#Linha de produção Honda
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A Trajetória da Honda no Setor de Motocicletas: Uma História de Inovação e Liderança
Desde sua fundação, a Honda consolidou-se como uma das principais marcas no setor de motocicletas. Com uma trajetória marcada por inovação tecnológica, compromisso com a qualidade e foco na mobilidade, a empresa redefiniu os padrões da indústria de duas rodas. Este artigo explora a trajetória da Honda no setor de motocicletas, destacando os marcos que fizeram a marca se tornar líder…
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BMW inova linha de produção na fábrica dos EUA ao ‘contratar’ robôs humanoides da Startup Figure
Em um movimento pioneiro na indústria automotiva, a BMW anunciou uma parceria estratégica com a startup de robótica Figure para incorporar robôs humanoides em suas instalações na fábrica de Spartanburg, localizada na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Este passo representa uma evolução significativa no cenário de automação, seguindo os passos de outras gigantes do setor, como Honda e Hyundai,…
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Definitivamente, os reflexos negativos da pandemia no setor de motocicletas começam a ficar para trás. Em 2022, o mercado de duas rodas no Paraná registrou um crescimento nas vendas de 7,3%. Foram 54.814 unidades comercializadas no ano passado ante 51.064 em 2021. É o melhor resultado nos últimos dez anos – em 2012 foram emplacadas 62.301 de exemplares. Curiosamente, a crise econômica desencadeada pela Covid-19 é um dos fatores que têm puxado o volume de emplacamentos para cima. A disparada nos preços dos combustíveis e a busca por um meio de transporte mais rápido e de menor custo de aquisição e manutenção atraíram novos consumidores para o universo das duas rodas. “Como reflexo da pandemia, muitas pessoas deixaram de usar o transporte coletivo e migraram para as motos com intuito de adquirir um meio de locomoção de maior agilidade e menor custo”, observa Rudney Doscher, diretor de Operações da Honda Blokton. Maior estoque do Paraná diminui fila de espera Por ser a concessionária de motos que mais vende no estado, a empresa paranaense é um termômetro para o desempenho do setor no Paraná. A Blokton também registrou em 2022 uma alta na casa dos 7% entre modelos zero km. Na avaliação do executivo, mesmo com a produção industrial reduzida em 2021, o mercado continuou com uma maior intenção de compra, o que acabou impactando nos números de vendas ao longo dos 12 meses seguintes. “O aumento da produção acelerou o faturamento de motos novas pelas fabricantes, diminuindo a fila de espera, principalmente no último bimestre de 2022”, salienta Doscher. Na Blokton, por exemplo, o tempo de entrega reduziu em 25%. “Temos o maior estoque de motocicletas do Paraná e um dos maiores do Brasil, e, com isso, a empresa conseguiu minimizar a fila de espera para alguns modelos”, complementa. As categorias voltadas para o uso urbano foram as mais procuradas. No Brasil, representaram mais de 75% dos novos licenciamentos em duas rodas em 2022. Para se ter uma ideia, as líderes de vendas Honda Biz e CG 160 tiveram um aumento de 10,3% na Blokton. A rede também teve um aumento de 7,5% na compra por exemplares de alta cilindrada. No Paraná, a Honda abocanhou 73,6% das motos zero km comercializadas, seguida por Yamaha (15,1%), Shineray (3,43%), BMW (1,84%) e Kawasaki (1,40%). Aposta na seminova e consórcio A falta de componentes e de peças que paralisou a linha de montagem automobilística nacional em 2021 e que refletiu nas vendas do primeiro semestre de 2022 motivou algumas concessionárias a apostarem no segmento de motos seminovas. A Blokton foi uma delas e, por isso, fechou 2022 com um saldo positivo de 10,5%. Consumidores optaram por não entrar na longa fila de espera da zero km, que chegava a 60 dias, e buscaram veículos a pronta-entrega. De acordo com Doscher, o aumento no estoque de cerca de 20% foi fundamental para essa evolução. Hoje o grupo, formado por 21 lojas espalhadas pelo Paraná, possui cerca de 400 unidades em estoque para atender a forte demanda. “As vendas de seminovas superaram as expectativas. Trabalhamos acima da nossa meta operacional”, pontua. O desempenho da Blokton, inclusive, foi na contramão dos mercados nacional e paranaense, que verificaram quedas de 11,6% e 7,5%, respectivamente, no volume de transferência. O consórcio também foi outro produto bem explorado pela empresa para suprir a procura reprimida, principalmente de novos consumidores. De janeiro a dezembro de 2022, o porcentual de alta ficou em 1,8%. “Muitas vezes o cliente não pretende investir no pagamento de uma parcela mais elevada que a do financiamento, por isso escolhe o consórcio. Além disso, ele tem a opção de adquirir o bem sem a cobrança de juros”, justifica o diretor. A Blokton é o maior grupo em vendas de cotas de consórcio da Região Sul. Expectativas para 2023 O varejo de motocicletas no país deve registrar um incremento nas vendas de 9,4% em 2023 comparado a 2022 (1,49 milhão contra 1,36 milhão). A projeção é da Abraciclo, associação nacional que reúne as fabricantes de motocicletas.
O Paraná deve acompanhar esse ritmo, porém ainda não há uma perspectiva anunciada por representantes do comércio. No Brasil, no ano passado o número de motocicletas negociadas aumentou 17,7% na comparação com o ano anterior. Foram 1.361.941 unidades emplacadas contra 1.156.776 em 2021, sendo o melhor resultado em oito anos. “O ano de 2023 começa com incertezas em relação ao novo governo. Ainda temos de esperar como será a política de crédito para fazer uma projeção. O mercado financeiro aguarda uma definição das estratégias governamentais”, pondera Doscher. Pelo menos em relação à produção industrial, a expectativa é bastante favorável, o que significa que não faltarão produtos nas lojas. A Abraciclo estima a fabricação de 1,55 milhão de motocicletas neste ano, o que representaria uma elevação de 9,7% sobre 2022 – que, por sua vez, já havia registrado alta de 18,2% em relação a 2021.
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Renault na F1: Nos anos 80, as vitórias tornaram-se um hábito!
Os primeiros passos na F1, iniciados em 1977, não foram fáceis para a Renault. Os monolugares chegaram a ser apelidados de “Chaleiras Amarelas”, mas depois da conquista da primeira vitória em 1979, seguiram-se muitas outras na década de 1980, com pilotos como René Arnoux, Jean-Pierre Jabouille, Alain Prost, Ayrton Senna, Thierry Boutsen. A história dessa época nas linhas que se seguem...
1980
O rápido progresso da Renault na F1 continuou em 1980, com a marca a ser o centro das atenções da concorrência graças à pioneira tecnologia dos motores turbo, que, diga-se a verdade, três anos antes tinha sido vista com algum ceticismo por parte das restantes equipas. Nesta época, os Renault de F1 abandonaram o prefixo RS para adotarem o RE, como reconhecimento ao contributo da gigante petrolífera ELF para o “esforço” da marca na F1.
Ao longo do campeonato de 1980, a equipa Renault ganhou três provas: duas vezes com Arnoux (no Brasil e na África do Sul) e uma com Jabouille (Grande Prémio da Áustria), alcançando assim um honroso 4º no Campeonato do Mundo de Construtores. O campeonato acabou da pior maneira para Jabouille que, no Grande Prémio do Canadá, sofreu um aparatoso acidente que o impediu de participar na última prova.
Vitórias no Brasil, África do Sul e Áustria
1981
A saída do lesionado Jabouille para a Ligier abriu caminho para a chegada do anterior campeão da Europa de F3, o mítico Alain Prost. Ao volante do novo RE20B, o então jovem gaulês teve uma época impressionante alcançando três vitórias incluindo uma na sua terra natal em Dijon, um sucesso sem precedentes para um jovem piloto que tinha feito a sua estreia na F1 apenas um ano antes ao volante de um McLaren-Ford. Com o contributo de Alain Prost, a Renault chegou ao 3º lugar no Campeonato do Mundo de Construtores.
Nessa época, a icónica Ferrari, assim como várias outras equipas, já se tinham rendido à tecnologia turbo. Mas decidida a inovar continuamente, em 1981 a Renault já tinha posto em prática outra das suas invenções, um dispositivo de pré-rotação variável que visava reduzir drasticamente o atraso na resposta do turbo (turbo lag), tecnologia que, não tardaria muito, seria copiada por todos os motores turbo da concorrência. Em maio, um novo RE30 substituiu o anterior RE20B.
Vitórias em França, Holanda e Itália.
1982
Esta época foi marcada por altos e baixos. Apesar das quatro vitórias em Grande Prémios, duas para Prost e duas para Arnoux, toda a época foi muito dura e as batalhas desgastantes. Na reta final, a corrida ao título ficou marcada por problemas de fiabilidade que impediram a Renault de chegar ao tão merecido e ambicionado Campeonato de Construtores.
Ao longo da época, a marca apresentou uma série de importantes inovações: um dispositivo que permitia variar a altura ao solo, a montagem transversal da caixa de velocidades, um sistema de injeção de combustível e um difusor traseiro que aproveitava o efeito dos gases de escape.
Vitórias na África do Sul, Brasil, França e Itália
1983
Além de dispor da sua própria equipa de F1, a Renault forneceu motores para os Lotus de Elio de Angelis e, do Grande Prémio da Grande Bretanha em diante, para o monolugar “gémeo” de Nigel Mansell. Na equipa principal, Arnoux deu lugar ao americano Eddie Cheever que passou a ser o companheiro de equipa de Alain Prost. O par começou a época ao volante do RE30, mas na segunda prova da temporada de 1983, em Long Beach, o francês passou para o novíssimo RE40.
Foi a temporada mais gloriosa para a Renaut até à data, com cinco vitórias em Grande Prémios, mas foi um sentimento agridoce já que o francês perdeu o título para o brasileiro Nelson Piquet por apenas dois pontos. Segundo alguns especialistas da altura, o motor turbo do Brabham-BMW de Piquet estaria a utilizar combustível que não cumpria as regras da F1, mas, não querendo vencer o campeonato na secretaria, a Renault optou por não contestar o título.
Vitórias França, Bélgica, Grande Bretanha e Áustria.
1984
Esta foi uma temporada de mudança para a equipa Renault. O francês Patrick Tambay e o britânico Derek Warwick tomaram os lugares de Prost e Cheever aos comandos do novo chassis do RE50. A Renault continuou a fornecer os motores à equipa da Lotus onde corriam Angelis e Mansell, mas acrescentou à lista de clientes dos seus evoluídos propulsores os Ligier de Andrea de Cesaris e de François Hesnault. No final da temporada, no Grande Prémio de Portugal, a Renault entregou um terceiro monolugar ao piloto Philippe Streiff.
1985
Com Patrick Tambay e Derek Warwick ainda na equipa, a Renault apresentou o novo RE60. A divisão desportiva (Renault Sport) continuou a fornecer os motores à Lotus (de Angelis e Ayrton Senna), à Ligier (Jacques Lafitte, de Cesaris e Streiff) e, de julho em diante, à Tyrrel (Stefan Bellof e Martin Brundle). Dois dos pilotos que corriam com motores Renault estavam entre as maiores esperanças da F1: Bellof e, claro, Ayrton Senna. Este último viria a tornar-se um dos melhores pilotos de todos os tempos.
Não deixando os seus créditos em mãos alheias, Senna alcançou logo duas vitórias em 1985 ao volante do Lotus-Renault (Portugal e Bélgica), enquanto o seu colega de equipa, de Angelis saiu vitorioso no Grande Prémio de San Marino. Aliás, o fantástico triunfo, em 1985, do Lotus-Renault, guiado magistralmente por Ayrton Senna, permanece como a memória mais relevante dos adeptos da marca no Grande Prémio de Portugal.
Naquela tarde de domingo, em que os Deuses “choraram” compulsivamente no do Autódromo do Estoril, nascia, definitivamente, uma estrela que havia de marcar a F1 para sempre. Aos comandos do Lotus-Renault 97T, um jovem Ayrton em início de carreira, brindava a plateia portuguesa com um festival de condução, ao tirar partido, de forma exemplar, do motor Renault V6 de 1.5 litros sobrealimentado e capaz de debitar 900 cv. Ou seja, 602 cv/litro, vencendo, categoricamente, o Grande Prémio de Portugal de 1985, numa pista mais apropriada para barcos do que para monolugares de F1!
Vitórias dos Lotus-Renault em Portugal, San Marino e Bélgica.
1986
Em agosto do ano anterior, a Renault tinha anunciado que iria abandonar a vertente competitiva com uma equipa própria e arrumar na “prateleira” os seus chassis para se concentrar, exclusivamente, na produção e desenvolvimento de motores.
O primeiro resultado desta nova estratégia foi o EF15, um motor turbo que foi desenvolvido para responder às novas normas que previam a redução da capacidade do depósito de combustível dos anteriores 220 litros para os 195 litros. Para não variar, a Renault voltou a inovar e o EF15 tinha uma caraterística técnica que passou a ser norma e não a exceção para todos os construtores: as válvulas de comando pneumático.
A Lotus, a Ligier e a Tyrrel continuaram a correr com motores Renault e Ayrton Senna alcançou mais duas vitórias nos Grande Prémios de Jerez e de Detroit. No final do ano
Vitórias do Lotus-Renault em Espanha e nos Estados Unidos da América
1987
Ainda que já não estando envolvida diretamente na Fórmula 1, a Renault criou, em Viry-Châtillon, uma nova unidade com a tarefa de desenvolver vários projetos. Um dos elementos chave do seu trabalho foi o desenvolvimento exploratório de um motor sem turbo para a F1, seguindo as instruções dos novos regulamentos que previam a manutenção dos anteriores motores 1.5 turbo, e, ao mesmo tempo, os novos 3.5 atmosféricos. A Renault-Sport conversou com os responsáveis das grandes equipas sobre a possibilidade de adotarem estes novos propulsores e que tipo de arquitetura estes deviam deter: V8, V10 ou V12. A resposta foi quase consensual a favor da configuração V10. Motivada por esta sondagem e pela pesquisa já desenvolvida, a Renault-Sport levou a cabo a tarefa de conceber e construir um novo V10 que adotou a designação RS51.
1988
O RS51, um V10 a 67º, foi testada pela primeira vez no banco de ensaios a 30 de janeiro de 1988. A Renault dedicou os seus esforços a encontrar uma equipa de topo “parceira” que estreasse o novo V10 e, antes mesmo do final dos testes do RS51, já a Williams tinha aceite o desafio e assinado um acordo com a marca francesa.
1989
Associado aos chassis FW 12C e FW13 da Williams, o RS51 da Renault foi alvo de tremendos elogios por parte dos dois pilotos da equipa, Riccardo Patrese e Thierry Boutsen. De facto, logo no Grande Prémio do Brasil que inaugurou a temporada, a Williams-Renault ocupou os lugares dianteiros na grelha de partida, marcando o tom de sucesso ao longo de uma época que teve os pontos mais altos nas duas vitórias de Boutsen no Canadá e na Austrália e, pela primeira vez em mais de seis anos, na pole position de Patrese no Grande Prémio da Hungria.
O italiano acabou por terminar o campeonato em terceiro lugar, logo atrás dos quase imbatíveis (na altura) McLaren-Honda, e com o colega de equipa belga, Thierry Boutsen, não muito distante a acabar em quinto lugar. Os bons resultados catapultaram a Williams-Renault para o segundo lugar do campeonato do Mundo de Construtores, justificando assim a aposta da Renault no retorno em grande à disciplina rainha do desporto automóvel.
Factos e figuras
Alain Prost
Nascido a 24 de fevereiro de 1955, Alain Prost acabou por se tornar o mais emblemático e bem-sucedido piloto de F1 francês da história da prova rainha do desporto automóvel.
Tendo participado em 199 Grande Prémios, foi coroado Campeão do Mundo de F1 em quatro ocasiões distintas: em 1985 e 1986 com a McLaren-Porsche, em 1989 com a McLaren-Honda e em 1993 com a Williams-Renault. No seu currículo, Alain Prost conta com 51 vitórias em Grande Prémios, 9 delas com a Renault e mais sete com a Williams-Renault. Atualmente, Alain Prost é um embaixador da marca Renault e um conselheiro especial.
Elio de Angelis
Nascido a 26 de março de 1958, Elio de Angelis destacou-se na sua época por ser um fantástico e muito refinado piloto, tanto dentro como fora das pistas. Infelizmente, o italiano faleceu em 1986 quando participava numa sessão privada de testes ao volante do Brabbham-BMW de F1.
Ayrton Senna
Ayrton Senna nasceu a 21 de março de 1960 e iria alcançar o estatuto de ícone de culto ao longo da sua carreira, transcendendo em muito o próprio desporto automóvel. O incrível currículo do brasileiro inclui 65 pole-positions (16 ao volante de monolugares com motor Renault), 41 vitórias em Grande Prémios e 3 títulos do Campeonato do Mundo de Pilotos (1988, 1990 e 1991), ao volante dos McLaren-Honda. A sua morte prematura no Grande Prémio de San Marino em 1994, ainda hoje é recordada como um dos momentos mais marcantes da história do desporto automóvel.
Riccardo Patrese
Nascido a 17 de abril de 1954, Riccardo Patrese manteve, durante muitos anos, o recorde de maior número de Grande Prémios em que participou, nada menos do que 256 provas. Hoje em dia está em oitavo lugar na lista de participações em Grande Prémios, numa tabela que é liderada por Kimi Raikkonen. O italiano amealhou seis vitórias ao longo da sua carreira na F1, quatro delas ao volante de um Williams-Renault.
Saiba mais sobre a história da Renault na F1 no link abaixo...
Renault na F1: Os loucos anos 70 da “chaleira amarela” que se tornou uma vencedora
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Fim de linha: os veículos que não vão continuar em 2022
Níveis de emissões e evoluções tecnológicas determinam o fim da produção de alguns modelos
Feliz 2022! Sim, a coluna relativa ao fechamento do mês de dezembro de 2021 ficou para o início de 2022 e com isso, começamos de forma diferente. O motivo ficou por conta dos muitos veículos que não vão continuar em nosso mercado nesse novo ano. No primeiro momento você pode achar que isso é ruim, mas é preciso evoluir principalmente quando o assunto é poluição, ou seja, o nível de emissão dos motores.
Em função da Norma Proconve L7 que entra em vigor nesse mês de janeiro, muitos motores que não atendem os níveis de emissões e ruídos estão saindo de linha e levando junto alguns modelos.
A Chevrolet inicia 2022 tirando três modelos de linha. As saídas de Joy e Joy Plus, versões antigas de Onix e Prisma, respectivamente, já eram esperadas. Dessa forma, a primeira geração do Onix e a segunda do Prisma deixam oficialmente de ser vendidas no Brasil.
Além deles, a marca também deixou de oferecer a S10 com motor 2.5 flex. A decisão vem pouco mais de um mês após a Toyota encerrar as vendas de Hilux e SW4 movidas a gasolina e/ou etanol. Assim, todas as picapes médias do país contam exclusivamente com motorizações diesel.
A Fiat em 2021 passou por uma grande transformação. A marca encerrou as vendas do Grand Siena, do Uno e do Doblò, além das versões com motorização 1.8 E.torQ de Argo, Cronos e Toro. Até o Mobi perdeu sua versão de entrada Easy, que era a versão mais barata, vinha sem ar-condicionado.
O Uno Ciao é uma série especial limitada de 250 unidades em homenagem a um ícone da indústria automotiva brasileira. Fabricado de forma ininterrupta desde agosto de 1984 no Polo Automotivo de Betim (MG), o Fiat Uno acumula 4.379.356 milhões de unidades produzidas.
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A Honda é outra marca que passa por uma grande transformação.
A produção nacional do Civic em Sumaré (SP) foi encerrada ao final de 2021, enquanto o esportivo Civic Si deixou de ser importado. A nova geração do Civic deve voltar a ser oferecida em breve, agora importada. O Civic Si talvez só em 2023.
Outro que teve a produção encerrada ao final de 2021 foi o Honda Fit. Apesar de uma nova geração na Europa e Japão, ficou caro produzir o modelo e a Honda adotou uma nova estratégia para os países emergentes. O novo City nas versões hatch e sedan é um modelo global e atual para atender os clientes da marca.
Montado em Catalão, Goiás, o Mitsubishi ASX foi outro que deixou o nosso mercado em 2021.
Não foi uma despedida total, pois o modelo ganhou uma renovação tão grande no visual que até de nome mudou, passando para Outlander Sport. Já o Pajero Full, clássico da marca por aqui, foi embora em definitivo.
Com uma série especial de 100 unidades o Sandero RS já não é mais fabricado em São José dos Pinhais (PR).
Para esse ano que se inicia, nem tudo é fim. A Audi voltará a produzir por aqui e teremos o A3 nacional, BMW X4 e X3 serão reestilizados com fabricação brasileira, a estreia da marca de luxo da CAOA – Exeed, que vai trazer o VX, um SUV de 7 lugares maior que o Tiggo 7 PRO, tem também o Cruze Sport6 RS, a renovada Silverado V6 turbo diesel e V8 gasolina, o novo C3, Argo e Cronos com transmissão automática CVT, Fiat Fastback, a picape Ford Maverick e a F-150, modelo que esbanja sucesso no mercado norte-americano, a Honda terá o City Hatch já em março nas lojas e a nova geração do HR-V, que por enquanto não terá a versão híbrida, ainda esse ano, e até mesmo o Jeep Renegade, passa por evolução no início do ano estreando a motorização 1.3 turbo flex e perdendo as opções com motorização diesel.
E tem mais! A picape Peugeot Landtrek chega importada do Uruguai com câmbio automático e motor 1.9 turbo diesel, enquanto o 2008 elétrico virá da França. A mesma motorização 1.0 turbo flex da Stellantis vai ser lançada no 208 turbo com câmbio CVT. A Renault apresenta no primeiro semestre a primeira reestilização do Kwid, assim como acontece com a Toyota, que vai renovar o Yaris nas versões hatch e sedã.
Para quem achou que na coluna de hoje só teríamos notícias ruins, a verdade é que a engenharia e indústria brasileira continuam em evolução constante e adequando seus modelos, motores e tecnologias conforme as legislações. Os carros que não atendem ao Proconve L7 só poderão ser vendidos até março de 2022.
Por: Tarcisio Dias
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Sindicato cita falta de informações sobre PDV da Honda e diz que medida disfarça demissão em massa
Sindicato cita falta de informações sobre PDV da Honda e diz que medida disfarça demissão em massa
Montadora está transferindo parte dos funcionários para Itirapina e propôs plano de demissão voluntária. Entidade lamenta falta de meta de adesão, além de estabilidade aos que não forem aprovados. Linha de produção da Honda, em Sumaré, SP Caio Mattos/Divulgação Honda O programa de demissões voluntárias (PDV) iniciado nesta quinta-feira (14) pela montadora Honda na planta de Sumaré (SP) foi…
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Os carros mais baratos de 2021
A cada ano, gosto de pesquisar e publicar um ranking dos carros novos mais baratos e mais vendidos no mercado . Este artigo classifica os 10 carros novos mais baratos de 2021, por preço (MSRP, mas também incluí o preço da fatura de fábrica). Se você está no mercado para comprar, eu também recomendo precificar os mesmos modelos do ano modelo anterior, quando disponível, para comparação. Com os revendedores querendo se livrar do estoque do ano passado e mudar o foco para os modelos de 2021, há potencial para encontrar um bom negócio em modelos de anos anteriores. Na maioria dos casos, eles são exatamente o mesmo carro, com ajustes mínimos. Fiz esforços para limitar o uso do meu veículo, mas ainda sou um pouco dependente de um e sei que muitos outros aqui também estão. Como consumidor de veículos, é interessante ver o que é tendência no mercado automotivo e quais custos e eficiência de combustível foram obtidos. É importante saber o que procurar agora (em circunstâncias limitadas) ou mais adiante. Dito isso, é importante notar que esta lista dos carros novos mais baratos não é um endosso para que todos saiam e comprem um carro novo. Quando se trata de otimizar suas finanças, a propriedade de um veículo tem algumas regras que eu sugiro que os leitores considerem: - Se puder, opte por transporte público, bicicleta, caminhada e carona em vez de dirigir. Comece com uma execução de teste e veja se você pode progredir a partir daí. - Se você tem uma residência com 2 veículos, é possível mudar de 2 veículos para 1? I passou de 2 carros e 1 oito anos atrás e ele me salvou um monte de dinheiro. - Obtenha o máximo de quilometragem possível fora do seu veículo, mantendo-o adequadamente, até que o custo da manutenção supere claramente os benefícios de custo de mantê-lo. Hoje em dia, os veículos novos podem passar mais de 15 anos com manutenção regular e meu objetivo pessoal é passar de mais de 10 anos, no mínimo. - Se você precisa de um veículo, sempre faça pesquisas de mercado e negocie o melhor negócio. Não acredito no lema “compre sempre usados”. Com os incentivos adequados, um carro novo pode, na verdade, ser uma opção de custo total mais barata, especialmente com o mercado de carros usados sendo superfaturado há muitos anos. Faça sua lição de casa para encontrar a opção mais econômica para você. Quando for procurar os carros novos mais baratos, há muito mais para encontrar o carro mais acessível do que apenas olhar para o preço de etiqueta. Por conveniência, concentrei-me em: - O modelo básico de transmissão automática, sem opções adicionais. Alguns desses veículos não têm opção de transmissão manual. E se o fizerem, pode ser difícil encontrar e vender. Se você conseguir encontrar e dirigir um manual, poderá economizar cerca de $ 800 $ 1.200 em comparação com os preços destacados neste artigo. - Preço de varejo sugerido pelo fabricante (MSRP). Pode haver créditos, descontos ou outros incentivos disponíveis para cada modelo a qualquer momento. E você nunca deve pagar MSRP, como parte de uma estratégia eficaz de negociação de um novo carro . Foram 47 veículos novos e redesenhados no ano passado, mas apenas 29 este ano. Semelhante à entrada do Hyundai Venue no ano passado, apenas 1 veículo novo fez esta lista de carros novos mais baratos, e também é um SUV subcompacto - o Chevy Trailblazer. Foi classificado como o 8º veículo novo mais barato em 2021. A tendência dos últimos 2 anos dá uma ideia de para onde o mercado está se encaminhando com novos modelos de veículos baratos. Olhando para uma tendência mais ampla, um grande número de veículos compactos e subcompactos mais baratos teve a produção encerrada recentemente, em favor de mais desenvolvimento em caminhões e SUVs: - Chrysler: 100 - Dodge: Dart - GM: Chevy Volt, Chevy Cruze, Chevy Sonic - Fiat: 500 - Ford: Fiesta, Focus Sedan (a escotilha continuará viva), Fusion - Honda: CRZ, Fit - Nissan: Juke, Rogue - Inteligente: ForTwo - Toyota: Prius C, Yaris - VW: Besouro, Touareg Não é um bom sinal para o futuro para quem gosta de carros muito baratos. O Chevy Trailblazer e o Hyundai Venue do ano passado são novos e empolgantes participantes dessa lista. E Spark, Soul e Mirage ainda são retornados o valor em seus níveis de preço. Sem mais delongas, aqui estão os 10 carros novos mais baratos de 2021. Qual desses você escolheria se fosse comprar um carro novo? 10 Nissan Kicks. - Modelo básico de transmissão automática: Nissan Kicks S, Hatchback de 4 portas - MSRP: $ 20.165 - Preço da fatura de fábrica: $ 19.478 - Especificações do motor: 1.6L, transmissão automática continuamente variável (CVT), 16 válvulas, 4 cilindros, 122 hp - City MPG: 31 - Rodovia MPG: 36 - Custo anual de combustível: $ 1.000 - Garantia do trem de força: 5 anos ou 60.000 milhas - Garantia básica limitada: 3 anos ou 36.000 milhas - Visão geral: o Nissan Kicks me lembra muito um carro que já tive - o Pontiac Vibe / Toyota Matrix. É um pouco menor, mas ainda é um modelo hatchback bonito, com eficiência de combustível sólido. 9. Kia Soul. - Modelo básico de transmissão automática: Kia Soul LX IVT - MSRP: $ 20.110 - Preço da fatura de fábrica: $ 19.446 - Especificações do motor: 2.0L, Transmissão Variável Inteligente (IVT), 16 válvulas, 4 cilindros, 147 HP - City MPG: 28 - Rodovia MPG: 33 - Custo anual de combustível: $ 1.100 - Garantia do trem de força: 10 anos, 100.000 milhas para o proprietário original, 5 anos / 60.000 para os proprietários subsequentes - Garantia básica limitada: 5 anos, 60.000 milhas - Visão geral: O Kia Soul ainda é uma oferta sólida para seu tamanho neste nível de preço. No entanto, está muito perto de ser o mesmo veículo desde seu lançamento há 13 anos, com apenas pequenas atualizações de estilo e motor. Seria bom ver mais desenvolvimentos nessas áreas. 8. Chevy Trailblazer. - Modelo básico de transmissão automática: Chevy Trailblazer L - MSRP: $ 19.995 - Preço da fatura de fábrica: $ 19.976 - Especificações do motor: 1.2L, transmissão automática continuamente variável (CVT), 12 válvulas, 3 cilindros, 137 hp - City MPG: 28 - Rodovia MPG: 31 - Custo anual de combustível: $ 1.100 - Garantia do trem de força: 5 anos, 60.000 milhas - Garantia básica limitada: 3 anos, 36.000 milhas - Visão geral: O Chevy Trailblazer é um novo participante emocionante para 2021 e promete grande valor. Junto com boa aparência e recursos modernos, oferece 54,4 pés cúbicos de espaço de carga máximo, que é maior do que o Chevy Trax mais caro (48,4 pés cúbicos). A eficiência de combustível é um pouco menor do que você esperaria de um CVT de 3 cilindros de 1.2L, como uma desvantagem. 7. Centro Hyundai. - Modelo básico de transmissão automática: Hyundai Venue SE, Hatchback de 4 portas - MSRP: $ 19.925 - Preço da fatura de fábrica: $ 19.395 - Especificações do motor: 1.6L, transmissão automática continuamente variável (CVT), 16 válvulas, 4 cilindros, 121 hp - Cidade MPG: 30 - Rodovia MPG: 33 - Custo anual de combustível: $ 1.050 - Garantia do trem de força: 10 anos ou 100.000 milhas para os proprietários originais, 5 anos / 60.000 para os proprietários subsequentes - Garantia básica limitada: 5 anos ou 60.000 milhas - Visão geral: Um novo modelo para a linha Hyundai no ano passado, com muitas semelhanças com seu modelo irmão, o Kia Soul. O Venue tem uma aparência mais esportiva do que o Soul e é um pouco mais barato. Ele também recebe classificações sólidas de seus usuários. 6. Kia Forte. - Modelo básico de transmissão automática: Kia Forte FE IVT - MSRP: $ 19.755 - Preço da fatura de fábrica: $ 19.098 - Especificações do motor: 2.0L, Transmissão Variável Inteligente (IVT), 16 válvulas, 4 cilindros, 147 HP - City MPG: 31 - Rodovia MPG: 35 - Custo anual de combustível: $ 950 - Garantia do trem de força: 10 anos, 100.000 milhas para o proprietário original, 5 anos / 60.000 para os proprietários subsequentes - Garantia básica limitada: 5 anos, 60.000 milhas - Visão geral: o Forte é um carro totalmente sólido com boa eficiência de combustível, uma ótima garantia e fortes avaliações dos usuários. 5. Nissan Versa. - Modelo básico de transmissão automática: Nissan Versa S, Sedan de 4 portas - MSRP: $ 17.425 - Preço da fatura de fábrica: $ 17.108 - Especificações do motor: 1.6L, transmissão automática continuamente variável (CVT), 16 válvulas, 4 cilindros, 122 hp - City MPG: 32 - Rodovia MPG: 40 - Custo anual de combustível: $ 950 - Garantia do trem de força: 5 anos ou 60.000 milhas - Garantia básica limitada: 3 anos ou 36.000 milhas - Visão geral: O Nissan Versa foi atualizado no ano passado e agora se parece muito com o velho Honda Civic. Ele oferece excelente eficiência de combustível em 32 cidades e 40 rodovias MPG. 4. Sotaque Hyundai. - Modelo básico de transmissão automática: Hyundai Accent SE, Sedan de 4 portas - MSRP: $ 17.490 - Preço da fatura de fábrica: $ 17.075 - Especificações do motor: 1.6L, transmissão automática continuamente variável (CVT), 16 válvulas, 4 cilindros, 120 hp - City MPG: 33 - Rodovia MPG: 41 - Custo anual de combustível: $ 900 - Garantia do trem de força: 10 anos, 100.000 milhas para o proprietário original, 5 anos / 60.000 para os proprietários subsequentes - Garantia básica limitada: 5 anos, 60.000 milhas - Visão geral: excelente eficiência de combustível, garantia forte e bom valor. 3. Kia Rio. - Modelo básico de transmissão automática: Kia Rio LX, Sedan de 4 portas - MSRP: $ 17.015 - Preço da fatura de fábrica: $ 16.541 - Especificações do motor: 1.6L, transmissão automática continuamente variável (CVT), 16 válvulas, 4 cilindros, 120 hp - City MPG: 33 - Rodovia MPG: 41 - Custo anual de combustível: $ 900 - Garantia do trem de força: 10 anos, 100.000 milhas para o proprietário original, 5 anos / 60.000 para os proprietários subsequentes - Garantia básica limitada: 5 anos, 60.000 milhas - Visão geral: um modelo irmão do Hyundai Accent, com quase tudo idêntico. Eficiência de combustível, garantia e preços fortes, se você conseguir superar o estilo simples. 2. Mitsubishi Mirage. - Modelo básico de transmissão automática: Mitsubishi Mirage ES, Hatchback de 4 portas - MSRP: $ 16.590 - Preço da fatura de fábrica: $ 16.249 - Especificações do motor: 1.2L, transmissão automática continuamente variável (CVT), 12 válvulas, 3 cilindros, 78 hp - City MPG: 36 - Rodovia MPG: 43 - Custo anual de combustível: $ 850 - Garantia do trem de força: 10 anos ou 100.000 milhas para os proprietários originais, 5 anos / 60.000 para os proprietários subsequentes - Garantia básica limitada: 5 anos ou 60.000 milhas - Visão geral: o Mirage possui um motor de 3 cilindros, proporcionando excelente economia de combustível. Também tem uma excelente garantia e um ótimo preço. Mas, tem a reputação de não ter a maior qualidade, por parte dos proprietários. 1. Chevy Spark. - Modelo básico de transmissão automática: Chevy Spark LS, Hatchback de 4 portas - MSRP: $ 15.495 - Preço da fatura de fábrica: $ 15.040 - Especificações do motor : 1.4L, transmissão automática continuamente variável (CVT), 16 válvulas, 4 cilindros, 98 hp - Cidade MPG: 30 - Rodovia MPG: 38 - Custo anual de combustível: $ 1.000 - Garantia do trem de força: 5 anos ou 60.000 milhas - Garantia básica limitada: 3 anos ou 36.000 milhas - Visão geral: O Chevy Spark, de forma um tanto surpreendente, mantém a posição # 1 como o carro novo mais barato de 2021. Havia rumores de que a produção do Spark terminaria no ano passado, já que a Chevy cortou grande parte de sua linha de carros, mas agora o Spark está previsto para ficar pelo menos até 2022. Gostou da dica? Compartilhe! Read the full article
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Preços de veículos devem subir com a alta de energia
Volkswagen Caminhões e Ônibus começou produção de modelo elétrico
A alta nos custos da energia gerada pelo acionamento de usinas térmicas é mais uma má notícia para as montadoras, que enfrentam problemas com a falta de peças e os seguidos reajustes nos preços dos insumos.
A redução de consumo nos últimos meses -devido aogrande número de trabalhadores de áreas administrativas que seguem em home office em meio à pandemia de Covid-19- tende a ser suplantada pelas mudanças tarifárias. "Nosso setor já vem sofrendo há mais de um ano o impacto dos aumentos de custos de insumos como aço, alumínio, plásticos, fretes, além do câmbio e dos juros. Vemos o possível aumento do custo energia com preocupação”. O reajuste vai dificultar ainda mais o processo de retomada de vendas tanto da nossa indústria quanto dos outros setores da economia." diz Luiz Carlos Moraes, presidente da Anfavea (Associação Nacional soa Fabricantes de Veículos Automotores). As fabricantes ainda irão calcular o impacto do aumento da energia nos custos de produção, mas são aguardados repasses para os preços dos veículos. Empresas que estão em meio a ciclos de investimentos serão afetadas, e entre elas está a VWCO (Volkswagen Caminhoes e ônibus). A montadora aposta justamente na tendência do futuro: modelos elétricos. Nesta terça (15), a fábrica localizada em Resende (RI) deu início a produção do e-Delivery, primeiro caminhão nacional a colocar baterias no lugar dos tanques de diesel. A empresa investiu cerca de R$ 150 milhões em seu complexo produtivo. Foi construída uma nova área dedicada exclusivamente à eletrificação, com infraestrutura de recarga.
"Avaliamos com cuidado o impacto de um aumento de energia para o setor automotivo, o que pode refletir em toda a cadeia de produtividade, da linha de produção aos fornecedores, chegando até o cliente final. A consequência será uma alta nos custos em geral, principalmente no aço, que já teve seus preços fortemente elevados” dizem, em nota, a WVCO.
Repasses diante de qualquer oscilação no mercado tem sido a estratégia das montadoras desde a crise que teve início em 2014, diz Paul Cardamone, sócio da consultoria Bright. Em busca de rentabilidade após seguidos anos operando no vermelho, as fabricantes modificam seu portfólio de produtos e se esforçam menos para segurar os preços de seus produtos.
Ao mesmo tempo, as empresas investem em soluções que aumentam a eficiência de suas linhas de produção, e a redução nos gastos com eletricidade faz parte desse processo. Cardamone afirma que uma crise como a de agora teria um impacto muito maior na indústria automotiva se tivesse ocorrido há cinco anos.
Hoje as grandes empresas buscam compensar o gasto de energia por meio de geração mais limpa.As iniciativas fazem parte das estratégias ESG, índice aplicado para avaliar se uma empresa tem uma boa agenda ambiental, social e de governança.
A Honda está entre as montadoras que investiram na geração de energia limpa. A fabricante japonesa criou um parque eólico em Xangri-la (RS), resultado de um investimento de R$ 100 milhões. A operação teve início em 2020. "Em relação a medidas de redução de consumo, nossas montadoras já operam com sistemas modernos de uso racional de energia", diz o presidente da Anfavea.
Contudo as ações que geram redução na conta da luz não tornam as empresas imunes a crises no fornecimento, que atingem toda a cadeia produtiva. Entre os fornecedores, os custos com energia serão mais um fator a pressionar os preços de componentes e de insumos. 0 gargalo no fornecimento de semicondutores e um exemplo dos problemas atuais, em que as montadoras precisam concorrer com fabricantes de smartphones, computadores e eletrodomésticos.
"Vamos ver alta de preços na cadeia de suprimentos até o fim do ano que vem, provavelmente, e serão repassados. É um problema global e a indústria automotiva, que sempre foi dura nas negociações de compra e agora está no fim da fila. O setor precisa reaprender a fazer política comercial, diz Cardamone.
"Ha uma mudança conceitual, que aconteceu após a crise de 2014, 2015 e 2016. Quando o mercado começou a se recuperar, as montadoras passaram a vender menos e repassar os preços, sem ficar mais segurando Os custos", explica o Consultor.
O portfólio se volta para modelos de maior valor agregado e os aumentos se acumulam. De acordo com cálculo feito pela Bright, o tíquete médio dos automóveis vendidos no Brasil em 2021 é de R$ 92 mil. Três anos atrás, o valor era de R$ 75 mil.
Fonte: O Popular | Por EDUARDO SODRÉ by Folhapress
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Chevrolet e Honda paralisam produção no Brasil e indicam risco de colapso na indústria Escassez de matérias-primas, principalmente de componentes eletrônicos, está afetando as linhas de montagens de fabricantes em todo o planeta; empresas avaliam como isso impactará a venda para o cliente final Por Tiago Medeiros (com Thiago Tanji) 03/03/2021 07h37 Atualizado há um dia Enquanto o mercado automotivo dá sinais que ainda enfrentará dificuldades para retomar o ritmo de vendas do período pré-pandemia, as fabricantes têm mais motivos para ficarem bastante preocupadas. Recentemente, Chevrolet e Honda foram obrigadas a paralisar a produção de veículos em suas unidades no Brasil, indicando um apagão produtivo que poderá respingar sobre toda a indústria. A linha de montagem de Gravataí (RS), onde se produz o Chevrolet Onix, teve de interromper suas atividades no início desta semana e ficará por pelo menos um mês com a produção suspensa — a retomada ainda tem data incerta. Já a Honda decretou a paralisação do trabalho de sua fábrica em Sumaré (SP) nos primeiros 10 dias de março. Ambas as empresas enfrentam problemas semelhantes: por conta da escassez da oferta de componentes elétricos disponíveis no mercado global, as indústrias que dependem dessas matérias-primas para fabricarem seus produtos não conseguem mais dar conta de produzirem suas mercadorias em quantidade suficiente. De acordo com especialistas, a pandemia de Covid-19 tem relação direta com esse desequilíbrio: cadeias globais de valor foram interrompidas durante semanas ou meses, o que provocou uma sobrecarga na retomada produtiva. Como praticamente todos os produtos de alto valor agregado dependem de componentes eletrônicos, como os semicondutores, há falta desses produtos no mercado global. (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CL_pm2ZHBtj/?igshid=rqzrsm2ehzpt
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Audi pode ir além de Q3 e Q3 Sportback
Segundo semestre de 2022 marca a volta das atividades da fábrica da Audi no Brasil
Retorno da Audi à atividade produtiva no Brasil, a partir do segundo semestre de 2022, parece apenas a confirmação de que a interrupção da linha de São José dos Pinhais (PR) seria temporária, como a empresa anunciou em fevereiro último. Pode significar mais do que isso. Dependerá da evolução do mercado brasileiro e da concorrência acirrada entre as marcas premium.
VW e Audi são duas das sete marcas de automóveis que integram o Grupo VW no mundo. Construíram em sociedade a unidade paranaense, em 1999. Depois a Volkswagen assumiu a instalação completa, em 2006, quando o A3 parou. No entanto, a Audi voltou a produzir a partir de 2015 numa área específica, mas já separada dos modelos de alto volume.
A nova operação será a partir de unidades semidesmontadas (SKD, na sigla em inglês) vindas da Hungria. A oferta de tração integral quattro exige o motor 2-litros de 231 cv/35,4 kgf.m, também importado, para manter o padrão de desempenho Audi. Por enquanto, só serão produzidos o SUV Q3 e o SUV cupê Q3 Sportback, de porte compacto. Os porta-malas têm 530 litros de volume, os maiores do segmento, segundo a empresa.
Está em consideração a possibilidade de expansão futura com outros modelos. A Audi não revelou quanto está investindo agora nesta atividade de retomada de produção. A empresa tem créditos tributários com o governo federal desde o programa Inovar-Auto, que vigorou entre 2012 e 2017.
Os preços ainda serão anunciados. A desvalorização cambial, entretanto, os manterá nas alturas.
Mercedes homologa autônomo Nível 3 na Alemanha
Dois sedãs Mercedes-Benz de grande porte, Classe S com motor a combustão e o 100% elétrico EQS, serão oferecidos a partir de meados de 2022 com Nível 3 de autonomia. A marca foi a primeira a atender a norma técnica internacional UN-R157, mas se limitará por prazo indeterminado apenas à Alemanha, pois cada país precisa aceitar e regulamentar aquela norma.
Trata-se de equipamento opcional com preço a definir. Estima-se que custará em torno de 10.000 euros (cerca de R$ 65.000). Denominado Drive Pilot permite ao motorista assistir a um filme, responder e-mails e fazer compras online pela tela multimídia sem precisar tocar no volante regularmente, como acontece com o atual Nível 2. Em utilização urbana a velocidade limita-se a 60 km/h.
Em 13.191 km de autoestradas alemãs o sistema também funciona. Em condições normais o motorista só precisa assumir o controle se o Drive Pilot avaliar a necessidade. Obviamente, cochilar não é possível (o sistema detecta). O Nível 3 classifica-se como condicionalmente automatizado.
Em caso de acidente, a fabricante só responderá pelo defeito técnico comprovado, pelo menos na Alemanha. Esse ainda é um tema difícil. A Justiça de cada país poderá ter de julgar realmente se o sistema falhou ou o motorista abusou. No Japão a Honda lançou este ano, autorizada pelo governo, um lote de apenas 100 unidade, Nível 3, do topo de linha Legend.
A observar se a americana Tesla avançará do Nível 2 para o Nível 3 e pedirá homologação na Alemanha. Nos EUA a regulamentação é por Estado. O site da revista Car and Driver fez, este ano, uma enquete para sondar o interesse dos motoristas em carros autônomos. Dos que responderam, 60% disseram-se “ansiosos por comprar um” e outros 40% “nunca terão”.
ALTA RODA
HONDA CITY sedã ganhou fôlego com o novo motor de 1,5 L no uso do dia a dia. A fabricante ainda mantém aposta na combinação de motor aspirado e o câmbio automático CVT, mas em algum momento terá de se render ao turbo. Suspensões muito bem calibradas na relação conforto-estabilidade. Volante com boa pega (regulável em altura e distância). Banco alia maciez correta e boa sustentação lateral. Quadro de instrumentos reconfigurável atende a todos os gostos. Há uma porta USB separada com maior potência para recarregar o celular. Porta-malas destaca-se frente aos concorrentes.
ÚLTIMAS estatísticas apontam que a caixa automática está em 60% das vendas de automóveis nas capitais brasileiras. Na média nacional, em 50%. Stellantis vislumbrou boa oportunidade ao oferecer agora a primeira picape pequena cabine-dupla, a Strada, também com câmbio automático CVT de sete marchas. Há projeções de que até 15% das vendas totais da Strada, sem um prazo previsto, sejam automáticas. Os preços são elevados: R$ 111.990 (Volcano) e R$ 116.990 (nova versão de topo Ranch).
ESTUDO da corretora inglesa Confused.com apontou os 10 automóveis considerados mais bonitos na proporção dimensional de largura e altura, separados por décadas. Um software fez os cálculos. Resultado: McLaren 720S (anos 2010), Lamborghini Gallardo coupé (anos 2000), Mercedes-Benz C111 (anos 1970), Ferrari F355 (anos 1990), McLaren GT (anos 2020), Bizzarinni GT Strada (anos 1960), Lamborghini Jalpa (anos 1980), Plymouth Fury (anos 1950) e Ferrari 166 MM Zagato Panoramica (anos 1940). O único carro não europeu é o americano Fury, em oitavo lugar. Fotos dos modelos podem ser vistas no Google.
Por: Fernando Calmon Fernando Calmon, engenheiro e jornalista especializado desde 21 de agosto de 1967,quando produziu e apresentou o programa Grand Prix, na TV Tupi (RJ e SP) até 1980. Foi diretor de redação da revista Auto Esporte (76/82 e 90/96), editor de Automóveis de O Cruzeiro (70/75) e Manchete (84/90). Produziu e apresentou o programa Primeira Fila (85/94) em cinco redes de TV. Sua coluna semanal sobre automóveis Alta Roda começou em 1º de maio de 1999. É publicada em uma rede de 98 jornais, sites e revistas. Correspondente para o Mercosul do site inglês just-auto. Além de palestrante, exerce consultoria em assuntos técnicos e de mercado na área automobilística e também em comunicação.
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GM aumenta a aposta em veículos autônomos e elétricos
Montadora americana anunciou que vai ampliar em 75% o volume de investimentos para US$ 35 bilhões, a serem aplicados até 2025. O plano é vender mais de 1 milhão de veículos elétricos nesse prazo
Na estrada aberta pela Tesla, de Elon Musk, hoje a montadora mais valiosa do mundo, com um valor de mercado de US$ 575 bilhões, a corrida dos carros elétricos e autônomos atrai cada vez mais investimentos e concorrentes.
Uma das gigantes tradicionais da indústria automotiva, a General Motors (GM) é o nome mais recente a engrossar esse movimento. A empresa anunciou nesta quarta-feira que está ampliando os seus investimentos destinados a essas categorias em 75%, para US$ 35 bilhões, a serem aplicados até 2025.
O aumento se refere ao compromisso anunciado em março de 2020, de investir US$ 20 bilhões nessas frente e nesse prazo. O montante incluía capital, despesas de engenharia e outros custos de desenvolvimento. Já em novembro do ano passado, a empresa ampliou essa cifra para US$ 27 bilhões.
“Estamos investindo agressivamente em um plano abrangente e altamente integrado para garantir que a GM lidere em todos os aspectos da transformação para um futuro mais sustentável”, afirmou, em nota, Mary Barra, CEO da GM. A executiva acrescentou:
“A GM tem como meta vendas globais anuais de veículos elétricos de mais de 1 milhão de unidades até 2025”, disse. “Estamos aumentando nosso investimento para escalar mais rápido, porque vemos o ímpeto crescendo nos Estados Unidos para a eletrificação, junto com a demanda dos clientes por nosso portfólio.”
Segundo a empresa, que começou a investir nessas categorias há cerca de quatro anos, essa forte demanda está relacionada a modelos como a picape GMC Hummer EV; o Hummer EV SUV; ao Cadillac Lyric; e a picape Silverado.
“Há uma convicção forte e crescente entre nossos funcionários, clientes, revendedores, fornecedores e investidores, bem como reguladores, de que os veículos elétricos e a tecnologia de direção autônoma são as chaves para um mundo mais limpo e seguro para todos”, ressaltou Barra.
De acordo com a companhia, a ampliação dos investimentos vai ser viabilizada por fatores como o ebitda ajustado recorde de US$ 4,4 bilhões contabilizado no primeiro trimestre de 2021. E mesmo com o impacto para toda a indústria em virtude da escassez de semicondutores, a montadora projeta que o indicador fique entre US$ 8,5 bilhões e US$ 9,5 bilhões no primeiro semestre.
Renovado, o plano de investimentos inclui frentes como a aceleração da produção das células de bateria da Ultium Cells nos Estados Unidos, com a construção de duas fábricas até meados desta década. Hoje, a GM já conta com unidades dessa divisão em construção no Tennessee e em Ohio.
A estratégia também passa pela colaboração com a Honda para desenvolver dois veículos elétricos que usarão a tecnologia da Ultium, sendo um SVU para a marca Honda e um para a marca Acura.
Outra parceria envolve o memorando de entendimento assinado nesta semana para o fornecimento de baterias e células de combustível de hidrogênio para a Wabtec Corporation, que está desenvolvendo a primeira locomotiva 100% elétrica, com as primeiras entregas previstas em 2023.
Ao mesmo tempo, a GM irá fornecer células de combustível para a Navistar, que está desenvolvendo caminhões movidos a hidrogênio, previstos para serem lançados em 2024. E ainda para a Liebherr-Aerospace, que está trabalhando em unidades de energia auxiliar para aeronaves.
O pacote inclui ainda um acordo com a Lockheed Martin para o desenvolvimento de uma próxima geração de veículos lunares, para transportar astronautas na superfície da Lua. A GM produz suas células de combustível no estado de Michigan, em uma joint venture com a Honda.
Já em relação ao seu portfólio, a GM vai expandir e acelerar o lançamento de veículos elétricos. Em novembro, a montadora havia anunciado que iria entregar 30 novos modelos, em 2025, globalmente. Agora, está adicionando ao seu plano para a América do Norte novos caminhões, além de ampliar, ainda sem detalhes, a capacidade de produção de SUVs elétricos nos Estados Unidos.
A empresa também destacou que a Cruise, startup de carros autônomos do seu portfólio, tornou-se a primeira empresa a receber permissão dos reguladores da Califórnia para oferecer um serviço com veículos desse perfil a passageiros.
A Cruise também foi selecionada para ser a fornecedora de serviços de compartilhamento de carros elétricos em Dubai e está trabalhando com a Honda para iniciar um projeto piloto no Japão.
A GM anunciou ainda que a GM Financial, seu braço financeiro, irá fornecer uma linha de crédito plurianual de US$ 3,5 bilhões para escalar a frota do Cruise Origin, veículo da startup que será produzido no centro de montagem da GM, em Detroit, a partir de 2023.
No primeiro trimestre de 2021, a GM apurou um lucro líquido de US$ 2,97 bilhões, ante os US$ 247 milhões reportados em igual período, um ano antes. A receita líquida foi de US$ 32,5 bilhões, contra US$ 32,7 bilhões, na mesma base de comparação. A empresa está avaliada em US$ 89,6 bilhões
Fonte: NeoFeed | Por Moacir Drska
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Sexta-feira 13: carros que assustam
Descer da cama com o pé direito, não olhar para o espelho quebrado ou, ainda, bater três vezes na madeira para espantar o azar. Essas e outras superstições são típicas da sexta-feira 13 e fazem parte de toda uma tradição popular. E foi, justamente, pensando nesse clima de mistério e medo que resolvemos separar uma lista com 13 carros que assustam, seja pelo projeto, pela ostentação, velocidade, ou mesmo pelo visual de gosto duvidoso.
Fiat Multipla
Embora a criação de um carro exija um briefing e o acompanhamento de toda a diretoria da fabricante a fim de julgar o que é mais rentável para o mercado, algumas montadoras acabam errando a mão. É o caso da Fiat, que lançou o Mulipla, na Europa, em 1998. Eleito por vários canais do setor automotivo como o “Carro mais feio do mundo”, essa mistura de Doblò acoplada ao Brava que resulta numa espécie de Idea quase veio para o Brasil. Mas fomos livrados.
Fiat/Divulgação
Nissan Tiida Sedan
Por falar em Brasil, um dos modelos mais esquisitos (e pouco aceitos pelo público) foi o Tiida Sedan. Sua chegada ao mercado local aconteceu em 2010, porém, apesar do bom custo-benefício, o modelo não fez sucesso por aqui. Isso se deve, em muito, ao visual de gosto duvidoso. Pouco tempo depois, o modelo saiu de linha, dando lugar ao Versa. Pois é, não melhorou muito… Agora, finalmente, a Nissan resolveu investir em beleza na categoria, com o novo Versa, que foi lançado no País em outubro.
Nissan/Divulgação
Mitsuoka Orochi
O Mitsuoka Orochi é considerado um dos esportivos mais feios de todos os tempos. Apesentado em 2001, foi feito entre 2006 e 2014. Baseado no Honda NSX, tinha motor V6 feito pela Toyota. O modelo de produção limitada tinha formato arredondado em faróis e lanternas e aberturas de ar inspiradas nas guelras de peixes. Por dentro, a o visual era bastante genérico e totalmente em desacordo com a proposta do exterior.
Mitsuoka/Divulgação
Rolls-Royce Ghost
Mas se a proposta deste texto é abordar carros que assustam, vamos expandir o assunto. Afinal, não é nada normal se deparar com um modelo que tem seu próprio céu, com nada menos que 850 estrelas. Lançado em setembro, o Rolls-Royce Ghost custa a bagatela de US$ 330 mil (R$ 1,8 milhão na conversão direta). Para ter esse efeito celeste, todavia, foram instalados LEDs no teto. A cabine é um exagero de luxo, com madeira, couro e um painel de instrumentos ligado à central multimídia por uma única peça.
Rolls-Royce/Divulgação
Hummer EV
E quem assustou, pelo conjunto da obra, diga-se, foi o Hummer EV. Além de um visual agressivo, a picape elétrica voltou ao mercado (no fim do mês passado, sob o guarda-chuva da GMC, marca de veículos comerciais da General Motors) com a absurda potência de 1.000 cv. O modelo, afinal, é movido por três motores elétricos e chega aos 100 km/h em, apenas, 3 segundos. O impacto foi tão grande que o estoque se esgotou em uma hora. Isso porque o preço também era de dar susto: R$ 100 mil (mais de R$ 550 mil na conversão direta).
Hummer/Divulgação
SSC Tuatara
O SSC Tuatara foi considerado o carro de série mais rápido do mundo. O superesportivo que leva o nome de um lagarto nativo da Nova Zelândia atingiu 508,73 km/h. Com motor biturbo, o modelo além de romper os 500 km/h, estabeleceu outras três marcas. Alcançou as maiores velocidades em uma milha (503,92 km/h) e em um quilômetro (517,16 km/h), e registrou a maior máxima já alcançada por um automóvel de série: 532,93 km/h. Nada disso, porém, foi reconhecido pelo Guinness, que alegou falta de cumprimento ao regulamento.
SSC North America
Ferrari 512S Modulo
E quem diria que ate a Ferrari já figurou a lista de fabricantes com carros de gosto duvidoso? O feito aconteceu nos anos 1970, quando a italiana produziu algo capaz de assustar: a 512S Modulo. Desenvolvido pela Pininfarina, o modelo com ares futuristas foi apresentado no Salão de Genebra daquele ano. A base era da 512S, porém, com forte redução de peso – só 900 quilos. Portas deslizam por trilhos e o motor é o 5.0 V12 de 550 cv. Teve apenas uma unidade produzida.
Ferrari/Divulgação
Aston Martin Lagonda
Reconhecida pela elegância de seus modelos, a Aston Martin também já amargou dias sombrios. No passado, sua fase obscura acabou por lançar, no mercado europeu, o sedã Lagonda. O wagon (abaixo) também tinha visual bastante ruim. O três-volumes foi comercializado entre os anos de 1976 e 1987. Destaque para a dianteira bicuda e os faróis escamoteáveis – algo nada comum para um carro de luxo. Definitivamente, não foi a melhor escolha de projeto para comercialização.
Aston Martin/Divulgação
Tata Magic Iris
Quem também errou a mão foi a indiana Tata. Logo que lançou o carro mais barato do mundo (Nano), a marca decidiu levar a proposta para o segmento das vans. A Magic Iris, no entanto, passou a usar a mesma plataforma do irmão. E deu no que deu! Afinal, a engenharia deveria entender que é difícil encaixar uma carroceria maior numa plataforma pequena. Além disso, tem um motorzinho nada esperto: 0.6 litro turbodiesel de 11 cv. Resultado, 55 km/h de velocidade máxima.
Tata/Divulgação
Bentley Bentayga
Embora seja considerado um dos SUVs mais luxuosos e refinados do mundo, o Bentley Bentayga entra na lista dos veículos, digamos, exóticos. Lançado em 2015, o modelo sobrevive até hoje. Tanto que, após tantas críticas, teve visual atualizado em julho, ganhando dianteira remodelada, grade revista e lanternas inteiramente novas e inspiradas nas linhas do Continental GT. A placa de identificação traseira migrou da tampa do porta-malas para o para-choque. O motor é o mesmo 4.0 V8 biturbo de 550 cv.
Bentley/Divulgação
Bugatti Bolide
Se tem um carro absurdo em todos os sentidos é o Bugatti Bolide. Essa é a resposta do Grupo Volkswagen ao SSC Tuatara. A promessa é chegar aos 500 km/h por meio de seus 1.850 cv e aerodinâmica priorizada pelo visual futurista. Longe de ser bonito, o hipercarro focado para as pistas é baseado no Chiron, que é um dos mais rápidos do mundo. O Bolide tem motor central W16 8.0 com quatro turbos e estonteantes 188,6 mkgf de torque. De acordo com a Bugatti, chega aos 100 km/h em 2,17 segundos. O 0 a 300 km/h é feito em 7,37 segundos. Aos 500 km/h, precisa de 20,16 segundos. A produção do Bolide ainda não foi definida.
Bugatti/Divulgação
Tesla Cybertruck
Tá certo que gosto não se discute, mas não dá para negar o visual estranho e indefinido da picape elétrica lançada pela Tesla. De imediato, quando anunciada, a Cybertruck logo ganhou as rodas de conversas de quem é ligado em carro, afinal, era sério aquilo? Suas linhas retilíneas inspiradas no Lotus Esprit S1, foram feitas sem base de pesquisa com clientes. De acordo com Elon Musk, dono da Tesla, em declaração ao site americano Automotive News, a ideia era “criar um carro esquisito”. Conseguiu! Ainda assim, foram mais de 250 mil unidades reservadas na pré-venda. Tanto o visual quanto o sucesso são, no mínimo, assustadores!
Tesla/Divulgação
Toyota Etios
Para fechar a lista, não dá para deixar de falar de um dos modelos mais polêmicos vendidos no Brasil, o Etios. Por pertencer à Toyota, o modelo agradou alguns por conta de predicados como a boa mecânica e lista de itens de série. Entretanto, beleza conta, sim (e muito), principalmente no universo dos automóveis. E deste quesito, o hatch passa longe. O sedã, então, nem se fala. A princípio, o modelo lançado em 2012 pecava tanto por fora quanto por dentro. Difícil encontrar quem não criticasse as linhas externas sem harmonia e o quadro de instrumentos analógico no centro do painel, com péssimo grafismo e pouca funcionalidade. Não agradou!
Toyota/Divulgação
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Sexta-feira 13: carros que assustam
Descer da cama com o pé direito, não olhar para o espelho quebrado ou, ainda, bater três vezes na madeira para espantar o azar. Essas e outras superstições são típicas da sexta-feira 13 e fazem parte de toda uma tradição popular. E foi, justamente, pensando nesse clima de mistério e medo que resolvemos separar uma lista com 13 carros que assustam, seja pelo projeto, pela ostentação, velocidade, ou mesmo pelo visual de gosto duvidoso.
Fiat Multipla
Embora a criação de um carro exija um briefing e o acompanhamento de toda a diretoria da fabricante a fim de julgar o que é mais rentável para o mercado, algumas montadoras acabam errando a mão. É o caso da Fiat, que lançou o Mulipla, na Europa, em 1998. Eleito por vários canais do setor automotivo como o “Carro mais feio do mundo”, essa mistura de Doblò acoplada ao Brava que resulta numa espécie de Idea quase veio para o Brasil. Mas fomos livrados.
Fiat/Divulgação
Nissan Tiida Sedan
Por falar em Brasil, um dos modelos mais esquisitos (e pouco aceitos pelo público) foi o Tiida Sedan. Sua chegada ao mercado local aconteceu em 2010, porém, apesar do bom custo-benefício, o modelo não fez sucesso por aqui. Isso se deve, em muito, ao visual de gosto duvidoso. Pouco tempo depois, o modelo saiu de linha, dando lugar ao Versa. Pois é, não melhorou muito… Agora, finalmente, a Nissan resolveu investir em beleza na categoria, com o novo Versa, que foi lançado no País em outubro.
Nissan/Divulgação
Mitsuoka Orochi
O Mitsuoka Orochi é considerado um dos esportivos mais feios de todos os tempos. Apesentado em 2001, foi feito entre 2006 e 2014. Baseado no Honda NSX, tinha motor V6 feito pela Toyota. O modelo de produção limitada tinha formato arredondado em faróis e lanternas e aberturas de ar inspiradas nas guelras de peixes. Por dentro, a o visual era bastante genérico e totalmente em desacordo com a proposta do exterior.
Mitsuoka/Divulgação
Rolls-Royce Ghost
Mas se a proposta deste texto é abordar carros que assustam, vamos expandir o assunto. Afinal, não é nada normal se deparar com um modelo que tem seu próprio céu, com nada menos que 850 estrelas. Lançado em setembro, o Rolls-Royce Ghost custa a bagatela de US$ 330 mil (R$ 1,8 milhão na conversão direta). Para ter esse efeito celeste, todavia, foram instalados LEDs no teto. A cabine é um exagero de luxo, com madeira, couro e um painel de instrumentos ligado à central multimídia por uma única peça.
Rolls-Royce/Divulgação
Hummer EV
E quem assustou, pelo conjunto da obra, diga-se, foi o Hummer EV. Além de um visual agressivo, a picape elétrica voltou ao mercado (no fim do mês passado, sob o guarda-chuva da GMC, marca de veículos comerciais da General Motors) com a absurda potência de 1.000 cv. O modelo, afinal, é movido por três motores elétricos e chega aos 100 km/h em, apenas, 3 segundos. O impacto foi tão grande que o estoque se esgotou em uma hora. Isso porque o preço também era de dar susto: R$ 100 mil (mais de R$ 550 mil na conversão direta).
Hummer/Divulgação
SSC Tuatara
O SSC Tuatara foi considerado o carro de série mais rápido do mundo. O superesportivo que leva o nome de um lagarto nativo da Nova Zelândia atingiu 508,73 km/h. Com motor biturbo, o modelo além de romper os 500 km/h, estabeleceu outras três marcas. Alcançou as maiores velocidades em uma milha (503,92 km/h) e em um quilômetro (517,16 km/h), e registrou a maior máxima já alcançada por um automóvel de série: 532,93 km/h. Nada disso, porém, foi reconhecido pelo Guinness, que alegou falta de cumprimento ao regulamento.
SSC North America
Ferrari 512S Modulo
E quem diria que ate a Ferrari já figurou a lista de fabricantes com carros de gosto duvidoso? O feito aconteceu nos anos 1970, quando a italiana produziu algo capaz de assustar: a 512S Modulo. Desenvolvido pela Pininfarina, o modelo com ares futuristas foi apresentado no Salão de Genebra daquele ano. A base era da 512S, porém, com forte redução de peso – só 900 quilos. Portas deslizam por trilhos e o motor é o 5.0 V12 de 550 cv. Teve apenas uma unidade produzida.
Ferrari/Divulgação
Aston Martin Lagonda
Reconhecida pela elegância de seus modelos, a Aston Martin também já amargou dias sombrios. No passado, sua fase obscura acabou por lançar, no mercado europeu, o sedã Lagonda. O wagon (abaixo) também tinha visual bastante ruim. O três-volumes foi comercializado entre os anos de 1976 e 1987. Destaque para a dianteira bicuda e os faróis escamoteáveis – algo nada comum para um carro de luxo. Definitivamente, não foi a melhor escolha de projeto para comercialização.
Aston Martin/Divulgação
Tata Magic Iris
Quem também errou a mão foi a indiana Tata. Logo que lançou o carro mais barato do mundo (Nano), a marca decidiu levar a proposta para o segmento das vans. A Magic Iris, no entanto, passou a usar a mesma plataforma do irmão. E deu no que deu! Afinal, a engenharia deveria entender que é difícil encaixar uma carroceria maior numa plataforma pequena. Além disso, tem um motorzinho nada esperto: 0.6 litro turbodiesel de 11 cv. Resultado, 55 km/h de velocidade máxima.
Tata/Divulgação
Bentley Bentayga
Embora seja considerado um dos SUVs mais luxuosos e refinados do mundo, o Bentley Bentayga entra na lista dos veículos, digamos, exóticos. Lançado em 2015, o modelo sobrevive até hoje. Tanto que, após tantas críticas, teve visual atualizado em julho, ganhando dianteira remodelada, grade revista e lanternas inteiramente novas e inspiradas nas linhas do Continental GT. A placa de identificação traseira migrou da tampa do porta-malas para o para-choque. O motor é o mesmo 4.0 V8 biturbo de 550 cv.
Bentley/Divulgação
Bugatti Bolide
Se tem um carro absurdo em todos os sentidos é o Bugatti Bolide. Essa é a resposta do Grupo Volkswagen ao SSC Tuatara. A promessa é chegar aos 500 km/h por meio de seus 1.850 cv e aerodinâmica priorizada pelo visual futurista. Longe de ser bonito, o hipercarro focado para as pistas é baseado no Chiron, que é um dos mais rápidos do mundo. O Bolide tem motor central W16 8.0 com quatro turbos e estonteantes 188,6 mkgf de torque. De acordo com a Bugatti, chega aos 100 km/h em 2,17 segundos. O 0 a 300 km/h é feito em 7,37 segundos. Aos 500 km/h, precisa de 20,16 segundos. A produção do Bolide ainda não foi definida.
Bugatti/Divulgação
Tesla Cybertruck
Tá certo que gosto não se discute, mas não dá para negar o visual estranho e indefinido da picape elétrica lançada pela Tesla. De imediato, quando anunciada, a Cybertruck logo ganhou as rodas de conversas de quem é ligado em carro, afinal, era sério aquilo? Suas linhas retilíneas inspiradas no Lotus Esprit S1, foram feitas sem base de pesquisa com clientes. De acordo com Elon Musk, dono da Tesla, em declaração ao site americano Automotive News, a ideia era “criar um carro esquisito”. Conseguiu! Ainda assim, foram mais de 250 mil unidades reservadas na pré-venda. Tanto o visual quanto o sucesso são, no mínimo, assustadores!
Tesla/Divulgação
Toyota Etios
Para fechar a lista, não dá para deixar de falar de um dos modelos mais polêmicos vendidos no Brasil, o Etios. Por pertencer à Toyota, o modelo agradou alguns por conta de predicados como a boa mecânica e lista de itens de série. Entretanto, beleza conta, sim (e muito), principalmente no universo dos automóveis. E deste quesito, o hatch passa longe. O sedã, então, nem se fala. A princípio, o modelo lançado em 2012 pecava tanto por fora quanto por dentro. Difícil encontrar quem não criticasse as linhas externas sem harmonia e o quadro de instrumentos analógico no centro do painel, com péssimo grafismo e pouca funcionalidade. Não agradou!
Toyota/Divulgação
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City 2013: versões, preços, detalhes, motor, desempenho e consumo
O City 2013 surgiu com algumas novidades, mas em realidade, o sedã compacto da Honda ficou mesmo é mais simples. A oferta do produto teve sua gama de versões reduzida com a extinção até da versão topo de linha EXL.
De oito opções, o City ficou apenas com quatro, cortando assim pela metade a oferta de versões do modelo compacto, sendo que apenas duas delas eram automáticas.
Segundo a Honda, o City 2013 recebera 344 mudanças, sendo que a mais perceptível era no visual, onde ganhara novos para-choques, grade atualizada, faróis mais afilados e lanternas repaginadas.
Também ganhara novas rodas de liga leve, assim como no interior, onde o cluster recebera computador de bordo, iluminação azul nos instrumentos e parte central do painel em grafite.
Outra mudança foi o aumento do tamanho do tanque – que é central até na geração nova – passando de 42 para 47 litros. Ainda em sua quinta geração, o Honda City ainda era uma novidade da marca japonesa com seus três anos de mercado.
Fabricado em Sumaré, interior de São Paulo, o sedã não era popular, atuando num segmento mais premium e compartilhando a plataforma com o Honda Fit, porém, sendo bem menor que o Honda Civic.
Desde a geração “Aria”, o City mescla sua base com o Fit, sendo que anteriormente, fora um hatchback compacto nas duas primeiras gerações, ainda nos anos 80 e início dos 90. O próprio nome já indicava sua proposta urbana.
Contudo, em meados dos anos 90, a Honda decidiu lançar um Civic simplificado com a plataforma da geração anterior e assim, com o fim do segundo City, renomeou o derivado do best seller da marca.
Esse terceiro Honda City nunca teve chance de vir ao Brasil devido ao Civic, diferente dos dois modelos anteriores, que teriam antecipado a marca japonesa no mercado nacional, ainda fechado nos anos 80.
Houve uma oportunidade, mas o Civic hatch seria a escolha na ocasião, mas não houve sucesso e a Honda ficou apenas nas motos de Manaus. Quando o Fit chegou ao Brasil em 2003, sua variante sedã era o Fit Aria.
Contudo, em alguns mercados, era necessário substituir o City III e isso aconteceu com o Aria, que essencialmente era um Fit em carroceria de três volumes. Sendo um carro de visual bem estranho, a Honda concluiu que não teria sucesso aqui.
Apesar disso, de alguma forma, ele antecipou parte das linhas do New Civic em 2006. Sem opção de trazer o City IV, a marca apenas aguardou o tempo passar e ele mudar de geração no Japão.
Feito isso, não demorou a chegar, trazendo apenas motor 1.5 16V SOHC i-VTEC Flex, que ainda adotava tanquinho e entregava até 116 cavalos e tinha opção de câmbio automático de cinco marchas.
Com linhas mais fluídas e equilibradas em relação à geração anterior, o City 2013 ficava mais atraente com mudanças sutis, mas com a perda de versões, deixava o Civic se aproximar mais para encontrar os órfãos da EXL.
O City seguiu bem assim até a sexta geração, a segunda a ser feita no Brasil e que ainda está em produção. Pouco maior, tem uma carroceria mais elegante e interior mais próximo do Fit de terceira geração.
Inovou apenas ao substituir o câmbio automático de cinco marchas pelo CVT, preservando o motor e adotando um sistema flex por pré-aquecimento, além de multimídia e paddle shifts.
Hoje é criticado por ser o único da categoria sem controles de tração e estabilidade, assim como assistente de partida em rampa, apesar de suas qualidades em espaço interno, conforto, porta-malas, economia e conectividade.
A nova geração do City, porém, cresceu muito mais e praticamente tem o porte do New Civic, apesar da manutenção do entre-eixos, ficando bem mais sofisticado e usando, por exemplo, motores 1.0 Turbo e 1.5 Hybrid bem potente.
Essa geração deve chegar ao Brasil em 2021 com a quarta do Fit, reforçando o portfólio da marca que já vem cansando o consumidor, fato que fez a marca cair para nono lugar no ranking após a Jeep despacha-la com apenas dois carros.
City 2013 – detalhes
O City 2013 tinha uma frente baixa e longa em relação ao Fit, empregando novos faróis de desenho mais fluído que os anteriores, tendo uma única parábola com piscas integrados, lanternas e luzes de posição nas extremidades da lente.
A grade também era nova e maior, descrevendo um “V” com os faróis e adotando frisos cromados com o logo da Honda bem ao centro, algo que mudaria na geração seguinte. O para-choque foi revisado e perdeu os faróis de neblina.
Duas concavidades nas extremidades davam fluídez às linhas do protetor e combinavam com o mesmo formato na base das portas, dando assim mais identidade ao Honda City.
Os retrovisores eram na cor do carro e bem projetados para fora, tendo ainda repetidores de direção no City EX. As maçanetas das portas eram na cor do carro, mas na EX tinham acabamento cromado.
As rodas eram aro 15 polegadas nas versões DX e LX, sendo de aço na primeira e liga leve na segunda, ambas com pneus 175/65 R15. Na versão EX, o City 2013 tinha rodas diamantadas de aro 16 polegadas com pneus 185/55 R16.
Na traseira, o para-choque reproduzia as formas do protetor frontal com moldura inferior preta e dotada de refletores. O escape com ponteira cromada era primazia da versão EX. Já as lanternas em formato pentagonal eram novas.
A tampa do porta-malas tinha formas que se moldavam às lanternas e apresentava ainda barra cromada sobre a placa no caso da versão EX, com DX e LX apresentando a mesma na cor da carroceria. No teto, apenas uma antena.
Por dentro, o City 2013 mantinha o painel, que era exclusivo em relação ao Honda Fit. Bem amplo e com desenho atraente, o conjunto frontal tinha cluster analógico com três mostradores, que ganharam iluminação azul.
Antes, o conjunto tinha iluminação laranja. Além disso, recebeu ainda computador de bordo com consumo médio e instantâneo, além de outras funcionalidades. Havia ainda velocímetro, nível de combustível e temperatura da água.
O painel era preto e tinha a parte central em grafite, que substituiu a cor prata anterior, fazendo o mesmo com os apliques nas portas, onde as maçanetas eram cromadas. Com sistema de áudio integrado 2din, trazia CD player, MP3 e USB.
Não tinha Bluetooth, porém, o volante multifuncional igual ao do Civic tinha acabamento em couro, piloto automático e paddle shifts, além de coluna ajustável em altura e profundidade.
Ainda na versão EX, o ar condicionado era automático e tinha display digital de cor laranja, que era igual ao do rádio. Com linhas fluídas ao centro, o painel tinha ainda fonte 12V e porta-copos mais abaixo.
O túnel apresentava acabamento em grafite, tanto na alavanca de câmbio manual com pomo grafite, assim como na automática, que tinha a manete com botão de trava cromado. Neste último, havia ainda a posição S de esportivo.
Os bancos dianteiros eram largos e o do motorista tinha ajuste em altura, bem como acabamento em tecido no City DX e LX, enquanto o EX vinha com couro, inclusive nas portas dianteiras e traseiras.
Atrás, o banco era bipartido e tinha apoio de braço central com porta-copos no EX, bem como três apoios de cabeça, cintos de 3 pontos para todos e Isofix/Latch. Havia porta-revistas atrás dos encostos dianteiros.
Nas portas, a base dos comandos dos vidros elétricos eram em grafite e apenas o vidro do motorista era do tipo one touch. No teto, luz central e luzes de leitura dianteiras, além de retrovisor dia e noite, espelhos nos para-sois e alças de mão.
O City 2013 tinha ainda apoio de braço central dianteiro e com porta-objetos, assim como porta-luvas sem iluminação ou refrigeração. O habitáculo era protegido por duas bolsas infláveis para motorista e passageiro, já a direção era elétrica.
Já o porta-malas tinha 506 litros com forro em carpete e iluminação, tendo ainda estepe sob o assoalho e capacidade para ser ampliado com o rebatimento do encosto traseiro. A tampa podia ser aberta por dentro, assim como o tanque.
City 2013 – versões
Honda City DX 1.5 MT
Honda City LX 1.5 MT
Honda City LX 1.5 AT
Honda City EX 1.5 AT
Equipamentos
Honda City DX 1.5 MT – Motor 1.5 e transmissão manual de cinco marchas, mais rodas de aço aro 15 polegadas com calotas integrais, pneus 175/65 R15, vidros elétricos nas quatro portas, travamento central elétrico, retrovisores com controle elétrico, ar condicionado, direção elétrica, retrovisor interno dia e noite, airbag duplo, abertura interna do porta-malas e bocal do tanque, bancos em tecido, coluna de direção ajustável em altura e profundidade, cluster com conta-girso, para-brisa degradê, vidros verdes, alarme, luzes de leitura, desembaçadro traseiro, iluminação no porta-malas, banco do motorista com ajuste em altura, cintos de 3 pontos para todos, apoios de cabeça para todos, espelhos nos para-sois, entre outros.
Honda City LX 1.5 MT – Itesn acima, mais rodas de liga leve aro 15 polegadas, freios com ABS e EDB, sistema de som com CD/MP3/USB/auxiliar, bandeja sob o banco traseiro, banco traseiro bipartido e rebatível, quatro alto-falantes e sensor de estacionamento traseiro.
Honda City LX 1.5 AT – Itens acima, mais transmissão automática de cinco marchas com modo Sport.
Honda City EX 1.5 AT – Itens acima, mais rodas de liga leve aro 16 polegadas, pneus 185/55 R16, freios a disco nas rodas traseiras, volante em couro multifuncional, paddle shifts, bancos em couro, dolis tweeters, ar condicionado automático, sistema de som mais completo, maçanetas e barra traseira cromadas, retrovisores com repetidores de direção e ponteira de escape cromada.
Preços
Honda City DX 1.5 MT – R$ 53.620
Honda City LX 1.5 MT – R$ 58.990
Honda City LX 1.5 AT – R$ 62.190
Honda City EX 1.5 AT – R$ 66.855
City 2013 – motor
O City 2013 usou somente um motor em sua oferta e ele faz parte da família L da Honda. Essa linha de propulsores da marca japonesa apareceu em 2001 no lançamento do Fit no Japão.
Essa gama de motores existe apenas com quatro cilindros e, sendo assim, o motor 1.0 Turbo usado pela Honda atualmente não faz parte da mesma. Surgiram basicamente os propulsores L12A, L13A e L15A.
No Brasil, a Honda produziu apenas os dois últimos, mas apenas o L13A teve a arquitetura original de 2001, que é o conceito i-DSI que usa duas velas de ignição por cilindro num cabeçote de alumínio com oito válvulas.
Para o City, a Honda nunca reservou este propulsor, que chegou a ganhou o sistema VTEC de comando único variável para 16 válvulas, sendo que apenas o Fit conemporâneo do modelo 2013 utilizou esse propulsor.
Na Honda, a força que a marca queria disponibilizar para seu sedã compacto só seria admissível com um motor maior e, então, empregou o L15A com VTEC, mas já na geração usada pelo Fit 2013.
Contruído em alumínio e com comando único acionado por corrente, o 1.5 i-VTEC Flex do City entregava 115 cavalos na gasolina e 116 cavalos no etanol, ambos a 6.000 rpm. O torque, único para os dois combustíveis, era de 14,8 kgfm a 4.800 rpm.
Essa tecnologia VTEC permite a melhor variação de abertura e fechamento das válvulas de admissão e escape, chegando mesmo a manter metade delas fehcadas em baixas rotações, garantindo mais força nesse regime de funcionamento.
Já em alta, todoas ficam abertas para melhor rendimento. Ainda assim, devido ao tamanho das válvulas, não se consegue obter torque máximo em giros baixos, como no 1.3 i-DSI da primeira geração do Fit, que era de oito válvulas maiores.
Com injeção eletrônica multiponto sequencial, o Honda City 2013 tinha ainda sistema flex de inejção de gasolina na partida a frio com álcool, porém, independente da temperatura externa, o sistema injetava gasolina do reservatório.
Assim como no Honda Fit, o City tinha um tanquinho próximo do para-brisa, que era envolvido por uma proteção feita de aço naval, de modo a torna-la blindada contra impactos em caso de acidente, evitando rachaduras e vazamento.
Para evitar que a gasolina se degradasse nesse reservatório, a Honda mudou a programação para que a cada partida a gasolina fosse usada, exigindo assim uma incomum frequência no abastecimento do sistema flex em seus carros.
Para facilitar a operação, que seria rotineira para os proprietários, a Honda adicionou um segundo bocal de abastecimento de combustível, algo não visto desde os antigos Volkswagen com motor refrigerado a ar até os anos 80.
Tanto o City quanto Fit e Civic, receberam esse item entre 2008 e 2015. Além disso, o propulsor 1.5 i-VTEC ainda é conhecido por ter refrigeração selada com troca de fluído bem longa. A rede Honda faz o serviço a cada 80.000 km.
É por isso que os carros da Honda com motor L não apresentam medidor de temperatura da água. No Fit de primeira geração, por exemplo, o manual falava em troca aos 140.000 km!
O City 2013 tinha ainda transmissão manual de cinco marchas e automática com conversor de torque, também com cinco velocidades, mas com opção de modo Sport e paddle shifts para trocas manuais no volante da versão EX.
Ele conferia ao City um bom desmepenho, mas na geração seguinte, a Honda optou por mais eficiência e trocou-o pelo CVT, que deu ao sedã uma saída inicialmente lenta, corrigida com calibração, mas ainda assim abaixo do esperado.
Ainda não se sabe qual motor o Novo City usará no Brasil, uma vez que em mercados como da Índia, o velho L15 apareceu na versão B e com algo em torno de 122 cavalos, mas sem injeção direta, como no Earth Dream.
O desejado mesmo é o novo motor 1.0 Turbo VTC de duplo comando variável e injeção direta, que o Novo City usa em alguns mercados com até 127 cavalos, assim como o 1.5 i-VTEC Atkinson no Hybrid, que tem 151 cavalos.
Desempenho
Honda City 1.5 MT – 10,1 segundos e 180 km/h
Honda City 1.5 AT – 12,8 segundos e 175 km/h
Consumo
Honda City 1.5 MT – 7,7/8,7 km/l e 10,9/12,6 km/l
Honda City 1.5 AT – 7,6/8,3 km/l e 11,3/14,0 km/l
City 2013 – manutenção e revisão
A Honda tem programação de revisão com paradas a cada 10.000 km ou 12 meses, sendo realizada em toda a rede Honda, que cobre todas as regiões do país.
O serviço consiste em inspeção de itens de direção, suspensão, freios e elétrica, além de componentes de segurança. Lubrificante do motor, no caso o óleo sintético 0W20, bem como filtro de óleo, arruela do dreno e filtro de ar são trocados.
Além disso, filtro de ar da cabine, filtro de combustível, velas, fluído de freio e correia em V geralmente são trocados nessas revisões, que podem ainda incluir serviços de alinhamento e balanceamento.
A rede Honda pode ainda lidar com funilaria, pintura e instalação de acessórios, bem como higienização e lavagem geral. As concessionárias também fazem a reposição de fluído da transmissão automática e do sistema de refrigeração.
Revisão 10.000 km 20.000 km 30.000 km 40.000 km 50.000 km 60.000 km Total 1.5 R$ 346,78 R$ 521,79 R$ 570,78 R$ 1.976,95 R$ 570,78 R$ 1.551,03 R$ 5.538,11
City 2013 – ficha técnica
Motor 1.5 i-VTEC Tipo Número de cilindros 4 em linha Cilindrada em cm3 1496 Válvulas 16 Taxa de compressão 10,4:1 Injeção eletrônica Indireta Flex Potência máxima 115/116 cv a 6.000 rpm (gasolina/etanol) Torque máximo 14,8 kgfm a 4.800 rpm (gasolina/etanol) Transmissão Tipo Manual de 5 marchas ou automática de 5 marchas Tração Tipo Dianteira Direção Tipo Elétrica Freios Tipo Discos dianteiros e traseiros Suspensão Dianteira McPherson Traseira Eixo de torção Rodas e Pneus Rodas Liga leve, aro 15 ou 16 polegadas Pneus 175/65 R15 e 185/55 R16 Dimensões Comprimento (mm) 4.440 Largura (mm) 1.695 Altura (mm) 1.480 Entre eixos (mm) 2.550 Capacidades Porta-malas (L) 506 Tanque de combustível (L) 47 Carga (Kg) 350 Peso em ordem de marcha (Kg) 1.122 (MT) 1.178 kg Coeficiente aerodinâmico (cx) ND
City 2013 – fotos
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