#Terra Abençoada
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cartasparaviolet · 6 months ago
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Prazer, sou a dama do lago que você esteve esperando. Não sou dona de absolutamente nada além de mim. Gestos delicados, olhos de lince, sorriso de estrelas. Um feminino renovado e livre, farto e saudável, pleno de suas convicções. Sigo o fluxo da vida como essas águas que outrora chamei de lar. Sou maga, deusa, feiticeira. Sou lobo, coruja, águia. Encontro-me no céu noturno dançando entre os universos interdimensionais e ancoro em terra firme na manhã seguinte. Sou a sua dama do lago. Estive, também, à sua espera enquanto curava meu coração dilacerado pelo tempo e pelo espaço. Sou sombra, inconsciência, solidão. Nas águas turvas desse lago, entrei em ebulição. Meus sentimentos não acompanham tamanha inspiração. Eu sinto falta de casa, e é em seus braços que farei morada. Como um ninho acolhedor, estou pronta para retornar. Já voei sob a luz da Lua Cheia, mas foi em seus olhos que encontrei o brilho das estrelas. Talvez você soubesse exatamente onde me encontraria esse tempo todo. O destino, acaso ou Universo, tinha tudo sob o seu controle. Enganei-me ao pensar que não precisava de ti, ainda que meus sonhos premonitórios revelassem a verdade. Eu já te conhecia de outros mundos. A sua ausência era sentida nesse plano, mas em outros a conexão de almas era inegável. Precisei retornar ao meu templo sagrado para encontrar a minha própria força interior antes de encarar a realidade. Ela manifestava-se assustadora demais para alguém sem um pingo de confiança. Encontrei tesouros inestimáveis nessa busca por fragmentos meus que ficaram pelo caminho. Sou amor, compaixão, beleza. Na Natureza, Eu sou. Flui pelas veias de meu corpo o néctar da vida. Eu sigo no ritmo da expansão como uma suave flor que desabrocha em meio ao breu e recolhe-se na aurora. Hoje, abro minhas pétalas a você. Sou lótus que nasceu na lama após inúmeras provações. Abro as janelas do meu peito para ares renovados. Você pode entrar. O que o futuro nos reserva? Deparei com o meu reflexo na borda desse lago e pude perceber o quanto amadureci. Os anos não foram cruéis comigo, muito pelo contrário, me sinto cada vez mais jovem e abençoada. Um ser que sabe andar sob as águas do rio da Vida, um dia encontra o mar da Fonte. A dama do lago sorria ao sentir a brisa suave por seus cabelos, os arrepios em sua pele, o fogo da existência em seu coração, a luz do Universo em sua alma. Não importa quanto tempo passe, saiba que esse lago será sempre nosso ponto de encontro e, no calendário cósmico, já foi agendada essa reunião.
@cartasparaviolet
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margilalima92 · 5 months ago
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Certa vez pedi perdão a Deus por erros que cometi, pecados que me deixaram cicatrizes e dos quais eu me arrependi honestamente…consegui deixá-los para trás e segui em frente. Mas mesmo assim era inevitável não me perguntar de tempos em tempos: será que Deus me perdoou?
Pois bem. Há 9 anos Israella chegou e, desde então, a dúvida virou certeza: Deus me perdoou! Não é possível que alguém que não seja digno de perdão possa receber tamanha benção! E eu, fui abençoada 3 vezes, com seus irmãos e você.
Israella é luz. É rosa. É doce. É divertida. Divertidíssima. É carinhosa. E cheia de personalidade. É inteligente e sagaz. É meu propósito, meu começo, meio e fim. Um dos meus motivo de vida, meu perdão divino vestido de rosa e de cabelos cacheados.
Maternidade pra mim é cuidar de um filho de Deus que me foi por Ele confiado, vivenciando na terra o sagrado amor. É contemplar Sua face, ainda em vida…
Por isso eu amo vc, amo tudo que vem de vc e, acima de tudo, amo a Deus, que mesmo sabendo que sou pecadora e cheia de defeitos me confiou esse amor…
Que os planos de Deus nos surpreenda. “Ainda bem que você vive comigo, porque senão: como seria essa vida?”
Filha, feliz 9 anos. E obrigada por tanto. Vc é “de amor” e de amor de Deus…Eu AMO você! 🎂 👏🏻 👧🏻🩷🥹
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lucuslavigne · 1 year ago
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𖦹 Nigrum Pegasus.
Ten × Leitora.
๑: pégaso!Ten, monsterfic (?), smut bem BEM leve (quase nada, mais sugestivo do que para smut, desculpa anôn 😭), fluffy, Ten durante a maior parte do tempo será referido como Decimus, que é Dez/Ten em latim. 2k de palavras.
Espero que gostem.
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Estava na fazenda de seus avós, devido a decisão de seus pais, já que segundo eles, seria uma vida melhor para você e para seus pobres avós solitários.
O livro de mitologia grega, o qual lia, ocupava seu interesse no momento, principalmente os contos que envolviam criaturas místicas.
— Querida. — escutou seu avô lhe chamar.
— Sim, vovô? — o respondeu.
— Quer dar uma volta de cavalo?
— Quero sim! — marcou a página do livro para poder retornar à leitura mais tarde e pegou seu grande chapéu de palha, por conta do Sol forte que fazia no dia.
— Vamos então. — sorriu docemente para você.
Acompanhou seu avô pela pequena casa de madeira logo caminhando para o lado de fora da residência. O Sol estava forte, sem nenhuma nuvem no céu para lhe oferecer uma sombra. A trilha era um tanto quanto longa até o estábulo dos equinos, então teria que aguentar o Sol durante um tempo.
Nem mesmo as pobres árvores estavam aguentando o calor da Arizona, as folhas estavam todas murchas, os animais que moravam alí estavam todos nas sombras que os troncos faziam, numa tentativa de dissipar o calor naquele momento.
— Esse cavalo é novo, vovô? — perguntou ao mais velho.
— É sim, mas não é um cavalo comum. — sorriu.
— Não? — encarou o animal mais uma vez.
— Não. — foi até o lugar onde o equino estava. — Ele é um pégaso. — sorriu.
— O que? — ficou surpresa.
— Se eu mostrasse isso para sua avó, ela me chamaria de maluco. — deu risada. — Como sei que você acredita em coisas místicas, assim como eu, decidi lhe mostrar.
Havia ficado deveras feliz com o fato de seu avô ter confiança o suficiente em ti para lhe contar tal segredo.
— E qual o nome dele? — se achegou ao avô.
— Decimus. — respondeu. — Por que o número do estábulo dele é o dez. — sorriu orgulhoso.
— Decimus vem do latim, não? — perguntou enquanto apreciava a beleza do animal.
— Vem sim. — fez carinho do pégaso de pelagem negra. — O pelo dele chega a ter um brilho azulado.
— Verdade. — o pégaso virou para ti. — Olá, Decimus. — acariciou o rosto do mesmo.
Um relincho foi dado como resposta, te fazendo rir baixinho.
— Vou deixar vocês dois se conhecerem melhor. — o mais velho disse.
— Certo. — concordou. — Não esqueça de colocar seu chapéu.
— Pode deixar. — e se virou para ir embora, deixando você e Decimus ali.
Ficou mais um tempo apenas olhando o pégaso a sua frente, encantada demais com a beleza dele.
— No meu livro os pégasos falam, você pode falar comigo também? — perguntou enquanto passava os dedos pela crina do animal.
— Posso sim. — respondeu, te fazendo cair no chão.
— Meu Deus. — respirou fundo.
— E posso me transformar em humano também. — disse e uma fumaça negra se formou em volta dele.
Quando a grande quantidade de fumaça se apaziguou, pode finalmente ver o homem. Os cabelos negros e longos, as grandes asas pretas, os olhos profundos e o olhar penetrante. Não conseguia simplesmente desviar o olhar.
— Você é muito bonito, Decimus. — o elogiou, sabendo que seus olhos brilhavam em admiração.
— Você acha querida? — perguntou, se aproximando de seu corpo.
— Sim. — o olhou diretamente nos olhos. — Sem sombra de dúvidas.
— Você parece ter sido abençoada por Afrodite. — se abaixou à sua frente. — Nunca vi uma humana tão bela quanto você.
— Você parece estar equivocado. — riu de leve. — Existem pessoas muito mais bonitas do que eu.
— Acredite linda dama. — lhe estendeu as mãos. — Nenhuma delas é tão bela quanto você, e já estou nessa Terra há séculos.
— Me prove que não há alguma mulher tão bela quanto eu, Decimus. — ficou diante do homem. — Assim acreditarei em ti.
— Seus avós já foram ao centro da cidade? — lhe questionou.
— Sim. — olhou o pequeno relógio em seu pulso. — Faz alguns minutos.
— Então iremos ao seu quarto. — disse. — Alí te mostrarei como é a mais bela das criaturas.
— Venha. — pegou delicadamente na mão de Decimus, caminhando com ele para fora do estábulo.
Decimus estava encantado com tamanha delicadeza. O jeito que o tocava o dava mais certeza de que Afrodite havia vindo à Terra dos humanos apenas para lhe dar sua benção.
— Entre. — abriu a pequena porta branca, dando espaço para o mais alto passar.
— Obrigado. — agradeceu.
A calmaria com qual andava o deixava deslumbrado, o ritmo que seu corpo tinha sem ao menos ter uma música tocando de fundo.
— Esse é o meu quarto. — o falou. — Fique à vontade.
O rapaz alado entrou no cômodo e apreciou as cores claras e suaves das paredes. O tom esverdeado, quase branco, com algumas plantas de decoração combinavam com você. A cama com os lençóis bancos com babados pareciam confortáveis e a estante com livros antigos o mostrava o quão inteligente você era.
— Combina com você. — ficou de frente à você, te fazendo perceber ainda mais a grandeza do homem.
— Você acha? — chegou mais perto.
— Com certeza. — colocou a canhota em sua cintura, enquanto a destra ia até seu rosto, fazendo carinho alí.
— Sua mão é macia. — observou.
— Obrigado, linda dama. — depositou um beijo em sua testa.
— Eu poderia facilmente te deixar fazer o que quiser comigo. — o encarou.
— Deixaria? — sorriu pequeno.
— Sim. — suspirou. — Você é tão bonito, tão delicado. — sorriu tímida. — E você cuidaria bem de mim, não é?
— Claro que sim. — beijou sua bochecha. — Eu vou cuidar muito bem de você.
— Então me beije Decimus. — passou os braços pelo pescoço pálido do homem híbrido. — Cuide de mim.
Decimus então te puxou pela cintura, juntando os corpos e selou seus lábios com delicadeza, não querendo de forma alguma lhe assustar. Foi automático levar as grandes asas negras para envolver seu corpo, te mantendo alí, perto dele.
Te pediu passagem com a língua para aprofundar o ósculo, o que foi cedido sem resistência, levou as mãos para seu rosto, segurando alí, mostrando cuidado e atenção, te deixando molinha, bobinha pelo rapaz.
— Posso lhe deitar em sua cama? — perguntou, atencioso.
— Pode. — respondeu em um suspiro, sentindo o maior lhe direcionar para a cama, usando as asas enormes para te ajudar a se deitar.
— Irei tirar seu vestido, tudo bem? — perguntou enquanto se abaixava em frente ao seu corpo, deixando as mãos na barra da peça de roupa.
— Tudo bem, Decimus. — o encarou nos olhos.
Decimus então retirou o vestido de seu corpo lentamente, para não lhe assustar, e colocou a peça em cima do baú que ficava em frente a cama. Subiu as mãos pelas suas coxas e parando em sua cintura.
— Pode ficar de pé, meu anjo? — falou quase num sussurro.
Ficou de pé como te foi pedido, aguardando ansiosamente a próxima ação do homem à sua frente.
— Posso tocar em seus cabelos? — perguntou baixinho.
— Pode tocar qualquer parte de meu corpo, humaninha. — sorriu quando sentiu as carícias no próprio cabelo, sentindo que podia derreter sob seu toque.
— Está tão bonito sob a luz do Sol. — o elogiou.
— Fico deveras agradecido, linda dama. — ficou vermelho.
Ficou alguns longos segundos apenas te apreciando, querendo te gravar na própria mente. Com certeza Eros o havia acertado uma flecha para se sentir tão encantado pela bela moça humana.
— Eu quero te beijar Decimus. — riu envergonhada.
— Não se sinta envergonhada. — se levantou, ficando em pé junto com você.
— Eu sou digna de conhecer o reino dos deuses? — o encarou curiosa. — Assim como Psiquê conheceu e se casou com Eros?
— Acredito que sim, minha dama. — e beijou seus lábios, invertendo os lugares, se sentando em sua cama, a puxando para o próprio colo, te escondendo com as grandes asas.
— Me faça sua Decimus. — sussurrou no ouvido do maior enquanto abraçava o corpo pálido.
— Eu lhe faço qualquer coisa que me pedir. — te olhou apaixonado.
O maior te deitou novamente na cama, para não causar tanta dor no corpo pequeno, retirou as suas peças íntimas com todo o cuidado possível, e finalmente revelou o belo corpo por baixo daquela grande túnica com detalhes em ouro e safiras. Os desenhos cravados na pele alva te encantaram ainda mais, o corpo magro, mas definido te tirou o fôlego. Se antes já se sentia ansiosa, agora estava mais ainda.
Ansiava, desejava mais que tudo ser tomada por Decimus.
— É muito cedo para lhe confessar meu amor? — o perguntou, sentindo o coração acelerado.
— Se Eros lhe acertou uma flecha, assim como fez à mim, não. — apoiou o corpo na cama, abrindo suas pernas devagar. Respirou fundo quando sentiu o membro do rapaz lhe invadir, fazendo algumas lágrimas descerem por seu rosto.— Não chore meu amor. — secou suas lágrimas. — Isso irá passar. — selou seus lábios.
— Isso dói... — falou. — Mas é tão bom. — o puxou para mais perto.
— Já se sente confortável, bela dama? — te perguntou, sorrindo pequeno, reconfortante.
— Sim. — suspirou. — Continue, por favor. — o pediu.
Os quadris de Decimus acertavam os pontos mais sensíveis dentro de si, sua lubrificação escorria pelo meio de suas pernas, fazendo um som molhado muito excitante aos seus ouvidos.
Sentia o homem como um todo, o sentia todo dentro de si, te deixando cheia. O rapaz alado então levou as mãos até seus seios, os acariciando levemente, te fazendo arrepiar sob o toque, nunca imaginou que aquela área seria tão sensível. Suas mãos estavam inquietas, ora nos braços de Decimus outrora em seus cabelos negros, em seu pescoço. Seus quadris se levantavam automaticamente quando sentia seu ponto mais doce ser tocado.
Seus gemidos eram tão fofos aos ouvidos de Decimus! Ele poderia os escutar durante toda a eternidade. O homem se controlava para não te machucar, para não destruir a pequena humaninha dele.
— Decimus... — o chamou com a respiração falha.
— Diga meu amor. — respondeu, diminuindo o ritmo dos quadris.
— Mais... — respirou fundo. — ... rápido.
— Tem certeza disso, bela dama? — te encarou, profundo, como se pudesse ver sua alma.
Um murmúrio em concordância foi dado como resposta, então o alado apenas acatou o pedido, aumentando o ritmo dos quadris, apertando sua cintura para descontar o prazer que sentia.
Sentiu suas pernas começarem a tremer, suas mãos foram automaticamente às costas de Decimus, sentindo as asas macias enquanto o puxava para mais perto.
— Que sensação é essa? — perguntou com dificuldade.
— A melhor sensação que eu poderia lhe causar nesse momento. — ofegou.
E o homem não podia estar mais certo. De repente uma sensação avalasadora tomou seu corpo todo, fazendo sua coluna arquear e seus olhos encherem de lágrimas.
— Decimus! — o abraçou mais forte.
— Se sente bem amica mea? — suspirou, lhe pegando no colo, te colocando deitada contra o peitoral pálido.
— Você não tem noção do quanto. — sorriu apaixonada.
— Isso me deixa feliz. — retribuiu o sorriso. — Mas temo que tenha que despertar agora.
— Como? — o olhou surpresa.
— Acorde e verá. — beijou seus lábios.
Quando abriu seus olhos, viu seu avô na porta.
— Bom dia querida. — disse.
— Bom dia... — olhou ao redor do quarto.
— Tenho que lhe apresentar à alguém.
— E quem seria? — o perguntou.
— Se arrume e verá. — riu.
Correu para o banheiro e escovou seus dentes, arrumou seu cabelo e voltou para o quarto para colocar uma roupa descente. Acabou optando por um vestido rosa florido que marcava bem sua cintura.
Desceu as escadas animadamente, encontrando seus avós e um belo rapaz observando o campo pela varanda.
— Vovô, vovó? — os chamou.
— Bom dia querida. — sua avó lhe disse. — Venha conhecer Chittaphon.
Chittaphon? Então era esta a pessoa que seu avô queria lhe apresentar?
— Com licença. — falou antes de ajuntar à eles.
— É um prazer lhe conhecer S/N. — o rapaz sorriu lindamente.
— O prazer é meu Chittaphon. — sorriu tímida.
— Vamos deixar vocês se conhecerem melhor. — seu avô falou enquanto colocava o chapéu de palha. — Eu e sua avó vamos ao centro da cidade, fique a vontade Chittaphon.
— Muito obrigado. — agradeceu.
Ficaram em silêncio até seus avós se despedirem e baterem a porta da frente. Se entre olharam, estranhos, até então.
— Então... — suspirou. — O que te trouxe até a fazenda dos meus avós? — questionou.
— Não se lembra de mim? — perguntou.
— Como? — o olhou atentamente. — Espera...
— Você já me reconheceu, bela dama. — se aproximou, te puxando pela cintura.
— Eu achei que havia sido somente um sonho. — o olhou, com os olhos cheios de lágrimas, porém, sem tirar o sorriso do rosto.
— Eu sempre darei um jeito de voltar para você meu amor. — selou seus lábios com carinho. — Sempre.
— Eu te amo Decimus.
— Também lhe amo, amica mea. — lhe abraçou.
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zeusraynar · 9 months ago
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Will I be safe if I preach or I pray? No.
Ou Raynar Hornsby cede e ouve os pensamentos intrusivos. TASK 2: MISSÕES @silencehq Semideuses mencionados: @thearios e a perfeita NPC.
Ele estava mal e mal consciente quando trouxeram seus pertences para a enfermaria. O uso exacerbado dos poderes no canal e a mordida da Anfisbena exigiam todo seu fator curativo elevado, o corpo inteiro trabalhando para reparar os danos internos do esmagamento daquela mordida infeliz. Esticou o braço para a bolsa, os dedos procurando - e achando - a sacolinha que tinha ganhado de presente. “ 🗲 ━━ ◤ Não se aproxime. ◢ Rosnou para o sátiro de expressão preocupada e receosa, seu murmúrio ignorado prontamente pelo filho de Zeus. “ 🗲 ━━ ◤ Posso fazer isso e voltar a dormir. Vá. ◢ Os olhos cinzentos mantendo-se na figura trêmula até ele sair trotando para outro semideus com mais necessidade.
Raynar abriu o caderno de qualquer jeito, uma página escolhida aleatoriamente entre tanto igualmente sem graça. Confiou no movimento da mão, já que a visão embaçada pelos remédios deixava cada linha triplicada e confusa. SUCESSO. Seu ego não permitia começar com menos do que aquilo. SATISFAÇÃO. A conexão dos três tinha sido algo que ele raramente encontrava, quando os três estavam no mesmo nível. IMPACIÊNCIA. Asclépio desperdiçando tempo fazendo todo aquele teatro de que se importava, e que não tinha sido obrigado por Zeus. Raynar fez uma careta para o pensamento. DEDICAÇÃO. Quando encontrou essa conexão, o filho de Zeus se entregou na dinâmica. Fazer parte, não se destacar. EMPAT-.
Fechou o caderno antes de terminar de escrever, folha de louro e isqueiro nas mãos. E a pobre conta de argila amassada na curvatura da palma. Um clique e a chama consome o verde. Outro clique de apagar a chama, antes que queimasse os dedos, o sono o pegou novamente.
Acordar numa posição diferente foi estranho, mas a familiaridade do aperto dos encostos dos braços o colocou em alerta. Grande demais para os assentos do avião, Raynar comprimia-se no próximo à janela. O rosto naquela posição perfeita para observar a asa esquerda e o céu escuro do extenso oceano. Contorcido, a cabeça raspando o teto baixo, e usando do movimento para ver o outro lado como esticar da coluna maltratada. Pelos Santos, era um velho rabugento e gigante, parecendo nervoso num vôo falso de primeira vez. A lança, em reduzida versão bengala, movimentada entre as pernas nos preparativos do poder.
Os pelos dos braços ainda não tinham eriçado em aviso da aproximação dos monstros, mas não era possível que deixassem passar assim sem uma emoçãozinha.
Ou melhor, foi assim que Raynar Hornsby tinha pensado quando chegou na metade do vôo de ida. 
Nessa versão, amaldiçoada e confusa porque não tinha ninguém ao seu lado, o pensamento intrusivo tomou conta. Não vai acontecer nada. O pai cuidaria dessa parte e eles chegariam em segurança. Foi uma missão dada pelo próprio punho, um de seus filhos colocados no meio. Raynar interpretaria aquela mensagem com uma autorização expressa de descanso. Para guardar as energias, escolher o momento certo para liberar os raios. 
O semideus olhou de novo ao redor, contudo, nenhuma cabeça chamou atenção. O avião estava mergulhado na influência do deus do sono, embalado pelo ruído dos motores e das saídas dos ar-condicionados. Era só um cochilo. Raynar levantou os encostos de braços das outras cadeiras e colocou os pés em cima, pouco se importando com os pés, impedindo totalmente o trânsito do corredor. Ninguém passaria por ali. Ajustou a postura, encaixou o ombro na dura almofada da cadeira e fechou os olhos.
Cadê o sono?
Tinha lido em algum lugar que se ficasse parado por mais de dez minutos, o sono viria sem que percebesse. Raynar começou a contar os segundos em forma de arremesso de lança no Olimpo. 1. A lança furava a nuvem que carregava as terras abençoadas. 2. Um buraco na mesa de reunião. 3. Entre os pés do pai. 4…
O sono deveria tê-lo pego, porque acordou com a falta de gravidade e o impacto na água, arremessando-o no tempo presente com um arquejo dolorido.
Imediatamente a mão foi parar sobre os curativos, apertando-os bem para estancar o sangue das feridas novamente abertas. Contendo o pior da risada que saía sem fôlego pela garganta. Lágrimas acumulavam-se nos olhos azuis, ameaçando escorrer pela lateral do rosto quando deixou-se cair nos travesseiros. “ 🗲  ━━ ◤ Confiar em Zeus. De novo isso? ◢ Repreendeu-se em tom divertimento, a risada diminuindo para um sorriso pensativo. Um que ia para a palavra não terminada no caderno.
Não tinha sido a confiança em Zeus o seu motivo principal para deixar pra lá. Tampouco foi aquela decisão menor, esquecida, de pegar um vôo diferente do resto do grupo. Foi a preocupação com aqueles dois. A teimosia de ficar acordado e proteger Jules e a semideusa. Pelos Santos, que se importava com alguém além dele mesmo. Você não devia ter feito isso drogado, pensou amargurado, mas a conta na mão dizia outra coisa. Aquela tinha sido uma missão importante e só agora ele entendia a extensão do que aquilo significava.
O que aquele pequenino avião numa tempestade de trovões enfrentava.
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star-elysiam · 10 months ago
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Não tem UMA ALMA abençoada na face da terra pra achar um mísero vídeo do enzo tocando violão ou guitarra?
Ou o próprio querido poderia postar um videozinho que fosse 😔🥺
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laisecruz9877 · 2 months ago
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Expulsando a Escuridão
Espalhadas por todo o Antigo Testamento estão profecias sobre eventos futuros. E registrado no livro de Isaías há um vislumbre de uma esperança futura...
“O povo que caminhava em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz.” ‭‭Isaías‬ ‭9:2‬ ‭NVI
No versículo anterior a este, o texto explica que, em algum momento no futuro, esse “povo que caminhava em trevas”, da “Galileia dos Gentios” (ou nações), veriam uma grande luz. (A palavra “gentios” é um termo para não-judeus, representando uma mistura eclética de outras nações.)
Israel foi a nação escolhida por Deus através da qual o Salvador do mundo nasceria. Mas até mesmo Abraão, considerado o pai do povo judeu, foi informado por Deus que todas as famílias e nações da terra também seriam abençoadas através de seus descendentes (veja Gênesis 12:2-3; 22:18).
Quando Jesus, o Messias, apareceu, Ele foi rejeitado por Seu próprio povo — principalmente porque Ele não apareceu da maneira que eles imaginavam. No entanto, surpreendentemente, Ele foi aceito por muitos gentios que antes eram incrédulos.
Deus compartilha mais sobre isso em Isaías 49:6, ao falar sobre o Salvador profetizado:
“Você não será apenas o meu servo que trará de volta os israelitas que ficaram vivos e criará de novo a nação de Israel. Eu farei também com que você seja uma luz para os outros povos a fim de levar a minha salvação ao mundo inteiro.” ‭‭Isaías‬ ‭49:6‬ ‭NTLH‬‬
E no Novo Testamento, Mateus citou Isaías 9:1-2 ao escrever sobre o ministério de Jesus perto do Mar da Galileia, onde viviam muitos gentios. Ele entendeu que isso era o cumprimento das palavras de Deus através do profeta Isaías.
É um belo lembrete de que, não importa quem você seja, onde você viva, como você se pareça, sua história ou herança, não importa quão profunda a escuridão ao seu redor possa parecer, uma grande luz veio. Ela atravessa as trevas, elimina as sombras e traz vida a tudo que toca.
Essa grande luz é Jesus, e Ele sozinho é nossa esperança.
Nós estávamos em trevas, mas agora temos luz.
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yeuxpapillcn · 3 months ago
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desde que vi ellie park nos arredores de green prairie , soube que estava na presença de uma abençoada pelos espíritos da floresta! aos 34 anos , talvez seja sua coragem que a torna tão radiante, mas é sua teimosia que a mantém única… além, é claro, de seu gosto peculiar: fiquei sabendo que ela ama todo tipo de chá, textura da grama sob seus pés e outono e odeia agrotóxicos, canela e quem não acredita nas lendas da cidade não é especial? espero vê-la mais por ai, mesmo que esteja ocupada sendo uma excelente fazendeira na dragon cave .
RESUMO: segundo as más línguas, o terreno onde está situada a dragon cave é um pedaço de terra que pertencia a um fazendeiro muito rico da região, que cedeu o espaço para que sua amante na época - uma moça que fazia parte de um grupo hippie que passava pela região - ficasse na cidade. essa é a versão da história que os céticos da cidade contam, quando na verdade a "verdadeira", é que a mãe de ellie recebeu o local como presente dos junimos. as terras eram inférteis e o espaço pequeno demais para uma criação pecuária, mas perfeita para o cultivo de algo que era escasso na região: cogumelos.
ellie cresceu em meio à natureza, aprendendo desde cedo sobre as histórias locais e acreditando fielmente em cada uma delas. suas crenças e estilo de vida se tornaram um problema apenas na adolescência, mas quando o bullying começou a ficar pesado demais, ela largou a escola e passou a estudar em casa. durante muito tempo não colocou o pé para fora da fazenda, fazendo alguns acreditarem que ela estava estudando fora. quando estava com 22 anos, sua mãe decidiu que apple cove já não era mais o lugar mais perfeito do mundo e aprontou tudo para ir embora. apesar de tudo, ellie amava aquele lugar e decidiu ficar, assumindo então o comando da fazenda.
além da produção de cogumelos comestíveis, ellie também comercializa secretamente um chá do fungo, que não é bem visto pelos cidadãos mais conservadores, mas é muito procurado.
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hbarros69 · 3 months ago
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elcitigre2021 · 4 months ago
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DEUS EXISTE EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS...
Querido, A Luz de Deus está sempre brilhando e essa Luz Divina existe em todas as pessoas, todas as coisas e todas as circunstâncias. A consciência dessa Luz a trará à sua consciência, permitindo que você veja de uma perspectiva iluminada.
A Presença Divina é a própria energia na qual você vive, se move e tem seu ser. Essa energia é infinita e abrangente e existe em todas as situações. Essa verdade pode ser difícil de lembrar às vezes. Na verdade, pode parecer que não há nada além de escuridão. No entanto, lembrar que esse Poder Divino está disponível trará luz a todas as circunstâncias sombrias.
A energia segue o pensamento. Se você pensa em Deus em qualquer situação, o próprio pensamento produz iluminação, como se uma vela fosse acesa em um quarto escuro. Quando você pede Ordem Divina, essa oração direciona essa energia de alta frequência para que você seja cercado por luz celestial e soluções espirituais fluam por todo o seu ser.
A consciência da Luz Divina ilumina todas as situações. Cada vez que você se volta para a Fonte da Luz verdadeira, você é abençoado. Quando mesmo uma pessoa se volta para a Luz de Deus, a Terra é abençoada. Essa bênção cria mudanças.
Às vezes, essa mudança pode ser instantânea, em outras, a cura pode ocorrer de uma forma menos óbvia. Tenha fé e saiba que a cura acontece de acordo com o Tempo Divino. Sempre afirme a verdade maior em cada situação para trazer sua consciência de volta à Presença Divina.
Quando você invoca seu Anjo da guarda, você se concentra na Luz Divina no meio de sua escuridão. Seu Anjo da guarda e todos os mensageiros angélicos de Deus estão aqui para ajudá-lo a trazer mais Luz e Amor para sua vida.
Não importa a aparência, não importa quão terríveis as circunstâncias possam parecer, você receberá assistência imediata quando invocar os Anjos para obter ajuda. Peça o que você realmente quer em sua vida.
Faça o seu melhor para não se concentrar em quão ruins as coisas parecem ser, mas volte sua atenção para a luz, e você realmente encontrará a situação iluminada.
Ao estar ciente da verdade simples de que Deus existe em todas as situações, você pode trazer Luz para sua vida. Voltar sua atenção para o Divino pelo uso de sua respiração pode mudar a frequência de energia em seu mundo.
Lembre-se de criar um casulo de luz protetora e nutritiva ao seu redor, dando a si mesmo tempo para respirar de forma equilibrada e orar pelas qualidades que deseja ver manifestadas em sua vida. Você pode colocá-las com respeito intencional em seu campo de energia protetora.
Para onde seu foco vai, a energia flui. A questão é: você quer habitar na escuridão ou na luz? A escolha é sua. Retorne através de sua respiração para um Casulo divino de Luz Dourada.
Você chegará ao lugar onde estará seguro, cercado e preenchido com o amor de Deus em todos os momentos. Seu mundo começará a mudar quando você voltar sua atenção para esta Presença amorosa da Luz Divina Eterna.
Isso tudo pode parecer muito fácil. No entanto, pedimos que você se lembre de que a mensagem para hoje é:
Esteja ciente da verdade simples de que Deus existe em todas as circunstâncias. Fonte ~ Arcanjo Gabriel
Paz e Luz! Boa Noite!
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cartasparaviolet · 1 year ago
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Eu caminhei pela cidade esta noite, a mesma que conheço como a palma de minha mão. Em meio às luzes, às músicas, ao som das risadas de estranhos, eu senti a vida pulsar uma vez mais. O cheiro da chuva, do mato, da escuridão constantemente tão convidativo. Eu gosto mesmo da simplicidade. Sou uma pessoa de riso fácil, abraços fartos e apertos de mãos. O coração tocando as estrelas enquanto, de ponta cabeça, eu beijo essa terra abençoada. Esse é o lugar para o qual eu quero sempre poder retornar. Estou ficando velha, preciso me encontrar em algo, nem que seja em um abraço. Preciso me reconhecer em algum traço, nem que seja pela arte. Preciso me descrever, nem que seja pelas rimas de uma velha canção. Preciso me expressar nem que seja pelas palavras lançadas ao vento sem destino certo. Eu preciso de pouco, ainda que pareça muito. A simplicidade, de alguma forma, passou a encher meus olhos tão acostumados a buscar complexidades. A vida pode ser mais simples e valiosa do que imaginamos.
@cartasparaviolet
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solariaheiress · 8 months ago
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✦ || aelora arryn : " mom . . . am i still young? "
Capítulo IX: As Chamas do Desdém
No coração gélido das Montanhas da Lua, a Casa Arryn foi abençoada com muitas histórias de bravura e honra, mas também carregou em seu seio os fardos mais sombrios da humanidade. Entre os capítulos de nossa história, encontra-se o relato perturbador sobre Lady Aslaug e sua filha Aelora, cuja relação tumultuosa ressoou como um trovão por toda a muralha de pedra de Ninho da Águia.
Lady Aslaug Arryn, uma figura de uma beleza fria e severa, era conhecida não apenas por sua rigidez inabalável, mas também por um narcisismo que ardia como o fogo mais voraz. Desde o nascimento de sua filha, Aelora, parecia que o ventre que lhe dera vida abrigava um ódio incontrolável. Talvez fosse a sombra do próprio ego que Lady Aslaug projetava sobre o mundo, ou talvez a mácula de um rancor ancestral contra o simples fato de a criança ser mulher.
Aelora, uma jovem dotada de uma graça inata e uma força que ecoava os ventos das montanhas, cresceu sob o olhar gélido e impiedoso de sua mãe. Desde a tenra infância, Aelora buscava a aprovação de Lady Aslaug com um fervor quase religioso. Ela dominava as artes da costura, cavalgava com a destreza dos cavaleiros mais habilidosos e recitava as genealogias da Casa Arryn com uma precisão que poderia rivalizar com a dos próprios meistres. No entanto, nenhuma conquista, por mais grandiosa que fosse, parecia merecer o reconhecimento de sua mãe.
Lady Aslaug via na filha não uma continuidade de si mesma, mas uma rival a ser subjugada. Em seu olhar, Aelora representava uma ameaça à sua própria majestade, uma figura destinada a ofuscar seu brilho. Assim, cada tentativa de Aelora de ganhar o amor e a aprovação de sua mãe era recebida com desdém ou, pior, com um silêncio que falava mais alto que mil palavras.
Aelora, em seu desespero, buscava formas de agradar à mãe que beiravam o absurdo. Em uma ocasião memorável, ela trouxe de volta uma águia rara dos picos mais altos, arriscando a própria vida. Lady Aslaug olhou para o pássaro com desinteresse, como se fosse uma mera galinha dos campos. "Um presente sem valor," disse ela, a voz carregada de desprezo. "Você deveria se concentrar em ser menos uma decepção."
A própria essência da relação entre Lady Aslaug e Aelora poderia ser comparada às terras de inverno: belas à distância, mas áridas e cruéis quando vistas de perto. Lady Aslaug não percebia que, ao ferir Aelora com suas palavras e ações, também enfraquecia a si mesma, pois não há vitória em subjugar quem deveria ser amado.
Os senhores do Vale muitas vezes sussurravam sobre a discórdia na Casa Arryn, uma mancha em uma linhagem que deveria ser imaculada. O Maestre Theomund, testemunha desses tempos sombrios, registrou com pesar as interações entre mãe e filha. "É uma tragédia sem paralelo," escreveu ele, "ver uma chama tão brilhante quanto a de Aelora ser sufocada pelo próprio sangue que deveria nutri-la."
E assim, nas sombras das montanhas e nos corredores gelados de Ninho da Águia, o rancor de Lady Aslaug e o desespero de Aelora permaneceram como um testemunho das complexidades e crueldades da condição humana, ecoando através das gerações como um aviso sombrio sobre os perigos do narcisismo e do ódio injustificado.
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reinato · 9 months ago
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Devocional da Mulher VOCÊ É PRECIOSA
Querida mamãe
Honre o seu pai e a sua mãe, para que você tenha uma longa vida na terra que o Senhor, seu Deus, lhe dá. Êxodo 20:12
Dez anos atrás, escrevi uma meditação intitulada: “Honre Seus Pais.” Naquela época, eu ainda não havia tido a oportunidade de cuidar da minha mãe de 93 anos em tempo integral. Até hoje, ela mora conosco, adentrando seu 104º ano de vida.
Tenho muito orgulho de ser filha de Sallie Mozelle Gilles, que nasceu na pequena cidade de Ninety-Six, estado da Carolina do Sul, nos Estados Unidos, no ano de 1914. Os pais dela eram agricultores e nunca tiveram terra própria. Ela e seus irmãos trabalhavam na lavoura com o pai, que os fazia trabalhar do nascer do sol ao entardecer. Ainda assim, eles tinham que se preparar para o culto de domingo, memorizando capítulos da Bíblia e poemas cristãos.
Minha mãe era uma filha rebelde que sempre questionava as decisões do seu pai. Assim, ele dava a ela os capítulos e os poemas mais difíceis, como uma “punição “, mas isso acabou fazendo com que ela desenvolvesse interesse por livros, por poemas e pela Bíblia.
Minha mãe costumava nos contar histórias de escravos fugitivos que batiam à porta da casa deles tarde da noite, pedindo comida e abrigo. O pai lhes dava abrigo temporário e orava com eles. Era assim até a hora em que partissem. Também contava como a vida deles era difícil e que o Espírito Santo se movia para prover as necessidades da família, mesmo quando a casa deles pegou fogo, deixando-os sem nada, apenas com a roupa do corpo! Também contava sobre os sonhos que ela teve com Jesus, que a guiava quanto ao que fazer. Conforme minha mãe foi crescendo e amadurecendo espiritualmente, as doenças que ela teve na infância foram desaparecendo. Mesmo os médicos não sabendo como tratar a doença, ela foi curada e, pelo sangue de Jesus e Sua graça, ela nunca mais foi hospitalizada por aquele problema. Quando minha mãe aprendeu sobre o sábado, ela falou sobre isso para seus vizinhos, amigos e familiares.
Cuidar da minha mãe tem sido uma honra para mim. Agradeço a Deus todos os dias por esta benção. Minha casa é abençoada. Eu sou abençoada e agraciada pelo Deus todo-poderoso.
Obrigada, Senhor, pela bênção que são as mães!
Sylvia Gilles Bennet
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sofiaberninimangeon · 1 year ago
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* PAI de Amor e Bondade, ensina-nos a ser mais confiantes e esperançosos em Tua Providência, para que nenhum mal nos atinja!... Não permitas que o abatimento enfraqueça nossa Fé e determinação diante dos enfrentamentos da Vida, ajudando-nos a confiar e acreditar que o melhor que está por vir!... Permita, SENHOR, que a Luz de Esperança, que é nosso Mestre JESUS, brilhe ao redor da Terra e ilumine o coração de todos que ainda estão na escuridão!... Assim Seja, Amém!! *____* Abençoada Noite de Paz e Confiança! *
* M.Helena Ambrosio Marchetti *
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espiritismo · 7 months ago
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QUE FAZEIS DE ESPECIAL?
"Que fazeis de especial?" - Jesus. (MATEUS, 5:47.)
Iniciados na luz da Revelação Nova, os espiritistas cristãos possuem patrimônios de entendimento muito acima da compreensão normal dos homens encarnados.
Em verdade, sabem que a vida prossegue vitoriosa, além da morte; que se encontram na escola temporária da Terra, em favor da iluminação espiritual que lhes é necessária; que o corpo carnal é simples vestimenta a desgastar-se cada dia; que os trabalhos e desgostos do mundo são recursos educativos; que a dor é o estímulo às mais altas realizações; que a nossa colheita futura se verificará, de acordo com a sementeira de agora; que a luz do Senhor clarear-nos-á os caminhos, sempre que estivermos a serviço do bem; que toda oportunidade de trabalho no presente é uma bênção dos Poderes Divinos; que ninguém se acha na Crosta do Planeta em excursão de prazeres fáceis, mas, sim, em missão de aperfeiçoamento; que a justiça não é uma ilusão e que a verdade surpreenderá toda a gente; que a existência na esfera física é abençoada oficina de trabalho, resgate e redenção e que os atos, palavras e pensamentos da criatura produzirão sempre os frutos que lhes dizem respeito, no campo infinito da vida.
Efetivamente, sabemos tudo isto. Em face, pois, de tantos conhecimentos e informações dos planos mais altos, a beneficiarem nossos círculos felizes de trabalho espiritual, é justo ouçamos a interrogação do Divino Mestre:
Que fazeis mais que os outros?
[Emmanuel]
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semi-deuses · 11 months ago
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Abaixo está uma das perguntas de Kardec, ou melhor, Hipollyte Leon, aos espíritos que se comunicavam com ele, quando escrevia a sua obra, publicada a mais de 2 séculos, "O livro dos espíritos".
Pergunta 114.
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Meu raciocínio só consegue entender uma coisa: aqui, o que eles responderam é sobre o processo evolutivo do espírito, ao contrário do que acreditam a maioria das pessoas. Todos nós encarnados, em algum momento de nossas vidas, falhamos diante da Lei de Deus, e se encarnamos, é para ressarcir o erro cometido. Ninguém é mau eternamente e quem ainda não despertou essa consciência, aprenda essa: desde a Origem Divina de cada um, muito progrediu até alcançar a condição humana, e ainda falta muito em evolução para alcançar a Sagrada Finalidade.
É gradativa a evolução, e nessa resposta podemos acrescentar sobre onde vai parar cada espírito ao desencarnar, merecendo ambientes mais elevados de acordo com as conquistas evolutivas. Isso está no Evangelho Eterno, escrito pelo Hipollyte Leon também, mas em sua última reencarnação na figura de Osvaldo Polidoro, que recebeu a ordem para nascer no Brasil e completar o que não pode ser dito na França do século XIX.
O orbe terrestre é composto de 7 céus principais, sendo subdivididos em outras milhares de esferas lotadas de espíritos de todos os níveis vibratórios, que somadas podem chegar a mais de 30 mil. Elas são definidas de acordo com a sua densidade vibratória, de forma hierárquica, sendo mais elevadas as mais distantes dessa nossa esfera onde encarnamos.
E quando alcançamos as últimas faixas do sétimo céu, onde estão os espíritos mais hierarquizados ou evoluídos, não pense que é o final. Ainda existe os céus intermundos, fora da jurisdição planetária, onde estão os espíritos chamados Cristos, evoluindo para outros niveis.
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As interpretações são muitas porque os homens escrevem aquilo que tem condições de entender. Mas esse entendimento fica claro com a restauração da doutrina do senhor, com a entrega do "Evangelho Eterno e Orações Prodigiosas", e vários outros documentos registrados durante a sua ultima passagem pela reencarnação no Brasil. Como sabem, o acaso não existe e nossas terras foram abençoadas para ser um país onde o intercâmbio entre os planos funcionaria com muito menos preconceito, sem as influências inquisitórias que mesmo instintas hoje, ainda fazem com que alguns espíritos que sofreram naqueles tempos sombrios do domínio da Besta, tenham receio de reencarnar para as provas da encarnação.
Tudo se processa através de Leis, Elementos e Fatos, 3 expressões que fazem parte dos acontecimentos durante a jornada evolutiva de cada indivíduo.
Deus abençoe e ilumine o caminho de todos!
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okeutocalma · 1 year ago
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Neko Shouto Todoroki × Male Magic Reader.
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Quando um casal de humanos (dentre vários) resolveram ter filhos, a mãe da rainha que é uma bruxa cuidou da filha, e falou 
" A cada ano, alguns deuses ou deusas vêm nessa terra, abençoar com um dom e imortalidade, as crianças que vão continuar seu legado , sendo os verdadeiros salvadores ou exterminadores da humanidade."
E como a bruxa falou, cada ano deuses/deusas desceram na terra.
A primeira criança, Lilith, foi abençoada por Afrodite (a deusa do amor), dando à criança uma bela aparência e uma facilidade para seduzir 
Hestia( Deusa do fogo), deu à criança a manipulação do fogo, permitindo que ela criasse coisas mínimas a enormes com as chamas .
Thomas, a segunda criança, também abençoado pela deusa Afrodite , também o dando uma bela aparência e a facilidade para seduzir.
Ymir (A deusa e também criadora dos Titãs de guerra), deu à criança a habilidade de se transformar em um titã, e também deu a forma do titã fundador. Thor(Deus do trovão) , abençoou a criança dando a manipulação de seus raios.
[Nome] a última criança, também abençoado pela deusa Afrodite , também dando uma bela aparência e a facilidade para seduzir.
Poseidon( Deus dos mares e rios), deu a criança a manipulação das águas, podendo fazer um tsunami enorme, ou controlar a água do ar e fazendo o corpo de qualquer pessoa parar.
Hécate( Deusa da magia), deu a criança o dom para facilidade com magia, podendo aprender e controlar qualquer magia com extrema facilidade.
Nike ( A deusa da vitória), abençoou as crianças, com suas facilidade para manusear armas, e também abençoando as crianças com a vitória eterna, qualquer guerra, luta e etc...Os três sempre sairão vencedores.
Claro, não foi apenas essa família ter filhos "abençoados" pelos deuses...
Enji Todoroki, um homem ganancioso e babaca, um rei que destruiu seu reino e gastou todo o ouro.
Ele vendeu seu filho mais novo, Shouto Todoroki (que além de ter controle sobre fogo e gelo, também é um híbrido). 
Para a família Lemberg... E assim Shouto Todoroki se tornou Noivo de [Nome] Lemberg.
Assim tudo começou ... 
『••✎••』
— Eu não posso ir com eles, mãe. — Eu disse suavemente, minha voz falhando e minha garganta arranhando, o nó entalado se formando.
Um suspiro escapou de sua boca e ela veio se sentar ao meu lado, me puxando para seu peito como fazia quando eu era apenas uma criança inocente e infeliz.
Seus dedos correram pelos meus cabelos bicolores de uma maneira calmante, mas eu ainda estava tenso, no limite, minhas orelhas estavam abaixadas e minha cauda arrepiada.
— Eu sei que você não quer, meu filho … Eu também não desejo, mas seu pai já fez o acordo. Está gravado minha criança... Não há nada que eu possa dizer para fazê-lo mudar de ideia, Você sabe disso. — Ela admitiu, com lágrimas transbordando em seus próprios olhos.
Eu chorei no tecido de cetim de seu vestido enquanto ela me segurava, me sentindo sem esperança. 
Como eu poderia deixar minha casa? Minha família ?! Ir para um local totalmente estranho… Eu não queria ser usado como algo que não sou! 
A luz da lua entrou pela minha janela de treliça e soltei um suspiro quebrado, meu rosto inchado e tenso por causa de todas as lágrimas.
Mamãe saiu do quarto, limpando suas lágrimas que eu tenho certeza que talvez sejam falsas.
 Foi então que deitei em minha cama, com súbita clareza, que percebi que esta seria a última noite que passaria em minha amada casa.
 Meus olhos se fecharam enquanto meu peito apertava, pensamentos girando em minha cabeça enquanto eu caía no sono. 
“Oh, pai, por que, oh, por que você fez esse acordo? Por que me vendeu? Eu lhe odeio velho maldito!”
「• • •」
O amanhecer de um novo dia chegou, os raios solares entrando pelas janelas e esquentando meu corpo coberto.
Chegou bem mais rápido do que eu gostaria e antes que eu percebesse, minha irmã estava me ajudando a me vestir.
 Ela me ajudou a colocar meu terno, esconder minhas orelhas em meio aos meus cabelos e meu rabo.
 Por fim, ela colocou uma gargantilha de diamante em meu pescoço, era a única jóia dela 
 Respirei fundo quando ela veio para ficar atrás de mim com as mãos nos meus ombros, um sorriso aparecendo em seu rosto.
— Você está absolutamente lindo irmão. — Ela sorriu e eu enviei a ela um pequeno sorriso triste de volta.
 Ela era como uma segunda mãe para mim e eu a amava muito. Ela era minha família. E eu sabia que deixá-la seria o mais difícil de tudo. Eu me virei e a abracei, meus braços envolvendo seu corpo frágil.
— Oh irmã! Eu gostaria que você pudesse vir comigo. Para que eu pudesse pelo menos ter um rosto familiar… — Eu suspirei, enterrando meu rosto em seu pescoço, os finos fios brancos que haviam caído de seu coque roçando meu rosto.
「• • •」
Lentamente, fiz meu caminho pelo corredor de pedra, minha mão estendendo-se para roçar as pontas dos dedos nas pedras que imediatamente começaram a congelar. 
Seria a última vez que eu andaria por esses corredores, conhecendo a sensação das paredes.
 Soltei um suspiro baixo, cansado e ansioso enquanto eu dava os últimos passos pelo corredor antes de seguir para a porta da frente.
 Uma das últimas servas de minha mãe veio até mim e colocou um casaco de pele sobre meus ombros antes que eu fosse gentilmente empurrado para fora da porta da frente.
 O vento frio estava cortando enquanto açoitava meu rosto, soprando fios de meu cabelo para trás. Meus pais estavam esperando por mim ao lado de fora.
A única irmã que sobrou nesse reino foi Fuyumi, Touya fugiu e se casou com Shigaraki… Natsuo? Em algum prostíbulo comendo alguma mulher.
Aqueles homens - os cavaleiros do reino Lemberg - estavam montados em seus cavalos esperando por mim.
 O príncipe para que fui vendido, [Nome], me olhou de cima a baixo, quase como se nunca tivesse visto um Híbrido antes.
Agora que reparei, minhas orelhas se levantaram e minha cauda balançava de maneira lenta atrás de mim.
 Foi ele , [Nome] quem fez esse negócio que me envolvia. E isso me fez pensar: por que ele deseja me possuir? O que eu era bom para ele? Eu não tinha muito conhecimento mágico.
Eu não serviria como escravo para o trabalho. Mas pelo que entendi, ele havia feito o mesmo com um padre - levou-o só porque sim. 
[Nome] tinha uma bela pele amarronzada, uma tintura ao redor dos olhos, a pasta escura tornando seus olhos muito mais azuis. 
Seus longos cabelos azuis escuros aparentemente estavam amarrados.
Eu me perguntava como ele não sentia frio, afinal sua roupa não era apropriada para o inverno rigoroso.
O Lemberg estava observando atentamente com seus olhos azuis brilhantes. 
Eu estava sendo ajudado a subir em seu cavalo. Ele me sentou na frente dele, seus braços envolvendo minha cintura para não me deixar cair, estranhamente gostei de seu toque e como a suas mãos envolveram minha cintura por um breve momento.
Senti um pouco de desconforto com a proximidade de um estranho e o frio, escutei uma risada baixa dele perto da minha nuca fazendo-me arrepiar e logo senti como se um grande cobertor quentinho me cobrisse.
"Magia."
Eu soltei um ronronar satisfeito e me aconcheguei.
— Você é bastante belo, sua cauda é quentinha. 
Com sua fala eu me virei levemente e percebi minha cauda enrolada em seu forte braço.
 O cavalo relinchou e, com um último aceno para meu pai, o Lemberg passou as mãos sobre a crina do cavalo e ele partiu a galope. 
Olhei para trás uma última vez, a única casa que eu conhecia desaparecendo na distância.
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