#QUEM MANDOU MENSAGEM SAIBA QUE EU VOU RESPONDER AGORA
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💀 — presenting: im jinhyuk.
“i’m passionate about two things; me, and someone fucking me.”
#( aesthetic. )#oh well ainda não tenho tags bonitinhas#mas vou providenciar porque eu sou dessas#gosto de todo bonitinho#btw gente VAMO PLOTAR#tenho vergonhazinha de chamar no chat#mas me chama que eu quero plotar com todo mundo#aceito tudo#plot de amor de ódio de fod- opa#sério só vem#QUEM MANDOU MENSAGEM SAIBA QUE EU VOU RESPONDER AGORA#estava tentando fazer esse lixo até o presente momento#e ficou uma bosta#mas tá aí pra vocês#por favor amem meu jin#inclusive vou responder uns starters hoje boa noite
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Nem sempre um dia frio significa solidão
(21/05/18)
A principio esse dia foi bem comum, trabalho e depois academia, durante a academia o Wallace me mandou uma mensagem falando que iria pra escola comigo hoje, eu fiquei feliz, será massa estudar com o wallace, e falei "vamos de skate ?, tem um caminho legal" ele diz "po nem da, a Hellen vai com a gente" aí eu fiquei, Mds e agora, vou ter que agir naturalmente pra ela não perceber que sinto alguma coisa, cheguei em casa após a academia, tomei aquele banho e me arrumei. (Triin) o interfone toca e eu digo " avisa que eu já to descendo", chego lá embaixo e lá estão eles, eu os cumprimento e vamos pra escola, mesmo caminho de sempre,( só que sem o skate dessa vez), chegando na escola apresento o colégio pra eles, e ficamos sentados lá no pátio, eles conhecem bastante gente kkkk, o sinal tocou e cada um de nós foi pra suas salas de aula . . Por hora foi somente isso. . Algum tempo se passa e novamente o sinal toca, mas agora anunciando o horário de saída, chego lá embaixo e a Hellen está lá, com a Rafaela(velha) parei junto com elas e em um momento a Rafaela subiu pra aula e ficou somente eu e Hellen, ela deitou no meu colo e ficamos jogando conversa fora, até que o Wallace acabou de assistir a aula e desceu, estávamos prontos pra ir embora, até que a Gaby porpurina (a que era apaixonada pelo Sasuke na terceira série ) diz "calma ae galera, vou com vocês” (isso aconteceu por que no dia anterior, ela estuda a tarde mas ficou até a noite por causa do teatro. E estava voltando sozinha, quando eu desci do skate e acompanhei ela, tivemos muito assunto pra dois amigos que não se viam a milhares de anos), e fomos embora (eu, Cadu, Hellen,Wallace e gaby porpurina) em algum momento a Hellen diz "cara eu to com muito frio na mão" e eu disse "vem cá então" segurando sua mão. Wallace percebeu e logo disse "Que casalzão da porra é esse" e eu fiquei com muita vergonha e acabei por largar a mão dela, a Hellen tbm ficou sem graça, aí o Wallace soltou mais uma "Que isso rapa, olha o respeito com a minha irmã, pode segurando a mão dela dnv" eu fiquei com mais vergonha ainda, mas eu tentei me controlar (não quero que ela saiba que eu tenho uma queda por ela), depois deixamos o Cadu na escadaria e fomos para nossos caminhos, conversando sobre a terra ser plana e não redonda... Doideiras e mais doideiras, até cada um chegar em seu destino. No carnaval, quando rolou a parada do João e Hellen eu me comovi com as lágrimas dela, me identifiquei, me fez querer estar próximo, me borbulhou uma imensa vontade de trazer um sorriso naquele rosto, foi então que eu mandei a seguinte mensagem "eu quero saber como vc está ,Vc é uma garota interessante... E tem alguma coisa em vc que me atrai, me faz querer estar perto, conversar coisas que não precisam ser conversadas sabe?... Voce não é tratada da maneira que merece, sla, pode ser apenas meu ponto de vista mas... é verdade", para o meu azar o celular dela havia acabado de estragar, então a mensagem ficou lá e também não toquei mais no assunto, até que na madrugada dessa data o celular dela volta e... Sem explicação nenhuma, eu recebi umas mensagens dela dizendo
[22/5 23:48] Hellen: Ooi
[22/5 23:53] Hellen: Quer conversa sobre aquilo que me falou?
Eu disse, sem nem pensar duas vezes
[22/5 23:54] PAGANINI: Quero
[22/5 23:55] Hellen: Voce fala e eu falo dps
[22/5 23:55] PAGANINI: Vc vai falar oq? E pensava cmg msm, o que será que ela tem pra falar? Provavelmente é alguma coisa terrível (eu sou muito pessimista pqp)
E ela disse [22/5 23:56] Hellen: Depende do que vc vai falar
Não pensei muito, afinal, eu não tinha nada a perder, foi então que er comecei a digitar, para enviar a mensagem dizendo [23/5 00:00] PAGANINI: Eu não sei como voce vai interpretar isso, e chega a me dar um frio na barriga, mas eu acho que to gostando de voce... Acho não, eu tive certeza, mas eu não sei como prosseguir com isso, então resolvi me manter quieto, parece meio bobo mas eu admiro vc, e olha... Se eu parar pra te contar o turbilhão de sentimentos bons que eu sinto quando vejo seu sorriso, eu teria um livro de 300 páginas kkk, não sei oq vc vai responder em seguida, mas é sempre bom ser sincero kkk
[23/5 00:00] PAGANINI: Bom... Desculpa o texto, eu to tentando ser o mais transparente possível
O arrependimento me subia a cabeça enquanto o online se transformava em digitando, e para a minha surpresa a mensagem que ela me mandou era
[23/5 00:09] Hellen: Kkkk relaxa cr
[23/5 00:10] Hellen: Quer ficar cmg?
Eu fiquei sem saber oq dizer, mas também não demorei, não queria parecer estar surpreso, (aja naturalmente) e rolou os seguintes diálogos
[23/5 00:10] PAGANINI: Quero
[23/5 00:12] PAGANINI: Tá falando sério?
[23/5 00:14] Hellen: Sim kkk
[23/5 00:18] PAGANINI: Me diz, quando?
[23/5 00:19] Hellen: Amanhã
[23/5 00:26] PAGANINI: Vem cá me diz, quando vc descobriu isso?
[23/5 00:33] Hellen: Ontem
[23/5 00:33] Hellen: Vi o jeito que me olhava
[23/5 00:37] PAGANINI: Puts, geralmente eu disfarço pra não te olhar Muito, mas ontem tava impossível
[23/5 00:37] Hellen: Aaah sim
[23/5 00:38] PAGANINI: me desculpa é inevitável
[23/5 00:38] Hellen: Rlx meu bem (Ela me chamou de meu bem, krl kkk)
E pela manhã ela parecia estar mega preocupada comigo
[23/5 10:46] Hellen: VC tá aonde?
[23/5 10:52] PAGANINI: Trabalho, pq?
[23/5 11:30] Hellen: Sl kk
[23/5 14:05] Hellen: Já ta em casa?
[23/5 14:05] PAGANINI: To indo
[23/5 14:05] Hellen: Aah ok
[23/5 14:06] Hellen: Quando chegar me avisa
[23/5 14:06] PAGANINI🥨: Tabom
[23/5 14:08] Hellen: Cuidado Após isso, fomos pra escola juntos e foi a mesma chatice de sempre, mas era quarta feira (dia de roda no Meier) saindo da escola, fomos pra roda assistir as batalhas de rimas e quem chega? Gaby (purpurina) depois ficamos em frente a um McDonald's que tem no Meier. Bebemos uns goró doido, e quando vimos já era 11:00 a Hellen tava muito louca(bebada) kkkkk e quando a gente tava voltando temos que passar por uma ponte( estação do Meier) e ela falou, -to com falta de ar _quer parar um pouco? - eu falo enquanto seguro nela pela cintura -quero - encostei ela na grade e fiquei bem próximo, Wallace percebendo a situação diz "vamos esperar ali sentado" enquanto ele caminhava junto com a Gaby purpurina não sei como, mas acho que recebi um sinal e nossas bocas foram ao encontro, estava um frio infernal, mas quando nossos corpos se chocaram, era como se tudo fosse infinito, era algo como se fosse o primeiro beijo, nossos corpos se aqueceram instantaneamente, não sei explicar Mas durou bastante eu fui ousado o suficiente para ter pegada, e quando acabamos olhamos pro lado e lá estavam, Wallace e Gaby se atacando (nos bancos que ficam proximo a ponte) aí eu e Hellen fomos de mãos dadas como um casal passamos por eles e sentamos no banco ao lado, na verdade ela sentou no meu colo e ficamos nos beijando, passou um tempo e fomos andando, cantando diversas músicas que continham Froid, Evanescence uns pagodes. Até chegar o momento de se despedir, chegou na Barcelona e ela falou - aqui não podemos nos beijar (ela tinha medo do João ver) -pode sim se for um beijo rápido- disse o Wallace - concordo, a gente dá um jeitinho – digo eu A puxei pra um canto onde tinha uma parede e um poste e comecei a beijar ela, na hora de se despedir ela me deu uma beliscada e disse "tchau coisa linda" cumprimentei o Wallace e vazamos cada um pra suas casas.
Se eu pudesse parava o tempo exatamente nesse dia, não por ser ela, nada disso. Mas sim, por ser um momento em que eu estava em paz comigo mesmo. Depois de ver como ela ficou no carnaval?, ver ela sorrir me fez bem.
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Quando o Redentor Chama - Capítulo II
Não demorou muito para que eu e o Diego criássemos uma conexão mais forte. Foi algo natural, não teve aquele subentendido forçado em que você consegue perceber que a outra pessoa tem segundas, ou até terceiras, intenções com você. Eram aquelas mensagens de bom dia, tarde ou noite, a atenção que era nítida que ele me dava, memes trocados, entre outras coisas que fizeram que em pouco menos de um mês já tivéssemos uma amizade mais forte do que a maioria das que eu tinha. Mesmo com a ascensão diária que nosso relacionamento passava a ter, a identidade dele ainda era um mistério para mim. Diego nunca me mandou nenhuma das suas redes sócias e a mesma foto escura sempre permanecia no seu perfil do WhatsApp. O máximo da sua pessoalidade que consegui atingir, depois de muito esforço, foi ouvir sua voz, que por sinal é bonita. Nem é tão grossa, nem tão fina, tem uma intensidade normal, e por mais que o normal quase nunca me agrade dessa vez serviu. Sua voz dizendo: Oi “Rafael, tudo bem?” foi suficiente pra que meus sentimentos pós-adolescentes sofressem uma revitalizada. Aliás, você sabia que eu me chamo Rafael?
Foi preciso que os três alarmes do meu celular tocassem para que eu tivesse a ação inicial de abrir meus olhos. Se a segunda-feira é o pior dia da semana, eu acho que as pessoas deveriam se lembrar da quarta. Levanto-me da minha cama e saindo do meu quarto já percebo que meus pais saíram para trabalhar. É bem raro eu ver meus pais durante a semana, quase sempre eles só chegam em casa à noite e como guardo essa parte do dia para estudar e navegar na internet nossa interação é quase que mínima, salvo nos finais de semana que passamos um tempo a mais juntos. Sirvo-me uma xícara de café e vejo que não tenho mais tempo para procrastinar em casa. Já são quase 7:20 e nem um banho tomei ainda. Depois de tomar banho, escovar os dentes e me arrumar, saiu as pressas de casa e sigo para a parada de ônibus. Olho no celular a hora e vejo que são 7:40. Mais um dia, mais um atraso. Ainda não consegui me acostumar com as aulas começando as 8 horas da manhã.
Como se já não bastasse a cadeira de cálculo vetorial aplicado existir, ainda colocam ela em plena quarta-feira as 8 da manhã para mostrarem para nós, reles alunos que a nossa vida é uma merda. Entro na sala de aula tentando não fazer o menor dos barulhos, mas ainda assim não consigo passar sem receber um “boa tarde” do meu professor. As horas vão passando, o conteúdo se esfarela cada vez mais na minha mente e a velha pergunta mental surge: Por que continuar estudando isso?
Confiro mais uma vez a hora no meu celular e vejo que tenho uma notificação de Diego. Abro nossa conversa quase que instantaneamente e leio o seu bom dia habitual. Respondo-o com uma mensagem de péssimo dia seguida por uma foto de tudo o que eu já tinha anotado até aquela parte da manhã e ele solta os seus já conhecidos “kkk”. Ele digita, e para. Digita mais uma vez, e para seguidamente. O que será que ele tá querendo dizer? Estou guardando meu celular na minha mochila quando ele manda uma mensagem dizendo:
- Eu te vi hoje. Você é bem bonito.
A temperatura do meu corpo aumenta em alguns graus e tenho certeza que meu rosto deve ter ficado avermelhado. Acho que o enigma sobre sua sexualidade acaba de ser desvendado.
- Onde você me viu?
A mensagem é visualizada quase que no mesmo momento em que eu a enviei, mas alguns segundos passam até que ele me responda.
- Vi você entrando no seu bloco hoje.
Nos primeiros dias que começamos a nos falar, Diego me falou que ele também estudava na UFC ironicamente no mesmo campus que o meu. Enquanto eu faço Engenharia Mecânica, ele estuda Ciências Biológicas. Mesmo sabendo dessa informação eu nunca o vi aqui por dentro, na verdade, mesmo se tivesse visto eu não iria saber reconhece-lo devidamente. Mil coisas passam pela minha mente e até penso em chamá-lo para almoçar no restaurante universitário comigo, mas antes que eu pudesse fazer o convite outra mensagem chega.
- Não quer dar uma volta depois da aula?
- Eu adoraria, mas hoje tenho aula o dia inteiro.
- Eu também, as minhas acabarão lá pelas 6. Depois eu e uma galera vamos para o Benfica passar um tempo por lá. Quer ir?
Nem preciso dizer que estou mais acalentado ainda, certo?
- Claro, eu adoraria.
- Pois vamos nos encontrar na parada do intercampi e vamos juntos para lá, pode ser?
O intercampi é o ônibus cedido pela universidade que liga todos os campus. Meu corpo entra em estado de excitação e já sei que vou sofrer de ansiedade o resto do dia.
- Podemos sim, mas já que vamos nos ver de qualquer jeito, posso ver uma foto sua? Pra que pelo menos eu saiba quem é você quando nos vermos na parada do ônibus.
Guardo o celular e o tento ignorar por alguns minutos, coisa que obviamente não consigo. Pego o aparelho e mesmo estando um pouco receoso de ter sido ignorado eu o ligo. Para minha surpresa havia uma notificação dizendo que ele havia me enviado uma foto. Minhas mãos começam a tremer um pouco. O momento que eu mais esperava acaba de acontecer. Abro a notificação e vejo uma foto de Diego, e nesta realmente dava pra ver seu rosto. Ele era bem diferente do que eu imaginava. Achava que ele seria um mix de uma pessoa gótica trevosa e nerd ao mesmo tempo, mas não, ele não era nem um dos dois.
Diego é careca, tem alguns piercings, aliás ele possui um no nariz na região entre os olhos que combina demais com seu rosto, e tem uns olhos densos e escuros bem atraentes. Não consigo parar de olha a foto, ela é muito hipnotizante, pelo menos para mim. Tomara que ele não seja um skinhead e seja apenas mais um punk fortalezense.
- Já não basta você chegar meia hora atrasado, você ainda não larga o celular Rafael?
Levanto os olhos e vejo que todos na sala me encaram. Se antes eu estava avermelhado agora eu realmente estou vermelho.
- Desculpa, professor.
Digo ao Diego que preciso ir e guardo meu celular.
O resto da aula foi um porre, tive que fazer um esforço imenso pra não pegar minhas coisas e ir embora. Minha mente não parava de pensar no possível punk que eu acabara de ver. Ele é muito lindo, como alguém como ele vai se interessar logo por mim? Calma seu idiota iludido, ele só disse que achou você bonito, não que quer namorar com você. Meus pensamentos ficaram tão fora de orbita que quando deu onze e meia e o professor liberou-nos da aula tive que passar alguns segundos para entender o que estava acontecendo. Pego todos meus pertences e vou almoçar. Mesmo já estando no terceiro semestre do curso eu ainda não consegui fazer uma amizade real com ninguém daqui, então almoçar sozinho, por exemplo, tornou-se um hábito quase que rotineiro para mim, exceto quando alguma galera que mesmo não tendo intimidade comigo me chama para sentar com eles. Sirvo-me na bancada e dou uma olhada pelo local e não vejo ninguém conhecido. Mais um almoço sozinho.
Depois do almoço vou ao centro acadêmico do meu curso e fico lá por um tempo. Como ainda não é nem uma hora e minhas próximas aulas só começam as duas, resolvo tirar um cochilo enquanto isso. Como ainda estava cansado da noite anterior não foi difícil cair no sono, e o silêncio que o C.A estava só ajudou para que eu dormisse mais rapidamente. Mais uma vez tive aquele sonho estranho. Dessa vez não havia banquete, era apenas a mesma discussão que eu e aquele homem estávamos tendo. A diferença desse sonho para os outros é que os granidos, melhor definição que achei para o som que eu e ele soltávamos, estavam mais altos. Dessa vez o loop não se realizou, apenas o som foi aumentando e aumentando, até que eu não conseguia mais aguentar e soltava um grito agudo amedrontador. Após isso, acordo com um sobressalto. Alguém acabava de me acordar.
- Ei, cara, você tá bem? Parecia que estava tendo um pesadelo.
Ainda me recuperando das imagens que meu sonho havia projetado sobre mim, vou tentando entender o que o garoto falava comigo.
- Não, na verdade sim, estou bem, não se preocupe.
- Tem certeza? Essa sua cara de assustado parece dizer outra coisa.
- Sim, tenho certeza. Não precisa se preocupar comigo.
Bruscamente pego minhas coisas e vou embora. Por que as pessoas têm que se meter na vida alheia? Sonhos são coisas extremamente pessoais, não preciso dar justificativa com relação a eles. Como só faltavam agora vinte minutos para o início das aulas da tarde resolvo ir direto para a sala. Ainda estou tão embasbacado e ansioso com o Diego que nem consegui mandar outra mensagem para ele. Abro nossa conversa e a última mensagem foi a que ele mandou dizendo “tchau” quando tive que voltar a prestar atenção na aula. Digito algumas coisas, mas logo em seguida apago. Ao invés de mandar uma mensagem, subo mais um pouco a conversa e volto a encarar o seu rosto. Que rosto. Aos poucos mais pessoas vão chegando e alguns minutos depois a aula começa. A aula da tarde até que foi legal.
Quando o dia letivo acaba e noto que já são quase 6 horas toda a ansiedade que eu consegui reprimir até aquele momento toma conta do meu corpo. Meu coração acelerou, minha temperatura corporal aumentou significativamente e eu podia sentir minha pele suar. Tento me acalmar um pouco. Rafael, você só vai encontrar o garoto, não precisa desse drama todo. Digo isso para mim mesmo repetidas vezes até que aos poucos vou recuperando a sanidade. Mando uma mensagem ao Diego e pergunto se hoje iremos nos ver realmente. Rapidamente ele me responde e diz que sim, e que eu devia ir logo para a parada pois ele já estava lá com os amigos dele. Amigos. Já vi que de íntimo esse encontro não vai ter nada. Pelo menos com esse aviso a minha ansiedade deu uma caída.
Chego na entrada da faculdade e ando em direção ao local marcado. Por que tá tão frio hoje? De longe eu o vejo. Ele e os amigos riam barulhentamente e bebiam algo de umas garrafas que pela cor deduzi ser vinho. Fui chegando cada vez mais próximo deles e ao mesmo tempo analisava ele e sua galera. Só ele era careca. Os seus amigos tinham cabelos variados, com cores chamativas que iam de um vermelho intenso a um azul tão intenso quanto ou até mesmo chegando a um preto bem opaco, com tamanhos diversos. Quase todos usavam camisas de bandas de metal de diferentes vertentes, e os que não usavam tinham roupas bastante esquisitas, que por sinal eu adorei. A maioria das meninas usavam saias xadrez, enquanto os caras usavam calças que variavam do jeans ao preto, sendo essas calças bem coladas por sinal. No total consegui contar 11 pessoas, isso contando com o dito cujo. Vejo que ele é o único que usa mochila da rodinha, será que só ele estuda aqui? Tenho certeza que se já tivesse os visto na universidade eu lembraria. Chego cada vez mais perto e a excitação toma mais conta de mim, alguns dos amigos dele percebem a minha presença, mas ele ainda não a notou. Ele levanta sua cabeça e dá uma tragada forte no cigarro que fuma. Ele abaixa sua cabeça, olha para o chão e quando começa a levantá-la de novo nossos olhos se encontram. Ele solta a fumaça ao mesmo tempo de um meio sorriso. Felizmente ele é um punk e não um nazista.
Será que Deus permite que alguns de seus anjos sejam revoltados?
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3. Deus Grego Sexy
- Me dá seu snap pra gente poder se falar durante a quarentena. – Jace exigiu, rindo eu entreguei a ele meu celular para que ele se adicionasse ao meu snap. – Ei, olha só. Sexy Chris mandou mensagem. Ele disse para ligar quando você terminasse de passar pela segurança, só para você não acabar indo pra casa com tarado. – Ele me disse, devolvendo meu telefone.
- Acho que deveria ligar para ele agora então. –Virei para Jace e fui surpreendida com um abraço. – Obrigada por ser meu amigo de aeroporto.
Consegui sentir o corpo dele vibrar enquanto ele dava risada.
- Eu vou ser seu melhor amigo durante a quarentena. Agora vai ligar para o Chris gostosão e usar as camisinhas que sua mãe te deu.
Me afastando eu dei uma piscadinha enquanto ia embora.
- Tchau!! – Ele disse acenou e seguiu seu caminho. Ele não tinha nenhuma bagagem a não ser pela mochila que carregava nas costas.
Eu apertei o botão e ligar e apenas depois de dois toques Chris atendeu.
- Oi Katherine.
Puta que pariu, mãe de cristo. A voz dele. A voz dele era profunda, profunda e aveludada.
Eu fiquei tensa. Ignorado a borboletinha no meu estomago, eu respondi:
- Oi Chris. Acabei de passar pela segurança. Estou perto da escada rolante agora.
- Ótimo. Estou no final da escada. – A voz dele me deixava nas nuvens. Como é possível que alguém seja fofo e sexy ao mesmo tempo?
- Ahh, você tá fazendo aquele negocio de segurar uma placa com meu nome para que eu pareça importante? – Eu zoei, recebendo uma risada abafada dele. O nome e a voz dele me pareciam tão familiar. Talvez meus pais já tenham mencionado ele antes.
- Eu deveria. Mas ao invés disso eu estou usando um suéter vermelho, boné e óculos de sol. E só para caso seus pais não tenham falado eu tenho barba. – Ele disse suspirando.
Ele tem barba. Será que vou ligar se ele for feio? Provavelmente não.
Eu dei risada subindo na escada rolante, tomando cuidado para não cair da escada.
Olhando para baixo eu percebi que tinha cinco caras esperando no final da escada. Dois deles estavam usando um suéter vermelho.
- Esta me dizendo que você é o vovô sarado? – Eu brinquei
Chris deu risada e eu imediatamente consegui ver quem ele era. Ele estava encostado em um dos pilares com a mão em seu peitoral. Mesmo com a metade da cara coberta pelo boné, eu consegui perceber que ele era gostoso.
O peitoral dele esticando o suéter. O seu bíceps querendo rasgar o tecido. Seu cabelo coberto pelo boné dos New England Patriots (time de futebol americano).
- Não, aquele cara só tá bombado. Eu sou o que esta agarrando os peitos.
Os olhos dele vagaram por mim enquanto a escada rolante me trazia para baixo.
- Tá legal, já te vi. Eu sou a que está com a jaqueta branca. – Eu disse.
Chris se levantou enquanto eu me aproximava.
-E eu vejo você. – Ele falou com seus lábios abrindo em um sorriso.
Quanto mais ele se aproximava, mais eu percebia o quanto ele era gostoso.
Desliguei o telefone e andei até ele, rindo de seus óculos escuros.
- Belos óculos. – Falei sorrindo.
Ele riu irando os óculos. Meus olhos verdes encontraram seus olhos azuis e foi ai que eu percebi que era só uma questão de tempo até eu fazer papel de trouxa e me jogar em seus braços.
- Katherine? Oi, é um prazer te conhecer. – Ele estendeu sua mão e eu apertei. A mão dele era forte.
- Você também. A não ser que você seja um cara tarado que sequestrou o verdadeiro Chris. – Eu disse, andando com ele até a esteira de bagagem.
Ele sorriu, com a mão ainda na minha.
- Se alguém fosse me sequestrar, eu aposto que seria o grupo de homens que ficou te encarando enquanto você descia.
- Ah sim... – Eu dei risada, esperando minha mala do lado da esteira.
- Caso você não saiba, eu tenho um cachorro. Você não tem nenhuma alergia ou problema com cachorro, tem?
- O que? Claro que não! Eu amo cachorros. Qual é a raça dele? – Eu disse, negando com a cabeça.
Um monte de malas passaram enquanto esperávamos pela minha.
Chris colocou a mão em seus bolsos, olhando ao seu redor. Era como se ele estivesse esperando para ser atacado por alienígenas.
- Ele é um boxer de raça mista. O nome dele é Dodger. – Chris respondeu.
- Você o nomeou em homenagem ao Los Angeles Dodgers? (Time de beisebol) – Eu perguntei.
Vi a minha mala chegando, então me inclinei um pouco esperando até ela chegar mais perto, porém Chris fez a mesma coisa e a pegou primeiro.
- Você não tem que carregar minha mala se não quiser. – Eu disse sorrindo.
Chris fez sinal para andarmos. Ele gentilmente colocou sua mão nas minhas costas, cuidadosamente olhando ao nosso redor.
- Não, eu quero. Afinal, você é minha convidada. – Ele falou.
- Mas que cavalheiro. – Falei rolando os olhos.
- Eu tento. – Chris me olhou com um sorriso radiante. – E para responder sua pergunta, sim, eu nomeei ele em homenagem ao LA Dodgers. Você assiste beisebol?
Só agora que eu senti como se varias pessoas estivessem olhando para nós. Não só as que passavam por nós, mas também as que estavam na loja de presentes, nos restaurantes. Elas apontavam seus telefones para nós.
É assim que era em Boston?
- Sim, mas só porque softbol tem só uns seis times profissionais. Acho eu beisebol é coisa mais próxima que tem. – Afirmei com a cabeça, me aproximando um pouco mais de Chris.
Ele deu risada. Eu só vou falar uma coisa...: as mãos dele são grandes pra caralho. Não anormalmente grandes, mas tipo são sexy. Em vez da teoria dos pés, o tamanho do pau de um cara, é supostamente o comprimento do polegar ao indicador.
- Você joga softbol? – Ele perguntou.
- Joguei por um tempo. Não jogo desde que entrei para o ensino médio. Depois disso eu só acompanho. – Expliquei. Demorou um tempo para que eu percebesse que softbol não era um espore ‘descolado’ na Carolina do Norte. Mas correr e pular era.
- Se você quiser, podemos jogar qualquer dia desses. Isto é, se você não se importar de perder para um cara que é obcecado por beisebol. – Chris falou puxando seu boné mais para baixo.
Eu dei um tapinha em seu ombro. Por que caralhos eu dei um ‘tapinha’ em seu ombro.
- É fofo o fato de você achar que pode me vencer. – Eu disse.
Ele deu uma risada suave, me direcionando para o lado de fora do aeroporto onde encontramos um monte de câmeras apontando seus flashes para nós.
- Merda. – Chris sussurrou, a mão dele agarrou minha cintura, me puxando para mais perto dele.
Confusa, eu fiquei do seu lado, tomando cuidado para não ser atingida pelos paparazzi que se moviam ao nosso redor.
Será que eles estavam esperando a chegada de alguém e confundiram a pessoa com o Chris?
Chris apertou ainda mais minha cintura quando eles começaram a se aproximar de nós.
Nós fizemos nosso caminho entre a massa de corpos e os flashes das câmeras.
- Chris, quem é essa com você? – Um dos repórteres perguntou. “Chris?”
- Ela é sua namorada?
- O Capitão América esta oficialmente fora do mercado?
Foi aí eu percebi. Não acredito que levei tanto tempo para perceber. Meu deus, eu sou pior que a Karen de Meninas Malvadas.
Chris Evans é a porra do Capitão América.
É por isso que seu nome era ao familiar. E também é o porquê as pessoas estavam tirando fotos de nós no aeroporto. O porquê ele estava olhando ao nosso redor, ele estava preocupado com paparazzi.
Do jeito que eles estão nos amassando, acho eu os Estados Unidos não liga para a pandemia.
Capitão América estava com a mão na minha cintura.
Johnny Storm (Quarteto Fantástico, 2005) estava carregando minha mala.
Eu ia morar com o Chris Evans.
Mas por que meus pais não me falaram isso, porra? Com toda bosta desnecessária eu eles me falam sobre fungos, eles não podiam ter tirado três segundos do tempo deles para me falar que eu estava indo morar com o Capitão América?
- Chris, quantos anos tem sua namorada?
- Vocês vão passar a quarentena juntos?
Chris passou pela multidão me mantendo sempre ao seu lado, enquanto os flashes me cegavam.
Obrigada Jace por me maquiar.
Levou um pouco de tempo, mas finalmente chegamos no seu Jeep Grand Cherokee.
Ele entregou a minha bagagem para um dos caras que trabalhava no aeroporto e o cara colocou a no porta-malas.
Chris abriu a porta do carro para mim. Ele não estava brincando quando disse que era um cavalheiro.
Eu evitei olhar para as câmeras à minha direita enquanto entrava no carro.
Chris deu a volta pela frente do carro para chegar ao lado do motorista. Repórteres e fãs o seguiram, mas dando espaço suficiente para eu ele pudesse abrir a porta sem precisar empurrá-los .
Ele me lançou um sorriso de desculpas antes de começar a dirigir.
Mesmo com a multidão já longe, continuamos em silencio. Até que eu perguntasse:
- Então, você vai colocar o cinto de segurança ou...?
Ele riu.
- Isso é tudo o que você vai perguntar ou você não se importa com quem eu sou? – Ele falou, alcançando o cinto.
- Bom, suas habilidades de atuação poderiam melhorar um pouquinho, mas você tem a voz de um anjo. – Eu dei de ombros, tentando fingir que não ligava. Eu sempre tive a impressão de que as celebridades odiavam quando os fãs enlouqueciam por eles estarem por perto. Mas é verdade é que por dentro eu estava gritando.
Foi então que eu aprendi que nunca fazia Chris Evans rir quando estava dirigindo. O carro derrapou quando Chris gargalhou. Ele com certeza ri muito, mas eu não estou reclamando.
- Entendi. Você é bem engraçada. – Ele sorriu
Eu apertei minhas coxas uma na outra, como se isso fosse ajudar em alguma coisa.
- Eu não sou engraçada. Eu só sou má, tipo a Regina George, mas as pessoas acham que eu só estou zoando. - Falei.
Por que estava tão quente aqui?
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@gioczs
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O ano era 2019 e eu já tinha mudado pra duas escolas diferentes, essa seria a terceira e se Deus quiser, a Ultima. Quando entrei na escola (Justiniano) não achei graça nenhuma nos meninos, no caso, em questão de querer ficar, ja conhecia algumas pessoas por eu ter estudado com elas então fui me acostumando, não me lembro bem se eu falei com vc, a unica coisa que eu lembro é de a Mariana pegar o seu celular pra tirar foto e eu pedir pra tirar foto também e dai em diante começa-mos a nos falar, e a amizade foi fluindo, e estava tudo tão otimo, até eu começar a me apegar... queria que vc fosse meu melhor amigo mesmo eu já tendo um, mas eu nunca te contei o motivo disso, eu queria pq só assim pra eu ser próxima de ti, no início até deu certo, eu só queria que vc soubesse que eu NUNCA em momento NENHUM, quis ser interesseira ou falsa contigo, tudo que entre a nossa amizade foi sincera, tirando o fato dos meus sentimentos por ti, uma “amiga” minha iria entrar na escola e vc queria ficar com alguém, então eu fiz esquema pra vocês dois ficarem juntos, por mais que eu gostasse de vc, seria egoísmo da minha parte querer ter você só pra mim, vcs ficaram e eu não fiquei triste, fiquei feliz pela sua felicidade, até q eu descobri que não foi apenas uma ficada, e, isso sim me magoou, mas vc acabou com tudo, nas ferias do meio do ano, eu estava quase te falando que eu estava apaixonada por vc, mas seria ruim pra nossa amizade que eu gostava tanto, e parecia que não iria acabar (por mais que eu saiba q talvez eu forcei um pouco de amizade), então eu decidi acabar com tudo, nem eu entendi o pq, falei que não queria mais a sua amizade e que vc nunca saberia o motivo, mas agora vc sabe, nesse mesmo dia eu estava “cansada” de algumas amizades então decidi que era melhor eu me afastar de algumas pessoas, e vcs chegaram na conclusão de que eu estava querendo me matar, é, eu queria mas não tenho coragem... eu Não me lembro bem como voltei a falar com vc, mas eu voltei, estava tudo indo tão bem sabe? A nossa amizade, vc era o meu motivo de ir pra escola, qualquer oportunidade de sentar do seu lado eu sentava, e fingia estar com sono pra deitar em vc, mas ai eu fiz uma burrada e flertei com o menino que a Kobata gostava e a Katty e o Gabriel contaram pra ela, logo depois, o “grupinho” todo se juntou contra mim, inclusive vc, e eu tive que aceitar isso, tive que aceitar de perder, mas me doia tanto, tanto mesmo, olhar pra vc e saber que aquela amizade que eu tanto amava, que a pessoa que eu amava não estava do meu lado me magoou MUITO, inclusive, eu fingi que estava doente pra não ir pra escola durante uns 2 dias, essa foi uma das piores coisas que aconteceram, logo depois eu percebi que vc estava se afastando do pessoal e indo pra frente, a gnt só voltou a se falar por conta de um status que eu postei, só não lembro qual, mas tinha a ver com vc e eu estar triste, ent começamos à conversar e isso foi me animando cada vez mais, só tinha um problema, o Daniel, eu estava começando a ficar com ele pra “te esquecer”, eu achava que isso não seria um problema na vdd, eu pensava que era só terminar com ele antes de tudo começar e acabou, mas não, realmente era um problema por ele já estar apaixonado por mim, e eu por outra pessoa, por você... combinamos de passar o intervalo juntos, depois de tanto tempo sem se falar isso foi muito bom pra mim, eu realmente fiquei muitoo feliz com isso, passamos o intervalo juntos e foi incrível, conversamos sobre oq estava acontecendo na sala, o que falavam de mim, que eu não aguentava mais ficar sem falar com vc e vc disse o mesmo, depois que voltamos pra sala, começou as indiretas da Kobata e companhia, mas eu nem ligava, a unica amizade que eu queria na merda daquela sala naquela época era a sua, e eu já tinha então nada mas importava, com o tempo eu fui me apegando ao Daniel mas era apenas carência e medo de estragar a nossa amizade, então eu aceitei o pedido de namorar com ele, mesmo sabendo que nao era ele quem eu amava, era vc, durante o namoro o Daniel tinha bastante ciúmes de você comigo...
A maioria dos motivos das nossas brigas era você, e eu nem ligava, umas 2 semanas depois que eu comecei o meu namoro, vc me mandou uma mensagem falando que gostava de mim só q eu namorava, e o meu coração acelerou de uma tal forma que meu Deus, mas ai vc falou que era trolagem e eu fiquei meio na duvida mas preferi fingir que acreditei e que fiquei feliz por ser trolagem, um mês de passou durante o meu namoro e começamos a conversar, não deu muito certo pelo fato de eu estar cada vez mais apaixonada por ti, não lembro também como que eu falei que gostava de vc, mas eu sei que quando eu escobri que era recíproco (ou pelo menos eu achava que era) fiquei feliz como nunca tinha ficado antes, nós começamos a conversar, conversas meio pesadas pra alguém que estava namorando como eu, sinto muito por ter mentido pra vc, eu tinha pedido um tempo pra ele, mas assim que ele foi na casa da minha prima chorando eu não aguentei ver ele chorando, fiquei com dó e voltei com ele... fui pra escola feliz por descobrir que era recíproco 😊, e toda hora que o Daniel tentava me abraçar ou beijar eu fugia, tudo que eu mais queria era te beijar, te abraçar e ficar com vc e não com ele, no dia seguinte eu não aguentei e terminei com ele de vez, e logo em seguida fui sentar atrás de vc, claro né, ficar perto de vc era tudo q eu mais queria, no dia seguinte todo mundo da sala teve que ir na sala de informatica pra responder um questionário, e era de grupinho em grupinho, e eu fui no mesmo grupo que vc, eu tentava responder às perguntas ao mesmo tempo que vc, e terminamos juntos (conhecidencia claro KKKKKKK), quando a gnt chegou na sala não tinha ninguém, estava todo mundo na biblioteca, então eu falei que não iria lá com eles, estava todo mundo demorando pra ir pra sala e estava apenas nós dois, momento certo pra gnt se beijar, e ser um beijo perfeito, mas eu não queria tomar atitude, então fiquei andando pela lousa, ia até a porta, voltava pra mesa da professora, olhava pra vc e dava uns sorrisos bobos, até que vc foi até a porta e viu que tinha gnt vindo, e decidiu tomar atitude antes que alguém chegasse (e que bela atitude em KKKKK), logo depois foi chegando todo mundo na sala e fingimos que nada aconteceu, mas na verdade tinha acontecido o nosso primeiro beijo, e desde esse dia qualquer momento que ficavamos sozinhos na sala a gnt ficava, ou na hora de ir embora também, era tudo no sigilo total, mas na real as pessoas já estavam desconfiando, só assumimos tudo no dia do interclasse, aquele foi um dos melhores dias que tivemos, nos beijamos DEMAIS, a cada 2 minutos tinha um beijo, o Nicolas ficou de vela o dia todo, e no final quado a gnt estava quase indo embora, fomos pro refeitório e eu decidi subir em cima de vc pra gnt se beijar, comecei a rebolar i fds KKKKKKKKKKKKKKK, dps a tia chegou a acabou com tudo mandando a gnt sair de lá, fomos embora e eu achei que depois desse dia a gnt não iria mas se ver durante muito tempo, então eu comecei a chorar, fui embora chorando o caminho todo, mas decidi ir na festa de despedida e chorei mas ainda, vc cantou a minha musica preferida, não tinha como não chorar, e lá naquele dia eu já achava que iria te perder pra sempre, na hora de ir embora a gnt ficou, e eu te dei um abraço bem apertado com medo de te perder, na outra semana era recuperação e como nós não estavamos de recuperação as tias não deixaram a gente entrar na escola, ent fomos pro shopping, o Nicolas também estava lá e novamente ficou de vela, mas nesse dia foi incrível e no dia seguinte fizemos o mesmo, o problema foi que, nesse “dia seguinte” foi o dia que aconteceu o nosso ulimo beijo, a ultima vez que vc disse pessoalmente que me amava, o ulimo abraço, e eu não imaginava que seria assim, eu deveria ter aproveitado mais, realmente, eu não aproveitei, nesse dia você me disse no meu ouvido “Distância nenhuma vai separar a gnt, eu não vou desistir de nós” enquanto vc me dizia isso, varias lágrimas caiam no meu rosto, e o meu pensamento era que todos desistiram, pq vc iria querer ficar? E eu estava certa, só não sabia ainda...
Você teve que ir embora pq tinha curso, e depois que você se foi, parecia que eu senti alguém apertando o meu coração bem forte, pq doeu, doeu demais, saber que talvez nós não iriamos se ver durante 2 meses e que talvez seria mas tempo ainda, a Kobata que estava com a gnt, sentou do meu lado e me disse “vc gosta mesmo dele né?” E eu disse que sim e chorei pra cacete no ombro dela, depois disso eu tinha que ir embora e quando eu ia ir vc mandou uma mensagem pra Kobata falando “Cuida dela pra mim” e eu simplesmente chorei mais ainda, tenho os prints até hoje e ler tudo oq vc falou as vezes me magoa por saber que era mentira... As ferias chegou e no inicio até que a gnt estava se falando bastante, toda hora, todo momento, eram varios “eu te amo”, até que a gnt começou a estudar pra prova da Etec então não nós falávamos mais tanto assim, chegou o dia da prova e eu descobri que iriamos fazer ela no mesmo lugar, fiquei feliz demais pq eu achava que nós iriamos se ver, mas não aconteceu, eu realmente achei que iríamos passar nessa prova, mas não passamos, nada estava dando certo pra gnt, inclusive a gnt, vc começou a ficar estranho de uma hora pra outra, parecia que me evitava, eu sla, e eu estava ficando cada vez pior, até que teve o show do Tom Carfi, e eu não sabia q vc ia (até pq vc não me contava mas nada sobre oq vc estava fazendo) te encontrei no show e te dei Oi, e dps antes de ir embora fui te dar Tchau e essa foi a ultima vez que eu te dei um beijo na bochecha tbm, vc se afastava cada vez mais de mim mn, me lembro que numa sexta feira depois do Natal e antes do ano novo, vc acabou com tudo em um audio de 6 min, eu estava na praia “feliz” e com um audio de 6 minutos a minha vida já não era mais a mesma, vc disse que queria ter a minha amizade mas eu não consegui e me desculpa por isso, fiquei muito magoada contigo por não me contar oq estava acontecendo (eu até quebrei meu celular), tudo que eu queria era chorar, me perguntei o que eu fiz de errado, me culpei até o fim, mas prometi não chorar até chegar em casa, quando eu cheguei, fiz tudo o que tinha pra fazer e logo em seguida me tranquei no meu quarto e comecei a chorar, chorar e chorar, tive a pior crise de ansiedade da minha vida até agora, simplesmente não conseguia respirar, começava a tremer, só chorava e ent eu comecei a pedir pra Deus trazer você de volta pra mim, pq minha vida sem vc não era nada, que eu não iria aguentar não ter vc aqui comigo, então eu comecei a tentar respirar e estava cada vez pior pq eu estava agitada tremendo, então deitei e comecei a tentar me acalmar, até que eu consegui, só que na minha vida estava tudo tão ruim que eu achava que ela não fazia mas sentido, fui na cozinha e peguei uns remedios e comecei a tomar, um em seguida do outro, logo depois deitei na minha cama, acabei dormindo e acordei com umas dores, mas okay... o Ano novo chegou e eu bebi muito na virada pra tentar te esquecer e não te mandar mensagem, eu até te bloqueei, logo em seguida fiquei com um ex meu e não adiantou nada, cheguei na minha casa chorando de saudade de você, eu ainda tinha esperança, pq vc se foi mas me deixou com esperança, mas agora já se passaram 4 meses e eu não sei oq sinto por vc, se é raiva, amor, tristeza ou sla oq, talvez eu ainda te ame, mas não sei ainda se realmente amo, talvez eu goste apenas dos momentos que passamos juntos...
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Presente de aniversário
O relógio marcava seis horas da manhã. Suaves notas de piano ecoavam das pequenas caixas de som do relógio digital ao lado de sua cama. Lentamente, seus olhos foram abrindo, dando boas-vindas ao novo dia. Dani procurou o botão que silenciava aquelas notas belíssimas, mas irritantes no momento. Ela o procurava sem sequer deixar de encarar o teto. Uma mancha marrom seguia pelo teto branco da parede esquerda até a luz. “Está na hora de pintar” pensou ela, calando o pobre pianista.
O chão parecia distante, por isso Dani demorou tanto para tocar seus pés nus no piso gelado. Seu corpo não a obedecia, pedindo por mais tempo ali, encarando a velha mancha de mofo que crescia em seu teto. Mas o dever a chamava. Não que o “dever” que a impulsionava a levantar cinco dias por semana às seis horas lhe agradava. Não é isso que o dever significa?
As janelas de madeira foram abertas com um rangido e logo seu quarto acolheu a cacofonia sinfônica da grande metrópole. Carros buzinavam a direita, pessoas conversavam no ponto de ônibus a esquerda, cachorros caminhavam a procura de restos de comida e atenção, pneus eram ouvidos sendo arrastados pelo asfalto enquanto mais músicos eram silenciados por seus donos que acordavam. Dani respirou fundo expirando logo em seguida, o mais rápido possível, antes que passasse mal ao sentir o gosto da poluição.
O que pareceu uma eternidade para se levantar foi compensado pela rapidez em que Dani tomou seu banho, vestiu seu uniforme, comeu o resto de bolacha com o café requentado da manhã anterior e andou apressadamente para o ponto de ônibus. Seu celular fora desligado. Não queria ser perturbada pelo constante som de mensagens que lhe eram enviadas naquele dia. Apenas queria que o dia acabasse logo.
O ônibus finalmente chegou até Dani, trazendo consigo mais pessoas do que realmente ele poderia levar. O motorista, em meio ao caos, de olhos cansados e cabelo bagunçado, abriu um curto sorriso cortês quando Dani entrou. Ela o retribuiu com o um sorriso menor ainda e os dois pensaram “tomara que não me tenham visto sorrindo”. Pensamento estranho, talvez, mas a cordialidade não tinha espaço naquele ônibus.
Seguiram então seu caminho. Dani resolveu ligar o seu celular para ouvir um pouco de música, mas ignorou as três mensagens que a aguardavam. Logo, o mesmo pianista que fora ignorado às seis da manhã começou a tocar animadamente nos ouvidos de Dani. O Sol surgia por entre os prédios, tornando aquele pedaço do dia na cidade grande bonito.
Quando finalmente Dani chegou ao seu escritório, seu celular pedia para que ela desse atenção para as sete mensagens não lidas. Mas ela não queria.
Logo que Dani abriu a porta do lugar que pagava suas contas, braços lhe envolveram em um forte e desajeitado abraço.
- Parabéns, Dani! – gritou sua amiga – Muitos anos de vida!
- Obrigada – respondeu a desajeitada Dani que completava 27 anos.
- Devemos comemorar! – gritou mais ainda sua amiga arrancando olhares daqueles que não sabiam que Dani fazia aniversário naquele dia – Hoje, depois do expediente, que tal?
- Não, não... obrigada. Tenho que voltar para casa e arrumar as coisas por lá. O teto está manchado, não...
Antes que Dani pudesse continuar a balbuciar para sua amiga, foi tomada por mais abraços calorosos, frios e cordiais de seus colegas de trabalho. E logo depois, se viu aceitando o convite para bebidas pagas por ela no fim daquela tarde.
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O bar estava vazio, claro. Não era muito comum ver um bar cheio às quatro da tarde numa segunda-feira dentro de um shopping. Mas lá estava Dani. Ela, sua amiga e mais alguns colegas de trabalho que acharam ótimo que Dani estava fazendo aniversário, assim eles poderiam usá-la como desculpa para estarem às quatro da tarde em um bar dentro de um shopping.
Música eletrônica era escutada por eles naquele pequeno salão. Conforme a conversa morria na mesa, a música gritava mais alto e Dani sentia mais saudades de seu pianista. Após um copo vazio de água, Dani declarou que estava de saída. Deveria voltar logo para casa, antes que a noite chegasse. Sua amiga não reclamou. Ela era uma entre os que precisavam da desculpa.
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O ônibus dessa vez não estava cheio. O horário que todos voltavam para casa já passara e dessa vez o motorista deu um largo sorriso e um boa noite. Havia enfim espaço para a cordialidade. Um lugar vago ao lado da janela esperava por Dani. Enquanto deixava passar os letreiros não tão iluminados da cidade para trás, Dani voltou a ouvir seu pianista. Um pequeno sorriso preencheu seu rosto ao se sentir acolhida por aquelas notas e o sono logo lhe fez companhia.
No que pareceu segundos passados, Dani sentiu uma leve pressão em seu ombro. Abriu os olhos confusa. O pianista já não era ouvido por ela, mas sua música ecoava distante. Outra vez ela sentiu algo tocando seu ombro e virou-se para ver o que acontecia. Um rapaz sentara ao seu lado e lhe sorria, pedindo desculpas com o olhar pelo gesto.
- Seu celular caiu – falou ele apontando para o chão. Dani ainda olhava confusa quando pegou o seu celular que estava entre os bancos. O pianista continuava a tocar a música alegremente, como se nada tivesse acontecido. Dani se sentiu envergonhada e logo mandou que ele se calasse.
- Essa música é boa – comentou o rapaz – de quem é?
Que absurdo! Dani não conseguia deixar de encarar o rapaz com olhares confusos. Por que ele está querendo conversar comigo? Ela pensava. Não seria melhor se ele aproveitasse a viagem de volta para casa em silêncio? Mas o silêncio e muito menos a cara de poucos amigos de Dani desencorajou o rapaz.
- Eu... sabia que eu não sei? – Respondeu ela já procurando o nome do pianista que preenchia seus dias há uma semana. Então é você! Prazer! Sorriu Dani para a tela do celular.
- Então? – Perguntou o rapaz. Dani apontou o nome do pianista: George-alguma-coisa. O rapaz riu satisfeito e marcou o nome do pianista em seu celular.
- Tem mais alguma música que possa me apresentar? – perguntou o rapaz. Dani olhou pela janela; ainda faltava um tempo para chegar em casa.
- Claro – respondeu acanhada. Começou a procurar outras músicas de outros pianistas, violinistas e orquestras que ela tanto gostava. Entregou um de seus fones para o rapaz e foi lhe explicando cada música que tocava. O rapaz sorria, acenava e encarava Dani encorajando-a a falar mais sobre suas músicas.
Em poucos minutos, Dani percebeu que já estava chegando perto de sua casa e viu que estava chateada por morar tão perto do seu trabalho. Nunca tinha percebido isso.
- Vou descer agora... – desculpou-se para o rapaz.
Ele olhou para fora da janela, desolado.
- Ok... – falou com os olhos baixos – obrigado, pelas músicas. Foi bem legal.
Dani sorriu. Não era o mesmo sorriso que ela dava para o motorista todos os dias. Não era o sorriso que ela entregava para todos os clientes que apareciam em seu serviço. Não era o sorriso amistoso que ela soltava perto de seus colegas de trabalho. Aquele sorriso foi diferente. Foi um sorriso de satisfação por ter ajudado aquele rapaz a encontrar novas músicas.
- Isso não foi nada – respondeu se levantando, preparando para avisar ao motorista que já estava pronta para descer.
- A gente poderia nos encontrar qualquer dia desses? – Perguntou o rapaz pegando seu celular – Eu nunca havia te visto pegando esse ônibus...
- Hoje eu saí mais tarde do trabalho – justificou Dani.
Um silêncio breve.
- Então? – Perguntou o rapaz acenando com seu celular aberto nos contatos. Dani riu baixinho e digitou seu número.
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Quando Dani chegou em casa, ignorou as 23 mensagens de aniversário que recebera e esperou ansiosamente pela mensagem de um contato que não estaria em sua agenda.
Seu celular vibrou;
Oi.
Obrigado novamente pelas músicas.
Não paro de ouvir seu pianista.
Dani sorriu. Deitou-se sob a mancha marrom de seu quarto e respondeu as mensagens que se estenderam por quase a noite toda.
Mensagens foram trocadas pelos dias que se seguiram e músicas também. Encontros foram marcados para as semanas seguintes. Desencontro nos próximos meses, beijos entre as horas passadas, brigas nos minutos que não perceberam avançar. Dani estava feliz e contente com o rapaz que encontrara um dia ao acaso no ônibus quando voltava para casa depois de uma festa de aniversário que ela não queria.
E tudo isso, ela agradecia a mim. Ao Tempo. Ao Tempo que permitiu que aquele dia não tivesse sido mais um entre os vários de sua rotina. Ela me agradecia pelo momento que entrou em seu escritório e foi abordada por sua amiga que a chamava para sair depois do serviço. Agradecia a mim pelos segundos em silêncio antes de responder, que foram o bastante para acreditarem que ela realmente queria sair para um bar às quatro da tarde dentro de um shopping.
Toda vez que Dani estava entre os braços do rapaz, ela me agradecia pela música eletrônica que tocava no bar que a fez sair minutos antes do que ela pretendia. Agradecia pelos segundos que demorou para chegar no ponto, fazendo com que passasse um ônibus e ela pegasse o próximo. Agradeceu a mim pela noite mal dormida que fez com que ela caísse no sono no ônibus e derrubasse seu celular, desconectando seu fone e chamando a atenção do rapaz que estava sentado do outro lado.
O que Dani não percebeu ainda é que eu não tinha merecimento em nada daquilo. O Tempo não para a fim de vislumbrar um jovem casal que pode se conhecer. Eu não paro para decidir qual caminho você deve seguir, ou qual emprego você deve aceitar ou muito menos qual o ônibus que você deve pegar.
Afirmaram que eu sou uma ilusão criada pelo ser humano. Se acreditar nisso faz com que você durma melhor a noite, tudo bem, não me importo. Mas saiba que eu, O Tempo, é constante. Passo por sua vida na mesma velocidade e intensidade que passaria por qualquer outra vida.
Não me importo se você me aproveitou como deveria, se escolheu o caminho certo ou o errado. De nada isso me adianta e isso não me fará passar com menos velocidade por você. Não acelerarei para que consiga curar uma ferida feita por suas escolhas. Não desacelerarei para que consiga aproveitar um momento bom que aconteceu com você. Não curo feridas, não amadureço ninguém, não tiro algo especial das suas mãos, não estou te esperando no fim de sua jornada com algum prêmio. Sou o que sou. Sou O Tempo e nada mais.
Por isso, cabe a Dani aproveitar o tempo que está passando por ela nessa manhã, no dia de seu aniversário de 27 anos. O relógio logo marcará seis horas e seu pianista já está pronto para tocar...
Ilustração: http://chassammi.tumblr.com/post/141130224250/%EC%98%86%EC%9E%90%EB%A6%AC-illustagram-illustration-illust-drawing
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Perfume? Não, o ciúme é veneno!
Minha namorada está em Cuba, a trabalho, e ontem, depois que ela me mandou uma mensagem na qual dizia que estava indo a uma balada, eu respondi exatamente assim, ó: “JUÍZO!” Por que fiz isso? Porque eu, apesar de escrever sobre relacionamentos e dar conselhos amorosos que ajudam muita gente, sou parecido com você, irmão. Ou pensou que eu fosse totalmente imune às cagadas que o ciúme nos leva a fazer? Porque não sou, admito.
Além de recomendações completamente desnecessárias (“JUÍZO!” / “Não fique de papinho com ele!”), eu também já fiz perguntas idiotas (“Quem estava lá?” / “Por que pegou carona com ele?”) e tomei atitudes mais idiotas ainda, como fazer cara feia por causa de ligações recebidas. Esperava mais de mim, né? Pois saiba que ainda falta muito chão para que eu atinja o nível Osho de estabilidade emocional. Ô se falta! Porém, já dei o primeiro passo, e gostaria muito de compartilhá-lo com você: compreendi que as atitudes inúteis que jorram da bica do ciúme, aquelas que muitas vezes tomamos quando desejamos proteger a relação daquilo que não está sob o nosso controle, só deixam a relação mais vulnerável, o que é uma grande ironia, não acha? E burrice! É como optar por um agrotóxico que, apesar de não ser eficiente para combater as pragas, é extremamente nocivo à fruta.
A verdade é que, na esmagadora maioria dos casos, as manifestações infundamentadas de ciúme são muito mais perigosas à relação do que os xavequeiros da balada, a viagem que ela fará em julho – e que já está lhe deixando sem dormir! -, as doses de tequila que ela curte beber, o ex-namorado dela, o espanhol que a chamou de “guapa” no Facebook etc. Compreende? E supondo que alguma das coisas que mencionei realmente ofereça algum perigo ao relacionamento, não é com pedidos de juízo e chiliques homéricos que afastará tal ameaça, pode apostar. E vou mais longe: suas demonstrações inúteis de ciúme, além de não espantarem as coisas que você considera ameaçadoras, evidenciam a presença de algo que bambeia qualquer relacionamento: desconfiança. Ou não percebe que cada “Quem estava lá?” que manda é, também, um “Eu não confio totalmente em você!” que grita. Se existisse total confiança, você não se importaria com a quantidade de homens que havia com ela, certo?
Agora pense comigo: é mais fácil perdê-la se demonstrar que confia nela ou se continuar dando indícios de que não consegue confiar, por nada neste mundo? Nem preciso responder, não é mesmo? O que lhe resta, então, é confiar – e fazer o possível para que ela saiba disso. Não só isso: resta-lhe, também, dar mil motivos para que ela queira voltar aos seus braços, sempre. Quais? Incentivá-la a ir aos lugares que ela sente vontade de conhecer, sem fazer expressão de cu ou qualquer coisa que a faça pensar “Esse cara me atrasa”, por exemplo. Ou, simplesmente, apoiá-la a ser exatamente o que ela é, demonstrando, assim, que é uma companhia com quem ela pode passar longos períodos – e até vidas inteiras, quem sabe – sem se sentir sufocada, podada, reduzida. Compreende o meu ponto? E se ela, mesmo depois de tantos motivos para lhe respeitar, resolver meter um galho em sua testa? Aí, meu caro, não há nada que possa fazer para impedi-la, nada!
O ciúme, diferente do que dizem por aí, não é perfume. É veneno neurotóxico que corrói o nosso poder de enxergar o óbvio: quando queremos diminuir as chances de uma traição e aumentar as chances de uma relação durar, o melhor que podemos fazer é demonstrar confiança plena e capacidade de oxigenar em vez de provocar asfixia. Além de torcer para que o Adam Lavine não a queira, obviamente. Porque se ele a quiser, só lhe restará assinar o atestado de corno e procurar um boteco com pinga barata e um garçom paciente.
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Capítulo 3
- Que semana – Harry, bufou – Bom, e ai, o que houve? - Harry perguntou curioso.
- Bom, três dias de suspensão e uma multa, é, vou ver como vou pagar isso.
- Multa, cara ? - Harry perguntou. Todos fomos surpreendidos.
- Sim, pior que se Jordan me denunciar eu estou mais fodido ainda – Ele coçou a nuca e entortou a boca.
- Claro que não, acho que agora ele morre de medo de ganhar outra surra – Harry riu e Jake dessa vez riu também. Lizzie sorriu, porém eu encarava Jake, seriamente, ele percebia, mas fingia que não – O que você vai fazer ? Quer passar em casa ? - Jake me olhou depois da pergunta feita por Harry e encarou o chão.
- Hoje não, vou descansar um pouco, preciso repor energias.
- Tudo bem, vamos ? - Harry olhou para mim e Lizzie, ela acentiu com a cabeça e eu continuava a encarar Jake, que agora, estava me olhando, um pouco preocupado, pois agora ele pode notar o quanto eu estava arrasada. Lizzie segurou meu braço e fomos até o carro.
- Tchau, Jake ! - Lizzie acenou e ele retribuiu, eu apenas entrei emburrada no carro.
- Até mais, Jake – Harry novamente apertou a mão de Jake e fomos para a casa.
Em casa, Teresa nos deixou comida pronta, porém congelada para almoçarmos, Harrry dividiu o prato dele com Lizzie, mas eu não consegui terminar o meu.
Lizzie e eu fomos assistir TV, enquanto Harry estava tomando banho. Vi Lizzie me encarando com um sorriso.
- O que ? - Disse seca.
- Não fique assim, ok ? - Ela acaraciou meu ombro – Mas você viu como Jake te defendeu ? - Ela arqueou as sobrancelhas.
- Ele nem olhou para minha cara, Lizz – Disse, desanimada.
- Vai ver ele não soube como te encarar – Ela olhou para o chão.
Não disse mais nada e ficamos vendo TV até a noite.
Os dias daquela semana passaram rápido, mas não tinha nenhuma notícia de Jake, nem Harry havia falado com ele aqueles dias, ele nem compareceu aos ensaios de quarta e quinta-feira. Harry disse que ligou para Jake e ele falou que precisava de um tempo.
Era sexta-feira e naquele fim de semana, a banda do meu irmão não conseguiu nenhum show, os meninos estavam um pouco desanimados, mas ensaiaram aquele dia. Quando Phillip e Mike foram embora, Teresa nos lembrou de que nosso pai iria vir no dia seguinte cedo, Harry não deu a mínima importância, já eu apenas estava um pouco ansiosa, resolvi não falar nada com Harry sobre o assunto e naquela noite ficamos apenas vendo TV.
Quando subi ao meu quarto, vi meu celular piscando algumas vezes, quando chequei havia algumas mensagens.
Ann... Preciso me desculpar com você, eu estava nervoso e tentando assimilar o que você me disse, não estava com raiva de você, eu só não sabia o que realmente tinha acontecido, não queria me magoar se caso fosse verdade o que Jordan disse, na verdade, sou um idiota, me perdoe. Achei que poderia conversar com você amanhã, se você estiver disposta. Jake.
Quando li a mensagens, dois sentimentos apareceram, por um lado, estava morrendo de raiva de Jake, por tudo, mas por outro eu o entendia e precisava dele comigo, principalmente por meu pai chegar e eu sabendo que isso ia ser um problema imenso. O respondi.
Tudo bem, a gente pode conversar sim, mas não sei se Harry te falou, mas amanhã, nosso pai vem nos visitar... Mas acho que seria uma ótima ideia você vir, afinal você sabe os problemas entre ele e Harry, beijo.
A mensagem que Jake me mandara em seguida me deixou feliz e eu pude, por uma noite, depois de tantas noites ruins, dormir aliviada.
É, ele mandou algumas mensagens dizendo sobre isso, acho que eu posso ajudar em algo. Pequena, estou sempre com você. Você sabe disso, mesmo distante, saiba que você pode pedir qualquer coisa, eu sou maluco por você.
Naquela noite, sonhei com Jake.
Acordei como se saísse de um transe, mas acordei um pouco melhor que nos dias anteriores.
O café da manhã com Teresa e Harry foi silencioso, Teresa não queria tocar no assunto da chegada de meu pai com Harry e ele parecia apreensivo.
Harry e eu fomos para sala e resolvi descontraí-lo colocando em um canal de humor, minha tentativa de alegrá-lo um pouco aquele dia não deu muito certo, Harry parecia não estar muito atento. A campainha tocou e Harry deu um pulo no sofá, ele me encarou e eu sorri para ele, Teresa foi atender e eu me levantei para ver quem era, meu coração disparou de ansiedade, havia muito tempo que não via meu pai. Quando a porta se abriu, vi que não era meu pa e sim, Jake, abri um pequeno sorriso de alívio por ele ter vindo e por ter chego antes que meu pai, pois assim me sentiria mais segura.
- Oi Jake – Falei e dei um sorriso espontâneo, Teresa que abriu a porta sorriu também para Jake e deu espaço para ele entrar.
- Olá Teresa – Ele a cumprimentou enquanto entrava – Ann – Ele sorriu sem graça e não soube o que fazer, não sabia se me abraçava ou apenas dizia oi, então eu o abracei.
- Ainda bem que você veio – Disse enquanto o abraçava.
Harry percebeu que pela movimentação não era meu pai que estava lá.
- E ai, Jake – Harry sorriu e Jake também, tive a sensação de Harry sentiu-se aliviado como eu.
- Certeza que não vou atrapalhar em nada ? - Jake olhou para Teresa.
- Claro que não – Ela foi em direção a cozinha para preparar o almoço.
Jake e Harry foram para sala, eu até queria ficar com eles, mas fiquei muito sem graça em ficar atrapalhando, então, resolvi ficar com Teresa na cozinha e ajudei-a a arrumar as últimas coisas.
Minutos depois novamente a campainha tocou, olhei para a Teresa e ela abriu um enorme sorriso e foi atender. Era meu pai. Eu sai da cozinha em direção à porta principal com meu coração quase saltando para fora pela minha boca. Tony me olhou e eu gelei, ele estava acompanhado de uma mulher alta, de cabelos castanhos claros, magra e aparentando seus 40 anos com muita plástica, ela era bonita sim, estava com óculos de sol na cabeça, vestida com um vestido listrado de regata e até o joelho.
- Ann, querida – Tony me olhou e colocou um sorriso enorme na cara, ele me deu um abraço, mas não senti aconchego nenhum, nem me mexi, estava em choque – Como você vai ? - Ele passou as mãos em meu cabelo e falava tudo muito rápido, não dando tempo de eu responder nenhuma das suas perguntas – Cadê seu irmão ? Você está namorando ? Olha espero que não heim – Ele deu uma risada alta e forte, sua voz era mais grossa da qual eu ouvia no telefone – Essa é Lívia – Olhei para ela, que me deu um abraço forte, porém rápido, apenas sorri.
- Vamos entrar ! - Teresa parecia muito animada.
Lívia e meu pai entraram e fomos à sala. Harry não se levantou e quando os olhares dele e meu pai se encontraram pude sentir uma tensão vinda dos dois. Meu pai assentiu a cabeça para Harry que fez o mesmo, mas não trocaram uma palavra. Teresa apresentou Jake para meu pai, eles se cumprimentaram, mas como ele foi apresentado como amigo de Harry, meu pai ficou um pouco desconfiado.
- Bom, eu e Jake vamos dar uma volta – Harry se levantou e saiu, olhei para Jake, que apenas me encarou e deu um sorriso rápido, quando ele passou por mim, colocou rapidamente sua mão em meus ombros.
- Não mudou nada – Tony pareceu sádico ao dizer isso e sua atenção se voltou para mim – Ann, como está bonita, como está a faculdade ? - Ele sorriu, eu engoli seco e sorri sem graça de volta.
- Está...ótima, arquitetura é mesmo o que queria – Ele abriu um enorme sorriso.
- Olha Lívia como eu te disse, acertei em um dos meus filhos, essa garota vai ser brilhante, fantástica, mas o outro, montar uma banda? – Ele debochou de Harry e eu não fiquei feliz por isso.
- Olha, a banda dele faz bastante sucesso por aqui – Minhas sobrancelhas se levantaram de uma maneira rápida e Tony ficou sem graça ao me ouvir dizer isso.
- Ann, querida, olha só, seu futuro está nas minhas mãos, sei que você recompensará todo o dinheiro investido, agora seu irmão... Não entendo por que ele faz faculdade se essa banda dele ai é o grande sonho, como ele diz – Ele arqueou os ombros.
- É faculdade de música – O encarei, um pouco chateada, não diria que ele se comoveu, apenas cansou de tentar me explicar seu lado.
- Bom, ele sabe o que faz não é, vinte não ?
- Vinte e um – Sorri
Tony passou horas conversando, na verdade, ele era quem mais falava ali, falava de suas viagens, de seu romance com a Lívia, mas ele não tocou em nenhum assunto delicado.
Já era noite e Tony continuava a falar na sala, eu estava preocupada com Harry e Jake. Meu pai só falava de como seu trabalho era e estava, nem se quer falou uma vez da mamãe, estava cansada dessa conversa e por um momento queria estar com Harry e Jake.
Lívia e meu pai estavam prontos para irem dormir, quando Harry chegou, eu o olhei e procurei Jake. Jake chegou alguns segundos depois, eles estavam indo para cozinha, quando meu pai veio conversar comigo.
- Ann, estava pensando, eu e Lívia temos uma casa enorme e ela sempre estará aberta para você e estou com saudades da minha menininha – Ele acarinhou minhas bochechas – Você deveria ir morar com a gente ! - Ele sorriu para mim. Eu me assustei com o convite, mas não foi a primeira vez que ele me propôs isso. Antes que eu pudesse dizer algo, Harry interviu.
- Esquece isso – Harry se aproximou de mim.
- Bom, estou falando com sua irmã, ela já é grandinha para tomar decisões, não acha ? - Tony o encarou – E quem decide algo da vida dela, sou eu, que sou pai dela – Ele falou autoritário.
- Um pai que sumiu logo após ela perder a mãe – Harry riu sarcasticamente – Grande pai, pai do ano – Tony o encarou ainda mais raivoso.
- Moleque... Não começa.
- Dá para parar vocês dois ? - Disse me colocando no meio dos dois – Vocês podem tentar ser agradáveis uma vez ? Pai, me desculpa, mas não vou deixar Harry – Olhei para meu pai que ainda encarava Harry.
- Pense no assunto, Anna, podemos te dar tudo e você não moraria de favor na casa de sua tia – Ele olhou para Harry, como se ele quisesse colocar uma culpa nele, por atrapalhar a vida de Teresa.
- Eu não me importo, Tony – Teresa sorriu docemente.
- Mas isso te atrapalha, ainda mais quando alguns não tem respeito – Harry se doeu pelas palavras, pois nunca deu trabalho.
- Eu dou respeito para quem merece – Harry disse seco.
- Ok, vamos conversar isso mais tarde, tudo bem ? - Eu disse para todos, dei um sorriso fraco e me voltei para cozinha, acompanhada de Harry.
Teresa, Tony e Lívia foram dormir, enquanto eu, Harry e Jake ficamos na cozinha um pouco, Jake falava sobre séries e filmes, percebi que foi para descontrair Harry. Algumas horas, Harry disse que ia se deitar e eu fiquei com Jake.
- Ann, não culpe seu irmão por ser assim com seu pai, ele foi extremamente magoado. Eu o entendo – Ele sutilmente colocou sua mão sobre minhas pernas e olhou em meus olhos.
- Eu sei – Eu abaixei a cabeça, quando as palavras de Jake soaram em minha cabeça “ Eu o entendo “, como assim ? - Jake, como assim você o entende ? Também tem problemas com seu pai ? - Olhei para seus olhos.
- Bom, mais ou menos – Ele parou por um momento – Ann, meu pai tem problemas com bebidas, meus pais estão separados, mas ele sempre volta para casa, querendo reconciliação, mas é sempre a mesma coisa. Eu não sinto toda a raiva de Harry por ele, mas fico bem chateado e ás vezes chegamos até a brigar, eu o culpo por minha mãe estar triste ou chateada também, é complicado – Jake passou suas mãos em seu pescoço e abaixou a cabeça. Agora entendi o por quê de Jake não beber – Realmente complicado.
- Jake … - Eu não sabia o que dizer, percebia que ele ficara bem chateado com aquilo – Eu não sabia – Coloquei minha mão em seu rosto e vi aqueles olhos verdes, que estavam brilhando ao olhar para mim.
- Tudo bem – Ele se aproximou de mim, era sempre assim, ficávamos próximos e não conseguíamos nos distanciar, parecia uma necessidade senti-lo. Nossas bocas ficaram muito próximas.
- Obrigado por estar comigo – Sussurrei, ele deu uma breve olhada em meus lábios.
- Eu sempre estarei – Jake selou nossos lábios e novamente me senti a pessoa mais protegida do mundo, não havia mais as brigas entre meu pai e irmão, não havia mais problemas na faculdade, não havia inseguranças, só havia Jake e seu beijo.
- Jake... - Tentei dizer algo, mas estava entorpecida, estava sentindo seus lábios e suas mãos que seguravam meu rosto.
Eu abracei Jake, me pendurando em seus ombros antes de terminarmos o beijo, ele ficou surpreendido, mas esfregou suas mãos em minhas costas, retribuindo.
- Eu quero estar com você, Ann. Preciso de você, porque nunca me senti tão bem com alguém – Ele me disse me apertando ainda mais.
- Eu vou estar com você – Passei minhas mãos pelos seus cabelos.
- Jake e eu nos levantamos e fomos para a sala, antes de dizer qualquer coisa, eu o agarrei e segurei sua nuca, ele pressionou minha cintura contra a dele. Estava louca por ele. Jake parou os amassos e me olhou.
- Ann, eu quero muito você, mas não acho uma boa ideia continuarmos aqui – Ele sussurrou e deu uma breve olhada para as escadas. Suspirei fundo.
- Tudo bem – Disse olhando para seu peitoral e ele me deu um beijo na testa – Até amanhã, Valle – Falei me levantando.
- Até, pequena – Ele sorriu.
Me deitei acreditando que Jake iria até me quarto, o que não aconteceu, mas me mandava mensagens.
Jake foi embora no dia seguinte e a situação começou a complicar. Harry e meu pai passaram o dia se encarando e havia uma tensão imensa.
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Perfume? Não, o ciúme é veneno!
Minha namorada está em Cuba, a trabalho, e ontem, depois que ela me mandou uma mensagem na qual dizia que estava indo a uma balada, eu respondi exatamente assim, ó: “JUÍZO!” Por que fiz isso? Porque eu, apesar de escrever sobre relacionamentos e dar conselhos amorosos que ajudam muita gente, sou parecido com você, irmão. Ou pensou que eu fosse totalmente imune às cagadas que o ciúme nos leva a fazer? Porque não sou, admito.
Além de recomendações completamente desnecessárias (“JUÍZO!” / “Não fique de papinho com ele!”), eu também já fiz perguntas idiotas (“Quem estava lá?” / “Por que pegou carona com ele?”) e tomei atitudes mais idiotas ainda, como fazer cara feia por causa de ligações recebidas. Esperava mais de mim, né? Pois saiba que ainda falta muito chão para que eu atinja o nível Osho de estabilidade emocional. Ô se falta! Porém, já dei o primeiro passo, e gostaria muito de compartilhá-lo com você: compreendi que as atitudes inúteis que jorram da bica do ciúme, aquelas que muitas vezes tomamos quando desejamos proteger a relação daquilo que não está sob o nosso controle, só deixam a relação mais vulnerável, o que é uma grande ironia, não acha? E burrice! É como optar por um agrotóxico que, apesar de não ser eficiente para combater as pragas, é extremamente nocivo à fruta.
A verdade é que, na esmagadora maioria dos casos, as manifestações infundamentadas de ciúme são muito mais perigosas à relação do que os xavequeiros da balada, a viagem que ela fará em julho – e que já está lhe deixando sem dormir! -, as doses de tequila que ela curte beber, o ex-namorado dela, o espanhol que a chamou de “guapa” no Facebook etc. Compreende? E supondo que alguma das coisas que mencionei realmente ofereça algum perigo ao relacionamento, não é com pedidos de juízo e chiliques homéricos que afastará tal ameaça, pode apostar. E vou mais longe: suas demonstrações inúteis de ciúme, além de não espantarem as coisas que você considera ameaçadoras, evidenciam a presença de algo que bambeia qualquer relacionamento: desconfiança. Ou não percebe que cada “Quem estava lá?” que manda é, também, um “Eu não confio totalmente em você!” que grita. Se existisse total confiança, você não se importaria com a quantidade de homens que havia com ela, certo?
Agora pense comigo: é mais fácil perdê-la se demonstrar que confia nela ou se continuar dando indícios de que não consegue confiar, por nada neste mundo? Nem preciso responder, não é mesmo? O que lhe resta, então, é confiar – e fazer o possível para que ela saiba disso. Não só isso: resta-lhe, também, dar mil motivos para que ela queira voltar aos seus braços, sempre. Quais? Incentivá-la a ir aos lugares que ela sente vontade de conhecer, sem fazer expressão de cu ou qualquer coisa que a faça pensar “Esse cara me atrasa”, por exemplo. Ou, simplesmente, apoiá-la a ser exatamente o que ela é, demonstrando, assim, que é uma companhia com quem ela pode passar longos períodos – e até vidas inteiras, quem sabe – sem se sentir sufocada, podada, reduzida. Compreende o meu ponto? E se ela, mesmo depois de tantos motivos para lhe respeitar, resolver meter um galho em sua testa? Aí, meu caro, não há nada que possa fazer para impedi-la, nada!
O ciúme, diferente do que dizem por aí, não é perfume. É veneno neurotóxico que corrói o nosso poder de enxergar o óbvio: quando queremos diminuir as chances de uma traição e aumentar as chances de uma relação durar, o melhor que podemos fazer é demonstrar confiança plena e capacidade de oxigenar em vez de provocar asfixia. Além de torcer para que o Adam Lavine não a queira, obviamente. Porque se ele a quiser, só lhe restará assinar o atestado de corno e procurar um boteco com pinga barata e um garçom paciente.
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Perfume? Não, o ciúme é veneno!
Minha namorada está em Cuba, a trabalho, e ontem, depois que ela me mandou uma mensagem na qual dizia que estava indo a uma balada, eu respondi exatamente assim, ó: “JUÍZO!” Por que fiz isso? Porque eu, apesar de escrever sobre relacionamentos e dar conselhos amorosos que ajudam muita gente, sou parecido com você, irmão. Ou pensou que eu fosse totalmente imune às cagadas que o ciúme nos leva a fazer? Porque não sou, admito.
Além de recomendações completamente desnecessárias (“JUÍZO!” / “Não fique de papinho com ele!”), eu também já fiz perguntas idiotas (“Quem estava lá?” / “Por que pegou carona com ele?”) e tomei atitudes mais idiotas ainda, como fazer cara feia por causa de ligações recebidas. Esperava mais de mim, né? Pois saiba que ainda falta muito chão para que eu atinja o nível Osho de estabilidade emocional. Ô se falta! Porém, já dei o primeiro passo, e gostaria muito de compartilhá-lo com você: compreendi que as atitudes inúteis que jorram da bica do ciúme, aquelas que muitas vezes tomamos quando desejamos proteger a relação daquilo que não está sob o nosso controle, só deixam a relação mais vulnerável, o que é uma grande ironia, não acha? E burrice! É como optar por um agrotóxico que, apesar de não ser eficiente para combater as pragas, é extremamente nocivo à fruta.
A verdade é que, na esmagadora maioria dos casos, as manifestações infundamentadas de ciúme são muito mais perigosas à relação do que os xavequeiros da balada, a viagem que ela fará em julho – e que já está lhe deixando sem dormir! -, as doses de tequila que ela curte beber, o ex-namorado dela, o espanhol que a chamou de “guapa” no Facebook etc. Compreende? E supondo que alguma das coisas que mencionei realmente ofereça algum perigo ao relacionamento, não é com pedidos de juízo e chiliques homéricos que afastará tal ameaça, pode apostar. E vou mais longe: suas demonstrações inúteis de ciúme, além de não espantarem as coisas que você considera ameaçadoras, evidenciam a presença de algo que bambeia qualquer relacionamento: desconfiança. Ou não percebe que cada “Quem estava lá?” que manda é, também, um “Eu não confio totalmente em você!” que grita. Se existisse total confiança, você não se importaria com a quantidade de homens que havia com ela, certo?
Agora pense comigo: é mais fácil perdê-la se demonstrar que confia nela ou se continuar dando indícios de que não consegue confiar, por nada neste mundo? Nem preciso responder, não é mesmo? O que lhe resta, então, é confiar – e fazer o possível para que ela saiba disso. Não só isso: resta-lhe, também, dar mil motivos para que ela queira voltar aos seus braços, sempre. Quais? Incentivá-la a ir aos lugares que ela sente vontade de conhecer, sem fazer expressão de cu ou qualquer coisa que a faça pensar “Esse cara me atrasa”, por exemplo. Ou, simplesmente, apoiá-la a ser exatamente o que ela é, demonstrando, assim, que é uma companhia com quem ela pode passar longos períodos – e até vidas inteiras, quem sabe – sem se sentir sufocada, podada, reduzida. Compreende o meu ponto? E se ela, mesmo depois de tantos motivos para lhe respeitar, resolver meter um galho em sua testa? Aí, meu caro, não há nada que possa fazer para impedi-la, nada!
O ciúme, diferente do que dizem por aí, não é perfume. É veneno neurotóxico que corrói o nosso poder de enxergar o óbvio: quando queremos diminuir as chances de uma traição e aumentar as chances de uma relação durar, o melhor que podemos fazer é demonstrar confiança plena e capacidade de oxigenar em vez de provocar asfixia. Além de torcer para que o Adam Lavine não a queira, obviamente. Porque se ele a quiser, só lhe restará assinar o atestado de corno e procurar um boteco com pinga barata e um garçom paciente.
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