#SuaveFest
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De suavezinho não teve nem um bocadinho – Dia 2 do Suave Fest 2023 | Reportagem Completa
Graça Carvalho dos Indignu // Foto @ Rui Torres - @cadernetamusical_ O átrio das salas de ensaio do Teatro Jordão foi o local, requisitado à última hora, como plano B para evitar constrangimentos devido à previsão de chuva. Ironicamente neste passado sábado à noite nem chuviscos caíram, ao invés do acontecido na noite transata. Aquele local é efetivamente resguardado, tem um tom bastante industrial e escuro porém a acústica não é, nem de perto nem de longe, a mais favorável. Sobretudo para sons com riffs de guitarras mais intensos e baterias com ritmo bem mais acelerado.
Dia 2 - sábado, 15 de setembro
Giliano Boucinha apresentou o seu projeto a solo Tyroliro em formato duo com o baterista Igor. Apesar do recinto estar literalmente com meia dúzia de pessoas o concerto inicial da noite arrancou às 21h, a hora exatamente prevista no cronograma. A rigidez da situação deveu-se ao facto de Giliano ter outro compromisso em Braga no qual tocou com Palas no gnration cujo evento iniciava-se às 22h.
Durante 30 minutos, a atuação mais curta da noite, o duo tocou algumas canções da discografia de Tyroliro com particular ênfase para ‘Jabali’, a edição mais recente ocorrida no ano passado. Temas como "Sal Que Tira o Mal" e "Quero é Só Fumaça!" foram interpretados.Este segundo tema teve direito a "efeito especial" pois um dos alarmes do espaço disparou e esteve ativo durante alguns longos segundos.
A sala foi enchendo aos poucos, na parte final, já estava mais composta. Provavelmente não esteve mais preenchida pois algumas pessoas tiveram dificuldade em descobrir o local pois não estava sinalizado. A entrada não se fazia pelo lado da fachada principal do teatro, o acesso era pelas traseiras.
Após uns longos 40 minutos de pausa foi altura para a segunda atuação. Pelas 22:11h, perante já talvez duas ou três centenas de pessoas, o quarteto Indignu, proveniente de Barcelos, fez a sua aparição em palco para entusiasmo geral. Afonso Dorido (guitarra), Graça Carvalho (violino), Ivo Correia (bateria) e Pedro Sousa (baixo) trouxeram o seu post-rock à moda minhota até Guimarães.
Ivo Correia dos Indignu na bateria // Foto @ Rui Torres - @cadernetamusical_ Pessoalmente foi a terceira vez que os vi em Guimarães, depois de concertos na Blackbox da Plataforma das Artes e no São Mamede em dia de aniversário do Oub’Lá. Curiosamente foi também a terceira vez que os vi em 2023, as outras ocasiões foram no Rodellus e no Vodafone Paredes de Coura.
Logo no início Afonso Dorido, abrindo os braços e gesticulando, solicitou que as pessoas se chegassem mais perto do palco. Um pedido prontamente aceite e que resultou numa proximidade cúmplice.
Os Indignu são uma daquelas bandas pelo qual tenho um carinho especial, gosto bastante da intensidade dos seus temas instrumentais e da impetuosidade com que as interpretam ao vivo. Neste passado sábado foi mais uma dessas ocasiões e a atuação, cumprida com distinção, foi sentida por toda a gente perante uma assistência em número generoso.
Afonso Dorido, o irrequieto guitarrista dos Indignu na bateria // Foto @ Rui Torres - @cadernetamusical_ Afonso Dorido, como habitualmente, foi o mais expansivo dos quatro. Chegou mesmo a sair do palco e vir à frontline tocar. Inclusive literalmente cedeu a sua guitarra a membros da audiência, por alguns instantes, para espanto das pessoas. Durante a performance, o guitarrista aproveitou a ocasião para dizer que eles têm “Guimarães no coração", um sentimento que é recíproco pelos fãs que têm na Cidade Berço.
São cinco os elementos dos Ganso e não faltaram à chamada vimaranense. Pela segunda vez tocaram na cidade depois do L’Agosto em 2017. Não foi das minhas apresentações preferidas, no entanto, registei para memória futura um ambiente vívido e bem alegre durante toda a atuação. Na assistência marcaram presença algumas boas dúzias de fãs.
João Sala, uma das vozes dos Ganso // Foto @ Rui Torres - @cadernetamusical_ “Sorte a Minha” e “Gino (O Menino Bolha)” os singles mais recentes, lançados em 2022, fizeram parte do alinhamento. Outros temas que animaram a toda a malta foram “Domingueira” que teve honras de "estreia absoluta da versão rockeira". Outros temas tocados foram, por exemplo, “Não Te Aborreças” ; Pistoleira e “Sono, Leva-me Longe”.
Não têm estado muito ativos os Fugly por isso foi mesmo de não deixar passar a oportunidade. Eles encerraram a parte da programação dos concertos do Suave Fest na versão de 2023.
Jimmy Feio, Rafa Silva, Nuno Loureiro e Brito estavam visivelmente felizes em palco e deram o máximo de si. As grandes malhas da sua discografia não faltaram como “Millennial Shit” ou “Take You Home Tonight” tocadas logo na parte inicial.
Jimmy Feio, Rafa Silva e Nuno Loureiro: o trio de vozes e dos instrumentos de cordas // Foto @ Rui Torres - @cadernetamusical_ Pela passagem de “Mom”,a homenagem essencial a todas as mães. “Hit A Wall” ; “Morning After” e “Punks” foram também interpretadas. A sequência da setlist foi bem pensada, porventura, não a mais provável tendo em conta o maior sucesso de certos temas. O final do concerto foi bonito com o público a cantar conjuntamente com a banda já perto das duas da manhã.
O rock alternativo dos Fugly é tipo um comboio de alta velocidade, assim que inicia marcha segue sempre de forma pujante cujas vozes de Jimmy, Rafa e Nuno dão um boost guerreiro. Uma atuação potente que de suavezinho não teve nem um bocadinho tal como quase todas as restantes atuações.
Brito, o bem equipado baterista dos Fugly // Foto @ Rui Torres - @cadernetamusical_ Nota positiva para a organização do Suave Fest a cargo do Associação Convívio. A apontar de menos bom a questão da falta de sinalização do acesso aos concertos de sábado. Felizmente na noite de sexta-feira correu bastante bem porém foi mesmo por um triz… A chuva miudinha quase que pareceu programada, só surgiu no início e no final do último concerto.
Para o próximo ano será a 10ª edição do Suave Fest pelo que a expetativa sobe naturalmente de tom. De nossa parte vamos continuar atentos à programação da associação, não ficamos só por este bonito evento.
Nuno Loureiro, o membro mais concentrado dos Fugly // Foto @ Rui Torres - @cadernetamusical_ Nota final: agradecimento ao Rui Torres pela disponibilização das fotografias utilizadas neste artigo. Podem seguir o seu trabalho, nomeadamente fotografia de concertos em @cadernetamusical_. Podem encontrar nesta página de Instagram bonitas fotos de ambos os dias do Suave Fest 2023.
Texto: Edgar Silva Fotografia: Rui Torres - @cadernetamusical_
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Estas influencers saben que solo necesitas una prenda negra para conseguir un look de fiesta ultrasexy
Estas influencers saben que solo necesitas una prenda negra para conseguir un look de fiesta ultrasexy
Una vez más, las “influencers” nos han demostrado que no hace falta romper las reglas de la moda para marcarte un lookazo de fiesta ultrasexy. Y no podía ser de otra forma que con los “outfits” de María Pombo, Marta Lozano y Teresa Andrés Gonzalvo durante el ‘Suavefest’, un festival organizado en Madrid por la primera de estas. Las tres acudieron juntas al evento vestidas…
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• Bue suave • . . . . . . . . #guimaraes #galgo #suavefest
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De suavezinho não teve nem um bocadinho – Dia 1 do Suave Fest 2023 | Reportagem Completa
Tomás dos MДQUIИД | mais fotos clicar aqui Com a chegada de setembro há um evento que faço questão de destacar na minha agenda musical. Trata-se do Suave Fest e sempre que me é possível marco presença pois tem sempre cartazes bem apetecíveis.
Como habitualmente, este evento realiza-se em Guimarães e tem a chancela da Associação Convívio,uma entidade de cariz cultural e recreativa, sem fins lucrativos, fundada em 1961. Tem sido uma agregadora de público através das suas iniciativas, tem dinamizado o setor cultural na Cidade Berço.
Castilho e João Parreira dos The Lemon Lovers | mais fotos clicar aqui Neste presente ano de 2023 aconteceu a 9ª edição do Suave Fest,é já um dos eventos âncora produzidos pela referida associação vimaranense. Realizado nos passados dias 15 e 16 de setembro, última sexta-feira e sábado respetivamente, contou com 8 atuações. Em número total foram mais duas bandas do que o que é habitual, ou seja, quatro bandas por noite.
Na véspera do evento a organização alterou a localização da segunda noite, tendo-se mantido o Largo da Misericórdia como o local das festividades na noite de sexta-feira. A instabilidade climatérica prevista para sábado obrigou a tal alteração.
Dia 1 - sexta-feira, 15 de setembro
Na noite de sexta-feira foi por um triz que a situação não correu bem. Os chuviscos insistentes que caíram durante a atuação dos The Lemon Lovers felizmente não foram os suficientes para estragar os planos. A atuação iniciou-se pelas 21:23h, um atraso significativo, já que era suposto ter arrancado às 21h. Atraso justificado plenamente por 2 fatores: pouco público e chuviscos iminentes.
A banda que surgiu no Porto em 2012 pela mão de João Pedro Silva (guitarra/voz) e Victor Butuc (bateria) apresentam-se ao vivo em formato quinteto. Aos dois músicos juntam-se Simone Carugati na guitarra; Castilho na guitarra/voz e João Parreira na guitarra/teclados. Foram valentes e conseguiram proporcionar uma performance alegre. Mesmo tendo de fazer algo incomum: usar toalhas, de vez em quando, de forma a secarem os instrumentos.
The Lemon Lovers fizeram a abertura do Suave Fest 2023 | mais fotos clicar aqui Já tinha visto The Lemon Lovers ao vivo, igualmente em Guimarães no ano de 2018. Desde essa altura até agora o seu caminho musical mudou um bocadinho. Em 24 de setembro de 2021 lançaram 'pretend that i care' e deste álbum tocaram, logo na abertura, “Wiped Out”. Pessoalmente esperava ouvir mais canções desse trabalho discográfico, no entanto, durante os cerca de 45 minutos de atuação acabaram por fazer uma seleção mais heterogénea.
“Half Blind” e “One Night Stand”, singles editados avulsos desde 2019,foram duas das escolhas. A discografia menos recente foi também alvo de apresentação por intermédio dos temas “Pocket” e “Wrong”. A sonoridade destes amantes de limão fez-me lembrar, em algumas passagens, os norte-americanos The War On Drugs.
The Lemon Lovers fizeram a abertura do Suave Fest 2023 | mais fotos clicar aqui No intervalo para mudança dos settings de artista, o público que já acorria ao Largo de Misericórdia em número bem mais significativo, pôde apreciar um espetáculo com 200 drones a dominarem os céus da cidade. Uma iniciativa que fez parte da Green Week, um outro evento que decorria na cidade ao mesmo tempo.
Uma hora depois do arranque subiu ao palco Débora Umbelino já sem a presença da chuva miudinha. A leiriense é já uma habitué em terras vimaranenses, já conhece bem os “cantos à casa”. Inclusive já tinha atuado no evento em 2017. Efetivamente Surma não desilude, com a sua energia e simplicidade, proporciona sempre momentos bem passados. Em registo do tipo best-of começou com “Massai” e tocou temas como “Hemma” e "Nyika”. Para o final foram interpretadas “Islet” e “Wanna Be Basquiat”.
Débora Umbelino em mais um bonito concerto como Surma | mais fotos clicar aqui Os Salto são o Guilherme Tomé Ribeiro, o Luís Montenegro, o Filipe Louro e o Gil Costa. Eles que editaram ‘Língua Afiada’, o seu 4º álbum, no ano transato. Pese embora essa edição têm feito raras aparições ao vivo. Algo que terá contribuído para isso é a carreira paralela de Guilherme Tomé Ribeiro como GPU Panic e da sua frutífera colaboração com Moullinex com agenda repleta de compromissos.
Este quarteto é uma das bandas que já ando a tentar ver ao vivo há alguns anos. Perante a situação explicada atrás, esta aparição no Suave Fest era mesmo de aproveitar ao máximo. Falta de comparência seria equivalente a um cartão vermelho, fazendo uma analogia desportiva.
A performance dos Salto valeu mesmo a pena e provavelmente a mais significativa para mim. Desse tal último álbum tocaram vários temas, todos que ficam facilmente no ouvido, como são os casos de “Bem Dormidos” ; “Cidade Farta” ; “Erva Daninha” ou “Aos 30”.
Um dos melhores momentos da noite aconteceu com os Salto | mais fotos clicar aqui Uma atuação em ritmo bem animado e bastante concorrida, deu inclusive para crowdsurf e mosh. Durante "Afio a língua", tocada na fase terminal da setlist, deu para reparar várias pessoas com as letras na ponta da língua. Ambiente bem afiado em diversos sentidos. Fica como nota relevante a vinda de fãs lisboetas de propósito para esta apresentação.
Ficou a cargo dos MДQUIИД o encerramento da noite inicial de Suave Fest em 2023. O projeto do trio composto João (guitarra), Tomás (baixo) e Halison (bateria/voz) tem tido uma ascensão meteórica cujo ponto alto ocorreu na edição deste ano do Festival Vodafone Paredes de Coura. Primeiramente por terem tocado no ‘Sobe à Vila’ e depois por terem sido “repescados” para substituírem as meninas The Last Dinner Party que foram obrigadas a cancelar a performance em Portugal. Esse concerto no palco secundário do festival minhoto foi portentoso e provavelmente ainda estará na memória do trio.
Incríveis e excitantes: o trio MДQUIИД | mais fotos clicar aqui A distorção psicadélica dos temas de “Dirty Tracks For Clubbing”, a edição de estreia dos MДQUIИД, foi exprimida em Guimarães da mesma forma do que em outras ocasiões para uma audiência sedenta de headbanging, com uma cadência algo moderada relativamente a outros tipos de música.
Ao fim de cerca de 45 minutos de performance, os chuviscos regressaram no timing certo. A atuação dos MДQUIИД foi intensa e apreciada com a devida reverência.
Foto-reportagem completa deste dia: Clicar Aqui
Ambiente durante o concerto dos Salto | mais fotos clicar aqui Texto: Edgar Silva Fotografia: João Pinto
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No Largo da Música: a resenha do 1º dia de Suave Fest | Reportagem
Ao centro da cidade de Guimarães regressou o Suave Fest, um ano depois de um interregno forçado. Deste modo a 7ª edição realizou-se na passada sexta-feira, dia 3 e no passado sábado, dia 4 no local habitual: o Largo da Misericórdia. Este festival é uma realização da Associação Convívio e teve, mais uma vez, o apoio da câmara municipal local.
A heterogeneidade foi a nota dominante do cartaz: desde o pop-rock de S. Pedro ao rock dos Evols passando pela música popular de José Pinhal e terminando no hip-hop de David Bruno. Pode-se dizer que foi uma viagem de comboio por um terreno bastante desnivelado com paragem em estações totalmente distintas.
A entrada no evento teve entrada livre porém foi necessário fazer inscrição prévia para aceder aos lugares sentados dentro do perímetro definido pela organização. Dada a configuração do largo, da localização do palco mesmo em frente à sede da Associação Convívio e à amplitude deste local algumas largas dúzias de pessoas puderam assistir aos concertos do lado de fora desse perímetro pré-definido e balizado por grades. Sem aglomerações desmesuradas e sem comportamentos de risco, o público soube ter uma atitude cívica ajudando o evento ter o seu desenrolamento normal.
sexta-feira, dia 3 de setembro – Primeiro dia
Aprazado para as 19h, o primeiro concerto teve atraso significativo. Pedro Pereira também conhecido pelo seu nome artístico Pedro Pode entrou em palco cerca de 20 minutos depois dessa hora, entrou a solo e interpretou com guitarra o tema “Pinhal”. Na transição para a segunda canção a formação ao vivo de S. Pedro ficou completa com a entrada dos restantes elementos, uma das quais a sua esposa que contribuiu nos coros. Todos devidamente vestidos imaculadamente de branco. A primeira canção tocada com banda completa foi "Fala-me ao teu ouvido".
S. Pedro e a sua banda em palco // Mais fotos no nosso instagram @headliner.portugal
Pedro Pode, antigo vocalista dos doismileoito, tem agora em S. Pedro o seu projeto a solo. Leva já alguns anos, mais precisamente desde 2017, altura em que lançou o seu primeiro álbum “O Fim”. Desse álbum foram interpretadas canções como “Modas” e a já bem conhecida “Joaquim”, foi após esta que abandonaram o palco por alguns momentos. No encore interpretaram “CBDV”.
O mais recente álbum “Mais Um” de 2019 teve igualmente honras de apresentação. As super conhecidas canções como “Apanhar Sol” e “Passarinhos” não faltaram. Ambas facilmente reconhecidas também devido ao tempo de airplay nas rádios com ênfase natural na Antena 3. A banda do Porto tocou também outros temas deste último disco como “A1”, "Amamanha", "Todos os Meus Amigos" ou “Sorte”.
A banda proporcionou um primeiro excelente momento num final de tarde bastante agradável. Apesar de todas as cadeiras não estarem ocupadas, houve também gente do lado de fora do gradeamento a assistir ao concerto e uma moldura humana em número muito simpático assistiu a este arranque de festival.
Pedro Pode com S. Pedro no Suave Fest // Mais fotos no nosso instagram @headliner.portugal
O segundo concerto da noite aconteceu depois das 21:30h com Benjamim. Este é o projeto a solo de Luís Nunes e foi assim que o artista se apresentou. Um artista já habitué em atuações no concelho de Guimarães. Desde 2019, aí tocou 4 vezes.
Com o clima bem ameno, a puxar por uma caminhada pelo centro histórico, o concerto do artista lisboeta foi muito concorrido. Benjamim, como de costume, alternou entre a guitarra e o piano. Antes da interpretação de "Terra Firme" aproveitou para dedicar a canção a José Manuel Gomes, o programador do Suave Fest.
"Imaginem que estão no meio do mar a caminho das Berlengas" disse o cantor antes da interpretação de uma música instrumental ao piano. Um conselho útil pois bastava fechar os olhos para imaginação navegar de forma tão natural como a nossa sede…
Benjamim a solo // Mais fotos no nosso instagram @headliner.portugal
Algumas das canções mais conhecidas como "Ângulo Morto", "Dança com os tubarões" ou "Disparar" não faltaram na setlist tais como “Rosie” e “Madrugada”. Para o encerramento ficou “Vias de extinção”. O público apreciou bastante a performance tendo feito eco disso mesmo nas saudações e aplausos a Luís Nunes. Foi, sem dúvida, um segundo momento caloroso, tal como o clima que se fez sentir.
Para o final do primeiro dia ficaram os Evols. Eles que tocaram pela 2ª vez em 2021 depois de terem tocado no Theatro Circo em janeiro.
O núcleo fundador dos Evols são Carlos Lobo (guitarra), Vítor Santos (guitarra e voz) e França Gomes (guitarra) aos quais se juntaram mais recentemente novos elementos: Rafael Ferreira (baixo) dos Glockenwise, André Simão (bateria) dos Sensible Soccers, Sérgio Bastos (teclados) dos Space Ensemble.
Evols no último concerto do dia // Mais fotos no nosso instagram @headliner.portugal Pese embora o forte do vocalista não seja a comunicação com o público apelidou o som dos Evols como sendo uma "cena de rock meio descontrolada". Vítor Santos que fez um pouco lembrar o norte-americano Thurston Moore devido à sua pose em palco e a ser igualmente alto. Um som rock em que as guitarras ganham uma predominância na estética sonora dos Evols.
Começaram o concerto com “Train” a última faixa do álbum ‘III’ lançado em 2020. O foco da setlist esteve neste trabalho discográfico do qual também tocaram “Cops”, “Color”, Shadow Of Death”, “Jungle” e a finalizar o concerto “White Lady”. Do álbum ‘II’ tocaram “Shelter” tendo também entrado no alinhamento “Father, death will always come”, um single lançado avulso em 2017.
Vi esta formação lusitana pela primeira vez e devido a esse motivo era o concerto para o qual tinha a maior expetativa. Pessoalmente gostei muito dos Evols pelo que posso declarar ter sido uma excelente surpresa.
Assim terminamos a resenha do primeiro dia do Suave Fest. Nos próximos dias será publicada artigo respeitante ao segundo dia do evento. Fiquem atentos!
Texto: Edgar Silva Fotografia: Jorge Nicolau
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Suave Fest é sinónimo de excelente música e convívio!
A Associação Cultural Convívio com sede no Largo da Misericórdia, mesmo no coração da cidade de Guimarães, realizou a 5ª edição do Suave Fest nos passados dias 13, 14 e 15 de setembro. Uma realização em parceria com o Município local. Este festival tem vindo a ganhar o seu espaço nesta cidade minhota e vindo a afirmar-se pela qualidade dos seus cartazes.
O palco, como de costume, foi instalado mesmo em frente à sede da já referida associação e registou este ano a maior afluência de público dos últimos anos. Uma das condições que ajudou de forma decisiva foram as quentes e convidativas noites de verão que continuam a “dar cartas” neste mês de setembro.
Tal como no ano passado o placard luminoso a dizer Suave voltou a marcar presença e a entrada para o Convívio foi decorada com enormes tiras de tecido coloridas desde os varandins até baterem no chão. Deu de facto um colorido diferente e serviu de “pano de fundo” atrás do palco.
O cartaz foi programado por José Manuel Gomes, baterista dos This Penguin Can Fly e responsável pela programação de outros eventos culturais da cidade como o L’Agosto e dos Banhos Velhos nas Taipas conseguiu um belo naipe de bandas incríveis para os 3 dias. Bandas que se podem apelidar de “a nata” da atual música moderna portuguesa.
Óbvio que cabe aqui igualmente lugar para uma imprescindível referência à Associação Cultural Convívio por continuar a organizar e promover este Suave Fest sempre num contexto de alguma dificuldade.
Não há muitos festivais de micro expressão com a capacidade de conseguirem um cartaz tão bom qualitativo e quantitativo pelo que as referências nos parece totalmente justas.
Dia 1 - quinta-feira, 13 de setembro de 2018
Os portuenses Fugly tiveram as honras de abertura do festival passava já das 22h. A banda tem andado em tournée durante todo este ano e mais uma vez tivemos a assistir a um concerto deles. Habituamo-nos a vê-los a não defraudar o público e mais uma vez foi isso que sucedeu. Eles que tiveram o ponto alto no ano com uma atuação no Festival Vodafone Paredes de Coura, uma espécie de promoção à Liga dos Campeões (bem merecida diga-se) animaram com o seu punk e garage rock. “Take You Home Tonight” e “Hit a Wall” servem de belíssimos postais de apresentação para a sua discografia e mais uma vez não falharam no alinhamento.
Esta primeira noite contou só com duas bandas. Para fechar tivemos os Stone Dead, tocaram em estreia em Guimarães. Eles também uma referência sólida da cena musical nacional. Oriundos de Alcobaça começaram como banda de covers e inspirados pelo som stoner rock evoluíram dedicando-se à criação original. Depois de um EP, eis que em 2017 surgiu o primeiro LP chamado ‘Good Boys’. Esse é álbum que têm vindo a mostrar um pouco por todo o país. Deram um concerto bem interessante neste Suave Fest e puseram o público a curtir o seu som. Pessoal muito jovem e estudantil a fazer lembrar uma mini receção ao caloiro.
Dia 2 - Sexta-feira, 14 de setembro de 2018
A segunda noite iniciou-se um bocado mais cedo, pouco depois das 21:30h. Mathilda nome artístico de Mafalda Costa (vimaranense de gema) aproveitou a atuação nesta noite para terminar a sua digressão de verão. Sempre com a preciosa ajuda do seu primo Diogo Pinto (Gobi Bear) deambularam pelas canções de amor da ainda curta discografia da artista. A doce voz de Mathilda é sempre um motivo para marcar presença num concerto seu. Sempre acompanhada ora do seu ukelele e/ou da sua guitarra deu-nos uma performance um tanto quanto emocional e agradável. Agora a artista faz uma pausa da sua carreira e segue para Londres.
:papercutz é o projecto musical de Bruno Miguel agora com um novo rumo. Apresenta-se em palco em versão duo tendo por parceira Catarina Miranda mais conhecida por Emmy Curl. Apresentaram a sua pop eletrónica bem mergulhada profundamente nos seus sintetizadores num palco decorado com uns leds verticais num tom de cor entre o azul e o roxo. Foi a nossa primeira introdução ao universo deste projeto musical.
A noite terminou com os First Breath After Coma. Banda da qual fomos fãs, a qual acompanhamos bem atentamente já há algum tempo. No pico de público da noite eis que a banda natural de Leiria teve direito à presença de fãs bem equipados com merchandising FBAC e totalmente entusiasmados. Tiveram alguns problemas técnicos no decorrer da sua performance porém não foi intimidativo para o quarteto leiriense. “Nagmani” , “Salty Eyes” e “Apnea” não faltaram e proporcionaram um bonito momento de encerramento da segunda noite do festival.
Dia 3 - Sábado, 15 de setembro de 2018
Os Whales eram a nossa maior curiosidade da noite. Estava na nossa lista de bandas a ver ao vivo pelo que esta foi a nossa primeira vez. A banda oriunda de Leiria e editada pela Omnichord Records assim como os First Breath After Coma arrancaram pouco depois das 21:30h ainda com pouca gente a assistir. Apresentaram-nos canções do seu álbum de debute homónimo como “Ghost”, “Beyoncé I love you” ou “Ghost”. Não desiludiram e ficamos com apetite para o que virá de futuro.
De Braga até Guimarães vieram os Grandfather’s House, outra das bandas nacionais cuja evolução acompanhamos também bem de perto. Já os tínhamos visto em 2018 na cidade berço no início do ano e no Rodellus no decurso deste verão. Assim como os Fugly apresentaram-se na (boa) ressaca da presença no Festival Vodafone Paredes de Coura. Tocaram-nos canções da sua discografia mais recente, isto é, do álbum ‘Diving’registo elogiado em diversos meios especializados. “You Got Nothing To Lose” e “Slow Move” são canções marcantes da sua carreira e não faltaram neste concerto. Mais uma sólida performance (apesar de dificuldades técnicas) com base nas presenças sóbrias e enérgicas de Rita (voz e teclas) e Tiago Sampaio (guitarra).
O Suave Fest encerrou com a dupla Ermo. Vestidos de negro e com as caras tapadas, imagem de marca deste projeto, apresentaram-se em palco para mais uma atuação em Guimarães. A segunda deste ano. O seu sui generis som está provavelmente à frente do seu tempo e, também talvez por isso, nem toda a gente que iniciou a visualizar o seu concerto acabou por ficar até ao final. Apresentaram o seu disco de estreia ‘Lo-fi Moda’. Já os tínhamos visto em abril passado no gnration open day evento realizado na cidade dos arcebispos. Pese embora não sejamos os maiores fãs da sua música temos de dizer que apreciamos bem mais os seus temas nesta última noite. Proporcionaram um concerto introspectivo com uma abertura ao seu mundo eletrónico imbuído de algumas incursões obscuras.
Considerações Finais
Pode-se considerar um sucesso esta 5ª edição do Suave Fest. De ano para ano tem crescido de notoriedade na cidade e com isso um crescendo de público tendo conseguido nestes últimos 2 anos uma massa humana já significativa. O evento tem “pernas para continuar a andar” e continuar a ter o seu espaço.
Última palavra para o excelente ambiente nas três noites, totalmente descontraído com as pessoas a desfrutarem das belas noites de verão que tivemos aliando a isso bons concertos.
Fotos do primeiro dia: Fotos do segundo dia: Fotos do terceiro dia: Texto: Edgar Silva Fotografia: Jorge Nicolau - xclusiveviews
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