ela sentir duas mãos meio trêmulas subirem pela sua cintura até encostar de leve nos peitinhos expostos, o polegar ansioso para brincar com os mamilos enfeitados, e o maior separou do beijo que trocavam com um gemido ao sentir o metal geladinho na ponta dos dedos.
Um sorriso pretensioso surgiu nos lábios finos e a mais velha se levantou, deixando o outro ainda deitado e lhe olhando com as orbes brilhantes. Em poucos movimentos já tinha retirado os calçados e descia a calça pelas pernas, sem pressa nenhuma, até estar apenas com a blusa transparente e uma calcinha lisa preta. Olhou para o cacheado que agora sustentava uma bela ereção entre as pernas e esfregava a palma das mãos nas próprias coxas, como se quisesse descontar em algo sua ansiedade.
– Você quer ficar nu pra mim, gatinho? Ou prefere que eu tire cada peça do meu jeito? – Louis falou, voltando a subir pelo corpo grande enquanto Harry abria e fechava a boca sem conseguir formular palavras coerentes para responder. Devia ser uma escolha bem difícil para ele e por isso não conseguiu decidir, apenas suspirou quando sentiu beijos longos serem depositados por toda a pele da sua barriga e peito, não percebendo que o tecido da sua blusa subia junto com a garota. – Deixa que eu vou cuidar do meu menino delicado, não é? Você já é tão perfeito deitadinho por baixo de mim, que não precisa se esforçar para me deixar pingando de tesão. 
– Si- hm, sim Lou, por favor.. – a saliva acumulada no fundo da garganta não ajudava, fazendo o menino se engasgar em meio aos gemidos. 
Assim que a parte de cima já não impedia a visão das clavículas tatuadas e dos mamilos amarronzados, os beijos molhados se direcionaram até a parte de baixo. Os dentes afiadinhos da menor contribuindo para descer o elástico rosa junto com as mãos habilidosas, percebendo que o cacheado não usava nada por baixo assim que Louis sentiu a extensão bater pesada em sua bochecha ao que foi liberada sem cuidado nenhum. Travou por um segundo, direcionou os olhos azuis até os verdes que já estavam com o foco sobre si e virou a cabeça o suficiente para que o pau deslizasse por sua boca aberta, não perdendo tempo com preliminares tímidas e já cobrindo o que podia aguentar com a boca molhada e quentinha. 
Harry se viu sem força alguma, o que já era esperado quando se tratava de sexo com Louis, e só abriu ainda mais as pernas que estavam estendidas no colchão e deixou que a língua da garota lhe deixasse totalmente fora de órbita. A cavidade lhe abrigava tão bem, sobrava muito pouco da sua extensão para as mãos pequenas darem conta, os lábios rosados totalmente esticados desciam e subiam com confiança, aumentando a velocidade à medida que Harry se sentia cada vez mais perto e quando ele estava prestes a segurar bem os fios castanhos e gozar naquela boquinha, a menina fazia questão de apertar bem a base do seu membro, retirar totalmente da boca e deixar que só a respiração dela batesse contra a glande sensível. 
Essa espécie de brincadeira sádica que a mais velha estava fazendo com ele se repetiu tantas vezes que os gemidos de Harry já estavam desesperados e chorosos, estava há tanto tempo no limite que demorou alguns segundos para registrar os dedos molhados se esgueirando pela sua entrada, rodeando o músculo tenso até ele relaxar e se deixar ser penetrado ao menos um pouco. O maior abriu os olhos que nem sabia quando tinha fechado e teve que piscar algumas vezes para liberar as lágrimas que tinham se acumulado nos cílios grandes, e assim que olhou para baixo pôde notar alguns objetos em cima da cama que nem sabia de onde haviam saído. 
Ao lado da sua perna direita tinha um plug metálico com uma pedrinha roxa na base, nunca tinha usado nada do tipo, mas sentiu seu estômago gelar com a possibilidade. Do outro lado, apoiado próximo a uma das mãos de Louis, tinha um consolo, por esse sim Harry se sentiu nervoso. O brinquedo devia ter em torno de 15cm, tinha uma cor também roxa por dentro e uma capa peniana transparente e de silicone por cima, algumas texturas compunham a peça, fazendo com que o pau do cacheado pulsasse sozinho nas mãos da mulher que parou o que estava fazendo para entender o que tinha ocasionado tal reação. 
– Gostou do meu brinquedinho, amor? Ele vai estar em você daqui a pouco, vai te preencher tão bem, te deixar tão cheio e satisfeito.
– Lou.. – respirou fundo tentando focar no que queria dizer e não se distrair com a mão que ainda apertava forte ao seu redor e os dois dedos deslizando em seu interior. – Tá doendo tanto-humf, eu-eu tô tão sensível.. por favor.. eu preciso gozar, me deix- deixa, por favor? – a voz ofegante e manhosa estava tão desesperada que o fazia se gaguejar com a afobação. 
– Aguenta só mais um pouquinho, Haz.. você está indo tão bem, sendo tão bom pra mim. – deixou um beijinho na ponta vermelha da glande e retirou por completo os dedos da entradinha do outro, ouvindo um resmungo baixinho e impaciente.
Com esse pequeno momento de sossego, Harry finalmente percebeu o que era o líquido quentinho e pegajoso que Louis usou para lhe deixar pronto para uma penetração. O brinquedo fálico estava sendo direcionado pela mão pequena até o meio das coxas grossas e bronzeadas da garota, que havia tirado a calcinha em algum momento enquanto o cacheado estava preso no próprio delírio, e agora passava a extensão siliconada por toda a grutinha molhada, espalhando a lubrificação dela por todos os lados até sentir ser o suficiente. 
O pau de Harry despejou uma quantidade absurda de pré-porra com a visão e ele precisou fechar as pernas com força, pressionando as próprias bolas entre a carne macia, para se controlar e não gozar intocado. No entanto, seu alívio foi momentâneo e de repente sentiu seus joelhos serem dobrados e afastados, dando a visão completa do buraquinho que se contraía para a menina, ainda vazio. 
Louis não sabia se essa era a primeira experiência com um pênis de brinquedo para o maior, mas preferiu prevenir e subir beijinhos pela lateral do membro rígido e com as veias grossas ao mesmo passo que direcionava a cabecinha macia e lubrificada até a entrada dele. Harry se sentiu contrair antes mesmo dela conseguir penetrar alguns centímetros, sorte que a distração tão gostosa em seu pau e a mão desocupada da garota que subiu até apertar seus mamilos conseguiram lhe deixar relaxado até estar completamente preenchido. Fazia um tempo desde que teve essa sensação com o namorado da adolescência e ele estava com medo de movimentar qualquer parte do corpo, por isso seus músculos enrijeceram e algumas gotas de suor frio se acumularam na raiz do cabelo. 
Percebendo que o nervosismo de Harry poderia o deixar desconfortável, a mais velha subiu totalmente seu tronco até ter os peitinhos durinhos na direção da boca vermelha do cacheado, ainda com a mão direita movimentando devagar a extensão que conseguia vencer a resistência dele aos poucos, entrando e saindo calmamente com a ajuda de toda lubrificação que estava ali. 
– Meu gatinho.. É tão gostoso te foder assim, olha como você se alarga direitinho para receber tudo o que eu te dou. – Elogiava, observando os olhos verdes ficarem vidrados e a boca gordinha se abrir ao que ela exibia e esfregava os montinhos levemente bronzeados nos lábios alheios. – Você quer me chupar, amor? Tão sedento em me agradar, ansioso por um elogio, não é?! – Sorriu orgulhosa com o gemido mais grave e mais alto que o menino soltou, guardando na mente a visão dos olhos fechados com força e a boca totalmente aberta. Também fez questão de lembrar de que jeito sua mão estava posicionada para alcançar o ângulo que o fez gemer estridente. 
A partir daquele momento Louis sabia que definitivamente não iria demorar para que Harry gozasse muito forte dado o tempo que estavam nesse joguinho de ir até o limite e parar com todo o contato. Foi pensando nisso que ela retirou, uma última vez, tudo que estava dando prazer ao maior, deslizando o objeto de silicone para fora da entradinha que já estava vermelha e alargada. Até ouviu um choramingo, muito parecido com um choro de verdade, mas não se importou muito, sabendo que ele iria preferir o que estava por vir. 
Pegou o plug que estava sobre a cama, molhou com a própria saliva dessa vez e se apressou em penetrar Harry novamente, aproveitando para tirar a própria blusa que ainda vestia enquanto via a gota de metal deslizar para dentro do menino até ter apenas a pedrinha roxa enfeitando a bundinha pálida. 
– Eu quero você sentado, príncipe. Consegue fazer isso por mim? – deu um sorriso terno e segurou as mãos grandes e instáveis.
– E-eu não sei, Lou. – A pupila negra já tinha tomado conta das orbes verdes e era visível o quanto ele estava afetado, devia estar se segurando tanto e Louis se sentia privilegiada por isso. – A-acho que, hm.. eu posso? É.. acho que si- ah! – O gemido saiu gritado assim que o garoto sentou e sentiu a pontinha atingir justamente a sua próstata. O corpo ficou travado e os olhos arregalados até se acostumar com a sensação de ter aquele pontinho especial atingido sem intervalo, de modo que não conseguia respirar completamente, ficando cada vez mais ofegante e manhoso. 
Após ver que ele estava confortável na medida do possível, Louis passou as pernas pelo quadril de Harry, posicionando uma em cada lado, masturbou o membro sensível dele, espalhando a lubrificação que estava acumulada na glande rubra, e direcionou a extensão até sua bocetinha, descendo sobre ela e deixando todo o membro bem quentinho e molhado dentro de si. 
Harry levou as mãos até o quadril da garota em uma velocidade absurda e apertou a carne dali com muita força, tentando descontar na pele morena tudo que estava sentindo. Seu pau estava tão sensível que ter a menina bem encaixada, recebendo todo o membro nas paredes apertadas, causava dor. Jogando a cabeça para trás para respirar melhor, pois se sentia tonto e sufocado, quase perdeu o equilíbrio de tão desnorteado que estava. 
A intensidade do que estavam fazendo pareceu triplicar assim que a menina passou a se mover, descendo e subindo pela extensão, rebolando pra frente e para trás a fim de ter seu clitóris friccionado pela virilha do maior, ocasionando, consequentemente, que o plug ainda dentro dele pressionasse com mais frequência e mais força a entradinha do cacheado. Ele não sabia mais em que parte do corpo estava seu foco de prazer, sua mente tão nublada que virou tudo uma coisa só e ele precisou abocanhar o mamilo rosinha que estava em sua frente para não gritar mais do que já estava fazendo. Em verdade, ele deixou de ouvir e ver o que estava acontecendo ao seu redor, já que se viu muito focado em ter sua boquinha preenchida pelo metal gelado, sua próstata surrada e seu pau fodido. 
– Lou! Lou! E-eu, não.. hm.. não, espera- oh, porra! – Harry estava confuso com os próprios desejos. Sabia que iria gozar, queria um tempo para respirar, mas não conseguia largar o tronco da menina, que tinha acabado de abraçar forte enquanto implorava para parar. – Eu- Lou! E-eu vou gozar, por- por fav – engasgou com a própria saliva, ainda sem perceber que a garota, assustada, estava paradinha desde que ele começou a ficar tão agitado e era seu próprio quadril que impulsionava para cima e voltava a sentar com força. 
– Vem amor, goza bem gostosinho para mim. Você foi um menino tão bom, aguentou tudo tão bem.. pode gozar, gatinho.
Louis seguia falando palavras de afirmação, encantada com a forma que o garoto estava entregue em seus braços. A cabeça cacheada apoiada em seu abdômen e os braços longos lhe apertando em um abraço desajeitado, algumas lágrimas molhavam seu umbigo, e o movimento das estocadas em sua grutinha não paravam, se tornando ainda mais frenéticos a cada segundo. 
A garota sentia seu clitóris arder pelo atrito ininterrupto e gemia abertamente direto na orelha do maior enquanto seus dedos faziam um cafuné nos cachos bagunçados apoiados em seu peito. Estava quase lá e deu um sorriso largo quando o aperto em seu tronco se tornou mais intenso, seu grelinho foi pressionado com mais força na pélvis do cacheado e sentiu o pau dele o mais profundo possível, uma última estocada antes de sentir jatos quentes serem esporrados no seu interior ao mesmo tempo em que as paredes da bocetinha se estreitaram ainda mais, liberando o orgasmo da garota.
Tudo tão intenso que Louis teve que apoiar a testa no ombro suado do maior, que ainda estava na mesma posição, encolhidinho como podia, e deu uma risada desacreditada. Nunca passou pela sua cabeça que aquele garotinho delicado lhe proporcionaria o melhor sexo da porra da sua vida. 
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cherryblogss · 4 months ago
Note
DONA CHERRY ACHO BOM VOCÊ FAZER CONTINUAÇÃO DESSA ONE SHOT DO ENZO PAPAI PELO AMOR DE DEUS TEM GENTE QHE MORRE
oi mor! vou colocar aqui uma ideiazinha que tive de continuação😛
perdoem a cherryzita que só tem instintos maternos com animais
Um pedacinho da vida deles para as fãs de papais de plantão:
Suas mãos estavam emaranhadas nos cabelos sedosos enquanto seus quadris se mexiam intensamente contra o rosto do uruguaio, também saiam gemidos contidos da sua garganta cada vez que esfregava sua buceta molhada no nariz do Enzo.
Tudo começou quando voltaram para casa depois de passar o dia no parque com Alice, que tinha completado 3 anos na semana passada e se tornava cada vez mais espertinha, apesar de continuar com o jeitinho doce, estava em fase que tudo ela queria correr ou ficar pulando em cima, o que obviamente deixava vocês dois esgotados.
Quando chegaram em casa, estavam cansados demais para foder, então optaram por só se chuparem rapidinho, Enzo já tinha gozado na sua boca no banho que tomaram juntos e ao saírem do chuveiro foram direto para a cama onde ele te implorou para sentar na cara dele.
Morde seus lábios quando o moreno sugou o seu clitóris e grunhiu ao redor do pontinho, sempre te deixava louca a forma que ele era tão vocal ao te chupar. As mãos grandes e cheias de veias percorrem seu corpo até alcançar seus seios, ele aperta com força e prende os biquinhos entre dois dedos beliscando levemente, ao mesmo tempo que faz isso, cospe na sua entradinha e enfia a língua penetrando devagar enquanto o nariz dele pressiona o seu grelinho.
"Para, Enzo! Eu vou fazer muito barulho." Fala em uma voz ofegante e com o cenho franzido tentando segurar os sons altos que queriam escapar da sua boca.
Ele só te encara com as pupilas dilatadas e olhos escuros cheios de malícia, mas solta seus seios para segurar sua cintura te ajudando a se esfregar nele.
Emitia miados manhosos e baixinhos ao se aproximar do orgasmo com a estimulação no seu clitóris inchado e no buraquinho. Suas paredes se fechavam ao redor do músculo dentro da sua buceta, jorrando líquidos até sujar o rosto inteiro do uruguaio. Suas mãos puxam o cabelo escuro com mais força quase chegando lá e finalmente gozando.
Seus olhos se arregalam ao escutar barulhos de fora do quarto, a mente ainda nublado pelo prazer intenso de ter a boca do seu noivo na sua buceta.
"Papaiiii!" Inclina sua cabeça para a porta ouvindo melhor a voz fininha do lado de fora do ambiente.
Sai abruptamente de cima dele desgrudando sua virilha dos lábios carnudos com um estalo molhado, Enzo solta um choramingo não entendendo porque você se mexeu.
"Que foi agora, mulher?"
"Ela tá chorando na porta, Enzo!" Diz pegando as primeiras peças de roupa que vê.
Enzo se levanta, encaminhando-se até a porta, mas você interrompe ele.
"Pelo amor de Deus, você vai traumatizar a menina com essa barraca no seu short e esse rosto molhado." O moreno arregala os olhos se lembrando do próprio estado, ele ainda estava tonto e morrendo de sono. "Vai 'banheiro que eu cuido dela."
"Oi, minha linda." Fala calmamente ao abrir a porta e pegar a menina no colo. "O que aconteceu?" Pergunta deixando um beijinho nos cabelos escuros enquanto acaricia as costas dela.
"Medo do tlovão." Responde com a voz embargando e se aconchegando mais no seu pescoço.
Olha para a janela nem percebendo que tinha começado a chover assim que chegaram em casa.
"Oh, bebita, vamos deitar um pouquinho." Fala se recostando na cama com ela no colo. Alice se aconchega mais nos seus peitos e agarra dois dedos seus, uma mania que ela tinha desde bebezinha.
Estava quase dormindo quando Enzo sai do banheiro com uma cara emburrada e olhos cheios de sono, mas a carranca muda ao ver vocês duas agarradinhas na cama.
"Como vão, minhas princesinhas?" Diz ao se deitar do seu lado e deixar um beijo na testa de cada uma.
"'Tava com medo, papai." Alice responde manhosa e já se animando para deitar no meio de vocês. Você sorri ao ver como não mudava a forma que ela era super apegada ao próprio pai.
"E a mamãe te ajudou, princesa?" Enzo pergunta por mais que tivesse escutado tudo do banheiro.
Você sempre sentia seu coração apertar quando ele ou ela se referiam a você assim. Lembra como ela te chamou de 'mama' logo depois de aprender a falar, foi só uma vez e não voltou a se repetir até quando ela tinha aproximadamente 1 ano e te perguntou se você era a mamãe dela e ambos responderam que sim, desde então Alice não te chamava de outro coisa.
"Xiim, e ela ainda disse que eu posso dormir aqui." Fala com um sorriso travesso, escondendo o rosto no peitoral do pai e te puxando mais para perto deles.
"Ah é?" Enzo pergunta em meio a um bocejo e levando a mão para acariciar seus cabelos.
Um silêncio se instala no quarto junto com os roncos suaves da garotinha, você estava em um estado meio dormindo e meio acordada, até que se assusta com a voz de Enzo.
"Ei." Te chama ao tocar sua bochecha.
"Hm." Resmunga abrindo os olhos devagar.
"Eu te amo, gatinha." Se declara com os olhos carinhos e com a voz rouquinha.
"Também te amo, papi." Diz com um sorriso malicioso, esticando a mão que abraçava a garotinha até tocar o rosto bronzeado com uma barbinha rala.
"E amanhã a gente continua aquilo lá." Te responde rindo enquanto puxa sua mão do rosto dele até mordiscar as pontas dos seus dedos.
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tecontos · 2 months ago
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A minha primeira vez a três
By; Jay
O meu nome é Jay, sou português e tenho 29 anos. Sou alto: tenho 1.90m e sou loiro com olhos azuis. Tenho adorado ler os contos aqui e decidi partilhar esta história que me aconteceu há cerca de três anos.
Um dia, num evento de trabalho, eu conheci a Sara.  uma mulher linda. A melhor coisa dela é o seu sorriso contagiante. O seu físico também não fica atrás. É uma mulher de coxas grossa e um rabo perfeito para dormir em cima. 
Fizemos um trabalho juntos, por isso as nossas conversas iniciais foram todas sobre isso mesmo. No entanto, aos poucos fomos expandindo o tema para falar sobre a vida, família, amigos, e eventualmente, sexo. Eu estava tímido no íncio mas a Sara foi mostrando o seu interesse aos poucos e a tensão entre nós foi ficando cada vez mais clara.
Uma noite eu estava numa festa com amigos e a trocar mensagens com a Sara. Ela contava-me da noite dela, que estava noutra festa mas que já estava um pouco bêbada e queria ir para casa. Disse para eu ir com ela. Eu ignorei. A Sara continuou a insistir comigo. Ao final de algum tempo, ligou-me e eu atendi a chamada dela. Ela estava com uma amiga muito bonita à porta da casa que partilhavam. Começaram ambas a conversar comigo, a perguntar onde eu estava e porque é que não ia ter com elas. Eu ri, lisonjeado.
A certo momento explicaram que queriam que eu fosse porque queriam estar as duas comigo. Eu engoli em seco. Era a minha fantasia de há muitos anos e nunca tinha acontecido. Fiquei tão excitado, como nervoso. Não me consegui conter e entrei imediatamente num táxi em direção a casa delas. No caminho eu já estava a fantasiar. O meu coração quase que saltava do meu peito. Estava tão nervoso e quase que nem acreditava. Quando cheguei estavam as duas sentadas no sofá, divertidas à conversa a beber vinho branco e a ouvir música. A Sara recebeu-me com um abraço bem apertado e longo.
- "Ainda bem que vieste, estou mesmo feliz. O que queres beber? Posso-te dar um copo de vinho?"
Respondi que sim e sentei-me com elas. Começámos a conversar, a rir. Eu perguntei se elas estavam a falar a sério quando me fizeram aquele convite e elas riram um pouco tímidas. A Sara aproximou-me de mim, pôs a mão no meu peito e começou a acariciar lentamente. A amiga dela, Júlia, acabou de fumar o cigarro na janela e veio para mais perto de nós. Fomos ficando mais calados. A Sara disse que sim, que era sério, e riu-se. O riso dela foi o que me permitiu ficar à vontade. Ri também. A Sara era uma mulher livre, mais livre que eu. Vivia uma relação aberta e sua companheira de casa também. Sempre falámos de sexo muito abertamente um com o outro e essas conversas deixaram-nos sempre excitados. Mas eu não pensei que fosse levar a este momento.
Momento em que a Sara me beija, num beijo demorado, lambido e quente. Fiquei sem fôlego. Acaricei a sua cara e puxei-a para perto de mim para nos beijarmos novamente. Que beijo maravilhoso. Toda o meu nervosismo desapareceu e foi substituído por uma tesão incontrolável. A Júlia aproximou-se e beijou-me. Eu quase desmaiei de estímulo. Nunca tinha tido duas mulheres tão bonitas fixadas em mim, foi uma honra. Depois, enquanto eu observava, beijaram-se as duas num beijo bom, cheio de saliva e língua.
Durante algum tempo fomos trocando beijos enquanto nos despiamos lentamente. Ainda faltavam muitas horas para o amanhecer e tínhamos vontade de desfrutar.
A Sara ajudou-me a tirar a minha t-shirt, calças e cuecas enquanto eu beijava a Júlia e lhe retirava o soutien. Enquanto nos despiamos ao longo do corredor, fomos andando entre beijos até ao quarto da Sara. Eu beijei a Júlia no pescoço, e desci até lamber os seios lindos dela. Lambi até os deixar bem lambuzados, com algumas leves mordidas nos bicos dela. Enquanto isto, senti os lábios molhados da Sara no meu peito, na minha barriga, até chegar ao meu pau, que nesta altura era uma rocha com tanto entusiasmo. Senti uma onda de prazer subir até à ponta do meu cabelo quando a boca quente da Sara caiu no meu pau e o começou a chupar bem. Eu agarrei-lhe a cabeça com força com uma mão, com a outra apertei a mama da Júlia e lambi com gosto. Pedi à Júlia:
- Senta na minha cara, já 
Ela riu-se e disse que sim. Então eu deitei-me na cama, com a Sara a lamber o meu pau como nunca tinha sido lambido e recebi uma cona bonita na minha cara. Agarrei o cu da Júlia com força e aproximei a cona dela da minha língua. Lambi aquela cona bem. Ouvia os gemidos da Júlia em cima de mim enquanto apertava as coxas à volta da minha cara e agarrava o meu cabelo. Eu lambia cada centímetro daquela buceta maravilhosa enquanto a Júlia cavalgava levemente a minha cara. E a Sara não parava de chupar o meu pau. Cuspia nele. Engasgava nele. Usava mãos, boca, língua, tudo. Fui muito bem tratado. Quase não aguentava de prazer. E a Júlia também não. 
- Continua, continua, assim
Ouvia ela suspirar enquanto as pernas dela tremiam cada vez mais. A Sara subiu de mim e começou a lamber o cu da Júlia. E aí ela não aguentou mais. Duas bocas a tratar dela foi a dose perfeita.
- Vou-me vir!
Gritou enquanto se contorcia na minha cara, pernas a tremer e apertava a minha cabeça num descontrolo total. A Sara não parou de a lamber e eu também não. Até que ela caiu para o lado a rir entre suspiros e suor. Eu tinha a cara encharcada e um sorriso enorme também. A Sara veio beijar-me para sentir o sabor da Júlia. Os dois achámos que a Júlia sabia muito bem. A Sara foi beijar a Júlia enquanto ela recuperava a respiração e enquanto ela estava de 4 para mim, abri o cuzão dela e comecei a lambe-la todinha. Clitóris, buceta, cu, tudo. Lambi tudo como se fosse uma laranja sumarenta até ouvir os gritos da Sara a gozar na minha cara também.
Depois, enquanto a Sara ainda estava de quatro com aquela obra de arte de cu virado para mim, enfiei o meu pau bem devagar naquela cona gostosa e apertadinha. Os dois soltamos um suspiro de prazer enorme. Agarrei a Sara com força pelas ancas, dei uma palmada ou duas e comecei a foder aquele cu de sonho. A Sara virava-se para mim com ar de safada para ver a minha cara de prazer enquanto entrava dentro dela.
- Gostas deste pau bom dentro de ti? - perguntei
- Gosto tanto, não pares por favor 
E eu só queria corresponder à vontade dela, por isso continuei a foder aquela cona com uma mão na anca dela e outra agarrada ao cabelo dela.
- Ai sim, cavalga-me forte baby
Enquanto isto, a Sara começou a lamber a cona da Júlia, que se tocava ao mesmo tempo enquanto olhava para nós os dois a foder. Ao final de algum tempo a Júlia teve um segundo orgasmo explosivo, desta vez na boca da Sara. Eu saí da Sara e fui beijar a Júlia que estava completamente suada. Eu também. A Sara também. Os lençóis estavam tão molhados, talvez por suor, por sumo da Júlia e da Sara, ou um pouco dos dois.
A Júlia pegou em mim e deitou-me na cama. Subiu para cima de mim e começou a cavalgar o meu pau. Pos as mãos no meu peito e começou a saltar em cima de mim tão bem. A Sara subiu para a minha cara, virada para a Júlia e beijavam-se enquanto ambas usavam a minha língua e o meu pau para cavalgar como quisessem.
O som de gemidos abafados entre beijos era tão sexy. Assim como o som das ancas da Júlia a bater cada vez mais intensamente contra as minhas. Os gritos delas estavam cada vez mais altos.
- Que pau gostoso este! Gostas quando salto nele?
- Ai que língua boa na minha buceta, não pares!
Eu gemia também, louco de prazer mas os meus gemidos eram abafados com a minha cara entre as coxas da Sara. A Júlia começou a gritar loucamente enquanto me cavalgava cada vez mais rápido e voltou a explodir de prazer, desta vez no meu pau. Que maravilha. Enquanto eu lambia a Sara a Júlia comecou a toca-la com os dedos e tive mais uma cona quente a sujar-me a cara toda. Que honra.
Eu também já não aguentava muito mais e a Sara entendeu. Com a pouca força que tinha nas pernas, desceu até ao meu pau e chupou-o bem até que eu, numa das maiores sensações de prazer da minha vida, enchi a boca dela com porra. E era muita. Ela lambeu o meu pau todinho, engoliu e sorriu para mim. Eu caí na cama, exausto. E elas as duas também.
Adormecemos os três, nus, suados, com um sorriso na cara e pernas fracas. 
Quando acordamos fomos os três tomar um duche juntos e brincámos mais um pouco. Que óptima noite.
Obrigado!
https://www.tumblr.com/blog/sleeplessat3am
Enviado ao Te Contos por Jay
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brazilian-vampyra · 5 months ago
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⌗ㆍノSTORMY NIGHT ❛𖹭⛈❛
(PT-BR)
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𖹭 nota: eu sou defensora da tese "se ex fosse bom, não era ex", mas como se trata do enzo, eu estou aberta a diálogos e debates.
𖹭 sinopse: ter fobia de trovões pode soar bobo quando estamos falando de uma mulher adulta, mas seu ex namorado nunca invalidou sua fobia, e a prova disso foi aparecer na porta do seu apartamento numa noite de tempestade para te colocar para dormir.
𖹭 avisos: palavras de baixo calão, dirty talk, sexo explícito, sexo bruto, sexo sem camisinha (usem plmds), oral (fem!receiving), creampie, enzo x fem!reader.
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𝐇𝐀𝐕𝐈𝐀 𝐂𝐇𝐄𝐆𝐀𝐃𝐎 ao apartamento exausta, cada músculo do corpo implorando por descanso após um plantão de quase 30 horas no hospital — ser enfermeira às vezes era mais difícil do que parecia. Ao abrir a porta, foi recebida pelo silêncio reconfortante de seu lar. Mas a previsão do tempo ainda estava bem clara em seus pensamentos: a noite seria tempestuosa.
Largou a bolsa no chão, sentindo as pernas trêmulas de cansaço e ansiedade. Suas mãos suavam, e o coração começou a bater mais rápido ao pensar nos trovões que estavam por vir. A fobia que tentava manter sob controle agora ameaçava dominá-la.
Você respirou fundo, tentando se acalmar. A ideia de enfrentar uma tempestade sozinha, no escuro da noite, parecia insuportável. A sensação de vulnerabilidade crescia, e você se dirigiu automaticamente para o pequeno armário onde guardava os remédios para ansiedade. Pegou um comprimido e engoliu com água, esperando que ajudasse a acalmar seus nervos.
Sentou-se no sofá, abraçando uma almofada como se fosse um escudo contra o medo lascívo. O primeiro som distante de um trovão fez seus ombros se encolherem, e apertou os olhos, tentando afastar a imagem dos relâmpagos iluminando o céu, mesmo que fosse completamente visível pela grande janela do apartamento, que estava sem persianas.
O cansaço e o medo se misturavam, deixando-a à beira das lágrimas. Sabia que precisava descansar, mas a ansiedade não a deixava relaxar. Pegou seu telefone, pensando em ligar para alguém, mas desistiu.
Não queria incomodar ninguém com seus medos.
Decidiu então tomar um banho quente, na esperança de que a água ajudasse a aliviar. Enquanto a água escorria sobre seu corpo, o som dos trovões ficava mais alto, reverberando pelo apartamento. Cada estrondo fazia seu coração pular, e se segurava nos azulejos, tentando manter o controle.
A chuva ainda não caía, mas sabia que seria potente quando viesse. O problema não eram as lágrimas da natureza que molhavam a Terra, e sim as lamúrias que vinham acompanhadas de suas lágrimas — os terríveis trovões.
Saiu do banho e vestiu um pijama confortável, um babydoll de seda rosa claro, além de passar seu hidratante corporal, tentando se distrair com o aroma.
Pensava em como poderia se distrair para pegar no sono naquela noite tempestuosa. Talvez um chá quente, um livro ou um filme reconfortante. No entanto, antes que pudesse decidir, seu celular tocou, o som penetrando o silêncio tenso do ambiente. Pegou o celular e seu coração deu um salto quando viu o nome na tela: Enzo. Fazia seis meses desde que haviam terminado, seis meses de silêncio doloroso.
Atendeu hesitante.
— Alô…? — a voz estava meio trêmula.
— Você está bem? — veio a voz dele, um tanto fria, mas carregada de uma preocupação disfarçada.
Ficou em choque. As emoções que pensava ter enterrado vieram à tona com uma intensidade esmagadora. A voz de Enzo trouxe de volta memórias de tempos melhores, e a preocupação dele por você, mesmo após tanto tempo, a comoveu profundamente.
— Enzo... eu estou... está difícil — respondeu, a vulnerabilidade escorrendo por suas palavras. — A tempestade... você sabe como eu fico.
Ele suspirou do outro lado da linha, e pôde imaginar a expressão séria em seu rosto.
— Eu sei. Foi por isso que liguei. Queria saber se você estava bem.
O som dos trovões parecia mais distante com a voz dele preenchendo o vazio em seu peito. Mas então, de repente, a ligação foi interrompida, e o silêncio no telefone era ensurdecedor.
— Enzo? Você está aí? — chamou, mas não houve resposta.
O pânico começou a subir novamente, misturado com a frustração da interrupção repentina. Você olhou para o telefone, tentando decidir se deveria ligar de volta ou esperar.
Minutos se passaram, e se sentia ainda mais perdida. A chuva continuava a cair, e os trovões ecoavam ao longe. O som do interfone quebrou seus pensamentos. Confusa, você atendeu.
— Senhora S/N, o senhor Enzo está aqui embaixo. Ele pediu para subir. Posso deixá-lo ir? — a voz do porteiro soou clara e inesperada.
Você ficou paralisada por um momento, tentando processar o que acabara de ouvir. Enzo? Aqui? Como isso era possível? Por qual razão?
— S-Sim! C-Claro! Pode deixar ele subir! — respondeu, ainda atordoada.
Colocou o interfone no gancho e esperou, sentindo a ansiedade aumentar a cada segundo. Você morava no sétimo andar, então ele demoraria um pouco no elevador.
A campainha do seu apartamento tocou, e você rapidamente foi atender a porta. Lá estava seu ex — e que belíssimo ex —, usando uma jaqueta de tonalidade caramelo, com algumas gotas de chuva e os cabelos escuros e sedosos na mesma situação; um pouco molhados.
— Enzo… — sussurrou, com a voz embargada de emoção.
— Eu não podia simplesmente ouvir sua voz e não fazer nada… — ele avançou, com alguns passos para dentro do apartamento.
Fazia tanto tempo que não tinha uma tempestade no Uruguai? Provavelmente, sim.
Você sentiu as lágrimas escorrerem por sua face suavemente, mas não era só o medo ou a tristeza, também a alegria de vê-lo. Sem pensar, correu para ele, abraçando-o forte. O toque dele era quente e reconfortante, dissipando um pouco do frio que a tempestade havia trazido.
— Eu não sabia se você viria — disse, com a voz abafada contra o peito dele.
— Eu sempre virei, nena. Sempre que você precisar — ele respondeu, segurando-a firme.
Enzo fechou a porta suavemente atrás de si. A presença dele transformou o ambiente, trazendo um conforto e uma segurança que você não sentia há meses. O uruguaio tirou a jaqueta molhada da chuva e a colocou cuidadosamente sobre uma cadeira na cozinha.
— Eu vim aqui para ajudar você a dormir — ele disse suavemente, com seus olhos encontrando os dele com uma firmeza carinhosa. — Sei que você sempre pega os plantões de segunda, e deve estar exausta. Mas a tempestade não vai deixar você descansar, por mais cansada que esteja.
Sentiu um nó na garganta, emocionada pela consideração dele, então apenas assentiu, sentindo um alívio e uma gratidão profundos. Enzo estendeu a mão, pegando a sua gentilmente.
— Vamos para o quarto — ele sugeriu.
No quarto, a luz suave da luminária de cabeceira lançava um brilho acolhedor sobre os lençóis. O mais velho se deitou na cama, fazendo um gesto para que você se juntasse a ele. Com um suspiro aliviado, se acomodou ao lado dele, deixando-se ser puxada para o peito dele. Ele a abraçou firmemente, mas com uma gentileza infinita.
Com uma das mãos, começou a fazer cafuné em seus cabelos, seus dedos deslizando pelos fios macios. O toque era reconfortante, e você nunca iria negar que sentiu uma saudade absurda disso, pois ele era uma das poucas pessoas que você se sentia extremamente confortável para se entregar em diversas ocasiões. Você fechou os olhos, sentindo o perfume amadeirado de Enzo envolvê-la, um aroma familiar que a fez se sentir segura e amada.
Puta merda, como tinha sentido saudade disso.
— Você precisa descansar. Eu vou estar aqui quando acordar.
A voz dele nunca soou tão tranquilizadora como havia soado agora.
O som da chuva continuava a cair lá fora, mas ao lado de Enzo, o medo que antes a consumia começou a desaparecer. Cada batida do coração dele, forte e constante contra seus ouvidos, era como uma melodia calmante que a deixava extremamente tranquila.
A tensão em seus músculos começou a se dissipar, e o cansaço finalmente a dominou. Sentindo o calor do corpo dele e a suavidade de suas carícias, conseguiu se render ao sono. Pela primeira vez em muito tempo, adormeceu com um sorriso suave nos lábios — sabendo que estava segura nos braços de alguém que provavelmente ainda a amava profundamente.
Naquela noite você finalmente encontrou a paz que tanto almejava.
[...]
Acordou na manhã seguinte, os primeiros raios de luz cinzenta entrando pelas frestas das cortinas. A chuva ainda caía suavemente lá fora, com o som rítmico criando uma sensação de paz. O dia estava frio e melancólico, mas nada comparado à tempestade da noite anterior. Então você se espreguiçou, sentindo os músculos relaxados, e percebeu que a cama estava vazia ao seu lado.
Por um momento, pensou que tudo não passara de um sonho. A presença reconfortante de Enzo, o cafuné em seus cabelos, tudo parecia tão distante e irreal. Mas foi aí que o cheiro de café fresco chegou até suas narinas, nítido e tentador. Curiosa e com uma pontada de esperança, se levantou, seguindo o aroma.
Ao entrar na cozinha, encontrou Enzo de costas em frente ao balcão, servindo café em duas xícaras de porcelana azuis que você tanto amava. Os cabelos castanhos ainda estavam meio bagunçados, entretanto continuavam sendo uma graça.
— Bom dia — ele disse ao ouvir seus passos, e te ouvir bocejar, virando-se para olhar para seu rosto com um sorriso caloroso. — Você dormiu bem?
Sorriu de volta, sentindo um calor confortável se espalhar pelo peito.
— Muito bem, graças a você — respondeu, aproximando-se e pegando uma das xícaras que ele oferecia.
O mais velho inclinou-se e acariciou suavemente seus cabelos, no topo de sua cabeça. Aquilo sempre foi um gesto fofo vindo do uruguaio.
— Eu sabia que precisava de um descanso. Achei que um bom café ajudaria a começar o dia melhor.
Se sentaram à mesa da cozinha, e o vapor do café subiu entre eles. Olhou para Vogrincic, ainda surpresa por ele estar ali, mas sentindo-se cada vez mais à vontade, afinal de contas podia ser seu ex namorado, mas ele não era qualquer homem.
Estavam lado a lado.
— Obrigada por vir ontem — confessou, sinceramente. — Não sei o que teria feito sem você.
Ele deu de ombros, um sorriso brincando em seus lábios.
— Eu sabia que precisava estar aqui. E, honestamente, eu também precisava ver você.
Foi então que percebeu um detalhe enquanto observava ele à mesa: a camisa que ele usava não era a mesma da noite anterior. Era uma camisa antiga, que ele havia deixado para trás após o término, e que você guardava com carinho entre suas coisas.
A visão dele com aquela peça de roupa específica fez seu coração bater mais rápido.
— Essa camisa... — deu o seu melhor para comentar isso no tom mais casual possível.
O moreno olhou para baixo, como se só então percebesse o que estava vestindo.
— Ah, eu... espero que não seja um incômodo. Eu a vi estendida no banheiro e pensei que poderia usar, já que a minha estava encharcada.
Sorriu, sentindo uma ternura inesperada.
— Não é incômodo nenhum, fica bem em você. Afinal de contas, é sua.
Deu um gole do café.
— Você estava usando, não estava?
— Como sabe? — riu baixinho.
— Seu perfume é inconfundível, e ela está extremamente cheirosa.
Ele sorriu de volta, e por um momento, o silêncio foi preenchido apenas pelo som suave da chuva.
— É incrível como você se lembra de coisas tão específicas, sabia? — você mencionou. — Desde o meu perfume, até a forma como eu gosto do meu café.
— Hm — ele deu um gole do conteúdo quente da xícara de porcelana — Por falar em café, você acredita que depois de seis meses, eu ainda não consegui encontrar uma cafeteria que faça um café tão bom quanto o seu? — ele disse, com um tom de exagero cômico.
Você riu, sentindo qualquer mínimo resquício de tensão se desfazer completamente.
— Sério? Eu achava que você só dizia isso para me fazer sentir especial.
— Não, é sério! — ele insistiu, com os olhos castanhos brilhando com diversão. — Um dia, fui a uma cafeteria tão chique que até o cardápio tinha descrições poéticas. Mas o café era tão amargo que eu quase devolvi.
Vogrincic não era lá um grande entusiasta de café, ele nunca foi muito chegado a essa bebida. Mas ele poderia tomar litros e mais litros do seu café sem se enjoar.
Isso te fez rir alto, balançando a cabeça.
— Ah, Enzo, você sempre sabe como me fazer rir.
Um sorriso indiscreto surgiu nos lábios de seu ex namorado.
— É um dos meus talentos secretos. Além disso, alguém precisa manter seu humor em dia.
Concordou com a cabeça, dando razão à essa fala dele, e deu um gole de café, sentindo a bebida quente aquecer seu corpo e sua alma. A chuva que caía lá fora e deslizava pelos vidros era uma mera adição à esse cenário tão casual — cenário esse que jamais imaginou que fosse se encontrar novamente, principalmente com ele — agora só faltavam blues sensuais tocando ao fundo para relembrar os velhos tempos.
— Eu senti falta disso — confessou, olhando para a xícara em suas mãos. — Dessas manhãs tranquilas, só nós dois.
Enzo assentiu, com o olhar compreensivo.
— Eu também senti falta disso, sabia? Talvez a gente possa ter mais manhãs assim.
Seu coração bateu mais forte com essa possibilidade, mas você apenas sorriu, aproveitando o momento presente.
— Por que a gente terminou mesmo? — você tentou se lembrar.
— Sabe que nem eu sei? — ele rebateu com outra resposta. — Não sei onde eu tava com a cabeça quando aceitei terminar com você.
— E por que aceitou?
Ele desviou o olhar por alguns instantes e a cabeça pendeu para trás enquanto ele suspirava pesadamente e processava uma boa resposta para isso.
— Talvez insegurança — devia ser dolorido para ele admitir algo assim. — Eu não conseguia aceitar muito bem a ideia de que eu consegui conquistar você. Uma mulher tão foda assim, com um cara como eu?
— Por favor, não fala assim — segurou a mão dele em cima da mesa de madeira envernizada. — Eu sempre odiei quando você se rebaixava para me elogiar.
— Prometo fazer o meu melhor para não fazer mais isso, corázon — ele pegou sua mão e levou até o próprio rosto, mais especificamente até os próprios lábios, onde ele depositou um beijo demorado e terno em sua pele. — Eu senti tanto a sua falta…
Os beijos do latino iam seguindo uma trilha sutil por sua pele, indo desde o ponto que ele havia beijado inicialmente até chegar em seu antebraço. Um calor estranho percorreu seu corpo, seguindo por sua espinha até parar no meio de suas pernas. Não reprimiu um som abafado que saiu de seus lábios com essas carícias.
Os lábios dele ardiam em sua pele — do melhor jeito possível, como se cada selar fizesse que flores desabrochassem no exato centímetro que ele havia depositado essa carícia tão íntima.
— Amorcito… — chamou-o timidamente.
Sabia o efeito que esse apelido causaria nele, e fez de propósito. Um som baixo como um rosnado entre os dentes foi ouvido.
— Ah, mi amor… — ele disse, com os dentes mordiscando levemente. — Não consigo manter a compostura quando você me chama assim.
— Achei que estávamos conversando para podermos nos entender e chegarmos num consenso sobre a nossa relação a partir de hoje.
Você citou, deixando uma risadinha escapar. Uma risada que era um misto de tesão e ansiedade.
— Depois que eu te fizer gozar pra mim… — ele tinha um tom cafajeste extremamente envolvente entranhado em seu espanhol. — Te garantizo que tus pensamientos serán muy claros…
Sem perder mais tempo, aceitou aquele convite inesperado naquela manhã chuvosa e beijou-o como não beijava há meses. Sentia saudade daqueles lábios sensuais, daquele hálito quente com sabor de hortelã — que agora estava com o sabor chamativo da cafeína. A língua dele deslizava sobre a sua do jeito mais erótico possível, causando estalos baixos que reverberavam pela cozinha e os lábios dele tinham o encaixe perfeito com o seu.
Apesar de estarem num desejo constante de se devorarem na sua cama, o beijo era lento, como se o uruguaio quisesse aproveitar cada mínimo segundo desse deleite esplêndido. As mãos de Enzo foram até suas coxas nuas devido ao tamanho do short do babydoll, e ele aproveitou para segurá-las com força, irradiando o calor de suas palmas. Você por sua vez, decidiu levar suas mãos até a nuca dele, agarrando os cabelos macios e sedosos e apertando um pouco enquanto aprofundava o beijo.
Um beijo repleto de saudade e luxúria.
Ele entendeu isso como um sinal de que podia prosseguir, e imediatamente se levantou, deslizando as mãos para suas nádegas e segurando com uma certa força, para que pudesse te segurar no colo e te carregar até seu quarto. Ele não esbarrava em nada, não precisava sair tateando os arredores — ele conhecia seu apartamento como conhecia seu corpo.
E conhecia bem, muito bem.
O latino a deitou na cama, fazendo você sentir o colchão confortável contra suas costas e ele continuou a beijando, praticamente tomando seu ar enquanto as mãos ágeis deslizavam por seu corpo, fazendo seu interior arder em brasa, como uma fogueira numa floresta fria. Haviam gemidos reprimidos pelos lábios uns dois outros e estalos baixos de um momento altamente erótico. Vogrincic não se conteve e sorriu daquele jeito cafajeste, fazendo você sentir muito bem.
Você já estava ofegante devido ao beijo — por mais que não fosse afoito, era necessitado. E sentiu seu rosto esquentar enquanto os lábios e a língua de Enzo desciam para seu pescoço, saboreando e provocando a pele sensível, causando aquele belo resultado que ele gostava de ver. O corpo dele estava perfeitamente entre suas pernas e o peso dele estava bem disposto nos cotovelos para que ele não te machucasse.
Enquanto beijava seu pescoço, uma mão do mais velho deslizou perigosamente para dentro do short curto de seu babydoll — ele mantinha os dedos em cima do tecido fino de sua calcinha, sentindo sua excitação molhar os dedos dele. Seu corpo teve um espasmo, fazendo-a fechar as pernas contra ele, e ele sorriu em uma satisfação imensa.
— No no. Nada de eso, mi corazón… — ele foi descendo os beijos, até chegar em sua clavícula. — Eu conheço seus pontos fracos. Não adianta se esconder…
Abriu suas pernas novamente, deixando que a mão dele continuasse te estimulando por cima do tecido fino, quase que completamente encharcado.
— Muy bien…
Enquanto uma mão de Enzo estava ocupada no meio de suas pernas, a outra foi subindo rapidamente o tecido macio da camisa de seu babydoll, deixando-a mais exposta e exibindo seus mamilos enrijecidos. Ele juntou os lábios sutilmente e soprou levemente, vendo como você se arrepiava. Ah, sim, óbvio que ele sorriu.
Sem perder mais tempo com aquela tortura, ele decidiu finalmente levar a boca até um de seus seios e matar aquela vontade que o consumia por um bom tempo. Quando sentiu a boca quente dele em sua pele, sentiu-se em um puro êxtase, não controlando um gemido alto de surpresa que escapou por seus lábios. Finalmente ele podia novamente rodear seus mamilos com a língua e sentir como seu corpo quente se arrepiava debaixo dele.
— Amorcito… — gemeu, necessitada.
Enzo praticamente rosnou contra sua pele quente, enquanto permanecia de olhos fechados, saboreando cada mínimo centímetro de você. A mão que estava dentro de seu short continuava em cima de sua calcinha, estimulando seu clitóris com movimentos circulares num ritmo que simplesmente a tirava do sério. Meu Deus, que homem é esse?
Seu coração estava martelando seu peito violentamente com tantos estímulos que estavam sendo recebidos. Ele era um homem habilidoso, Enzo Vogrincic não brincava em serviço, ele sabia muito bem onde tocar você e o que fazer para que você visse estrelas.
Ele já estava com uma ereção nada modesta por baixo daquelas calças desde que estava te beijando, mas seus gemidos estavam deixando a situação dele cada vez mais complicada. Aquelas calças estavam se tornando extremamente apertadas para o uruguaio.
A mão dele parou de te estimular e subiu por sua barriga para poder agarrar a barra de seu short e deslizar para baixo, junto com a calcinha. Agora estava ainda mais exposta do que antes, completamente nua — só faltava tirar aquela camisa fina, que já estava levantada e expunha seus seios.
O moreno foi descendo os lábios por sua pele sensível, deixando beijos em sua barriga, até chegar em seu ventre. Você sentia a respiração quente dele contra sua pele, fazendo com que aquele ardor em seu íntimo se alastrasse a cada segundo; a cada toque. Agora ele finalmente estava de joelhos no chão do seu quarto, puxando suas coxas para que você se aproximasse mais da borda da cama.
Viu ele retirar a camisa que usava e jogar para algum canto do quarto, deixando a pele exposta. Ele tinha belíssimos bíceps, um belo peitoral, pele macia: era um espetáculo de homem. As mãos dele voltaram para suas coxas, e você jurou que o viu salivar.
Os lábios ardentes dele distribuíram beijos pelo interior de sua coxa, como se estivesse somente tendo a entrada antes do prato principal.
— Mi amor… você está pingando… — ele sorriu contra sua pele sensível. Não era um sorriso qualquer, era um sorriso de vitória, de malandragem.
O sorriso que um cafajeste dá quando sabe que aprendeu a burlar as regras de um jogo de azar.
— Não imagina como eu senti saudades de te ver assim… — os beijos foram chegando perigosamente perto de sua intimidade exposta. — Escorrendo de tanto desejo por mim…
— Você continua com a mesma conversinha suja, não é, Enzo? — provocou.
Os beijos dele finalmente chegaram onde você mais estava necessitada, e ele beijou seus lábios, melando os dele com sua excitação e lambendo-os em seguida.
— Não posso perder meu charme, posso?
— N-Não te perdoaria se perdesse… — você disse, com certa dificuldade, levando suas mãos até os cabelos dele.
— E eu não me perdoaria se te desapontasse.
Foi a última coisa que ele disse antes de pressionar as pontas dos dedos contra suas coxas e finalmente poder deslizar a língua para seu interior, te fazendo fechar os olhos com força e um gemido de surpresa e satisfação deixou seus lábios no mesmo instante em que sentiu essa “carícia” extremamente íntima. Você apertou um pouco os cabelos dele com isso, e ele gostou bastante, como nunca havia parado de gostar.
Os lábios macios de Enzo pareciam massagear aquela parte tão sensível de seu corpo enquanto o nariz dele estava em seu clitóris, depositando alguns estímulos quando ele mexia um pouco a cabeça. Ele amava tudo aquilo, e não poderia nem mesmo esconder o fato que sentia saudades imensas desse toque tão íntimo e tão satisfatório.
A língua dele movia-se em seu interior com precisão, a procura de um ponto mais sensível para que pudesse te fazer atingir seu ápice. Apesar de que sim, ele gostava de saborear você toda maldita vez que iam foder, mas oh, céus… como ele gostava de sentir você gozar na língua dele. Gostava de sentir o sabor de seu deleite melando seus lábios e o intoxicando como se fosse uma droga.
A essa altura do campeonato, ele já considerava sua buceta mais viciante do que álcool, por exemplo.
— Puta merda, Enzo… — gemeu, revirando os olhos enquanto ele continuava empenhado em te fazer ficar delirando, apertando suas coxas e trazendo sua buceta para mais próximo do rosto dele.
O tom promíscuo e manhoso que você usava para falar com ele quando estava imersa nesses momentos de luxúria o fazia alucinar completamente. Se você continuasse falando isso ele poderia acabar gozando nas próprias calças de tanto tesão que estava sentindo naquela hora, e seus gemidos eram como um neurotransmissor para o cérebro dele, que já se encontrava inundado pela fome crescente de poder possuir você novamente.
— Goza pra mim, mi amor.
Nada era tão excitante quanto Enzo Vogrincic dizendo aquilo num sussurro, que soava como uma súplica. Seu ápice estava perigosamente perto, e ele estava te chupando de um jeito mais intenso agora. O nariz dele era esfregado em seu clitóris e ele te puxava para mais perto, como se quisesse ter certeza de que você não iria sair das mãos dele em momento algum.
Agora ele esfregava completamente o rosto contra sua buceta, e o som erótico da sucção ecoava pelo cômodo, junto com seus gemidos e gritos que anunciavam seu clímax. Seus quadris tremeram, assim como suas pernas, e você apertou aqueles cabelos sedosos com força enquanto fechava os olhos e sentia que ele não parava até você terminar de desfrutar daquela sensação tão maravilhosa, que mais parecia mágica.
Ele grunhiu ao sentir você se desfazer na boca dele.
Seu peito subia e descia, seu coração estava acelerado e você ainda estava tentando se situar sobre como tudo isso havia acontecido. A sensação do ápice ainda percorria seu corpo, e ele estava se deliciando com sua satisfação que escorria pela língua dele.
— Ah, mi amor, que delícia… que delícia, puta que pariu… — ele também estava ofegante.
Na verdade, ele não estava ofegante por ter feito esforço — do contrário, aquilo não era nada para ele — mas era pelo desejo selvagem e massivo que percorria por cada veia do corpo dele agora. Se antes ele já estava sedento, agora que havia sentido seu gosto após tantos meses sem, ele estava o dobro.
Você retirou a blusa fina do babydoll que trajava, ficando completamente nua agora.
Ele se levantou do chão e foi possível notar o volume extremamente chamativo dentro das calças dele, marcando o tecido. O uruguaio já foi levando a mão até o botão e o zíper.
— Qual posição você quer? — ele questionou, de um jeito bem direto, mas o tom dele era muito necessitado.
— Eu posso escolher? Sério? — brincou, rindo levemente.
— Tem razão, eu não deveria te deixar escolher. Eu só deveria fazer o que eu quiser com você, né… — ele abaixou a calça, junto com a cueca e a ereção dele estava completamente exposta agora. Glande rosada e melada de pré-gozo, extensão com algumas veias aparentes e ele claramente estava pulsando.
Deveria ser dolorido para ele estar com as calças nessa situação.
— Eu gostava de deixar você no comando na maioria das vezes… era divertido, você me surpreendia.
Quis provocar de volta, sentindo Enzo segurar uma de suas pernas e te puxar para mais perto, vendo você se sentar levemente na cama. Agora ele estava perfeitamente entre suas pernas, e segurava seu quadril. Você já conseguia sentir o calor que estava entre vocês dois.
— Puedo sorprenderte mucho más…
Ele segurou o próprio pau e levou até sua buceta, dando alguns “tapinhas” e sentindo como você o molhava ainda mais. Tinha vontade de se contorcer quando ele fazia aquilo. Por Deus, por que tinha que ser tão bom?
— Enzo, por favor… — suplicou.
— Por favor o que? — esse uruguaio era um perfeito canalha.
— Me fode.
— Isso aí… — ele ainda segurava a própria ereção e começou a penetrar lentamente. Apesar de você já ter gozado e estar bem confortável com ele, ele não iria fazer isso com tanta brutalidade no início, morreria se te machucasse. — Boa garota, boa garota…
Você mordeu o lábio inferior e inclinou a cabeça para trás levemente, sentindo cada centímetro em seu interior. Ele era grande, e como havia sentido saudade disso… vocês dois eram o encaixe perfeito, como duas peças de um só quebra-cabeça que haviam sido feitas uma para a outra. Uma mão dele permanecia em sua cintura para te manter naquela posição, enquanto a outra foi deslizando para sua nuca e segurou firme, apertando um pouco seus cabelos.
Mantinha seus cotovelos no colchão para ficar confortável e ele fez com que você erguesse a cabeça novamente para poder olhar para ele. O uruguaio havia gemido de satisfação ao poder sentir sua buceta deslizando no pau dele após meses sem esse contato, sem essa sensação maravilhosa que ele tanto amava.
— Às vezes eu me esqueço do quão gostosa você é, mi amor… — ele começou a mover os quadris num ritmo relativamente lento. — Mas essa bucetinha sempre vai poder me fazer lembrar.
Sentia que ele movia os quadris até o final, apesar de estar lento, e alguns dos poucos pelos pubianos que ele tinha estavam encostando em sua pele sensível, levando-a para um delírio que parecia ser de outro nível. Mas, não demorou muito para que isso ritmo lento fosse para algo mais intenso, e ele começava a mover os quadris com mais intensidade, num ritmo mais feroz, indo para frente e para trás.
Seus gemidos estavam sintonizados, e você podia observar perfeitamente o quão lindo ele ficava quando estava exposto a tanto prazer assim. O pomo de Adão subia e descia enquanto ele respirava pesadamente e os cabelos estavam um pouco bagunçados. Os lábios de Enzo ficavam tão lindos entreabertos, principalmente quando estavam produzindo os gemidos mais profanos possíveis, são pecaminosos e altamente desejáveis, do tipo viciante.
— Você fica ainda mais linda assim, sabia?
O uruguaio levou uma mão até sua boca, deslizando o polegar pelo seu lábio inferior e deslizando-o para sua língua, fazendo você chupar o dedo dele do jeito mais erótico que conseguiu.
— La puta madre… tu me vuelves loco, mi amor.
Você sorriu, maliciosa e contente por saber que estava o deixando tão maluca quanto você. Queria que ficassem alucinados de tanto prazer juntos, fazia meses que sentia falta disso e precisava matar essa saudade.
— Podemos trocar, amorcito?
— Claro que podemos — uma risada maliciosa escapou pelos lábios dele, saindo entre os dentes.
Você se afastou um pouco dele e deslizou o corpo pela cama, apoiando-se nos joelhos e nas palmas das mãos para que pudesse ficar de quatro. Abaixou o rosto o máximo que pôde, ficando mais próxima de uma almofada que estava na cama e manteve sua bunda bem empinada, dando à ele aquela visão que o faria surtar.
É, deu certo.
Imediatamente Enzo agarrou seus quadris e se posicionou perfeitamente atrás de você para que pudesse te penetrar. Dessa vez ele não foi minucioso como havia sido há alguns minutos atrás. Agora parecia que a fome que o uruguaio tinha havia vindo ainda mais a tona, aquela fome de você que era implacável e o atingia com força. Um gemido de satisfação e surpresa saiu dos seus lábios ao ouvir o gemido rouco dele enquanto ele começava a mover os quadris sem pena alguma.
O som de sua bunda indo de encontro ao corpo dele estava ecoando pelo quarto, junto ao som molhado de sua buceta. Os gemidos se misturavam com o cheiro de sexo que tomava conta daquele cômodo naquela manhã chuvosa.
Ah, sentiu saudade disso, não ia negar.
— Eu não sei dizer de qual ângulo você fica mais linda, mi amor — ele grunhiu. — Caralho…
Daquele jeito, ele estava atingindo um ponto sensível em seu interior. Maldito homem que conhecia seu corpo como a palma da própria mão. Você já estava apertando os lençóis, e sentia que aquela sensação estava crescente em seu interior, chegando perigosamente perto de seu ventre e ameaçando atingir suas pernas junto ao ápice.
— E-Enzo, eu…
Quando ia abaixar a cabeça ainda mais, ele levou uma mão até sua nuca, buscando seus cabelos e os puxando levemente, fazendo-a olhar para frente enquanto permanecia com a cabeça levantada e ele segurava firme.
— Porra, mi amor… se você continuar gemendo desse jeito eu não vou conseguir me segurar…
— Não quero que se segure, amorcito — estava se sentindo a mulher mais promíscua do mundo quando falava desse jeito, mas esse tom aveludado era capaz de fazê-lo perder o juízo. — Goza comigo, hm? Goza…
Seus gemidos manhosos na mente de Enzo tinham o mesmo efeito de gasolina sendo jogada no fogo.
— Eu vou gozar- ugh! Caralho, eu vou gozar… — dizia, num tom que poderia ser até mesmo desesperado.
— Isso, isso mesmo. Assim… hmm, porra! — era tão bom ouvir ele falando desse jeito feroz.
E foi desse jeito que você atingiu o segundo ápice naquela manhã. Pensava que o uruguaio fosse capaz de te fazer ver estrelas, mas dessa vez você teve certeza que pôde enxergar galáxias. Um gemido — que mais soou como um grito manhoso — deixou seus lábios enquanto suas pernas bambeavam e você perdia qualquer força que restasse, sentindo-se desmanchado no pau dele como tanto gostava quando estavam namorando. Ele segurou seu cabelo com força e puxou levemente, enquanto você apertava os lençóis.
Já ele, havia gozado em seu interior, te fazendo sentir cada mínima gota daquilo que ele tanto almejava desde quando estava te chupando mais cedo. A voz de Enzo chegou até mesmo a falhar de tanto prazer que corria pelas veias dele enquanto ele desfrutava dessa sensação de satisfação imensurável.
Permaneceram daquele jeito por alguns segundos, com suas respirações pesadas e se recuperando, antes dele sair de seu interior e cair no colchão, bem ao seu lado. Ele te puxou para o peito dele, e você o olhou, sorrindo maliciosa. Era bom senti-lo assim, poder fazer o peito dele de travesseiro e estar confortável na cama bagunçada depois de atos tão intensos.
— Tá muito cedo pra pedir pra você voltar pra mim? — ele disse, num tom brincalhão, mas você sabia que falava sério.
Você riu genuinamente.
— Acho que já até passou da hora.
[...]
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𝐍𝐎𝐓𝐀 𝐃𝐀 𝐇𝐀𝐃𝐄𝐒: oi morceguinhos 🦇💖🌈 eu tinha comentado sobre esse imagine do Enzo antes e de como eu tava com vontade de escrever sobre isso, muita gente me apoiou então tamo aqui hihihi
inclusive plmds eu não aguento mais fantasiar sobre esse homem, eu preciso de ajuda profissional, me indiquem os psicólogos de vocês por favoooorr
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