#O Pequeno Urso
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mad-crazy-and-lost · 9 months ago
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🌒🌓🌖🌕🌔🌗🌘🐻🫶🏽🌊🏝️🎮
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groupieaesthetic · 6 months ago
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"O pai mais nervoso que o filho..."
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Já eram 6:15 da manhã. Nem você nem Símon haviam dormido bem.
Tudo começou quando Símon quase chorou com o filho de vocês. O pequeno Juan chorou abraçado no pai, depois de descobrir que eles não passariam o dia seguinte juntos.
Depois, as onze horas da noite, você e seu marido corriam para montar a mochila do filho de vocês para o primeiro dia na creche (porque os dois tinham esquecido de fazer antes).
E para finalizar a noite, o menino lutou com todas as forças para dormir no quarto de vocês, oque para a infelicidade dele não conseguiu.
''Juanzito, acorda filhão. Papi vai te levar pra escola'' Com toda a calma (e sono), Hempe tentava acordar o filho de vocês, que tinham os cabelinhos jogados nos olhos e dormia abraçado ao urso da Patrulha Canina ''Já ta na hora Juan, vamo vai''
Os dois passaram quase cinco minutos nessa situação, até o pequeno Hempe acordar e ir colocar a roupa escolhida.
Estava frio na cidade de vocês naquele dia, então mesmo que contra a vontade, o menino teve que ficar com uma touquinha na cabeça.
''Você quer mesmo levar ele?'' Você perguntou a Símon enquanto colocava o leite no copo do filho de vocês e misturava um pouco de achocolatado
''Amor, se você for não vai deixar ele entrar. Vai chorar mais que o menino''
Apenas revirou os olhos e se sentou para tomar o café.
Enquanto o menino comia e bebia o leite com achocolatado você e Símon tentavam falar coisas boas sobre a escolinha.
"Se lembra que a gente viu eles brincando e desenhando aquele dia que fomos lá?"
Falou olhando para Juan que sinalizou 'que sim' com a cabeça.
"Então hoje você também vai. Vai brincar, comer um lanche delicioso e de tarde conta tudo pra mamãe e pro papai"
Juan sorriu animado e começou a fazer perguntas para vocês. Símon falava com animação com o filho, mas nunca respondia sobre as perguntas que envolviam se você ou Hempe ficariam com seu filho lá.
Após tomar o café, pegar a mochilinha e se certificar que estava tudo certo, resolveram ir os três juntos.
Enquanto seu filho olhava admirando para a paisagem, você e Símon conversavam.
"Me sinto meio mal" Você comentou enquanto dirigia "A gente devia ter colocado eles antes, não agora"
"Não pensa isso vida" Símon disse tentando te confortar. Afinal não era o final do mundo. Juan tinha apenas 4 aninhos, e apenas não havia ido para escola antes porque você e Símon conseguiam adaptar suas rotinas a rotina de criar uma criança "Ele ta em uma idade ótima para isso. A diretora da escola disse isso, nossos pais... até a pediatra dele"
É, talvez fosse drama seu. Síndrome do ninho vazio.
Quando você parou na frente da escola respirou fundo. Símon percebendo seu nervosismo pediu para que ele fosse levar o menino. Mas mesmo concordando você desceu do carro e deu um abraço e um beijo em Juan, enquanto dizia o quanto o amava.
Após tudo isso Símon pegou o filho pela mão e entrou na escola. E assim se foi.
Cinco minutos. Dez minutos. Doze minutos e nada!
Quando você estava quase saindo do carro viu Simon com os olhos vermelhos vindo pro carro.
"Amor, que foi?" Perguntou assim que ele entrou no carro
"Ai ele chorou tanto (seu nome)! Me abraçou e me pediu pra ficar com ele" Simon estava quase chorando. Olhou para trás e viu o ursinho do filho... ai sim começou a chorar "Ai agora ele se acalmou e só foi. Nem olhou pra trás, só soltou minha mão e foi brincar com uns muleke. A diretora disse que era bom assim, que ele nem me visse indo embora... Oque que aquela vagabunda sabe sobre mim e o meu filho?!"
Você não sabia se dava risada, chorava abraçada a Símon ou corria pra buscar o filho. No final escolheu apenas beijar a testa do seu marido e ligar o carro.
"Relaxa amor. Logo ele ta em casa tá? Ai voce fica com nosso filho, pensa que agora ele ta bem. Ta feliz, brincando" Disse tentando acalmar seu marido que ficou com a cabeça encostada na janela do carro, enquanto abraçava o ursinho do filho "Imagina quando esse muleke for pra faculdade" Você sussurou baixinho
"Eu ouvi!"
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wolvesland · 1 month ago
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─── 𝐁𝐄𝐀𝐑 𝐇𝐔𝐆 ֪
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→ Kim Taehyung x Leitora
→ Palavras: 452
NOTAS: bartender!taehyung, bartender! leitora, fluffy, sfw.
📌 masterlist
© all rights reserved by @jjksblackgf
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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— Oi, linda. – Depois de trancar a porta dos fundos, Taehyung veio em minha direção, com um sorriso enorme no rosto.
É quase como se ele tivesse esquecido o turno de trabalho ruim que acabamos de ter. Como ele consegue manter o bom humor é sempre surpreendente.
— Oi, querido.
— Me deixe levá-la para casa. Já é tarde. – Ele ofereceu.
— E quanto ao meu carro? – Perguntei quase resignada.
Seria muito chato ficar sem meu carro no meu dia de folga, mas também seria bom ter companhia no caminho para casa.
— Isso é um problema para o Taehyung de amanhã. – Ele deu de ombros e eu tive que revirar os olhos.
Olhei para ele por mais um segundo antes de pegar minhas coisas no banco de trás.
Chegamos ao carro dele, e embora tenhamos começado a conversar sobre trabalho, acabamos tendo uma conversa acalorada sobre comediantes brancos.
— Odeio dizer isso a você, mas Andy Samberg é o melhor comediante da nossa geração. – Ele deu de ombros.
— Isso é um apagamento de John Mulaney, e você sabe disso. – Respondi com um dedo indicador muito irritada. — Adoro o Andy, adoro mesmo, mas John escreve um material melhor.
— Isso é discutível. – Ele disse e meu queixo caiu.
Pelo seu sorriso, eu deveria saber que ele estava apenas agitando as coisas.
— Tanto faz, cara. – Revirei os olhos e cruzei os braços, olhando pela janela, tentando não ouvir sua risada baixa.
— Ainda bem que já estamos em sua casa, você já está ficando sem argumentos. – Ele riu.
Eu revirei os olhos para ele, antes de abrir a porta.
— O que está fazendo? – Perguntei enquanto o observava sair do carro.
— Acompanhando você até a porta, como um cavalheiro que sou. – Ele me mostrou seu sorriso arrogante, e dessa vez, o revirar de olhos foi involuntário.
— Você é tão irritante. – Murmurei e ele deu uma risadinha.
— Na verdade, você é uma ótima amiga para alguém de mau gosto. – Ele brincou, e eu zombei.
— Boa noite, Taehyung.
Antes que eu pudesse colocar a chave na porta ele me puxou para um abraço de urso. Seus braços estavam em volta do meu pescoço, quase me sufocando e eu coloquei os meus em volta de sua cintura. Rimos um pouco alto demais para as duas da manhã no meio de uma rua residencial, mas quem se importa, de verdade?
— Você está cheirando bem. – Ele disse de repente.
Ele inclinou a cabeça até que a ponta do nariz estivesse logo abaixo do lóbulo da minha orelha e respirou fundo. Meu coração começou a martelar contra o peito, e eu me perguntei se ele também podia sentir isso.
— Hum... Obrigada. – Eu disse, tentando não gaguejar.
Ele respirou fundo novamente e deu um pequeno beijo em meu pescoço, soltando-se do nosso abraço para sorrir para mim.
— Vejo você amanhã, linda.
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o-druida-ebrio · 7 months ago
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Série: O Pequeno Urso 📺
Ano: 1995 - 2023
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fly-musings · 5 months ago
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Um envelope preto deixado sobre a cômoda, um selo cinza como uma nuvem carregada. O escrito na parte frontal era claro: "Leia quando precisar." Ao abrir o envelope, o título daquele conteúdo causaria arrepios a qualquer um, exceto no escritor, o filho da morte, que já havia deixado tudo perfeitamente organizado para seu grande evento.
"Este é o testamento de Flynn Ramsey."
"Você deve estar surpreso, caro leitor. Eu não. Vivi a vida pensando sobre a morte e sobre quais seriam as sensações. Pensei principalmente em como ficaria o que sobrou de mim, meus pequenos pertences. Uma vida inteira resumida em uma mala, isso é uma dádiva.
Primeiro, encontre a caixa debaixo na cama e retire com muito cuidado. Nada de bisbilhotar. Agora, vamos para a divisão dos meus poucos bens.
Para @kittybt , a instrutora mais amável com quem já trabalhei, deixo o meu livro de necromancia. Fará bom proveito, tenho certeza. Assim cumpro com a minha promessa.
Para @pavlcva deixo o a minha caneca de chá. Uma vez você me disse que gostava de estudar seus feitiços enquanto bebia algo quente para aquecer seu coração. Pois faça isso usando a minha caneca.
Para @alekseii deixo o meu cinzeiro. Espero que pare de fumar, Peter Pan. Mas até lá, que se lembre dos cigarros que dividimos juntos e das noites que não vivemos.
Para @likethemo0n deixo minha última provocação. O broche de urso que comprei na noite em que você decidiu me odiar. Não fui transformado em urso, mas agora você carregará a memória do amante mais corajoso deste século, minha exímia caçadora.
Para @deathpoiscn deixo um uma fotografia de quando éramos mais novos e uma decoração de cabeceira. Lembro da primeira vez que vi você passando pela porta do chalé, confuso e um tanto assustado. Naquele dia eu ganhei um dos meus maiores irmãos e, por mais que eu tenha perdido você no meio do caminho, a porta sempre esteve aberta. Eu nunca deixei de acordar de madrugada para verificar se sua janela estava fechada nas noites frias.
Para @tachlys deixo o meu boné favorito. Nós sabemos de tudo que aconteceu, você não precisou me dizer nada. Eu te conheço a tanto tempo que eu sinto o cheiro da sua culpa, assim como sinto o cheiro do seu arrependimento. Você foi o meu cúmplice e será o próximo a entender sobre as responsabilidades do amadurecimento. Para você, Achlys, o meu amor permanece o mesmo, meu primeiro irmão.
Para @kitdeferramentas deixo meu colar de contas do acampamento e Miz, meu chicote de ouro imperial. Sei que não fará uso, talvez até use como molde para seus projetos, talvez o esqueça nas suas coisas e, numa tarde de faxina, encontre ele como eu sempre usei: uma pulseira dourada. Você provavelmente vai esquecer do significado, mas eu não vou me esquecer de você. Agradeço pelos vinte e poucos anos de amizade e agradeço ainda mais pelos vinte e poucos anos de amor. Cumpri com a minha promessa. Estamos juntos até o final.
Espero que minha morte tenha sido em prol do que sempre acreditei. Espero que o pós vida seja interessante.
Aos meus alunos de necromancia informo: não quero ser invocado. Não me procurem para corrigir métodos ou pronúncias de invocação. Quero sossego.
Ademais, estarei melhor. Agora estou em casa."
@silencehq
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zannerosso · 2 months ago
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( masculino • ele/dele • bisexual ) — Não é nenhuma surpresa ver ARTURO DI ANGELIS andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o VAMPIRO DO CLÃ SANGUE DE PRATA precisa ganhar dinheiro como AGENTE FUNERÁRIO. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de MIL E SESSENTA E NOVE (1069) ANOS, ainda lhe acho SERENO e CORTÊS, mas entendo quem lhe vê apenas como IMPETUOSO e INFLEXÍVEL. Vivendo na cidade DESDE SEMPRE, ARTURO cansa de ouvir que se parece com AARON TAYLOR JOHNSON.
SANGUE DE PRATA.
Arturo é o atual líder do clã Sangue de Prata e defende os interesses de seus vampiros com unhas e presas. Assim que os vampiros passam tempo o suficiente sob sua proteção, espera que se sintam em uma família, desde que retribuam a lealdade de seu clã. É do tipo que acredita veemente que se manterem unidos, serão uma força imparável.
CONSELHO DE ARCANUM.
Acaba representando a espécie como um todo no Conselho da cidade, onde gasta a maior parte de suas habilidades diplomáticas. Já viveu tempo o suficiente para não querer brigas idiotas em seu quintal, desde que respeitem o território e os vampiros nesse processo. Por mais cortês que seja, tem objetivos bem claros e não é fã de quando tentam deslegitimar sua influência. Ademais, é bem mais compreensivo do que o esperado, justamente por ter coisas melhores a gastar o seu tempo do que picuinhas sem sentido.
AGÊNCIA FUNERÁRIA RENASCER.
Tem um grande respeito pela morte desde a época em que esta era uma preocupação. Sua família cuidava dos mortos de sua vila na Itália em meados de 1400, e Arturo já presenciou a agonia de não poder enterrar um ente querido mais vezes do que consegue contar. Mantém a tradição até hoje, tocando a Renascer dentro de Arcanum. É quem organiza todos os detalhes de sepultamentos e cerimônias, garantindo satisfação total ou o seu dinheiro de volta.
TRIVIA.
Arturo di Angelis é o nome que está usando atualmente, a junção de seu nome de batismo e o sobrenome de solteira da mãe. "Arturo" deriva de uma antiga palavra inglesa para "urso"; outras fontes sugerem que significa "homem forte". Já "di Angelis" é, literalmente, dos Anjos. A sua família inteira — mortal e imortal — é católica e isso não mudou com a imortalidade, tanto que Arturo ainda segue a religião, a sua própria cruz para carregar.
A sua família tem uma longa comunhão com vampiros. Uma parte se mantém mortal para fornecer sangue, informações e conexões no mundo humano, enquanto a parte transformada oferece proteção nos negócios e garantias de sucesso. Arturo foi escolhido para ser transformado e encarou com grande orgulho. Apesar de ter alguns problemas por não ser mais humano, vê o vampirismo como uma honra e acha uma grande perda de tempo se martirizar quando você pode aproveitar sua imortalidade.
Falando nisso, é um vampiro bem católico, ao ponto que usa um pequeno crucifixo ao redor do pescoço. O objeto deixou uma cicatriz permanente em sua clavícula e queima sua pele constantemente, um lembrete diário de que Deus provavelmente já o abandonou.
Já teve várias fases monstruosas ao longo de sua vida, contudo, atualmente está numa maré mais tranquila. Ele diz que é a idade batendo na porta, já que superou a sua fase de jovem rebelde e precisa cuidar dos vampiros.
Se dá um pouco mal com tecnologia, mesmo que esta se apoie em magia. Tenta se atualizar nas músicas e no humor, mas aprender o que é um Trending Topic já é demais pra ele.
CONEXÕES.
IL MATTO — (aberto para humanos) // Sem ter noção dos perigos noturnos que estava se metendo, IL MATTO foi salvo por Arturo quando o homem estava se sentindo particularmente piedoso. Por estar no lugar errado e na hora errada, agora o vampiro se preocupa com um humano. Que belo.
LA PAPESA — (aberto, f) // Mesmo não sendo exatamente religiosa, LA PAPESA tem um entendimento do mundo sobrenatural e de fé que Arturo tem um certo apreço por. Eles costumam ter conversas filosóficas sobre vida e morte, passado e futuro e coisas incompreendidas, até mesmo por criaturas que são imortais.
IL CARRO — (aberto) // Após todas as tragédias rodeando a sua vida, IL CARRO não parece se abalar ou parar de se mover. Arturo admira sua resiliência e é curioso para saber até onde pode ir sem se quebrar.
LA FORZA — (aberto) // A pessoa que consegue vencer Arturo não usa força bruta, e sim palavras. LA FORZA é a única capaz de colocar algum juízo em sua cabeça, ou dissuadi-lo de algo quando ele já tem um objetivo em sua mente.
L'EREMITA — (aberto para vampiros) // Há muitos anos atrás, L’EREMITA e Arturo foram bons amigos, mas se afastaram com o passar do tempo. Agora, se reencontraram em Eden, e o di Angelis não sabe se irão se aproximar novamente.
LE STELLE — (aberto) // Uma das poucas pessoas que faz Arturo acreditar que existe algo parecido com o bem, LE STELLE é uma pessoa esperançosa e cheia de vontade de viver. Sua influência o faz ser um pouco mais acolhedor, o que é uma grande coisa para quem tanto se orgulha de ser frio.
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billloveshushu · 8 days ago
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Cap. 01─ O Tesouro dos Justiceiros.
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━ Platonic Batfamily x BabyOC.
Sinopse━ um bebê foi resgatado por Batman em uma de suas missões, se sentindo responsável, Bruce decidiu adotá-la fazendo ela participar de sua grande família.
Mas a questão é que o bebê sabia que estava no mundo de quadrinhos, não sabendo como reagir e nem o porquê sabia disso.
Milhares de perguntas encheram em sua cabecinha, Ela ficará bem? Irá sobreviver? Ou saberá lidar com uma família inteira traumatizada?
━ Aqui a história passará nos tempos atuais onde toda a família Batman já está formada, Então os personagens serão bem mais velhos.
━ eu vi um vídeo onde suponham a idade deles atuais.
Damian: 16 anos.
Tim: 24 anos.
Jason: 27 anos.
Dick: 30 anos.
Bruce: 45 anos.
━ Provavelmente esteja errado mas eles terão essa idade nessa fanfic, ah e o Alfred é imortal pronto falei.
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Em uma mansão luxuosa, havia um quarto que era deslocado do resto, o chão era acolchoado por um tapete macio e havia ursos de pelúcia em cada canto que podia ser visto um berçário no centro.
Dentro tinha um pequeno bebê, sua pele morena destacava seu cabelo vermelho e seus olhos acastanhados, ela observava o Mordomo que conversava com outro homem
O Mordomo aparentava uma idade avançada mas sua postura era elegante e firme, o outro era claramente bem construído já que seus músculos se amostravam em sua camisa.
Ela sabia muito bem quem eram eles, Batman O Justiceiro de Gotham City e seu Leal mordomo Alfred.
Mas por quê? Por que ela sabe disso? Só se lembra de quando acordou no hospital, no momento que viu o rosto de Bruce Wayne já sabia que estava em um mundo de quadrinhos que gostava de ler em sua vida passada.
Mas só isso, ela não consegue se lembrar mais de nada, como se faltasse memórias, além disso, de repente foi adotada e começou a morar na mansão Wayne não sabendo se isso era uma coisa boa ou não.
Bem, era bom ela ter um lugar onde podia viver com boas condições, diferente do orfanato onde vivia, Mas sabendo o que aguarda nessa mansão, não fica tão bom.
Se tirando desses pensamentos, a bebê aproveita para se concentrar em ouvir os dois homens.
Aparentemente, ela foi resgatada pelo Batman em uma de suas missões mais complicadas, onde ele estava investigando junto com a Barbara Gordon (Oráculo) a maior rede de tráfico em Gotham City.
Durante a missão até tiveram ajuda de vários vilões que também não gostavam dessa situação, eles acharam o esconderijo dos traficantes e planejavam acabar com tudo aquilo naquela noite mas não ocorreu como planejado, os traficantes tinha um plano para os distraí e fugirem.
Eles implantaram bombas em um dos seus locais de tráfico, que tinha uma fachada de orfanato, o problema é que havia crianças vivendo lá, eles fizeram isso propositalmente caso o Batman os achassem, eles sabiam que ele ia largar tudo para salvá-las.
No final eles conseguiram fugir e Batman não chegou a tempo, só pode ver a grande explosão acontecendo em sua frente, crianças foram mortas e algumas ficaram gravemente feridas, a Corporação da Indústria Wayne financiou todo o suporte financeiro para as vítimas incluindo os funerais, que aconteceu em um dia onde toda Gotham se lamentou pelas vidas inocentes.
Batman se sentiu péssimo.
Ela podia ver a raiva de Bruce em seu rosto, talvez decepção consigo mesmo também, Alfred estava do mesmo jeito, indignado com as pobres vidas de crianças que foram usadas mas manteu a calma sabendo que tinha tratar os ferimentos do seu senhor/filho.
━ Senhor Bruce, eu entendo sua raiva mas não pode sair logo depois de sua recuperação.
━ Mas Alfred! mas não posso ficar aqui esperando sabendo que eles estarão a soltar!
Logo a a bebê percebeu que Bruce ainda estava com ferimentos enfaixados.Alfred ficou tenso mas parou, sabendo que não poderá convencer o homem morcego.
De repente um barulho surgiu, os dois olharam pra o bebê que ficou envegonhada e colocou as mãos na barriga tirando a tensão no quarto. Alfred foi fazer o leite e saiu do quarto, Bruce colocou a mão na testa irritado e se sentou num sofá que tinha no quarto.
Ela olhou para o homem melancólico━ " mesmo sendo a primeira vez que eu vejo pessoalmente, ele não parece mais velho? "
O rosto dele tinha ferimentos enfaixados, os olhos caídos que gritavam por sono, e uma baba não feita, ele estava claramente abatido pelo acontecimentos recentes, mostrando que carrega o manto do Batman não era fácil.
Isso não é surpreendente, por causa de Batman ele sacrificou muitas coisas incluindo sua saúde física e mental, mas a coisa que mais odiava era magua ou preocupa Alfred, sabia que o mordomo queria que ele descansase para seu bem, e mesmo assim agiu como uma criança.
Enquanto se lamentava ele sentiu o bebê olhando pra ele, mas não olhou de voltar, desde daquele dia evitou olha para o rosto dela, nem se lembrando como era.
O bebê viu as mãos de Bruce começa a tremer.
Ele se lembra daquele noite sangranda, era tarde demais pedir ajuda para os outros Robins que ainda estavam longe de Gotham, Ele só pode ver a explosão acontecer resgatar o máximo de pessoas até que uma criança o parou pedindo ajuda, falando que tinha uma sala mais a fundo do orfanato e um bebê estava lá.
Bruce nunca sentiu tanto pânico e a adrenalina descendo pelo seu corpo, ele não sabe como passou pelo fogo ardente até entrar na sala que estava meio escondida e encontrar um berçário caído e ver o pequeno corpo de um bebê coberto de sangue.
Até para o Batman essa visão é forte demais, se lembrou de como carregou o pequeno corpo quase sem vida, não, ele tinha certeza que estava morta até a enfermeira levá-la e falar que tinha um sinal de vida.
Ele não sabe se isso foi uma ilusão no momento, até os médicos falaram que foi um milagre um bebê de apenas alguns meses de idade sobreviver nesse estado.
Perante seu estado crítico, o bebê levou um mês para se recuperar, mas teve várias sequelas que deveriam ser tratadas com o passar do tempo. Bruce vendo essa situação, decidiu adotar o bebê para ser o seu responsável e financiar todos os seus tratamentos e despesas médicas.
A última vez que ele viu a bebê de perto, foi quando Alfred segurou a bebê nos braços levando ela para mansão, depois disso, Bruce a evitava e deixava ela aos cuidados de Alfred, ele nunca segurou ela, e nem mesmo olhava para o seu rosto e evitava entrar em seu quarto até agora, era como se ele estivesse...
Como se estivesse com medo.
Alfred chegou com a mamadeira e pegou o bebê delicadamente e ajeitou sua postura para ser mais confortável, e Bruce viu isso de longe até o bebê terminar de tomar o leite e o mordomo limpar sua boquinha colocando ela de volta no berçário pois percebeu que estava com sono.
Em seus últimos momentos lutando com suas pálpebras quase se fechando, ela viu Bruce se desculpando com Alfred antes adormecer e ir para o mundo dos sonhos.
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Já se passou uma semana desde a última vez que a bebê viu Bruce, ela se perguntou, deveria se importar?
Desde que chegou a essa mansão Bruce a evitava como se fosse uma praga, ela não era burra de não perceber isso, no começo ficou com raiva mas logo a raiva desapareceu, não tinha motivos para isso e nem conhecia ele direito.
Ela conhecia o Batman dos quadrinhos mas não o Bruce Wayne, sempre via o Batman sendo retratado como o herói supremo, o justiceiro que fazia justiça com as próprias mãos.
Não como um pai de família que tem muitos filhos, os quadrinhos não se aprofundavam muito da parte familiar. E quando se aprofundavam era visível que Bruce falhou muitas vezes como o pai.
Ela até se perguntou se era outra criança destinada a ser um Robin, ou uma criança que ele apenas tinha pena, isso não importava, pelo menos ela tem o Alfred que durante essa semana se tornou muito mais apegado a Bebê.
Alfred não sabe como essa pequena bolinha sorridente conquistou seu coração tão rápido, sempre se via preocupado com ela, percebeu que terminava sua rotina de trabalho mais rápida ou deixava de fazer algumas coisas para apenas cuidar da pequena, ele nunca fez isso antes.
No começo Alfred se preocupava, fazia tanto tempo que não cuidava de um bebê tão pequeno se perguntando até mesmo em contratar uma pessoa mais especializada.
Mas surpreendentemente não foi assim, ela era um bebê muito tranquilo e quieta e até sorridente, ele se perguntou se isso era um problema até que viu o seu sorriso banguelo em seus braços enquanto abraçava um gato de pelúcia.
Imaginar que ele foi conquistado por apenas um sorriso torto, talvez seu instinto paternal tenha voltado.
Depois de medir a temperatura ideal do leite, Alfred viu o pequeno bebê na sala de jogos dormindo no sofá, ela estáva apoiando sua bochechinhas que ficaram amassada no ursinho de pelúcia maior que ela é vários outras pelúcias ao redor.
Alfred tirou uma foto secretamente dessa cena fofa e planejava fazer um álbum de fotos, a bebê sendo acordada gentilmente esticou seus bracinhos em direção do mordomo pedindo para ser levantada, Alfred a pegou e observou ela tentando abrir seus olhinhos enquanto bocejar.
Ele até esfregou seus olhinhos fazendo ela ficar mais acordada.
Enquanto ele olhava para o bebê que bebia o leite e tentava agarrar a garrafa com as suas mãozinhas gordas, pensou que seria bom se Bruce tivesse os mesmos pensamentos, não foi só a bebê que percebeu o comportamento estranho do Bilionário, ele percebeu no primeiro olhar que Bruce estava a evitando, ele perguntou por quê e Bruce respondeu━ Quando eu olho pra ela, lembro de seu corpo cheio de sangue...
Alfred ficou aliviado que suas ações não foram por mal, mas ficou extremamente triste quando percebeu o medo de Bruce, não saber se podia ser chamado de medo mas era semelhante ao que aconteceu com Jason, o medo de encarar seu maior fracasso.
Mesmo que a bebê esteja bem agora, ela ficou com várias sequelas, Alfred sempre fica com coração partido ao ver as pequenas feridas recém-cicatizadas e espera que elas desaparecem ao longo do seu crescimento fazendo aquele ataque traumático ser apenas um delírio.
Agora ele só quer que Bruce consiga supera isso é a bebê fique bem.
A noite logo chegou, Alfred preparava a bebê para dormir colocando o novo pijama que imitava a figura de uma ovelha bebê, até tinha um rabo, Alfred frequentemente comprava novas roupas fofas com temáticas de animais para a bebê e tirava foto de cada uma delas, acho que ele ganhou um novo hobby.
Depois de coloca o talco no pescoço do bebê, ele estava preste coloca ela pra dormir mas de repente parou e olhou para a porta do quarto, a bebê logo percebeu, Batman voltou.
Alfred se desculpou e a colocou no berçário falando para espera um pouco e saiu do quarto, ela olhou por um tempo o teto e pode ouvir alguns barulhos do Alfred ajudando Bruce e percebeu que a situação deve estar séria.
Ela até pensou em ir até lá, Mas sabia que não podia, seu corpo ainda estava desenvolvendo suas habilidades locomotivas, ainda tinha o fato que estava se recuperando, logo pensou que só seria um fardo.
Quando suas pálpebras estavam quase se fechando, Alfred apareceu novamente, mas dessa vez ele a carregou e levou até outro quarto onde podia ser visto Bruce deitado numa cama coberto de ataduras e ferimentos pequenos, a bebê ficou surpresa com a visão enquanto Alfred levava ela para mais perto.
Dava para ver que Bruce estava tentando dormir até que sentiu a presença de Alfred e abrir os seus olhos para vê-lo até que percebeu a pequena bola de pelos nas mãos do mordomo━ hun?
Alfred percebendo a cara de dúvida do homem falou━ Senhor Bruce, temo que eu não poderei cuidar da pequena senhorita enquanto prepara sua janta, então por gentileza.
Alfred colocou a pequena ovelhinha na cama junto com Bruce que apenas observou o mordomo sair satisfeito do quarto, deixando os dois indivíduos olharem confusos para a porta, Bruce sabia que isso era apenas uma desculpa de Alfred para fazendo conhecer a criança melhor mas não pode evitar xingar um pouco.
Então percebeu a pequena rastejando até o seu lado e soltando pequenos sons, ele sentia seu olhar em seu rosto, Bruce sabia que isso era covarde,ele pensava que depois de resolver o caso ficaria bem, e conseguiria encarar a criança sem nenhuma culpa, mas isso provou o contrário, ele sabe que isso é ridículo mas toda vez que pensa nela lembra das várias vezes que falhou como um pai, lembrando de como foi negligente com seus filhos.
Bruce queria seguir em frente e deixar os erros no passado, mas não conseguia, ele não pode deixar de pensar que por causa dele a maioria dos seus filhos não estão na mansão.
Ele começou aperta sua mão em seu abdômen onde estava com o ferimento enfaixado que abriu com a pressão, começando a sai uma mancha de sangue, a bebê vento isso rapidamente colocou sua mão na nele tentando empurrar que acabou chamando atenção dele.
Bruce finalmente viu a bebê e não aquele pesadelo, ele viu um pequeno bebê recém recuperado, com bochechas rechonchudas e sua mãozinha pequena e macia fazendo um contraste com a sua, que era grande e cheia de cicatrizes, o rostinho do bebê olhava para ele preocupado.
A bebê viu o olhar chocado de Bruce se encher de culpa e suas mãos começaram a tremer, ela não entendia porque isso está acontecendo, mas decidiu ser benevolente, ela subiu no peito dele e abraçou seu pescoço esfregando sua bochecha contra a dele enquanto tentava procurar uma posição melhor para dormir no ombro.
Ainda perplexo, Bruce levantou suas mãos e a segurou percebendo o quão frágil era, pela primeira vez um bebê recém-nascido estava em seus cuidados, um ser tão indefeso que não podia nem mesmo correr para fugir dos seus predadores, que deveria ser protegida e ser cuidada, uma criança pequena que ele ainda ignorou e a evitou por apenas um medo ridículo.
━ Me desculpa... ━ disse Bruce com a sua voz fria e autoritária, a bebê olhou surpresa e viu os olhos melancólicos.
Ela apenas abraçou ele mais forte, enquanto ele a segurava e acariciava sua cabeça desajeitadamente.
Bruce dali em diante prometeu que iria protegê-la com toda a seu coração é alma, que não iria erra dessa vez, lhe prometendo entregar para ela uma vida longa e feliz.
Depois de um tempo Alfred chegou no quarto apenas vendo Bruce dormindo segurando a bebê também adormecida no peito, ele apenas sorriu vendo a cena e ficou aliviado por saber que Bruce não precisará dos remédios para dormir essa noite, ele discretamente saiu do quarto com prato de comida nas mãos junto com os remédios e fechou a porta sem fazer nenhum barulho.
Continua...
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Espero que tenham gostado, eu passei a maior parte do tempo me perguntando como escreve o Bruce com os problemas que eu queria retratar.
Não sei se eu fiz do jeito melhor, no próximo capítulo eu irei aprofundar mais a relação do Bruce e com a bebê, este aqui meio foi só uma apresentação.
Vocês devem ter percebido que até agora a bebê não tem nome, eu garanto que ela vai ter no próximo capítulo.
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zeusraynar · 5 months ago
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REVOLUÇÃO DOS BICHOS (de pelúcia)
ou POV - plotdrop#04: o traidor da magia. porém só humor. (@silencehq) mencionados: @wrxthbornx , @fantasfly salvos por raynar: @magicwithaxes, @tommasopraxis, @ncstya, @zmarylou .
NÃO DEIXE QUE NOS ENCURRALE!
Raynar assumia a posição mais à frente do grupo voluntário para o controle de multidão. Apontando um ponto ou outro em que a formação tinha dado espaço para as pequenas criaturinhas pudessem avançar. A longa lança varrendo o chão com habilidade, cortando pequenas versões monstruosas como faca quente na manteiga.
Contudo, tão logo a facilidade se fez notada, o reviver daqueles pedacinhos trouxe preocupação às feições do filho de Zeus. O corte, de sua arma preferida, mais atrapalhava do que ajudava. E a distância que permitia se afastar, uma vantagem sem necessidade. Droga. Teria que usar a outra arma e não poderia, jamais poderia considerar, deixar o controle escapar para os relâmpagos e trovões.
A mecânica envolvia magia, era sabido, mas não daria chance ao incerto de que usasse seus poderes contra si. E se ficassem eletrizados? Cada toque ganhando uma ferroada profunda controlada por suas lâmpadas. E se ficassem mais velozes e fortes? Magia era uma coisa instável e imprevisível, ainda mais uma que não tinha nenhum resquício de ser boa.
O longo cabo foi ao joelho e as partes se dividiram. Duas espadas gêmeas e exóticas, bronze e dourada, ganhando foco momentaneamente em suas mãos. Mas não era o suficiente. Enquanto chutava os ursos e grifos, evitando as pontiagudas espadas, o curvar cortava sua respiração pelo maldito corset. Quando colocava a mão para trás, o laço escapava dos dedos; quando usava a arma, o avanço dos ursos deixava impreciso o corte num lugar delicado demais.
Com a ponta, abriu um talho na parte de cima. As metades da lança sendo jogadas em dois unicórnios chifrudos, empalando-os no chão.
Bem, Raynar pegou cada banda e forçou. Forçou tanto que o tecido cedeu num barulho tão alto que trouxe um sorriso para seu rosto. Estava livre, enfim. Aquele ponto final ficando ainda mais doce quando arremessou os restos mortais no incêndio sobre a mesa de comida.
Ninguém vai conseguir uma confirmação, mas ele achou ter sentido o mesmo prazer que aquela dia... De mulheres queimando sutiã e outros itens de tortura femininos.
Raynar pressionou as abotoaduras e o martelo surgiu na palma esquerda, uma pequena mudança pedida pelo filho de Zeus quando escolheu a forma de guarda. Uma era a arma, a outra uma extensão do cabo. Ou, realmente, seria ridículo vê-lo de joelhos para lutar no mesmo nível dos pequenos invasores.
O martelo zunia sobre a cabeça de Raynar. Girando e descendo, esmagando as pelúcias sem se importar que deixava marcas no chão. Aquela festa não deveria ter acontecido para início de conversa, então que ela aguentasse as consequências terríveis. A cabeça ainda ficava para para trás, rosto fechado em concentração, porque aquela fumaça... Só podia ser responsável.
RAYNAR!
Alguém chamou de trás, em pânico. Pelúcias pulavam das cadeiras quebradas e mesas derrubadas para cima de corpos. Mais semideuses. O martelo foi arremessado e levou para longe uma fila enfurecida, dando tempo para o gigante pegar dois sobre os ombros e correr para as vinhas de Dionísio. Tão logo despontou no gramado livre, semideuses correram em sua direção para recolher os machucados.
Tanta gente ainda.
Raynar entrava e saía do pavilhão na tarefa monótona mais urgente de todos os tempos. Correndo, localizando semideuses caídos, afastando os bichos com o martelo e carregando. Um, dois, até três de uma vez. Os treinos fazendo valer o esforço, porque a respiração só começou a perder o ritmo quando poucas ainda mantinham a forma original.
RAYNAR! RAYNAR!
Ceder a uma boa fumaça elétrica ficava mais convidativa a cada rodada de salvamento e destruição de pelúcia. Liberar todo o poder e torrar os circuitos internos, fazer vibrar o ar de estática. Eletricidade queima. O fogo controlado pelos filhos de Poseidon ficavam focados nas áreas estratégias, onde seu grupo e o de Daphne arremessavam os corpos semi destruídos.
Leve-a.
Raynar lembrava daquela última semideusa colocada em seus braços por Flynn. Lembrava de ranger os dentes quando pulou a estrutura decorativa derrubada pelas criaturinhas. Lembrava de olhar pra baixo e admirar o cinza escurecido que suas roupas tinham ficado. Do pé quase cedendo num pedaço de alguma coisa, os braços se fechando com mais força ao redor da semideusa. Lembrava da avidez dos curandeiros em recolhê-la dos braços, da ânsia de voltar logo. E lembrava de pedir o fim de tudo, de uma vez.
Quando voltou para dentro, o filho de Zeus reagiu de imediato. Três ursinhos, um em cima do outro, miravam as costas do semideus ocupado. Pulou, caindo por cima das pelúcias, e quando levantou o martelo para desferir o golpe. Silêncio. O brilho inteligente das contas voltando ao frio e sem vida. Os ofegos aumentando, as perguntas espalhadas e a voz... Quíron comunicando o que não tinha considerado.
Só não esperava que seu pedido de fim fosse tão definitivo.
Com uma morte.
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adampalharine-art · 2 years ago
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Dia 030
Leo e Donnie viviam se engalfinhando, xingando, fazendo pegadinhas de mau gosto um com o outro e algumas vezes quase se matavam no processo, até parecia que se odiavam. Mas era apenas coisa de irmãos, no fundo eles apenas sabiam que o outro estava sendo chato por querer atenção, por aquela ser sua forma de dizer "eu te amo" já que nenhum deles realmente sabia como pronunciar aquelas palavras, porque nunca as havia ouvido.
A situação com Mikey era diferente, seu irmão estava realmente querendo matá-los, estava realmente enfurecido e com desejo de sangue. E do jeito que as coisas iam, ele conseguiria.
Donnie desliza sobre a bancada derrubando todos os seus projetos inacabados no chão, ele rola para o lado agarrado a barriga gemendo alto, sentindo o ferimento antigo pulsar, se continuasse daquela forma, os pontos abririam e ele sangraria até a morte. Leo antige a parede ao seu lado, deixando o formato de seu casco na parede antes de ir ao chão.
L: Como... Estamos perdendo? - questionou a tartaruga de orelhas vermelhas usando a espada de apoio para voltar a ficar em pé.
Donnie sabia porque, Draxun foi meticuloso em treinar seus filhos, ele queria guerreiros, queria os melhores e sabia que cada um deles tinha suas qualidades e defeitos. Não foi a toa que sempre deixou Donnie acompanhá-lo em seu laboratório, ou porque torturou tanto Raph prendendo o mais velho naquele quarto minúsculo e escuro, ou porque insitia em fazê-los seren tão brutos uns contra os outros, principalmente com Leo. Ele queria eliminar as falhas e enaltecer seus talentos e o talento de Mikey era o instinto.
O caçula se movia como uma vibora, ele sabia que os irmãos eram bons em curta e média distância e por isso fazia questão deusar as correntes da kusarigamas para mantê-los longe e sabia também que deixar os dois juntos não era uma ideia boa por isso sempre arrumava uma forma de arremessar um dos dois para longe enquanto lodava com o outro.
L: Deverias bater retirada. - admitiu ao ver as ataduras manchadas do irmão, o ferimento estava abrindo.
D: Ele vai ir atrás de nós... - Donnie cambaleia. - Papai... ensinou como controlar os poderes místicos a Mikey... Lembra?
L: Desde quando?! - Leo saltou para o lado evitando as laminas das foices.
M: Desde que eu fui o unico a apresentar algum interesse e habilidade para tal! - esbravejou o caçula. - Você Leo, só queria saber de brincar! Queria fazer as coisas do seu jeito! - Mikey consegue envolver a tartaruga de orelhas vermelhas com as correntes o arremessando do outro lado da sala.
D: Nardo! - Donnie tenta ir a seu amparo, mas Mikey já estava em cima dele.
M: E voce? Papai gostava que tivesse interesse alquimico, mas... - o caçula acerta um chute forte na ferida de Donnie, que ve pontos vermelhos surgindo atras de seus olhos conforme a dor o paralisava e o derrubava. Ele cospe sangue e sente o ferimento aberto e sangrando. - Um corpo frágil demais.
Leo surge atras do pequeno o agarrando num abraço de urso, erguendo-o no ar.
L: Falando desse jeito! Até parece que você era o favorito do papai! Argh!
M: Eu? - Mikey usa o peso de seu corpo para puxa Leo para o chão e se livrar de seu abraço. Pondo-se em pé rapidamente e sentando sobre o peito fo irmão mais velho, acertando seu rosto com socos - Raph era o favorito! Obediente! Forte! Sem medo de nada além de seu comandante! - a cada pausa ele acertava outro soco, a cada impacto o mundo rodava cada vez mais para Leo. - Nós somos falhas!
Quando pensou que ia perder a consciência de vez, Mikey para, arfando e se levanta. Leo escuta seus passos, mas estava desnorteado demais para saber o que o irmão fazia. Donnie por outro lado, assistia enquanto o irmão era espacado, sem conseguir reagir já que gastava toda a sua energia se esforçando para se manter consciente enquanto sangrava até a morte. Ele viu o caçula caminhando até o meio da oficina onde a espada de Leo havia caido a tomando em mãos.
M: Somos falhas... Não conseguirmos ser nem aquilo que fomos criados para ser. - ele volta caminhando até Leo, pisando sobre seu plastão e apontando a espada para a sua garganta. - E você sabe o que devemos fazer com as falhas.
Donnie tenta, tenta rastejar até o irmão, se esforça para impedir o que estava por vir. Ele nunca se perdoaria se acabasse daquele jeito, afinal era tudo sua culpa. Seus ouvidos começam a apitar, sua visão fica turva, ele tenta gritar, mas a voz não sai de sua garganta, ele estende a mão tentando alcançar a lâmina que decia sobre o peito do irmão, em vão.
Mas ela não completa o trajeto, um enorme vulto vermelho atinge Mikey o arremessando do outro lado da sala. Donnie não entende, até que escuta.
R: Não somos falhas! - aquela voz, ele pensou que tinha alucinado quando a ouviu chamar seu nome algumas noites antes.
Até foi procurou o irmão mais velho com esperanças de poder conversar com ele, o encontrando em alguma espécie de coma. Mas agora, ali estava ele, ajoelhado ao lado de Leo o ajudando a sentar e se escorrar na parede.
Donnie ainda não conseguia acreditar, nem mesmo quando Raph foi até ele, as sobrancelhas curvadas em preocupação direcionada ao ferimento aberto. Seus lábios se apertaram e ele engoliu em seco.
D: Raphie? - ele viu o irmão pegar algo e sorrir de forma tristonha.
R: Vai doer.
D: Hã? - o "TEC" familiar do botão do maçarico atige os ouvidos do Donnie e então a dor. Ele grita a pleno pulmões enquanto Rapha cauterizava a ferida, depois disso tudo ficou preto.
...
Day 030
Leo and Donnie were always fighting, cursing, making pranks in bad taste with each other and sometimes they almost killed each other in the process, it even seemed that they hated each other. But it was just a brother thing, deep down they just knew that the other was being annoying for wanting attention, for that being their way of saying "I love you" since none of them really knew how to pronounce those words, because they had never heard them .
The situation with Mikey was different, his brother was really wanting to kill them, he was really enraged and lusting for blood. And the way things were going, he would.
Donnie slides across the workbench knocking all his unfinished projects onto the floor, he rolls onto his side clutching his belly moaning loudly, feeling the old wound throb, if he continued like that the stitches would open and he would bleed to death. Leo hits the wall beside him, leaving his hoof shape on the wall before dropping to the ground.
L: How... Are we losing? - questioned the red-eared turtle using the support sword to get back on its feet.
Donnie knew why, Draxun was meticulous in training his children, he wanted warriors, he wanted the best and he knew that each of them had their strengths and weaknesses. No wonder he always let Donnie accompany him in his laboratory, either because he tortured Raph so much by locking the oldest in that tiny, dark room, or because he insisted on making them so serene brutes against each other, especially Leo. He wanted to eliminate flaws and celebrate his talents and Mikey's talent was instinct.
The youngest moved like a viper, he knew that the brothers were good at close and medium distance and that was why he insisted on using the kusarigama chains to keep them away and he also knew that leaving the two together was not a good idea for that reason. he always found a way to throw one of the two away while muddling with the other.
L: You should withdraw. -he admitted when he saw his brother's stained bandages, the wound was opening.
D: He's going to come after us... - Donnie staggers. - Dad... taught Mikey how to control mystical powers... Remember?
L: Since when?! - Leo jumped to the side avoiding the scythe blades.
M: Since I was the only one to show any interest and ability to do so! - yelled the youngest. - You Leo, just wanted to know how to play! I wanted to do things your way! - Mikey manages to wrap the red-eared turtle with the chains, throwing him across the room.
D: Nard! - Donnie tries to go to his protection, but Mikey was already on top of him.
M: And you? Dad liked that he had an alchemical interest, but... - the youngest hits a hard kick on Donnie's wound, who sees red dots appearing behind his eyes as the pain paralyzes him and knocks him down. He spits blood and feels the wound open and bleeding. - Too fragile a body.
Leo comes up behind the little one grabbing him in a bear hug, lifting him into the air.
L: Talking like that! It's like you were Daddy's favorite! Argh!
M: Mine? - Mikey uses his body weight to pull Leo to the ground and free himself from his embrace. Getting to his feet quickly and sitting on his older brother's chest, hitting his face with punches - Raph was the favorite! Obedient! Strong! Afraid of nothing but their commander! - with each pause he landed another punch, with each impact the world spun more and more for Leo. - We are failures!
Just when he thought he was going to lose consciousness for good, Mikey stops, panting, and stands up. Leo hears his footsteps, but he was too bewildered to know what his brother was doing. Donnie on the other hand, watched as his brother was slashed, unable to react as he expended all of his energy struggling to stay conscious as he bled to death. He saw the youngest walking to the middle of the workshop where Leo's sword had fallen, taking it in hand.
M: We are failures... Not being able to be even what we were created to be. -he walks back to Leo, stepping on his plastron and pointing the sword at his throat. - And you know what we should do with the flaws.
Donnie tries, tries to crawl to his brother, tries to stop what was coming. He would never forgive himself if it ended like that, after all it was all his fault. His ears begin to ring, his vision becomes blurred, he tries to scream, but the voice does not come out of his throat, he reaches out his hand trying to reach the blade that landed on his brother's chest, in vain.
But she doesn't complete the path, a huge red figure hits Mikey throwing him across the room. Donnie doesn't understand, until he listens.
R: We are not failures! - that voice, he thought he had hallucinated when he heard her call his name a few nights before.
He even went looking for his older brother in hopes of being able to talk to him, finding him in some kind of coma. But now, here he was, kneeling beside Leo, helping him to a sitting position and sliding down the wall.
Donnie still couldn't believe it, even when Raph walked over to him, brows furrowed in concern directed at the gaping wound. His lips tightened and he swallowed hard.
D: Raphie? - he saw his brother take something and smile sadly.
R: It will hurt.
D: Huh? - the familiar "TEC" from the blowtorch button hits Donnie's ears and then the pain. He screams at the top of his lungs as Raph cauterizes the wound, after which everything goes black.
BÔNUS
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BÔNUS 2
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alekseii · 5 months ago
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UMA STARTER CALL DECENTE
ok, essa é a última vez que apareço aqui. quis organizar algo mais legal para ficar mais fácil na hora de postar os starters. escolham os seus (sinaliza com seu nome + @) para eu abrir uma inter curtinha para o evento!
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MESA DE DELÍCIAS (1/1): bem, é óbvio que aleksei não está em seu normal. isso ou algo em sua dieta mudou subitamente para abranger aqueles diversos quitutes que estava consumindo (e todos de uma vez). MUSE está competindo ou preocupado?
BAR DE DIONÍSIO (2/2): eu não deveria misturar, mas… MUSE agora pode ouvir o russo reclamando sobre saudades da bebida de sua terra natal sem medo de outra maldição em suas costas. mas ainda bebe, alegremente, drinques com vodca. 
FAÇA SEU PRÓPRIO URSINHO! (1/1): ele gostou disso mais do que deveria… assista agora aleksei animado em recuperar seu próprio ursinho de um pequeno troll. até conseguiu um pedido especial, uma pequena sombra de pelúcia (nada mais que um urso todo preto sem algum detalhe para dar para sombra.
PISTA DE DANÇA (1/2): alguém ficou mais dançante que o comum depois de todas misturas que a festa poderia oferecer. MUSE tem a oportunidade de ver um aleksei que só seus amigos mais íntimos costumam ver, e é algo que vai completamente de encontro com o russo sério e sombrio.
BANDA TARTARUS TRAGEDY (1/1): o barulho na hora do show foi demais para aleksei, que precisou escapar do pavilhão por alguns minutos para deixar o coração voltar ao normal. MUSE encontrou com ele lá, completamente alucinado.
ENCONTRINHO NO FUMÓDROMO (1/1): esse é bem o que diz mesmo, um encontrinho no fumódromo. não necessariamente para fumar cigarros.
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sunny-boooo · 1 year ago
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Icarus || one-shot de QSMP
Aviso: menção de sangue e gore leve mais para o final
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Baghera olhou para o chão, sua mente estava girando a mil, suas asas de pato se contorcendo em suas costas, lágrimas ameaçando cair de seus olhos, seu batimento cardíaco acelerado, ela achou que ia desmaiar.
O sangue manchava o chão de marfim, o quarto estava escuro, apenas a luz que vinha da porta aberta atrás dela iluminando o local, os tapetes e a cama estavam inutilizáveis, o carmim manchava a superfície te tudo, até mesmo de alguns livros jogados no chão sobre as paisagens brasileiras e sobre como se utilizar redstone propriamente. Não muito longe de seus pés, deitado em uma poça de sangue…
Estava seu doce irmão Forever.
As asas antes douradas como ouro e as quais ele se orgulhava tanto não estavam mais presentes em suas costas, desaparecidas, arrancadas. No lugar delas apenas o torso nu e cercado por bandagens, o corpo de seu irmão mais novo subia e descia com respirações fracas e tremidas, soluços escapando de sua boca, ela não conseguia ver seu rosto, mas sabia que ele estava chorando.
Ela continuou a encarar o corpo caído no chão, sem saber o que fazer, o que ela podia fazer? Ela era a mais velha, ela deveria estar consolando seu pobre irmão, mas o medo e o terror a impediam de mover um músculo, ela sabia que se desse mais um passo seus sapatos seriam manchados de sangue e ela não conseguiria mais dormir com esse conhecimento. O que ela podia fazer?
Ela não sabia o porquê, não exatamente ao menos. Sim, Forever costumava achar maneiras de escapar da ilha, ela já havia o avisado que isso era perigoso e nada responsável, mas o garoto mimado nunca aceitava um não como resposta e seu pai nunca fez nada sobre isso, mesmo quando ele fugia desde pequeno para fora do prédio da Federação, o pai deles sempre mandava Cucurucho com ele em vez de deixar o garoto de castigo, então é claro que seu irmão iria achar que não teria problema escapar da ilha.
┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈
"—Tu hermano és terrible —ela lembra projeto El Pato falando.— És como Ícaro. 
—Ícaro? —ela perguntou de volta, ela lembra de estar desenhando com projeto Blue Bird no dia, enquanto seu irmão e projeto Golden Duck brincavam com blocos de construção.
—Foi a história que nos contaram recentemente —Blue Bird começou a explicar, enquanto pintava o rosto de Cucurucho, seus desenhos sempre foram os melhores entre todos, ela tinha o talento.— Sobre um homem."
┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈┈
Ela não sentiu quando Cucurucho parou ao lado dela, apenas quando ouviu sua risada sem emoção que ela acordou de seu transe de olhar para o irmão, ela olhou para os olhos negros e sem brilho do urso, eles a encararam de volta, e ela nunca sentiu tanto medo na vida, suas asas se contorceram por instinto. 
A criatura levemente deu tapinhas em seu ombro e apontou com o polegar para o lado de fora do quarto, ela olhou para a porta, onde uma mulher estava parada, uma trabalhadora da Federação, ela não conseguiu marcar o rosto dela, ela nunca conseguia se lembrar dos rostos dos trabalhadores. Ela olhou de volta para Cucurucho, mas ele não estava mais perto de si, em vez disso, avançou em direção ao corpo jogado no chão de seu irmão, as patas descalças pisando no sangue que manchou seus pelos brancos, ele não ligou, e aquela falta de reação fez Baghera querer vomitar. 
O urso bem vestido pegou o garoto no colo, as bandagens já completamente manchadas de sangue, precisando ser trocadas, Forever pareceu choramingar, ele chutou um pouco mas não tinha mais força alguma para prosseguir com seu protesto, ele apenas deixou o corpo ficar mole e Baghera sentiu seus instintos gritarem para ignorar o sangue e ir até ele. Ela deu um passo à frente, Cucurucho voltou a encarar com olhos mortos como se ela tivesse cometido um erro terrível. 
Antes que ela pudesse notar a mulher antes parada na porta a puxou pelo braço para longe, a tirando do quarto do irmão em um piscar de olhos. Ela foi deixada em seu próprio quarto, que diferente do quarto do irmão, estava limpo e reluzente como ouro, nada bagunçado, nenhuma gota de sangue. Ela ficou parada lá, por minutos, talvez horas, a imagem cravada em sua mente, ela acha que nunca vai poder esquecer.
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"—Que homem? —ela lembra de perguntar de volta. 
—Um homem que fez asas de cera porque queria chegar ao Sol, mas ele voou perto demais dele, suas asas derreteram e ele caiu no mar e se afogou —Blue Bird, explicou, com uma voz entristecida. 
Baghera lembra de ter odiado a história, ela não gostava de histórias com finais tristes, mas projeto Totem of Undying riu e disse que foi uma das melhores histórias que ele tinha ouvido, projeto El Pato revirou os olhos e voltou a desenhar. Baghera perguntou mais ao pai sobre a história mais tarde, ele contou todos os mínimos detalhes sobre ela e ela decidiu que Ícaro era um tolo e mereceu seu final, ele não era um híbrido de pássaro, e ela sempre aprendeu que não se pode desejar mais do que tem. Ícaro era um tolo. Um tolo que deixou sua tolice o guiar para a morte."
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Baghera só viu o irmão novamente mais tarde, quando ele apareceu em sua porta, sem energia, sem luz nos olhos, sem o sorriso de orelha a orelha que normalmente estava em seu rosto, sem suas asas. 
Ela deixou ele à vontade, os dois deitaram na cama e se abraçaram, tentando passar conforto um ao outro, principalmente ela a Forever. Ela deixou ele explicar o que aconteceu, cada mínimo detalhe, desde como seu pai descobriu suas escapadas, de como ele nunca tinha visto ele tão irritado antes; de como ele ordenou que Cucurucho agarra-se ele e arranca-se suas asas como punição, para garantir que ele nunca mais iria ousar ir tão longe; ela deixou ele contar cada mínimo detalhe das sensações que ele sentiu, da dor excruciante do machado lentamente cortando suas asas, de como parte de suas penas tinham sido arrancadas por ele ter se movido demais, do sangue manchando seus lençóis, livros e chão, de como seu pai ainda teve a bondade de mandar enfaixarem suas costas; falar de como ele perdeu completamente a vontade de andar, se sair, de se mover. 
Ele caiu no sono depois de um tempo, e Baghera voltou a pensar profundamente, incapaz de dormir, com medo que Cucurucho fosse aparecer para tirar seu pobre irmão de seus braços e fazer mais mal a ele. Ela pensou, sim, projeto El Pato estava certo, Forever era como Ícaro, ele era tolo, ingênuo e isso resultou na perda parcial de sua liberdade. 
Mas diferente de Ícaro, ela não acha que seu irmão merecia o destino que teve, e naquele momento, jurou a si mesma que iria tirar ambos daquele lugar terrível. 
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r4i0-0 · 2 months ago
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Oi...uhm...Já que eu comecei a ter umas ideias e teorias na minha cabeça, eu decidi usar essa conta aqui para falar um pouco de umas duvidas minhas. Tipo, so umas coisas que passam pela minha cabeça sobre as obras de okegom.
Tipo, pra começar, eu queria muito que tivesse mais conteudo de Ice scream, porque é uma obra muito legal e interessante, além de que, me passa uma vibe muito relaxante e tranquila. Na minha cabeça, Ice scream poderia facilmente virar um desenho ou uma serie animada na tv ou no youtube ou qualquer outra plataforma, porque de todas as obras da funa essa é a mais leve, (tirando aquela arte do Idate comendo UM BRAÇO do Yukisada...) mas, seria muito legal se tivesse um seriado de Ice scream, pois assim a gente iria poder saber mais sobre cada um dos personagens melhor. E tambem, eu acho que seria um desenho bem bobinho e divertido de se assistir, tipo, seria como Hora de aventura tendo umas aventuras bobas mas cheio de lutas nas cenas do Idate e violencia. Eu varias vezes já imaginei como seria essa serie e eu fico triste de saber que essa ideia nunca sera real, porque animar é dificil e a funa provavelmente não sabe como animar tanto assim, não estou dizendo que ela não sabe so que ela possivelmente não sabe animar tanto assim ao ponto de conseguir fazer um desenho inteiro, pois ela é uma ilustradora/artista não animadora, e eu duvido muito que um dia essa possibilidade possa acontecer...o que me deixa mais triste. :(
Mas, seria legal se realmente tivesse, pois no desenho poderia falar mais sobre o Idate e a familia dele mais para frente, ja que ninguêm tem ideia de como são os pais dele, so que eles são orcas e é isso. Tambem, poderia falar sobre o que levou a Idate ser como ele é, e porque ele é meio sadico e tudo mais. Assim como tambem poderia falar sobre como Idate e Rock viraram amigos. (Amigos entre grandes aspas né, mas eles são amigos :^)
Eu tive até uma pequena ideia que o jeito que Idate demonstra carinho e "amor" se vem do fato dos seus pais possivelmente serem um pouco duros e possivelmente ausentes (as vezes?) em sua vida. O que fez ele ter uma visão de amor um pouco distorcida. Tipo, ele considera Rock seu melhor amigo mas mesmo assim, eu já vi varias artes no qual o Rock esta machucado ou foi atacado por Idate (não sei se é canonico ou não.) Assim como, após a luta de Idate e Rocma, ele acaba tendo uma queda por ela, mesmo que ela trate ele como lixo.
Então, seria interressante saber como era a vida de Idate e seu irmão quando ambos eram crianças e moravam com seus pais. Assim como, seria legal que em uma dessas "sagas do passado do Idate" poderia ter mais para frente um destaque em como Rock e Idate se conheceram e viraram amigos.
Mas, outro personagem que eu gostaria que tivesse destaque em seu passado é a propria Rocma e a Mafuyu, no qual a gente não sabe nada. E tambem, uma grande duvida que eu tenho, COMO a Mafuyu se perdeu da sua familia??? E tipo, ninguêm foi atrás dela por quê?? Como ela conseguiu ficar presa em um pequena plataforma de gelo e veio intacta até a ilha Ice berg?? Ela não tem tios, avos ou algumas coisa assim??...isso são perguntas que ficam na minha cabeça ate hoje. Assim como o passado da Rocma, porque pelo visto ela tambem é a unica urso polar da ilha, mas da onde ela veio e o que aconteceu com seus pais?
Mas agora, para um dos meus favoritos, o passado do Shirogane...lobos normalmente andam em grupos, mas o Shirogane é o unico lobo ali, então, o que houve com seu grupo? Com sua familia? Como ele veio parar na ilha? Ou sera que ele nasceu ali e na verdade todo seu grupo morreu restando apenas ele? Seria triste se fosse esse ultimo. Mas, eu realmente queria poder saber mais sobre o Shirogane e o passado dele. Eu até imaginei um pequeno cenario/ headcanon que a culpa de seu grupo todo ter morrido ou desaparecido foi culpa dele, por isso ele se deprime e se coloca para baixo tanto assim, ele se culpa por tudo e o pessoal da ilha so faz sua insegurança sobre si mesmo piorar, mesmo que ele seja sim alguêm forte por dentro, mas infelizmente, seus traumas do passado nunca vão parar de o caçar.
Pobre lobinho... :(
Mas, voltando a antes, seria muito legal ter mais conteudo de Ice scream. (EU NÃO AGUENTO MAIS N TER NADA PARA VER, EU PRECISO DE MAIS, EU ESTOU TÃO DESESPERADA POR CONTEUDO, QUE EU MESMA COMECEI A FAZER MEUS PROPRIOS CENARIOS DE HISTORIA. POR FAVOR FUNA FAÇA ALGO, MESMO QUE EU SAIBA Q ISSO NÃO VAI ACONTECER EM MAIS DE 100 ANOS. ISSO É UM PEDIDO DE AJUDA.)
Bem...voltar a gostar das obras de Okegom sempre foi um sentimento de amor e odio. Primeiro porque eu gosto das obras, segundo porque eu odeio que algumas das obras ou personagens que eu gosto tem tanta pouca informação e destaque que eu tenho vontade de me jogar de uma ponte. Mas, por hoje é isso.
Obrigado se você leu até aqui. E, muito possivelmente, eu acho que vou começar a considerar o tumblr como meu segundo bloco de notas e postar alguns cenarios/headcanons/ ideias que eu tive sobre alguns dos personagens que eu gosto de okegom. ( Principalmente Ice scream, porque o tanto que da para criar de conteudo deles não ta escrito.)
Anyway, Obrigado por ler até aqui! Tenha uma boa tarde ou noite! Tchauu! Byee! ♡ :3
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wolvesland · 7 months ago
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─── 𝐏𝐑𝐈𝐕𝐀𝐓𝐄, 𝐍𝐎𝐓 𝐒𝐄𝐂𝐑𝐄𝐓 ֪
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→ Kim Sunwoo x Leitora
→ Palavras: 2K
→ Sinopse: você passa um dia normal com seu namorado secreto e particular, sunwoo, e acaba se lembrndo de todos os bons momentos que passaram juntos.
NOTAS: contém fluffy, relacionamento estabelecido, relacionamento secreto.
📌 masterlist
📌 história original (eng) aqui 𖹭
© all rights reserved by @idyllic-ghost
© tradução (pt/br) by @wolvesland
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Arrepios se espalharam por seus braços quando você começou a acordar. Tentou se enfiar de novo debaixo das cobertas sem abrir os olhos, mas acabou cedendo. Quando o fez, virou-se para tentar encontrar seu namorado. Ele havia passado a noite e você esperava que ele estivesse ao seu lado agora, só que ele não estava. Seu lado habitual da cama estava vazio. Em vez de Sunwoo, havia um ursinho de pelúcia. Seu pelo estava gasto, mas os olhos de botão ainda brilhavam. O ursinho estava bem enfiado debaixo das cobertas, e você sorriu ao vê-lo.
Fazia cerca de um ano que você havia ganhado aquele ursinho de pelúcia. Sunwoo o ganhou para você em um parque de diversões e você o guarda desde então. Você pegou o urso e o segurou nas mãos, passando o polegar no pelo e lembrando-se do dia em que o ganhou e de como o batizou.
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Caminhando pela estrada, longe da feira, vocês dois estavam observando o pôr do sol no limite do horizonte. Em suas mãos estava o ursinho de pelúcia, e vocês estavam brincando com as patas dele.
— Mais uma vez, obrigado. – Você diz com um pequeno sorriso. — Não era preciso.
— Eu queria. – Sunwoo deu de ombros e enfiou as mãos nos bolsos do casaco. — Você já deu um nome a ele?
— Hum... – Você observou o urso cuidadosamente. — Vou chamá-lo de Sunwoo.
— Então você está me substituindo? – Ele ofegou e fingiu estar ofendido.
Você deu uma risadinha e passou o braço pelo dele. Sunwoo olhou em volta, mas relaxou rapidamente quando percebeu que não havia ninguém por perto. Ele se inclinou em sua direção e deu um beijo casto em sua têmpora.
— Não estou substituindo você. – Você explicou. — Ele ficará comigo quando você não puder.
Ele olhou para você com um leve beicinho que se transformou em um sorriso e puxou você um pouco mais para perto.
"Você é tão bonitinha." – Ele pensou.
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Você colocou o ursinho de volta na cama e puxou as cobertas sobre ele, assim como Sunwoo havia feito. Com a súbita necessidade de tomar café da manhã, vestiu mais algumas roupas e foi até a cozinha. Lá estava ele, resmungando a letra da música que estava tocando, você não estava realmente prestando atenção.
— Bom dia. – Você sorriu e se inclinou no balcão ao lado dele. — Gostei do ursinho de pelúcia coberto.
— Achei que você ia gostar. – Ele murmurou e pegou um bule de café que tinha acabado de fazer.
Você cantarolou e pegou uma caneca para si mesmo. Sunwoo serviu-lhe um pouco de café e você segurou a xícara para aquecer as mãos. Vocês dois geralmente tomavam café gelado, mas era um incômodo prepará-lo pela manhã. Sunwoo envolveu você com um braço e deu um beijo em sua bochecha.
— Você está muito atrevido hoje? – Você riu.
Sunwoo apontou para a bochecha dele e se inclinou em sua direção, você revirou os olhos antes de depositar um beijo na bochecha dele também. Você soltou a caneca com uma das mãos para tirar alguns fios de cabelo do rosto dele. Ele lhe deu um sorriso de amor e apontou para os lábios antes de fazer um leve beicinho. Você acariciou a bochecha dele e o aproximou para um beijo. Foi curto e doce, apenas o suficiente para esta manhã. Quando você se afastou, Sunwoo tentou puxá-la novamente, mas você colocou a mão no peito dele para impedi-lo.
— Preciso me arrumar. – Você explicou enquanto ele fazia beicinho. — E você também, sabe?
— Quer se encontrar com a gente depois que terminar o dia? – Ele perguntou. — Podemos ir àquela lanchonete de novo.
— Eu adoraria. – Você suspirou. — Mas não tenho tempo hoje.
— Mas você não prefere tomar um café gelado comigo em vez de fazer uma papelada chata? – Ele sugeriu e arqueou as sobrancelhas.
— Você teve uma ideia muito boa. – Você lamentou. — Mas não posso.
Sunwoo finalmente concordou e vocês dois começaram a preparar o café da manhã juntos. Como de costume, depois de dormirem na casa um do outro, vocês tomavam o café da manhã juntos, se arrumavam e começavam a caminhar até o metrô.
Vocês dois caminhavam com um bom espaço entre si. Você amava Sunwoo e ele amava você, mas nenhum de vocês queria contar ao mundo sobre sua vida amorosa, muito menos a seus amigos. Para o resto do mundo, vocês dois eram apenas bons amigos. Claro, as pessoas já haviam especulado e brincado antes, mas você sempre negou. Nenhum de vocês havia falado em revelar seu grande segredo, embora já estivessem namorando há alguns meses. Você olhou para Sunwoo, ele percebeu, olhou de volta para você e sorriu.
— O que está acontecendo? – Ele perguntou.
— Nada. – Você balançou a cabeça, afastando os pensamentos que estava começando a ter.
Quando vocês dois chegaram ao metrô, começaram a andar um pouco mais perto. A estação estava cheia, como sempre, e vocês não queriam se perder um do outro. Em meio à multidão de pessoas, Sunwoo colocou sorrateiramente a mão no bolso da sua jaqueta, entrelaçando os dedos com os seus. Você olhou para ele com um sorriso conhecedor, mas ele fingiu não notar.
O trem demorou apenas alguns minutos para chegar. Não havia assentos disponíveis, então você teve que ficar em pé. Sunwoo deixou que você ficasse mais perto da parede, enquanto ele ficava na sua frente como um escudo contra o resto das pessoas. Suas mãos seguraram o poste, a dele sobre a sua, mas o dedo mindinho dele começou a se perder. Sunwoo começou a mover lentamente a mão para cobrir a sua, ele não olhava para você, mas seu sorriso aumentava a cada segundo. No entanto, sua parada era a próxima, e logo ele teria que descer do trem. Sunwoo finalmente olhou para você, dizendo um "adeus" antes de sair do trem.
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No meio do dia, logo após a hora do almoço, você recebeu uma mensagem de texto de ninguém menos que Sunwoo. O dia tinha sido entediante até agora, mas agora você estava correndo para o banheiro com uma sensação de alegria no estômago. Você não tinha permissão para olhar o celular se não estivesse em um intervalo, mas se ninguém soubesse que você estava lá, como poderia ter problemas com o seu chefe?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: sinto sua falta.
Anexadas à mensagem estavam duas fotos; duas selfies no espelho com poses fofas. Você teve que se conter para não gritar no banheiro.
você: eu não prestei atenção suficiente em você hoje de manhã?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: você gostou das fotos?
Você revirou os olhos ao ler o texto. Era muito típico dele agir de forma inocente. Isso tornava ainda pior o fato de as pessoas não saberem do seu relacionamento. Sempre que ele a provocava e depois se mostrava inocente em público, você não podia nem reclamar. Diante disso, você desenvolveu uma técnica perfeita para fazer com que ele se arrependesse de suas ações. O provocando de volta.
você: que fotos?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: elas não enviaram?
você: eu não sei, querido.
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: você está brincando comigo?
você: e por que eu faria isso?
sunwoo(✿˶’◡˘)♡: s/n
você: o que?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: você não vai me elogiar nem um pouco?
você: tudo bem... você é muito bonito, querido, mas, por favor, não me interrompa no trabalho.
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: por que não? você gosta.
você: principalmente porque concordamos que não faríamos isso.
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: eu sou um quebrador de regras, baby.
você: espere até eu sair do trabalho, por favor?
sunwoo(✿˶'◡˘)♡: tudo bem.
Depois de desligar o telefone, você voltou para a sua mesa. Vocês dois haviam concordado em não incomodar um ao outro no trabalho, isso fazia parte do acordo de vocês. Para não ter que ir a público, você não queria arriscar que as pessoas descobrissem acidentalmente no trabalho. Ou seja, nada de telefonemas, visitas e até mesmo mensagens de texto, a menos que houvesse uma emergência. Vocês dois conheciam a agenda um do outro, então sabiam quando podiam, ou não enviar mensagens de texto. Isso era algo que vocês haviam discutido quando o relacionamento começou a ficar sério.
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— Nós deveríamos conversar. – Murmurou Sunwoo contra seu cabelo.
Você estava deitada em cima dele, com as cobertas enroladas em vocês dois. Uma das mãos dele estava em suas costas, desenhando círculos suaves em sua pele com os dedos. O quarto estava escuro. Era de manhã cedo, mas as persianas estavam fechadas para manter o sol afastado.
— Sobre o quê? – Você murmurou, praticamente ainda dormindo.
— Nós... O que é isso. – Ele respirou fundo. — O que queremos fazer com isso.
Você se moveu e conseguiu se levantar para se apoiar nos cotovelos. Ele olhou para você, com um olhar ligeiramente suplicante. Você percebeu que ele sabia o que queria.
— O que você quer que seja? – Você perguntou.
— Eu não quero fazer nada que faça você se sentir desconfortável. – Ele acariciou seus braços gentilmente. — Mas gosto muito de você e não me importaria se fôssemos algo mais do que somos agora.
Você se inclinou e o beijou suavemente, ele sorriu contra seus lábios. Foi uma promessa silenciosa. Embora vocês tivessem que conversar sobre isso, era bom saber que estavam na mesma página.
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No final do dia, quando já havia escurecido e as luzes da rua estavam acesas, você chegou em casa. Tirou os sapatos e acendeu as luzes. Com passos cansados, caminhou em direção à sala de jantar para se recostar em uma das cadeiras, como normalmente fazia. No entanto, quando olhou para a mesa de jantar, notou um pedaço de papel lá. Uma carta com um pequeno coração vermelho desenhado nela. Você a abriu imediatamente e tirou o bilhete.
"Gostaria de poder estar com você todas as noites, mas mesmo que não possa, quero que você pense em mim. Este bilhete é um lembrete do meu amor por você <3 Sonhe comigo.
XOXO - Sunwoo"
As letras foram rabiscadas rapidamente, mas cada palavra ainda era linda. Você pegou seu celular e tirou uma selfie com o bilhete ao lado do seu rosto. Em sua mensagem, você escreveu:
"Obrigado pelo bilhete, Sunwoo! É melhor você sonhar comigo também."
E rapidamente o enviou. Por um momento, você deixou o celular de lado para trocar de roupa, mas algo parecia errado. Em questão de segundos, você recebeu uma mensagem. Era de um de seus amigos mais próximos e dizia:
"Hummm... acho que você enviou isso para a pessoa errada?"
Com um emoji de confusão. Seus olhos se arregalaram quando você percebeu que havia enviado a foto para seu amigo em vez de para Sunwoo. Você fez a primeira coisa que lhe veio à cabeça. Ligou para Sunwoo.
— Oi, querida, você está em casa? Recebeu meu bilhete? – Ele respondeu.
— Talvez eu tenha feito uma besteira. – Você admitiu imediatamente. — Recebi o bilhete, que aliás, era muito gentil, e depois ia lhe enviar uma foto, mas consegui enviá-la para a pessoa errada!
— O que?
Vocês dois começaram a se assustar juntos, tentando descobrir o que fazer em seguida. Mas depois de algum tempo, vocês dois começaram a receber muitas mensagens de texto, todas perguntando se vocês estavam namorando. Seu amigo obviamente havia espalhado a notícia. Vocês estavam condenados.
— Sinto muito, Sunwoo. – Você choramingou. — Tudo isso é culpa minha.
— Talvez seja uma coisa boa. – Ele murmurou.
— Uma coisa boa? Você quer que eles saibam?
— Eu não me importaria. – Disse ele com cuidado. — Quero dizer, se você não se importar, eu não me importo. Acho que pode ser bom não ter que me esconder mais.
— Tem certeza? – Você quase sussurrou.
— Tenho certeza. – Disse ele, como se pudesse ler sua mente, acrescentou. — Quer que eu vá até aí?
— Por favor? – Você soltou uma risada nervosa.
— Já estou indo. – Respondeu ele. — Está esperando por mim?
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kaitoflames · 7 months ago
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@apavorantes: "I want to put you in a little glass jar and then label your parts in Latin."
❛ eu também gosto muito de você, bishop. ━━━━━ foi incapaz de ficar sério, mesmo que fosse o que desejava. desde que havia voltado da missão, tinha recebido visitas dos amigos mais próximos. apreciava a preocupação, óbvio, era bom se sentir querido por quem se importava, mas, em certo ponto, começou a se sentir um pouco para baixo. tantos rostos preocupados e dispostos a ajudar podiam ser reconfortantes, mas só até sua mente conseguir reverter em autossabotagem. então, nada melhor do que uma melhor amiga gótica para conseguir elevar seu espírito com um comentário fora da curva. ❛ eu sei que vai parecer um pouco estranho no começo, mas já que você demonstrou tanta dedicação à nossa amizade, vou te mostrar uma coisa. ━━━━━ provavelmente havia se deixado levar pela descontração do momento quando retirou a camisa. e lá estava: os três riscos marcando as garras do leão de nemeia, por todo o tronco. ❛ essa é a minha nova "cicatriz legal". ━━━━━ fez as aspas, citando como um dos filhos de apolo havia a chamado quando kaito a viu pela primeira vez, e deixou escapar um pequeno sorriso, em seguida, colocando a roupa novamente. ❛ se eu voltar a ter minha vida de volta, vou ter que explicar ao meu superior como eu fui atacado por um urso durante as minhas férias.
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thomasjesper · 2 years ago
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🌟𑁯ㅤׅㅤ∗ ✉.         ◌      💛       ִ        ﹙ ♩
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💞Festa do pijama!💞
Papai urso prestando atenção em hivan o nosso pequeno príncipe, enquanto a outra Princesa prestava atenção no filme ksk
── 。
·⠀⠀⠀⠀⠀·⠀⠀⠀⠀⠀·⠀⠀⠀❤︎⠀⠀⠀·⠀⠀⠀⠀⠀·⠀⠀⠀⠀⠀·
͝ ︶⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀︶ ͝
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cherrywritter · 7 months ago
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Interligados
Amusement Park – Amusement Mile, Gotham
2ª semana de novembro, 23 horas e 01 minuto
Meus colegas e eu decidimos comemorar nosso último dia de residência no parque de diversões da cidade. Era uma noite atípica de outono devido as grandes mudanças climáticas. A neve havia chego muito antes do previsto. O chão estava coberto pela camada branca e fofa, as pessoas cheias de vestes grossas, ótimos agasalhos e narizes vermelhos.
Passamos pelos jogos de tiro, pela pescaria e montanha-russa. Casa dos horrores, casa dos espelhos, jogos variados com o público, atrações secretas. Minha ideia era de que Conner pudesse aproveitar comigo a noite, mas houve imprevistos na missão em que ele estava e ainda não havia chegado. Pelo menos minha pontaria me garantiu um urso de pelúcia do meu tamanho e alguns vales refeição. Gastei horrores, confesso.
Estava caminhando em direção a roda-gigante com um algodão doce enorme nas mãos quando senti as mãos quentes do meu namorado tocarem minha cintura e seus lábios tocarem meu pescoço. Isso me fazia sorrir. Ele estava todo agasalhado em preto, cachecol cinza chumbo e luvas. Sua touca também acompanhava o tom do cachecol. Tinha quase certeza de que eu havia dado a ele em seu aniversário.
- Roda-gigante? Não esperava um programa tão romântico. – Ele pegou um pouco do algodão doce e comeu.
- Eu tinha pensado na montanha-russa, mas você ainda não estava aqui.
- Montanha-russa nesse frio? Enlouqueceu? – Ri. Não demorou muito para conseguirmos nossa cabine.
- Tudo certo na missão? – Ele assentiu.
- O Bart se machucou, foi para o lado errado. Tivemos que resgatá-lo. Você sabe como ele é. – Ri.
- Vai na minha formatura? – Grudo ao seu lado e apoio a cabeça em seu ombro. Conner enlaça nossos dedos e acaricia minha mão com o polegar.
- Claro que vou! Jamais irei perder um dia tão importante para você.
- Será em Metropolis. Foi escolha da turma. – Olho para Conner com um pequeno aperto no coração.
- Tudo bem. – Ele segurou meu rosto e me encarou com seus olhos azuis que eu tanto amo. Passou o nariz no meu com carinho e me beijou demorado. Um beijo lento, suave. Estávamos no topo da roda, lua cheia. O cenário perfeito para dois amantes. Foi uma pena sentir o celular vibrar. – É melhor ver quem é. – Ele sugeriu.
- Arsenal. – Digo olhando para a tela. – Que estranho. Ele está mandando a localização com vários emojis de perigo. Estão nas docas perto da Ponte Brown.
Arsenal era o verdadeiro Roy Harper. Ele havia sido capturado por Luthor e levado até Cadmus para ser clonado. Ficou congelado criogenicamente, o que resultou em ficar preso a idade que tinha. Ficou assim por oito anos até ser encontrado e resgatado. Não havia razões para não o reintegrar. Não estava inteiramente completo, pois havia perdido um braço, mas ainda era ele. Era aquele jovem que Oliver havia escolhido como seu pupilo e amigo daqueles que já tinham virado homens.
A descida foi como uma tortura.
A roda de Gotham é gigante e terminar sua volta demorava cerca de vinte minutos. Estávamos há dez minutos do chão e uma angustia no peito. Ao saímos da cabine, corremos para o estacionamento e adentramos no carro sem nos despedirmos dos meus colegas. Joguei a pelúcia no banco de trás e acelerei torcendo para que o carro não derrapasse muito na pista até Dixon Docks. Ultrapassei carros, caminhões, furei faróis e quase atropelei alguns pedestres. Tinha que atravessar a cidade, literalmente.
Pedi aos deuses para que desse a sorte de que ninguém visse que a motorista era eu e noticiasse no site de fofocas minhas habilidades ao volante. Ainda bem que os vidros eram negros, fumês e o carro era um SUV comum.
Perto da Ponte Madison, acessei o computador da caverna e procurei pelo localizador dos Robins. Meu pai colocou um em cada um para que se houvesse alguma fatalidade ou por simplesmente vigiar os novatos, pudéssemos localizar o corpo. Batman estava na Químicas Ace junto com Robin (Damian). Robin (Tim) não estava na cidade e o último e que sempre nos preocupava, Dick, estava na localização que Arsenal me enviou. Algo muito ruim havia acontecido. Sabia por apenas buscar sua energia.
Não havia uma semana se quer que Dick não fosse para a enfermaria
Vi rostos pálidos e molhados quando cheguei. Estavam embaixo da ponte, a neve tinha resquícios de pólvora, pedaços de metal e gotículas de sangue. Olhei para Donna e vi seu rosto pálido. Senti a presença de Gar e Rachel. A boa e velha equipe dos Titãs.
Dick estava deitado sobre a neve, sangue em volta. Roy fazia massagem cardíaca. Rachel chorava e Gar tentava manter a cabeça do Dick estabilizada. Meu coração disparou. Seus batimentos estavam cada vez mais baixos. Não havia hospital por perto e nem um ponto de extração para a Batcaverna ou para a Caverna.
- O que houve?!  – Tropecei na neve e me arrastei até ele. – Como isso aconteceu?! O que aconteceu?! – Rachel olha para mim assustada.
- O Dick tentou expelir uma bomba... ele conseguiu, mas... – Ela aperta os olhos. Estava lembrando da cena e eu estava sentindo sua energia variar. Ela não estava estável e isso era nada bom.
- A bomba explodiu no ar e acabou o atingindo. – Completou Roy. – Ele caiu dos containers. Foi muito rápido. Não tivemos tempo de pensar.
- E por que não levaram ele para o hospital?! O que vocês têm na cabeça?!!
- Você é a médica da Liga, Victoria. Só você pode cuidar de nós, lembra?
- Conner!! Pega o kit que na mochila. É... uma bolsa de couro. Pesada. Para a massagem, Roy. Não vai ajudar mais. O coração dele tá fraco. Pode ser hipotermia.
Afasto Roy e rasgo a roupa de Dick para ver se estilhaços perfuraram seu peito, mas minha atenção se voltou para a cabeça. Por mais que a neve estivesse fofa, não teria neutralizado o impacto da queda. Utilizo a visão de raio-x para averiguar sua coluna e ter a certeza de que ali nada está danificado para que eu possa mexer. O que vi acima, em seu crânio, foi o que realmente me preocupou.
Traumatismo Cranioencefálico
Droga
Ele iria morrer mesmo que eu desse choque em seu coração. A pressão estava crescente e seu crânio e precisava urgentemente furar para que a pressão diminuísse gradativamente e suas funções e sinais vitais retornassem. Assim poderia dar choque em seu coração e normalizar o bombeamento de sangue. Ainda assim, precisávamos aquecê-lo ou a hipotermia também o mataria. Tinha que levar em conta que demorei vinte minutos para atravessar a cidade. Conner chega com o kit. Sinto medo de errar, mas teria que o fazer. Era por isso que existe a regra de não operarmos conhecidos e familiares. Nossos sentimentos entram em conflito com o profissionalismo.
Confie em você, Victoria
Confie
Abro a bolsa de utensílios cirúrgicos e pego o bisturi. O aqueço suficientemente com meus poderes para deixar esterilizado e limpo a região em que vou realizar o furo em Dick. Encosto a ponta do bisturi perto da têmpora e respiro fundo para criar coragem. Longe o suficiente de qualquer veia e certo o suficiente para encaixar no crânio e perfurar minimamente. Um furo pequeno demais não resolveria e um maior do que o necessário o levaria à morte.
- Roy. Conner. Segurem ele firme. Bem firme. Vou tentar manter ele aquecido, mas preciso que o segurem.
- O que você vai fazer? – Questionaram arredios.
- Tenho que furar a cabeça dele ou ele morre aqui mesmo. Sem anestesia ele vai se mexer e se eu errar... ele também morre.
Os dois assentiram com preocupação, mas eu tinha que confiar neles assim como eles deveriam confiar em mim. Com coragem, finquei o bisturi e o aprofundei na carne com cuidado até sentir chegar ao osso. Meu coração batia na cabeça, mas me concentrei para o silenciar. Seu corpo estrebuchava e os rapazes faziam de tudo para o manter o mais paralisado possível.
Apenas um pequeno furo
- Gar, os ajude. Segure com toda força que tiver.
Concentrei-me ainda mais para manter a cabeça de Dick travada naquela posição. Mantive o bisturi parado e, com a outra mão, comecei a dar leves batidas até ver o sangue grosso escorrer. Tirei o bisturi com delicadeza e desci meus dedos para o pescoço sentir o pulso. Estava voltando ao normal. Vi seu coração bater um pouco mais forte e ouvi o meu se acalmar. Fechos os olhos sentindo alívio. Mais calma, afastei os rapazes e com uma pinça e com a ajuda do bisturi, tirei os estilhaços da carne do corpo. Havia muitos perto do coração e do pulmão. A bomba deve ter explodido na altura do peito para que isso acontecesse.
Preocupada, senti medo do que poderia vir a seguir e, mesmo sem ter a certeza de que conseguiria o fazer, toquei sua testa na esperança de conseguir ler sua mente. Quanto mais o tempo passava, menos eu sentia esse poder em mim.
Meu irmão estava preso em um looping do dia da morte do Wally, seu melhor amigo. Dick chegou a tempo de ver o amigo desaparecer enquanto salvava a Terra. Era surreal conseguir acompanhar os movimentos, ouvir a respiração, sentir tudo que estava acontecendo naquele momento como se, assim como Dick, eu também estivesse presenciando o que havia acontecido.
Mesmo que com dificuldade de atravessar esse looping que insistia em permanecer na cabeça do meu irmão, consegui ver que ele estava bem. Sua massa cinzenta estava com bom funcionamento e praticamente intacta. Pedi para colocarem Dick no meu carro e mesmo me sentindo tonta, o mantive estável até chegarmos em Bristol para que o transportássemos para a Torre de Vigilância, espaço. Dick tinha que sobreviver.
Torre de Vigilância – Espaço, Universo
Dia seguinte, 02 horas e 25 minutos
Em melhores condições, fiz os procedimentos mais adequadamente. Coloquei uma tela em sua cabeça, faixas e deixei os aparelhos o monitorarem. Coloquei os acessos, a medicação e finalmente pude relaxar. Ao menos tentar. Ele ainda continuava instável, mas a pressão intracraniana havia estabilizado. Não conseguia sair da frente da UTI.
- Como você está? – As mãos de Conner passavam do meu pescoço e desciam por meus braços como toques delicados e reconfortantes. Carinho. Estava atrás de mim deixando sua cabeça ao lado da minha.
- Preocupada. Meu irmão está naquela cama, apagado. Não tenho expectativas de quando ele irá acordar.
- Por que não vem tomar um banho e tenta relaxar? Ficar aqui não vai fazer com que ele se recupere mais rápido. Você já fez tudo que podia.
Vendo o sangue começar a manchar as faixas, coloquei a máscara no rosto e entrei na UTI com pressa. Era melhor verificar o que estava acontecendo com mais exames e, se necessário, fazer uma ressonância. Por um acesso novo, tirei dois tubos de sangue e refiz a sutura na cabeça. Isso me deixava ainda mais preocupada do que antes. Meu coração disparava, minha respiração descompassava. Era minha família. Era o meu irmão nas minhas mãos.
Olhei para trás e vi Conner com Kory e Roy ao seu lado. Estavam tão preocupados que o nervosismo refletia nos dedos nervosos. Sai do quarto rumo ao laboratório para pedir a medição dos d'dímeros e um hemograma completo. Kory se aproximou de mim e, sentindo sua energia, já tinha noção do que ela queria.
- Você não consegue curar ele de outra forma? – Perguntou. Sabia bem o que ela queria dizer.
- Ela não pode fazer isso, Kory. – Roy declarou.
- Roy está certo. Eu não posso. Apenas fiquem de olho nesse cabeça dura e me avisem se alguma coisa sair do estável. Vou avisar aos outros que a equipe chegou e sobre o que aconteceu. Vocês foram imprudentes. – Digo olhando para Roy. – Poderia ter custado a vida dele. Isso se ele não ficar vegetando.
- Mas Victoria. Seus poderes. Você fez isso com Conner. – Kory tentava me fazer mudar de ideia.
- Não e ponto final! O que fiz pelo Conner foi imprudente e eu jurei ao meu pai e a Liga que isso jamais aconteceria de novo. Eu cumpro o que prometo. Vamos torcer para que ele fique bem. Fiz o meu melhor para que isso aconteça.
- Kory, deixe a Vic. Ela está certa e cumpriu com o dever dela.
- Agora, com licença. Estou indo para a sala de transmissão. O que aconteceu esta noite deve ser reportado. É a regra. Sou médica da Liga e não posso deixar isso fora do meu relatório. Já demos sorte demais por estar nevando. O gelo e o frio ajudaram a estancar a hemorragia e diminuir consideravelmente o fluxo de sangue. Se estiverem precisando se ocupar mais, fiquem de olho para ver se Donna e Rachel acordam. Tive que dopá-las. Estavam em choque.
Pode ser injusto, mas eles não deveriam ficar esperando por mim. Eu podia estar em cirurgia, atendimento. Podia estar fora da cidade. Não sou dona da minha empresa ou minha chefe para poder sair a hora que eu quiser ou quando me chamam. Essa imprudência podia ter custado a vida de Dick e eu tenho certeza de que eles não se perdoariam por isso. Garfield seria o que ficaria mais abalado pela idade e isso ia custar muito. Talvez ele nunca mais voltasse a ativa. Outra imprudência dos mais velhos.
Segui para a sala de transmissão para reportar ao Tornado Vermelho e a Canário Negro para que eles pudessem lidar melhor com a situação e aplicar as devidas medidas. Não me cabia encontrar as respostas e as justas punições para a equipe. Diante dos nossos superiores, soube que não havia qualquer missão indicada pela Torre em Gotham, ou seja, estavam trabalhando por conta própria. Erros atrás de erros. Parecia que quanto mais velhos ficavam, menos medo de morrer tinham. Era totalmente o inverso do que se esperava.
- Victoria... – Era Roy. Estava de frente para a porta da sala de transmissão. Parecia estar me esperando ali.
- O que vocês estavam fazendo nas docas? – O questiono para entender os motivos de Dick se meter nessa e os colocarem nessa enrascada.
- Tráfico de drogas. Dick estava acompanhando várias mortes aparentemente aleatórias. Encontrou contrabando de telas, animais e drogas. Um esquema grande.
- Souberam de quem era? – Ele negou. – Por que você estava lá com ele?
- Somos amigos. Não ia deixá-lo na mão. Ele comentou no Titãs e todos decidiram ajudar. Somos uma equipe. Não era para ser difícil. Não era para terminar assim.
- Ele te contou há quanto tempo ele estava nisso?
- Há algumas semanas. Me desculpe. – Ele segurou meu rosto e me abraçou. Estava machucado por dentro. – Eu devia ter prestado mais atenção. Os caras viram a Donna e atacaram para escapar.
- Tudo bem, Roy. Tudo bem. – O abraço em retorno e passo as mãos por suas costas o energizando para se acalmar. – Vai descansar. Foi uma noite puxada. Tome um banho e durma um pouco.
Ele assentiu visivelmente chateado. Caminhou pelos corredores da Torre balançando a cabeça. Estava se culpando pelo que havia acontecido, mas não era culpa de ninguém. Poderia ter acontecido com qualquer um. O erro foi ter ido por conta própria e não ter avisado a ninguém.
Passando pela porta do quarto de Garfield, o vi ainda paralisado. Pelo menos ele já havia tomado um banho e trocado de roupa, mas ainda estava em choque. Olhava para o nada. Apertava os dedos. Os punhos. Suspirei. Caminhei até ele, sentei-me ao seu lado e o abracei. Seus braços me rodearam com força. Suas lágrimas caiam na minha roupa. Ele precisava de colo. De carinho.
- Está tudo bem, Gar. Não foi culpa sua.
- Mas.
- Você fez o que podia e ajudou a salvá-lo. Sinta-se orgulhoso. A Canário vai te ajudar a passar por isso com mais facilidade do que eu. Começa amanhã.
- Eu não queria precisar disso. – Disse chorão.
- Eu sei que não, mas todos precisam de ajuda. – Passo a mão em seu rosto, acariciando-o. – Descanse. Você vai ter folga por uns dias. Eu mesma irei providenciar. Apenas aproveite esse tempo. Ajude a cuidar da Rachel e me procure se precisar conversar.
Garfield era tão jovem quanto Dick quando entrou na equipe, mas era muito mais sensível. Um garoto doce e gentil. Não tinha as amarguras que Dick carrega. Ele não teve uma vida fácil e eu sei que perdas e situações de estresse como essa o afetam de maneira significativa. Beijei o topo de sua cabeça e o deixei sozinho em seu quarto quando se acalmou. Tínhamos muito trabalho a fazer ainda.
Exausta, apenas vou para o meu quarto para esquentar o corpo. Odeio frio, sempre odiei. Mais uma vez senti as mãos carinhosas de Conner pelo meu corpo. Ele havia entrado no banho comigo e distribuía beijos pelo meu pescoço, descia pelo trapézio e chegava aos ombros. Isso me relaxava e me fazia sorrir. Era muito sortuda em ter Conner ao meu lado.
Me virei para ele e o abracei com força. Deixei meu medo sair, as lágrimas escorrerem. Levei a mão até seu cabelo e o olhei por um tempo. A água quente escorria pelas minhas costas e fazia o banheiro ficar embaçado por causa do vapor. Olhá-lo me acalmava. Trazia um acalento para o coração. Fiquei na ponta dos pés para o beijar para logo depois voltar a abraçá-lo. Era a primeira vez que me sentia tão cansada e estressada depois de meses.
Cansada e com sono.
Terminamos o banho e fomos direto para a cama. O relógio marcava quatro e meia da manhã. Dia longo, pensei. Conner se deitou ao meu lado e me presenteou com a visão de suas costas. Eu as amava. Deitada ao seu lado, meus dedos passeavam pela linha da coluna e delineava os músculos até adormecer.
Estava ao lado de Kid, Impulso e Flash. A corrida era demais para mim e comecei a sentir os golpes. Não podíamos parar. A crisálida tinha de ser neutralizada. Mas a dor, aquela dor era demais. Eu conseguia sentir cada golpe de energia que escapava e o atingia. Dezesseis segundos. Era esse o tempo que restava e Wally sabia bem disso. Sabia que estava indo e mesmo assim continuou a se sacrificar pelo bem da Terra e de toda uma humanidade.
Quando o senti desaparecer foi como um choque, uma descarga elétrica que percorreu meu corpo. Doía e me fazia chorar. Eu conseguia ver cada parte do cenário. Cada pequeno detalhe, mas não entendia o porquê de estar vendo Wally ou porquê eu estava conectada a essa parte da história quem nem vivi.
Acordo com um barulho ensurdecedor e agudo. Assustada e suada. Minha boca seca e um sentimento estranho alastra pelo meu peito. O corpo pulava como pipoca e trazia arrepios juntos aos pequenos impulsos elétricos que percorriam meu corpo e dançavam pela minha pele.
Eu era azul
- Victoria...?! – M’gann estava na porta do quarto, assustada.
- M’gann...? Que barulho foi esse?
- Você estava gritando. – M’gann se senta ao meu lado e tenta segurar minhas mãos, mas percebo que ela se afasta. Eu deveria estar dando choques nela. – Você desligou a Torre... estamos sem proteção e energia.
- Na realidade... – Roy aparecia de modo sutil e sonolento. – Você acabou com a energia de metade de Metropolis. A Torre estava em conexão com o Superman quando você deu pane no sistema.
Tentando me levantar, sinto minhas pernas falharem. M’gann me coloca de volta à cama e faz com que eu me deite.
- Vamos cuidar disso. – Disse tentando me acalmar e me manter na cama. – Vou chamar a Canário.
- Mas o Dick... ele... os sistemas... ele precisa dos aparelhos. – Começo a me apavorar. Ele não podia ficar sem monitoramento.
- O transferimos faz um pouco mais de meia hora. Ele está bem. Estabilizou. Achamos melhor deixar ele em terra para que sua família assistisse ele. Apenas descanse. Quer que eu avise ao Batman para te buscar?
- Não... melhor não preocupar meu pai... ele já tem problemas demais. Conner?
- Ele foi ajudar com a transferência. Já deve estar voltando. Só precisamos reiniciar a Torre e verificar se nada foi danificado. Você teve uma explosão daquelas. Está brilhando até os fios de cabelo.
Nem nos meus piores dias eu desliguei meia cidade. Não que eu saiba. Bristol sempre foi afastada, então dificilmente eu atingia outra propriedade. Em Cadmus eu não sei, já que ficava nas instalações subterrâneas. Esperei que M’gann e Roy fossem embora e torci para conseguir chegar até a sala de transmissão. As pernas não estavam firmes, bambeava toda hora, mas consegui. Acho que já tinha amanhecido.
Encostei a mão no computador e me concentrei. Sinto a energia fluir, as ondas, as camadas. Ligar a Torre, esse era o objetivo primário. Sem ela não conseguiria alcançar Metropolis. Sinto meus pelos eriçarem, a energia dançar pela minha pele. Não demorou muito para que escutassem as máquinas e os computadores religarem. Aos poucos tudo estava ativado e sendo recuperado. Não poderia deixar os equipamentos fritados.
Depois, me conectar com a cidade. Se eu não fosse rápida o suficiente, existiriam acidentes devido aos faróis desligados, criminosos conseguiriam fugir das prisões, hospitais perdendo pacientes. Tudo por minha culpa. Era só recuperar o básico e tudo ficaria bem.
Procuro a estação de energia.
Avalio a situação da estação e vejo que ocasionei uma sobrecarga e isso fez com que tudo apagasse. Uma nova sobrecarga reestabeleceria o suprimento de energia para a cidade. Tento uma, duas, três vezes. Minha força ainda não estava sendo suficiente.
Decido ficar na minha forma pura – meta-humana original.
Fecho meus olhos, respiro fundo e tento uma última vez com toda força que tenho. Sinto meu brilho crescer e sobressair. Fora da Terra a força e a energia em mim estavam incrivelmente forte, intensa e expandida. Uma carga superpotente de energia é transmitida e finalmente vejo o painel da estação de energia iluminado. As luzes da cidade acompanharam como uma onda. Eu tinha conseguido.
Mansão Wayne – Bristol, Gotham
Dias depois
- Finalmente acordou.
- Tim.
Minha cabeça latejava e os olhos reclamavam da claridade. O som a minha volta era resumido a zunidos e a sons de algo correndo em círculos em alto velocidade. Sons metálicos. Olhando em volta, vi que estava em Gotham. Especificamente no meu quarto.
- O que estou fazendo na mansão? A Torre estava instável, não tinha como me trazerem para Gotham. Os teletransportadores não estavam ativados ainda. – Olhando para o relógio, vi que já passava das dez da manhã. Meu chefe me mataria. Levanto rapidamente para me arrumar, porém Tim me segura e faz sinal para que eu me acalme e que o escute.
- Você foi dispensada, Vic. Se acalme. Não está atrasada.
- Eu o quê?! Como fui dispensada? – Me exaspero. Tinha meus pacientes para acompanhar.
- Bruce foi até o hospital e informou sobre sua situação. Claro que, de certa forma, o chefe do hospital é um dos conhecidos de Bruce e ele deixou que tirasse uma licença como desculpa de esforço extremo. Sugeriram que deveria evitar de se esforçar por esses dias devido a sua saúde frágil. A dispensa também incluiu seu acompanhamento em Arkham. Crane não ficou muito feliz com isso, mas acredito que depois o informaram sobre suas condições e ele se acalmou.
- Ele inventou isso?
- Você sabe como Bruce é. – Tim deu de ombros. – O que aconteceu?
- Dick se machucou em uma missão não oficial com a equipe Titã. – Respiro fundo e me sento. – Ele podia ter morrido. Depois que forcei uma entrada na mente dele, vi a morte do Wally. Foi como se estivesse lá, como se presenciei o que aconteceu e senti todo aquele turbilhão de sentimentos da perda. Causei uma pane enquanto estava dormindo. Foi o que M’gann disse quando entrou no quarto em que eu estava e não era para menos. Eu estava brilhando em azul. Até o cabelo estava azul. Só me lembro de um som bem agudo e muito alto.
- E como conseguiu recuperar Metropolis da Torre? Seu velho está bem orgulhoso.
- Consegui ser apenas a meta-humana que sou, mas de alguma forma meus poderes estavam potencializados no espaço. Era muito forte. O controle que tinha sobre mim era magnifico.
- O velhote está orgulho de você. – Sorri.
- Que bom que ele está. Mas e o Dick? Ainda o sinto ruim. Desacordado.
- Isso é porque você entrou na mente do Dick... – A voz grave do meu pai fez com que eu me arrepiasse. – Vocês estão interligados. O Caçador mesmo reconheceu a ligação entre vocês dois. Vai demorar um tempo até que você controle isso, então tome cuidado. Seu nível alto de estresse junto ao dele faz com que memórias de perdas sejam compartilhadas. Dick vai sentir tudo que aconteceu naquele dia com Conner assim como você vai sentir com Wally. Talvez, com o tempo, isso desapareça ou se torne apenas sonhos que não mexam com vocês.
- E como ele está? - Se recuperando. Você fez bem em operá-lo. Talvez ele estivesse vegetando agora. Fez um bom trabalho, filha. Conner logo vai vir te visitar, então descanse um pouco mais. Faz cinco dias que apagou. Está querendo competir comigo? – Rimos. – Alfred vai trazer o kit dinossauro. Volto logo depois da reunião na empresa para cuidar de você pessoalmente.
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