#Leviano (2018)
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Depressão: condição psiquiátrica um tanto estranha de definir. Ela não é tristeza, nem sentimento de ausência, vazio ou nada. Não. Todas essas coisas são. A depressão é uma sensação de não-ser que se apossa dentro da pessoa e cresce até tomar, cobrir, expulsar, tudo aquilo que é e restar apenas esse não-ser, indescritível posto que indefinível. Sabemos o que o nada é, sabemos o que o vazio é. Esse não-ser da depressão não é nem o nada, nem o vazio. É um simples não-ser. Obs.: os numerais romanos na imagem indicam a ordem de leitura. #lucavalheiro #poesia #poesiabrasileira #autorlgbt #autoralgbt #autoraindependente #autoresdabaixada #depressão #querer #saudosismo Crédito pela imagem: Roland Osbeck, "Sadness after betrayal", 2018, https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sadness_and_despair.jpg, Licença CC-BY-SA 4.0 Internacional --- Metafísica da Depressão Lu Cavalheiro (@lu.cicerone.cavalheiro) Licença CC-BY-SA 4.0 Internacional Queria rir das minhas bobagens Brincar com jogos para crianças Ainda estar cheia de esperanças Ou fazer pequenas traquinagens Queria só um conforto verdadeiro A mentira de que tudo está bem Acreditar que um dia melhor vem Ou que o sofrer é mero passageiro Queria a gana dos meus vinte anos O vigor infindável dos belos jovens Mãos que tomam pra si as nuvens Ou a vã alegria dos sexos levianos Queria, e apenas queria, um algo Metafísica mor que tanto deseja Qualquer coisa que fosse e seja Ou ao menos um doce vazio vago Queria saber falar desse não ser Desse abismo pr'além do universo Do fim que é início e fim submerso Ou além do tempo e espaço crescer Queria, e apenas queria, não sentir Nenhuma dessas dores tão perenes Encontrar por fim uma paz solene Ou, como consolo, o fim do existir (em Olavo Bilac, Rio De Janeiro, Brazil) https://www.instagram.com/p/CnMferfr4yQ/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#lucavalheiro#poesia#poesiabrasileira#autorlgbt#autoralgbt#autoraindependente#autoresdabaixada#depressão#querer#saudosismo
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Alba Baptista in Leviano (2018)
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Bolsonaro: proibidão para menores e maiores
Não precisamos recorrer a seriados chiques e distópicos, como abestalhadamente já fez este cronista. Nem citar os Black Mirrors ou South Parks da vida. O buraco, a cratera, o rombo simbólico é mais embaixo. Bolsonaro é típico personagem da pornochanchada brasileira, o cinema popular dos anos 1970-80, não por coincidência a época de um Brasil idealizado pelo capitão-presidente nos seus micro-sermões nostálgicos e patrióticos.
Machão caricato, boçal -usou o auxílio-moradia “pra comer gente”-, homofóbico, eterno espírito de baixo clero, cristão de araque etc. Caberia em vários filmes do gênero. Inclusive no clássico Histórias que nossas babás não contavam (1979), dirigido por Oswaldo de Oliveira, uma paródia de Branca de Neve e os Sete Anões. Bolsonaro faria o caçador. Óbvio que prefiro o mitológico Costinha no papel. E Deus salve, para todo sempre, a Adele Fátima, magnífica atuação.
Perigoso para menores, sob pena de um Brasil sem futuro, o moralista militar da reserva é igualmente proibidão para maiores de 60 anos. Imagina se depender da bondade da turma de Paulo Guedes (todo-poderoso ministro da Economia) e se for pobre, como a massa maior do país. Vixe. Pode ter que escapar fedendo com 400 mirréis para remediar o irremediável custo das receitas e caldos de uma velhice sem sustança.
O capitão da reserva, com a sua denúncia moral rasa e o fastio para governar, se enquadra em outra característica atribuída ao ciclo da pornochanchada: distrair os fanáticos eleitores para evitar questões graves da realidade do país. Nada como um carnavalesco post pornô para desviar dos escândalos do Queiroz e do laranjal do partido que o conduziu, generosamente com dinheiro público, ao Palácio do Planalto.
Ao situar o presidente como personagem elementar de tal safra cinematográfica, longe desse escriba a intenção de diminuir a importância do movimento que começou no Rio de Janeiro e teve a Boca do Lixo paulistana como sua Hollywood. Sou fã e confesso em público, sem vergonha, a minha devoção. É que a pornochanchada é quase o lugar (óbvio) de fala do Bolsonaro, entende? Sabe a última do capitão? A antologia completa está inteira nesse ciclo do cinema tupiniquim, incluindo no pacote a paranoia diante dos “comunistas”, temática presente nas películas dos anos 1970.
Para entender o Brasil deste período, recomendo, além de rebobinar as velhas fitas de VHS no inconsciente, assistir ao documentário Histórias que nosso cinema (não) contava (2018), dirigido por Fernanda Pessoa. O filmaço passou por algumas poucas salas no Brasil (que pena, merecia cartaz permanente pelo seu caráter pedagógico, paulofreiriano, talvez) e é fácil de encontrar nos serviços de streaming.
Cinema é montagem. E a diretora, na companhia de Luiz Cruz, o montador do longa-metragem, sabem disso. Pesquisa profunda qual a garganta daquele outro clássico norte-americano (Deep Throat, 1972), o filme não é carente de voz em OFF ou de entrevistados para narrar um mundo de coisas. Bastou a sabedoria de editar falas & falocentrismos, cenas e obscenidades que dão conta de um país que já mudou muito, mas foi buscar no reino da pornochanchada, nas eleições do ano passado, o seu comandante em marcha-ré.
Pessoa e Cruz enfileiram 27 longas para contar sobre o cinemão do período da Ditadura Militar. E agora José? (Tortura do Sexo), dirigido por Ody Fraga é exemplar, com cenas que reúnem os castigos dos porões e um possível erotismo de dar um nó no cabeção do doutor Freud. Doideiras que só a pornochanchada, não o Cinema Novo ou cult decifravam.
Tem o Silvio de Abreu com Árvore dos Sexos (1977) e Cada Um Dá o Que Tem (1975), fita que dirige com Adriano Stuart e John Herbert. Reparo na vida e obra de Sílvio de Abreu. Tanta tv, tanto cinema, tanto teatro... Em todas as funções possíveis: roteirista, ator, supervisor de núcleos dramáticos etc etc. Sério candidato a um dos maiores artistas brasileiros de todos os tempos. Repare na biografia desse homem. Além de tudo, dirigiu o maior elogio ao freudianismo de todos os tempo, Mulher Objeto (1981), com Helena Ramos (palmas eternas) e Nuno Leal Maia —sim, Nuno fabuloso também em O bem dotado, o homem de Itu (direção José Miziara, 1978).
O filme da Pessoa é um delírio sem fim para a minha geração, mas creio que seja mais importante ainda para quem desconhece o ciclo da pornochanchada e agora se vê desgovernado pelo capitão-presidente. Se senti falta de um Walter Hugo Khouri, nosso Antonioni da Móoca, matei a saudade da Sandra Bréa (1952-2000), tem lindeza maior no cosmo? Senti falta pelo universo que sugere, mas é polêmico situar o Khouri neste ciclo, talvez não lhe pertença.
Em compensação, a ficção científica A Super Fêmea (Anibal Massaini Neto, 1973), com Vera Fischer, é um nirvana. Que documentário rico sobre um período idem. Pena que, na vida real, só nos sobrou este caricato capitão-presidente enquanto obscuro objeto do resquício autoritário. “Noooossa!”, exclamaria o grande Costinha, com sua imoral bocarra. “Tás brincando?!”, completaria a mesma humorística figura.
Ø Bolsonaro é um leviano, diz Noblat
O colunista do Globo Ricardo Noblat chamou o presidente Jair Bolsonaro de "leviano" por atacar a jornalista Constança Rezende e seu pai, Chico Otávio, com base em uma informação falsa. "É um irresponsável - até aí já se sabia. Uma vez eleito, passou à condição de presidente leviano. Comanda diretamente ou por meio dos filhos uma rede de sites de aluguel para disseminar infâmias", criticou Noblat.
O jornalista também criou uma enquete em sua conta no Twitter, questionando seus seguidores se Bolsonaro deveria ou não ser punido por divulgar notícia falsa. Até a publicação desta matéria no 247, 76% responderam que sim e 24% que não. Ele também compartilhou uma matéria que aponta que o presidente deu 82 declarações falsas ou distorcidas nos 68 dias de governo.
Ø Ciro sobre Bolsonaro: 'Elegeram um garoto de 13 anos, tuiteiro'
O ex-ministro Ciro Gomes (PDT) comparou o presidente Jair Bolsonaro a um garoto de 13 anos tuiteiro. A afirmação foi feita em entrevista ao Broadcast do Estadão, ao comentar as polêmicas envolvendo os posts de Bolsonaro no Twitter.
“Elegeram um garoto de 13 anos, um adolescente tuiteiro”, disse o ex-presidenciável.
Durante evento em São Paulo, promovido pelo Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa (IREE), Ciro também relacionou a eleição de Bolsonaro aos interesses de milicianos.
"Botaram a milícia para proteger o gato, depois a milícia elegeu o presidente da República para o presidente da República proteger a milícia", afirmou.
Ele disse que "as palavras do presidente são cada vez menos repetíveis" e que o seu filho "arrecadava dinheiro do funcionário para botar o dinheiro no bolso", se referindo ao caso Bolsogate, envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
Ø A Gaiola das Loucas: Olavo comemora vitória sobre militar do MEC. Por Fernando Brito
Um desequilibrado é eleito presidente, com o apoio dos militares e de seus comandantes e de um aglomerado de seguidores de um astrólogo que virou filósofo.
O astrólogo “leva” a Educação, para colocar ali alguém que transforme a Ciência numa versão cristã do Exército Islâmico, mas vai junto um coronel que o seguia que, percebendo o grau de loucura dos outros astrologuetes, começa a blindar o ministro da área, que veio de uma ilha vizinha.
O mítico, então, vendo a perseguição de seus fiéis, toma da corneta universal do Facebook e ordena-lhes a retirada e o abandono do Governo.
Mas o Presidente, ele próprio – não sabe bem porque, talvez porque ache que isso lhe empresta certa “intelecutalidade”, aconselha-se com os filhos, adeptos do sumo sacerdote, e manda demitir o coronel.
E o astrólogo, em meio a seus objetos cabalísticos, comemora: Nemo me impune lacessit, “Ninguém me fere impunemente”, lema da Ordem do Cardo escocesa, de onde lhe vem o néctar que lhe inspira as ideias.
Se alguém fosse imaginar este enredo, certamente o colocaria numa imaginária republiqueta insignificante, uma destas ilhas perdidas em meio ao Oceano Pacífico.
Mas está acontecendo aqui, num dos maiores países do mundo e, até poucos anos, um florão entre as nações emergentes.
Olavo de Carvalho festeja nas redes sociais a “golden shower” do ex-capitão sobre o ministro e o coronel Ricardo Roquetti, até agora o Secretário-Geral do MEC.
Quem levou o “beijinho, beijinho” foi o General e vice-presidente Hamilton Mourão e as Forças Armadas, desancadas sem dó pelo Jim Jones do bolsonarismo.
É tudo tão caricato que é muito dificil fazer análises políticas sobre o fato.
Não há mais lógica na Casa Verde que virou o governo, inclusive na ala verde-oliva do hospício.
Fonte: Por Xico Sá, para o El País/247/Tijolaço
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Efeitos de Rede, Partidos e Ideologia
Notícia publicada duas semanas antes da eleição presidencial norte-americana, crucial para todo o mundo: “A decisão das redes sociais Twitter e Facebook de limitar o compartilhamento de uma polêmica reportagem sobre o candidato presidencial democrata Joe Biden irritou os republicanos. Eles acusaram as empresas de censura e retaliaram com uma intimação para seus executivos depor no Congresso dos EUA”.
O caso reacendeu o debate sobre se as redes sociais devem controlar o conteúdo a circular entre seus usuários e, nesse caso, com quais critérios. Seus controladores, depois dos escândalos de sua interferência com contrapropaganda, nas eleições de 2016 nos EUA e 2018 no Brasil, tentam conter o fluxo de desinformações ou “fake News”.
Em Economia e Negócios, um Efeito de Rede, também designado externalidade de rede ou busca de economias de escala, é o efeito de um utilizador de um bem ou serviço sobre o valor do produto para outros utilizadores. Quando se apresenta, o valor de um produto ou serviço depende do número de utilizações de outras pessoas.
Em externalidade positiva, um utilizador pode usar uma rede social sem a intenção de criar valor para os outros utilizadores, mas acaba por fazê-lo, inapelavelmente. As redes sociais online, como Twitter, Facebook e Instagram, tornam-se mais úteis quantos mais utilizadores aderirem a elas.
O número de Dunbar define o limite cognitivo teórico do número de pessoas com as quais um indivíduo pode manter relações sociais estáveis. Neste tipo de relação, o indivíduo conhece cada membro do grupo e sabe identificar em qual relação cada qual se encontra com os outros indivíduos do grupo.
Proposto pelo antropólogo britânico e psicólogo evolucionário, Robin Dunbar, ao analisar pequenos grupos ao longo da História da Humanidade, esse número costuma variar entre 100 e 230 pessoas. O tamanho de pequenas comunidades – tribos, aldeias, grupos de interesse comum – costuma se manter nessa faixa. Por exemplo, 150 é a média do número de acadêmicos em uma sub-especialização de uma disciplina.
Um pergunta-chave contemporânea é se a derrocada em representatividade coletiva de um sistema partidário fragmentado se deve:
ao individualismo dos pretendentes a se tornarem “representantes do povo” e/ou
2. às redes sociais intolerantes à hierarquia imposta de fora, autoritariamente?
As redes informais costumam ter uma relação altamente ambivalente, seja submissa a um mito, seja hostil com as instituições estabelecidas.
Há fluxo e refluxo irregular na história. Houve longas épocas quando as estruturas hierárquicas dominaram a vida humana e eras históricas mais raras quando as redes foram favorecidas, graças em parte às mudanças na tecnologia: imprensa, internet, etc.
Quando a hierarquia predominava, o poder de cada indivíduo equivalia ao do seu degrau na escada organizacional de um Estado, corporação, ou instituição sistematizada de modo similar como um partido. O de feição leninista, seja à esquerda, seja à direita, impunha seu “centralismo democrático”. Cabia aos “índios” mitificar, de maneira bovina, “o cacique”, recitando a ladainha: “Tudo o que o seu mestre mandar… Faremos todos! E se não fizer? Levaremos bolo!”
No caso contemporâneo, o “bolo” é o congelamento, o isolamento ou o cancelamento. Quanto mais pessoas em um grupo social, maior a demanda por esforço na socialização por parte de seus indivíduos. O medo da solidão impera em meio aos ínfimos “likes”.
De maneira pressuposta, quando as redes predominam, o poder de cada um equivale ao da sua posição em um ou mais grupos sociais estruturados horizontalmente. Abominam, por isso, a hierarquia vertical de cima para baixo.
Dúvida atroz do militante moderno: é melhor hoje fazer parte de uma rede influente em lugar de uma hierarquia poderosa? De qualquer jeito, somos cidadãos de um Estado hierárquico, empregados de uma corporação hierárquica, estudantes ou professores de uma instituição educacional sob a hierarquia de títulos, currículos ou patotas.
São curiosos e expressivos os significados de “patota”: intenção ou ato de quem busca trapacear no jogo; ato para induzir alguém em erro; negócio sem inspirar confiança. No popular, refere-se à “turma de amigos”. Estes a gente escolhe, colegas não…
A maioria de nós se sente mais à vontade ao pertencer a mais redes em lugar de uma hierarquia. Muitas pessoas se encantam em ter contas no Facebook ou no Twitter para seguir os comentários levianos e agressivos de adeptos das Teorias Conspiratórias.
Temos, entre outras, redes de parentes, de amigos, de vizinhos, de colegas, de pessoas com compartilhamento dos interesses pessoais em artes ou esportes. A participação em atividades de instituições com estrutura hierárquica como igrejas ou partidos políticos têm maior relação com redes, enquanto se participa como voluntários sem expectativa de compensação monetária. Em caso inverso – igreja atuando como partido em conduta mercenária –, ainda esperamos ver até qual limite é atingido pelo cinismo social.
Os mundos das hierarquias e redes se encontram e interagem. Dentro de qualquer grande corporação ou instituição, no mundo real, há redes bem distintas do “organograma” oficial. Um chefe acusado de favoritismo ou nepotismo deturpa o processo formal de promoções por mérito.
Nomenklatura (palavra russa derivada do latim) era como se designava a “burocracia”, ou “casta dirigente” da União Soviética (1917-1991). Ela incluía a alta hierarquia do Partido Comunista e submetia trabalhadores com cargos técnicos, artistas e outros oportunistas em busca de gozar da simpatia do líder para obter ascensão profissional ou mobilidade social. Nem a esquerda nem a direita se distanciaram dessa prática.
Redes com estrutura hierárquica são “mal-usadas” (sic) pelos carreiristas em busca de escalada profissional ou mobilidade social. Um YouTuber, também conhecido como celebridade do YouTube ao criar conteúdo visto por multidões, ao longo de um tempo breve ganha popularidade no site de compartilhamento de vídeos.
Networks (redes) apoiam tais celebridades. Obtêm patrocinadores corporativos. Estes pagam pela colocação de produtos (merchandising) em seus clipes ou inclusão explícita de anúncios online. Daí muitos midiáticos ambicionam se transformar em políticos profissionais com os votos de seus telespectadores, ouvintes, seguidores…
Será possível encontrar um meio-termo entre atenuar o papel das redes ou exagerar esse papel por contumazes defensores de teorias conspiratórias? Será possível uma narrativa histórica do futuro onde mudanças importantes serão compreendidas, essencialmente, como desestabilizações dessas hierarquias “artificiais”, insustentáveis ou efêmeras, estabelecidas pelas redes?
Há milhares de redes: redes de televisão, redes de computador, redes de transporte, redes financeiras, redes terroristas, redes de assistência médica, isso sem falar outras como educacionais, criminais, elétricas, de telefone, de rádio, etc. Redes sociais constituem redes de inteligência? Não parece.
Tudo isso dá a impressão de um mundo onde tudo está conectado à idiotice. Nele, os idiotas não têm consciência do malfeito a si e aos outros ao transmitir fake News ou contrapropaganda. Ao espalhar contrainformação, os membros das redes de ódio se imaginam conspiradores contra o establishment. São militaristas raivosos decididos a impor um ponto de vista diferente com “negacionismo científico”.
Um sistema de seres humanos idiotas, interativos entre si, provoca um sistema caótico. Uma fake News ou um factoide pode ser a pequena modificação inicial capaz de produzir imensos efeitos secundários, inclusive uma comoção social influente em uma eleição.
Em pesquisa realizada pelo Instituto Travessia (Valor, 16/10/2020), 28% definem-se como conservadores. Entre esses, há mais mulheres, pessoas entre 45 e 49 anos de idade, além de integrantes das classes médias baixa e alta. Esse percentual está muito próximo da base política atribuída ao bolsonarismo: em torno de 30% do eleitorado.
Quem afirma ser socialista soma 19% do total, alia-se a 3% de comunistas. Nessa esquerda, a prevalência é entre homens de 35 a 44 anos e renda de até dois mínimos por mês. Entre os liberais (19%) e os progressistas (9%), os mais jovens (de 16 a 24 anos) formam a maioria. Se somar os 9% progressistas à esquerda resulta em 31%.
Entretanto, a enquete com alcance nacional a partir de 1.010 entrevistas por telefone, indica 32% preferirem candidatos à direita no espectro ideológico. Esses eleitores são majoritariamente homens, em idades de 35 a 49 anos, ganham entre 2 e 5 mínimos mensais na classe média baixa, mas também incorporam os mais ricos com renda de 10 salários ou mais. Só́ ficam de fora desse grupo os mais pobres, com renda de até 2 mínimos.
Os políticos de esquerda têm a preferência de 20% dos pesquisados, na maioria homens jovens (entre 16 e 24 anos). O centro tem o apoio de 16% do eleitorado, em um segmento no qual as mulheres predominam. A cota de “quem não sabe responder à pergunta” é bastante significativa por alcançar 32% e empatar com os direitistas.
No segundo turno, o efeito da rede (e de sistema partidário fragmentado) se afunila na opção binária: Tico ou Teco. Esses “2 neurônio” (sem S, sic) não conversam entre si e escolhem. Cerca de 1/3 se omite com votos nulos ou inválidos, outro 1/3 vota na direita. Se a esquerda se aliasse ao centro, em Frente Ampla, a centro-esquerda ganharia por pouco: 36% a 32%.
Mas esse seria o caso de voto majoritário, apurado em todo o território nacional. Tal como na eleição norte-americana, desconsidera as decisivas nuances locais. De maneira pragmática, predominará a reeleição de prefeitos “testados e aprovados” – e não a ideologia.
Efeitos de Rede, Partidos e Ideologia publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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DIA 83 DE ISOLAMENTO SOCIAL
Bom, hoje meu dia começou muito preguiçoso, eu nem tirei meu notebook do quarto porque ele é problemático e demora muito para ligar.
Fiz home office na cama mesmo. inclusive a cada dia fico mais preocupada com meu tempo ocioso no estágio... tenho tanto medo de ser demitida por causa disso.
Como na noite passada eu fui dormir muuuuuito tarde, eu fiquei com sono o dia todo
okay... sobre meu dia: eu sempre começo o dia escutando o podcast “café da manhã”, hoje acrescentei uns da CNN. Dormi muito depois do almoço. Fiz meu primeiro dia de treino pelo aplicativo de exercícios, achei legal, vou tentar manter. Fiquei confusa no que fazer para jantar, fiquei entre macarrão, até comecei a fazer, mas parei e fui pra crepioca. To economizando comida e dando preferencia para meus almoços.
Notícias do dia: os podcasts falaram sobre o cortes de salários das pessoas que estão fazendo o isolamento social, outro falou sobre a burrice do uso da cloroquina e por fim ouvi um sobre o desmatamento que está onfire demais, sério, tá absurdo. O que mais me chocou foi que os exploradores estão sendo vetores para o contágio de corona vírus para povos indígenas e ribeirinhos.... foda, isso acaba comigo.
Outra notícia que tive foi que meu padrinho não está bem... ele está com problema no coração, fiquei muito preocupada, de verdade, comecei a pensar coisas ruins.
Uma notícia boa do dia foi o Luis Felipe ( não o que quebrou seu coração, o seu amigo do acaia), ter te falado que a turma do acaia 2018 começou um grupo de discussão sobre as coisas que estão acontecendo atualmente... aé, como se não bastasse o vírus, estão havendo mortes violentas contra nós, povos negros e o fascismo tá batendo carterinha como nunca...
Diferencial do dia: hoje é aniversário do meu pai, nos falamos por telefone, ele parece bem, mas sentindo dores nas pernas e braços. Voltou a trabalhar no bar e aparentemente está tomando os cuidados.
Agora estou planejando finalizar uns exercícios de análise... to tão atrasada... mas não to afim mesmo, mas se eu não fizer isso vou pra série e novamente me sentir inútil... preciso de um rumo... incentivos. Sinto que cada dia é um dia, uns eu estou super produtiva, outros sem saco pra nada de nada, nada mesmo, só ficar deitada assistindo alguma coisa.
Pensamentos levianos: eu tenho pensado muito numa coisa um pouco sem sentido... muitas pessoas tem a impressão que sou popular, que estpu sempre conversando com as pessoas e isso é por causa da imagem que passo de fato, mas venho percebendo que se eu não chamo as pessoas elas não vem falar comigo. Não quero que isso soe como um apelo para que se façam presente, até porque se não chamam é porque não têm assunto e sei lá... não tem o que falar comigo (eu prefiro acreditar nesta versão)... Mas só estou registrando porque é meio contraditório.
Acho que escrevi demais para o primeiro dia... mas é como eu disse, eu gosto de escrever, e estando sozinha me dá mais vontade de colocar isso em prática.
IMAGEM DO DIA:
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As cantigas do mundo
As cantigas de ninar que ainda soam
Cintilam suaves e contrariam
O teu sono agitado como mar revolto.
De longe se escuta teu grito de socorro
Cada vez mais desesperados, cada vez mais altos
Fazem tremer e ruir montes e morros
Mas as cantigas de ninar ainda soam.
O mundo conhecido se esvai, mas o novo te abraça
Por agora, tudo lhe é estranho, mas o novo é mais seguro.
Não há mais mares revoltos, gritos de socorro.
Não estão mais ruindo os montes e morros,
Mas as cantigas de ninar ainda soam.
Há um mundo novo e calmo, com rios onde voam as garças
E para proteção não precisamos de muros.
Não há sangue, doença ou violência
Sobra tempo e espaço para a natureza e todas as ciências
E as cantigas de ninar ainda soam.
Há liberdade e carinho, tempo para brincar de carrinho
Tempo para empinar pipa, jogar bola e correr descalço
Em um caminho sem muitos percalços.
E as cantigas de ninar ainda soam.
O perigo e o mal se apagam
Quando começam as cantigas de ninar
E o mundo, leviano, jura
Que é da natureza do menino o sonhar
Quando na verdade é o mundo
Que insiste em tanto idealizar
Porque, acordados, todos sabem
Que as cantigas de ninar não soam
E a canção da realidade ensurdece.
Lola, 26 de Janeiro de 2018.
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Rachel Sheherazade diz que sofreu ameaças após críticas a Bolsonaro
A jornalista Rachel Sheherazade afirmou na madrugada desta quinta-feira, 27, que ela e seus filhos recebem ameaças de morte constantes depois que passou a criticar presidente Jair Bolsonaro.
“Campanhas difamatórias, ataques em massa, ameaças de morte, ameaças contra meus filhos têm sido uma rotina desde que ousei criticar o então candidato Jair Bolsonaro, ainda no episódio da greve dos caminhoneiros em 2018”, escreveu a apresentadora do SBT numa sequência de tuítes.
A apresentadora diz não estar surpresa com os ataques direcionadas à jornalista Vera Magalhães, autora da reportagem sobre a convocação feita por Bolsonaro aos atos de 15 de março, que pede o fechamento do Congresso e do STF (Supremo Tribunal Federal).
“Não me surpreendem os ataques direcionados à jornalista @veramagalhaes São da mesma natureza – vil, covarde, decrépita e misógina- das agressões a outras colegas de profissão, como @MiriamLeitaoCom @ECantanhede e @camposmello.
“O que têm em comum, além das vítimas serem mulheres?”, tuitou, citando jornalistas já atacadas pela milícia virtual bolsonarista.
Não me surpreendem os ataques direcionados à jornalista @veramagalhaes São da mesma natureza – vil, covarde, decrépita e misógina- das agressões a outras colegas de profissão, como @MiriamLeitaoCom @ECantanhede e @camposmello O que têm em comum, além das vítimas serem mulheres?
— Rachel Sheherazade (@RachelSherazade) February 27, 2020
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“Todos partem do mesmo escritório virtual do crime, já denunciado na CPI das Fake News, e solenemente ignorado pelo sr. PGR e pelo Ministro da Justiça, Sérgio Moro. A violência que minhas colegas sofrem eu sofri e tenho sofrido também”, afirmou.
A jornalista do SBT disse ainda que não pode afirmar que os ataques sejam feitos a mando de Bolsonaro, “mas não há como negar que ele tira proveito do ódio que semeia. “É esse ódio que inspira seus discípulos, que encoraja os covardes, que põe em cheque a própria liberdade de imprensa”.
Não posso afirmar que o presidente está no comando desses ataques a jornalistas, seria leviano. mas não há como negar que ele tira proveito do ódio que semeia. É esse ódio que inspira seus discípulos, que encoraja os covardes, que põe em cheque a própria liberdade de imprensa.
— Rachel Sheherazade (@RachelSherazade) February 27, 2020
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Veja também: Bolsonaro divulga apoio do Bozo após vídeo convocando manifestação
A Catraca Livre leva para as ruas a campanha #CarnavalSemAssédio, que visa acabar com abusos durante a folia. Com a parceria da Rua Livre e da Prefeitura de São Paulo e apoio da 99, além de conteúdos que promovem o debate sobre o problema, a campanha criou a ação Anjos do Carnaval, que oferece orientação, acolhimento e atendimento psicossocial a mulheres e LGBTs vítimas de assédio. Vem entender como você pode fazer um #CarnavalSemAssédio!
Rachel Sheherazade diz que sofreu ameaças após críticas a Bolsonaropublicado primeiro em como se vestir bem
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Opinião: A Escola Pública e o “Homem-Massa”
O SNS vai colapsar e a escola pública definha. Os dois últimos governos desconsideraram a educação. Impuseram mega-agrupamentos ingovernáveis, onde os alunos têm um apoio psicopedagógico menos personalizado. Depauperaram os orçamentos atribuídos às escolas. Demasiadas escolas tornaram-se um risco para a saúde pública: são hoje pardieiros, muitos ainda revestidos de amianto, onde, no inverno, alunos e professores, cada vez mais provectos, congelam e contraem constipações, gripes, pneumonias ou outras doenças mais graves.
Os recursos humanos das escolas estão velhos e os seus engenhos educativos estão gastos e inoperacionais, sendo insuficientes para formar massas de alunos cada vez mais disfuncionais que frequentam as escolas do interior e das zonas pobres das grandes cidades. Este governo recusa-se a negociar com os professores os 9 anos de carreira que lhes foram usurpados pelos governos anteriores (note-se que a greve dos professores foi mais censurada pelas opiniões pública e publicada do que a greve dos enfermeiros). Apesar das últimas catástrofes florestais, o poder central continua a desprezar as populações do interior, o qual vai ficando ainda mais despovoado, desordenado e vai agonizando nos planos económico, social e cultural, com as consequências trágicas que isso provoca nas suas escolas.
Porém, vivemos hoje no mundo das “fake news”, onde a imagem deformada, criada pelos media, a internet, as redes sociais, os tudólogos e a propaganda política, supera a realidade. A necessidade política de inflacionar as estatísticas do sucesso educativo na OCDE levou o atual governo a engendrar uma reforma educativa inspirada na Finlândia, Canadá, Nova Zelândia, Austrália, França e Singapura. Ainda que estes países ostentem modelos económicos, sociais e culturais muito mais evoluídos do que Portugal. Os novos “pedagogos” do Ministério da Educação (ME) chamam-lhe autonomia e flexibilidade curricular e escola inclusiva. (Antes desta alegada reforma, professores e alunos já desenvolviam múltiplos projetos de flexibilidade curricular!
Na medida das suas possibilidades, a escola pública aplicava, há muito tempo, práticas e metodologias inclusivas! Esta lei de autonomia acabou de vez com a autonomia das escolas, pois todas são forçadas a obedecer às novas desorientações do ME!) O ME despachou os seus políticos, inspetores e formadores para as escolas, para coagir e catequizar os professores nos “novos” e prodigiosos desígnios educativos. Acontece que estes funcionários ignoram o mundo concreto das escolas. Conclusão: o caos instalou-se nas escolas. Ninguém se entende. Ninguém enxerga os caminhos que, supostamente, devem ser trilhados. Ninguém consegue descodificar, operacionalizar e adaptar à realidade nacional os decretos-lei 54 e 55 de 2018 e o “Perfil dos alunos à saída da escolaridade obrigatória”. Poucos acreditam na viabilidade pedagógica desta “coisa” — exceto aqueles que lucraram com ela e aqueloutros cujo espírito está somente preparado para obedecer sem pensar.
Quais as consequências desta trapalhada? A transmissão de conhecimento e de ciência estão a regredir na escola. Todavia, o sucesso escolar vai crescer, a olhos vistos, graças a métodos pedagógicos inconsequentes, provas de aferição e exames levianos e critérios de avaliação que tornam os alunos idiotas inimputáveis (pobres dos alunos excelentes, bons e medianos!). A ponto de, no final do ano letivo, a máquina de propaganda do ME poder anunciar, à cidade e ao mundo, o êxito retumbante do seu folclore educativo. Razão tinha Ortega y Gasset quando escreveu A Rebelião das massas. É tão fácil burlar o “homem-massa”. Está a ser tão fácil converter de novo a sociedade de massas a um mundo distópico dominado por ditadores de opereta.
O conteúdo Opinião: A Escola Pública e o “Homem-Massa” aparece primeiro em Diário As Beiras.
Opinião: A Escola Pública e o “Homem-Massa”
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Alba Baptista: A Multilingual Actress with a Versatile Career | 5 Must-Wath Movies and TV Shows
In this article we'll explore the life and career of Alba Baptista - a multilingual actress who has made waves in the entertainment industry with her versatile roles. We'll also recommend some of her best performances and must watch movies and TV shows.
Alba Baptista is a rising star in the entertainment industry well known for her versatile roles and multilingual skills. She gained international recognition for her role as Ava Silva in the popular Netflix series Warrior Nun. In this article we will delve into her early life and career in Portugal and take closer look at her breakthrough role in Warrior Nun. Lets have a look at her best…
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Participantes de audiência se manifestam contra MP 850 e defendem manutenção do Ibram
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Participantes de audiência se manifestam contra MP 850 e defendem manutenção do Ibram
Participantes da audiência pública realizada pela comissão mista que examina a Medida Provisória 850/2018, que cria a Agência Brasileira de Museus (Abram), encaminharam à relatora, senadora Lídice da Mata (PSB-BA), sugestões de alterações no texto. A MP substituiu o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) pela nova agência.
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP), presidente da comissão mista, observou que a própria criação da Abram foi questionada. Entre as alterações propostas está a manutenção do Ibram, a introdução de modelo que contempla várias receitas orçamentárias, a criação de um sistema próprio de contratação de pessoal.
A audiência pública teve início às 10h e se estendeu até o final da tarde, ouvindo diversos representantes e dirigentes de instituições envolvidas na política nacional de museus e acervos. Todos os palestrantes foram unânimes em defender a permanência do Ibram, cuja extinção é determinada pela MP 850.
O próprio ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão Filho, defendeu a manutenção do Ibram.
— O assunto que nos traz aqui é de vital importância e na minha visão não pode constituir fator de desunião. Ao contrário, mais do que nunca precisamos nos unir para salvar os museus e acervos federais brasileiros, e também os demais museus e acervos — afirmou.
Reconstrução
O diretor do Museu Nacional do Rio de Janeiro, Alexander Willhelm Armin Kellner, criticou a MP 850, que transfere para a Abram a reconstrução do museu, destruído pelo incêndio. Ele ressaltou que o Museu Nacional está ligado à Universidade do Rio de Janeiro (UFRJ), cuja autonomia é prevista no artigo 207, da Constituição Federal. Disse também que todo o acervo bibliográfico do Museu Nacional, que inclui obras raras, está a salvo.
— Muitas obras raríssimas estão preservadas, até mesmo com cuidados extras contra o furto — afirmou Kellner.
Ele reconhece ser preciso aperfeiçoar os métodos de gestão administrativa e financeira e que isso vale para todas as instituições, mas não concorda que um museu precise dar lucro. A exemplo dos demais palestrantes, Kellner também defendeu a contituidade do Ibram.
— A extinção do Ibram não parece ser, nem de perto, o melhor caminho para que a gente consiga chegar a essa estabilidade — afirmou.
A presidente do Conselho Internacional de Museus, Renata Vieira da Mota, também se manifestou contra a MP 850.
— É um risco avançar no modelo dessa agência, que talvez não seja a resposta adequada. Não podemos nos apressar ou sermos levianos em abraçar essa resposta diante da urgência e dos desafios. Não nos parece que seja minimamente suficiente diante desses desafios o financiamento proposto, ainda mais se colocarmos a reconstrução do Palácio do Museu Nacional, que está orçado em R$ 300 milhões — advertiu.
Desafio
A presidente do Ibram, Eneida Braga Rocha de Lemos, disse que participou recentemente do 9º Encontro Ibero-Americano de Museus, em San José, na Costa Rica, e informou que os representantes dos 12 países participantes incluíram no documento final a defesa do Ibram, considerado fundamental para o desenvolvimento das políticas públicas e referência para os países da região.
— O Ibram não foi criado apenas fazer a gestão de 30 museus, o que já seria uma tarefa árdua e desafiadora, mas para tratar de um campo que reúne 3.700 museus, que cresce a cada dia. E além disso conduzir uma política para o setor museológico brasileiro — afirmou Eneida Lemos.
Sebrae
O dispositivo da MP 850 que determina o uso de 6% do orçamento do Sebrae para compor parte dos recursos da Abram provocou a protestos do gerente de Políticas Públicas e Desenvolvimento Territorial do Sebrae, Bruno Quick. Ele disse que o Sebrae já perdeu 12% para a Agência de Promoção de Exportação (Apex) e 3% para a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). Mas o senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO) defende a proposta da MP 850.
— Retirar R$ 37 milhões do orçamento do Sebrae não representa nada. Nós precisamos botar esse 6% sobre todo o sistema S (Sesi, Senai, Sest e Senar), o que daria em torno de R$ 146 milhões por ano e acho que ainda é pouco. O setor de museus precisa de dinheiro e sem dinheiro vai acontecer essa catástrofe — referindo-se ao incêndio do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
O presidente da comissão mista, Paulo Teixeira, adotou uma posição mais moderada e considerou a MP 850 uma oportunidade para se incrementar a administração dos museus.
— Não devemos deixar que essa MP perca a validade, porque vai ficar aquela ideia de irresponsabilidade, o que não demos uma resposta ao fogo que queimou o Museu Nacional — disse o deputado, referindo-se ao incêndio que consumiu o prédio histórico, no Rio de Janeiro, no dia 2 de setembro.
Ele defendeu a criação de um fundo gestor, que reuniria os recursos arrecadados pelos museus e que hoje são depositados no Tesouro, além dos 6% do orçamento do Sebrae e dotações orçamentárias da União.
Segunda parte
Na audiência pública realizada na parte da tarde, também conduzida por Paulo Teixeira, foram ouvidos Weber Gomes de Sousa, coordenador-geral de Planejamento e Orçamento das Instituições Federais de Educação Superior; Eduardo Monteiro Pastore, representante do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão; Maria Eugenia dos Santos Teixeira Saturni, Diretora do Conselho Federal de Museologia (Cofem); Gilberto Jorge Cordeiro Gomes, representante da Confederação Nacional de Trabalhadores do Serviço Público Federal; Fernanda Santana Rabelo de Castro, integrante do Comitê Gestor da Rede de Educadores em Museus; e Maria das Graças Teixeira, coordenadora do Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (UFBA).
Fonte: Participantes de audiência se manifestam contra MP 850 e defendem manutenção do Ibram
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PSL quer evitar que crise contamine apoio no Congresso
A crise provocada por uma sucessão de brigas no governo de Jair Bolsonaro fez o PSL, partido do presidente, montar uma estratégia para impedir que o tiroteio contamine votações no Congresso, principalmente a reforma da Previdência. O plano, porém, mostrou que a sigla continua dividida e o governo, bastante fragilizado.
Enquanto a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) afirmava que não pode haver um "puxadinho" da família do presidente com o Palácio do Planalto, o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), defendia a divulgação das divergências pelas redes sociais. "Aqui todo mundo fala as coisas na lata", argumentou ele, tentando mostrar que o PSL vai imprimir um "novo estilo" na política. "Não fazemos acordos às escondidas, como era antes."
Para Joice, porém, o vereador Carlos Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente, abalou o governo do próprio pai ao fazer acusações contra o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno. "É uma coisa de louco. É inimaginável uma coisa dessas. Tem que ter separação. Casa do presidente é uma coisa, palácio é outra. O Palácio (do Planalto) não pode invadir a casa do presidente. Não pode ter puxadinho", criticou ela.
Na avaliação da deputada, os rumores de que irregularidades em candidaturas do PSL poderiam provocar a queda de Bebianno - ex-presidente do partido - não apenas exp��em o ministro como todo o governo. "Quem pode fazer crítica pública é o próprio presidente da República", insistiu Joice.
Mais cedo, Carlos tinha chamado Bebianno de mentiroso. Em mensagem postada no Twitter, o vereador disse que o ministro com assento no Planalto não havia conversado três vezes com Bolsonaro sobre como candidaturas do PSL foram financiadas na campanha de 2018.
"O Bebianno andou a campanha inteira ao lado do Bolsonaro. Os dois sempre tiveram total confiança um no outro, pelo menos até aqui. Na presidência do PSL, o Bebianno fazia o estilo rainha da Inglaterra, que reina, mas não governa", disse Joice.
O presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), se recusou a comentar acusações envolvendo candidaturas do partido. O Estado apurou que Bebianno e ele protagonizam uma disputa de bastidores, mas, em público, não demonstram as desavenças. "Bebianno sempre foi correto na administração do PSL e não me consta que à frente do ministério tenha ocorrido qualquer problema", amenizou Bivar.
Depois de muitas conversas políticas, o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, foi orientado a não esticar a polêmica. "Eu prefiro me resguardar no silêncio."
Na tribuna da Câmara, porém, o deputado Alexandre Frota (PSL-SP) lembrou casos de corrupção no PT para dizer que em seu partido o tratamento será diferente. "Seja quem for - ministro, secretário ou deputado -, laranja podre aqui vai pagar. Ao contrário do PT, nós não passamos a mão na cabeça de bandido."
Ø Questão de Bebianno não muda em nada disposição para reformas, diz Major Olimpio
O presidente do PSL paulista, senador Major Olimpio, afirmou nesta quinta-feira em entrevista à Reuters que o caso envolvendo o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gustavo Bebianno, "não muda absolutamente nada" a disposição do governo de levar adiante a agenda de reformas econômicas, como a reforma da Previdência, e um pacote anti-crime.
"Não muda absolutamente nada no cenário do tamanho da necessidade, do tamanho do buraco que está o país, do tamanho do descalabro da violência e da criminalidade. Deus me livre! Isso aí nem o mais ferrenho opositor vai colocar um ruído de comunicação dentro do Executivo como fazer um cavalo de batalha para obstruir a esperança de recuperação do país", disse Olimpio.
Na véspera, Bolsonaro deu uma entrevista em que disse ter determinado à Polícia Federal que investigue denúncias de que seu partido, o PSL, repassou dinheiro público para candidatos de fachada na eleição do ano passado e garantiu que Bebianno, que presidiu o partido durante o processo eleitoral e um dos principais articuladores da campanha presidencial, deixará o cargo se estiver envolvido.
Pouco antes, seu filho, o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro, tinha dito em rede social que Bebianno mentira ao afirmar que tinha conversado com o presidente sobre as denúncias. Bolsonaro disse que não tratou do caso com seu ministro da Secretaria-Geral e classificou de "mentira" qualquer afirmação em contrário.
Olimpio defendeu a permanência de Bebianno à frente do ministério e argumentou que seria "impossível" o então presidente do PSL fazer o acompanhamento sobre a destinação e o uso dos recursos públicos de todas as candidaturas estaduais do partido.
Durante a campanha, a direção do PSL reservou o repasse de recursos públicos do chamado fundo partidário para as direções estaduais. Olimpio, presidente do PSL em São Paulo, disse não ter usado esses recursos.
"Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Se o problema foi dizer da conduta do Bebianno por ação de utilização do fundo eleitoral, sou testemunha como presidente do partido em São Paulo: seria absolutamente impossível de ele, como dirigente, fazer esse controle da destinação depois da utilização", disse o senador.
Olimpio disse que no caso do diretório de Pernambuco, onde há suspeita de uso irregular de recursos, caberia à candidata e ao próprio partido naquele Estado explicar e não a Bebianno. Ele espera que haja uma conversa entre o Bolsonaro e Bebianno para superar essa situação, com o ministro ficando no governo.
"Penalizar o Bebianno numa situação dessas acho que não seria justo", disse o senador. "Minha expectativa é da continuidade dele no ministério. Nada disso pode ou vai comprometer os nossos objetivos que são a recuperação da economia", completou.
O senador, que não falou nem com Bolsonaro nem com Bebianno desde o início da crise, destacou a atuação do atual ministro da Secretaria-Geral durante a campanha eleitoral e disse que seria "leviano" se queixar da conduta dele. Destacou que, ao contrário, como presidente do PSL o agora ministro foi responsável por garantir o lançamento de sua chapa ao Senado perto da data limite de inscrição.
"Ele (Bebianno) me ajudou em todos os momentos, deu apoio com advogado. Só tenho boas referências dele à frente da direção do partido e quando acompanhava o candidato a presidente", destacou.
LITURGIA
O presidente do PSL paulista, senador mais votado da história, ressalvou não querer fazer uma avaliação sobre a atuação de Carlos Bolsonaro no episódio. Disse que no relacionamento familiar a relação de estreita confiança é normal em todos os países, com pessoas tendo um acesso "diferenciado" ao poder.
"Mas há uma liturgia dos cargos e das funções, uma hierarquia em todas as estruturas que deve ser respeitada ao máximo, porque no momento em que se cria situações e caminhos extraordinários, isso em determinado momento pode gerar conflito. Isso é lá na realeza da Inglaterra, ocorre nos Estados Unidos, berço da democracia, em todas as circunstâncias", disse.
"Agora, quando tem a difusão pública, isso momentaneamente --até que haja o esclarecimento-- cria um ruído sim, tanto que estamos conversando sobre isso", completou.
O senador disse que as eleições de Davi Alcolumbre (DEM-AP) para a presidência do Senado e da senadora Simone Tebet (MDB-MS) para o comando da Comissão de Constituição e Justiça da Casa, colegiado por onde vai passar a reforma da Previdência, dão sinalizações positivas para o avanço da agenda.
Mas ele disse que não dá para, de antemão, dizer que já há 49 votos, número mínimo para aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) com mudanças nas regras da Previdência.
"Estou vendo com muita expectativa, não dá para dormir em berço esplêndido e dizer que tem (os votos)", disse.
Fonte: Estadão/Reuters
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A irresponsável aposta petralha no caos
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - [email protected]
Independentemente do resultado eleitoreiro de domingo (com a previsível vitória de Jair Bolsonaro e Antônio Mourão na corrida presidencial), o Brasil sairá mais rachado do que entrou desde o começo da corrida maluca ao Palácio do Planalto. O vencedor (cheio de batatas quentes para administrar) terá de conseguir, no prazo mais curto e urgente possível, o milagre da pacificação. O complicado é combinar com a oposição burra, desleal e mentirosa que exibiu sua face mais hedionda neste segundo turno. O candidato Luladdad, fantoche do PRESOdentro, extrapolou...
Nunca antes na História (mal contada) desse País uma campanha eleitoral foi tão violenta e causou tantas divisões artificiais e rachaduras irreparáveis na sociedade brasileira. Quase assassinaram um candidato favorito. É um fato histórico gravíssimo a facada no Bolsonaro, que sobrevivei por uma combinação entre milagre e competência dos cirurgiões da Santa Casa de Misericórdia de Juiz Fora. O crime é inesquecível porque Bolsonaro ainda pode ser forçado, por muito tempo, a conviver com a inconfortável bolsa que recebe fezes, a qualquer momento.
Que merda?! Imagina se os médicos não recomendarem que Bolsonaro faça a cirurgia e seja obrigado a governar com a bolsinha acoplada? Tal hipótese não pode ser descartada... Outra questão é o momento de fazer (ou não) a operação... Tudo indica que a intervenção médica só deve acontecer depois de 1º de janeiro, com a posse do futuro Presidente. Ou seja, em meio a uma complicada transição, Bolsonaro será forçado a se submeter ao sacrifício da bolsa. A cruel oposição não quer saber disso e deseja que Bolsonaro se “exploda”. O tal saquinho de merda costuma fazer isso a qualquer momento... Basta uma pequena dose de tensão emocional...
A petelândia só pensa e age para jogar merda no ventilador. O comando petralha tem preocupação com o Brasil apenas no discurso mentiroso. A irresponsável e criminosa aposta do PT é no recrudescimento do caos. O partido da traição aproveitou o calor infernal do 2º turno eleitoral para radicalizar o processo político. Abusou das mentiras (agora elegantemente chamadas de fake news) para acirrar o clima de guerra. Também soube tirar proveito, como nunca, do aparelhamento promovido na máquina judiciária. Muitos magistrados e membros do ministério público, alinhados ideologicamente aos petralhas, colaboram com a judicialização da politicagem – que desestabiliza qualquer governo. Bolsonaro terá de enfrentar o leviano leviatã...
No curto prazo, o Brasil pagará um preço social altíssimo em função da canalhice da campanha 2018 - que terá continuidade e desdobramentos violentos em um “3º ou 4º turnos”. Assistiremos, em breve, a uma brutal atuação das facções criminosas – tradicionais aliadas nem tão visíveis da chamada esquerda revolucionária. Preparem-se para os aumentos dos índices de brutalidade, com ações de terror, que vão desde o aumento de invasões de propriedades até a uma ocorrência maior de latrocínios (supostos assaltos seguidos de morte), além do crescimento dos assassinatos de agentes de segurança.
Qual a intenção criminosa? Gerar um aumento de tensão social - no final do governo Michel Temer e no começo da próxima gestão. O objetivo é forçar uma reação oficial mais violenta. Enquanto isso, usa-se a aparelhada máquina midiática e judiciária para condenar, internacionalmente, “os abusos contra os direitos humanos cometidos pela prática fascista/nazista do governo recém-eleito do Brasil”. O roteiro esquerdista é manjadísimo. Só não ver quem não quer.
A equipe de Bolsonaro precisará de muita sabedoria para lidar com tamanha malandragem criminosa. A bandidagem está prontinha para o jogo sujo. A porrada vai comer... Perdão pela linguagem chula, porém é preciso se preparar para a covardia programada em meio a uma guerra assimétrica já em andamento. E o mais canalha de tudo? Os criminosos vão jogar a culpa no Bolsonaro...
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 27 de Outubro de 2018.
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Ministro da Economia: Desonestidade Intelectual e Leviandade
[Ao ler a transcrição, na íntegra, do vídeo da reunião ministerial realizada no dia 22/04/2020, para apresentar um plano de retomada do crescimento após a crise econômica gerada pela pandemia, muita coisa estarrece a quem não sofre de cegueira ideológica, comungando as mesmas estultices do capitão eleito e sua equipe composta de gente despreparada para os cargos. “Se quiser conhecer verdadeiramente um Homem, dê-lhe autoridade.”
Quem se cerca só de oportunistas e puxa-sacos, certamente é desqualificado para o cargo de presidente. Não é crime de responsabilidade defender uma guerra civil?!]
Jair Bolsonaro: O que esses filha de uma égua quer, ô Weintraub, é a nossa liberdade. Olha, eu tô, como é fácil impor uma ditadura no Brasil. Como é fácil. O povo tá dentro de casa. Por isso que eu quero, ministro da Justiça e ministro da Defesa, que o povo se arme! Que é a garantia que não vai ter um filho da puta aparecer pra impor uma ditadura aqui! Que é fácil impor uma ditadura! Facílimo! Um bosta de um prefeito faz um bosta de um decreto, algema, e deixa todo mundo dentro de casa. Se tivesse armado, ia pra rua. E se eu fosse ditador, né? Eu queria desarmar a população, como todos fizeram no passado quando queriam, antes de impor a sua respectiva ditadura. Aí, que é a demonstração nossa, eu peço ao Fernando e ao Moro que, por favor, assine essa portaria hoje que eu quero dar um puta de um recado pra esses bosta! Por que que eu tô armando o povo? Porque eu não quero uma ditadura! E não da pra segurar mais! Não é? Não dá pra segurar mais.
[Depois de uma tentativa frustrada de apresentar um PowerPoint com um plano genérico por um general sem domínio dessa tecnologia primária e das palavras ( – Como é que é o nome mesmo? – Facilitadoras. Braga Netto: – Facilitadoras.) – e sem ninguém lhe dar importância –, o capitão eleito em função da facada e do antipetismo, sem nenhum comentário a respeito do objeto da reunião, chama seu posto Ipiranga.]
Jair Bolsonaro: Vamos dar a palavra ao Paulo Guedes, acho que é … com todo respeito aos demais, acho que é o ministro mais importante nessa missão aí.
[Mais adiante diz ele ser o único ministro sem ter feito sabotagem de seu governo!]
Paulo Guedes: Eu queria fazer a primeira observação, é o seguinte, não chamem de Plano Marshall porque revela um despreparo enorme.
Braga Netto: Não, não, não, isso aqui foi só aqui e agora. É o Pró-Brasil.
Paulo Guedes: Então, quan … quando se falou em Plano Marshall, Pró-Brasil é um nome espetacular. Dez, mil. Plano Marshall é um desastre. Eu… ma … revela despreparo nosso.
[Neste ato falho psicológico, o old Chicago’s Boy confessou sua impressão real daquele ministério: “despreparo nosso”. Aí, sem querer, ele foi honesto intelectualmente.
O diálogo entre o economista e o general faz lembrar o diálogo entre banqueiro e entrevistador (imitados por comediantes ingleses) sobre a crise financeira de 2008: – Bem, é porque todos esses “hedges funds” têm nomes muito bons… – É bom. Soa muito confiável. Tem boas palavras.]
Paulo Guedes: Não se fala Plano Marshall, porque é um desastre. Vai revelar falta de compreensão das coisas. A segunda coisa é o seguinte: é super bem-vinda essa iniciativa, para nos integrarmos todos. Agora, não vamos nos iludir. A retomada do crescimento vem pelos investimentos privados, pelo turismo, pela abertura da economia, pelas reformas. Nós já estávamos crescendo.
[Revela aí sua leviandade ou ausência de seriedade. Possui um modo de agir ou uma fala leviana. Falta-lhe sensatez. Sua irreflexão levar a brigar contra os números. Ele não cita nenhum indicador para comprovar essa retomada do crescimento antes da pandemia.
Pela Retrospectiva 2012-2019 da PNAD Contínua do IBGE, de 2014 a 2019 o contingente de desocupados passou de 6,7 para 12,6 milhões (aumento de 5,9 milhões), ou seja, quase dobrou (87,7%). O fim da Era Social-Desenvolvimentista, em 2014, foi quando o mercado de trabalho brasileiro registrou o menor nível de desocupação desde o início da série da pesquisa. Houve crescimento da taxa de desocupação de 2014 (6,9%) a 2017 (12,5%), mantendo-se no patamar de 12,3% em 2018 e 11,9% em 2019.]
Paulo Guedes: Voltar uma agenda de trinta anos atrás, que é investimentos públicos financiados pelo governo, isso foi o que a Dilma fez trinta anos. Então tá cheio de gente pensando nessa eleição agora, e botando coisa na p … na cabeça do … do … de todo mundo aqui dentro, que são governadores querendo fazer a festa, são às vezes ministros querendo aparecer, tem de tudo. E todo mundo vem aqui: “vamos crescer, agora temos que crescer, tem que ter a resposta imediata, porque o governo vai gastar”.
– O governo quebrou! O governo quebrou! Em todos os níveis. Prefeitura, governador e governo federal. Que que nós conseguimos fazer? Nós sinalizamos o contrário. Nós desalavancamos banco público, reduzimos endividamento, baixamos juros e o Brasil ia começar a voar. Então se agente lançar agora um plano, é … todo o discurso é conhecido: “acabar com as desigualdades regionais”, Marinho, claro, tá lá, são as digitais dele. É bi … é bonito isso, mas isso é o que o Lula, o que a Dilma tão fazendo há trinta anos. Se a gente quiser acabar igual a Dilma, a gente segue esse caminho.]
[Desonestidade intelectual é falsear levianamente os fatos em uma atividade intelectual como é a comunicação. É desonesta essa defesa de uma posição contrária a fatos e dados, cujo economista diplomado era obrigado a saber ser falsa ou enganosa. Ele fez a omissão consciente dos aspectos da verdade conhecida, em um ambiente onde estava cercado de ignorantes, todos comungando da mesma ideologia de extrema-direita.
Essa retórica pode ser usada em reunião da cúpula do Estado brasileiro para promover uma agenda ou reforçar algo profundamente arraigado em crenças ideológicas em face de esmagadoras provas contrárias. Se o ministro defende uma visão contraditória, ele comete uma desonestidade intelectual. Se não tem conhecimento das provas, é ignorante e despreparado para o cargo, sob o qual centralizou toda a economia.
Em retórica rasteira, abusa da Culpa por Associação: desacreditar uma ideia ao associá-la a algum indivíduo ou grupo malvisto na sua rede social. No caso, o leviano falseia até o tempo de presidência do Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2014), porque a partir de 2015 ela não conseguiu mais governar sob as pautas-bombas no processo golpista processado por sabotagem de seu governo pelo PMDB aliado.
Quanto aos dados, o PIB per capita brasileiro, isto é, a divisão de todos os bens e serviços produzidos no país pelo número de habitante, já tinha caído 0,3% entre 2011 e 2018 – e prosseguiu sua queda no mesmo ritmo em 2019. Na Era Neoliberal, entre 1981 e 1990, o recuo havia sido de 0,5%. Os anos 1991-2000, a média anual foi de apenas 0,9%. Na Era Social-Desenvolvimentista, predominante na década 2001-2010, elevou-se para 2,5%.
A média de variação anual do PIB per capita, desde o início do século XX, é estimada em 2,4%. As duas primeiras décadas do século passado, durante a República oligarca-liberal, e as duas décadas quando predominou uma política econômica neoliberal ficaram abaixo dessa média. Daí surge uma evidência para o baixo crescimento após 1980: a ausência de um Estado desenvolvimentista intervindo diretamente na produção.
A média anual do PIB real, desde o início do século XX, é estimada em 4,4%. Entretanto, quando o Brasil tinha a economia com maior crescimento sustentado em longo prazo no mundo, de 1901 a 1980, essa média foi 5,5% – e a do PIB per capita 3,2% aa. Em contraste, após esse período desenvolvimentista, essas médias caíram para, respectivamente, menos da metade (2,3%) e de um terço (1%).
Se um ministro não estiver ciente dessa evidência, e propositalmente não a verificar, depois agindo como se sua posição fosse confirmada, comete uma desonestidade intelectual. Aliás, uma obsessão desse governo militarizado é ser reeleito.]
Paulo Guedes: Então, eu acho um discurso bom, mas nós temos que tomar cuidado e reequilibrar as coisas. Não pode ministro pra querer ter um papel preponderante esse ano destruir a candidatura do presidente, que vai ser reeleito se nós seguirmos o plano das reformas estruturantes originais. Então eu tenho que dar esse recado, nós vamos estar à disposição, nós vamos ajudar tudo, mas nós não podemos nos iludir. O caminho desenvolvimentista foi seguido, o Brasil quebrou por isso, o Brasil estagnou. A economia foi corrompi … a política foi corrompida, a economia estagnou através do excesso de gastos públicos. Então achar agora que você pode se levantar pelo suspensório, como é que um governo quebrado vai investir, vai fazer grandes investimentos públicos?
[Essas palavras demonstram seu total despreparo para o cargo de direção do necessário planejamento para a retomada do crescimento econômico pós-coronacrise.]
Paulo Guedes: … o seguinte. Quanto é cê consegue, Tarcísio [ministro da Infraestrutura]? Passar de cinco bi para quanto? Pra quinze, pra vinte, pra trinta? Multiplicou por seis. Quanto é que você consegue de … de investimento em concessões?
Tarcísio: Duzentos e cinquenta.
Paulo Guedes: Duzentos e cinquenta. Tá certo? Então ó, tem cem bilhões vindo pra saneamento. Tinha cem bilhões que viriam, as dezessete maiores é … é … é … petroleiras do mundo viriam pra a nossa cessão onerosa, cem bilhões de cessão onerosa, cem bilhões de mineração, cem bilhões de saneamento, duzentos trinta bilhões de concessões. Quinhentos bilhões! Cadê o dinheiro do governo pra fazer isso?
Num tem. Então quem tá sonhando, é sonhador. A gente aceita, politicamente a gente aceita. Vamos fazer todo o discurso da desigualdade, vamos gastar mais, precisamos eleger o presidente. Mas o presidente tem que pensar daqui a três anos. Não é daqui a um ano não. Tem muita gente pensando na eleição desse ano. É só a observação que eu faria.
[“O primeiro passo para a cura é saber qual é a doença.”]
Paulo Guedes: Ô presidente, esses valores e esses princípios e o alerta aí do Weintraub [prisão para os ministros do STF] é válido também, como seu [armas para as família se levantarem contra os governadores e prefeitos]… Sua evocação é que realmente nós estamos todos aqui por esses valores [morais]. Nós tamos aqui por esses valores [ideológicos]. Nós não podemos nos esquecer disso.
Nós podemos conversar com todo mundo aqui, porque é o establishment, é porque nós precisamos dele pra aprovar coisa, mas nós sabemos que nós somos diferentes [neoliberais de extrema-direita]. Nós temos noção que nós somos diferentes deles [centrão corrupto]. E quando eles cruzam a linha a gente solta a mão e sai andando sozinho. Enquanto eles tiverem no trilho, conosco, no caminho de fazendo as reformas que nós prometemos, nós tamo junto. Na hora que o cara soltou a mão e passou pro lado de lá, a gente deixa o cara ir sozinho e a gente continua sozinho e vai procurar outra conversa, em outro lugar. Então, eu acho que manter essa ideia [conservadorismo neoliberal] que nos trouxe aqui, e eu tenho dito isso em todo lugar, e lá fora eu converso.
[“Se quiser conhecer um cavalo, monte nele; se quiser conhecer uma pessoa, dome seus instintos animais”].
Paulo Guedes: Semana passada eu conversei com os ministros da Fazenda do G20, conversei com os ministros, é … também de Economia, é … dos BRICS e a mensagem que eu levo é sempre a mesma: o Brasil vai surpreender o mundo. Vocês duvidavam da nossa democracia, duvidavam do nosso presidente, nosso presidente é democrata e vai fazer as mudanças. E aprovamos a reforma da Previdência o ano passado, enquanto os franceses fizeram passeatas contra a reforma da Previdência. Agora, a mesma coisa, eu tô dizendo: nós vamos continuar aprofundando as reformas, nós vamos seguir. É … eu conheço todas as histórias de reconstrução por ter, por profissão, obrigado a estudar isso. A reconstrução da Alemanha, a reconstrução da Alemanha na segunda guerra, na primeira guerra com o Schacht. A segunda guerra com o Ludwig Erhard, é … a reconstrução da economia do Chile com os, os caras de Chicago. É … todos os ca … o caso da fusão das duas Alemanhas. Eu conheço profundamente, no detalhe, não é de ouvir falar. É de ler oito livros sobre cada reconstrução dessa.
[“Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.”]
Paulo Guedes: Então, eu li Keynes, é … três vezes no original antes de eu chegar a Chicago.
[Quem se dedica a ler a Teoria Geral de Keynes três vezes (e comete a “Falácia da Prova Social”, ou seja, não prova nada falar ou ler em inglês), demonstra apenas uma imensa dificuldade de entendimento – e não aprende nada sobre planejamento…
“Nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho.”]
Então pra mim não tem música, não tem dogma, não tem blá-blá-blá. Tem estudo sobre todas essas ocasiões. E nós demos uma demonstração disso quando nós távamos indo numa direção norte, com as reformas estruturantes e, de repente, em três semanas e meia, nós fomos pro sul.
[“O burro nunca aprende, o inteligente aprende com sua própria experiência e o sábio aprende com a experiência dos outros.”]
E nós somos elogiados hoje lá fora – semana passada todo mundo elogiando, fazendo referência – que o Brasil tá à frente de todos os emergentes e pari passu ali, só tá atrás um pouquinho dos Estados Unidos, porque o Estados Unidos está naquele caso que é o cara que tem a moeda forte, emitiu um trilhão pra cada problema que ele tem e ninguém reclama. Fizemos vários programas antes dos alemães, vários programas antes dos ingleses. Vários programas. De todo tipo. Então, se não existe algo aqui é dogma. Existe capacidade de trabalho com um grupo extraordinário que eu tenho.
[“Os sábios aprendem com os erros dos outros, os tolos com os próprios erros e os idiotas não aprendem nunca.”]
Paulo Guedes: Então, nós atacamos em todas as direções. Primeiro, o Campos foi lá e reduziu os compulsórios em duzentos bilhões. Logo depois nós não tínhamos espaço constitucional, fizemos antecipações de benefícios e diferimento de impostos, porque não tinha espaço constitucional. Logo depois tivemos espaço [concedido] pelo Supremo e pelo Congresso, entramos nas constitucionais. Gastamos trezentos e poucos bilhões, que não é muito. Pra terem uma ideia, o último déficit do governo Temer foi cento e sessenta. Nós gastamos trezentos. Não é? E não gastamos tanto assim, mas atingimos cinquenta milhões de brasileiros como diz lá o Pedro.
Pedro [presidente da Caixa]: Setenta.
[“A coisa mais difícil para o homem é o conhecimento próprio.”]
Paulo Guedes: Se … setenta milhões de brasileiros, não é? A … os … lançamos essa camada pros mais frágeis. É, pegamos os idosos. Pegamos as empresas, microcrédito, depois de te … de … de zero a dez, de … a … trezentos e sessenta mil e depois de trezentos e sessenta mil a dez milhões. Montamos um comitê de bancos, estamos lá com o Montezano agora fazendo justamente a reestruturação.
Não vai ter molezinha pra empresa aérea, pra nada disso. É dinheiro que nós vamos botar usando a melhor tecnologia financeira lá de fora. Nós vamos botar dinheiro, e … vai dar certo e nós vamos ganhar dinheiro. Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós não vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas. Então, nós tamos fazendo tudo by the book, direitinho. Na conversa com os ministros da Fazenda lá de fora eu disse que nós ‘tamos com um déficit extraordinariamente es… alto esse ano. É… da mesma forma que eles, tá todo mundo na mesma direção, só que nós caímos no chão, tá uma confusão. Tiro, porrada e bomba, mas nós não perdemos a bússola. A gente cai, levanta e sabe pra onde nós temos que ir.
[“Conhecer o caminho não dispensa o percurso.”]
Paulo Guedes: Nós não vamos perder a bússola. Nós sabemos dos valores, sabemos dos princípios, sabemos que que nós tamo defendendo. Nós tamo defendendo liberdade: liberdade econômica, liberdade política. É … nós sabemos o que nós tamo defendendo. E num … e num … e tamos agora no meio dessa confusão, derrubando a última… a última torre do inimigo. Que uma coisa é que nós vamos fazer a reconstrução e a nossa transformação econômica. A outra coisa são as torres do inimigo que a gente tinha que derrubar. Uma era o excesso de gasto na Previdência, derrubamos assim que entramos. A segunda torre era os juros. Os juros tão descendo e vão descer mais ainda. O … o Campos tem o mapa já. Nós tamo descendo.
[“Mais vale pitadas de discernimento em lugar de acúmulo de conhecimento inútil”.]
Paulo Guedes: Né? Sem juros. De juros a menos. Então nós sabemos e é nessa confusão toda, todo mundo tá achando que tão distraído, abraçaram a gente, enrolaram com a gente. Nós já botamo a granada no bolso do inimigo. Dois anos sem aumento de salário. Era a terceira torre que nós pedimos pra derrubar. Nós vamos derrubar agora, também. Isso vai nos dar tranquilidade de ir até o final. Não tem jeito de fazer um impeachment se a gente tiver com as contas arrumadas, tudo em dia. Acabou! Não tem jeito. Não tem jeito. [Outro ato falho: revela a preocupação de evitar o provável impeachment.]
Paulo Guedes: E o presidente tá no ponto futuro, porque o presidente falou o seguinte: tudo bem, tem a primeira onda, que é a da saúde, mas tem a segunda que é a da economia, e uma vem agarrada com a outra. Nós tamo ainda tentando sair da primeira, po … a segunda já tá querendo bater. Eu ainda acho que nós tamo preservando os sinais vitais da economia brasileira.
[“O homem sábio conhece tudo, o homem astuto conhece todas as vaidades humanas”.
Guedes prossegue sua parolagem de farsante para um bando de gente inculta. Afinal, “ensinando um intelectual [como o Boçalnaro], tem de ter a tua própria inteligência”…]
Paulo Guedes: A China é aquele cara que cê sabe que cê tem que aguentar, porque pro cês terem uma ideia, pra cada um dólar que o Brasil exporta pros Estados Unidos, exporta três pra China. É. Você sabe que ele é diferente de você. Cê sabe que geopoliticamente cê tá do lado de cá. Agora, cê sabe o seguinte, não deixa jogar fora aquilo ali não porque aquilo ali é comida nossa. Nós tamo exportando pra aqueles cara.
Então nós temos um mapa de voo bom, nós temos uma equipe jovem, preparada. Todo mundo trabalhando juntos. Todo mundo trabalhando juntos. E nós não vamos perder o rumo. Nós não podemos perder o rumo. Então vai ter muita conversa: “vamos pra cá, vamos pra lá, vamos fazer isso, vamos fazer aquilo”. Não vamos perder o rumo não.
Pode dar vestimenta. Bota peruca loura, bota pe … é … passa batom vermelho, faz uma porção de coisa que for necessário politicamente, mas não vamo perder o rumo econômico não. Nós sabemos onde nós tamo indo. Então, eu tô só dando uma mensagem de tranquilidade pra todo mundo aqui que é o seguinte: nós tamo fazendo nada, é … exótico, dogmático, nada disso! Nós tamos indo numa direção. Fizemos o que o mundo inteiro fez. Em três semanas e meia nós fizemos o que o mundo inteiro fez, só que nós não vamos perder o rumo não.
Quantos jovens aprendizes nós podemos absorver nos quartéis brasileiros? Um milhão? Um milhão a duzentos reais, que é o bolsa família, trezentos reais, pro cara de manhã faz calistenia, faz é… fa… né? Aprende ci … civil. .. organização social e… como é que é o? OSPB, né? [Organização Social e Política Brasileira era uma disciplina de doutrinação obrigatória durante a ditadura militar.] Faz ginástica, canta o hino, bate continência. De tarde, aprende, aprende a ser um cidadão, pô! Aprende a ser um cidadão. Disciplina, usar o … usar o tempo construtivamente, pô! É … voluntário pra fazer estrada, pra fazer isso, fazer aquilo. Sabe quanto custa isso? É duzentos reais por mês, um milhão de cá, duzentos milhões, pô! Joga dez meses aí, dois bi. Isso é nada!
Então, nós vamos pegar na reconstrução, nós vamos pegar um bilhão, dois bilhões e contrata um milhão de jovens aqui. A Alemanha fez isso na reconstrução. Aí você também quer fazer estrada? Precisa de três, quatro bilhões a mais. Tem um orçamento de oito. Toma aqui seus quatro bilhões. Isso não faz falta. Isso não faz falta. Não é isso o problema.
[Cito apenas mais algumas frases “guedianas” lapidares para registrar seu baixo nível intelectual e sua leviandade, no caso, sua defesa de implantar cassinos no Brasil.]
Paulo Guedes: A mesma coisa o nosso … o problema do jogo lá na … lá na … nos recursos integrados. Tem problema nenhum. São bilionários, são milionários. Executivo do mundo inteiro. O cara vem, é… fazem convenções … olha, a … o … o turismo saiu de cinco milhões em Cingapura pra trinta milhões por ano. O Brasil recebe seis. Uma pequena cidade recebe es … trinta milhões de turistas. O sonho do presidente de transformar o Rio de Janeiro em Cancún lá, Angra dos Reis em Cancún. Aquilo ali pode virar Cancún rápido. Entendeu? A mesma coisa aí Es … é, Espanha. Espanha recebe trinta, quarenta milhões de tmistas. Isso aí é uma cidade da Ásia. Macau recebe vinte e seis milhões hoje na … na China. Só por causa desse negócio. É um centro de negócios. É só maior de idade. O cara entra, deixa grana lá que ele ganhou anteontem, ele deixa aquilo lá, bebe, sai feliz da vida. Aquilo ali num …
Paulo Guedes: … atrapalha ninguém. Aquilo não atrapalha ninguém. Deixa cada um se foder. Ô Damares. Damares. Damares. Deixa cada um … Damares. Damares. O presidente, o presidente fala em liberdade. Deixa cada um se foder do jeito que quiser. Principalmente se o cara é maior, vacinado e bilionário. Deixa o cara se foder, pô! Não tem … lá não entra nenhum, lá não entra nenhum brasileirinho.
Damares: Se não tiver como lavar dinheiro sujo lá.
Paulo Guedes: Então só pra terminar, as observações também finais ali, o… o Campos falou duas coisas também interessantes. Então a … é … o … , o … , o Campos falou duas coisas interessantes ali, uma é o seguinte: o … o estrangeiro pra vir, pra fazer os investimentos, eu tive … eu re … eu recebi {embaixador} e já reportei isso pro presidente. Eu recebi o embaixador dos Estados Unidos e ele veio conversar conosco. E a mensagem maior dele era uma só. Assim olha: “nós queremos um bom ambiente de negócios. Nós vamos colocar centena de bilhões de dólares aqui. O mundo inteiro quer investir no Brasil. Agora, nós precisamos de um bom ambiente de negócios”.
Jair Bolsonaro: Fala que nos tamo com apoio do Trump aí.
Braga Netto: Presidente falou: “nós tamos com o apoio do Trump”.
Paulo Guedes: Não, o embaixador disse isso! O embaixador disse isso. O embaixador disse: “Nós não podemos perder a oportunidade do presidente tá tão próximo ao Trump. Os nossos dois presidentes tão próximos. Nós não podemos perder essa oportunidade”.
[Basta! Nunca o Brasil teve tanta gente despreparada e submissa aos Estados Unidos no comando do seu Estado! O país está desgovernado!]
Ministro da Economia: Desonestidade Intelectual e Leviandade publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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Selecção Caminhos (2018)
O Cinema, e o seu visionamento,foi desde sempre um fenómeno social , um prodígio dependente do movimento exterior num processo isócrono ao ritmo interior. Dentro de nós (imaginação e sonho) tudo é movimento, associado a um profundo e íntimo desejo de produzir e libertar essa afluência emocional e visual ao encontro da catarse. No fundo pretendemos libertar-nos dos limites físicos da nossa condição material, apresentando-se o Cinema como o método de uma outra forma de existir, de ver sonhos, de conhecer mundos interiores e viajar para os exteriores.
A vida é um género de orquestra de formas e ritmos, de história e metahistória, tendo o espectador a grande tela para conciliar (ou até desassossegar) aquilo que consensualmente considera garantido, autêntico ou com uma estranha convicção de obrigatoriedade. Este ritmo cinemático, que apenas se cria se o vemos, fornece uma visão abrangente do que são os múltiplos mundos dos nossos autores cinematográficos e, em última instância, vão respondendo a Bazin (que impôs grandeza dos autores cinéfilos) sobre aquilo que será cinema.
Ao absorver a atenção do espectador o filme substitui o seu ritmo privado, abraçando-o e à sua velocidade, entrando em cada um e dando vida à obra que sai da tela directamente para as discussões, especulações e até à crítica. Tem sido função da “Selecção Caminhos” em particular, e do nosso festival em geral, divulgar o melhor do que é produzido em Portugal, dando voz e imagem a todos os que alimentam a chama da criatividade desta arte.
A condição de programador dos Caminhos, chamamos condição por envolver um contexto e noção de uma conjectura actual constante, implica o sobrepor da razão geral à comoção individual, da concepção ampla ao gosto pessoal. O importante é levar o espectador à sala, apelar ao seu gosto individual que – segundo Bénard da Corsta – tem de ser instruído por uma pedagogia cinematográfica e por ganho de prazer e consciência artística. Para nós resta-nos o gosto de mostrar e fazer gostar, não sendo esses sentimentos menores!
Programar é um dos passos finais desta “mise-en-scène”, onde se vê tudo e se mostrar parte de acordo com quem vai ver. Nesta XXIV Edição do festival Caminhos do Cinema Português, continuamos a acreditar que os criadores cinematográficos devem ser sempre equiparados aos autores de todas as outras artes já historicamente estabelecidas e por isso tratados com o mesmo cuidado e consideração. Seja qual for o seu formato, género, localidade ou até suporte financeiro, seremos sempre um catálogo vivo das principais manifestações audiovisuais que marcaram o ano desde a nossa última edição.
Os Caminhos do Cinema Português defendem, tal como Peter Von Bah, que a projecção tem de ser “a” projecção, um acontecimento que o espectador se lembre “talvez toda a vida”, reservando a nossa equipa os melhores espaços e as melhores telas para esta secção competitiva que visa enaltecer, reconhecer e premiar todos os que produzem cinema em Portugal.
Desta forma, a “Selecção Caminhos” desta edição prosseguirá a dar o merecido destaque ao conjunto de animações, ficções e documentários nacionais (autonomamente da sua duração), naquela que por nós é considerada uma das edições mais ricas de sempre. É a possibilidade de o nosso espectador assíduo, e daquele que pela primeira vez nos conhecerá, continuar a aprender e capturar o significado desta linguagem universal cuja gramática se apresenta – apesar de por vezes complexa – a que mais transversal entre o real e o ficcionado.
Desde os apelos ao que ocorre no país e no mundo, ao recordar do que sucedeu e até ao imaginar o que nunca aconteceu, esta é a oportunidade de em sala vermos sonhos dos nossos artistas, de olhos abertos e ouvidos atentos, com grande imagem, grande som e a possibilidade de conhecer in loco os principais intervenientes desta manifestação (e manifesto) pelas artes cinematográficas.
Segue a lista das obras presentes na “Selecção Caminhos” da XXIV Edição dos Caminhos, num dos anos com mais inscrições e horas de visionamento para analisar e seleccionar de sempre. E agora, citando a programadora Iris Barry, vamos ver filmes!
Animações
Título Realizador Categoria Produtora Duração 28 de Outubro Tiago Albuquerque Animação Animanostra 00:10:41 Agouro David Doutel, Vasco Sá Animação Bando à Parte 00:15:00 Desempregato Sara Marques Animação Take It Easy 00:04:54 Ensaio sobre a morte Margarida Madeira Animação Pickle Films 00:05:43 Entre o Verão e o Outono Maria Francisca Pinto Animação Univ. Católica Portuguesa 00:03:30 Entre Sombras Mónica Santos, Alice Guimarães Animação Animais AVPL 00:13:25 Porque é este o meu ofício Paulo Monteiro Animação Animanostra 00:10:17 Razão entre dois volumes Catarina Sobral Animação Animanostra 00:08:08
Documentário
Título Realizador Metragem Produtora Duração Madness João Viana Curta Doc Papaveronoir 00:12:24 Os Mortos Gonçalo Robalo Curta Doc Errar Filmes 00:27:56 Pele de Luz André Guiomar Curta Doc Promarte / Real Ficção 00:18:36 A Casa Rui Simões Longa Doc Real Ficção 01:18:00 À Tarde Pedro Florêncio Longa Doc Zêzere 00:56:54 Até que o porno nos separe… Jorge Pelicano Longa Doc Até ao Fim do Mundo 01:30:00 Bostofrio, oú le ciel rejoint la terre Paulo Carneiro Longa Doc Paulo Carneiro 01:10:00 O Canto do Ossobó Silas Tiny Longa Doc Divina Comédia 01:23:37 O Homem-Pykante Edgar Pêra Longa Doc Bando à Parte 01:15:00 Terra Franca Leonor Teles Longa Doc Uma Pedra No Sapato 01:20:00 Turno do Dia Pedro Florêncio Longa Doc Zêzere 01:58:17
Ficção
Título Realizador Categoria Produtora Duração
20-02-80 Jerónimo Rocha Curta Ficção Take It Easy Film 00:04:44 3 Anos Depois Marco Amaral Curta Ficção Ukbar Filmes 00:13:00 A Estranha Casa na Bruma Guilherme Daniel Curta Ficção Suspício Filmes 00:15:00 Anjo Miguel Nunes Curta Ficção Videolotion 00:24:00 Anteu João Vladimiro Curta Ficção terratreme filmes 00:29:00 Aquaparque Ana Moreira Curta Ficção CRIM 00:15:58 California Nuno Baltazar Curta Ficção Nuno Baltazar 00:13:45 Calipso Paulo A. M. Oliveira Curta Ficção 50cuts 00:15:00 Como Fernando Pessoa salvou Portugal Eugène Green Curta Ficção O Som e a Fúria 00:27:00 Descobrindo a Variável Perfeita Rafael Almeida Curta Ficção ARTEiMANHA 00:15:00 Equinócio Ivo M. Ferreira Curta Ficção ARQUIPÉLAGO FILMES 00:19:20 Filomena Pedro Cabeleira Curta Ficção Trienal Arquitectura de Lisboa 00:14:00 Inversão Miguel Ângelo Curta Ficção EFE 00:10:32 Letters from Childhood José Magro Curta Ficção Cimbalino Filmes 00:02:46 Luana Pedro Magano Curta Ficção Pixbee 00:23:00 Maria Catarina Neves Ricci Curta Ficção Ukar 00:29:00 Nevoeiro Daniel Veleoso Curta Ficção terratreme filmes 00:15:00 O Coração Revelador São José Correia Curta Ficção Ukbar | MVR 00:10:03 O Quadro Paulo Araujo Curta Ficção Paulo Araújo 00:12:59 O Segredo da Casa Fechada Teresa Garcia Curta Ficção CRIM 00:29:58 Por Tua Testemunha João Pupo Curta Ficção terratreme filmes 00:18:00 Pródigo João Lourenço Curta Ficção Lightbox 00:10:58 Quando Pudermos Miguel Cardoso Faria Curta Ficção TAKE 2000 00:19:40 Quantas Vezes Tem Sonhado Comigo? Júlia Buisel Curta Ficção Real Ficção 00:17:47 Russa João Salaviza, Ricardo Alves Jr. Curta Ficção KARÕ FILMES 00:19:57 Segunda-Feira Sebastião Salgado Curta Ficção Bro 00:15:00 Self Destructive Boys André Santos, Marco Leão Curta Ficção Blackmaria 00:27:00 Sombra Luminosa Francisco Queimadela, Mariana Caló Curta Ficção 00:22:00 Terra Amarela Dinis M. Costa Curta Ficção B’lizzard / Kinétika 00:18:00 A Árvore André Gil Mata Longa Ficção CRIM 01:44:00 A Portuguesa Rita Azevedo Gomes Longa Ficção Basilisco Filmes 02:17:00 Amantes na Fronteira Atsushi Funahashi Longa Ficção Bando à Parte 02:18:00 Aparição Fernando Vendrell Longa Ficção David & Golias 01:55:00 Cabaret Maxime Bruno de Almeida Longa Ficção Blackmaria et al 01:35:00 Caminhos Magnéticos Edgar Pêra Longa Ficção Bando à Parte 01:29:00 Carga Bruno Gascon Longa Ficção Caracol Protagonista 01:53:00 Leviano Justin Amorim Longa Ficção Promenade Productions 01:42:00 Mariphasa Sandro Aguilar Longa Ficção O Som e a Fúria 01:26:00 Os Dois Irmãos Francisco Manso Longa Ficção TAKE 2000 01:34:00 Pedro e Inês António Ferreira Longa Ficção Persona Non Grata Pictures 02:00:23 Peregrinação João Botelho Longa Ficção Ar de Filmes 01:45:00 Soldado Milhões Gonçalo Galvão Teles, Jorge Paixão da Costa Longa Ficção Ukbar Filmes 01:25:02
#20-02-80#28 de Outubro#3 Anos Depois#50cuts#A Árvore#A Casa#A Estranha Casa na Bruma#A Portuguesa#À Tarde#aac#Académica#Agouro#Alice Guimarães#Amantes na Fronteira#Ana Moreira#André Gil Mata#André Guiomar#André Santos#Animais AVPL#Animanostra#Anjo#Anteu#antónio ferreira#Aparição#Aquaparque#Ar de Filmes#ARQUIPÉLAGO FILMES#ARTEiMANHA#Até ao Fim do Mundo#Até que o porno nos separe...
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#Repost @acapivaradeucria with @get_repost ・・・ Salve, salve minhas lindas capivaras. Olha o decreto da capivara chegando com as dicas de lazer do paladino da boemia para o seu fim de semana na cidade maravilhosa. Só quem vai ficar em casa é a geladeira. Na sexta-feira tem muito rock com o evento “Rio Novo Rock apresenta o Dia Mundial do Rock” no Imperator (rua Dias da Cruz, 170 – Méier), com shows das bandas “Menores Atos”, “Meu Funeral” e “Pretty Babies”. Agora se você curte uma Death Metal de qualidade, a banda Peristantic Movementvai fazer o show de lançamento do seu primeiro CD chamado “Anomalies Museum” no bar O Pecado Mora ao Lado (Rua Hilário Ribeiro, 196 – Praça da Bandeira). Sábado tem dose dupla de diversão no Leviano Bar (Avenida Mem de Sá, 49 – Lapa) com shows de “Queen Vision” e “Mais do Mesmo”, serão quatro horas com o melhor do Queen e do Legião Urbana. Ali pertinho, no Teatro Rival (Rua Álvaro Alvim, 33 – Cinelândia) tem uma super apresentação do Bloco Exagerado, com as suas versões em ritmo de carnaval para o repertório do grande Cazuza, um dos maiores poetas do rock nacional. Domingo é dia de muito samba com o evento Sururu no Quintal em que o grupo Sururu vai receber diversos convidados como Alceu Maia e Nina Rosa nos jardins da Casa da Polônia (Rua das Laranjeiras, 540 – Laranjeiras). E para fechar o decreto, vai rolar a primeira eliminatória para a escolha do samba para o carnaval 2019 da G.R.E.S. Império Ricardense, com direito a uma bela feijoada, no Resenheiro Bar e Choperia (Estrada Mal. Alencastro, 3657 – Parque Anchieta). Siga curta comente compartilhe http://acapivaradeucria.com.br/2018/07/12/decreto-da-capivara-dicas-de-lazer-de-uma-capivara-baladeira-t2-e29/ @imperator_oficial @rionovorock @opecadomoraemcasa @levianobar @maisdomesmolut @teatro.rival @blocoexagerado @casadapolonia @sururunaroda @imperioricardense @resenheiroo @acapivaradeucria @paladinodaboemia #dicasdopaladino #dicasdelazer #peristanticmovement #queenvision #decretodacapivara #dicadelazer #paladinodaboemia #acapivaradeucria
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Circo Voador recebe showzões com 50% de desconto em janeiro de 2020
Um amor chamado: Lapa! A badalação no Rio de Janeiro é garantida por lá, e o que pouca gente sabe é que rolam shows no Circo Voador com desconto de 50% nos ingressos o ano todo. Os valores variam, mas levando 1 kg de alimento você paga meia-entrada.
A lona cultural mais bonita da cidade já recebeu grandes nomes da música brasileira e internacional, e continua sendo palco de apresentações históricas.
Dá uma olhada na lista que a Catraca Livre preparou com as próximas atrações, garanta seus ingressos e se joga!
Raimundos + Jimmy & Rats
Dois mil e dezenove se despede com um show explosivo da banda Raimundos, que comemora os 25 anos de lançamento de seu primeiro disco. O álbum quase histórico do rock nacional trazia sucessos como “Mulher de Fases”, “A Mais Pedida”, “Selim”, “Palhas do Coqueiro”, “Puteiro em João Pessoa” e “Eu Quero Ver o Oco”.
Na turnê comemorativa sobem ao palco Digão (voz e guitarra), Canisso (baixo), Marquim (guitarra), Caio (bateria) e o convidado especial Fred Castro (bateria), que fazia parte da formação original do grupo.
Outra atração da noite é Jimmy & Rats, o encontro de Jimmy London, ex-vocalista do Matanza, com o grupo Rats. E para deixar tudo ainda mais pesado, quem comanda o show de abertura é a banda de hardcore carioca Meu Funeral.
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Quando? Dia 27 de dezembro | A partir das 21h Quanto? A partir de R$ 50 (ingresso solidário)
Barão Vermelho
No último show de 2019, o Circo Voador recebe a nova geração do Barão Vermelho, que apresenta aos fãs “VIVA”, seu primeiro disco com canções inéditas desde a saída de Roberto Frejat em 1986, além de alguns sucessos icônicos da banda.
O grupo traz em sua formação novíssima Rodrigo Suricato (voz e guitarra), Guto Goffi (bateria), Mauricio Barros (teclados) e Fernando Magalhães (voz e guitarra).
O trabalho conta com as faixas inéditas “Eu Nunca Estou Só”, “Por Onde Eu For”, “Jeito”, “Tudo por Nós 2”, “Um Dia Igual ao Outro”, “Vai Ser Melhor Assim”, “Castelos”, “A Solidão Te Engole Vivo” e “Pra Não Te Perder”.
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Quando? Dia 28 de dezembro | A partir das 22h Quanto? A partir de R$ 50 (ingresso solidário)
Hamilton de Holanda e o Baile do Almeidinha
Para começar 2020 com muito samba, o bandolinista Hamilton de Holanda comanda a primeira edição do ano do Baile do Almeidinha logo no dia 3 de janeiro, com participação mais do que especial do cantor Diogo Nogueira. A animação da festa antes e depois do show é responsabilidade do DJ Lencinho. Bora bailar?
Nascido no coração da boemia carioca e inspirado nas tradicionais gafieiras da Lapa, o Baile do Almeidinha é hoje uma das principais festas de música ao vivo do Rio de Janeiro. O evento começou de maneira despretensiosa, em 2012, após uma festa no Circo Voador organizada por Hamilton para seus amigos.
Com quase 30 anos de estrada, o bandolinista já foi consagrado com o Grammy Latino e o Prêmio da Música Popular Brasileira e é reconhecido em vários países da Europa e nos EUA.
Quando? Dia 3 de janeiro | A partir das 22h Quanto? A partir de R$30 (ingresso solidário)
Mart’nália canta Vinicius de Moraes
A carioca Mart’nália mostra versões para canções de um de seus maiores ídolos, o saudoso “poetinha” Vinicius de Moraes (1913-1980), em um showzão imperdível. O repertório traz as faixas o último disco da cantora, “Mart’nália Canta Vinicius de Moraes” (2019), com arranjos de Celso Fonseca em parceria com Arthur Maia.
Não poderão faltar sucessos como “Eu Sei Que Vou te Amar”, “Tarde em Itapoã”, “Canto de Ossanha”, “A Tonga da Mironga do Kabuletê”, “Onde Você Anda”, “Você e Eu”, “Insensatez (Quelle Grande Sottise)”, entre outros.
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Quando? Dia 4 de janeiro | A partir das 22h Quanto? A partir de R$50 (ingresso solidário)
Academia da Berlinda
Tá preparad@ para dançar? A pixta do Circo Voador vai pegar fogo com o show da banda olindense Academia da Berlinda, com participação especial de Jorge Du Peixe e discotecagem de DJ Lencinho antes e depois da apresentação.
Criado em 2004, o grupo tem influência de sonoridades africanas e latino-americanas, como cumbia, semba, ciranda, boogaloo, coco de roda e brega roots, e é formado por Alexandre Urêa (voz e timbales), Tiné (voz, pandeiro e maraca), Yuri Rabid (baixo e voz), Gabriel Melo (guitarra), Hugo Gila (microkorg), Irandê César e Tom Rocha (bateria e percussão).
O repertório do show reúne sucessos dos três discos do grupo – “Academia da Berlinda” (2007), “Olindance” (2011) e “Nada Sem Ela” (2016) – como “Só de Tu”, “Dorival”, “Yayá”, “Agora Já Era”, “A Gringa” e “Cumbia de Praia”.
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Quando? Dia 10 de janeiro | A partir das 22h Quanto? A partir de R$40 (ingresso solidário)
Bloco da Preta
Muita alegria, energia e uma salada musical é a promessa da cantora Preta Gil no show “Bloco da Preta”, com um repertório que passa pelo axé, pagode, sertanejo, rock e muito samba. O bloco foi criado em 2009 e é uma das atrações mais esperadas e bombadas do Carnaval carioca.
Não podem faltar na apresentação canções como “Sinais de Fogo”, “Excesso de Gostosura”, “Stereo”, “Eu quero e Você Quer”, “Decote”, “Vá Se Benzer” e “Cheia de Desejo” e outros sucessos de grandes cantores da MPB. Então, já pode ir se preparando para o Carnaval com grande estilo.
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Quando? Dia 11 de janeiro | A partir das 22h Quanto? A partir de R$40 (ingresso solidário)
Vanessa da Mata
Com quase 30 anos de carreira, Vanessa da Mata sobe ao palco do Circo Voador pela primeira vez para apresentar aos fãs os hits de seu novo disco, “Quando Deixamos Nossos Beijos na Esquina” (2019).
O sétimo álbum de estúdio da cantora mato-grossense traz faixas como “Só Você e Eu”, “Ajoelha e Reza” , “Nossa Geração”, “Vá com Deus”, “Demais para Mim”, “Tenha Dó de Mim”, “Dance um Reggae Comigo”, “Debaixo da Saia Dela”, entre outras.
Também não podem ficar de fora do repertório sucessos como “Vermelho”, “Não Me Deixe Só” e “Ai, ai, ai”, que marcaram a carreira da cantora.
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Quando? Dia 17 de janeiro | A partir das 22h Quanto? A partir de R$50 (ingresso solidário)
Duda Beat
Ó, bixinho, não vá perder o showzão de Duda Beat na lona desse circo no dia 18 de janeiro! Vencedora do prêmio de artista revelação da APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) em 2018, ela traz uma mistura de reggae, dub, brega e pop.
O repertório reúne canções do primeiro disco da cantora, “Sinto Muito” (2018), que foi eleito como um dos melhores daquele ano pela revista Rolling Stone, como “Bixinho”, “Parece Pouco”, “Back to Bad”, “Anicca”, “Bédi Beat”, “Ninguém Dança”, “Pro Mundo Ouvir”. Não podem faltar os singles “Tangerina”, “Sobrou Silêncio”, “Chega”, “Deixa Eu Te Amar” e “Xanalá”, todos lançados em 2019.
Quem aquece o público para o show é a cantora e compositora Majur, com sucessos como “20ever”, “AmarElo”, “Detalhe”, “Naufrago” e “Africaniei”.
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Quando? Dia 18 de janeiro | A partir das 22h Quanto? A partir de R$70 (ingresso solidário)
DJ Marlboro e os 30 anos de Funk Brasil
Comemorando os 30 anos de lançamentos do disco “Funk Brasil”, um dos marcos do funk carioca, o DJ Marlboro convida outros grandes MCs para começar o ano em um grande batidão no Circo Voador. Entre os hits desse álbum que serão tocados na fextinha estão “Melô dos Números”, “Rap do Arrastão”, “Melô da Mulher Feia” e “Melô do Bêbado”.
A turnê para celebrar o funk começou em 2019, terá ao todo 30 shows e já contou com a participação especial de DJ Phabyo, Abdulah, Carlinho (Copacabana Beat), Andinho, Junior e Leonardo, Vini Max, Teko, Cidinho e Doca, Amaro, Cacau, Julaine, Mulato, Ailton e Binho e Big Rap e Luciano.
Quando? Dia 19 de janeiro | A partir das 22h Quanto? A partir de R$30 (ingresso solidário)
Paulinho da Viola
Príncipe do samba, o cantor e compositor Paulinho da Viola revisita sucessos que marcaram os seus mais de 50 anos de carreira e apresenta novas versões para canções menos conhecidas no show imperdível “Na Madrugada”.
Os fãs podem esperar ouvir pérolas do samba, como “Foi um Rio que Passou em Minha Vida”, “Dança da Solidão”, “Coração Leviano” e “Perdoa”. O sambista também aproveita para homenagear o pai, o violinista César Faria (1919-2007), que completaria 100 anos em 2019 e tocou no grupo Época de Ouro.
Paulinho sobe ao palco ao lado de João Rabello (violão), Adriano Souza (piano), Dininho Silva (baixo), Ricardo Costa (bateria), Celsinho Silva (percussão), Hércules Nunes (percussão) e Mário Séve (sopros).
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Quando? Dia 25 de janeiro | A partir das 22h Quanto? A partir de R$60 (ingresso solidário)
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Circo Voador recebe showzões com 50% de desconto em janeiro de 2020publicado primeiro em como se vestir bem
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