#Léa Alves da Silva
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"Mato seco em chamas" (idem) - cinema.
Nessa ressaca pós-Oscar temos alguns filmes brasileiros entrando em cartaz. Esse aqui é o último de Adirley Queirós, diretor que fez o muito bom "Branco sai, preto fica". Ele trabalha com pequenos orçamentos e mistura ficção futurista com documentário, risco a dizer que é um estilo inventado por ele mesmo. O diretor ganhou uma mostra no IMS, onde fui assistir esse.
depois de ver: filme não tem a mesma consistência do anterior, é longo demais e chuta pra muitos lados. mesmo assim, cria belas imagens e nos traz ótimos personagens. mais enxuto o filme ganharia força. Adirley divide a direção com Joana Pimenta.
#Mato seco em chamas#cinema#Joana Pimenta#Adirley Queirós#Débora Alencar#Léa Alves da Silva#Gleide Firmino#Joana Darc Furtado#Andreia Vieira#Dry Ground Burning#2022
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(radioipb) No Pelos Campos do Brasil #W41_21, rev. Carlos Aranha conversa com os missionários Eber Pinheiro Viana, Deyvson Alves da Silva e Léa Siqueira. No louvor, Vitor Quevedo. Um programa JMN / rádio IPB / APECOM.
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Danielle Rodrigues "Filhos são uma benção, mas tomara que sua cirurgia de errado e você seja amaldiçoada com um filho"
Daniel Takaki A ficha caiu. A autora do post percebeu que ter filhos não é algo tão maravilhoso quanto a disseram a ela ao longo de sua existência. Isso se chama inveja. Mas pera aí, se ter filhos é bom, então por quê amaldiçoa aquela que fez a cirurgia de laqueadura? Filhos não são benção? Então por quê diz que"tomara que a cirurgia dê errado e que sejas almadicoada com filhos"??!?!!
Vanessa Cabrera O que eu não entendo, é o fato de que uma pessoa dessa,que odeia a ideia de outras não terem filhos,tem o trabalho de entrar em um canal e ver o vídeo sobre uma pessoa explicando sobre a laqueadura,não era mais fácil ela entrar em canal e assitir vídeos sobre "como a vida é perfeita depois de ter filhos",em vez de perde o tempo dela criticando e chingando outras pessoas,aff
Muita gente quer que os outros tenha filhos pq ver a liberdade alheia incomoda. Querem que os outros venham pro mesmo barco q se fudeu..
Dani Ela A galera do "ser mãe te torna melhor", não consegue respeitar a escolha alheia e passa a vida rogando filho em quem não quer ter. Imagina se a gente desejasse aborto pra essa gente? como querem criar seres humanos livres se não conseguem nem respeitar quem pensa diferente?
Se o remédio falha e ela quiser tirar, tá na razão, tira mesmo
Simone Vieira Alves Se acham q ser mãe é tão maravilhoso, pq desejam pra nós como se fosse um castigo? "Ah pq se o remedio falhar"...Eu hein, sai pra lá boca maldita!
Dryka Malaguetta Monogamia é um conceito que foi criado pra controle de prole e riquezas.
Jessica Cuzine Daniel, não é achismo. É estudo social. Existem inúmeras referências de estudiosos pra essa afirmação. Não é questão de sexo biológico ou gênero. É a socialização comum. O ser humano é falho independente disso.
Jessica Cuzine Daniel Augusto achismo é o que vc tá falando. Colocando sua experiência pessoal acima de estudos.
Jessica Cuzine Daniel Augusto começa que você está falando do que não sabe. Poligamia é crime no Brasil. Ninguém pode ter mais de um cônjuge legalmente. Outra que relações livres/abertas não são forma de escapar de nada. São a normalização de um comportamento COMUM de relações interpessoais, que hoje são julgadas pela ótica da moral judaico-cristã.
Beatriz Silva Filho não é consórcio que você paga por um tempo e recebe depois, se quiser ficar bem na velhice visite o médico, tenha uma vida equilibrada e guarde dinheiro para remédios e enfermeiros Filhos você tem quando quiser ter filhos mesmo
Bruna Louise Mania que as pessoas tem de achar que filho tem uma dívida com os pais . Quem colocou no mundo tem o dever e a obrigação de no mínimo sustentar e custear a vida até que a criança cresça e possa ser responsável por si mesma. Uma coisa é ser grato e por amor cuidar ,outra coisa é exigir gratidão e cuidado como forma de pagamento por ter criado o próprio filho. O dever de prover um fim de vida digno não é de ninguém além da própria pessoa. Filho não é previdência nem apólice de seguro.
Léa Figueira Brandão "O casamento entrou em crise porque a esposa não quer cuidar de velho" Homem precisa parar de achar que cuidado é algo delegado apenas à mulher, mesmo quando a responsabilidade é dele. Se o casamento entrou em crise, no mínimo ele estava sobrecarregando a esposa.
Léa Figueira Brandão Exato. Eu não me incomodaria de cuidar de uma pessoa idosa, no caso de minha mãe faria com prazer. Mas cuidar da mãe de meu marido sozinha, nem pensar. O mesmo vale para filhos. Homem precisa parar com essa ideia de que isso é responsabilidade exclusiva da mulher. Se é na escola, 90% das reuniões de pais e responsáveis são frequentadas por mulheres, nos hospitais, quando um familiar adoece, quem para a vida e se anula é a mulher. Homem não para a vida dele por nada, nem ninguém, sempre somos nós. Eu tenho quase certeza que essa esposa não era contra a sogra ser cuidada, mas muito provavelmente o folgado sobrecarregou ela, principalmente se o casal tiver filhos.
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Barras: 32 escolas participaram da 6° edição da Olimpíada de Língua Portuguesa
A Secretaria Municipal de Educação, em nome da coordenação da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro, agradece à Comissão Julgadora Municipal e cumprimenta todas as escolas, professores (as) e estudantes participantes da 6° edição do concurso. Vejam a seguir, os textos classificados para a Etapa estadual: Poema Encanto de Luz Aluna: Márcia Gabriely Morais Sousa Professora: Filomena Maria C. S. Correia Escola Municipal Honorina Tito Se você vier prá cá... Aluna: Maria Ariane da Silva e Silva Professora: Ruth Meiry Rosa do Vale Escola Municipal Esmerindo José Francisco Meu lugar mágico Aluna: Maria Luiza F. De Sousa Professora: Maria das Graças de Oliveira Escola Municipal Brasilino Nunes Ferreira Memórias literárias A velha cadeira de balanço Aluna: Maria Fernanda dos Santos Carvalho Professora: Francisco Alves Barros Escola Municipal Raimundo Nonato Cardoso Infância boa de se viver Aluna: Maria Gercielly Sousa da Silva Professora: Maria Cecília Araújo Lopes Escola Municipal Léa Puget Eulálio Capim pubo Aluna: Maria Alice Ferreira Simão Professora: Maria das Graças Alves Pereira Escola Municipal Desembargador Arimatheia Tito Crônica Meu cachorro Sky Aluno: Jammes de Paula Cândido Professor: Ramon Vieira de Carvalho Escola Municipal Luís Pires Correia A cachoeira apaixonada Aluno: Davi Fernandes dos Santos Professora: Clemilda da Silva Sousa Escola Municipal Francisco de Assis Carvalho O engano Aluna: Raíssa Cristina Professora: Valda Helena de Sousa Araújo Escola Municipal Desembargador Arimatheia Tito Artigo de opinião Quebradeiras de côco Aluna: Tatiane Lira Professor: Klecio de Oliveira Silva CEEPRU Professora Maria de Jesus Carvalho Rocha A Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro é um concurso de produção de textos para alunos do 5° ano do Ensino Fundamental ao 3° ano do Ensino Médio, de escolas públicas de todo o país. O Programa Escrevendo o Futuro contribui para a melhoria do ensino e aprendizagem da leitura e escrita nas escolas públicas de todo país, por meio de ações de mobilização para a formação de professores(as) de língua portuguesa. Sobre a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro 6° edição, em Barras: * 32 escolas municipais de zona rural e de zona urbana, que atendem 5° ano e/ou as séries dos anos finais (6° ao 9° ano); * 1 escola estadual participou enviando 1 documentário e 1 artigo de opinião; * As escolas municipais enviaram no total 77 textos, sendo: 26 poemas, 26 memórias literárias e 25 crônicas. Cronograma: * Lançamento em fevereiro; * Oficinas nas escolas: de 20 de fevereiro a 9 de agosto; * Etapa Municipal: dia 3 de setembro qdo foram selecionados os textos da exposição , e classificados para a etapa estadual; * Etapa Estadual: A qualquer dia de 26 de setembro a 11 de outubro; * Etapa Regional: de 23 de outubro a 19 de novembro; * Etapa Nacional: 28 de novembro; * Evento de premiação: 9 de dezembro. from Notícias de Barras, do Piauí, do Brasil e do Mundo http://bit.ly/2mFOSO1 via IFTTT
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Com a direção de Ricardo Herz, espetáculo homenageia Dominguinhos
O violonista Ricardo Herz preparou um espetáculo para homenagear Dominguinhos, dentro do Projeto Tirando de Letra. O músico apresentará arranjos instrumentais para o repertório de canções do compositor nos dias 18 (em duas sessões) e 19 de janeiro. Para Ricardo, “Dominguinhos é resumo do Brasil que eu admiro e amo: generoso, moderno respeitando a tradição, feliz e profundo. É a música linda que fala com todos!”. Entrada a partir de R$ 12.
O repertório do show é formado por Retrato da Vida (Dominguinhos e Djavan), Sanfona Sentida (Dominguinhos e Anastácia), Gostoso Demais (Dominguinhos e Nando Cordel), Quando Chega o Verão (Dominguinhos e Abel Silva), Sete Meninas (Dominguinhos e Toinho Alves), Contrato de Separação (Dominguinhos e Anastácia), As Pedras que Cantam (Dominguinhos e Fausto Nilo), Isso Aqui tá Bom Demais (Dominguinhos e Nando Cordel), Arrebol (Dominguinhos e Anastácia), De Volta Pro Aconchego (Dominguinhos e Nando Cordel), Eu Só Quero um Xodó (Dominguinhos e Anastácia), Caxinguelê (Dominguinhos e Clésio) e Lamento Sertanejo (Dominguinhos e Gilberto Gil).
Ricardo Herz (direção musical e violino) será acompanhado por Guegué Medeiros (percussão), Salomão Soares (piano), Léa Freire (flauta), Jaques Morelembaum (violoncelo), Michi Ruzitschka (violão de sete cordas), Alê Ribeiro (clarinete e clarone) e Pedro Ito (bateria).
Graduado em violino erudito pela USP, sua sólida formação também vem da renomada Berklee College of Music, nos Estados Unidos, e da Centre des Musiques Didier Lockwood, escola do violinista francês Didier Lockwood. De volta ao Brasil desde 2010, Herz já lançou diversos CDs em duo: com o multi-instrumentista e compositor mineiro Antonio Loureiro, com o gaúcho Samuca do Acordeon e com o pianista, maestro e arranjador Nelson Ayres e com Yamandú Costa. No final de 2019, Ricardo iniciou o lançamento do disco Nova Música Brasileira para Cordas, com a Camerata Romeu, orquestra cubana de cordas formada somente por mulheres. Os shows no Brasil com a orquestra acontecerão no meio de 2020
Veja também: MIS exibe 8½ de Fellini com banda ao vivo – e promoção nos ingressos
Com a direção de Ricardo Herz, espetáculo homenageia Dominguinhospublicado primeiro em como se vestir bem
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Documento sobre a exposição virtual "Visibilidade para o Futebol Feminino"
Nome: Visibilidade para o Futebol Feminino - A participação das mulheres no futebol brasileiro
Tema: Futebol feminino
Proposta: Tornar mais conhecida a história das mulheres que lutaram pelo direito de jogar bola
Realização: Museu do Futebol
Versão original: 2015
Versão revisada: 2018
Host: Google Arts & Culture
Endereço online: https://artsandculture.google.com/exhibit/AwKyL29yfLwzIQ?hl=pt-BR
Possibilidade de compartilhamento
Curadoria e Textos: Grupo de Trabalho - Futebol Feminino (Suzana Cardoso, Diego Sales, José Rodrigues Neto, Laís de Oliveira Araújo, Tatiane de Oliveira, Daniel Magnanelli, Aira Bonfim, Camila Aderaldo, Julia Terin e Pedro Sant'Anna) Pesquisa:Aira Bonfim, Camila Aderaldo e Suzana Cardoso Edição:Aira Bonfim, Julia Terin, Pedro Sant'Anna e Camila Aderaldo Revisão de Textos:Daniela Alfonsi e Camila Aderaldo Edição de vídeo:Aira Bonfim Educadores: Bruna Colluci, Claudia Stocco, Ingrid Ricetto, Leonardo Catella
Coordenação: Camila Aderaldo e Aira Bonfim Adaptação, edição Google e tradução: Ana Letícia de Fiori
Seções: 86
Imagens: 84
Vídeos: 7
Comentários adicionais: 4
Personagens em destaque: Suzana Cavalheiro, Mariléia dos Santos (Michael Jackson), Aline Pellegrino, Daiane Menezes Rodrigues (Bagé), Marta, Formiga, Leonor Silva, Léa Campos, Eleuza, Roberto Montoro, Germana Garilli, Zuleide Ranieri, Semiramis Alves, Claudete Troiano, Ruth Escobar, Rose do Rio, Sócrates, Cenira, Birgit Prinz, Maravilha, Ayumi Kaiori, Homare Sawa.
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Fred Góes o Profeta da Baixa chega aos 70 anos de idade
Publicado em https://parintinsnoticias.com/fred-goes-o-profeta-da-baixa-chega-aos-70-anos-de-idade/
Fred Góes o Profeta da Baixa chega aos 70 anos de idade
O profeta da arte na cidade Garantido, também cantor, músico, compositor e poeta parintinense Fred Góes chegou na segunda-feira, dia 18 de junho, aos 70 anos.
De uma geração que viu a essência do Boi Bumbá de Parintins inocente nas ruas, a geração de jovens traumatizada pelos milicos (militares) e que lutou com toda força intelectual contra a Ditadura (1964/1984), Fred é uma referência de positividade, alto astral, intelectual da teoria e popular e com texto refinado.
A trajetória de músico e formulador de arte se mistura entre São Paulo, a grande metrópole e a Ilha de Tupinambarana.
Arte e Jornalismo I
Aos 13 anos Fred Góes decide sair da Ilha para São Paulo. Em Sampa buscou formação. Atuou como jornalista, produtor musical e cantor. Foi casado com a médica Irani Rodrigues. Do relacionamento tem o filho Marcelo, campeão de Kung Fu. ” Agora o Marcelo e a esposa são coreógrafos e dançarinos na Bélgica. Tudo que ele aprendeu na luta de Kung Fu, aplica na arte da dança”, diz.
Desde que retornou a cidade de Parintins, em 1985, tem pregado o diálogo e o respeito. Também pudera, Fred é da chamada turma carperianos, da década de 60, da turma do professor Erasmo de Freitas Nizzo, da Faculdade Cásper Líbero. A primeira escola superior de jornalismo do país. “Fui a São Paulo com incentivo do meu irmão Raimundo Góes e tive a felicidade de fazer jornalismo na Cásper Líbero de forma gratuita, graças a herança testamentárias do advogado, jornalista e empresário Cásper Líbero, que fez a faculdade no final da década de 40”, relembra.
Fred passou quase uma década atuando como jornalista de redação.
No mês de fevereiro de 1974 fez umas das coberturas mais dramáticas durante a profissão de repórter. No centro da cidade de São Paulo, um incêndio consumiu o Edifício Joelma e no prédio centenas de pessoas, em desespero, gritavam por socorro e se jogavam para a morte.
Destino
Fred jamais decidiu retornar a Parintins. Foi o destinou. Ele estava em Manaus, no Teatro Amazonas, fazendo parte da turnê no Show “Flor da Magia” em parceria com o músico Zeca Bahia. Zeca autor da música “Porto Solidão” grande sucesso da MPB.
Em Manaus, decidiram dividir o show em duas partes. Fred fazia com o músico Cariri e Zeca dividia palco com o cantor Pedrinho. Depois quis assistir o festival em Parintins. Na terra natal se reencontrou com a brincadeira de criança. Já se vão 33 anos de retorno.
“Nunca imaginei voltar a Parintins. Jamais nos meus planos estava Parintins, pois eu tinha um envolvimento muito grande com o movimento Cultural em São Paulo”
Segundo Fred a relação com a cultura popular foi mais forte e ele permaneceu. “O Venâncio me levou para conhecer e fazer contato com vários grupos e minha relação foi grande. Participei da Asociação dos Poetas, Folclorista e Repentistas do Brasil no Bairro do Brás. Isso foi muito forte”, relembra.
Venâncio, Fred e Chico da Silva
O compositor, músico e produtor Marcos Cavalcanti de Albuquerque, o Venâncio, de origen da cidade de Recife em Pernambuco é para Fred Góes um mentor intelectual da resistência da arte.
Venâncio que entre 1928 até 1968 fez dupla com Manuel José do Espírito Santo, o Curumba, tem músicas de muito sucesso, como a Toada “O Boi Na Cajarana” (Venâncio – Corumba), e a inesquecível Baião “Último Pau-De-Arara” sucesso da popular até hoje no Brasil.
Incentivador da música popular, Venâncio foi o cara que encaminhou tudo para ser gravado a primeira toada de Boi de Parintins. Venâncio era mestre e parceiro de Chico da Silva, que estourou no Brasil com o samba.
Primeira toada de Boi
O ano era em 1973 e a música “Chegou Meu Boi Garantido” de Vavazinho e Mestre Ambrósio, foi a primeira a romper as fronteiras de Parintins e ser gravada.
Na produção Fred Góes e Chico da Silva participaram diretamente. O Disco tinha no lado A um carimbo “Não Esquenta a Cabeça” e do lado B continha a toada. “O Venâncio e o Chico fizeram uma outra parte para a toada. Eu gosto, mas a galera quase não canta. Lembro do Venâncio dizer: Mandem para a terra de vocês. Se não fazer sucesso, vai ajudar na divulgação da festa de vocês e realmente ajudou”, conta.
Raíces de América e Grupo Machitun
No final da década de 60 e 70, através de Venâncio, Fred conheceu o trabalho da Associação dos Poetas, Folclorista e Repentistas do Brasil.
Daí começou a carreira musical no Grupo Latino Americano de Folclore. Mas tarde, Fred na companhia dos amigos Enzo Merino, Oscar Segovia e Celso Ribeiro formaram o grupo chamado “Machitun”, que sempre tocavam na Av. Henrique Schaumann.
No ano de 1979, Fred Góes e outros músicos brasileiros, Chilenos e Argentinos começam os ensaios para a criação do grupo Raíces de América. “O empresário argentino que morava no Brasil, Enrique Bergen teve a ideia de formar o grupo. Fomos um dos primeiros grupos a fazer músicas com temas de política e do cotidiano da América Latina. Também tinha a mistura de ritimos desde corda andina, flauta, percussão, bateria que chamava a atenção”, conta Góes.
No Raíces de América compôs em parceria duas músicas: La Ciudad (Enzo Merino / Oscar Segovia / Frederico Góes) e Pajarito Gorrión (Willy Verdaguer / Fredy Goes).
Desse período, relatam que certa vez Fred e mais alguns colegas passaram várias semanas na Praia de Camboriú, em Santa Catarina. Durante a estadia montaram e fundaram um rádio tipo alto falante. Improvisada. Feita de bambus. Para realizar protestos e divulgar as músicas. Foi um sucesso.
No começo da década de 80, participou com Tânia Alves do grupo Forró Panamericano. A primeira formação do grupo Raíces de América além de Fred tinha; Enzo Merino, Oscar Segovia, Julio C. Peralta, Isabel Ribeiro, Celso Ribeiro, Tony Osanah, Mariana Avena, e Willy Verdaguer .
Cantiga de Parintins
A parceira entre Chico da Silva e Fred Góes também rendeu a música “Cantiga de Parintins”. A letra retrata muito da velha Tupinambarana e seus peculiares costumes. Estourou nas rádios locais e logo virou o hino popular. Cantiga de Parintins composição do final da década de 70 que fecha o álbum “Os Afazeres” de Chico da Silva em 1981.
Jornal Parintins
A veia jornal��stica de Fred Góes, também desembarcou com ele em 1985 no retorno a Ilha de Tupinambarana. Fred fundou o Jornal Impresso “Parintins” e tinha os irmãos Vander Góes e Benedito Góes o Bené (falecido em 2016) como sócios.
Na época “Parintins” veio com projeto gráfico moderno. Também era rodado em Manaus no mesmo parque gráfico do Jornal Acrítica de Manaus. Era apadrinhado de certa maneira pelo grande jornalista e empresário Humberto Calderaro.
Foi o Jornal que fazia uma oposição inteligente aos governos municipais. “Tínhamos também o Jornal Médio Amazonas do Dulcidis Vaz de Campos, que era rodado no mimeógrafo. Foram tempos de bons embates e muito trabalho”, recorda.
Com o slogan “Maior hebdomadário do Amazonas”, o Jornal Parintins era o impresso que se renovava toda semana.
Garantido
Fred fez a introdução do xarango na música da toada de Parintins no começo da década de 90. Mas a primeira composição para o Garantido foi a toada “5×1 vai virar 6” feita em 1986.
Nessa época o Garantido tinha sido pentacampeão (80 até 84), perdeu em 1985. A turma da Baixa de São José fez uma placa e expôs para zombar do Caprichoso. Daí veio a inspiração.
Dança das Cores e Catirina foram as duas todas de 1988 que estouraram e são antológicas cantadas até hoje: Eu Brinco Boi, Como Brinca Uma Crianca. Papel de Seda na Ponta da Lança, é o refrão de Dança das Cores.
Fred também participou do chamado Festival da Canção de Parintins. Dizem que começou a namorar, com a professora Léa Costa nesse período. Léa e Fred formam uma dupla perfeita na música. São pais de Violeta e Fredinho Góes.
Já ocupou o cargo de presidente do Boi Garantido. E a partir de 1996 começou a assinar a trilha sonora do espetáculo. Já esteve várias vezes na coordenação geral do Boi Garantido na Comissão de Artes. Tem parcerias com Emerson Maia, Sidney Rezende, Paulinho DÚ Sagrado, Inaldo Medeiros e outros feras da toada.
Entre as idas e vindas na cidade Garantido tem o jeito “frediano” de ser. Não dispensa um xaveco ao Caprichoso. Boi de Lata, Boi Carbono, Boi Melância. Mas mantém um respeito permanente ao adversário. “Meu irmão Bené sempre dizia que torcer para Boi em Parintins não é nem para muito novo e nem para muito velho. Tem de saber dosar”, diz.
No Jeito “Frediano” de ser, incluir não ter, usar e está integrante das redes sociais como Facebook, Instagram e Twitter. Usar sempre a cor branca é a de sempre. Fred não é unanimidade. Mas também nem liga se não é. Quer fazer arte e não tem “noia” com quem pensa diferente dele. “Quando você agride o ser humano. Seja homem ou mulher. Com palavras ou não. Você acaba agredindo a você mesmo. Devemos está sempre numa boa harmonia”, frisa.
O site ParintinsAmazonas indagou a professora Léa Costa, esposa e amiga de Fred, em qual palavra ela resume o profeta da Baixa. Léa nem pensou “inteligência”. PARABÉNS Frederico Daniel Paulo Rolim de Góes, sobrinho de Lindolfo Marinho da Silva, e que nasceu na antiga rua do Cemitério, na Casa de seu Raul Góes e de dona Lucila Rolim.
Fonte: parintinsamazonas.com.br
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