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zhousye · 3 years

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oi, tag! lai aqui de novo, aproveitando o fim de ano para pedir alguns novos plots. como de praxe, peço imploro que leiam minhas guidelines, que estão no source link. vou deixar os plots que quero e ocs que tenho em aberto sob o read more e, se tiverem interesse em algum plot (mesmo que já tenhamos outros!), só deixar o like nesse post que eu te chamo.

ocs

cao yuan, 25 anos, aberto para: m/f, m/m, m/nb. guo cheng fc. pesquisador em relações internacionais, bi com orgulho e alegria, class clown que adora se divertir, amigo fiel, local slut. praticamente o pai do irmão mais novo, porque os pais mesmo não valem nada; altruísta to a fault que quer cuidar de todo mundo e não deixar ninguém cuidar dele.

plot: tinha pensado em algo no sentido de friends with benefits to lovers, ou roommates with benefits to lovers, mas o yuan é um personagem bastante flexível. só quero muito jogar com ele

saifye ayşe şahin, 21 anos, aberta para: f/f. melisa döngel fc. universitária intercambista, apelidada de barbie, porque ela é uma. vaidosa, solicita e simpática; lowkey desesperada pela atenção e aprovação que nunca recebeu da família (inclusive talvez esteja mentindo sobre o dinheiro dela...). kpopper fã de fazer dance cover que se diz hétero mas é fã de loona.

plot: goofy teen comedy where the popular girl gives the shy girl a makeover she can Get The Guy™, only to realize that she’s actually falling in love with her and then they have the classic Arguing In The Rain scene because the popular girl is sad that the shy girl went on a date with The Guy so she angrily confesses her feelings and then they kiss and it’s all the feels? (a ayşe como a muse de garota popular)

plots

i. algum f/f envolvendo uma mãe solo. tinha pensado em algo inspirado em fragrance of the first flower (duas mulheres que tinham uma relação ambígua no colegial, com as linhas entre amizade e romance totalmente turvas, mas sem nunca admitir nada em voz alta. daí perdem contato depois do colégio e se reencontram anos depois, quando uma tem um casamento falido e uma criança, e a outra começa a, muito naturalmente, “ajudá-la” nessa vida), mas pode ser outro plot. literalmente qualquer plot sáfico de mãe solo. não tenho preferência de muse.

ii. um m/m de frat bros heterotop que vivem um bromance muito hétero... haha... unless? ou, alternativamente, um deles entende os sentimentos pelo outro, é só o outro que ainda tem essa imagem de “cishet muito bro” de ambos. enfim, algo na vibe desse tiktok, por favor.

iii. um m/f de época/fantasia com a famosa inversão de papéis, ou: ela que manja de combate e espadas, enquanto ele quer ser um malewife prefere as artes, as atividades intelectuais, e não lutar em possível. tem muitas dinâmicas possíveis com isso (ele pode ser um príncipe e ela pode estar escortando ele, ou pode ser algo no sentido de casamento arranjado, ou elus podem se conhecer por acaso ou numa situação de “salvei sua vida”, ou algo como esse bunny); podemos decidir juntes. tenho uma leve preferência pela f, mas posso fazer o m também. também estou disposta a fazer duas versões diferentes desse plot (uma com cada muse, claro).

#❣️ › 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 ﹕plot.#🏹 › 𝐦𝐨𝐬𝐭 𝐰𝐚𝐧𝐭𝐞𝐝 ﹕plot.

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glaciuswduo · 3 years

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CELESTE NEWSOME X OC!FEMALE

PORTUGUESE:

MAEVE ESTAVA ACORDADA MAS AINDA MEIO GROGUE DE SONO, PORÉM CONSEGUIU SENTIR OS BRAÇOS GENTIS E CALOROSOS DE SUA COMPANHEIRA. Maeve suspirou baixinho, tentando se livrar do abraço e ir mais para o lado, e se soltar do abraço da ex-selecionada que tinha feito parte da seleção junto a própria Maeve a alguns meses atrás, os quais foram um sufoco para a moça. Aqueles foram os piores meses de sua vida.

Os meses anteriores quase deixaram Mae desesperada e com medo. Após a invasão dos rebeldes, e a morte dos reis de Ilhéa, e a quase morte da morena agora deitada ao seu lado, foram os piores desde o início daquela seleção. Entretanto, o medo e a angústia continuaram em seu peito, mesmo sabendo que tudo estava bem agora. Mesmo sabendo que America e Maxon governariam juntos, e o fim das castas estivesse mais perto do que nunca. O sofrimento que ela sentiu ao ver o corpo de Celeste ao chão, e sangue ao redor da morena, enquanto ela se sentava ao lado de Newsome, sem se importar com o seu vestido se pintar em vermelho vivo, do sangue de sua Celeste, apenas por alguns segundos antes de sentir as lágrimas e o nó na garganta, e um grito lancinante ecoar pelas paredes do castelo.

America e Maxon a consolaram como puderam, mas não conseguiram a impedir de sair de perto da modelo, que ficou meses em coma, sem sequer saberem se ela voltaria a ouvir, ver, falar, escutar. Aqueles meses foram uma tortura que parecia não ter fim para Maeve Spencer. Então a ex-selecionada ainda sentia que estar ali, deitada e enrolada nas cobertas junto a morena, era irreal, apenas um sonho, que ela acordaria e choraria em sua cama por não a ter ali, não ter a sua Celeste com ela.. E meio que inconscientemente, os olhos de Mae se enchem de lágrimas, e um soluço escapa dos seus lábios. Aquilo foi o bastante para acordar Celeste mais uma vez, e a fizesse levantar da cama, a contornando, para ficar de frente a sua namorada, uma feição preocupada era estampada em seu belo rosto.

— Ei, amor...— Maeve olhou com sua visão turva cheia de lágrimas para a linda mulher a sua frente. A garota pulou nos braços da morena, que a segurou em um abraço apertado, afagando os cabelos da outra que chorava com a cabeça escondida em seu pescoço. A Spencer amava o jeito que Celeste a tratava, de maneira única. Celeste só mostrava esse jeito gentil e carinhoso dela a Maeve, a fazendo-a se sentir especial.

— Shh, Mae...Está tudo bem...— Celeste sussurrou com a boca perto do ouvido da namorada, enviando sem querer arrepios pelo corpo da Spencer. A morena não sabia do que se tratava o motivo pelo qual sua amada chorava, mas tinha uma ideia escassa do que poderia ser.

— V-você...V-você podia não estar mais comigo...Mesmo que eu saiba que está tudo bem agora, a ideia de não te ter aqui comigo dói demais, Leste....— A voz de Maeve estava trêmula e chorosa. A Newsome a apertou ainda mais em seus braços, tentando acalmar a moça, no quarto apenas o choro e os soluços foram ouvidos por um tempo antes da morena finalmente dizer algo. Celeste soltou-a do seu abraço, só para pegar seu rosto cheio de lágrimas com carinho e beijar a ponta do nariz da Spencer que anteriormente chorava copiosamente contra o peito da morena.

— Maeve Spencer. Olhe para mim. Mae, olhe pra mim por favor, querida.— A outra finalmente olha para a ex-selecionada, que ainda mantinha uma feição preocupada em seu rosto.

— Aquilo tudo aconteceu sim.— Celeste disse, e Maeve quase sentiu vontade de voltar a chorar mais uma e vez.— Eu sofri um ferimento, quase podia ter morrido como os pais do Maxon, mas não morri. Eu fiquei em coma, e soube por America que você não saiu do meu lado num segundo sequer. E eu te amo ainda mais por isso, e por tudo o que você me faz sentir. Mas eu preciso que você entenda que tudo aquilo já passou, está no passado.— A Newsome deu uma pausa, olhando carinhosamente para a sua namorada.— Claro que não peço para que esqueça o passado, até porquê não tem como se esquecer o passado. Só se lembre que tudo já passou, e que eu estou aqui, que eu continuo aqui, com você, e para você. Não estou morta nem nada. Você está bem, eu estou bem, estamos juntas, e nada vai nós separar até a nossa morte. Temos muito o que viver ainda, ok?— Ela terminou,beijando com carinho a testa de Maeve, e depois com os polegares limpou qualquer resquício de lágrimas que ali houvesse.

Mae passou os braços ao redor da sua namorada, a empurrando abraçada de volta para a cama de casal das duas, se aninhando no pescoço de Celeste, que beijou os lábios de Maeve, nada de um beijo quente, mas carinhoso e gentil, demonstrando o quanto as duas se amavam incondicionalmente. A Newsome, puxou as cobertas para cobrirem as duas, as aquecendo durante as próximas horas as quais as duas passariam juntas na cama, antes de terem que se levantar para irem visitar America e Marlee. Agora Maeve se sentia segura e feliz mais uma vez, nós braços calorosos da mulher que amava, tendo certeza que a quase morte da mesma não lhe afetaria mais tão cedo, e se afetasse, Celeste estaria com ela para a ajudar.

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ENGLISH:

MAEVE IS EVEN HAPPY AWAKEN IN SLEEP, SO CAN FEEL THE GENTLE AND WARM ARMS OF HIS COMPANION. Maeve sighed, trying to get rid of the hug and move more to the side, and let go of the hug of the former national team that had been part of the national team along with Maeve himself a few months ago, you guys who were smothered by a girl. Those were the first months of his life.

The past few months had almost left Mae desperate and afraid. After the invasion of the rebels, and the death of the kings of Ilhéa, and the near death of the brunette now lying at her side, they were the worst since the beginning of that selection. However, the fear and anguish remained in his chest, even though he knew everything was fine now. Even knowing that America and Maxon would rule together, and the end of the castes was closer than ever. The pain she felt at seeing Celeste's body on the floor, and blood around the brunette, as she sat next to Newsome, not caring that her dress was painted bright red, her Celeste's blood, just for a few seconds before she felt the tears and the lump in her throat, and a piercing scream echoed off the castle walls.

America and Maxon consoled her as they could, but they couldn't stop her from leaving the model, who spent months in a coma, not even knowing if she would hear, see, speak, listen again. Those months were torture that seemed to have no end for Maeve Spencer. So the ex-selection still felt that being there, lying and curled up on the covers with the brunette, was unreal, just a dream, that she would wake up and cry in her bed for not having her there, not having her Celeste with her... And kind of unconsciously, Mae's eyes fill with tears, and a sob escapes her lips. That was enough to wake up Celeste once more, and make her get out of bed, stepping around her, to face her girlfriend, a worried look stamped on her beautiful face.

“Hey, baby…” Maeve looked with her blurry vision filled with tears at the beautiful woman in front of her. The girl jumped into the brunette's arms, who held her in a tight hug, stroking the hair of the other who was crying with her head hidden in her neck. Spencer loved the way Celeste treated her, in a unique way. Celeste just showed that kind and caring way of hers to Maeve, making her feel special.

“Shh, Mae…It's okay…” Celeste whispered with her mouth close to her girlfriend's ear, inadvertently sending shivers through Spencer's body. The brunette didn't know what the reason her beloved was crying was, but she had little idea what it could be.

"Y-you...Y-you could no longer be with me...Even though I know it's okay now, the idea of not having you here with me hurts too much, East..." Maeve's voice was shaky and tearful. Newsome hugged her even more in her arms, trying to calm the girl, in the room only the crying and the sobs were heard for a while before the brunette finally said something. Celeste released her from her embrace, only to tenderly cup her tear-streaked face and kiss the tip of Spencer's nose, who had previously been crying copiously against the brunette's chest.

“Maeve Spencer. Look at me. Mae, look at me please, honey.” The other finally looks at the ex-select, who still had a worried look on her face.

"That all happened, yes," Celeste said, and Maeve almost felt like crying again and again. "I suffered a wound, I could almost have died like Maxon's parents, but I didn't. I was in a coma, and I heard from America that you didn't leave my side in a second. And I love you even more for it, and for everything you make me feel. But I need you to understand that all that is over, it's in the past. - Newsome paused, looking lovingly at her girlfriend. - Of course I don't ask you to forget the past, because there's no way to forget the past . Just remember that it's all over, and that I'm here, that I'm still here, with you, and for you. I'm not dead or anything. You're fine, I'm fine, we're together, and nothing will separate us until we die. We've got a lot to live for, okay?” She finished, kissing Maeve's forehead tenderly, then using her thumbs to wipe away any traces of tears there.

Mae wrapped her arms around her girlfriend, pushing her hugging her back to their double bed, nuzzling Celeste's neck, who kissed Maeve's lips, not a warm kiss, but affectionate and gentle, demonstrating the how much the two loved each other unconditionally. Newsome pulled the covers up to cover them both, warming them for the next few hours the two would spend in bed together, before they had to get up to go visit America and Marlee. Now Maeve felt safe and happy once more, in the warm arms of the woman she loved, making sure her near death wouldn't affect her anytime soon, and if it did, Celeste would be with her to help her.

#celeste newsome #celestenewsomexoc #a seleção #the selection #americasinger #maxonschreave

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blasphemousfungus · 7 years

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Is the “make an OC out of your favorite characters” drawing challenge still relevant? Either way I did it. This is Turva! An alien bounty hunter that’s now the main antagonist of a new story I’m making!

#favorite character oc #oc #drawing challenge #art challenge #alien #monster #monster girl

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blogdefichasut-blog · 8 years

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Ficha OC - Clara / Noëlle

Ficha OOC ‒

Nome/apelido: Luiza / Elyss Pronome de tratamento: Ela Rede social para contato: Skype: elyssarkheim Nível de atividade: Ficaria entre uma vez a cada duas semanas, mas definitivamente procuraria aparecer todos os meses.

Ficha ‒

Espere, aquela não é a Clara Silberhaus de O Quebra-Nozes andando por Grimmtown? Não, é apenas Noëlle Rielbaum, ela tem 20 anos de idade e se parece apenas muito com Emily Browning, mas pode apenas ser um reflexo do espelho mágico. Dizem que em Grimmtown ela faz um Curso de Enfermagem enquanto trabalha como assistente na farmácia local, mas no momento encontra-se indisponível.

BIOGRAFIA

Os passos inseguros e o medo constante de que, de repente, não tenha força o suficiente nas pernas para se sustentar são características marcantes, ainda que recentes na vida de Noëlle Rielbaum. A família conhece suas origens, por mais vagas que as memórias possam ser. em Grimmtown, mas foi desde o nascimento dos dois filhos que seus pais se mudaram para fora da cidade: eles precisariam de um lugar diferente, maior para que elas pudessem crescer. E crescer os jovens Mathias e Noëlle fariam - dois irmãos separados por três anos de idade, e que aprenderam muito bem a se acostumarem em ter o que queriam. Pensar nesse passado que hoje soa tão distante faz seus olhos marejarem. Onde foi que tudo começou a dar errado? Seria a cidade, destinada a chamá-los de volta? Seria seu tio que nunca os ajudou até que fosse a última opção? Ou seria sua própria culpa? Ela não pensa nisso, ou melhor, prefere não ficar pensando nisso.

Crianças que se habituam a receber o que acham que merecem se tornam difíceis de controlar - nunca tiveram limites, e como agora podia ser diferente? Recebeu aulas de balé particulares depois que um simples elogio atiçou seu interesse na escola, e que futuro brilhante ela teria! O horário da família precisaria se moldar ao de suas atividades, suas apresentações eram, não, deveriam ser imperdíveis, para não falar de quando a idade de ir às festas chegou. Foi em uma noite como as outras, de perder os limites para afastar a ansiedade antes de uma apresentação, que o carro que os levava de volta perderia o controle. Pensar em todas aquelas voltas, como o céu pareceu ser seu chão algumas vezes e nas luzes ofuscantes e barulhos ensurdecedores que se seguiram são apenas borrões na memória.

Os dias seguintes amanheceram com a notícia: um adulto morto, outro em coma sem qualquer previsão de quando acordar, mas o que mais a assustou - tanto por sequer chegar a pensar assim - foram seus danos: as costelas quebradas, o colar cervical em volta do pescoço e, o pior, eram suas pernas. Os pontos cirúrgicos saltavam os olhos juntamente dos pinos que mantinham os ossos nos lugares, mas o mais aterrorizante era a verdade que a cena lhe traduzia: ela não poderia mais dançar. O choque ainda não havia passado quando seu tio-avô finalmente chegara, o renomado Dr. Laursen Rielbaun, agora então responsável pela guarda das crianças como o parente mais próximo, levando os irmãos junto de volta para Grimmtown. Noëlle não tem muito o que reclamar: a casa é espaçosa, com cômodos cuidadosamente mobiliados; todo o cuidado em adequar as novas acomodações e o dinheiro para o tratamento de reabilitação, mas as consequências iam muito além do que fisioterapeutas podiam tratar.

Foi ao retornar a Grimmtown que os pesadelos começaram, visões turvas de ratazanas em dias de inverno, enchendo o ar doce com um cheiro pútrido, e as noites antes calmas começaram a se encher de gritos abafados por travesseiros e pela porta trancada, ano após ano, mas o que mais a aterrorizava, pelo senhor, foram quando as alucinações sonoras começaram; os guinchos que começaram a deixar de habitar apenas os seus sonhos para assombrar sua dia-a-dia - dentro das paredes, dos bueiros de esgoto e até mesmo das árvores. É dessa parte que Noëlle não divide com ninguém, ainda que os olhos frios de seu tio-avô a sigam como se soubessem de mais do que qualquer um naquela casa, mas do quê? Dos remédios que ela usa sem prescrição? Dos dias em que precisa se esconder no banheiro para se acalmar? Ou ele também escuta os sons que crepitam dentro das paredes? Não, não é possível, a doente ali é ela, e por isso, às vezes, se dá a liberdade de roubar do estoque de seus remédios na farmácia.

PERSONALIDADE

Para aqueles que saibam o mínimo do assunto, os traços do início do que parece ser uma esquizofrenia são mínimos, porém perceptíveis: olhos nervosos que sondam tudo à sua volta de uma forma paranoica - a constante dúvida de onde virá o próximo olhar de desdém ou de pena, que não dificilmente são os propulsores de uma reação mais violenta, agressiva, do que se esperaria de uma jovem com menos de 1,70m de altura. O que, de fato, não ajuda é a dependência química aos remédios antipsicóticos, também recorrendo ao calmante mais próximo que seja capaz de interromper um dos “episódios”, também é responsável pelas ações violentas, em especial quando acaba privada dos mesmos. Respondendo desta forma quando percebe que teria seu espaço ou privacidade invadida, pode-se pensar que Noëlle não cultiva muitos amigos, mas não é tão simples assim.

Em um todo, é uma jovem sociável, que tem orgulho de ser capaz de escutar melhor do que se expressar, fruto de seu, hoje, estado mais reservado: a grande verdade é que o acidente tirou muitas coisas de sua vida em um piscar de olhos, com a perda de um pai e a única figura responsável que lhe resta é um senhor que mal se digna a dividir duas palavras consigo; a perda do que até então era seu sonho deixa marcas profundas, uma amargura que é visível quando ela toca no assunto, além de um sentimento de culpa - afinal, como alguém pode se perdoar por ser egoísta a ponto de ter se sentido mais desolada por não poder praticar de um hobbie do que pela perda de uma vida? O fato é que ela tem dias, por assim dizer, dias em que vai rir e escutar aqueles que lhes são mais próximos com sua fala mansa habitual, e, por outro lado, dias em que a única coisa que ela quer é ficar sozinha e afastar todos os sons que a atormentam.

Quando você se depara com um trauma e, em especial, com uma perda que faz de você alguém merecedora de um tratamento “especial”, Noëlle enxergou duas opções a se seguir: você pode se tornar uma vítima e ser definida por essa perda, ou se blindar; tenha orgulho sim, mais por respeito próprio do que por um sentimento de empatia para com todos que sofrem como si mesmo. Detesta que sintam pena dela, que lhe ofereçam ajuda por considerá-la incapaz de algo, ao passo que não está acima de pedir ajuda ela mesma, caso reconheça alguma deficiência própria. Existe um claro conhecimento dos seus próprios limites, e, para mais, ela é decidida a explorá-los.

Por mais que possua esse ar melancólico, com sorrisos fracos e um olhar cansado, para além das reações que podem ter um quê de agressivas, Noëlle é mais perspicaz do que se possa considerar inicialmente. É boa em observar, em notar os detalhes, conhecimento este que ela não tem receio de usar mais tarde caso se traduza em um ganho para si - entenda, ela não tem prazer em causar mal aos outros, mas seu interesse em sobreviver vem, a cada dia, crescendo. Quando se perde tudo, ou quando se pensa que perdeu tudo, você começa a querer manter o que é seu a todo custo, ou, ainda, conseguir de volta o que perdeu: ela não tem interesse em negar que este seja, sim, um ponto de vista evidentemente egoísta, individualista, mas velhos hábitos não morrem tão cedo; eles crescem raízes profundas que entorpecem, e uma jovem que durante tanto tempo vivera com pais que queriam lhe dar tudo não muda tão cedo.

Dizer, no entanto, que por esse motivo ela não seja capaz de mudar é um exagero. O primeiro passo, como se diz, é ter interesse em mudar, e este está listado entre os motivos que a fizeram perseguir um curso de enfermagem - a possibilidade de ajudar os outros e, também, a si mesma. Entende-se, portanto, que Noëlle é uma pessoa cercada por contrastes, assim como tantas outras pessoas, moldada pelas experiências que viveu e as que deixou de viver. É introvertida, se penaliza pelo que aconteceu com sua família e respeitosa, ao mesmo tempo em que conserva um interesse quando se propõe a fazer alguma coisa, pensando, sempre, no que isso pode lhe adicionar, no que pode ganhar com isso, e, em especial, no que ela ainda tem a perder.

HEADCANONS

• Apesar de ser um desastre na cozinha, facilmente queimando os pratos ou deixando-os crus, sabe fazer coberturas de doces deliciosas;

• Não é difícil encontrá-la na praia, especialmente se for para simplesmente molhar seus pés na água, procurando ter a certeza de que conseguem senti-los. A fisioterapia aquática é um tratamento que a mais cativou, e o que apresentou os melhores resultados na reabilitação;

• Seu desempenho escolar sofre uma mudança tão grande quanto sua vida, caindo drasticamente em áreas como geografia e literatura para aumentar em biologia e química, atraindo-a para a área médica;

• A atual dependência química tem grandes possibilidades de se desenvolver em algo pior - a procura por outras substâncias que sejam capazes de entorpecer os sentidos. Não é impossível que ela comece a usar drogas;

• Atualmente está querendo guardar dinheiro de seu salário para comprar um carro adaptado às suas condições físicas;

• Clara, originalmente, era muito longe de se resumir em uma jovem indefesa: sabia lutar com um punhal e manejar venenos, além de saber atirar com um arco e flecha. Não foi à toa que derrotaram por tantas vezes as invasões do Rei Rato e seus soldados;

Imagens: https://i.imgsafe.org/efab7b3b9b.jpg // https://i.imgsafe.org/efab99ebb6.png https://i.imgsafe.org/efab80e1f6.jpg // https://i.imgsafe.org/efabab4fc5.png (Se for necessário escolher outras imagens, podem pedir à vontade. A única preferência é que fossem as da personagem interpretada pela atriz em “Plush”)

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