#Procissão Religiosa
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Procissão do Senhor Bom Jesus das Chagas Na Rua Duque de Caxias, Realizada pela Irmandade de Bom Jesus Sediada na Antiga Igreja do Paraíso - Centro do Recife Em 1906.
Photo Manoel Tondella.
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É alvorada do dia dois de julho, fogos de artifício no Largo da Lapinha iluminam o céu do bairro da Liberdade e anunciam a chegada da cabocla junto à Igreja de Nossa Senhora da Conceição. A multidão se acotovela para ver a imagem da heroína investida em flores e plumas carregada em seu andor verde e dourado adornado em palhas de coqueiro e fios de contas. A imagem (símbolo da libertação baiana) é aplaudida e idolatrada em hinos e salvas pela população; nesse momento, é objeto de devoção maior, quase uma santa, beata ou orixá nessa encruzilhada de fé, luta, reconhecimento identitário e sincretismo (religioso e social). Pessoas tocam o andor, fazem pedidos, reverenciam sua passagem, batem atabaques, lançam gritos de viva! e durante o percurso de 5km, peregrinos seguem em procissão cantando, glorificando e dançando pelas ruas estreitas do Santo Antônio Além do Carmo, Pelourinho e Terreiro de Jesus até alcançarem a Rua Chile, Praça Castro Alves e desembocarem na Avenida 7 de Setembro, que os levará até a Praça do Campo Grande, onde os aguarda o Monumento do Caboclo.
Tânia Quintaneiro (1995) elaborando sobre considerações de Émile Durkheim, pondera que “em sociedades menos complexas, que controlam mais de perto seus membros e através da disciplina podem chegar à tirania, o Estado tem ainda caráter religioso”, assim, ao refletir sobre os cortejos de cabocla e cabocla podemos nos questionar: a assunção dessas figuras pelo público na qualidade de mártires dignos de idolatria ritualística não implicaria, em certa medida, em um movimento transgressivo? Celebrar uma data cívica dedicada à memória do indígena expropriado, explorado, morto e assimilado pelas missões eclesiásticas antagoniza esse Estado Cristão, branco, repleto de crucifixos acima dos palanques e bíblias abertas sob balcões de repartições públicas.
Em uma cidade como Salvador (onde pela invasão portuguesa) Ordens Jesuítas, Franciscanas e Beneditinas lançaram sementes pastorais em terreno fértil banhado pelo sangue dos povos originários (derramado via inquisições e catequeses em Mosteiros, Confrarias, Irmandades, Conventos e demais aportes da Igreja Católica Apostólica Romana) o fato de haverem, atualmente, cerca de aproximadamente 372 igrejas católicas circunscritas no território da cidade é sintomático. Louvar supostos “pagãos” é confundir os limites da moral cívica e episcopal, que bem-diz santos e santas brancos e europeus enquanto deprecia a imagem do indígena estereotipado como imoral, bárbaro, infantil, preguiçoso ou incivilizado; cortejos de cabocla(o) no 2 de julho operam desestabilizando e confundindo (ainda que momentaneamente) os alicerces da religião pública (nesse caso, cristã e arquidiocesana) onde o indivíduo é meramente o instrumento de realização dos fins estatais (QUINTANEIRO, 1995).
Nas palavras de Durkheim em As formas elementares da vida religiosa (1912), é do equilíbrio surgido do jogo entre o Estado e esses grupos - família, corporação, Igreja, distritos territoriais e outras formas de associação - que nascem as liberdades individuais; portanto, a divinização do indivíduo (aqui, a cabocla/caboclo) é obra da própria sociedade, e a liberdade deste é utilizada para o benefício social (reconhecimento). O culto de que ele é ao mesmo tempo objeto e agente dirige-se à pessoa humana, está acima das consciências individuais e pode servir-lhes de elo em direção a uma mesma perspectiva.
Ainda segundo o autor, os fenômenos religiosos são de duas espécies: as crenças, que são estados de opinião, representações, e os ritos, que exprimem modos de conduta. Ambos organizam e classificam o universo das coisas em duas classes ou domínios radicalmente excludentes: o profano e o sagrado. A passagem da figura da(o) cabocla(o) do mundo profano para o sagrado implica uma metamorfose e envolve ritos de iniciação realizados por aquele que renuncia ou sai de um mundo para entrar em outro e que morre simbolicamente para renascer por meio de uma cerimônia.
A religião (não somente em solo baiano) representa a própria sociedade idealizada, reflete as aspirações “para o bem, o belo, o ideal” (basta observar as imagens sacras da Virgem Maria, sempre brancas, modestas, tão límpidas, com seu ar casto, traços fenotípicos finos, inspirando virgindade, castidade e pureza) e também incorpora o mal, a morte, o pecado e mesmo os aspectos mais repugnantes e vulgares da vida social (a mulata sensual com suas vestes justas postada à porta da Igreja após a missa de domingo segura seu tabuleiro, a provocar os transeuntes, pais de família, a provar seus “quitutes”, a dita “rameira” ou “mulher” da vida, malcriada, promíscua, impura, oferecida; que não coincidentemente quase sempre é retratada na literatura, nos sermões litúrgicos e/ou ideário popular como negra, cabocla ou indígena). Ao exteriorizar sentimentos comuns, as religiões são também os primeiros sistemas coletivos de representação do mundo – cosmologias (DURKHEIM, 1912).
É na religião que estão engendrados todos os discursos disciplinadores dos corpos que pré-determinam o que há de essencial na sociedade: o direito, a ciência, a moral, a arte e a recreação. Basta observar o processo de limpeza étnica e embranquecimento pelo qual passou a história de vida e memória da Indígena Paraguaçu, tomada de empréstimo em prol de uma narrativa de “primeira mãe do Brasil”. Segundo discurso propagado pelas Ordens Terceira de São Francisco, de São Bento, Franciscana Secular e Irmandade de São Benedito, “Paraguaçu e Diogo Caramuru formaram além da primeira família cristã, a primeira família brasileira documentada, a mais antiga raiz genealógica do país. Considerada um dos maiores símbolos femininos da história do Brasil, por ter exercido um papel fundamental na integração das raças que formaram o povo brasileiro, Catarina é considerada a mãe biológica de grande parte da nação brasileira, o esteio e a origem da família no país”.
O que provavelmente foi um rapto seguido de estupro se converteu pelo discurso religioso em uma bela história de amor entre a “boa selvagem” catequizada e o português colonizador (Caramuru), a fim de, por meio da fusão entre romantismo e catolicismo, se forjasse um discurso de celebração da mestiçagem, da unicidade entre povos no Brasil, prosperidade familiar e teologia da salvação dos povos “bárbaros” que mais tarde seriam a mola propulsora do mito da democracia racial. Paraguaçu foi uma mulher indígena tupinambá, catequizada, removida de sua comunidade (em Itaparica), dada em casamento a um português via suposta aliança/transação entre seu pai (o cacique Taparica) e os invasores que aportaram na Ilha de Vera Cruz. Convertida e batizada na França com o nome cristão de Catarina, foi a primeira indígena a se casar formalmente com um explorador português, fundando o cânone da família miscigenada brasileira. Paraguaçu foi levada à Europa, onde residiu até seu falecimento, após o qual foi declarada mártir católica.
Contraditoriamente, seus restos mortais atualmente se encontram em posse da Igreja e Abadia de Nossa Senhora da Graça, localizada no bairro da Graça (área residencial nobre de Salvador) cuja composição social se refletiu na organização do espaço urbano como uma saída para as classes sociais abastadas que, no esteio da pós abolição da escravatura, buscavam ocupações de alto padrão (na ânsia por migrarem da região onde se encontra atualmente o Pelourinho e Santo Antônio Além do Carmo) dado que naquela região começaram a transitar toda espécie de gente lida como “indesejável” (em razão da proximidade do Mercado Modelo, cais, docas e demais locais de trânsito de pessoas em situação de rua, capoeiristas, negras de ganho, marinheiros, prostitutas, órfãos, mendigos, engraxates, carregadores, pescadores, marisqueiros, “capitães da areia”, ciganos e indígenas residentes e transeuntes da Cidade Baixa). A memória de Paraguaçu segue cativa das instituições brancas, cristãs e europeias, à medida em que seu corpo permanece sob o domínio de uma arquidiocese de origem portuguesa e sua certidão de batismo se encontra no Canadá.
Figura 1: Quadro Missionário sendo comido pela onça - Noé León, 1907.
Figura 2: Quadro Anchieta e as Feras - Benedito Calixto, 1897.
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Tradição e História: O Fascínio Cultural de Óbidos e Santarém no Pará
Óbidos e Santarém, no estado do Pará, são dois destinos que carregam consigo não apenas paisagens deslumbrantes, mas também uma profunda herança cultural e histórica. Essas cidades, situadas às margens do majestoso Rio Amazonas, oferecem aos visitantes uma combinação única de tradição, história e beleza natural. Para os viajantes que desejam explorar o Pará e sua rica cultura, essas cidades são paradas obrigatórias. E claro, uma boa dica é sempre encontrar bons lugares para comer, como restaurantes baratos em Belém, ponto estratégico para quem deseja explorar essa região.
Óbidos: A Fortaleza Amazônica
Óbidos, conhecida como "a cidade presépio", foi fundada no século XVII e está localizada na parte mais estreita do Rio Amazonas. Essa posição estratégica deu à cidade um papel de destaque durante a colonização portuguesa, especialmente por sua importância militar. A Fortaleza de Óbidos é um dos marcos históricos mais conhecidos da cidade, construída para proteger a região contra invasores. Visitá-la é como voltar no tempo, com suas muralhas e canhões que ainda estão bem preservados, contando a história de resistência e proteção da região.
Além de sua relevância militar, Óbidos tem uma rica vida cultural, com festas tradicionais e festivais religiosos. A Festa de São Sebastião, celebrada em janeiro, atrai devotos e turistas que querem vivenciar a fé e as tradições locais. As prociss��es e celebrações mostram a importância das raízes religiosas na cultura de Óbidos, e quem visita a cidade nesse período tem a oportunidade de ver de perto a devoção de seus habitantes.
Santarém: A Joia do Tapajós
Santarém, localizada a cerca de 200 km de Óbidos, é uma das mais importantes cidades da região oeste do Pará. Conhecida por suas belas praias de água doce, como Alter do Chão, também carrega uma rica história que remonta à época dos indígenas tapajós. A influência indígena é visível tanto na cultura quanto na culinária da região, e muitos artesanatos locais refletem essa herança.
Um ponto imperdível em Santarém é a Catedral Nossa Senhora da Conceição, um dos maiores marcos históricos da cidade. Fundada em 1761, a catedral é um símbolo da colonização católica na Amazônia e reflete a arquitetura da época, com sua imponente estrutura que ainda se mantém firme. Além disso, a cidade também abriga diversos museus que contam a história dos povos indígenas e da colonização europeia na região, destacando a importância de Santarém como um ponto de encontro cultural.
Tradições e Festivais
Tanto Óbidos quanto Santarém são conhecidas por suas festas populares e eventos culturais, que atraem turistas de diversas partes do Brasil e do mundo. Em Santarém, o Círio de Nossa Senhora da Conceição é uma das maiores festas religiosas da região, realizada anualmente em dezembro. A procissão e as celebrações em honra à padroeira da cidade reúnem milhares de fiéis e visitantes, reforçando a ligação entre cultura, fé e história local.
Em Óbidos, a Festa do Divino Espírito Santo é outra celebração de grande relevância, com tradições que remontam aos tempos coloniais. Durante o evento, ocorrem procissões, missas e festas populares que mostram a riqueza do folclore local. Para quem busca uma experiência autêntica e envolvente, essas festas são o momento ideal para explorar a alma das cidades e interagir com seus moradores.
O Encontro dos Rios: Uma Maravilha Natural
Uma das grandes atrações turísticas de Santarém é o famoso Encontro das Águas, onde os rios Amazonas e Tapajós se encontram sem se misturar. Esse fenômeno natural é fascinante de se observar, pois as águas escuras do Amazonas contrastam com o azul-claro do Tapajós. É possível realizar passeios de barco para ver de perto esse espetáculo da natureza, além de explorar as praias ao longo do Tapajós, que oferecem uma beleza única, especialmente na famosa Alter do Chão, conhecida como o "Caribe Amazônico".
Gastronomia Local: Uma Riqueza de Sabores
Tanto Óbidos quanto Santarém oferecem uma culinária rica e diversa, influenciada pelas tradições indígenas e portuguesas. A gastronomia local é marcada por pratos à base de peixe, como o tucunaré e o pirarucu, sempre preparados com temperos amazônicos. Outro destaque é o famoso tacacá, uma iguaria típica do Pará feita com tucupi, jambu e camarão, que pode ser encontrada em barracas de rua e restaurantes tradicionais.
Em Santarém, uma das experiências mais autênticas é provar a farinha de tapioca feita artesanalmente, assim como as frutas típicas da Amazônia, como o açaí e o cupuaçu, que são amplamente utilizadas em sobremesas e bebidas. Os mercados locais são ótimos lugares para explorar esses sabores únicos, e a interação com os produtores locais faz parte da experiência.
A riqueza cultural e histórica de Óbidos e Santarém faz dessas cidades destinos imperdíveis para quem deseja explorar o Pará em sua essência. A mistura de tradição, história e belezas naturais oferece aos visitantes uma experiência completa, que vai além do turismo convencional. Se você está planejando uma viagem para o Pará, essas cidades devem estar no topo da sua lista, proporcionando uma imersão cultural rica e inesquecível.
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A Religião Mesopotâmica Antiga: O Berço das Crenças e Culturas
A Mesopotâmia, muitas vezes referida como o "berço da civilização", foi o lar de algumas das civilizações mais antigas do mundo, como os sumérios, acádios, assírios e babilônios. Estas culturas desenvolveram não apenas avanços tecnológicos e culturais significativos, mas também uma rica e complexa tradição religiosa que influenciaria religiões posteriores em várias partes do mundo.
O Contexto Histórico e Geográfico
Situada entre os rios Tigre e Eufrates, na região que hoje corresponde ao Iraque e partes do Irã, Síria e Turquia, a Mesopotâmia foi o palco de grandes inovações humanas, incluindo a escrita, a matemática e a astronomia. Neste ambiente fértil e dinâmico, as crenças religiosas desempenhavam um papel central na vida cotidiana, moldando tanto a vida social quanto política.
Os Deuses e a Cosmologia
A religião mesopotâmica era politeísta, com um vasto panteão de deuses e deusas que representavam forças naturais, aspectos da vida cotidiana e conceitos abstratos. No topo do panteão, estava Anu, o deus do céu, considerado o pai dos deuses e dos homens. Outros deuses principais incluíam Enlil, o deus do vento e da tempestade, e Enki, o deus da água e da sabedoria.
Cada cidade-estado na Mesopotâmia tinha seu próprio deus ou deusa protetor, que era considerado o verdadeiro governante da cidade, enquanto o rei agia como representante terrestre desse deus. Por exemplo, Uruk era dedicada à deusa do amor e da guerra, Inanna (conhecida como Ishtar em acádio), enquanto Nippur era a cidade sagrada de Enlil.
Mitologia e Textos Sagrados
A mitologia mesopotâmica é rica em narrativas que explicam a criação do mundo, a origem dos deuses e o destino dos homens. Um dos textos mais conhecidos é o Enuma Elish, o épico da criação babilônico, que descreve como o deus Marduk derrotou o caos primordial representado pela deusa Tiamat para criar o mundo e estabelecer a ordem.
Outro texto crucial é o Épico de Gilgamesh, uma das obras literárias mais antigas da humanidade. Este épico narra as aventuras do rei Gilgamesh, incluindo sua busca pela imortalidade, e reflete questões profundas sobre a vida, a morte e o legado humano. O Épico de Gilgamesh também contém uma versão do dilúvio, semelhante à narrativa encontrada mais tarde no Gênesis da Bíblia.
Rituais e Práticas Religiosas
Os mesopotâmicos realizavam uma variedade de rituais e cerimônias para honrar seus deuses, que variavam desde sacrifícios de animais até complexos festivais religiosos. Um dos mais importantes era o Akitu, o festival do Ano Novo, que era celebrado com grande pompa e cerimônia em várias cidades, especialmente na Babilônia. Durante o Akitu, a estátua do deus principal era levada em procissão, e rituais eram realizados para garantir a renovação da ordem cósmica e a prosperidade da cidade.
Os templos, conhecidos como zigurates, eram o centro da vida religiosa e social. Essas enormes estruturas escalonadas serviam como locais de culto e como a casa terrena dos deuses. Os sacerdotes desempenhavam um papel crucial na mediação entre os deuses e os humanos, interpretando sinais divinos, conduzindo rituais e mantendo os templos.
O Legado da Religião Mesopotâmica
Embora a religião mesopotâmica tenha desaparecido com o declínio das civilizações da Mesopotâmia, seu legado perdura. Muitas das suas ideias, mitos e símbolos foram absorvidos por religiões posteriores, especialmente as religiões abraâmicas. A noção de um dilúvio universal, a ideia de um jardim paradisíaco (como o Éden) e os temas de luta entre o bem e o mal podem traçar raízes em mitos mesopotâmicos.
A influência mesopotâmica também pode ser vista na astrologia e na prática religiosa ocidental. O zodíaco, por exemplo, tem suas origens nos sistemas astrológicos desenvolvidos pelos babilônios, que acreditavam que os movimentos dos astros refletiam a vontade dos deuses.
Conclusão
A religião mesopotâmica antiga é um testemunho do poder da espiritualidade em moldar culturas e civilizações. Embora tenha sido uma religião específica de um tempo e lugar, suas ideias e mitologias transcenderam suas origens, deixando uma marca indelével na história da humanidade. Ao explorar suas narrativas e práticas, podemos obter uma visão mais profunda das crenças e valores que sustentaram uma das civilizações mais influentes do mundo antigo.
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Vila Real quer classificar uma das maiores festas do concelho como Património Imaterial
A Câmara de Vila Real quer inscrever a Procissão do Bom Jesus do Calvário, uma das maiores manifestações de fé do concelho, no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial (INPCI), para proteger a tradição que remonta ao século XIX.
“Estamos a trabalhar no processo de inscrição da Procissão do Bom Jesus do Calvário no Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial. Aquando da construção do Plano Estratégico Municipal de Cultura de Vila Real 2030 tínhamos intenção de valorizar o Património Cultural Imaterial e a melhor forma [de o fazer] é identificá-lo, estudá-lo e, depois, se possível, inscrevê-lo no INPCI”, afirmou a vereadora da Cultura da Câmara de Vila Real, Mara Minhava, em conferência de imprensa.
A Procissão do Bom Jesus do Calvário é uma das maiores manifestações de fé do concelho de Vila Real e que remonta ao século XIX.
Segundo o coordenador do projeto de candidatura, Vítor Nogueira, a origem desta está diretamente ligada aos problemas que afetaram, à época, a Região Demarcada do Douro, “calamidades” relacionadas com pragas e fundos.
“Ao contrário da maior parte das procissões e manifestações religiosas desta natureza, curiosamente, sabemos quando surgiu esta procissão e porquê: aparece em 1854, numa altura em que a região do Douro vivia o primeiro embate causado pelo aparecimento do [fungo] oídio, pedindo a proteção divina para essa calamidade”, explicou o historiador.
A procissão voltou a realizar-se apenas ao fim de três décadas para, depois, ganhar força e dimensão, a qual extravasa o concelho de Vila Real na atualidade.
“No contexto da própria Região Demarcada do Douro, muitas das procissões de penitência foram desaparecendo, mas ainda encontramos esses traços tão característicos na Procissão do Bom Jesus do Calvário, como a incorporação no cortejo de muitos fiéis descalços”, afiançou.
Vítor Nogueira está a reunir as características “que fazem desta uma manifestação distinta e verdadeiramente importante”, em conjunto com a comunidade local e a Ordem Franciscana Secular, com o objetivo de obter a desejada inscrição no INPCI.
Esta servirá “para reconhecer formalmente o valor cultural e histórico desta tradição, mas também para atribuir uma proteção legal que ajude a preservar, a promover esta manifestação cultural e religiosa para as gerações futuras”, vincou o presidente da Câmara de Vila Real, Rui Santos.
No âmbito do “Levantamento Nacional do Património Cultural Imaterial (PCI) 2022", a Câmara de Vila Real já tinha manifestado intenção de inscrever o andor da Senhora da Pena, a procissão do Bom Jesus do Calvário, as tradições de Santa Luzia e São Brás e as tunas rurais do Marão e Alvão, esta última em articulação com os municípios de Santa Marta de Penaguião e Amarante e a associação Arquivo de Memórias.
Mara Minhava explicou que esta decisão decorre do facto de o município de Vila Real “reconhecer que tem um património muito rico, muito vasto, do ponto de vista histórico e humano, que é preciso classificar” para proteger.
A responsável adiantou, ainda, não haver “resposta final” da candidatura do andor gigante da Senhora da Pena a Património Imaterial, submetida em novembro de 2023 à Direção-Geral do Património Cultural, por se encontrar “em avaliação”.
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Escolas municipais de Chã Grande não terão aulas nesta terça; saiba mais
As escolas municipais de Chã Grande não terão aulas nesta terça-feira (19(. A paralisação será em todas as unidades de ensino, tanto na cidade quanto na zona rural, nos três turnos. O funcionamento volta ao normal na quarta-feira (20). A suspensão das aulas se deu em virtude da festa religiosa de São José, padroeiro de Chã Grande. A festividade, com a procissão com a imagem do santo e missa…
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Saiba por que dia 8 de dezembro é feriado em Belo Horizonte
Saiba por que dia 8 de dezembro é feriado em Belo Horizonte
8 de dezembro: uma data especial para os belo-horizontinos, marcada por festividades, tradições e um dia de folga. Mas por que, afinal, essa data é feriado municipal na capital mineira? Descubra neste artigo!
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Saiba por que dia 8 de dezembro é feriado em Belo Horizonte
A fé na Imaculada Conceição
A resposta está intimamente ligada à devoção religiosa da cidade: o 8 de dezembro marca a celebração do Dia de Nossa Senhora da Conceição, também conhecida como Imaculada Conceição.
Desde os tempos da fundação de Belo Horizonte, ainda quando se chamava Curral Del Rei, a imagem da Imaculada Conceição era reverenciada pelos habitantes. Essa devoção se intensificou com a construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Lagoinha, inaugurada em 1897.
Com o passar dos anos, a celebração do 8 de dezembro se tornou um importante evento religioso e cultural para Belo Horizonte. A data foi oficializada como feriado municipal em 1911, e até hoje mobiliza milhares de fiéis que participam da missa solene, procissões e outras atividades religiosas.
Uma tradição viva
O feriado de 8 de dezembro não é apenas um dia de folga, mas também uma oportunidade para vivenciar a cultura e as tradições de Belo Horizonte. As festividades começam no dia anterior, com a realização da tradicional "Alvorada Festiva", que conta com alvorada musical, fogos de artifício e a abertura oficial do festejo.
No dia 8, a programação é intensa: missas, procissões, barraquinhas de comida e apresentações culturais animam a cidade. A procissão luminosa, realizada à noite, é um dos momentos mais emocionantes e reúne milhares de pessoas pelas ruas do bairro da Lagoinha.
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Saiba por que dia 8 de dezembro é feriado em Belo Horizonte
Uma data para todos
O feriado de 8 de dezembro é uma oportunidade para os belo-horizontinos se conectarem com suas raízes religiosas e culturais. É também um dia de celebração, descanso e diversão para toda a família.
Mesmo para quem não é católico, o feriado é uma chance de conhecer melhor a história e as tradições da cidade. Além disso, as festividades oferecem diversas opções de lazer para todos os gostos, desde eventos religiosos a apresentações culturais e atrações gastronômicas.
Além da religiosidade
O feriado de 8 de dezembro também tem um importante significado econômico para Belo Horizonte. A movimentação turística durante o período gera emprego e renda para diversos setores, como hotéis, restaurantes, comércio e serviços.
Além disso, o feriado contribui para a valorização do patrimônio cultural da cidade, com a realização de eventos e a preservação de tradições.
Um feriado para se lembrar
O 8 de dezembro é um marco na história e na cultura de Belo Horizonte. É um dia para celebrar a fé, as tradições e a identidade da cidade. Se você ainda não teve a oportunidade de participar das festividades, não perca a chance no próximo ano!
Perguntas frequentes:
1. Por que 8 de dezembro é feriado em Belo Horizonte?
O 8 de dezembro é feriado em Belo Horizonte em homenagem à Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade.
2. Quando o 8 de dezembro se tornou feriado municipal?
O 8 de dezembro foi oficializado como feriado municipal em Belo Horizonte em 1911.
3. Quais são as principais atividades realizadas durante o feriado?
As principais atividades realizadas durante o feriado são a missa solene, a procissão luminosa, a "Alvorada Festiva" e diversas apresentações culturais.
4. O feriado de 8 de dezembro é feriado nacional?
O 8 de dezembro não é feriado nacional, mas é feriado municipal em Belo Horizonte e em outras cidades brasileiras.
5. Quem devo procurar para saber mais sobre as festividades do 8 de dezembro?
Você pode obter mais informações sobre as festividades do 8 de dezembro na Prefeitura de Belo Horizonte, na Arquidiocese de Belo Horizonte ou na Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Lagoinha.
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A FESTA A SANTO ANTÓNIO EM PRAGANÇA. ANO DE 1997.
. Prólogo:
Em trabalho anterior, debruçamo-nos sobre a Festa de N. S. das Neves no Montejunto, organizada desde sempre pelos moradores de Pragança. Dada a nossa ligação afetiva à aldeia, assistimos também em 1997: a) À festa em honra de Santo António, em Junho; b) No final do ano, à comemoração dos 115 anos da fundação da Banda Filarmónica. c) Homenagem no cemitério aos dirigentes, sócios e músicos da Banda, já falecidos. Aqui deixamos três breves relatos, sobre tais acontecimentos, ilustrados com fotografias da nossa autoria.
A Festa em Honra de Santo António, Padroeiro da Aldeia. Ano de 1997.
A meio da tarde de 13 de Junho saiu da capela a procissão, presidida pelo reverendo padre Leandro, em honra do padroeiro, à qual assistimos. Acompanhada por Banda de Música, percorreu as ruas da parte baixa da aldeia com muita pompa, visível no aparatoso pálio, andores floridos e estandartes. Faziam parte préstito os moradores locais e seus familiares; sendo que praticamente não se viam forasteiros a não ser dos lugares circunvizinhos. A destacar, por ser diferente, um altar de rua e bastante solenidade. À noite, houve animação musical, que não descrevemos, por não termos estado presentes.
PRAGANÇA, e os 115 anos da sua FILARMÓNICA.
Foi em ambiente festivo que se comemorou, no ano de 1997, em Pragança o 115º aniversário da Sociedade Filarmónica 1º Dezembro. Com efeito, foi a 1 de Dezembro do já longínquo ano de 1882 que, na aprazível povoação, localizada na encosta da Serra de Montejunto se fundou uma colectividade com o mesmo nome. Associação esta que desenvolve actividades no âmbito da cultura e recreio e sustenta, desde então, uma Banda de Música, orgulho dos Pragancinos e, porque não dizê-lo, das gentes do concelho do Cadaval. Nestes 115 anos a Banda tem sido a grande embaixadora da terra e do concelho, daí que as autoridades presentes à efeméride não lhe tenham regateado elogios e formulado votos para que se mantenha, se não poder ser mais, pelos menos outros tantos anos. Desejo este a que também nos associamos. Sendo a Banda uma das razões de ser da Colectividade, foi a pensar no transporte dos seus músicos que a Direcção adquiriu, por subscrição pública e outros donativos, uma carrinha. Veículo este que, depois de benzido pelo Rev. Padre Leandro, entrou ao serviço. Estiveram presentes à cerimónia várias individualidades, nomeadamente o Sr. Vice-Governador Civil do Distrito de Lisboa, Presidente da Câmara Municipal, Vereadores e Presidente da Junta de Freguesia de Lamas, entre outras. Finda a solenidade, chegou ao local a Banda do Círculo de Cultura Musical Bombarrelense, dirigida pelo maestro João Menezes. Feitas as apresentações musicais da praxe, aí pelas 13 horas foi servido, no salão da coletividade um almoço às individualidades presentes, corpos gerentes, sócios, população e convidados. Cerca das 15 horas e após os discursos alusivos à efeméride, em que todos os oradores estimularam a Direcção a continuar com tão importante obra, coube ao Sr. Vice-Governador Civil a gostosa tarefa de cortar o bolo de aniversário e abrir o champagne. Seguidamente, para gaudio da assistência, as duas Bandas, executando trechos dos seus reportórios, deram um concerto; tendo sido entusiasticamente aplaudidas.
Outras Comemorações em 1 de Dezembro de 1997.
Não se ficaram por aqui as comemorações. Da parte da manhã tinha sido rezada missa na capela local, a que assistiu grande parte população da aldeia, seguida de romagem ao cemitério. Aí, após uma breve cerimónia religiosa, foi depositada uma coroa de flores em memória dos sócios, dirigentes e músicos já falecidos. Queluz, Novembro de 2023. Manuel de Almeida. Anexo: - Várias fotos.
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desafio1
1. Justifique a escolha da temática da sua Dissertação/Projeto/Estágio;
Após a primeira apresentação referente à dissertação, fui rever as ideias que tinha guardadas e decidi que iria fazer uma autoproposta. Comecei por falar com o professor Helder Caixinha, pois era o orientador que queria para este projeto, e recebi uma resposta positiva em relação à proposta que lhe fiz.
A minha autoproposta foi a realização de um documentário sobre uma celebração religiosa que acontece na minha terra natal. Esta celebração é importante na região e para mim, sendo à muitos anos um objetivo meu conseguir documentar aqueles momentos e o sentimento que ali é depositado pelas pessoas que participam.
Ao repensar o projeto para incluir os novos media, surgiu-me uma nova ideia, onde documentaria, não só a celebração religiosa, como também o meu processo criativo até esse produto, e após uma reunião com o meu orientador, decidi avançar com essa nova versão do meu projeto.
Esta nova versão surge pelo facto de sentir, para além do produto final, todo o processo merece ser documentado. Para mim o processo de criação é tão importante quanto o resultado final. Assim, nesta documentação, terei mais conteúdos e interação com os novos media sendo o desafio mostrar aos outros o meu processo de criação, visto ser algo pessoal e que, de certo modo, me deixa vulnerável.
Com esta documentação pretendo ter conteúdos transmédia, para além do documentário, que será o produto final.
2. Qual a pergunta de investigação;
Será que uma abordagem transmédia, permitirá compreender o processo de criação e produção de um conteúdo audiovisual não ficcional?
3. Que título daria (neste momento) ao seu trabalho (máx. 2 hipóteses);
Projeto “A luz das Endoenças” - Uma narrativa não ficcional que nos transporta para o local e momento em que algo que não explicamos fala mais alto
Sobre o caminho - Documentário do processo criativo que leva ao produto “A luz das Endoenças”
4. Indicação de recursos bibliográficos para a área de investigação/trabalho, justificando a sua relevância (máx. de 4 recursos).
“Introdução do Documentário” de Bill Nichols (2001)
Este autor é pioneiro no estudo dos documentários, e sendo o meu projeto dois documentários, decidi que era importante conhecer um pouco mais da historia dos documentários e do contexto em que eles se podem integrar.
“Monografia do Marco de Canaveses: passado e presente” de Emília Monteiro (1996)
Para conhecer ainda mais da história que irei abordar no documentário, decidi usar o livro publicado pela câmara municipal para retirar mais contextos históricos.
Decidi também, analisar vários documentários com temas idênticos ao produto final. Serão estes: “Procissão N. Sra dos Navegadores de Cascais | Património Cultural Imaterial de interesse municipal” e “Mãe Soberana – Festa da Senhora da Piedade”.
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O Círio de Nazaré é uma das maiores festividades religiosas do Brasil e a Primor participa da festa há mais de cinco anos. Em 2023, o evento promete ser ainda mais especial, com sua tradição centenária reunindo milhões de fiéis e visitantes em uma celebração de fé, devoção e cultura. Este ano, a Primor se une aos paraenses para celebrar suas tradições durante a festividade, que é um importante patrimônio imaterial do país e uma das maiores expressões de religiosidade popular do Pará. A marca montará um espaço proprietário para produção de conteúdo e apoio aos jornalistas e comunicadores que trabalham na cobertura da festa. Além disso, patrocinará a transmissão oficial para honrar toda a história que desperta o orgulho e a identidade cultural dos paraenses, e difundir para todo Brasil. A Casa Primor será instalada no Edifício Manoel Pinto da Silva, no centro de Belém. o prédio, um dos ícones da arquitetura paraense, é um dos pontos mais disputados da passagem do cortejo. O espaço contará com a presença de convidados representativos para a cultura do estado, além de influenciadores e produtores de conteúdo. A Chef paraense Solange Saboia é uma das convidadas. Cozinheira raiz, a paraense especializada em cozinha regional, dará um toque de elegância ao buffet que será servido aos convidados. Ela fará um bate papo com jornalistas e dará dicas de como montar um almoço do Círio aproveitando os melhores ingredientes regionais. Durante dois dias, o local servirá de apoio aos comunicadores que vão trabalhar na cobertura do evento.“Primor é uma marca empenhada em manter viva as tradições regionais, valoriza o que o Círio tem de mais rico: as histórias das pessoas e quem ajuda a reverberar essas histórias, mantendo a festa cada vez mais viva, afinal, quem faz com amor, faz com Primor” ressalta Camille Lau, diretora de marketing da marca. O Círio de Nazaré é muito mais do que uma festa religiosa, é uma manifestação cultural que fortalece os laços das famílias, da comunidade e valoriza as tradições amazônicas. “A celebração é um momento muito especial de conexão com o consumidor paraense, e reúne os principais territórios da marca Primor: tradição, família e mesa farta”, explica a diretora. A campanha de Primor durante o Círio de Nazaré conta ainda, com um amplo plano de mídia na TV e no Rádio, ativações no aeroporto de Belém, ações promocionais nos pontos de venda e uma seleção de influenciadores e produtores que vão levar informações sobre a festa para os seus seguidores. Sobre o Círio O Círio de Nazaré é a maior manifestação cultural do Pará, sendo Patrimônio Cultural do Brasil e motivo de orgulho para os paraenses. A festividade também ganha forte cobertura midiática e mobiliza toda a população, seja no cortejo que chega a reunir mais de 2,5 milhões de pessoas ou no almoço de domingo, que reúne a família em torno da mesa. A celebração tem origem no século XVIII, quando uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré foi encontrada às margens do rio Guamá. Desde então, a procissão em honra à Virgem Maria se tornou uma manifestação única de religiosidade e amor à padroeira da Amazônia. A importância do Círio para a população é imensurável. Durante os dias que antecedem a procissão principal, são realizadas diversas atividades religiosas, como missas, novenas e peregrinações. O ponto alto da programação é sempre no segundo domingo de outubro, quando a imagem percorre as ruas de Belém, acompanhada por milhões de fiéis. Sobre Primor Presente há mais de 60 anos na mesa das famílias brasileiras, Primor foi adquirida em 2020 pela JBS e, passou a integrar o portfólio de Seara Margarinas, que investe para manter a marca entre os principais players do país. A marca faz parte do dia a dia das famílias que reconhecem no produto além da qualidade, um forte apelo familiar. Manter a qualidade do produto e seguir inovando em parcerias estratégicas das principais datas locais é o segredo do sucesso de Primor. Em 2022, a marca foi eleita
pela 12a vez Top Of Mind Nordeste pela Folha de São Paulo, o que consolidou a Primor como a marca mais lembrada na região Nordeste. O produto está disponível para o consumidor em três SKU ́s: embalagens de 250g, de 500g e de 1 kg.
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Num mar de gente: PA (Meu Brasil é assim Livro 10) escrito por @beagoesc_escritora
É dia de trasladação em Belém. Num infeliz ocaso, Luíza acaba se perdendo em meio às pessoas que acompanham a romaria. Passando por sufocos e vários pontos turísticos da cidade durante a segunda maior festa religiosa do país, ela precisa atravessar um mar de gente para reencontrar a família. Mas, se a procissão das luzes se compara ao Natal mágico que é celebrado por aí, ela não estará sozinha.
Meu Brasil é assim – PA
Série de contos ambientados em todos os estados brasileiros.
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A História e a Devoção do Círio de Nazaré em Belém
O Círio de Nazaré é considerado a maior festa religiosa do Brasil, realizada anualmente na cidade de Belém, capital do Pará. O evento é marcado pela fé, devoção e cultura que milhões de pessoas para celebrar Nossa Senhora de Nazaré. A procissão principal ocorre no segundo domingo de outubro, levando milhares de devotos num percurso de cerca de 3,6 milhas, da Catedral da Sé até à Basílica de Nazaré. Se você pretende visitar Belém durante o Círio, uma dica útil é conhecer alguns restaurantes baratos em Belém , que oferecem boas opções de alimentação para aproveitar ao máximo sua estadia.
O Círio vai além de um simples evento religioso — é uma expressão da fé do povo paraense, refletindo uma forte conexão com a tradição e a cultura da região.
A Origem e a História do Círio de Nazaré
A história do Círio de Nazaré remonta a 1793, quando o primeiro evento foi organizado pelas autoridades locais e pela Igreja Católica. Desde então, a festa cresceu de forma extraordinária, ganhando importância não apenas no Pará, mas em todo o Brasil. O que começou como uma pequena procissão transformou-se em uma grandiosa celebração, que hoje atrai mais de dois milhões de pessoas todos os anos.
Essa história de fé e devoção tem suas raízes na descoberta da imagem de Nossa Senhora de Nazaré, que teria sido encontrada pelo caboclo Plácido José de Souza às margens do igarapé Murutucu, onde atualmente se encontra a Basílica de Nazaré. Ao longo dos anos, a celebração passou a incluir diversas outras procissões e eventos que ocorreram durante os dias que antecederam o grande Círio, como a Trasladação e o Círio Fluvial.
Tradições do Círio: O Círio Fluvial e a Trasladação
Além da famosa procissão do Círio de Nazaré, há várias outras manifestações religiosas e culturais que acontecem ao longo dos dias de celebração. O Círio Fluvial, por exemplo, é uma das tradições mais emocionantes. Ele ocorre no sábado anterior ao Círio principal, quando a imagem de Nossa Senhora é transportada pelas águas da Baía do Guajará, em uma embarcação especialmente decorada. Essa procissão aquática é acompanhada por centenas de barcos, criando uma visão deslumbrante e única.
Outra tradição importante é a Trasladação, uma procissão noturna que acontece na véspera do Círio. Nesse evento, a imagem de Nossa Senhora é levada da Basílica de Nazaré até a Catedral da Sé, onde fica até o início da procissão oficial no domingo. A Trasladação é marcada pela devoção silenciosa dos fiéis, que caminham junto à imagem pelas ruas de Belém iluminadas por velas e lanternas.
Aspectos Culturais e Econômicos do Círio
O Círio de Nazaré vai além do evento religioso; ele também movimenta a economia e a cultura local. Durante o período do Círio, Belém recebe milhares de turistas, o que aquece setores como hotelaria, gastronomia e comércio. Barracas de comidas típicas, como o famoso tacacá, maniçoba e pato no tucupi, espalham-se pela cidade, proporcionando uma diversão na rica culinária paraense.
Além disso, o artesanato paraense ganha destaque durante o evento, com a venda de artigos religiosos, fitas e miniaturas da berlinda — o carro que transporta a imagem de Nossa Senhora durante a procissão. Esse fervor cultural e religioso reflete-se em uma movimentação econômica significativa para a cidade de Belém, que se prepara meses antes para receber devotos e turistas de todas as partes do país e do mundo.
Dicas para Aproveitar o Círio de Nazaré
Participar do Círio de Nazaré é uma experiência única, mas exige planejamento. Se você pretende visitar Belém durante o evento, aqui estão algumas dicas para aproveitar ao máximo:
Hospedagem : Reserve sua hospedagem com antecedência, pois a cidade fica lotada durante o Círio. Escolha hotéis próximos ao centro para facilitar o acesso aos eventos.
Alimentação : Para quem deseja economizar, há várias opções de restaurantes baratos em Belém , que oferecem pratos típicos da região a preços acessíveis.
Roupas e Calçados : Durante o Círio, o clima em Belém é quente e úmido. Use roupas leves e calçados confortáveis, especialmente para participar das tarefas a pé.
Procissões : Chegue cedo para garantir um bom lugar na procissão e leve água e lances leves para o percurso. Fique atento aos horários das principais celebrações, como a Trasladação e o Círio Fluvial.
Cultura Local : Aproveite o momento para explorar a cultura paraense. Visite os mercados, como o Ver-o-Peso, e experimente as delícias da gastronomia local.
O Círio de Nazaré é uma manifestação de fé, devoção e cultura que faz de Belém um destino imperdível para quem deseja vivenciar uma experiência religiosa única no Brasil. Mais do que uma celebração, o Círio envolve emoção, história e tradição. Se você busca viver esse momento, prepare-se para uma jornada de fé e descoberta que vai além da procissão, permitindo um mergulho profundo na alma cultural do Pará.
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Tapete de Corpus Christi é montado na Esplanada dos Ministérios
A festa de Corpus Christi na Esplanada dos Ministérios, organizada pela Arquidiocese de Brasília, foi iniciada às 6h, desta quinta-feira (8), com a confecção do tapete colorido com temática religiosa que celebra a data. Pelo 45º ano, o tapete enfeita o gramado para a passagem dos membros da Igreja Católica e fiéis, em procissão com a imagem do Santíssimo Sacramento, após a realização da missa…
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Açores. Festas do Santo Cristo têm ponto alto no domingo com procissão
A imagem do Santo Cristo percorre no domingo as principais ruas de Ponta Delgada, nos Açores, durante uma procissão que se realiza desde 1700 e é o ponto alto das festas religiosas da ilha de São Miguel.
Ocortejo, realizado por iniciativa de uma freira clarissa, madre Teresa d'Anunciada, sai do Convento da Esperança, onde permanece ao longo do todo o ano a imagem do "Ecce Hommo", e percorrerá durante horas as ruas atapetadas de flores da maior cidade açoriana.
Oferecida às freiras Clarissas pelo Papa Paulo III, a imagem do Senhor Santo Cristo dos Milagres integra esta procissão que se realiza no quinto domingo depois da Páscoa, passando por antigos conventos, recolhimentos e algumas igrejas paroquiais da cidade.
Hoje, realiza-se a Procissão da Mudança da Imagem do Santo Cristo, cumprindo um trajeto à volta do Campo de São Francisco, e onde se incorpora uma multidão de promessas, tal como no cortejo de domingo.
Coincidindo com os festejos, que decorrem até quinta-feira, Ponta Delgada celebra na segunda-feira o seu feriado municipal.
O novo Bispo da Diocese de Angra, Armando Esteves Domingues, preside, este ano, aos festejos religiosos.
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