#Poema do Aconchego I
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tiny-review · 8 months ago
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"Não rebrilha tudo que é ouro, / Nem perdidos estão os que vagam; / Não fenece o antigo tesouro, / Nem geadas raízes apagam. / Das cinzas um fogo resnasce, / Uma luz das sombras virá; / A espada partida refaz-se, / O sem-coroa outra vez reinará."
Senhor dos Anéis é um romance único dividido em três partes, cada uma delas com dois livros. A Sociedade do Anel contém os livros I e II.
Essa edição da Harper Collins, que faz parte de um box com as três partes, é bastante completa, possui desde o mapa da Terra Média até os poemas originais (em inglês). Além disso, há notas sobre a tradução e sobre o próprio texto, com informações valiosas sobre as publicações anteriores e outros escritos que agregam a obra, coisas que gosto de saber quando vou ler um livro.
Acredito que o enredo não seja surpresa para ninguém, então aqui vai uma vaga descrição para rememorar mentes esquecidas: o livro I vai do Condado para Valfenda, passando pela Floresta Velha e por Bree. Já o livro II vai de Valfenda para Lóthlorien, passando por Caradhras e Khazad-Dûm para chegar a Moria. Depois de dar adeus a Lóthlorien, a sociedade se dissipa no Grande Rio, criando várias pautas abertas para a segunda parte.
Minha passagem favorita é o encontro com Tom Bombadil, um verdadeiro aconchego em meio ao caos. O aparecimento de Passolargo também é um momento memorável e cheio de suspeitas. Todas, repito, todas as cenas onde aparecem elfos, são grandiosas, enigmáticas e cheias de uma beleza visual que apenas o Tolkien poderia descrever.
Ao contrário do que muitos me disseram, não achei o livro denso e carregado. As descrições são essenciais para compreendermos o que é a Terra Média, os hobbits, elfos e toda a magia presente por trás de cada pequeno elemento. Sem essas descrições precisas do autor, certamente não teríamos esse vislumbre fantástico do que é o universo de O Senhor dos Anéis. Não achei chato, nem enfadonho e muito menos lento. Na verdade, gostei muito do que li e estou muito ansiosa para começar a ler a parte II (livro III e IV).
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boanoitedinossauro · 1 year ago
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Uma carta pra você.
Eu olho pro espelho e vejo a marca, a pele descascada no meu nariz. A língua áspera me lambendo logo de manhã cedo.
O teu abraço tão macio, nós três reunidos em aconchego, não consigo pensar em outra definição pro momento, se não algo perfeito.
Eu não nego que me sentia deslocado às vezes, Eu não entendia o espaço que eu ocupava na sua vida. Eu não entendia onde ficar. Eu não sabia onde sentar no teu sofá, Eu não sabia onde ficar na tua cozinha, Eu só entendia que tu me queria ao teu lado na cama, Mas naquele dia, eu sentia que era certo estar naquele exato lugar.
Mas depois bateu aquele medo terrível, De me sentir sem lugar mais uma vez. A sensação de não me sentir encaixado naquele lugar onde todos espaços disponíveis já pareciam estar ocupados, sem possibilidade de estar em nenhum outro lugar. As vezes eu me sentia como se fosse um dinossauro, gigantesco, desengonçado, tentando entrar dentro da casa de um guaximin sem esculhambar com tudo.
Eu vi sim o teu esforço. Eu senti o teu carinho. Senti mais do que isso, senti tua paixão, teu amor. Eu reconheço que você realmente se esforçou pra demonstrar teu afeto. Você foi a primeira pessoa que me enxergou como se eu fosse um poema.
Uma carta de amor. Mas ainda assim, eu me sentia sem um lugar. Sem ter onde me encaixar.
Por que você não disse o que queria àquele dia, na minha cara? Por que não disse me olhando no olho que eu tava sendo a pessoa mais idiota do mundo?
Por que você não me segurou e disse que eu não precisava ter medo, tava tudo bem se eu quisesse ficar?
Que ia ter espaço pra mim estar.
Que não ia ter outra pessoa que pudesse ficar no meu lugar.
d i n o.
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brisa-ventania · 5 years ago
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POEMA DO ACONCHEGO 1
Quando encostas em mim és tal qual um carrapicho desses que não desgrudam da tenra pele do bicho.
És qual e tal uma cobra dessas fatais, cascavéis (as tais que, muito viscosas, Armam bote aos nossos pés).
Quando tu grudas em mim aderes  que nem ferrugem e o teu marrom entristece o campo de minha penugem.
E eu te trato feito um gato que aos outros lambe a carcaça e conheço o teu unheiro e o quanto ardilas trapaça.
Gato, ferrugem, cobra me fazes de longe um aceno mas já conheço de sobra teu desempenho obsceno.
_____________________________ Hermínio Bello de Carvalho
______________________ Arte Adam Martinakis  via  behance.net
_____________ Motion effects > George RedHawk
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tulipseoul · 3 years ago
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365 days with namu !!
Hoje completa-se 1 ano da minha melhor escolha, da razão do meu viver, do meu eterno amor <3
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Durante esse tempo eu fui e continuo sendo a pessoa mais feliz do universo, isso é só o começo de uma eternidade que nós vamos passar juntos
Obrigada por ser essa pessoa excepcional todos os dias, por me motivar mesmo estando do outro lado do mundo, por ser meu amuleto da sorte
Obrigada por me tornar uma pessoa melhor que valoriza e explora as coisas que ama sem medo
Obrigada por tudo isso e mais um pouco, eu estou colecionando memórias incríveis que serão eternizados com você apenas no nosso mundinho
Os registros que você vem postando no insta me alegram muito !! eu sinto tanta paz e leveza neles que meu dia automaticamente melhora 100%
Encontrei meu refúgio nessas fotos e toda vez que eu olho para elas sinto que estou viajando contigo também, pode parecer loucura mas quando eu admiro suas selcas consigo sentir uma sensação gostosa de aconchego simplesmente inexplicável
Eu valorizo mais a arte por sua causa e hoje em dia consigo enxergar com facilidade o lado bom das coisas, você faz parte do meu amadurecimento
De certa forma posso dizer que estou me aproximando mais de você e isso me conforta, pois te ver feliz é com certeza a coisa que eu mais quero
"Não existem barreiras linguísticas entre você e eu, estamos acima dessas paredes" palavras suas que eu levo no coração com muito amor
Sinto-me tão bem em fazer parte de uma pequena parcela da sua vidinha que você nem faz ideia :(
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Diariamente eu escrevo pequenos poemas pensando em você e espero que um certo dia eu possa recitá-los olhando em seus olhos...
"Nossa união teve seu tempo destinado na história mais bonita já escrita, nosso caminho é certo, nosso futuro é correto, nosso destino? a felicidade"
"Eu te amo, não importa se é há 1 dia ou 1 ano, o que importa é que meu sentimento vai permanecer assim para sempre, até que a última estrela desapareça no céu"
"Eu represento a cor vermelha pelos sentimentos intensos, já você é o azul em harmonia com o céu na maior serenidade e juntos nós formamos uma imensidão roxa"
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Suas músicas me salvam diariamente, as melodias e a sua voz marcante invadem meu coração como fogo e proporcionam as melhores sensações
Fico impressionada com sua habilidade de compor letras incríveis, você consegue falar sobre o amor de uma forma simples e completa ao mesmo tempo
Quem não conhece seus trabalhos vai achar que é exagero mas eu como uma fã de carteirinha posso afirmar que kim namjoon é o melhor da indústria
Porra que rapper, líder e compositor foda você é !!
People's minds float like islands the night may never come
I cross the horizon and keep cycling
Toward the vanishing point we've chosen
Eu levo esse trecho de bicycle como um ensinamento de vida e futuramente até pretendo tatuar ele no braço para eternizá-lo em mim
A verdade é que eu te conheço já faz alguns anos mas apenas recentemente consegui enxergar o ser humano excepcional que você é, às vezes eu me sinto mal por isso porém depois me lembro do que você mesmo disse: existe a hora certa pra tudo
Acredito que durante esse tempo eu realmente amadureci, aprendi muita coisa mas também quebrei a cara: mais de uma vez inclusive, isso é normal pois faz parte da vida, o importante agora é que eu tenho você comigo pra todo sempre
Cada detalhe seu é perfeito e me encanta mesmo possuindo seus defeitos, como uma obra de arte que você ama observar, suas covinhas fofas, seus olhos marcantes, seu jeitinho encantador mas desastrado, seu sorriso hipnotizante, isso tudo e mais um pouco torna kim namjoon uma pessoa maravilhosa da qual eu tenho muito orgulho
Se futuramente eu tiver um milhão de vidas prometo que vou te amar em todas elas do jeito mais bonito e sincero que existe <3
Eu te amo tanto namu, feliz 1 ano de nós !!
Meu menino
Minha vida
Meu gatão
Meu porto seguro
💜
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acoesefemeras · 8 years ago
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Ações efêmeras do dia doze. Ou Take um. Exterior. Dia ou Noite, não importa. Não há representação.
Em parceira a outros artistas, essas ações foram fotografadas e filmadas a fim de produzir imagens em fotos e vídeo que pudessem depois ser revisitadas. E, além disso, convidei um dramatugo/redator que ficou todo o tempo assistindo e realizando registro em palavras de tudo que estava acontecendo. Portanto teríamos como produto artístico, um vídeo, produzido pelo Moacir Prudência e João Cardoso, fotos realizadas por Felipe Chimicatti e textos escritos por Raysner d’Paula. (ambos registros seguem anexos em DVD). Todos somados a Charles Valadares, Helaine Freitas, Idylla Silmarovi, Rafael da la Savia e Vânia Silvério compunham a equipe que estava trabalhando para que as intervenções cênicas acontecessem, esses últimos se dividiram nas funções de produção, orientação da performance, figurinos e apoio.
Por concepção as ações eram ritos que seriam professados nos locais escolhidos, na Igreja Matriz de Santo Antônio, na Lagoa das Piranhas, seca e no canteiro central da estrada BR 040. Em cada local eram específicas as músicas, as ações, as vestimentas, os textos e os objetos a serem utilizados. E, além disso, o que devia ser feito na cena seguia um roteiro de ações definido anteriormente.
I - CAMINHOS LITÚRGICOS - (Igreja Catedral de Santo Antônio)
Chegada: fora da igreja
Fabrício está na porta na saída da missa.
Ele anjo come doces, se relaciona com o espaço e vai entrar na igreja.
Figurino e acessórios: Roupa de anjo, luva  branca, cesto com balas delícia
Maquiagem: anjo barroco (pan cake, buchechas vermelhas)
Chegada: dentro da igreja
O anjo entra na igreja pela porta grande.
Parada e reconhecimento do espaço.
Início da morte desse anjo.
Início do ritual de ida ao sacrifício.
Purificação da água - lavagem do rosto.
Purificação do pó - ervas e pó.
Purificação de vestimenta - troca de roupa, vestido para a penitência.
Cenário: Bacia para lavagem, água, toalha, óleo/essência, espelho, ervas, pote com pó.
Figurino e acessórios: calça azul, saia colorida, vestido vermelho
A penitência
Fabrício encontra-se no centro da igreja
Agora é o momento de encontrar com seus próprios “pecados” cometidos.
É o momento da condenação.
Cenário: tecido branco no chão
Figurino e acessórios: vestido vermelho
Pieta e sermão: a reviravolta
Fabrício se enrola no tecido preto, dirige ao seus pais e deita no colo deles.
Recebe o calor e aconchego.
Levanta-se e começa a falar sua carta a eles, dirigindo-se ao microfone para ler o sermão.
Comunhão: a divisão do pão
O ritual: busca do pão, benção/oferecimento.
A benção oferecimento será feita a partir de mensagens escritas em pequenas folhas de ofício.
Partilha do pão: entra faca e o corte. O sangue se esvai.
Cenário: tapete, mesa forro, faca, pão e prato.
Figurino e acessórios: vestido vermelho, máscara de meia com algum traço, jaqueta de couro.
II - Cemitério Seco - (Lagoa das Piranhas)
Chegada: a figura e sua tralha
Um ser caminha pelo espaço e vem em direção ao centro da lagoa com uma vara e um boneco pendurado. O ser dança com o boneco.
Na lagoa seca estão cruzes fincadas no chão, uma bacia com tinta vermelha, uma cadeira.
O ser chega finca o boneco no chão, em meio as cruzes. Ele assenta na cadeira.
Relação entre caveira e boneco fica mais próxima e agressiva. Espancamento, cadeira quebrada, fogo no boneco.
O ser vai e afunda suas mãos na água vermelha.
Sangue, morte e destruição.
O ser vai em direção às águas.
Figurino e acessórios: boneco, vara para segurá-lo, cruzes pequenas, bacia, tinta vermelha, anilina diluída em água, cadeira, álcool, fósforo, saia preta, avental preto, sobretudo, máscara de caveira, segunda pele, colar e coturno.
III - Caminho de ida, sem volta - (Árvore na br)
O ser mítico caminha, ora ele para, ora acelera. Caminha e seu caminho é longo.
Suas tralhas também.
Ele chega na árvore vai se despindo de seus objetos.
Ele dança, monta seu altar e vai embora.
Figurino e acessórios: entidade, saia preta, tecido grosso claro, coturno, tsuru, papeis , alça para mala, cincerro, quadros, tsurus, fio de nylon, alfinete e maquiagem.
ALGUNS PRINCÍPIOS ADOTADOS:
01 - Desnudamento de intimidades, de história, de vida, para compartilhar, com amigos-artistas que compuseram um coletivo e participaram da ações. Essa rede de colaboração e amor propocionou que o ambiente cênico fosse um lugar para o encontro de afetividades profundas. Sobretudo, meus pais participaram atuando em uma das passagens-rito, esse contato foi um reconhecer, um reencontro em trânsito da cena, do ritual.
02 – As músicas eram estímulos. Para cada passagem, para cada momento e estado visitado as músicas existiam contando junto o que ia acontecer, construindo a atmosfera, determinando o que e como deveria ser executado.
03 –  As vestimentas, os tecidos, as cores, texturas e trocas conectavam o atuante nas transformações que iam acontecendo, cada peça foi escolhida para ser o traje que vestiria de sentidos e significados àquele momento específico.
04 – A conjunção no set entre todos os que estavam ali presentes deveria ser resolvida na hora do acontecimento, os ritos seguiam inserindo a produção técnica e as outras pessoas que estavam ali presentes. Ou seja, a ações incluiam tudo o que poderia ser gerado, o atuante estava ali aberto e dialogando com pessoas, câmera, espaço, objetos. Inclusive, muitas vezes pessoas espontâneas se faziam presentes, chegamvam perguntavam po que acontecía, queriam ver, participar.
05 – O único momento textual seria o determinado em rito, Sermão e  Comunhão. Este texto foi construído e é resultado de uma colagem, recriação, realizada por Idylla Silmarovi, a partir do Manifesto (Falo pela mina diferença), de Pedro Lemebel, lido em setembro de 1986, em uma intervenção realizada num ato político em Santiago do Chile, traduzido por Alejandra Rojas; Reinvindico meu direito a ser um monstro, de Suzi Shock, publicado no libro Poema Transpirado, de 2011 e Oração do Pássaro, de Frei Betto, em Catecismop Popular, obra de 1992. Segue o texto proferido no altar da matriz:
“Não sou Passolini pedindo explicações, não sou Ginsberg expulso de Cuba, não sou um marica disfarçado de poeta, não necessito disfarce, aqui está minha cara” (LEMEBEL, 1986). “Eu pobre mortal, eqüidistante de tudo, (…) eu o primeiro filho da mãe que depois fui, velho aluno dessa escola de suplícios. Amazona do meu desejo. Cão em cela do meu sonho vermelho” (SHOCK, 2011).
“Defendo o que sou e nem sou tão diferente assim. Me dói a injustiça e suspeito desse acordo democrático, mas não me fale de proletariado, ser pobre e viado é muito ruim” (LEMEBEL, 1986), agora ser pobre e amar a todos, sejam homens, mulheres ou como preferirem se nomear é pior, “há que ser ácido para suportar. É dar a volta no caminho dos machos que ficam à esquina” (LEMEBEL, 1986) quando você passa com seu homem e beijar mulheres escondido daqueles do meio, é ser colocado como indeciso, confuso, perdido, ilegitimado. “Como a ditadura, pior que a ditadura, porque ela passa, aí vem a democracia e lá atrás o socialismo” (LEMEBEL, 1986).
Riram da minha voz afeminada, do meu jeito feminino. Mas a macheza é uma mordaça. Não ir ao estádio, ao Box, à luta livre soa distinto. Minha força foi comer a raiva pra não matar a todos. Não sou covarde e não dou a minha outra face, dou o meu cu também, companheiro. E essa é minha vingança. A moralidade, a estética, isso tudo está fadado ao facão.
E as pessoas que dizem que compreendem, pensam: É viado mas escreve bem, é viado mas é um bom amigo, mas o que esse viado faz com essa mapôa? Pelo menos esse viado é onda boa. Eu não sou onda boa, eu vivo o mundo sem pedir essa onda boa.
Eu poeta da barbárie, com “o húmus do meu cantar, com o arco-íris do meu cantar. Reivindico o meu direito de ser um monstro e que os outros sejam o “normal”. O Vaticano normal, o credo em deus e na virgíssima normal, os pastores e os rebanhos do normal, o honorável congresso das leis do normal e o velho Larousse do normal” (SHOCK, 2011).
“Eu a mariposa alheia à modernidade, à pós-modernidade, à normalidade. Obliquo, visco, silvestre, artesanal” (SHOCK, 2011), pergunto: Não haverá uma bicha em alguma esquina desequilibrando o futuro do homem novo? Vocês têm medo de que se bi-panssexualize a vida? Eu não falo de meter e tirar e meter e tirar novamente. Não falo da bela arte, tampouco do belo sexo, tranquei tudo isso dentro do armário que eu vivi, joguei a chave fora e me sinto mais subversivo que você.
Falo do meu endiabrado sinal de criar minha bela monstruosiodade, meu exercício de inventor. Falo de ternura, companheiro. Como custa encontrar amor nessas condições, você não sabe como é andar com isso que as pessoas guardam distancias por não compreender. E não se sinta agredido se falo dessas coisas, não seja hipócrita.
Reivindico meu direito de ser um monstro sem bíblias, sem tabuas, sem geografia, sem nada. Só o meu desejo vital de ser um monstro ou como me chamem ou como me falem ou como me possa o desejo. Meu desejo de reinventar-me, de explorar-me, de fazer do meu mudar o meu nobre exercício. De invernar-me, outonar-me, veranear-me, as idéias, os desejos e toda a alma.  
Amém.
(Música para comunhão + entrada da mesa com pão e sangue).
Estando para ser entregue e abraçando a paixão, ele tomou o pão, deu graças e o partiu e entregou aos seus discípulos dizendo:
“tornai-me louco, irremediavelmente louco
Como os poetas sem palavras para os seus poemas,
As mulheres possuídas pelo amor proibido,
Os suicidas repletos de coragem perante o medo de viver,
Os amantes que fazem do corpo a explosão da alma.
Dai-me o dom fascinante da loucura
Impregnado na face miserável de Assis,
Contido nos filmes dionisíacos de Fellini,
Resplandecente nas telas policrômicas de Van Gogh,
Presente na luta inglória de Lampião.
Quero a loucura explosiva, sem a amargura
Fazei de mim um louco
Embriagado pelo amor,
Marginalizado do rol dos homens sérios,
Para poder aprender a ciência do povo
Como um louco a outro louco.
Fazei isso em memória de mim” (BETO, 1992) .
06 – Cada linguagem reunida ali iria gerar seu próprio produto artístico, cada artista estava realizando sua própria elaboração criativa do acontecimento, o fotógrafo, os videomakers e eu estávamos trabalhando a partir das nossas próprias subjetividades. Por vezes, nos encontrávamos para conversar e dialogar, mas não houve nenhuma interferência determinando o que deveria ser produzido.
07 – A força da poesia, do mito por meio da construção de imagens era primordial. Portanto a busca por compor junto ao espaço, aos elementos cênicos imagens que fulgurassem vida foi incessante. O atuante como seu próprio orientador, pois buscava se conectar com o espaço, o tempo e aquilo que deve ser realizado, reativamente.
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teela-suri-blog1 · 8 years ago
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My darling, I need you. Darling, I need you to call my own. To hold your life, your little foot, your hand. Hold my hand. My dear, I would run to find without you. That my love was just for you, only you. ❝Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado. Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente. Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança. É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade. ❞ E foi assim que você chegou na minha vida, aos poucos, foi se encaixando em pequenas partes do meu dia, transformando esses momentos em bem-estar com as suas chegadas, sempre foi uma explosão de alegria o instante de suas vindas, sempre foi um dos ápices de tamanha inquietude do meu coração, era um dos momentos mais ansiados do meu dia. Estar com você era (e sempre será) como contemplar um céu nutrido de estrelas. Estar com você é saber que tenho um lugarzinho especial, que é só meu, não por direito, mas por amor. Um lugar que não me foi dado por benevolência, mas foi conquistado com dedicação e afeto. Um lugar para deitar a cabeça e saber que ali, de fato, é um lugar no qual vou sempre pertencer, por se tratar de um amor incondicional. Estar com você, acima de tudo, me faz querer ser uma pessoa melhor, para que assim que consiga dar-lhe tudo que é meu, todo o meu amor e jamais por entre nós nenhuma de minhas limitações humanas, porque quando se trata de um filho, nós mães, somos capazes até do improvável. Mas por você, meu amorzinho, mamãe é capaz do impossível. Todo meu amor e todo meu coração lhe entreguei sem medo, sabendo que ele se encaixaria perfeitamente no aconchego de suas pequenas mãos. É tanto que quem me vê percebe claramente que já não possuo mais um coração, porque ele está em suas mãos, aos seus eternos cuidados. Bem como está claro que já não pertenço a mim, no instante que você chegou e me escolheu, me tornei sua para todo o sempre. Sua, não por direito, mas também por amor. p.s: então cuida bem do meu coração, mamãe deixou ele com você. {Little darling, gonna love you tonight and always}
Suri:  Encontro lar no teu sorriso, na forma com que me faz sentir especial - a mais especial, na maneira como me pega no colo e me protege das mágoas do mundo, encontro lar em você, em como você é adorável, nas coisas que me fazem rir, nas músicas que me manda, nos posts que faz, em todas as vezes que me lembrou que foi minha escolha certa, nas vezes que torce por mim, que me incentiva a ser o melhor que posso ser... Encontro lar em como você a mamãe mais protetora e carinhosa que eu poderia ter, em como você consegue ser ciumentinha e ao mesmo tempo ter uma confiança inabalável de que ninguém tomaria o seu lugar - e nem vai; nas mil coisas que temos em comum. Sei que estou em casa quando "Teela Sullivan lhe mandou uma mensagem" se tornou a melhor parte do meu dia, quando escuto uma música, leio um poema e, enfim, quando percebo que todas as falas de amor se tornaram vozes que reproduzimos uma a outra, porque aparentemente tudo de bom tem a ver com a gente e com o que temos. Você é o ser mais bonito que tive o privilégio de conhecer, e falo sério. Me sinto sortuda todos os dias de ter seu coração em minhas mãos e, simultaneamente, me sinto tranquila de ter-lhe entregado o meu sem pensar, sem olhar para trás e sem me preocupar. Eu sou calmamente sua, com a certeza de que cuidará de mim como mereço. Porque você me conquistou como ninguém o havia feito, e isso acontece uma vez em milhão... meu bem, te ter é como ter algo muito, muito raro nas mãos, é saber do seu valor e querer compartilhá-lo sem receio, por honestamente saber que o mundo todo merece conhecer essa alma maravilhosa que tenho comigo. Preciso dizer? Eu te amo!
Tu eras também uma pequena folha que tremia no meu peito. O vento da vida pôs-te ali. A princípio não te vi: não soube que ias comigo, até que as tuas raízes atravessaram o meu peito, se uniram aos fios do meu sangue, falaram pela minha boca, floresceram comigo.
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