#TANTAS pessoas pra defender e escolhe logo o capiroto
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daisyjoners · 2 years ago
Note
“she was there. you weren’t.” // jacob&sienna
as discussões com o ex-namorado nunca eram simples, muito menos poupavam mágoas de ambos lados; disparavam sentenças carregadas de sentimentos acumulados em anos de angústia mútua, entrando em uma guerra em que nenhum realmente acabava sendo vitorioso ao final. eram muitos os problemas que tinham, os assuntos que continuavam sensíveis não importava a quantidade de vezes que tratassem das particularidades dos mesmos. o envolvimento de uma terceira pessoa, no entanto, não era o que estava esperando acabar ocasionando uma nova leva de mágoas entre ambos. porque nem mesmo sabia que a outra era uma questão a ser considerada até poucos dias antes, e não conseguia tirar de sua mente quão irritada ficava quando sua mente retornava para a descoberta. 
todos os questionamentos sobre os motivos de aquilo ter acontecido não deixavam sua mente, e sienna não conseguia se impedir de jogá-los na primeira oportunidade em que fossem cabíveis. porque, ainda que uma parte sua reconhecesse que era considerável sua parcela de culpa no retorno da carver para a vida dele, a mágoa acumulada tornava impossível pensar naquilo de forma racional. despejava para ele suas indagações, impulsionada em sua raiva naquela noite; queria entender de uma vez por todas qual era a razão de ele ter se casado com ava, porquê diabos nunca havia se divorciado dela mesmo que não tivessem mais um relacionamento propriamente dito, como ele tinha feito aquilo tão rápido depois dos dois não se falarem mais - ainda que não tivesse o direito de questioná-lo naquele ponto. no entanto, as palavras que compunham a declaração dele foram como um banho de água fria nela. certamente podia tê-las previsto, talvez realmente o devesse, mas era totalmente diferente escutar algo do que apenas ter uma ideia em sua mente.
mais de um minuto deveria ter passado quando sienna tomou a iniciativa de se manifestar, tendo de se obrigar a retornar seu olhar para jacob. “e você vai estar sempre aí pra jogar isso na minha cara.” era tudo o que conseguia proferir em um primeiro momento. reconhecia a verdade no que ele falava, a sua ausência sempre fora uma das maiores culpas que havia carregado nos últimos anos. contudo, nada conseguiria afastá-la da ideia de que era injusto ser comparada com ava. se lembrava o suficiente dela, na época em que conhecera jacob e se tornara rapidamente a sua namorada, e não tinha boas memórias em relação a ela. muito menos uma sensação boa no que se referia a maneira como ainda deveria estar operando. “acha que já não entendi que iria ter ido atrás da primeira que passasse na sua frente? que não dava mais a mínima pra gente?” não fazia sentido acusá-lo daquela forma quando a própria não havia feito a sua parte em tentar consertar as coisas com ele, porém, não estava sendo racional. e nem priorizaria ser naquela hora. “eu quero saber porquê você continua com ela, porquê você não teve nem a cara de me contar sobre isso.”
sem delongas, acrescentou as indagações, arqueando as sobrancelhas: “como você iria se sentir se eu te falasse agora sobre estar em um relacionamento? sobre estar já casada com alguém? acha que não te conheço?” e, sem o dar a chance de responder imediatamente o que era arguido, prosseguiu: “ah, é verdade. com certeza iria se sentir muito melhor que eu, que descobri pela porra daquele primo dela. porque você não teve nem a decência de me contar.” e, apesar de tudo, nunca mentira para jacob. muito menos estava o fazendo agora, quando tudo o que tentava era reestruturar minimamente a relação que impactara sua vida de tal maneira que nunca acreditara ter verdadeiramente a superado. “não sei se desenvolveu memória seletiva nos últimos anos, mas eu não, e me lembro muito bem de tudo o que você falou sobre como ela era ruim contigo quando estavam juntos. então, é melhor ir parando agora com essa sua palhaçada de defender ela.” declarou. “porra, se fosse tão bom assim ter virado o marido dela, nós nem estaríamos nos vendo de novo, e com esse casamento de vocês existindo só porque você pelo jeito não quer ter o trabalho de se divorciar da ava.” era justamente aquilo que não entendia. se estava assim tão contente com a ideia de colocar toda a culpa em sienna, de afastar a carver da conversa, então qual era o motivo de tudo ter seguido aquele caminho?
aproveitando a irritação que já a levava a despejar tudo o que tinha em sua mente, inclusive pontos nos quais sua mente somente havia repousado em curtas ocasiões, resolveu que iria chutar o balde de uma vez, então. e iria fazê-lo ouvir, quer gostasse ou não do que tinha a dizer. “adianta de quê ela ter estado lá pra você, se tá óbvio que ela usou o fato de ter ficado sozinho, pra te prender de uma vez com ela? por saber que você precisaria de alguém? é bem conveniente ela ter aparecido lá quando você estava mais vulnerável. vê se pensa nisso, ao invés de agir como se eu fosse o único problema de sua vida.” outro ponto que gostaria de saber, também, era como ava havia descoberto que jacob estava preso. apostava que deveria ter ido na mesma hora lá, disposta a ignorar todos os erros dele no final da relação. e daria o seu apartamento em garantia de que deveria ter tentado queimar ainda mais sienna para ele, afirmando que deveria apenas o ter usado e que que sabia como ela na verdade era uma pessoa horrível que nunca o amou de verdade. e estava certa de que ele teria acreditado em tudo. “posso não ter estado lá com você, mas eu estou agora, e tô tentando consertar as coisas entre a gente. e você não tá lá com ela, querendo resolver esse casamento. mesmo que eu não estivesse nessa equação, já não ‘tava mais com ela fazia quanto tempo?” indagou. “se agora ela é tão a maior santa na sua vida, então por que você tá comigo? poderia te falar o que isso significa, mas acho que você gosta mais de ficar mentindo pra si mesmo.”
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