#Meu diário de Nova York
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࿐⠀⠀⠀TASK #01⠀⠀⠀:⠀⠀⠀o diário do semideus⠀⠀⠀!
⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⸻⠀⠀⠀i greet you with a battle hero's welcome
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
nome: seth crawford
idade: vinte e seis anos
gênero: cis gênero masculino
pronomes: ele/dele
altura: um metro e noventa e dois
parente divino e número do chalé: poseidon, chalé três
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
idade que chegou ao acampamento: três anos, um bebê apenas
quem te trouxe até aqui? poseidon de carne e osso, se assim posso dizer.
seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de hermes sem saber a quem pertencia? como quem me trouxe foi o meu pai em pessoa, não teve necessidade de ficar esperando uma reclamação.
após descobrir sobre o acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? se você ficou no acampamento, sente falta de sua vida anterior? e se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? sim, na verdade, fazia alguns anos que eu estava no mundo mortal, vivendo a minha vida. posso dizer que não fiz muita intenção de me esconder ao virar um ativista ambiental, mas tentei ao máximo esconder meu lado semideus.
se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? que meu pai não me castigue por isso, mas eu adoraria ver o tridente dele e dar aquela brincadinha com os mares. ele não tem feito um bom trabalho para limpar a casa dele.
existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? quando ainda era criança, sem saber o que era ser filho do grande poseidon, ouvi a profecia: " quando o mar entoar seu canto profundo e os ecos das ondas revelarem o mundo, o filho de poseidon ouvirá o segredo e a verdade do abismo será seu legado. com o som das correntes e murmúrios do mar, ele trará à tona o que estava a esperar. o equilíbrio deverá ser restaurado, com a força do saber, e a ordem das águas novamente reverterá o poder. "
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
fale um pouco sobre seus poderes: eu não consigo resumir ele, se não dizer que é um copia e cola de vozes. consigo imitar a voz de alguém, mesmo a tendo ouvindo uma única vez, manipulando emocionalmente qualquer coisa.
quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: admito que já imitei vozes de outras pessoas ao telefone ou para me safar de ser pego de algo, mas não me orgulho muito disso.
você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? imitei a voz do senhor d. para alguns amigos quando fui fazer uma imitação barata dele.
qual a parte negativa de seu poder: ele exige muito, ao ponto de algumas vezes, precisar de longos descansos para conseguir me recuperar, fora a enxaqueca que dá depois.
e qual a parte positiva: acho que poder imitar a voz de qualquer pessoa
você tem uma arma preferida? se sim, qual? espadas! são fáceis de manusear e não existe erro quando se empunha uma.
acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? seu ganhei do meu pai, ele devia estar desesperado vendo eu pedir para os filhos de apolo me ensinarem arco e flecha.
qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? armas pequenas, sinto que elas deslizam com facilidade entre os dedos e não fica de fato firme a punho.
CAMADA 4: MISSÕES
qual foi a primeira que saiu? fomos recuperar um grupo de semideus que havia se perdido quando foi hora de retornar ao acampamento
qual a missão mais difícil? uma espécie marinha mágica e essencial para o equilíbrio dos mares estava sendo ameaçada por caçadores. a pior parte foi negociar com os caçadores.
qual a missão mais fácil? meu pai pediu para que eu recuperasse um artefato menor, estava até mesmo em nova york.
em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? acho que é sempre sorte quando escapo.
já teve que enfrentar a ira de algum deus? se sim, teve consequências? por sorte, nunca precisei.
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
CAMADA 6: DEUSES
qual divindade você acha mais legal, mais interessante? não estou puxando saco, não me leve a mal, mas eu adoro anfitrite. o que ela fez por mim, foi único, e eu sou grato por isso.
qual você desgosta mais? hera, dispensa explicações.
se pudesse ser filha de outro deus, qual seria? eu ainda pertenço ao mar, então só poderia ser de anfitrite.
já teve contato com algum deus? se sim, qual? como foi? se não, quem você desejaria conhecer? sim, além de poseidon, anfitrite.
faz oferendas para algum deus? tirando seu parente divino. se sim, para qual? e por qual motivo? sei que vai soar repetitivo, mas por ter uma dívida de vida, anfitrite, as vezes para macária, quero morrer bem e feliz.
CAMADA 7: MONSTROS
qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? acho que echidna, ela pode invocar ou criar monstros adicionais durante uma batalha, sem contar que ela possui uma resistência considerável e uma força brutal.
qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? acho que foi um projeto de kraken, ou uma lula gigante. era horríve!
dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? nereu, o titã marinho. ele tem a habilidade de mudar de forma e é um mestre das profecias, fora que ele tem um vasto conhecimento sobre o mar e suas habilidades podem lhe dar vantagens estratégicas em batalha.
CAMADA 8: ESCOLHAS
caçar monstros em trio ( X ) OU caçar monstros sozinho ( )
capture a bandeira ( X ) OU corrida com pégasos ( )
ser respeitado pelos deuses ( X ) OU viver em paz, mas no anonimato ( )
hidra ( ) OU dracaenae ( X )
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? sim
que sacrifícios faria pelo bem maior? todos, creio que não exista um limite
como gostaria de ser lembrado? aquele que foi capaz de salvar a todos
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
local favorito do acampamento: lago
local menos favorito: parede de escalada
lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: cachoeira
atividade favorita para se fazer: ir a noite no observatório, quando o céu não era só nuvens
@silencehq @hefestotv
#swf:task01#swf:os diarios do semideus#˛⠀⠀⠀⁺⠀⠀⠀𝒔 . 𝒄𝒓𝒂𝒘𝒇𝒐𝒓𝒅﹐⠀⠀⠀𓆝 𓆟⠀⠀⠀development⠀.#˛⠀⠀⠀⁺⠀⠀⠀𝒔 . 𝒄𝒓𝒂𝒘𝒇𝒐𝒓𝒅﹐⠀⠀⠀𓆝 𓆟⠀⠀⠀tasks⠀.#gente ainda tem o da evie para postar mas vou começar com esse#evitar o flood na dash as 6h30 da manhã
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Portal para a Saga Stranger: A Jornada de Uma Aprendiz
Introdução
Olá, o meu nome é Sarah, e.. sabem, por mais que aparenta ser, isso não é um conto genérico chato de uma garota antes fraca que se tornou a salvadora da pátria.
Essa é a minha história, e como eu me tornei uma NINJA!
O ano era 2025, eu era a 15° recruta da organização feminina de forças especiais da terra, tinha sido recrutada por conta das minhas habilidades já que sou formada em pericia criminal, falo 4 idiomas (português, inglês e japonês e espanhol), sou expert em necropsia, e entre outros, sabem como é, sou muito fã de aprender!
Você deve estar se perguntando, por qual motivo estou escrevendo esse diário? A verdade? É que estou fazendo uma alta biografia sobre mim.
Vamos logo ao que interessa!
Desde que eu fui para á organização secreta como recruta, as coisas não ficaram fáceis, porque que eu era a "naniquinha" da turma, tenho mais ou menos 1,58 de altura e os recrutas eram maiores que eu além de não gostarem muito da minha personalidade, é que sou muito "simpática" (na verdade sou sincera até demais) enquanto os outros são muito puxa-sacos e cheios de si sobre as suas habilidades.
Eu não sou muita boa em esportes, e confesso, que foi difícil para eu se acostumar com toda a organização das tropas, principalmente a da Comandante Sônia.
Aquela mulher é jogo duro, não deixa passar nada, o que ela tem de PODEROSA ela tem de assustadora.
Suas ordens foram direitas e firmes, e no começo, ao julgar pela suas expressões ao meu respeito, parecia que ela me via como um "peso", mas tentei ao máximo não deixar isso me abater, porque a minha mãe sempre dizia que o nosso futuro depende SOMENTE de nós, então me esforcei ao máximo para conquistar o meu posto atual.
E foi MUITO difícil!
Eu conheci alguns amigos enquanto estava lá: Fred especialista em armas químicas e mortais, Luka especialista em tecnologia e controles, e a Fallon que é geógrafa e excelente orientadora e sabe muito bem ler um mapa.
Nós nos tornamos um ótimo quarteto, e sempre nos ajudamos, claro que tinha pessoas que não gostavam muito de mim como o John, o metido a besta, arrogante, especialista em robótica, e Veneza, a chata que expert em artes marciais e armas de fogo, fora isso, as coisas estavam começando a melhorar.
Durante esse longo tempo, o vice encarregado Jax me ajudou nas funções e no treinamento pesado, ele dizia que o meu maior medo se tornaria minha maior fraqueza, e nesse caso, sendo a melhor me estimulou a me dedicar 100%.
Eu treinava 16 horas por dia, lia muito, muito mesmo, até que depois de todo o esforço aplicado, finalmente fui escolhida. A situação foi que, o cice encarregado Jax mexeu uns "pauzinhos" para me dar a oportunidade de eu mostrar que meu esforço não foi em vão, e depois né, quando eu mostrei minhas habilidades a comandante Sônia, fui aceita, no começo parecia meio relutante, mas fiquei feliz mesmo assim, porque seria ótimo para a minha carreira de soldado, e o treino teria válido a pena.
Quando tivemos nossa primeira missão, que era sobre um grupo terrorista que estava vandalizado alguns monumentos da cidade de Nova York. Fomos preparados para combatê-los: Eu, toda de rosa claramente, a Luka, com aqueles óculos doidos dela, o Fred, Fallon, e a dupla de babacas filhos duma égua Veneza e João, atrás da gente e mais 5 agentes caso fosse necessário.
Eu decidi perseguir um deles, entrando em um portal misterioso, e de repente, estava em um lugar totalmente diferente. Era uma floresta, com uma cachoeira, mas lá estava um dos integrantes daquela gangue, fugindo. E claro que fui atrás dele, e quando finalmente consegui agarrar o tecido do seu casaco, ele se virou para mim e me deu um soco, eu por outro lado me defendi. E nesse tempo meio a um combate corpo a corpo, acabei percebendo que a minha possível saída havia sumido, me deixando ali sem ter como voltar.
Eu, enquanto estava distraída, alguns dos fugitivos foram para cima de mim para um novo combate, os caras eram ágeis, mas também covardes! 11 á 1, sacanagem. Todos desferindo diversos golpes em mim, uns fracos e outros, exagerados até demais, o meliante que estava á minha frente agarrou o meu braço direito e o quebrou no meio, causando uma IMENSA dor, gritei muito alto, e meu corpo já respondera meu sofrimento, pois pude sentir lágrimas cairem dos meus olhos e escorrerem as minhas bochechas.
E enquanto eu segurava meu membro fraturado e mantendo-o imóvel, o fugitivo desfere uma voadora no meu rosto tão violentamente que me jogou para trás, tentei me equilibrar com um membro a menos para o combate.
Levantaria o meu braço bom, e sem exitar, me defenderia do golpe, pois era eles, ou eu.
Ainda muito dolorida, tentaria arrumar um jeito de me levantar, mas quando eu menos esperava o ladrão transferia um chute forte no meu estômago me jogando para trás novamente, e caindo para a minha possível morte apenas tinha uma visão onde estaria olhando os "meus assassinos" de cima.
Vagando em meio aquelas águas frias da cachoeiras lutando pela vida com um braço machucado, a única coisa que me passou pela cabeça foi que eu estaria morta em pouco tempo, meus amigos e família iriam sentir minha falta? Onde será que eu estou? Não adiantava, eu agora estava por conta própria e precisava voltar ou tentar de alguma maneira.
Já sei você deve estar se perguntando, e agora que ela morreu não é? Bom quase porque eu ia sobreviver, não deixaria isso me abater. O meu lema era "O que não me mata, me deixa mais forte" então era isso que eu ia fazer lutar para conseguir voltar para casa.
Após conseguir chegar a margem, pude tomar um pouco de ar e me arrastando em meio aquela situação totalmente caótica e até um pouco humilhante consegui finalmente me recuperar um pouco de todo aquele caos .
Quando sai da água estava molhada, ferida e totalmente perdida, precisava fazer alguma coisa, ainda bem que eu tinha trago um lenço de emergência
Amarrei meu braço nele não foi fácil ainda estava dolorido e com o braço bom me levantei, eu tinha que sair dali, pois logo iria escurecer e no escuro e pior do que de dia.
Por sorte, consegui chegar até
Um ponto visível, claro caminhei que nem camelo desorientado mas sentia que estava indo bem. Meus equipamentos danificados pela água e também pelas pedras, não sobrou mais comida nenhuma, só uma barrinha ou duas de cereal que levava para comer quando tinha ansiedade provavelmente estariam moles e encharcadas, mas eu ia comer mesmo assim.
Peguei do meu bolso meu telefone para ver se havia algum sinal ou se ainda estava inteiro, e a tela havia rachado, mas ainda parecia funcionar. e
Estava num plástico a prova de água e como estou sempre preparada isso não seria uma surpresa não é mesmo?
Sem sinal, que droga! Pensei eu na minha ignorância claro, que poderia ter acontecer algo desse tipo, depois de andar léguas consegui chegar a uma pequena cidade que aparentava ser asiática está toda suja e coberta de lodo e lama, parecia uma mendiga desorientada mas conseguir chagar. Após uma longa caminhada, me sento em um lugar aleatório para descansar a minha carcaça e poder respirar de alívio, quando no meio do meu descanso tive uma feliz presença de um gatinho preto que me acariciou com os seus bigodes e meio que ficou me encarando por um tempo. Bizarro! Pensei, o que um gato deste estaria fazendo numa cidade assim? Perdido? Talvez, mas a questão era que assim como eu ele poderia estar perdido.
- Oi fofinho, qual o seu nome? - Estaria acaricio da cabeça até a cauda do felino sentindo o leve toque do seu pelo e o ronronar de felicidade - Owww, tá perdido também?-
O felino continuaria ronronando enquanto recebia carinho da jovem, que mantia um olhar vazio para o horizonte, sua mente estava totalmente desorientada é a única coisa passar por ela era "e agora?". Aparentemente não tinha muito o que fazer, somente esperar, mas no momento que tudo parecia pedido, uma silhueta masculina apareceu em meio aquela cena melancólica e trazendo consigo uma fala suave e calma o que faria com que a nossa protagonista olhasse para o alto e encarasse o mesmo que dizia "Você está bem? Precisa de ajuda?" Com a mão erguida para ela, o seu olhar calmo se encontraria com o confuso da mesma, que relutante, se afastando com medo do rapaz.
#MortalKombat#UniversoGeek#fanfic#girlpower#Romance#stranger#First Fanfic#myfanfic#smooth criminal#Smoke#shira ryu#Mk 1
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Task 1 - Diários de Semideus @silencehq
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Lucian Hale
Idade: 27 anos
Gênero: Homem cis
Pronomes: ele/dele
Altura: 1,88m
Parente divino e número do chalé: Apolo, Chalé 7
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: Eu tinha uns seis anos de idade quando cheguei por aqui.
Quem te trouxe até aqui? Ethan, meu pai mortal, fez um escarcéu até que Apolo tomasse “alguma providência” depois que eu fui atacado por um monstro quando eu tinha seis anos. A providência foi um sátiro que me trouxe até o acampamento.
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Não cheguei a passar a noite no chalé de Hermes. Na hora do jantar, Apolo me reclamou, acredito que por pena.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Não é como se eu tivesse exatamente para onde ir no mundo mortal né, então fiquei pelo acampamento mesmo. Minhas memórias de infância não são das melhores então não senti muita falta não. Só saía para missões mesmo. Quando eu tinha vinte anos, finalmente saí do acampamento e fui fazer faculdade em Nova Roma. Desde então, não tinha pisado na Colina Meio-Sangue. É estranho estar de volta.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? Sendo super clichê: sempre achei o arco de Apolo sensacional. Qualé, um arco feito todo de raios solares? Deve ser incrível de usar.
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Essa pergunta é brincadeira, né? O que não me falta nessa vida são visões do futuro que ficam me assombrando, graças ao meu “poder”. Mas essa última da Rachel tem me deixado bastante preocupado.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Quíron chama o que eu faço de “Precognição Artística”. Basicamente, eu começo a desenhar/pintar coisas que estão prestes a acontecer. O problema é que essas imagens não vem acompanhadas de contexto, então é meio inútil.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: O fato de cura definitivamente é útil no dia a dia, não costumo ficar doente por muito tempo. Já a agilidade me permite que eu consiga atirar minhas flechas mais rápido e desviar de ataques de monstros.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Não tenho muita certeza? As visões só meio que acontecem então é capaz de eu ter feito uns desenhos em giz-de-cera com alguma premonição do futuro antes de eu chegar no acampamento. Quando meus irmãos repararam que às vezes eu entrava nesse transe, comecei a aprimorar minhas habilidades artísticas para ver se isso ajudava na compreensão das imagens. Spoiler: não fez tanta diferença.
Qual a parte negativa de seu poder: A falta de contexto meio que não ajuda, né? Por exemplo, tive uma visão da Rachel soltando uma profecia. Mas de que isso adianta se eu não sei do que a profecia fala? Ah, e é claro, o fato que pode acontecer a qualquer instante. Eu não controlo quando essas visões chegam.
E qual a parte positiva: Tem parte boa disso? Sei lá? Eu fico mais alerta depois que tenho uma visão, esperando ela acontecer? (ou seja, ataca minha ansiedade). Juro que tô tentando achar algo positivo mas não to encontrando não.
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? Nesse ponto vou ter que ser o estereótipo de um filho de Apolo: Arco e Flecha, de preferência, arcos longos.
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Meu arco, Dawnbreaker, feito de bronze celestial. Fora de batalha, ele se transforma num bracelete e a aljava em outro. Ganhei de presente do meu pai após a Batalha de Nova York, uma recompensa pelos meus atos na batalha contra Cronos.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Não exatamente uma arma mas… Escudos. Até consigo me virar com espadas, adagas e etc mas fazer isso enquanto tenho que lidar com um escudo? Impossível.
CAMADA 4: MISSÕES
Já saiu em alguma missão? Muitas, perdi a conta de quantas, inclusive.
Qual foi a primeira que saiu? Eu tinha doze anos e já estava no acampamento há seis anos. Insisti bastante para um dos meus irmãos me levar numa missão e consegui que um aceitasse que eu o acompanhasse no resgate de um semideus em Nova York.
Qual a missão mais difícil? Minotauro. Itália. Foi uma luta… complicada. Ainda bem que a Bishop estava comigo. O trabalho em equipe definitivamente foi essencial naquele dia.
Qual a missão mais fácil? Definitivamente a minha primeira missão. Talvez por ser algo bem simples ou por estar acompanhado de semideuses mais experientes. Encontramos apenas um ciclope e estávamos num grupo de três semideuses, um sátiro, e o semideus que fomos resgatar. No geral, conseguimos dar conta do recado.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? O minotauro que mencionei antes, com toda certeza. Estávamos todos machucados, quase sem fôlego para lutar… Juro que pensei que ia ter que pagar um dracma pro Caronte.
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Eu tento me manter na minha. Não sou muito fã dos deuses (mas quem é nesse acampamento, né?) mas evito buscar conflitos. Essa é minha vida e gostaria de tentar vivê-la sem maiores obstáculos.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Olha, vou ter que puxar o saco pro meu pai, infelizmente. O cara é deus da luz/Sol, inspiração, música, profecias, cura… Meio que fica difícil competir, né?
Qual você desgosta mais? Ninguém em específico, eu acho? não quero atrair a ira de ninguém ok
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Talvez Héstia? Ela é uma deusa virgem e tudo mais, porém, todo o lance de ela ser deusa da família e vida doméstica me parece interessante. Acho que seria legal ser filho de uma deusa tão tranquila.
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Meu pai de vez em quando dá seus sinais mas fora ele, nenhum outro. Quer dizer, não sei se o Sr.D conta tendo em vista que ele sempre me chama pelo nome do meu irmão? Perdi a conta de quantas vezes me chamou de Julian. Não é porque o nome é super parecido que somos a mesma pessoa. A gente nem se parece tanto assim fisicamente.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Geralmente faço apenas para meu pai mesmo. De vez em quando oferece algo para Atena, já que ela é a deusa do artesanato e eu tenho o costume de pintar mesmo quando não estou tendo visões.
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? Basilisco, com certeza. Acho que matar algo que você não pode exatamente olhar é meio difícil…
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Como disse antes: minotauro. Nunca mais quero ver aquilo na minha frente.
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Hidra, talvez? A quantidade de cabeça que sai brotando deixa tudo mais difícil.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio (X) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira (X) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses ( ) OU Viver em paz (XXXX )
Hidra ( ) OU Dracaenae (X)
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? No passado, com certeza, desde que todos soubessem se tratar de uma missão suicida. Hoje em dia, hesitaria. Construí toda uma vida fora do acampamento depois de passar praticamente minha vida inteira nele. Cheguei na vida adulta sendo um semideus, acho injusto ter que abandonar tudo o que conquistei. Ainda assim, se necessário, a gente faz sacrifícios, né?
Que sacrifícios faria pelo bem maior? O maior deles, se fosse o caso, né. Especialmente para proteger alguém. Apesar de hoje em dia ser mais relutante, minha vida pode ser menos importante, dependendo da situação.
Como gostaria de ser lembrado? Não ser lembrado é uma opção? Eu gostaria mesmo de deixar a vida de semideus para trás mas como o universo parece determinado a não deixar isso acontecer... Não faço questão de ser lembrado como um grande herói ou algo assim. As pessoas com quem me importando se recordando de mim com carinho seria o suficiente.
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: Cachoeira mágica. É um lugar que consegue me acalmar. Outro seria a praia, principalmente ao amanhecer, sinto que consigo me conectar com Apolo dessa maneira.
Local menos favorito: O punho de Zeus, com toda certeza. O fato do exército ter entrado por lá durante a Batalha do Labirinto ainda me deixa desconfortável.
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: Nossa, faz tempo que não penso nisso... A praia, talvez? Uma caminhada ao pôr-do-sol pode ser algo bem romântico.
Atividade favorita para se fazer: Treinar com meu arco. Clichê, eu sei... Ou passar uma noite ao redor da fogueira reunido com os semideuses.
#swf:task01#( ☀ here comes the sun / edits )#a task que tava nos rascunhos há uma vida finalmente sendo postada \o/#( ☀ here i am alive / development )
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Elisa Romero é a prova de que o talento aliado à dedicação pode levar a grandes conquistas. Em uma entrevista exclusiva ao Diário da Manhã, a atriz compartilhou seus sonhos, ambições e sua paixão pela atuação, falando sobre a série "Reis," “O Rei da TV” e revelou planos, destacando sua versatilidade e desejo de explorar diferentes aspectos da profissão. Atualmente, Elisa também está no ar com a série "Reis", na qual interpreta Bastet, uma personagem ousada e desinibida que acredita na liberdade no amor e tem fé na cultura egípcia. Questionada sobre como se preparou para esse papel, a atriz respondeu. “Para fazer essa personagem estudei muito a cultura e os comportamentos das mulheres daquela época no Egito. A crença egípcia nos deuses é muito forte e isso faz parte da minha personagem. Bastet adora a Deusa Isis”, revelou.A atriz ainda comentou sobre a personagem e revelou o que o público pode esperar da personagem até o final da série: “Bastet é ousada. Ela é uma mulher livre no amor e quando ela se muda para Jerusalém, ela não entende a realidade e os costumes de lá. Ela dá em cima de homem casado, fala o que quer, não tem medo de ninguém e adora causar com as suas amigas”, disse. Sobre os rumos da personagem até o final da série, Elisa disse: “Podem esperar bastante diversão. Bastet é uma personagem leve, não leva nada muito a sério”, revelou a atriz.Elisa é uma artista completa, iniciando na dança desde os seis anos, e destacou como essa formação influenciou sua trajetória como atriz. "A dança me fez entender meu corpo, meus limites e minha estética corporal. Como atriz, é muito importante ter consciência corporal. Hoje consigo executar com o meu corpo todos os estímulos que tenho em cena", explicou. Sua capacidade de incorporar a dança em seu trabalho como atriz se tornou evidente em seu papel como Bastet na série "Reis," onde ela realizou uma dança egípcia.
A transição da dança para a atuação ocorreu naturalmente, impulsionada por seu amor pelos palcos e sua paixão por interpretar. Elisa também ressaltou como sua formação em Jornalismo a ajudou a se expressar e a ter confiança diante das câmeras, habilidades que provaram ser inestimáveis em sua carreira."Aprendi a me expressar e encontrar as palavras certas para mostrar minha opinião e também a ter confiança na frente da câmera sendo a Elisa", contou a atriz sobre a formação acadêmica de jornalismoAlém disso, seus estudos de atuação em Nova York na New York Film Academy (NYFA) e na escola Stella Adler aprimoraram seu ofício, dando-lhe as ferramentas necessárias para atuar com excelência. "Estar confiante é essencial para o meu trabalho. Entender e conseguir aplicar as técnicas de atuação que aprendi durante todos esses anos de estudos me dão a segurança para entrar no set com tranquilidade e fazer meu trabalho com qualidade e liberdade", afirmou Elisa.
Interpretando Daniela Abravanel em ‘O Rei da TV’Recentemente, Elisa interpretou Daniela Abravanel na série "O Rei da TV", no qual ela descreveu como um presente. A personagem é uma jovem que enfrenta o desafio de encontrar seu próprio caminho em meio à intensa atenção da mídia e às diversas personalidades que compõem sua família. Ser filha do icônico apresentador Silvio Santos a coloca sob os holofotes desde cedo. "Foi muito legal e interessante viver e entender mais sobre essa família tão polêmica e amada por muitos brasileiros", afirma Elisa.As filmagens da série "O Rei da TV" foram grandiosas, proporcionando à atriz uma experiência única e enriquecedora. Elisa destaca a beleza de fazer parte de uma produção desse tamanho e compartilhar o set com uma equipe talentosa e dedicada.O resultado de seu trabalho em "O Rei da TV" foi recompensador, com a série se tornando a mais assistida da StarPlus por meses, e hoje também disponível na Disney Plus.
Quando questionada sobre seus projetos futuros na área de atuação, Elisa revelou que está focada em seu trabalho atual, com meses de gravações pela frente. Quanto aos tipos de personagens e gêneros que gostaria de explorar, sua resposta refletiu uma ambição saudável. "Ah, muitos... Sou jovem e quero viver muitos personagens ainda. Quero fazer comédia, drama, aventura... tudo! O teatro, o cinema, o streaming e a televisão brasileira estão evoluindo e se desenvolvendo cada vez mais. Hoje temos muitos formatos e maneiras diferentes de assistir algo", afirmou. Além disso, Elisa afirmou que quer interpretar "mulheres reais".Uma das ambições mais famigeradas de Elisa é trabalhar internacionalmente, aproveitando suas habilidades em inglês e espanhol. Ela tem um carinho especial pelo cinema e as séries espanholas, mencionando sua admiração pelo renomado diretor Pedro Almodóvar. O cenário artístico espanhol está definitivamente nos planos de Elisa para o futuro.No que diz respeito ao equilíbrio entre suas raízes na dança, sua formação em jornalismo e sua carreira de atriz, Elisa demonstrou uma abordagem disciplinada. Ela continua a se entregar à dança sempre que possível, descrevendo-a como uma celebração para seu corpo. Além disso, seu compromisso com o aprendizado constante a mantém ocupada mesmo nos intervalos de trabalho. Elisa valoriza a exploração contínua de seu corpo e voz como ferramentas fundamentais de seu ofício.Por fim, quando não está imersa em sua carreira, Elisa busca aventuras e momentos especiais com amigos, aproveitando a vida ao máximo e garantindo um equilíbrio saudável entre seu trabalho e sua vida pessoal.
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Você já ouviu falar sobre a JANG YURI? Ouvi dizer que é uma pessoa… interessante. Ela estuda lá no Departamento de Cinema, acho que tá no 3º ano do curso de Cinema, vai fazer 23 anos, mas acho que não faz parte de nenhum grupo. Ainda não sabe? Bom, não sei muito mais sobre. Ela realmente tem um rosto pra fama, até se parece com aquela Nayeon, do TWICE. Ah! Acho que tenho o twitter dela aqui, é @kygyuri. Às vezes, quando falamos assim, eu penso que queria ser uma formiguinha porque morro de curiosidade para saber como foi a entrevista dos outros. Você consegue imaginar?
Como você já deve saber, na Kyonggi University prezamos conhecer bem e manter uma relação próxima com o nosso corpo estudantil, então por que você não me conta um pouco de como você chegou aqui? Começando por seu interesse pelas artes. Você descobriu esse interesse sozinho, tem familiares no ramo, teve alguma influência? Algum professor, colega…
De início preciso ser tremendamente incisiva, mas vou tentar não falar muito! Fui adotada por uma excelente família, que prestou todo o suporte que eu precisei durante meu crescimento, nada de family issues por aqui. Meus pais adotivos sempre estiveram dispostos em cada maluquice de criança que eu tive e eles, também, sempre foram muito ligados com a arte e suas diversas formas, então isso foi passado para mim. Na presença da minha mãe, desde muito nova fui apaixonada pelo mundo cinematográfico, ganhei uma câmera no meu aniversário de oito anos e foi aí que fui "descoberta", gravava todas as viagens de família e ocasiões que achava legal de ter para ver no futuro, usei como diário. E também com o apoio do meu pai, me permiti tentar de tudo. Fui de modelo à bailarina, pianista à poeta, encantada por como o amor se manifesta diferente de pessoa para pessoa ou de coisa para coisa. Mas meu lugar, definitivamente, é atrás das câmeras.
E como você acabou aqui hoje? É um desejo próprio? Um sonho, talvez. Ou você quer sair correndo por essa porta agora? [risos] Não se preocupe, você não seria o primeiro artista que sonhava em ser advogado, por mais estranho que isso soe.
Desejo próprio e influência! Quando comentei que estava decidida sobre o que cursar, tive chances de escolher entre outras instituições que me permitiriam tentar, mas logo que minha mãe me falou sobre a Kyonggi eu soube que precisava fazer parte dela. Além disso, estou seguindo os passos dos meus pais, então acredito que aqui seja o lugar certo para mim.
Certo, certo. E você já teve algum treinamento profissional, ou a Kyonggi será sua primeira experiência? Somos um ótimo lugar pra começar, você sabe, vários dos nossos alunos chegam até nós apenas com seus talentos brutos. Você diria que é natural no que faz, ou do tipo que precisa de muito esforço, ou uma mão forte para te guiar? Como você descreveria sua personalidade, no geral?
Eu tive a ótima oportunidade de fazer um curso de cinema no período de um ano na Columbia University, em Nova York, graças a um projeto que acabei mandando para eles, um curta-metragem autobiográfico. Daí começou a minha não-tão experiência, mas acredito que sou muito boa no que faço por conta disso, tive ótimas referências para que isso pudesse acontecer. Na arte que produzo, sempre fui muito perfeccionista e atenta em cada detalhe, não gosto de nada que tenha qualquer ponta solta ou que até fique sem pé nem cabeça, então creio que nessa parte sou bem chata de se lidar. Mas também, tenho uma natureza intimista e introvertida, sou muito atenciosa e posso me sentir deslocada em situações sociais, mesmo que eu goste de dividir meu trabalho com outras pessoas. Muitas contradições, eu sei!
Tudo okay então, candidato. Essa fase é mais uma conversa do que um teste em si, só para te conhecer melhor, perceber onde você se encaixa na nossa instituição. Temos espaço para todos, de qualquer forma! Nós vamos nos encontrar novamente, fechado? Te vejo nos palcos!
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Centro de Boas-vindas - Ilha Bonaccord - Arquipélago das Bermudas
Are you going to Scarborough Fair?
***
Já tinha um tempo que eu vinha vasculhando os jornais do mundo bruxo à procura de um animalzinho de estimação para adotar. Não que eu tenha alguma coisa contra os bichinhos dos trouxas, mas você já tentou cuidar de um cachorro? Dá um trabalho enorme, são carentes e fazem uma bagunça! Ou então gatos! Gatos são independentes, mas eles não poderiam se importar menos com o que você fala com eles e quando os chama. Eu mesma sou uma pessoa que gosta de gatos, mas eu preferia encontrar um que fosse conectado ao meu lado bruxo do sangue, então, naquela manhã de quarta-feira, estava eu folhando as páginas do Profeta enquanto ouvia as chamadas do rádio trouxa em meu apartamento, em Nova Iorque. O cheiro do café recém passado ainda pairava no ar, assim como o vapor quente que bruxuleava para cima a partir da minha caneca.
"You're listening to the Radio X. The best place to wake in New York! Now stay with The Strokes, Someday, to all of you tha are feeling a little bit nostalgic..."
Com os olhos seguia os anúncios do jornal, lendo algumas notícias, ou outras apenas lia o título, até que um anúncio específico me chamou a atenção: "Adote o seu Amasso". Eu lembrava de ter estudado sobre estes bichinhos em Salem. Eram quase gatos, mas mágicos e muito independentes. Se se apegassem o seu bruxo poderiam ser muito leais. Lembrava algo sobre uma licença e sobre sua aparência chamar a atenção, mas eu não me importava muito com isso. Hoje em dia, o que mais haviam nas ruas, eram trouxas alterados de droga ou alterados por precisarem delas. — Nas Bermudas? — Exclamei baixinho, dando um gole do meu café. — Parece que vou fazer um bate e volta. Me levantei da mesinha curta na cozinha, iluminada pelos raios de sol que adentravam pela janela da cozinha, e corri para o quarto. Ali peguei algumas mudas de roupas curtas, preparadas para o calor, e vesti um biquíni por baixo de tudo isso. Dei uma olhada no espelho, pondo o óculos escuro redondo. Era importante estar vestida a caráter quando você aparataria, afinal, os trouxas podem até engolir algumas bizarrices mas, para eles, aqueles que destoam do que esperam ver tendem a chamar muita atenção. Com isso em mente, peguei uma bolsa com algumas toalhas, minha varinha e muito protetor solar e aparatei. Caminhei por longos minutos com os pés afundando na areia quente da praia da ilha Bonaccord. Mantinha meus olhos focados em possíveis placas do local mencionado no anúncio do jornal, agora, um pedaço de papel rasgado da folha inteira do Profeta. E após alguns locais me ajudarem, finalmente me vi em frente ao estabelecimento. Soltei os chinelos no chão, bati os pés para tirar um pouco da areia, calcei os chinelos e entrei. — Uff, que calor... Bom dia! — Disse, tirando o óculos. — É aqui que posso adotar um gatinho especial? — Perguntei com um sorriso. Quem entendesse aquele pedido saberia do que eu estava falando, mas quem não deveria entender não daria muita importância, ou no mínimo me acharia decente por estar querendo adotar um gato com necessidades especiais.
***
Não estava muito longe do centro de visitantes do arquipélago quando fui avisada que havia alguém interessado em adotar um dos filhotes de amasso que rapidamente estavam tomando conta da pequena cabana que eu ocupava. Havia uma parte de mim que queria manter todos eles, mas também sabia que não poderia manter quatro amassos e mais Corvo. A melhor decisão então parecia ser encontrar um bom lar para cada um dos filhotes e resolvi anunciar três dos quatro filhotes para adoção no Profeta Diário. Em pouco tempo cheguei na recepção, com Sage, um dos filhotes, equilibrado no meu ombro, enquanto carregava embaixo do braço uma grande cesta fechada. Estava vestida para o trabalho, com uma bermuda verde escura, uma camisa clara, botas e o cabelo preso em uma longa trança. Já não sentia tanto que estava fantasiada para trabalhar, mas ainda sentia falta dos meus vestidos e saias, principalmente no clima quente das Bermudas. Logo identifiquei a moça de cabelos claros no meio da recepção e fui até ela com um grande sorriso no rosto. - Olá! Eu sou a Freya, é você quem quer adotar um dos bebês-amasso? - Sage caminhou de um ombro meu para outro, olhando para a visitante, com as orelhas altas, atento - Ah, esse é o Sage. - sorri para o amasso, enquanto um miado agudo saía da cesta nos meus braços - Ele é meu guarda-costas. Quer conhecer os irmãozinhos dele?
***
Aquele, definitivamente, era o ponto de encontro. O recepcionista fez várias perguntas antes de me dizer que contataria a pessoa responsável pela adoção dos pequenos Amassos. Eu não precisei esperar muito, ou talvez eu tenha me distraído lendo alguns panfletos turísticos sobre a ilha e alguns pontos de interesse para visitar (Leitura essa que me fez precisar usar os óculos de volta, por causa do excesso de claridade), até que a garota apareceu. Tinha cabelos da cor de cobre bem tramados em uma trança. Estava com uma espécie de macacão musgo e botinas de trabalho. Foi adorável ver a sua indumentária, tanto que inclinei a cabeça para baixo, ligeiramente, para olhar por cima dos óculos escuros. — Olá! Eu sou a Freya, é você quem quer adotar um dos bebês-amasso? — Acabei também sorrindo com o seu sorriso. — Eu mesma! — Observei o pequeno gato mágico em seu ombro. — Pelas barbas de Merlin, quem é esse fofo? — Perguntei, me referindo ao seu próprio mascote. — Ah, esse é o Sage. — Me respondeu, Freya, sorridente. Só então reparei na cesta que trazia, porque ela miou. — Ele é meu guarda-costas. Quer conhecer os irmãozinhos dele? — Fiz uma expressão de espanto, mas de forma exagerada de propósito. — Você está protegidíssima, dona Freya, pois ele é um ótimo guarda-costas! — Sorri largamente para a menina de cabelos cor de cobre. — Sim, eu adoraria! Aliás, eu me chamo Aurea. — Ergui uma das mãos para ela, esperando um cumprimento. — Espero estar à altura da adoção. Só quero que libere o filhote se tiver certeza de que sou apta a cuidar dele. Você parece uma Magizoologista.
***
Imediatamente gostei da moça, principalmente ao ver seu interesse por Sage. Talvez ela gostasse tanto de criaturas mágicas quanto eu, o que eu já considerava um ótimo sinal. - Prazer em te conhecer, Aurea! - movi a cesta para segurá-la debaixo de um dos braços, liberando uma das mãos para cumprimentá-la. - Por enquanto ainda estou em treinamento, mas sim, eu ajudo a cuidar das criaturas daqui. - fiz sinal para que ela me seguisse e fui até um dos cantos da recepção, onde deixei a cesta no chão sem atrapalhar o caminho de ninguém. Logo que me ajoelhei no chão ao lado da cesta, Sage saltou do meu ombro e circulou a cesta, ainda muito atento. - Sage, pode sentar, a moça é nossa amiga. - falei tranquila, enquanto levantava o tampo da cesta. O amasso me ignorou e continuou circulando a cesta, tomando conta dos irmãos. - Venha aqui... - apanhei Sage e o coloquei no chão bem eu meu lado - Fique aqui. - tentei soar firme e o filhote pareceu entender, pois continuou nos observando atentamente, mas ficou no lugar - Estou tentando ensinar ele. - expliquei, fazendo um carinho de aprovação em Sage. Percebendo o olhar curioso da moça para a cesta, levantei o tampo, mostrando os dois filhotinhos de amasso lá dentro. Ambos tinham o pelo cor de caramelo e eram pintados de marrom. Poderiam passar como gatinhos normais, se não fosse pelos olhos muitíssimo atentos e inteligentes e o rabo, que tinha um tufo de pelo na ponta, como o de um leão. - Esse é o Parsley... - apanhei o primeiro dos filhotes, o mais gordinho, que imediatamente ergueu suas patas, pronto para brincar e o coloquei no chão, diante de Aurea - Esse é o brincalhão. - tirei do bolso um brinquedo improvisado, com algumas penas coloridas amarradas por uma cordinha e o ergui acima de Parsley, que logo saltou para tentar apanhá-lo.
***
Assim que ela apertou minha mão nos conduziu para um dos cantos da recepção. Observei com atenção os movimentos que Freya fazia, tanto para lidar com o seu próprio Amasso quanto ao conduzir a pequena cesta cheia de pequenos gatinhos mágicos. — Por enquanto ainda estou em treinamento, mas sim, eu ajudo a cuidar das criaturas daqui. — Maneei a cabeça em positivo. Em um primeiro momento aquelas palavras me revelaram algumas coisas sobre a bruxa, como por exemplo, sua competência e paixão por aquele ofício. Nenhum magizoologista que estivesse no ramo apenas pelo dinheiro, comodidade ou fama, cuidaria de tais criaturas com aquela atenção, sendo que elas poderiam ser deixadas vivendo naquela ilha, à sua própria sorte. Eu não sabia dos motivos daqueles filhotes estarem sendo dados para adoção, mas o que me vinha a mente, primeiro, era "Morte da mãe" e, segundo, haviam sido resgatados de tráfico ilegal de animais mágicos. Notei o pequeno Sage zanzando em volta da cesta, o que me fez sorrir. Em meu coração havia uma pontinha gélida de tristeza também, pois eu estava prestes a separar a família. — Sage, pode sentar, a moça é nossa amiga. — Freya disse, ajoelhada em frente à cesta. Sentei-me no chão, à sua frente. — Venha aqui... — Ela colocou o gato ao seu lado, fazendo-o se sentar. — Fique aqui. - Disse firme, o que pareceu fazer o Amasso entender. Seus olhos eram dotados de uma inteligência que eu achava estranho. Não é como se eu esperasse tal profundidade no olhar de um animal. — Estou tentando ensinar ele. Observava com atenção e curiosidade cada movimento e gesto que ela fazia com o seu próprio gato pois sabia que, no futuro, poderia precisar fazer com o meu. — Parece estar dando certo. — Comentei encorajando-a. A cesta voltou a miar e eu a encarei, era possível ver coisinhas se mexendo por entre as fitas tramadas. Parecendo notar minha curiosidade, Freya abriu a cesta e puxou o pequeno peludo. — Esse é o Parsley... — Sorri para o pequeno gatinho colocado em minha frente. Era gordinho e pequeno, e quando Freya tirou um brinquedinho do bolso ele prontamente tentou capturar o amarrado de penas coloridas. — Esse é o brincalhão... — Quanta energia! — Disse, tendo uma overdose de fofura. — Será que é você que vai me dar trabalho? — Cutuquei de leve o gatinho, chamando sua atenção e permitindo que ele brincasse com meu dedo. — Quantos mais tem aí? Talvez eu prefira que um deles me escolha, sabe... — Disse sem olhar para Freya, trazendo o pequeno Parsley para minhas pernas e fazendo uma "garra" com minha mão, brincando com ele e instigando-o a brincar de me morder.
***
Sorri, reconhecendo minha própria animação na voz de Aurea quando ela avistou Parsley. - Ele com certeza não vai dar tanto trabalho quanto cuidar de quatro de uma vez. - continuei sorrindo, mas alguma coisa na minha voz indicava que havia passado alguns apuros tentando dar conta de uma ninhada toda sozinha - Mas acho que ele vai sossegar um pouco conforme for crescendo. Ou não. - dei de ombros e baixei os olhos para o outro amasso no cesto. - Tem mais um, o Thyme. A irmã deles, a Rosemary já tem uma casa nova. - pensei um segundo e olhei para Aurea - Você pode trocar o nome deles, se preferir. Ou dar um apelido. Eu dei nomes de ervas, pois era mais fácil de lembrar. - encolhi os ombros e apanhei o segundo filhote, colocando-o no chão, diante da moça. No segundo em que suas patinhas tocaram o chão, ele foi investigá-la para conhecer quem estava brincando com seu irmão - Ele é o mais curioso. E não tem medo de nada. Notei a indecisão de Aurea e deixei que ela interagisse um pouco com os dois filhotes, para ver se algum mostrava mais interesse nela. - Você já cuidou de um amasso? - observei enquanto Thyme a farejava, curioso, e Parsley brincava de atacar sua mão - Quando são pequenos são mais tranquilos, mas quando ficam mais velhos eles podem ser meio agressivos, então precisa cuidar bem dele e ensinar ele a se comportar perto de outras pessoas. Ou animais. Eles também são bem inteligentes. O Sage está sempre cuidando de mim. - fiz um carinho no alto da cabeça do amasso, que agora estava deitado ao meu lado, observando os irmãos - Ele é melhor em perceber o perigo do que eu. - disse, com uma risada.
***
E então me foi apresentado o outro amasso, o pequeno Thyme, que prontamente veio me farejar, demonstrando curiosidade. Ou talvez ele apenas quisesse saber quem era a estranha que estava abusando o seu irmão, e eu prontamente o puxei para amassar os dois ao mesmo tempo. Fazia isso enquanto ouvi sobre a irmã deles, Rosemary, que já tinha um lar garantido. — Você pode trocar o nome deles, se preferir. Ou dar um apelido. Eu dei nomes de ervas, pois era mais fácil de lembrar.. — Sorri, me divertindo com as brincadeiras que os dois amassos faziam com minhas mãos. — Não são nomes ruins... — Disse sem desviar os olhos dos dois amassos. — É uma forma de lembrar de onde vieram. Rawr! — Brinquei imitando um rugido. — Ele é o mais curioso. E não tem medo de nada. — peguei o pequeno Thyme com as duas mãos e levei para perto do rosto, estudando aqueles olhões espertos e curiosos. — Você é curioso? Quer ir conhecer a minha casa? — Falei com uma voz infantilizada, porque essa é a única voz que dá pra falar com um amasso filhote. Em seguida olhei para o Parsley. — Ou quem sabe levo você pra brincar até cansar? — Você já cuidou de um amasso? — Abri um sorriso malicioso, mas logo em seguida dei uma risada, soltando os dois pequenos gatos mágicos no chão para brincarem entre si. — Eu ia fazer uma piada, mas eu não conheço você bem o suficiente pra isso. — Negativei com a cabeça, como se me reprimisse. — Não, eu nunca cuidei de um amasso. — Quando são pequenos são mais tranquilos, mas quando ficam mais velhos eles podem ser meio agressivos, então precisa cuidar bem dele e ensinar ele a se comportar perto de outras pessoas. Ou animais. Eles também são bem inteligentes. O Sage está sempre cuidando de mim. Ele é melhor em perceber o perigo do que eu. Observei Freya acariciar o topo da cabeça do seu próprio amasso e a cena me fazia sentir um quentinho no coração, mas tais conselhos acabaram por me fazer ficar um pouco preocupada se eu conseguiria educar direitinho e dar a melhor vida para o amasso que eu estava disposta a levar. Olhei para os dois gatinhos mágicos se engalfinhando no chão e, então, peguei o mais gordinho, Parsley, levantando até a altura do rosto, como se tentasse decidir. Em seguida peguei Thyme, também levando-o à altura de meus olhos. — Eu acho que vou levar o mais parecido comigo, então... — Apertei Thyme contra minha bochecha olhando para Freya. — Embora eu goste de me divertir, eu acho que sou mais curiosa. Talvez me entenda melhor com o Thyme. Disse, finalmente, escolhendo o segundo filhote.
***
- Eu acho que vocês dois vão se dar muito bem! - fiquei feliz de saber que Thyme teria uma dona atenciosa, mas me senti um pouquinho triste por saber que teria um filhotinho a menos para me fazer companhia - Tenho certeza que logo vou encontrar uma para o Parsley também. - puxei o amasso gorducho para meu colo e lhe fiz um carinho. - Ah! Amassos precisam ser registrados no ministério britânico e você precisa cuidar com ele ao redor de pessoas que não sejam bruxas. - recitei as palavras como se tivesse as decorado cuidadosamente. Eu mesma ainda não havia registrado Sage, mas, como uma magizoologista em treinamento, era importante que eu passasse essas informações se estava distribuindo criaturas mágicas por aí. - Eles chamam um pouco de atenção… - concluí, encolhendo os ombros. - O que você acha, Thyme? Você vai ficar bem com a Aurea? - o filhote parecia satisfeito com a decisão, pois não me deu a menor atenção, ocupado em inspecionar a farejar sua nova dona - Eu acho que isso é um sim! - dei uma risada. Observei por um instante enquanto Aurea já mimava Thyme e o cobria de carinhos. Parsley agora tentava convencer Sage a brincar com ele e logo os outros dois filhotes brigavam de mentirinha ao meu lado. - Agora vocês precisam se despedir do irmão de vocês. - disse, suavemente para os dois. Sage entendeu imediatamente o que eu dizia e voltou ao seu posto ao meu lado, enquanto eu estendia a mão para receber Thyme das mãos de Aurea para me despedir. Antes, estendi o filhotinho para seus irmãos, para que os dois tivessem sua vez. Sage o farejou mais uma vez e Parsley tentou abocanhar a orelha do irmão, querendo brincar mais. Quando foi a minha vez, fiz como Aurea havia feito antes, o aproximei do meu rosto e tentei lhe dar um beijinho, enquanto ele estendia as patinhas para tentar pegar a flor atrás da minha orelha que usava como enfeite no cabelo. - Tenho certeza de que você vai cuidar bem dele. - disse com a voz meio triste, mas logo abri um sorriso de volta - Se você precisar de ajuda, ou se tiver alguma dúvida, pode me mandar uma coruja!
***
Observei Freya atentamente enquanto ela me explicava sobre precisar regulamentar o meu amasso junto do ministério da magia, o que me fez revirar de leve os olhos. Eu odiava muito estas questões burocráticas, embora entendesse que nem sempre podíamos esperar um “bom-senso” de um bruxo que não está familiarizado com o mundo não-mágico. Sempre têm aqueles casos em que o bruxo resolve encantar um carro pra que ele voe. — Entendo perfeitamente. — Comentei baixinho, acariciando atrás das orelhas de Thyme e, então, Freya o questionou. — O que você acha, Thyme? Você vai ficar bem com a Aurea? — O pequeno amasso cheirava meu cabelo, tentando subir em meu ombro e me causando arrepios e risadas toda vez que seu nariz gelado tocava meu ouvido. — Eu acho que isso é um “sim”! Eu me sentia sendo estudada por Freya, como se fosse um último “checkout” antes de me entregar o filhote de verdade, mas eu apenas fiz o que tinha vontade de fazer com o filhote, levantando em frente ao rosto, enterrando meu nariz em sua barriga peluda, deixando que ele mordiscasse meus dedos enquanto eu tentava fazer “boop” em seu nariz, até que sua voz nos trouxe de volta ao que precisávamos fazer. — Agora vocês precisam se despedir do irmão de vocês. Nesse momento alcancei Thyme para Freya, que colocou ele junto de Sage e Parsley. Os três interagiram e aquilo me deu um aperto no coração, pois sabia muito bem que despedidas nunca eram fáceis, mas será que eles tinham este mesmo sentimento que humanos? Acabei por sorrir quando Thyme ganhou um beijo da magizoologista e ele, por sua vez, tentava agarrar a flor em seu cabelo. — Tenho certeza de que você vai cuidar bem dele. — A ruiva estava visivelmente triste eu apenas sorri para ela, entendendo o seu sentimento. — Da melhor forma possível! — Disse, pegando finalmente Thyme, que me foi entregue. — Se você precisar de ajuda, ou se tiver alguma dúvida, pode me mandar uma coruja! — Maneei a cabeça em positivo. — Com certeza! E eu vou vir visitar você, trazer o Thyme para brincar com o Sage mais vezes. — Leve meu dedo até Sage, brincando um pouco com ele. — Não fico confortável, também, em separar os irmãozinhos. Me levantei finalmente, deixando o pequeno amasso livre para andar por meus ombros. Ele era muito bom em se equilibrar e no fim era o melhor jeito de sair para passear com ele, como já havia demonstrado Freya com Sage. — Obrigada pelo seu trabalho. — Disse finalmente. — E você também: Se precisar de alguma coisa, por favor, pode me contatar por coruja ou qualquer outro meio que você conheça. — Peguei um panfleto do balcão, e uma caneta, e dei meu endereço para ela. — Nos vemos por aí, Freya. — Pisquei para ela, saindo do local em seguida.
***
Hesitei um instante antes de devolver Thyme para Aurea. Observei enquanto a moça o colocava em seu ombro, como eu havia acostumado a fazer com Sage, e Thyme se equilibrou ali, parecendo adorar o ponto de vista privilegiado. Fiquei um pouco mais feliz quando ela prometeu trazer Thyme para visitas: pelo menos ele e Sage continuariam se vendo. Também me levantando para me despedir, trouxe Sage e Parsley comigo, um em cada mão. Assisti em silêncio enquanto Aurea escrevia seu endereço em um pedaço de papel e o aceitei com um sorriso. Fiquei com uma boa impressão da moça e não acharia ruim de vê-la novamente, ainda mais se ela trouxesse Thyme junto. - Cuide bem dele. - disse baixinho - E façam uma boa viagem! Acenei enquanto Aurea e seu novo amasso deixavam a recepção. Quando estava sozinha novamente, apanhei o cesto no chão e dei um beijinho no topo da cabeça de Parsley antes de também ir embora, levando os dois amassos comigo.
em 2022-10-13
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DEUS VAI ALÉM DO QUE É JUSTO
Tim Dilena
25 de fevereiro de 2023
Inevitavelmente, quando alguém conhecido morre, me perguntam: “Você acha que essa pessoa está no céu?” Antes de responder, sempre penso em John Newton, o ex-capitão de um navio negreiro do século XVIII que se tornou abolicionista e clérigo. Ele disse: “Se algum dia eu chegar ao céu, espero encontrar três maravilhas lá: primeiro, encontrar alguns que não pensei ver lá; segundo, perder alguns que eu esperava ver lá; e terceiro, a maior maravilha de todas, me encontrar lá.
Jesus comparou o reino dos céus a um dono de vinha que contratou trabalhadores de manhã cedo e concordou em pagar-lhes certa quantia em dinheiro, um denário, pelo salário diário.
Por volta do meio da manhã, o proprietário do vinhedo avistou alguns outros que estavam vadiando no mercado, então ofereceu-lhes trabalho e estabeleceu um salário para cuidar de seu vinhedo. Ele reunia mais trabalhadores ao meio-dia, no meio da tarde e no início da noite, oferecendo o mesmo trabalho por um salário fixo.
Na hora da demissão, o proprietário instruiu seu capataz a convocar os trabalhadores, começando pelo último grupo, e pagar-lhes os salários. Cada grupo recebeu um denário. Quando o capataz convocou o primeiro grupo que havia trabalhado o dia todo, eles acreditavam que receberiam mais salários porque trabalharam mais. E, no entanto, o capataz entregou a cada pessoa um denário. Os homens do primeiro grupo reclamaram com o dono, dizendo que não era justo... mas o dono respondeu: “Eu não posso fazer o que eu quiser com o que me pertence? Ou você inveja minha generosidade? (Mateus 20:15, NVI).
Jesus encerrou esta parábola dizendo: “Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros, os últimos” (Mateus 20:16). Eu nasci de novo muito jovem, então faço parte daquele primeiro grupo de trabalhadores de quem Jesus falou. Um dia, meu pagamento será o céu e a vida eterna.
Outros fazem parte do último grupo, o que chamo de pessoa da última hora. Eles não trabalharão tanto quanto eu e outros, mas aqui está o pagamento: o céu e a vida eterna. Você trabalhou duro, viveu uma vida boa, seguiu todas as regras, então como é justo que um cara que viveu uma vida terrível receba a mesma recompensa quando busca perdão momentos antes de sua morte? Jesus explica que a recompensa é dada porque Deus é generoso.
Esta devoção é um trecho retirado do livro de Tim Dilena, The 260 Journey . Você pode encontrá-lo na livraria World Challenge.
Depois de pastorear uma congregação do centro da cidade em Detroit por trinta anos, o pastor Tim serviu no Brooklyn Tabernacle em Nova York por cinco anos e pastoreou em Lafayette, Louisiana, por cinco anos. Ele se tornou pastor sênior da Times Square Church em maio de 2020.
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Livro dos Desassossegos
«Se eu tivesse o mundo na mão, trocava-o, estou certo, por um bilhete para a Rua dos Douradores»
Rua dos Douradores. Do ouro, de quem trabalha o ouro, de quem doura. Doura inclusive a capa dos livros. Rua do ouro. Mas também das dores. De quem doura dores. Bernardo Soares vive visceralmente a Rua dos Douradores, todo seu mundo se desvela nesse microespaço lisboeta. Será que ele existe? Uma biografia sem fatos? É a plena literatura moderna em que o personagem contesta o próprio sentido do escrever e do que é literatura. Não é a representação objetiva da paisagem social, mas da subjetividade, da recepção no mundo nos sentimentos de um homem comum. A modernidade burocrática estabiliza e entedia o guarda-livros, cujo escape dessa vida repetitiva e solitária não são as revoluções ou as drogas que animaram o século XX, mas o mergulho melancólico no self através da literatura. É uma escrita poética sobre o absurdo da existência, uma escrita fragmentada que não segue um roteiro ou enredo. Um conjunto fragmentado de pensamentos como um diário meu. Como meus Contos do Desassossego.
Há o contínuo desejo de fuga, “os mares do sul”, mas a consciência da inutilidade dela. Bernardo Soares é a negação do herói, do self made man, daquele que almeja construir sua própria vida. O conformismo irônico com a própria existência é a forma de enriquecê-la, de torná-las menos estúpida e miserável. Bernardo Soares é um homem que não almeja, que não deseja realizar algo grande. Não quer correr a Maratona de Nova York ou atravessar a nado a Baía de Todos os Santos. Sua única maratona se passa na Rua dos Douradores, na relação com o patrão Vasquez, com o menino de fretes, no restaurante barato onde faz suas refeições. E eu, agora enquanto embalo meus bebês para soneca matinal, reflito sobre esse personagem. Serei eu Bernardo Soares. Não sou e sou. Meus mares do sul ficam no norte. Pra lá eu fui em livros e viagens. Londres, Paris, Bologna, Bilbao, Madrid. Fui até ao Rio de Janeiro e à Bahia. Não em pensamento, como Bernardo Soares, mas com a materialidade da presença. Mas como ele, nada disso me fez escapar de mim. E se hoje vou à terapia é pra falar sobre aquela rua, aquela cidade, a Rua Juiz de Fora, onde cresci, aprendi a andar de bicicleta, onde havia uma praça cheia de concreto, e uma havia uma oca de índio feita de concreto, pensada por algum arquiteto modernista e progressista, mas que apenas servia para alguém defecar. E agora enquanto embalo meus bebês para dormir penso que jamais sairei da Rua Juiz de Fora, que sempre viverei no Brasilândia, irei ao Nubes com minha mãe, jogarei futebol na rua com os garotos filhos da classe operária, os sapateiros francanos. Sempre serei um filho de sapateiro e isso ninguém poderá tirar de mim. Nem eu mesmo. Sou um filho de sapateiro, nascido na Rua Juiz de Fora, no Jardim Brasilândia. E se um dia sai de lá, foi para voltar. Lembro-me diálogo de Raduan Nassar, em Lavoura Arcaica: “para onde estás indo? sempre para casa”. Sempre para casa. Lembro de Manoel de Barros que dizia que o quintal de sua infância era maior que o mundo. E de nada adiantará planejar atravessar a Baía de Todos os Santos, nem correr a Maratona de Nova York. Estás preso em ti, na Rua Plinio Moscoso, no caminho que fazes para a faculdade para dar suas aulas, sempre as mesmas aulas, Hobbes, Rousseau, Tocqueville. De nada adiantará sonhares com os livros que publicará e os louros que receberá; e mesmo se concretizar esses sonhos de que adiantará? Continuarás preso à Rua Plínio Moscoso, a embalar seus filhos. Continuará preso ao sonho de que vives, ao sonho de que és escritor.
«Se eu tivesse o mundo na mão, trocava-o, estou certo, por um bilhete para a Rua dos Douradores»
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Sábado
ACORDEI ao som de uma chuvinha mansa, faz 18 graus em Curitiba. Tomei café na cama lendo o volume 2 dos Diários de Andy Warhol. Andrew Warhola nasceu em 1928, filho de pais imigrantes do que era o império Austro-Húngaro, um pedaço de terra que mudou de mãos algumas vezes, eslavos, meio russos, meio ucranianos, nos Estados Unidos. Aos 21 anos escolheu Nova York para viver, o ano era 1949. Depois anos depois, na década de 60 o jovem artista ganha notoriedade. Na década seguinte cria a revista Interview. Morre em 1987. Esteve sempre próximo de ricos e famosos, ganhou fama e vive de um jeito um tanto quanto polêmico e exótico.
POUCO antes do meio-dia levantei, vesti um jeans rasgado, justo, camiseta preta CK, presente de um caríssimo leitor, tênis Vans xadrezinho, sim, tênis sem meias, jeans sem cueca. E fui para o mercado comprar meu almoço, vinho e umas outras coisas tipo frutas e legumes, manteiga, queijo, azeite etc. Estacionamento lotado, e eu tenho a mania de parar num determinando lado do estacionamento do mercado, na segunda volta por ali um carro que estava estacionado acendeu suas luzes brancas nas lanternas traseira, sinal que daria ré e liberaria a vaga, parei e esperei que saísse, ali estava minha vaga. Tantos carros no estacionamento, mas dentro estava tranquilo, sem fila na rotisseria e depois sem fila grande nos caixas. Na seção de frutas, repondo as bananas, um repositor que merecia ser fotografado nu, quase passei uma cantada convidei para um ensaio fotográfico.
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10 personalidades LGBTQIA+ históricas que mudaram o mundo
*Sylvia Rivera
Sylvia Rivera era queer, latina, se identificava como drag queen e lutava incansavelmente pelos direitos dos transgênero, assim como pelos direitos dos gênero não-conformistas. Depois das Rebeliões de Stonewall, onde dizem que ela jogou o primeiro tijolo, Rivera começou a S.T.A.R, um grupo focado em oferecer abrigo e apoio aos jovens queer sem teto, com Marsha P. Johnson. Ela também lutou contra a exclusão de transgêneros no New York’s Sexual Orientation Non-Discrimination Act. Ela foi ativista até sua morte, participando da Empire State Pride Agenda sobre a inclusão trans.
*Marsha P. Johnson
era uma mulher negra trans, uma trabalhadora do sexo e ativista que passou grande parte de sua vida lutando por igualdade. Ela era uma figura materna para drag queens, mulheres trans e jovens sem teto na Christopher Street em Nova Iorque. Ela estava ao lado de Sylvia Rivera no começo das Rebeliões de Stonewall e juntas elas fundaram a S.T.A.R. Johnson, junto com Rivera, foi uma figura central no início do movimento de libertação gay nos anos 1970 nos Estados Unidos.
*Josephine Baker
era uma artista conhecida na Idade do Jazz e se identificava como bissexual. Ela foi uma das artistas afro-americanas de mais sucesso na história da França e usou sua plataforma para defender o fim da segregação, se recusando a se apresentar em locais segregados e falando na marcha de 1963 em Washington. Baker também foi uma espiã francesa durante a Segunda Guerra Mundial, repassando segredos que ela ouvia enquanto trabalhava para soldados alemães.
*Karl Heinrich Ulrichs
Ulrichs é considerado por alguns como o pioneiro do movimento gay moderno e a primeira pessoa a “sair do armário” publicamente. Na verdade, Volkmar Sisgush, um estudioso alemão de ciências sexuais, o descreveu como “o pioneiro mais decisivo e influente da emancipação homossexual... na história do mundo.”. Ulrichs foi juiz na Alemanha, mas foi forçado a se aposentar em 1853, depois que um colega descobriu que ele era gay. Depois de se aposentar, ele se tornou um ativista dos direitos gays. Ele escreveu panfletos sobre ser gay na Alemanha e, em 29 de agosto de 1867, Ulrichs se pronunciou em Munique no Congresso dos Juristas para exigir direitos iguais para todas as sexualidades.
*Michael Dillon
Michael Dillon foi o primeiro homem trans a fazer uma faloplastia, a construção cirúrgica de um pênis. Também se acredita que ele tenha sido a primeira pessoa a fazer terapia hormonal com testosterona para começar sua transição. Dillon se tornou médico e serviu como médico naval. No entanto, a imprensa descobriu que Dillon não tinha nascido homem e a atenção gerada fez com que ele fugisse para a Índia. Lá, ele fez votos para se tornar um monge em um monastério budista.
*Virginia Woolf
A escritora feminista icônica foi casada com Leonard Woolf enquanto tinha um caso com a escritora Vita Sackville-West, que era abertamente bissexual. Quando escrevia sobre seu caso e seu casamento, Woolf disse em seu diário, “A verdade que é podemos ter vários relacionamentos bons”. Acredita-se que seu livro, Orlando, seja uma carta de amor que fala de seu relacionamento com Sackville-West. O filho de Sackville-West descreveu o livro como “a carta de amor mais longa e charmosa da literatura.”
*Bayard Rustin
era um amigo próximo e conselheiro de Martin Luther King Jr. e organizador da Marcha de Washington de 1963. No entanto, por ser um homem abertamente gay, ele não foi muito reconhecido por seu papel no movimento dos direitos civis. A sexualidade de Rustin foi usada contra ele e Dr. King pelos partidos opostos, que ameaçavam espalhar mentiras sobre o relacionamento deles. Isso forçou Rustin a trabalhar nas sombras para evitar a geração de controvérsia sobre Dr. King e a Marcha de Washington. Apesar disso, Rustin continuou sendo um ativista político e gay, que trabalhou para trazer a crise da AIDS à atenção da NAACP (Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor).
*Eleanor Roosevelt
A antiga primeira dama foi uma humanitária dedicada, presidente do comitê que escreveu a Declaração Universal dos Direitos Humanos para a ONU e promoveu ativismo social durante e depois do seu tempo na Casa Branca. Enquanto era casada com o Presidente Franklin D. Roosevelt, acredita-se que Eleanor Roosevelt tenha tido um caso com a jornalista Lorena Hickok, a primeira mulher a ter sua assinatura na primeira página do New York Times. Suas cartas, quase quatro mil delas, contam a história de um romance. Uma delas inclui uma nota de Roosevelt dizendo “Oh! Como foi bom ouvir sua voz, era inadequado tentar te dizer o que aquilo significava, Jimmy estava do meu lado e eu não podia dizer ‘je t’aime et je t’adore’ como eu gostaria, mas lembre-se sempre que eu estou dizendo isso e que eu vou dormir pensando em você e repetindo o que nós dizemos.”
*Frida Kahlo
era uma talentosa pintora e abertamente bissexual. Ela usava seu meio para abordar tópicos que eram tabus, como a sexualidade feminina, dor e padrões de beleza feminina, primariamente através de autorretratos. Ela também honrou a cultura indígena do México através de sua arte, que atraiu a atenção do pintor mexicano Diego Rivera. Rivera se tornou seu patrono e os dois acabaram se casando. Durante seu casamento, sabia-se que Kahlo tinha casos com homens e mulheres, inclusive Josephine Baker e Leon Trotsky.
*Nancy Cárdenas
Escritora de peças e diretora, acredita-se que Nancy Cardón foi uma das primeiras pessoas mexicanas a “sair do armário” na televisão. Muito de seu trabalho girava em torno de sua identidade lésbica, escrevendo coleções de poesias e peças falando de temas gays e lésbicos. Ela não era só escritora – também era ativista. Cárdenas ajudou a começar a luta contra o preconceito contra gays no México e lutou por direitos iguais para todos, independentemente de sua sexualidade.
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goodnight n’ falling (in love)
christmas love
masterlist da série
“S/N, você já leu tudo o que estão dizendo sobre você online?”
“Harry foi apenas um rebote para que você superasse o término com Shawn?”
“O que você tem a dizer sobre Camille Rowe?”
“S/N, você realmente traiu Harry com Shawn Mendes?”
“Harry ainda estava apaixonado pela ex quando vocês começaram a namorar?”
Pânico.
S/N se sentia no mais profundo desespero enquanto todos aqueles paparazzi, mais do que sedentos por uma informação inédita, a encurralavam impiedosamente na entrada de seu hotel em Nova York.
A noite havia sido agitada, aqueles haviam sido os quatro dias mais infernais de sua vida e seus olhos imploravam continuamente por descanso. S/N não queria falar com jornalistas ou publicar uma nota online sobre cada pequena coisa que acontecia em sua vida, mas se via em um beco sem saída enquanto todo o seu passado era vasculhado, agora a condenando durante cada segundo do dia enquanto pessoas desconhecidas, escondidas por trás de pequenos ícones, twittavam o quanto a odiavam por ter machucado Harry.
S/N queria gritar. Ela queria, mesmo que por míseros segundos, implorar ao mundo por um pouco de compreensão, um pouco de piedade em palavras duras que eram destiladas em sua direção como navalhas afiadas a cada aparição de seu rosto nas redes sociais.
Morris ouviu o conselho dos pais e esteve longe de todos os sites existentes durante as últimas noventa e seis horas, mas estava cansativo desempenhar o papel de cordeiro assustado sempre que sua vida amorosa surgia como o tópico mais interessante a ser discutido para o entretenimento de pessoas desconhecidas. Ela não queria falar sobre o Harry ou sobre Camille, muito menos sobre o que os dois poderiam estar fazendo juntos em uma cafeteria em Londres; S/N apenas gostaria de subir ao seu quarto de hotel, tomar um banho quente e desabafar com Fallon em meio às lágrimas até o amanhecer.
“Eu não quero falar sobre isso agora, desculpe.”
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snmorris olá, mundo ✨ gostaria de me desculpar por sumir inexplicavelmente durante os últimos dias e, mais do que isso, deixá-los preocupados por minha inatividade nas redes sociais durante esse tempo; muita coisa aconteceu e mais uma vez senti que precisava de um tempo longe dos rumores e do ódio. finalizamos a dangerous woman tour por esse ano com um show absurdamente mágico e emocionante, e eu não posso encontrar palavras suficientes para agradecê-los por isso.
agora, já longe dos flashes e confortável em meu quarto de hotel, sinto que deveria seguir o que disse fallon ao telefone e finalmente me pronunciar sobre tudo o que estão falando sobre mim, minha família e meus relacionamentos amorosos, e mesmo que agora eu esteja mais do que disposta a compartilhar com todos vocês tudo o que está em meu coração, ainda sinto em meu íntimo que uma mulher livre, mesmo em posição de figura pública, não deveria abrir feridas já cicatrizadas procurando diminuir mensagens de ódio que nem mesmo deveriam existir — estamos em 2020 e milhares de mulheres anônimas ao redor do mundo estão em uma luta diária contra o cyberbullying enquanto outras milhares de mulheres dessa indústria estão desistindo de suas carreiras e de seus sonhos pelo mesmo motivo.
primeiramente, começando pelo motivo que levou a tudo isso, gostaria de esclarecer que eu e shawn não estamos juntos como um casal. somos pessoas comuns quando estamos fora dos palcos e, assim como pessoas comuns, não gostamos de assuntos inacabados, principalmente quando se trata de coisas do coração; a raiva, a mágoa e o arrependimento não podem ser vistos como sentimentos triviais, mas sim como algo a ser trabalhado para que uma relação tão especial não seja destruída pelos acasos da vida.
por favor, não destile o seu ódio a shawn, harry ou camila. o mundo real pode ser um lugar terrível e assombroso, e assim como a música, as redes sociais foram criadas também como uma válvula de escape para quando nos sentimos presos demais a uma realidade cansativa. se você está disposto a compartilhar seus pensamentos com o mundo, não seja nada além de amoroso e gentil; lutamos todos os dias contra nossos próprios demônios e travamos guerras incansáveis com nós mesmos em busca de uma perfeição inexistente, procure não ser a insegurança na vida de alguém.
estarei embarcando para minha cidade natal durante os últimos dias do ano, estar em paz comigo mesmo e com minha família é o que mais preciso no momento. aos fãs que se empenharam tanto em me defender: obrigada, obrigada e obrigada! vocês não são nada além de fantásticos, e eu sinceramente não sei se seria forte o suficiente para continuar se esse apoio não existisse. obrigada por tornarem o começo da era dw tão incrível quanto imaginei em meus sonhos e obrigada por permanecerem ao meu lado em momentos tão caóticos. por fim, obrigada à minha equipe por tornar a noite de hoje ainda mais especial, vocês são muito mais do que eu poderia pedir e eu não posso esperar para tê-los juntos a mim durante o próximo ano 🐰♥️
eu te amo, tenha um feliz natal 🎄
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styrrisdaily nova foto do nosso casal na dangerous woman party, o começo de tudo 😥
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lonelysn eles realmente terminaram?? foi confirmado?? 😭😭
styrrisdaily @lonelysn nada foi confirmado, sn fez um pronunciamento na madrugada de hoje e tudo o que pediu foi para que parassem de mandar mensagens de ódio para harry.
harrylovie QUEM TIROU ESSA FOTO E POR QUE SÓ AGORA TEMOS CONHECIMENTO SOBRE ELA???
callmesntonight @harrylovie estou me perguntando a mesma coisa
moonlightsn @harrylovie @callmesntonight estava no instagram de alice, uma conta privada
styrrisdaily @harrylovie @callmesntonight um fã sortudo conseguiu permissão para seguir alice e resolveu compartilhar essa foto conosco 🥺
morrisandswift tão bêbados 🥺💜
styrris.stan siga o meu perfil para acompanhar teorias que comprovam que harry e sn NÃO terminaram
babesn depois de ler a publicação de sn, não posso deixar de me sentir ainda mais indignada por tudo o que estão dizendo sobre ela em todos os lugares... aliás, eu tenho certeza de que ela estava prestes a chorar naquela foto com sherlock, o que me deixa ainda mais triste 🥲
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snstan @babesn SIM SIM SIM!!! eu realmente não sei como ainda conseguem tratá-la de uma forma tão horrível. sn tem sido forte há ANOS, mas parece que ninguém consegue encará-la como um ser humano comum, apenas como alguém que precisa ser indiferente o tempo todo por ter “escolhido” a fama
harryline @babesn tudo o que eu queria é poder abraçá-la e garantir que todo esse inferno ainda vai passar
joshandsn @babesn sn passou por cima de tudo e de todos para estar com harry, tudo isso para que seus sentimentos fossem destruídos da mesma forma em que aconteceu quando sharris chegou ao fim 💔
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johnmorris Nós lhe desejamos um ótimo natal 🥦
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harrylalala EU AMO UMA FAMÍLIA 🥺🥺🥺🥺
angelicalsn VER O SORRISO DE S/N É O MELHOR PRESENTE DE NATAL DE TODOS OS TEMPOS
snmorris o que é esse emoji, pai? 😂
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joshmorris @snmorris eu aposto que ele não encontrou o emoji de árvore de natal 😂
johnmorris @snmorris Eu não encontrei o emoji de árvore de natal.
@snmorris EU ESTOU GRITANDO 🗣🗣🗣
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alicemorris eu amo vocês ♥️
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harryaway @alicemorris ME ADOTE POR FAVOR
morristonight @alicemorris espero que na próxima encarnação eu tenha a sorte de vir do seu útero
snonstage você aceita ser minha sogra? eu não me importo se for sn ou josh, você pode escolher
snstar harry está com a família morris?
harryforgucci @snstar não.
harryhomeland tenho certeza de que harry estaria perfeito nessa foto 🥲
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snmorris mariah é sempre minha vibe natalina ❤️💚
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cloudsn ANNE CURTIU OMG
hazzafeelings ANNE CURTIUUUUU
joshmorris então é por isso que você está demorando tanto no banheiro? 😳
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snmorris @joshmorris eu te odeio TANTO
snfirefly @joshmorris estou chorando 😂😂
juststyrris @joshmorris você é o melhor, eu juro 😂
styrrisfireproof anne apenas curtiu a publicação de sn e eu já estou me iludindo e criando centenas de teorias em minha cabeça 🥲
paynewife VOLTE COM HARRY POR FAVOR
harryforgucci você é tão linda 🥺
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“Josh, atenda a porta, por favor.” Alice gritou da cozinha, colocando ao forno mais uma remessa de biscoitos de gengibre. “Eu e S/N estamos ocupadas com o jantar.”
“Estranho alguém aparecer aqui a essa hora.” A Morris mais nova comentou distraidamente, picando alguns tomates sobre a extensa ilha de madeira que ocupava grande parte do cômodo. “Será que são os Thompson?”
“Definitivamente não. Meredith veio até aqui nos presentear com uma torta de maçã na noite de ontem, eles embarcaram para Tóquio nessa manhã.”
S/N resmungou em concordância, olhos ainda concentrados na tarefa de cortar a fruta à sua frente. Ela geralmente não tinha muito tempo para explorar os dotes culinários herdados de sua mãe em dias comuns; restaurantes sofisticados e comidas de avião eram os principais fornecedores de seu alimento diário e, por mais que não estivesse reclamando de todo o pacote que acompanhava sua carreira, era bom experimentar uma comida caseira de vez em quando, especialmente quando feita por ela e por sua mãe.
“Tem um presente para você lá fora.” Josh disse ao entrar na cozinha novamente, alcançando uma maçã. “Acho melhor você ir logo, o presente pode congelar.”
S/N e Alice trocaram um olhar desconfiado, a primeira balançando os ombros antes de alcançar um pano de prato para limpar as mãos. Os quatro cães que acompanhavam a cantora na viagem a Chicago foram como uma escolta até a porta, parecendo ansiosos para ver o que estava do lado de fora. S/N esperava que fosse Fallon em uma visita surpresa ou até mesmo Paul em uma de suas vindas não planejadas, mas nunca esperava Harry em um suéter de lã e gorro cor-de-rosa.
A cantora arregalou os olhos instintivamente, e Harry não teve outra reação além de sorrir sem graça, lutando contra aquela bateção de queixo irritante, inevitável em um dia de neve.
“Eu não sabia o quanto sentia sua falta até te ver.”
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harrystyles joyeux noël, je t'aime xH
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styleskitten O QUÊ??????
morrisbutterfly EU ESTOU CHORANDO, É SÉRIO
harrymars ELES VOLTARAM??? QUE PORRA TÁ ACONTECENDO??
niallhoran sn me disse que o seu beijo tem gosto de biscoito de gengibre, eu tenho provas
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snmorris @niallhoran nós gostamos de aproveitar 100% do modo natalino
joshmorris @niallhoran @snmorris vocês são nojentos
morrislaugh EU NÃO ACREDITO NESSA INTERAÇÃO EU-
madtomlinson MEU DEUS MEU DEUS MEU DEUS
snonfire NIAAAAALLLLL
styrris.stan “FELIZ NATAL, EU TE AMO” 🥲🥲🥲🥲🥲🥲🥺🥺🥺🥺🥺🥺🥺♥️♥️♥️♥️♥️😭😭😭😭😭😭😭
morrisandfallon @styrris.stan eu estou literalmente sendo representada por esses emojis
annetwist tão feliz por vocês ❤️
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morriscoffe ANNNNNNNEEEEEEE
candystyles a mamãe styles já deu a benção
styleline @annetwist POR QUE ELES ESTAVAM SEPARADOS???
purplesn enquanto minha família se diverte e espera pela ceia de natal, estarei no twitter lendo teorias sobre styrris 🥲
goodnightharry @purplesn EXATAMENTE EU
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John Morris via Instagram Stories
Harry Styles via Instagram Stories
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snmorris 🖤
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#harry styles imagine#imagine1d#imagine harry styles#harry x reader#harrystylesxsocialmedia#social media imagine
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Diário de Bordo — Gravação X
“Rec, gravando!”, começa Dardan. “Sim, eu sei, faz já um tempinho que eu não gravo nada. E tanta coisa aconteceu! Sério... Tá, vamos começar das primeiras mudanças. Eu e Katarina brigamos. A gente estava treinando, e... Tudo foi por água abaixo. Eu pedi para que ela falasse do meu futuro — mas talvez eu tenha sido incisivo demais no pedido... E brigamos. Eu a odiei. Eu a achava egoísta por não partilhar o que ela via, e ela me disse que eu não entendo nada do ocultismo. E talvez eu não entenda mesmo. Mas eu entendo as coisas físicas e palpáveis que eu tenho acesso, e entendo o que eu posso fazer com isso. Com o além, eu posso me resolver depois. Eu e Katarina continuamos brigados até hoje, mas eu quero ir me desculpar. Tivemos outros acontecimentos no Acampamento e que me fizeram refletir. De todo modo, só pra encerrar o tópico bruxa, eu ainda não acho que eu e a Elphaba de Hécate vamos ficar em bons termos, mas quero que ela saiba que eu estou jogando limpo.”
Um momento para Dardan respirar. O assunto é denso. Sua voz está mais pesada. “Tivemos a queima da mortalha de Cassiopeía. E alguns romanos vieram. O pai e o namorado dela. O pai é Senador de Nova Roma. E o namorado é Pretor. Sua capa roxa e esvoaçante era a mesma do homem em meus sonhos. E a morte de Cassiopeía me fez refletir o quão simplórios nós somos. Cassiopeía era forte, uma guerreira de mão cheia, e daí? Ela morreu mesmo assim. Será que essa busca por ser forte e por ser grandioso vale a pena, no fim? Do que você precisa abrir mão para ser memorável? As pessoas do Acampamento mal sabem as histórias dos deuses, que são imortais. Quiçá lembrarão dos mortais. Espero que Cassiopeía não seja esquecida, mas nem mesmo eu era tão próximo — e quando eu for idealizar um grande herói na minha mente, será que ela vai vir na minha cabeça?”
“Falando em heróis... Werner está vivo. E está preso com um Pretor, agora eu tenho certeza. Minha briga com Katarina me deu a chance de retirar dela confirmações de como talvez estejam vivendo. Eu vou hoje à Nova York, me consultar com um oneiro. Vocês sabem o que é isso, um oneiro? Pois é. Esses mesmos! Ele vai poder me ajudar. Eu vou salvar Werner. Eu vou trazê-lo de volta. Vou tirar das garras do que quer que esteja prendendo-o, e também vou salvar o Pretor. O Senador Cassius e o Pretor Aither perderam uma filha de Roma apenas para ganhar outro de volta. Eu não acho que eu vá conseguir salvá-los sozinho, mas não importa. Eu vou, com aliados ou não. Mas espero que meus amigos topem me ajudar, mesmo assim. Eu prometo que irei salvar Werner. E, mãe, ele está vivo e pensa em você. Eu sei disso. E logo mais, não serei eu que estarei lhe dando boa noite mil vezes. Será ele. Será Werner. Eu te prometo mil vezes. Câmbio. Desligo.”
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Sunset - XI
[30/04/2021]
Eu sei que eu estou muito tempo longe de suas páginas e estou pensando, ainda, se devo pedir desculpas para mim mesmo por não estar escrevendo aqui. Eu tinha um acordo comigo mesmo sobre nunca deixar nenhum detalhe passar para que eu não me esquecesse de tudo, mas parece uma promessa quebrada depois de meses ausente. Então, sei lá, desculpa para o meu eu do passado que queria guardar recordações e para o meu eu do futuro que desejaria lê-las um dia.
Enfim, seguindo a história...
Não foi nem um pouco fácil voltar para casa, de jeito nenhum! Minha mãe estava me esperando com uma torta de pêssego porque disse que a sua intuição alegava que eu voltaria naquela tarde. Deitar em minha cama, folhear a histórias em quadrinhos das prateleiras e passar horas ouvindo sobre as princesas da Disney que a Sophia era viciada ou jogando basquete com Elliot no quintal, era tudo que eu precisava; apenas não sabia.
Foram dias de calor intenso, água gelada, beijos e abraços, filmes e comidas, risada alta, amor. Foi difícil para mim lembrar que eu não estava de férias; tinha uma missão pessoal para cumprir. E, desta forma, quando transmiti meus dias de campista para minha mãe e narrei meu sonho, tudo pareceu se complicar ainda mais.
Eu posso contar as vezes que já assisti a minha mãe chorar em uma só mão, mas nenhuma foi igual aquela. Ela é tão linda... os cabelos dourados caindo em cachos, a voz tão melódica quanto a de uma das musas, seu olhar quente e a sua vontade de fazer o mundo um lugar melhor. Eu apenas dediquei a ela todo o meu amor, que eu nunca a esqueceria; prometi que um dia voltaria, quando estivesse pronto. Meu coração bate apenas para cumprir a promessa porque... o que seria eu sem Marjorie Miller? Ainda ouço a sua voz, sussurrando em meu ouvido, noo dia em que ela me abençoou, quando parti para o mundo grego.
Eu não tenho medos, eu não tenho certeza sobre muitas coisas por aí. Eu os amo, cada um deles, porque são a primeira família; não se pode esquecer nunca quem é você de verdade. Certeza também tenho de que não amo os deuses e não poderia. Estes não são minha família, não de verdade, mas me deram personagens que eu escrevo com paixão no livro da minha vida.
Em primeiro plano, Amor e Amorette que foi quem conheci primeiro, junto com Teressa, na entrada do CHB; foi um bom primeiro dia. Agora conto com Cain, Edoardo, Felice, Harper, Miles, Vin. São todos nomes que, agora, me trazem lembranças, cores e significados.
Eu estou voltando para casa, o Acampamento Meio-Sangue.
Ps.: eu, Luxanno Miller, estou escrevendo isso de um avião em pleno voo. Da última vez que voei da Califórnia para Nova York, o avião caiu então... Deixo o diário aberto e marcado nesta página para que, se eu morrer, queime tudo. Não deixa ninguém ler nada!
Ps. 2: o vantagem de morrer, é que eu não vou precisar fazer aquilo para a ********. Tenho certeza que ela me aguarda para a libação.
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Lili Reinhart está apenas sendo honesta
A estrela de “Riverdale” está relutante em se chamar de ativista. Mas ela tem muito a dizer e não tem medo de o fazer.
Lili Reinhart fala abertamente há quase tanto tempo quanto é famosa. A estrela da popular série adolescente “Riverdale” discutiu abertamente sua luta contra a ansiedade, depressão e dismorfia corporal. Ela também falou sobre os direitos reprodutivos das mulheres, o privilégio dos brancos, sua desaprovação do presidente Trump e o fascínio eterno do público por Brad Pitt e Jennifer Aniston.
Ela não pretendia fazer da franqueza seu cartão de visita. “Eu não fazia ideia há três anos que seria conhecida como a garota que fala sobre sua depressão o tempo todo”, disse Reinhart, 24, em uma vídeo chamada do quintal de um Airbnb em Vancouver, onde Riverdale está filmando. “Isso é algo que eu necessariamente queria? Não, mas estou feliz que foi assim que aconteceu.”
Do jeito que ela vê, ela está apenas sendo honesta. “Eu sou o tipo de pessoa em que, se estou lutando com algo, preciso falar sobre isso. Essa é a única maneira de superar isso”, disse Reinhart.
Em um poema de seu novo livro, "Swimming Lessons", que chegou às livrarias esta semana, ela colocou de outra forma: "Eu apenas disse ao mundo / o que sinto, / não como superar./ Parece uma fraude a ser dado / um tapinha nas costas / por simplesmente dizer a verdade.”
Sua ascensão à estrela de ‘Riverdale’
A Sra. Reinhart cresceu em Cleveland, no meio de três irmãs. Seu pai trabalhava com vendas e sua mãe trabalhava com assistência médica domiciliar. Ela sempre gostou de fazer teatros e sua família encorajou. Isso acabou se traduzindo em participar de audições de elenco e viagens de oito horas para a cidade de Nova York para testes.
“Não vim de ninguém que sabia alguma coisa sobre a indústria”, disse ela. “Eu realmente tenho que dar crédito à minha mãe que saiu de seu caminho para me ajudar a buscar essas opções quando era uma jovem de 13, 14 anos, que estava tipo,‘ Eu só quero atuar.’”
Aos 16 anos, sua família mudou-se de Ohio para a Carolina do Norte. Ela decidiu terminar a escola online para que pudesse se concentrar em atuar, gravando uma audição após audição. “Eu odiava ser adolescente”, disse ela. “Eu odiava ir para a escola. Eu odiava muitas coisas. Eu não aproveitava a vida naquele ponto.”
Ela tentou uma série de empregos. Houve o período de cinco horas em uma padaria; ela desistiu após um severo ataque de pânico durante seu primeiro turno. Ela foi recepcionista em um restaurante por algumas horas, depois teve outro ataque de pânico e desistiu. Ela conseguiu manter uma função de associada de vendas na Pier 1 Imports, onde podia se esconder na sala dos fundos, desmontando caixas. “Atuar era genuinamente a única coisa que eu podia fazer que não me deixava ansiosa”, disse ela. “É meio que isso. Eu realmente não tenho um plano de backup aqui.”
Ela se mudou para Los Angeles sozinha aos 18 anos, onde passava os dias esperando que as audições começassem. Para Reinhart, que luta contra a depressão desde os 13, seu tempo lá foi de isolamento. Ela não conhecia ninguém na cidade e não estava ganhando dinheiro suficiente para sobreviver. “Eu não estava bem mentalmente”, disse ela. “Eu estava vomitando todas as noites por causa da depressão.”
Cinco meses depois, ela voltou para casa e voltou à terapia. Ela trabalhou no varejo para economizar dinheiro. Ela se deu mais um ano em L.A. e planejava se tornar uma maquiadora se atuar não desse certo. Um mês após seu retorno a L.A., aos 19 anos, ela conseguiu um papel principal em “Riverdale” como Betty Cooper, uma visão corajosa de Nancy Drew sobre a garota ensolarada da casa ao lado dos quadrinhos de Archie.
“Estamos constantemente colocando a pobre Betty em uma fase emocional”, disse Roberto Aguirre-Sacasa, o showrunner. “Parte da razão é que Lili é uma atriz fenomenal e comovente e ela poderia lidar com isso. Alguns personagens, nós tentamos adicionar escuridão a eles, e não se encaixou bem. Mas com Betty, descobrimos que Lili poderia absorver todos os traumas e desafios diante dela e transformar isso em uma performance incrível.”
A Sra. Reinhart se refere muito a si mesma como uma "garota da CW", mas "Riverdale" abriu outras portas para ela: um papel decisivo em "Hustlers" ao lado de Jennifer Lopez, casa própria, capacidade de produzir filmes e, agora, seu primeiro livro.
‘Poesia está se tornando uma grande coisa hoje em dia’
A produção de “Riverdale” foi interrompida em março por causa da pandemia. Para a Sra. Reinhart, foi um alívio. “Eu estava honestamente cansada. Eu trabalhava seis dias por semana, 16 horas por dia, estava exausta”, disse ela. “Eu estava chegando a um ponto de ruptura e, em seguida, Covid chegou, e eu não trabalhei por cinco meses.”
Ela passou a quarentena trabalhando em si mesma e se mudou para sua primeira casa, em San Fernando Valley, em junho. Ela fazia terapia semanal, lia livros de autoajuda e passava um tempo com amigos íntimos. Ela trabalhou com um curandeiro e aprendeu a meditar. E ela escreveu mais poesia - uma paixão que ela descobriu aos 16 anos enquanto procurava por palavras que fossem “bonitas o suficiente” para enviar a um namorado de longa distância.
“A poesia está se tornando uma grande coisa nos dias de hoje. As pessoas lêem poesia como Rupi Kaur e Lang Leav”, disse ela. “Você vê isso em Urban Outfitters, apenas livros de poesia, e eu adoro isso. E então eu pensei, bem, vou adicionar meu nome a isso. Eu quero fazer parte disso.”
A própria Leav é fã do trabalho de Reinhart e de sua coragem. “Ter a emoção de seu trabalho se conectar com as pessoas e também ser uma atração para os trolls da internet, especialmente como mulher, sendo vulnerável e se expondo - ela lidou com isso tão bem para alguém tão jovem”, disse ela. “Não sei como me comportaria se tivesse 20 e poucos anos e recebesse esse tipo de atenção.”
Muitos dos poemas em “Swimming Lessons”, que foram escritos ao longo de cinco anos, giram em torno de amor, coração partido, tristeza e a fugacidade do tempo. “Eu queria sair dessa caixa de ser uma atriz CW,” ela disse. “Consegui ficar vulnerável, e meus poemas derivam muito de minhas emoções reais, mas eu os vejo como histórias fictícias, em vez de páginas do meu diário.” (Há também um aviso de isenção de responsabilidade nas páginas iniciais que diz isso.)
Aqueles que seguiram o relacionamento de Reinhart com seu colega de elenco de “Riverdale” Cole Sprouse encontrarão oportunidades para especulação sobre seu romance relativamente privado no livro. Sprouse escreveu no Instagram que o casal terminou seu relacionamento em março.
Quando questionada sobre como ela se sentiria se os fãs projetassem essa relação nos poemas sobre coração partido - particularmente aqueles sobre infidelidade - ela fez uma pausa.
“Eu parei de me permitir ter medo das conexões que as pessoas iriam fazer”, disse Reinhart. “E eu acho, você sabe, eu fui traída. Não vou dar os detalhes, mas já passei por isso. Cole não é o único ser humano que viveu na minha vida, então as pessoas podem presumir que é ele - eu nunca vou confirmar ou negar.”
Falando
Em junho, Reinhart se revelou bissexual para seus 25 milhões de seguidores no Instagram. “Acho que o motivo pelo qual não falei sobre isso é porque tinha medo de que as pessoas me dissessem que eu estava fazendo isso para chamar a atenção”, disse ela.
Ela começou a questionar sua sexualidade por volta da quinta série, disse ela. “Lembro-me de pesquisar 'Playboy' e 'seios' no Google. Eu queria ver mulheres, estava tão interessada”, disse ela. “E então, conforme fui ficando mais velha, fui percebendo que me sentia atraído por essas mulheres. Eu queria me parecer com eles, mas também me senti atraída por elas.”
Assumir também foi uma forma de mostrar solidariedade com a comunidade ativista em geral. Em seu anúncio no Instagram, ela incluiu detalhes para um protesto L.G.B.T.Q. Black Lives Matter que ela disse que estaria presente.
Em maio, sua colega de elenco Vanessa Morgan postou uma série de tweets sobre o tratamento dos personagens negros na indústria do entretenimento, que muitas vezes são relegados a ajudantes ou papéis estereotipados. O Sr. Aguirre-Sacasa, de “Riverdale”, apresentou um pedido público de desculpas, prometendo fazer melhor.
“Roberto ligou para todos nós depois que isso aconteceu e disse, 'Eu só quero que você saiba, eu falei com Vanessa, ouvi tudo que ela tem a dizer, vamos fazer tudo o que pudermos para ter certeza de que corrigiremos isso'”, disse Reinhart. “Acho que nosso programa definitivamente tentará ser melhor por ser mais racialmente diverso e garantir que nossos personagens secundários tenham enredos reais e não estejam lá apenas como um acessório para os personagens brancos.”
Ter milhões de seguidores também significa que as ações da Sra. Reinhart estão sujeitas a críticas. Em junho, ela postou uma foto de topless no Instagram junto com a legenda: “Agora que a lateral do meu peito chamou sua atenção, os assassinos de Breonna Taylor não foram presos. Exija justiça.”
A reação foi rápida. Muitos observadores consideraram o post insensível, apontando que era outro caso de alguém banalizando a morte da Sra. Taylor, transformando-a em um meme. A Sra. Reinhart rapidamente excluiu a postagem e se desculpou.
“Se eu postasse sobre Breonna Taylor, receberia, não sei, 500.000 curtidas, talvez menos. Se eu postar uma foto minha, arrecadará 3 milhões”, disse ela. “Mas era ignorante da minha parte. Foi uma coisa ignorante de se fazer.”
Na sequência, ela excluiu o Twitter de seu telefone. “Esta não é a primeira vez que recebo mensagens de ódio na internet”, disse ela. “Eu já passei por isso muitas vezes. E eu acho que é porque eu falo sobre as coisas, então eu irei atrair inerentemente alguma atenção negativa.”
Antes disso, ela começou a transmitir uma série de discussões ao vivo com ativistas e artistas negros, incluindo sua ex-colega de elenco em “Riverdale”, Asha Bromfield, que também disse que se sentiu marginalizada na série.
“Foi intimidante colocar minha ingenuidade em público”, disse Reinhart sobre as conversas. “Eu sou uma mulher loira, branca, eu nunca vou experimentar a discriminação que uma mulher negra ou mulher trans enfrenta.”
Ainda assim, ela sentiu a responsabilidade de elevar as vozes das pessoas que viveram essas experiências. “O que eu tinha a oferecer nessa situação? Uma plataforma”, disse ela. “E era isso que eu ia fazer. Ia usar minha plataforma.”
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𝘁𝗮𝘀𝗸: 𝒆𝒗𝒆𝒓𝒚𝒐𝒏𝒆 𝒉𝒂𝒔 𝒈𝒐𝒕 𝒂 𝒔𝒆𝒄𝒓𝒆𝒕 𝒔𝒊𝒅𝒆 — 𝒑𝒂𝒓𝒕 𝒐𝒏𝒆
27 de julho de 2014.
MANHATTAN, NOVA YORK.
“New York, I love you but you’re bringing me down.”
TW: menção a tentativa de suícidio.
Meu Deus do céu, a que ponto eu cheguei em que eu tenho que desabafar em um diário? Infelizmente, odeio admitir, mas a mamãe estava certa e “meus amigos de festas” realmente não estão comigo independente do que aconteça, por mais que eu tenha entrado em diversas brigas com ela pra contestar isso. Dessa vez, muito infelizmente, ela tá certa.
O negócio é o seguinte, Diário. Para eu conseguir te explicar como acabei me sentindo tão solitária, precisamos voltar há uns anos atrás...
Quando o papai faliu, eu sabia que as coisas ficariam difíceis, mas nunca imaginei que alguns meses depois ele tentaria tirar a própria vida. E como eu lidei com isso? Você deve estar se perguntando, Diário. Bom, a verdade é que eu não lidei. Eu tinha 17 anos, como eu ia lidar com isso? Inclusive, quase não fui visitá-lo no hospital. Apesar dele sempre ter sido distante e definitivamente nunca ter sido um pai presente ou carinhoso, ainda era meu pai e eu não queria vê-lo naquela situação. Às vezes, Diário, até me culpo porque sei que não fui também um ponto facilitador.
Enfim, naquela época, eu visitei ele e provavelmente, foi um dos poucos momentos em que eu me senti acolhida e querida por ele. Parecia que a experiência de quase-morte havia feito algo que eu nunca seria capaz de explicar. A gente passou horas conversando, eu segurei a mão dele e infelizmente, acho que aquele foi o momento mais pai e filha que tivemos em toda a minha vida. E eu digo infelizmente porque eu sinto muito que tenha sido naquelas circunstâncias.
Mas como eu disse, eu não quis lidar com toda a dor que era ter meu próprio pai no hospital. Então, depois do ocorrido e de ter feito uma única visita ao papai, eu fiz o que eu faço de melhor que é sair e encher a cara. Ficar bêbada até esquecer meu nome. Sim, uma menina menor de idade enchendo a cara. Afinal, eu ainda tinha dinheiro do meu pai guardado e usei pra conseguir entrar nos mais diversos lugares, como sempre fiz ao longo dos anos. E novamente, também fiz o que eu faço de melhor, e afastei toda e qualquer pessoa que me fazia bem, porque eu não queria levar ninguém comigo pro fundo do poço, não queria ser um fardo ou uma preocupação pra ninguém. Mas claro que ninguém nunca soube o que realmente estava acontecendo, eu não queria quebrar a pose de uma menina forte que não liga pra nada, e acho que até hoje nunca consegui contar pra ninguém.
Na época, por mais que minha mãe nunca admitisse pra mim ou pra ninguém, fiquei sabendo pela minha abuelita que ela ficou mal de saber a situação que meu pai estava e ela pensou que eu fosse mudar meu jeito e na verdade, só piorou. Eu fiquei um mês sem pisar em casa, sumi de Valletta, desapareci em Nova York e não me incomodei de avisar ninguém. Só mandava mensagem para os meus irmãos e pras minhas irmãs, falando que eu tava viva e perguntando dos meus pais. E claro, mantinha contato constante com a minha tia, que era e é praticamente minha mãe.
Quando eu voltei pra casa, me senti a pessoa mais iludida por achar que algo ia mudar. Pensei que minha mãe seria mais amorosa e meu pai mais presente, mas o cenário que eu encontrei foi totalmente diferente ou melhor, foi o mesmo. Fui iludida? Não vou negar que fui, Diário. O que eu esperava? Minha família passando por um inferno e eu não era forte o suficiente pra dar o apoio que eles precisavam, e eu não conseguia encontrar o apoio que eu precisava em casa. Obviamente nada ia mudar! Pode me chamar de burra, Diário. Eu mereço.
Mas eu precisei mudar e readequar todos os meus planos. Inicialmente, depois de terminar o ensino médio em Valletta, eu ia convencer meus pais de morar em Nova York com meu pai e estudar na NYU. Mas, sem o dinheiro, era completamente inviável, sem contar que eu sabia que o custo de vida em Nova York era bem maior do que em Malta. Então eu abri mão de um sonho, pra tentar criar outro.
O mais difícil é que, todo mundo em casa continuava fingindo que nada estava acontecendo e que meu pai não tinha acabado de sair do hospital, até ele fingia que nada estava acontecendo e continuava fazendo planos e mais planos pra conseguir voltar a ser tão bem sucedido quanto era. Sinceramente, Diário, eu queria muito fingir que nada estava acontecendo, mas eu sabia que se meu pai não havia morrido por ter tentado se matar, provavelmente um ataque cardíaco ia matá-lo com tantas preocupações.
Depois que eu voltei das minhas “férias”, sabendo que meu pai provavelmente não queria nem me ver, apenas sugeri para a Cait que falasse com o papai para ele tirar umas férias em algum lugar bonito, porque Nova York e Wall Street iam matá-lo e eu realmente não queria enterrar meu pai. Como eu já esperava, ele escutou minha irmã e fez uma viagem com a nova namorada. De algum jeito, aquilo aliviou minha culpa por ter sumido.
De qualquer forma, voltando para o agora, Diário, daqui há alguns meses eu me formo e eu não estou conseguindo lidar com isso, então decidi sumir um pouco de Valletta e voltei pra Nova York, e estou escrevendo do meu antigo quarto na Cidade de Concreto, porque novamente, eu tô fugindo de tudo como fugi há alguns anos atrás. E bom, vou admitir que me formar é uma conquista e tanto, e confesso que mudei drasticamente. Precisei deixar algumas pessoas entrarem na minha vida, mas ainda não me sinto completamente confortável. É difícil sabendo que posso desapontá-las e elas podem me desapontar a qualquer momento e convenhamos, já desapontei muitas pessoas nessa vida e preciso ter um saldo pra próxima.
Mas acho que o ponto aqui, Diário, é que eu não gosto totalmente da área que estou me formando e estou muito perto de jogar tudo por alto, porque a única coisa que eu consigo me sentir é perdida e triste comigo mesma, e não acho que ninguém vá me entender. Eu poderia falar sobre isso com meus irmãos ou minhas irmãs, mas ainda acho que ninguém me entenderia. Meu pai não me entenderia e minha mãe muito menos, e novamente, eu e ela entrariamos em mais um discussão com provavelmente alguns gritos. Ou seja, eu só traria mais preocupações e mais decepções. Definitivamente, penso que a vida deles seria melhor sem mim, mas esse não é ponto...
Acho, Diário, que na verdade eu só estou evitando uma briga enorme com a mamãe, porque eu meio que já decidi que não quero seguir na área de jornalismo. Vou continuar trabalhando, como fiz nos últimos anos pra me manter, mas provavelmente para a mamãe eu vou estar jogando todo o meu potencial no lixo e se a nossa relação já não é boa, provavelmente vai ficar pior e eu não sei se tenho o mental necessário pra isso, Diário. Novamente, me vejo querendo ficar em Nova York e não voltar mais.
Então, eu vou deixar essas problemáticas para a Maya do futuro. (kk maya do futuro vc que LUTE)
Inclusive, vou deixar aqui um recado pra ela:
“Querida Maya, deixe as pessoas entrarem mais na sua vida e deixe que elas te conheçam! Você tem muito a oferecer, só cuidado para quem oferece... Espero que você se encontre. E mesmo que você pense muitas vezes que não é amada, seus irmãos e irmãs te amam, assim como sua abuelita e sua tia.
Fica bem. Você merece o mundo e nunca deixe que ninguém te diga o contrário.”
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Extraordinário - Livro
Mais um e-book que li durante a pandemia. Extraordinário (Wonder) de R. J. Palacio foi comprado em 20 de agosto de 2020 por R$ 7,47. Ele já estava na minha lista tem um tempo, principalmente porque gostei do filme e porque as temáticas me interessam.
Para quem não sabe, Extraordinário conta a história de August Pullman, um jovem de 10 anos que ama Star Wars e ciências. Auggie mora com os pais, a irmã e sua cadela em Nova York, tem poucos amigos e estuda em casa. Isso porque Auggie ganhou na loteria da genética, desenvolvendo uma série de problemas faciais e necessitando passar por uma enorme quantidade de cirurgias plásticas, mesmo assim ele ainda tem, o que todos definem como, “um rosto deformado”.
Mas tudo está prestes a mudar, Isabel e Nate (os pais dele) decidiram matricula-lo em uma escola, agora August precisa lidar com uma vida totalmente nova. Como é de se esperar Auggie vai enfrentar crianças maldosas, sofrer bullying e no começo vai ser isolado dos demais. Como qualquer pessoa diferente acaba sendo.
Bullying não é um tema novo, na verdade é algo que tem se falado muito nos últimos anos, mais em personagens adolescentes. A maioria das obras tenta nos mostrar a dor da vítima e as reações que ela pode ter. Aqui não é muito diferente, exceto pelo fato que a autora deixa claro que Julian, o bully, é influenciado pelos pais, que veem Auggie como uma criança de necessidades especiais que deveria estar em uma escola preparada para receber crianças assim, além de acharem a presença de Auggie algo muito “pesado” para os filhos conviverem.
Gosto como Palacio elabora os comportamentos das crianças, lembrei muito a minha infância. Além de ter adorado como ela busca, através dos capítulos, apresentar diferentes pontos de vista. Vemos a situação pelos olhos de Auggie, e também pelos olhos de seus melhores amigos, Jack e Summer. A linguagem que ela usa para cada personagem, constrói muito bem cada um e nos auxilia a ter uma noção das coisas que estão rolando, mas que não estão tão claras ainda para outros personagens. Um exemplo é que Auggie suspeita que as crianças estejam tratando ele como o pedaço de queijo de O Diário de um Banana, porém o ponto de vista dele é o do isolado que nada sabe, tudo fica mais claro quando lemos o que Summer e Jack tem a dizer sobre isso.
Enquanto lia Extraordinário também estava lendo Querido Edward e assisti a um documentário The Mask You Live In. Não consegui deixar de traçar paralelos entre as obras. O primeiro é uma história sobre um garotinho que foi o único sobrevivente de um acidente aéreo e precisa lidar com o trauma da tragédia. O segundo aborda a questão do “O que é ser homem?”, mais precisamente na sociedade americana, porém acho que muitos elementos são comuns a sociedade brasileira.
No documentário existe um momento que somos apresentados a raiva que muitos homens sentem, porém não demonstram. Afinal, existe uma espécie de senso comum na sociedade que o homem não deve sentir ou se expressar. Enquanto isso, tanto Querido Edward, quanto Extraordinário são livros escritos por mulheres, em que o protagonista masculino é apresentado como um garoto que não deixa a raiva se apossar dele, acho que isso se deve ao fato de ambos se permitirem sentir e estarem em ambientes onde ninguém os reprime por isso. Nós vemos isso, vemos como August permanece bom e gentil, mesmo quando as crianças são maldosas com ele. Vemos ele ficar chateado com acontecimentos e os pais, amigos e até mesmo o diretor da escola darem suporte para ele. Diferente de Jack, que sucumbe a raiva e bate em Julian.
Quando criança me identificaria mais como Jack, do que como August, porém eu gostaria de ter sido mais August. A raiva que o documentário apresenta é algo que eu sinto e nunca soube lidar até começar a terapia e é algo que até hoje, mesmo depois de mais de mais 6 anos, encontro dificuldades. Nesse ponto, talvez o personagem pareça estranho para alguns, mas prefiro vê-lo como um exemplo do que muitos homens, como eu, podem se tornar.
Vou comentar mais sobre The Mask You Live In e Querido Edward nos textos deles, que estão em produção, mas provavelmente só chegarão em 2021.
A família de Auggie é sem duvida outro ponto bem interessante no livro, em vários momentos comparei os comportamentos dos pais de Auggie com os meus. Diálogo talvez seja a melhor palavra que descreve porque acho essa família bonita, nós conseguimos ver que todos conseguem conversar sobre os mais diferentes tópicos, respeitar os diferentes pontos de vista e os pais são capazes de assumir erros. Eu achei maravilhoso uma mãe ou um pai pedindo desculpa porque talvez o que ela(e) pensou que seria melhor para o filho não teve um resultado tão bom.
As vezes me pego pensando “Se eu tiver um filho, não farei isso ou aquilo”, exatamente buscando me distanciar de hábitos que não me agradam nos meus pais. Não acho que exista uma forma certa de ser pai ou mãe, não existe manual de instruções e ninguém prepara a gente pra isso. No geral, só repetimos os comportamentos que nos foram ensinados. Fico contente em perceber que tenho consciência disso e posso no lugar de repetir, repensar meus comportamentos e dar uma experiência melhor do que a que eu tive. Alegra-me que muitos dos meus pensamentos encontraram algum conforto nos personagens paternos de Palacio.
Assim como somos apresentados aos pontos de vista de Jack e Summer, também vemos os pontos de vista de outros personagens como Olivia (irmã de August), Miranda (melhor amiga de Olivia) e Justin (namorado de Olivia). Acredito que todas as visões contribuem para o um aprofundamento da narrativa e enriquecimento dos personagens. A autora também desenvolve bem uma linguagem própria para cada um deles.
Não demorei muito para ler e acho que um fator que ajudou muito foi o tamanho dos capítulos. Todos são bem curtos, o que deixa a leitura mais dinâmica. A linguagem, embora sofra variações para se adaptar aos diferentes personagens narradores, em nenhum momento fica rebuscada ou cansativa. O que acho perfeito, considerando que Extraordinário é, principalmente, um livro dedicado a um público mais infantil, esse tipo de linguagem e estrutura é muito mais convidativo para crianças, até mesmo se elas não tiverem o hábito de ler.
Outro fator que, na minha opinião, torna o livro mais agradável e atraente para crianças, e até mesmo outras pessoas, é o enorme número de referencias da cultura pop. Isso permite que todo o universo de Auggie fique muito mais próximo do nosso.
Por fim, fica claro que o principal objetivo em Extraordinário é ensinar crianças a serem gentis e o poder da gentileza. Nesse aspecto acredito que temos uma história bem estruturada, com diferentes pontos de vista e personagens bem ricos. Sendo possível ver desfechos positivos e otimistas para todos que buscam ser bons, gentis, compreensivos ou que buscam uma segunda chance. É um livro que eu, com certeza, leria ou incentivaria meus filhos a lerem (embora eu não tenha filhos, ainda). Por coincidência, terminei de ler no dia 13 de novembro de 2020, fiquei sabendo depois que esse é o dia da gentileza.
Tive a ideia, enquanto lia, de começar a gravar os trechos que mais gostei a fim de compartilhá-los nos meus textos. Esse aqui foi o meu favorito.
— Mas em outro livro de J. M. Barrie, chamado O pequeno pássaro branco, ele escreve… — O Sr. Buzanfa começou a folhear um pequeno livro até encontrar a página que estava procurando, e então voltou a pôr os óculos. — “Vamos criar uma nova regra de vida... sempre tentar ser um pouco mais gentil que o necessário?” Então ele olhou para a plateia. — “Mais gentil que o necessário” — repetiu. — Que frase maravilhosa, não é? Mais gentil que o necessário. Porque não basta ser gentil. Devemos ser mais gentis do que precisamos. Adoro essa frase, essa ideia, porque ela me lembra que carregamos conosco, como seres humanos, não apenas a capacidade de ser gentil, mas a opção pela gentileza. O que isso significa? Como isso é medido? Não podemos usar uma régua. É como eu estava dizendo antes: a questão não é medir quanto vocês cresceram este ano. Não dá para quantificar com precisão, não é? Como sabemos que fomos gentis? O que é ser gentil, a propósito?
Palacio, R.J. Extraordinário - Edição Especial (p. 296). Intrinseca. Edição do Kindle.
Como sempre, meu veredicto: Extraordinário é um livro fácil de ler, voltado para um público mais infantil e que busca ensinar o poder da gentileza. Um tema desses não se mostra só interessante para crianças, como também pode cativar alguns adultos (eu por exemplo haha!). A narrativa é bem imersiva, os personagens são bem desenvolvidos e o fato de termos muitos pontos de vista só deixa tudo mais rico e interessante. A vida muitas vezes pode ser desagradável, injusta ou até mesmo cruel, mas talvez a melhor opção para evitar mais danos, ou problemas, seja ser um pouco mais gentil que o necessário.
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