#Pena que já sei que ele vai pro saco
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Eu comecei a assistir GX. Tenho a oferecer: Daitokuji usando o buraco do teto que nem gato pra repassar avisos.
#YuGiOh#YuGiOh GX#YGO#YGO GX#Daitokuji#YGO Daitokuji#yu gi oh#yu gi oh gx#art#arte#fanart#digital art#meme#Eu gosto muito desse professor que mia falando#Pena que já sei que ele vai pro saco
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Aconteceu e gostei. (Out-2023)
By; Drí
Oi Meu nome é Adriana, Dri para os íntimos, sou casada, tenho 32 anos, como a história que eu vou narrar é sobre sexo, vale a pena me descrever, sou loira, 1,65, seios bem grandes (siliconados), bunda bem redondinha, fruto de muita academia, barriga lisinha e traços bem finos, modéstia a parte, chamo a atenção por onde passo.
Se perguntarem porque traí meu marido, eu não sei responder, tenho um marido ótimo, bonito, vaidoso, malhado, que ganha um bom dinheiro e me dá muita atenção e carinho, além de um sexo constante e sempre muito bom, apesar de bem básico. Tenho alguns tabus sexuais que ele respeita e não insiste, não faço anal, não gosto de chupar, principalmente um saco, acho nojento, e não gosto de gozada na boca, já recebi e quase vomitei, não me senti bem. Sou uma pessoa bem reservada e elegante, me cuido muito e me visto muito bem, não uso calcinha comum, só uso lingeries de marca e caríssimas, não por nada, apenas para me sentir poderosa e confortável.
Meu marido, Matheus, precisava viajar, sexta-feira, isso não era muito comum de acontecer, mas as vezes acontece. Fui para casa mais cedo, fizemos amor gostoso e por volta das 19h levei Matheus para o aeroporto. Quando voltava para casa, já pensando em pegar uma pizza e dormir a noite toda, quando recebo uma ligação da minha melhor amiga, Laura, me convidando para ir ao aniversário do namorado dela, em uma famosa balada de SP, fiquei de pensar se iria ou não, eu gosto de dançar e o Matheus confia muito em mim, então, as vezes me dou o direito de me divertir um pouco.
Fiquei pensando se iria ou não, fui pra casa, tomei um banho, deixei a depilação em dia, sem segundas intenções, somente vaidade mesmo e deitei pra comer minha pizza assistindo Netflix, hábito que adoro. Por volta das 22h, recebo uma mensagem da Laura
- “Miga, vc vem ou não? O Matheus não vai ficar bravo, vem, preciso da sua companhia, os amigos do meu namorado são muito chatos”.
Fiquei uns 5 minutos pensando e decidi ir, só para me distrair mesmo, tanto que nem me produzi muito, fiz uma maquiagem bem de leve, vestidinho preto bem soltinho (estava muito calor) e uma linda lingerie tb preta, sexy e confortável.
Cheguei na tal balada e sentia que a noite seria ótima, eu só não sabia pq ainda, encontrei a Laura e fui pro camarote onde ela estava com o namorado e os amigos, ela me apresentou a todos e nos sentamos, começamos a beber e conversar e de vez em quando íamos para a pista dançar um pouco. Reparei que os amigos dela não paravam de olhar para o meu decote, afinal tenho seios grandes e bonitos, no vestidinho eles ficavam bem apetitosos eu diria. Fiquei na minha, afinal, amo meu marido, e apesar dos dois amigos serem realmente lindos e sarados, eu não estava ali para isso. Resolvi que iria parar de beber pois iria dirigir, enquanto os demais enchiam a cara.
De repente Guto, o namorado de Laura começou a passar muito mal e todos ficamos preocupados, decidimos levar ele pro AP da Laura pra cuidar dele, eles estavam de uber, depois de conversarmos um pouco, me ofereci para leva-los pra casa, pois estava de carro e havia bebido pouco, fomos os 5 pro AP de Laura, fui eu dirigindo com o Douglas ao lado (um dos amigos), Laura, Guto e Murilo (o outro amigo) foram no banco de trás.
Ao chegarmos lá, demos um banho no Guto e colocamos ele para dormir, Laura ficou lá no quarto com ele e eu estava me preparando para ir pra casa, quando Laura me chama:
– Dri, dorme aqui
– Não, preciso ir embora
– Pq ? Ta tarde, é perigoso, o Matheus não esta em casa
Percebi que ela tinha razão, não tinha pq me arriscar no meio da noite, decidi dormir ali, apenas fiquei meio receosa pois os meninos tb iriam dormir lá e o AP só tinha um quarto, eu teria que dormir na sala com os 3, até cabia, mas achei meio constrangedor, mas no fim, acabei topando. Os meninos dormiriam um em cada sofá e eu em um colchãozinho. Nos ajeitamos para dormir, mas acabamos iniciando uma conversa, uma longa conversa, só eu, Douglas e Murilo, perdemos a noção do tempo e em poucos minutos riamos alto das várias piadas que os rapazes faziam. Eu que antes estava com um pé atrás com os meninos agora me sentia amiga de anos deles, a ponto de até falarmos sobre sexo, eles contando histórias deles e eu contando as minhas com o Matheus (meu único homem até então).
Eu então disse que estava com sono e resolvi dormir, nos despedimos e ficando em silencio tentando dormir, de repente, de relance, olhei para o lado e vi que o Douglas estava deitado só de cueca e percebi um grande volume enchendo a cueca dele, não consegui desviar o olhar, fiquei hipnotizada com aquele homem delicioso a ponto de morder os lábios de tesão, o que eu não sabia é que Murilo estava acordado e me assistindo babar no amigo dele, quando percebi que ele estava olhando fiquei sem palavras e vermelha, ele sorriu e me disse:
– Gostou do que viu? kkkkk
– kkkkkk, não vi nada demais ué, não dá pra saber se gostei ou não
– Entendi, bom, o dele eu sei que é grande pq eu já vi, mas diz então o que vc acha do meu…
Ele disse isso e tirou a cueca, não deu nem tempo de protestar, quando vi, ele estava de pau duro, um pau bem grande e grosso, com a cabeça avermelhada, olhando pra mim com cara de safado, eu não sabia o que dizer nem o que fazer, mas nunca havia visto algo daquele tamanho, fiquei realmente hipnotizada. Nos segundos seguintes eu não sei o que me deu, fiquei com os olhos vidrados naquela rola e engatinhei até o sofá onde ele estava exibindo aquele monumento, não falamos nada, eu apenas coloquei minha mão e lentamente punhetei a rola dele por alguns segundos até lentamente levar minha boca ao pau dele e comecei um boquete digno de uma profissional, chupei bem lento, bem babado, subindo e descendo naquele pau delicioso.
Naquele momento, esqueci todos os meus tabus, estava fora de mim e com um tesão inacreditável, tanto que caí de boca no saco dele, chupando as bolas, sentindo o gosto de virilha suada que me dava tanto nojo e naquele momento me dava apenas tesão, fiquei louca, tão louca que nem tinha percebido que o Douglas estava acordado e ficou em pé ao nosso lado, com o pau bem duro ainda dentro da cueca, quando percebi ele em pé ao meu lado, não pensei, puxei a cueca dele e comecei a mamar o caralho dele, que era um pouco maior que o do Murilo mas um pouco mais fino, chupei do mesmo jeito, lento, gostoso, babadinho, chupei o saco dele, enquanto fazia isso ele dava batidinhas com o pau no meu rosto e eu fui ficando maluca de tesão.
Então, parei de chupar e o Douglas tirou meu vestido, elogiando meus seios e minha linda lingerie, me deitei no colchão e ele veio pra cima de mim, chupou bastante um dos meus seios enquanto o Murilo chupava o outro, eu fui a loucura e já gemia bem gostoso. O Douglas então foi pro meio das minhas pernas e lentamente tirou minha calcinha, que nesse momento estava ensopada, o Murilo ajoelhou ao meu lado e colocou o pau na minha boca enquanto o Douglas terminava de me deixar pelada.
Quando tirou minha calcinha, Douglas abriu minhas pernas e caiu de boca na minha xoxotinha, chupando muito gostoso, passando a língua de baixo pra cima, pincelando o grelinho, chupando meu cu, de repente parou com a língua bem dentro da minha buceta, deu umas linguadas e me fez ter um orgasmo forte e gostoso e eu gemia baixinho, alias, minha gemida é baixinha e manhosa, o Matheus adora, mas nesse momento, era o Douglas que me fazia gozar, enquanto eu mamava o Murilo.
Douglas veio até mim e tirei o pau do Murilo da boca, para beijar a boca do Douglas, ficamos uns segundos beijando, até que ele se ajeitou no meio das minhas pernas e começou a me foder, sem camisinha mesmo, senti o tranco daquele pau enorme me invadindo e batendo lá no fundo, senti as forte estocadas dele e ouvia o barulho do saco dele batendo na minha bunda, aquele ploc ploc gostoso, enquanto isso, Murilo ainda colocava o pau na minha boca, com o ritmo da foda, chupei mais acelerado e de repente, do nada, senti os jatos de porra do Murilo invadindo minha boca e eu que nunca gostei disso, segurei o pau dele na boca enquanto os jatos de porra inundavam minha boquinha, esperei ele terminar e deixei o pau limpinho, tudo isso com o Douglas comendo minha buceta.
O Murilo afastou um pouco e me concentrei no Douglas, que metia forte na minha buceta, fui ficando louca e logo gozei de novo, dessa vez na rola dele. Ele esperou eu terminar de me recompor e me colocou de quatro no colchão, encaixou-se por trás e enfiou o cacete dele na minha bucetinha, voltando a comer minha buceta com força, voltei a gemer manhoso enquanto era fodida pelo meu novo macho, em pouquíssimo tempo, ele não aguentou mais e gozou dentro da minha buceta, me enchendo de porra, muita mesmo.
Senti a porra de outro homem escorrendo da minha buceta foi maravilhoso, mas não deu pra curtir muito, Murilo já estava com o pau duro de novo e não perdeu tempo, se encaixou atrás e mandou vara na minha xoxota, comeu minha bucetinha muito gostoso e fui ficando louca novamente.
Ele então, saiu de trás, deitou no colchão e não disse nada, eu percebi o que ele queria e sentei no pau dele, que estava bem duro e deslizou fácil pra dentro, comecei a rebolar gostoso e gemer cada vez mais alto, enquanto quicava no pau dele, Douglas parou ao meu lado, com o pau duro de novo, eu percebi, virei a cabeça pro lado e comecei a chupar o caralho dele enquanto sentava no Murilo, não demorou nada e gozei de novo, pela terceira vez, e quando eu gozei, dei uma travada tão forte na buceta que Murilo não aguentou e gozou tambem, misturando as porras dentro da minha xoxotinha.
Nesse momento, achei que tinha acabado, ainda estava em cima do Murilo, com o pau dele dentro de mim e chupando o Douglas, ele segurou meu rosto e pela primeira vez falou comigo:
– E ai, o que esta achando dos nossos paus ?
– To adorando, vcs são gostosos pra caralho
– Que bom, mas o meu ta duro ainda, quero gozar de novo
– Quer gozar como gatinho ?
– Quero gozar na sua bundinha… dentro dela….
Eu não sei o que me deu, eu tava fora de mim, saí de cima do Murilo, dei um gostoso beijo nele e pedi pra ele sair do colchão, então, me posicionei de quatro no meio do colchão.
Ele então se colocou atrás de mim, passou o pau na minha buceta que estava completamente melecada de porra e mirou no cuzinho. Enfiou com tudo, me fez sentir um raio de dor invadindo o corpo, ele esperou um pouco até eu acostumar e começou a comer minha bundinha bem devagar, fazendo carinho nas minhas nádegas e nas costas, fui relaxando e aproveitando a deliciosa enrabada.
A sensação de ter o cu fodido (algo que antes eu nunca gostei), sem camisinha por um pau diferente era deliciosa, eu estava nas nuvens e em pouco tempo gemia gostoso enquanto Douglas entrava e saía, bem devagar, parecia que queria aproveitar ao máximo aquele momento, logo olhei pra frente e vi Murilo ajoelhado na minha frente, com o pau duro, pensei comigo mesmo “uau, mas já ?”, dei um risinho safado e comecei a chupar ele novamente, estava sendo enrabado e chupando uma rola ao mesmo tempo, duas coisas que não sou muito afim, me sentia uma puta, talvez eu fosse mesmo, mas aquilo estava uma delicia e eu só curtia.
Douglas aumentou o ritmo, eu aumentei a gemida e passei a chupar mais rápido também, logo, Douglas encheu meu cuzinho de porra e eu quando senti ele gozando, gozei também, mais uma vez, Murilo tirou o pau da minha boca, punhetou um pouco e gozou de novo na minha cara, me deixando com a cara toda melecada de porra, de repente eu estava com a buceta, o cu e a cara cheias de porra, deitamos os 3 exaustos no chão, sem falar nada, apenas nos recompondo, quando olhei pro corredor do AP, vi Laura em pé, com a mão dentro do shorts se masturbando, ela sorriu pra mim e apenas disse:
– Que show hein amiga, mas relaxa, o Matheus nunca vai saber disso…
– A quanto tempo está aí ? – perguntei
– O suficiente pra ver vc levar gozada em todos os buracos…
Demos uma gostosa gargalhada, dei um beijo em cada um dos meninos e fui tomar um banho bem gostoso, Laura me deu shorts e camisetinha dela para dormir, trocou os lençóis e me deitei de novo, os meninos tambem foram pro banho e logo depois dormiram.
No dia seguinte, peguei o zap dos meninos, tomei um café e fui pra casa. Quando cheguei em casa, fiquei pensando no que tinha feito mas não me senti muito culpada, acho que me senti muito mais aliviada do que culpada. Lembrei dos meninos e de tudo que nunca gostei de fazer mas com eles eu fiz e foi bom, a cada coisinha que eu lembrava, dava um sorrisinho safado, aos poucos percebi a calcinha molhando novamente.
Enviado ao Te Contos por Drí
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Uma das coisas meio inconvenientes de se mudar para uma cidade nova é não saber os restaurantes e deliveries que valem a pena.
O que é armadilha de turista, o que é só "espaço instagramável" (argh), o que é cilada armada por publis de páginas em que tudo é "estupidamente recheado"... Quando a gente também não tem dinheiro infinito, é um baita dilema: "e se essa quantidade de comida não matar a minha fome? E se não for tão bom assim?" etc.
E São Paulo me acrescentou uma neura extra: "eu não vou fazer um entregador percorrer 10km pra me trazer só isso"! (Bom, na real mesmo que o restaurante a 10km aceite entregar na minha área, eu tenho por princípio nunca pedir de um local tão longe assim...)
Ao longo desses seis anos, foi quase tudo tentativa e erro... Bom, às vezes indicação dos poucos nativos com quem eu tenho contato, ou dos meus amigos que moram por aqui, mas na maioria das vezes, fui eu morrendo de vontade de comer algo diferente e tendo uma longa discussão comigo mesma sobre gastar dinheiro de forma sábia e consciente.
Pouco antes do início da pandemia (mais precisamente em janeiro do mesmo ano), eu tomei a decisão de me aventurar mais pelos restaurantes/bares/cafés, mesmo sozinha ("liberdade ou solidão?", hehe [por que não ambos?]). Claro que Murphy me ouviu lá do inferno e daí o cerco da pandemia fechou. E eu direcionei a atenção pras telentregas...
Esse hambúrguer da foto (Super Six, R$ 33,90 hoje, agosto de 2023) é do Six Burgers, que fica na região da Bela Vista, mais pro centro de São Paulo. Tava delicioso!
Na real, eu não tinha me ligado que o slogan deles era esse do saco de papel, "Hambúrguer e ponto", mas é bem apropriado, porque os hambúrgueres deles não têm muita firula. Mas são bem gostosos, e o preço também é razoável pro padrão São Paulo, onde tudo custa o olho da cara (certamente alguém de outro lugar vai ler isso e pensar "daonde que 34 pila por um sanduíche é barato?", então já vou deixando esse contexto aqui de antemão...). O tamanho também é decente para o meu gosto, alimenta bem, ainda mais com esse acompanhamento de fritas que eu pedi junto.
Importante notar que elas vieram nessa caixinha de papelão aberta, daí chegaram crocantinhas. (Esse período pandêmico me ensinou um bocado sobre embalagens; se as batatas vierem numa vianda de isopor fechada, é garantia de tristeza...)
O Six foi uma descoberta "pós-reabertura" do cerco, na verdade. Eu tinha que dar uma aula-palestra presencial (com mesmíssimo conteúdo) para duas turmas no mesmo dia, de manhã e de noite, lá no Butantã. Só que eu não podia passar o dia pela faculdade, porque o prazo de um trabalho meu também estava fechando na época. Enfim, uma correria. Deu vontade de almoçar hambúrguer, mas o único que eu conhecia/gostava é mais caro e fica bem mais longe de casa... Daí eu decidi arriscar.
"Ah, mas e o méqui? E o burguerquingue?"
Gosto dos dois, nada contra, mas se tem opções locais boas, também curto descobrir e dar uma força.
Agora, o herói insuspeito do Six é esse brownie deles.
Já comi muito brownie de browneria certificada que não é tão gostoso quanto ele. Molhadinho, nada enjoativo, 10/10. Parece que é de produção local mesmo, e quem faz tá de parabéns!
Sempre peço um a mais para ter pro dia seguinte.
(Aliás, uma das experiências mais tristes com o Six foi um dia que eu encomendei, só que já não tinha mais. Claro que eles extornaram o valor, mas era um dia que eu estava mais pelo docinho do que pelo hambúrguer em si, sabe como é...)
Isso não é uma publi nem nada (óbvio, né? eu nem público formado tenho), é realmente só um relato da minha experiência com telentregas e restaurantes paulistanos, como uma pessoa que veio de fora e (ainda) procura opções locais de comida pra pedir nos piores (ou nos melhores) dias.
São Paulo é ótima em termos de variedade, mas nem sempre tão ótima em termos de preços e qualidade, sem contar que a gama de opções me deixa 100% perdida e indecisa, como boa libriana que sou.
Não tenho um paladar superexigente, costumo ser bem básica nas minhas escolhas, mas também depende do dia e do nível de vontade de me aventurar.
#blog amarulha#comida#hamburguer#hamburgueria#lanche#restaurantes de sp#são paulo#delivery#telentrega#six burgers#brownies#restaurante#lancheria#lanchonete
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teaching him
— Não acredito que você vai dar aula pro Jisung! Você nunca aceitou dar aula pra mim! Seu viado nojento... -Hyunjin dizia raivoso assim que entrou no estúdio, logo de manhã.
Alguns dias tinham se passado desde que acabei cedendo dar as aulas a Jisung, mas estava na esperança que ele esqueceria. Não aconteceu.
— Hyun, eu te dou aulas se quiser. -Changbin ofereceu.
— Eu não quero mais, binnie. Mas obrigado, a questão não é eu querer as aulas, é que quando eu queria esse paspalho me negou! E agora vai dar pro Jisung que não é ninguém.
— Ei, calma ai! O Jisung pode te ouvir! -Changbin respondeu.
— E dai?
— Hyunjin, eu não aceitei dar as aulas, eu só disse que pensaria pra ele parar de me encher o saco! Foi ele quem te disse isso?
— Sim! Ele veio todo orgulhoso dizer que hoje ele teria aulas com você, já que você tinha horário vago. Achei que fossemos amigos!! -dramatizou, na brincadeira. Apenas não dei muita corda e voltei o que estava fazendo. Logo meu horário vago chegou, e com ele o Jisung.
— Hyung, estou pronto! Comprei até uma pele artificial, veja! -me mostrou a pele de silicone e seu entusiasmo contagiante.
— Jisung... eu não vou te dar as aulas. -neguei mais uma vez, dessa vez até senti pena.
— Vai sim, você prometeu! Você vai sim! -fez birra.
— Eu não prometi coisa nenhuma... mas ok, tudo bem! Mas só hoje. Não vou dar aulas todas as vezes que tiver hora vaga, só vou te ensinar hoje e acabou. Ok? -concordou e fomos arrumar a bancada. Estava com preguiça, nem sabia o que ensinar, não sou muito bom com isso, mas também não queria ser. Ensinar envolvem coisas demais, nunca foi minha praia, apesar de alguns acharem que explico bastante bem.
— Bem... pra começar... eu não sei como explicar, normalmente faço no modo automático. Mas vamos la. Pra começar, vamos aprender a preparar a bancada, ok?
— Ok!
— Vou fazer uma vez e depois você faz. Primeiro você precisa lavar a mão e vestir luvas limpas pra limpar a bancada com álcool 70% e detergente... pronto. Agora, vamos passar plástico filme por toda a bancada, desse jeito... depois disso, vamos passar o plástico também na máquina, no stencil, nas tintas e nos burrifadores de álcool e sabonete neutro. Agora, vamos-
— Pera ai! Está rápido demais, estou anotando! -disse escrevendo em seu caderninho. Não imaginava que ele realmente queria aprender. — Pronto, pode seguir. -seus olhinhos de jabuticaba me olhavam com a cabeça um pouco torta, ansiando pra que eu continuasse a explicar, segurava a caneta de forma fofa e mantinha um sorriso besta estampado no rosto.
— Bom, agora vamos pegar os descartáveis. As agulhas, e o tamanho delas vai depender da tattoo, vamos pegar uma 07 pra você começar, agora vamos escolher as biqueiras, a borboleta e montar a máquina. Pronto, máquina montada, agora vamos pegar a vaselina e um palito de picole e fixar o batoque...
— Meu Deus, que nomes são esses... você vai ter que repetir algumas vezes até eu lembrar, o nome não tem nada a ver!
— Aqui, o batoque é onde colocamos a tinta pra tatuar, e a biqueira é essa parte que segura a agulha. Bom, seguindo em diante, vamos jogar essa luva fora e vestir uma nova antes de abrir a agulha, mas hoje não precisa porque é só pele artificial. -terminei de montar tudo e preparei pra começar o decalque. — Agora, nós vamos escolher um desenho e imprimir o decalque. Aqui já tenho esse coração pronto, então vamos com ele. Primeiro você vai limpar a pele do cliente com sabonete neutro, fazer espuma e raspar os pelinhos com uma gillete descartável. Depois, vai limpar de novo e aplicar o stencil. Vamos esperar secar, e colar o decalque. -dizia enquanto demonstrava na pele artificial. Jisung me olhava empolgado, quase sem piscar, parecia realmente interessado, prestando atenção em cada mínimo detalhe. — Vamos esperar um tempo, e depois tirar o excesso com álcool, e dai podemos tatuar. Ta pronto?
— Já vi você fazer essa parte um milhão de vezes.
— Certo, então vou deixar pra você. Segura. -entreguei a máquina a Jisung que segurou inserto. — Aqui, deixa eu te ajudar... -segurei a maquina na sua mão e mostrei como deveria pegar, ele me olhou nos olhos e riu tímido. Estávamos muito próximos, mas não estávamos sozinhos. Graças a deus a tentação passou rápido e voltei aos meus sentidos depois de encarar seus lábios mentirosos e perigosos. — Entendeu? Vou ligar agora, cuidado.
— To com medo de fazer errado, acho melhor você continuar me guiando.
— Tudo bem. -segurei sua mão e guiei os movimentos até terminar o coração. Saiu bastante torto, e acredito que estaria ainda pior se ele tivesse feito sozinho. Rimos com o resultado, que na verdade é normal para a primeira vez.
— Agh, ficou horrível, acho que não tenho vocação.
— Que isso, ninguém começa bem, eu também já fiz torto no início. -confessei. O momento com Jisung estava sendo muito mais confortável do que imaginei, e fiquei aliviado por isso. Quando ele chegava muito perto, eu sentia aquela coisa estranha, mas ignorei.
— Duvido! Acho que você sempre teve talento. -disse com olhos brilhando, seus olhos amendoados e castanhos escuros, com aquele brilho indescritível.
— Meu pau no seu ouvido. -Hyunjin passou respondendo. — Vocês são patéticos, nunca vou esquecer o que está fazendo, Lee Minho! Trocando seu melhor amigo por esse zé ninguém... -dramatizou mais que nunca nos fazendo rir. — Essas aulas deveriam ser minhas...
— Está com ciúmes? -Jisung provocou, fazendo Hyunjin o responder dando língua como uma criança birrenta.
Continuamos treinando mais algumas formas e também o ensinei a colar decalque. Em muitos momentos voltei a sentir aquele incomodo na barriga pela proximidade que estava de Jisung, mas ignorei. No geral, foi divertido e calmo, Jisung estava prestando atenção e mesmo quando ele errava, riamos juntos e acabava dando certo.
— Hyung, posso colar o decalque em você? Acho que vai ser um bom treino. -claro que seria um bom treino, mas pra quem? Sentir as mãos de Jisung em qualquer parte do meu corpo me causava arrepios e calafrio, meu estomago doía e não era nada confortável. Eu já disse que esse garoto me faz mal. Hesitei em responder, mas acabei aceitando.
— Ok. Faça no meu braço. -estiquei o braço em sua direção, então ele se aproximou mais e começou a limpar concentrado. Reparei em cada movimento que fazia, olhando seus dedos longos passando pelo meu antebraço e em seguida o secando. Estava fazendo tão certinho. Ver seu rosto concentrado me fez esboçar um pequeno sorriso involuntário, que logo se foi quando recuperei meu juízo.
— Vou colar a de borboleta! -disse empolgado e voltou ao treino, quando sem querer esbarrou na bancada a procura do stencil e derrubou o batoque com tinta nos meus shorts. — Ai! Desculpa, desculpa Minho! Caramba, eu só faço merda...
— Tudo bem. -bufei alto impaciente levantando e tentando arrumar a bagunça. — Vamos parar por aqui.
Sai em direção a cozinha e comecei a tentar lavar meus shorts, que ficaram enxarcados. Decidi que seria melhor troca-los, mas esbarrei em Jisung no caminho.
— É sério, foi sem querer... deixa que eu lavo pra você.
— Não precisa, vou la em cima me trocar. -segui subindo as escadas com pressa, mas Jisung veio atrás.
— Poxa, tava tão legal você me ensinando, por favor não fica assim... me ensina outro dia de novo.
— Jisung, para! Deixa eu me trocar, você ja fez bagunça o suficiente. Porque não vai limpar o chão enquanto isso? -virei pra ele sério, já irritado com a situação. Meus shorts encharcados e manchados agora com a tinta preta não pareciam ser a razão da minha falta de paciência, mas sim a situação que me coloquei. Fiquei com raiva de mim mesmo porque não consegui sentir raiva de Jisung, e isso também me incomodou. Quando eu estava andando de novo, Jisung me puxou pelo braço me cercando.
— Me deixa te ajudar, eu só queria fazer as pazes com você. -disse próximo ao meu corpo enquanto me fitava com seus olhos... então desci o olhar pra sua boca, encarando por tempo demais. — Desculpa mesmo, eu não queria fazer tanta mancada com você, e tava tão legal. Foi sem querer, Minho. Não fica bravo comigo de novo, vai... não combina com você. - a questão é que eu não estava bravo com ele, e talvez só tivesse me dado conta disso agora. Estava bravo comigo por ter sido um fingido que não sente nada, mas que na verdade sente demais e acabei me machucando sozinho, criando maldade numa situação que nem tinha importância relevante. A verdade é que esse cara tinha acabado de chegar e já estava deixando minha cabeça desregulada, sentindo coisas estranhas o tempo todo, e mesmo conhecendo tão pouco dele, já me sentia na razão de alguém que o observava por anos. Mesmo fingindo até pra mim mesmo, até porque não sou capaz de admitir os meus sentimentos, porque toda vez que faço isso eles ficam mil vezes mais reais, me consomem e eu não consigo lidar. A verdade é que a raiva e impaciência que eu sentia não tinha razão, Jisung não conseguia fazer esses sentimentos em mim sozinho. Então Jisung estava se ajoelhando e começou a tentar limpar meu short, mas não demorei e puxei sua mão o fazendo parar, e assim ele também começou a me fitar, de joelhos na minha frente. Uma cena um pouco ainda mais confusa, que despertou uma vontade incontrolável tomando conta de mim, não sabia mais o que estava acontecendo. Normalmente é como me sinto, essas são as emoções que Jisung faz em mim, confusão atrás de confusão, e quando me percebo o que fiz, já me arrependi. Quando me dei conta, Jisung estava com as costas coladas na parede do corredor e eu o beijava mais uma vez, totalmente entregue ao desejo que me possuiu. Quando percebi, me afastei, mas Jisung me puxou de volta e agora eu é quem estava com as costas coladas na parede. Nos beijamos com pressa como se estivéssemos loucos por aquilo, com as mãos passando pelos corpos um do outro sem hesitar.
Seu gosto era exatamente como antes, doce, macio, quente e confortável, como um abraço quentinho depois de um longo dia frio e sombrio. Nossos lábios dançavam em sincronia perfeita, formando uma coreografia cada vez mais quente. Sentia meu corpo inteiro enrijecer, arrepiar e eletrizar com seus toques, e toda vez que sentia sua lingua na minha era como se fosse a primeira vez, de novo e de novo. Uma experiência que não deveria ser tão profunda, não deveria ser tão desejada e não deveria me trazer tantos sentimentos ao mesmo tempo.
A sanidade voltou pro meu corpo em fim e me afastei de supetão, assustado, empurrando Jisung delicadamente pra longe de mim.
— Eu... me desculpa, eu... não to bem! -disse completamente vermelho e sentindo algo crescer nos meus shorts, entrando no banheiro e batendo a porta com força, com objetivo de ficar trancado ali pra sempre.
Seu burro, você já se esqueceu? Ele não liga pra você, isso é esquisito pra caralho! Era pra você estar irritado, ficar com raiva que ele te sujou, ficar bravo com ele! Era pra você brigar com ele, impor autoridade, caramba, ele é seu funcionário! Isso não faz nenhum sentido, não era pra estar se sentindo assim, vocês estão em horário de trabalho, você precisa lembrar que tem que esquecer ele, esquece tudo sobre ele! Ele é só seu funcionário, Minho! Isso nunca vai dar certo, acorda!
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Quente como o inferno
Chega o esperado momento da apresentação de Olívia Verão. O comeback é recebido por aplausos do público, que almejava a volta da diva. Paralelo a isso, Lilo manda várias mensagens pra Vicente, desesperado, enquanto chora inconsolável pelas ruas. E na mansão de Odete, a diretora faz um sexo intenso e marcante com Eduardo.
Ao final da apresentação, Olívia é ovacionada por todos.
[Joyce]- amiga, você é perfeita!
[Clarice]- merece todos os aplausos do mundo!
[Gabriel]- mona, eu tô toda arrepiada!
[Olívia]- ai, gente, muito obrigada, de verdade. Não sabem como...
[Conrado]- olá, olá, com licença. Sei que são amigos da Joyce, então considero que sejam meus também. Me vi na obrigação de vir aqui te parabenizar, Olívia. Apresentação impecável.
[Olívia]- muito obrigada, meu bem. Bom, vou ali cumprimentar as demais pessoas, gente.
[Conrado]- não acha que esse êxito todo merece uma comemoração?
[Joyce]- ah, eu...não posso demorar, senão minha mãe faz como naquele dia.
[Conrado]- mas ela não precisa saber. Você não está com seus amigos?
[Joyce]- é, mas é diferente.
[Conrado ri]- diferente por quê? Não quer mais ser minha amiga, é isso?
Vendo que Joyce está claramente desconfortável, Edmundo se aproxima.
[Edmundo]- vamos, Joyce? Já é quase meia noite, lembra do nosso combinado?
[Joyce]- sim, claro! A gente se vê, Conrado. Até mais.
Conrado encara Edmundo, irritado.
Enquanto isso, Tadeu tenta mandar várias mensagens pra Fany, mas não obtém resposta.
[Úrsula]- tristinho porque ela não responde? Fica assim não, bebê.
[Tadeu]- você fez de propósito, né.
[Úrsula]- fiz de propósito o quê, meu Deus?
[Tadeu]- VOCÊ SABE!
[Úrsula]- opa, opa, opa, vamo abaixar esse tom, gatinho! E sim, eu fiz de propósito mesmo! Queria ver até onde ia a sua cara de pau me traindo debaixo do meu nariz com aquela riquinha que tá pouco se fodendo pra você!
[Tadeu]- olha, Úrsula, na boa, a nossa relação tá uma merda há muito tempo.
[Úrsula]- cê sabe que essa casa é minha e que só te mantenho aqui por pena, né?
[Tadeu]- sei, mas não vai ser mais necessário que jogue na minha cara. Amanhã mesmo vou sair.
[Úrsula]- tudo bem. Mas só te falar uma coisa: essa tal de Fany namora, não sei se você sabe. E se alguém daquele colégio descobre que vocês tão se pegando...vai dar ruim.
Tadeu não diz nada e sai. Úrsula dá uma risada sarcástica.
Após a saída da boate, Edmundo paga pra todos irem pra casa em segurança.
[Bárbara]- amigo, deixa eu dormir na sua casa, vai. Se minha mãe me vir assim, vai encher o saco.
[Vicente]- amiga, poder você pode, mas tem que me prometer que não vai vomitar em lugar nenhum, hein.
[Bárbara]- relaxa, eu tô bêbada mas não a ponto de vomitar.
[Edmundo]- então posso pagar pros dois irem juntos?
[Vicente]- ai, eu não vou recusar, não, professor...quer dizer, Edmundo, sorry (risos).
Vicente enfim abre o celular e vê diversas mensagens e ligações perdidas de Lilo.
[Vicente]- gente, aconteceu alguma coisa com o Lilo!
[Edmundo]- como assim?!
[Vicente]- não sei, têm várias ligações e mensagens dele aqui, eu preciso saber onde ele está!
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monotonia.
Toda manhã era a mesma coisa, era de prache. A rotina monótona do tocar do despertador me deixava descompensada logo pelas sete e eu me arrastava da cama despreparada pra qualquer pancada que viria ao longo do dia. Mas ontem não... Ontem foi diferente.
Na noite anterior eu tinha tomado um porre ou dois enquanto ouvia qualquer melancolia na rádio que está sintonizada há uns 2 meses. Tudo isso na lamentável expectativa de tentar apagar pelo menos um terço da minha memória. É claro que, como esperado, não funcionou. A única coisa que consegui da noite passada, foi uma ressaca forte e o som do alarme parecendo um carro de som dentro da minha cabeça.
Toda vez que eu sonho com você, é esse dilema torturante. Rola uma crise que dá vontade de me apagar na base da porrada... Pena que não dá. Confesso que eu ainda não sei lidar com isso, o que é uma droga. Fico com as lembranças reais da vida enroladas com as memórias mentirosas do meu sonho e passo mal... Simplesmente. Meu estômago embrulha como se eu fosse pôr algo pra fora e aí eu choro... Compulsivamente. Te juro, é a maior doideira.
O pior é que não posso nem me culpar por sentir isso, porque no fim das contas, a gente formava uma dupla pra lá de bonita, geral dizia isso. Claro que com os defeitos de qualquer casal jovem adulto, mas era bom. Bom até demais. Eu adorava ser acordada por você no meio dos filmes que eu enchi o seu saco pra assistirmos e também de ouvir as suas piadas ruins de fim de festa. Apesar de serem sem graça, eu ria de todas... Vai entender. Mas aí um dia, você foi embora, sem mais nem menos. Conheceu uma pessoa que parecia te completar melhor e ficamos só eu e o gato que sempre pareceu gostar mais de você do que de mim.
A parte boa, é que agora parece que ele começou a curtir genuinamente a minha companhia. Não sei se isso é fruto de saudades suas ou apenas ele aprendeu a conviver em dois, mas é bom ter ele por perto... Faz eu me sentir menos só, principalmente nesses dias difíceis.
Na sinceridade, eu não esperava que isso fosse durar por tanto tempo. Mas é inevitável, vez ou outra eu vejo algum filme de romance — que na maioria das vezes eu nem termino — ou ouço alguma música que você gostava e já fico pra baixo. Isso quando não vêm algum vizinho infeliz me perguntar de você depois de meses sem você aparecer. Pior do que isso, só quando ficam cochichando sobre isso no elevador do prédio como se eu não estivesse ouvindo nada do que eles dizem. É realmente patético.
E eu tento fingir que não me importo. Normalmente dou de ombros e digo que foi melhor assim e que está tudo certo. É óbvio que ninguém acredita nessa grandiosa besteira, nem mesmo o gato. No fim das contas, as pessoas sabem que eu estou sofrendo, por mais que eu lute pra esconder isso. E pra falar a verdade, me espanta o quanto eu me esforço pra levar essa mentira adiante. Tudo isso pra no fim da tarde eu voltar pro apartamento e perceber que nem mesmo eu acredito nas coisas que eu falo.
Contra a minha vontade, eu desliguei o despertador e rolei pra fora da cama. Meu corpo parecia pesar uns 20kg a mais de tão indisposta que eu estava. Nunca mais eu faço a loucura de forçar uma amnésia às onze horas do domingo... Tá me custando caro demais e nem sei se você realmente vale a dor de cabeça que eu tô.
Pensar em você nunca é uma escolha, mas toda vez que acontece, dói de um jeito que eu não consigo fazer parar. E toda vez parece a primeira e a primeira parece sempre a pior. Além de doer, isso me frustra. Quer dizer, você — unicamente você — decidiu partir sem sequer se perguntar como eu me sentia e agora eu é quem fico carregando o fardo de ter que explicar uma decisão que nem foi minha? Sério, mas que... porra. E o pior, eu ainda minto. Minto pra mim, pras pessoas, pro gato, como se isso fizesse alguma diferença.
Eu já me conformei que o dia de hoje não vai ser nada produtivo, então minhas expectativas estão baixíssimas. Mas pelo menos eu já saí da cama, o que é um bom começo tendo em vista as circunstâncias.
Tem uns dois retratos nossos pela casa que eu ainda não consegui encaixotar e umas peças de roupa que você nem se deu ao trabalho de levar com você. E eu, pra variar, ainda nem consegui dar ou jogar fora. Estão lá, no mesmo lugar que você esqueceu — ou simplesmente, deixou.
É estúpida a forma como você mexe comigo, mesmo depois de tudo o que aconteceu. E eu ainda tenho essa sensação maluca de que a gente poderia se reencontrar e começar de novo. Fico imaginando o som da porta sendo esmurrada, enquanto você grita que esqueceu as chaves em cima da mesa de novo. E só depois de entrar, diria seu bordão diário: "Oi amor. Você não faz ideia do trânsito que tá lá fora".
Mas vinte segundos de devaneio são o suficiente pra minha ficha cair e eu voltar pro mundo real. A porta continua fechada e o único som que ouço é no andar acima do meu.
É impressionante como me cansa o ato de lembrar de você, mas em contrapartida, eu busco você em qualquer canto da casa, do prédio, da cidade e da vida. Talvez a culpa seja realmente minha por alimentar uma falta que eu nunca mais vou conseguir suprir... Ao menos, não de você. Insisto em deixar permanecer as fotos, as roupas, as saudades, fazendo do meu lar, a maior prisão que existe.
Fico imaginando situações que só existem na minha cabeça, até perceber que de repente foi melhor assim. Mas meia hora depois, lá estou eu, enganando os vizinhos com a minha falsa paz e tranquilidade e dizendo pro gato que está tudo bem.
No fim, essa rotina repetitiva e monótona me cansa mais do que você. Nada disso têm sido fácil pra mim, de fato, mas é ainda pior quando ao pensar na hipótese de afrouxar os nossos laços, eu acabo [estreitando] os [nós]. Dói muito mais desatar, desfazer e deixar ir, mesmo que isso seja pra aliviar e sarar. Você não faz ideia do trânsito que tá aqui dentro do meu coração. Só é uma pena que você nunca vá saber disso, porque dessa vez, você não tem mais as chaves pra entrar.
Se você decidir voltar, pode me chamar e esmurrar a porta, se quiser. Ontem eu tomei uns porres e tô exausta demais pra abrir.
— um dia, a monotonia acaba e esse dia é hoje.
— Gabrielli Elias Martins.
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levar pra terapia essa semana:
acho que não passei na entrevista
não sei se vale a pena continuar procurando emprego na arquitetura e isso me causa pânico
talvez seja o momento de juntar dinheiro até dezembro e lançar uma peça por vez e começar a lubu ano que vem já
ou tentar ir pro design, não sei
só sei que desanimador o cenário da arquitetura de vagas que não oferecem nada
e percebi que o que tenho mais medo de empreender é a ideia de que empreendedor não tem rotina e de que isso vai descaralhar minha vida, talvez seja por isso que estou "adiando" pq eu não precisava aprender modelagem pra abrir uma marca, eu to aprendendo pq eu quero
e durante o show eu tava chapada e pensei que antes de eu sentir que não consigo amar ninguém nunca mais porque tenho padrões e desejos muito bem estabelecidos e cada dia percebo que essa pessoa não existe, acredito que ninguém consiguirá me amar também por eu ter limites demais pra não perturbar minha paz. ninguém vai ter saco pra me amar igual Felipe teve até pq ele me conheceu quando eu não tinha limite nenhum e aceitava tudo kkkk.
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Rinn, o que você tá achando de um monte de pesquisa vindo no mesmo momento? Além de serem todas iguais, tá ficando complicado, custa nada ir pro que já tá aberto ou esperar um pouco. Essa tag só piora
essa ask tem um tempinho e eu peço desculpas pela demora, mas é que ela sumiu e apareceu de novo, ver pelo mobile é um saco.
acredito que a tag que estamos falando seja a krp, que é onde a maioria se concentra, e eu nem sei muito sobre a rp br... então vou focar na já conhecida.
a quantidade de pesquisas não é novidade, pompurin, porque sempre foi assim, estou nessa vida desde 2020, mas tenho amigos com mais tempo e eles sempre deixaram claro que as pesquisas vem e vão; tudo depende da temporada, em época de férias, tem pesquisa/promo toda hora e no restante do ano, a gente sempre tem uma quantidade x. e temas semelhantes também são comuns, mas vou confessar aqui, eu não lembro de ter visto tantas pesquisas do mesmo tema e olha que a tag ama uma universidade.
não existe salvação, para nenhuma questão. a galera vai migrar porque se acostumaram, se em uma semana, abrir quatro comunidades eles vão ficar pulando entre elas. dá pena das moderações, pois colocam tanto empenho em suas centrais, mas não recebem o mínimo de respeito dos demais, e vice e versa, porque tem moderação ruim por aí.
a pabllo falou recentemente sobre uma questão e eu até dei reblog, mas vou copiar o trecho aqui: “ cansaram de comunidades de cidades, depois de terror, agora de universidade e partimos para as de celebridades. se vocês soubessem se separar melhor entre os temas, vocês teriam comunidades diversas o ano todo sem ter essas fases de picos. “ (vou deixar a ask no source, se quiser conferir)
eu estou fora da tag, mas fico sabendo por amigos próximos, e sempre falo que estou aguardando o dia que a krp vai quebrar, que os players vão ficar sem uma comunidade e ver que não deram valor para as que tinham; além de analisarem os comportamentos podres, porque cada coisa que já vi, uma pena que isso é um sonho, duvido que a galera cresça e reveja suas ações.
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Para Dante:
O livro começa com a criação do mundo: Ainulíndale / canção dos ainur (ainur= deuses, espiritos, algo do tipo)
O Criador, chamado Eru, cria os deuses, compõe e canta uma musica colaborativa com eles, e dá um mundo/planeta pra eles e diz: ok tá aqui o material, pode começar a construir!
A parte de música é importante, né, tu já lesse LOTR? Tem musica pra caralho... enfim, se quiser, dá uma sacada nessa comic, eu acho linda:
http://www.evanpalmercomics.com/ainulindale/
Aí os deuses e seus anjos começam a construir o mundo. Tô usando a palavra “deus” e “anjo” mas é mais por uma questão de hierarquia: na real eles são bem mais pagãos em essência, cada deus tem seu domínio, além de espíritos que lhe servem e que são tipo pequenos deusezinhos… imagina tipo sei lá, deuses gregos + ninfas e sátiros, só que alguns bem mais poderosos e outros bem tímidos… entre os deuses e os povos que habitam a terra existe uma grande variedade de espíritos mágicos de poderes e personalidades diferentes, com níveis diferentes de lealdade e obediência/independência com os deuses (mas os deuses tb são bem tranquilos, não parecem estar muito preocupados com hierarquia e obediência no geral, tão lá fazendo o deles e deixando tudo acontecer naturalmente). O uso da palavra “deuses” também é bem errado; é só pra simplificar, mas... enfim. É o que eles são!
O Criador então deixa lá os deuses com o mundo a construir, e vaza. Fica claro que existem outros mundos e outros deuses, outras realidades, etc. Antes de ir embora o Criador fala: ‘olha, além de vocês, deuses, eu criei mais duas raças de povos livres… elfos e humanos. Jajá eles dão as caras por aí, se liguem. Flw xau.’ Aí ele some.
Os deuses constroem o mundo e tb animais, plantas. Os ents e os anões são criações desses deuses, por exemplo, e não do Criador (mas com sua aprovação). Não vou me adentrar nisso, mas é uma parte bem legal!
Obviamente, tem um deus que é mau. Melkor/Morgoth, e Sauron e os Balrogs são alguns dos seus “anjos/servos”. Sauron no caso traiu o deus original dele pra se afiliar a Melkor.
Melkor quebra tudo, deita escuridão perpétua na terra média e inventa aranhas mosquitos e um monte de monstro horrível e doenças e tal, os deuses faz um treco Melkor vai lá e chuta, enfim, enche tanto o saco que os deuses criam uma ilha só pra eles, chamada Valinor, onde existe paz e luz (ainda não existe sol e lua). Clubinho anti-Melkor. Mas Melkor continua enchendo o saco e eventualmente os deuses vão pro pau, capturam e trancam Melkor numa prisão em Valinor.
Recapitulando:
Chegada dos Elfos
Os Elfos brotam na face da terra e os deuses ficam MUITO emocionados, eles simplesmente piram, amam os elfos. Eles ficam com pena pq os elfos tem que viver com os monstros que Melkor criou, na escuridão que Melkor criou… aí convidam os elfos pra ir viver com eles em Valinor, a ilha dos deuses! Boa parte dos elfos topam, mas uma grande parte fica tipo 😬 e não vai.
Os elfos em Valinor aprendem com os deuses a fazer de tudo o melhor, bla bla bla. Banhados pela luz divina, aprendizes dos deuses.
Ai tem esse Feanor. Na real ele tem dois irmãos e uma caralhada de filho. Feanor é bem complexado pq a mãe dele tem depressão, e tb muito capaz e habilidoso, e ele faz três jóias incríveis chamadas, tãrara, SILMARILS (daí silmarillion). As silmarils capturam e brilham com a luz divina da ilha de Valinor.
Por sinal eu não comentei, mas essa luz divina de Valinor vem de duas árvores. Essas duas árvores são dois dos meus personagens favoritos. Elas não tem personalidade, elas só são árvores muito bonitas <3
Melkor nesse ínterim jura que se arrependeu e melhorou e os deuses soltam ele (pq são irmãos, né? Peninha), mas aí ele simplesmente espalha mil fofocas jogando todo mundo contra todo mundo, rouba as silmarils, mata o pai de Feanor, destrói a luz divina e foge de volta pra terra média numa aranha gigante (que eu AMO… Ungoliant… personagem incrível)... olha essa arte maravilhosa de Ungoliant e Melkor:
top favorita... e aqui Ungoliant bebendo a luz das árvores:
guti guti...nham nham... eu amo essa aranha (apesar de achar que não faz sentido Melkor estar usando armadura nessas artes mas eu respeito demais a estética)
Enfim, dai começa a derrocada de Feanor: ele convoca o povo dele pra ir na terra média lutar contra Melkor e vingar o pai dele. A paranoia cresce, ele diz que os deuses são na verdade os captores dos elfos, e não os salvadores, que os elfos estão presos nessa ilha de merda e que já deu, é hora de voltarem à sua Terra Ancestral e governar Seus Próprios Reinos. O mais importante aqui é: 1. Feanor faz os filhos dele jurarem que não vão descansar enquanto não recuperarem as silmarils, e 2. Precisando de barcos pra cruzar o oceano e chegar no outro continente o mais rápido possível, o grupo de Feanor ataca outro grupo de elfos que moram na praia, e que não tem armas nem armaduras.
Isso é bem fundamental pra história pq é a primeira vez que acontece violência interna, entre povos livres, por agressão e não tipo, contra monstros ou por defesa própria. É um massacre e é mega traumático a nível cultural e social. Esse evento é o Primeiro Fratricídio. Os deuses amaldiçoam os elfos que, depois disso, seguem com o plano de roubar os barcos e vazar.
Eventualmente Feanor consegue alienar ainda mais os aliados, faz mais merda, trai o irmão dele, chega na terra média e imediatamente leva umas facadas dos servos de Melkor e morre entrando em combustão espontânea e os seguidores deles ficam todos tipo shocked pikachu.jpg
Essas são as primeiras 100 páginas mais ou menos. O sol e a lua são criados mais ou menos por aí.
Isso funciona mais ou menos como o setting. Os elfos exilados fazem as pazes entre si, se aliam com os elfos que nunca foram pra terra dos deuses, organizam um cerco à fortaleza de Melkor e ficam lá miguelando e protelando, né, eles são imortais e podem esperar pra sempre. E ai
Os humanos chegam na história vindo do oriente pra mexer com a gente, eles já tendo um histórico de guerra contra Melkor, e alguns deles decidem se aliar aos elfos pra tentar derrotá-lo (outros continuam migrando, outros ficam por aí mas não entram na guerra). Começa aí uma looonga história.
(Aí tem uma coisa MUITO interessante: os humanos acreditam que eles eram imortais, como os elfos, e que Melkor amaldiçoou eles com a morte. Os elfos acham que isso é impossível, pq Melkor não pode ser mais forte que o Criador que criou elfos e humanos; então os elfos acham que morrer é natural dos humanos, e não uma coisa ruim. Essa tensão é IMPORTANTE. Ela que motiva o drama central da segunda era. Alguns humanos adotam o ponto de vista dos elfos, outros não. Existe muito drama pq elfos e humanos se dão muito bem, mas também existe muito sofrimento pq um lado fica doente e morre e o outro não, e tb sentimentos de…. Inveja e injustiça, sabe? Enfim.)
Chegamos no auge agora. Existem três grandes histórias no Silmarillion:
A lenda de Beren e Lúthien
A lenda dos filhos de Húrin
A lenda da queda de Gondolin
Essas três histórias são sobre mortais. A minha história favorita de Tolkien é a lenda dos filhos de Húrin, que tb é a mais trágica e a mais centrada em humanos, mas eu tb gosto muito das outras duas, especialmente Beren e Lúthien.
1. Beren é um humano e Lúthien é filha de um elfo e uma deusa. Juntos eles se infiltram na fortaleza de Melkor e roubam uma silmaril da coroa dele. Beren e Lúthien tem um filho que é herdeiro de humano, elfo, deus, etc, inclusive ele é a criatura mais bonita que já existiu na terra e eu amo ele <3 Os ignorantes chamam ele de meio-elfo mas não me parece haver dúvidas de que ele é 100% humano biologicamente. (Mas ele casa com uma elfa e a filha dele é meio-elfa, se chama Elwing, é uma MEGA FAVORITA minha e é super importante pra história depois).
Olha. Beren e Lúthien são favoritos do autor, dos leitores, dos personagens, de TODO MUNDO... exceto dos filhos de feanor no livro, e dos fãs mais malucos de feanor no fandom. Obviamente isso só me fez ama-los mais. Aqui um desenho meeeega antigo que eu fiz deles pra Kate, antes da gente namorar:
https://kareenvorbarra.tumblr.com/post/70296972670/i-did-this-after-my-internet-crashed-jdjsjdshjddhj
2. Húrin é um humano que é capturado e amaldiçoado por Melkor. Ele fica sentado numa cadeira no alto de uma montanha só vendo os descendentes dele se fuderem, metaforica e literalmente. Essa é a história que tem incesto acidental. A filha dele chega a engravidar mas se mata com bebê e tudo, é bem triste. Todos os membros dessa família se matam. Eu sou apx pela esposa dele, Morwen, mas na real eu amo essa familia inteira, eles são incríveis.
Algumas imagens absolutamente incriveis de Húrin sentando miseravelmente:
Melkor: agora vai sentar.mp3
3. Gondolin é uma cidade oculta dos elfos, a última fortaleza élfica a cair. Um humano chamado Tuor, primo de Túrin, chega nessa cidade com uma mensagem divina que a cidade vai cair e eles tem que vazar urgente, mas o rei decide ficar. Tuor casa com a filha do rei, que constrói um tunel secreto (ela é o máximo). Quando a cidade cai, eles conseguem escapar com um punhado de elfos e o filho deles, o segundo meio-elfo da história da terra média, Earendil.
Uma coisa que é importante ficar claro aqui é que Melkor é o vilão, e a Primeira Era é basicamente a história do triunfo de Melkor, e da lenta derrota dos elfos e humanos. Melkor sofre algumas derrotas, como quando Beren e Lúthien roubam uma das jóias, mas ele vence todas as batalhas, e com muita malícia vai jogando seus inimigos um contra o outro e destruindo um por um.
No caso, os filhos de Feanor acabam ajudando Melkor toda vez que eles promovem um novo Fraticídio, o que acontece mais duas vezes. O segundo Fraticídio acontece quando eles atacam o filho de Beren e Lúthien pra tentar pegar a Silmaril que eles roubaram - Mas falham nesse objetivo, pq a neta de Beren e Lúthien, Elwing, escapa com a jóia. Mas eles não desistem pq eles devem ter cocô no cérebro, e eventualmente tocam um
Que é tipo o pior de todos, pq basicamente a população de elfos e mortais foi praticamente reduzida a essa cidade/campo de refugiados. Eles tentam pegar Elwing e a jóia mas ela se joga no mar pra morrer... e... não morre! É transformada num pássaro :O e sai voando na noite mar adentro.
Elwing casou com Earendil, que é um marinheiro. Os dois são os pais de Elrond, e eu shipo eles loucamente :’) Ela vira um passaro e sai voando procurando o barco dele, eventualmente acha. Ela cai exausta nos braços dele... ele pega a ave nos braços e a vê se transformar na sua mulher... Eu acho linda essa parte hahaha ops sou frouxa demais... fanart meu pra uma playlist q fiz pra eles dez mil anos atrás:
Os dois rumam o barco pra terra dos deus e, chegando lá, convencem eles a vir pra terra média pra lutar contra Melkor e terminar essa palhaçada. Os deuses topam, vão pra guerra e a guerra é tão violenta que eles basicamente afundam metade do continente. Mas conseguem prender Melkor.
A primeira era acaba assim: elfos exaustos, parte dos que sobreviveram voltando pra Valinor com o rabo entre as pernas, parte ficando na terra Média (tipo Galadriel).
REVISÃO
Os deuses viram pros humanos que ajudaram eles na guerra e dizem que eles não aguentam viver em Valinor por motivos biológicos sei lá, mas criam uma ilha abençoada especial pra eles, chamada Númenor.
Assim começa ela, a
segunda era
Númenor é massa pq é bem um perfil de quem Tolkien era: ao mesmo tempo uma narrativa anti-colonial e ultra-colonial… os Numenorianos crescem, se desenvolvem, e eventualmente começam a conquistar terras na terra média, a dominar os humanos que vivem lá, a desmatar loucamente, a escravizar... Tolkien fala isso com todas as letras, em tom obviamente negativo e de denuncia. Mas... ele tb deixa claro que o povo Numenoriano é um povo ~elevado~ e superior. É legal notar que Tolkien fala muito de ter tirado inspiração do Egito antigo, então toda vez que você ver Númenor como tipo brancos europeus medievais, isso é só os artistas sendo limitados e sem criatividade mesmo (assim como ele fala sobre Italia renascentista ser uma inspiração pra Gondor, e mesmo assim o filme mete todo mundo branco e pseudomedieval europeu...)
Olha, eu acho Númenor MUITO interessante. É minha segunda parte favorita, logo depois dos filhos de Húrin. É muito gostoso, tem muito material… Politicagem, casos de família, trairagem… Eventualmente eles capturam Sauron e trazem ele pra ilha como prisioneiro; Sauron acaba manipulando geral e começando um culto de morte, e convence a galera a declarar guerra contra os deuses… incrível… 100% bad bitch… Os numenorianos MORREM de medo de morrer (lol) Ai Sauron diz: os deuses estão escondendo o segredo da vida eterna, meus caros. Vcs tem que ir lá e tomar. Aí eles... vão. E aí os deuses que sempre ficam na deles deixando geral fazer o que quiser… bem, eles meio que não tem autoridade pra lidar com os humanos, sabe? Ai eles invocam o Criador, e o Criador não só transforma o exército invasor em pedra, como manda o mar ENGOLIR A ILHA INTEIRA.
[youtube compilação de videos de maremoto e tsunami]
É engraçado pq Sauron nesse momento está na ilha gargalhando de felicidade por ter jogado seus dois inimigos um contra o outro… e aí vem uma onda gigante, engole ele e destrói o corpo dele… Ele só sobrevive em espírito por causa do Um Anel, mas muito enfraquecido, e aí nunca mais consegue conjurar um corpo “bonito”. RIP
Ai ele começa os trabalhos em Mordor. A queda de Númenor é o fim da segunda era.
A questão é que alguns Numenorianos sobrevivem, sabe? Alguns Numenorianos ainda tinham o mínimo de bom senso pra sacar que 1. Culto de morte é algo muito louco e 2. Declarar guerra contra os deuses é mais louco ainda… É bem drama, essa turma está sendo perseguida e imolada em rituais religiosos pelos seguidores de Sauron, na real tem uma vibe que lembra em muitos momentos perseguição cristã aos judeu/novos cristãos (inclusive tipo: manter rituais religiosos em segredo, ter uma língua que é proibida, serem realocados em massa… etc)... Bem, algumas dessas pessoas conseguem fugir e chegar na terra média. Eles eventualmente fundam Gondor; são as pessoas de quem Aragorn e Boromir descendem.
Em LOTR tem uma parte que Aragorn canta uma música teoricamente composta por Elendil, seu antepassado. Em tese, essa música/poema foram as primeiras palavras que Elendil disse quando desceu do barco e pisou na terra média, depois do desastre da queda de Númenor:
youtube
Obg por ler amigo 😭💔 Tem sim muitos elfos bacanas q eu amo e tal, mas é como eu te disse, pastel e recheio...!
(E uma coisa legal que eu quero observar é: Tolkien brinca MUITO com a idéia de narrador histórico. Ele trabalhava muito com crônicas medievais, então ele tinha um tino bom pra essas coisas. Até mesmo a parte de deuses e criação é colocada de uma forma que pode ser interpretada como religião élfica; existem muitos personagens na narrativa que simplesmente não tem essa cosmologia, não acreditam que é assim que funciona. Então tem um quê interessante no que diz respeito a possibilidades interpretativas. )
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Mammy - (18) - Damn And Hot…
Point Of View Camila
Assim que cheguei em casa, fui direto para o banheiro tirar a inhaca do dia. Eu odeio ficar com suor no corpo seja por qualquer coisa, a não ser por sexo. Um bom sexo. Daqueles que deixar com a respiração precária, com arranhões pelas costas e claro, esgotada a ponto de você só ter forças para virar de costas e apagar.
Depois de 15 minutos, sai do banheiro me enxugando na toalha e vesti apenas uma cueca preta e um short de algodão rosa, junto a uma camisa vermelha e claro, sem sutiã. É tão bom poder ficar sem coisa nenhuma apertando meu saco. Quer dizer, não seria ruim se meu amigo não fosse tão... Enfim, short de compressão às vezes me machuca. Principalmente quando eu fico excitada e não posso fazer nada para aliviar no momento.
Essa é a parte boa de chegar em casa, posso ficar com minhas coisas livres, leves e soltas. Literalmente.
Não aconteceu nada demais hoje no colégio, já que eu dormir em boa parte, a não ser pela professora Kordei querer falar com a minha China. Quer dizer, Dinah sempre é uma das últimas a sair da sala, pois fica pra tirar algumas dúvidas quando os sinais batem porque ela não gosta de levantar a mão na hora da explicação, mas vamos lá, estamos falando de Normani Kordei. Já ouvi boatos de que ela adora pegar “novinhos”, as noticias correm, ela mal chegou e já esta dando o que falar. Sem falar que ela é melhor amiga da diretora da escola.
E a Srta. Brooke não é nenhuma santinha pelo que já ouvi por aí. Ela era ex-mulher de um jogador famoso de basquete, ele atualmente joga no Miami Heat. E pelo que ele espalhou nas mídias depois que ela pediu divorcio, a Srta. Brooke só tem tamanho mesmo.
De qualquer jeito, não vi Dinah depois da primeira aula, o que é estranho já que ela sempre costuma vir para nossa rodinha do mal no intervalo. Mas hoje, ela não deu as caras. E isso me deixou intrigada.
Peguei meu celular na mochila e resolvi mandar uma mensagem para ela.
P/Dj: Hey, por quê não apareceu hoje no intervalo?
Ela demorou uns bons minutos para responder.
Dj: Eu preferi ir a biblioteca.
Que estranho, em plena segunda feira?
P/Dj: Mas hoje é segunda feira, o que você fez lá?
Dj: Fui pegar uns novos livros para ler e deixar outros também.
P/Dj: Sei... O que Kordei queria com você?
Passou-se 10 minutos até ela voltar a responder.
Dj: Nada demais.
P/Dj: Sei. Melhor ficar atenta, soube que ela gosta de pegar alunos novinhos.
Dj: Quem disse?
P/Dj: Os comentários estão rondando pelo colégio, se tivesse vindo para o intervalo, saberia.
Ela não respondeu mais. Dei de ombros e desci para fazer meu almoço. Chris e Lauren trabalhavam até tarde e eu ficava sozinha em casa a maioria do tempo, Lauren sempre deixava comida preparada pra mim na geladeira, tudo que eu tinha que fazer era esquentar.
Depois de saciada, lavei o prato que sujei e voltei pro quarto, peguei um livro que estava lendo de romance e li até sentir meus olhos pesarem e eu acabar apagando com o livro na cara.
(---)
Acordei era por volta das 11PM. Corri para o banheiro para esvaziar minha bexiga e escovar os dentes, quando voltei para o quarto, encontro Lauren.
– Como foi seu dia? – ela pergunta calmamente caminhando para perto da minha estante de livros e avaliando os nomes ali.
Eu a olho dos pés a cabeça, ela vestia apenas um baby-doll lilás. Que coragem essa mulher tem.
– Normal.
– Defina, normal – ela passava o indicador por cima de cada livro, como se estivesse interessada no titulo de cada um.
– Aula chata, dormir a maior parte do tempo.
– Pensei que fosse uma aluna exemplar, Cabello – ela se volta com seu olhar e nós nos encaramos por segundos que pareceram horas.
– E eu sou, apenas tive uma noite exaustiva – me aproximei até ficar a sua frente – Acho que você sabe do que eu estou falando – estendo minha mão até tocar na alça de seu baby-doll e abaixar – Passar a noite fodendo e depois ter que ir pra aula não é tão fácil assim.
Abaixo o outro lado da alça de seu baby-doll e deixo seus seios livros para serem apreciados. Meus extintos afloraram e eu toco com as pontas dos meus dedos seus mamilos que estavam endurecidos. Minha língua estava aguando para prova-los.
Como uma esfomeada, abocanhei os seios fartos a minha frente, fazendo Lauren cambalear e bater sua costa na minha estante de livros, ela gemeu e puxou meus cabelos. Olhei para ela e ela sorriu torto, mordendo os lábios e jogando a cabeça para trás.
– Eu não conseguia parar de pensar na nossa noite – ela disse em meio a gemidos – Você deixou minha boceta acabada – ela soltou uma risada entre arfadas – Não vou poder dar para meu Chris tão cedo, ele vai perceber a diferença.
Ri internamente, claro que ele perceberia a diferença lá em baixo. Como eu disse antes, eu não sou nada pequena.
Mordi o bico de seu seio direito e massageei o esquerdo, puxei com meus dentes seu mamilo e lambi logo em seguida. Fiz o mesmo processo no outro e agarrei sua bunda, dando uma tapa na nádega direita.
– Hm! – ela grunhiu, puxou meus cabelos e me fez encara-la – Minha vez! – agora ela me jogou contra minha estante.
Ela apertou meu pau por cima do short e trouxe sua boca para perto de meu ouvido e gemeu manhosamente, me enlouquecendo. Chupou o lóbulo de minha orelha e arrastou sua boca por meu maxilar, soltando arfadas quentes ali, me arrepiando.
Sua mão ultrapassou meu short, junto a minha cueca e ela apertou meu pau firmemente, me fazendo da um pulo e segurar seu braço. Ela sorriu de forma depravada.
– Eu devia cortar seu pau pela provocação de ontem – ela sussurrou entre meus lábios e eu engoli em seco.
– Eu não faria isso se fosse você – passei meu indicador por seu lábio inferior e ela mordeu a ponta do meu dedo e eu empurrei meu dedo médio junto ao indicador e ela passou a chupar, me encarando com aquelas esmeraldas verdes, uma devassa – Tenho certeza que irá sentir falta dele! – debochei.
Ela sorriu em meio às chupadas que ela dava nos meus dedos, passava sua língua em volta deles, isso enviava palpitações para meu membro e ela sentiu isso, pois voltou a mexer a mão envolta do mesmo. Deslizando dessa vez vagarosamente. Após chupar por uma última vez meus dedos, ela o tirou da boca e levou para o meio de suas pernas.
Ela não ia fazer... Oh merda, ela ia sim.
Ela riu quando viu meus olhos dilatarem ao perceber que novamente, ela estava sem calcinha. Sua boceta já estava melada por sua excitação. Levei meus dedos até sua entrada e os meti fundo e tirei rapidamente, ela resmungou e eu sorri. Meus dedos voltaram completamente molhados e eu massageei seu clitóris, a fazendo gemer de forma agoniada.
– Eu tenho meu marido para me saciar – ela disse depois de alguns minutos e eu senti meu sangue ferver.
– Não deveria ter dito isso!
Ela soltou um leve gritinho quando a puxei suas e tomei um leve impulso para ela entrelaçar as pernas envolva da minha cintura. A joguei sem pena na cama e ela sorriu maliciosamente. Suas pernas se afastaram e a visão foi de matar, seu pré-gozo se derramava entre seus lábios menores, pra piorar ela começou a se tocar na minha frente.
– Tão bom... – gemeu e penetrou seu dedo indicador e médio, estocou rapidamente, fazendo um barulho delicioso se propagar, depois adicionou mais um dedo – É assim que eu faço quando estou pensando em você – massageou com o dedão o clitóris e voltou a se penetrar com três dedos.
PUTA QUE PARIU.
Ela jogou a cabeça para trás e a cena se tornou tão sexual que eu quase podia ver tudo em câmera lenta, seu quadril se levantava da cama e eu me deliciava com a visão de seus dedos entrando e saindo de sua boceta. Sua excitação era tão grande que seu líquido escorria e se perdia por entre a fenda de suas nádegas.
– Isso Camila... – ela gemia de olhos fechados – Me fode assim! Hm.
Não aguentei e tirei meu short e cueca de uma só vez, a puxei pelos tornozelos e pincelei meu membro em seu sexo molhado, ela estava escorrendo por mim. Ela me puxou pela camisa e mordeu lábio com tanta força que eu senti o gosto do sangue.
Grunhi em dor me abaixei para chupar seus seios novamente, passei lentamente minha língua por seu mamilo esquerdo e chupei devagar, para fazer o mesmo processo no outro, sabia que ela estava odiando minha provocação.
– Não ouse me provocar Camila! – ela disse com a voz rouca, eu voltei a encara-la com um sorriso contido por meus dentes, ela segurou meu queixo firmemente e lambeu meu maxilar – Fode minha boceta, fode!
Sem esperar mais, meu pau entrou com tudo em sua boceta apertada, porra, ela me sufocava. Nem parecia que nós tínhamos passado a madrugada toda fodendo. Comecei estocando com força e ela soltou uma tapa na minha nádega direita.
– Porra, você vai me arrombar desse jeito! – gargalhei e comecei a estocar devagar.
Com alguns minutos ela já me implorava para ir com mais força, essa mulher é louca, só pode. Atendi seu pedido e segurei suas coxas e a encostei até em seu seio e comecei a penetrar com rapidez, freneticamente, ela gritava e pedia por mais.
– Caralho Laur, você é tão boa! – eu gemia insanamente, perdida no calor de sua boceta, eu comecei a rebolar e ela pareceu gostar, pois ela arranhou meu braço e sorriu lindamente para mim.
– Isso é bom... Faz de novo – rebolei lentamente ali e vi-a revirar os olhos.
Minhas bolas apertaram e eu estava a segundos de gozar.
– Camila! – joguei minha cabeça para trás e estoquei com força – Camila...
Eu estava tão perto, porra!
– Camila, acorda!!
De repente, eu sentia meu corpo ser balançado bruscamente e tudo a minha volta se tornou uma nuvem, eu abri os olhos e tudo parecia estar embaçado a minha frente. Meu peito subia e descia rapidamente, eu ainda sentia meu pau latejar.
Não, não acredito nisso.
– Estava pensando em mim? – ouvi a voz rouca e voltei a fechar os olhos quando senti sua mão apertarem meus seios e sua risada se propagar pelo quarto.
Foi tudo um sonho. Um maldito e gostoso, sonho.
#camren#fanfic camren#hot#fanfic hot#camren hot#fanfic g!p#lauren jauregui#camila cabello#srtwilliams#fanficsrtwilliams#camila g!p#fanficmammycap18
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Oi gata, eu de novo.kkkk O Leone/ gótica tetuda te levando num encontro especial no dia do seu niver e falando sobre os sentimentos dele pra vc Bjs gasosa
MANA ESSA REQUEST ME TIROU O COURO MAS FICOU A COISA MAIS GÓTICA LINDA DA VIDA, TE CONTAR VIU?????? Eu to plenamente satisfeita com ela, aaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Espero que voce goste, porque olha, eu AMEI um tantaaaaaaoo assiiiim óooooooooo *uuuuuuuuuuuuuuuu* do tamanho da minha rabona *-----* e do tamanho do meu amor pelo Josuke
Aviso: ficou um pouquinho angst porque eu me empolguei um tico no final e estamos falando do Abbacchio, entao nao dava pra ser diferente haufhuaf
Leone Abbacchio e o aniversário de sua s/o:
• Leone não é muito fã de aniversários, mas por se tratar de você, ele já tinha deixado de antemão um aviso de que te buscaria de noite para um jantar em um restaurante caríssimo reservado de antemão no centro de Nápoles. Apenas de saber o nome, seu queixo caiu, mas ele pediu que você não fizesse cerimônia, porque dinheiro realmente não era nenhum problema. Aquele era seu dia, você merecia apenas o melhor, e além disso, ele especificou que tinha assuntos para tratar com você.
• Ouvir isso atiçou sua curiosidade e nervosismo, mas quando você questionou no telefone sobre o que ele queria falar, ele apenas murmurou um “feliz aniversário” e pediu que você esperasse até mais tarde. Ele não diria nada por telefone e acabaria perdendo a paciência com sua insistência, afinal, ele sabe como sua insistência funciona! Não fica alugando ele, senão ele poderá te punir mais tarde… você sabe muito bem como [risos]
• Durante todo o seu longo dia de espera, você vai receber mensagens adoráveis… algumas bem picantes, como: “você é toda minha essa noite, cara”... “quer ter esse batom entre suas pernas hoje?” “vai ser uma boa garota hoje?” e outras um pouco… Leone: “Esse Giorno Giovanna é um pé no saco” “Ele é sem noção pra caralho”
• A noite, ele te buscaria no trabalho ou na faculdade de carro e te receberia com um abraço muuuito apertado… por um longo e maravilhoso minuto. “Parabéns pelo seu dia”. Você sabe que ele não é muito suave e nem bom com palavras, mas apenas isso é suficiente. Não se espera muito do Abbacchio, mas apenas pelo fato de estar nos braços dele é o que você precisa.
• No restaurante, Leone vai exigir que você peça o que quiser, e SEM miséria. Vai ficar ofendido se você não encher sua pança de verdade, assim como ele mesmo vai fazer. Pode pedir o maior prato, repetir, pode aproveitar de verdade, é o seu dia, ele quer que seja especial. Ele vai pedir a Carta de Vinhos para que vocês curtam uns porres chiques também, e nessa altura do campeonato, você não vai nem se lembrar que ele tinha coisas pra te falar…
• Sabe no Outback quando os garçons se juntam para levar a sobremesa pro aniversariante e cantar parabéns? E aí fica aquela barulheira interminável porque todo mundo do restaurante entra na brincadeira também? Vai acontecer isso com você graças ao Leone e ele não vai se arrepender nem um pouco de te deixar com vergonha. Muito pelo contrário. Vai ficar bebericando o vinho dele enquanto você morre de vergonha, com todo mundo olhando pra você, toda corada e tentando esconder o rosto tímido. Ele ama te ver com vergonha! Vai valer a pena, foi um gesto de pura consideração e carinho dele contratar tanta gente pra te fazer sentir amada e especial! Claro que ele JAMAIS faria isso se você tivesse ansiedade e síndrome do pânico de um nível público!! Só pra avisar mesmo pessoal!! Ele tem noção das coisas!
• No final desse jantar maravilhoso, regado de conversas pessoais sobre o trabalho e do quanto vocês adoram a companhia do outro - e às vezes sobre o quanto vocês não aturam Giorno Giovanna -, Leone vai começar a se embriagar um pouco mais. Segurando a taça e olhando atentamente pra você, ele simplesmente vai ficar sério e começar a dizer algumas coisas que vão te encabular um pouco.
• “Eu não sou bom com essas coisas, e você sabe disso, e mesmo assim não sei como ainda insiste em ficar comigo desse jeito” ele vai dizer, a expressão um pouco miserável pra alguém que teve uma noite tão especial com a mulher que amava. “Eu fui um lixo que você e Bucciarati reciclaram. Agradeço por isso e pago com a minha vida. Isso aqui nunca será suficiente” ele dirá, gesticulando por todo o restaurante, como se pagar por tudo aquilo não fosse absolutamente nada. “Eu amo você, [Nome], de todo o meu coração, e eu não quero ser um merda pra você como eu fui no passado para outras pessoas… então se eu for em algum momento… me deixe saber… que eu farei qualquer coisa para mudar”
• A bebida começava a dar um tom um pouco dramático para o que ele dizia, e você já podia notar pelas oitavas no tom de voz dele. As pálpebras começavam a cair, como se ameaçassem se encher de água, mas você foi mais rápida e amparou ele em seus braços, sentando ao lado dele, impedindo-o de continuar com aquilo. Você amava ele mais do que tudo, e fazia questão de demonstrar isso a ele como ele estava fazendo agora.
• “Você é o amor da minha vida, Leone… e você nunca falhou comigo. De onde tirou que um dia será capaz de falhar? Bucciarati e eu não reciclamos nada, nós apenas recuperamos o que já existia aí dentro… recuperamos o meu Leone. Obrigada pelo melhor aniversário que eu já tive.”
• Leone sabia que tinha se apaixonado no momento em que colocou os olhos sobre você. Naquele momento ele se levantou e puxou você, sem se importar com quem estava vendo. Apenas te puxou para um longo beijo, onde podia mostrar o quanto te amava de verdade. Foi um beijo tão doce, como você nunca imaginou que ele fosse capaz de dar. Ele era sempre tão rude, intenso, apaixonado… agora ele era doce, gentil, desesperado, com medo de te perder, mas o principal… ele parecia grato de verdade por te ter. Aquele realmente foi o melhor aniversário que você já teve na vida.
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O Tangelassexual
FADE IN:
INT. QUARTO BAGUNÇADO - DIA
SÉRGIO CARDOSO, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
Legenda: Sérgio Cardoso, 30 anos, tangelassexual.
SÉRGIO Meu nome é Sérgio, e eu sou um TANGELASSEXUAL.
O quarto ao redor tem diversos objetos temáticos do POKÉMON TANGELA. Bonecos, pôsteres, roupas e tudo mais.
ENTREVISTADOR(V.O.) E o que isso significa?
SÉRGIO Significa que eu gosto do pokémon tangela.
ENTREVISTADOR(V.O.) Mas você gosta dela de uma maneira... Sexual. Certo?
SÉRGIO Sim.
ENTREVISTADOR(V.O.) É comum isso? Existem muitas pessoas que sentem atração por esses monstrinhos?
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
SÉRGIO Bom... Existe muita gente que tem fetiche por pokémon. Se você procurar imagens e fan fics na internet vai ver.
Monitor de um computador mostrando diversos sites de fan fiction e fan art de Pokémon.
SÉRGIO(CONT'D) Mas a diferença é que eu não tenho simplesmente tesão pela tangela. Não é um fetiche. É a minha sexualidade mesmo.
ENTREVISTADOR(V.O.) Qual a diferença?
SÉRGIO Eu não gosto de homem, não gosto de mulher. Eu gosto de tangela. Toda a minha (pausa pensando) energia sexual é direcionada, é baseada, no pokémon número cento e catorze, tangela.
Sérgio tem uma tatuagem "#114".
SÉRGIO(CONT'D) Não é só uma tara, é minha sexualidade mesmo.
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
ENTREVISTADOR(V.O.) E isso é comum? Ter a tangela como sua identidade sexual?
SÉRGIO Não que eu saiba. Tem uma pequena comunidade de pokéssexuais, mas exclusivo da tangela eu acho que sou o único. O que é bom, né? Ela é só minha. (Risos).
ENTREVISTADOR (V.O.) Você acha outros pokémons atraentes?
SÉRGIO É sempre Pokémon, no singular, mesmo quando é plural.
ENTREVISTADOR(V.O.) Desculpe.
SÉRGIO Tudo bem. Não, eu não sinto nada por nenhum outro pokémon. Pra falar a verdade, eu nem gosto muito de Pokémon. Eu joguei todos os jogos, claro, mas só pela tangela. Assisti os episódios do anime em que ela aparece, tenho mangás, livros, cards, tudo em que a tangela está, mas não ligo muito pro resto.
ENTREVISTADOR(V.O.) Com que idade você passou a ser tangelassexual?
SÉRGIO Eu acredito que já nasci assim.
ENTREVISTADOR(V.O.) Mas você é mais velho do que a franquia Pokémon, certo?
SÉRGIO Mesmo eu tendo nascido antes de Pokémon existir, já nasci tangelassexual. Eu só tive sorte dela ter sido criada enquanto eu estava vivo. (Risos).
ENTREVISTADOR(V.O.) Como isso é possível?
SÉRGIO Eu tenho algumas crenças estranhas, apesar de ser católico. Eu gosto daquela coisa de REINO DAS IDEIAS, do Platão. Eu acho que a tangela já existia como um conceito antes de ser criada pelo KEN SUGIMORI. Em algum outro plano ela já existia.
ENTREVISTADOR(V.O.) Como assim?
SÉRGIO Já existia a possibilidade de uma tangela, entende? Sempre existiu. Eu acho que nasci ligado a ela de alguma maneira.
ENTREVISTADOR(V.O.) Mas e se ela nunca tivesse sido criada? Você não seria tangelassexual, seria?
SÉRGIO Você é hétero? Desculpe a pergunta.
ENTREVISTADOR(V.O.) Sou. Não tem problema.
SÉRGIO O que você acha que teria acontecido se você tivesse sido criado sem nunca ter visto uma mulher? Você acha que seria assexual? Ou gay? Ou de alguma forma ainda ia gostar de mulheres, e sonhar com elas e coisa do tipo?
ENTREVISTADOR(V.O.) Não tenho ideia.
SÉRGIO Pois é. (Risos). Eu também não sei o que eu seria se a tangela não tivesse sido criada. A minha teoria é que eu seria assexual, porque nunca me senti atraído por outra coisa. Mas não tenho certeza.
ENTREVISTADOR(V.O.) Você acha que os assexuais são pessoas que estão ligadas a algo que não existe, que nunca foi criado?
SÉRGIO Pode ser. (Risos). É uma boa teoria.
ENTREVISTADOR(V.O.) E como foi que você descobriu que era tangelassexual?
SÉRGIO Eu tinha onze anos, não entendia porque meus amigos estavam começando a gostar de meninas. Aí jogando a versão vermelha do pokémon, eu encontrei a tangela e meio que clicou na hora.
Sprite da tangela da versão vermelha.
SÉRGIO(CONT'D) Fiquei obcecado. Foi difícil entender no começo mas logo tudo fez sentido.
ENTREVISTADOR(V.O.) O que você acha atraente na tangela?
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
SÉRGIO Se eu perguntasse o que você acha atraente em uma mulher, tipo, você poderia falar as coisas que mais gosta, as partes dos corpo e tal. Mas a verdade é que você gosta do todo, né?
ENTREVISTADOR(V.O.) (Concordando) Hmhum.
SÉRGIO Comigo é assim com a tangela. Eu tenho as partes que mais gosto e tal, mas é a tangela como um todo que me atrai. O conceito tangela.
ENTREVISTADOR(V.O.) E quais são essas partes que você mais gosta?
Outros sprites da tangela usados em outros jogos.
SÉRGIO (Encabulado) Ah, várias coisas. (Pausa). Aquele ar de mistério, ninguém sabe como ela é por debaixo dos cachos. Os olhos grandes, redondos. A sensação de perigo que ela passa, meio que uma medusa. (Pensando). O estilo. Sempre usando aquele par de sapatos vermelhos. Sexy! (Risos).
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
SÉRGIO(CONT'D) E é óbvio, né, aquele entrelaçado todo de vinhas que é super sugestivo.
INT. COZINHA - DIA
MARIA CARDOSO olha para a câmera. Uma panela de pressão chia no fundo.
Legenda: Maria Cardoso, mãe de Sérgio.
MARIA O Sérgio é fascinado por aquele boneco. Desde que ele era desse tamanho.
Maria mostra com a mão o tamanho de uma criança de onze anos.
MARIA(CONT'D) Eu perguntava o que ele queria ganhar de aniversário ou de natal e a resposta era sempre a mesma: um boneco da tangela. Demorou pra eu guardar esse nome. (Risos).
Sérgio e Maria almoçam estrogonofe numa mesa na cozinha. Eles não se olham.
ENTREVISTADOR(V.O.) Como foi criar o Sérgio?
MARIA(V.O.) Eu tô sozinha com ele, desde sempre fui só eu e ele. As vezes não sei se eu consigo ajudar ele, dar os melhores conselhos e tal. Eu tento. Deus sabe.
Maria olha para a câmera. Uma panela de pressão chia no fundo.
ENTREVISTADOR(V.O.) É difícil cuidar dele sozinha?
MARIA (Pensando) Criar ele foi difícil, mas agora não é mais. Ele é um bom menino. (Sorriso) Sempre foi.
ENTREVISTADOR(V.O.) Você se preocupa com o Sérgio?
MARIA (Pausa). Um pouco. Ele ama demais aquele boneco! (Risos). É uma obsessão mesmo. Eu sempre falo: "menino, você tem mais de trinta anos! Olha esse quarto! Que menina que vai querer entrar aqui!" (Riso forçado).
Maria olha para a câmera por um instante sem dizer nada, depois desvia o olhar.
INT. QUARTO DE SÉRGIO - DIA
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
ENTREVISTADOR(V.O.) Sua mãe sabe sobre sua sexualidade?
SÉRGIO Não. Não sabe. Acho que ela desconfia as vezes.
ENTREVISTADOR(V.O.) Você não tem medo que ela descubra depois que esse documentário for lançado?
SÉRGIO Bom, ela vai descobrir com certeza. Mas vai valer a pena. (Sorrindo) Vocês vão basicamente realizar meu sonho.
ENTREVISTADOR(V.O.) E porque você nunca contou para sua mãe?
SÉRGIO Não tenho coragem. É difícil "sair da pokébola", como a gente fala na comunidade de pokéssexuais. Eu não quero deixar ela triste mesmo.
ENTREVISTADOR(V.O.) Alguém sabe?
SÉRGIO Meus amigos sabem.
EXT. PARQUE DO IBIRAPUERA - DIA
JOÃO VICTOR ANTONINI, de pé, olha para a câmera. No fundo, sentado debaixo de uma árvore, Sérgio joga um 3DS.
Legenda: João Victor Antonini, amigo de Sérgio.
JOÃO VICTOR O Sérgio é um cara muito legal. Se você não souber a sexualidade dele você gosta dele na hora. É puro preconceito o que as pessoas fazem.
ENTREVISTADOR(V.O.) O que as pessoas fazem?
JOÃO VICTOR Ah, bullying. Enchem o saco dele. Ele escondeu isso a vida inteira. No colegial descobriram e ele teve até que trocar de escola, de tanto bullying. Não tinha um dia sem zoeira. Mas não os amigos dele de verdade, né? A gente no máximo faz uma brincadeira ou outra porque a gente pode. Porque a gente gosta muito dele.
ENTREVISTADOR(V.O.) Como é o Sérgio perto dos amigos?
JOÃO VICTOR Ele é engraçado.
Foto de Sérgio com os amigos num restaurante. Sérgio está rindo e mostrando para a câmera seu prato de macarrão com uma grande almôndega e dois pedaços de pimentão, formando um desenho da tangela. Os amigos, também rindo, apontam para o prato.
JOÃO VICTOR(V.O.) É um cara que você realmente pode contar se precisar. Ele é amigo de verdade. É bem inteligente também. É muito bom conversar com ele.
João Victor, de pé, olha para a câmera. No fundo, sentado debaixo de uma árvore, Sérgio joga um 3DS.
ENTREVISTADOR(V.O.) Ele fala muito da tangela?
JOÃO VICTOR Não. É como se fosse a namorada dele, ele pode acabar falando dela se o assunto levar pra esse lado, mas não fala dela o tempo todo, não. Eu sinceramente até gosto quando ele fala. (Risos). É engraçado.
ENTREVISTADOR(V.O.) O que é engraçado?
JOÃO VICTOR (Olhando diretamente pra câmera) Ele sabe tudo sobre a tangela. Tudo!
INT. QUARTO DE SÉRGIO - DIA
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
ENTREVISTADOR(V.O.) Qual o nome japonês da tangela?
SÉRGIO (Rindo) Monjara.
ENTREVISTADOR(V.O.) Qual a chance de se capturar uma tangela?
SÉRGIO Na última geração, com uma pokébola normal é 11,9% com a energia completa.
ENTREVISTADOR(V.O.) Quantos passos são necessários para um ovo de tangela se abrir?
SÉRGIO Varia. Algo entre 5140 e 5396.
ENTREVISTADOR(V.O.) Peso? Altura?
SÉRGIO (Risos). 35 quilos, um metro.
ENTREVISTADOR(V.O.) Impressionante. (Risos).
SÉRGIO Quer ouvir o som da tangela?
ENTREVISTADOR Claro
SÉRGIO (Imita o "cry" da tangela)
Tela da tangela na pokédex. O cry toca e é muito parecido com o que Sérgio imitou.
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
ENTREVISTADOR De todas as versões da tangela, qual a sua preferida?
SÉRGIO (Pensando) Difícil.
Sérgio mostrando a tatuagem do desenho original da tangela nas costas.
SÉRGIO(V.O.) Acho que uma tem que ser a aquarela original do Ken Sugimori. É perfeita. Mas tem outra versão que é especial pra mim.
Sprite da tangela shiny na versão Black/White.
SÉRGIO(V.O.) Eu me lembro quando encontrei a tangela na versão Black. Foi a primeira geração que os sprites dos pokémon se mexiam o tempo todo. Lembro que fiquei olhando pra ela por horas. (Risos). E depois peguei uma versão shiny. Acho que minha versão preferida da tangela é essa: sprite da geração 5, shiny.
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
SÉRGIO Eu sempre pego uma tangela shiny, em todos os jogos. Nos mais antigos dava trabalho, viu? (Risos). Em alguns demorou anos.
ENTREVISTADOR(V.O.) Como você lida com o fato de que nunca vai encontrar a tangela no mundo real?
SÉRGIO Bom, eu acho que já encontrei, né?
Prateleira cheia de bonecos da tangela.
SÉRGIO(CONT'D) Olha meu quarto. (Risos)
ENTREVISTADOR(V.O.) Mas como você lida com o fato dela ser um personagem fictício?
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
SÉRGIO Só uma correção, ela não é um personagem, é uma espécie de pokémon. Existem algumas tangelas que viraram personagens, tipo em alguns episódios do anime, mas a tangela é toda uma espécie.
ENTREVISTADOR(V.O.) Desculpe. Então como você lida com o fato dela ser uma espécie fictícia, de não existir no mundo real.
SÉRGIO Bom... (Pausa). É difícil não estar com a pessoa ou o pokémon que você ama.
Pelúcia da tangela na cama.
SÉRGIO(V.O)(CONT'D) Eu tento lidar com isso me cercando pela tangela, mas não vou mentir, existe sempre um vazio.
Sérgio andando no parque com uma camiseta da tangela. Um grupo de meninas passa por ele. Ele senta numa árvore e tira um 3DS do bolso e começa a jogar.
SÉRGIO(V.O.)(CONT'D) Ao mesmo tempo... Você falou que ela não existe no mundo real. Como eu já falei, eu acredito que ela sempre existiu. Ela é real. Não é porque algo é imaginário que aquilo não existe. Existe como imaginação, certo? Imaginação é algo real.
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
ENTREVISTADOR(V.O.) Mas mesmo considerando essa coisa de reino das ideias e tal, existe uma diferença entre o que existe aqui, nesse mundo concreto (bate em algo) e imaginação. Nós estamos aqui. Você está aqui, separado da tangela.
SÉRGIO Sim. Mas eu não vou estar aqui pra sempre.
INT. IGREJA CATÓLICA - DIA
Canto gregoriano. Sérgio rezando.
SÉRGIO(CONT'D)(V.O.) Em algum momento eu também não vou existir nesse mundo, mas acredito que ainda vou existir em algum outro plano.
ENTREVISTADOR(V.O.) Igual a tangela?
SÉRGIO(V.O.) Igual a tangela.
INT. QUARTO DE SÉRGIO - DIA
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
ENTREVISTADOR(V.O.) Você acha que vai encontrar a tangela lá?
SÉRGIO (Melancólico) Eu não sei. Eu tenho muito medo... Olha, eu acredito em vida após a morte. E eu encontrei meu criador, e sei que vou viver pra sempre.
INT. IGREJA CATÓLICA - DIA
Sérgio tomando a eucaristia.
SÉRGIO(CONT'D)(V.O.) E é por isso que eu quero tanto encontrar o criador da tangela.
Rosto de Ken Sugimori
SÉRGIO(CONT'D)(V.O.) Quero passar a eternidade do lado da tangela. Se isso não for possível... Não sei o que eu vou fazer.
INT. QUARTO DE SÉRGIO - DIA
Sérgio, sentado numa cadeira no meio do quarto, olha para a câmera.
SÉRGIO(CONT'D) Eu quero fazer de tudo pra ter certeza que quando morrer eu vou estar junto dela. Nós vamos nos casar em abril...
ENTREVISTADOR(V.O.) (Interrompendo) Você vai se casar com ela? Como?
SÉRGIO Não vai ser uma cerimônia válida legalmente, mas eu aluguei um salão e um amigo concordou em nos casar. Minha mãe não sabe, claro, então não comenta nada por enquanto.
Sérgio mostra o terno no guarda-roupas.
SÉRGIO(V.O)(CONT'D) Eu preciso ter certeza de que vamos estar juntos na vida após a morte.
Sérgio prepara as malas. Diversos itens da tangela podem ser vistos.
ENTREVISTADOR(V.O.) Mas antes disso nós vamos viajar, certo?
SÉRGIO(V.O.) (Muito feliz) Sim!
NARRADOR(V.O.) A produção realizará o sonho de Sérgio. Visitaremos...
Vista aérea do Cruzamento de Shibuya.
NARRADOR(V.O.)(CONT'D) Japão! O país de origem da tangela.
INT. AEROPORTO DE GUARULHOS - NOITE
Sérgio com mala e pelúcia da tangela olha para a câmera. HIROSHI TANAKA, um japonês de terno está parado ao seu lado, olhando para o entrevistador.
SÉRGIO (Feliz) Hoje vou realizar um sonho! Vou conhecer o Japão! Vamos chegar a tempo de ir ao AnimeJapan, que é um festival famoso. O Ken Sugimori vai estar dando autógrafos. Vamos tentar falar com ele. (Risos). Nós temos que falar com ele!
ENTREVISTADOR(V.O.) É o criador da tangela?
SÉRGIO Sim! É o criador dela.
ENTREVISTADOR(V.O.) O que você gostaria de dizer pra ele?
SÉRGIO Eu queria perguntar muita coisa.
ENTREVISTADOR(V.O.) O tempo será curto, você precisa estar preparado.
SÉRGIO Eu sei. Primeiro vou agradecer por ele ter criado a tangela. Vou perguntar o que inspirou ele. Porque foi uma intervenção divina mesmo, na minha opinião. Deus criou a tangela através dele. (Sorri). Queria saber também se ele acha que a tangela existe em algum lugar, em algum universo. Porque quero encontrar com ela quando eu morrer. E por último vou pedir a mão da filha dele. Mão não, né? (Risos). Vinha. Imagina se ele concorda em levar ela no altar pra mim.
ENTREVISTADOR(V.O.) Quem é esse ao seu lado?
Legenda: Hiroshi Tanaka, tradutor.
SÉRGIO (Olhando para o japonês) Esse é Hiroshi, o tradutor que a produção arranjou pra eu poder me comunicar com o Ken Sugimori.
Hiroshi se curva.
Montagem de cenas no aeroporto. O segurança abre a mala de Sérgio e analisa um boneco da tangela. Hiroshi é revistado. Um segurança maneja a câmera, olhando-a de perto.
INT. AVIÃO - NOITE
O grupo está numa fileira de três assentos. O câmera filma do assento do corredor. Hiroshi dorme no assento da janela, com a cabeça caída e boca aberta, roncando. Sérgio sentado na cadeira do meio com a pelúcia da tangela no colo está acordado e ansioso.
SÉRGIO (Sussurrando) Tá impossível dormir. Impossível.
ENTREVISTADOR(V.O.) Ansioso?
SÉRGIO (Olhando ao redor) Muito.
MONTAGEM DE CENAS DE SÉRGIO NO JAPÃO, POSANDO AO LADO DE BRINQUEDOS DA TANGELA, COMPRANDO UMA CAMISETA COM ELA E COMENDO COMIDA TÍPICA.
INT. QUARTO DO HOTEL - NOITE
Sérgio, deitado na cama debaixo do lençol, de luz apagada fala com sua mãe por WhatsApp Vídeo. É possível ouvir Hiroshi roncando.
SÉRGIO (Sussurrando) ...E eu comi muito.
MARIA Legal! E os prédios aí, são bonitos?
SÉRGIO (Sussurrando) São sim. Tenho que falar baixo porque o tradutor tá dormindo. Mãe, olha o que eu comprei.
Sérgio mostra um chaveiro da tangela.
MARIA (Pausa) Que bonito, filho.
INT. ANIMEJAPAN - DIA
Crianças e adultos, muitos em cosplays, andam por um salão enorme cheio de quiosques.
Sérgio, com um cosplay improvisado de tangela, galochas vermelhas e "noodles" de piscina azuis pelo corpo, olha para todos os lados, ansioso. Hiroshi anda ao seu lado, de terno.
ENTREVISTADOR(V.O.) O que foi, Sérgio?
SÉRGIO (Estendendo a mão, tremendo) Olha como eu tô.
ENTREVISTADOR(V.O.) Nervoso?
SÉRGIO Muito.
ENTREVISTADOR(V.O.) Por que?
SÉRGIO (Olhando sério para o entrevistador) Vou conhecer meu ídolo! É Jesus em primeiro e Ken Sugimoro em segundo. O cara criou a tangela!
Diversas barracas de mangas e animes. Sérgio posa com alguns outros cosplays de Pokémon.
Sérgio andando vê Ken Sugimori.
SÉRGIO Ali! Ai, meu Deus!
Numa mesa está Ken Sugimori e ATSUKO NISHIDA assinando autógrafos para pessoas em uma fila.
Legenda: Ken Sugimori - Diretor de arte da série Pokémon Atsuko Nishida - Artista gráfica da série Pokémon
NARRADOR(V.O.) Esperamos mais de uma hora na fila.
Sérgio e Hiroshi na fila.
NARRADOR(V.O.) Até que finalmente chegou nossa vez.
A pessoa que estava na frente deles tira uma selfie com os dois artistas e sai da fila. É a vez de Sérgio e Hiroshi.
KEN SUGIMORI Konnichiwa!
HIROSHI (Olhando para Sérgio) Ele disse "bom dia".
SÉRGIO (Gaguejando) Konnichiwa.
Todos ficam em silêncio por um instante até que Sérgio fala, olhando para Ken Sugimori.
SÉRGIO Como você criou a tangela?
Hiroshi repete em japonês, olhando para Ken Sugimori.
Ken Sugimori responde, em japonês.
HIROSHI O senhor Sugimori está dizendo que não criou a tangela.
Sérgio fica visivelmente confuso.
Ken Sugimori pergunta algo para Atsuko Nishida, mas ela nega com a cabeça.
HIROSHI O senhor Sugimori perguntou para a senhora Nishida se ela criou a tangela, mas ela disse que não.
SÉRGIO Foi Você, Ken. Eu tenho certeza.
Hiroshi traduz, mas Ken Sugimori nega com a cabeça.
Ken Sugimori e Atsuko Nishida conversam em japonês sobre quem poderia ter criado a tangela. Nomes como "Satoshi Tajiri", "Motofumi Fujiwara", "Shigeki Morimoti", "Satoshi Oota" e "Rena Yoshikawa" são citados.
HIROSHI O senhor Sugimori e a senhora Nishida estão tentando se lembrar quem criou a tangela.
SÉRGIO (Interrompendo os dois, gritando) Eu li tudo sobre a tangela. Eu tenho certeza que foi você quem a criou, Ken!
Hiroshi traduz.
Ken Sugimori explica algo, falando um pouco mais alto do que o normal.
HIROSHI O senhor Sugimori está pedindo para que por favor entenda, que o processo de criar a tangela aconteceu antes do primeiro jogo, e que não sabiam o sucesso que Pokémon seria, portanto é normal que não se lembrem quem criou um Pokémon pouco importante, como a tangela.
Sérgio engasga audivelmente.
SÉRGIO Eu tenho certeza que foi você, Ken!
Hiroshi traduz.
Ken Sugimori responde algo, agora gritando.
HIROSHI O senhor Sugimori está dizendo que está cansado de fãs como você, que acham que sabem de tudo.
Visitantes da exposição agora estão focados naquela conversa, muitos filmam com seus smartphones.
Atsuko Nishida tenta acalmar Ken Sugimori, mas ele continua gritando e concordando com a cabeça quando Hiroshi o traduz.
HIROSHI Ele diz que mesmo não se lembrando quem criou um Pokémon DE MERDA como a tangela, ainda assim ele se lembra melhor do que um fã que nem estava lá.
Sérgio, visivelmente confuso e quase chorando, olha para Hiroshi, Ken Sugimori e para a câmera, sem saber o que fazer.
Ken Sugimori bate com os punhos na mesa. Empurra um boneco do Pikachu com violência para fora da mesa. O boneco faz um barulho cômico de brinquedo ao cair no chão, contrastando com a raiva de Ken Sugimori. Ele se levanta com os punhos cerrados em guarda e grita algo em japonês.
HIROSHI O senhor Sugimori está perguntando se você quer lutar com ele.
SÉRGIO (Desesperado) Ken, eu amo a tangela!
Ken Sugimori soca a cara de Sérgio, que solta um grito agudo e cai no chão.
Caos na convenção. Pessoas vestidas de personagens de anime choram e correm.
NARRADOR(V.O.) O encontro com seu ídolo não foi do jeito que Sérgio esperava.
Janela do Youtube. Vídeo de Sérgio sendo socado por Ken Sugimori. O número de visualizações sobe rapidamente.
NARRADOR(V.O.) O vídeo de Sérgio apanhando do homem que mais admira virou febre na internet, antes mesmo desse documentário ser lançado. Mas isso não impediu Sérgio de seguir seu sonhos.
INT. SALÃO DECORADO PARA PARECER UMA IGREJA CATÓLICA - DIA
Marcha nupcial toca enquanto Sérgio, de olho roxo, entra no altar com sua mãe Maria. João Victor já está no altar, como padrinho. Logo em seguida Hiroshi entra com uma pelúcia grande da tangela, vertida de noiva. Hiroshi entrega a tangela para Sérgio, que tem os olhos cheios de lágrimas.
Zoom no rosto sério de Maria.
NARRADOR(V.O.) Menos de um mês após nossa viagem ao Japão, Sérgio se casou com tangela.
No altar, Sérgio beija tangela.
NARRADOR(V.O.) O que Sérgio não sabia é que a produção preparou outra surpresa para ele.
EXT. FRENTE DA IGREJA IMPROVISADA - DIA
Vemos de fora da igreja Sérgio saindo segurando a pelúcia da tangela. Ao sair ele vê algo fora da igreja e tapa sua boca em surpresa.
Milhares de fãs fora da igreja gritam felizes ao ver Sérgio.
NARRADOR(V.O.)(CONT'D) Com a popularidade do vídeo de Sérgio apanhando, não foi difícil trazer todos esses fãs para o casamento. Sérgio se casou sem a benção do criador da tangela, mas com a benção de quase um milhão de internautas.
MULTIDÃO Sérgio! Sérgio! Sérgio!
Janela do Youtube com o vídeo do casamento, 950k de likes e subindo.
EXT. FRENTE DA IGREJA - DIA
A cerimônia já acabou. Os convidados conversam enquanto Sérgio dá a entrevista, segurando a pelúcia da tangela. Sérgio está muito feliz.
ENTREVISTADOR(V.O.) O encontro com o criador da tangela não foi tão bom. Você ainda acha que vai encontrá-la quando morrer?
SÉRGIO Olha, eu não sei. Eu espero que sim. Eu acho que sim. Mas eu não sei.
ENTREVISTADOR(V.O.) E isso te incomoda?
SÉRGIO Não mais. Ninguém sabe o que acontece com a gente depois que a gente morre, né? Mesmo quem fala que tem certeza absoluta está se enganando. A gente só precisa aprender a aproveitar o tempo que temos aqui. (Levanta a pelúcia até o nível da câmera) Ficar com quem a gente ama.
Câmera lenta de Sérgio sorrindo.
Montagem de fotos de Sérgio casando enquanto créditos passam.
Pós-créditos: Rosto de Ken Sugimori.
Legenda: Ken Sugimori está respondendo judicialmente pela agressão contra Sérgio. O artista se recusou a dar uma entrevista para esse documentário.
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3 da manhã
(Fato curioso sobre esse texto, ele já tem por volta de três anos, mas ainda consegue me representar como se tivesse sido escrito agora.)
Às vezes eu escrevo três horas direto porque eu acho que sou algum tipo de escritor famoso.
Aí eu lembro que não sou e fico mal, me achando um escroto.
Mas nada me deixa pior do que lembrar que eu tenho 15 anos e estudei 12.
Pra não pensar em fazer faculdade e só causar desgosto.
Eu acho que vou mudar o mundo escrevendo meus textos no Word e upando no Tumblr.
Eu sou um noob... peço de novo que minha mãe me desculpe.
Eu passei pra uma das federais mais foda, mas sou um idiota, tão burro que me surpreendo de não ter entrado com cota.
Copiei a métrica da Sant'Anna, misturei com a escrita da Bessa, mas nunca fui um poeta.
Minhas punchlines são piores que a palavra mequetrefe.
Mas eu continuo usando, como se não houvesse amanhã e continuo tentando como se não ouvisse os fãs.
E não ouço, porque não tenho.
Não sei se venho passar vergonha ou só reclamar de quem faz sucesso falando que fuma maconha.
Eu sou frustrado simplesmente por ter acordado e não ter dormido pra sempre.
Se eu já fiz algo de útil pra humanidade, por favor me relembre.
Gosto de me expor nesses momentos de fraqueza e demonstrar franqueza, porque tô de saco cheio de quem vem cheio de marra e tem certeza de que pode tudo sem poder nada, não tem levada, só ideia errada e acha que suas visualização é padrão arquibancada lotada.
Você não precisa de mim, nem de ninguém pra ser alguém.
Não cisma que eu vim pra te fazer qualquer tipo de bem.
Eu vim ser quem não tem um vintem pra ficar zen, mas que ainda assim paga pra não se estressar também.
Cê tá ligado nenem, que sem Heineken ou Stella Artois eu vim aqui pra zoar.
E vou botar fogo nessa porra até Lúcifer voltar.
Não tenho medo do juízo final pois sou bem aventurado.
E do meu lado eu levo o fardo de sempre ser muito mal amado.
Sei que seu Deus vai ter pena de mim.
Afinal quem não tem, né?
Olha, esse menino escreve e acha que faz isso bem, não é bem assim, não vem assim querer me esculachar só porque eu ainda estou tentando.
Vocês são tudo uns merda, que nem eu, se enganando.
Achando que fama e dinheiro te leva algum lugar, podia era te levar pro inferno e deixar por lá.
Tô de saco cheio de padrões, sistemas e simetrias.
Eu sou o cara dos palavrões, esquemas e putarias.
Mentira, sou dos nerdões e dos poemas que lerias essas maluquices tu nunca encontrarias por mim, Malaquias!
Mentes sadias, em corpo bom, e boa índole também, ein?
Tá mais difícil do que ver nota de cem! Sem Cunha, Temer, Dilma, Nog, Predela, Don Cesão, Emicida, Amiri, sem Kanye, Common, Jay-Z.
Sem mim, sem você, sem ninguém por aqui, é assim o tempo que promete estar por vir, por aí e por aqui?
Não tenho indícios de ventos propícios a inícios suspensos.
Sustento meus vícios em comícios para matar todos os Julius e Tícius.
São três da manhã e talvez eu devesse dormir cedo, sei lá.
Porque às vezes eu escrevo essas maluquices do caralho só pra tentar me expressar.
Eu sou o caso clássico dos que se perderam tentando se encontrar.
Mas sou um dos raros que não faz frases de efeito querendo só se achar.
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AU paixões gregas

AU Ryan e Aysha
Ryan odiava esses eventos, nunca eram sobre a medicina, era sobre a fama que ser bom nessa carreira poderia proporcionar, Giovanna não parava de falar, cada pessoa que subia naquele palco pra pegar seu prêmio recebia um comentário negativo a respeito de roupa ou cabelo, ou até do discurso que deu
" o próximo prêmio é o que você tá concorrendo né?" Gigi perguntou se inclinando sobre ele
"sim"
"com certeza você já ganhou, aqueles puxa saco nunca perderiam a oportunidade de dar um prêmio a um Stefanos"
"não é a razão pela qual eu quero o prêmio Gigi, tem gente competindo comigo que realmente merece esse prêmio, não sei se seria justo"
"não diga isso pra mim"
" e o prêmio de Orgulho na Profissão vai para" um rufar de tambores foi ouvido, assim como em todos os outros ganhadores anunciados " a doutora Aysha Hardson" palmas seguiram o anúncio, Ryan sorriu orgulhoso e olhou para a cara chocada de Giovanna, a Dra Aysha estava sentada na cadeira exatamente atrás deles e provavelmente tinha ouvido todos os comentários que Gigi tinha feito, Ryan não tinha certeza se ela tinha entendido porque sua prima vinha falando em grego a noite toda. ela se levantou com o queixo erguido e seguiu até o palco pra pegar seu prêmio
" É um imenso prazer receber esse prêmio, meu tempo no Sudão não foi fácil-"
"Ryan, ela esteve no Sudão tbm, igual vc" Gigi disse interrompendo
"xiu. eu quero ouvir"
"- as circunstâncias lá não estão nem um pouco fáceis e assim que recuperar completamente minha saúde pretendo voltar a trabalhar com os médicos sem fronteiras, creio que não fiz tudo que podia fazer por la, sempre tem mais alguém precisando de ajuda. obrigada por esse prêmio" outra leva de palmas enquanto a Dra Hardson deixava o palco, ela se sentou na cadeira atrás dele e Ryan não resistiu
" Dra Hardson?" ela se virou em sua cadeira e no minuto que seus olhos se encontraram, o coração dele errou uma batida " Ryan Stefanos" ele estendeu a mão pra ela" é um prazer conhecê-la, adorei seu discurso, já tinha lido sobre o seu trabalho no Sudão do sul e tinha achado inspirador, mesmo tendo estado lá a pouco tempo senti vontade de entrar em avião de volta pra guerra"
" a guerra acabou com a esperança de muitos sudaneses que buscavam nossa ajuda, nós tendo saído de lá nos dias que a guerra se acentuou não ajudou em nada"
"concordo, foi uma decisão difícil, mas sempre visando ajudar o próximo, eu mesmo socorri muitos refugiados na Etiópia"
" você mencionou recuperar sua saúde" Gigi se meteu na conversa " está tudo bem?"
" ainda estou sofrendo as consequências de uma desnutrição severa que tive enquanto estava na Etiópia, por dias eu esquecia de comer enquanto estava engajada no trabalho, eram tantos pra tratar e tão poucos de nós"
" estiveram na Etiópia ao mesmo tempo, como não se encontraram?"
" acho que cheguei pouco depois da Dra Hardson, quando chegamos sua equipe contava sua história pra quem quisesse ouvir, foi uma pena mesmo não termos nos encontrado lá"
" por que voltou antes da sua equipe?" Giovanna perguntou
" por causa da desnutrição Giovanna, não está ouvindo?" Ryan lançou um olhar pra prima que em sua gemialidade entendeu e disse
" bom, vou no banheiro ligar pro Alec, não quero nem saber o que meu namorado e meu pai aprontam quando eu não estou por perto" ela disse se levantando e saindo sem esperar resposta
" não precisava ser grosso com sua… não me importo de responder perguntas"
"prima...ela é minha prima gêmea como ela gosta de dizer, porque fomos criados como irmãos" Aysha sorriu pra ele e Ryan se esqueceu como respira
" Dra, o que acha de tomarmos um ar na varanda? está muito abafado e não consigo te ouvir direito"
" eu adoraria, Dr Stefanos"
" pode me chamar de Ryan" ele sorriu pra ela
" só se me chamar de Aysha" ela sorriu de volta
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Ultimas Cartas...
Que mundo, que pessoas viu ? o mundo e tão cruel, parece que você vive em um mapa onde tem que saber jogar, o mundo e baseado nisso em joguinhos, estou tão cansada disso tudo,” você tem que ser assim , se não você demostra que está fraca” , “faça isso pq ai vc ta dando o troco” MAS QUE SACO , QUE MERDA.... Parem com isso , parem de ser assim , ame ms. Mas ame com vontade pq até nisso , as pessoas tem perdido , o amor não parece ms ter sentido, sinceramente eu achei que poderia ser feliz , poderia ter uma vida , uma casa, um casamento, uma familia, onde eu vesse meus filhos crescendo, e ouvir a cada primeira palavra deles, ms infelizmente não estarei ms aqui para ver isso já que nunca teria isso. Eu amei tanto, e amo demais, a cada pessoa que entrou na minha vida e fez morada nela até hoje , ms eu to em um limite que me apavora do q vem dps, parece que esses ultimos dias que vivir, tem sido ruins, e cada dia piora ms. As vezes ta tudo bem e dps to perdendo o sono , to ficando sem comer, e me afogando no choro, converso, me abro , ms nada adianta , volto pro mesmo ciclo , eu não sei oque tem de errado comigo. Cara não me sinto suficiente , por ms que eu tente eu nunca vou agradar a quem eu tanto quero, nunca vou ser oque eu queria ser, ter um corpo perfeito onde eu me olhasse no espelho e falace “caramba eu conseguir” ter um o emprego dos meus sonhos onde eu chegasse em casa satisfeita , ms eu nao vou ter isso, pq talvez eu fui feita pra ajudar as pessoas e não delas me ajudarem,talvez os outros seja feliz e eu infeliz pra smp, está ao lado dela e nunca deixa-lás , ms eu sofro tbm , ms parece que não é importante sabe? tipo invisivel. Me sinto horrivel a cada dia , ´pparece nunca ter fim essa dor , procurei formas de me distrair ms depressão é uma coisa que não tem cura , e eu me sinto especial de um modo não muito bom entre todos, talvez meu maior defeito seja ser oq sou, meu amor, meu carinho, minha dedicação tanto pras pessoas e pra coisas , nunca foi suficiente, todos brincam comigo, todos me maltratam , até mesmo pessoas que eu sempre confiei me machuca, como assim , pq isso ? pra que? não dá sabe eu n sei ms oq fazer comigo. Não me sinto bonita, posso ter alguns talentos ms parece q hoje n tem ms sentido , n tenho ms alto confiança em mim. Tem vezes que me olho e por alguns segundos me admiro e tento gostar um pouco de mim, ms dps vejo q ñ tem sentido, ninguém vai me amar, assim como smp acontece em todos os meus relacionamentos, seja amizades ou no amor eles smp vao embora, e eu nunca fui a pessoa que abandonava , ms sim os outros. Ter um coração bom e tão ruim as vezes, pessoas tira vantagem disso , gosta de pisar, confundem bondade com tolice, ms não é bem assim que funciona, eu sinto droga, sinto tudo, eu falo ms ninguém me entende... Não quero q sinta pena de mim , ms veja o meu sofrimento e vejam a merda das atitudes de vcs , acorda eu não sou a única está passando por isso , muitas estão morrendo e vcs achando que é “drama”.
-Vitória Santos.
Para sempre lembrarem de mim de alguma forma, ou talvez não.
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…circula no whatsapp - 76 …
Pra quem tá vindo ao Ceará, atenção!!!
- Primeiro, você está no Nordeste, Norte é um outro lugar. - Nem todo mundo gosta do termo "nordestino", afinal, são nove estados bem diferentes uns dos outros. - O sotaque das novelas nordestinas não é o do Ceará, ok?! -Aqui são dois beijinhos sim!!! - Quase todo mundo vai te cumprimentar com 2 beijos ou um abraço, somos um povo muito receptivo e hospitaleiro. - A cidade não é só praia, temos prédios lindos em toda parte. - Não vamos todo dia à praia, pois chique não é ser bronzeado. - Não trabalhamos de biquini. - Faz calor todo dia, o dia todo! - Aqui não tem horário de verão, é verão o tempo todo ( até à noite)! - Não existe frio por aqui. As estações do ano são: sol, calor, quentura e mormaço! - Se chover e chegar a 23 graus, todo mundo vai sair de moletom. - Aqui chove sim, mas é chuva de " nuvens passageiras"! - Não existe só Jericoacoara, há outras praias lindas. - Não puxamos "ti"de "títía",falamos "tchitchia"! - Não falamos "oxente", falamos "oxe"! - Tapioca tem em qualquer buraco, ou seja, só vá às Tapioqueiras caso você queira comer algo muito extraordinário tipo: tapioca de nutela ou tapioca de Romeu e Julieta. Caso contrário, não vale a pena pagar 20 reais em frango,queijo e presunto. Qualquer esquina tem tapioca com cafezinho. -Ir no Ceará e não comer gostosinho ( cuscuz com carne moída), é mesmo que ir em Portugal e não comer pastel de Belém 😂 - Rocambole e bolo de rolo não são a mesma coisa. - O que o restante do Brasil chama de "comidas típicas de festa junina", pra gente são pratos corriqueiros. - Temos paçoca salgada de carne de sol desfiada! - Se pedirem pra você “arrudiar”, querem que você dê a volta. - A gente fala "mermo" e não "mesmo". - A mulher é chamada de “mulher” e criança de “bichinha”. Então não se espante se alguém chegar assim “ei mulher tudo bem?”. Ou quando alguém perguntar “quantos anos tem sua bichinha?”. Provavelmente estarão se referindo a uma criança. - Temos metrô que não passa por debaixo da terra e só passa em algumas poucas estações. Não atinge a cidade toda. - A Beira Mar é uma ótima opção pra passar o fim de tarde, mas complicada pra banho. - Todo canto toca forró mesmo! Até no táxi! - Falamos rápido demais. - A gente usa “pronto” em muitas frases. - A gente chama biscoito de bolacha e “bulacha” de biscoito. - Bateu aquela vontade de um sorvete na praia? Não peçam Kibom, peça Pardal! São deliciosos, e da terrinha. O de castanha é sensacional!!! - Se passar um homem com um pote metálico nas costas, tocando um triângulo, aquilo é de comer e se chama "chegadinha". Antigamente era 5 por R $0,10 , agora um saco é R $7,00!😢😂 Mas é uma hóstia gigante! É um biscoito com sabor de hóstia ou casquinha de sorvete, depende da sua sorte. 😂 - Esqueça a "Coca-cola" por esses dias e prove um "São Geraldo" bem gelado. É um refrigerante de caju! Delícia!!!! - A melhor imagem da cidade é quando se desce a Avenida Leste-Oeste sentindo Beira Mar às 11 da manhã. O mar está verdinho, porém, é pura 💩 Mas vale à pena pra foto. - Temos muitas baladas legais. Se você for alternativo, vai pra Órbita. Se você for mais elitizado, vai pro Austin. E se for da vida fica no Dragão do Mar bebendo mesmo. - Dragão do Mar tem muita coisa linda. Vale à pena chegar cedo pra ver as exposições dos artistas cearenses. - No Dragão do Mar tem uma cafeteria maravilhosa, a “ Santa Clara”. Tome Chocolate quente lá e peça claro: CUSCUZ ❤ - Poucos vão falar CÊÁRÁ, pois a grande maioria fala "Siará". Mas não ria, pois o nome Ceará vem de “siará”, palavra tupi-guarani que significa “canto da jandaia” (uma espécie de papagaio pequeno) - O Beach Park é caro. Custa 220 o ingresso do adulto e 210 o da criança! - Praia do Futuro é massa e tem estrutura, mas não esqueça do Cumbuco e suas dunas gigantescas. - Sorveteria 50 sabores tem que ir todos dias pra provar um sabor diferente. Tem até de cachaça e o de " qualquer coisa", uma mistura de vários sabores. Kkk... - Aquela saída de banho que sua amiga chique pagou 300 pau, com certeza no Mercado Central será 100. - Prove bombom de cupuaçu quando for ao Mercado e não esqueça do biscoito de castanha de caju. - Ah, lá bombom é bala ou de chocolate. Tanto faz! - Rapadura é um amor!! No entanto lembre: rapadura é doce, mas não é mole não! Tem no Mercado de todos os sabores. A de côco é sensacional. - Se te oferecerem pra comer panelada, coma! É uma delicia bem quentinha com pimenta, cuscuz e arroz. Porém preciso te dizer que é feito do bucho do boi. Sim, são os míudos do boi em caldo 😂 - Se você for baladeiro, reserve uma segunda feira para ir no Forró do Pirata. - Veja o pôr do sol mais lindo na Ponte dos Ingleses, hoje a "Praia dos Crushes"! - Aqui todo mundo dá uma de engraçadinho, então não se estresse. - Aproveitando a vibe, vá em show de um humor. Lupus e Beira Mar Grill são uma boa pedida! - Tem curiosidade de comer caranguejo? Quinta é o dia oficial. Todo lugar faz e tem preço bom. Agora a Praia do Futuro é o " point"! - Se te indicarem o Coco Bambu pra comer lagosta e camarão, vá preparado! É caro sim! Porém o prato "camarão internacional" que é o carro chefe da casa, serve quatro pessoas e é uns 140 reais . - Tome suco de cajá, caju e sapoti. - Para comer mais em conta "frutos do mar", compre eles "vivos" ou "mortinhos da Silva" no Mercado dos Peixes. E peça indicação ao vendedor de alguma das barracas da beira mar para fazer. Eles cobram sei lá, 10 reais pra fritar seu quilo de camarão. Seu prato sai 40, dependendo do tipo de camarão ou peixe que você escolheu. - A maioria dos lanches são pão bola ou pão árabe. Não existe outro. - Bauru não é só pão queijo, presunto e tomate. Tem carne e ovo, e vem no pão bola. - Não temos purê de batata no cachorro quente. - Não temos vinagrete nos lanches muito menos no pastel. - Por falar em pastel, coma na Leões do Sul da Praça do Ferreira. - Se estiver bebendo Skol 250ml de vidro e alguém perguntar “mais uma Roberto Cláudio?”, não estranhe. É a Skol barrigudinha tá?. E Roberto Cláudio é o prefeito, gordinho.😁 - Use protetor toda hora, só o mormaço já queima. - Comprar roupa barata é possível na Feira da Madrugada. Toda quarta à noite na José Avelino ou no sábado à noite também. E agora tem o Centro Fashion que é babado e o preço maravilhoso. - E a última dica. Se vier dois caras de moto em sua direção, CORRA! Mesmo aqui no Ceará " malandro é malandro e mané é mané"!
Algo mais cearenses? SIM, CEARÁ É PRAIA, SERRA E SERTÃO. VALE A PENA DEPOIS FAZER UM TEXTO SOBRE COMO APROVEITAR A SERRA E O SERTÃO.
Texto: Karlla Queiroz Canova Adaptações: Adriana Leão
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