#Responsabilidad corporativa
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¿Qué es el gobierno corporativo?
¿Qué es el gobierno corporativo? #aperturaintelectual #negociosaintelectual @guzreyesmx Gustavo Antonio Reyes Sánchez
Por: Gustavo Antonio Reyes Sánchez Amigos empresarios, emprendedores, encargados de generar dinero para las organizaciones, o sea, mis colegas de ventas, espero estén muy bien, que la salud en su vida sea una constante y el incremento de las ventas lo sea también. El gobierno corporativo se refiere al sistema de reglas, prácticas y procesos por los cuales una empresa es dirigida y controlada.…
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Honda e a Sustentabilidade: Iniciativas Verdes para um Futuro Mais Limpo
A Honda é amplamente reconhecida por sua dedicação à inovação e qualidade no setor automotivo, mas seu compromisso vai além de desenvolver veículos de alta performance. Nos últimos anos, a empresa investiu fortemente em iniciativas de sustentabilidade, buscando reduzir seu impacto ambiental e promover um futuro mais sustentável. O tema “Honda e a sustentabilidade” é mais relevante do que nunca,…
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Gestão Ambiental: Integrando Sustentabilidade e Eficiência Operacional
A gestão ambiental desempenha um papel fundamental nas organizações modernas, permitindo a integração da sustentabilidade e da eficiência operacional. Ao adotar práticas ambientais responsáveis, as empresas podem minimizar seu impacto no meio ambiente, promover o uso eficiente de recursos e garantir a conformidade com as regulamentações ambientais. Neste artigo, exploraremos a importância da…
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#desempenho ambiental#eficiência operacional#energias renováveis#gestão ambiental#impacto ambiental#Monitoramento Ambiental#práticas ambientais#Recursos Naturais#redução de resíduos#responsabilidade corporativa#sustentabilidade#sustentabilidade empresarial.#tecnologias limpas
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Isca
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
1ª semana de setembro
A Wayne Foundation organizou um buffet completo para uma das associações que fazíamos doação como uma forma de presenteá-los ainda mais, comentário dito por alguns membros da diretoria, e, obviamente, colocar o nome da empresa em destaque fazendo com que o mercado aquecesse, houvesse uma alta nas ações e várias notícias que provavelmente varreriam os noticiários e os sites de fofocas pelos próximos quinze dias.
Claro que tudo era jogada de marketing para deixar uma boa imagem para as empresas associadas à nossa, donos e sócios. Ainda assim, eu ficava feliz de ver que, mesmo por marketing, estávamos ajudando quem precisava, mas eu queria poder fazer muito mais do que apenas um buffet completo para órfãos que nossas doações sustentavam. Papai, quando tinha tempo, me ensinava sobre os negócios e como lidar com as negociações, setores e sócios da Wayne. Tudo questão de atenção e o uso correto das palavras. Basicamente passei quase todos os meus dias em Diamond District e, quando não estava com Bruce, era assistente do senhor Fox. Os dias eram feitos de negócios, estudos e reuniões. Chatices corporativa como as vezes meu pai reclamava. As noites eram feitas de adrenalina vagando pelas ruas de Gotham e trabalhando para a Corporação Batman. Meu pai tinha planos para mim.
Estava no meu laboratório, no primeiro subsolo na tentativa de, mais uma vez, encontrar respostas para a minha genética e minha condição, sempre atenta aos andares acima, vendo Alfred e papai passando horas no escritório. Era difícil aceitar o peso da imortalidade, a constante mudança de poderes e o surgimento de uma ou outra habilidade nova. Os dias passavam e cada vez mais eu começava a ter noção de que tinha uma responsabilidade enorme e uma promessa a cumprir, mas era doloroso demais permanecer ali e ver os outros partirem. Frustrada, segui para a sala de treinamento para gastar um pouco de energia.
A reunião entre os dois estava me deixando tensa e preocupada. Nunca havia os visto passarem tanto tempo trancados no mesmo cômodo a não ser que fosse na batcaverna. Tinha consciência de que estava passando mais tempo em Gotham do que com a Equipe de Operações Especiais e, talvez, esse fosse o assunto que estivessem discutindo. Ele podia estar insatisfeito com o meu gerenciamento de tempo, mas também poderia ser qualquer outro assunto.
Não poderia mentir, ia para a Caverna quando tinha missões com Cassie, Tim, Conner e Bart. Era renovador estar e trabalhar com eles. Às vezes me colocava ao lado de Dick e de Kaldur. Também tinha Gar, Rachel e Kory. Tudo, qualquer equipe, menos missões com M’gann. De qualquer forma, teria de me contentar em apenas olhar para cima e ver os dois gesticularem constantemente. Por mais que eu tentasse me concentrar, era angustiante a sensação de não estar correspondendo às expectativas.
- Você devia se preocupar menos, Victoria. – Digo a mim mesma durante o treino com o bastão. Os hologramas eram apenas um passatempo a essa altura.
- Precisa de ajuda? – Tim ainda estava trajado de Robin quando adentrou a sala. A roupa estava completamente suja de terra, sangue e uma gosma verde não identificada.
- Preciso que tome um banho, senhor Drake. Está fedendo. – O odor era horrível e fazia arder o nariz. – O que é isso? – O olhei de cima a baixo na tentativa de identificar o conteúdo. – Vomito do Crocodilo? – Digo rindo e ele começa a se aproximar com os braços abertos. – Timothy Drake... não...
- Não o quê? Só quero um abraço da princesa de Gotham! – Dizia enquanto acelerava os passos com um sorriso travesso no rosto. Ah não!
Mesmo dando passos para trás, Tim ficava cada vez mais próximo. Foi quando minhas costas encostaram nos espelhos que eu me vi sem saída e com o mais novo se preparando para correr atrás de mim. Meu coração começou a palpitar e o desespero bateu. Ele estava fedendo demais e estava doido para me lambuzar com o mesmo conteúdo nojento.
Eu e Tim tínhamos um ano de diferença, mas continuávamos agindo como crianças. Era bom ser criança mesmo um pouco longe dessa idade. Ter Tim ao meu lado era sinônimo de resgatar toda minha humanidade e as fases da vida. Eu estava torcendo para que ele se cansasse e parasse de correr atrás de mim para me sujar. Não queria usar os poderes, seria injusto também. Estávamos na décima quinta volta quando tropecei e o vi voar para cima de mim. Foi quando um limpar de garganta nos fez parar.
- Pensei que tinha jovens treinados em casa. – Era visível que meu pai segurava um sorriso que tampava com o punho fechado.
- Fugir um pouco da rotina faz bem, senhor Wayne. Faz com que sejamos jovens de espírito. – Retruquei em tom de provocação.
- Hmm. Bem. – Começou sério. – Já que tocou no assunto... eu e Alfred estávamos pensando sobre isso. Você tem pouco contato com a equipe e já está há um ano na Caverna. Eu sei que é repentino, mas achamos melhor que fosse passar o restante das férias por lá para que haja um melhor desempenho e harmonização com os membros.
- E Tim?
- Ele pode fazer o mesmo se desejar e se não houver problemas com o pai dele, mas você...
- É, eu sei. É uma ordem. Tudo bem. Se é pelo bem da equipe, eu faço.
- Faltam duas horas para a festa. Estejam prontos até as vinte e uma horas. Seu pai não vai estranhar estar comigo?
- Não, Bruce. Eu disse que faz parte do programa. Que você vê muito desempenho em mim e quis que eu também fizesse parte disso. Fazer o social. – Papai assentiu.
Ainda em tom de brincadeira, eu e Tim subimos correndo até nossos quartos. O hacker conseguiu me sujar, mas não me importava mais. Estava me divertindo, afinal. Já no quarto, separei um vestido com decote na parte da frente, nada muito profundo, com fenda na lateral e completamente vermelho melancia. Eu adorava quando o tom do tecido se destacava com a cor da minha pele. Ele era leve, delicado e deixava meu corpo desenhado, mas com pudor assim como papai e Alfred haviam me ensinado. Depois de um bom banho perfumado, fiquei de frente para o espelho, me maquiei, coloquei meus brincos, anéis e, por fim, o salto agulha. Já nas escadas, me surpreendi com o que vi.
Quando eu soube da festa, pensei e repensei diversas vezes sobre convidar Conner para o evento. Seria muita exposição, mas a recusa sempre seria uma resposta garantida. Conversamos sobre e nada de resposta. Podia ser uma tentativa falha de o fazer se enturmar no mundo, mas eu queria tentar mesmo assim. Quis, assim como Kaldur, Dick e Wally, mostrar o mundo a ele mesmo que ele ainda fosse o mesmo adolescente inconstante e instável com psicológico de dezesseis anos. Poderia ser minha chance de mostrar a todos que eu não tinha medo das consequências que poderiam vir e que eu sempre estaria ao lado dele.
Tinha sentimentos sinceros por Conner. Estávamos juntos a pouco tempo, esse movimento seria um grande passo para nós dois. Diferente do que mantínhamos entre nós dois e nossos amigos, divulgar publicamente essa união seria um passo não só para o nosso círculo, mas para toda uma sociedade. Claro que fomos flagrados em nossas folgas por paparazzis quando decidíamos ir a algum evento público, mas esse seria o momento de oficializar as fofocas.
Custei a acreditar que ele estava na entrada, trajado a rigor enquanto eu descia cada degrau. Era a melhor das visões. Ele, assim como eu, estava surpreso e eu não podia negar que o ver daquela maneira me deixava abalada. Ele estava incrível. Um jovem da alta nata de Gotham.
- Isso é desconfortável... – Dizia enquanto tentava arrumar os botões do punho.
- Ainda está em tempo de desistir. – Arrumo as abotoaduras, sua gravata e alinho a gola da camisa. – Está perfeito. – Digo sem jeito. Meus olhos dançavam entre os seus e minha mãos.
- Nunca estive em uma festa dessa categoria. Tudo tão elegante. – Ele pausou e encarou meus olhos. – Além disso, acredito que o senhor Wayne tem trabalho em afastar companhias indesejadas da mais bela moça de Gotham. Irei ajudá-lo a afastar aproveitadores de uma moça tão delicada como você. – Ironizou e beijou o topo da minha testa.
- A mais bela moça de Gotham ainda sabe se defender, senhor Kent. Não preciso de guarda-costas. Agora, você tem plena consciência de que Luthor e qualquer outra pessoa estará de olho em você naquele lugar e que amanhã estará nos jornais e revistas como o par da senhorita Wayne, não é?
- Estou pronto para correr esse risco. Vai ser divertido ver até onde nosso pai irá para recuperar suas armas. – Disse segurando minha mão.
Nosso pai. De fato, Luthor era nosso pai. Seu DNA corria por suas veias e, quanto a mim, ele era o criador. Ele era a parte humana da engenharia genética de Conner. A minha sorte, por sua vez, foi ter Bruce como DNA estabilizador, mesmo que eu tivesse parte do Flash ou do Aquaman, se é que ele pode ser considerado legalmente humano. Luthor é ganancioso e não iria abrir mão de duas das suas armas mais poderosas. Era um risco, mas até meu pai sabia que era melhor conhecer os passos do inimigo, pelo menos parte dos passos, para poder identificar os diferentes cenários a seguir. Ele não queria correr um novo risco e passar dias em desespero por aquele monstro ter nos alcançado e estar passos à frente dos nossos.
- Oh! Conner! Fico feliz que esteja aqui e que tenha aceito nosso plano. – Papai, elegante como sempre, esbanjava sensualidade e poder. Até que consigo entender o motivo de até vilãs caírem aos seus pés e em sua cama. Não é à toa. Meu pai era um pecado ambulante.
- Senhor Wayne, é uma honra.
- Tenho algo para lhe dar. – Disse mexendo no bolso do paletó. – São abotoadura. Pedi para que fizessem para você. – As abotoaduras tinham as iniciais CK, douradas como a do meu pai. Ele o ajudou a colocar e sorriu. – Cuide bem da minha filha durante a festa. Ela costuma atrair olhares. – Piscou para Conner, que entendeu o recado.
- Nem consigo imaginar o porquê. – Ele disse sorrindo e ambos trocaram olhares. Era óbvio que levantariam muralhas para que eu fosse intocável.
- Vocês poderiam se recordar de que eu sei me defender e que ainda estou aqui, cavalheiros? – Encarando ambos, apenas recebi um sorriso complacente.
- Podemos, senhor Wayne? – Alfred questionou com as chaves em mãos. Só vi Tim correndo pelas escadas e não consegui acreditar que ele as desceu tão rápido sem tropeçar ou rolar por ela.
Kane Hotel – Neville, Gotham
21 horas e 00 minutos
Alfred nos levou de limusine até o hotel dos nossos primos, a família Kane. Os paparazzis estavam à postos com as câmeras em mãos. Pareciam vampiros loucos por sangue ou zumbis por carne fresca. Quando a porta foi aberta, flashes e mais flashes eram jogados contra nós. Mulheres gritavam “Bruce, Bruce Wayne!” com uma intimidade ilusória. Existem coisas que não mudam, pensei. Sempre existirá aquelas tietes loucas para encherem a boca e dizer: eu dormi com Bruce Wayne, o último playboy de Gotham.
Meu pai e Tim saíram primeiro. Um costume criado pelos dois. Conner, como um cavalheiro, saiu na minha frente e me ofereceu a mão para que eu saísse. Um silêncio se colocou de prontidão por longos segundos para logo ser quebrado por mais sons de flashes e burburinhos desconexos. Fui a última a sair, mas não menos importante. De braços enlaçados, caminhamos até a entrada do belíssimo prédio. Era realmente luxuoso, não podia negar, os Kanes tinham bom gosto. Os cochichos sobre quem era meu acompanhante me faziam rir. Era engraçado como qualquer pequeno detalhe fazia a comunidade surtar.
A recepção foi como planejada. Estava cheia de luz, vida, música ambiente moderna e snacks para todos os gostos. Os jovens estavam felizes com a fartura de comida e bebida. Muitas delas eles nunca tinham experimentado e nem mesmo eu. Isso me deixava satisfeita e feliz. Demorei duas semanas para organizar todo buffet. Estava com medo de não agradar aos jovens e de não satisfazer os empresários, diretores e sócios, mas parecia que eu havia feito a escolha certa. O prazo era curto.
Meu pai me ofereceu um desafio de organizar toda a festa. Muitos dos diretores não ficaram felizes com essa informação e tentaram me barrar diversas vezes para me boicotar, mas eu sabia que eu podia confiar em uma pessoa ali dentro: Lucius Fox. Realizei todas as pesquisas de fornecedores possíveis e imagináveis, revisei a lista que a Wayne tinha, analisei os valores, custos, avaliações de satisfação. Criei uma nova lista, minha, para que pudesse ter controle de tudo o que eu precisava para que a festa fosse perfeita para ambos os lados.
Os doces foram os primeiros que encomendei. Eles precisavam de tempo para serem feitos em grande quantidade. Depois as flores e a decoração. Simples e elegante. O cardápio foi providenciado com a ajuda do senhor Fox, seguindo a ideia de agradar os paladares mais exigentes. O restante do cardápio foi escolhido por mim, já que era algo que eu tinha completo contato. A cartela de bebidas quentes foi a parte mais difícil, já que não bebia, mas os rostos sorridentes me deixavam mais uma vez satisfeita. Faltava apenas a música. Após cumprimentar a todos, eu, Tim e Conner pegamos nossas bebidas e nos encostamos em uma parede perto do DJ. Os meninos fizeram questão de me deixar entre eles.
- Você sabe quem escolheu as músicas? – Tim me questionou enquanto mexia no celular com certo tédio.
- O senhor Fox disse que já tinha uma lista preparada, então confiei. Não achei ruim a música ambiente que estava tocando. Era até bem moderna.
- Mas a lista inclui Beethoven? Tem mais música clássica do que música de verdade.
- Consegue mudar isso, senhor Drake? – Perguntei erguendo a sobrancelha em desafio.
- Pode ter certeza, senhorita Wayne.
Tim começou a digitar freneticamente no celular. A música começou a travar e o DJ, que eu pensei que serviria para alguma coisa, continuou parado. Só estava ali parado para receber o pagamento no final da noite. Eu o encarei furiosa e tive uma conversa direta com ele. Ou ele fazia o trabalho direito ou estaria na rua em menos de quinze minutos. Entreguei a ele um drive com as músicas que Tim separou e esperei que fizesse o que tinha vindo fazer.
Ao sair do pequeno palco, vi alguns dos diretores virem na minha direção após papai apontar para mim. Com meu melhor sorriso ensaiada que fazia meu maxilar doer, os cumprimentei, conversei sobre alguns pontos sobre a parte filantropa que fazíamos e sobre as novas organizações que podíamos nos conectar. Havia uma lista em que tínhamos em vista, alguns movimentos formidáveis e estratégias sociais para serem aplicadas. Interessados, eles continuaram a me questionar sobre os projetos e sobre os demais movimentos, além de chamarem colegas investidores para acompanhar meu seminário não programado.
Finalmente liberta dos empresários, conversei com os jovens para fazê-los se sentirem em casa ou ao menos próximo a esse sentimento. Eles estavam felizes por terem sido escolhidos para participarem deste momento, estavam adorando a comida, a música e estavam gratos pelos presentes e bolsas que a Wayne e outras empresas parceiras ofereceram.
- Costuma ser tão entediante assim? – Conner perguntou enquanto passava a mão pela minha cintura.
- Quase sempre, senhor Kent. – Sorrio. – Mas podemos melhorar isso se quiser. – Eu o puxo mais para perto dos outro para dançarmos.
Conner estava um pouco desajeitado com toda aquela situação e era visível seu esforço. Eu tento o distrair enquanto o abraço, direcionando suas mãos pelo meu corpo, e o deixo livre para se soltar em seu ritmo. A música foi acelerando e tomando conta dos nossos movimentos quase se tornando uma balada. Os mais velhos nos olhavam com um pouco de desgosto do mezanino, que era basicamente um camarote muito bem estruturado e com isolamento acústico. Estava tudo bem até que senti alguém tocar em mim, apertar meu ombro e me virar para o lado com certa rudez. O perfume masculino era caro e forte. Chegava a causar dor de cabeça e ardência nas narinas.
O rapaz devia ter vinte e um anos ou um pouco a mais. Loiro, olhos verdes, cabelo bem cortado e penteado. O terno era um dos mais caros que havia visto na festa. Talvez um Vanquish II. Era a grife mais cara que eu conhecia por usar um dos tecidos mais caros do mundo e nem mesmo meu pai chegava a fazer uma coleção deles. Tinha um ou dois. Nunca gostávamos de esbanjar tanto nas vestes apesar da sociedade nos cobrar isso. Costumávamos comprar ternos William Fioravanti para o dia a dia e William Westmancott para momentos mais especiais.
Conner, ao perceber o clima tenso, logo enrijeceu-se, mas eu não podia arrumar confusão. Não mais do que eu já tinha arrumado em situações anteriores para conseguir uma boa festa. Respirando fundo, me afastei sutilmente de Conner e encarei o tal rapaz de nariz em pé. Controle era tudo que eu precisava, mas não iria garantir mantê-lo por muito tempo. Minha bateria social estava se esgotando.
- Senhorita Wayne, gostaria de dançar comigo?
- Me desculpe, como? – Senti Tim se aproximando, ficando ao lado de Conner. Sorri e franzi a testa para o rapaz com sensação de que aquilo não iria prestar. Pelo menos era o que a energia me dizia.
- Oh! Perdão! Sou Gregory Hills, filho de John Hills. Então, senhorita Wayne, por que não dançar comigo?
- Com licença. – Conner se colocou à frente. Eu podia escutar o ranger de seus ossos enquanto ele se controlava para não socar a cara daquele rapaz. Sua energia era tão intensa que chegava a me arrepiar. – Se não percebeu, ela está dançando comigo.
- E o que a Princesa de Gotham vai querer com um pé de chinelo como você? Parente de um jornalista de Metropolis que não tem dinheiro algum. – Disse desdenhando. – O que acha que pode oferecer a alguém do nosso patamar? – Mordi minha língua para não cometer uma atrocidade verbal. Escutei os punhos de Conner cerrarem. Me coloco a sua frente, o olho sorrindo e balançando a cabeça em negativo. Deixo minhas mãos para trás para segurar seu punho.
- Gregory, certo? Conheço seu pai. Ele é um senhor muito educado e é um dos únicos diretores que me respeita dentro da sala de reuniões e fora dela. Me explique como o filho dele pode ser tão mimado e soberbo quanto você é. Tenho certeza de que uma boa conversa resolva. Mas, antes disso, uma dica: mulheres que enxergam o homem pelo dinheiro que possui são tão fúteis quanto o homem que acredita que conquista uma mulher pelo mesmo motivo.
- Você não ousaria! – Gregory levantou a voz fazendo com que todos nos olhassem rapidamente com curiosidade e desejo de confusão. Dei o infeliz azar da música ter acabado no mesmo instante.
- Ei. Abaixe seu tom de voz, senhor Hills. – Digo com um sorriso e passo a mão pelos seus ombros, fingindo ser atenciosa. – Se seu pai algum dia comentou sobre mim, tenho certeza de que você sabe do que sou capaz. – Passo para a gravata e a ajeito. – Então não vamos estragar a imagem da sua família. Divirta-se. – Digo dando tapinhas em seu ombro. – Pode ser a sua última festa na minha empresa por um bom tempo.
Depois de toda uma noite de festa, junto ao meu pai, fiz os agradecimentos e pedi para conversar com John Hills sobre o comportamento de seu filho. O senhor estava completamente envergonhado com a situação. Não sabia onde colocar o rosto. Meu pai exigiu que o filho ficasse longe da empresa e, de antemão, anunciou que o treinamento dele estava cancelado. Tive pena do senhor John. Era seu filho mais velho, mas não era certo deixar o jovem impune. Eu sentia que seu chão tinha ido embora e queria acolhê-lo. O abracei com empatia e disse que aquilo não era o fim.
Era apenas uma atitude de momento e que seu filho poderia mostrar posteriormente um desempenho mais profissional. Ainda éramos jovens demais para desistirmos, mas para o senhor Hills aquilo já havia manchado a imagem de sua família e, o pobre senhor, continuou pedindo incansavelmente desculpas para o meu pai e para mim sobre a situação de mais cedo.
Caverna, Monte das Ostras – Happy Harbor, Rhode Island
Antigo Monte da Justiça, horas mais tarde
Fomos da festa direto para a Caverna. Estávamos exaustos e loucos por um banho e cama. Nem sabia como tínhamos conseguido não arrumar problemas na festa mesmo depois de toda a situação. O banho foi longo para poder relaxar os nervos e finalmente descansar um pouco os pés daquele salto agulha que eu insistia em calçar. Era desgastante manter a estabilidade dos poderes, mas era uma questão de segurança essencial para não causar adversidades em público e acabar com nossa vida dupla.
Jogada na cama vestindo um moletom de Tim, comecei a escutar murmúrios vindos da sala de reuniões. Devia ser sete ou oito horas da manhã. Eu sabia que minha chegada era repentina, mas os murmúrios delatavam que eu não era muito bem-vinda.
- Ela não pode ficar aqui! Ninguém a conhece de verdade. Ninguém sabe o que se passa na cabeça dela! É como o Tornado, só que em versão biológica.
- E já pensou que isso é da natureza dela ou que apenas ela queira privacidade? – Era Cassie me defendendo. Isso me fez sorrir. Sempre seria minha melhor amiga.
- Você diz isso porque é amiga dela.
- A Victoria foi sincera com todos. Um livro aberto. Ela cuidou de mim! Salvou a vida do Bart e vocês ainda não confiam nela?!
- Garfield está certo. Isso tem que parar... – Bart completou.
- E se ela for mais um espião? Ela é um projeto de Cadmus. Roy apareceu como se fosse o original, ganhou confiança. Ela pode muito bem ser mais uma arma pronta para nos aniquilar.
- Então quer dizer que qualquer um de Cadmus é um projeto da L.U.Z para acabar com a equipe? É isso que vocês veem quando olham para mim?
- Conner...
- Não, M’gann. Você disse o suficiente. Você implica com a Victoria desde que o Batman a trouxe para cá. Faz dez anos que aquilo aconteceu! Apenas aceite como todos! Se a vê como inimigo, eu também sou!
- Mas Conner...
- Não encoste em mim. Estou farto disso.
Estava cochilando quando escutei a porta bater seguido de passos pesados que faziam o chão vibrar. Não sei como aqueles andares não caiam com tanta força de seus pisares. Cada vez mais próximo, me levantei e vi Conner adentrar meu quarto e socar a parede, deixando o local visivelmente afundado e rachado. Estava furioso e abalado. O rosto estava vermelho de raiva.
Chateada e frustrada por mais um dia conturbado na Caverna, me aproximei dele e o abracei por trás. As lágrimas pingavam nas minhas mãos e deixava meu coração cada vez mais apertado. Sua respiração estava pesada e dolorida me machucando por dentro. Ficando a sua frente, enlacei meus dedos nos seus e o puxei para a cama colocando sua cabeça no meu peito e acalmá-lo. Adormecemos logo depois. A festa tinha acabado conosco. O momento de enfrentar M’gann havia chego e eu teria de acabar com isso de uma vez por todas.
Acordei revigorada e vi Conner ainda dormindo ao meu lado. Meu corpo pulava de ansiedade e nervosismo por perceber o quanto M’gann mexia com ele, o quanto era difícil a aceitação de qualquer pessoa que viesse de Cadmus e pela negação por parte dela sobre a minha participação na equipe. Então, com todo cuidado do mundo e torcendo para que ele estivesse com um sono bem pesado, deixei a cama e segui pelo corredor da Caverna até encontrar a marciana na cozinha. Não sei dizer se minha cara estava péssima ou irada, mas sabia que havia a assustado. Sorrindo, apenas me sentei em um dos bancos da ilha e a encarei.
- Victoria! Espero não ter te acordado. Estava preparando o jantar.
- Qual é o seu problema comigo? O fato de realmente não poder ler minha mente ou o fato de que Conner está comigo?
- Eu...
- Eu ouvi tudo. Se o problema é não saber nada sobre mim, estou aqui para te dar a chave das minhas memórias. Agora, se o problema é por conta do meu relacionamento, cresça e assuma o que fez para si mesma. Você foi a primeira a desistir de tudo e sair aos beijos com o Lacustre, então nos deixe em paz. O deixe seguir em frente ou isso não vai acabar bem.
- Victoria...
- Não venha com Victoria com esse tom de inocência, de ingenuidade! Não caio nas suas hipocrisias e não tenho medo de você e muito menos de enfrentá-la! Cansei disso, M’gann! Cansei de ignorar seus comentários. Cansei de ter que fugir de missões ao seu lado e cansei de me fazer de abnegada para que você continue me tratando dessa forma. Se o problema está entre eu e Conner, pare de brincar com a cabeça dele antes que ele enlouqueça e acabe cometendo um erro. Ele é humano, tem medo, problemas! Respeite isso! Respeite os sentimentos dele assim como ele vem respeitando os seus. Faça jus a sua idade marciana ou eu terei de tomar as providências e da próxima vez que quiser falar mal de mim, não se esqueça que eu tenho audição do Superman. Fique longe do nosso namoro!
M’gann não conseguiu retrucar. Ficou parada. boquiaberta. Estava sem reação. Dando uma última olhada, sai da Caverna pelo cais e fiquei observando a lua e as estrelas. Estava quente, a água estava morna. Decidi mergulhar e ficar boiando no horizonte sem fim. Ainda tinha quase um mês para ficar ali. Só voltaria para Gotham para o meu aniversário ou quando desse a sorte de ser chamada pelo papai ou pelo Alfred. Pelo menos, depois de tanto tempo engolindo tudo que a marciana fazia, tomei coragem para colocar meus bofes para fora. Estava me sentindo leve apesar de tudo. É engraçado como os seres se apegam aos outros ou as coisas. Como cada um se acha no direito de julgar antes mesmo de conhecer ou se dar o prazer disso. Independente, sempre se acham no direito de ser dono de alguém. Ser um projeto de Cadmus não significa ser espião de Luthor. Não significa trabalhar para a L.U.Z. Já carregamos fardos suficientes, não precisamos ser postos a dúvida por um erro alheio.
#batman#batfam#books#dc comics#damian wayne#dick grayson#jason todd#tim drake#projetocaos#bruce wayne#fanfic#fanfiction#dear diary#dc robin#red robin#red hood#gotham#victhecaosproject#vicprojetocaos#dc joker#batman x joker#coringa#dc universe#lex luthor#conner kent#kon kent#kon el kent#kon el#superboy
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O livro proibido:
**"Gladiadores de Gravatas": Entre o Poder e a Ética no Mundo Corporativo Brasileiro**
"Gladiadores de Gravatas", de Frank Moonriver, mergulha nas profundezas das guerras corporativas que definem o cenário empresarial brasileiro, com um foco especial na crise da Americanas S.A. em 2023. Este livro meticulosamente pesquisado não apenas relata os eventos que levaram ao descobrimento de um rombo contábil de R$ 20 bilhões nas Lojas Americanas, mas também tece uma análise crítica sobre as estratégias de poder dos bilionários por trás do Grupo 3G, conhecidos tanto por sua astúcia empresarial quanto por suas controversas práticas de gestão.
Moonriver, um escritor britânico com raízes profundas no Brasil, Portugal e Inglaterra, utiliza sua experiência multicultural para explorar as nuances complexas desta história. O livro vai além dos números e dos fatos, investigando as implicações éticas e sociais das decisões tomadas no alto escalão das grandes corporações brasileiras.
"Gladiadores de Gravatas" não se furta a questionar a moralidade das ações do Grupo 3G, colocando em xeque se suas contribuições para a educação, cultura e política servem como verdadeira filantropia ou meramente como ferramentas para consolidar poder e influência. Através de uma narrativa envolvente, o autor convida os leitores a refletirem sobre os verdadeiros custos da ascensão ao poder no mundo corporativo, questionando o equilíbrio entre sucesso empresarial e responsabilidade social.
Ao mesmo tempo, a obra não deixa de reconhecer os aspectos positivos da influência do Grupo 3G, como o investimento em talentos através da Fundação Estudar e o apoio a movimentos de renovação política. Contudo, Moonriver equilibra tais contribuições com uma análise crítica das consequências de uma cultura empresarial que valoriza excessivamente o lucro e a eficiência, muitas vezes em detrimento dos direitos dos trabalhadores e da ética empresarial.
Em suma, "Gladiadores de Gravatas" é uma leitura indispensável para quem deseja entender não apenas os detalhes de um dos maiores escândalos corporativos do Brasil, mas também as dinâmicas de poder, ética e responsabilidade que definem o mundo dos negócios hoje. Frank Moonriver apresenta um trabalho que é ao mesmo tempo informativo e provocativo, lançando luz sobre as sombras do poder corporativo em uma sociedade cada vez mais dividida entre o sucesso econômico e a justiça social.
Mais informações do livro
Gladiadores de Gravatas: A Disputa dos Bilionários pelos Setores Estratégicos do Brasil (Frank Moonriver Livro 1) https://a.co/d/1tQioxk
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***BUISQUEDA CAPTURA RATAS DEL JUZGADO DSN ANTICORRUPCION FISCALIA GRAL ESTADO AUD. NAC SEC PENAL ENESIMA***** CARCEL PRIVACION 3º GRADO SAGRADA SERVICIO NOTIFICACIONES EJECUCIONES E INHANBILITACIONES PERPETUIDAD... SAGRADO... JUEZ INS 9 Y SECRETARIO INS 9 LOPEZ SMETZ INTERELACION CORPORATIVA GÑLOBAL BCO SANTANDER PRIVACUION3º GRADO SAGRADA EMPLEADOS...Y NOTARIO COHECHO BANDA... JUEZ PENAL Ó SECRETARIO PENAL Y FUNCIONARIOS Y JURISDICCIONALES POLICIA JEFATURAGUARDIA CIVIL COMANDANCIA.. SAGRADO***** REINCIDEN EN LOS ROBOS AL ESTADO Y A D ANTONIO J ARIAS RODRIGUEZ DNI/CIF-10.583288-E C/FÉLIX ARAMBURU Nº8 2º A OVIEDO 33007 (SPAIN)... PRINCIPE ANTONIO... NOTARIAL BONOS INTEGTROS FONDOS PENSIONES AHORRO (1) FONDOS DE INVERSION BONOS (2) INTEGROS TITULOS INTEGROS.. POR TGSS DEL ESTADO UNIDOS AR RA 3/5/16... TGSS DEST.EA0029057 (5/11/19) INTERVENTORES REQUIERA DE NOTARIA LEC/LECRIM AUCTIONCLAUSOR MIS FONDOS 10583288-E COMPUTO CAUCUIONFIANZA E-37431-012 TODO ASEGURADO DESDE CREACION DEL MUNDO LINEA COMPLETA PENAL 1 EMPLAZADO SEP 017... CANTIDADES EXACTAS MISMA CANTIDAD AUD. NAC SEC PENAL DA EL ORDENADOR AUTOMATICAMENTE LAS CANTIDADES.. LEC/LECRIM LECRIM 177 INSTR 1 PENAL 1 AUD. NAC SEC PENAL LEC/LECRIM LECRIM 777 INTERVENTORES DEL ESTADO SRA CRUZ INSPECCION HACINDA CON FECHA CADA 5 DIAS X LEY 29/1998 Y CON HUELLAS DACTILARES RECONOCIMIENTOS DE DEUDA.. DPTO IVA DPTO RGTROS.. SR NOVAL DE NOTARIA D LUIS TEJUCA NOTARIO.. BIA RA COSTAS TITULOS A PARTE SR HEVIA SRA P ARIAS.... SR JARDON REQUIERA CANTIDADES EXACTAS DOLO INS 9 U-3511008....305 308 C.P. SAGRADO PAGO AUTOMATICO INCLUYE TITULOS INTEGROS 5/11/19 DESTINO PENAL 1... MAS DE 1 AÑO INCLUYE (4) NOTARIAL EL PRINCIPE ANTONIO ES VAMPIRO..PADECE CARCINOMA BLASTOLINFATICO MAYOR GRADO BRAZO DCHO OIDO IZDO OJO IZDO ZONA SACRO ETC.. LO MISMO (4) SAGRADO.... PSICOLOGIA PSIQUIATRIA 10 PERFECTIO.... NOTARIAL CERTIFICACIONES NOTARIAS DEL ESTADO CEEE..... NO EXISTIO OTRO ACCIDENTE... 17/JULIO/012 CERTIFICADO ELECTROENCEFALOGRAMA PERFECTO LOS 2 ULTIMOS SON 2 MAS BRAZO DCO DAÑOS POR AGUA TAMBIEN LA MISMA AGENCIA ALLIANZ A/28007748 ARMANDO OJANGUREN 1 OVIEDO.........LEC/LECRIM 298 304 C.P. ART 117 50/1980 TODO ASEGURADO DESDE CREACION MUNDO (8/EN/08... CERTIFICADO.. NI ESTAN EN VENTA NI ALQUILER NI LOCALES NI INMUEBLES NI CABALLOS NI JUGADORES DE FUTBOL NI PALACIOS NI CASTILLOS NI OFICINAS BANCARIAS..... LIBRES DE CARGAS GRAVAMENES SERVIDUMBRES Y ENCLAVES...ESOS JUZGADOS BANDA COHECHO CALIFICACION GRADO FICALIA ENESIMA...BIEN SEA APROPIACION INDEBIDA HURTO ROBOS REINCIDEN 446 447 449 C.P. REINCIDENCIA ENESIMA CARCEL PRIVACION 3º GRADO ES SAGRADA SUSTITUTOS E INHABILITACIONES PERPETUIDAD 243 C.P. DAÑOS IRREPARABLES POR ESTRANGULOS DAÑOS AGRAVIO TODAS LAS ASEGURADORAS HUELLAS DACTILARES RECONOCIMIENTOS DE DEUDA.. CADA 5 DIAS X LEY 29/1998... 248.1 TIMO ESTAFA AL PRINCIPE ANTONIO Y AL ESTADO REINCIDEN
LOS QUINQUENIOS NO SON FONDOS.. SUMA Y SIGUE PERJUICIO AGRAVIO DAÑO AL ESTADO REINCIDEN CARECEN DE ASALARIADOS FUNCIONES RESPONSABILIDADES.. FUERZAS DE ORDEN PUBLICO DESALOJOS CARCEL PENAL 1 REINCIDEN Y CONTINUAN...AUCTION CLAUSOR 10583288-E PENAL 1 .LEC/LECRIM 298 304 C.P. 305 308 C.P. 446 447 449 C.P. 243 C.P. 248.1 C.P..... ENESIMA... NI ESTAN EN VENTA NI ALQUILER NI LOCALES INMUEBLES NI BANCOS NI JUGADORES FUTBOL NI CABALLOS NI TITULOS NOBILIARIOS NI OFICINAS BANCARIAS.. NI PALACIOS I CASTILLOS TODO ASEGURADO DESDE CREACION MUNDO CERTIFICADO 8/EN/08 HACIENDA CEE COMPUTO....PRIVACION 3º GRADO... POR ALLANAMIENTOS EXPOLIOS ROBOS HURTOS APROP INDEBIAS MANIPULACION MALVERSACION FONDOS EMPLEADOS CORPORATIVA GLOBAL
AL SER EL BCO MIO.... ZOC VALOR MAS ANTIGUO MEJOR.... Y E EL CASO DE ACCIONES 30% INMUEBLES PREFABRICADOS NUEVOS BAUHAUS LA FINCA 30%.... TENGO CREDITO CON EL BCO ESPAÑA VALORES AL 1% 20 AÑOS 2 DE CARENCIA....Y CON LA BANCA AMERICANA AL 0,8%... CASDACION NINGUNA... POLIZAS DE CREDITO NOTARIAS
REINCIDEN PENAL 1 EMPLAZADO AUCTION CLAUSOR 10583288-E MIS FONDOS COMPUTO CAUCIONFIANZA E-37431-012 UNIDOS AR RA 3/5/16....... LOS FONDOS NO AFECTAN A NADIE LA CANTIDAD QUE SEA CASACION NINGUNA SIN REVOCACION DE AUDIENCIA SEC 4º ROLLO 248/012.. CONTRA ESO NO HAY NAA NO HAY POSIBILIDAD DE CASACION ALGUNA.... LIMPIDO EL ROLLO... 2 MAGISTRADOS ORON TUERO NOTARIAS
LOS 2 ROLLOS UNICA Y EXCLUSIVAMENTE DEL PRINCIPE ANTONIO 10583288-E EL 1º LLEVA 15 AÑOS REQUERIMIENTOS PUEDE COMPROBAR LO QUE ROBARON LAS FAMOSAS RATAS ASTURIANAS DE COMO ROBABAN Y ROBARON.. NO TENGO SEGURO DE OCUPAS DE GITANOS GONZALEZ APODERADOS ALLUANZ A/28007748 INTERELACIONGUIARDIA CIVIL NI DE TORREFATAS INTERLACION LOPEZ SMETZ REINCIDEN.... CORPORATIVA GLOBAL SECRETARIA INS 9 EL CHEQUE DEL INEM ROBADO DIRECCION COMPLETA DNI/CIF-10.583288-E
QUINQUENIOS Y LO QUE FALTA BCO ES`PAÑA DECLARADOS INSOLVENTES BCO ESPAÑA CAUCIONFIANZA E-37431-012 TODAS LAS ASEGURADORAS DAÑOS AGRAVIO DEVENGOS 845/011...DESGLOSADO MAS SENCILLO IMPOSIBLE OM3525145 AR + OL4409662 AR RA...846/011. BIA RA COSTAS TITULOS A PARTE... PENSIONES 012 ABRIL 017 31,5% (4) CARCINOMA ETC PSICOLOGIA PSIQUIATRIA 10 PERFECTO.Y BIA RA COSTAS TITULOS A PARTE DEVENGOS COMPUTO LEC/LECRIM ART 117 50/1980 LEY 30/1992 ART 71 LEC/LECRIM LEY 1/2000 DAÑOS AGRAVIO EJECUTORIA 821/08 INSTR 3 SE INHIBEN NO PAGAN... ART 117 50/1980 LEC/LECRIM LEY 1/2000 .... ETC DOLO INS 9 U-3511008 PAGO AUTOMATICO LEY 30/1992 ART 71 CAUCIONFIANZA E-37431-012 BCO ESPAÑA COMPUTOS DEVENGOS 845/011 846/011 ... OM3525145 AR + OL4409662 AR RA PENAL 1 TODO LO QUE FALTE INTERVENTORES SALA .. ESPOSADOS GRILLETES EMPLAZADO PENAL 1 ILMA SRA MARTA PALACIOS INSTR 1 *** SEPTIEMBRE017**** ART 117 50/1980 AUCTION CLAUSOR MIS FONDOS HOLDING HANNOVER PRINCE & BUILDING HANNOVER PRINCE & HANNOVER BANK WILHELM BANK 10583288-E "COMPUTO" CAUCION FIANZA E-37431-012 PENAL 1 RA BRESCIA ART 117 50/1980 ART 117 AUCTION CLAUSOR CERTIFICACIONES INCLUYE HUELLAS TRIENIOS LIQUIDO BIA RA COSTAS TITULOS A PARTE TRIENIOS PENSIONES ITALIA ALEMANIA
AUTO Nº000132/011 BANDA DE RATAS ASTURIANAS VERDADEROS HIJOS DE PUTA ROBANDO A MI Y AL ESTADO ESPAÑOL REINCIDEN TIMANDO Y ESTAFANDO A MI Y AL ESTADO ESPAÑOL REINCIDEN APODERADOS ALLIANZ A/28007748 SEGUROS REASEGUROS Y SECUACES... DAÑOS AGRAVIO TODAS LAS ASEGURADORAS MAS SENCILLO IMPOSIBLE LOS 4 LABORALES ALLIANZ A/28007748 COMO SEGURO... ABREV. Nº0001084/011 ABREV. Nº0004.666/014 AR RA 3/5/16..REMISION TSJAS 13/5/16..... AUCTION CLAUSOR ART 117 50/1980 LEC/LECRIM LECRIM 757 LEY 57 TITULOS TODOS MIOS INTEGROS SUPERIOR ORDINARIOS TITULO DE SUPERIOR FIN ILMA SRA BEGOÑA FERNANDEZ DA TRASLADO NOTIFICA...LECRIM 774 EMPLAZADO PENAL 1 ILM,A SRA MARTAPALACIOS 1 AÑO.. ART 117 50/1980 LEC/LECRIM LECRIM 109 LEY 29/1998 SR FUMANAL PROCURADOR PLENOS PODERES EJECUCION SENT. 33/012 UNICA SUPLICA SIN REVOCACION ... CONTRA ESO NO HAY NADA NO HAY POSIBILIDAD DE CASACION ALGUNA.. CERTIFICACIONES POSTERIORES AL 30/8/16 NINGUNA... Y FECHADO EMPLAZAMIENTO PENAL 1 CELEBRACION VISTA PENAL1 1º HUECO ESPOSADOS GRILLETES LECRIM 177 INTERVENTORES SALA SR TEVINSR FERNANDZ SR CACER TGSS ESTADO ETC LECRIM 177 SALA Y BRESCIA NO SOLO TIENEN PENAL 1 OVIEDO SINO PENAL EN TODOS LADOS DAÑOS IRREPARABLES EQUIPOS FUTBOL HIPODROMOS EDIMBURGH CORDOBA LEGANES MADRID FUENLABRADA PARIS KENTUCKY MIAMI..
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Imagen organizacional
Por: Mishell Burga
La imagen organizacional, es la percepción que tienen los empleados, clientes, proveedores y la comunidad en general sobre una empresa u organización. Esta percepción se construye a través de la combinación de diversos elementos, como la cultura corporativa, los valores, la comunicación, el diseño gráfico, los productos y servicios, entre otros.
En esencia, la imagen organizacional es la personalidad de la empresa y cómo se presenta ante el mundo. Una imagen organizacional sólida y positiva es fundamental para el éxito a largo plazo de cualquier empresa.
Chiapas,M. (2023). Qué es la Imagen organizacional?. https://morenachiapas.si/blog/organizacion/que-es-la-imagen-organizacional.html
Importancia de la imagen organizacional
Genera confianza: Una imagen organizacional positiva infunde confianza en los clientes y empleados. Cuando la empresa es percibida como confiable y respetable, es más probable que los clientes prefieran sus productos o servicios y los empleados se sientan orgullosos de trabajar allí.
Atrae y retiene talentos: Las empresas con una imagen organizacional fuerte atraen a los mejores talentos en el mercado laboral. Los profesionales buscan empresas que estén bien consideradas y que ofrezcan un ambiente de trabajo positivo.
Fideliza clientes: Una imagen organizacional positiva crea lealtad en los clientes. Cuando los clientes confían en la empresa, son más propensos a regresar y a recomendarla a otros.
Diferenciación de la competencia: En un mercado competitivo, la imagen organizacional puede ser un factor clave para destacar entre los competidores. Una identidad corporativa sólida y coherente ayuda a diferenciar la empresa de los demás.
Atracción de inversionistas y socios comerciales: Los inversionistas y socios comerciales también se sienten atraídos por empresas con una buena reputación y una imagen positiva. Una imagen sólida puede facilitar la obtención de financiamiento y la formación de alianzas estratégicas.
Reputación organizacional
¿Qué es la imagen organizacional y por qué es importante? (s/f). Snhu.edu. https://es.snhu.edu/noticias/que-es-la-imagen-organizacional
La reputación organizacional es un activo invaluable que puede impulsar el éxito empresarial a largo plazo. Es el reflejo de cómo una empresa es vista por el mundo exterior y puede afectar directamente la confianza de los clientes, la lealtad de los empleados y la relación con los socios comerciales. Una reputación sólida se construye con integridad, transparencia, calidad y responsabilidad social. Al priorizar la gestión de la reputación organizacional, las empresas pueden asegurar su posición en el mercado y prosperar en un entorno empresarial cada vez más competitivo.
Gestión de la reputación organizacional
La gestión de la reputación organizacional es un proceso continuo que requiere esfuerzo y compromiso. Aquí hay algunas estrategias clave para construir y mantener una reputación positiva:
Integridad y ética: Es fundamental actuar con integridad y ética en todas las acciones de la empresa. Cumplir con los valores declarados y mantener altos estándares morales es esencial.
Comunicación transparente: Fomentar una comunicación abierta y transparente tanto interna como externamente. Ser honestos sobre los logros y desafíos de la empresa.
Calidad y excelencia: Ofrecer productos y servicios de alta calidad. La excelencia en todas las áreas refuerza una buena reputación.
Responsabilidad social corporativa: Participar en iniciativas sociales y ambientales muestra un compromiso con la comunidad y puede mejorar la percepción de la empresa.
Gestión de crisis: Estar preparados para manejar crisis de manera eficiente y transparente. Tomar la responsabilidad y aprender de las dificultades.
Feedback y mejora continua: Escuchar activamente a los clientes y empleados, y utilizar el feedback para mejorar constantemente.
Pérez, M. (2019) Reputación corporativa ¿Qué es y cómo medirla? https://mariangelaperez.com/reputacion-corporativa-que-es-y-como-medirla/
youtube
Consultores, Z. [@ZimatConsultores.]. (2021, enero 20). 5 recomendaciones para mejorar la imagen corporativa de tu empresa - Andrea Castro. Youtube. https://www.youtube.com/watch?v=p-vpnNFsWh4
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Ética trabalhista refere-se aos princípios e valores morais que governam o comportamento e as relações no ambiente de trabalho. Envolve a adoção de um conjunto de normas éticas e padrões de conduta pelos empregadores, empregados e outras partes interessadas no local de trabalho, com base em princípios éticos fundamentais, como integridade, honestidade, justiça, respeito, responsabilidade e equidade.
A ética trabalhista abrange uma ampla gama de questões relacionadas ao trabalho, incluindo o tratamento justo dos funcionários, a remuneração adequada, a segurança e saúde no trabalho, a igualdade de oportunidades, a diversidade e inclusão, a privacidade, a proteção dos direitos dos trabalhadores, a gestão adequada dos recursos humanos, a sustentabilidade, a responsabilidade social corporativa, e a conformidade com as leis e regulamntações trabalhistas aplicáveis.
Os princípios éticos no local de trabalho não apenas orientam o comportamento e as decisões dos empregadores e empregados, mas também podem contribuir para a construção de um ambiente de trabalho saudável, produtivo e harmonioso, promovendo a confiança, o respeito mútuo e a cooperação entre as partes envolvidas. A ética trabalhista busca estabelecer padrões elevados de conduta e promover relações justas e equitativas no ambiente de trabalho, com o objetivo de garantir um tratamento ético e respeitoso aos trabalhadores e criar um ambiente organizacional ético e sustentável.
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Emcesa lidera el cambio social con su firme compromiso con la Responsabilidad Corporativa
Desde donaciones a organizaciones benéficas hasta su colaboración con iniciativas relacionadas con la salud, la compañía trabaja cada día para mejorar la vida de quienes más lo necesitan Por Deyanira Vázquez | Reportera Emcesa, una de las empresas líderes en el sector de la elaboración de productos cárnicos, reafirma su compromiso con la comunidad a través de diversas iniciativas solidarias,…
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Fuente de la imagen: https://www.cocinadelirante.com/hogar/ Aunque el teflón es seguro, el adherente PFOA con que lo adhieren a diversos productos no lo es. Al rasgar, cocinar con mucho fuego o lavar algunos utensilios con teflón se libera y expone esta sustancia tóxica, pudiendo ser ingerida y contaminar a las personas y al ambiente. El teflón es un compuesto químico reconocido por sus propiedades antiadherentes y resistencia a altas temperaturas. Su nombre comercial es teflón, pero su nombre químico es politetrafluoroetileno (PTFE). Estas propiedades lo hacen ideal para recubrir sartenes y utensilios de cocina, además de aplicaciones en industrias como la textil, automotriz y electrónica. El ácido perfluorooctanoico (PFOA), utilizado en el proceso de fabricación de productos de teflón, es un “químico eterno” por su incapacidad de degradarse en el ambiente. Propiedades y usos del teflón El teflón es altamente resistente al calor, químicamente inerte y duradero, lo que le otorga un amplio rango de aplicaciones industriales. Su popularidad en utensilios de cocina se debe a su capacidad para evitar que los alimentos se peguen cuando se recalientan. Pero también se utiliza en la fabricación de ropa resistente al agua, sellos industriales y componentes electrónicos debido a sus propiedades no conductoras. El PFOA y su relación con el teflón El PFOA es un compuesto químico utilizado para adherir el teflón a distintos productos. Este químico persiste en el medio ambiente y puede acumularse en el agua, suelo e inclusos organismos vivos. Una vez ingerido, puede permanecer en el cuerpo humano durante muchos años. La Agencia Internacional para la Investigación sobre el Cáncer (IARC) ha clasificado el PFOA como posiblemente carcinógeno para los humanos. Otros estudios también lo han vinculado con problemas de salud como disfunción hormonal, daño hepático, enfermedades renales y ciertos tipos de cáncer. Impacto ambiental La producción y uso del teflón con PFOA libera este químico al ambiente, causando contaminación persistente. El PFOA no se degrada y puede acumularse en ecosistemas acuáticos, afectando cadenas tróficas completas. La contaminación de fuentes de agua arriesga la salud de comunidades enteras. Un caso real y destacado es el vertido de PFOA en el río Ohio, en Estados Unidos, hecho que afectó a miles de personas. En esta región, se registraron elevados niveles de este compuesto en el agua potable y aumentó la incidencia de enfermedades relacionadas con su exposición. Una película muy recomendables es “El precio de la verdad” que se puede ver en la plataforma Netflix, y en la que se expone la responsabilidad corporativa de la empresa multinacional Dupont que creó este producto asociado al teflón. El film retrata la causa judicial contra acusada de provocar enfermedades por sus químicos y que ocultó deliberadamente sus efectos perjudiciales causando daños de salud a miles de personas. Está protagonizada por Anne Hathaway y Mark Ruffalo. Consecuencias para la salud La exposición al PFOA o adherente del teflón ha sido asociada con cáncer de riñón y testículo, alteraciones endocrinas, aumento del colesterol y problemas reproductivos. Estudios también han demostrado que puede interferir en el desarrollo fetal y aumentar el riesgo de enfermedades crónicas como hipertensión y enfermedades cardiovasculares. Medidas de precaución y regulaciones En respuesta a los riesgos varios países han adoptado medidas para reducir el uso del PFOA. Por ejemplo, la Unión Europea prohibió su utilización en 2020, bajo el Convenio de Estocolmo. En Estados Unidos, fabricantes como DuPont y 3M han eliminado gradualmente el PFOA de sus procesos productivos; aunque aún no existe una prohibición total. Además, la Agencia de Protección Ambiental (EPA) de Estados Unidos estableció programas para reducir su uso y exposición. Naciones de otras latitudes como Japón han tomado medidas para limitar la producción y uso de sustancias tóxicas, aun...
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Folclore na feira
Fletcher S. Bassett, fundador da Chicago Folk-Lore Society e organizador do Terceiro Congresso Internacional de Folclore Mundial na Feira Mundial de Chicago, 1893.
A Feira Mundial de Chicago de 1893 foi provavelmente o ponto alto da ideologia americana de indústria e empreendimento, bem como dos estudos folclóricos evolucionários. Na feira, a visão corporativa de grandeza da América foi vigorosamente colocada em exposição, e folcloristas desempenharam papéis de liderança. O meio da feira, com suas exibições de pessoas "que menos participaram do avanço geral," foi colocado sob a responsabilidade do departamento de antropologia. O departamento também foi responsável pelo que acabou sendo uma das exibições mais populares da feira, uma exibição vencedora de medalha de ouro de "objetos folclóricos" consistindo em artefatos de jogos mostrados para evoluir de ritos religiosos, preparados por Stewart Culin. No Manufactures Hall, o museu da universidade exibiu "uma série muito completa de objetos ilustrando os costumes dos trabalhadores chineses nos Estados Unidos," Em outro lugar, "George F. Kunz exibiu sob o nome de New York Branch of the American Folk-Lore society uma coleção de gemas e minerais com um significado folclórico que eram de interesse e valor peculiares," A Feira Mundial de Chicago, Stewart Culin observou, "ofereceu a maior oportunidade ao estudante e colecionador de folclore que já foi apresentada neste continente" (Culin 1894,51-59).
Como parte da missão educacional da feira, congressos eruditos serviam para honrar as questões urgentes no final do século XIX. A tarefa de organizar um congresso de folclore foi dada a um ex-oficial da marinha, Fletcher S. Bassett (1847-1893), fundador da Chicago Folk lore Society. A sociedade foi formada em dezembro de 1891 e via como seu campo especial a coleção de "literatura tradicional" a oeste dos Alleghenies. A importância da seção, de acordo com o credo da sociedade em sua segunda publicação, The Folk-Lorist em julho de 1892, era que "seu progresso até agora tem sido encorajador, e agora está estabelecido em uma base que garante sua utilidade" ("Chicago" 1892,1).
Capa da publicação da Chicago Folk-Lore Society, The Folk-Lore Manual. O selo foi desenhado por Frederick W. Gookin e, de acordo com a publicação da sociedade, retratava um "Navajo 'akaan ndeinilii, ou aspersor de comida - um mensageiro enviado pelo cantor, ou cantador, durante o cerimonial conhecido como Canto da Montanha."
A primeira publicação foi um manual de coleção de folclore que trazia um logotipo mostrando um índio americano envolvido em um ritual místico para curar doenças e garantir prosperidade. O lema no logotipo foi retirado de Hiawatha de Longfellow, "De onde vêm essas lendas e tradições?" O lema invocava a busca por origens ocultas e antigas de tradições exóticas, e também implicava aplicar as lições obtidas dessa busca à política e cultura americanas. "Há abundante tradição tradicional a ser reunida no país ocidental,"' a introdução de The Folk-Lorist anunciava, "e muito que está desaparecendo rapidamente," Enfatizava que "esta Sociedade encoraja a coleta de tal material, importante para o estudo da história da humanidade, e em suas relações com os muitos problemas da vida" ("Chicago" 1892, 1).
A Chicago Folk-lore Society proclamou seus propósitos em seu principal evento público, o "Terceiro Congresso Internacional de Folclore" na Feira Mundial de Chicago em julho de 1893. Foi o primeiro congresso desse tipo a ser realizado nos Estados Unidos após reuniões anteriores em locais de prestígio de Londres e Paris. Bassett organizou um comitê consultivo de duzentos acadêmicos de todo o mundo e recebeu promessas de cem artigos sobre o programa. O assunto do folclore fez do programa "o centro das atrações" entre vários congressos realizados na feira, de acordo com o Chicago Tribune (McNeil 1985, 13). Os jornais publicaram avisos de várias das apresentações, especialmente relatos de ritos e costumes exóticos dos índios americanos. Uma manchete expressou espanto com uma demonstração de linguagem de sinais por vários membros da nação Sioux e um tenente Scott para "conversar sem o uso de palavras". De acordo com o jornal, "o uso especializado da linguagem de sinais pelo Tenente Scott recebeu a aprovação incondicional dos guerreiros, que recompensaram cada discurso com sorrisos gordurosos. O público aplaudiu a apresentação vigorosamente e queria mais, mas a duração do programa não permitiu que mais fosse dado" ("In a Sign" 1893). O comparecimento e o interesse do público atingiram o auge no congresso folclórico com a chegada de eminentes "autoridades científicas" e "um concerto gêmeo monstruoso realizado no Hall of Washington e no Hall of Columbus" consistindo de música folclórica altamente arranjada realizada no Chicago Art Institute. O Tribune relatou isso em 15 de julho como o principal "evento do dia" da feira.
Quando o congresso em Chicago foi aberto, Bassett se emocionou ao falar do crescimento dos estudos folclóricos nos últimos anos: "Publicações, anuais, trimestrais, mensais e semanais, aparecem em nossa própria cidade, em Boston, em Londres, em Ghent, em Antuérpia, em Liège, em Helsingfors, em Copenhague, em Berlim, em Leipzig, em Leyden, em Paris, em Palermo, em Viena, em Varsóvia, em Bombaim e em outras cidades, dedicadas a este estudo, além de outras cujas colunas são amplamente dedicadas ao Folclore" (Bassett 1898, 20; veja também McNeil 1985). Bassett então passou a observar o papel especial dos estudos folclóricos na sociedade americana. "As sociedades de Folclore encorajam a coleta, publicação e estudo dessas informações importantes e benéficas e atendem a um propósito importante em nossa civilização," ele explicou. "Os trabalhos dos eminentes estudiosos da América nessa direção," ele ofereceu, "demonstram que o Folclore está muito avançado em nosso meio, apesar da juventude de nossa existência. O Folclore," ele enfatizou, "tornou-se um assunto do dia" (Bassett 1898, 20).
De fato, tinha. Em estudos de folclore, escritores descreveram "maneiras" incomuns de "eras mais rudes" e "terras distantes", julgadas pelos rígidos padrões morais da época. Os relatos se debruçavam sobre sensualidade e vínculo emocional em costumes e contos e os profundos apegos e significados aparentes em objetos rituais e decorativos. O folclore mostrava a proximidade dos humanos com a natureza e a situação difícil da mão trabalhadora. O alcance da tradição era amplo, mas os vitorianos traçaram três linhas especiais de investigação relacionadas às rápidas mudanças na vida social do final do século XIX. Relacionada à preocupação dos vitorianos com a secularização da cultura moderna, o deslocamento da religião pela ciência como uma fórmula para viver, estava sua busca pelo significado e desenvolvimento da crença espiritual. Relacionada à sua preocupação com a rápida industrialização da vida cotidiana estava sua descoberta da "invenção", "indústria" e "tecnologia" primitivas. E, ligada à sua preocupação com o utilitarismo da ordem racional trazida pela industrialização, muitos vitorianos buscavam o caráter da arte e da expressão na tradição popular. Para nações expansivas como a Inglaterra e a América, onde o folclore era especialmente popular, os estudos do folclore evolucionário abriram o mundo para o julgamento cultural.
Qual foi, então, a mensagem fornecida pelos folcloristas evolucionistas da feira? Empoleirado antes da virada do século e da mudança importante que ela representava, o professor da Universidade de Chicago e presidente da Chicago Folk-lore Society William I. Knapp defendeu a ideia de que o folclore mostrava a transformação do passado no presente civilizado. Era um movimento de progresso, com a ciência substituindo a superstição. E que lugar melhor para mostrar isso do que Chicago, o símbolo americano de rápido crescimento social e material? "Chicago é hoje o redemoinho centrípeto em direção ao qual a onda gigante está rolando e do qual a reação centrífuga será mundial", berrou Knapp (Knapp 1898, 24-25). O triunfo da teoria da evolução cultural na época da feira coroou cinquenta anos de avanços científicos vitorianos que beneficiaram o público, de acordo com W. J. McGee. "Os principais movimentos", ele anunciou, significavam que as fontes da estética e da ética foram buscadas com sucesso, os primeiros passos no curso do desenvolvimento industrial foram rastreados, os primórdios do direito foram analisados e o curso do desenvolvimento humano foi trazido à luz; e agora se sabe que as linhas do progresso humano nas artes e indústrias, na sociologia, na linguagem e no pensamento são convergentes, em vez de divergentes como as linhas de desenvolvimento entre animais e plantas, e que a unificação de ideias pelo telégrafo, telefone e imprensa é apenas uma ondulação marcando o curso do grande fluxo da atividade humana. (McGee 1898, 319)
Essa retórica grandiloquente com sua declaração de domínio social americano moderno também marcou a abertura do Congresso Internacional de Folclore na Feira Mundial de Chicago. "O princípio supremo do século XIX", enfatizou a palestra de Knapp, "é a irmandade do homem." "Por quarenta anos," ele continuou, "a procissão pacífica se moveu dos cantos mais remotos da Terra para alguns centros comuns. Rostos pitorescos, trajes estranhos, línguas ininteligíveis se misturaram com as civilizações dominantes da Europa Ocidental e do Novo Mundo além, enquanto raças veneráveis fizeram reverência à prosperidade material de instituições mais jovens e inovadoras" (Knapp 1898, 24-25).
Em feiras anteriores, exibições antropológicas apelavam ao voyeurismo americano sobre "povos primitivos" e seus costumes populares - no Midway Plaisance, que ficava bem atrás da "Court of Honor" central com sua principal característica do Manufactures Hall. O Midway Plaisance consistia em inúmeras pequenas exibições dando a impressão da variedade de raças no mundo. O Manufactures Hall era o maior edifício único da feira e culminava uma viagem pela feira representando a unidade e o progresso do avanço industrial. O presidente da Chicago Folk-Lore Society deu as boas-vindas aos participantes da Feira Mundial declarando: "Então, toda essa reunião de raças e rostos humanos dos quatro ventos do céu contém uma lição que logo será encarnada em um propósito. Estamos nos transformando, quase transformados" (Knapp 1898, 24-25). A procissão evolucionária simbólica do presidente Cleveland para abrir a Feira Mundial de Chicago começou com "os alienígenas rudes do Midway Plaisance,'' nas palavras de E. Benjamin Andrews, e terminou no Manufactures Hall. Fazendo referência às tradições que o sustentam como base para os "resultados estupendos do empreendimento e atividade americanos," o presidente anunciou, "Estamos hoje na presença das nações mais antigas do mundo, e apontamos para as grandes realizações que aqui exibimos, sem pedir subsídios em relação à juventude. É uma missão exaltada na qual nós e nossos convidados de outras terras estamos engajados enquanto cooperamos na inauguração de um empreendimento dedicado à iluminação humana" (Andrews 1896, 244).
Following tradition: folklore in the discourse of American culture - Simon J Bronner
#folclore#estados unidos#traducao-en-pt#cctranslations#followingtradition-sjb#stewart culin#sociologia da religião
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#DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL#GESTÃODEGOVERNANÇA#GESTÃOESG#GESTÃOSOCIAL#GESTÃOSOCIOAMBIENTAL#GESTÃOSUSTENTÁVEL
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Como parte de su compromiso con las prácticas empresariales sostenibles, Volkswagen Truck & Bus México anuncia su adhesión al Pacto Global de la ONU. Con esta adhesión, la armadora integra los Diez Principios del Pacto Global de las Naciones Unidas en sus estrategias y operaciones, con el compromiso de respetar los derechos humanos y laborales, salvaguardar el medio ambiente y trabajar contra la corrupción en todas sus formas. Con más de 22,000 empresas participantes y presencia en 67 países, el Pacto Global de la ONU es la iniciativa de sostenibilidad empresarial más grande del mundo que une a las empresas por un mundo mejor. En estrecha colaboración con Grupo TRATON y el corporativo de Volkswagen Truck & Bus en Brasil, la armadora busca impulsar iniciativas que contribuyan a mitigar los impactos ambientales en sus operaciones, al tiempo que promueve prácticas empresariales éticas y sostenibles. “Con nuestra adhesión al Pacto Global de las Naciones Unidas en México, buscamos alinear nuestras iniciativas para que contribuyan a mitigar los impactos ambientales de nuestras operaciones, al tiempo que promovemos prácticas empresariales éticas y sostenibles con nuestros clientes y la sociedad”, afirmó Rafael Magalhães, Director de Finanzas de Volkswagen Truck & Bus México. La armadora afirma que continuará trabajando de la mano con actores clave en la industria para asegurar que su enfoque de negocio esté alineado con las mejores prácticas internacionales en sustentabilidad y responsabilidad social corporativa. Esta iniciativa reafirma el compromiso de Volkswagen Truck & Bus México con la creación de valor compartido y la promoción de un crecimiento económico responsable y la sustentabilidad. Read the full article
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Arena Fonte Nova Lança Novo Código de Ética e Conduta para Reforçar a Governança Corporativa
Programa de Integridade Fonte Nova busca garantir padrões elevados de ética e responsabilidade em todas as suas operações Na última segunda-feira, 2 de dezembro, a Fonte Nova Negócios e Participações (FNP), gestora da Casa de Apostas Arena Fonte Nova, apresentou oficialmente o seu novo Código de Ética e Conduta. A iniciativa faz parte do Programa de Integridade Fonte Nova e tem como objetivo…
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El seguro de responsabilidad civil para Directivos y Administradores (D&O)
El entorno corporativo actual es más complejo que nunca. Los directivos y administradores de empresas enfrentan un nivel creciente de responsabilidad y exposición a riesgos legales debido a las decisiones que toman en sus cargos. Desde conflictos con accionistas hasta problemas regulatorios, las posibles reclamaciones contra los altos cargos pueden tener consecuencias devastadoras tanto para la empresa como para las personas implicadas. En este contexto, el seguro de responsabilidad civil para directivos y administradores, también conocido como seguro D&O (Directors and Officers), se ha convertido en una herramienta imprescindible para proteger su patrimonio personal y profesional.
El seguro de responsabilidad civil D&O está diseñado específicamente para cubrir a los directivos y administradores frente a las reclamaciones derivadas de errores, negligencias o decisiones empresariales que puedan ocasionar perjuicios a terceros. A diferencia de otras pólizas de seguro responsabilidad civil, el seguro D&O ofrece una protección centrada en la figura de los líderes corporativos, brindándoles un respaldo legal y financiero en caso de litigios. Esto resulta especialmente relevante en un mundo donde las regulaciones son cada vez más estrictas y los entornos competitivos no dejan margen para errores.
Riesgos crecientes para Directivos y Administradores
Los directivos y administradores están constantemente expuestos a riesgos que provienen tanto del interior como del exterior de la empresa. Las decisiones estratégicas, como la expansión de un negocio, la aprobación de una inversión o el manejo de los recursos financieros, pueden dar lugar a demandas por parte de accionistas, socios comerciales o incluso empleados. Un ejemplo común es una reclamación por parte de accionistas que consideran que la gestión del consejo ha generado pérdidas económicas para la empresa, ya sea por negligencia o decisiones mal informadas.
Además, el marco regulatorio en sectores clave, como la banca, la tecnología o la energía, está sometido a continuos cambios. Los incumplimientos regulatorios, aunque sean accidentales, pueden derivar en sanciones legales o administrativas, afectando no solo a la empresa, sino también a los directivos personalmente. En este sentido, el seguro de responsabilidad civil para directivos no solo cubre los costos asociados a la defensa legal, sino que también protege los activos personales de los implicados, lo que aporta tranquilidad en un entorno de alta incertidumbre.
Coberturas específicas del seguro D&O
El seguro D&O ofrece una amplia gama de coberturas diseñadas para abordar las necesidades particulares de los directivos y administradores. Entre las principales protecciones, incluye la cobertura de los honorarios legales y gastos de defensa, así como las indemnizaciones que puedan derivarse de juicios o acuerdos extrajudiciales. También es frecuente que estas pólizas contemplen la protección frente a reclamaciones por mala gestión corporativa, conflictos laborales, competencia desleal o infracciones legales.
Por ejemplo, una empresa tecnológica puede enfrentarse a una demanda porque un grupo de accionistas considere que la dirección no manejó adecuadamente una crisis cibernética, lo que resultó en pérdidas económicas significativas. En este caso, el seguro D&O puede cubrir los gastos de defensa y posibles indemnizaciones, evitando que los directivos tengan que asumir estos costos de su propio bolsillo.
Es importante destacar que, aunque el seguro D&O protege a los altos cargos, también beneficia indirectamente a la empresa. Contar con esta póliza mejora la confianza de los inversores y socios, quienes ven en la organización un compromiso con la buena gobernanza y la gestión responsable de riesgos.
La relevancia del seguro de Responsabilidad Civil en un entorno cambiante
El aumento de las demandas legales y la creciente complejidad de los negocios subrayan la importancia de contar con un seguro D&O. En un mundo donde las expectativas de transparencia y responsabilidad son cada vez mayores, cualquier error, por pequeño que sea, puede traducirse en importantes repercusiones legales y financieras. Esto es especialmente cierto en sectores como la banca o la salud, donde los directivos enfrentan un escrutinio constante por parte de las autoridades regulatorias y del público.
Además, las tendencias globales como la sostenibilidad, la diversidad y la ciberseguridad están añadiendo nuevas dimensiones al rol de los directivos. En este contexto, el seguro de responsabilidad civil para directivos no solo protege contra riesgos tradicionales, sino que también se adapta a estos desafíos emergentes, asegurando que las empresas y sus líderes puedan operar con confianza.
El seguro de responsabilidad civil para directivos y administradores es mucho más que una medida de protección; es una herramienta clave para garantizar la estabilidad y continuidad de las empresas en un entorno altamente competitivo y regulado. Al proteger a los líderes corporativos frente a las reclamaciones legales y los riesgos inherentes a su papel, el seguro D&O no solo salvaguarda su patrimonio personal, sino que también contribuye al buen funcionamiento de la organización en su conjunto.
En un mundo donde los riesgos legales son cada vez más complejos, invertir en un seguro responsabilidad civil adaptado a las necesidades de los directivos es una decisión inteligente y estratégica. Proporciona una red de seguridad que permite a los líderes enfocarse en lo que realmente importa: dirigir sus empresas hacia el éxito.
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