#NÃO TAVA PREPARADA PRA ISSO NÃO
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EU NÃO SABIA QUE SEGREDOS NA ILHA ERA COISA SEPARADO DE ORDEM !!! CARALHOU !!! CALAMIDADE ÚLTIMA TEMPORADA RELACIONADA A PRIMEIRA CAMPANHA (até agr 👀)
#to na metade já#MEU DEUS DO CÉU RAPAZIADA#NÃO TAVA PREPARADA PRA ISSO NÃO#(mas ai qnd eu terminar 😈 quer dizer que eu posso começar do zero 😈)#(muahahaha EQUIPE EU ESTOU VOLTANDO)#(Vou reassistir tudo agora prestando MUITA ATENÇÃO nos mínimos detalhes)#(eu tento mas é difícil assistir pela primeira vez e se atentar a tudo)#hihihi minha self insert vai brilhar pra caralho rapaziada AMÉM
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gimme more 2
jaemin x leitora parte 2/4 é um build-up, quero deixar vcs na vontade vocabulário inapropriadomdni
parte 1 parte 3
Um fato sobre Chenle é que ele não tem paciência pra drama, ou resolve, ou fica na moral. Por isso, ele xinga você e Jaemin com todas as forças depois de quase duas semanas agindo como se não se conhecessem direito, tava insuportável já. Chatice do caralho.
“Que criancisse do caralho, porra. Vocês são adultos, ajam como tal. Que porra que foi que aconteceu? Eu não ligo, foda-se. Só se resolvam, ninguém aguenta mais vocês estranhos desse jeito, a gente quer sair, vocês recusam, a gente chama vocês, vocês ficam de doce.” Ele suspira, bebendo mais da cerveja pra amenizar a frustração. “E se serve de consolo, todo mundo sabe que é porque vocês querem se comer.”
Então, como um relâmpago, ele se retira da cozinha e volta para a festa que continuou rolando normalmente durante o esporro fenomenal do amigo em vocês. Ele tem razão, você pensa, por isso limpa a garganta para começar a falar, mas Jaemin é mais rápido.
“Por que cê foi embora daquele jeito?” Não é um tom agressivo, é genuinamente curioso. “Por que não me atendeu, não me respondeu… por que cê fugiu de mim?”
Agora, desprovida de toda coragem que o álcool e o tesão te deram, você se sente pequena diante do amigo. Naquela manhã, acordou de ressaca, bebeu o remédio que estava ao teu lado, se lembrou de tudo e deixou um bilhete envergonhado: obrigada pelo remédio e desculpa por ontem.
Jaemin acordou mais tarde e a primeira coisa que fez foi te procurar, encontrou o bilhete só depois de ter rodado pelo apartamento vazio. Te ligou inúmeras vezes, mandou mensagem, e só não foi atrás de você porque notou que precisava de um espaço. O problema é que isso se estendeu demais, uns dias viraram todo esse tempo, e realmente, já está insuportável. Acima de tudo são amigos, e Jaemin temia perder isso.
Ele aguarda tua resposta com nervosismo, tentando ler tuas expressões. Você não consegue olhá-lo nos olhos, lembrando-se do que fez, lembrando-se do que falou…
“Fiquei com vergonha, Nana.” Você admite a derrota, e o apelido carinhoso causa um alívio no rapaz. “Eu… não devia ter feito aquilo, me desculpa mesmo. Foi tão… Nossa, eu nem sei.”
“Princesa…” Jaemin não aguenta te ver toda encolhida, se aproxima com cautela. “Não precisa ficar com vergonha de mim.”
“Mas…”
“Mas nada.” Ele engole em seco, pronto pra admitir seu segredinho imundo. “Eu assisti tudo porque… cara, você tava linda.”
“Jaemin, mas eu fiquei pelada na sua frente, bêbada e…”
“E me deu um tesão do caralho.” Ele te interrompe com um sorrisinho brincalhão no rosto, você ri com vergonha, mas menos insegura do que antes.
“A gente pode nunca mais falar sobre isso?”
Não era o que você queria falar, muito menos o que ele queria ouvir.
“Tá bom, gatinha.”
Ele te abraça, e você descansa no peito dele, sabendo que você ainda o deseja tanto quanto naquele dia, mas não se sente preparada pra estragar a amizade. Pelo menos estavam resolvidos, e decidiram ir curtir a festa com os amigos.
Só que Jaemin não curtiu nada.
Assim que voltaram, descobriram que Jeno tinha convidado uns meninos do futebol pra festa, Jaemin já os conhecia. Jisung e Mark estavam bebendo quando vocês se aproximaram do grupo, e ele notou de cara que Jisung te olhou de cima a baixo, comentando algo no ouvido do outro, que concordou ao encontrar de quem o amigo falava.
Não demorou muito até que ele fosse até você, como quem não quer nada. Te ajudou a tirar os refrigerantes do gelo, servindo no copo pra você, te fazendo rir com uma piada sem graça. Normalmente Jaemin nem repara essas coisas, mas algo claramente havia mudado. Ele está com ciúmes, se conhece bem. Queria estar no lugar de Jisung, jogando conversinha fora com flerte idiota pra te fazer rir e principalmente quando a mão grande aperta tua coxa e acena com a cabeça pra varanda na frente da casa, um convite claro pra uma ficada.
Jaemin acompanha com o olhar enquanto vocês, de mãos dadas, seguem até o lugar mais reservado, e se lamenta muito naquele dia. Foi covarde.
O que ele não sabe é que o tempo inteiro, apesar de Jisung ter te beijado como um príncipe, você pensou nele. Pensou na voz dele, nas mãos, no olhar sereno… Tudo em Jaemin te atrai tanto, principalmente por não saber como ele é, como ele faz.
Os dias que seguiram foram sofridos. As imagens de Jaemin te observando voltavam como flashes em tua memória, e você o desejava mais. Ele não conseguia parar de pensar nos teus gemidos, nos teus pedidos tão sujos, na carinha de santa se transformando depois que tirou a calcinha. Era tudo muito difícil de esquecer.
A quantidade de vezes que quase abordaram o assunto foram incontáveis, as sensações estavam se perdendo com o passar do tempo, apesar de se lembrarem bem de tudo, e por isso cogitaram conversar. O que atrapalhava era a falta de vergonha na cara, ou alguém empatando o assunto. Jaemin estava cansado.
Sozinho em casa numa quarta-feira, o garoto ligou o foda-se quando ficou frustrado demais pensando em você. Abriu a corona na geladeira, com limão desceu bem. E mais outra, e outra… até ter acabado com todas.
Por volta das onze da noite, o garoto todo regradinho, de dieta limpa e que bebe raramente, estava um pouco fora de si. Mal sentiu os dedos digitarem as mensagens pro seu contato.
Jaemin: tô com saudade… cê nunca mais veio me ver Jaemin: tu disse que não ia mais fugir, e continua fugindo Jaemin: a gente precisa conversar. agora. Jaemin: não princesa, mentira, quando você puder Jaemin: desculpa, eu bebi. não consigo parar de pensar em vc.
As notificações te surpreendem um pouco, falando a verdade. Mesmo assim, não dá pra não sorrir com a doçura de Jaemin que não se dissipa apesar dos efeitos do álcool. Ele estar pensando em você também te pega um pouco, chega a ser irritante como uma quentura se espalha pelo peito.
Princesa: ei, nana. o q vc acha de descansar agr e amanhã a gente conversa? tô de férias, a gente se encontra.
Ele faz um bico contrariado ao ler a mensagem, mas se dá por vencido e vai até a própria cama, tira a camisa e abraça o travesseiro, jurando por tudo que ainda tem teu cheiro ali. Jaemin está quase dormindo quando ouve o celular novamente, e ele franze a testa ao ler as letras miúdas.
Princesa: eu tbm tô pensando em vc, nana.
O sorriso que expande os lábios alcoolizados de Jaemin é quase infantil, e ele adormece em paz ao saber que existe a possibilidade de você também se corroer por dentro com vontade de estar com ele.
#nct dream smut#nct dream scenarios#nct dream imagines#nct dream x reader#nct imagines#nct smut#nct scenarios#jaemin x reader#nct x reader#jaemin imagines#jaemin scenarios#jaemin smut
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BANDIDINHO - mrk.l !
avisos: mark lee bandido marrentinho de 2 baddies, dirty talk, sexo desprotegido, leitora!virgem, corruption kink, sexo em lugar público, uso do adjetivo “puta” “princesinha” “bebê”, mark um pouco fluffy, mark!fumante, a leitora é muito sensível (igual um bebê chorão), um pouquinho de daddy issues
gênero: br!au, smut
notinhas da lala: foi o que eu consegui distinguir que provavelmente tenha nesse cenário aqui, espero que gostem, beijo. Lembrando que não foi revisado, então talvez tenha algum errinho
Você caminha lentamente pela rua, uma rua escura com faróis que brilham em suas mãos, uma das ruas mais perigosas do morro, ela parece um pouco assustada, mas sua curiosidade é maior do que seu medo, você segue em frente, até finalmente encontrar o portão da favela, onde está seu Mark Lee, o cara que seu pai julgava como um “bandido que só queria te comer”. Você não achou que seu pai fosse o julgar tanto só por ter crescido na comunidade, quando você o apresentou como seu namorado, seu pai surtou. Falou um monte de asneiras, disse que jamais deixaria a filha dele namorar um “bandidinho” sem futuro.
Usando uma sainha rosinha, que voava no ar, aquela saia que Mark amava, vocês estava usando essa saia quando ele se encontraram na semana passada. Está com uma blusa curta, mostrando um pouco da barriguinha. Também usando sapatos de salto alto brancos.
Ela olhou para Mark, que estava fumando um cigarro. “Tsc, tsc, tsc” estala a língua. “Teu papai tá sabendo que tu veio? E ainda com essa sainha curta que dá pra ver sua bunda toda?” Ele deu uma tragada no cigarro, fumaça indo em seu rosto. Fazendo-a tossir um pouco.
“N-Não, Mark. Meu pai não sabe nada sobre isso. Ele pensa que eu estou na casa da minha amiga…”, ela respondeu, olhando para baixo.
Mark olha para você e ri alto. “Na casa da sua amiga? Deixa só ele descobrir que você só veio aqui pra mim meter nesse teu..” Ele mesmo se interrompe e logo depois te finta com um olhar e um sorrisinho malicioso.
“Você nunca deu, né?”
Você fica com uma cara de espanto, com a pergunta e o sorrisinho malicioso do cara. Você não sabe o que dizer. Você não está preparada para essa pergunta, e não pode acreditar que o cara está perguntando isso para ti. Ela começa a chorar, e está começando a ficar sem ar.
Mark acena para você, e depois lhe acolhe em um abraço, acariciando-lhe o cabelo.
“Eu só estava zoando, bebê. Não precisa ficar tão chorona assim. Eu sei que você é sensível, não precisa chorar”
Você tinha um certo problema com essa frase. “Tu já deu?” Seu pai te dizia isso sempre, só que a diferença era que ele afirmava.
Sempre que te via com uma garoto, te puxava para longe e começava a reclamar e te criticar, falando que você dava pra todos e usava frequentemente a frase citada “você já deu pra ele também?”
Talvez não faça muito sentido, mas pra você, pra você fazia muito sentido, e você não conseguia se segurar quando ouvia algo que lembrava de todas as vezes que o seu pai reclamou no seu ouvido.
Ele segura teu queixo, analisa o rostinho delicado. A sobrancelha arqueando de leve, os olhos grandes correm até seus lábios.
“Fala sério, nunca sentiu vontade?” Pergunta, ainda com os olhos focados nos seus lábios fofinhos, com o batom rosinha o tornando mais bonito ainda.
Murmura um “já” baixinho, a voz fininha parece deixar Mark cada vez mais excitado.
“Aaahh.. Por isso você tava toda acabada quando saiu do banheiro daquele dia.. Como você é suja, garota.”
Diz, irônico, ao lembrar do dia em que vocês estavam juntos e você foi no banheiro, saiu de lá ofegante e com as pernas trêmulas. Ele preferiu fingir que você não tinha se tocado no banheiro feminino da festinha que estavam.
“Você vai se sentir melhor assim que eu colocar meu pau na sua buceta” Mark espreita, as mãos indo até sua bunda e apertando-a, não ia ser difícil te foder ali mesmo, já que usava aquela sainha minúscula.
“N-Não Markie.. Nunca fiz isso..”
“Não se faça de inocente agora, sua puta.”
Disse com raiva, você achava que enganava ele, mas só ele sabia que você não era a garotinha inocente que seu pai criou, ele sabia que você não era a menininha perfeita do papai, porque ele já tinha de corrompido.
E ele faria isso novamente.
Estaria mentindo se dissesse que não gostava quando ele a chamava por esses apelidos sujos, te deixava encharcada, e era verdade, você era pura.. Porém não era tão inocente assim.
“deixe-me provar você." ele pediu, pressionando os dedos em sua calcinha por baixo da saia.
“Ou melhor.. Deixe-me ver se sua bucetinha delicada foi feita pra mim, bebê?”
“M-Mark”
“Por favor.. Você quer tanto quanto eu, eu sei disso..”
“Mesmo se eu quiser.. Não podemos fazer isso aqui..”
“Podemos sim, os caras vão voltar daqui a alguns minutos, e é tempo suficiente pra mim destruir sua buceta.”
Disse antes de atacar seus lábios, já metendo a língua molhada lá dentro, as mãos segurando seus pulsos, prensando-a cada vez mais contra o chapisco.
Explorando cada cantinho da sua boca, línguas se entrelaçando, ereção pressionando cada vez mais contra a sua buceta.
Ainda te beijando, começa a desabotoar a calça baggy que usava, deixando seu pau duro saltar para fora, encostando em seu estômago.
Arrancou sua calcinha fininha, aquele pano vagabundo que quase se rasgou quando ele tirou de ti.
Ele agarra um punhado de sua bunda levantando você em sua grossura. ele não percebe o calor em cascata da sua boceta, suas dobras escovando seu pau duro. Desliza para dentro com certa dificuldade.
“Ah... que apertadinha...” a voz gostosinha de Mark Lee graceja, enquanto ele mete com força no seu canalzinho molhado fazendo você gemer alto, ficou ali parado por um tempo, até sentir sua buceta obscena pulsar ao redor do pau gordo de Mark.
Parece que a mente de Mark ficou em branco, estava louco por você, totalmente selvagem, se inclina para afundar os dentes no seu pescoço e agarra seus quadris com força para mover seus quadris com mais força nele, “nunca vou foder você com mais nada além da meu pau, minha princesinha, você é perfeita pra mim, só pra mim”
Você chora e geme contra ele, mal se continhando.
“M-Markie.. Ah.. Mais devagar..” seus gemidos ficaram tão baixos aos ouvidos de Mark, era como se ele não escutasse, Mark eleva seu nível de visão de volta ao seu rosto desalinhado.
“Não posso evitar princesa, sua buceta é tão boa pra mim” ele joga a cabeça para trás, os quadris desleixados estocando sua buceta. Ele está pensando no quão molhado e quente seu canalzinho será quando ele despejar carga após carga dentro de você.
“Porra!” Seus ouvidos vibram contra o gemido estridente que ele ecoa pelo beco silencioso e frio, Mark arrasta seu corpo de volta para baixo sem pensar fodendo em você.
Mark sente sua buceta se apertar ao redor dele e é aí que tudo fica entorpecido. Um arrepio que começa na parte de trás do pescoço, rastejando até o pau e ele finalmente pinta sua boceta com seu creme claro até a borda, ofegando quando é rápido para sair. Ele está hipnotizado com sua carga escorrendo do seu canalzinho molhado e bagunçado e Mark já está empurrando sua porra de volta com seu pau.
Empurrando com toda a sua força. A ponta dele atingindo o ponto mais sensível do seu corpo fazendo você gemer alto, você estava resmungando, babando e se tornou basicamente bêbada.
Mark bombeou em ti mais algumas vezes antes de te encher novamente, e então, sua porra se misturou com a dele, você estava arruinada.
Nem sabe como que iria voltar pra casa destruída.
Mark desliza para fora de você, vestindo suas calças novamente e deixando um selar na sua boquinha, que agora estava babada e levemente aberta.
Estava mole, as pernas tremiam e com toda certeza já teria caído se não fosse por Mark te segurando.
“Meu bebê ficou cansadinho, foi?”
Diz irônico, sem um pingo de dó.
“Vamos te ajeitar de novo, você tem que voltar igual uma bonequinha pra casa, pro seu papai ver que você se comportou muito bem na casa da sua amiga.”
notinhas da lala: gostou? se sim, considere deixar um like, um reblog, uma crítica ou algum feedback na minha caixa de perguntas.
#mark smut#nct smut#nct scenarios#nct imagines#nct fanfic#nct 127#nct u#nct x reader#nct dream#nct#mark lee#kpop smut#br!au#mark nct#lala do jeno#nct fanfic pt br
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Ela quer, Ela adora
capítulo III nenhum dinheiro, juro, pode nos comprar a felicidade que eu quero conquistar
notas: ai, junin... sabe? só pras solteiras que vão sofrer comigo nessa, minhas dms tão abertas. até o próx cap, beijo! masterlist
Até que Junin acreditasse mesmo que era o Malak de verdade, custou você abrir o perfil várias vezes e gastar muita lábia. O próprio produtor teve de ligar de vídeo para convencê-lo de que aquela oportunidade era séria. O garoto levou bem a conversa, e então logo marcaram a primeira reunião online, onde negociaram boas condições na presença do Xamã e dos advogados. O feat realmente aconteceria, e muito bem breve. Porém, a vida não é um conto de fadas.
Adiou muito o dia em que falaria para sua mãe sobre como chegaram até ali. A música nova já estava até em produção quando decidiu abrir o jogo sobre a gravação do estúdio. Obviamente ela não gostou nada.
— Olha, minha filha, você sabe que eu adoro o Juninho. Mas você precisa tomar cuidado com isso de ajudar homem. — ela repreende firme, segura a vassoura até com mais força. — Quero só ver ele fica rico e te troca, te deixa sem nada.
— Ele não faria isso, mãe. — respondeu sem pensar duas vezes, mas a possibilidade causou uma pontada no peito. Esconde a desconfiança bem, esfregando o bombril na panela de feijão queimado com tudo de si.
— Eu também acho que não, mas na vida a gente nunca pode achar nada de ninguém.
Pronto, novo medo desbloqueado. O dinheiro é o de menos, acabaria recuperando depois. No entanto, o que ronda seus pensamentos o tempo inteiro é: será que Junin terminaria contigo quando ficasse bem de vida? Apesar de soar completamente errado, botar a mão no fogo seria arriscado. Ao mesmo tempo, é difícil acreditar que uma história e uma química assim pode ser jogada fora a custo de holofotes.
Justamente quando as vozes ficaram altas demais, Junin mandou mensagem avisando que estava chegando na sua casa. Sabia que, pelo horário, você já estaria preparada para dormir, toda quietinha no quarto assistindo qualquer coisa na Netflix. O dia dele havia sido longo e cansativo, passou o dia compondo, gravando, editando, refazendo, e tudo de novo — ele precisava te ver, nem que fosse só por dez minutinhos.
Combinaram de não fazer muito barulho, então em vez de bater no portão (a campainha pifou recentemente), ele mandou a localização em tempo real no whatsapp para que você pudesse esperá-lo.
Bangu é das duas uma: calor para um cacete, ou frio de congelar os pés. Hoje à noite, a temperatura baixa não te pegou desprevenida, a coberta quentinha e Para Todos Os Garotos Que Já Amei passando pela enésima vez na TV do seu quarto te abrigam muito bem, obrigada. Um olho no filme, outro no mapa, você dá um pulo quando vê que a fotinho flutua pela esquina da sua rua, nem dá tempo de pegar um casaco. Chegando no quintal, a pele arrepia em segundos.
Abrindo o portão, procura pelo namorado com o olhar, mas ainda nada. Checa novamente o celular e sorri quando vê que se aproxima mais, só que ainda não consegue vê-lo na rua. Até que um carrão preto para bem na sua frente. Como carioca, o primeiro instinto sempre é pensar no pior, por isso já tinha metido a mão na chave de novo, porém o corpo esguio saindo da porta de trás te interrompe.
Ele ajeita a mochila na costas, te lançando aquele sorriso que te faz paralisar. Não bate a porta antes de dar um último valeu ao motorista Robson, pelo que ouviu, e só então caminha até você. Claramente está cansado, o dengo transborda em cada passo e no abraço que te envolve com firmeza, te fazendo dar alguns passos para trás. Ele mesmo fecha a entrada com uma das mãos, sem te soltar um segundo sequer. Basicamente se esparrama por você, esconde o rosto na curva do seu pescoço e passeia as mãos quentinhas pelos seus braços e costas gelados.
— Tava com tanta saudade. — murmura devagar, relaxando nos seus braços.
Você encosta a pontinha fria do nariz na mandíbula dele, e também deixa muitos beijinhos onde consegue.
— Eu também, meu amor. — sussurra de volta ao pé do ouvido, apertando o abraço e se aconchegando mais.
— Tá com frio, metidinha? — ele levanta o rosto após notar a textura da sua pele, o olhar preocupado e o apelido desfazem qualquer nó na mente, você se entrega inteira.
— Tô, mô. Vamo entrar?
Ele ri da sua manha dramática, pegando em cada lado do seu rosto para dar um selinho nos seus lábios. Guia-o pela mão até seu quarto, tirando a mochila pesada das costas dele ao entrarem, para que ele pudesse descansar um pouco.
— Me conta como foi no trabalho? — você pergunta, deitando-se novamente e o convidando para te acompanhar.
— Mô, não vou deitar contigo com roupa da rua. Vou tomar banho rapidinho e já volto, tá bem?
Você revira os olhos, mas concorda. Observa enquanto Junin futuca suas gavetas à procura das próprias mudas de roupa, encontrando umas extras que nem se lembrava de estarem ali (porque você surrupiou). Ele joga um beijo no ar antes de partir para o banheiro e tomar um banho bem quente para relaxar. Repassando o dia inacreditável que ele teve, permite que a água escorra pelo corpo tenso e exausto, sem se demorar muito porque precisa voltar para sua companhia.
O bico quase birrento nos seus lábios que ele vê ao chegar de volta no cômodo é tão irresistível que ele não se aguenta, pula na cama e te beija.
— Já voltei, princesa, para com isso. — ele diz entre risadinhas, beijando seu ombro e pescoço, sabendo que não aguentaria a pose por muito tempo. — Não quer saber como foi hoje não?
Gatilho.
Na mesma hora você vira o rosto para Junin, permitindo também que te puxasse para deitar abraçadinha nele. As pernas se entrelaçam naturalmente, os olhos se encaram e as digitais do namorado afagam a bochecha com muito cuidado.
— Cê conheceu eles hoje? — indaga com curiosidade quase infantil, fazendo o namorado assentir com um sorriso grande no rosto. — E esse carro? Você chegou lá e eles te receberam como? Cê almoçou?
— Ó, vou te contar do início. — ajeita a coberta sobre vocês um instante e volta à posição anterior. — Eu cheguei lá cedo né, e aí o Xamã chegou um pouco atrasado só. Enquanto isso o Malak e eu ficamos vendo umas batidas e falando sobre o conceito da música, eles querem até clipe.
Você faz um O com a boca, chocada, porém muito animada com a ideia.
— Meu Deus?!
— Pois é, mô, tive que me controlar pra não fazer essa mesma cara.
— E aí?
— Aí quando ele chegou, a gente começou a compor junto. — ele fecha os olhos por um instante. — Eu, cara. Eu compondo com o Xamã. Ele disse que me viu num story e achou muito pica. Enfim, acabou que a gente pegou no tranco e foi escrevendo em cima de uma demo do Malak, ficou foda demais. Aos poucos a gente foi encaixando e mudando umas paradas.
— Cê ficou satisfeito com a sua parte?
Conhece bem o seu povo, quando ele entorta o nariz e suspira, já sabe a resposta.
— Não muito, mas os caras disseram que tá do caralho, então eu parei de mexer toda hora e comecei a gravar. Tipo a gente fez vários takes, vários contracantos e aí de vocal já foi. O que pega agora é a parte de produção né, e o Malak quer que a gente participe do processo, então eu devo ir lá mais duas vezes, pra correr com isso. Aí quando acabou, eles mandaram o Robin me trazer, é um dos motoristas conhecidos deles lá.
— E por que tem que correr? — esquentadinha como é, já tinha interpretado errado. Achava que eles não queriam perder mais tempo com seu namorado, alguém não tão famoso.
— Então… — ele se senta, e você o segue. — o Xamã vai fazer um show no Flu Fest mês que vem, e eles querem lançar a música nesse dia.
— Amor? — você começa, entendendo o que aquilo quer dizer. — Você vai… apresentar… a música… com ele… no show? — profere cada palavra com bastante cautela para que não tenha erros.
Jun mal aguenta responder, apenas balança a cabeça. Sem pensar você dá um gritinho de felicidade e sobe no colo dele, sendo abraçada na mesma hora.
— MEUDEUSMEUDEUSMEUDEUS! — exclama baixinho, com medo de acordar alguém depois do berro que deu. — Jun, isso é… perfeito, maravilhoso. Caralho!
Outra vez deixa muitos e muitos beijinhos pelo rosto emocionado do namorado, que não sabe se ri ou se chora. O dia inteiro tinha retido as emoções, principalmente quando o cantor mencionou o festival, agora, no lugar seguro dele, por fim pode mostrar tudo.
— Queria que tu lembrasse que se não fosse você, isso não estaria acontecendo. — Junin fala bem sério, procurando seus olhos. — Papo reto, vida. — ele põe uma mecha teimosa atrás da sua orelha. — Eu nunca vou conseguir te agradecer o suficiente por isso, cê parou de fazer o cabelo no salão, aumentou o tempo de manutenção de unha… cara, você é foda.
— Eu fiz o que qualquer uma faria, Jun.
— Só se for na tua cabeça. — de forma doce ele aproxima os lábios dos seus. — Você não é qualquer uma, — dá um selinho demorado e amoroso na sua boca. — só você faria isso, eu tenho uma sorte da porra que cê é minha.
Aquilo te atinge como uma flecha, seus olhos marejados se fecham e uma lágrima escorre bem nos dedos de Junin. Ele percebe que tem algo errado na mesma hora.
— Que foi, hein? Olha pra mim.
Abrindo os olhos, deixa que Renjun veja através dos seus muros.
— Não aconteceu nada, é só que… — você respira fundo, contendo um soluço. — eu fiquei um pouco insegura de te perder nessa história.
— Nunca! — ele exclama, te puxando ainda mais para si. — Nunca, nunca, nunca. Isso não é nem… Porra, não dá, esquece. Nem pensa nisso, tá?
Você murmura um tá bem muito fraquinho, então ele beija os seus lábios como um príncipe. MC Junin, o ex-cachorrão de Bangu, vira realeza nos braços da princesa metida que, naquela noite, ele prometeu que honraria em qualquer circunstância.
Melhor do que dormir agarradinha com Jun, é acordar com ele. Ruim mesmo é ter que levantar para enfrentar a rotina e se despedir um do outro, pelo menos ainda tinham parte do caminho juntos por causa da van.
Foi a primeira passageira a chegar por causa do horário do namorado, mas não reclamou de levantar um pouco mais cedo, teria mais tempo para ir para o escritório.
— Opa, bom dia, casal metido! — Nando cumprimenta, bocejando atrás do volante. — Junin, depois quero levar um papo contigo, valeu? Nada demais.
Vocês se entreolham, desconfiando do que seria. Nando é pá-pum, então qual foi do mistério agora? Renjun até tenta insistir, mas sem sucesso. Só falaria depois.
Chegou até a cogitar que seria por sua causa, porém, não faria sentido. O motorista sabe que contam tudo um para o outro… só resta, enfim, esperar até o final do dia para que os dois soubessem o assunto secreto.
É muita coisa acontecendo, o garoto jura que vai explodir. Já tem outra sessão com os caras marcada, mas também agora está preocupado contigo, e aí Nando manda uma dessas… parece que o dia tem trinta e duas horas.
Quando finalmente guardam a van na garagem, pela milionésima vez Junin lembra ao chefe sobre a tal conversa que precisam ter.
— Meu filho, então… tu tá demitido.
— Quê? Qual foi, irmão?
— Não aconteceu nada, Junin. Tu sabe que tu é meu de raça, mas tá na hora de focar no teu sonho.
O mais novo tenta rebater algo, mas nada vem. Outro dia mesmo Nando dizia que isso era coisa sem sentido, agora quer dispensá-lo para correr atrás da carreira?
— Olha, eu sei que te desanimei várias vezes. Só que agora tu tem uma chance real, concreta, cara. — Nando suspira triste, óbvio que não queria mandá-lo embora, mas é necessário. — Algo me diz que vai dar certo, e se não der, tu tem um lugar aqui. Mas eu quero que você vá e trabalhe igual um corno pra fazer acontecer. Tá me ouvindo? Acredito no teu potencial, moleque.
— Valeu, Nando. Pô, vou te orgulhar.
Junin, então, abraça a figura paterna em forma de agradecimento, sentindo o misto de emoções fazer a garganta doer. Não é uma despedida definitiva, quer muito que Nando veja seu sucesso se tornar realidade, como retribuição por tudo que fez por ele.
Emocionado, Jun abre o celular para te mandar mensagem e contar a fofoca que foi pauta o dia inteiro. O sorriso se desfaz, no entanto, ao clicar no link que você havia acabado de mandar.
Você: mô, puta que pariu
Você: olha isso Demorou até que entendesse o que estava acontecendo. O link abriu uma live de MC J.S. no TikTok, que também está sendo transmitida no instagram. No título, lê-se: EXPOSED DO MC JUNIN DE BANGU.
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4. sincronia
tw: tiro, ferimento, agressão, sangue, queimadura, cigarro, menção a drogas & overdose & convulsão. acho que é só.
vão me perdoar se eu postar um capítulo a cada trinta dias? sim? vão? amo vocês. perdão qualquer erro, boa leitura. ♡
— Ei, devagar — Jeno pragueja e você revira os olhos limpando a pinça ensanguentada na toalha molhada — Eu posso muito bem fazer isso sozinho.
O ignorando, concentra sua atenção em tirar a bala de borracha que está alojada no ombro esquerdo do Lee, faz uma careta enquanto mexe na pequena ferida aberta, sendo o mais cautelosa que consegue. Ouve os resmungos que o tenente profere a cada vez que a pinça move a bala, e devido a posição em que estão, sente a respiração pesada dele na sua testa suada sempre que ele sente dor.
— O que você está pensando em fazer? — de repente ele volta a falar, agora em um tom mais baixo que antes. Você levanta os olhos na direção dele brevemente.
— Fazer sobre o quê? — pergunta no mesmo volume e vê quando Jeno bufa, impaciente.
— Como assim "sobre o quê"? A gente precisa fazer alguma coisa com tudo isso que nos falaram — explica exasperado e se remexe no banco — Até um tiro eu levei.
Você suspira e finalmente consegue arrancar a bala do ombro masculino. A coloca sobre uma das folhas de jornal no chão e mergulha a toalha branca na tigela com soro ao seu lado, limpando o sangue em seguida. Ao mesmo tempo, nega com a cabeça.
— Não tava preparada pra ouvir tudo aquilo, muito menos sei o que fazer com essas informações — responde e dá de ombros — E, sinceramente, muda alguma coisa?
— Você disse que os avisaria caso tivesse notícias, deu esperança a eles — Jeno aponta, o rosto retorcido quando sente sua ferida latejar — Isso não vai infeccionar, não, né? Não quero perder meu braço.
Você faz que não, revirando os olhos diante do drama, e ele suspira aliviado. O Lee provavelmente já foi baleado com balas piores em lugares piores ainda para estar tão preocupado.
— Como eu poderia não dar esperanças a eles, Jeno? Vocês ouviu tudo que eu ouvi — diz, aflita, e termina de limpar a pele branquinha dele, pegando os esparadrapos e curativos que trouxeram do hospital.
O rapaz se remexe. Ouviu, sim, as mesmas coisas que você. E é por isso que se sente tão incomodado.
Depois que foi baleado e caiu no chão pelo susto e pela dor repentina, você parou estática no mesmo instante. Os olhos se arregalaram e a respiração travou na garganta, viu o atirador atrás da árvore, gritando para que se desarmassem e colocassem as mãos na cabeça. Não tinham como saber se estavam cercados ou se eram apenas vocês três. Esperava, do fundo do seu coração, que estivesse certa a segunda opção, pois assim estariam de igual para igual uma vez que Jeno estava ferido e provavelmente não conseguiria se defender de imediato.
Então, não obedecendo ao que foi gritado, aponta seu fuzil na direção da árvore. Sua precisão era incomparável, é ágil em atirar no tronco e logo outro disparo é feito contra vocês, esse que passa longe de te acertar. Franze o cenho diante do péssimo tiro e vê a pessoa tremendo ao constatar que não restavam mais balas em sua arma. A situação é cômica, de certa forma, percebe logo que provavelmente era para Jeno ter sido atingido na cabeça ou em outra região mais crítica, mas a falta de habilidade do atirador levou o tiro para o ombro do Lee.
Em passos precisos você vai até o garoto, esse que fica pálido no mesmo instante e tenta correr, mas é impedido quando acerta um chute na parte traseira dos joelhos dele e fica sobre suas costas quando ele cai. Aponta o fuzil para a cabeça deitada no chão e se aproxima do ouvido alheio.
— Vai me falar quem você é e vai me falar agora — esbraveja entre dentes e encosta o cano da arma na nuca dele — Não tenho motivos pra não te matar se decidir não colaborar.
Ele se embola com as palavras quando tenta te responder, se contorce e consegue senti-lo tremer sob você. Seu peito sobe e desce com velocidade, a adrenalina tomando conta de todo o seu corpo. Olha para Jeno de relance e o vê segurando o ombro enquanto tenta estancar o sangramento, se levantando e indo até onde estavam.
— Eu sou... Sou o... — o garoto engasga para dizer e você bufa, sai de cima dele rapidamente e o vira de barriga para cima, mirando na testa escondida pela touca que ele usa. Observa o rosto jovial dele, era provavelmente uns seis anos mais novo que vocês e parecia assustado para se dizer o mínimo — Porcos imundos.
Jeno, que estava de costas checando as balas esquecidas no chão, se assusta quando ouve o impacto do fuzil acertando o rosto do menino. Você o bate agressivamente com a arma, o nariz bonito imediatamente começa a sangrar e fica vermelho, ele geme de dor. Segura as bochechas dele entre seus dedos com força e se aproxima ainda mais.
— Seu merdinha, eu deveria estourar seus miolos por ter atirado nele e agora ainda mais por ser um pivete sem educação — sussurra com a voz arranhada — Última chance. Quem é você?
Move a mão para o gatilho novamente para que ele consigo te responder e ouve Jeno se aproximando atrás de vocês.
— Eu não vou te falar. Me mata se quiser, é só isso que vocês sabem fazer. Assassinos — e então, para reforçar o que diz, ele levanta minimamente o tronco e cospe no seu rosto.
A sua primeira reação é fechar os olhos com força, sente a saliva escorrendo pela sua bochecha ao mesmo tempo que sente a raiva controlando seus movimentos. Sua próxima ação é destravar sua arma e se preparar para cumprir com o que havia dito, mas ouve passos de alguém correndo e Jeno destravando a própria arma. Apoia o joelho no rosto do garoto embaixo de si e se vira para trás, vendo uma garota de cabelos longos e roupas de frio parada diante do Lee, olhando apavorada para a cena em que se depara.
— Ai, meu Deus — ela arregala os olhos e alterna o olhar entre vocês três — Por favor, não mata ele. Eu te imploro. Por favor.
— Ele atirou em mim primeiro, sem motivo algum — Jeno aponta para vocês dois no chão — Vai precisar ser mais convincente.
A garota assente com a cabeça diversas vezes e levanta as mãos em sinal de rendição, dando dois passos na direção do Lee. Ela engole em seco, nervosa.
— Não somos perigosos, eu juro — você ergue uma sobrancelha quando ouve aquilo — Acontece que estamos procurando uma coisa muito importante. Uma pessoa.
— E o que isso implica no seu amigo tentando matar um de nós...? — semicerra os olhos.
— É uma situação complicada. Vocês meio que podem estar envolvidos — ela tenta explicar com a voz trêmula, desvia o olhar de você para o garoto no chão — E você, seu imbecil, tá querendo se matar?
— Esses vermes estão com ela, Zizzy — ele murmura mesmo que não conseguisse enxergá-la do lugar onde estava — Você teria feito o mesmo.
— Não teria, não! — se defende imediatamente, olhando assustada para você e o outro tenente, vocês que por sua vez conversam silenciosamente tentando entender do que eles falavam — Se não fosse tão idiota nós podíamos ter pedido ajuda.
Ele ri sarcasticamente.
— Não vai rolar.
— Do que é que vocês estão falando? — Jeno os interrompe para perguntar — Ajudar com quê?
A garota suspira.
— Uma amiga nossa sumiu há um tempo atrás, bem no começo, quando as pragas ainda estavam chegando na cidade — ela começa a explicar — E nós queremos a ajuda de vocês porque a última vez que a vimos ela estava sendo levada por uma viatura.
— Ela não é minha amiga. É minha namorada — corrige o garoto e te olha em seguida — Vi pelo seu moletom e o boné dele que são policiais.
Você revira os olhos.
— E achou inteligente atirar em um policial? — perguntou de forma retórica — Olha só, menina, não acho que a gente consiga ajudar vocês. A polícia da cidade está unicamente voltada para o controle das pragas agora. Não há o que possamos fazer.
— Vocês tem que saber alguma coisa — começa a se aproximar mas logo é parada pela arma de Jeno apontada na direção dela — Por favor. Estamos desesperados.
— Quem é essa sua amiga, afinal? — o Lee pergunta.
— O nome dela é Eunha. Kwon Eunha.
Você e Jeno se olham imediatamente, as expressões de ambos se iluminando ao mesmo tempo. Não era possível.
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No final da rua havia uma farmácia de família, o comércio ficava no primeiro andar e no segundo estava a casa em que viviam. Mas estava abandonada desde o começo do apocalipse, e desde então Zoe e seu amigo têm vivido alí. Estava tudo surpreendentemente conservado na casa, eles tinham móveis inteiros e um sistema de segurança muito eficaz.
Depois de libertar o garoto, você e Jeno debateram brevemente sobre o que fariam com aquela situação. Entraram num rápido consenso e então seguiram a garota até lá para que conversassem melhor, não querendo arriscar que o som dos disparos tenha atraído alguma praga — mesmo que a sua estivesse com o silenciador. Logo está sentada no pequeno sofá ao lado do Lee e ouve atentamente ao que eles contam a vocês.
— Ela vinha tendo muitas convulsões, por causa da epilepsia. Provavelmente acontecia por causa das drogas — o garoto que se apresentou como Wonbin diz. Ele está sentadobno chão em frente a vocês com uma compressa de gelo no nariz quebrado e Zoe termina de passar uma pomada nos ferimentos no rosto dele.
— Drogas? — Jeno pergunta.
— Sim — continua — Eunha se viciou. No começo ela fazia pra tentar se enturmar, eu nunca gostei, mas não adiantava falar. Ela começou fumando maconha e tomando LSD, mas em pouco tempo já usava de tudo.
— Mas vocês sabem o que pode ter feito com que ela se viciasse? Não deve ter sido de repente — você corre os olhos por eles e ouve Zoe suspirar.
— A gente acha que ela passava por problemas em casa, mas Eunha nunca falava de casa e nem da família dela — a garota te diz — Vivia cheia de marcas, muito abatida. Não saía durante o dia, nem para a escola, era educada em casa. Só conseguíamos falar com ela a noite, quando ela fugia.
Assente, pedindo para que continuassem a contar.
— Quando a gente começou a namorar, eu de cara percebi que tinha alguma coisa errada. Ela nunca nem cogitou me apresentar pra família dela, parece que tinha medo. Em uma das festas que outro amigo nosso deu, ela teve a primeira convulsão na nossa frente, foi desesperador. Mas não nos deixaram entrar no hospital, só fomos ter notícia dela três semanas depois. Não pelo celular, Eunha não tinha mais celular. Logo ela fugiu de novo e nos contou que tinha recebido o laudo da epilepsia. Foi um baque, eu tentei impedir que ela continuasse usando as drogas mas já era tarde demais. Nada a fazia parar.
— A última vez que a gente se viu o apocalipse já tinha começado, mas não tinha chegado na cidade ainda, pelo menos não por aqui. Foi no SaxyClub, uma balada que íamos sempre. Ela estava com o rosto muito pálido, muito magra. Não usava os vestidos bonitos que ela tinha, estava usando um moletom pra cobrir as marcas que eu nunca descobri de onde vinham — Zoe diz com a voz embargada — Eunha teve outra convulsão depois de injetar heroína na veia, no banheiro da balada. Ou uma overdose. Nunca tive certeza.
Você arregala os olhos e olha para Jeno que fazia um curativo em si mesmo de qualquer jeito, ele tem um semblante aflito no rosto, não muito diferente de você. Te parte o coração ouvir tudo aquilo.
— Fui no banheiro ver o porquê da demora e meu mundo deve ter caído naquela hora. Ela estava jogada no chão, o corpo tremia muito, os olhos se reviravam com muita força. Saía uma espuma branca da boca dela e ela não me respondia, eu nunca mais consegui falar com a Eunha — a voz chorosa de Zoe diz. A garota brinca com os próprios dedos para se distrair, mas não consegue esconder a angústia enquanto fala — Essa é a última imagem que eu tenho da minha amiga. Minha melhor amiga. Chamei o socorro, quase não consegui responder quando me perguntaram o nome dela, eu estava desesperada, vendo ela caída no chão daquele jeito. Mas não foi a ambulância que chegou, foi uma viatura. Não lembro quantos foram, mas saíram muitos policiais de lá e a levaram pra fora. Eunha nunca mais apareceu, não sabemos o que aconteceu com ela. E isso é tudo culpa minha. Eu que saía com ela, que incentivava a fugir. Nunca vou me perdoar. Vou carregar pra sempre a imagem da minha melhor amiga se contorcendo em agonia no chão, a boca dela espumando, ela engasgada no próprio vômito, sufocando. Tudo que eu preciso saber é se está tudo bem, se ela acordou no dia seguinte, se minha Eunha está saudável. Caso o contrário eu vou conviver pra sempre com essa culpa. Pra sempre com essa saudade. E é só por isso que temos tanta raiva da polícia dessa cidade. Por isso Wonbin atirou, e agora eu peço desculpas. Só estamos desesperados por qualquer sinal que seja. Vocês entendem, não entendem?
Ela para de falar e seu choro se intensifica. Wonbin também tem as lágrimas molhando o próprio rosto e a sala fica em silêncio. Sua cabeça fica a mil, as mãos chegam até a tremer. Olha para a menina que chora copiosamente e suspira, trêmula, temendo que seja você quem dará a notícia a ela, provavelmente a mais difícil que já ouviu. Sente a própria garganta fechando e não tenta encontrar coragem para falar. Olha de relance para seu parceiro e respira fundo.
— Zoe... — sussurra. Ela levanta a cabeça e te olha, o rosto vermelho e molhado, o lábio inferior tremendo. Você suspira e pega na mão gelada dela, a acariciando — A Eunha morreu.
O restante da cena foi muito doloroso de presenciar, seus próprios olhos marejaram ao ver a tristeza e o choque passar pelos rostos dos dois adolescentes. E mesmo depois de algumas horas, sentada no banco traseiro do camburão enquanto, com muita insistência da sua parte, limpa o ombro baleado de Jeno, seu coração continua apertado dentro do peito. Não sabe o porquê de se sentir tão afetada, tenta se distrair mergulhando o esparadrapo no soro.
Jeno te observa. Consegue ver a aflição enfeitando o seu rosto cansado e abatido, até esquece que tinha decidido te ignorar horas antes. Também martela na própria cabeça tudo o que aconteceu, tentando procurar uma solução desnecessária para aquela situação. No fim, eram só informações que receberam, não tinha nada que pudessem fazer agora que tinham ciência da causa da morte de Eunha. Ela teve uma overdose e isso deveria ser tudo.
— Foi uma coincidência e tanto — ele diz do nada, depois de ficarem vários minutos em silêncio. Você se afasta um pouco para cortar a gaze e assente, suspirando.
— É. Quais as chances disso acontecer justo quando saímos do hospital com a certidão de óbito dela? — murmura — Não consigo nem imaginar como eles estão sofrendo, é uma notícia muito dolorosa de se digerir. Ainda mais no cenário atual.
— Como será que ela virou a principal opção de amostra da cura? — Jeno pergunta, não exatamente para você, mas te faz pensar igualmente sobre a questão que ele traz.
— Sinceramente? Não faço ideia — dá de ombros e finalmente termina de fazer o curativo — Prontinho. Amanhã você limpa e faz outro. Tem que cuidar pra não piorar. Sorte que era uma bala de borracha.
Jeno assente e continua te olhando enquanto você junta tudo que estava usando. Joga as coisas dentro de uma das mochilas e, quando sente o olhar dele sobre você, arquea uma sobrancelha.
— O que foi? Tem sangue no meu rosto? — passa as mãos sobre a testa e as bochechas, tentando se limpar. Ele nega — Para de me olhar assim.
— Assim como?
— Como se quisesse agradecer — faz uma careta e desvia o olhar.
— Não quero. Não te pedi pra fazer nada — o tenente resmunga. Ele checa a hora no seu relógio de pulso e bufa — Ainda temos tempo de ir até Sunvylle hoje. Tá cedo.
Você assente e vai para a parte da frente do carro, se sentando no banco do motorista. Mexe no porta-luvas enquanto Jeno dá a volta para se sentar ao seu lado e acha os celulares que ele pegou de algum carro quando entraram na rodovia, alguns dias antes. Pega um deles e pressiona o botão lateral na esperança de que ele ligasse. Estava em perfeito estado e tinha um fone de ouvido branco e embolado plugado a entrada. Quando vê a tela acender e o aparelho começar a ligar você dá um sorrisinho empolgado.
— Tinha me esquecido disso — Jeno diz quando se senta no banco do carona — Esse ainda funciona, o outro, não.
O celular finalmente liga e aparece a tela de bloqueio, o relógio marca que são oito e vinte e seis da manhã. Desliza o dedo sobre a tela e o desbloqueia.
— Sem senha? — murmura.
— Eu resetei, tá sem nada. Tinha deixado desligado pra economizar a bateria — você assente e olha para ele com o cenho franzido.
— Quando foi que você fez isso? Nunca te vi mexendo nos celulares — pergunta e olha quanto de carga ainda restava, pouco mais da metade. Abre o aplicativo da câmera e se depara com a câmera frontal. Olha o seu próprio reflexo e faz uma careta pelo seu estado. Tem algumas manchas no rosto e olheiras começando a aparecer, vira a cabeça para os lados e checa todos os seus ângulos. O cabelo está preso como tem estado nos últimos dias, e ao perceber esse detalhe, você apoia o celular no parabrisa e o solta, ajeitando com os dedos do jeito que consegue — Pega meu boné alí na mochila, por favor.
— Fiz enquanto estava dormindo, por isso você não viu — faz o que pediu e te entrega o objeto, observando você colocá-lo sobre a cabeça e piscar um olho para a câmera, tirando uma foto. Depois de analisar por alguns segundos, a coloca como papel de parede — Sabe que ele não é só seu, não sabe?
Você se vira para Jeno e estende o aparelho para ele, que te olha confuso.
— Vai. Tira uma você também — fala — Se a gente morrer vamos ter registros, pelo menos.
— Claro que vamos ter registros, nós servimos o nosso país por anos... — resmunga enquanto pega o celular da sua mão e posiciona o rosto na frente da lente — Já estive melhor.
— Todos nós — dá uma risadinha. O observa empurrar a franja para dentro do próprio boné e fazer várias expressões sem tirar foto de nenhuma delas. Ele distancia e aproxima o celular do rosto, muda o ângulo e a iluminação várias vezes até bufar impaciente — Que droga. Quanto tempo tem desde que eu tirei uma foto pela última vez?
— Não é tão complicado, Jeno — revira os olhos. Jeno bate uma única foto de cima para baixo, o rosto coberto pelo boné. Você bate a língua no céu da boca em reprovação e toma o celular dele — Aqui, vira pra mim.
Ele nega com cabeça, se cobrindo com as mãos. Você coloca a câmera no modo traseiro e aponta na direção dele.
— Para, Borboleta. Deixa isso pra lá — resmunga, te ouvindo rir. Logo ouve vários cliques seguidos, você se dedica tanto nas fotos que até se escora na porta do carro — Você é muito chata, nossa.
— Relaxa aí, tenente Lee. É só uma fotinha — usa os dedos em forma de pinça para dar zoom nos rosto dele. Estica uma das pernas e encosta o pé coberto pela bota no ombro bom dele — Olha pra mim.
— Vai dirigir — ele pragueja, tentando te ignorar. Sem sucesso, você o cutuca de novo, agora na região da costela — Me deixa quieto.
Ainda não satisfeita, atinge o mesmo local outra vez. Vê quando a sombra de um sorriso aparece no rosto de Jeno, que tenta ao máximo segurar a risada quando começa a sentir cócegas. Você continua na missão e usa o pé para fazê-lo sorrir para a sua foto, o que não demora muito para acontecer. Ele dá um sorriso soprado antes de agarrar sua panturrilha e te fazer parar. Felizmente, conseguiu tirar sua tão desejada fotografia. Tanto do momento em que ele sorri, quanto do momento em ele te olha e você, enfim, se dá por satisfeita.
— Pronto, tirei. Doeu? — pergunta ironicamente e mostra as capturas para ele que só faz revirar os olhos, não se importando tanto quanto você — Se te deixa feliz, eu sou a tela de bloqueio e você é a tela inicial.
— Tá, tá — desdenha — Agora, se não for pedir muito, dirige essa merda.
Você levanta as mãos em rendição e liga o camburão.
— Tudo bem, senhor rabugento.
Como está concentrada em fazer a baliza para sair daquela rua, não consegue ver, mas Jeno desvia o olhar para a sua janela e esconde o sorriso com as mãos.
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Na ponta dos pés, a loira atravessa a janela do próprio quarto e a fecha em seguida, suspirando aliviada que tenha conseguido entrar. Caminha até o interruptor e acende a luz, se assustando quando vê seu pai sentado na poltrona ao lado da cama.
— Ia dormir sem dar boa noite?
Eunha para no lugar, estática. O coração da menina bate desenfreado, sentindo que teria problemas. Grandes problemas.
— Papai, eu... — tenta se defender mas é interrompida.
— Achei que tinha sido claro o suficiente quando te disse que estava proibida de sair — o homem diz com a voz grave e baixa — E olhe só pra você.
— Eu não aguento ficar trancada dentro de casa, o dia inteiro, sozinha — ela se aproxima do pai e se ajoelha — Nem a mamãe fala comigo mais. Eu fico tão triste. É muito solitário aqui. Só quero um pouco de ar. Sinto como se eu fosse um animal, preso. Uma criminosa. Mas eu só queria viver um pouquinho a minha vida, papai.
Ele não dá ouvidos e, ao invés disso, funga duas vezes. Imediatamente Eunha fecha os olhos, derrotada. Os sente ardendo, odeia como se sente insignificante. Ignorada. Invalidada.
— Esse cheiro de cigarro, que coisa horrorosa — murmura ele, com decepção — Pega o cigarro. Agora.
— Eu não...
— Sei que você tem. Pega, anda — a garota pega, tremendo, o maço no bolso da calça e faz menção de entregar, mas ele nega — Acende. E tira a blusa.
Eunha engole em seco e pega o isqueiro também do bolso, separa um cigarro e aproxima a chama, vendo o tabaco queimar aos poucos. Olha para cima, então. Dessa vez o pai pega, o colocando entre os dedos. Primeiro ele dá uma tragada profunda enquanto assiste a garota, hesitante, passar o moletom pela cabeça. Logo ela está apenas com o top rosa cobrindo seus seios.
— O sutiã também.
Com as mãos trêmulas ela faz com lhe é dito, ficando agora nua da barriga para cima. Eunha abaixa a cabeça, se sente tão humilhada. Os olhos se embaçam e a respiração falha, a garota funga um par de vezes. Sabe o que vem pela frente.
— Pai, por favor — pede com a voz chorosa, suplica — Não faz isso comigo. De novo não.
— Vamos ver se agora você fica um pouco mais obediente.
O homem, então, aproxima o cigarro aceso da barriga dela e a queima com a chama, pressiona até que se apague. Eunha uiva com a sensação, sente sua pele carbonizando aos poucos. Morde o lábio inferior com força até que sinta o gosto de sangue, tentando se distrair da sensação do fogo a queimando de forma torturante, devagar.
— Acende de novo.
Dessa vez ele queima a clavícula, e depois seu ombro, então o espaço entre os seios e em seguida o pescoço. O cigarro se reacende várias vezes, substituindo as antigas marcas com as novas. A Kwon chora baixinho, com medo de acordar sua mãe, apoia as mãos no braço da poltrona e afunda as unha alí para descontar dor. Faz o mínimo de barulho possível e aceita seu castigo sem reclamar. Sabe que se pedisse para que ele parasse seria pior, muito pior. Por isso não diz uma palavra se quer quando sente o cigarro queimar a pele da sua bochecha e a ferida arder ainda mais quando é molhada pelas lágrimas da menina.
Quando acorda no dia seguinte, ainda só com as roupas debaixo e deitada no chão frio do quarto, sua janela e sua porta estão trancadas por um cadeado.
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Avisos: angst + smut! Menção ao chenle!
🥀
Inicialmente isso era pra ser uma longfic, então me perdoem se parecer um pouquinho sem contexto! É meu primeiro angst.
Suas mãos trêmulas seguram o volante com força, você tenta segurar as lágrimas, mas elas caem quente pela sua face, escorrem borrando a sua maquiagem. Um flashback da briga com seu namorado repassa diante dos seus olhos, você bate com os punhos no volante e grita até doer a sua garganta. Acelera pelas ruas molhadas, só para quando vê o prédio dele.
A chuva borra o resto da maquiagem, você enche os pulmões de ar antes de adentrar o prédio dele, aperta o nove no elevador sabendo bem o andar dele, o coração dispara quando as portas abrem, você sabe o que vai encontrar lá dentro, mas não tá preparada.
Aperta um, duas, três vezes a campainha, tenta não parecer desesperada, mas você está. A figura magra surge na sua visão quando a porta abre, os cabelos desgrenhados, a calça preta justa com os joelhos rasgados, os óculos pendendo no nariz.
E ele te olha confuso, analisa a sua situação. Você não sabe por onde começar e ele 'ta cansado demais dessa situação, não quer ver você, mas você já está ali, parada na porta dele, ensopada de um temporal, visivelmente cansada.
— cara, cê tá fazendo o que aqui? — e você repete a pergunta na sua cabeça "o que você tá fazendo ali?"
— mark, por favor... — tá implorando, mas não sabe bem o que você quer...
O corpo magro afasta da porta pra você entrar, grande erro. Vocês dois, sabem que depois que você passar pela porta o ciclo vai se repetir.
Você inala o cheiro de cigarro de canela do apartamento, alguns papéis rabiscados estão espalhados no chão do apartamento, o violão encostado no sofá, ele tava compondo.
— então cê voltou escrever? — vira-se pra encarar o homem visivelmente tenso, os braços cruzados no peito, ele te olha com uma sobrancelha arqueada.
— você dirigiu quase uma hora de uma cidade pra outra pra me perguntar sobre isso? — ele se aproxima em passos lentos, como se você fosse quebrar com a proximidade dele.
E você não recua, não quer recuar. Anda até ele, ele sabe o motivo da visita, sabe muito bem que você só procura ele quando seu relacionamento com zhong chenle está desmoronando.
— o que ele fez dessa vez? — questiona. Uma das mãos dele limpa o borrado do rímel, e a outra coloca uma mexa do seu cabelo molhado atrás da orelha.
Você não evita abraçar o corpo dele, envolve os braços na cintura despida, sente o calor da pele dele, inala o cheiro... A maldita droga no qual você viciou.
A chuva torrencial desse dia lembra o dia no qual você conheceu Mark Lee. Ele vestindo aquele velho moletom verde, as mãos no bolso te observando de longe, um sorriso torto no rosto ao te ver sorrir para as pessoas, e então ele entra em cena, briga com você na frente de todos, você corre pro banheiro e Mark não pode evitar sair de cena pra ir te encontrar.
Ele é um bom garoto, limpa as suas lágrimas como hoje, te leva pra casa e te beija na chuva. E vocês repetem isso por meses, mas você nunca convida ele pra entrar, nunca dá um passo a mais, e sempre responde o mesmo "preciso me resolver", mas nunca resolve nada, sempre volta pro zhong.
Você guardou Mark como um cardigã velho, veste ele escondido de todos, mas não acha que ele é bom o suficiente pra sair na rua. E Mark está cansado disso.
— Não posso mais te ver — sussurra — Ele sabe de tudo.
— E você tá aqui — você pode sentir a voz magoada dele, Mark não faz o tipo raivoso, mas você sabe que ele tá com raiva — vai embora, por favor.
Ele tenta afastar teu corpo, entretanto você não solta, não quer deixá-lo. Não agora.
— posso dormir aqui? — suas mãos deslizam a cintura dele, tenta encarar os olhinhos de jabuticaba, mas acaba vacilando no caminho.
Ele ri com escárnio, não pode acreditar que você é tão insensível, você tem noção dos sentimentos dele. E você sabe de quantas coisas Mark abriu mão para estar com você nos últimos meses, ele deixou encontros, parou de fumar, deixou os velhos amigos da escola porque chenle frequentava o grupo acompanhado da sua presença...
— acho você melhor ir — ele avisa — se ficar aqui vai ser mais difícil para nós dois.
Você até tenta contestar, mas ele não deixa você falar. Beija os teus lábios como se pudesse arrancar as verdades que você nunca disse, os lábios dele envolvem os teus num beijo raivoso, a mão dele arranha a tua cintura, corpos colados como se dependesse disso.
— eu quero estar com você, mas você não quer estar comigo. — ele sussurra com a boca colada na tua. E você choraminga.
Envolve o pescoço dele com os braços, volta a beijá-lo, a maciez dos lábios te emaranha em um beijo sem fim. Ele puxa tuas pernas pra envolver a cintura dele, te leva até o quarto.
E antes de te colocar na cama você da uma boa olhada no local, o abajur deixando o quarto com um tom alaranjado, um poster de uma banda que provavelmente é muito mais legal do que qualquer coisa que você vai ouvir em toda a sua vida, violões pendurados na parede, a silhueta de uma mulher pintada em um quadro... A sua silhueta, você encara os olhos dele, mas ele não te dá tempo pra perguntar.
— ainda dá tempo de ir pra sua casa, pro seu namorado...
Mas você vira o rosto, não quer responder, não quer ir pra casa. Está em casa.
Ele avança no teu corpo, pela primeira vez ele não se policia, acaba chupando o teu pescoço, deixando marcas vermelhas por toda a parte, morde teu queixo, suspira quando teus olhos encontram os dele.
O rosto todo corado, você sente o coração pulando pela sua boca quando ele desce os beijos pelo abdômen coberto pelo vestido, a mão direita aperta tua coxa e a esquerda quase não dá conta de apertar teu seio. Ele se desdobra em vários pra arrancar aquele vestido colado encharcado do teu corpo, joga em qualquer canto do quarto, tira o que sobrou da roupa dele. O teu corpo gelado esquenta conforme o corpo dele se esfrega por toda a parte, vocês quase se tornam um só.
Os teus braços são presos no topo da cabeça, ele envolve teus pulsos com uma mão, a perna direita serve de ajuda pra espaçar as tuas. O íntimo dele faz fricção na tua perna, molha por onde passa, é uma sensação nova pra você ter Mak Lee tão vulnerável, tão entregue.
Os beijos nunca cessam, ele faz pressão lá, você suspira pesado ao sentir ele entrando duro, é quase como se não tivesse espaço, a sensação de queimação apertada é gostosa, te invade diferente de tudo que já provou, você não quer comparar mas é impossível quando Mark Lee sem fazer esforço te acerta lá. Ele não precisa de força, ele tem jeito, é gostoso quando ele se permite gemer em coro com você, quando a mão livre se encarrega de entrar entre vocês depois pra te estimular.
Você tem certeza que a única vontade dele é te dar prazer, sente teu corpo apertar quando ele acha o ângulo certo, ele vem lento até estar quase todo fora, depois volta com força, ele não para de te beijar, não para de gemer, de te masturbar. Tuas pernas tremem, ele sorri ao sentir, ele sabe que você tá quase lá, tá quase atingindo.
— tô me segurando pra não gozar, amor. — ele avisa.
E você quer gritar pra ele gozar, gozar dentro e te encher dele. O pensamento insano de ter um filho com ele é o primeiro na sua mente, você quer tanto ele te enchendo dele, quer se sentir estufada.
— goza, Minhyung — você sabe o que tá fazendo quando usa o nome dele assim, sabe o que quer quando geme com a voz manhosa pra ele fazer um filho em você.
— não faz assim, princesa — e ele também tem noção o quanto aquele apelido te afeta.
E vocês dois estão quase lá quando o seu celular começa a tocar de forma insana, não só mensagens como ligações, a tela acende diversas vezes. Seu coração quase pula pra fora do peito, você não consegue ver o nome, mas sabe de quem se trata.
É quase como se pudesse sentir a fúria de Mark quando ele solta teus pulsos, mas não para de meter em você, ele não vai parar e você tem noção disso quando o corpo dele levanta apenas pra puxar a tua perna colada na cintura dele. A mente nublada pelos gemidos roucos dele, as pernas voltando a tremer quando sente os jatos quentes te atingirem fundo, e tu goza também, goza pela sensação, pelos gemidos, goza quando vê a cabeça de Mark sendo joga pra trás e os dentes maltratando os lábios. Mark Lee é fodidamente lindo.
Vocês dois saem da bolha de torpor quando o celular de Mark começa a tocar também, ele desliza pro teu lado na cama tentando recobrar onde deixou o próprio celular, e você estica o braço pra pegar no chão junto com a calça dele. De soslaio você consegue visualizar a mensagem piscando na tela.
"pode achar que ganhou, mas ela sempre volta pra mim"
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meu bem pode fazer um smut do yuta tirando a virgindade da leitora?
amo mto sua escrita 💜 vc é incrível
Oi, meu amor! Obrigada pelo elogio 💜 aqui está
COQUETTE — w. nakamoto yuta.
🫐 avisos: leitora virgem, corrumption kink, dumbfication,leitora vibe coquette, oral feminino.
O espelho em sua frente mostrava seu reflexo, ruborizada, com um conjunto de lingerie rosa bebê com rendinhas, e uma meia da mesma cor que subia quase até seu joelho. Delicada. O lacinho em sua cabeça completava o visual. Era o que parecia: delicada, intocada, e virgem.
Seu namorado estava voltando de turnê, havia passado alguns meses fora, e você decidiu que o recepcionaria da melhor maneira o possível: finalmente se entregando à ele. Yuta era um homem irresistivel, era inegável. Todas as vezes que vocês apenas se beijavam em amassos pelo sofá, você se sentia incendiada, e mesmo que ele não demonstrasse, e dissesse que estava tudo bem, sentia que ele queria mais de você.
Era o momento em que você você estava mais aguentando. Comprou um conjunto bonito, decorou o quarto, e deixou incensos perfumando a casa. Luz baixa, uma música lenta e sensual, e bem, você. Era o pacote perfeito.
As perninhas batiam ansiosas no chão, a espera era agonizante. Ao escutar o apartamento sendo destrancado, seu coraçãozinho acelera. Se levanta da cama, e corre até a sala, para recebê-lo. E lá está ele, estonteante, com os cabelos negros caídos sob os olhos, a barba por fazer e a roupa meio amassadinha, provavelmente do avião. Coloca as malas no chão, e se senta no sofá, finalmente percebendo sua presença.
— Ah, eu não acredito... — ele dá um de seus sorrisos de tirar o fôlego, se inclinando para puxar você para seu colo, e te senta nele. — Minha gatinha, você tá tão linda... Isso tudo é pra mim?
— É. — você murmura, meio envergonhada, se aninhando no colinho dele. — É pra você, Nayu.
— Uhn... Bem que eu senti a casa com um cheirinho tão gostoso... E agora você me aparece tão linda assim... Tem algum motivo especial, tem? — pergunta, acaricia seu lacinho, te repara com atenção.
— Eu 'tava com saudade de você. — toda sua coragem se esvai, só consegue encará-lo, e admirar o quão lindo seu namorado é.
— Então vamos fazer o seguinte: vou tomar um banho pra tirar esse suor da viagem, ficar bem cheiroso pra você, e a gente mata essa saudade, tá bom? — ele sorri, quase sacana, e você concorda com a cabecinha.
Bobo e romântico por você como é, te leva no colo até o quarto de vocês, onde te coloca na cama. Corre os olhos pela decoração, a luz baixa, a música sensual... E finalmente entende sua proposta de matar a saudade. Encara como um pedido, um aviso de que você estava pronta. Já meio duro, ele vai para o banho, ficando bem cheiroso para você. Não deixa de lavar o cabelo, usa até perfume, e sai do banheiro apenas com a toalha na cintura, propositalmente mostrando as tatuagens do corpo.
Você o repara, meio tímida, sentadinha na cama da maneira que ele deixou, como uma boneca. Ele se senta ao seu lado, quietinho como você.
— Eu sei o motivo de você ter feito tudo isso. E eu quero muito, só preciso ter certeza de que você 'tá preparada. — ele sorri novamente, passa o nariz por seu pescoço, sentindo seu perfume floral, te arrepiando.
— 'Tô, Nayu. Eu quero ter você. Eu quero que você me faça sua. — sua voz sai em um fio, derretida pelos toques de seu homem.
— Então, eu quero que você fique só deitadinha nessa cama, que eu vou te comer bem gostosinho, tá bom? O Nayu vai fazer com carinho, te prometo. — ele diz, cafajeste, e você concorda com a cabeça.
Se deita na cama como foi pedido, os cabelos jogados pelo travesseiro fofinho, os olhos negros e felinos te encaram com desejo. Aquele era o melhor presente de boas vindas que ele poderia receber. Todo seu cansaço havia se esvaido assim que encontrou você com aquela lingerie. Deliciosa.
Por cima de seu corpo ele deita, ainda de toalha, para não te assustar de primeira. Suas experiências sexuais ainda não haviam passado de dry humping, e uma leve massagem no pau do japonês, por cima da calça. Ele toma seus lábios em um beijo caloroso, ele sabe o que faz. Te beija com maestria, enquanto mói o quadril dele no seu. Por cima da rendinha da calcinha você sente a ereção, e morde os lábios macios dele em prazer como resposta.
— Posso tirar a toalha? — ele é delicado, lhe pergunta. Você assente com a cabeça, ansiosa pela visão. Ele fica de joelhos na cama, e retira a toalha.
Seu olhar desce, desde a borboleta até o pau ereto, de cabeça melada e vermelhinha em sua frente. Sente a bochecha queimar, ao mesmo tempo que a boca saliva. Ele volta a beijar você, desta vez não havendo nada que impessa ele de rse esfregar deliberadamente em seu corpo. Você geme, ao sentir a cabecinha roçar em seu pontinho.
— Nayu... — ele derrete. Adora seu jeitinho manhoso, seus gemidinhos, o fato de você ser tão purinha, e naquele momento estar implorando para dar pra ele.
— Pede. — sua visão é nublada pelo desejo, encara sua calcinha ensopadinha pelo tesão. — Pede pro Nayu, pede.
— Me come. — você sussurra, e ele quase gargalha. Ali está no céu.
Sente pena de retirar sua lingerie. Tão bonita com ela. Coloca a calcinha pro lado, e encara sua buceta, passando a língua sob os próprios lábios. Atacaria-a, se pudesse, se não lhe assustasse. Se contentou em passar o polegar por ela, espalhando seu melzinho em toda extensão, não deixando de enfiar o dedo na entrada. Você se remexe sob seu toque, murmura querendo mais.
Então ele coloca o indicador, passa a te dedar devagarinho, afim de acostumá-la com o que viria depois. Então, dois dedos. Você ao menos reclama da dor, mexe o quadril de acordo com os dedos dele, até que sente um ardorzinho fora do normal, e ele sorri quando puxa o dedo, e vê um pouquinho de sangue.
Nega com a cabeça, quase animalesco, e segura o pau, passando a cabecinha por sua fenda. Ameaça entrar, mas recua. Até que você estende o quadril pra frente, e ele entra de uma vez. Você franze o cenho, os olhinhos enchem de água pelo primeiro contato, mas ele está ali, para beijar todas as lágrimas que descem, sussurrando um 'eu te amo', a cada uma delas.
— Posso acelerar? — pergunta baixinho, compaixão com a dor que você talvez ainda estivesse sentindo. Você concorda, murmura um 'uhum', baixinho, e geme em seguida quando ele acelera os movimentos.
O melhor, no caso, é a maneira que ele geme em seu ouvido, deliberado, sem vergonha alguma. Em pouco tempo, o corpo do japonês se contorce, e ele se retira de dentro de você, se masturbando até gozar em cima da calcinha rosa, esfregando a pontinha até sair a última gota.
Em seguida, retira a calcinha suja de porra, e passa a buscar o seu orgasmo, lambendo você, a tomando pra si, como se você fosse o melhor doce do mundo.
Você tem seu orgasmo, seu orgasmo em sua primeira vez, e um namorado feliz e orgulhoso.
Ele retira seu sutiã, com medo que estivesse te incomodando, e te deixa apenas com as meias. Ainda nu, ele te puxa para seu peitoral, passando a acariciar seus cabelos.
— Foi bom pra você? — ele indaga.
— Muito. É muito mais gostoso do que eu havia imaginado.
— Então a mocinha andava imaginando como seria transar comigo, é? — ele ri sapeca, e você retribui, escondendo a cabeça em seu pescoço.
— É impossível não imaginar.
do nada uma cachorrice
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2 dias de extremo descontrole e engordei 2kg. Pqp. Eu sou uma anta mesmo. Anteontem comi Macarrão de queijo e lasanha. So porcaria. Ontem comi meia panela de arroz com peito de frango frango e inhame e bebi cerveja a noite. Hj sinto q vou conseguir fazer um lf de 600kcal p voltar a acostumar o corpo sem compulsoes. Sei q a maioria deve ser líquido retido. Comprei bateria p minha balança e adivinha voltei a ficar presa na maldição do 7. Pesei terríveis 77,7kg (mano eu tava com 75 há dois dias e baixando)
Hj fui ao mercado fazer as compras. Comprei tangerina, maçã, banana e limão. Preciso conseguir voltar a comer frutas. Comprei tb pepino (me acostumei ao sabor e eu gosto da textura), alface, cebola, tomate, cenoura, abobrinha e abobora. Tb comprei leite molico, café e chá, e aquela Magic toast light. Iogurte zero açúcar de ameixa, vinagre de maçã e canela.
Ainda tem bastante ovo, meio peito de frango, grão de bico e arroz, biscoito de arroz, farelo de aveia, sementes, gengibre, e umas miudezas (restinho de cream cracker integral e Macarrão).
Ou seja, tenho muita coisa pra passar o mês bem regrada e nutrida o suficiente p não ter compulsão e nem passar fome.
Eu quase comprei 1l de açaí zero. Mas tive medo, mesmo sabendo q o pote inteiro tem 540kcal. Um dia eu pretendo experimentar, mas por agora já tenho grandes refeições a serem preparadas e não posso me dar o luxo de comer açaí (minha cabeça acha isso).
Vou começar a fazer meu diário alimentar com fotos, mas não vou postar aqui pq sei q isso pode engatilhar mt gente. Então vou fazer no tiktok
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Att's da vida da klim
Não que alguém se importe, porém, girlblogger e algumas mutuals {a @xolilith para ser mais específica} queriam saber o que tava rolando do lado de cá {é mais sobre como me encontro mentalmente}
Abaixo do cut 👇
Estou passando por um trem de mudanças, é sério; e como toda mudança, nada é fácil.
Primeiramente que estou mais compromissada com a minha vida e decidida a viver ela de forma intensa, porque a maior parte da minha adolescência e início da vida adulta, passei muito mais tempo na minha cabeça do que vivendo.
E com isso não quero dizer que estou indo a festas/bebendo/beijando bocas kkkk só prestando atenção na minha vida comum.
E aprendendo a passar tempo comigo mesma. Apesar de sempre ter sido muito sozinha, descobri recentemente que na verdade não sei passar tempo sozinha e sempre tento encontrar algo que preencha esse "vazio" de estar no silêncio comigo mesma, seja com pessoas, trabalho ou fantasias da minha cabeça.
By the way, como sinto falta de ter amigos! Mas tenho investigado se isso não é, de novo, só vontade de preencher algo que deveria ser trabalhado e não evitado. Mas é muito difícil fazer amigos na vida adulta, isto é.
A mesma coisa sobre relacionamento. Não acho que eu esteja minimamente preparada para um, ou para me apaixonar. Não antes de curar essa necessidade de atenção; sinto que se eu namorasse alguém agora seria realmente apenas para não ficar sozinha.
Percebo que quando estou com outras pessoas, com minha família, tenho dificuldade de ouvir {sintomas de quem passa muito tempo sozinha, mas não se escuta}, então tenho tentado exercitar isso. E descobrindo como me ouvir mais.
A vida adulta é muito solitária, porquê ninguém fala sobre isso? Mas agora entendo que preciso ficar sozinha um tempo para aprender mais sobre mim, coisa que venho evitando.
Celular teve que ir pra assistência. Tô sem gravar vídeos por um momento, isso me deixa meio pra baixo porque juntou com essas outras coisas, mas vai passar.
Não achei que fosse ficar chateada ou de fato triste com o alistamento do Taeyong, mas, de novo, juntou com outras coisas que vinha pensando e me deixou tristonha, sim, bem jururu. O tempo passa muito rápido, isso me assusta. Quinta-feira eu tava beeem pra baixo, mas cada dia dói menos desde então.
ps: quem vai enviar para nós fotos assim agora?! 😭 Bubuuuu
Fico me perguntando quem eu vou ser quando ele voltar.
Acabei me decepcionando com algumas pessoas que tinha em conta e aí me senti mais sozinha ainda, fazer o quê? É a vida.
Tô me esforçando muito pra largar alguns hábitos ruins, mas é como um vício. É difícil desfazer um padrão de comportamentos que você sustentou por, praticamente, a vida inteira.
Ah, é, tô estudando pra um concurso, porém as aulas são medonhas de chatas e isso me deixa com uma sensação de que não tô me esforçando.
Pra terminar com uma coisa boa, ontem fui à uma festa {de aniversário, era familiar}, e tinha até uma banda, dancei bastante, mesmo as músicas que não gosto porque fiquei pensando "esse dia nunca vai voltar de novo" e a comida tava tão gostosa! Escrever me deixa levemente melancólica e com saudades daquele momento.
Quanto mais o tempo passa, mais vejo que tem coisa pra aprender.
💋
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Quero tirar uma dúvida aqui, infelizmente acho que nunca vou ter respostas pro que aconteceu, mais vou explicar a história. PARTE 1
2023, ano passado, meu último ano na escola, no meio desse ano, apareceu uma menina nova na minha sala, de primeira olhei pra ela e achei ela bonita, ela ficou 1 semana na dela, e ninguém ia conversar com ela, eu só ficava observando ela de longe, até que o "famosinho pegador" da minha sala foi falar com ela, depois daí ela começou a se soltar mais na sala, e depois dele foi outro "famosinho maconheiro" falar com ela, meio que ficou uma disputa de quem pegava ela, e tipo eu pensei "cara é meu último ano na escola, nunca namorei, que tal tentar com essa garota", então aproveitei que o "famosinho pegador" da minha sala parou de secar nela por um tempo, em uma plena quarta feira, sentei atrás dela, já que ela sentava na frente, eu fiquei esperando o momento certo de conversar com ela (o que acho que foi um erro), aí numa aula tive coragem de falar com ela, e claro, antes de eu ficar completamente apaixonada, fiz umas perguntas, cheguei nela perguntando primeiro, se ela tava a muito tempo aqui em SP, porque ela era da Bahia, aí ela tinha explicado que já tinha ficado na minha escola no começo do ano, mais saiu novamente e voltou nesse mesmo ano, então finalmente fui pra pergunta se ela era hétero, perguntei baixo e ainda tampando a boca de lado, e ela balançou a cabeça que "não", aí fiz o mesmo gesto e perguntei "você é bi?" Aí ela balançou a cabeça que sim, aí meio que me emocionei e falei "ai eu também sou" e ela deu um sorriso, depois disso a conversa fluiu, mais pro meu azar de esperar o momento certo, a aula já tava acabando, e infelizmente a gente teve que se despedir, e pra ser mais burra ainda nem peguei o número dela por causa do trauma que fiquei com outra menina (explicarei essa depois dessa).
Depois desse dia não falei mais com ela, na quinta minha amiga tinha ido naquele dia, e eu e ela não tínhamos muita afinidade em falar assuntos lgbts, então fiquei com medo dela me julgar que eu tava querendo ficar com uma menina, e nessa quinta dava pra falar com a crush, aí na sexta ela faltou, chegou segunda, eu tava preparada pra falar com ela, mesmo com medo do julgamento da minha amiga, só que infelizmente ela sentou longe e no meio da sala perto de um amigo meu, só que nessa época eu tava afastada dele porque tava gostando da amizade com essa minha amiga, bom ela sentou perto dele e de outro que era quase um amigo meu, depois de ver isso acabei desistindo, mais sempre tava de olho nela, até que teve uma hora que ela olhou pra trás, eu tava sentada no fundo com minha amiga, e ela deu uma piscada pra mim, eu na hora não acreditei, e dei um sorriso, aí ficou por isso mesmo nesse dia. Depois desse dia fiquei tentando falar com ela, mais me deu medo depois da sala perceber que gosto dela, porque antes dela, tinha uma que eu tinha gostado e todo mundo ficou sabendo, aí então eu só ficava que nem besta babando nela nas aulas, enquanto ela ficava mais próxima desse "meio amigo meu" e foi aí que comecei a perder espaço, ela começou a ficar próxima dos famosinhos da minha sala, e quando vi já tava todos os machos em cima dela, sim, ela é bonita, ai ficou uma briga de meninos querendo ficar com ela, e tudo na maior cara de pau, e uma menina, que no caso eu kkkk, só que nessas primeiras semanas ela faltava muito também, até que teve um dia na aula de Ed física que eu pedi o Instagram dela e puxei assunto, nesse mesmo dia, nas últimas aulas, meu amigo inventou um jogo de forca de países que ninguém conhece, eu tava junto com eles fazendo um trabalho, então aproveitei e entrei na brincadeira, foi bem divertido, ela perguntava as letras pegando na minha mão, e eu respondia, até que teve uma hora que ela falou no "geral", "quem errar a letra vou comer o c*", eu nem ia responder, mais como tava confiante, falei "letra j" de propósito kkkk foi aí que deu uma desconfiança da parte do "meio amigo" meu que tava do lado dela, e ele ficou me olhando estranho, depois acabou a brincadeira, já que tava na hora de ir embora. Tem mais, é só pra não ficar grande.
#brasil#brazil#lgbtqia#crush#fofocas#pt br#brblr#twitter brasil#brasileiros#diary#twitter#falsidade#lgbtq#bisexual#nonbinary#pansexual#assexual#queer#lesbian
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Lembra daquela viagem que te falei? Eu fiz, fui naquele restaurante que você sempre me indicava, pedi o prato que combinamos de comer juntos, apreciei a vista, tava uma delícia, no cardápio vejo assinatura do chef, (suspiros e risos se misturam) era seu nome, sim, era você o chef, eu não sabia, não fazia ideia eu juro, lá era um sonho pra você eu sei, mas que você tinha conseguido eu não sabia, a gente já não se falava mais, não sabia das novidades da sua vida, parece mentira mas já tem 2 anos que estamos “mudo” eu fiquei feliz por você ter conseguido, deu uma sensação de gratidão, sei o quanto era importante pra você, eu não sabia como reagir lá, se pedia a conta e ia embora ou se pedia pra te chamar… escrevi um bilhete e nele dizia, { oi sou eu, pois é Eu, as voltas da vida me trouxeram aqui, não sei explicar, crueldade eu sei, mas foi gratificante saber que deu certo, triste por não ter estado presente, feliz que valeu a pena seu esforço, sempre acreditei em você, um misto de emoções estão no meu coração agora, meus dedos tremem por isso a letra tortinha, queria te falar tantas coisas mas sei que tenho que amenizar, eu escolhi te deixar ir, seria egoísmo falar que me arrependo por isso, é é verdade, eu me arrependo, era pra me ter lutado por nós, eu apenas aceitei, bom… voltando ao que importa, foi o melhor petit gateau que já comi, tava perfeito! Queria ter tido coragem de ter chamado você pra te da um abraço, mas não ia aguentar me despedir de você, seria arriscado te ver, seria como brincar de roleta russa e eu não estaria preparada para o resultado, eu estava usando o vestido preto, o que você mais gosta, irônico né?! Acho que foi uma peça do destino, olha, não precisa tentar entrar em contato, eu to bem, eu juro… só deixei essas palavras pra você pq sinto que não foi em vão que isso aconteceu, continua voando, você vai longe, ainda vamos nos bater por aí, estarei de coração leve nesse dia, borrifei um pouco do meu perfume no papel, pra ser mais real quando você ler} Quando você ler isso eu já vou estar dentro do carro, seguindo o caminho, estarei sorrindo!
— 🦋 ( o destino foi perspicaz )
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Segredo desse final de semana; transei com o meu sobrinho (28-01-2023)
By; Tia
Oi, acompanho o Te Contos a uns 3 anos, já ate mandei conto, e gostaria de contar a minha mais recente aventura, aconteceu nesse final de semana.
Eu não vou revelar meu nome, sou uma mulher de 56 anos, moro em São Paulo e, como muitas mulheres da minha idade, tenho meus desejos reprimidos. Sou divorciada e a história que vou contar no início me envergonhava muito, mas senti que seria necessário escrever para que eu pudesse encarar melhor minha realidade.
Tenho um sobrinho que tem 28 anos e mora com a mulher dele a 7 anos, bem longe de mim. Ele sempre vem a minha casa para rever os antigos amigos (pois viveu aqui ate antes de casa).
Nesse sabado, quando ele veio sozinho para minha casa para beber com os amigos. Ele é um rapaz normal, sem atributos físicos maravilhosos. Eu já tenho meus seios siliconados, me mantenho em forma frequentando academia, sou branca e tenho cerca de 1.65 de altura.
Não fazia sexo a 3 meses, desde que meu último namorado me deixou. Desde então não tive mais oportunidades, mas sempre me masturbo com vibrador. Como sempre estou sozinha, penso em muitas bobagens. Quando meu ele chegou, dei-lhe um forte abraço e fiz seu jantar.
Ele saiu e acabou voltando muito frustrado e irritado. Perguntei a ele o que aconteceu e ele disse que nenhum dos seus amigos estavam disponíveis para sair. Perguntei a ele onde iriam e ele me respondeu:
- Pô tia, a gente ia a algum barzinho, e depois ia na zona, e eu tava precisando dar uma boa foda pra desestressar!
Como ele é um adulto e eu também, não fiquei surpresa, pois já estava acostumada com as histórias das baladas dele.
Naquele momento ele foi para o quarto dele assistir TV, eram 23hs e eu fiquei na sala pensando em como deveria ser o meu sobrinho num puteiro, o que ele falaria, e… sem querer… pensei nele transando com uma puta.
Neste momento reconheci que senti prazer em pensar naquilo, mas na mesma hora repreendi. Lá pelas 00hs, percebi que seu quarto estava com luz apagada e fui lá só para ver se ele estava dormindo, na verdade eu queria ver o corpo dele, por curiosidade. A porta estava trancada e a luz apagada, mas ouvia baixinho uns gemidos.
Era ele vendo algum filme pornô. Na mesmo hora percebi que ele se levantou e correu para abrir a porta. Eu fiquei sem reação quando ele destrancou e perguntou:
-Tava na porta me vigiando, tia?
E Eu disse: -só queria ver se estava dormindo, só isso.
Não pude deixar de reparar naquele volume da bermuda dele. Ele estava sem camisa e eu senti prazer. Ele percebeu que eu havia olhado para o pau dele e, quando eu estava me virando para ir pro meu quarto ele disse:
-Estava vendo uns pornôs, já que fiquei na mão mesmo né.
Na mesma hora eu voltei e falei: -Posso assistir?.
Ele então sentou na cama dele e ligou a TV no canal pornô. Eu falava que achava aquilo muito nojento e ele dizia que gostava de coisas sujas de vez enquanto. De repente, para minha surpresa, começou a passar uma sequência de sexo entre uma mulher mais velha e um garoto. Na mesma hora falei:
-Que horror!
Ele respondeu: -Vai me dizer que você não gosta disso?
Eu respondi que gostar eu gostava, mas já estava muito velha para aquele tipo de coisa.
Foi quando ele me surpreendeu e disse:
-Você morreria de infarto se transasse com um homem mais jovem?
Eu, neste momento, sentir o calor correr meu corpo e me inundei de tesão. Perdi a cabeça e respondi:
-Claro que não, posso estar velha mas ainda dou uma aula disso.
Ele começou a me olhar com aquele olhar debochado de dúvida e falou:
-será mesmo, duvido!
Eu senti o meu momento e perguntei a ele se o que ocorresse naquelas quatro paredes ele manteria segredo, ele respondeu que sim. Tomei a iniciativa e disse:
-Tira a cueca que eu vou te mostrar como eu deixo um homem doido de tesão.
Eu estava preparada para ouvir uma resposta negativa, mas não era isso que os olhos dele me diziam. Ele se levantou, tirou a calça na minha frente e botou a pica pra fora. Eu estava sentada e no mesmo nível da cintura dele, comecei devagar chupando aquela rola e botando até a garganta, quando ele disse que estava quase gozando.
Foi aí que eu chupei mais forte e engoli todo o gozo do meu sobrinho. Falei com ele depois:
-tá vendo, eu ainda não perdi a prática, mas mantenha segredo disso hein!
Ele aceitou prontamente, lá pelas 05hs, eu senti que alguém estava na minha cama e quando olhei pro lado, era ele.
Naquele escuro do quarto ninguém soltou uma palavra sequer, o que se ouvia eram os movimentos dele me colocando de conchinha com violência e, sem camisinha, pegando meu quadril para encaixar na rola dele. Ele começou o vai e vem forte e eu gemia devagar.
Depois de 2 minutos ele começou a gemer forte e empurrava com raiva na minha buceta até que gozou.
Eu não havia gozado, então disse baixinho:
-Você pode vir por cima de mim enquanto eu me masturbo?
Ele aceitou e colocou aquela pica mole em mim e eu comecei a me dedilhar loucamente até gozar.
Quando gozei, ele recuperou a ereção e começou a meter forte de novo, só que desta vez enquanto ele metia, lambia meus seios e me beijava alternadamente. Quando ele gozou, saiu de cima de mim e, sem pronunciar uma palavra, voltou para seu quarto. Acordamos por volta de 10hs da manhã, ele se arrumou e foi embora.
Eu não tenho falado com ele com medo dele ter se arrependido, mas espero ansiosa a volta dele. Se isso acontecer, eu escrevo como foi.
Enviado ao Te Contos por Tia
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>> "Como é ter um melhor amigo de Ignihyde?" <<
palavras-chave: headcanons, PLATONIC!!, eu adoro escrever sobre amizade se não deu pra perceber, leitor gênero neutro/não mencionado, g/n, não especificamente Yuu
personagens: Idia, Ortho
avisos: menciona comida na parte do Idia
partes [à escrever]: heartslabyul | savanaclaw | octavinelle | scarabia | pomefiore | ignihyde | diasomnia
>> Idia Shroud
todos sabemos que ele é aquele amigo cujos rolês são só dentro de casa. Ele pode até te mandar uma mensagem falando "eu até q tava afim de sair, n quer dar uma passada aqui em Ignihyde antes?" mas essa "passada" sempre termina em ficar por ali mesmo. no máximo andar um pouco pelo dormitório já que os dormitórios de NRC são todos cheios de coisas pra fazer
entrando no quarto dele está a bagunça de sempre. Mas toda vez com alguma engenhoca nova sentado em cima da mesa, se perguntar o que é, prepare-se para um super dramático monólogo de vilão de quadrinhos explicado por ele, de modo á dar a impressão da gambiarra ser muito mais complexa, maligna e ambiciosa do que realmente é. Mas ele adora compartilhar seus próprios projetos em construção, e você é uma das poucas pessoas que ele se sente confortável fazendo isso
gostando de games ou não, uma hora ou outra vocês vão acabar jogando alguma coisa. se algum desses jogos requere a criação de uma conta, sem problemas. Ou você usa a do Idia, ou o Idia fica a madrugada inteira farmando e aumentando de nível pra você. Não é como se ele nunca tivesse feito isso antes (bom, pra um amigo não. só pra vender contas online mesmo.)
noite do pijama é preparada com antecedência. a melhor parte é a degustação de snacks inconvencionais (dos quais só se acham se for comprado online, alguns com uma cara não muito boa. Idia sempre dá a primeira mordida e tem 0 reações. Se for perguntado se o snack é bom, ele sempre vai responder que sim... só pra te dar uma falsa sensação de alívio e te surpreender com o gosto estranho provavelmente seguido de uma careta que sempre faz Idia rir. O desgraçado é um bom mentiroso.
Não se esqueça da degustação vários sabores diferentes de energético monster (nas noites de pijama ninguém dorme, na verdade)
Ah e sem falar da hora de skincare! Qual é, não é só o Vil que liga pra essas coisas. Exceto que skincare com Idia foca muito mais no quão ridículos cada um fica ao aplicar os produtos, em vez da qualidade em si. Sabe aquelas máscaras que tem desenho de animais estampadas nelas? exatamente, tanto faz se hidrata a pele ou não, quanto mais cringe melhor.
vocês desenham juntos também. Mesmo se talvez você não saiba desenhar, é um passa-tempo só pra diversão, só os dois trocando poucas, senão nenhuma palavra, mas de um jeito que o ambiente ainda seja confortável de se estar. Mas talvez o silêncio não seja tanto, já que mais cedo ou mais tarde alguém vá ligar o spotify e botar uma música de fundo. Às vezes Idia se lembra de entrar na playlist dele e mostrar uma música ou outra que o lembra de você, ou um álbum que você com certeza gostaria.
ele é sim, o melhor de todos em montar playlists para você, baseada inteiramente no seu gosto musical que ele conhece melhor do que ninguém!
Ao final dessa hora de desenhar, há grandes chances de Idia ter esboçado uma versão mini de vocês dois no canto da página
>> Ortho Shroud
mas esse jovem adora sair por aí, sempre que tem chance. Grande contraste comparado ao seu irmão. Ortho muito fofo, sempre pede a permissão dele antes de sair: "irmãozão, nós queríamos sair pra passear, preciso de sua permissão para-" "Ortho, eu literalmente não ligo, você é equipado com quinze tipos de arma diferentes, conexão 4G ilimitada e é fisicamente incapaz de se perder por aí, eu to de boa"
pra um menino robô de Ignihyde, ele gosta muito do que é humano e da vida biológica. Descobriu esse interesse há não muito tempo. Então sempre que vão sair, Ortho insiste em visitar um campo de flores ou um jardim botânico, nunca esquecendo de trazer uma toalha de picnic para se sentarem encima
Ortho observa absolutamente tudo, e memoriza cada detalhe do ambiente. As flores, as árvores, o sol, como o vento soprava, quais sons a natureza fazia. Claro que isso tudo em si basicamente estaria pré salvo na sua database de quase infinito conhecimento, mas pesquisar resultados não é a mesma coisa de estar vivendo eles.
Estando com um amigo para o fazer compania é muito diferente, a cada momento, são feitas memórias novas, sentimentos novos... nenhum segundo igual ao outro, e nenhum segundo comparável a simplesmente pesquisar uma experiência parecida por aí na internet. E é isso que Ortho acha fascinante, o simples ato de você estar ali, faz cada um de seus dias completamente únicos
mas existencialismo de lado, você sabia que Ortho pode te ensinar 217 jeitos diferentes de montar uma coroa de flores? Por que não testar?
sabe, você foi uma das primeiras pessoas fora Idia a não tratar Ortho como só um robozinho, ou uma coisa inteligente, que se deixa de lado uma vez que usa e vai embora. Não, uma amizade de verdade, tratando Ortho como um menino de verdade. Que o faz sentir muito humano, e muito amado. Isso lembra muito o conto do pinóquio e a fada azul, né?
#acho q vou completar uma mini série dessa pra cada dormitório hummmm#twst#twisted wonderland#idia shroud#ortho shroud#twst fanfic#twst x reader#idia shroud x reader#twst br#twisted wonderland br#se tem informação faltando/não coerente com canon é pq eu ainda não assisti o resto do capítulo de ignihyde (sou uma lesma)#[obras br]
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Me apego a dor
04/02/24
Sei que deveria deixar passar, mas tem dias que não consigo distrair a minha mente de você. Ainda é algo recente, não posso dizer que superei. Eu não entendo porque me emocionei tanto. Acho que eu tava presa na ideia que o meu primeiro relacionamento seria pra sempre. Que ele duraria a vida toda. Porque eu real acreditava nisso. Eu jurava que a ex-namorada dele iria cair no soco comigo. Pelo visto, não era ele. Mas ainda o amo. Sei que tenho que parar de amar. Esse amor só me machuca se eu insistir na existência dele. Eu te amo LP. Sei que você não está lendo mais. Tudo bem. Ainda escreverei para você. Esse diário já foi dedicado a várias pessoas no decorrer dos anos que passaram. Eu nunca escrevi com tanto afinco quanto ano passado. Tudo para te deixar atualizado do que se passa na minha vida. Tudo para afirmar meu amor por você.
Dói.
Dói saber que você foi um insensível. Eu realmente era muito boa para você. Boa demais.
Todos os meus amigos acham que você é um babaca agora. Eles já achavam antes. Meio que todo mundo era contra esse relacionamento. Que aparentemente só eu queria estar. Nem você quis permanecer. Eu sozinha lutando contra o vento. Em vão. Essa é a sensação.
O engraçado que por você ser geminiano, eu sempre tive o medo, e se ele enjoar de mim? No final fiquei com essa sensação. Você enjoou de mim. Até as pessoas mais incríveis são enjoativas.
Eu não posso dizer que pressenti o fim. Porque eu não imaginava. Mas eu senti.
Tudo começou com o desencaixe do nosso beijo. Aquele primeiro beijo espetacular que eu tive estava bem longe dos últimos beijos que recebi. Não é que o beijo estava ruim, é como se tivéssemos perdendo a conexão, perdendo a sincronia, perdendo o compasso um do outro.
Talvez eu tenha mudado, andei reclamando que tinha perdido o encanto. Era prazeroso estar com ele. Mas nos três últimos encontros, atritos estavam evidentes. Era a anunciação do nosso fim, mas eu não estava preparada para aceitá-lo.
Ainda não estou.
Ele não estava disposto a lidar com os atritos e segurar minha mão para superar esse momento juntos, fui descartada na primeira oportunidade.
Foi só ele mudar o foco da vida, para achar que nossa relação se deterioraria ao ponto dele não se sentir confortável nela.
A verdade é que ele já estava desconfortável. Não sei se existe erro nisso. Mas eu apenas fui eu. Uma romântica, talvez ter buscado ele no aeroporto tenha sido um erro, talvez querer vê-lo por só uns 10 minutos tenha sido um erro.
Eu simplesmente não sei onde eu errei.
E sei que nada foi um erro. Mas fico me remoendo me perguntando se eu tivesse feito algo diferente, ainda o teria na minha vida.
Mas não posso fingir ser outra pessoa. Eu simplesmente fui eu. Ele não estava preparado para mim. Ele não se achava digno do meu amor. Na verdade isso tudo pode ser vozes da minha cabeça.
Mas amá-lo o fez se sentir culpado.
Ele sempre foi assim.
Ele sempre se chamou de armadilha.
Eu achava que ele era a pessoa perfeita para mim. Porque eu sou uma baita de uma esquisita. Peculiar. Ou o termo que gosto de usar: autêntica.
Agora a agonia que eu sentia todo mês acabou. Sabe aquela sensação que eu sempre esperava o fim. Já que aconteceu, não choro mais de ansiedade. Agora choro porque realmente acabou. Mas as lágrimas são diferentes.
São de certa forma, lágrimas aliviadas da angústia que é amar e não ser recíproco.
Eu sei que ela estava intensificando, e que em algum momento, quem poria um fim a esse relacionamento, seria eu.
Embora eu acredite que nunca abriria mão dele.
Ainda bem que foi ele que soltou a minha.
Agora vamos de pequenas atualizações da minha vida amorosa. Porque esse diário é para isso.
Sigo ficando com o AS, depois da última atualização, já transei com ele mais 2x.
Inclusive uma das vezes foi um dia depois de eu ter escrito que queria transar mais com ele, aconteceu.
Nossa relação é estritamente sexual. Conversamos coisas banais no dia a dia, ele curte meus stories quando eu posto. Não posso negar que ele é um bom FGTS (foda garantida toda semana). Mas não é quem eu busco. Porque bem, ele namora, e tecnicamente, ele se encontrar comigo se configura traição. Porque ele está mentindo para a namorada. No dia seguinte a conheci. A namorada.
Fui em um rolê onde estava os dois possíveis socos na cara que eu poderia receber, não recebi nenhum ainda. Mas ele vai vir, em algum momento. O GM também estava lá com a namorada, ele simplesmente ignorou a minha existência que uma semana antes não parava de me beijar. Tudo bem. Ali percebo que ele escolheu a namorada e me silenciou. Pressinto que ainda vai ter história com ele no futuro. Mas aí no futuro a gente descobre ou não kkk AS também estava no mesmo rolê e diferentemente do GM, ele me cumprimentou e apresentou a namorada dele que parece ser simpática. Não interagimos.
Essa semana marquei de novo date com o menino que tinha sumido, porém novamente ele miou, porque pegou Covid, justificável, talvez saia com ele essa semana, mas não criarei expectativas. Ignorei um cara que tava no meu pé para sair comigo. Ele só queria sair comigo por fetiche. Perdi todo o interesse.
Teve um outro cara que pretendo ver, mas também está em hiatos e sem muitas esperanças. Se eu chegar a ficar com eles darei identificação mínima aqui, mas por enquanto são apenas caras potenciais para transar.
Perdi o bv do ano de beijar mulher. Eu beijo qualquer mulher bonita que vem me pedir um beijo. O beijo dela me lembrou a menina madu. Tinha a mesma personalidade, é desse tipo de sapatao que eu gosto. Inclusive me bateu uma saudade dela enquanto beijava essa outra menina.
E a 2x com o AS foi essa semana. Ele tem fetiche por pé kkk ele gosta de fazer carinho no pé enquanto transa, ficar passando a mão no meu pé. Diferenciado. Mas enquanto ele meter gostoso, não irei reclamar. Gosto dessa frequência de transar com ele. Não sei se vai durar.
Mas no momento não busco relacionamentos profundos, ainda estou me recuperando do LP, que me entreguei de corpo e alma.
Sinto que não estou preparada para mergulhar fundo em uma relação. Desta vez irei só ficar no raso.
E ele namora né, tem esse detalhe. E ainda posso cair no soco com a namorada dele.
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Já faz quatro anos que você foi embora e eu ainda penso em você.
Sabe, às vezes, isso me alivia. Ainda me lembro da sua voz. Do seu rosto. Do seu jeito de se expressar.
É um calmante. Um conforto.
Até hoje, você ainda me faz bem, mesmo de longe.
Mas, vez e outra, lembrar de você tão vividamente, sabendo que nunca mais vou te ver me deixa à beira da loucura.
Porque não importa quantas pessoas eu conheça, ou quantas vezes eu tente preencher o buraco que você deixou no meu coração, nada funciona. Nada resolve.
Nada me cura da saudade interminável que eu sinto de você.
Nada alivia a sua ausência.
E eu já passei por todas as fases do "luto". A negação durou anos.
Foi a pior de todas.
Eu só não queria aceitar que tinha te perdido.
Daí veio a raiva, e eu tentei te culpar.
Tentei fazer de você o vilão da história.
Porque afinal, como você podia ter me deixado daquele jeito?
Não funcionou. Eu nunca te odiei.
E então, veio a barganha, a depressão e finalmente a aceitação.
A última é a mais traiçoeira.
Porque dói.
Dói pensar que acabou.
Dói ter que seguir em frente.
Dói sequer querer seguir em frente.
Porque, Italo, eu não tava preparada pra te deixar.
E isso ainda me destrói um pouquinho todos os dias.
#saudades#eu sinto a sua falta#projetoalmaflorida#projetoversografando#projetonaflordapele#projetonovosautores#projetosonhantes#projetoandares#projetoartelivre#projetocartel#projetoflorejo#projetoreconhecidos
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A Guerra da Papoula de R. F. Kuang
Sinópse: Há boatos de que a Terceira Guerra da Papoula pode estourar a qualquer momento, e a academia militar mais prestigiada do Império prepara seus estudantes para o combate: filhos da elite e, inesperadamente, uma órfã de guerra. Obrigada a se casar com um homem asqueroso, a jovem Rin fez de tudo para reescrever o próprio destino. Estudou para o exame imperial por pura teimosia e, quando conseguiu uma vaga na academia, acreditou estar salva.
Sorry, mas esse vai ser controverso. Contém spoilers.
A Guera da Papoula foi a minha grande decepção do ano. Queria tanto amar esse livro... comprei na pré-venda, paguei caro... Tava preparada, antecipando demais. Imaginei um épico de cultura chinesa: o que eu recebi foi um livro bem juvenil, num ritmo estranho, com vários pontos de plot bem convenientes (deus-ex-machina) e um final "chocante" que não teve efeito nenhum na personagem principal.
O livro é dividio em 3 partes.
Na primeira, temos uma menina de 14 anos, Rin, sem personalidade alguma, que decide entrar na academia mais disputada do país para não ter que casar com um velho. Ela vai competir com outros jovens que estudaram a vida inteira pra isso, e vai passar em primeiro lugar, só porque sim.
Na tal academia, ela sofre bullying, mas cria um grupinho dela de misfits e vira a melhor aluna, super talentosa, do neida, sem pé nem cabeça. Eu tô criticando o negócio mas, pra ser sincera, essa foi a melhor parte do livro. Ela conhece o professor excêntrico (que foi, de longe, o personagem mais interessante do livro) que vai ajudá-la a despertar seu "dom".
A relação entre os dois foi o ponto forte do livro, mas logo ficou claro que Rin estava cag***do para o conhecimento e os conselhos do mestre sábio; ela só queria poder e elogios, como uma verdadeira leonina.
Na parte dois, surge a guerra. O tom do livro muda bruscamente, o ritmo, a atmosfera e, por incrível que pareça, os personagens também. Praticamente todo mundo morre e então brota um grupo novo de personagens, parece que estamos começando outro livro. Fica bem difícil se apegar aos personagens dessa forma...
Já na parte três, temos os relatos baseados no "estupro de Nanquim", evento histórico terrível, que chocou tantos leitores e que claramente tinha apenas essa função, pois em dois tempos, todo mundo já tinha esquecido que aconteceu.
A autora tentou excaixar muitos eventos históricos nesse livro e acabou com um Frankenstein em mãos.
A impressão que eu tive é que estava lendo um livro sobre a China, escrito por um americano, alguém que nunca pisou na China. E foi bem isso mesmo, gente. A autora vem de família chinesa, mas ela é americana e, por mais que tenha estudado folclore chinês, ainda tem a visão ocidental do mundo.
É um livro que só impressiona quem está começando a ter contato com a cultura oriental, especialmente a chinesa.
Não recomendo.
E dani-se você também.
Nota: 2/5
P.S.: Ainda bem que não comprei a continuação...
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