Estefani vai até o bar conversar com Zulu, preocupada com Kaião.
[Estefani]- preciso conversar com você urgentemente.
[Zulu]- já sei do que se trata. E já te adianto que não, não sei onde o Kaião está.
[Estefani]- como assim não sabe? Vocês estavam juntos ontem, ele não me atende, não me responde, tô sem dormir porque fiquei a noite toda tentando localizá-lo!
[Zulu]- sim, estávamos juntos. Fomos até o flat do Luís, ele descobriu tudo, eu fui covarde e fugi, deixando o Kaião lá.
[Estefani]- aff, então vocês foram! Mesmo eu pedindo milhões de vezes pra esquecerem aquele cara!
[Zulu]- o Kaião queria te proteger e tava desesperado.
[Estefani]- a melhor forma de me proteger era esquecendo essa história! Você devia ter me contado!
[Zulu]- eu sei, eu sei, tô tão aflito quanto você. Ainda cheguei a voltar no flat, mas o Luís não disse nada.
[Estefani]- eu vou até lá, então.
[Zulu]- sozinha eu não vou deixar. Vamos juntos.
Após o ok dado por Dandara, Vicente vai até a casa de Ulisses.
[Ulisses]- nossa. Isso sim é uma surpresa.
[Vicente]- posso entrar?
[Ulisses]- claro. Veio procurar a Dandara? Ela saiu agora a pouco.
[Vicente]- não, nem sabia que ela estava aqui. Vim te ver.
[Ulisses]- se arrependeu, é?
[Vicente]- não. Vim informar que não vou mais frequentar a igreja.
[Ulisses ri]- tá com medo de se apaixonar por mim?
[Vicente ri]- por favor, Ulisses. Você sabe que de você eu só sinto nojo.
[Ulisses]- será? Então por que fez questão de vir aqui só pra me dizer isso? Eu sei que você tá querendo e não tá sabendo dizer.
Ulisses se aproxima tentando beijar Vicente, que se afasta.
[Vicente]- não começa!
Vicente tenta se esquivar, e com um movimento, consegue pegar a câmera.
[Ulisses]- o que você pegou aí, hein? O que está escondendo?
Amanda enfim chega na sua cidade natal e corre pra ver Miguel, seu irmão caçula, que ainda está na casa da sua tia.
[Amanda]- Miguel!
[Miguel]- Amanda! Você voltou!
Miguel dá um abraço apertado em Amanda, que chora de emoção.
[Amanda]- meu amor, como você tá grande!
[Miguel]- eu senti muito a sua falta. A tia Márcia não gosta de mim.
[Amanda]- não fala assim, a tia Márcia esteve com você até onde pôde. Mas agora eu voltei.
[Márcia]- e voltou finalmente, hein. Pensei que não daria mais as caras.
Miguel Monteiro sagra-se campeão paralímpico no peso (e ainda só tem 23 anos) – Observador #ÚltimasNotícias #Portugal
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Eili Aranza Devia Viloria
El naufragio más grande la historia fue hallado en aguas venezolanas y sería la flota francesa del rey Luis XIV. A esto se refirió, este viernes 15 de marzo, José Miguel Pérez Gómez, arqueólogo de la Universidad Simón Bolívar (USB).
Este evento ocurrió durante el año 1678 y fue descubierto por científicos venezolanos en el Archipiélago Las Aves.
La investigación empezó en el año 1998 y estuvo liderada por el arqueólogo José Miguel Pérez-Gómez, un destacado científico venezolano adscrito a la Universidad Simón Bolívar (USB) y al Museo Marino de Margarita.
“Pensaron que estaban al norte de la Isla La Orchila, cuando realmente se encontraban al norte del archipiélago Las Aves. Se les hizo de noche. En un determinado momento, uno de los barcos que iba al frente encalló. Disparó y los que venían detrás navegando sin vela, pensaron que estaban en medio de una batalla”, relató Gómez a medios locales.
Asimismo, destacó que este naufragio masivo a lo largo de más de tres kilómetros de arrecife, significó para los franceses una derrota militar, en el marco de la Guerra Franco-Holandesa.
Cabe destacar que, los hallazgos preliminares fueron divulgados apenas hace tres meses atrás en una publicación académica titulada “Underwater and Coastal Archeology in Latin America”, donde figuran más de 80 investigadores latinoamericanos y editada por los científicos Dolores Elkin y Christophe Delaere, en la Universidad de Florida.
Según el hallazgo, doce de los treinta barcos que conformaban la flota francesa encallaron en la isla Aves de Sotavento la noche del 11 de mayo de 1678 cuando se disponían a atacar a los holandeses en el marco de la Guerra Franco-Holandesa.
Aunque el conflicto se produjo principalmente en Europa, también tuvo focos en el Atlántico y el Caribe debido a las disputas por las rutas marítimas comerciales.
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El Pepazo/2001
ai gente, mulher sofre demais 😓. Ontem foi dia das mulheres né, aí blz. Fui pra escola de ônibus, cheguei lá e fui pra sala. Aí s�� tinha o meu best (João Miguel). A gente se deu um abraço e fomos assistir uns vídeos de briga no Twitter (super aleatório, eu sei). Passou um tempo, ele me desejou um feliz dia das mulheres e eu agradeci. Passou uns 15 minutos, esse mlk começou a me beliscar, puxar meu cabelo, dar dedo do meio pra mim, bagunçar minha franja, me acusar de ter pego a caneta dele. Ps: a merda da caneta estava ATRÁS DELE. Aí a gota d'água foi quando eu tava sentada e ele me deu um tapa na orelha. Mas não foi um tapinha na orelha, foi uma explosão cósmica na orelha. Eu caí da cadeira toda torta, quase bati a cabeça no ferro de outra cadeira e fiquei toda descabelada. Aí depois a gente foi embora, e eu contei pra minha best uma coisa que ele tinha me dito depois de eu perguntar qual era a opinião dele sobre o meu estado com meu ex namorado. Ele respondeu que tava uma merda e que a gente não devia voltar. Aí minha best mandou um áudio pra ele. Ela disse: “ah, outra coisa que você esqueceu de falar que tá uma merda é o seu jeito de tratar as pessoas com essa babaquice de ficar chutando todo mundo. Meu filho, acorda. Até eu já tive essa fase e já passei dela. Acho que já tá na hora de você também passar, tá bom? É uma diquinha que eu te dou” E TEM MAIS, ELA MANDOU OUTRO ÁUDIOKKKKKKKK ela disse assim: “e já que você tá tão experiente em dar conselhos amorosos, eu te dou um conselho de limites. Existe limites, e VOCÊ ultrapassou todos eles hoje, tá bom?” KKKKKKKKKK O ÁUDIO TÁ AÍ PRA QUEM QUISER OUVIRKKKKKKKK
Supremo obriga Estado a devolver 218 milhões de euros à EDP
O Supremo Tribunal Administrativo (STA) determinou a devolução de 218 milhões de euros pelo Estado à EDP, pagos como antecipação das rendas da concessão do barragem do Fridão, que não avançou, confirmou à Lusa o Governo.
Em resposta escrita conjunta do Ministério do Ambiente e da Ação Climática e do Ministério das Finanças, o Governo explicou que o acórdão do STA "no âmbito do processo do Aproveitamento Hidroelétrico (AH) do Fridão reverte a decisão do tribunal arbitral, entendendo que a extinção do contrato em causa se deu, não por culpa do Estado, mas por perda superveniente de ambas as partes do interesse na concessão".
Assim, o STA declarou a caducidade do contrato em causa e determinou "a devolução à EDP da quantia paga ao Estado a título de antecipação das rendas da concessão (cerca de 218 milhões de euros)", referem os ministérios liderados por Duarte Cordeiro e Fernando Medina.
Na sexta-feira, o Eco noticiou que uma decisão do STA proferida em 7 de dezembro determinou a restituição daquele valor à EDP e que a execução para a devolução, que, segundo o jornal, já devia ter acontecido, está pendente.
Na resposta enviada hoje à Lusa, o Governo garantiu que "o Estado cumprirá, naturalmente, a decisão judicial, logo que terminem os procedimentos em curso", vincando que não foi condenado ao pagamento de qualquer indemnização, mas sim apenas à restituição da verba equivalente à que a EDP pagou no momento de celebração do contrato.
O STA manteve, assim, a decisão do Tribunal Arbitral de não dar provimento aos restantes pedidos da EDP, que reclamava uma indemnização por um conjunto de encargos e despesas que teve de suportar com vista à implementação do Aproveitamento Hidroelétrico do Fridão, como encargos administrativos e financeiros, despesas de aquisição de bens e serviços e custos de mão de obra interna, bem como o pagamento de juros de mora.
Segundo um comunicado do Ministério do Ambiente e da Ação Climática enviado em julho de 2022, o tribunal arbitral da ação que opõe EDP e Estado decidiu que o Governo tinha de devolver cerca de 218 milhões de euros à elétrica, mas declarou os pedidos de indemnização da EDP como improcedentes.
Em outubro de 2022, o presidente executivo da EDP, Miguel Stilwell d'Andrade, disse à Lusa que os 218 milhões de euros a receber do Estado pelo cancelamento da construção da barragem do Fridão não teriam impacto nos resultados, por se tratar de uma devolução.
"Aquilo não é nenhuma indemnização, aquilo é a devolução do dinheiro que foi pago pela EDP, para poder construir uma barragem que depois não pôde construir, portanto é simplesmente devolver o dinheiro que a EDP já pagou", apontou o líder da empresa.
Em abril de 2019, o então ministro do Ambiente, João Matos Fernandes, anunciou no parlamento que a barragem do Fridão, no rio Tâmega, não iria ser construída e que não havia razões "para a restituição de qualquer montante" à EDP.
Segundo Matos Fernandes, houve um desinteresse por parte da EDP, que o Estado não contrariou, e, face a esse desinteresse, não existiam, no seu entender, razões para a restituição da verba.
hospício nacional de alienados, rio de janeiro. foto de marc ferrez.
[continuação] permaneceu na faculdade de medicina da bahia, até 1902. em 1903, após ter exercido a clínica psiquiátrica na bahia, mudou-se para o rio de janeiro. lá, entre 1903 e 1930, dirigiu o hospício nacional de alienados e, embora não fosse professor da faculdade de medicina do rio de janeiro, recebia internos para o ensino de psiquiatria − dentre os quais, fernandes figueira [1863-1928], franco da rocha [1864-1933], miguel pereira [1871-1918], afrânio peixoto [1876-1947], antônio austregésilo [1876-1960], henrique roxo [1877-1969], ulysses vianna [1880-1935], gustavo riedel [1887-1934] e heitor carrilho [1890-1954]. muitos deles viriam a atuar, também de forma pioneira, na organização de diversas especialidades médicas no brasil, tais como neurologia, psiquiatria, clínica médica, patologia clínica, anatomia patológica, pediatria e medicina legal.
durante seu trabalho como diretor do hospício nacional dos alienados, no rio de janeiro, humanizou o tratamento e acabou com o aprisionamento de pacientes. foi neste período, que o hospital recebeu o líder da revolta da chibata, joão cândido, para tratamento de uma “psicose de exaustão”. em 18 de abril de 1911, o “almirante negro”, que cumpria pena na ilha das cobras, foi transferido para o hospital dos alienados, por ter sido considerado doente mental. ali, permaneceu durante dois meses conseguindo passar relativamente bem, fazendo amizade com alguns enfermeiros e conseguindo, inclusive, que fizessem vista grossa para alguns passeios pela cidade. ao final de dois meses, sem justificativa plausível para sua permanência no hospital, joão cândido foi levado de volta ao presídio da ilha das cobras.
moreira defendeu a ideia de que a origem das doenças mentais se devia a fatores físicos e situacionais, como a falta de higiene e falta de acesso à educação, contrariando um pensamento racista em voga no meio acadêmico, que atribuía os problemas psicológicos da população brasileira à miscigenação. destacou-se também na área da dermatologia. foi o primeiro pesquisador a identificar a leishmaniose cutâneo-mucosa e buscou provar que a questão racial não motivava as doenças. explorou a sifilografia e a parasitologia.
A noite do nascimento de Aera foi bastante conturbada para seus pais, plena mudança de país a pequena nasceu em um avião que saía da Coreia do Sul rumo ao Brasil, apressada como o aeromóvel que a levava veio ao mundo prematuramente. Filha do empresário Brasileiro Miguel e a coreana Jinsoo.
Apesar das circunstâncias do nascimento, Aera cresceu saudavel e inteligente. Por onde passava mostrava um pouco de sua luz digamos que bem escandalosa por sinal. Trabalhava meio período na empresa de seu pai enquanto nao estava na escola. Até que um dia seu pai fora assassinado brutalmente, não sabia que o mesmo estava envolvido com coisas fora da lei, descobrindo então apenas quando a tragedia aconteceu. Sendo assim, Jinsoo e Aera precisaram tomar de conta de si, a divida infinita do homem ficou para as mulheres que estavam sem saída, buscavam formas de pagar quem ele devia porem infelizmente não conseguiram, única solução existente seria fugir dali...
Seria bom demais se só fugir fosse uma opção, entretanto sabiam que estavam lidando com gente "da pesada" por isso decidiram que pegariam dinheiro com um agiota qualquer, pagaram a divida e então fugiram... Um agiota qualquer nao as encontrariam na coreia do sul, certo??
Certo. Foi com essa ideia que as mulheres se viram em uma vila pequena no interior da Coreia do Sul fugindo até de si mesmas.
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Governo preocupado com transporte público regular a nível nacional
O secretário de Estado da Administração Local mostrou-se hoje preocupado com a existência ou não, no todo nacional, de transporte público regular para as populações.
“É bom que se pense nisso, porque, face ao artigo 13 da Constituição, somos todos iguais em direitos e obrigações. E, diria mesmo, fora do transporte escolar existe transporte público à população?”, questionou Carlos Miguel.
O governante, que falava durante a abertura do 7.º Encontro Anual das Autoridades de Transportes, que decorre em Castelo Branco, levantou várias questões quanto ao acesso ao serviço público de transporte que deixou para reflexão.
“O que questiono é que, tirando os grandes centros e nomeadamente as áreas metropolitanas e mesmo nestas tirando as suas franjas, se no todo nacional há transporte público regular para as populações? Chega a todos os cidadãos ou não?”, questionou.
O secretário de Estado perguntou ainda se fora do transporte escolar existe transporte publico à população e se isso não devia ser ao contrário, ou seja, não devia ser o transporte público à população que, ao mesmo tempo, deveria servir o transporte escolar e não como acontece atualmente.
“É o transporte escolar que é aproveitado para fazer o transporte público à população e nos tempos de pausa letiva, em muito do nosso território, não existe qualquer tipo de transporte público”, afirmou.
O governante também abordou a questão dos operadores de transportes.
“Temos oferta privada de operadores em todo o território nacional? Por aquilo que vemos nos concursos, parece que não. E mesmo quando há operadores, há concorrência entre os operadores? Ou seja, temos concursos públicos com três, quatro operadores a concorrerem e a oferecer o melhor preço e o melhor serviço àquela CIM [Comunidade Intermunicipal] ou àquele município? Parece que não”, salientou.
Face a todas estas questões, Carlos Miguel defendeu que há coisas que repensar e disse que o mercado de transporte de passageiros “está de alguma forma desregulado”.
“E porquê? Porque temos menos operadores e menos concorrência entre operadores. E quando assim é temos de criar alternativas. Ou o Estado intervém de forma mais ativa, não só na subsidiação de preços, mas de uma forma ativa, na oferta de transporte e com isso mantém o equilíbrio ou teremos de encontrar outra solução”, defendeu.
Este responsável avançou ainda que algumas soluções para reflexão, nomeadamente a criação de uma rede de transporte próprio por CIM em que esta entidade cria a rede no seu território alargado, e existir um sistema multimunicipal de transporte.
“Não será esta a solução para chegar a qualquer e todo o cidadão que habite no nosso território? Sei que estou a falar numa mudança de paradigma. Sei perfeitamente isso. Sei que não são coisas para fazer este ano, mas a vida continua. Se os municípios têm hoje muito músculo, as CIM começam a ter de ganhar músculo para dar uma melhor resposta àquilo que é insuficiente em cada um dos seus municípios”, sintetizou.
“Isso devia significar alguma coisa?” perguntou a primeira pessoa que viu, Miguel já estava algum tempo observando a escultura, nos últimos tempos começou a se interessar por arte, certamente os simbolismos e formas expressos naquela obra queriam dizer algo, mas ainda era difícil para Miguel decifrar o que era, talvez se fumasse um beck antes pudesse teorizar mais facilmente sobre o que a obra podia representar.
Tomei recentemente conhecimento de uma notícia em que constava que um tribunal no nosso país, neste caso concretamente na zona de Évora, considerou que "acariciar alunas por debaixo da roupa não é abuso sexual".
...
Bem...eu perante uma decisão deste tipo, posso concluir que qualquer dia uma violação pode não ser considerado também um abuso...não sei, talvez apenas um mero acto forçado não consentido...perdoem me o sarcasmo usado, mas por vezes fico perplexo, pior, fico muito desiludido com as noções de justiça a que assisto de que somos hoje alvo e das quais tomamos conhecimento cada vez mais, principalmente no âmbito das ofensas sexuais, ainda mais nos dias de hoje, com a obrigação que devia de existir de haverem já mentalidades muito mais instruídas e por isso mesmo preparadas e evoluídas...isto devia de mudar...definitivamente...já.
Gabriel: Então os boatos que Miguel te achou e se juntou a você eram verdade, você realmente ainda está vivo.
Eros: Sim, Phobos me encontrou, lidamos com os feitiços que vocês fizerem nele e agora eu vou voltar como antes prometido, e não vamos sozinhos como já deve saber.
Gabriel: Vocês são loucos, isso vai ser uma chacina. Nós vamos vir atrás de você.
Eros: Sabem que não são capazes disso, me conhecem bem, já estiveram ao meu lado.
Gabriel: O suficiente pra saber que se alguém puder te apunhalar ele irá faze-lo.
Eros: Relaxa Hermes, vocês não tem chance, e todos podem me achar um monstro mas amam Phobos e pro seu azar eu sou o braço direito dele. Além do que aquele que tentar me matar vai se juntas ao Luci mais cedo do que devia.
Gabriel: E-então realmente aconteceu?
Eros: Não gagueje, não cai bem em você. Não finja que não sabia que mesmo com todo poder que seu mestre deu a ele, aquele mimado revoltado não teria a menor chance e acho que você sabe né? Ele era o mais forte entre vocês junto com o Phobos. Eu sou um primordial e vocês resolveram brincar de caçar a minha familia. Eu se fosse você Hermes, arrumaria tudo bem bonitinho antes da sua morte, até porquê eu sei que foi você que entregou minha filha não é seu merdinha?
Gabriel: E-eros, n-não foi bem assim - Ele some o mais rápido que consegue
Credencial da Erotika Fair de 2013 – foto: Keli Vasconcelos
Revisitando os textos publicado no saudoso Jornalirismo, destaco esse de 2013, quando fui a uma feira de produtos eróticos.
Divirta-se!
Nus, porém vestidos
Keli Vasconcelos
Dois bailarinos encenam a história de um casal idoso inglês, nos anos 40, que é separado pela morte da esposa. Detalhe, a peça que assisti no Sábado de Aleluia, não é dita uma frase, só tem gestos. O marido, porém, não se conforma com a ruptura repentina e decide viver um mundo paralelo, remoendo o passado que deveria se manter em seu lugar: a memória. A esposa, por sua vez, tem a tarefa de ‘voltar’ e dizer ao cônjuge: “Não tem jeito, morri e preciso ir. Siga em frente”. Afinal, por mais doído que seja, é a dança da vida.
Numa das cenas, o homem pega um retrato dela grávida (mais pra frente, ela sofre aborto). Daí, ele rodopia no palco, rejuvenesce alguns anos, retirando a máscara gasta, e nisso surge a jovem esposa, de vestido godê marrom e sapatilhas puídas, bailando. Ele a segura pelos braços, cintura, mãos e estas descem pelas pernas da amada, que a vira de costas. Abraço suspirado. E eles fizeram ali, materializando o âmago os poetas, sexo em nossa frente.
Uma semana depois, a convite de uma amiga casada, visitamos a 20ª Erótika Fair, no Palácio de Convenções do Anhembi, zona norte de São Paulo. Saímos de S. Miguel, na zona leste, naquela tarde muito quente de abril, em meio a uma pane, que por pouco não pegamos, dos trens da CPTM,
Chegamos por volta das 14 horas e já havia fila, a maioria casais, e com o credenciamento feito, uma máquina digital na mão e nenhuma ideia na mente, fomos ‘bater perna’ pelos estandes.
Vitrines com uma série de cremes, velas aromáticas que podem ser passadas pelo corpo, vibradores e próteses com ‘toque’ semelhante à pele, chibatas e chicotes, calcinhas, cuecas, além de exposições de corpos pintados, bonecas infláveis, inclusive cuja virgindade foi ‘leiloada’, vending machines com pagamento via cartão de crédito, bichos de pelúcia que escondiam mais próteses, vibradores... Ou seja, “um parque de diversões para maiores de 18”, como diria minha acompanhante.
Mas aquilo realmente não nos interessava.
Bastava cinco minutos estáticos no corredor para observar as reações. Namorados de mãos dadas, com olhar blasé, viam aqueles itens do mesmo modo que jujubas, parafraseando novamente a amiga, homens passeavam e, ruborizados, faziam comentários sobre os vibradores coloridos na vitrine, com sorriso amarelo.
Paradas, ficamos em frente à porta de um estande grande de uma expositora, empresa fica na região do Brás, no centro da cidade. De longe, via prateleiras com potes coloridos que atraíram até uma abelha devido o adocicado odor. Entrei com o pé esquerdo, como quase todo o canhoto faz.
Fomos atendidas por Larissa, que começou no ramo de artigos eróticos por acaso, vendendo às amigas de serviço. “Acabei recebendo uma proposta para trabalhar onde comprava os produtos e estou adorando”, nos contou.
Minha amiga, então, disparou mais perguntas, feitas com a propriedade de um expert – mas será que sabíamos mesmo o que estávamos perguntando? Pensávamos nisso, mas sem dar muita ‘pinta’. “Queria saber qual é o perfil de quem vem aqui”, indagou e, em seguida, Larissa respondeu: “A maioria é casal, alguns gays e curiosos, claro. Muita gente vem porque está em início de namoro e quer esquentar a relação”, disse.
Ela nos mostrou óleos advindos de livros de alquimia: um se passar na região genital esfria, outro esquenta, outro garante climas quentes e frios de uma vez. Um vidro pequenino, não devia ter uns 5 ml, tinha elementos afrodisíacos e nos chamou a atenção. Larissa deu a receita: “Passe um pouco atrás das orelhas, no pescoço e nos pulsos. Não esfregue. Muitas clientes já falaram ao usarem, o marido fez algo diferente na cama. É um sucesso”, exclamou.
Passos depois, vimos um aparelho cheio de amarras, para suspender o parceiro. Uma demonstradora dependurou-se e foi inevitável perguntar como montava aquela traquitana. “É fácil, tem manual de instruções com foto. Para espaços pequenos, o ideal é pendurar no teto”, explicou o vendedor Alexandre. “Muito tempo que trabalha nesse ramo?”, questionei: “Não muito, mas depois que comecei a entender o mercado, minha visão sobre o sexo mudou bastante. Esses aparelhos podem ser muito estranhos aos nossos olhos, mas em quatro paredes, o importante é ser você mesmo”, endossou. Agradecemos e seguimos nosso rumo.
Passando por outro corredor, fomos abordadas pela representante de uma empresa de artigos eróticos que nos convidou a assistir a palestra da proprietária. Por que não?, disse.
Ao abrir as cortinas me projetei a 2004/2005. Em cima daquele palquinho, usado para exibição de pole dance não palestrava a Thais empresária, mas a coordenadora dos cursos de rádio que fazia nos mencionados anos. Obviamente ela viu meu rosto, franziu a testa, mas prosseguiu o workshop. Em um momento, segurou um vibrador pink e falou da importância de conhecer o produto, saber não apenas suas funções técnicas, mas também o que ele pode oferecer. “Não fale só tecnicamente. Quem vai ao sex shop não espera só o produto, quer sensações”.
Não resisti e acabei falando: “Hoje os nossos sentimentos, por incrível que pareça, são tão repreendidos ou banalizados que você tem de mostrar que aquele pedaço de plástico tem sentimento”. Percebi muitas pessoas pensativas com as palavras. Palestra dada, fui ao encontro da Thais e conversamos rapidamente.
Duas horas depois de Erótika Fair, esperamos a van que nos levaria à estação do metrô, esta que na ida não a encontramos.
“E aí, como está se sentindo?”, questionei à amiga, depois por e-mail, em casa: “Na hora, gritei internamente pela ajuda da psicóloga, mas tive que aguentar firme. Percebi que há diferença grande entre o que você gostaria de ser e o que você é”, escreveu-me e continuou: “Descobri que eu SOU a moça recatada que apenas TENTA abrir a mente. Entendi que vai demorar muito para repetir a experiência de ir a um evento de produtos ‘sensuais’. Compreendi melhor quem eu sou e que ainda há muito trabalho pela frente, e sendo bem sincera, pode ser que eu não mude. Se a mudança não vier, então foi minha primeira e última vez na feira. E aí, eu tentei!", replicou-me.
Já eu, fiquei pensando na turma de 2004/2005 do curso rádio, aquele em que conheci a Thais. Tive um colega lá muito engraçado. Se acertávamos um exercício ou o professor elogiava nosso trabalho, ele gritava: “Ótimo, agora vamos todos ficar pelados”.
Um dia, chegava à aula e o encontrei entretido com seu cigarro. Atípico. “Oi, bom dia! Tudo bom?”, disse a ele. Sorrindo, respondeu: “Tudo. Nus, porém vestidos”.
Pois é, este é o traje, mas não nos damos conta dele.
(Esse texto faz parte da coletânea “São Miguel em (uns) 20 contos contados” (Ed. In House - Jornalirismo, 2014) e também está registrado no Escritório de Direitos Autorais da Biblioteca Nacional, ou seja, protegido. Então, caso queira divulgar, por favor, cite a fonte, não plagie. Tenho certeza que sua criatividade será mais valorizada fazendo seu texto com o seu melhor!)
Os cavalos tinham guizos iam pelo caminho
do mar. Não sei do condutor. Devia ter abrandado
a marcha para os traços do rosto para o nítido
tom da pele para o cair do boné. Nada diz
ser um condutor bem podia ser a leiteira
no fim da tarde vai pela terra de batatas
pela leira de milho. Vénus cresce sob a
ainda luz de setembro a aldeia retoma devagar
o ritmo do outono breve acenderei a lareira
breve as primeiras chuvas darão novo
sentido à nossa vida serão as aulas a distância
da praia crescerá e a saudade da gente descobrindo
o primeiro amor. Este ano destelharam a igreja
vão pôr telha nova telha preta de cimento e à
volta do forro apodrecido descubro uma tábua
pintada de azuis e cinza. Dos irmãos já só resta
o Zé Mário mais o barco de borracha e o Ruy
partiu definitivamente e já não entra e pede o
copo de vinho então mestre então velho mujique
venha dar um passeio pela estrada venha ao largo
um dia há-de ver-me vencer o mar! o mar está
vencido entre voltas e voltas de bicicletas há
sempre uns olhos novos e tanta tanta coisa!
Um dia, a Consolação há-de perder o cheiro das
algas de madrugada o cheiro do feno ao fim do dia
há-de perder. Agora reparo, o gato
esse pequeno Xavier levando os dias correndo
os sapos as moscas as borboletas dorme quieto
entre os cravos turcos do canteiro.
A noite caiu as nuvens são de chuva e os barcos
na linha do horizonte iluminam caminhos do
ocidente.
João Miguel Fernandes Jorge, O Roubador de Água, Lisboa, Assírio & Alvim, 1981; Obra Poética, volume 4, Lisboa, Editorial Presença, 1991.