#Nora Mitrani
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My ear against your heart, in the heart of the night.
— Julien Gracq, Prose pour l'Étrangère, to Nora Mitrani, transl by Alan Jenkins
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Nora Mitrani par Hans Bellmer
Nora Mitrani, poétesse, compagne d'Hans Bellmer puis de Julien Gracq. Artiste féminine en corps bien invisibilisée...
Nora Par H. Bellmer - 1946
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Bellas damas sin piedad, Mujeres del surrealismo, edited by Lurdes Martinez, gathers poetic, philosophical, and artistic works by Léona Delacourt (Nadja), SImone Kahn, Claude Cahun, Mary Low, Nora Mitrani, Valentine Penrose, Alejandra Pizarnik, Joyce Mansour, Leonora Carrington, Suzanne Césaire, Unica Zürn, Josefina Quesada, Carmen Bruna, Annie Le Brun, Elisabeth Lenk, Penelope Rosemont, and Eva Švankmajerova.
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Nora Mitrani photo Fernando Lemos
“Rose au cœur violet” (Cadavre exquis - Nora Mitrani, Hans Bellmer Joë Bousquet
Lettre de Hans Bellmer à Joë Bousquet
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Si la vérité surgissait absolument nue, elle serait belle sans être terrifiante ; mais, première née de la flamme, un voile de fumée recouvre son grand corps admirable. De se laisser ombrager, le corps se devine mieux encore ; le voile ambigu est à la vérité son impudeur mortelle ; il se nomme SCANDALE.
Rose au cœur violet - Nora Mitrani
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Portrait of Nora Mitrani
Hans Bellmer
late 1940s
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GRACQ (Julien) — Prose pour l'étrangère. S.l.n.n. [Paris, José Corti],
1952. In-18, broché. Édition originale. D'une grande rareté, elle n'a été tirée qu'à 63 exemplaires hors commerce. Cette plaquette, publiée pour l'auteur et non destinée au commerce, réunit douze poèmes en prose témoignant de l'amour naissant entre Gracq et Nora Mitrani, qui, après avoir été la muse de Hans Bellmer, devint en 1953 la compagne de l'auteur du Rivage des Syrtes. Auteur rare, trop mal connue, Nora Mitrani (1921-1961), originaire de Sofia en Bulgarie, était, contrairement à Gracq, membre à part entière du groupe surréaliste. L'existence de cette Prose à l'étrangère, très longtemps limitée à la présente édition hors commerce, n'empêcha pas l'immense majorité des lecteurs d'ignorer presque jusqu'au bout cet aspect de la vie du romancier. De ce texte à part, Gracq, bien plus tard, déclarera au critique Léon Mazzela : « j'ai toujours été farouche à la publication de textes relevant du domaine privé, mais j'ai fini par accepter sa publication dans les Œuvres complètes. » Un des 58 exemplaires numérotés sur vélin du Marais. Envoi autographe signé de l'auteur à Camille Bloch, ces quelques feuillets où manque la transmutation poétique qui aurait pu leur conférer l'anonymat et qui ne sont pas destinés à la publication... Camille Bloch (1887-1967), libraire et éditeur, installé au 366, rue Saint-Honoré, se prit de passion pour les écrits de Gracq dès la première heure – à compter de la parution d'Au château d'Argol en 1938 – et œuvra sans relâche à sa promotion. Il avait pour clients, notamment, les couturiers et collectionneurs Jacques Doucet et Jean Patou. Adjudication : 4 000 € - bibliorare.com
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Le Corps-anagramme d’Unica Zürn
Alain Santacreu
Unica Zürn fut initiée par Hans Bellmer à l’art de l’anagramme. Cela se produisit, rapporte Bellmer, à l’occasion de la traduction en allemand de sa Petite Anatomie de l’image1 : « Unica (qui était alors fascinée par mon vieux texte préface de “La Poupée”), se montrait un peu revêche vis-à-vis de mon “Anatomie”. Pourtant, en me voyant faire mes anagrammes mystérieuses, elle commençait à m’aider un peu dans ces rébus ou puzzles à résoudre… Jusqu’au jour où elle commença à en faire elle-même, avec une obstination et une joie fiévreuses, car, en effet, il faut une obstination et une ténacité quasi maladive pour réussir2. » C’est ainsi que s’instaura ce “jeu à deux”, selon l’expression qu’emploiera Unica pour désigner l’art de l’anagramme. Bellmer lui-même avait été instruit à cette forme d’écriture poétique par son ancienne compagne : Nora Mitrani, avec laquelle il composa le recueil Rose cœur violet (1950). Le poème serait la création d’un “couple anagrammatique” où se produirait la jonction de son propre désir avec le désir de l’autre. Dans L’Homme-Jasmin, la narratrice rapporte : « Cet ami lui parle d’anagrammes et lui montre comment on peut faire de tels poèmes. En même temps, il découvre qu’elle a un don pour le dessin automatique. Il l’encourage et l’année suivante, grâce à lui, les éditions de la galerie Springer publient son premier livre : Hexentexte3. »
http://www.contrelitterature.com/archive/2020/10/23/unica-zurn-la-poetique-de-l-anagramme.html
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REVUE]. L'Âge du cinéma. N°4-5. « Numéro spécial surréaliste ». Paris, s.n, août-novembre 1951.
L'Âge du cinéma. N°4-5. « Numéro spécial surréaliste ». Paris, s.n, août-novembre 1951. In-8 oblong, demi-maroquin noir, plats ornés de collages surréalistes et de trois des cinq filmomanies symptomatiques, couverture (J.-F. Barbance, atelier Yseux-Simier). Numéro 4-5 de la revue d'art cinématographique dirigée par Ado Kyrou, illustrée de nombreux extraits de films et de reproductions de Toyen ou Man Ray. Un des 200 exemplaires de luxe tirés sur papier coloré. Les signatures des contributeurs à ce numéro sont apposées sur le premier feuillet blanc de la revue : André Breton, Benjamin Péret, Man Ray, J.L. Bédouin, Jean Schuster, Bernard Roger, Georges Goldfayn, Nora Mitrani, Gérard Legrand, Jindrich Heisler, Toyen, Robert Benayoun, François Valorbe, Daïfas, Guy Doumayrou et Michel Zimbacca.
https://www.bibliorare.com/lot/369184/ Adjudication : 688 €
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- - Alexandre O’Neill.
UM ADEUS PORTUGUÊS
Nos teus olhos altamente perigosos vigora ainda o mais rigoroso amor a luz de ombros puros e a sombra de uma angústia já purificada Não tu não podias ficar presa comigo à roda em que apodreço apodrecemos a esta pata ensanguentada que vacila quase medita e avança mugindo pelo túnel de uma velha dor Não podias ficar nesta cadeira onde passo o dia burocrático o dia-a-dia da miséria que sobe aos olhos vem às mãos aos sorrisos ao amor mal soletrado à estupidez ao desespero sem boca ao medo perfilado à alegria sonâmbula à vírgula maníaca do modo funcionário de viver Não podias ficar nesta cama comigo em trânsito mortal até ao dia sórdido canino policial até ao dia que não vem da promessa puríssima da madrugada mas da miséria de uma noite gerada por um dia igual Não podias ficar presa comigo à pequena dor que cada um de nós traz docemente pela mão a esta pequena dor à portuguesa tão mansa quase vegetal Não tu não mereces esta cidade não mereces esta roda de náusea em que giramos até à idiotia esta pequena morte e o seu minucioso e porco ritual esta nossa razão absurda de ser Não tu és da cidade aventureira da cidade onde o amor encontra as suas ruas e o cemitério ardente da sua morte tu és da cidade onde vives por um fio de puro acaso onde morres ou vives não de asfixia mas às mãos de uma aventura de um comércio puro sem a moeda falsa do bem e do mal
*
Nesta curva tão terna e lancinante que vai ser que já é o teu desaparecimento digo-te adeus e como um adolescente tropeço de ternura por ti.
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Matilde Campilho recitando Um Adeus Português:
https://www.youtube.com/watch?v=7QSOk141IJA
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“Quando escrevi «Um Adeus Português», há quase quarenta anos, estava a sofrer pressões inacreditáveis, por parte de alguém da minha família, para não «ir atrás da francesa». A francesa, a minha querida e já falecida amiga Nora Mitrani, queria que eu fosse ter com ela a Paris, onde vivia. «Vens, ficas cá e depois se vê», era o que o seu otimismo me dizia por carta. Mas as coisas não se passaram assim.
A pressão (ou, melhor, a perseguiç��o) chegou ao ponto de ter sido metida uma cunha à polícia política para que o passaporte me fosse denegado, o que aconteceu, não sem que eu, primeiro, tivesse sido convocado para a própria sede dessa polícia e interrogado pelo subinspetor Seixas. Seixas usou comigo de uma linguagem descomedida. Perguntou-me que ia eu fazer a Paris. Respondi: ‑ Turismo.
Quis saber se eu conhecia a senhora N. M. Eu disse que sim. Então Seixas retorquiu: ‑ Se calhar V. quer ir porque essa gaja lhe meteu alguma coisa na cachola. Com a serenidade que me foi possível, fiz-lhe saber que se enganava, que N. M. não era uma gaja e que eu não tinha cachola. Pareceu surpreendido. Depois, irritado, mandou-me sair. E assim estive anos sem conseguir passaporte.
Claro que o poema não se gerou apenas desta situação, mas ela contribuiu poderosamente, com outros fatores circunstanciais bem conhecidos, para que o poema aparecesse. Era uma época em que tudo cheirava e sabia a ranço, em que o amor era vigiado e mal tolerado, em que um jovem não era senhor dos seus passos (errados ou certos, não interessa).
Semanas depois, «nascia» o poema e, com ele publicado, uma relativa notoriedade. É que o poema, ingénuo como é, tem realmente a força do nojo e do desespero combinados com um derrame/contenção sentimental que não mais igualei. Então, durante algum tempo, fiquei conhecido como o poeta de «Um Adeus Português».
A minha amiga, que não voltei a ver (quando a fui procurar em Paris já tinha morrido), ainda tomou conhecimento deste poema. Escreveu-me: «Li o teu Adeus. Fiquei atrozmente comovida.»
Claro que um poema não é feito de nojos, desesperos e derrames sentimentais, mas, no caso, a felicidade de expressão foi vivamente alimentada por uma raiva e um amor desmesurados, quer dizer, adolescentes. E o poema foi ficando e passando para as antologias.
Explico tudo isto porque outro dia me chegou às mãos um número da Europe dedicado à literatura de Portugal. E lá aparece, numa tradução bastante pobre, o tal «Adeus... ». Não é que, na nota proemial, em que me definem como sarcástico, desesperado e terno, dizem que o poema foi inspirado por Nora Mitrani! Eu acho que, por enquanto, isso é comigo. Também o João Botelho (o do excelente filme Conversa Acabada) me telefonou a pedir-me autorização para usar o título do poema para título de um novo filme seu. Dei-lha logo. E nem sequer lhe perguntei se o que ele vai fazer tem a ver com o poema ou não. Isso é lá com ele. Como, insisto, é só comigo que Nora Mitrani tenha sido ou não a inspiradora de «Um Adeus Português». Pelo menos antes da presente explicação.
Tempos.”
Alexandre O’Neill, Jornal de Letras, Artes e Ideias, n.º 94, 1984
http://folhadepoesia.blogspot.com.br/2013/08/um-adeus-portugues-alexandre-oneill.html
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Je te désire comme l'océan désire la lune.
(I crave you like the sea craves the moon.)
— Julien Gracq, Prose pour l'Étrangère, to Nora Mitrani,
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seis poemas confiados à memória de nora mitrani
I Para ti o tempo já não urge, Amiga. Agora és morta. (Suicida?) Já Pierrot-vomitando-fogo (sempre ao serviço dos amantes) não entra no nosso jogo como dantes. Mas esse obscuro servidor, que promovemos uma vez (ainda eu não te dedicara 'aquele' adeus português…), corre, lesto, como uma chama, entre nós dois (o saltarim!) e desafia-nos prà cama. Esperas por mim? II Se eu pudesse dizer-te: — Senta aqui nos meus joelhos, deixa-me alisar-te, ó amável bichinho, o pêlo fino; depois, a contra-pêlo, provocar-te! Se eu pudesse juntar no mesmo fio (infinito colar!) cada arrepio que aos viajeiros comprazidos dedos fizesse descobrir novos enredos! Se eu pudesse fechar-te nesta mão, tecedeira fiel de tantas linhas, de tanto enredo imaginário, vão, e incitar alguém: — Vê se adivinhas… Então um fértil jogo amor seria. Não este descerrar a mão vazia! III Sê como és: o sol é bom, o ar vivaz. Do azul aos azuis, do verde aos verdes, a terra é menina e o tempo rapaz. Também tu és menina (um bichinho rebelde, de tão natural!) e correr descalça era mesmo o que querias, mas seria indecente nesta capital… E enquanto, doutro verde possuído, em versos me explico, bem ou mal, à primavera corres, já descalça, por uma relva ideal! IV Passam os anos a caretear… Com ou sem sorte, não será tempo de viver, de amar, de resistir à morte? Ouve amor-o-eterno e o que ele diz a quem se dá. Não esperes pelo tempo: sê feliz que a felicidade é já! E a felicidade é esse rosto eleito por ti, é esse palmo de ternura e o jeito com que sorri. E a felicidade é a melancolia que nesse rosto existe, quando te quer dizer que só por ele é bom estar triste… Passem, então, os anos a deitar-nos línguas de fora… Se morrermos será de nos amarmos em cada hora! Mais um ano de esperança? Não o queiras se a esperança é adiar, e vive-o como se fosse a vida inteira se tiveres de esperar!… V Eu estava bom p’ra morrer nesse dia. Não tinha fome nem sede, nem alarme ou agonia. Eu estava tal como está esse que perdeu a amiga, o homem que sofreu já tanto (nem se imagina!) que ficou bem atestado de fadiga e copiou-se em alegre, mas de uma torpe alegria, que não era mesmo alegre, mas alegre se fingia só para enganar o morto que dentro de si trazia. Este é um modo de dizer em que ninguém acredita, mas não sei melhor dizer: era assim que eu me sentia! A solidão o que era? O amor o que seria? Já ninguém à minha espera, para nenhures é que eu ia. Eu estava bom p’ra morrer — e ainda hoje morria… Assim me quisesses dar e tirar — só tu! — a vida. VI A que vens, solidão, com teu relógio de ponteiros de visgo, de bater de feltro? Ombro nenhum ao meu ombro encostado, a que vens, ó camarada solidão? Companheira, amiga, até amante, até ausente, ó solidão, te amei, como se ama o frio até o frio dar a chama que tu dás, ó solidão! A que vens, enfermeira? Não sabes que estou morto, que se digo o meu sim ou o meu não é só para que os outros me julguem mais um outro, é só para que um morto não tire o sono aos outros? A que vens, solidão? Vai antes possuir os que amam sem esperança e sem saber esperam, dá-lhes o teu conforto, encosta-lhes ao ombro o teu ombro nenhum, ó solidão! Alexandre O'Neill, Poemas com Endereço [1962], in Poesias Completas, Lisboa, Assírio & Alvim, 6.ª ed., revista por Luis Manuel Gaspar, 2012
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Hans BELLMER
Gisèle PRASSINOS & Jehan MAYOUX & Nora MITRANI & Jean BRUN & André PIEYRE DE MANDIARGUES & Jacques DE CASO & Yves BONNEFOY
Hans Bellmer vingt-cinq reproductions 1934-1950S.n., Paris 1950, 20,5x25cm, en feuilles.
Edition originale, un des 300 exemplaires sur papier du Marais.Ouvrage illustré de 25 reproductions d'oeuvres d'Hans Bellmer réalisées entre 1934 et 1950.https://www.edition-originale.com/fr/litterature/livres-illustres/prassinos-hans-bellmer-vingt-cinq-reproductions-1950-659692
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Your love has covered me up.
— Julien Gracq, Prose pour l'Étrangère, to Nora Mitrani, transl by Alan Jenkins
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Essay by Stéphanie Caron on Nora Mitrani [in French]
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