#Macarrão com Sardinha
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1horadereceitas · 5 months ago
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Macarrão com Sardinha: Sabor de Mar
Explore uma receita fácil e deliciosa de Macarrão com Sardinha, perfeita para refeições rápidas e cheias de sabor. O Macarrão com Sardinha é uma refeição simples e reconfortante, onde o sabor das sardinhas se combina perfeitamente com o refogado aromático de alho, cebola e pimentões. O toque de molho de tomate adiciona uma cremosidade deliciosa, enquanto o colorau e a pimenta do reino dão um…
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centralblogsnoticias · 2 months ago
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Macarrão com Sardinha
Macarrão com sardinha é um prato simples e saboroso que combina a textura macia do macarrão com o sabor marcante das sardinhas. Este prato é uma excelente opção para uma refeição rápida e nutritiva, ideal para quem busca algo prático e delicioso.
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cidadeolimpica · 2 months ago
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Macarrão com Sardinha
Faça um delicioso Macarrão com Sardinha com essa receita bem fácil e simples de ser feita!
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whydestiny23 · 7 months ago
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Um texto inspirado em um poema
O título talvez seja sugestivo, mas o texto em si não.
Desde que me entendo por gente amo as músicas do Cazuza e recentemente descobri a música “Poema”, que não chegou a ser gravada por ele.
A letra é um poema encontrado pela mãe do Cazuza, poema esse que ele fez quando sua avó faleceu. 
Diferente do Cazuza, a avó que homenageio é a avó materna. Dizem que a avó materna é a responsável por vários ensinamentos e de fato a minha é.
De criança eu tinha uma coleção de santo, seja em imagem, seja em oração impressa. Amava ir na igreja e descobrir um santo novo e saber qual era o mistério por traz daquele santo e sob qual milagre ele agiria.
Minha avó, sempre muito devota, me acompanhava nessa coleção, me dava dinheiro, me levava na igreja, me dava os santinhos dela. Me apresentou a fé e o místico.
Eu amo história. Seja conto, matéria, ficção, real. E de criança minha avó contava muita história, algumas que eu nem me recordo mais e outras com a trama viva inteirinha na minha cabeça. Me apresentou o lúdico e a imaginação.
Eu também amo sorvete… e mais uma vez minha avó presente. Fazia todas minhas vontades e me dava dinheiro pra ir comprar sorvete no posto. Me apresentou o amor.
Muitas memórias. Até memória da Hebe eu tenho porque tinha dias que dormia na casa dela e a gente assistia o programa da Hebe.
A velhice ainda me assusta. Passa tão rápido… se torna tão frágil e senil. 
Finais que não posso controlar… 
Saudade da minha avó, Alice. Sempre foi minha preferida. Sorrio toda vez que lembro da felicidade que ficava dela ir em casa aos domingos passar a tarde.
Só eu sei o quanto fiquei sentida da sua partida - e nem digo da partida para outro plano -.
Ah! Saudade da carne de panela dela e do macarrão com molho de sardinha. Do bife de sola de sapato também kkkkkk. 
Uma vida é muito pouco… te encontro nas outras cheia de saudade. 
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radiorealnews · 8 months ago
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echariottt · 11 months ago
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Nota mental: antes de ir no mercado amanha preciso comer algo que me deixe satisfeita pra não perder o controle e comprar o mercado inteiro de besteira (já cheguei a gastar 300 reais em salgadinho e doce quando não tava aqui no tumblr)
Preciso de:
Sardinha: boa fonte de proteína, gostoso, meu namorado odeia mas eu amo
Melão e frutas: Pouco calorico e da pra comer meio kg sem me preocupar com calorias e ainda fico cheia, amo frutas
Couve: Minha nutricionista que eu só fui uma vez na vida disse que preciso comer mais coisas verde escuro, não lembro porque
Iogurte light: Docinho, bom com frutas e granola, da um ótimo lanchinho e oferece vários benefícios pra saúde
Macarrão integral: porque é gostoso e não acho que precise me privar de coisas gostosas, só controlar a quantidade que como. Vou fazer com um molho branco domingo e comer com meu boy :)
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ocombatenterondonia · 1 year ago
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Receitas - Dia do Macarrão (25/10)
  Macarrão Alho e Óleo com Sardinha Rendimento: 2 porções Tempo de Preparo: 20 min Ingredientes:  200g de espaguete cru 2 colheres (sopa) de azeite (30ml) 3 dentes de alho grandes cortados em lâminas (9g) 2 colheres (sopa) de salsa picada (10g) 1 lata de Sardinhas com Óleo Gomes da Costa (125g) 1 colher (chá) de sal (6g) Pimenta do reino a gosto Modo de preparo: Cozinhe o espaguete conforme…
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alimacs · 1 year ago
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07/10/23
De janta comi macarrão com bife de carne, duas bisnagas com patê de sardinha, comi dois quadradinhos de chocolate, tomei um suco de maracujá com gengibre e a água saborisada que fiz.
Contando com o energético que não coloquei aqui.
Total de calorias: 1.209 kcal
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giseleferreira4 · 2 years ago
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ALIMENTAÇÃO
A alimentação é um aspecto fundamental para a saúde e o bem-estar de uma pessoa. Uma dieta equilibrada e nutritiva fornece os nutrientes necessários para o funcionamento adequado do organismo, ajuda na prevenção de doenças e pode contribuir para a manutenção de um peso saudável.
Uma alimentação saudável deve ser composta por uma variedade de alimentos, incluindo frutas, legumes, cereais integrais, proteínas magras, laticínios com baixo teor de gordura e gorduras saudáveis. É importante limitar o consumo de alimentos processados, ricos em gorduras saturadas, açúcares adicionados e sódio.
A seguir, estão algumas diretrizes básicas para uma alimentação saudável:
Consuma uma variedade de alimentos: Inclua diferentes grupos de alimentos em suas refeições para garantir uma ingestão adequada de nutrientes.
Frutas e vegetais: Consuma pelo menos cinco porções de frutas e vegetais por dia, pois são fontes importantes de vitaminas, minerais e fibras.
Cereais integrais: Opte por alimentos integrais, como pão integral, arroz integral, macarrão integral, aveia, entre outros, em vez de produtos refinados.
Proteínas magras: Inclua fontes saudáveis de proteína em sua dieta, como peixe, frango sem pele, carne magra, ovos, leguminosas (feijões, lentilhas, grão-de-bico) e tofu.
Laticínios com baixo teor de gordura: Escolha produtos lácteos com baixo teor de gordura ou sem gordura para reduzir o consumo de gorduras saturadas.
Gorduras saudáveis: Consuma gorduras saudáveis, como aquelas encontradas em abacates, nozes, sementes, azeite de oliva e peixes gordurosos (salmão, atum, sardinha), que são ricos em ácidos graxos ômega-3.
Limite alimentos processados e ultraprocessados: Evite o consumo excessivo de alimentos processados, como refrigerantes, salgadinhos, bolachas, fast food e alimentos pré-prontos, pois geralmente são ricos em açúcares, gorduras saturadas e aditivos prejudiciais.
Beba água: Hidrate-se adequadamente consumindo água ao longo do dia. Evite bebidas açucaradas e refrigerantes.
Controle as porções: Equilibre as quantidades de alimentos que você consome para evitar excessos e manter um peso saudável.
Evite dietas restritivas: Tenha uma relação saudável com a comida e evite dietas da moda que excluem grupos alimentares importantes.
Lembrando que cada pessoa tem necessidades nutricionais individuais, e é sempre recomendado consultar um profissional da saúde, como um nutricionista, para obter orientações personalizadas sobre sua alimentação.
CHATGPT
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1horadereceitas · 3 months ago
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Macarronada com Sardinha: Praticidade e Sabor em Cada Garfada
A receita de macarronada com sardinha é uma opção bem prática e fácil de fazer, perfeita para quando você precisa de uma opção expressa para preparar o almoço ou janta, sem ter muito trabalho e sem sujar muita louça. A Macarronada com Sardinha é uma refeição prática e cheia de sabor, que combina a simplicidade do macarrão com a riqueza da sardinha. Feita com molho de tomate, temperos e…
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gilsonsoares · 2 years ago
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Volta para casa
Aquela era a terceira vez em dois anos que Joaquim perdia seu emprego, desta vez nem se deram ao trabalho de explicar o motivo. Na porta da empresa, ele olhou pra a rua com aquele olhar já quase sem forças de ver, tapou os olhos da claridade do sol; aquele calor o cansava, fadigava. Não era homem velho, era até moço, tinha l�� sua beleza dos seus trinta e dois anos mal vividos. No entanto, já estava cansado, aparentava mais de quarenta. Os olhos tristes e inexpressivos, perdia o brio da juventude. Não sabia o que fazer, então, ficou olhando o movimento cilíndrico da rua, os passantes, carros, tudo num movimento frenético e exaustivo.
A volta para casa era inevitável, para onde iria? Parou em um bar na esquina. Raramente bebia, mas nesse momento, bateu-lhe uma sede inexplicável. Sentou. Um menino se aproximou e perguntou o que queria. Ameaçou falar, não saiu voz. O menino: “Uma cerveja, senhor?”. Joaquim assentiu com a cabeça. Tomou o primeiro copo numa ânsia de condenado à morte; com as mãos sôfregas, encheu novamente o copo. Olhou em volta, duas mulheres conversavam alto na mesa ao lado. Mais à frente, um grupo de estudantes discutiam animados, pessoas se agrupavam nas mesas, feito ilhas dispersas, naquele mar de estranhos. O cheiro de cigarro, o barulho típico de muitas vozes ao mesmo tempo, dava-lhe enjoo. Quis prestar atenção no diálogo da mesa vizinha, não era possível, as pessoas pareciam-lhe estrangeiras, falando em língua incompreensível. Aquele barulho todo, as pessoas, os carros buzinando, garfos batendo nos pratos, vozes na sua cabeça… Gritou! O que disse? Não ouviram, pois continuaram fazendo o que faziam antes, sem notar aquele farrapo de homem.
Levantou. Tropeçou na mesa de um homem gordo que comia, os bigodes melados de molho de macarrão. Pediu desculpa. O homem, com a boca cheia, não respondeu. Pagou e saiu meio trôpego, precisava andar para espairecer. Na rua, trombava nas pessoas, tropeçava nas imperfeições da calçada, tentava andar normalmente, não conseguia, um peso descomunal o forçava ao chão. O sol, novamente queimava lhe forte a cabeça, olhava para frente, só via rostos distorcidos, prédios, neblina, sol. Sua angústia parecia consumir suas energias. Andava muitas esquinas, não reconhecia o lugar que estava, quis perguntar às pessoas, pedir ajuda, mas ignoraram, estavam com pressa, sentiam medo, talvez; um estranho suado, cambaleante, não parecia confiável.
Próximo da estação de ônibus, se achou, lembrou da linha que levava ao seu bairro. Ameaçou um sorriso, as rugas do rosto dava-lhe uma só expressão, cansaço. Estacou na esquina a olhar para os ônibus. Nesse instante, voltou à lembrança que tinha perdido o emprego, nas crianças em casa, na mulher… na fome, só sua ideia já era desesperadora. Sentiu uma vontade tremenda de fazer algo, ser outro. Não podia, as forças e tudo o limitavam. Pisou na rua para atravessar. Olhar fixo no ônibus que o levaria para sua casa, seu lar. O sorriso da mulher apareceu na cabeça, animou. No meio da rua, hesitou, seus passos vacilantes de fraqueza. Um som agradável invadiu seus ouvidos, seria som de viola? Sim. Sua terra natal. No fundo, o sorriso da sua esposa… de repente, uma buzina ecoou abruptamente seu devaneio febril.
Mais à frente, um coletivo parou, deixando um rastro de pneus no asfalto. As pessoas no seu interior, enlatadas como sardinhas, se chocaram, praguejando o motorista. Joaquim, debruçado, imóvel ao chão, ainda via em meio ao sol quente o sorriso furtivo da amada. O sol, que antes o fustigava, ia-se esfriando, esfriando, e sua luz, perdendo o brilho. Lampejos, como fresta de uma porta semiaberta, rompiam. Vultos de pessoas passavam, conversas distantes… Distantes…Dista…
Silêncio…
Escuro.
Gilson Soares
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mondomoda · 3 years ago
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Quem disse que a sardinha de lata não pode ser chic e saborosa?
Quem disse que a sardinha de lata não pode ser chic e saborosa?
Jocielly Bobinsky @ Acervo pessoal Artigo assinado pela chef Jocielly Bobinsky A sardinha em lata é um alimento muito nutritivo, saboroso e versátil, que pode complementar diversas receitas, como macarrão, lanches, pratos principais e muito mais. Na lata, ela possui mais ômega 3 do que in natura, já que o peixe vai com espinha e algumas vísceras para o recipiente. Também oferece uma boa…
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alma-singular · 4 years ago
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Eu tenho tentando escrever sobre você já tem um tempo, mas os pensamentos ficam oscilando, começo a viajar e me perco. 
Já faz um pouco mais de um mês que você rompeu comigo, que colocou um ponto final em nossa historia. E desde aquele dia a minha cabeça tem girado feito louca, está tudo tão bagunçado e sem sentido. Não tem um dia se quer que não lembre de você, de nós. Ainda tem coisas sua pela casa, tem seu cheiro na cama, tem suas risadas soando no meu ouvido de vez em quando, bom, tem tudo de você e não é somente na casa, em mim também. 
Um dia desses fiz aquele macarrão com sardinha que você me ensinou, e desabei por lembrar da sensação boa que tínhamos ao comer.
Desabei quando fui olhar o googledrive no celular e encontrei boa parte de nós lá, meu Deus, eu desabei em cada arquivo que encontrava. São fotos da primeira vez que fizemos bolo, foto de um bilhete que você fez e listou coisas que eu costumava a falar pra você, do nosso primeiro anel, do seu sorriso, você dormindo, bom, tantas lembranças registradas fisicamente e um tanto registrada aqui dentro. E após ver todas essas fotos, vídeos e bilhetes eu me perguntei: quando nos perdemos? Eu tinha tanta certeza de nós, eu me entreguei de corpo e alma, te mostrei todas as minhas versões.
No inicio eu não queria acreditar que era o fim, embora a gente tivesse tantos motivos, e que a relação já estava com mais baixos do que altos, eu colocava amor em tudo, por você, por mim, por nós. Eu lutava todos os dias com os monstros que me assombravam, com minhas inseguranças, meus impulsos, porque eu queria nós, juntas, eu estava dispostas a enfrentar tudo isso. Mas a vida tem dessas né? Nos traz uma pessoa, passamos momentos incríveis ao lado dela, depois ela vai embora, e se torna uma desconhecida. 
larissa santos.
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radiorealnews · 1 year ago
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myqueridaansiedade · 4 years ago
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Macarrão com sardinha é novo pra mim rsrs, com feijão cairia bem
Mora em qual bairro de Salvador ? 🤔🤔
É gostoso 😋😋😋
Moro no iapi e vc ? Pelo visto é daqui de Salvador
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comcafeblog · 4 years ago
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A última nota
Hélio chegara em casa cansado e foi direto ao banho. O olhar desconfiado de Meire denunciava resquícios da discussão que tiveram no dia anterior. Ela não deu muita atenção e continuou cortando com dificuldade o músculo que preparava para o jantar. A televisão ligada no volume mais alto a impedia de ouvir o som do chuveiro, o que também não a fez escutar seu marido resmungando sobre algo ao chegar. Não importava, era o último capítulo da novela e ela tinha que descobrir quem matou a personagem que levou uma facada pelas costas lá no segundo capítulo da trama. Por vezes se desconcentrou da TV tentando cortar a carne com a única faca de casa que o marido tomou emprestado do vizinho para fazer um churrasco de acém. Hélio não comprou uma nova, tampouco se preocupou em devolver, nem queria amolar para que não se gastasse.
O casal não tinha um relacionamento convencional e os vizinhos rotineiramente pediam para que o camburão intervisse antes que acontecesse algo. Apesar dos conflitos, ambos terminavam se entendendo, já que as discussões eram apenas verbais. Hélio tentava amenizar a situação em meio aos insultos que Meire direcionava aos guardas e a plateia, que assistiam das janelas de suas casas. Dizia que nunca bateria em sua esposa e logo ela se acalmaria. O policial colocou a mão no ombro de Hélio e complacente foi atender outro chamado. Revoltados, os vizinhos se voltaram ao que faziam de cenhos franzidos e com a mesma sensação de decepção das outras vezes. Um mais exaltado assustou o PM com a batida brusca que deu no portão de ferro.
Após o banho, Hélio saiu do banheiro e foi direto ao lado da cômoda onde costumava deixar seu violão Tonante com cordas de nylon. Lembrou que tinha comprado uma revista de cifras e não havia sequer folheado aquelas páginas. Gostou das três primeiras músicas, mas odiou as outras, pois as notas eram muito complicadas. Tocou um acorde clichê que todos do seu antigo grupo de acampamento pedia para ele tocar. Esboçou timidamente cantar junto, mas se engasgou com a própria saliva. Desistiu.
Quando era mais jovem costumava ser acompanhado pelo coral semi-desafinado, embora ritmado, dos seus amigos de viagem. Deixava sempre para tocar quando todos estivessem embriagados para que pudesse disfarçar os desvios dissonantes das suas palhetadas. A tática funcionara até o dia em que Meire foi convidada para acampar com eles.
Desde o dia em que se conheceram, Hélio trazia consigo as marcas guardadas daquele acampamento, – foi picado ferozmente no corpo todo por infinitas espécies de inseto que vivia naquela região, deixando suas costas e pernas tingidas de um rubro nojento – era a aventura que trazia suas maiores lembranças. Nesse dia, tinha bebido um garrafão de sangue de boi e se esqueceu de fechar a barraca antes de desmaiar de sono. Durante a madrugada, Meire escutou alguém roncando forte e foi investigar quem não a deixava dormir. Encontrou-o com metade do corpo fora da barraca, com os dedos dos pés enterrados na terra fofa e com a cabeça deitada em cima de um pacote de miojo de carne meio aberto. Sem muito esforço, a corpulenta levantou as duas pernas do moribundo e as jogou para dentro da barraca. Ao sair ouviu um resmungo agudo e, logo em seguida, o ronco voltou mais alto que antes. Acendeu um cigarro amassado que pegou escondido do seu pai e aproveitou o fósforo para queimar um incenso de almíscar. Torceu para pegar logo no sono porque começava a cair pingos de chuva e sua barraca tinha vários furos remendados com fita crepe.
Na manhã seguinte, seu humor resumia como fora a madrugada passada. Ainda ouvia o grupo de maconheiros que passaram a noite toda falando de túnel do tempo e sobre uma cidade em Minas Gerais que transmitia um sentimento transcendental metafísico atemporal. Sentiu um forte cheiro de macarrão instantâneo com sardinha que vinha do lado de fora da barraca de Hélio. Olhou-o com reprovação e ele com as costas vermelhas de picadas continuou indiferente mexendo a gororoba com uma vareta de árvore. Ela insinuou uma indireta sobre a noite anterior a qual ele não conseguiu entender muito bem. Ofereceu, a contragosto, achando que ela tinha pedido um pouco do seu cozido. Meire virou os olhos e foi escovar os dentes na beira da cachoeira.
No fim daquela tarde, todos que estavam no acampamento já estavam bêbados e Hélio sentiu que era o momento oportuno para buscar seu violão. Sentou-se em volta da fogueira e exigiu atenção para demonstrar suas virtudes musicais. Tocou a clássica que todos sempre pediam, mas no intervalo de um gole na garrafa de coquetel doce para a segunda música ouviu-se um pedido de uma jovem. O violeiro, assustado, disfarçou e disse que aquela não estava no repertório dele. Provocativa, Meire pediu aos amigos que insistissem, já que aquela música era o hit do ano. Todos concordaram uníssono. Hélio ficou irritado e decidiu que não tocaria mais nenhuma música até o dia de irem embora. Uns continuaram conversando sobre drogas e misturas alcoólicas, enquanto outros, ignorando a vaidade de Hélio, formaram casais e se dispersaram pela mata.
Durante os dias de acampamento Hélio e Meire discutiram bastante, até que numa outra noite de bebedeira ela o beijou confundindo com outro rapaz que paquerava durante a fogueira. No começo, ele até pensou em revelar quem era para sair daquela situação constrangedora, mas ela estava extremamente fora de si. Envergonhado, ficou a maior parte do tempo limpando a saliva quente que ela insistia em deixar em seu pescoço e orelhas. Parecia indiferente à situação de abuso, embora desse-lhe um certo prazer a sensação de vingança após o constrangimento musical daquela outra noite. Com muito esforço ele a carregou pela trilha em meio aos intermináveis beijos encharcados de bílis e tropeções. Dormiram apertados na barraca dele. Às vezes, durante os roncos se escutava o som de uma corda avulsa do violão no movimento de uma perna que se esticava ou uma cabeçada nas tarraxas desafinadas do Tonante.
O relacionamento demorou a engrenar porque Meire não assumia tê-lo seduzido, o que era motivo para ele provocar sempre que houvesse oportunidade. Também dizia que o safado a embebedara para se vingar da situação ridícula passada na fogueira. A troca de acusações eram constantes e isso não fazia sentido aos amigos, porque eles já estavam juntos há cinco anos e sempre relembravam tal situação para denegrir um ao outro. Eram os únicos daquela turma que se casaram e ninguém entendeu como isso acontecera.
Meire sentiu o forte cheiro da loção pós barba se impregnando na casa, e só assim percebeu que Hélio saíra do chuveiro e estava sentado no sofá tocando violão. Sarcástica, perguntou a ele se aprenderia a tocar antes que o ensopado de músculo ficasse pronto. A faca insistia em não cortar o último pedaço da peça de carne. A panela de pressão já fumegava o óleo com o alho e a cebola inteira cortava o ar trazendo lágrimas involuntárias. Tudo se misturava ao cheiro do vapor de banho. Concentrada no fazer culinário e atenta ao diálogo ultra dramático vindo da telenovela, Meire sentiu uma forte pancada na cabeça simultâneo a um acorde de mi menor vibrante. Atordoada, tentou se levantar, porém caiu mais uma vez ao som, sem dó, de madeira e crânio se estilhaçando pelo chão.
Hélio pegou o pedaço de músculo, colocou na panela, acrescentou uma taça de vinho de Bordeaux e fechou para dar pressão. Completou sua taça com o tinto até quase derramar. Escorregou levemente no chão enquanto ia onipresente em direção à TV. Colocou um pedaço de palha de aço na antena e sintonizou calmamente um canal de vídeo clipes. Tocava She loves you, dos Beatles.
Acordou com um forte aroma de carne cozida e a camiseta de sua banda preferida manchada de vermelho. Foi até o fogão e fechou o registro de gás. Voltou ao sofá e pensou seriamente que já estava mais do que na hora de fazer aulas de música.
                                                                                         Rafael Rodrigo
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