Tumgik
#Voava em plena harmonia.
mensagemcompoesia · 2 months
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Marca da vida
Marca da Vida Um time vibrante Estava fora do corpo, enquanto jogava Um tom acima da própria percepção Voava em plena harmonia. Estava fora do corpoAlém do alcance dos grilhões machistasVoava em um ritmo alucinadoFocada em campo, fazia história.Tratadas com indiferençaLevavam o futebol brasileiro em seu peitoEm uma final de uma luta que só começou.Marcadas pelo preconceitoDe uma vida…
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mra-kah · 5 years
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Univers Déformé I - A garota de cabelos azuis
 Marinette estava dormindo tranquila sobre o colchão macio de sua cama, sonhava com Adrien Agreste: o garoto mais rebelde do internato Françoise Dupont, mais conhecido pela menina como: o garoto mais lindo de Paris. Contudo, infelizmente ele nunca a notaria, estava ocupado demais sendo perfeitamente imperfeito. E como tudo algum dia tende a se acabar, aquele mundo mágico em seus sonhos desapareceu, tudo, literalmente tudo; e esse ocorrido fora por causa do despertador, maldito despertador para acabar com todo o momento romântico que passava diante das pálpebras fechadas da adolescente.
Estava tão bom sonhar que o loiro a estava abraçando, massageando sua nuca dizendo que a amava com todas as suas forças enquanto buscava uma maneira de a reconfortar e a impedir de continuar se machucando pelas brigas de seus pais. Doce ilusão que talvez nunca fosse de tornar real.
  Embora seu coração estivesse aquecido com tal ocorrido falsificado, o frio que estava em seu quarto fez até mesmo seu sangue gelar; abaixo das cobertas estava tão gostoso e aconchegante, por que o clima dentro daquele aposento estava tão frígido? Paris e seu clima incompreensível. Demonstrava sua infelicidade com resmungos e gemidos semelhantes a de um zumbi recém liberto de seu túmulo, não que externamente não esteja parecendo um com as suas olheiras gigantes, olhos caídos de sono e o cabelo nada arrumado; perto de seu guarda-roupa conseguiu avistar um pequeno ser vermelho lutando contra uma toalha esbranquiçada feita de algodão, com certeza era sua kwami tentando ajudar Marinette a não se atrasar para a aula, uma atitude muito fofa de sua parte.
     - Vai indo até o banheiro, Marinette, quando você terminar o banho acho que eu já vou ter conseguido levantar a toalha. - Era notório em sua fininha voz o tamanho esforço que estava fazendo, era uma situação fofa e ao mesmo tempo engraçada aos olhos azuis da garota. Com um sorriso gentil, levantou-se do colchão em que ainda estava sentada e caminhou tranquilamente para perto de Tikki, seu dedo indicador fez um breve carinho na cabeça da própria enquanto sua outra mão agarrava a tal toalha que batalhava ferozmente com a avermelhada.
     - Obrigada, Tikki.
  Sem dizer mais nada, a azulada inicia uma pequena caminhada direcionada ao seu banheiro acompanhada de sua kwami. Já dentro do local destinado suas simples e macias mãos foram de encontro com a barra da blusa de seu pijama, retirando-a facilmente e com total lerdeza; livrando-se de todo o resto de suas vestimentas folgadas do mesmo jeito.
  De baixo da água quente que seu chuveiro deixava cair arrastava confortavelmente o sabonete em seu corpo nu; com o shampoo: ensaboou seus cabelos preto-azulados; e com a água: tirou toda a espuma presente sobre si, fazendo as mesmas ações mais uma vez, só que agora com o condicionador. Desligando o objeto elétrico, conseguiu ouvir os berros de sua mãe e pai; "não, não! Eles estão brigando de novo?! Plena 06:30 da manhã?! Quando isso vai parar?!" Gritava a jovem em seus pensamentos agora não tão alegres quanto antes.
     - Você deveria fazer alguma coisa, Mari. - Afirmou Tikki.
     - O que eu poderia fazer? - As duas sairam do banheiro, as farpas que Tom e Sabine estavam trocando hoje ficavam cada vez mais violentas... cada vez mais a jovem ouvia palavrões e xingamentos novos que nunca ouvira antes... cada vez mais seu coração ficava apertado e uma nova chance de uma maldita mariposa negra entrar em sua casa aparecia.
     - Tente fazê-los pensar sobre o mal que estão causando, a dor, mostre os seus cortes!
    - M-Meus cortes?! Não, não, se eu mostrar para eles é capaz de brigarem mais... E pode até ser comigo...
Nenhuma palavra a mais dentro daquele quarto fora dita, a menina começou a se arrumar de maneira silenciosa e mórbida: primeiro suas roupas íntimas de coloração azul bebê; depois uma calça legging negresca; um tênis esbranquiçado; um top da mesma cor que o sutiã; e por fim uma regata um tanto folgada de cor branca com pequenos detalhes de pigmento verde claro, chegava a se assemelhar com neon; e finalmente adicionou muita maquiagem sobre seus cortes, quase parecia que nunca sequer encostou um único dedo ali.
  Estava pronta, e como um milagre quase não precisou ter pressa em nenhum momento seguinte que havia acordado... ou quase, seu coração começou a palpipar ao avistar o horário no relógio "06:50?! Droga! Eu vou chegar atrasada! Muito atrasada!" Em desespero, apenas conseguiu pentear seu cabelo e o prender num rabo de cavalo alto e recuperar sua costumeira bolsinha; abriu o alçapão presente no meio do chão e desceu as escadas com pressa. No piso de baixo teve a desmerecida imagem de seus pais discutindo; pigarreou forte, forçando com que toda aquela barulheira acabasse e olhares raivosos fossem postos em sua direção.
- O que é?! - Gritaram em uníssono. A kwami escondida dentro de sua bolsa estava certa, dessa vez tinha que fazer algo a mais do que só observar as várias janelas espalhadas por todo o colégio feito um falcão para ver se encontrava algum Akuma que voava na direção de sua residência. Mas o quê, exatamente? Mesmo que estivesse extremamente atrasada para chegar em Françoise Dupont, a felicidade e harmonia de sua família era mais importante, pelo menos a tentiva de fazê-los enxergar seus erros.
          - Vocês não conseguem ficar sem brigar durante um minuto?!
     - Foi seu pai que começou! - Exclamou Sabine.
     - É impossível não começar a discutir quando se convive com alguém... - Tom fora interrompido pela própria filha.
     - Chega! Olha isso! Já estão brigando de novo! Não importa quem tenha começado isso, não percebem que isso faz mal para vocês mesmos?! Pra mim?! - Estava um pouco fora de sua costumeira mascara amigável e descontava mínima porcentagem de seus sentimentos infelizes em tais palavras tão verdadeiras.
     - Minha filha, você ainda é jovem, não vai entender nossos... - Sua mãe também tinha sido interrompida, possuía uma expressão um tanto culpada no rosto.
     - Não entendo absolutamente nada! Vocês são dois adultos idiotas e que eu não queria ter como pais! - Aos poucos seus olhos foram acumulando certa quantidade de lágrimas, mas não iria as deixar cair, não na frente deles.
  Irada, a azulada saiu de casa, corria em disparada na direção do internato, onde era o único lugar que podia ficar longe de brigas familiares.
              * * *
  Três garrafas de vodka vazias sobre o chão do quarto, alguns maços de cigarro amassados sobre a escrivaninha e pacotes de essência de narguilé pela metade, esse foi o resultado que Adrien conseguiu chegar em quatro dias, quatro dias de pura diversão - pelo menos aos seus olhos. Estava deitado sobre sua cama, encarava o teto enquanto brincava com os piercings de sua orelha direita; o despertador já havia tocado, seu banho estava tomado e suas vestes do dia se encontravam em seu corpo, só faltava a força de vontade para ir ao colégio lhe atingir, o que era extremamente difícil. Pensava se dessa vez matasse aula ou interrompia.
     - Cara, como consegue beber e fumar essas coisas, mas não come esse delicioso camembert? - Indagou Plagg colocando um pedaço de queijo maior que seu pequeno corpo goela a baixo.
     - De novo essa pergunta...? Como consegue gostar de brincar com as argolas de fumaça que eu faço, mas não fuma comigo? - Respondeu o louro, adquirindo um sorriso maroto com a expressão pensativa do kwami. - Enfim... Hora de levantar, ou a Nathalie vai vir aqui pra encher a merda do meu saco. - Num sobressalto, o rapaz se levanta com total facilidade, iniciando passos em direção à porta branca de seu cômodo privado, abrindo-a, e por fim, atravessando seu batente. Acabou encontrando sua mãe, que possuía uma expressão um tanto aflita. Porém ele permaneceu indiferente. - O que foi? - perguntou.
     - Seu pai teve que ir numa reunião, você está sem o Gorila para te levar de carro.
     - Ah... Tá, e daí? - respondeu, totalmente desinteressado nas palavras da mãe.
  - Como assim "e daí", meu filho?! - Estava incrédula pela frase de Adrien. - La fora é perigoso, você pode... - O filho a interrompeu.
  - Posso ser atropelado, assaltado, assassinado, akumatizado... Você liga? Logo você? Eu estou apertando o botão do foda-se para tudo e todos, principalmente para sua preocupação falsa e todo o resto que tem a ver contigo ou com o resto da família. Foda-se o motivo de eu ter que ir sozinho até o meu colégio. É sem sombra de dúvida melhor do que... - Seu corpo inteiro estava tenso, sua família lhe deixava tão irado e desconfortável, sentia que não pertencia àquela linhagem, odiava quando eles fingiam que se importavam. O rebelde apenas cerrou os punhos e respirou fundo. - Foda-se, só me deixa em paz.
  Dito isso, o Agreste retomou seus passos até a escada, deixando uma Emilie plantada no corredor, mas quem disse que se importava com a opinião ou emoção de seus pais? Independentemente, agora já estava perdido em seus devaneios no fundo de sua consciência, deixando seus pés moverem-se como quiserem até o destinado Françoise Dupont.
  Os olhos verde esmeralda estavam fitando as diferentes pessoas passeando pela rua, só que por um momento começou a fitar um ser em especial, uma garota de cabelos negros... ou azuis, não sabia ao certo, fez a pequena comparação dessa menina com a Ladybug, sempre ficava confuso com a cor dos fios capilares daquela joaninha; sobre a garota, essa estava correndo, com certeza estava atrasada para alguma coisa... uma aluna do internato talvez? Não... nunca havia visto ela antes, então não tinha como ser aluna de lá, conhecia todas as garotas daquele lugar como a palma da mão, principalmente as que havia se envolvido sexualmente.
              * * *
  Marinette, chegando perto de seu destino desacelerou todos os seus movimentos; sua respiração estava descompassada; as pernas um tanto trêmulas e tinha que se concentrar para não derramar aquelas lágrimas insistentes. Apenas caminhava com total distração, cantarolava baixo uma música do Jagged stone, aquilo lhe trazia um pouco de paz... pelo menos até certo momento em que trombara em alguém, como sempre, tão desastrada, chegava a ser idiota.
     - Sei que me ama, mas esse tipo de abraço é um tanto violento, não acha? - Brincara Alya pegando alguns de seus almanaques de super heróis que estavam caídos no chão.
     - Desculpa, eu estou meio distraída...
     - Mais do que todos os dias? - A frase da amiga fez com que a azulada revirasse os olhos.
     - Sim, mais do que todos os dias. - Mais uma vez, a azulada adicionou sua famosa máscara sorridente, fingindo estar completamente bem, como se sua família fosse completamente feliz e ela também...
     - Você está ofegante... Correu para chegar? - Indagou a parda, tentando mudar o assunto.
    - Sim, estava, achei que iria chegar atrasada, mesmo que o professor demore mais do que eu para chegar.
     - Achou certo, a propósito, gostei da roupa.
     - Sério? Meio simples, não acha?
     - Por isso que eu gostei, porque é simples, igual à você. - As duas sorriram acolhedoras, se abraçando de uma maneira rápida e logo andando para dentro daquele enorme internato, passando à caminhar pelos corredores quase sem fim. - Eu quero que você separe minha roupa também! - Afirmou animada, achava que a mestiça tinha total potencial para se tornar uma estilista de moda.
              * * *
  Realmente era integrante do colégio, uma amiga da Alya, mas como?! Como que Adrien nunca havia notado sua presença antes?! Ela tinha algum poder de se tornar invisível ou o que? Argh! Tantas perguntas se transformando em sua mente e nenhuma resposta o deixavam louco de raiva! Talvez Nino saiba quem ela é; isso, melhor ideia, perguntar ao Nino sobre a garota de cabelos azuis.
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