#Joyce Cândido
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Stacey Kent e Danilo Caymmi || Festival Jardins do Marquês: um sopro de Jobim nas vozes de Danilo e Kent
É sempre bom voltar a ouvir canções do maestro António Carlos Jobim. A eternidade da sua música apresentou-se, ontem, nas vozes de Stacey Kent e Danilo Caymmi.
É sempre bom voltar a ouvir canções do maestro António Carlos Jobim. A eternidade da sua música apresentou-se, ontem, nas vozes de Stacey Kent e Danilo Caymmi. Voltámos ao Festival Jardins do Marquês, que é algo que fazemos sempre com muito gosto. Dos sete dias do evento, o Altamont estará em cinco, garantidamente. Na sua quarta edição, o Festival da vila de Oeiras apresenta um cartaz de peso,…
#antónio carlos jobim#Bill Evans#caetano veloso#chico buarque#Danilo Caymmi#Jazz Poetry Ensemble#joão gilberto#Joe Henderson#Joyce Cândido#Manuel Lourenço#Martinho da Vila#Pierre Aderne#Stacey Kent#stan getz
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Envolvimento Novela Literária de Riquinho Junior
Recordo-me dos seus conselhos maduros, os seus olhares serenos, as suas lágrimas escorridas. Talvez o tempo nos aumente a saudade, nos aumente de um único sentimento que é a recordação. Esse sentimento nunca se apagará! Eu estava apenas apreciando o por do sol, estava sentado e apreciando as maravilhas deste mundo. Toda tarde eu encontrava-me diante daquele por do sol e as lembranças surgiam. Quando eu fechava os olhos as lembranças tomavam conta de mim... Recordo-me do simples abraço, de uma palavra amiga, das suas brincadeiras sem graça, talvez isso que lhe faz uma pessoa especial, as suas palavras os seus conselhos eram maduros como se fosse destinado a mim, diziam que o meu filho tinha os olhos de Renato, até que ele era semelhante durante a infância de Renato, subíamos no pé de manga, rodávamos piões, soltávamos pipa, ah!
recordações maravilhosas! Na cozinha ela a Joyce má sábia fritar um ovo, ela tinha vontade de aprender a fazer café, dizia que o aroma do café é parecido com a vida, que através daquele sabor recordamos a lembrança da vida. Numa simples gota de chuva as suas frases naquela carta surgiam como semente que brota da terra e letras que molhava com as lágrimas, ele era um pouco sentimentalista em tudo encontrava poesia, num simples silêncio ela descrevia os seus versos.
lembro-me que sempre ficávamos juntos, ele necessitava de ajuda, mas nem sempre gostava de recebe-la, queria ser independente, ele notava sempre nas tarefas diárias era, tudo era bem-arrumado e ele fazia tudo com muito amor, ele era um bom observador. Certo dia ela decidiu ensiná-lo a fazer café, ele aprendeu, dali em diante queria fazer as coisas sozinho, mas nem sempre era possível ela não queria que ele se machucasse tinha o maior cuidado em ensiná-lo, mas sempre o protegia. Ela apenas queria ter o seu amor, Numa simples piada ele abria aquele sorriso, mas nunca vou esquecer do seu sorriso cativante das suas brincadeiras de moleque das suas conversas desconcertantes esse era O Renato
" que amava poesia, apreciava pinturas de Cândido
Portinari,
Tarsila do (amaral),
ele tinha pura arte na sua alma ele era um poeta muito sensível, e eu, trago dele essas qualidades lindas, e mantenho as nossas lembranças sempre no coração.
Décimo Segundo Capitulo
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Maria Fernanda Cândido e Vanessa da Mata se estranham ao vivo no Encontro Participando do Encontro com Fátima Bernardes desta quinta-feira, 19 de outubro, para comentar sobre as emoções finais de A Força do Querer, Maria Fernanda Cândido acabou se estranhando com Vanessa da Mata ao ouvir uma afirmação.
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Nº de desaparecidos quase dobra e vai a 218 em Petrópolis (RJ)
Subiu de 116 para 218 o número de desaparecidos após a tragédia que devastou a cidade de Petrópolis no Rio de Janeiro. O número de mortos chegou a 126, segundo o Corpo de Bombeiros. A maioria das pessoas desaparecidas é do sexo feminino, sendo 117 mulheres e 101 homens. Segundo a Defesa Civil, até o momento, o Corpo de Bombeiros RJ resgatou 24 pessoas com vida. A nova conta foi divulgada no início da tarde desta sexta-feira (18). Confira o nome de todos os desaparecidos: 1. AILTON DIAS DE CERQUEIRA – 69 ANOS 2. AMANDA LOUISE BLOWER STOCK – 37 ANOS 3. ANA PAULA PAIXÃO DA COSTA – 46 ANOS 4. ANTÔNIO MANOEL RIBEIRO COURA – 38 ANOS 5. APARECIDA DESIDÉRIO – 46 ANOS 6. ARTHUR MORAES FERREIRA PIRES – 7 ANOS 7. ANA CAROLINE SOARES DE ALMEIDA 8. ANA CLARA RUFINO DA SILVA 9. ANA MARIA DO AMARAL 10. ANDERSON VENTURA AVELAR 11. ANDRÉ CRUZ LOPES 12. ANDREA MARTINS COELHO 13. ANTONIETA BANDIEIRA ECKARDT 14. ANTONIO CARLOS AZEVEDO 15. ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA 16. ANTONIO CARLOS DOS SANTOS 17. ANTONIO CARLOS JUSTINO 18. ANTONIO SOARES 19. ANTONY LUIZ BORGES 20. ARTHUR AFONSO – 40 ANOS 21. ARTHUR AFONSO FERNANDES – 5 ANOS 22. ATÍLIO DE OLIVEIRA 23. ALICE – 2 ANOS 24. ALLANA RIBEIRO LIMA 25. BENTO DE FREITAS GARCIA 26. BERNARDO GOMES DE SOUZA 27. BERNARDO MADURO DE OLIVEIRA BRAGA – 7 ANOS 28. BIRA 29. BRYAN MENEZES LOUREIRO – 3 ANOS 30. CARLOS ALEXANDRE DE OLIVEIRA VIEIRA – 39 ANOS 31. CARLOS AUGUSTO ALBINO 32. CAROLINA FREITAS GARCIA 33. CAROLINA AFONSO 34. CÉLIO LUIZ DA CRUZ LOUREIRO 35. CELSO GONÇALVES 36. CHRISTIANE FERRAZ BLOWER STOCK – 63 ANOS 37. CLÁUDIO FERREIRA 38. CLÁUDIO DOMINGOS OLIVEIRA 39. CLÁUDIO PEREIRA RAMOS 40. DANIEL MARANGUAPE SILVA – 6 ANOS 41. DANIELE GALDINO DA SILVA 42. DAVI DOS SANTOS TAVARES 43. DEBORA MADURO BULLA – 27 ANOS 44. DELCIMAR ADÃO SCHIMITT 45. EDA MARIA FERREIRA DE ABREU 46. EDNARDO CONCEIÇÃO DE SOUZA 47. EDWILSON LEVI DOS SANTOS PASSOS 48. ELAINA GONÇALVES 49. ELENA SANTOS PIMENTA – 3 ANOS 50. ELCIO FREITAS 51. ELI JOSÉ SODRÉ DE NEVES 52. ELISABETE ALVES DE ALCÂNTARA STANZANI BARBOSA 53. ELISABETE PEREIRA CUSTÓDIO DA SILVA 54. EMANUELLY MUSSEL MACEDO DE ARRUDA 55. ENI DOS SANTOS BASTOS BARBOSA 56. ENZO BARREIROS STANZANI 57. ERCÍLIA SALOMÉ DA CONCEIÇÃO 58. ESTEFANE DA MOTTA PEDRO 59. ESTEVÃO PONTE CAVADAS 60. FABIANA DE MELLO COUTINHO 61. FÁBIO JOSÉ GOMES 62. FELIPE CUPIDO VILLAS LOBO GERTHEN – 35 ANOS 63. FERNANDA CRISTINA SOARES 64. FERNANDO SOARES 65. FÁBIO TRISTAN CÂNDIDO MEDEIROS 66. GABRIEL SOARES 67. GABRIEL VILA REAL DA ROCHA – 17 ANOS 68. GIOVANA DE OLIVEIRA COSTA – 13 ANOS 69. GILNEIDA SOUZA REIS 70. GISELAINE MOREIRA DOS SANTOS 71. GISELE MACHADO 72. GERALDO DE PAULA PEREIRA DA SILVA – 63 ANOS 73. GISELE REIS BITTENCOURT – 40 ANOS 74. GRAZIELE MOTA BARREIROS STANZANI – 36 ANOS 75. GIULIA LUIZ RIBEIRO 76. GLEICE ROLANDO DE OLIVEIRA – 43 ANOS 77. HEITOR – 5 ANOS 78. HEITOR CARLOS DOS SANTOS – 61 ANOS 79. HELENA RUTH ALVARO THOMAS – 77 ANOS 80. HELENA SOFIA ROSA 81. IVAN MENEZES DE OLIVEIRA – 10 ANOS 82. IAGO MENEZES DE OLIVEIRA – 12 ANOS 83. IRIS MENEZES DE OLIVEIRA – 20 ANOS 84. IZABEL BALDEZ – 54 ANOS 85. ISABEL CRISTINA SERAFIM 86. JACKSON GAMA GOMES 87. JOÃO CARLOS COSTA OLIVEIRA 88. JOAQUIM GONÇALVES 89. JOYCE DA SILVA AFFONSO 90. JOSÉ LUIZ DA SILVA 91. JOSÉ OLÍCIO DA SILVA 92. JOSÉ RICARDO LOPES DA SILVA 93. JOSÉ RODRIGUES FONTES 94. JOSÉ RUBENS DA SILVA – 52 ANOS 95. JULIANA CASSIMIRO DA PENA 96. JULIANA DOS SANTOS RUFINO PIMENTA – 32 ANOS 97. JACOB SOARES DE MENEZES FILHO 98. KAIQUE SEVERINO CONDE 99. KÁTIA 100. LAÉRCIO DE ANDRADE 101. LAILA RAMOS 102. LARISSA AZEVEDO AFONSO 103. LEILA CRUZ CHAGAS 104. LEOLINA DE JESUS SCHMITT 105. LAVINIA ALVES DE OLIVEIRA – 16 ANOS 106. LEANDRO CAIO DA SILVA FURTADO – 28 ANOS 107. LEONARDO ALVES DE ALCANTARA STANZANI – 38 ANOS 108. LEVY AUGUSTO RIBEIRO – 67 ANOS 109. LIA MACHADO SILVA – 83 ANOS 110. LINDALVA LEITE FILHA 111. LORRAINE CUSTÓDIO DA SILVA 112. LUCAS 113. LUCAS RUFINO DA SILVA – 21 ANOS 114. LUCAS NEVES BANDEIRA 115. LUCIA SILVEIRA 116. LUCIANE NAZARETE FERREIRA 117. LUIZ ANTONIO KRONEMBERG MENDES 118. LUIZ JOSÉ FARIA RAMOS 119. MANOELA ANDRADE 120. MANOELA DE ALMEIDA MENDES 121. MARCELO ANTONIO KRONEMBERG MENDES 122. MARCELO AUGUSTO CARVALHO MACHADO 123. MARCELO COSTA BATISTA DA SILVA 124. MARCELO DE SOUZA 125. MARCELO LUIZ DE OLIVEIRA 126. MARCIO JOSÉ LESSE 127. MÁRCIO CUSTÓDIO 128. MARCO AURÉLIO CEZAR AZEVEDO 129. MARCO AURÉLIO DA COSTA BARCIA 130. MARIA ALICE DE ASSIS CERQUEIRA BATISTA 131. MARIA ALVES DA SILVA 132. MARIA APARECIDA OLÍMPIO 133. MARIA APARECIDA TEODORO DA SILVA 134. MARIA BERNADETE SORGINI – 61 ANOS 135. MARIA DA GLÓRIA CUSTÓDIO 136. MARIA DAS GRAÇAS DO AMARAL – 69 ANOS 137. MARIA DAS GRAÇAS DE PAIVA DESTRO – 72 ANOS 138. MARIA DAS GRAÇAS SENRA DE OLIVEIRA 139. MARIA EDUARDA 140. MARIA EDUARDA DA SILVA MARIANO 141. MARIA EDUARDA DE ALMEIDA DA SILVA 142. MARIA HELENA DE SOUZA XAVIER 143. MARIA HELENA LOURENÇO JULIANO – 65 ANOS 144. MARIA ISABEL FERNANDES DE CARVALHO 145. MARIA ROSA DOS SANTOS 146. MARILZA MARCOLINO FERNANDES 147. MÁRIO AURÉLIO CESAR DE AZEVEDO 148. MARISLEI GONÇALVES 149. MARLI PALUTINI DA SILVA 150. MAURICIO VALÉRIO – 66 ANOS 151. MICHAEL VARGAS VIEIRA DA SILVA 152. MICHELE APARECIDA DOS SANTOS AZEVEDO 153. MILLA DO NASCIMENTO MACHADO SILVA – 13 ANOS 154. MILENA SOPHIA ROSA 155. MILTON FRANCISCO CHAGAS 156. MONIQUE DA SILVA SOARES 157. MURILO COSTA BAPTISTA DA SILVA – 24 ANOS 158. NATHALY VITORIA ROSA FELIPE DOS SANTOS GONÇALVES – 12 ANOS 159. NATHALIA BESSA – 26 ANOS 160. NILMA DAS GRAÇAS SOARES DE MENEZES – 65 ANOS 161. NEEMIAS RAFAEL DA SILVA TOMÉ 162. NILSON CARLOS DE OLIVEIRA 163. NIRLEY BATISTA SANTOS 164. OLGA SORGINI CORTESI 165. ONOFRE ROSA FILHO 166. OTTO KARL HEIL STOCK – 64 ANOS 167. OSWALDO ROCHA DE SOUZA FILHO 168. PÂMELA BERNARDES DA SILVA 169. PATRÍCIA DE FÁTIMA BENTO DE ALMEIDA – 41 ANOS 170. PAULA EDSON CORREA BRANCO 171. PAULO ALBERTO GUEDES DA SILVA 172. PAULO SERGIO BAPTISTA DA SILVA – 64 ANOS 173. PEDRO HENRIQUE BRAGA GOMES DA SILVA – 8 ANOS 174. PEDRO HENRIQUE MADURO BRAGA 175. PRISCILA FEITOSA DO NASCIMENTO 176. RAFAELA AMANDA DA SILVA TOMÉ 177. RANYA DOS SANTOS ARAÚJO 178. RENATA DA ROCHA ROMEU – 48 ANOS 179. RENATA PRISCILA SOARES – 48 ANOS 180. RITA DE CÁSSIA MOFFATT PERLINGEIRO 181. ROBSON VINICIUS DA COSTA 182. RODOLFO PERLINGEIRO DE JESUS 183. ROSÂNGELA DE CARVALHO GOMES 184. ROSILENE ASLINE 185. ROBERTA RIBEIRO DOS REIS 186. SAYMON MULLER DE MELO 187. SANDRA HELENA DE LIMA 188. SARA CASSIMIRO 189. SARAH WALSH DE ALBUQUERQUE – 32 ANOS 190. SAULO DE ANDRADE 191. SERGIO GOMES DE OLIVEIRA 192. SHEILA SARDINHA DE MATOS COIMBRA 193. STEPHANIE DO NASCIMENTO MARANGUAPE SILVA – 11 ANOS 194. SIDINEI SOARES CARDOSO DE ANDRADE – 53 ANOS 195. SIMONE RAESK MOURA – 49 ANOS 196. SONIA REGINA BAPTISTA DA COSTA – 61 ANOS 197. SUELEN ROSA FELIPE – 39 ANOS 198. SOFIA SORGINE OLGA 199. SOLANGE NEVES 200. SOPHIA DE SOUZA AFFONSO 201. SOPHIA DE FREITAS GARCIA 202. SUZANA DE SOUSA GONÇALVES BARBOSA – 16 ANOS 203. TALITA DA SILVA – 28 ANOS 204. THIAGO DE CARVALHO DAS GRAÇAS 205. THIAGO FONTES DOS ANJOS – 22 ANOS 206. TANIA LEITE DE CARVALHO 207. TAYLANE DE SOUZA DOS SANTOS 208. THIAGO PEREIRA CHAVES 209. VALDECIR AFONSO 210. VALDIRÊS DE ALMEIDA XAVIER 211. VALERIA DA COSTA MADURO – 55 ANOS 212. VÂNIA PLATEZ DE SOUZA 213. VERA LUCIA ALVES DE ALCÂNTARA DIAS – 59 ANOS 214. VERA LÚCIA NASCIMENTO SILVA 215. VITÓRIA CRISTINE PEREIRA RAMOS 216. VITÓRIA MOURA BENTO RICON 217. WALLACE REIS BITTENCOURT DE ANDRADE 218. WERVERSON GOMES MARTINSO post Nº de desaparecidos quase dobra e vai a 218 em Petrópolis (RJ) apareceu primeiro em Gazeta Brasil - O que está acontecendo no Brasil e no Mundo agora..O post Nº de desaparecidos quase dobra e vai a 218 em Petrópolis (RJ) apareceu primeiro em Gazeta Brasil - O que está acontecendo no Brasil e no Mundo agora.. Read the full article
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Bloco Dois pra lá, dois pra cá
Joyce Cândido no Show Bloco Dois pra lá, dois pra cá. 2 de março
Joyce Cândido e Carlinhos de Jesus
Dia 2 de março – Bloco Dois pra lá, dois pra cá – show e coroação da Madrinha do bloco – Joyce Cândido – 10h – Rua Álvaro Ramos, 11 Botafogo – Rio de Janeiro.
#show #riodejaneiro #blocodecarnaval #cantora #joycecandido
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Você não vai acreditar quem é o marido da Maria Fernanda Cândido
Você não vai acreditar quem é o marido da Maria Fernanda Cândido https://ift.tt/su2Krzd Você não vai acreditar quem é o marido de Maria Fernanda Cândido. Você vai ficar por dentro da família de Maria Fernanda Cândido. A atriz é casada e tem filhos, mas você não vai acreditar quem é seu marido. Ficou curioso? Confira mais um pouco da vida pessoal da atriz! Maria Fernanda Cândido é uma atriz e ex-modelo brasileira. Seu último trabalho foi um filme lançado no festival de cinema italiano em São Paulo, em janeiro de 2020. Porém ela está sendo vista pelos telespectadores. Atualmente, está nas telinhas na reprise de a Força do querer, como Joyce. Na novela ela tem uma família que apresenta diversos conflitos, como traição e questão de gênero. Em contra partida a atriz é bem reservada com sua vida pessoal. Ela tem dois filhos, Thomas, de 14 anos de idade, e Nicolas, de 12. Em entrevista à revista Quem, Maria Fernanda Cândido revela a intimidade da sua relação com seus filhos adolescentes. Ela conversa sobre os assuntos mais variados com eles, como: questão de gênero, preconceito e traição. “É uma geração que tem mais informações. Na nossa casa não é tabu esse tipo de assunto”, disse a ex modelo. Você concorda com a atriz? Deixe seu comentário abaixo. A ex modelo é casada desde 2005 com o empresário francês Petrit Spahira. Você já o conhecia? Provavelmente, não, afinal ela raramente apresenta a família ao público. Mas nas raras ocasiões, são para celebrar o amado. O último clique foi em seu Instagram, ela abriu essa exceção para desejar uma feliz dia dos pais ao seu marido. Na foto estão os dois filhos e o paizão. The post Você não vai acreditar quem é o marido da Maria Fernanda Cândido appeared first on Divirto. Post Original Divirto via Dicas Tudos & Todos https://ift.tt/Iz8T64U July 27, 2022 at 04:03PM
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Carol Duarte diz que novela não muda padrões incrustados, mas é benéfica pelo debate
São Paulo
Quatro anos após estrear em novelas, a atriz Carol Duarte, 29, está podendo rever seu primeiro papel na reprise de “A Força do Querer” (Globo, 2017). Muito além de gostar ou não de acompanhar a trama de Ivana, ela afirma que “olhar a personagem hoje é entender que o Brasil mudou para frente e para trás”.
“Claro que a gente muda a forma de ver o mundo, ainda mais nesse momento em que tudo anda tão acentuado e difícil. O Brasil tem faces que não estavam tão evidentes em 2017, o governo insiste em dar passos para trás”, afirma ela, que, por outro lado, destaca como positivo a maior representatividade nos espaços de poder.
Ivana no folhetim é uma jovem confusa com seu corpo, que no decorrer da história se descobre um homem trans. Nesta semana, ela revelou aos pais, Joyce (Maria Fernanda Cândido) e Eugênio (Dan Stulbach), sua identidade e contou que já começou seu processo de transição, o que acarretou e ainda acarretará novas crises familiares.
Apesar da trajetória polêmica do papel, Ivana, que logo passará a ser chamada de Ivan, foi abraçada pelo público há quatro anos e volta a ter a mesma aceitação agora. Para a atriz, resultado da forma como o personagem foi desenvolvido, sem defeitos éticos, com um caráter limpo, uma pessoa boa.
Além disso, Duarte diz acreditar que a própria descoberta de Ivana foi o principal ponto para a aceitação: “Ivan tem muitas cenas sozinho, falando consigo mesmo ou com o espelho. Quando ele se entendeu e mostrou seu alívio, esperança e coragem o público se realizou junto”, afirma ela.
Para a atriz, no entanto, a maior dificuldade em dar vida a Ivana/Ivan foi na verdade o ritmo de trabalho, já que nunca tinha feito uma novela antes. “Meus companheiros de cena foram muito pacientes e os câmeras do estúdio junto com o Rogério Gomes [diretor] e os outros diretores me ensinaram demais.”
“A resposta rápida do público foi fascinante, mas nos bastidores foi um ano dedicado ao Ivan, entre preparação e gravação, são muitas as cenas gravadas por dia, além da minha ignorância técnica com um set de filmagem”, brinca a atriz, que estrelou em seguida a novela “O Sétimo Guardião” (Globo, 2018-2019).
No último ano, no entanto, Carol Duarte ficou longe dos novos projetos devido à pandemia do novo coronavírus. “Tudo parou, peças canceladas, viagens de trabalho canceladas, série adiada. Segui estudando e desejando me dedicar em outras funções, não só como atriz”, afirma ela, que agora já se prepara para filmar um novo filme.
“Aprendi a regar melhor minhas plantas e entender que tudo passa, sei fazer bolo e li mais livros, assisti a mais filmes. Mas foi e está sendo difícil [a pandemia], são muitos os mortos, desemprego. São irreversíveis alguns estragos desse governo, é devastador saber que estamos num barco furado com essa gente do pior escalão nos guiando.”
DEBATE PÚBLICO
Apesar da carreira ainda curta nas novelas, Carol Duarte parece ter dedo certeiro na escolha de seus papeis. Após Ivana/Ivan, em “A Força do Querer”, ela deu vida à prostituta gaga Stefânia, em “O Sétimo Guardião”, também uma personagem desafiadora e sucesso entre o público.
A atriz, no entanto, se mostra bastante cautelosa em relação ao poder que as novelas têm e afirma que elas não mudam pensamos, apenas abrem debates. “Precisamos aprender a conviver com aquilo que foge à ‘normalidade’ imposta. Sabemos que não é uma novela que muda os padrões incrustados, mas ser benéfica no debate público.”
“Mas a luta é dura porque somos o país que mais assassina pessoas LGBTQs”, continua ela. “A verdade é que somos um país violento, sempre fomos, mas só com engajamento público e político é que vamos mudar. Não é possível uma sociedade justa e livre com qualquer um de nós oprimido e violado.”
Duarte afirma que quer sempre estar envolvida em projetos que façam sentido. “Escolho pelos artistas envolvidos, pelo tema e ponto de vista escolhidos, pelo desafio… Adoraria fazer uma vilã bem novelesca ou uma peça que faça o público sair desnorteado de tão maluca, já no cinema eu quero abrir horizontes fora da nossa fronteira, atuar em outra língua.”
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A Força do Querer: capítulo 88, quinta, 31 de dezembro, na Globo
A Força do Querer: capítulo 88, quinta, 31 de dezembro, na Globo
Joyce (Maria Fernanda Cândido) reencontra uma antiga paixão. Assista a tudo de ‘A Força do Querer’ em: https://globoplay.globo.com/a-forca-do-querer/t/syS1XBD5V8/
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Vingança de Cibele contra Ruy obriga o playboy a parar de trabalhar; entenda!
A vingança de Cibele (Bruna Lizmeyer) contra Ruy (Fiuk) será ainda mais cruel nos próximos capítulos de A Força do Querer. A chifruda, que denunciou o ex por agressão, partirá agora para as chamadas medidas cabíveis. Isso porque ela impedirá o playboy de entrar na empresa onde trabalha, após solicitar uma medida protetiva que o obriga a manter distância dela.
A traição praticada pelo filho de Eugênio (Dan Stulbach) deixará a personagem de Bruna Linzmeyer bastante vingativa e a ponto de fazer de tudo para prejudicar a vida do rapaz. Só para se ter uma ideia, Cibele irá até a polícia prestar queixa contra ele depois de ser puxada pelo braço, ameaçada e ter uma pulseira quebrada pelo mesmo.
No entanto, o irmão de Ivana (Carol Duarte), que fez isso somente para ter uma vida tranquila ao lado da “sereia”, já que a filha de Dantas (Edson Celulari) está tentando separá-los, acabará confirmando todo o ocorrido, inocentemente, o que fará com que a delegada investigue o caso.
Sendo assim, Cibele conseguirá uma ação judicial em que impõe Ruy a manter, no mínimo, 100 metros de distância dela. “Eu não acredito”, esbravejará o rival de Zeca (Marco Pigossi), que será impedido de entrar na C. Garcia por conta disso.
Em seguida, ele ligará para Caio (Rodrigo Lombardi) explicando toda a situação e tentará se defender, mas o ex de Bibi (Juliana Paes) lhe fará um alerta: “Sai daí imediatamente antes que a polícia chegue. Porque vai chegar”, ordenará o advogado. “Não é justo, se essa garota não quer ficar no mesmo lugar que eu, ela que saia fora. Eu sou o dono disso aqui, se tem alguém que tem que sair é ela”, rebaterá o personagem de Fiuk.
A partir daí, o filho de Joyce (Maria Fernanda Cândido) desobedecerá a lei, entrará na empresa, tirará satisfações com Eurico (Humberto Martins) sobre e verá a polícia ser chamada para ele, o que será feito por Cibele. Que encrenca! As cenas estão previstas para irem ao ar no próximo dia 31 na edição especial da sua novela das nove. Fique ligado!
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Ivana/Ivan - A Força do Querer
O personagem escolhido do dia é o transexual da novela das 21h que está sendo reprisada, interpretado pela atriz Carol Duarte. Ele/ela é conhecido por não se identificar com o gênero feminino e com isso sofre pressões de sua mãe Joyce (Maria Fernanda Cândido). Podemos relacionar tal fato com o conceito de Injunções desenvolvido por Eric Berne, já mencionado anteriormente em outras postagens. Segundo o autor, são mensagens oriundas dos pais que são transmitidas à criança sejam elas verbais e não verbais, que costumam causar tristeza, angústia, frustrações, etc. São exemplos delas: Não seja, Não exista, Não Cresça, Não se aproxime, etc. No caso de Ivana/ Ivan, podemos perceber que a mensagem que ficou marcada foi “Não Seja”, devido à pressão familiar para que a jovem se comportasse como mulher. Com isso, podemos concluir que por conta disso a personagem demorou a se perceber como transexual, pois essa mensagem ficou muito forte.
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Desafio Rory Gilmore
Olá pessoal! Como todos que me conhecem sabem, sou loucamente apaixonada pela serie Gilmore Girls, e pra quem assistiu a serie, a Rory filha da Lorelai, é realmente viciada em livros.
Durante as 7 temporadas podemos presenciar, seu amor por livros, no qual cada episodio mostra a sua maioria, por isso foi criado o Desafio de Livros Rory Gilmore que trás uma lista com todos os livros lidos pela personagem. Alguns não foram traduzidos, mas a maioria sim… Então se sintam em Tag para fazê-lo…
Eu ja comecei e vocês???
1.1984 – George Orwell
2. As Aventuras de Huckleberry Finn – Mark Twain 3. Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll 4. As Incríveis Aventuras de Kavalier & Clay – Michael Chabon 5. Uma Tragédia Americana – Theodore Dreiser 6. As Cinzas de Ângela – Frank McCourt 7. Anna Karenina – Leon Tolstoy 8. O Diário de Anne Frank – Anne Frank 9. The Archidamian War – Donald Kagan 10. A Arte da Ficção – Henry James 11. A Arte da Guerra – Sun Tzu 12. Enquanto Agonizo – William Faulkner 13. Reparação – Ian McEwan 14. Autobiography of a Face – Lucy Grealy 15. The Awakening – Kate Chopin 16. Babe – Dick King-Smith 17. Backlash: The Undeclared War Against American Women – Susan Faludi 18. Balzac e a Costureirinha Chinesa – Dai Sijie 19. Bel Canto – Ann Patchett 20. A Redoma de Vidro – Sylvia Plath 21. Amada – Toni Morrison 22. Beowulf: A New Verse Translation – Seamus Heaney 23. Bagavadguitá 24. Os Irmãos Bielski – Peter Duffy 25. Bitch in Praise of Difficult Women – Elizabeth Wurtzel 26. A Bolt from the Blue and Other Essays – Mary McCarthy27. Admirável Mundo Novo – Aldous Huxley 28. Um Lugar Chamado Brick Lane – Monica Ali 29. Brigadoon – Alan Jay Lerner 30. Cândido – Voltaire 31. Os Cantos de Cantuária – Chaucer 32. Carrie, A Estranha – Stephen King 33. Ardil 22 – Joseph Heller 34. O Apanhador no Campo de Centeio – J. D. Salinger 35. A Teia de Charlotte – E. B. White 36. The Children’s Hour – Lillian Hellman 37. Christine – Stephen King 38. Um Conto de Natal – Charles Dickens 39. Laranja Mecânica – Anthony Burgess 40. The Code of the Woosters – P.G. Wodehouse 41. The Collected Stories – Eudora Welty 42. A Comédia dos Erros – William Shakespeare 43. Complete Novels – Dawn Powell 44. The Complete Poems – Anne Sexton 45. Complete Stories – Dorothy Parker 46. Uma Confraria de Tolos – John Kennedy Toole 47. O Conde de Monte Cristo – Alexandre Dumas 48. A Vingança de Bette – Honoré de Balzac 49. Crime e Castigo – Fiodor Dostoievski 50. Pétala Escarlate, Flor Branca – Michel Faber 51. As Bruxas de Salém – Arthur Miller 52. Cão Raivoso – Stephen King 53. O Estranho Caso do Cão Morto – Mark Haddon54. Filha da Fortuna – Isabel Allende 55. David e Lisa – Dr Theodore Issac Rubin M.D 56. David Copperfield – Charles Dickens 57. O Código da Vinci – Dan Brown 58. Almas Mortas – Nikolai Gogol 59. Os Demônios – Fiodor Dostoievski 60. A Morte de Um Caixeiro-Viajante – Arthur Miller 61. Deenie – Judy Blume 62. The Devil in the White City: Murder, Magic, and Madness at the Fair that Changed America – Erik Larson 63. The Dirt: Confessions of the World’s Most Notorious Rock Band – Tommy Lee, Vince Neil, Mick Mars e Nikki Sixx 64. A Divina Comédia – Dante Alighieri 65. Divinos Segredos – Rebecca Wells 66. Dom Quixote de La Mancha – Miguel Cervantes 67. Conduzindo Miss Daisy – Alfred Uhry 68. O Médico e o Monstro – Robert Louis Stevenson 69. Edgar Allan Poe: Complete Tales & Poems – Edgar Allan Poe 70. Eleanor Roosevelt – Blanche Wiesen Cook 71. O Teste do Ácido do Refresco Elétrico – Tom Wolfe 72. Ella Minnow Pea: A Novel in Letters – Mark Dunn 73. Eloise – Kay Thompson 74. Emily, the Strange: Os Dias Perdidos – Roger Reger 75. Emma – Jane Austen 76. Empire Falls – Richard Russo 77. Encyclopedia Brown: Boy Detective – Donald J. Sobol 78. Ethan Frome – Edith Wharton 79. Ética – Spinoza 80. Europe through the Back Door, 2003 – Rick Steves81. Eva Luna – Isabel Allende 82. Tudo se Ilumina – Jonathan Safran Foer 83. Extravagance – Gary Krist 84. Fahrenheit 451 – Ray Bradbury 85. Fahrenheit 9/11 – Michael Moore 86. The Fall of the Athenian Empire – Donald Kagan 87. Fat Land: How Americans Became the Fattest People in the World – Greg Critser 88. Medo e Delírio em Las Vegas – Hunter S. Thompson 89. A Sociedade do Anel – J. R. R. Tolkien 90. Um Violinista no Telhado – Joseph Stein 91. As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu – Mitch Albom 92. Finnegan’s Wake – James Joyce 93. Fletch Venceu – Gregory McDonald 94. Flowers for Algernon – Daniel Keyes 95. The Fortress of Solitude – Jonathan Lethem 96. A Nascente – Ayn Rand 97. Frankenstein – Mary Shelley 98. Franny e Zooey – J. D. Salinger 99. Sexta-Feira Muito Louca – Mary Rodgers 100. Galápagos – Kurt Vonnegut101. Gender Trouble – Judith Butler102. George W. Bushism: The Slate Book of the Accidental Wit and Wisdom of our 43rd President – Jacob Weisberg 103. Gidget – Frederick Kohner 104. Garota, Interrompida – Susanna Kaysen 105. Os Evangelhos Gnósticos – Elaine Pagels 106. O Poderoso Chefão: Livro 1 – Mario Puzo107. O Deus das Pequenas Coisas – Arundhati Roy 108. Cachinhos Dourados e os Três Ursos – Alvin Granowsky 109. E o Vento Levou – Margaret Mitchell 110. O Bom Soldado – Ford Maddox Ford 111. The Gospel According to Judy Bloom – Judy Bloom 112. A Primeira Noite de um Homem – Charles Webb 113. As Vinhas da Ira – John Steinbeck 114. O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald 115. Grandes Esperanças – Charles Dickens 116. O Grupo – Mary McCarthy 117. Hamlet – William Shakespeare 118. Harry Potter e o Cálice de Fogo – J. K. Rowling 119. Harry Potter e a Pedra Filosofal – J. K. Rowling 120. A Heartbreaking Work of Staggering Genius – Dave Eggers 121. O Coração das Trevas – Joseph Conrad 122. Helter Skelter: The True Story of the Manson Murders – Vincent Bugliosi e Curt Gentry 123. Henry IV, parte I – William Shakespeare 124. Henry IV, parte II – William Shakespeare 125. Henry V – William Shakespeare 126. Alta Fidelidade – Nick Hornby 127. A História do Declínio e Queda do Império Romano – Edward Gibbon 128. Holidays on Ice: Stories – David Sedaris 129. The Holy Barbarians – Lawrence Lipton 130. Casa de Areia e Névoa – Andre Dubus III 131. A Casa dos Espíritos – Isabel Allende 132. Como Respirar Debaixo D’Água – Julie Orringer133. Como o Grinch Roubou o Natal – Dr. Seuss 134. How the Light Gets In – M. J. Hyland 135. Uivo – Allen Ginsberg 136. O Corcunda de Notre Dame – Victor Hugo 137. A Ilíada – Homero 138. Confissões de uma Groupie: I��m With the Band – Pamela des Barres 139. A Sangue Frio – Truman Capote 140. Inferno – Dante Alighieri 141. O Vento Será tua Herança – Jerome Lawrence e Robert E. Lee 142. Ironweed – William J. Kennedy 143. It Takes a Village – Hillary Rodham Clinton 144. Jane Eyre – Charlotte Bronte 145. O Clube da Sorte da Alegria – Amy Tan 146. Júlio César – William Shakespeare 147. A Célebre Rã Saltadora do Condado de Cavaleras – Mark Twain 148. A Selva – Upton Sinclair 149. Just a Couple of Days – Tony Vigorito 150. Os Últimos Dias dos Romanov – Robert Alexander 151. Cozinha Confidencial: Uma Aventura nas Entranhas da Culinária* – Anthony Bourdain 152. O Caçador de Pipas – Khaled Hosseini 153. O Amante de Lady Chatterley – D. H. Lawrence 154. The Last Empire: Essays 1992-2000 – Gore Vidal 155. Folhas de Relva – Walt Whitman 156. Lendas da Vida – Steven Pressfield 157. Menos que Zero* – Bret Easton Ellis 158. Cartas a um Jovem Poeta – Rainer Maria Rilke159. Lies and the Lying Liars Who Tell Them – Al Franken160. A Vida de Pi – Yann Martel 161. A Pequena Dorrit* – Charles Dickens 162. The Little Locksmith – Katharine Butler Hathaway 163. A Pequena Vendedora de Fósforos – Hans Christian Andersen 164. Mulherzinhas – Louisa May Alcott 165. Vivendo a História – Hillary Rodham Clinton 166. O Senhor das Moscas – William Golding 167. The Lottery: And Other Stories – Shirley Jackson 168. Um Olhar do Paraíso – Alice Sebold 169. Love Story: Uma História de Amor – Erich Segal 170. Macbeth – William Shakespeare 171. Madame Bovary – Gustave Flaubert 172. The Manticore – Robertson Davies 173. A Maratona da Morte – William Goldman 174. O Mestre e Margarida – Mikhail Bulgakov 175. Memórias de uma Moça Bem Comportada – Simone de Beauvoir 176. Memoirs of General W. T. Sherman – William Tecumseh Sherman 177. Eu Falar Bonito Um Dia – David Sedaris 178. The Meaning of Consuelo – Judith Ortiz Cofer 179. Mencken’s Chrestomathy – H. R. Mencken 180. As Alegres Matronas de Windsor – William Shakespeare 181. A Metamorfose – Franz Kafka 182. Middlesex – Jeffrey Eugenides 183. O Milagre de Anne Sullivan – William Gibson 184. Moby Dick – Herman Melville185. The Mojo Collection: The Ultimate Music Companion – Jim Irvin 186. Moliere: A Biography – Hobart Chatfield Taylor 187. A Monetary History of the United States – Milton Friedman 188. Senhor Proust – Celeste Albaret 189. A Month Of Sundays: Searching For The Spirit And My Sister – Julie Mars 190. Paris é uma Festa – Ernest Hemingway 191. Mrs. Dalloway – Virginia Woolf 192. Mutiny on the Bounty – Charles Nordhoff e James Norman Hall 193. My Lai 4: A Report on the Massacre and Its Aftermath – Seymour M. Hersh 194. My Life as Author and Editor – H. R. Mencken 195. My Life in Orange: Growing Up with the Guru – Tim Guest 196. Myra Waldo’s Travel and Motoring Guide to Europe, 1978 – Myra Waldo 197. Uma Prova de Amor – Jodi Picoult 198. Os Nus e os Mortos – Norman Mailer 199. O Nome da Rosa – Umberto Eco 200. O Xará – Jhumpa Lahiri201. The Nanny Diaries – Emma McLaughlin202. Nervous System: Or, Losing My Mind in Literature – Jan Lars Jensen 203. New Poems of Emily Dickinson – Emily Dickinson 204. The New Way Things Work – David Macaulay 205. Miséria à Americana: vivendo de subemprego nos Estados Unidos – Barbara Ehrenreich 206. A Noite – Elie Wiesel 207. A Abadia de Northanger – Jane Austen 208. The Norton Anthology of Theory and Criticism – William E. Cain, Laurie A. Finke, Barbara E. Johnson, John P. McGowan 209. Novels 1930-1942: Dance Night/Come Back to Sorrento, Turn, Magic Wheel/Angels on Toast/A Time to be Born – Dawn Powell210. Notas de um Velho Safado – Charles Bukowski211. Sobre Ratos e Homens – John Steinbeck 212. Meus Dias de Escritor – Tobias Wolff 213. On the Road: Pé na Estrada – Jack Kerouac 214. Um Estranho no Ninho – Ken Kesey 215. Cem Anos de Solidão – Gabriel Garcia Marquez 216. The Opposite of Fate: Memories of a Writing Life – Amy Tan 217. A Noite do Oráculo – Paul Auster 218. Oryx e Crake – Margaret Atwood 219. Otelo – Shakespeare 220. Our Mutual Friend – Charles Dickens 221. The Outbreak of the Peloponnesian War – Donald Kagan 222. Entre Dois Amores – Isak Dinesen 223. Vidas Sem Rumo – S. E. Hinton 224. Uma Passagem para a Índia – E. M. Forster 225. The Peace of Nicias and the Sicilian Expedition – Donald Kagan 226. As Vantagens de ser Invisível – Stephen Chbosky 227. A Caldeira do Diabo – Grace Metalious 228. O Retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde 229. Pigs at the Trough – Arianna Huffington 230. Pinóquio – Carlo Collodi 231. Please Kill Me: The Uncensored Oral History of Punk – Legs McNeil e Gillian McCain 232. Frenesi Polissilábico – Nick Hornby 233. The Portable Dorothy Parker – Dorothy Parker 234. The Portable Nietzche – Fredrich Nietzche 235. The Price of Loyalty: George W. Bush – the White House, and the Education of Paul O’Neill – Ron Suskind 236. Orgulho e Preconceito – Jane Austen 237. Property – Valerie Martin238. Pushkin: A Biography – T. J. Binyon 239. Pigmaleão – George Bernard Shaw 240. Quattrocento – James Mckean 241. A Quiet Storm – Rachel Howzell Hall 242. Rapunzel – Os Irmãos Grimm 243. O Corvo – Edgar Allan Poe 244. O Fio da Navalha – W. Somerset Maugham 245. Lendo Lolita em Teerã: Memórias de uma resistência literária – Azar Nafisi 246. Rebecca – Daphne du Maurier 247. Rebecca of Sunnybrook Farm – Kate Douglas Wiggin 248. The Red Tent – Anita Diamant 249. Rescuing Patty Hearst: Memories From a Decade Gone Mad – Virginia Holman 250. O Retorno do Rei – J. R. R. Tolkien 251. R Is for Ricochet – Sue Grafton 252. Rita Hayworth (conto publicado no Brasil no livro Quatro Estações) – Stephen King 253. Robert’s Rules of Order – Henry Robert 254. Roman Holiday – Edith Wharton 255. Romeu e Julieta – William Shakespeare 256. Um Teto Todo Seu – Virginia Woolf 257. Uma Janela para o Amor – E. M. Forster 258. O Bebê de Rosemary – Ira Levin 259. The Rough Guide to Europe – 2003 Edition 260. Sacred Time – Ursula Hegi 261. Santuário – William Faulkner 262. Savage Beauty: The Life of Edna St. Vincent Millay – Nancy Milford 263. Say Goodbye to Daisy Miller – Henry James 264. The Scarecrow of Oz – Frank L. Baum265. A Letra Escarlate – Nathaniel Hawthorne 266. Seabiscuit: Alma de Herói – Laura Hillenbrand 267. O Segundo Sexo – Simone de Beauvoir 268. A Vida Secreta das Abelhas – Sue Monk Kidd 269. Secrets of the Flesh: A Life of Colette – Judith Thurman 270. Selected Hotels of Europe 271. Selected Letters of Dawn Powell: 1913-1965 – Dawn Powell 272. Razão e Sensibilidade – Jane Austen 273. Uma Ilha de Paz – John Knowles 274. Several Biographies of Winston Churchill 275. Sexus – Henry Miller 276. A Sombra do Vento – Carlos Ruiz Zafón 277. Os Brutos Também Amam – Jack Shaefer 278. O Iluminado – Stephen King 279. Sidarta – Hermann Hesse 280. S Is for Silence – Sue Grafton 281. Matadouro 5 – Kurt Vonnegut 282. Pequena Ilha – Andrea Levy 283. As Neves do Kilimanjaro e Outros Contos – Ernest Hemingway 284. Branca de Neve e Rosa Vermelha – Os Irmãos Grimm 285. Social Origins of Dictatorship and Democracy: Lord and Peasant in the Making of the Modern World – Barrington Moore 286. The Song of Names – Norman Lebrecht 287. Song of the Simple Truth: The Complete Poems of Julia de Burgos – Julia de Burgos 288. The Song Reader – Lisa Tucker 289. 31 Canções – Nick Hornby 290. Os Sonetos – William Shakespeare 291. Sonetos Portugueses – Elizabeth Barrett Browning292. A Escolha de Sofia – William Styron 293. O Som e a Fúria – William Faulkner 294. Fala, Memória – Vladimir Nabokov 295. Curiosidade Mórbida: a ciência e a vida secreta dos cadáveres – Mary Roach 296. História da Minha Vida – Helen Keller 297. Um Bonde Chamado Desejo – Tennessee Williams 298. Stuart Little – E. B. White 299. O Sol Também se Levanta – Ernest Hemingway 300. No Caminho de Swann – Marcel Proust301. Swimming with Giants: My Encounters with Whales, Dolphins and Seals – Anne Collett302. Sybil – Flora Rheta Schreiber 303. Um Conto de Duas Cidades – Charles Dickens 304. Suave é a Noite – F. Scott Fitzgerald 305. Laços de Ternura – Larry McMurtry 306. Time and Again – Jack Finney 307. A Mulher do Viajante no Tempo – Audrey Niffenegger 308. Uma Aventura na Martinica – Ernest Hemingway 309. O Sol é para Todos – Harper Lee 310. Richard III – William Shakespeare 311. Laços Humanos – Betty Smith 312. O Processo – Franz Kafka 313. The True and Outstanding Adventures of the Hunt Sisters – Elisabeth Robinson 314. Truth & Beauty: A Friendship – Ann Patchett 315. A Última Grande Lição: o sentido da vida – Mitch Albom 316. Ulysses – James Joyce 317. Os Diários de Sylvia Plath (1950-1962) – Sylvia Plath 318. A Cabana do Pai Tomás – Harriet Beecher Stowe 319. Bondade – Carol Shields 320. O Vale das Bonecas – Jacqueline Susann 321. The Vanishing Newspaper – Philip Meyers 322. A Feira das Vaidades – William Makepeace Thackeray 323. O Livro do Disco. The Velvet Underground e Nico – Joe Harvard 324. As Virgens Suicidas – Jeffrey Eugenides 325. Esperando Godot – Samuel Beckett 326. Walden ou A Vida nos Bosques – Henry David Thoreau 327. Bambi – Felix Salten 328. Guerra e Paz – Leon Tolstoi 329. We Owe You Nothing, Punk Planet: The Collected Interviews – editado por Daniel Sinker 330. What Colour is Your Parachute? 2005 – Richard Nelson Bolles 331. O que terá acontecido a Baby Jane? – Henry Farrell 332. When the Emperor Was Divine – Julie Otsuka 333. Quem Mexeu no meu Queijo? – Spencer Johnson 334. Quem tem Medo de Virginia Woolf – Edward Albee 335. Wicked: A história não contada das Bruxas de Oz – Gregory Maguire 336. O Mágico de Oz – Frank L. Baum 337. O Morro dos Ventos Uivantes – Emily Bronte 338. Virtude Selvagem – Marjorie Kinnan Rawlings 339. O Ano do Pensamento Mágico – Joan Didion 340. A Bíblia Sagrada
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O Teatro de Sabbath: uma reflexão sobre a vida, a morte e a hipocrisia de todos nós
O livro conta a história do sexagenário Mickey Sabbath. Quando sua amante o proíbe de ter sexo com outras mulheres e depois ainda comete a deselegância de morrer, o homem entra em uma crise existencial que o acompanha até o final do livro (e dos seus dias, com certeza), agravando-se a partir daí a espiral amalucada e desenfreada de insanidades que tem sido sua vida.
Philip Roth, que morreu em 2018, foi um dos escritores que com mais lucidez escrutinou os escaninhos da alma humana
O livro conta a história do sexagenário Mickey Sabbath. Quando sua amante o proíbe de ter sexo com outras mulheres e depois ainda comete a deselegância de morrer, o homem entra em uma crise existencial que o acompanha até o final do livro (e dos seus dias, com certeza), agravando-se a partir daí a espiral amalucada e desenfreada de insanidades que tem sido sua vida. Para que os pudicos leitores sintam o tom do livro e abandonem desde já a leitura deste texto, a primeira frase é aquela dita por Drenka Balich, a amante, para proibi-lo de fornicação longe dela: “Ou você abre mão de trepar com as outras ou o nosso caso está encerrado”.
Nosso homem na América era titereiro, ou seja, trabalhava com aqueles bonequinhos controlados por cordas presas aos dedos. Depois do estopim da crise, o livro segue suas aventuras mescladas com lembranças de sua vida. Claro, há muito sexo, mas só quem lê mal se importa com isso (eu jogo no time dos que gostam. Apetece-me e sabe-me bem, cândidos leitores). A propósito: é curioso que mesmo depois de Lolita e de Sexus, Nexus e Plexus ainda houvesse (o livro é de 1995) possibilidade de escândalo por causa de narrativas sexuais (Sabbath tampouco entende o ultraje que causa e a demissão de “uma escola superior de humanidades por ter ensinado uma mulher de vinte e um anos a falar obscenidades, vinte e cinco anos depois de Pauline Réage, cinquenta e cinco anos depois de Henry Miller, sessenta anos depois de D.H. Lawrence, oitenta anos depois de James Joyce, duzentos anos depois de John Cleland, trezentos anos depois de John Wilmot, o segundo conde de Rochester — para não falar de quatrocentos anos depois Rabelais, dois mil anos depois de Ovídio e dois mil e duzentos anos depois de Aristófanes”).
A vida de Sabbath é um longo acúmulo de fracassos. Ele teve uma primeira esposa que desapareceu (muitos suspeitam que ele a teria assassinado), e a segunda é alcoólatra (enche a cara por dois motivos, segundo Roth: “por tudo aquilo que não havia acontecido e por tudo aquilo que havia acontecido”. É justo, digo eu). A amante morre de câncer pouco tempo depois do diagnóstico da doença. E ele ficou artrítico, o que, para um titereiro, é uma condenação. Caiu também em desgraça ao ser gravado fazendo sexo por telefone, como dizemos atualmente, com uma jovem, digamos, bastante jovem — mas não chegou a ficar com ela “nudus cum nuda iacebat” ou “in eodem lecto”, como ensinavam meus velhos professores de Direito Penal quando explicavam o crime de adultério (a propósito de nada: sinto-me um dinossauro quando escrevo essas coisas). Roth, que não foge à luta, coloca toda a conversa entre Sabbath e a jovem em notas de rodapé ao longo de 23 páginas. Depois, socorrido por um amigo que o hospeda, ele afronta seu anfitrião de todas as maneiras possíveis e é expulso de sua casa. Por fim, no inverno de sua desesperança, Sabbath pensa constantemente em suicídio. Eis o resumo do livro de 507 páginas — a moldura, por assim dizer, do que nos é apresentado nas profundezas da escrita de Roth.
O Teatro de Sabbath, de Philip Roth (Companhia das Letras, 512 páginas, tradução de Rubens Figueiredo). O livro causou furor à época da publicação
Leio-o, entre outras coisas, como uma reflexão sobre a vida e a morte, e por isso o texto é profundamente humano, demasiado humano. Sabbath, aliás, é um estudioso da morte, leitor inveterado de livros sobre o tema, e a epígrafe do livro, que vem de “A Tempestade”, de Shakespeare, recorda-nos nosso fim comum (“Próspero: a cada três pensamentos, um será dedicado ao meu túmulo”). Percebemos que a vida é uma sequência de ruínas para Sabbath e para todos nós, um caminho certo para o pó que voltaremos a ser. Sabbath é um fracassado no amor, um fracassado profissionalmente (depois de algum sucesso) e ainda um fracassado moral. Mas, ao fim e ao cabo, todos somos fracassados. E, como grande parte da literatura de primeiro time, o livro pode ser lido também como um berro estridente de “ubi sunt?” (a saudade do irmão e da mãe perpassa algumas páginas pungentes). Só que Sabbath se diverte mais do que nós na busca do que acredita ser a vida real: libertário, farsante, sátiro, anti-herói, “admirador da incoerência humana”, demolidor de tabus, Dom Quixote que luta contra os moinhos da hipocrisia da repressão de comportamentos, manipulador (é um mestre da palavra), clínico-geral das safadezas próprias e dos semelhantes, profeta da anarquia, “evangelista da fornicação” sem qualquer ideologia política (“nada fez a favor de Israel” é o fecho do obituário que imagina para si mesmo), ele não se detém diante de nenhuma convenção. Alexander Portnoy, protagonista de outro grande romance de Roth, O Complexo de Portnoy, é fichinha para o desbragamento desse pregador das virtudes da fornicação que, mesmo sendo titereiro, não consegue controlar, contudo, as marionetes internas dos sentimentos e emoções (ou Sabbath seria Portnoy envelhecido?). Porém, se tudo caminha para a ruína, a pulsão vital (é assim mesmo, ó discípulos do austríaco maluco e onipresente?) ganha: o último parágrafo do livro é um credo de amor à vida (sim, amor) que constantemente repito para mim mesmo — “Não podia morrer porra nenhuma. Como é que ia deixar tudo isso para trás? Como é que podia ir embora? Tudo o que ele odiava estava aqui”. Imagino o Marquês de Sade olhando por cima dos ombros de Roth, inflado de orgulho, enquanto ele leva a sua filosofia da alcova ao extremo, e Rabelais aplaudindo os dois.
Philip Roth: um dos escritores que com mais lucidez escrutinou os escaninhos da alma humana
Mencionei que há muito sexo no livro, mas não se trata de literatura erótica, não é uma sequência de orgasmos. O sexo me parece mais um contraponto à morte. Que Eros e Thanatos gostam da companhia um do outro é fato conhecido desde a Antiguidade — e isso ainda não se tornou um clichê. Nunca se esqueça o desatento leitor do Teorema de Marcelo: se alguém escrever sobre sexo, invariavelmente aparecerá algum crítico de meia-tigela, como eu mesmo, para dizer que o autor está na verdade colocando no papel inspirações transcendentes sobre a indesejada das gentes. E não só é um contraponto à morte, mas, além disso, ou exatamente por isso, o sexo em “O Teatro de Sabbath” é um sexo melancólico, e alguns dos que resenharam o livro perceberam essa melancolia, que nem sempre é evidente à primeira vista. Para confirmar meu Teorema, há passagens que misturam claramente sexo e morte, pois Sabbath é dado a visitar o túmulo de Drenka, onde pratica atos não muito católicos (ou bastante católicos, a depender da perspectiva…). Note também o ordeiro e cívico leitor que, se é verdade que um nome em um romance jamais é apenas isso, os nomes dos antagonistas de Sabbath são extremamente informativos sobre quem são seus verdadeiros inimigos: por exemplo, Matthew (Mateus), filho da amante Drenka, e Christa, a jovem que seduz sua esposa (o catolicismo como barreira ao sexo livre, dizem talvez esses nomes). Em suma: há muito sexo, mas, se está amplamente estabelecida a ideia de que a sociedade burguesa existe para refrear cruelmente nossos instintos (o que ao menos nos dá desculpas para nossos comportamentos inadequados na vida adulta), Sabbath se impõe a tarefa de ser o catalisador da desordem. E não é que não haveria Roth sem Freud: sem a precedência do austríaco, o norte-americano com certeza seria uma espécie de Freud avant la lettre, um desbravador. Já Harold Bloom encontraria, se é que já não o fez, ecos de Falstaff em Sabbath.
(Sobre os excessos sexuais, uma nota curiosa: Sabbath, o especialista, aprendeu muito na nossa Bahia, que visitou quando era marinheiro. Baianos, o reconhecimento de vossa terra inzoneira — Bahia que não me sai do pensamento — como a quintessência do erotismo agora é internacional e literário!)
Roth é, evidentemente, um narrador estupendo: escreve sempre com mestria ímpar. Publicou outros livros notáveis, mas “O Teatro de Sabbath” é, para mim, sua obra-prima. Há várias passagens memoráveis. A partir da página 103 da última edição da Companhia das Letras, ele descreve o ódio entre Sabbath e sua esposa, ódio que somente casais que estão juntos há muito tempo conseguem sentir. É perturbador. Depois, hospedado na casa de um amigo, ele ataca a esposa dele, equipada com todos os extras que o agradam, e mais tarde se diverte com a roupa de baixo da filha do casal, numa sequência de páginas que nos deixa tontos com sua loucura que segue num crescendo sem barreiras. Suas reflexões sobre a morte durante a visita a um cemitério são também magníficas (seu epitáfio será “Morris Sabbath. Mickey. Amado cliente de puteiros, sedutor, sodomita, corruptor de mulheres, destruidor de virtudes, perversor de jovens, uxoricida, suicida. 1929-1994”). E sim, sempre o sexo, em passagens muitas vezes mais engraçadas do que propriamente eróticas (pérola de Sabbath: “o maquinário do êxtase das mulheres teria deixado Tomás de Aquino desnorteado, caso os sentidos do santo tivessem experimentado a sua economia”.)
Para os politicamente corretos, o livro, com muito sexo e comentários sexistas, integra uma lista negra. Uma tal de Carmen Callil (a famosa quem?), editora de uma revista chamada “Virago” (!), é a bête-noire de Roth, a quem não considera como escritor. Eu tampouco li suas críticas, mas aposto minha coleção de edições da “Playboy”: com certeza ela se ressente muito mais do heterossexualismo convicto dos personagens de Roth, como Alexander Portnoy, Sabbath, David Kepesh e Nathan Zuckerman, do que dos excessos sexuais e da linguagem sem peia de manual de anatomia descritiva. Callil com certeza foi à loucura ao ler a parte em que Sabbath se apresenta na clínica onde sua esposa alcoólatra tenta se salvar e, com discursos para todos os que cruzam seu caminho, vai confirmando, conscientemente, ser um opressor fálico. Mas a mulher desponta para o anonimato, e ela não entende (pois é, abespinhados leitores, julgo-a sem tê-la lido) que o virtuose da palavra que Roth é faz com que o livro, mais que repulsivo, seja engraçado e, vá lá, um tanto magnético (sim, há grande literatura com humor, que o digam Swift e Sterne). E Philip Roth é, com certeza, um dos escritores que com mais lucidez escrutinou os escaninhos da alma humana, o que é confirmado pelos livros que escreveu sobre a velhice (às vezes não tão lúcido, pois resolveu fazer críticas de jardim-de-infância a respeito de George W. Bush). Alguém já disse que Roth é o grande notário das obsessões próprias e alheias. Com efeito: as vilezas de Sabbath encontram eco no pântano interior de nós leitores, mas, na oposição disciplina-liberdade, Sabbath fica com a liberdade para que nós possamos, tristemente, ficar com a disciplina.
É literatura de altíssimo nível, é o salto triplo carpado de Roth, é talvez o grande romance dos anos 1990, mas é também a súmula de nossa hediondez e a epopeia de nossas depravações. Com certeza, é leitura obrigatória — um daqueles livros que, uma vez terminada a última página, começa imediatamente a nostalgia da leitura. E, mais do que estar entre os meus preferidos, é também um dos poucos que eu gostaria de ter escrito, rindo comigo mesmo ao pensar na artilharia pesada que receberia por publicar esse dedo inquisidor apontado para a hipocrisia perene de todos nós.
O Teatro de Sabbath: uma reflexão sobre a vida, a morte e a hipocrisia de todos nós Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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