#Orquestra Ilha Sinfônica
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Coreiras dançando tango
Hamilton de Holanda e Mestrinho no palco do Festival Ilha Sinfônica, ontem (29) – foto: divulgação Os telões que ladeavam o palco do Ilha Sinfônica mostraram: coreiras do Tambor de Crioula de Mestre Felipe dançando tango, enquanto Hamilton de Holanda (bandolim) e Mestrinho (sanfona) tocavam “Libertango” (Astor Piazzolla). A imagem sintetiza a proposta do festival, que juntou música clássica e…
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A primeira semana (completa) do mês de maio de 2021 é marcada por mortes de nomes que entraram para a história de conflitos mundiais, nascimento de nomes importantes na arte do Brasil e por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que garantiu direitos a casais homoafetivos. Confira a lista de datas da semana Confira todas as efemérides de maio de 2021 Já no dia 2 de maio, a morte do fundador da Al Qaeda, Osama Bin Laden completa dez anos. Nascido em uma rica família saudita, ele foi apontado como o principal responsável por ataques terroristas nas Torres Gêmeas e ao Pentágono no dia 11 de setembro de 2001. A morte de Bin Laden ocorreu após operação de forças norte-americanas no interior do Paquistão, em 2 de maio de 2011. No dia 5 de maio, a morte do militar francês Napoleão Bonaparte completa 200 anos. Depois de liderar uma política expansionista da França no século 19 e ser derrotado por forças inglesas e russas, Napoleão morreu em 5 de maio de 2021, na Ilha de Santa Helena - onde ficou exilado por anos. Em 2015, o História Hoje relembrou a última derrota do imperador: Também no dia 5 de maio, uma importante decisão do STF completa dez anos. Neste dia, em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu que casais homoafetivos poderiam ser incluídos no regime jurídico de união estável. A decisão, referendada por unanimidade, abriu caminho para que casais do mesmo sexo pudessem ter mais direitos desde então. No meio artístico brasileiro, a semana é repleta de datas que celebram o nascimento de figuras marcantes. No dia 4, o músico Herbert Vianna completa 60 anos. Líder do grupo Os Paralamas do Sucesso, Herbert foi homenageado em algumas ocasiões por programadas das Rádios EBC. Em 2016, o programa Cultura é Você falou sobre a trajetória do cantor e do acidente que o deixou paraplégico em 2001. No mesmo dia, o nascimento do cineasta Rogério Sganzerla (falecido em 2004) completa 75 anos. Diretor do clássico O Bandido da Luz Vermelha (filme de 1968), ele acabou sendo conhecido como um dos maiores nomes de um movimento chamado Cinema Marginal que, em meio à ditadura, conseguiu ter um caráter transgressor do Brasil. Em 2016, o Portal EBC trouxe a biografia de Sganzerla. A cantora Beth Carvalho (que morreu em 2019) também completaria 75 anos nesta semana. Nascida em 5 de maio de 1946, ela é um dos maiores nomes da história do samba e foi participou de alguns programas na TV Brasil. Uma das apresentações foi no programa Samba da Gamboa e pode ser vista abaixo: A semana ainda tem o nascimento da humorista Zezé Macedo (que faleceu em 1999 e completaria 105 anos no dia 6 de maio) e da atriz Betty Faria, que completa 80 anos no dia 8 de maio. Fora do “mundo artístico”, serão lembrados nos próximos dias o Dia Mundial da Língua Portuguesa (data ratificada pela Unesco em 2019) no dia 5 de maio, o Dia Nacional da Matemática no dia 6 de maio. Em 2013, o Repórter Brasil explicou o porquê da data: Lista semanal com datas, fatos históricos e feriados: 2 a 8 de maio de 2021 2 Morte do líder e fundador da Al Qaeda, o saudita Osama bin Laden (dez anos) Criação da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro (90 anos) Inaugurado o Passeio Público de Curitiba (135 anos) 3 Nascimento do pugilista norte-americano Walker Smith Jr., também conhecido como Sugar Ray Robinson (100 anos) - foi eleito o maior lutador do século 20 pelo Associated Press, e o maior pugilista da história pela ESPN Nascimento do geógrafo baiano Milton Santos (95 anos) Fundação da Sociedade Brasileira de Sciencias, atual Academia Brasileira de Ciências (105 anos) Dia Nacional do Pau-Brasil Dia Internacional da Liberdade de Imprensa - comemoração instituída pela ONU, por meio da Resolução 48/432, de 20 de dezembro de 1993 Dia do Parlamento - comemoração, conforme Lei Nº 6.230, de 27 de julho de 1975, para marcar a data da instalação da primeira Assembleia Constituinte brasileira, em 3 de maio de 1823 Dia do Sol Fundação do Centro Dramático e Recreativo Internacional de Mogi das Cruzes (110 anos)
4 Nascimento do músico paraibano Herbert Vianna (60 anos) - vocalista, guitarrista e principal compositor do grupo Os Paralamas do Sucesso Nascimento do ator e cineasta catarinense Rogério Sganzerla (75 anos) Movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos: os Viajantes da Liberdade começam uma viagem de ônibus pela Região Sul (60 anos) 5 Nascimento do produtor musical paulista Arnolpho Lima Filho, conhecido como Liminha (70 anos) - baixista da banda Os Mutantes, ficou em 99° lugar na lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, promovida pela revista Rolling Stone Nascimento da cantora e compositora fluminense Beth Carvalho (75 anos) Morte do líder político e militar francês Napoleão Bonaparte (200 anos) Supremo Tribunal Federal do Brasil reconhece a união estável para casais homoafetivos (dez anos) Dia Mundial da Língua Portuguesa - data ratificada pela Unesco em Paris, durante a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura Dia Nacional das Comunicações - data escolhida em homenagem ao nascimento de Marechal Rondon, reconhecido como o Patrono das Comunicações, por ter contribuído para a integração do território nacional por meio da construção de linhas telegráficas Dia do Expedicionário 6 Nascimento do médico neurologista e psicanalista tcheco Sigmund Freud (165 anos) Nascimento da atriz e humorista fluminense Maria José de Macedo, conhecida como Zezé Macedo (105 anos) Dia Nacional da Matemática 7 Nascimento do economista francês Thomas Piketty (50 anos) - tornou-se figura de destaque internacional com seu livro O Capital no século XXI Fundação da empresa japonesa Tokyo Tsushin Kogyo (mais tarde renomeada Sony), com cerca de 20 funcionários (75 anos) 8 Nascimento da atriz fluminense Elisabeth Maria Silva de Faria, a Betty Faria (80 anos) Nascimento do músico de blues norte-americano Robert Leroy Johnson (110 anos) Dia do Artista Plástico Dia Mundial da Cruz Vermelha *Com produção de Simone Magalhães
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Zoon
Quatrocentos e oitenta ovócitos descartados, o corpo dela não gerou uma cidade, um show de música, uma sessão de cinema, uma linha de montagem, uma partida de futebol, uma guerrilha urbana, uma universidade, uma regata de veleiros, um aviário industrial, uma orquestra sinfônica, um avião de carreira, um conflito étnico, uma corrida de obstáculos, uma fila de apostas, um Minotaur HMS encalhado.
Quatrocentos e oitenta ovócitos dolorosa e naturalmente excretados, o corpo dela não gerou uma viva alma, um zoon inteiro, um zoon pela metade. Se anoitece, repousa no travesseiro os hemisférios cansados do rosto sentir-com, sentir-dentro. Eu desligo a luminária, guardo A ilha do tesouro e deixo sua cidade sem balbuciar.
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maira
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eu te conto dos dragões que vêm me visitar tarde da noite, eu te conto do terremoto de 8.9 na escala Richter que destruiu a avenida mais movimentada do meu peito, eu te falo da minha entrega fatídica e cotidiana em continuar porque, apesar da dor e da luta, preciso resistir. preciso resistir. preciso resistir. estamos todos lamentavelmente separados pelas agonias do universo. você fumou um cigarro e se preocupou porque seus projetos não viraram no mês passado e eu só me sinto perdida e desamparada nas curvas da cidade. a que nível de autodestruição nós estamos fadados? você esconde as fitas cassete do Tom Jobim e eu chego em casa depois das dez da noite pra ter que me espremer ainda mais diante das suas verdades. em que momento das nossas vidas o apartamento ficou tão pequeno pra ambos? eu só tenho 26 anos. eu quero sair daqui, me deixa sair daqui. eu me atraso pros jantares em que você está. eu corto caminho pra chegar primeiro em casa e dormir. eu durmo até quando queria me esparramar em você. eu queria te contar daquela primeira vez que você entrou em mim e parecia uma superestrela entrando em órbita na ilha de Jacarta. te contar da sensação quente entrando pelas minhas veias e emergindo orquestras sinfônicas rente à minha derme. deixa eu te contar daquela vez em que eu pensei que a gravidade da Terra fosse despencar porque você me olhou nua e despreparada. naquele dia eu poderia ser sugada por uma espaçonave da NASA e permaneceria intacta e ilesa pela ideia de você. deixa eu te dizer baixinho antes que meus sussurros não te surtam mais efeito. dizer que na primeira vez em que o toque foi um fio condutor de eletricidade eu quase morri afoita pelo tamanho que você aparentava ter. eu suava uma hidrelétrica de Itaipu toda vez que você se erguia pra mim antes que eu deixe de correr pra chegar tarde em casa antes que eu deixe de correr pra chegar cedo demais e não precisar esbarrar em você. é que eu te amo tanto, ainda. quando é que você volta? o relógio parou de funcionar e é alto demais pra eu tentar me suicidar em tentativas furtivas de consertos que não dão certo em minhas mãos. sou uma retórica porque sou o próprio relógio inconsertável. deixa eu te dizer que amei tudo que você trouxe nos braços ciganos de quem havia por muito tempo se debatido pra chegar àquele momento inteiro e você estava inteiro. deixa eu te dizer que você foi o melhor dos presentes descartáveis de um possível deus feliz com sua criação porque ele decidiu que nos esbarrássemos pra provarmos, os dois, do sabor desgastante da vida “like crazy”, você disse. “é um dos meus filmes que não dão certo favoritos”, repliquei. trépida, trêmula, tenaz. você sempre gostou de adjetivos que começam com a letra T. eu era um erre no meio do Rio. “Rio de Janeiro?”, foi sua segunda fala depois da explosão que nós fomos quando o toque eclodiu — era sábado, mês de junho, 2014. “não, não. São Paulo mesmo”. respondi. você aquiesceu. compreendi. e estou escrevendo essas coisas embaralhadas porque você logo chega em casa e eu te amo mesmo precisando me certificar de que: as begônias continuam nos vasos as gatas, em premonições paulistanas, descansam em paz aquilo que tivemos não existe
mais você não vem
#projetoverboador#projetoversografando#projetoversossubmersos#projetoalmaflorida#projetoadoteumapoesia#projetoliterario#projetoalmagrafia#projetobuscandonovosares#projetoflorejo#projetoflorida#projetocartel#projetoconhecencia#projetomeuportoseguro#projetomaisleitura#projetomardeescritos
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Aí sair na rua avistei ao horizonte a fabulosa Alpha Centauri brilhando junto com Agena, logo abaixo do Triângulo Austral. Uma verdadeira galeria de arte! Caminhei em sua direção como se fosse possível alcança-la, seguindo pelas ruas da cidade, atravessando a rua por entre os carros, fixo nessa magnífica bola branca. Ao chegar à praia sentei na areia, tirei os sapatos e relaxei. O som das águas e o vento que assobiava em meus ouvidos, pareciam música de uma orquestra sinfônica. Meus olhos então percorreram a vastidão do mar que refletia o brilho das estrelas e iluminava as ilhas próximas ao litoral. Ao redor das ilhas era possível avistar navios cargueiros que vinham do exterior descansando de sua longa viagem pelos oceanos e outros mais que chegavam orientados pelo brilho do farol. A noite está bela, e essa beleza e paz só faz-me lembrar de quem eu mais gosto. Sim, ela, minha donzela. A mulher que tomou todo o meu ser e preencheu minha alma com todo o seu gracejo e beleza. O sorriso dela é um vício para mim, sua voz traz aconchego, e seu olhar me deixa bobo. Sua beleza não está apenas em seu corpo, mas no jeito particular de encarar a vida e demostrar apoio em meus momentos de desolação.
Juntaria cada estrela do céu para tê-la aqui comigo, nem que fosse apenas por um momento, mas eu daria qualquer coisa.
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Chegamos a ilha norte Neo Zealandesa vindos de ferry boat, da cidade de Picton desembarcando em Wellington, a capital do país. A ilha norte foi outra surpresa para nós, ela tem um estilo diferente da sua irmã ao sul, o clima, a infra-estrutura e até o jeito das pessoas.
Neste segundo trecho na Nova Zelândia percorremos cerca de 800 km, indo de Wellington a Auckland, nosso destino final neste país. Como já havíamos reservado um vôo para os Estados Unidos da América para o final de Março, não poderíamos circular muito pela ilha Norte, pois correríamos o risco de perder o vôo. Então optamos por um caminho mais curto, passando um pouco pela costa oeste e depois seguindo pelo centro do continente e visitando as partes que mais gostaríamos nesta ilha, o Parque Nacional Tongariro e a região vulcânica em Rotorua.
Chegamos em Wellington, desembarcamos do ferry boat e começamos nossa pedalada de uns 10 km até a casa dos nossos anfitriões (warmshowers). No perfil deles estava escrito que eles adoravam montanhas e em alguns comentários estava escrito que havia uma subidona até a casa deles. Dito e feito, os primeiros 5 km foram tranquilos, os 4 km posteriores foi subindo bastante e o último km foi aquele que até para empurrar o pé escorrega de tão inclinado. A vantagem é que a vista da cidade era bonita lá de cima. Muitas vezes durante a viagem isto acontecido conosco, no finalzinho do dia tem aquela subida agressiva.
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Anfitriões aventureiros. Na cidade de Wellington fomos hospedados pelos queridos Andy e Eileen, que contactamos através do warmshowers.org . Eles viajaram de bicicleta por 3 anos, atravessandl muitos lugares em comum com nossa viagem. Eles eram super animados, ativos e apaixonados por bikepacking. Eles prepararam uma cama super confortável pra nós. Ficamos 3 noites em Wellington e pudemos descansar, conversar bastante e comer muito (adoramos hehehe). Conversamos bastante sobre viagens de bicicleta, Nova Zelândia e coisas da vida. Muito obrigado pessoal, desejamos a vocês muitas viagens divertidas.
A cidade de Wellington tem um perfil mais cosmopolita e moderno que Christchurch. Gostamos bastante de passear pela área central e costeira, cheia de barzinhos, museus interessantes, parques, artes de rua, detalhes e paisagens bonitas na porção beira mar. Com uma população de cerca de 400 mil habitantes, a cidade está situada ao lado de um porto natural, em colinas pendulantes e verdes. A região é sujeita a terremotos, bastante frequentes, e que quase causaram a destruição da cidade nos anos de 1848 e 1855. Há poucas áreas planas, por isto a maioria da população da cidade vive nas colinas ao redor, em áreas de risco devido às atividades sísmicas. A cidade é um importante centro financeiro e comercial na Nova Zelândia. Também é um importante polo cultural do país, abrigando o museu Te Papa (“nosso lugar”, em língua maori), o balé, a orquestra sinfônica, e a produção cinematográfica neozelandesas.
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A lula gigante e o incrível museu Te Papa, Wellington, Nova Zelândia. O Museu Te Papa foi o que mais gostamos no país. Apresenta uma enorme quantidade de informações, muitas delas colocadas de maneira interativa. A parte que mais gostamos foi sobre a natureza e o bicho que nos deixou mais impressionados foi a Lula Gigante. Neste museu esta o maior exemplar inteiro em exposição no mundo, é lindo! A Nova Zelândia investe bastante em cultura e o acesso à ela é incentivado e muitas vezea gratuíto, como a entrada neste museu por exemplo. Há algumas exposições específicas que são pagas, mas a maior parte do museu pode ser visitada gratuitamente. Aprendemos muito sobre a natureza, história, cultura, geografia, vulcões, peculiaridades e tudo mais que esta relacionado ao país.
Nossa saída da cidade de Wellington foi mais tranquila que o esperado. A cidade tem várias ciclovias que se conectam e que continuam pelas estradas até se afastarem da cidade. De olho no GPS, fomos por estas ciclovias e saímos da cidade sem ter que disputar lugar com os carros em nenhum momento. Nosso próximo destino no mapa era o Parque Nacional de Tongariro. Levamos alguns dias para chegar lá, mas guiamos nosso trajeto por ele.
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Qual foi uma das coisas que mais gostamos na Nova Zelândia?? Os banheiros públicos, hehehehe, afinal estes lugares muitas vezes são verdadeiros oásis para os cicloviajantes. Pelo país todo, que esta cada vez mais preparado para o grande influxo de turistas, é possível encontrar banheiros públicos e alguns deles super tecnológicos e “chiques” como este, logo depois da cidade de Wellington, sentido Noroeste.
No final de tarde, depois de uns 60km , completamos 27000 km pedalados na nossa viagem e chegamos a uma área de camping em uma região pouco povoada ao norte de Wellington, Battle Hill DOC Campsite. O lugar era cheio de natureza ao redor, do jeito que gostamos. Por conta do começo da pandemia do novo Corona Vírus em outros países, o número de turistas havia diminuído e os campings estavam mais tranquilos. Gostamos bastante dos campings do DOC ou que sigam o mesmo estilo, são em meio a natureza, normalmente com alguma trilha associada e um rio para nadar ou pegar água. Neste dia haviam inclusive várias enguias em um córrego de águas cristalinas que passava por lá. O preço foi de 13 nzd por pessoa, com banheiros e água potável.
Costa Oeste da ilha Norte, Nova Zelândia. Antes de seguirmos para o centro da ilha norte, no sentido do Parque Nacional Tongariro, percorremos um trecho pela costa oeste. O relevo da ilha norte também é bem montanhoso e depois de uma longa subida avistamos novamente o mar bem azul lá embaixo, depois desta foto veio uma descida deliciosa de mais de 15 km.
Nossos “restaurantes” A Nova Zelândia foi um país caro para nosso orçamenro apertado, então não comemos nenhuma vez em restaurantes no país, com exceção quando alguém nos convidou. Então, nossos “restaurantes” do dia a dia eram os supermercados, hehehe. Existem 3 mais populares: Pak’n Save, New World e Countdown, sendo o primeiro o mais barato.
Waikawa DOC Freedom Campground (Manakau, NZ). Vimos pelo GPS que haveria um lugar de Freedom Camping depois de uns 50 km e fomos até ele, chegando lá haviam banheiros e um rio de águas cristalinas. Tomamos aquele banho gelado de rio, colocamos nossa barraca o mais afastado possível das campervans (por ser um lugar gratuíto havia cerca de 20 veículos a noite) e cozinhamos cogumelos que compramos na cidade próxima (Manakau). Acho que foi o país onde mais comemos cogumelos durante a viagem, são nutritivos e o preço é razoável.
Hospitalidade. Na pequena cidade de Foxton fomos recebidos pelo hospitaleiro e bem humorado casal Norton e Ute (warmshowers.org), além dos seus filhos que dá vontade de abraçar toda hora de tão lindinhos. Ele (kiwi) e ela (alemã) já realizaram viagens juntos e agora estão planejando uma viagem de bicicleta com as crianças, demos várias ideias de lugares legais para eles.. claro ☺. Acampamos no jardim da frente da casa e eles ainda prepararam um delicioso jantar para todos nós. Esta interação toda com as pessoas do país é muito legal, aprendemos muito com isso. Muito obrigado pela acolhida.
No sentido ao vilarejo de Marton, onde já havíamos combinado uma hospedagem solidária através do aplicativo warmshowers.org, passamos por estradas mais rurais e eu parei para apreciar alguns aviões que voavam baixo (o aeroporto ficava do outro lado da pista). A Flavinha me deixou alí sozinho apreciando os aviões e ela ficou bem longe com medo que algum avião pudesse cair em cima da gente, hehehe… só ela mesmo…
“Quem não tem cão caça com gato”. A Flavinha perdeu a luva de ciclismo dela quando saímos de Wellington. Como as luvas de ciclismo estavam muito caras nas lojas, fomos em uma loja de materiais de construção e compramos uma de jardinagem para ela mesmo, não foi o ideal, mas quebrou um galho.
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A pequena fazenda. Na cidade de Marton tivemos uma hospedagem solidária através do aplicativo warmshowers.org. Quando chegamos na entrada da propriedade, uma pequena fazenda na periferia da cidadezinha, fomos surpreendidos na chegada com uma bandeira do Brasil pregada na porteira, colocada para sabermos que estávamos no lugar certo. Entramos e esperamos o simpático casal Neil e Lorraine chegarem. Foram momentos muito bons com eles. Eles tinham vacas, cabras, bodes, galinhas e uns porcões enormes e o mais legal é que todos tinham nomes. Ajudamos a alimentar os animais e fomos alimentados também hehehe, eles fizeram um jantar super gostoso. Ficamos duas noites e foi super divertido, ele ainda nos deu boas dicas de caminhos, que seguimos até o Parque Nacional Tongariro. Sentimos saudades deles e do Hank, um cachorro muito bonzinho que eles tinham. Muito obrigado Neil e Lorraine pelo acolhimento, dicas e cama quentinha.
Seguimos a dica do nosso anfitrião na cidade de Marton e cobtinuamos por pequenas estradas que nos levariam a Turakina Valley Road, uma estrada remota e rural que não seria fácil percorrer, porém teria mais aventuras, bonitas paisagens e seria uma boa opção para escapar das estradas mais movimentadas. Pouco antes de entrarmos nesta rota mais remota, fizemos uma paradinha para almoço em um ponto de ônibus.
Um presente na estrada. Estávamos pedalando tranquilos por uma pequena estrada rural (Aldworth road) quando fomos parados pela Shona, esta simpátic kiwi ficou curiosa em ver nossa bicicleta e por coincidência conhecia nosso anfitrião na cidade anterior. Ela foi super simpática e vendo que não utilizávamos os coletes refletivos, tratou de dar um para a Flávia, além disso ela percebeu que a Fla estava usando as luvas de jardinagem e também a presenteou com um par de luvas de ciclismo. Foi tudo muito inesperado e adoramos os presentes e tê-la conhecido. Obrigado Shona por ter cruzado nosso caminho 😊.
Olhem que super camuflagem deste “bicho pau”.
A escolinha. Uma coisa legal que descobrimos na Nova Zelândia foram as áreas de domínio público que tem alguma escolinha nelas, pois conseguimos acampar nestes locais, com a permissão do diretor(a) claro. Mas normalmente estas áreas de domínio ficam afastadas das cidades e as escolinhas neo-zelandesas também não costumam deixar turistas acampar ao lado, porém as coisas mudam quando estes lugares são mais remotos e longe de pontos turísticos. Foi uma boa termos pegado uma estrada bem remota chamada Turakina Valley Road. Depois uns 50 km pedalando chegamos a uma escolinha chamada Otiwhiti, conversamos com o diretor que nos permitiu acampar ao lado e usar os banheiros, água e algumas mesas na escolinha. Até a piscina ele disse que poderíamos utilizar. O lugar a noite ficava um silêncio total e foi bem tranquilo acampar alí.
Turakina Valley Road. Esta estrada tortuosa segue margeando o vale do rio Turakina, na porção central da ilha norte Neo Zelandesa, no sentido do Parque Nacional Tongariro. Com cerca de 100 km, esta estrada fica em uma área remota e rural, cheia de beleza e tranquila para pedalar, porém fizemos ela no sentido de sul a norte e foi subida praticamente o tempo todo. A primeira metade da estrada é asfaltada, mas o restante é estrada de terra e por vezes com pedras soltas e foi mais um trecho desafiador para nós em uma tandem carregada, mas valeu a pena, cruzamos belas paisagens, vilarejos minúsculos, vimos cachoeiras e acampamos em lugares muito tranquilos.
Esta foi a segunda escolinha onde acampamos na remota Turakina Valley Road. Chegamos a tarde, depois de uns 35 km morro acima em um trecho difícil e cansativo e no final das aulas deste dia. A criançada deu um “hello” para nós e fomos falar com a diretora. Muito educada e simpática, ela disse que poderíamos acampar em uma grande área gramasa anexa a escola (área de domínio público) e teríamos acesso a água, banheiros e cozinha de um salão que pertencia a escola. Perfeito! Nos despedimos da diretora no final da tarde e foi um dos lugares mais tranquilos que acampamos no país. Antes do sol se por pudemos ouvir e observar vários pássaros que passaram por alí. A noite foi silenciosa e com um céu super estrelado, adoramos.
“Montanha a vista!!” O final da estrada Turakina Valley estava chegando e depois de várias subidas pudemos avistar o que estávamos buscando há alguns dias, as belas montanhas do Parque Nacional Tongariro. Paramos a bicicleta e tiramos uma foto com o belo e imponente Monte Ruapehu ao fundo. O Monte Ruapehu é um vulcão ativo, o maior vulcão ativo da Nova Zelândia, com seu ponto mais alto a 2797 metros ( Pico Tahurangi ). Sua última erupção foi em 2007.
Hospitalidade Maori. A estrada Turakina Valley terminou em uma rodovia que nos levaria até a cidade de Okahune, em uma área chamada Tangiwai. Mas estávamos cansados, o vento contra estava forte, ainda faltavam 20 km e nossa água estava acabando. Encontramos um ponto de ônibus para nos refugiarmos dos vento e comermos algo. Pensamos na possibilidade de acamparmos por alí, mas sem água seria difícil. Neste momento passou uma caminhonete vermelha e eu acenei, ela parou. Havia um senhor dirigindo e eu pedi água, ele disse “Entre aí” enquanto uma cachorra enorme e assutadora latia sem parar no bagageiro, eu entrei meio ressabiado e ele me levou até um fazenda para pegar água enquanto a Flávia ficou alí esperando. Eu aproveitei e perguntei se havia um lugar onde poderíamos acampar uma noite. Foi então que começamos a conhecer a hospitalidade Maori. Resumo da história, terminamos o dia na casa de uma simpática e hospitaleira família Maori. Sr Victor e Sra Kim viviam alí com sua filha e sobrinha. O Sr Victor nos levou para tomarmos banho de cachoeira (geladíssima hehehe), prepararam um jantar super delicioso e dormimos em uma cama bem quentinha com vista para a bela montanha Ruapehu. Tudo de maneira muito simples, espontânea e aconchegante. Adoramos este contato e acolhimento que tivemos de uma família Maori, foi muito bom conhecer este lado da cultural do país. Ahhh e a cachorra assutadora, a “Lady”, ficou nossa amiga.
No dia seguinte nos despedimos da família Maori em Tangiwai e pegamos uma carona de 20 km com o sr Victor, que nos deixou em na cidade de Okahune. A nossa dúvida seria ficar por ali ou seguir mais uns 50 km até o próximo camping, pois o vento estava muito forte e havia uma chuva forte a caminho. Como estávamos com aquela preguicinha boa e começou a chover, pedalamos apenas uns 5 km até o camping, que ficava ao lado da cidade de Okahune.
O furto. Assim como a maioria dos DOC Campings, ficava em meio a natureza, do jeito que gostamos. O valor era de 8 NZD por pessoa e como lemos um review do aplicativo para não pagar na “caixinha da honestidade” pois haviam furtos, fomos até o i-Site na cidade e pagamos lá adiantado. Dito e feito, lá pelas 8 horas da noite vimos um carro se aproximando, desceram dois caras, ficaram um pouco ao lado da caixinha de pagamentos e saíram. Quando fomos lá ver haviam apenas alguns envelopes dos pagamentos vazios e rasgados no chão, com um arame eles pescavam os pagamentos de dentro da caixinha, que malandros. No outro dia pela manhã passamos na oficina de turismo da cidade e contamos o que aconteceu.
Continuamos rumo ao Parque Nacional Tongariro, cada vez mais perto, já no pé das cadeias de montanhas e vulcões. As paisagens foram ficando cada vez mais lindas e a natureza mais exuberante. Esta foi outra região que consideramos muito bonita para pedalar no país.
Mount Ngauruhoe (Māori: Ngāuruhoe) é um vulcão ativo na Nova Zelândia. É a abertura mais jovem do complexo vulcânico de Tongariro, no planalto central da ilha norte, e entrou em erupção há cerca de 2.500 anos. Embora muitas vezes considerado como uma montanha separada, geologicamente é um cone secundário do Monte Tongariro. Ngauruhoe entrou em erupção 45 vezes no século 20, mais recentemente em 1977. Fumarolas existem dentro da cratera interna e na borda da cratera oriental, externa. Alpinistas que sofrem de asma podem ser afetados pelos fortes gases sulfurosos emitidos pela cratera.
Mangahuia DOC Camping. Bem próximo ao Parque Nacional Tongariro encontramos mais um daqueles DOC campings com una natureza linda ao redor e um riozinho de água cristalina e geladíssima. Gostamos deste camping pois a área para barracas ficava separada dos carros, deixando tudo mais tranquilo a noite.
O banho de rio mais gelado até hoje. No Camping Mangahuia nós tomamos o banho mais gelado da viagem até agora. Quando eu mergulhei eu sentia pinicar toda a minha pele e musculatura, mesmo ensolarado a água estava quase a 0 Celsius, achei que iria congelar a bola do meu olho hahahaha…
Paradinha para picnic rumo a cidade de Turangi. Em Turangi conseguimos uma hospedagem solidária através do aplicativo warmshowers.org e decidimos eleger esta cidade como nossa base para explorarmos o Parque Nacional Tongariro.
Hospitalidade kiwi. Chegamos a cidade de Turangi, localizada bem próximo ao Parque Nacional Tongariro, na face norte. Fomos hospedados pelo hospitaleiro Sr. Kerry, através do aplicativo warmshowers.org . Ele estava trabalhando no momento em que chegamos, mas deixou a casa aberta e um quarto todo arrumado já nos esperando. Ele foi nosso anfitrião vai tímido até hoje, hehehe, mas depois de tanto falarmos na orelha dele, ele foi se soltando. Sempre muito gentil e educado nos deixou muito a vontade e nos levou para conhecermos um lugar vulcânico com águas termais. Ficamos 3 noites, o suficiente para fazermos a trilha do Tongariro. Como conseguimos a hospedagem solidária, decidimos pegar o shuttle para visitar o parque Nacional, a opção mais prática a partir da cidade de Turangi.
Lamas termais vulcânicas borbulhando nas proximidades da cidade de Turangi. Toda a porção central da ilha norte neo zelandesa é muito ativa do ponto de vista vulcânico, principalmente desde a região do Parque Nacional Tongariro até a cidade de Rotorua. Muitas vezes pedalando nesta região sentíamos o cheiro de enxofre nas estradas e algumas cidades.
Um dos lugares mais bonitos que já visitamos. O Parque Nacional Tongariro nos deixou de queixo caído de tanta beleza. Não são cobradas entradas para os parques nacionais no país, o que pagamos foi para chegar até lá, com um shuttle que cobrou 50 nzd por pessoa para nos deixar na entrada e nos pegar na saída da trilha. Fizemos a trilha Tongariro Crossing, com 19,2 km de comprimento, longos trechos de subidas e descidas íngrimes em meio a paisagens muito lindas. Chegamos as 6 e meia da manhã, com a maior neblina, mas tivemos sorte e o dia ficou lindo e ensolarado. Levamos cerca de 7 horas e meia para fazer todo o percurso, com paradas para comer e usar os banheiros (há toda uma infra estrutura de banheiros pela trilha, evitando “sujeiras” pelo caminho). Chegamos bem cansados no final, mas muito felizes por termos visto tantas belezas naturais. Passamos por vulcões ainda ativos, lagoas vulcânicas cor esmeralda, paisagens cobertas por uma vegetação alpina toda particular e paisagens formadas por lava solidificada. Consideramos este o lugar mais bonito que visitamos na Nova Zelândia. No dia seguinte a caminhada parecíamos dois velhinhos com dificuldade para andar, ainda bem que ficamos mais um dia parados em Turangi.
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“A trilha” Tongariro Alpine Crossing foi uma trilha que deixou a gente com as pernas cansadas e estarrecidos com tanta beleza, valeu muito a pena. Com cerca de 19 km, a maior parte da caminhada é através de terreno vulcânico bruto. Os três vulcões da região são todos altamente ativos e o terreno reflete isso. Fluxos de lava solidificados, tephra solto e bombas de lava vulcânicas solidificadas são abundantes. Grandes quantidades de minerais são trazidas à superfície e são altamente visíveis nas cores de rochas e cordilheiras. Fumarolas ativas abundam em várias seções da caminhada, emitindo constantemente vapor e gás de dióxido de enxofre no ar e depositando manchas amarelas de enxofre nas bordas. Os lagos e piscinas na caminhada são profundamente coloridos pelos minerais vulcânicos dissolvidos neles. Algumas áreas apresentam grandes fontes que emitem água quase fervente e torrentes de vapor. O terreno sob os pés durante a maior parte da caminhada é uma nova rocha vulcânica pontiaguda ou uma tefra solta e variável, principalmente cinzas e lapilli. Em algumas áreas da cratera, as cinzas mais finas se tornam úmidas e compactadas.
Depois de visitarmos o tão esperado Parque Nacional Tongariro, continuamos sentido norte, mirando a cidade de Mount Manganui, onde havia uma amiga da Flavinha nos esperando. Por este caminho continuamos passando por lugares bonitos. Neste dia seguimos sentido Taupo e aproveitamos para fazer uma paradinha para picnic em frente ao belo Lake Taupo.
A presença e influência cultural Maori são maiores na ilha norte. Em relação a ilha sul, vimos na norte muito mais pessoas com traços físicos Maori, assim como artesanatos e esculturas em madeira como este portal na foto. Gostamos muito de conhecer esta cultura e tradição, que recentemente esta ressurgindo e sendo mais preservada pelo país.
“Escondidos” Quando chegamos a cidade de Taupo percebemos uma quantidade enorme de turistas e a cidade estava super lotada. Logo ficamos sabendo que chegamos às vésperas de uma competição de Iron Man. Bom, seguimos nossos planos e fomos até uma área de Freedom Camping que havia por alí, Reid’s Farms. O lugar era bem grande e ficava próximo a um rio, mas a parte gramada já estava cheia de camper vans e motor homes e sabíamos que durante a noite ficaria mais cheio de gente devido ao evento na cidade. Avistamos um morro com uma mata fechada e nos embrenhamos por uma pequena trilha. Era uma trilha estreita e escondida, sem chances de algum carro ir por alí. Retiramos as bagagens da bicicleta e fomos subindo tudo separadamente, mos embrenhando no meio do mato. Chegamos em um plato e uma clareira no meio da florestinha, em uma parte alta, perfeito para acampar com tranquilidade. Apesar da grande movimentação no camping, como estávamos escondidos no meio do mato em uma parte alta, o barulho praticamente não chegava em nossa barraca. Tivemos uma noite tranquila.
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Seguidos pelos animais. Uma coisa legal que aconteceu várias vezes na Nova Zelândia foi sermos seguidos por cavalos e vacas do outro lado da cerca. As vezes rebanhos inteiros corriam nos acompanhando. Neste dia a caminho de Rotorua fomos seguidos por dois cavalos muito bonitos, eu até tentei uma comunicação com eles fazendo uns barulhos.
Águas termais. Na região entre Taupo e Rotorua há um dos maiores sítios de águas termais do mundo, com diversas áreas por toda região, com aquele cheirinho característico de enxofre pelas estradas. A maior parte deste lugares são privados e é cobrada entrada para visitar, mas há opções gratuítas também. Seguindo por uma pequena estrada ( Broadlands road) , encontramos um lugar gratuito chamado Butchers Pool, trata-se de uma piscina de águas termais localizada próxima a um pequeno vilarejo chamado Reporoa. Havia uma área gramada e banheiro no local, até pensamos em acampar por alí, mas como ainda estava cedo decidimos curtir um pouco a piscina e depois seguirmos um pouco mais adiante. A água tem uma coloração meio azulado, um cheiro forte de enxofre e a temperatura girava em torno de 40 C. Havia uma placa recomendando não mergulhar a cabeça sob o risco de contrair Meningite Amebiana. Ficamos cerca de 1 hora por alí e entrar nesta piscina termal dá uma sensação relaxante.
Lake Okaro Reserve, Waimangu, New Zealand. Depois de um longo dia de pedal, chegamos em uma área de reserva ao redor do Lago Okaro, onde era permitido acampar. Encontramos um lugar bem tranquilo próximo ao lago. O lago tem águas cristalinas e de temperatura agradavel, pois é aquecido por fontes termais vulcânicas. Pouco tempo depois que nós chegamos chegaram mais 3 ciclo turistas, 1 casal de Australianos e 1 rapaz Francês. Conversamos com eles antes de jantarmos e logo a noite caiu. No outro dia pela manhã tomamos café com o francês, um rapaz muito simpático e engraçado. Esta área de camping ficava fora da estrada principal e foi muito bom continuar por esta pequena estrada que seguia em meio a uma reserva natural no caminho para Rotorua.
“The Houlton family” Na cidade de Rotorua fomos recebidos pelo hospitaleiro Jim e seus dois filhos pequeninos e muito amáveis. Contactamos ele através do aplicativo warmshowers.org e ele deixou a gente acampar no quintal e usar as facilidades da casa. Aliás, que grama perfeita para uma barraquinha no quintal. As crianças eram bem ativas e a Flavinha brincou bastante com elas. A esposa dele estava fazendo uma prova de aventura em outra cidade enquanto ficamos por lá. No dia de irmos embora o Jim esqueceu de deixar a chave da casa e algumas de nossas coisas estavam lá dentro carregando. Conseguimos ligar pra ele, mas o mais difícil foi segurar a vontade de fazer aquele xixi e número 2 matinais enquanto ele não chegava para abrir a casa pra nós. Acho que não seria muito legal a gente fazer em um cantinho do jardim hehehehe…
“Cheirinho de enxofre”. Rotorua é uma linda cidade localizada em uma área vulcanicamente ativa na ilha norte neo-zelandesa. Por toda esta região sentíamos o cheiro de enxofre no ar, proveniente dos gases sulfurosos que vem das atividades vulcânicas locais, porém a cidade de Rotorua foi a cidade onde mais sentíamos este cheiro, quase por todas as partes. A vantagem é que podíamos soltar um peidinho maroto sem ninguém desconfiar hehehehe… A cidade tem muitas áreas onde é possível ver os vapores e sentir o cheiro dos gases vulcânicos emanando do solo, assim como diversas fonter termais.
Rotorua, New Zealand. Gostamos da cidade de Rotorua, é bonita, com uma bela paisagem ao redor e ciclovias por todos os lados. Aproveitamos as ciclovias de cidade e nos deslocamos de bicicleta para todos os lados. Fomos nos parque com águas termais, tomamos sol e fizemos picnic, visitamos também um parque que adoramos, chamado Redwoods. É um parque com sequoias gigantescas e am algumas delas há uma trilha que pode ser feita pela copa das árvores. Há também diversas trilhas de bicicletas neste parque e fizemos algumas delas. Em várias áreas da cidade há geysers soltando vapores com cheiro de enxofre. Foi legal observar alguns deles.
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De Rotorua até Mount Manganui decidimos seguir pela State Highway 33 e para nossa felicidade havia uma ciclovia que percorria todo este caminho e nem precisamos pegar a rodovia. A ciclovia era totalmente separada da rodovia principal, passando por áreas tranquilas e algumas estátuas Maoris bem bonitas. Pedalamos cerca de 80 km neste dia, mas apesar a longa distância, a tranquilidade de seguir o tempo todo por uma ciclovia foi muito bom.
Um presente e um abraço. No caminho entre Rotorua e Mount Manganui nós paramos no supermercado. Após as compras havia uma simpática e falante senhora ao lado de nossa bicicleta. Ela estava super curiosa e contamos sobre nossa viagem para ela. Ela ficou super contente em saber que estávamos percorrendo seu país de bicicleta. Nos deu de presente dois coraçõezinhos feitos de lã, tricotados por ela. Adoramos e agradecemos bastante. A cultura do “abraçar” não é comum entre os Kiwis (Pakeha )como é na America Latina, então não sabíamos se poderíamos dar um abraço nela ou não, mas com ela foi bem diferente. Ela tinha origem Maori e nos deu um abraço bem apertado de boa viagem, que foi o presente que mais gostamos. Nos despedimos e continuamos nosso dia cheios de boas energias depois deste abração gostoso.
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Amizade das antigas. Na cidade de Mount Manganui fomos recebidos por um simpático e hospitaleiro casal de brasileiros. A Karina e o Alan são amigos da Flavinha desde a época de colégio e depois de tantos anos eles se reencontraram na Nova Zelândia. Fomos recebidos com muita hospitalidade e carinho. Ficamos por 3 dias na cidade, que é pequena, e cercada por belas praias. Deixamos a bicicleta na garagem e fizemos todos os passeios a pé. Nossos amigos trabalhavam bastante durante o dia e mesmo assim quando voltavam a noite ainda estavam cheios de energia e então preparávamos comidas juntos, bebíamos cervejinhas, conversávamos bastante e dávamos boas risadas. A Flavinha pôde reviver várias histórias antigas com sua amiga e foi muito legal.
Lugares parecidos pelo mundo. Em uma viagem muito longa, mesmo estando sempre em movimento, por mais paradoxal que possa parecer, as novidades vão ficando menos constantes. A primeira foto foi tirada no começo de 2020 na Nova Zelândia, em cima do Monte Manganui, com vista para a cidade de Mount Manganui abaixo e este lindo visual de duas praias lado a lado. A segunda foto foi tirada cerca de 2 anos e meio antes, no final de 2017 quando ainda estávamos atravessando o sul do Brazil, em cima do Morro do Macaco, com vista para a cidade de Bombinhas abaixo e também um lindo visual de duas praias lado a lado. Até o chápeu e a camiseta azul são parecidas hehehe… Para chegar no topo do Mount Manganui fizemos uma trilha de cerca de 1,5 km e quando chegamos lá em cima lembramos na hora do começo de nossa viagem e da cidade de Bombinhas no sul do Brasil. Não nos surpreendemos tanto com o visual pois já havíamos visto algo parecido antes. E isto com o tempo foi acontecendo outras vezes durante a viagem, mas nem sempre temos fotos. Mas desta vez até as fotos ficaram muito parecidas. Dois países com belas paisagens, a Nova Zelândia e o Brasil.
A bela Mount Manganui, com suas lindas praias de mar azulado.
Nossa saída da região de Tauranga foi bem tranquila, mesmo passando por dentro da região urbana, seguimos por ciclovias, em alguns trechos totalmente separadas das vias de veículos motorizados, e rapidamente entramos na estrada que nos levaria a cidade de Katikati.
Entrando na pequena cidade de Katikati, tivemos que esperar alguns minutos enquanto um caminhão descarregava uma casa antes de seguirmos por esta rua. Não é todo dia que a gente vê a verdadeira “entrega em casa”.
Hospitalidade de cicloviajantes. Na cidade de Katikati fomos recebidos pela simpática e hospitaleira Diane. Ela e seu marido Ian fazem parte da comunidade warmshowers.org e nos receberam na casa de fazenda deles. Chegamos em um momento em que a Sra Diane não estava lá, mas ela deixou um bilhetinho super fofo de boas vindas para nós, colado na janela do nosso quarto. Eles já receberam centenas de cicloviajantes na casa deles, entre eles outro casal de brasileiros, o Felippe e a Mariana da cicloviagem @pedaispelomundo , que também nos acolheram na Nova Zelândia. Ficamos apenas uma noite na companhia da Sra Diane, mas pudemos conversar bastante e conhecer um pouco mais sobre eles. A comunidade warmshowers.org nos ajudou muito na Nova Zelândia.
Eu acho que estes boots estão no mesmo lugar há um bom tempo. ( Katikati, New Zealand).
Plantação de Kiwis. Nossos anfitriões na cidade de Katikati eram proprietários de uma fazenda de Kiwis. Fomos conhecer a plantação e pudemos aprender um pouco mais sobre o cultivo destas frutas. Ficamos curiosos ao ver estas marcas no tronco. Diane, nossa anfitriã pelo warmshowers.org, nos explicou que todo ano eles retiram um fatia circular da casca das árvores e assim elas crescem mais fortes e dão frutas mais suculentas. As produções agrícolas no país tem todo um background de pesquisas científicas e estudos, tudo muito interessante.
Waihi beach, New Zealand. Seguimos a dica de nossa anfitriã na cidade de Katikati e seguindo sentido Paeroa fizemos um desvio e passamos pela região litorânea de Waihi (Waihi beach). O desvio valeu muito a pena, a praia é linda e tranquila. Aproveitamos uma mesa de picnic que havia de frente para o mar e fizemos nosso almoço apreciando uma bela paisagem.
Saindo da cidade de Waihi sentido Paeroa entramos em mais uma trilha de bicicletas muito legal na Nova Zelândia. A Hauraki Rail Trail é uma trilha apenas para bicicletas e caminhantes que passa por uma zona rural muito bonita, margeando rios e fazendas, com áreas de picnic no caminho, pontos históricos e um túnel antigo por onde passavam os trens no passado. Adoramos.
Amigos dos cicloviajantes. Na pequena cidade de Paeora, onde surgiu o refrigerante neo-zelandês L&P, fomos hospedados pelo hospitaleiro Robin. Ele trabalhou em navios e viajou por muitos anos em sua vida para muitos países pelo mundo, com várias histórias pra contar. Além disso ele curtia esportes e nos deus uma aula sobre Rugby, Futebol Americano e críquete, mas mesmo assim ainda não entendemos muito o funcionamento destes jogos, hehehehe… Ele não é cicloviajante, mas gosta de viajar, interagir com pessoas, ouvir histórias e hospedando ciclo turistas é uma boa alternativa para isso. Ele se inscreveu no warmshowers.org e já ajudou vários cicloviajantes. Ele falou que é como “viajar sem sair de casa”.
Kaiaua Freedom Campsite. No pequeno vilarejo praiano de Kaiaua, na região da Baía de Thames (Firth of Thames), costa norte da ilha norte, passamos nossa última noite acampando na Nova Zelândia. De frente para o mar havia uma área de camping gratuito que aceitava barracas. Conseguimos um lugar com uma vista para o mar. A pandemia pelo Covid-19 já se alastrava pelo mundo, levando a uma queda importante no turismo e consequentemente no número de turistas. Apesar da localização privilegiada deste camping, além de ser gratuito, estava vazio para a alta temporada. Por um lado foi bom pois adoramos acampar em lugares tranquilos, por outro foi ruim pois já começavamos a nos preocupar com esta pandemia que se alastrava, com a saúde de nossos familiares e amigos e o futuro da nossa viagem. O turismo dentro do país naquela data (14/03/2020) ainda seguia sem restrições, mas já haviam sinais de que o país começaria a se fechar para se proteger. No outro dia pedalamos pela última vez no país, sentido Auckland, ponto final planejado nestas belas terras neo-zelandesas.
Torea-Pango ( Wharekawa, Nova Zelândia). Na região litorânea próxima ao vilarejo de Wharekawa, vimos bandos destes pássaros de bicos longos e bem alaranjados, principalmente nas praias. Eles são chamados de “Catadores de Ostra”. Sua dieta consiste em uma variedade de moluscos, crustáceos, vermes, pequenos invertebrados e, às vezes, pequenos peixes. Os moluscos são principalmente bivalves e são abertos pelos pássaros usando o bico para quebrar e torcer. Depois de fortes chuvas, eles chegam ao interior em busca de minhocas.
Nosso último dia de pedal na Nova Zelândia. O caminho entre o vilarejo de Kaiaua e Auckland foi nosso último trecho pedalado pelo país, dia 15/03/2020. Auckland foi nosso ponto final do país pois já havíamos reservado um vôo a partir dalí para os Estados Unidos. Foi um dia ensolarado com belas paisagens de praia e montanhas. As estradas eram pequenas e tranquilas até chegarmos próximos a região metropolitana de Auckland, quando o movimento aumentou bastante. No meio do caminho nos sentamos em um banquinho e almoçamos olhando mais uma bela praia e pensando sobre nossa viagem cruzando mais um país super interessante, com muita gratidão por tudo isto. Ainda estávamos bem tranquilos, pois a pandemia pelo Covid-19 ainda não havia alterado nossa viagem, mas tudo isto mudaria rapidamente.
Encontros na estrada. A partir do momento que saímos da região costeira e seguimos sentido a porção sul de Auckland, pegamos uma subida e encontramos dois viajantes, um de bicicleta, Belga, e um caminhante, Brasileiro. Ambos muito divertidos, bem humorados e felizes em suas viagens e experiências na Nova Zelândia. O brasileiro conversamos um pouco mais e descobrimos que ele se chama Vitor e estava fazendo sua viagem em busca de um pássaro todo especial, o Fuselo, que é uma ave migratória que fica voando por muitos dias sem parar. Ele nos contou que este jeito migratório e livre desta ave é inspirador e deu nome a sua viagem: @voafuselo . Depois fomos pesquisar melhor sobre este pássaro pois ficamos muito curiosos e achamos muito interessante. Sempre aprendemos algo novo com as pessoas que cruzam nossos caminhos. Como diriam os experientes cicloviajantes brasileiros Olinto e Rafaela ( @olintoerafaela ) : “Cada pessoa é um universo a parte”.
“O resgate”. Havíamos combinado de ficar na casa de um casal de amigos, Felipe e Marina, na cidade de Auckland. Mas cerca de 40 km antes de chegarmos no local combinado, nosso pneu reserva que compramos usado em Wanaka, abriu de tão gasto que estava e explodiu. Eu fiz um remendo com fitas adesivas que durou mais uns 20 km e então o pneu rasgou novamente. E assim terminou nosso último dia de pedal na Nova Zelândia, com um pneu rasgado para manter a tradição… Ligamos para nosso amigo, que tem uma Van bem grande e veio nos resgatar na estrada. Desmontamos a bike e ele chegando foi a maior festa, por revê-lo e pelo resgate .
A casa dos nossos amigos ficava em Glenfield, na porção norte de Auckland e chegar lá pedalando seria muito dificil, pois as principais vias são pontes como esta, por onde é proibido pedalar ou caminhar e por ferry-boats. Ainda bem que fomos resgatados de Van pelo nosso amigo. Há previsões de obras futuras para colocação de ciclovias nestas pontes.
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Amigos de quarentena. O combinado seria ficarmos 5 dias na casa dos amigos Felipe e Marina, na região de Glenfield, Auckland, até pegarmos um vôo no dia 20 de Março de 2020 para os EUA, onde continuaríamos nossa viagem, mas a pandemia do novo Coronavirus alterou nossos planos subitamente. De repente os Estados Unidos entrou em Lockdown e poucos dias depois a Nova Zelândia também. De cinco dias a nossa estadia passou para 45 dias confinados com nossos amigos na casa deles. Vôos cancelados e visto extendido, a única saída era treinar a paciencia e nos acostumarmos a uma vida slow motion por um bom tempo. Foi assim que passamos 45 dias juntos de nossos amigos, praticamente 24 horas por dia. Nossos amigos de quarentena, nossos “salvadores da pátria” em tempos de pandemia. Fizemos muitas fogueiras, jogamos Catan, baralho, fizemos muitas comidas, conversamos muito, bebemos cervejinhas e vinhos, contamos nossas histórias de vida e nos ajudamos mutuamente a enfrentar este isolamento. Temos muita gratidão pelo acolhimento em um momento tão maluco no mundo todo. Obrigado amigos!
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O Haka!! Desde que chegamos na Nova Zelândia queríamos ver o famoso “Haka”, o grito de guerra do povo Maori. Chegamos em Auckland 2 dias antes do fechamento dos museus e por sorte conseguimos ir ao Museu de Auckland e ver uma apresentação cultural Maori com músicas e o tão esperado Haka!!!! Kiaora Aotearoa.
Ócio criativo. Em mais de dois anos e meio de viagem, em movimento constante e gastando muitas energias, nunca havíamos ficado tanto tempo parados, foi como entrar em uma nova vida paralela… em câmera lenta. Nossos amigos moram em uma casa com um quintal cheio de natureza, que a Flavinha fez jardinagens e onde fizemos fogueiras. Além disso havia uma garagem cheia de ferramentas e madeiras que usei para fazer várias coisas: uma placa para o jardim, um tabuleiro de gamão, um jogo de dominó, um chinelo de madeira, um estilingue, etc… Tudo isso ajudou a passar o tempo e evitar a loucura hehehe…
40 anos! Pois é, meu aniversário de 40 não poderia ter sido mais exótico. Comemorar aniversário em meio a uma crise mundial devido a uma pandemia que acomete muitas pessoas no mundo tanto não era muito empolgante. Mas mesmo assim, entre amigos, todos de quarentena, decidimos fazer uma festa com bebidas, comilança, musicas e todo mundo vestido o mais brega possível. Confesso que passamos boas horas divertidas. Não foi como eu havia planejado, mas em uma longa viagem e até mesmo nas nossas vidas… o que sai como planejado não é mesmo?
Os tempos de pandemia foram se extendendo por mais tempo do que o esperado e os dias foram ficando longos, monótonas e cheios de ansiedade sobre o futuro de nossa viagem e a situação de muitas pessoas que amamos no Brasil. Muitas vezes não temos o controle da situação em nossa viagem e os planos normalmente não saem como o planejado, mas pela primeira vez estávamos sem um rumo certo, tudo muito confuso e incerto.
Acabamos mudando nossos planos mais uma vez, mas vamos deixar este assunto para um Post especial sobre a Pandemia pelo Covid-19.
KiaOra Aotearoa…
< – Parte 1 , Ilha Sul Parte 3, Pandemia ->
Nova Zelândia de bicicleta, parte 2 – Ilha Norte. Um país de belas paisagens, rios cristalinos, fauna e flora peculiares e o playground das camper vans e motor homes. (For other languages, please use the internet or browser translator) Chegamos a ilha norte Neo Zealandesa vindos de ferry boat, da cidade de Picton desembarcando em Wellington, a capital do país.
#2fortrips#aotearoa#bicicleta#Bicycle#cicloturismo#cicloviagem#cycle touring#new zealand#nova zelândia#tandem#travel#viagem#volta ao mundo#world
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Hoje toco com Badi Assad, essa mulher maravilhosa e cheia de força criativa! Vou ter a honra de fazer parte de um dos shows do seu tour “ILHA”, junto com a Big Band e o Orquestra Sinfônica de Tatuí. Brigado Badi! @badiassad ♡ https://www.instagram.com/p/CkLZf8Tu4YT/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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“Toda a arte aspira continuamente à condição da música”. Essa frase do ensaísta e crítico literário inglês Walter Pater, nascido no século 19, resume a importância que a musicalidade pode exercer na vida de qualquer ser humano. Em Paraty, município fluminense fincado entre a Baía da Ilha Grande e a Mata Atlântica, essa condição é construída dentro da Orquestra Sinfônica de Paraty, que vem mudando a perspectiva da vida de jovens da cidade. A Orquestra Sinfônica Municipal de Paraty, criada em 2019, tem em suas fileiras 65 alunos de 12 a 19 anos, provenientes de 25 bairros da cidade, que dependem diretamente de contribuições para continuar estudando e mantendo vivo o sonho de se tornarem músicos profissionais. Tendo essa perspectiva, o empresário Sandi Adamiu, sócio-proprietário do Sandi Hotel, que participa da concepção do projeto desde o seu início, criou uma campanha para que setores da sociedade civil possam adotar um músico, com bolsas de R$1.500, para que os mesmos possam se manter focados somente nos ensaios e apresentações da Orquestra Municipal, além de garantir a alimentação, o transporte e a literaturas dos jovens instrumentistas. A medida já permitiu que, até esse momento, 20 músicos fossem adotados. O programa de adoção foi constituído em uma Parceria Público-Privada (PPP), feita entre a prefeitura de Paraty e a iniciativa privada. “O Sandi Hotel e os parceiros Allan Belda, Maria do Carmo e Jovelino Mineiro já realizaram o processo de adoção. Destaco que a Orquestra é muito importante. Estimular e dar condições para esses jovens se capacitarem a algo essencial para suas vidas. Agradeço de antemão a todos que puderem ajudar ainda mais”, reforça Sandi Adamiu. A equipe de apoio da Orquestra Sinfônica Municipal de Paraty é formada por nove professores, cinco monitores, além das despesas com transporte, uniformes e manutenção de instrumentos. Hoje também existe uma lista de espera com aproximadamente 100 jovens aguardando uma vaga. Outro ponto a ser destacado é que futuramente serão abertas vagas para crianças de oito a 16 anos de idade, desde que estejam matriculadas em unidade escolar – pública ou privada – em Paraty. Além da campanha de adoção de um músico, a direção da Orquestra estipulou algumas metas para o restante do ano e para 2023. Serão adquiridos novos instrumentos para completar a formação da Orquestra, realizar apresentações musicais pelos hotéis e comércios da cidade por meio de duetos e quartetos formados por alunos e montar grandes apresentações a cada três meses em praça pública. A direção também espera conseguir pelo menos 10 mantenedores, aumentar a captação de doações e parcerias com pessoas físicas e jurídicas, além de aprovar o projeto da lei de incentivo fiscal para a captação de recursos. Para o maestro Weslem Daniel, que é musicista desde os nove anos de idade e foi um dos idealizadores da Orquestra Sinfônica Municipal de Paraty, a junção de todos em prol do projeto é de suma importância para que as atividades possam ter continuidade. “A música é uma das mais poderosas ferramentas de transformação. Eu sou prova viva dessa teoria, que se concretiza na prática. A maioria desses jovens quer seguir trilhando a carreira de músico e precisa dessa contribuição. Precisamos impactar positivamente a vida dos mais jovens do município. Por isso, esse projeto “Adote um Músico” é tão especial. Tenho certeza de que essa ajuda vai gerar ótimos frutos”, aponta ele. A Orquestra Sinfônica Municipal de Paraty realiza seus ensaios em um espaço cedido pelo Sandi Hotel e tem apoio irrestrito de seu proprietário, Sandi Adamiu, que também é diretor do primeiro corpo diretivo.
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Exibição de filmes para a plateia assistir das janelas no Rio
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O projeto piloto do Cinema nas Janelas aconteceu num condomínio no Engenho Novo. Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio
A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, exibe nesta quarta-feira (3), às 18h, uma sessão do Cinema nas Janelas na Barra da Tijuca, Zona Oeste.
Neste momento em que o isolamento social é a melhor prevenção contra o coronavírus, a RioFilme leva a telona para mais perto da população, de forma segura, unindo as famílias que estão em quarentena. A exibição de hoje será no estacionamento do condomínio Minha Praia II.
Mais música de qualidade
Com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, serão exibidos dois vídeos da Orquestra Sinfônica Juvenil Carioca, e coro virtual dos alunos da Rede Municipal de Ensino, integrantes do projeto Orquestra nas Escolas, interpretando “Aquarela”, de Toquinho, e “Enquanto houver sol”, dos Titãs.
Para o presidente da RioFilme, Cesar Miranda Ribeiro, o evento desta quarta tem um significado especial:
“Após dois meses da primeira exibição piloto, em 4 de abril, no Engenho Novo, conseguimos com muita determinação levar o Cinema nas Janelas para o Lins de Vasconcelos, Vila da Penha, Ilha do Governador e, agora, Barra da Tijuca. O projeto foi abraçado pelos moradores, replicado positivamente na imprensa nacional e internacional, o que nos dá a certeza de que, com criatividade, é possível levar cultura e alento para as pessoas nesse período de isolamento social”, disse.
Filmes premiados
A maioria dos curtas-metragens que serão exibidos foi premiada na Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis e cedida pela Lumen Produções Culturais, além de outros cineastas que também contribuíram com suas produções.
O Cinema nas Janelas é uma iniciativa da Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da RioFilme e da Secretaria Municipal de Cultura, em parceria com o Cinemão.
Telão inflável
Os curtas serão projetados em um telão inflável de dimensão 8×6 m, e o evento terá uma hora e meia de duração.
Publicado às 19h59.
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Escuto a quinta sinfonia de Tschaikowsky e lembro das águas turvas, pesadas, azul-escuro com ar de mistério. Quem está na surperfice não consegue fitar o reflexo dentro das águas pelo seu interior ser tão fechado. Assim, noto meu inconsciente, esculta essa sinfonia tocar a imaginar a parti mais oculta e profunda, desconhecida, errante dentro de mim. As narrativas que a vida provoca no seu cotidiano desespera a olhar para dentro de mim. Esse diário ambulante e com personagem heterônimo já revelado, sempre correndo riscos de se perde ao desconhecer dentro de si. Suas crises existenciais e seus vícios como substitutos para o plural de solidão de si e suas relações. Questionar o que tem dentro do fundo dessas águas é correr o risco de ser ameaçada pelo seu próprio inconsciente, seu amigo-oculto ou inimigo-oculto. Correr o risco de mergulhar nas profundezas exige um preparo técnico, autoconhecimento, disciplina, foco e aprender a conhecer o mistério através da linguagem deste. O apego sempre foi a premissa de viajar para dentro de si e buscar as razões deste ser uma combustão que evidencias acarretam um incêndio na superfície da terra, sem tocar nas águas. O complexo de inferioridade o provocador dos incêndios, diria este tem o papel de ser o álcool que trouxe feridas, magoas, ressentimentos, vingança. À terra onde habita a consciência lutar diária para que não haja incêndios intencionais e não intencional. Contudo, o que desperta a recuperação das terras como seu todo: o ambiente. No que diz respeito, responsabilidade de si e ser o dono da terra, exige disciplina e flexibilidade, duas coisas atenuantes, exige estudo e observação diária com a conduta. A zona de consciência tudo ficar evidente o cenário antes e depois de uma tragédia e sua recuperação e lutar diária. Mas, o mistério é que as águas dessas ilhas, hiato, personalidade. As águas não mudam seu cenário, misteriosas, profundas, densas, é o ponto de partida compreender os círculos viciosos. O querer ser autodestrutivo em graus maiores e noutra vezes menores. Chegou o processo de trazer a reflexão, voltar para dentro e apreciar as belezas que estão ocultas e compreender as reais sombras que repele a luz. Trâmite que levará a conhecer as sutilezas e benevolência. Graças a uma orquestra sinfônica, com este som discorrendo em meus ouvidos, ajuda a elabora ao processo de iniciar essa jornada a introspecção. Voltar para dentro.
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Memorial da América Latina SP
O Memorial da América Latina é um centro cultural, político e de lazer, inaugurado em 18 de março de 1989 na cidade de São Paulo, Brasil.
O conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer, é um monumento à integração cultural, política, econômica e social da América Latina, situado em um terreno de 84.482 metros quadrados no bairro da Barra Funda.
Seu projeto cultural foi desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro. É uma fundação de direito público estadual, com autonomia financeira e administrativa, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura.
O complexo é constituído por vários edifícios dispostos ao longo de duas áreas unidas por uma passarela, que somam ao todo 25.210 metros quadrados de área construída: o Salão de Atos, a Biblioteca Latino-Americana, o Centro de Estudos, a Galeria Marta Traba, o Pavilhão da Criatividade, o Anexo dos Congressistas, o edifício do Parlamento Latino-Americano e o Auditório Simón Bolívar — que sofreu um incêndio em novembro de 2013.
Na Praça Cívica, encontra-se a escultura em concreto, também de Niemeyer, representando uma mão aberta, em posição vertical, com o mapa da América Latina pintado em vermelho na palma, simbolizando uma mancha de sangue, em referência aos episódios turbulentos do passado e aos problemas sociais da região.
O memorial possui um acervo permanente de obras de arte, exibidas ao longo da esplanada e nos espaços internos, e conta com um centro de documentação de arte popular latino-americana. A biblioteca possui cerca de 30 mil volumes, além de seção de música e imagens. O complexo promove exposições, palestras, debates, sessões de vídeo, espetáculos de teatro, música e dança.
Mantém o Centro Brasileiro de Estudos da América Latina, organização de fomento a pesquisas acadêmicas sobre assuntos latino-americanos. Publica regularmente a revista Nossa América e livros variados. Serviu de sede ao Parlamento Latino-Americano entre 1989 e 2007 (atualmente localizado na cidade do Panamá).
A ideia de criar uma instituição na cidade de São Paulo devotada ao aperfeiçoamento das relações políticas, sociais, econômicas e culturais latino-americanas remonta ao governo de André Franco Montoro, em meados da década de 1980, em um contexto cultural marcado por avanços democráticos no continente e por uma maior convergência de interesses entre o Brasil e países da América Latina – nomeadamente a Argentina, com quem o país firma a Declaração de Foz do Iguaçu em 1985, acordo base para o surgimento futuro do Mercosul.
Durante sua gestão no governo paulista, Franco Montoro criou o Instituto Latino-Americano (ILAM), com o propósito de ampliar, sobretudo, o intercâmbio cultural entre os países da região. O ILAM organizaria um acervo bibliográfico de aproximadamente 10.000 itens, além de fotografias, vídeos e outros materiais relacionados à cultura latino-americana, que serviria futuramente como acervo base da biblioteca do memorial.
A construção efetiva do memorial e a idealização de seu programa cultural, no entanto, só seria iniciada durante o governo de Orestes Quércia, que pretendia erguer em São Paulo “o mais importante centro cultural do continente latino-americano”.
Para esse fim, Quércia incumbiu o arquiteto Oscar Niemeyer de projetar um complexo monumental, a ser construído em um terreno público de aproximadamente 90.000 metros quadrados no bairro da Barra Funda.
Niemeyer concebeu um complexo composto de seis edifícios espalhados por duas praças unidas por uma passarela: a biblioteca, o Salão de Atos, o restaurante (atual Galeria Marta Traba), o Pavilhão da Criatividade, o auditório e o centro de estudos. Posteriormente, seria adicionado o edifício-sede do Parlamento Latino-Americano. O arquiteto previu o complexo como uma “ilha arquitetônica”, com formas alvas e arrojadas, que servisse também à reabilitação o tecido urbano no entorno.
Por sugestão de Niemeyer, o antropólogo Darcy Ribeiro foi convidado a elaborar o projeto cultural para o memorial, colaborando também na definição dos elementos necessários ao complexo arquitetônico.
Chefe da Casa Civil durante o governo João Goulart, Darcy Ribeiro teve seus direitos políticos cassados após o golpe militar de 1964, vivendo, desde então, exilado em vários países da América Latina (trabalhou no Uruguai, na Venezuela, no México e foi assessor de Salvador Allende no Chile e de Velasco Alvarado no Peru), tendo dessa forma grande afinidade com a temática do projeto.
Ribeiro também havia colaborado anteriormente com Niemeyer na concepção dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), outro motivo que levou o arquiteto a recomendá-lo para a função.
Darcy Ribeiro contou com o apoio do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) na concepção do projeto cultural. Ademais, convidou diversos intelectuais ligados à USP para elaborar o perfil da futura instituição, tais como Antonio Candido, Alfredo Bosi e Carlos Guilherme Mota.
O projeto se baseava na premissa de propor o agrupamento das diferentes realidades latino-americanas em uma única problemática, apoiando-se nas consistentes similaridades entre os povos da região.
Ribeiro também idealizou a criação do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL), para servir como braço acadêmico do memorial – um órgão de concertação reunindo três universidades públicas paulistas (USP, Unesp e Unicamp), a Fundação de Amparo à Pesquisa do estado e a Secretaria de Desenvolvimento, devotado ao fomento e debate de ideias e pesquisas que pudessem transformar o memorial em um centro catalisador de iniciativas para o desenvolvimento latino-americano.
Para compor o acervo de arte popular latino-americana da instituição, Darcy Ribeiro criou, ainda em 1988, um grupo de trabalho formado pela fotógrafa Maureen Bisilliat, por seu marido Jacques Bisilliat, especialista em arte popular, e pelo arquiteto Antônio Marcos da Silva, responsável pela coleta dos itens em viagens efetuadas ao México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai. Maureen posteriormente assumiria o cargo de curadora do Pavilhão da Criatividade, onde as peças passaram a ser expostas.
Do ponto de vista arquitetônico, a construção do memorial representaria para Niemeyer a oportunidade de aplicar no Brasil os avanços tecnológicos utilizados na década anterior no projeto da Universidade de Constantine, em Alger.
A volumetria dos principais edifícios seria resolvida por meio de grandes superfícies de concreto e vidro, com contrapontos verticais bem marcados. Os edifícios seriam dotados de estruturas descritas por José Carlos Sussekind como “ousadas” – destacando-se, sobretudo, a biblioteca com os apoios situados fora do prédio, unidos por uma viga de 90 metros de extensão, permitindo um interior totalmente livre, e o auditório com três abóbadas, podendo ser considerado como uma espécie de releitura de seu trabalho na Igreja da Pampulha. A unidade do conjunto seria garantida pelo uso generalizado de superfícies curvas, pintadas de branco.
As obras do memorial foram iniciadas em outubro de 1987, envolvendo mais de mil trabalhadores e utilizando cerca de 2.200 toneladas de aço. A construção ocorreu em ritmo acelerado: ao término dos trabalhos, o jornal O Estado de S. Paulo registrava que “poucas vezes uma obra de tamanho grandiosidade surgiu do nada, com tanta velocidade”.
A inauguração ocorreu em 18 de março de 1989. Em 8 de julho deste mesmo ano, Orestes Quércia sancionou a Lei n.º 6472, instituindo a Fundação Memorial da América Latina, conferindo ao equipamento recém-criado status de órgão administrativa e financeiramente autônomo. Na época de sua inauguração, registraram-se diversas críticas à execução do projeto. Construído sem licitação, o memorial custou ao erário dez vezes mais do que o valor inicialmente previsto. Registraram-se críticas também ao partido arquitetônico e utilidade do projeto.
Nos primeiros anos de funcionamento, o Memorial da América Latina ganharia visibilidade pelos eventos direcionados a públicos abrangentes, sobretudo espetáculos gratuitos de música que reuniam milhares de pessoas.
Estão inclusos nessa relação, entre outros, nomes como Mercedes Sosa, Astor Piazzolla, Libertad Lamarque, Caetano Veloso e Tom Jobim. Outros eventos artísticos de relevo no período foram as apresentações do Balé Nacional de Cuba, da Orquestra Filarmônica de Israel (sob a regência de Zubin Mehta) e da Orquestra Jazz Sinfônica. No campo das artes visuais, o Memorial sediou importantes mostras, como as retrospectivas de Johann Moritz Rugendas, Fernando Botero e Oswaldo Guayasamín, além de uma exposição dedicada ao escritor e fotógrafo Juan Rulfo.
O Memorial também buscou fomentar a produção cultural própria, criando a revista Nova América, destinada a difundir manifestações artísticas e culturais do continente e promover o intercâmbio das comunidades acadêmicas, intelectuais e artísticas. Lançada em 1989, a revista atualmente possui periodicidade trimestral e tiragem de 3.000 exemplares, distribuídos para bibliotecas públicas e universidades latino-americanas e espanholas e também comercializada em alguns pontos de São Paulo.
Na condição de sede do Parlamento Latino-Americano e por meio das atividades desenvolvidas em torno do projeto “Presidentes da América Latina”, instituído em 2006, o Memorial recepcionou importantes autoridades do mundo político e intelectual, desde embaixadores e cônsules a chefes de estado. Estiveram presentes neste espaço, entre outros, Mikhail Gorbachev, Bill Clinton, Fidel Castro, Mário Soares, Eduardo Duhalde, César Gaviria, Hugo Chávez, Papa Bento XVI e os mandatários brasileiros Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Mais recentemente, o memorial tem buscado oferecer atividades voltadas à formação de público e à difusão da produção cultural latino-americana contemporânea.
Dentre essas iniciativas, destacam-se o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo e o Festival Ibero-Americano de Teatro. Em abril de 2006, foi criada a Cátedra Memorial da América Latina, visando promover o desenvolvimento de temas relevantes, mediante estudo sistemático das realidades culturais, históricas e políticas dos países latino-americanos, agraciada com a chancela da Unesco em 2007.
Em 2009, o Memorial lançou a Biblioteca Virtual da América Latina, com o objetivo de organizar e divulgar recursos de informação sobre a região e coordenar mecanismos de acesso e disseminação da produção cultural, artística e técnico-científica das instituições representativas na área.[36][37] Destaca-se também o projeto Sementeira, destinado a estimular o estudo da literatura nas escolas de ensino fundamental.
Memorial da América Latina SP Programação
Para ver a programação completa acesse o site.
Memorial da América Latina SP Visitas
O Memorial da América Latina possui um serviço educativo e de monitoria para atendimento aos grupos visitantes.
Agende uma visita gratuita pelo complexo arquitetônico do Memorial e conheça sua história e um pouco da cultura latino-americana por meio do acervo de arte moderna e popular presentes em seus espaços e praças.
A duração da visita é de duas horas e podem ser agendadas de terça a sábado, no período da manhã ou tarde, nos horários das 10h e 15h. Os grupos devem ter no mínimo 10 e no máximo 40 pessoas.
Para mais Informações e agendamento entre em contato pelo e-mail [email protected].
Memorial da América Latina SP Acervo
O acervo de arte popular do Pavilhão da Criatividade conserva peças singelas de autores anônimos. São obras primas do artesanato continental, recolhidas diretamente das mãos de artesões, sem intermediários, lá onde eles vivem e trabalham.
Durante os meses de agosto e setembro de 1988, Maureen Bisilliat viajou por México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai, acompanhada de seu marido, Jacques Bisilliat, e do arquiteto Antônio Marcos Silva. Ambos tinham larga experiência e conhecimento da cultura popular. Um rico acervo da Bolívia e do Brasil também foi recolhido.
Memorial da América Latina SP Biblioteca Latino-Americana
A Biblioteca Latino-Americana tem como missão organizar e disponibilizar acervo especializado em América Latina, proporcionando o acesso à informação sobre os países desta região, contribuindo com o ensino, pesquisa e extensão cultural. Por se tratar de um sistema de informação especializado, tem como usuários principais pesquisadores, porém é aberta ao público em geral.
Unidade integrante do conjunto arquitetônico idealizado por Oscar Niemeyer, a biblioteca ergue-se sob uma viga de 90 metros de extensão. Em seu piso superior, com 1800 m2 de área, estão localizados: o acervo de livros e periódicos, as mesas de leitura, um auditório e um espaço para exposições. A biblioteca tem em suas dependências as obras de arte: América Latina, de Marianne Peretti, e Homenagem a Clay Gama de Carvalho, de Mário Gruber.
Todo o acervo da biblioteca é aberto à consulta pública, local e via internet, por meio do catálogo online . O pesquisador tem acesso à base de materiais bibliográfico, audiovisual e também a algumas publicações do Memorial digitalizadas.
Horário de Funcionamento Memorial da América Latina SP
Diariamente das 9h ás 18h
Onde Fica, Endereço e Telefone Memorial da América Latina SP
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3823-4600
Outras informações e site
Mais informações: www.memorial.org.br
Mapa de localização
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O Memorial da América Latina é um centro cultural, político e de lazer, inaugurado em 18 de março de 1989 na cidade de São Paulo, Brasil.
O conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer, é um monumento à integração cultural, política, econômica e social da América Latina, situado em um terreno de 84.482 metros quadrados no bairro da Barra Funda.
Seu projeto cultural foi desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro. É uma fundação de direito público estadual, com autonomia financeira e administrativa, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura.
O complexo é constituído por vários edifícios dispostos ao longo de duas áreas unidas por uma passarela, que somam ao todo 25.210 metros quadrados de área construída: o Salão de Atos, a Biblioteca Latino-Americana, o Centro de Estudos, a Galeria Marta Traba, o Pavilhão da Criatividade, o Anexo dos Congressistas, o edifício do Parlamento Latino-Americano e o Auditório Simón Bolívar — que sofreu um incêndio em novembro de 2013.
Na Praça Cívica, encontra-se a escultura em concreto, também de Niemeyer, representando uma mão aberta, em posição vertical, com o mapa da América Latina pintado em vermelho na palma, simbolizando uma mancha de sangue, em referência aos episódios turbulentos do passado e aos problemas sociais da região.
O memorial possui um acervo permanente de obras de arte, exibidas ao longo da esplanada e nos espaços internos, e conta com um centro de documentação de arte popular latino-americana. A biblioteca possui cerca de 30 mil volumes, além de seção de música e imagens. O complexo promove exposições, palestras, debates, sessões de vídeo, espetáculos de teatro, música e dança.
Mantém o Centro Brasileiro de Estudos da América Latina, organização de fomento a pesquisas acadêmicas sobre assuntos latino-americanos. Publica regularmente a revista Nossa América e livros variados. Serviu de sede ao Parlamento Latino-Americano entre 1989 e 2007 (atualmente localizado na cidade do Panamá).
A ideia de criar uma instituição na cidade de São Paulo devotada ao aperfeiçoamento das relações políticas, sociais, econômicas e culturais latino-americanas remonta ao governo de André Franco Montoro, em meados da década de 1980, em um contexto cultural marcado por avanços democráticos no continente e por uma maior convergência de interesses entre o Brasil e países da América Latina – nomeadamente a Argentina, com quem o país firma a Declaração de Foz do Iguaçu em 1985, acordo base para o surgimento futuro do Mercosul.
Durante sua gestão no governo paulista, Franco Montoro criou o Instituto Latino-Americano (ILAM), com o propósito de ampliar, sobretudo, o intercâmbio cultural entre os países da região. O ILAM organizaria um acervo bibliográfico de aproximadamente 10.000 itens, além de fotografias, vídeos e outros materiais relacionados à cultura latino-americana, que serviria futuramente como acervo base da biblioteca do memorial.
A construção efetiva do memorial e a idealização de seu programa cultural, no entanto, só seria iniciada durante o governo de Orestes Quércia, que pretendia erguer em São Paulo “o mais importante centro cultural do continente latino-americano”.
Para esse fim, Quércia incumbiu o arquiteto Oscar Niemeyer de projetar um complexo monumental, a ser construído em um terreno público de aproximadamente 90.000 metros quadrados no bairro da Barra Funda.
Niemeyer concebeu um complexo composto de seis edifícios espalhados por duas praças unidas por uma passarela: a biblioteca, o Salão de Atos, o restaurante (atual Galeria Marta Traba), o Pavilhão da Criatividade, o auditório e o centro de estudos. Posteriormente, seria adicionado o edifício-sede do Parlamento Latino-Americano. O arquiteto previu o complexo como uma “ilha arquitetônica”, com formas alvas e arrojadas, que servisse também à reabilitação o tecido urbano no entorno.
Por sugestão de Niemeyer, o antropólogo Darcy Ribeiro foi convidado a elaborar o projeto cultural para o memorial, colaborando também na definição dos elementos necessários ao complexo arquitetônico.
Chefe da Casa Civil durante o governo João Goulart, Darcy Ribeiro teve seus direitos políticos cassados após o golpe militar de 1964, vivendo, desde então, exilado em vários países da América Latina (trabalhou no Uruguai, na Venezuela, no México e foi assessor de Salvador Allende no Chile e de Velasco Alvarado no Peru), tendo dessa forma grande afinidade com a temática do projeto.
Ribeiro também havia colaborado anteriormente com Niemeyer na concepção dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), outro motivo que levou o arquiteto a recomendá-lo para a função.
Darcy Ribeiro contou com o apoio do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) na concepção do projeto cultural. Ademais, convidou diversos intelectuais ligados à USP para elaborar o perfil da futura instituição, tais como Antonio Candido, Alfredo Bosi e Carlos Guilherme Mota.
O projeto se baseava na premissa de propor o agrupamento das diferentes realidades latino-americanas em uma única problemática, apoiando-se nas consistentes similaridades entre os povos da região.
Ribeiro também idealizou a criação do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL), para servir como braço acadêmico do memorial – um órgão de concertação reunindo três universidades públicas paulistas (USP, Unesp e Unicamp), a Fundação de Amparo à Pesquisa do estado e a Secretaria de Desenvolvimento, devotado ao fomento e debate de ideias e pesquisas que pudessem transformar o memorial em um centro catalisador de iniciativas para o desenvolvimento latino-americano.
Para compor o acervo de arte popular latino-americana da instituição, Darcy Ribeiro criou, ainda em 1988, um grupo de trabalho formado pela fotógrafa Maureen Bisilliat, por seu marido Jacques Bisilliat, especialista em arte popular, e pelo arquiteto Antônio Marcos da Silva, responsável pela coleta dos itens em viagens efetuadas ao México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai. Maureen posteriormente assumiria o cargo de curadora do Pavilhão da Criatividade, onde as peças passaram a ser expostas.
Do ponto de vista arquitetônico, a construção do memorial representaria para Niemeyer a oportunidade de aplicar no Brasil os avanços tecnológicos utilizados na década anterior no projeto da Universidade de Constantine, em Alger.
A volumetria dos principais edifícios seria resolvida por meio de grandes superfícies de concreto e vidro, com contrapontos verticais bem marcados. Os edifícios seriam dotados de estruturas descritas por José Carlos Sussekind como “ousadas” – destacando-se, sobretudo, a biblioteca com os apoios situados fora do prédio, unidos por uma viga de 90 metros de extensão, permitindo um interior totalmente livre, e o auditório com três abóbadas, podendo ser considerado como uma espécie de releitura de seu trabalho na Igreja da Pampulha. A unidade do conjunto seria garantida pelo uso generalizado de superfícies curvas, pintadas de branco.
As obras do memorial foram iniciadas em outubro de 1987, envolvendo mais de mil trabalhadores e utilizando cerca de 2.200 toneladas de aço. A construção ocorreu em ritmo acelerado: ao término dos trabalhos, o jornal O Estado de S. Paulo registrava que “poucas vezes uma obra de tamanho grandiosidade surgiu do nada, com tanta velocidade”.
A inauguração ocorreu em 18 de março de 1989. Em 8 de julho deste mesmo ano, Orestes Quércia sancionou a Lei n.º 6472, instituindo a Fundação Memorial da América Latina, conferindo ao equipamento recém-criado status de órgão administrativa e financeiramente autônomo. Na época de sua inauguração, registraram-se diversas críticas à execução do projeto. Construído sem licitação, o memorial custou ao erário dez vezes mais do que o valor inicialmente previsto. Registraram-se críticas também ao partido arquitetônico e utilidade do projeto.
Nos primeiros anos de funcionamento, o Memorial da América Latina ganharia visibilidade pelos eventos direcionados a públicos abrangentes, sobretudo espetáculos gratuitos de música que reuniam milhares de pessoas.
Estão inclusos nessa relação, entre outros, nomes como Mercedes Sosa, Astor Piazzolla, Libertad Lamarque, Caetano Veloso e Tom Jobim. Outros eventos artísticos de relevo no período foram as apresentações do Balé Nacional de Cuba, da Orquestra Filarmônica de Israel (sob a regência de Zubin Mehta) e da Orquestra Jazz Sinfônica. No campo das artes visuais, o Memorial sediou importantes mostras, como as retrospectivas de Johann Moritz Rugendas, Fernando Botero e Oswaldo Guayasamín, além de uma exposição dedicada ao escritor e fotógrafo Juan Rulfo.
O Memorial também buscou fomentar a produção cultural própria, criando a revista Nova América, destinada a difundir manifestações artísticas e culturais do continente e promover o intercâmbio das comunidades acadêmicas, intelectuais e artísticas. Lançada em 1989, a revista atualmente possui periodicidade trimestral e tiragem de 3.000 exemplares, distribuídos para bibliotecas públicas e universidades latino-americanas e espanholas e também comercializada em alguns pontos de São Paulo.
Na condição de sede do Parlamento Latino-Americano e por meio das atividades desenvolvidas em torno do projeto “Presidentes da América Latina”, instituído em 2006, o Memorial recepcionou importantes autoridades do mundo político e intelectual, desde embaixadores e cônsules a chefes de estado. Estiveram presentes neste espaço, entre outros, Mikhail Gorbachev, Bill Clinton, Fidel Castro, Mário Soares, Eduardo Duhalde, César Gaviria, Hugo Chávez, Papa Bento XVI e os mandatários brasileiros Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Mais recentemente, o memorial tem buscado oferecer atividades voltadas à formação de público e à difusão da produção cultural latino-americana contemporânea.
Dentre essas iniciativas, destacam-se o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo e o Festival Ibero-Americano de Teatro. Em abril de 2006, foi criada a Cátedra Memorial da América Latina, visando promover o desenvolvimento de temas relevantes, mediante estudo sistemático das realidades culturais, históricas e políticas dos países latino-americanos, agraciada com a chancela da Unesco em 2007.
Em 2009, o Memorial lançou a Biblioteca Virtual da América Latina, com o objetivo de organizar e divulgar recursos de informação sobre a região e coordenar mecanismos de acesso e disseminação da produção cultural, artística e técnico-científica das instituições representativas na área.[36][37] Destaca-se também o projeto Sementeira, destinado a estimular o estudo da literatura nas escolas de ensino fundamental.
Memorial da América Latina SP Programação
Para ver a programação completa acesse o site.
Memorial da América Latina SP Visitas
O Memorial da América Latina possui um serviço educativo e de monitoria para atendimento aos grupos visitantes.
Agende uma visita gratuita pelo complexo arquitetônico do Memorial e conheça sua história e um pouco da cultura latino-americana por meio do acervo de arte moderna e popular presentes em seus espaços e praças.
A duração da visita é de duas horas e podem ser agendadas de terça a sábado, no período da manhã ou tarde, nos horários das 10h e 15h. Os grupos devem ter no mínimo 10 e no máximo 40 pessoas.
Para mais Informações e agendamento entre em contato pelo e-mail [email protected].
Memorial da América Latina SP Acervo
O acervo de arte popular do Pavilhão da Criatividade conserva peças singelas de autores anônimos. São obras primas do artesanato continental, recolhidas diretamente das mãos de artesões, sem intermediários, lá onde eles vivem e trabalham.
Durante os meses de agosto e setembro de 1988, Maureen Bisilliat viajou por México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai, acompanhada de seu marido, Jacques Bisilliat, e do arquiteto Antônio Marcos Silva. Ambos tinham larga experiência e conhecimento da cultura popular. Um rico acervo da Bolívia e do Brasil também foi recolhido.
Memorial da América Latina SP Biblioteca Latino-Americana
A Biblioteca Latino-Americana tem como missão organizar e disponibilizar acervo especializado em América Latina, proporcionando o acesso à informação sobre os países desta região, contribuindo com o ensino, pesquisa e extensão cultural. Por se tratar de um sistema de informação especializado, tem como usuários principais pesquisadores, porém é aberta ao público em geral.
Unidade integrante do conjunto arquitetônico idealizado por Oscar Niemeyer, a biblioteca ergue-se sob uma viga de 90 metros de extensão. Em seu piso superior, com 1800 m2 de área, estão localizados: o acervo de livros e periódicos, as mesas de leitura, um auditório e um espaço para exposições. A biblioteca tem em suas dependências as obras de arte: América Latina, de Marianne Peretti, e Homenagem a Clay Gama de Carvalho, de Mário Gruber.
Todo o acervo da biblioteca é aberto à consulta pública, local e via internet, por meio do catálogo online . O pesquisador tem acesso à base de materiais bibliográfico, audiovisual e também a algumas publicações do Memorial digitalizadas.
Horário de Funcionamento Memorial da América Latina SP
Diariamente das 9h ás 18h
Onde Fica, Endereço e Telefone Memorial da América Latina SP
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3823-4600
Outras informações e site
Mais informações: www.memorial.org.br
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Memorial da América Latina SP
O Memorial da América Latina é um centro cultural, político e de lazer, inaugurado em 18 de março de 1989 na cidade de São Paulo, Brasil.
O conjunto arquitetônico, projetado por Oscar Niemeyer, é um monumento à integração cultural, política, econômica e social da América Latina, situado em um terreno de 84.482 metros quadrados no bairro da Barra Funda.
Seu projeto cultural foi desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro. É uma fundação de direito público estadual, com autonomia financeira e administrativa, vinculada à Secretaria de Estado da Cultura.
O complexo é constituído por vários edifícios dispostos ao longo de duas áreas unidas por uma passarela, que somam ao todo 25.210 metros quadrados de área construída: o Salão de Atos, a Biblioteca Latino-Americana, o Centro de Estudos, a Galeria Marta Traba, o Pavilhão da Criatividade, o Anexo dos Congressistas, o edifício do Parlamento Latino-Americano e o Auditório Simón Bolívar — que sofreu um incêndio em novembro de 2013.
Na Praça Cívica, encontra-se a escultura em concreto, também de Niemeyer, representando uma mão aberta, em posição vertical, com o mapa da América Latina pintado em vermelho na palma, simbolizando uma mancha de sangue, em referência aos episódios turbulentos do passado e aos problemas sociais da região.
O memorial possui um acervo permanente de obras de arte, exibidas ao longo da esplanada e nos espaços internos, e conta com um centro de documentação de arte popular latino-americana. A biblioteca possui cerca de 30 mil volumes, além de seção de música e imagens. O complexo promove exposições, palestras, debates, sessões de vídeo, espetáculos de teatro, música e dança.
Mantém o Centro Brasileiro de Estudos da América Latina, organização de fomento a pesquisas acadêmicas sobre assuntos latino-americanos. Publica regularmente a revista Nossa América e livros variados. Serviu de sede ao Parlamento Latino-Americano entre 1989 e 2007 (atualmente localizado na cidade do Panamá).
A ideia de criar uma instituição na cidade de São Paulo devotada ao aperfeiçoamento das relações políticas, sociais, econômicas e culturais latino-americanas remonta ao governo de André Franco Montoro, em meados da década de 1980, em um contexto cultural marcado por avanços democráticos no continente e por uma maior convergência de interesses entre o Brasil e países da América Latina – nomeadamente a Argentina, com quem o país firma a Declaração de Foz do Iguaçu em 1985, acordo base para o surgimento futuro do Mercosul.
Durante sua gestão no governo paulista, Franco Montoro criou o Instituto Latino-Americano (ILAM), com o propósito de ampliar, sobretudo, o intercâmbio cultural entre os países da região. O ILAM organizaria um acervo bibliográfico de aproximadamente 10.000 itens, além de fotografias, vídeos e outros materiais relacionados à cultura latino-americana, que serviria futuramente como acervo base da biblioteca do memorial.
A construção efetiva do memorial e a idealização de seu programa cultural, no entanto, só seria iniciada durante o governo de Orestes Quércia, que pretendia erguer em São Paulo “o mais importante centro cultural do continente latino-americano”.
Para esse fim, Quércia incumbiu o arquiteto Oscar Niemeyer de projetar um complexo monumental, a ser construído em um terreno público de aproximadamente 90.000 metros quadrados no bairro da Barra Funda.
Niemeyer concebeu um complexo composto de seis edifícios espalhados por duas praças unidas por uma passarela: a biblioteca, o Salão de Atos, o restaurante (atual Galeria Marta Traba), o Pavilhão da Criatividade, o auditório e o centro de estudos. Posteriormente, seria adicionado o edifício-sede do Parlamento Latino-Americano. O arquiteto previu o complexo como uma “ilha arquitetônica”, com formas alvas e arrojadas, que servisse também à reabilitação o tecido urbano no entorno.
Por sugestão de Niemeyer, o antropólogo Darcy Ribeiro foi convidado a elaborar o projeto cultural para o memorial, colaborando também na definição dos elementos necessários ao complexo arquitetônico.
Chefe da Casa Civil durante o governo João Goulart, Darcy Ribeiro teve seus direitos políticos cassados após o golpe militar de 1964, vivendo, desde então, exilado em vários países da América Latina (trabalhou no Uruguai, na Venezuela, no México e foi assessor de Salvador Allende no Chile e de Velasco Alvarado no Peru), tendo dessa forma grande afinidade com a temática do projeto.
Ribeiro também havia colaborado anteriormente com Niemeyer na concepção dos Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs), outro motivo que levou o arquiteto a recomendá-lo para a função.
Darcy Ribeiro contou com o apoio do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (USP) na concepção do projeto cultural. Ademais, convidou diversos intelectuais ligados à USP para elaborar o perfil da futura instituição, tais como Antonio Candido, Alfredo Bosi e Carlos Guilherme Mota.
O projeto se baseava na premissa de propor o agrupamento das diferentes realidades latino-americanas em uma única problemática, apoiando-se nas consistentes similaridades entre os povos da região.
Ribeiro também idealizou a criação do Centro Brasileiro de Estudos da América Latina (CBEAL), para servir como braço acadêmico do memorial – um órgão de concertação reunindo três universidades públicas paulistas (USP, Unesp e Unicamp), a Fundação de Amparo à Pesquisa do estado e a Secretaria de Desenvolvimento, devotado ao fomento e debate de ideias e pesquisas que pudessem transformar o memorial em um centro catalisador de iniciativas para o desenvolvimento latino-americano.
Para compor o acervo de arte popular latino-americana da instituição, Darcy Ribeiro criou, ainda em 1988, um grupo de trabalho formado pela fotógrafa Maureen Bisilliat, por seu marido Jacques Bisilliat, especialista em arte popular, e pelo arquiteto Antônio Marcos da Silva, responsável pela coleta dos itens em viagens efetuadas ao México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai. Maureen posteriormente assumiria o cargo de curadora do Pavilhão da Criatividade, onde as peças passaram a ser expostas.
Do ponto de vista arquitetônico, a construção do memorial representaria para Niemeyer a oportunidade de aplicar no Brasil os avanços tecnológicos utilizados na década anterior no projeto da Universidade de Constantine, em Alger.
A volumetria dos principais edifícios seria resolvida por meio de grandes superfícies de concreto e vidro, com contrapontos verticais bem marcados. Os edifícios seriam dotados de estruturas descritas por José Carlos Sussekind como “ousadas” – destacando-se, sobretudo, a biblioteca com os apoios situados fora do prédio, unidos por uma viga de 90 metros de extensão, permitindo um interior totalmente livre, e o auditório com três abóbadas, podendo ser considerado como uma espécie de releitura de seu trabalho na Igreja da Pampulha. A unidade do conjunto seria garantida pelo uso generalizado de superfícies curvas, pintadas de branco.
As obras do memorial foram iniciadas em outubro de 1987, envolvendo mais de mil trabalhadores e utilizando cerca de 2.200 toneladas de aço. A construção ocorreu em ritmo acelerado: ao término dos trabalhos, o jornal O Estado de S. Paulo registrava que “poucas vezes uma obra de tamanho grandiosidade surgiu do nada, com tanta velocidade”.
A inauguração ocorreu em 18 de março de 1989. Em 8 de julho deste mesmo ano, Orestes Quércia sancionou a Lei n.º 6472, instituindo a Fundação Memorial da América Latina, conferindo ao equipamento recém-criado status de órgão administrativa e financeiramente autônomo. Na época de sua inauguração, registraram-se diversas críticas à execução do projeto. Construído sem licitação, o memorial custou ao erário dez vezes mais do que o valor inicialmente previsto. Registraram-se críticas também ao partido arquitetônico e utilidade do projeto.
Nos primeiros anos de funcionamento, o Memorial da América Latina ganharia visibilidade pelos eventos direcionados a públicos abrangentes, sobretudo espetáculos gratuitos de música que reuniam milhares de pessoas.
Estão inclusos nessa relação, entre outros, nomes como Mercedes Sosa, Astor Piazzolla, Libertad Lamarque, Caetano Veloso e Tom Jobim. Outros eventos artísticos de relevo no período foram as apresentações do Balé Nacional de Cuba, da Orquestra Filarmônica de Israel (sob a regência de Zubin Mehta) e da Orquestra Jazz Sinfônica. No campo das artes visuais, o Memorial sediou importantes mostras, como as retrospectivas de Johann Moritz Rugendas, Fernando Botero e Oswaldo Guayasamín, além de uma exposição dedicada ao escritor e fotógrafo Juan Rulfo.
O Memorial também buscou fomentar a produção cultural própria, criando a revista Nova América, destinada a difundir manifestações artísticas e culturais do continente e promover o intercâmbio das comunidades acadêmicas, intelectuais e artísticas. Lançada em 1989, a revista atualmente possui periodicidade trimestral e tiragem de 3.000 exemplares, distribuídos para bibliotecas públicas e universidades latino-americanas e espanholas e também comercializada em alguns pontos de São Paulo.
Na condição de sede do Parlamento Latino-Americano e por meio das atividades desenvolvidas em torno do projeto “Presidentes da América Latina”, instituído em 2006, o Memorial recepcionou importantes autoridades do mundo político e intelectual, desde embaixadores e cônsules a chefes de estado. Estiveram presentes neste espaço, entre outros, Mikhail Gorbachev, Bill Clinton, Fidel Castro, Mário Soares, Eduardo Duhalde, César Gaviria, Hugo Chávez, Papa Bento XVI e os mandatários brasileiros Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Mais recentemente, o memorial tem buscado oferecer atividades voltadas à formação de público e à difusão da produção cultural latino-americana contemporânea.
Dentre essas iniciativas, destacam-se o Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo e o Festival Ibero-Americano de Teatro. Em abril de 2006, foi criada a Cátedra Memorial da América Latina, visando promover o desenvolvimento de temas relevantes, mediante estudo sistemático das realidades culturais, históricas e políticas dos países latino-americanos, agraciada com a chancela da Unesco em 2007.
Em 2009, o Memorial lançou a Biblioteca Virtual da América Latina, com o objetivo de organizar e divulgar recursos de informação sobre a região e coordenar mecanismos de acesso e disseminação da produção cultural, artística e técnico-científica das instituições representativas na área.[36][37] Destaca-se também o projeto Sementeira, destinado a estimular o estudo da literatura nas escolas de ensino fundamental.
Memorial da América Latina SP Programação
Para ver a programação completa acesse o site.
Memorial da América Latina SP Visitas
O Memorial da América Latina possui um serviço educativo e de monitoria para atendimento aos grupos visitantes.
Agende uma visita gratuita pelo complexo arquitetônico do Memorial e conheça sua história e um pouco da cultura latino-americana por meio do acervo de arte moderna e popular presentes em seus espaços e praças.
A duração da visita é de duas horas e podem ser agendadas de terça a sábado, no período da manhã ou tarde, nos horários das 10h e 15h. Os grupos devem ter no mínimo 10 e no máximo 40 pessoas.
Para mais Informações e agendamento entre em contato pelo e-mail [email protected].
Memorial da América Latina SP Acervo
O acervo de arte popular do Pavilhão da Criatividade conserva peças singelas de autores anônimos. São obras primas do artesanato continental, recolhidas diretamente das mãos de artesões, sem intermediários, lá onde eles vivem e trabalham.
Durante os meses de agosto e setembro de 1988, Maureen Bisilliat viajou por México, Guatemala, Equador, Peru e Paraguai, acompanhada de seu marido, Jacques Bisilliat, e do arquiteto Antônio Marcos Silva. Ambos tinham larga experiência e conhecimento da cultura popular. Um rico acervo da Bolívia e do Brasil também foi recolhido.
Memorial da América Latina SP Biblioteca Latino-Americana
A Biblioteca Latino-Americana tem como missão organizar e disponibilizar acervo especializado em América Latina, proporcionando o acesso à informação sobre os países desta região, contribuindo com o ensino, pesquisa e extensão cultural. Por se tratar de um sistema de informação especializado, tem como usuários principais pesquisadores, porém é aberta ao público em geral.
Unidade integrante do conjunto arquitetônico idealizado por Oscar Niemeyer, a biblioteca ergue-se sob uma viga de 90 metros de extensão. Em seu piso superior, com 1800 m2 de área, estão localizados: o acervo de livros e periódicos, as mesas de leitura, um auditório e um espaço para exposições. A biblioteca tem em suas dependências as obras de arte: América Latina, de Marianne Peretti, e Homenagem a Clay Gama de Carvalho, de Mário Gruber.
Todo o acervo da biblioteca é aberto à consulta pública, local e via internet, por meio do catálogo online . O pesquisador tem acesso à base de materiais bibliográfico, audiovisual e também a algumas publicações do Memorial digitalizadas.
Horário de Funcionamento Memorial da América Latina SP
Diariamente das 9h ás 18h
Onde Fica, Endereço e Telefone Memorial da América Latina SP
Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664 – Barra Funda – São Paulo – SP
Telefone: (11) 3823-4600
Outras informações e site
Mais informações: www.memorial.org.br
Mapa de localização
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from https://www.encontrasaopaulo.com.br/agenda/memorial-da-america-latina-sp/
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Caixa Econômica posta vídeo satirizando Bolsonaro
Na última segunda-feira, 15, o perfil no Twitter da Caixa Econômica Federal publicou um vídeo de uma sátira a possível indicação de Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada do Brasil nos Estados Unidos (EUA), feita pelo “Fantástico”, da Globo.
As imagens da família Bolsonaro são embaladas por uma marchinha de Carnaval e o deputado federal aparece pedindo uma embaixada ao ‘papai’ – por meio de uma voz simulada.
Contudo, ao que parece, tudo passou de uma alfinetada gratuita ou engano, já que o texto que acompanhava o vídeo era voltado a um programa de incentivo a cultura e empreendedorismo, no qual dizia: “O #CaixaMaisBrasil esteve no Rio de Janeiro para conhecer os projetos apoiados pelo banco, como o empreendimento imobiliário Ilha Puram, a Orquestra Sinfônica de Mulheres do Rio de Janeiro e o novo sistema de abastecimento de águas na Baixada Fluminense. Assista ao vídeo!”.
O tuíte foi apagado poucos minutos depois, mas ainda deu tempo de alguns seguidores gravarem a reprodução. Confira:
E a Caixa que postou essa maravilha? Pena que apagou. Vem pra Caixa você também! pic.twitter.com/mpEYFHfAQu
— Hinófilo K.
(@mlklaser) July 16, 2019
https://platform.twitter.com/widgets.js
A marchinha da embaixada no #issoaglobonãomostra; veja o episódio completo: https://t.co/6u3uOAJPuW #Fantástico pic.twitter.com/cdIG0Afptl
— Fantástico (@showdavida) July 15, 2019
https://platform.twitter.com/widgets.js
Ao “Uol”, a Caixa disse que está apurando o ocorrido.
Veja também: Jair Bolsonaro volta a defender filho Eduardo na embaixada
Caixa Econômica posta vídeo satirizando Bolsonaropublicado primeiro em como se vestir bem
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Sete eventos culturais estão na programação de Piracicaba neste final de semana
O final de semana está chegando e você ainda não sabe o que fazer? Não se preocupe, o Agendão PIRANOT separou alguns eventos bacanas que terão em Piracicaba (SP) durante esta sexta-feira (24), sábado (25) e domingo (26). É só você escolher e curtir.
Toda quinta-feira, o Jornal PIRANOT trará os melhores eventos que acontecerão aos finais de semana em Piracicaba, na coluna “Agendão PIRANOT”, continue nos acompanhando. Seu final de semana muito mais divertido é aqui.
Confira a agenda de eventos que a gente preparou para você. Tem música, teatro, exposição e outras atividades culturais. Aproveite as nossas dicas e um excelente final de semana.
Sábado
LITTLE KICKERS PROMOVE AULA ABERTA DE INGLÊS E FUTEBOL Estimular a prática esportiva e proporcionar novas experiências aos praticantes! Com isso em mente, a unidade de Piracicaba da Little Kickers, rede que une inglês e futebol dentro da mesma proposta de aula, promove um evento especial voltado para meninos e meninas de dois anos e meio até sete anos. A proposta é mostrar que o futebol também pode ser uma ferramenta de ensino. Local: Escola de Futebol CTJR, localizada na Rua Antônio Frederico Ozanan, 2033, bairro Higienópolis. Horário: das 10h às 12h. Entrada: gratuita. É necessário confirmar presença através do número (19) 99847-4747.
ORQUESTRA SINFÔNICA DE PIRACICABA O programa traz as obras “Abertura da ópera A Noiva Vendida” e “O Moldávia”, ambas de Smetana, além de “Abertura da ópera Príncipe Ígor” e “Danças Polovetsianas”, de Borodin. Regência: maestro Jamil Maluf. Local: Teatro Municipal Dr. Losso Neto. Horários: 15h30 e 18h. Entrada: gratuita. Mais informações: www.sinfonicadepiracicaba.org.br ou pelos telefones (19) 3433-3264 e 3434-2168.
TEATRO INFANTIL O SHOW DA GALINHA PINTADINHA A Fabulosa Trupe é o show oficial da Galinha Pintadinha que está em turnê pelas capitais e pelo interior do Brasil. O show está imperdível! Toda a família está convidada a embarcar em uma jornada encantada no universo da personagem, com muitas músicas, luzes, cores e efeitos especiais. Local: Teatro Erotídes de Campos, Engenho Central. Horário: 16h. Ingressos à venda: megabilheteria.com. Mais informações: (19) 3413-8526 ou (19) 3413-5212.
ESPETÁCULO INFANTIL COM MÚSICAS “BARBATUQUES” Após um hiato de cinco anos e o sucesso de Tum Pá, os Barbatuques apresentam novo espetáculo infantil com canções inéditas centradas nas relações que permeiam a infância, abordam temas e situações presentes no dia a dia das crianças, como: o medo de dormir, as inseguranças na escola, a formação da identidade, a relação com os pais, avós e bichos de estimação, a amizade, sem esquecer das fantasias imaginativas tão presentes e importantes na infância. Local: Ginásio do SESC. Horário: 17h. Ingressos: gratuitos. Retirada de ingressos no dia.
ESPETÁCULO A CARAVELA DA ILUSÃO O espetáculo aborda de uma maneira atemporal conflitos muito presentes em nosso âmbito, cultural, político e religioso. “Caravela da Ilusão” conta a saga de uma família que se vê perdida em uma ilha após um terrível naufrágio. Vivendo em um ciclo, a chegada de um misterioso anjo muda suas vidas. Com arquétipos que nos lembram personagens da Commedia Dell’Arte, figurinos no clima Steampunk e um cenário semiótico, “Caravela da Ilusão” nos faz navegar por novas ondas, até um novo mar. Local: Teatro do Sesi Piracicaba, localizado na Avenida Luiz Ralph Benatti, 600, bairro Jardim Industrial. Horário: 20h. Ingressos: gratuitos. Reserva de ingressos pelo MEU SESI.
Domingo
DIVERSÃO EM CENA APRESENTA O ESPETÁCULO A BELA E A FERA Moradora de uma pequena aldeia, Bela tem o pai capturado pela Fera e decide trocar de lugar com ele. No castelo ela conhece objetos mágicos e descobre que a Fera é na verdade um príncipe que precisa de amor para voltar à forma humana. Local: Teatro Erotídes de Campos, Engenho Central. Horário: 16h. Ingressos: gratuitos. Retirar na bilheteria do teatro com uma hora de antecedência ou pelo aplicativo do projeto Diversão em Cena.
SHOW TERÇA INSANA Neste show serão apresentados três clássicos da atriz que vem encantando e levando às gargalhadas o público de todo o Brasil. O espetáculo tem a participação especial do ator Darwin Demarch, um dos mais recentes talentos revelados pelo Projeto Terça Insana. O Projeto Terça Insana foi idealizado pela atriz e diretora Grace Gianoukas. Desde a estreia, em outubro de 2001, o Terça Insana se tornou um divisor de águas no cenário da comédia no Brasil, e já arrebatou um público de mais de 2 milhões e 500 mil espectadores. Local: Teatro Municipal Dr. Losso Neto. Horário: 19h. Ingressos: inteira: R$ 60,00 | meia-entrada: R$ 30,00 I Unimed: R$ 40,00 I Porto Seguro: R$ 30,00. Informações: (19) 3434-2168.
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Copacabana recebe nesta noite de sábado (6) encontro entre samba e música clássica
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Copacabana recebe nesta noite de sábado (6) encontro entre samba e música clássica
Quem for até Copacabana, na Zona Sul do Rio, às 19h deste sábado (6) pode ter a impressão de que o réveillon não passou. Outros de que o carnaval já chegou. A verdade é que o ‘Encontro do Samba’ reunirá em um palco montado na orla da cidade a arte popular e o erudito no que vem sendo chamado de ‘maior bateria de escolas do samba do mundo’.
Juntos, cerca de mil ritmistas das 13 escolas de samba do Grupo Especial desfilarão pela Avenida Atlântica e se encontrarão em um palco montado em frente do hotel Copacabana Palace. Lá, o grupo tocará junto com a Orquestra Petrobras Sinfônica. Do espetáculo ainda participarão os sambistas Martinho da Vila, Alcione e Diogo Nogueira, além da cantora Iza.
“Vai ser um grande espetáculo. Esperamos que as pessoas se deliciem com esse evento inédito”, comentou Abel Gomes, idealizador do show que faz parte do calendário “Rio de Janeiro a Janeiro”.
O plano é para que a partir das 19h, sete escolas de samba saiam do Leme em direção ao Posto 6, na altura do Hotel Copacabana Palace pela orla: Império Serrano, Paraíso do Tuiuti, Vila Isabel, União da Ilha do Governador, Grande Rio, Mangueira e Mocidade de Padre Miguel. No mesmo horário, em direção contrária, saia ao mesmo ponto, da Rua Siqueira Campos outras seis agremiações: Unidos da Tijuca, São Clemente, Imperatriz Leopoldinense, Beija-Flor, Salgueiro e Portela.
O inédito encontro de ritmistas com os músicos da orquestra acontecerá quando os ritmistas chegarem ao palco montado diante do Hotel Copacabana Palace. No local haverá a execução de clássicos da MPB como “Aquarela Brasileira”, de Silas de Oliveira e “Não Deixe o Samba Morrer”, de Edson Conceição e Aloísio Silva. A curadoria musical do evento é de Guto Graça Mello.
O palco que sediará o “Encontro do Samba” está montado no mesmo ponto onde aconteceu o réveillon. Para o evento, a estrutura recebeu algumas adequações e alterações como a instalação de plataformas ao fundo do palco, onde ficarão os ritmistas após o percurso pela orla.A Orquestra Petrobras Sinfônica também terá o seu espaço para entrar em cena logo após a performance dos mestres-sala e porta-bandeiras das agremiações, cantores convidados e intérpretes, representantes de cada escola de samba.
O encerramento do espetáculo trará a Orquestra Petrobras Sinfônica, com 59 músicos, sob a regência do maestro Isaac Karabtchevsky
“Desde os tempos antigos, a arte popular e a erudita se complementam: o carnaval influenciou Villa-Lobos e este, por sua vez, influenciou Tom Jobim. O ‘Encontro do Samba’ será, com certeza, um festival de sons e cores, tendo a praia de Copacabana como testemunha, além do componente principal: o público, sempre ardoroso, companheiro de tantos outros eventos”, conta o maestro.
Interdições do trânsito
Desde meia-noite, a Prefeitura do Rio iniciou uma série de medidas como orientação de motoristas e moradores de Copacabana. O estacionamento já está proibido na Avenida Atlântica entre as ruas Santa Clara e a Avenida Princesa Isabel. O motorista também não pode estacionar na Rua Barata Ribeiro, entre a Avenida Princesa Isabel e Rua Santa Clara. A partir das 14h, a Avenida Atlântica estará fechada ao trânsito.
A Prefeitura do Rio orienta que quem for ao bairro chegue ao local de metrô ou de ônibus. O motorista que vier de Ipanema, a CET-Rio indica que o melhor caminho seja pela Lagoa. A Guarda Municipal destacou 210 guardas para o “Encontro do Samba”. Desses, 25 cuidarão do trânsito na região.
Técnicos da CET-Rio estarão monitorando através do Centro de Operações Rio (COR) toda a área do evento com câmeras para implantar ajustes na programação dos semáforos com o objetivo de garantir a fluidez do trânsito. Serão utilizados 6 painéis de mensagens variáveis que informarão sobre as condições de trânsito, os bloqueios viários e as rotas de desvio.
Metrô
A Concessionária MetrôRio disponibilizará trens extras nas três linhas (1, 2 e 4), reduzirá os intervalos entre as composições e aumentará em 20% o número de lugares em relação à oferta usual.
As estações recomendadas para o desembarque são Cardeal Arcoverde (para quem optar pelas escolas de samba que vão desfilar pelo Leme ou for ao palco principal) e Siqueira Campos (para quem preferir as escolas de samba que vão passar pelo posto 3). Além disso, o MetrôRio reforçará as equipes de segurança, limpeza e bilheterias.
A Concessionária recomenda que os clientes priorizem o Cartão Pré-Pago ou comprem as passagens de forma antecipada, evitando filas na volta do evento.
“Tenho certeza que esse evento vai surpreender a todos os cariocas e turistas que vão ficar na cidade após o Réveillon. É um encontro inédito do samba com uma orquestra sinfônica. Nesse cartão-postal que é a Praia de Copacabana”, disse o prefeito Marcelo Crivella.
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