#Perito Judicial de Carros
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o-ultimo-poeta · 2 years ago
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Olá 2022, esse ano foi um ano de muito aprendizado, sinto que amadureci muito, mudei meu jeito de pensar sobre relacionamentos, aprendi a gostar de namorar. Ainda namoro com a Laís, estamos fazendo 3 anos este mês. Estou pensativo sobre nosso namoro, não sei se quero continuar, mas realmente gosto muito dela, ela me faz bem. As inseguranças dela atrapalham demais. 
Infelizmente perdi a minha vó e isso foi terrível, eu nunca tinha sentido nada igual, nunca tinha perdido alguém que realmente importasse para mim. Ainda dói. Talvez eu nunca vá superar apenas acostumar com a dor.
Hoje estou formado, sai da Pride mas nela aprendi muita coisa e de estágio fui efetivado. Virei perito judicial e estou fazendo concursos, fui muito bem no meu segundo concurso e espero passar logo. É apenas questão de tempo. 
Estou trabalhando em uma empresa de infraestrutura e rodovias está sendo bom, porém não é o salário que ainda queria. 
Troquei de carro, passei do 207 para o G5 e estou bem realizado com isso, as importações não deram tão certo quanto eu gostaria. Mas ainda estou fazendo, espero conseguir vender mais.
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pacosemnoticias · 1 year ago
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Importação de carros: detidas 16 pessoas que lesaram o Estado em 5,6 milhões
A Polícia Judiciária (PJ) anunciou esta quinta-feira a detenção de 16 pessoas, a nível nacional, suspeitas de integrarem uma rede criminosa que terá lesado o Estado em 5,6 milhões de euros na importação ilegal de milhares de viaturas.
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Em comunicado, a PJ, através da Diretoria do Norte, em articulação com a Autoridade Tributária e Aduaneira - Direção de Finanças do Porto, diz que realizou uma operação para cumprimento de mandados de detenção e de buscas domiciliárias e não domiciliárias, pela presumível prática dos crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento, falsificação de documentos, falsidade informática, acesso ilegítimo, corrupção e associação criminosa.
"A investigação tem por objeto um esquema de fraude fiscal de um conjunto de sociedades constituídas para, alterando artificial e dolosamente o regime de IVA aplicado, criarem condições com vista a que, no fim de uma cadeia de transações, o sujeito passivo último logre alienar uma viatura automóvel onerada com uma carga fiscal muito menor do que aquela que legalmente deveria ter", explica esta força de investigação criminal.
Na oeração, denominada de "Auto Evasão", foram detidas 16 pessoas e realizadas 89 buscas, domiciliárias e não domiciliárias, nos concelhos do Porto, Paços de Ferreira, Paredes, Lousada, Penafiel, Amarante, Famalicão, Guimarães, Vila Real, Chaves, Montalegre, Murça, Peso da Régua, Santa Maria da Feira, Faro, Albufeira, Portimão e Olhão.
Entre os detidos, com idades entre os 35 e os 50 anos, estão cinco empresários do ramo automóvel, dois contabilistas certificados e um funcionário da Autoridade Tributária e Aduaneira.
"Através de um conluio entre todos os envolvidos, terão introduzido assim no mercado nacional milhares de viaturas a um preço de venda ao público significativamente inferior ao preço normal de mercado, gerando uma significativa distorção no setor automóvel, que acompanha um prejuízo para o erário público estimado, por ora, já em cerca de 5,6 milhões de euros", lê-se no comunicado.
A PJ acrescenta que, "instrumentalmente, esta organização criminosa falsificou ainda documentos e introduziu e modificou dados informáticos".
"Sendo os proventos da atividade ilícita aplicados na sua promoção com vista a obter posição de relevo no setor e na aquisição de bens materiais, nomeadamente imóveis, vindo mesmo a expandir a sua atividade para outros países da União Europeia onde tinham já sociedades-instrumento criadas", refere ainda o comunicado.
No decurso das diligências foram apreendidos 28 automóveis, equipamento informático, duas armas de fogo, dinheiro em numerário e documentação diversa com possível alcance probatório.
Os detidos vão ser presentes ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto para primeiro interrogatório judicial e aplicação de medidas de coação.
O inquérito é titulado pelo Ministério Público - DIAP (Departamento Central de Investigação e Ação Penal) do Porto.
Na operação policial participaram investigadores e peritos de diversos departamentos da Polícia Judiciária, além de elementos da Autoridade Tributária e Aduaneira.
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valdirseveroimoveis · 2 years ago
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Vendas de imóveis em Porto Alegre, Região Metropolitana, Serra Gaúcha e Litoral Norte. . No Bairro Menino Deus. Morar em um condomínio como o Pátio Costa é sinônimo de praticidade e segurança no dia a dia. O empreendimento disponibiliza de 2 a 3 vagas de garagem por apartamento, distribuídas entre o térreo e o 2º pavimento. O pulmão de acesso duplo dá mais segurança para os moradores que entram e saem do empreendimento de carro. Ou seja, quando chega no seu veículo, o motorista precisa esperar o primeiro portão fechar para que o outro abra e libere a entrada no condomínio. Além disso, o empreendimento conta com duas entradas para carros: uma para moradores e outra para prestadores de serviços e visitantes. . Quanto vale seu imóvel? Avaliação especializada com Perito Avaliador Judicial. . Visite nosso novo SITE. . .🏡 Eu encontro o imóvel que você está procurando! . 📲WhatsApp 51-993 20 16 05 . Ou entre no link azul na descrição do nosso perfil: 🔹https://lnkd.in/d8bVFgQ https://lnkd.in/dHc9QBb . ✅SIGA @valdirseveroimoveis 🏘 🔁Compartilhe esse post com seus amigos . . Seu próximo Imóvel está aqui @valdirseveroimoveis . #viamao #crecirs #apartamentoportoalegre #vendaspoa #peritojudicial #vendasportoalegre #avaliacao #avaliadores #avaliadordeimoveis #gramado #serragaucha #zhdigital #correiodopovo #meninodeus #imoveispoa #valdirseveroimoveis #corretordeimoveis #peritoavaliadordeimoveis #canelars #portoalegreoficial #saiadoaluguel #litoralnorte #viamaors #viamaocentro #viamão #vendeapartamento #avaliação #compresuacasa #serragaucha#regiaometropolitana (em Menino Deus Porto Alegre) https://www.instagram.com/p/ColJBqRrQtx/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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canalcontabil · 7 years ago
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Laudo Técnico para Carro
A empresa Roulf Small Perícias e Laudos é especializada em Laudo Técnico para Carro e garanta satisfação dos seus clientes e qualidade no atendimento. Entre em contato! 
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redebcn · 3 years ago
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Falso policial civil é preso pela PRF na Dutra em São José dos Campos, SP
Falso policial civil é preso pela PRF na Dutra em São José dos Campos, SP
Ele foi abordado porque a placa do carro que ele dirigia estava adulterada. No porta-luvas foram encontrados uma carteira de perito judicial, um simulacro de revólver e uma algema. Ele era foragido da Justiça por estelionato e foi levado à cadeia de Caçapava. Base da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em São José dos Campos, SP Reprodução/ Street View Um homem que se apresentava como policial civil…
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miguelitov8 · 4 years ago
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Motor 16V: por que algumas pessoas têm medo dele?
O chamado motor multiválvulas – pode ter de três a cinco válvulas por cilindro, embora o arranjo mais comum seja o com quatro – está no mercado brasileiro há cerca de 30 anos: no início, era até motivo de status, pois equipava modelos esportivos ou sofisticados, que quase sempre ostentavam um emblema “16V” em posição de destaque na lataria. Com o tempo, essa tecnologia foi ficando comum e, hoje, está presente na maioria dos automóveis novos.
A massificação, porém, não afastou certos receios e dúvidas sobre o motor 16V  das cabeças de alguns consumidores. Temores em relação à durabilidade e ao custo de manutenção ainda são relativamente comuns, inclusive entre os leitores do AutoPapo, que se manifestam por e-mail e em comentários.
VEJA TAMBÉM:
Corrente vira o jogo contra a correia dentada
Motor a diesel disparado: entenda as causas desse problema
Manutenção cara? Veja 5 tecnologias que superaram esse tabu
Mas, afinal, o motor 16V é tão assustador assim? Para esclarecer tal questão, a reportagem consultou três especialistas de diferentes áreas automotivas: um engenheiro, um perito judicial e um mecânico. A conclusão é que esses temores não são totalmente infundados, mas fazem pouco sentido atualmente.
Qual é o objetivo de equipar os motores com mais válvulas?
O engenheiro mecânico Erwin Franieck, mentor de tecnologia da Sociedade de Engenharia Automotiva (SAE Brasil), explica que a vantagem de ter quatro válvulas por cilindro é permitir que o motor tenha maior eficiência energética.
É que, com mais válvulas, é possível ter melhor admissão da mistura ar-combustível, aumentando o rendimento. A utilização de mais válvulas em cada cilindro, de acordo com Franieck, permite troca de ar mais rápida e melhor aproveitamento de espaço na câmara de combustão.
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Cabeçote de motor com quatro válvulas para cada um dos quatro cilindros: eis o 16V (foto: Shutterstock)
Franieck chama a atenção para o fato de que a maioria dos novos motores que têm chegado ao mercado utilizam essas tecnologias. Ele cita, inclusive, as unidades 1.0 de três cilindros que equipam muitos dos veículos compactos atuais. Nesse caso, porém, são 12 válvulas, e não 16, mas o princípio de ambos é o mesmo: utilizar quatro válvulas por cilindro (duas de admissão e duas de escape).
“Eficiência é uma tendência global, devido às restrições cada vez maiores às emissões de poluentes. Eu acredito que num futuro relativamente próximo todos os motores terão quatro válvulas por cilindro com comandos variáveis”, afirma o engenheiro. Isso porque, com essas tecnologias, é possível fazer com que os motores trabalhem nos ciclos Miller ou Atkinson, em vez do Otto, como já ocorre em alguns veículos híbridos.
O engenheiro destaca que a durabilidade do conjunto mecânico não tem qualquer relação com o número de válvulas e que, nas manutenções de rotina, essa característica não implica em despesas extras. Porém, pondera que o serviço de troca da correia dentada é mais complexo em modelos equipados com comandos de válvulas variáveis.
Por que as pessoas temem o motor 16V?
Para o perito judicial na área automobilística Sérgio Melo, que tem formação como engenheiro mecânico e já foi proprietário de uma oficina, os temores advém de décadas passadas. “Os motores com correia dentada começaram a ficar mais comuns pouco antes da chegada das 16 válvulas. Então, não existia essa preocupação em trocar a correia, que acabava se rompendo”, diz.
Melo lembra que, até a década de 1990, ainda eram comuns motores com comando no bloco e acionamento das válvulas por varetas. Nesse tipo de arquitetura, menos eficiente do ponto de vista energético, não há correia de sincronização e, portanto, tampouco há necessidade de trocá-la.
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Desrespeito ao prazo de troca da correia dentada danificou motores 16 válvulas de concepção mais antiga (foto Alexandre Carneiro | AutoPapo)
O perito judicial pontua que, em casos mais raros, a correia dentada tinha a vida útil abreviada e rompia-se após ser contaminada por óleo, proveniente de algum vazamento, ou por pó de minério, em veículos que circulam muito em vias sem pavimentação. Quando esse componente se parte, é comum que a cabeça dos pistões colida contras as válvulas, danificando-as gravemente.
O rompimento por falta de manutenção preventiva ou por contaminação pode acontecer independentemente de quantas válvulas existirem em cada cilindro. “Mas, naquela época, o serviço para retificar um cabeçote 16 válvulas era custava o dobro do preço de um de oito”, relata Melo.
Tanto um motor 16V quanto um similar 8V, segundo o perito judicial, funcionam perfeitamente bem. Porém, ele destaca que, devido à maior simplicidade técnica, a mecânica com duas válvulas por cilindro pode ser mais adequada para determinados consumidores, como residentes de zonas rurais distantes dos centros urbanos. Nesses locais, é mais fácil mantê-la, pois há dificuldade em encontrar mão de obra capacitada.
Boris Feldman comenta sobre o preço de retífica do motor 16V. Assista ao vídeo!
youtube
Carros com fama de robustez têm motor 16V
Para o mecânico Jáder Soares do Amaral Júnior, sócio-proprietário da oficina multimarcas Afinauto, localizada em Belo Horizonte (MG), o motor 16V não assusta mais. Porém, recorda que os primeiros veículos equipados com esse tipo de tecnologia tinham a manutenção mais complicada.
“Os carros 16 válvulas mais antigos tinham cabeçotes muito grandes e pesados, o que dificultava a troca da correia e até o acesso a alguns periféricos. Mas isso era no passado”, esclarece.
Júnior recorda ainda que esses propulsores mais antigos tinham bom desempenho em altas rotações; porém, em regimes mais baixos, havia pouco torque disponível. Nas unidades com oito válvulas, o rendimento era justo o contrário, o que as tornava mais agradáveis de conduzir em cidades.
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Inicialmente, manutenção dos motores 16 válvulas era mais complicada (foto: Shutterstock)
Contudo, o mecânico reitera que esses inconvenientes ficaram para trás. Ele aponta que os motores 16 válvulas atuais têm cabeçotes compactos e leves, que ocupam pouco espaço sob o capô. Além disso, tornaram-se comuns no mercado projetos que utilizam corrente de sincronização, que não exige troca periódica, ou ainda correias de alta durabilidade, cuja substituição só precisa ser feita aos 100 mil quilômetros ou mais.
Quanto ao desempenho, sistemas de alimentação de combustível mais eficientes e comandos de válvulas e de admissão variáveis otimizaram o rendimento em todas as faixas de giro, inclusive em baixa rotação.
Para ratificar seus argumentos, Júnior pondera que alguns automóveis que têm fama de manutenção simples e barata são equipados com motores de 16 válvulas desde que chegaram ao Brasil. Como exemplos, cita o Toyota Corolla e o Honda Fit: “você não vê pessoas com medo desses carros”, conclui.
Histórico
A aplicação de quatro válvulas por cilindro em motores experimentais ou voltados a competições ocorre desde a década de 1910. Porém, os primeiros automóveis produzidos em série a contar com essa solução mecânica foram os ingleses Jensen Healey, em 1972, e Triumph Dolomite Sprint, em 1973. Nos anos de 1980, essa solução já era comum nos mercados europeu, estadunidense e japonês.
Carros com motor 16V só começaram a chegar ao Brasil em 1990, quando ocorreu a abertura às importações. Em 1993, o Fiat Tempra foi o pioneiro entre os modelos nacionais na utilização dessa tecnologia. No fim daquela década, praticamente todos os fabricantes instalados no país já adotavam as quatro válvulas por cilindro em pelo menos parte da linha de produtos.
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Fiat Tempra 16V: o primeiro nacional com esse tipo de motor (foto Fiat | Divulgação)
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Motor 16V: por que algumas pessoas têm medo dele? publicado primeiro em https://autopapo.uol.com.br/
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caiosilvabrasil · 4 years ago
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Motor 16V: por que algumas pessoas têm medo dele?
O chamado motor multiválvulas – pode ter de três a cinco válvulas por cilindro, embora o arranjo mais comum seja o com quatro – está no mercado brasileiro há cerca de 30 anos: no início, era até motivo de status, pois equipava modelos esportivos ou sofisticados, que quase sempre ostentavam um emblema “16V” em posição de destaque na lataria. Com o tempo, essa tecnologia foi ficando comum e, hoje, está presente na maioria dos automóveis novos.
A massificação, porém, não afastou certos receios e dúvidas sobre o motor 16V  das cabeças de alguns consumidores. Temores em relação à durabilidade e ao custo de manutenção ainda são relativamente comuns, inclusive entre os leitores do AutoPapo, que se manifestam por e-mail e em comentários.
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Corrente vira o jogo contra a correia dentada
Motor a diesel disparado: entenda as causas desse problema
Manutenção cara? Veja 5 tecnologias que superaram esse tabu
Mas, afinal, o motor 16V é tão assustador assim? Para esclarecer tal questão, a reportagem consultou três especialistas de diferentes áreas automotivas: um engenheiro, um perito judicial e um mecânico. A conclusão é que esses temores não são totalmente infundados, mas fazem pouco sentido atualmente.
Qual é o objetivo de equipar os motores com mais válvulas?
O engenheiro mecânico Erwin Franieck, mentor de tecnologia da Sociedade de Engenharia Automotiva (SAE Brasil), explica que a vantagem de ter quatro válvulas por cilindro é permitir que o motor tenha maior eficiência energética.
É que, com mais válvulas, é possível ter melhor admissão da mistura ar-combustível, aumentando o rendimento. A utilização de mais válvulas em cada cilindro, de acordo com Franieck, permite troca de ar mais rápida e melhor aproveitamento de espaço na câmara de combustão.
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Cabeçote de motor com quatro válvulas para cada um dos quatro cilindros: eis o 16V (foto: Shutterstock)
Franieck chama a atenção para o fato de que a maioria dos novos motores que têm chegado ao mercado utilizam essas tecnologias. Ele cita, inclusive, as unidades 1.0 de três cilindros que equipam muitos dos veículos compactos atuais. Nesse caso, porém, são 12 válvulas, e não 16, mas o princípio de ambos é o mesmo: utilizar quatro válvulas por cilindro (duas de admissão e duas de escape).
“Eficiência é uma tendência global, devido às restrições cada vez maiores às emissões de poluentes. Eu acredito que num futuro relativamente próximo todos os motores terão quatro válvulas por cilindro com comandos variáveis”, afirma o engenheiro. Isso porque, com essas tecnologias, é possível fazer com que os motores trabalhem nos ciclos Miller ou Atkinson, em vez do Otto, como já ocorre em alguns veículos híbridos.
O engenheiro destaca que a durabilidade do conjunto mecânico não tem qualquer relação com o número de válvulas e que, nas manutenções de rotina, essa característica não implica em despesas extras. Porém, pondera que o serviço de troca da correia dentada é mais complexo em modelos equipados com comandos de válvulas variáveis.
Por que as pessoas temem o motor 16V?
Para o perito judicial na área automobilística Sérgio Melo, que tem formação como engenheiro mecânico e já foi proprietário de uma oficina, os temores advém de décadas passadas. “Os motores com correia dentada começaram a ficar mais comuns pouco antes da chegada das 16 válvulas. Então, não existia essa preocupação em trocar a correia, que acabava se rompendo”, diz.
Melo lembra que, até a década de 1990, ainda eram comuns motores com comando no bloco e acionamento das válvulas por varetas. Nesse tipo de arquitetura, menos eficiente do ponto de vista energético, não há correia de sincronização e, portanto, tampouco há necessidade de trocá-la.
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Desrespeito ao prazo de troca da correia dentada danificou motores 16 válvulas de concepção mais antiga (foto Alexandre Carneiro | AutoPapo)
O perito judicial pontua que, em casos mais raros, a correia dentada tinha a vida útil abreviada e rompia-se após ser contaminada por óleo, proveniente de algum vazamento, ou por pó de minério, em veículos que circulam muito em vias sem pavimentação. Quando esse componente se parte, é comum que a cabeça dos pistões colida contras as válvulas, danificando-as gravemente.
O rompimento por falta de manutenção preventiva ou por contaminação pode acontecer independentemente de quantas válvulas existirem em cada cilindro. “Mas, naquela época, o serviço para retificar um cabeçote 16 válvulas era custava o dobro do preço de um de oito”, relata Melo.
Tanto um motor 16V quanto um similar 8V, segundo o perito judicial, funcionam perfeitamente bem. Porém, ele destaca que, devido à maior simplicidade técnica, a mecânica com duas válvulas por cilindro pode ser mais adequada para determinados consumidores, como residentes de zonas rurais distantes dos centros urbanos. Nesses locais, é mais fácil mantê-la, pois há dificuldade em encontrar mão de obra capacitada.
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Carros com fama de robustez têm motor 16V
Para o mecânico Jáder Soares do Amaral Júnior, sócio-proprietário da oficina multimarcas Afinauto, localizada em Belo Horizonte (MG), o motor 16V não assusta mais. Porém, recorda que os primeiros veículos equipados com esse tipo de tecnologia tinham a manutenção mais complicada.
“Os carros 16 válvulas mais antigos tinham cabeçotes muito grandes e pesados, o que dificultava a troca da correia e até o acesso a alguns periféricos. Mas isso era no passado”, esclarece.
Júnior recorda ainda que esses propulsores mais antigos tinham bom desempenho em altas rotações; porém, em regimes mais baixos, havia pouco torque disponível. Nas unidades com oito válvulas, o rendimento era justo o contrário, o que as tornava mais agradáveis de conduzir em cidades.
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Inicialmente, manutenção dos motores 16 válvulas era mais complicada (foto: Shutterstock)
Contudo, o mecânico reitera que esses inconvenientes ficaram para trás. Ele aponta que os motores 16 válvulas atuais têm cabeçotes compactos e leves, que ocupam pouco espaço sob o capô. Além disso, tornaram-se comuns no mercado projetos que utilizam corrente de sincronização, que não exige troca periódica, ou ainda correias de alta durabilidade, cuja substituição só precisa ser feita aos 100 mil quilômetros ou mais.
Quanto ao desempenho, sistemas de alimentação de combustível mais eficientes e comandos de válvulas e de admissão variáveis otimizaram o rendimento em todas as faixas de giro, inclusive em baixa rotação.
Para ratificar seus argumentos, Júnior pondera que alguns automóveis que têm fama de manutenção simples e barata são equipados com motores de 16 válvulas desde que chegaram ao Brasil. Como exemplos, cita o Toyota Corolla e o Honda Fit: “você não vê pessoas com medo desses carros”, conclui.
Histórico
A aplicação de quatro válvulas por cilindro em motores experimentais ou voltados a competições ocorre desde a década de 1910. Porém, os primeiros automóveis produzidos em série a contar com essa solução mecânica foram os ingleses Jensen Healey, em 1972, e Triumph Dolomite Sprint, em 1973. Nos anos de 1980, essa solução já era comum nos mercados europeu, estadunidense e japonês.
Carros com motor 16V só começaram a chegar ao Brasil em 1990, quando ocorreu a abertura às importações. Em 1993, o Fiat Tempra foi o pioneiro entre os modelos nacionais na utilização dessa tecnologia. No fim daquela década, praticamente todos os fabricantes instalados no país já adotavam as quatro válvulas por cilindro em pelo menos parte da linha de produtos.
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renatosampaio101 · 4 years ago
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Motor 16V: por que algumas pessoas têm medo dele?
O chamado motor multiválvulas – pode ter de três a cinco válvulas por cilindro, embora o arranjo mais comum seja o com quatro – está no mercado brasileiro há cerca de 30 anos: no início, era até motivo de status, pois equipava modelos esportivos ou sofisticados, que quase sempre ostentavam um emblema “16V” em posição de destaque na lataria. Com o tempo, essa tecnologia foi ficando comum e, hoje, está presente na maioria dos automóveis novos.
A massificação, porém, não afastou certos receios e dúvidas sobre o motor 16V  das cabeças de alguns consumidores. Temores em relação à durabilidade e ao custo de manutenção ainda são relativamente comuns, inclusive entre os leitores do AutoPapo, que se manifestam por e-mail e em comentários.
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Mas, afinal, o motor 16V é tão assustador assim? Para esclarecer tal questão, a reportagem consultou três especialistas de diferentes áreas automotivas: um engenheiro, um perito judicial e um mecânico. A conclusão é que esses temores não são totalmente infundados, mas fazem pouco sentido atualmente.
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É que, com mais válvulas, é possível ter melhor admissão da mistura ar-combustível, aumentando o rendimento. A utilização de mais válvulas em cada cilindro, de acordo com Franieck, permite troca de ar mais rápida e melhor aproveitamento de espaço na câmara de combustão.
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“Eficiência é uma tendência global, devido às restrições cada vez maiores às emissões de poluentes. Eu acredito que num futuro relativamente próximo todos os motores terão quatro válvulas por cilindro com comandos variáveis”, afirma o engenheiro. Isso porque, com essas tecnologias, é possível fazer com que os motores trabalhem nos ciclos Miller ou Atkinson, em vez do Otto, como já ocorre em alguns veículos híbridos.
O engenheiro destaca que a durabilidade do conjunto mecânico não tem qualquer relação com o número de válvulas e que, nas manutenções de rotina, essa característica não implica em despesas extras. Porém, pondera que o serviço de troca da correia dentada é mais complexo em modelos equipados com comandos de válvulas variáveis.
Por que as pessoas temem o motor 16V?
Para o perito judicial na área automobilística Sérgio Melo, que tem formação como engenheiro mecânico e já foi proprietário de uma oficina, os temores advém de décadas passadas. “Os motores com correia dentada começaram a ficar mais comuns pouco antes da chegada das 16 válvulas. Então, não existia essa preocupação em trocar a correia, que acabava se rompendo”, diz.
Melo lembra que, até a década de 1990, ainda eram comuns motores com comando no bloco e acionamento das válvulas por varetas. Nesse tipo de arquitetura, menos eficiente do ponto de vista energético, não há correia de sincronização e, portanto, tampouco há necessidade de trocá-la.
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Carros com fama de robustez têm motor 16V
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“Os carros 16 válvulas mais antigos tinham cabeçotes muito grandes e pesados, o que dificultava a troca da correia e até o acesso a alguns periféricos. Mas isso era no passado”, esclarece.
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Quanto ao desempenho, sistemas de alimentação de combustível mais eficientes e comandos de válvulas e de admissão variáveis otimizaram o rendimento em todas as faixas de giro, inclusive em baixa rotação.
Para ratificar seus argumentos, Júnior pondera que alguns automóveis que têm fama de manutenção simples e barata são equipados com motores de 16 válvulas desde que chegaram ao Brasil. Como exemplos, cita o Toyota Corolla e o Honda Fit: “você não vê pessoas com medo desses carros”, conclui.
Histórico
A aplicação de quatro válvulas por cilindro em motores experimentais ou voltados a competições ocorre desde a década de 1910. Porém, os primeiros automóveis produzidos em série a contar com essa solução mecânica foram os ingleses Jensen Healey, em 1972, e Triumph Dolomite Sprint, em 1973. Nos anos de 1980, essa solução já era comum nos mercados europeu, estadunidense e japonês.
Carros com motor 16V só começaram a chegar ao Brasil em 1990, quando ocorreu a abertura às importações. Em 1993, o Fiat Tempra foi o pioneiro entre os modelos nacionais na utilização dessa tecnologia. No fim daquela década, praticamente todos os fabricantes instalados no país já adotavam as quatro válvulas por cilindro em pelo menos parte da linha de produtos.
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sosparkinsonsp · 6 years ago
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As pessoas que tem mal de Parkinson podem se aposentar?
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As pessoas que tem mal de Parkinson podem se aposentar?
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Você que saber sobre quem tem mal de Parkinson pode se aposentar? A resposta e sim. Pessoas que são portadores desta doença podem receber  aposentadoria do INSS.
A doença de Parkinson é degenerativa, crônica e progressiva ela provoca a morte dos neurônios por conta disso, causa alterações como demência, lentidão dos movimentos, rigidez muscular e outras complicações que afetam diretamente a vida do paciente.
Direitos sobre a aposentadoria
As pessoas que tem mal de Parkinson podem se aposentar com direito a vários benefícios como medicamentos, isenção do imposto de renda, auxilio doença, desconto ao adquirir um carro, tem isenção de IPI, ICMS, além de inserção de tarifas de transporte público e etc.
Como é feita a aposentadoria de Parkinson pelo INSS
Para o portador de Parkinson ter direito à aposentadoria do INSS, ele precisa de um laudo que comprove a doença, este laudo é feito por um perito do INSS.  No entanto, caso a pessoa aposentada com Parkinson necessite de alguma ajuda poderá conseguir um valor adicional de até 25%.
Para solicitar o pedido de aposentadoria é preciso agendar o benefício apesentando os documentos como NIT, carteira de trabalho, atestados, exames, documentos pessoais e etc.
LEIA TAMBÉM: Como evitar mal de Parkinson e Alzheimer
Qual a renda vitalícia da aposentadoria de Parkinson
As pessoas que tem mal de Parkinson podem se aposentar com uma renda vitalícia de até um salário mínimo, porém para receber este valor a família alegar que não tem condições nenhuma de ajudar o portador da doença. Além disso, o paciente não deve está vinculado à previdência social e não está recebendo algum beneficio do governo.
Se a aposentadoria vim negada?
Se o pedido de aposentadoria veio negado pelo o INSS, e a pessoa se sentir lesada deve recorrer à decisão em até 30 dias, direto no  INSS ou com uma ação judicial pedindo a aposentadoria por Parkinson.
Para isso, procure um advogado que seja especialista na área da previdência social para observar o que pode ser feito no seu caso. Com a ação judicial um perito indicado pelo o juiz, poderá apresentar um resultado diferente da pericia do INSS. Com isso, a justiça irá obrigar o INSS a aposentador o portador da doença.
Conclusão
A doença de Parkinson da direito ao portador se aposentador, portanto, se você tem algum familiar que esteja sofrendo com está doença procure o INSS para dar entrada no pedido de aposentadoria, caso seja negada procure os seus direitos com ajuda de um advogado.
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canalcontabil · 7 years ago
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tesaonews · 6 years ago
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Suspeito de assassinar advogada já tentou matar ex; Justiça reconheceu distúrbio mental
Angelina Guerreiro foi morta pelo marido nesta segunda-feira (22). (Foto: Reprodução/Facebook)
  Nilson Aparecido Rodrigues, de 45 anos, suspeito de matar a esposa Angelina Guerreiro, 42, nesta segunda-feira (22), já havia cometido um crime semelhante contra outra mulher quando era mais novo. O caso foi confirmado por meio de uma decisão judicial da qual a Banda B teve acesso.
Advogada é assassinada a facadas por marido após discussão em Curitiba
De acordo com o documento, na madrugada do dia 3 de fevereiro de 1996, aos 24 anos, Nilson usou uma faca para golpear a ex-namorada várias vezes perto do portão da residência onde ela morava, no bairro Sítio Cercado, em Curitiba.
O crime aconteceu depois que a mulher decidiu terminar o namoro entre os dois, que já durava quatro anos. A denúncia do Ministério Público do Paraná (MPPR) dá conta de que ele deu sete facadas na vítima e só parou por causa dos gritos e da intervenção da mãe dela.
Apesar da gravidade dos ferimentos, ela foi socorrida e sobreviveu. Nilson foi preso em flagrante no mesmo dia, mas recebeu liberdade provisória em 19 de março. Na época, o acusado foi denunciado por tentativa de homicídio. No fim do processo, no entanto, ele foi considerado inimputável pela Justiça – isento de pena em razão de uma doença mental.
“Em alegações finais, tanto o Ministério Público quanto a defesa pedem pela absolvição, em face da inimputabilidade do acusado, com determinação de tratamento médico adequado”, diz decisão da Justiça.
O texto fala ainda que, em depoimento, Nilson admitiu a autoria do crime “afirmando que os fatos ocorreram em razão de seu estado de saúde, uma vez que se encontrava deprimido e desequilibrado emocionalmente, em virtude de ter sido acometido por uma enfermidade grave e rara – doença de Crohn”. A patologia citada é um distúrbio inflamatório sério do trato gastrointestinal.
Na ocasião, o estado de saúde de Nilson foi avaliado por uma junta médica, que confirmou que ele possuía problemas psiquiátricos. “Com efeito, os senhores peritos afirmam que era ele, ao tempo do crime, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato, em virtude de quadro psicótico de características paranóides”, diz o documento.
Internação
Como o réu foi considerado inimputável, a Justiça determinou que ele deveria ser internado e passar por tratamento psiquiátrico. “O laudo médico-psiquiátrico revela que, caso a doença mental do sentenciado não seja acompanhada, as consequências podem ser gravíssimas. Deste modo, a medida adequada e eficaz para tratamento do sentenciado é a internação em hospital de custódia e tratamento do Estado”.
O mandado de prisão de Nilson, que o encaminharia posteriormente ao Complexo Médico Penal, consta no documento, mas ele não foi cumprido e não há informações sobre o motivo. Não há nada no texto que indique que ele passou por um tratamento adequado.
Morte de advogada
Nilson matou a mulher a facadas, a advogada Angelina Guerreiro, após uma discussão em um condomínio na Rua Dante Luiz Junior, no bairro Capão Raso, em Curitiba, onde eles moravam. O corpo dela foi encontrado na manhã de segunda-feira (22). O suspeito fugiu com o carro do filho e não foi localizado até o momento.
Segundo vizinhos, o autor do crime ameaçava constantemente a esposa.
Veja matéria original
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diariodenoticiaspt-blog · 6 years ago
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Ex-advogado admite ter violado a lei a pedido "do candidato". Aperta o cerco a Trump
No mesmo dia em que o ex-gestor de campanha do presidente Paul Manafort foi considerado culpado de evasão fiscal, Michael Cohen foi a tribunal admitir ter violado a lei eleitoral na campanha para as presidenciais de 2016 e ter pago a uma ex-coelhinha da Playboy que afirmava ter tido um caso com Trump. Tudo para influenciar o resultado. Volta a falar-se de destituição do presidente
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Eram 16:03 (mais cinco horas em Lisboa) quando Michael Cohen entrou na sala de audiências no 20.º piso do tribunal federal em Manhattan. O ex-advogado de Donald Trump começou por responder a perguntas de rotina do juiz William Pauley. Qual a sua ocupação? Que idade tem? "Faço 52 dentro de quatro dias", respondeu a essa. E consumiu alguma droga ou álcool nas últimas 24 horas? "Ontem ao jantar bebi um copo de [whisky] Glenlivet 12 anos com gelo".
Só depois o magistrado passou às perguntas sobre o processo, inquirindo se o arguido queria declarar-se culpado. "Sim, senhor juiz", respondeu Cohen.
O ex-advogado - descrito pela CNN como uma espécie de cão de fila de Trump durante a campanha para as presidenciais de 2016 - reconheceu não só ter violado a lei eleitoral, pagando 150 mil dólares à "pessoa 1" - identificada pelos media como sendo a ex-coelhinha da Playboy Karen McDouglas - para que esta não viesse a público falar sobre o caso que dizia ter tido com o então candidato republicano.
Cohen admitiu ter agido desta forma "com a intenção de influenciar o resultado" do escrutínio que acabaria por dar a vitória a Trump sobre a democrata Hillary Clinton.
Mais, reconheceu ter feito isso obedecendo às ordens "do candidato". Cohen não referiu qualquer nome, mas tudo indica que esse "candidato" tenha sido o próprio Trump.
Se for considerado culpado, Cohen enfrenta uma pena que pode ir até 65 anos de prisão. Mas se colaborar com a investigação, poderá vir a cumprir apenas cinco anos e três meses. A sentença será conhecida a 12 de dezembro e o ex-advogado de Trump saiu do tribunal em liberdade após pagar uma fiança de 500 mil dólares.
Dentro do carro, acompanhado pelos advogados, não escapou contudo aos gritos da multidão reunida em torno do tribunal. "Lock him up!", à letra, "prendam-no", ecos da frase tantas vezes usadas pelos apoiantes de Trump durante a campanha para Hillary Clinton.
Cohen, que se disse culpado também de vários crimes de evasão fiscal, explicou como usou uma empresa de media à qual estava ligado para fazer os pagamentos a McDouglas. E explicou ainda ter feito pagamentos "à pessoa 2" que teria "informações que podiam ser prejudiciais para o candidato e para a campanha". Os 130 mil dólares que pagou, através de uma empresa que controlava, foram-lhe depois "reembolsados pelo candidato".
Segundo os media, esta "segunda pessoa" será Stormy Daniels, uma antiga estrela porno que também afirma ter tido uma relação com Trump, o que o presidente nega, embora já tenha admitido o pagamento.
Advogado de Stormy Daniels representa mais três mulheres contra Trump
Questionado se sabia que o seu comportamento era ilegal, Cohen disse que sim. E quanto a como se declarava, afirmou: "Culpado, senhor juiz".
Ondas de choque
"Se alguém descrevesse as últimas horas numa novela acerca de Trump, todos iríamos achar que estava a exagerar", escreveu no Twitter a jornalista do The New York Times Maggie Haberman. Já Chris Cillizza, da CNN, usou a mesma rede social para garantir: "Se as últimas horas fossem um episódio do West Wing, íamos todos revirar os olhos e dizer 'pois, sim'".
Para os canais de notícias e para os media americanos no geral, a condenação de Manafort, logo seguida da confissão de Cohen podem parecer coisa de ficção, mas a questão que todos se colocam agora é: será que este cerco judicial aos antigos homens do presidente vai chegar ao próprio Trump?
Segundo peritos ouvidos pela BBC, é pouco provável. Pelo menos enquanto for presidente, Trump estará protegido da justiça. Mas não doCongresso. Em teoria, este pode pedir a destituição (o famoso impeachment) por considerar que o chefe do Estado cometeu "crimes graves".
Para que tal acontecesse, teria de haver acordo nas duas câmaras do Congresso. Ora neste momento ambas são controladas pelos republicanos. E mesmo se os democratas sonham recuperar a maioria na Câmara dos Representantes nas eleições intercalares de novembro, o Senado deverá continuar nas mãos do partido do presidente.
Portanto, para garantir um impeachment, os democratas precisariam de convencer alguns republicanos a votar com eles. Um cenário que poderia ganhar força caso o procurador especial Robert Mueller conclua na sua investigação que Trump é culpado de conluio com os russos para interferir nos resultados das presidenciais.
Silêncio presidencial
O próprio Trump manteve o silêncio sobre os problemas judiciais de Cohen. Quanto a Manafort, o presidente afirmou-se "muito triste" com a condenação do ex-diretor de campanha. Ao chegar a Charleston, na Virgínia Ocidental, para um comício, Trump reiterou que Manafort é "um homem de bem".
Sobre Cohen foi o seu advogado, o ex-presidente da câmara de Nova Iorque Rudy Giuliani, quem veio a público garantir: "Não há qualquer prova de ilegalidade por parte do presidente nas acusações que pesam sobre o senhor Cohen". E acrescentou: "É claro que, tal como o ministério público notou, há um padrão de mentiras e desonestidades nos atos do senhor Cohen durante um determinado período de tempo".
"Há um padrão de mentiras e desonestidades nos atos do senhor Cohen"
Michael Cohen trabalhou para Trump durante mais de uma década antes de este se ser eleito presidente, tendo-se depois mantido como seu advogado pessoal. Em abril, o FBI apreendeu uma série de ficheiros no escritório e num quarto de hotel usados pelo advogado. As buscas terão decorrido na sequência de uma informação fornecida pelo procurador especial Robert Mueller.
Trump, que sempre negou qualquer envolvimento em atos ilegais, veio na altura denunciar as buscas como uma clara violação do sigilo entre cliente e advogado. Mas desde que Cohen deixou de ser seu advogado, em maio, que o presidente se tem distanciado do antigo colaborador.
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lado-direito-da-equidade · 6 years ago
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— Dra. Lilian Stein, Faculdade de Psicologia, PUC-RS, 2015.
Israel de Oliveira Pacheco, de 27 anos, está preso há sete anos, acusado de estuprar uma jovem no Rio Grande do Sul. No último 18 de setembro, ele voltou aos tribunais. Em uma decisão inédita no país, a justiça brasileira decidiu rever o caso. Quatro anos antes, exames de DNA atestaram que o material genético de Israel não correspondia à mancha de sangue encontrada na cena do crime. A amostra, concluíram os testes, pertencia a outro homem, suspeito de crimes sexuais no passado.
Ainda assim, na revisão, os desembargadores ignoraram a prova técnica. Baseados apenas no reconhecimento feito pela vítima, os oficiais mantiveram a pena de onze anos e meio de prisão. O argumento foi que o fato de outro homem ter passado pela cena do crime não inocenta Israel. Mesmo que a vítima nunca tenha mencionado outra pessoa, o criminoso poderia ter agido com um comparsa.
Complexo e muito discutido por acadêmicos, o caso de Israel ilustra como, no sistema judiciário brasileiro, as lembranças das testemunhas e das vítimas são levadas mais em conta do que as provas técnicas. O problema dessas situações é um só: confia-se demais em um dos nossos mecanismos mais falhos, a memória.
Psicólogos sabem que criamos lembranças falsas o tempo inteiro. Segundo eles, não importa o grau de escolaridade ou de boa-fé, todo cérebro se ilude ao resgatar eventos passados. No setor criminal, como é de imaginar, a situação se torna bem mais delicada.
Nos últimos anos, uma série de estudos se debruça sobre a forma como recordações ilusórias podem incriminar pessoas inocentes. Pesquisadores mostraram que o trabalho de policiais e juízes pode influenciar o depoimento das vítimas de crimes a ponto de elas fabricarem memórias falsas, acreditarem nas mesmas e incriminarem inocentes. “As provas técnicas são muito importantes, e muitas vezes são ignoradas em favor da memória”, diz a psicóloga Lilian Stein, da PUC do Rio Grande do Sul, especialista no assunto e autora do livro Falsas Memórias. “Assim como o caso de Israel, existem trocentos outros casos no Brasil em que pessoas pegam penas gravíssimas por crimes que podem não ter cometido.”
Uma pesquisa recente liderada pela psicóloga evidenciou que, além de privilegiar as provas baseadas nas memórias da vítima e das testemunhas, o sistema de justiça brasileiro usa, durante depoimentos e reconhecimentos de criminosos, métodos obsoletos que podem levar à criação de falsas recordações. “Não se trata de uma ação deliberada por parte da polícia. Acontece que, em termos de coleta de testemunho, usamos métodos dos anos 1950”, frisa a pesquisadora.
O estudo de Lilian foi realizado para o Ministério da Justiça com financiamento do Ipea, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Foram entrevistadas 87 pessoas, entre policiais militares e civis, defensores públicos e privados, promotores de justiça e juízes. Todos deveriam responder questões relacionadas às práticas cotidianas. Os dados mostraram que 90,3% deles dão muita importância ao testemunho durante a condução dos processos, enquanto 69,2% preferem privilegiar o reconhecimento dos criminosos. Esse desequilíbrio, afirma a psicóloga, pode levar os oficiais da lei a se basearem nas falsas recordações que eles mesmos ajudaram a criar.
As memórias falsas existem porque, ao contrário do que prega o senso comum, o cérebro não funciona como uma câmera fotográfica que registra tudo da maneira exata que acontece. Na verdade, a memória é bastante maleável. Está o tempo todo se adaptando, se esquecendo de detalhes e fatos para colocar outras coisas no lugar. “Isso faz parte do funcionamento normal da memória, acontece com todo mundo o tempo todo”, explica Lilian.
Acontece que, com o passar do tempo, a nitidez das memórias mais antigas se perde. Os detalhes vão sumindo. Para relembrar os fatos, o cérebro precisa preencher os buracos e faz isso de maneira criativa. No processo, usa o que tiver à disposição, como fotos, falas de outras pessoas e detalhes de outras lembranças. “Como um caleidoscópio, as memórias vão se juntando e se alterando a cada vez que são lembradas. Depois de um tempo, elas estão bem diferentes do fato que foi vivenciado”, afirma Lilian. “Para a pessoa, essa memória falsa é tão verdadeira quanto as outras. E é impossível para qualquer um diferenciar uma da outra.”
As memórias falsas podem surgir tanto espontaneamente quanto por sugestões externas. Um estudo clássico de 1974, conduzido pela psicóloga americana Elizabeth Loftus, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, mostrou que simples perguntas podem alterar as lembranças de um fato. Ela mostrou para dois grupos de voluntários um mesmo vídeo com a batida de dois carros. Em seguida, perguntou qual a velocidade que os veículos tinham quando se encontraram. Só que usou um verbo diferente a fim de descrever a cena para cada um dos grupos: para um, disse que os carros “colidiram”; para outro, que “se esmagaram”.
Apesar de terem visto o mesmo vídeo, os que ouviram a primeira pergunta disseram que os carros estavam a 50 km/h, enquanto o outro grupo apostou em 65 km/h. Mais do que isso, os voluntários que ouviram que os carros se esmagaram se lembravam de ver vidro quebrado pela cena – o que não aconteceu. Desde então, inúmeras outras pesquisas provaram a mesma coisa: que a memória pode ser alterada intencionalmente por algum agente externo.
Do mesmo modo, as questões feitas por um policial ou juiz enquanto colhe um testemunho podem alterar as memórias da pessoa. Perguntas fechadas, nas quais só há algumas possibilidades de respostas – como questionar se a roupa do bandido era vermelha –, podem levar o depoente a duvidar de suas lembranças e reescrevê-las de acordo com a versão do entrevistador. “As perguntas têm de servir para a vítima descrever exatamente o que viu, e não para confirmar o que o delegado ou o juiz pensa”, aponta Gustavo Noronha de Ávila, professor de Criminologia e Direito Penal na Universidade Estadual de Maringá, que também participou do estudo.
“Quando acontece um crime, os peritos isolam a área para evitar contaminar as provas da cena do crime, como a posição do corpo ou as impressões digitais. Com a memória, devia acontecer a mesma coisa”, defende Lilian Stein.
Inocentes atrás das grades
Esse tipo de trapalhada da justiça não é exclusividade do Brasil. Nos Estados Unidos, a organização Innocence Project se dedica a inocentar pessoas presas injustamente por causa de erros na condução da investigação. O grupo usa exames de DNA que comparam o material genético dos acusados com o material encontrado na cena do crime. Até hoje, a organização já liberou 333 detentos. Desses, 20 estavam no corredor da morte e seriam executados se a organização não provasse sua inocência.
Em março deste ano, o mexicano Angel Gonzalez foi inocentado depois de passar mais de 20 anos na prisão no Estado de Illinois, nos Estados Unidos, por um estupro que ele não cometeu. Em 1994, a polícia o capturou a partir de uma descrição de seu tipo físico e do carro que dirigia. A vítima foi apresentada ao suspeito à distância enquanto estava sentada no banco de trás da viatura policial e o identificou. “A identificação errônea por testemunhas oculares é o fator mais frequente em todas as condenações erradas que revisamos. Elas estão presentes em 71% dos casos”, diz Nick Moroni, responsável pela comunicação da organização.
A partir do seu trabalho, surgiu a rede internacional da Innocence Network, dedicada a rever casos de prisões injustas em todo o mundo, com 69 organizações espalhadas por países como Itália, Israel, Austrália e Argentina. “Nós encorajamos qualquer um que esteja interessado em inocentar os condenados injustamente a perseguir esse objetivo. Condenações erradas não conhecem fronteiras”, afirma Moroni.
O estudo de Lilian Stein mostra o quanto uma iniciativa dessas seria importante no Brasil. A pesquisadora identificou três momentos diferentes ao longo do processo judicial nos quais podem ser realizadas as coletas de testemunho e o reconhecimento do suspeito. O primeiro é realizado pela Polícia Militar ainda antes da investigação, no momento do flagrante ou quando a vítima busca ajuda. Depois, vem a investigação propriamente dita, conduzida pela Polícia Civil e, em seguida, a fase processual, conduzida pelo juiz. Sabendo que uma memória pode ser reescrita toda vez que for relembrada, o fato de os depoimentos serem repetidos e confrontados tantas vezes aumenta muito as chances de ela ser contaminada.
Os pesquisadores identificaram uma variedade enorme de práticas equivocadas durante o reconhecimento do criminoso no Brasil. Muitas vezes, a vítima reconhece o suspeito de dentro da viatura, na rua ou no corredor da delegacia. Algumas vezes, faz isso por fotos, pelo celular, via WhatsApp ou pelo perfil no Facebook. O ideal, porém, é que o reconhecimento seja feito pessoalmente, com o suspeito perfilado junto com ao menos outras cinco pessoas com características físicas semelhantes às suas, como cor, altura e corte de cabelo.
Nesse momento do reconhecimento, pode começar a funcionar a famosa seletividade da justiça brasileira. “Os dados de encarceramento no Brasil mostram que a maior parte das pessoas presas são pardas e negras, jovens e moradoras de periferia”, aponta Gustavo Noronha. “Isso não quer dizer que elas cometam mais crimes, mas têm maiores chances de serem pegas porque têm um estereótipo conhecido pela polícia e pelas vítimas” Nos Estados Unidos, o Innocence Project informa que 70% dos inocentes que eles tiraram da cadeia eram negros e latinos.
No momento da investigação, os pesquisadores perceberam uma escassez das provas técnicas, como exames de DNA e de balística. “Apesar da qualidade de nossos profissionais, temos uma estrutura muito deficitária em nossos institutos de perícia. Isso acaba levando a um apego excessivo à prova dependente da memória”, diagnostica Gustavo.
Os pesquisadores brasileiros afirmam que a maior parte dos entrevistados demonstrou vontade de conseguir as informações mais corretas possíveis, embora não possuísse o conhecimento necessário para isso. Foi constatado, dizem, um desconhecimento absoluto sobre as técnicas mais modernas para a tomada de depoimentos. A mais famosa delas é a entrevista cognitiva, bastante utilizada em países como Inglaterra e Austrália. “O seu objetivo é ajudar a testemunha a varrer e extrair sua memória da maneira mais intacta e detalhada possível”, destaca Lilian.
A técnica prescreve que a testemunha esteja confortável e possa fazer seu relato de maneira livre. O investigador não deve pressionar a testemunha por mais informações: ela deve ser encorajada a dar maiores detalhes das situações ao relembrar o contexto do evento, lembrando dele em outra ordem ou por ângulos diferentes. “Essas técnicas requerem um treinamento específico, não adianta ler num livro”, insiste a psicóloga. “Isso porque é muito diferente do modo como fazemos perguntas no dia a dia.”
O relatório final do estudo Avanços Científicos em Psicologia do Testemunho Aplicados ao Reconhecimento Pessoal e aos Depoimentos Forenses deve ser apresentado no fim de novembro e disponibilizado no site do Ministério da Justiça. Os pesquisadores esperam que o trabalho ajude a mudar a cultura do sistema judicial no país. “Foi o que aconteceu na Inglaterra. A partir de pesquisas, o país mudou sua legislação sobre o assunto e hoje é um grande exemplo”, resume Gustavo Noronha.
Enquanto isso, memórias falsas podem estar levando muita gente inocente para a prisão.
— Guilherme Rosa, “Como um monte de gente inocente é presa por memórias falsas no Brasil”, Folha de São Paulo, 12 de Novembro de 2015. http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/11/1705294-como-um-monte-de-gente-inocente-e-preso-por-memorias-falsas-no-brasil.shtml
Olha essas também:
• Com medo da família, menina de 14 mente estupro e namorado vai preso « Brasil ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=22150
• Homem passa 29 anos preso por estupro que não cometeu « EUA ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=38219
• “Homens correm mais risco que mulheres de serem assaltados, roubados e mortos.” « EUA ocontraditorio.com/ladodireitodaequidade/?p=453
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bonsaishell14-blog · 6 years ago
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Quais Eram Os Carros Desde Casta Antes Dos SUVs Bombarem? Relembre 10 Deles
As reuniões dentro de ambientes de luta saudável imprescindíveis bem como fazem participação das atividades dentre alguma corporação por outra forma especialista. Além disso, foi distribuído além disso aos município brasileiros próprio dentre propor certas ato judicial judiciais, denominadas garantias constitucionais, especialmente previstas para a garantia de direitos importantes. Pronto de tornar-se usada, a biblioteca é também único móvel coringa que pode ser agrupado dentro de praticamente todo quarto da moradia de outra maneira desvio. Se você deseja cada paisagem mais clean e minimalista, pode escolher pelas ilhargas dentre escritório melhor simples. leite que chega perito plataformas dos centros de recebimento é submetido a testes com verifiação, com finalidade de confirmar a sua padrão. Maior estilo para quem este motivo utilizar cozinha desde aço é parar num empreendimento atrás com armários estilo antiguinho. Direito reconhece sobrevalor ligado ao fundação empresarial em razão de sua exercício, denominando- desde patrimônio dentre cometimento. decidido da preceito é emproar toda gente os principais mercadorias financeiros existentes no quitanda brasílio e similarmente os principais objetos disponíveis com finalidade de atenção a capital no estrangeiro. Ao inclusive seco onde nascente programa visa garantir a arrazoamento dos direitos previstos apesar de que região violador nunca tenha ratificado trato de san josé´, não obrigação íntimo tomado tal como válido, pois cada dos razões dentre elaboração da Convenção Americana com Direitos Humanos é exatamente a escassa quantidade com direitos abarcados chacoteação lista da OEA, que se mostrava quase ineficaz no único moderado no de que modo fase desnecessário harmonia desde casos desde invasão desde Direitos que nem a América Latina. 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No eficiência da confecção dentre abundantes substâncias, do agigantamento desde aquosidade e a esfrega, as gatázio saudável as áreas com atingidas pelota dermatite de relação (DC), em que a dermatite a contiguidade é cumpridor por prurido, ferimentos, desconsolo, desassossegos funcionais e estéticas bem como traumas, mas a DC recusa produzem casos avaliados tal como graves (ALCHORNE;ALCHORNE; SARÇA, 2010). Com isto com o objetivo de condizer nas reuniões pedagógicas devemos: Associar de fato; Arranjar as reuniões pedagógicas; Aprimorar programa ânuo a ordenamento; Expor as pautas de maneira adequada; Experienciar espaço ajustado com finalidade de a prática das reuniões; Utilização com atividades a motivação no sentido de reflexão do empreitada em vez de transcursão motivacional; bem como Furtar-se destituir os alunos, investigando voluntárias com o objetivo de que os ainda que permaneçam na divisão desde classe. Magnus também aproveitou a chance com finalidade de ressaltar incitação aos colegas para a tertúlia completo convocada com finalidade de oriente domingo, 5, com o objetivo de tratar e deliberar em cima de infraestrutura desde repartido”, tendo no debrum a questão nativo a cerca de carreira no circunvizinhança da Fenajufe e da Percentagem Interdisciplinar constituída por aquilo Extraordinário Justiça Federalista, e para versar que Corporação participou do XXI Encontro do Trem Constitucional da Fenajufe, efetuado na casal (3) e sexta-feira (4), em cima de Brasília, com patas de sua cúpula e da assessoramento jurídica participando ativamente com muitas intervenções nos debates em relação a os proposições pautados, conforme matérias veiculadas no página da internet. Pesquisa neste ponto apresentado é cada pesquisa comandante que pretendeu: (i) constar embate de modelos diferentes com quarto na estatura bem como na habilitação sonora de violoncelistas com distintos anos dedicados em direção a prática sistematizada e também orientada do violoncelo; (ii) pensar por meio de certo experimento percetual auditivo a performance dos constituintes. Lamentavelmente aquelas estantes nerds de outra maneira mega personalizadas que você no Google imagens, duramente você vai julgar por neste ponto, só se você deportar fazer em um tanto de marcenaria, mas sim sairia abundante dispendioso. Foi fundamental que as mulheres tirassem bata bem como buscassem de método sistêmica os seus direitos como ao que os homens estavam devendo-as. A Poda, na retaguarda examinar e investigar a questão, se demonstrou contraria em direção a Mandamento de Perdão Brasileira, considerando-a como mandamento manifestamente violadora desde a humanidade os acordos internacionais pactuados em cima de impaciência do Programa Interamericano de Esconderijo aos Direitos Humanos.
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caiosilvabrasil · 4 years ago
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Carro 0 km com defeito dá direito a indenização, confirma Justiça
A concessionária Tecar Minas e a Fiat foram condenadas a pagar a uma cliente o valor de R$ 21.250: ela comprou um Palio Fire 0 km com diversas avarias. A decisão é da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Ações desse tipo com decisões favoráveis ao consumidor são recorrentes.
Segundo relatos, em 2012, a cliente retirou o seu veículo, que custou R$ 31.250, da concessionária e depois percebeu que havia vários problemas nele. O carro estava com a tampa, o para-choques e a lanterna traseiros desalinhados, infiltração embaixo do banco esquerdo dianteiro e arranhão na lataria da lateral esquerda, entre outros.
Em busca dos reparos, a consumidora deixou o carro na oficina da Tecar no dia da sua retirada, e ele ficou lá até o dia 13 do mesmo mês. Após perceber que a concessionária não tomou nenhum tipo de providência em relação ao caso, a cliente realizou um boletim de ocorrência e retirou seu veículo da oficina com os defeitos inicialmente constatados, para posterior reparo.
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Garantia de carro: o que pode e o que não pode?
Não caia na lábia! Veja 10 artimanhas dos vendedores de carros
Querendo solucionar o problema, a consumidora voltou à concessionária por inúmeras vezes, ao todo, foram 49 dias, em períodos diferentes, em que o carro ficou indisponível para uso, pois estava em reparo.
Em Primeira Instância, os pedidos de ressarcimento da cliente foram negados. Inconformada, ela entrou com recurso de apelação buscando a reforma da sentença.
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Consumidor retirou o Palio 0 km com diversos defeitos (Foto: Fiat | Divulgação)
Recurso
Em recurso, a consumidora alegou que a prova pericial admitiu a existência dos defeitos por ocasião da compra do bem e que, por isso, as avarias no carro não podiam ser atreladas a um possível mau uso.
Defendeu também que a desvalorização do veículo, adquirido em dezembro de 2011, zero quilômetro, foi reconhecida pelo perito judicial, indicando uma desvalorização em torno de 20 a 30% do preço, comparado a um carro em perfeitas condições.
A Tecar não apresentou contestação. Já a Fiat alegou que os danos apontados pela cliente não se relacionam com eventuais vícios de fabricação do produto e que os defeitos já foram sanados, sem custos para a consumidora.
Fiat responde de forma ‘solidária’
Sobre a responsabilidade entre a montadora e a revendedora, o relator do processo no TJMG, desembargador Valdez Leite Machado citou o código de defesa do consumidor, que assegura que “ambas respondem por quaisquer danos verificados no veículo zero quilômetro adquirido pelo consumidor”.
Segundo o magistrado, após a análise dos fatos presentes nos autos, restou comprovado que a cliente ficou privada da utilização do carro por alguns períodos significativos, além do desgaste emocional causado pelas inúmeras tentativas de solucionar o problema junto às empresas.
Portanto, foi decidido que ambas as empresas irão indenizar solidariamente a consumidora. Ficou estipulado o valor de R$ 6.250, em relação à desvalorização do veículo, por ter sido adquirido já com vários problemas, e o valor de R$ 15 mil, por danos morais, visando punir os responsáveis e evitar a reincidência do ato ilícito.
Carro novo com defeito? Exija na ordem de serviço o reparo de item não verificado em revisão
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