#Leda Cartum
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— Leda Cartum, no livro "As horas do dia". (Ed. 7Letras; 1.ª edição [2012]).
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Concepção e atuação: Fábio Lins | Direção: Sergio Mercurio Trilha sonora original: Edith de Camargo Somente dias 18, 19, 25 e 26 de novembro, na Casa de Artes SP. “Quem gosta de ler, não morre só” Ariano Suassuna (1927 – 2014) Livro-me é um espetáculo de ficção que faz uma declaração de amor aos livros. O Projeto, dirigido por Sergio Mercurio, com roteiro e atuação de Fábio Lins, foi idealizado para chamar atenção sobre o poder dos livros e sua capacidade de transformar os leitores, independente de condição financeira, da região em que moram ou da condição física que se encontram. “O objetivo é fazer com que o público saia do espetáculo com vontade de ler”, fala Fábio Lins sobre o projeto. Em Livro-me acompanhamos a trajetória de Dalton, um jovem perdido em seus sentimentos e questões, salvo de um linchamento por um livro. Ao se deparar com as palavras escritas em folhas que se espalham pelo mundo, ele vai encontrando sentido em sua vida. Através das palavras lidas, Dalton revisita memórias marcantes que paralisaram sua infância, como a morte de sua cachorra e as atitudes de seu pai. Será a partir do encontro com os livros que o personagem poderá transitar entre a juventude e a maturidade, ressignificando a sua história. A peça procura mostrar, de uma forma lúdica, a origem da escrita e o nascimento do livro e proporciona um primeiro contato entre o público e autoras e autores brasileiros e estrangeiros de diversos períodos. São mais de 131 escritores citados durante o espetáculo, entre eles: Jorge Amado, Jorge Luis Borges, Carl Sagan, Cecília Meireles, Manoel de Barros, Eduardo Galeano, Marcia Tiburi, Leda Cartum, José Saramago e Millôr Fernandes. A peça traz uma diversidade de linguagens teatrais: o teatro de sombras, o teatro de máscaras, a mímica, a comédia, a música e a poesia slam, para conduzir os espectadores em uma jornada envolvente e poética. O solo celebra os 20 anos de carreira do ator Fábio Lins, que compartilha nesta montagem a sua paixão pelos livros. Livro-me é um convite à leitura, uma cutucada em leitores não ativos e um lembrete do grande privilégio que é saber ler. Serviço LIVRO-ME Somos o que lemos Concepção e atuação: Fábio Lins Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio Direção: Sergio Mercurio Duração: 60 min Recomendação: 14 anos (menores somente poderão ingressar e permanecer no local quando acompanhado dos pais ou responsável) Temporada: dias 18, 19, 25 e 26 de novembro, às 20h Abertura da casa: 19h45 Ingressos: entre R$ 70 a R$ 40 https://www.sympla.com.br/evento/livro-me/2172642 Casa de Artes SP Rua Major Sertório, 476, Vila Buarque – SP Tel: 3213.8754 Sobre o Diretor Sergio Mercurio (Argentina) - diretor e roteirista. Tem mais de 30 anos de experiência nas artes cênicas, tendo trabalhado em mais de 25 países entre América, Europa e África como ator, roteirista, diretor e bonequeiro. Como ator bonequeiro recebeu o Prêmio do público no festival internacional de bonecos de Canela pelo espetáculo "EN CAMINO". Como roteirista e Diretor de cinema recebeu o “Prêmio do público Mostra de cinema de São Paulo 2007”. Recebeu o prêmio de melhor espetáculo e melhor roteiro na Festa Provincial Buenos Aires, com o espetáculo "Beatriz". Escreveu os livros “De Banfield a México”, “El pintor de la Bóveda de Peron” e “Mi amigo del aire”. Criou o jornal cultural EL BANFILEÑO no ano 2012. Escreve regularmente para sites do Chile, Bolívia e Argentina. Criou a escola online EL JARDIN DE UI em 2020, onde oferece 4 oficinas de criação vinculando ciência a filosofia com a atividade criativa. Atualmente ministra o curso "LA SERIEDAD DEL HUMOR". Sobre o ator e roteirista Fábio Lins é especialista em teatro físico, Meisner, comédia e improvisação. Foi membro fundador da Companhia do Ator Cômico em Curitiba, com direção de Mauro Zanatta. Dirigiu o espetáculo “Museu de Histórias” selecionado para os festivais internacionais de teatro IMPRO AMSTERDAM 2018 e ESPONTÂNEO 2019 (Portugal). Trabalhou em vários espetáculos entre eles se destacam Improvável, Mirandolina, Calígula, Todos os homens do Sr.
Nelson e Contas Diárias. Este último circulou o país em diversos festivais recebendo muitos prêmios. É cocriador do espetáculo de improvisação “Subsolo” que em 2015 foi convidado para o Festival internacional IMPROLOMBIA, em Medellin. No cinema protagonizou o longa-metragem de Michael Ruman, “Os Xeretas” e foi antagonista do filme de Newton Cannito, “Magal e as Formigas”. Aos 17 anos foi um dos precursores da Comédia Stand-up no Brasil. Escreveu o poema cômico dos Bairros de Curitiba com seu personagem Hugo o camelô. Criou o Espaço da Comédia em São Paulo onde oferece diversos cursos. Assim como circula o país com oficinas, já ministrou cursos em Moçambique, Angola, Portugal e Holanda. Na TV participa da nova série da HBO MAX “No mundo da Luna”, “Disney Cruj” do SBT, “9 mm São Paulo” da FOX entre outros. Sobre a Trilha Sonora Edith de Camargo (Suíça) - Composição musical Edith é pesquisadora da voz e do corpo. Educadora musical e do Movimento Somático BMCˢᵐ, dá aulas de canto e fisiologia da voz, é preparadora de corpo e voz para atores e cantores e ministra cursos com princípios de BMCˢᵐ (BodyMindCentering) como “CORPO & VOZ - Anatomia experienciada”, “Canção & Movimento - corpo aumentado” e “Do Corpo ao Canto". Edith é cancionista, apresenta-se com Átrio, em seus concertos solos (piano e voz) ou com músicos convidados, e compõe trilhas sonoras para teatro, dança e cinema. Nos anos antes da pandemia tem realizado apresentações como musicista e atriz em peças de teatro, com turnês pelo Brasil. Tem três CD´s solos lançados: “Lîla” (2000), ‘’Couleurs du temps’’ (2003) e “Sing Song” (2013) e tem três CDs junto com o grupo Wandula, que teve uma trajetória de 17 anos: "Lá récréation" (CD duplo 2007), “Ao vivo” na Grande Garagem que Grava (2005) e Wandula (2002). Foi contemplada com os prêmios paranaenses Gralha Azul e Saul Trumpet em diversas categorias. Ficha Técnica LIVRO-ME Somos o que lemos Concepção e atuação: Fábio Lins Roteiro: Fábio Lins e Sergio Mercurio Direção: Sergio Mercurio Assistente de direção: João Araújo Trilha sonora original: Edith de Camargo Adereços: João Araújo e José Elffer Cartaz: Pris Lo Foto: Max Lima Produção: Bortoli Produções
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Wolf and Dog (Lobo e Cão), Cláudia Varejão (2022)
#Cláudia Varejão#Leda Cartum#Ana Cabral#Ruben Pimenta#Cristiana Branquinho#Marlene Cordeiro#João Tavares#Nuno Ferreira#Mário Jorge Oliveira#Luísa Alves#Maria Furtado#Rui Xavier#João Braz#2022#woman director
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O que os cegos estão sonhando?
O número no braço dela é A 16.334. Os judeus da série A foram presos a partir de maio de 1944. Foram contabilizados 20 mil homens e 29.354 mulheres, portanto, ela era a de número 16.334. Quando a filha visitou o Museu do Holocausto, Iad va Shem, em Jerusualém, em 2010, buscando encontrar o diário dela que está lá guardado, a diretora do museu encontou casualmente um registro de funcionárias da cozinha de Auschwitz, de 1944. Era um registro elaborado por um oficial nazista. Lá estavam o nome e o número dela, além do de várias outras companheiras. O efeito de ver o número no braço dela, já como parte de seu corpo e da composição de sua figura, tanto que ninguém o percebe mais, e o efeito de ver o seu nome e o número escritos numa folha de registro do campo, grafados por um oficial nazista, são radicalmente diferentes. Era como se a filha o estivesse vendo pela primeira vez. Como se nunca soubesse que a mãe tinha um número tatuado no braço, nem mesmo que ela tivesse sido prisioneira. Então aquela história que foi contada em casa, na sala, na cozinha, na infância, também está guardada em registros oficiais? Aconteceu de verdade? Tudo aquilo que foi contado, que tem dimensão de realidade somente dentro da imaginação de quem escuta e na lembrança de quem viveu, teve corpo, tamanho, volume, também nas mãos de um soldado? Ele escreveu o nome e o número dela? Quando ela viu este registro, seu nome ali, gravado, não se abalou, como não se abala com quase nada. A diretora do museu advertiu as duas filhas: cuidado quando vocês mostrarem isso a ela. A filha tomou o devido cuidado, mas não era neceessário. Ela se recusa a se deixar perturbar ou talvez simplesmente não se perturbe mesmo. Para aqueles com quem as coisas efetivamente aconteceram, elas somente aconteceram. São fatos, não fabulações. É, foi assim mesmo. O que esse papel pode acrescentar de novo ao que ela já sabe, ou melhor, já viveu? Ela também não tem piedade de si mesma por ter sido tatuada. Não exibe o número com orgulho nem tem vergonha dele. Ele está ali, faz parte dela. Se oferecessem a ela a possibilidade de tirar o número de lá, ela não aceitaria. Não insiste em lembrar-se de nada, mas também não quer extirpar de si essa marca física de sua passagem por lá. A memória esquece, mas o corpo avisa, lembra, e essa marca ela quer manter. O que os cegos estão sonhando? com o Diário de Lili Jaffe (1944-1945). Noemi Jaffe, 2012, p. 169-70.
#O que os cegos estão sonhando?#Noemi Jaffe#Lili Jaffe#Lili Stern#nazismo#holocausto#Auschwitz#Leda Cartum
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Replicante
2021
Robô de Whastapp
Da ascensão da extrema direita à pandemia, a tecnologia teve um impacto sem precedente no contexto brasileiro e global, acelerando o fluxo de informações e mercadoria. Replicante parte desse contexto para refletir sobre a relação entre circulação, política e espaço.
O projeto consiste em uma peça na forma de robô de WhatsApp que se desenvolve por meio da interação de quem participa. Seguindo a lógica de fragmentação desse meio, a peça é constituída como uma montagem literária e audiovisual que liga diferentes tempos e espaços, construindo situações em que passado e futuro coexistem no presente. Por meio dessas situações, o projeto aborda como os atuais processos de abstração e racionalização da vida em dados que podem ser extraídos, quantificados, monetizados e controlados reproduzem dinâmicas de poder e dominação. Ao mesmo tempo, Replicante evoca outras formas de relação com o espaço, distribuídas pelo tempo, pela geografia, pelos objetos, pelos corpos e pela história.
As mensagens transmitidas ficam armazenadas no histórico da caixa de conversa de cada participante, que pode reencaminhar o trabalho em partes ou em sua totalidade, reorganizando-o nesse processo.
O projeto é uma correalização entre www.aarea.co e a 34a Bienal de São Paulo.
Replicante Um projeto de Clara Ianni
Texto: Clara Ianni Roteiro: Clara Ianni & Sofia Nestrovski Edição: Sofia Nestrovski Imagens: Revista Realidade – Ed.: Dezembro 1968 (mês de decretação do AI-5) a Agosto 1971 (mês em que o lastro do ouro foi quebrado) Curadoria: Livia Benedetti e Marcela Vieira Desenvolvimento: aarea Programação criativa e consultoria em tecnologia: Adriano Ferrari Design: Caterina Bloise & Victor Kenji Produção: Flávia França Revisão: Nina Schipper Tradução: Laura Valente e Philip Somervell Audio: Douglas Leal Mixagem: Eddu Ferreira Agradecimentos: Felipe Bastos, Felipe Nizuma, Pedro França, Letícia Cesarino, Márcio Cataia, Teodoro Poppovic, Leda Cartum, Miguel Nassif, Luis Eduardo Campagnoli, Paulo Miyada, Jacopo Crivelli Visconti, Ruth Estevez, Carla Zaccagnini, Leandro da Costa, Marcelo Cidade, Bruno Bastos, Sâmia, Gabriela Aguiar, Tamara Fernandes, Fiamma Amorim, Amanda Campos, Lauro Castro, Andreza Melo, Otavio Vieira, Murilo Jatobá / Realização: aarea.co, Fundação Bienal de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
Replicant
2021
whatsapp bot
From the election of the far right to the pandemic, technology has had an unprecedented impact in Brazilian and global context, accelerating the flux of information and commodities. Replicant starts from this context to reflect on the relationship between circulation, politics and space. The project consists of a play in the form of WhatsApp robot that develops through participant interaction. Following the logic of fragmentation of this medium, the play is constituted as a literary and audiovisual montage that connects different times and spaces, constructing situations in which past and future coexist in the present. Through these situations the project addresses how the current processes of abstraction of life into information that can be extracted, quantified, monetized and controlled have deepened relations of power and domination. At the same time, Replicant evokes other forms of relationship with space, based on the interdependence distributed by geography, objects, bodies and history.
Sent and received messages are stored in the history of the participant’s chat box. Participants, in turn, may forward passages or the entire play to whomever they like, re-assembling the piece as they wish.
The project was done as correalization between www.aarea.co and 34th São Paulo Biennieal.
Replicant A project by Clara Ianni Text: Clara Ianni / Script: Clara Ianni and Sofia Nestrovski / Editing: Sofia Nestrovski / Curators: Livia Benedetti and Marcela Vieira / Development: aarea / Creative coding and technology consulting: Adriano Ferrari / Design: Caterina Bloise and Victor Kenji / Production: Flávia França / Audio: Douglas Leal / Mix: Eddu Ferreira / Portuguese proofreading: Nina Schipper / Translation to English: Laura Valente and Philip Somervell / Images: Realidade Magazine – Ed.: January 1969 to August 1971 / Acknowledgments: Felipe Bastos, Felipe Nizuma, Pedro França, Letícia Cesarino, Márcio Cataia, Teodoro Poppovic, Leda Cartum, Miguel Nassif, Luis Eduardo Campagnoli, Paulo Miyada, Jacopo Crivelli Visconti, Ruth Estevez, Carla Zaccagnini, Leandro da Costa, Marcelo Cidade, Bruno Bastos, Sâmia, Gabriela Aguiar, Tamara Fernandes, Fiamma Amorim, Lauro Castro, Amanda Campos, Andreza Melo, Otavio Vieira and Murilo Jatobá / Realization: aarea.co, Fundação Bienal de São Paulo, Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo, Governo Federal.
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BERTA LORAN: 90 Anos de Humor
http://www.piscitellientretenimentos.com/berta-loran-90-anos-de-humor/
BERTA LORAN: 90 Anos de Humor
O livro é apresentado na forma de uma grande entrevista – perguntas e respostas – da atriz Berta Loran ao jornalista João Luiz Azevedo, contando, de forma coloquial, um pouco da vida, carreira e cotidiano dessa grande atriz.
Sua infância pobre no gueto de Varsóvia e a vinda para o Rio de Janeiro, fugida da 2ª grande Guerra Mundial, com seus pais, irmãos e tios, seus dois casamentos, seus colegas de profissão, religião, política, teatro, tv, música, cinema, casos pitorescos vividos em família e em cena, enfim, um pouco de tudo.
A trajetória da pequena Basza Ajs, nascida na Varsóvia em 1926, a saída da Polônia, ainda menina, até a chegada ao Brasil, em 1937, instalando-se na cidade do Rio de Janeiro, onde iniciou sua grandiosa carreira artística, passando pelas principais emissoras de TV até chegar à Rede Globo, onde participou de (quase) todos os programas humorísticos da emissora – de “Bairro Feliz” (1966) a “Zorra Total” (2004) – passando por programas de sucesso como “Balança Mas Não Cai”, “Faça Humor, Não Faça a Guerra”, “Satiricom”, “Planeta dos Homens”, “Viva o Gordo”, “A Escolinha do Professor Raimundo”, “Chico Total” entre tantos outros, destaque em telenovelas como “Amor com Amor se Paga” de Ivani Ribeiro, “Cama de Gato” e “Cordel Encantado” de Duca Rachid e Thelma Guedes, seriados como “A Grande Família” e “A Diarista” e minisséries como “Chiquinha Gonzaga” alegrando seu fiel público durante mais de 50 anos.
No livro, Berta fala da família, dos maus-tratos sofridos na Polônia por ser judia, lembra de quando Hitler disse no radio que iria aniquilar todos os judeus, pouco antes do início da 2ª Guerra mundial. Lembra de quando chegou à escola pública, pela primeira vez, e foi apresentada a sua turma pela professora. Lembra de seus primeiros passos no palco no Teatro Judaico (Teatro Idiche) no Rio de Janeiro, passando por suas temporadas de sucesso em Buenos Aires, em revistas na praça Tiradentes e, por seis anos, em Portugal, ao lado dos grandes nomes do teatro lusitano, da época. Depois disso, já no Brasil, fez muito sucesso em comédias de George Feydeau, João Bithencourt, Oduvaldo Viana Filho, Leilah Assunção e Mauro Rasi.
Berta Loran declara seu carinho por Bibi Ferreira, sua grande amiga durante o período que trabalharam em Portugal, seu agradecimento ao Boni, que a levou para a Rede Globo em 1966, sua admiração ao Jô Soares com quem trabalhou por 17 anos e Chico Anysio com quem trabalhou por 10 anos em vários programas de humor.
O prefácio do livro é assinado pelo autor, ator, diretor e produtor teatral Claudio Botelho, a apresentação (orelha do livro) é assinado pela “diva” Bibi Ferreira e conta ainda com cartum exclusivo e inédito do Ique Woitschach.
O livro conta com perguntas de 70 artistas, jornalistas, produtores culturais, entre eles os atores Stepan Nercessian, Anselmo Vasconcellos, Elisa Lucinda, Aloísio de Abreu e Fernando Eiras, o diretor musical Caíque Botkay, o crítico teatral Rodrigo Monteiro, a cantora Teresa Cristina, o jornalista e crítico musical Mauro Ferreira, o biógrafo de Cauby Peixoto e Ângela Maria, Rodrigo Faour, o diretor de óperas Fernando Bicudo e depoimentos de 122 colegas da classe artística, jornalistas e familiares, entre eles Boni, Maurício Sherman, Jô Soares, Ari Fontoura, Ney Latorraca, Fernanda Torres, Fernanda Montenegro, Claudia Raia, Charles Moeller, Cininha De Paula, Renato Aragão, Marcius Melhem, Tom Cavalcante, Luis Gustavo, Claudia Jimenez, Arlete Salles, Rodrigo Sant’Anna, Débora Bloch, Edson Celulari, Osmar Prado, David Pinheiro, Castrinho, Heloísa Périssé, Tereza Rachel, Dedé Santana, Juca Chaves, Nélson Freitas, Ari Toledo, Rodrigo Fagundes, Orlando Drummond, Antonio Pedro, Emiliano Queiroz, Elke Maravilha, Paulo Silvino, Eliezer Mota, Bemvindo Sequeira, Rogéria, Jane Di Castro, Nizo Neto, Katiuscia Canoro, Murilo Benício, Claudia Mauro, Gracindo Jr, Cauã Reymond, Solange Couto, Marcos Oliveira, as jornalistas Leda Nagle e Lucia Leme, as autoras de telenovelas Duca Rachid & Thelma Guedes, o bailarino português Carlos Mendonça e a atriz portuguesa Florbela Queiroz, que trabalharam com a Berta, de 1957 a 1963 em Portugal e o ator português e fã Miguel Villa e até a crítica teatral Barbara Heliodora, concedido pouco antes de sua morte.
Nas páginas finais o autor enumera os principais trabalhos da atriz no cinema, televisão e teatro além de apresentar o poema “Ser Atriz” onde a homenageada mostra as dificuldades e prazeres da profissão que escolheu ainda criança.
A atriz BERTA LORAN que completou no dia 23 de março de 2016, 90 anos tem sua vida contada nas 216 páginas de seu livro biográfico “BERTA LORAN: 90 Anos de Humor – Uma Homenagem ao Talento de Berta Loran por João Luiz Azevedo”.
Para adquirir o livro BERTA LORAN: 90 Anos de Humor, contatos pelo telefone (21) 98481-0933 ou pelo email [email protected]
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Antes de existir o dia
Debaixo d'água o tempo tem a mesma consistência que no pé das bailarinas ou no voo de um flamingo. O tempo não passa debaixo d'água, mas lentamente se espalha, penetra e esparrama.
Antes de existir o dia, o tempo se concebia nos corais e no interior das ostras. Todas as baleias gestaram o tempo em seus úteros imensos, e foi preciso a gravidade dessa longa gravidez para que um dia o dia ganhasse lugar. O tempo recém-nascido ensaiava seus primeiros movimentos nas correntes submarinas, e se cansado descansava nas escamas dos minúsculos peixes-palhaço, ou escalava rochas inteiras ou descascava o musgo das conchas. Obediente às ondas que se desenrolavam na superfície, o tempo reconhecia o espaço do mundo para conceber as horas do dia.
No dia em que o dia nasceu, foi um estopim de horas. Todas elas reunidas se chocavam em câmera lenta e não faziam muito barulho. As horas não se esperavam como agora nem mesmo se seguravam, eram todas atuais para dar forma ao dia. O tempo apertava-se por entre todos os momentos e chamava-os para si. O oceano já sabia.
Houve um tempo em que os dias eram mais longos e também mais curtos, e até hoje em dia às vezes acontece assim.
Leda Cartum, As horas do dia
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