#Sesmarias
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algumaideia · 2 years ago
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— O meu nome é Severino, como não tenho outro de pia. Como há muitos Severinos, que é santo de romaria, deram então de me chamar Severino de Maria; como há muitos Severinos com mães chamadas Maria, fiquei sendo o da Maria do finado Zacarias. Mais isso ainda diz pouco: há muitos na freguesia, por causa de um coronel que se chamou Zacarias e que foi o mais antigo senhor desta sesmaria. Como então dizer quem falo ora a Vossas Senhorias? Vejamos: é o Severino da Maria do Zacarias, lá da serra da Costela, limites da Paraíba. Mas isso ainda diz pouco: se ao menos mais cinco havia com nome de Severino filhos de tantas Marias mulheres de outros tantos, já finados, Zacarias, vivendo na mesma serra magra e ossuda em que eu vivia. Somos muitos Severinos iguais em tudo na vida: na mesma cabeça grande que a custo é que se equilibra, no mesmo ventre crescido sobre as mesmas pernas finas e iguais também porque o sangue, que usamos tem pouca tinta. E se somos Severinos iguais em tudo na vida, morremos de morte igual, mesma morte Severina que é a morte de que se morre de velhice antes dos trinta, de emboscada antes dos vinte de fome um pouco por dia (de fraqueza e de doença é que a morte Severina ataca em qualquer idade, e até gente não nascida).
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flm5 · 3 days ago
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Liminar de Flávio Dino põe STF mandando também nos brasileiros mortos
A coisa aparece como uma ação nobre em favor dos pobres, mas não é. O Serviço Funerário da cidade de São Paulo, enquanto foi estatal foi, por décadas a fio, sesmaria de ninguém menos que o Partido Comunista do Brasil. E certamente não apenas porque o partido gostasse de enterrar gente… Agora, acionado pelo PCdoB, o STF, que manda nos brasileiros vivos e também nos mortos, declarou, por liminar…
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ubatubanews · 7 days ago
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Treinão Solidário irá arrecadar recursos para cestas de naral do Projeto Namaskar
Há quase 20 anos o projeto Namaskar atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade social no bairro Sesmaria, em Ubatuba. Para angariar recursos para as cestas de natal, que serão destinadas aos assistidos e seus familiares, haverá o 1⁰ Treinão Solidário. O evento acontecerá no dia 14 de dezembro, com concentração no Ubatuba Mall, para corrida de 3, 5 e 10 km. As inscrições estão…
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bunkerblogwebradio · 5 months ago
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FREDERICO MICHAELSEN, Das ist Brummer, OS TERRÍVEIS IMIGRANTES ALEMÃES.
As primeiras escolas estabelecidas em Nova Petrópolis datam do séc. XIX e tinham como objetivo a alfabetização, língua portuguesa e Matemática, para que as novas gerações que nasciam nas localidades conseguissem conduzir as atividades econômicas de seus pais. Essas instituições eram de esforço comunitário, do qual elencava indivíduos das próprias localidades para lecionar. O primeiro professor contratado para escola da sede da colônia foi Frederico Michaelsen, um ex Brummer (legionário prussiano).
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Frederico Michaelsen nasceu na cidade de Hamburgo, na Alemanha, em 19 de fevereiro de 1829. Filho de Gottlieb Michaelsen. Sua mãe, Emilie Hildbrand, morreu no parto. Na segunda, era filho de uma tal Rebeca Michaelsen e foi abandonado nas escadarias da igreja de Saint Michaelis. Qualquer que seja a verdade, órfão de sangue e de pátria, a guerra lhe deu o nome de brummer e, outra terra, pedra bruta carente de cinzel, o adotou.
No Rio Grande do Sul, entre os anos de 1825 e 1870, para garantir as fronteiras do Brasil e um futuro melhor para os seus descendentes, o imigrante alemão trocava a enxada pela espada. É em algum trecho desse caminho de pólvora e sangue, em um daqueles muitos milhares de pontilhados nos mapas de antigas pelejas bandeirantes e sesmarias esquecidas que flagramos o jovem Frederico, atirador de elite alemão, mordendo o cartuchame no afã de disparar mais tiros letais, caçando à bala os artilheiros inimigos que bloqueavam o avanço da cavalaria do tenente-coronel Osório. Frederico reconhecia naquele homem um gigante. Já havia visto gigantes antes.
Na Alemanha, muito antes de ter idade para se barbear, levantara armas contra a Dinamarca. Aqui, educado com os boletins do Império do Brasil, onde se respira o cheiro da pólvora, onde arde o fogo da batalha, Frederico bebe do mesmo entusiasmo de Osório, compartilha a gana com que entra na liça e deixar vaguear seu espírito de aventura pelas mil veredas do perigo.
E tudo era perigo do outro lado do oceano.
A fronteira do Rio Grande do Sul, ao longo de 243 anos de conflitos, sofreu diversos fluxos e refluxos, fosse por força de conflitos bélicos, fosse por força de tratados diplomáticos. Para fixação definitiva da fronteira e preservação da integridade e soberania brasileira no Sul, os brummers contribuirão militarmente, de modo expressivo, direta e indiretamente, no período mais agudo do conflito.
Frederico é brummer e existem duas versões ser chamado pela chalaça. A primeira, pela tradução literal da palavra alemã que significa rezingão ou resmungador, pois têm os mercenários alemães temperamento deveras turbulento, rixento e reclamador. Indisciplinados e brigões, não se submetem e reagem por vias de fato, por sua conta e risco. A estratégia sugerida por Osório foi soltar esses demônios em cima dos argentinos partidários de Rosas. A outra versão para se chamarem brummers diz respeito à moeda polonesa que circulava na Alta Silésia, terra natal de alguns deles.
Era grande, feita de cobre e fora apelidada brummer (rezingão) devido ao som peculiar que produzia quando girada sobre o tampo de uma mesa. Ao verem as moedas de 2 vinténs – quarenta réis de cobre com a esfinge de Dom Pedro II – com as quais receberiam seu soldo, exclamaram surpresos: “Por mil raios! São os nossos rezingões! ”. No desembarque, cada legionário havia recebido a paga de 5.115 réis e, ao que consta, realmente receberam esse primeiro soldo em moedas grandes de 40 réis, mais exatamente 127 moedas de cobre por mês, pesadas e volumosas, que ao serem transportadas por cada soldado produziam grande ruído. Disso todos eles se lembravam e se ressentiam.
No dia 24 de maio de 1851, Frederico Michaelsen e seus irmãos mercenários desembarcaram no Rio de Janeiro e marcharam pelas ruas da cidade. As moedas nos bolsos dos soldados provocavam de fato barulho suficiente à chamar a atenção do povo carioca. Quando indagados sobre o ruído, respondiam: “Das ist brummer! ”. O termo caiu no gosto popular e dentro de pouco tempo os alemães passaram a ser chamados de brummers.
Os alemães então seguiram junto com a Divisão Brasileira. Em dezembro de 1851, reembarcaram em Montevidéu, subiram o rio Paraná, desembarcaram em Diamante, forçaram a passagem por Tonelero e marcharam até aqui. Agora a infantaria avança com balas zunindo por cima das cabeças. A cavalaria faz a terra tremer e Frederico confere o fuzil mais uma vez. Respira profundamente. Há duas versões para estar atolado até os joelhos numa trincheira defronte a Monte Caseros. Apenas uma lhe interessava, pois traz consigo um propósito. Frederico Michaelsen, pedra bruta, salta então da trincheira e corre de arma em punho para se bater com o inimigo.
Quem me contou a história de Frederico foi Valmor Heckler, quando da época que pesquisava para escrever o romance Imperiais de Gran Abuelo. Valmor administra o Parque Pedras do Silêncio, em Nova Petrópolis, um imenso parque turístico que relata através de escultura em pedras, a história da imigração no Rio Grande do Sul.
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Mas se você parar por um instante e prestar atenção, realmente vai ser capaz de ouvir a lida de antigamente, do soldado e do colono, do retinir do aço e da canção da enxada, e muito vai descobrir sobre o júbilo dos vitoriosos. Mas ouça mais, ouça além da pedra bruta. Das ist brummer sussurra o povo carioca à sua passagem. Das ist brummer ovaciona o gaúcho quando é recebido na vila Nova Petrópolis. Das ist brummer sussurram os camaradas das antigas testilhas quando leva sua amada ao altar. Das ist brummer canta a vila em festa, quando nasce o primeiro rebento Michaelsen em terras brasileiras.  Ali é costume dizer que as pedras contam histórias.
Logo após as guerras que lhes deram fama, no qual incluíram-se incursões na Guerra do Paraguai, Frederico e muitos de seus irmãos brummers se radicaram em vilas do Rio Grande do Sul e aceleraram o desenvolvimento cultural e industrial de toda Província. Dada a excelência de sua cultura, habilidades técnicas e, por transferência de conhecimentos aos vigorosos braços dos agricultores somada à atuação em diversos setores, juristas, políticos e professores, os mercenários somaram cérebros e mãos de hábeis artifícios.
Dar forma às pedras, esse era o propósito.
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bialtocom · 7 months ago
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BLOCO LEI DAS SESMARIAS https://www.bialto.com/listing/bloco-lei-das-sesmarias/18399496
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rodadecuia · 8 months ago
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antonioarchangelo · 1 year ago
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Rio Claro: um sistema brasileiro de grande lavoura - A Organização das Fazendas
O surgimento de alguma espécie de cultura de exportação era essencial para a manutenção de um sistema social baseado na grande propriedade. Se não houvesse uma cultura econômica que produzisse suficiente lucro para atrair capital, sem dúvida as sesmarias se teriam fragmentado dentro de poucas gerações e nunca se teriam introduzido escravos. Foi o que ocorreu em outras áreas onde não eram viáveis…
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canalalentejo · 2 years ago
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Um homem de 39 anos ficou gravemente ferido após um abalroamento de um motociclo por um comboio de mercadorias, que ocorreu hoje na Linha de Vendas Novas (Évora). Segundo informações da GNR, a vítima, que conduzia o motociclo, uma moto-quatro, foi helitransportada para o Hospital de São José, em Lisboa. O acidente aconteceu na Linha de Vendas Novas, ao quilómetro 54,355, no concelho de Montemor-o-Novo (Évora), próximo à passagem de nível do Monte da Sesmaria Nova, na União de Freguesias de Cortiçadas de Lavre e Lavre. O alerta foi dado às 11h04 e as operações de socorro envolveram 17 operacionais, auxiliados por seis viaturas, entre as quais a viatura médica de emergência e reanimação (VMER) de Évora, e um meio aéreo. A circulação de comboios na Linha de Vendas Novas, que é dedicada apenas ao transporte de mercadorias, chegou a ser suspensa, mas foi retomada “um pouco antes das 14h20”. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas pelas autoridades competentes. A vítima, um homem de 39 anos, foi a única pessoa envolvida no acidente, e seu estado de saúde é considerado grave. A GNR alerta para a necessidade de atenção redobrada em passagens de nível, em que é fundamental seguir as regras de segurança estipuladas, para evitar acidentes como este.
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lu-cicerone-cavalheiro · 2 years ago
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Tempo. Da menor das bactérias à maior das montanhas, passando por nós, ele devorará a todos. Será que terei tempo para fazer tudo que eu quero? Realizar meus sonhos? Lamentar meus erros? Ou deixarei um copo de uísque pela metade, largado rolando pelo chão, pois meu derradeiro momento decidiu me alcançar como um ladrão furtivo? A percepção da finitude do tempo é uma daquelas coisas que não podem ser desvistas ou despercebidas. Uma vez que a questão se instala em sua mente, ela se torna uma presença constante, assombrando tudo que você faz, minando sua capacidade de ter uma vivência mental minimamente saudável enquanto os horrores totalmente sem sentido da existência passam por seus olhos e você fatalmente se pergunta pelo propósito deles. Lágrimas se tornam a única linguagem conhecida para expressar o pânico, a urgência, a certeza do fracasso. #lucavalheiro #poesiabrasileira #poesia #poesiaindependente #literatura #autorlgbt #autoralgbt #autoresdabaixada #tempo #existencialismo #jogodepalavras #poesiaabstrata #autoraindependente Crédito pela imagem: primeira imagem de Sagitário A*, o buraco negro no centro da Via Láctea, tirada pelo Event Horizon Telescope (https://eventhorizontelescope.org/) --- Tempo Lu Cavalheiro (@lu.cicerone.cavalheiro) Licença CC-BY-SA 4.0 Internacional Quando a mente não se anestesia mais Quando a lágrima sabe ao duro viver Quando há um vazio ao invés de você Quando de dar um passo não se é capaz Que a resposta se rizome em pura dor Que a consciência se torne de si plena Que o existir seja áspero como a pena Que o saber queira meramente me supor Se o verbo cantasse o faria em um fado Se o respirar não ardesse eu o viveria Se o querer não fosse mais que sesmaria Se a esperança se concretizasse em fato Nada resta, apaguem as luzes, fim de festa Nada sobra, passem as eras, a Morte cobra (em Olavo Bilac, Rio De Janeiro, Brazil) https://www.instagram.com/p/CpgaDZlL7B_/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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buzupontocom · 2 years ago
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Sábado é dia de Feira: A Grande Feira Sábado é o dia que centenas de baianos e moradores de cidades próximas se dirigem à Feira de São Joaquim para adquirir seus mantimentos frescos. Frutas, verduras, hortaliças e cereais numa negociação como nos tempos antigos. Bons preços e as barganhas, a famosa quebra. Em São Joaquim é o local onde se encontra uma boa feijoada, principalmente no início da manhã. Lá atrai também as pessoas de religião de matriz africanas, pois concentra muitos vendedores de artigos e produtos para seus diversos rituais e o famoso caruru. É na feira que encontra-se também a diversão: o famoso Samba da Feira que atrai gente de todo lugar. Com um trânsito caótico apesar de inúmeras obras ao longo dos anos, quem passa na região todos os dias, já acostumou a ter paciência. Os usuários dos ônibus que passam na região também convivem com os ônibus repletos de mercadorias, grande sacas de milho, bacias de feijão verde e até animais vivos são alguns deles já que a feira abastece comércios locais em várias partes da cidade. A Feira no tempo: No século XVI a área onde hoje fica a feira era uma sesmaria recebida por Cristóvão de Aguiar Daltro. No local, foi fundado um engenho de açúcar que chegava até as imediações da Cidade Alta. Em 1704, Jesuitas iniciam a construção do prédio de seu noviciato próximo ao local onde hoje fica a feira. Em 1798 é autorizada a fundação do seminário para meninos órfãos no mesmo local, já que o prédio passou às mãos da Coroa Potuguesa depois de os jesuítas serem expulsos, em 1759. Em 1801, o cronista Vilhena registra a região, em seu frontispício, como Água de Meninos. Nessa época, já havia algum comércio no local. Em 1930, foi instalada na região a Feira do Sete, que ficava antes no Comércio, nas imediações do galpão 7 da Companhia das Docas. Mudou de endereço após ser destruída por um incêndio em 1934. Em 1959 é fundada, oficialmente, no mesmo local, a Grande Feira de Água de Meninos. Em 1964, a Grande Feira, foi completamente destruída por um incêndio. 1960-1970 A Feira foi reconstruída ao lado da Feira de Água de Meninos e batizada de Feira de São Joaquim. #BuzuPontoCom #DiadeFeira #FeiradeSãoJoaquim (em Feira De Sao Joaquim) https://www.instagram.com/p/CnZSW2ku_-M/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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jornaldopovao · 2 years ago
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Carro incendeia após mulher bater na árvore. Na manhã dessa terça-feira (06), militares do Corpo de Bombeiros de Conselheiro Lafaiete foram acionados para atendimento de um acidente automobilístico na comunidade de Sesmaria. Segundo o solicitante um carro havia colidido com uma árvore e posteriormente pegado fogo. Ao chegar no local os militares constataram que a condutora de 29 anos, já se encontrava fora do veículo consciente e orientada, ela relatou que no momento do acidente estava chovendo muito e ao tentar se desviar de outro veículo a mesma perdeu o controle da direção vindo a chocar-se com a árvore. Após o choque, ela percebeu que o veículo começou a liberar uma fumaça e rapidamente incendiou-se. A condutora foi devidamente imobilizada e transportada para o Hospital Maternidade São José sem sinais evidentes de traumas graves. A polícia militar foi acionada para providências cabíveis. #incendio #acidente #bombeiromilitar #conselheirolafaiete #ultimasnoticias #jornaldopovao (em Conselheiro Lafaiete) https://www.instagram.com/p/Cl2DfWisOot/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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emcoar · 3 years ago
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As Fronteiras de Perdição. LANÇAMENTO Autor: Emmanuel Arruda Contamos com sua presença! O espaço, dentre outras possibilidades, é um produto da interação entre indivíduos, grupos ou culturas com o meio em que vivem e se realiza no tempo, estando em constante constru��ão. Emmanuel Arruda #asfronteirasdeperdicao #emmanuelarruda #historiadaparaiba #paraibacolonial #sesmarias #sistemasesmarial #aplapb #academiaprincesense #palacetedospereiras #brasilcolonia #brasilcolonial #princesapb #princesaisabelpb (em Academia Princesense de Letras e Artes - Apla) https://www.instagram.com/p/CX6pi5OJtoI/?utm_medium=tumblr
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elbstrand70 · 5 years ago
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Hier der support aus dem fernen Portugal, da ich leider heute nicht, wie gewohnt, live dabei sein kann. 😢🇵🇹 Forza FC St. Pauli #portugal #algarve #albufeira #sesmarias #fcsp #kiezkicker #fcstpauli #dæhli #fcsphsv #milllerntor #luhukay #matchday #derby #summer #endofsummer #september #instalovers #instaportugal #art #coloart #kunst #travelling #travel #traveller #reisen 🇵🇹 (hier: Albufeira) https://www.instagram.com/p/B2dp-nIA54u/?igshid=47op5srjaxvz
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paquetaense-blog · 3 years ago
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agetur-arapoti · 3 years ago
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Fazenda Boa Vista
O Conjunto Arquitetônico é tombado pelo Patrimônio Histórico Municipal.
A Fazenda Boa Vista remete ao início da ocupação efetiva do vasto território dos Campos Gerais, ocupando terras concedidas em sesmaria a Francisco Xavier de Sales, em 24 de Abril de 1733 (RITTER apud CAVALHEIRO, 1980).
Em 2015 o conjunto foi delimitado como Sítio Arqueológico pelo IPHAN, sendo inserido no Cadastro Nacional de sítios arqueológicos (CNSA).
A casa sede foi construída em 1809/1810 e reformada em 1967.
A primeira etapa da obra foi utilizando a técnica de taipa paulista (taipa de pilão) e a segunda fase com taipa de mão.
A igreja foi construída quando a casa foi reformada em 1967, já que a capela que ficava dentro da casa deu lugar a uma lareira.
A casa sede foi reconstruída em 2019, mantendo partes das portas e janelas de madeira original. A edificação estava parcialmente demolida e em estado de arruinamento (DIVAIR SILVA, 2021).
A propriedade é particular pertencente à empresa Morro Chato Agropecuária Ltda. Existe infraestrutura como a rodovia que dá acesso a fazenda está em perfeitas condições como a estrada de terra que dá acesso ao atrativo.
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geourbana11 · 4 years ago
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a gaveta
Somente em 1850 foi criada a primeira Lei de Terras. Antes disso, o Brasil era, realmente, uma terra de ninguém. Isso por que:
 ~As capitanias hereditárias eram enormes e os donatários (donos) não dariam conta de cuidar de tudo;
 ~As sesmarias (subdivisões feitas pelos donatários) ainda eram muito grandes para os sesmeiros;
 ~Muita gente queria terras para plantar cana, e invadiu partes das sesmarias. Os sesmeiros acabaram deixando por isso mesmo.
Ou seja, as terras não tinham nome, não tinham sido compradas. Porém essa nova lei obrigou os fazendeiros a registrarem suas propriedades, e, pior, efetivamente comprá-las. Claro que ninguém queria pagar por terras que habitavam a décadas. Para burlar a lei, foi usado um processo bem típico do jeitinho brasileiro: a grilagem. Pegava-se uma gaveta, forjava-se um falso registro e metia-se grilos lá dentro. Depois de um mês, a gaveta era aberta. Pronto. Tinha-se um registro velho e carcomido, incontestável, do seu direito sobre a terra! Os verbos estão no passado, mas a grilagem continua (desconheço se o método é o mesmo. Dificilmente).
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