#Rearranjo recomeço
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UM DIA A GENTE APRENDE
Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma.
E você aprende que amar não significa apoiar-se, que companhia nem sempre significa segurança, e começa a aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança; aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo, e aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais, e descobre que se leva anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá pelo resto da vida; aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias, e o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida, e que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que eles mudam; percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve compará-los com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas onde se está indo, mas se você não sabe para onde está indo qualquer lugar serve.
Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências. Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se; aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou; aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha; aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens; poucas coisas são tão humilhantes... e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando se está com raiva se tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém; algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não para para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás, portanto, plante seu jardim e decore sua alma ao invés de esperar que alguém lhe traga flores, e você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
Descobre que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar.
Veronica Shoffstall
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Nada mais somos que poeira de estrelas
De acordo com alguns cientistas, há muito tempo, houve a singularidade que criou todo o universo e todas as leis que o regem. Átomos, estrelas, planetas, tudo. Tudo surgiu a partir do evento denominado “Big Bang”. E com isso, dentro dessa conformação, nada mais somos do que rearranjos dos átomos que surgiram desse momento primordial. É isso mesmo leitor, nada mais somos que poeira de estrelas que um dia irradiaram sua energia no espaço. Tendo esse conceito em mente, irei mostrar a minha concepção e romantização de amor perante as leis da física e química.
Como já citei em outros textos, para Vinicius de Moraes, a vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros nesta vida. E de certa forma, isso não poderia ser mais verdade. Cada elemento que constitui a matéria possui uma “vibração”, uma frequência específica. Quando a frequência de um dado objeto vibra em semelhança com outro, ocorre o fenômeno de “ressonância”, em que a partir daí ambos podem absorver energia e podem “saltar” para níveis de energia mais distantes, chegando mais “longe” nos níveis energéticos.
Tal salto talvez seja o maior reencontro dentre tanta matéria escura do espaço. Como dito, somos restos de estrelas, e talvez quando reconhecemos e adoramos a energia de alguém, estejamos reconhecendo a nós mesmos, uma vez que podemos ter compartilhados dos mesmos átomos em algum determinado momento, quando iluminávamos a escuridão. E a partir desse encontro, podemos juntos nos entrelaçar a existência de ambos e prosseguir avançando na vida.
Além dessa possíbilidade de irradiação de luz, devemos pensar que a nível atômico, há as interações eletrostáticas e eletromagnéticas. As grandezas elétricas são as forças que definem o que nos aproxima ou nos afasta. Afinal, cargas semelhantes se repelem, e cargas opostas se atraem, e isso talvez faça sentido até mesmo nas relações humanas. As vezes por uma atração forte, nos vemos íntimos e próximos de pessoas totalmente diferentes de nós.
Além das interações elétricas, há todo o nosso metabolismo químico. Série de reações que permitem o funcionamento adequado (homeostase/equilíbrio) do nosso corpo. Porém, quando nos apaixonamos, ocorrem inúmeras respostas hormonais que nos fazem sentir o frio na barriga, o calor de um beijo, a sensação do toque do próximo.
Diante dessa aproximação, há a questão comportamental. Quando nos apaixonamos, há toda a inibição do nosso córtex pré-frontal (responsável pelos pensamentos lógicos e equilibrados, e nossa tomada de decisões). Ficamos dementes, fissurados na pessoa, e temos uma queda no nosso julgamento e bom senso. O excesso de neurotransmissores como a dopamina e serotonina em nossos terminais nervosos nos levam a uma sensação de prazer que perdura durante mais tempo, como uma droga ou uma embriaguez.
Hoje eu vivo em busca de uma ressonância, de alguém que me vicie. Não sei em que momento vou me encontrar com minha poeira estelar passada, mas sigo a vida com a frase do poetinha em vista. Afinal, cedo ou tarde todos encontram alguém que esteja disposto a vibrar contigo. E a partir daí, a luz do passado retorna, e sua história se reescreve novamente, em uma nova forma, em um novo recomeço.
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Fundamental é mesmo...
Venho tentando redescobrir ou até mesmo reinventar a felicidade, reapreciar sabores e definir, pelo menos pelos próximo meses, o que me deixa realmente feliz.
Não sou nenhum alcoolatra ou vagabundo, mas neste exato momento meu maior desejo é o final de semana com uma skolbeats bem geladinha, num lugar com clima leve e perto de pessoas que me façam sorrir.
E tem sido uma batalha diária, não apenas descobrir uma nova felicidade, mas administrar as coisas boas e ruins da minha vida e rotina para chegar a um resultado positivo no final do dia.
É um rearranjo ou um reconcerto, seja ele de ritmo ou com s, de arrumação. Graduado, credenciado, posicionado em um lugar que “de baixo” inspira e motiva os que ainda não atingiram o objetivo.Tenho questionado se o trabalho será uma ferramenta da minha satisfação ou realmente a satisfação de fazê-lo.
Essa característica de não ter nascido rico ou me tornado até esse quarto de século que carrego, me faz não ter uma visão tão limpa e objetiva dessa perspectiva. É como um tapa olho numa corrida em que ganha-se mais pelo caminho do que pela cruzada da linha de chegada.
Incrível como já me vejo velho para recomeços, questiono como que no alto desses vinte e cinco anos vou abandonar uma profissão pra desbravar um mundo ou profissão desconhecidos ou como vou deixar de lado um sonho de vida que nem conheci a fundo, para viver algo que nem sei bem o que é.
Calma, gente. Não sou infeliz na profissão que tenho, mas o todo ainda não me satisfaz. E é algo completamente novo pra mim, tenho poucos exemplos de como é dar o próximo passo. E não se trata de apenas andar com as próprias pernas, porque apesar do incentivo e apoio, o norte foi sempre eu quem deu, mas de uma palavra de esperança de quem já esteve lá.
Afinal, por mais incerta que seja a felicidade, gostaria de uma garantia de que esse caminho seja o menos sofrido possível. Enquanto isso vou me analisando, orando, pedindo forças a Deus, tentando me reencontrar em meio ao turbilhão que foi meu ano que acabou de findar.
E sobre aquela Skolbeats, falta quanto mesmo?
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DESARRANJO
Ela observava a estrada longa a ser percorrida e embora quisesse continuar sua força se esvaia de si.
Ela se sentou ali na beira da estrada e deixou a tristeza por tanto tempo oculta a consumir
De tal forma que não se achava mais, não cabia mais dentro de si.
Ali, no meio do trajeto, olhando a dor que a dilacerava
Refletiu sobre sua chegada e também sua proporção.
Se lembrava daqueles que estavam a seu lado para segurar em sua mão, os mesmos que proferiam palavras terebrantes e alimentavam o monstro incessante que havia dentro de si
Ela sorria circundando a situação, conhecia a sua lesão e a escala de dor que aplicava.
O monstro interior se alegrava, e se intitulava como insegurança
Crescia nas palavras dos outros, que se tornavam reais mesmo sem existir coesão
Mesmo quando a realidade desarranjava a ilusão.
Ela era uma menina esperta, olhou para os pés calejados e sem forças e proferia em voz alta que eles alcançariam a chegada, mesmo sem acreditar.
Saudou virtuosamente o monstro que não era invencível ao se afastar
E em uma despedida não planejada decidiu se encontrar.
No caminho descobriu que as palavras não eram verdades se não fossem abrigadas
E o que os outros pensavam a seu respeito, não era o que a designava
Dando-se uma segunda chance escolheu recomeçar
Com esse passo redescobriu sua fé, identidade, essência, quem é
E o abstrato da levianidade começou a se dissipar.
Um pouco adiante dessa estrada, no meio dessa jornada, se espantou na figura conhecida por ela a esperar.
Era Jesus, o mesmo de sempre, em seu semblante um sorriso evidente e com bastante saudade da menina que escolheu ser ausente.
Apertando bem forte Sua mão ela enfim compreendeu: Não se tratava do caminho, dos outros, muito menos dela, apenas do seu Deus.
F.M
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