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#João Dantas
pearcaico · 1 year
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Inauguração da Confeitaria A Crystal, Na Rua Nova Esquina Com a Rua da Palma, Logo Depois Mudou de Nome Para Confeitaria Glória - Recife Em 1925, Local do Palco do Assassinato de João Pessoa, presidente da Paraíba (1928/1930) - cargo idêntico ao de Governador.
O fim trágico de 3 Joões
A tragédia que se abateu sobre a Paraíba no ano de 1930 envolveu três homens chamados João. E mudou a vida política do país na primeira metade do Século 20.
Mais um relato surge sobre esse episódio, que marcou para sempre a vida da população brasileira. Desta vez, pelas mãos da escritora pernambucana Ana Maria César, com publicação pela Cepe.
João Pessoa, presidente da Paraíba (1928/1930) - cargo idêntico ao de governador - sucedeu João Suassuna. E João Dantas, advogado e militante político, era aliado de Suassuna e fazia oposição a João Pessoa.
Quis o destino que os três Joões se cruzassem num mar de intrigas, desavenças, conflitos e mortes.
Sob o comando de João Pessoa,  a Paraíba passou a conviver com uma reforma tributária que reajustou em até 80% os impostos de tudo quanto era exportado para Recife, Natal e Fortaleza. João Pessoa também baixou um decreto para desarmar os fazendeiros, acusados de acoitar pistoleiros e promover assassinatos indissolúveis. Os dois fatos levaram o coronel Zé Pereira, um dos maiores exportadores de algodão e chefe político de Princesa, a liderar uma revolta popular e decretar o município independente da Paraíba. Criou hino, bandeira e leis próprias.
João Pessoa usou a força policial do estado para combater o levante. Princesa reagiu. E o embate armado não parou mais.
A atuação profissional de João Dantas como advogado do coronel e suas declarações favoráveis à insubordinação de Princesa fizeram dele um inimigo de proa do governo paraibano.  Seu escritório foi arrombado na calmaria de uma madrugada. A invasão foi atribuída pela polícia a ladrões comuns. João Dantas contestou porque desapareceram documentos confidenciais dos seus clientes e cartas íntimas trocadas entre ele e sua namorada, a professora Anayde Beiriz. A correspondência pessoal vazou.  
João Dantas decidiu ir pro Recife preparar sua defesa e torná-la pública por meio de um artigo a ser publicado no Jornal do Commercio. Ao lado do cunhado, o engenheiro Augusto Caldas, foi a um hotel no Centro do Recife entregar o artigo ao amigo João Suassuna, deputado federal pela Paraíba, e pai de uma filharada, entre eles, o futuro escritor Ariano Suassuna.
Do hotel, João Dantas saiu pelas ruas do Centro da capital pernambucana. Tinha lido uma pequena notícia em jornais locais informando que João Pessoa passaria aquele 26 de julho de 1930 no Recife. Com um revólver calibre 32 nos quartos, começou a vasculhar os passos do governante paraibano, que em março daquele mesmo ano tinha disputado a vice-presidência da República na chapa de Getúlio Vargas. Enquanto era procurado por João Dantas, o governante paraibano almoçava no já tradicional Restaurante Leite.  Na sua mesa, Agamenon Magalhães e o usineiro Caio de Lima Cavalcanti. De lá, o trio decidiu tomar um chá na elegante Confeitaria Glória, onde próximo estavam o carro e o motorista do Governo da Paraíba.
Foi nesse momento que João Dantas avistou o carro oficial e logo deduziu onde estava seu arqui-inimigo. Entrou na Confeitaria e disparou três tiros à queima-roupa em João Pessoa. Feridos de raspão por tiros saídos da arma do motorista, João Dantas e seu cunhado foram presos em flagrante.  
A Paraíba se vestiu de luto pra chorar seu morto ilustre. Por uma decisão da família, que morava no Rio de Janeiro, e por uma conveniência política da época, o enterro foi programado para ser lá.  De navio, o corpo saiu do Porto de Cabedelo para a então capital do país. Os getulistas, que não aceitavam a derrota para o paulista Júlio Prestes, usaram com maestria a comoção provocada pelo crime para apressar o projeto em curso de tomada do poder - movimento vitorioso e que ficou conhecido como “Revolução de 30”.
Nas investigações do crime, a polícia pernambucana incluiu o ex-governador paraibano João Suassuna pelo simples fato de, pouco antes de consumar o homicídio, o assassino ter deixado a cargo dele a publicação do artigo.
Ao final, nenhuma culpa foi atribuída ao chefe do clã Suassuna. Mas, isso lhe custou a vida. Pouco mais de dois meses depois daquele 26 de julho sangrento, João Suassuna tombou sem vida ao ser baleado quando passeava pelo Centro do Rio de Janeiro. Preso, o assassino disse que quisera vingar a morte de um irmão, que morrera no levante de Princesa, comandado pelo coronel Zé Pereira. O assassino acreditava que esse conflito poderia ter sido evitado pelo pai do menino Ariano Suassuna, por causa da sua amizade com o coronel. Poucos dias antes, João Dantas apareceu degolado na Casa de Detenção do Recife, ao lado do corpo do cunhado, também ferido mortalmente no pescoço. A família dos dois nunca acreditou na versão oficial de suicídio divulgada pela polícia, definia as duas mortes como assassinatos.
E assim se passaram 91 anos do trágico fim dos três Joões: Pessoa, Dantas e Suassuna.
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Brazil public parks concessions seen to offer great potential
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As parks concessions in Brazil are becoming more widespread, investors need to balance risk and reward.
“There is a risk zone that is still not very well-defined in relation to national parks, because the companies that take over these parks cannot only be concerned with increasing revenues, they also have to commit to environmental preservation, and if the number of visitors to these parks increases too much, at some point the conservation issue may fail,” Paulo Dantas, an infrastructure and project finance specialist at law firm Castro Barros Advogados, told BNamericas.
"Ecotourism in Brazil is still a fraction of what exists in the US, for example, which has dimensions and attractions similar to Brazil. However, there is another great potential of these concessions that is not yet clearly captured, which are the revenues that could be generated through carbon credits and forest management operations," João Cortez, a partner at infrastructure advisory Vallya, told BNamericas.
Development bank BNDES has structured more parks concessions as authorities seek to lower costs while promoting ecotourism and conservation. The full list of BNDES’s 192 park projects is available here.
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diovancleber · 1 month
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bialtocom · 3 months
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D. João Tenório - Júlio Dantas https://www.bialto.com/listing/d-joao-tenorio-julio-dantas/18422472
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operaportugues · 3 months
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FIMA - Festival Interativo de Música e Arquitetura - Teatros históricos do Brasil 2023/2024
Clique em cada um dos 9 episódios em negrito abaixo.
1. Teatro Amazonas, Manaus/AM, 05/Outubro/2023 Concerto Virtual da Terceira Temporada do FIMA nesta joia arquitetônica manauara, monumento à história, à cultura e à riqueza da região amazônica, e que se tornou símbolo da opulência e do cosmopolitismo que reinaram na cidade de Manaus. Com um estilo eclético, o Teatro Amazonas materializa diversas manifestações de diferentes regiões europeias em sua arquitetura bem no coração da Amazônia. A Orquestra Amazonas Filarmônica, regida pelo maestro Luiz Fernando Malheiro, recebeu a soprano Daniella Carvalho e juntos, subiram ao palco do Teatro Amazonas acompanhados do arquiteto e professor da UFAM Marcos Cereto, da restauradora Judeth Costa e do historiador Allan Diego Carneiro, para conduzir uma jornada musical entre arquitetura e a arte decorativa deste magnífico edifício.
2. Theatro Municipal de Niterói/RJ, 08/Outubro/2023 (360º) Um edifício eclético de inspirações neoclássicas, símbolo da cultura niteroiense, que resistiu ao teste do tempo para se tornar um ícone atemporal da cultura. O Theatro Municipal de Niterói foi palco para mais um concerto do FIMA, apresentado pela Orquestra Sinfônica Jovem de Berlim, sob regência do maestro Knut Andreas e participação do violoncelista Ludwig Huhn como solista.
Para nos guiar nessa jornada através do tempo, contamos com os comentários da arquiteta Fernanda Couto Teixeira e do historiador Maurício Vasquez.
No programa, escolhido para dialogar com a arquitetura, história e arte decorativa desse magnífico edifício, obras de Oscar Lorenzo Fernandes, Max Bruch e Ludwig von Beethoven.
3. Theatro Santa Roza, João Pessoa/PB, 03/novembro/2023 Neste episódio do nosso Concerto Virtual, adentramos o histórico Theatro Santa Roza, que se revela não apenas como um cenário, mas como um protagonista, cuja arquitetura amplifica a fusão entre história e arte.
Sob o olhar atento da arquiteta Noemia Barradas, exploramos suas nuances arquitetônicas, enquanto o trio pessoense Ronedilk Dantas, Leonardo Semensatto e José Henrique Martins dá vida às obras de Heitor Villa-Lobos, Ludwig von Beethoven, Carlos Gomes, Ernesto Nazareth, José Siqueira, Henrique Oswald, Scott Joplin e Elon Barbosa. Este concerto é uma celebração onde a música encontra a história em cada canto deste ícone cultural.
4. Theatro da Paz, Belém/PA, 16/novembro/2023 Neste Concerto Virtual, mergulhamos na essência amazônica do Theatro da Paz, em Belém - PA. A Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, sob a batuta do maestro Miguel Campos Neto, e a narrativa histórica de Aldrin Figueiredo nos conduzem por uma jornada musical que celebra a Amazônia, a estreia de "Ernani" de Verdi, a influência de Carlos Gomes, e muito mais. A música se entrelaça com a história, destacando as contribuições de compositores como Villa-Lobos, Gama Malcher, e Henrique Gurjão, culminando na grandiosa "Abertura Guarani". Este concerto é uma celebração onde a música encontra a história, tecendo um diálogo entre as tradições amazônicas e a riqueza da música clássica.
5. Teatro Municipal de Sabará, 07/dezembro/2023 Descubra o esplendor do Teatro Municipal de Sabará em Minas Gerais. Este episódio destaca o segundo teatro mais antigo do Brasil, celebrando seu 204º aniversário. Sob a direção artística de Pablo Castellar, nos unimos a um quinteto de sopros para uma viagem musical que atravessa o tempo e o espaço, revelando a rica arquitetura, a arte decorativa única e a profunda história cultural de Sabará. Acompanhados pelos comentários esclarecedores de José Arcanjo Couto Bouzas, professor de história da cultura mineira, este episódio é uma celebração da tradição e da inovação, refletindo sobre como os edifícios brasileiros evoluíram ao longo dos séculos.
6. Cine-Theatro Central, Juiz de Fora, 14/dezembro/2023 Descubra a história e a arquitetura única do Cine-Theatro Central, celebrando seu estilo eclético e Art Déco que encantou gerações. Em nossa jornada musical e arquitetônica, somos guiados pela talentosa Orquestra Acadêmica da UFJF, com participação do virtuoso violonista Luis Leite como solista, sob a regência da maestra Anna Lamha.
A arquiteta Mônica Olender, com sua profunda experiência em conservação e restauração, nos oferece insights valiosos sobre os detalhes artísticos e a rica decoração interna do teatro.
O repertório deste concerto é uma verdadeira viagem no tempo, começando com "La Danza" de Gioachino Rossini, passando pela "Pavane pour une infante défunte" de Maurice Ravel, e o emotivo "Intermezzo" da ópera "Cavalleria Rusticana" de Pietro Mascagni, celebrando a inauguração do teatro em 1929. A noite também ressoou com "Prelúdio das Bachianas Brasileiras No. 4" de Heitor Villa-Lobos e obras de Vivaldi, refletindo a fusão cultural do teatro.
Além disso, o concerto prestou homenagem a Milton Nascimento com as músicas "Travessia" e "Maria Maria" e apresentou trilhas sonoras de filmes marcantes, como "O Carteiro e o Poeta", "A Missão" e "Cinema Paradiso", proporcionando uma experiência multissensorial que conecta cinema e música.
7. Teatro Municipal de Ouro Preto, 09/março/2024 O Teatro Municipal de Ouro Preto, também conhecido como Casa da Ópera de Vila Rica, é o mais antigo teatro em funcionamento das Américas. Inaugurado em 1770, o teatro tem uma arquitetura singular, com paredes de pedra e frontão triangular detalhado por elementos simbólicos. Seu espaço interno surpreende com três pisos distintos que totalizam 300 lugares, além de estruturas trabalhadas em ferro e escadas helicoidais em madeira.
Este Concerto Virtual conta com a performance do cravista João Janeiro, um talentoso intérprete de instrumentos de tecla históricos que já atuou em festivais em toda a Europa e em diversas produções de ópera barroca, e com os comentários do prefeito de Ouro Preto, Angelo Oswaldo de Araújo Santos, e do diretor do teatro, Roberto Sussuca, ambos com ricas experiências no mundo da arte e da cultura.
O repertório do concerto apresenta uma mistura harmoniosa de estilos e épocas, com obras de compositores como Alberto Gomes da Silva, Wolfgang Amadeus Mozart, José Maurício Nunes da Silva, Carlos Seixas e Wilhelm Friedemann Bach.
8. Teatro de Santa Isabel, Recife, 13/março/2024 Explore o esplendor do Teatro de Santa Isabel em Recife, um ícone arquitetônico e cultural Penambucano, neste Concerto Virtual do FIMA. Sob a batuta de Lanfranco Marcelletti, a Orquestra Sinfônica do Recife, juntamente com a soprano Alzeny Nelo oferecem uma performance que reverbera com a história deste magnífico teatro neoclássico!
Este evento também conta com os comentários esclarecedores do jornalista, ator e historiador Leidson Ferraz e do diretor do teatro, Romildo Moreira, que discutem a intricada relação entre a história e a arquitetura do teatro que serviu como palco para importantes movimentos sociais e culturais desde a época do Império.
9. Teatro Alberto Maranhão, Natal/RN, 24/março/2024 No coração do bairro boêmio da Ribeira, o Teatro Alberto Maranhão celebra seus 120 anos como um ícone da cultura potiguar. O Festival Interativo de Música e Arquitetura apresenta um concerto inesquecível com a soprano Virgínia Cavalcanti, o violoncelista Fabio Presgrave e o pianista Mateus Naamã.
Para enriquecer essa jornada histórica, contamos com os comentários do dramaturgo Racine Santos, da professora de História do Teatro da UFRN Monize Moura e do diretor do teatro Ronaldo Costa.
No programa, obras que dialogam com a rica trajetória do teatro, incluindo peças de Antônio Carlos Gomes, Jules Massenet e Heitor Villa-Lobos.
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abraaocostaof · 3 months
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Leonardo, Xand Avião e Guilherme Dantas fazem show de abertura do Bumba Meu São João
A arena será montada no estacionamento do estádio, tem capacidade para 70 mil pessoas e os shows, terão entrada gratuita. Segundo o governo do Estado, os camarotes serão o único espaço que serão comercializados pela iniciativa privada. O objetivo, é atrair mais turistas e, gerar mais emprego durante a temporada junina do Maranhão. Source link
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blogoslibertarios · 5 months
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Defesa do suspeito de matar psicóloga em Assu diz que ele tem laudo de “incapacidade mental”
Foto: Reprodução   Preso como suspeito de matar a psicóloga Fabiana Maia Veras em Assu, o servidor do Tribunal de Justiça, João Batista Carvalho Neto, estaria afastado desde 2023 através de laudos psiquiátricos que apresentam sinais de “incapacidade mental”. Isso é o que afirma André Dantas, advogado do acusado. De acordo com a Polícia Civil, a principal motivação do crime seria para obter…
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*Deluxe Refuge*
Clavinet, Glockenspiel, Lead Vocals, Lyrics By, Music By – Ed Motta
Backing Vocals – Kenny Watson, Lulu Fall
Bass – Alberto Continentino
Bass Trombone – Leandro Dantas
Drums – Sergio Melo
Electric Piano, Soloist, Piano, Synth – Michel Limma
Guitar – João Oliveira
Tabla – Frank Colon
Trombone – Aldivas Ayres, Jessé Sadoc, Rafael Rocha
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· Ed Motta
Behind the Tea Chronicles
℗ Dwitza under exclusive license to MPS
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leonmessias · 5 months
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Seja você SEMPRE!!!
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pernambuconoticias · 6 months
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PM apreende armas e seis pés de maconha
Durante policiamento motorizado preventivo e ostensivo, domingo (17/03) à noite, policiais militares do 24º BPM prenderam dois homens no distrito de Pão de Açúcar, em Taquaritinga do Norte. O efetivo foi informado de que um suspeito havia plantado maconha próximo a um terreno de sua sogra, no Sítio Dantas, e se dirigiu ao local para fazer a checagem. O envolvido foi localizado na Rua José João…
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pearcaico · 1 year
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Trecho da Rua Dantas Barretos com a Rua João Elizio - Sítio Histórico de Igarassu Pernambuco Em 1951.
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luanzitchos · 7 months
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Mulheres do Rosário: 3 Gerações de Fé e Resistência
Diretor: Luan Ferreira Assistentes de Direção: Roberto Camargos e Gabriel Chagas
Arte Gráfica: Raissa Dantas
Montagem, edição e mixagem: Luan Ferreira e Gabriel Chagas
Captação de imagens e sons: Alyssa Magalhaes, Gabriel Chagas, Giovana Marchioro, João Pedro Marto, Juliana Paiva, Keynni Júnior, Kathleen Loureiro, Luan Ferreira, Maria Antônia, Rafal Smaira, Roberto Camargos, Vilmar Martins. Design Gráfico: Carlos Gabriel Ferreira
Produção Executiva: Roberto Camargos
Incentivo: Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PMIC), Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura Municipal de Uberlândia
Realização: Luan Ferreira
Apoio: Produtora Nóis, Universidade Federal de Uberlândia e Programa de Pós-graduação em História da UFU
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sandrazayres · 8 months
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"ZÉ TOBIAS - 96 anos de uma voz brasileira" na Lona Cultural Beth Carvalho
(show, incluindo convidados, fará parte de documentário sobre os 70 anos de carreira)
No próximo dia 03 de fevereiro, sábado, às 20 horas, a Lona Cultural Beth Carvalho, em Itaipuaçu, irá receber um evento muito especial: o show "Zé Tobias, 96 anos de uma voz brasileira". O espetáculo, com o cantor e compositor Zé Tobias (completando 97 de idade em março) e os convidados especiais Altay Veloso (cantor, compositor e músico), Paulo César Feital (compositor, cantor e diretor musical) e de Rubinho Jacob (cantor, compositor, músico e diretor musical do show), será gravado pela Pasárgada Comunicação para inclusão em um documentário sobre os mais de 70 anos de trajetória desse artista pernambucano que viveu durante muito tempo no Rio mas optou por residir em Maricá. O show, contemplado pelo Edital PROAC do Município, passará a fazer parte do acervo audiovisual da Secretaria Municipal de Cultura de Maricá; cidade que tem se esmerado no fortalecimento e valorização das artes e investido na descoberta de novos artistas e resgate de antigos ídolos nacionais.
O show/documentário será em formato de bate-papo, intercalando sucessos de carreira como 'Saudade de Itapuã" (Dorival Caymmi) e "Acauã'' (Zé Dantas) e histórias que começam desde os tempos de jogador de futebol, nos anos 40, até a atualidade. Tobias, que jogou no Santa Cruz de Recife, despertou a atenção do locutor esportivo Ubirajara Mendes, que ficou impressionado com sua voz forte e afinada e o levou para cantar na Rádio Jornal do Commercio de Pernambuco. Sucesso imediato, fim de uma carreira e início de outra.
No Rio desde 1949, quando veio em companhia de Sivuca, assinou contratos com as rádios Nacional, Tupi e, posteriormente, Record de SP. Tobias também conquistou a amizade de muitos ícones daquela época: Sílvio Caldas, Ataulfo Alves, Orestes Barbosa, Capiba, Zizinho e Pelé, dentre inúmeros outros.
Além do protagonista, o quase centenário Zé Tobias, alvo de um documentário que irá registrar uma das mais belas páginas do nosso panteon musical, irão revezar-se no palco alguns artistas que também já fizeram história na música brasileira.
Altay Veloso, cantor, compositor e instrumentista, tem inúmeros hits gravados por Elba Ramalho, Fagner, Roberto Carlos e músicas em várias trilhas de novelas da TV Globo. Além disso, ainda foi campeão por quatro vezes, no Grupo Especial, com sambas de enredo compostos em parceria com Paulo César Feital.
Paulo César Feital, também cantor e compositor, é dono de sucessos interpretados em vozes como as de Alcione, Beth Carvalho, Milton Nascimento, Nana Caymmi e Emílio Santiago (inclusive é um dos autores de "Saigon"). Convidado pelo próprio João Nogueira, tornou-se diretor musical do "Clube do Samba".
O instrumentista, cantor e compositor Rubinho Jacob viveu na Europa por 20 anos e apresentou-se em palcos famosos, como o do Blue Note de Milão e o Olympia de Paris. De volta ao país depois de gravar um álbum na Itália, realizou turnê com Fátima Guedes e passou a tocar com artistas cariocas.
O espetáculo terá acesso gratuito e é recomendado para todas as faixas etárias. O endereço da Lona Cultural Beth Carvalho é Avenida Zumbi dos Palmares, antiga Avenida 1, em Itaipuaçu, Maricá.
, Eulália Figueiredo (Assessoria de Imprensa -
Créditos Fotos
Proibido a reprodução das imagens sem autorização expressa do autor Lei 9610 de Direito Autoral
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ocombatenterondonia · 9 months
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Lula terá reunião com governador e prefeito sobre crise em Maceió
Após rompimento da mina 18, que era operada pela mineradora Braskem, em Maceió, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir nesta terça-feira (12) com o governador de Alagoas, Paulo Dantas, e o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas. Segundo a prefeitura de Maceió, o objetivo da reunião é tratar sobre os últimos acontecimentos relativos ao rompimento da mina, ocorrido no domingo (10),…
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capitalflutuante · 10 months
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Na manhã desta segunda-feira (13), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lança a pedra fundamental que marca o início das obras para instalação da nova sede da Embrapa Alimentos e Territórios em Maceió (AL), uma das 43 unidades de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, a estatal Embrapa. A nova unidade funcionará onde era a antiga Companhia de Fiação e Tecelagem Norte de Alagoas, fechada em 1983, no povoado Saúde, em Ipioca, no litoral norte de Maceió (22 quilômetros do centro da cidade). A área é de 16,6 hectares, quase 17 campos de futebol, e foi doada pelo governo de Alagoas. De acordo com a Embrapa, as estruturas arquitetônicas da antiga fábrica serão recuperadas e até reconstruída para a instalação da equipe e de laboratórios voltados a pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I) em biodiversidade e patrimônio alimentar; certificações e signos distintivos de qualidade e origem; antropologia e sociologia da alimentação; circuitos de produção e consumo de produtos agroalimentares; sistemas agroalimentares diferenciados; agregação de valor, gastronomia e turismo rural; e nutrição e saúde.” A instalação da unidade exigirá mais de R$ 100 milhões. Programa Para este ano, a bancada federal de Alagoas no Congresso Nacional estabeleceu no Orçamento Geral da União (2023) um aporte de R$ 28,3 milhões. Também neste ano, o Programa de Aceleração ao Crescimento do Brasil (PAC) deverá investir mais R$ 7 milhões para obras civis da Embrapa Alimentos e Territórios. Em 2024 e 2025, mais R$ 62 milhões serão gastos para aquisição de mobiliário, compra de equipamentos de laboratório e de campo, e instalação de casas de vegetação. A Embrapa Alimentos e Territórios foi planejada em 2016 e entrou em funcionamento em 2018. Conforme a empresa, o propósito do centro de pesquisa em Alagoas é “agregar valor aos produtos agroalimentares brasileiros, com ênfase nas áreas de alimentos saudáveis e funcionais, gastronomia e turismo, segurança alimentar e desenvolvimento sustentável dos territórios a partir dos alimentos tradicionais.” Segundo o chefe-geral da unidade, o agrônomo João Flávio Veloso Silva, Embrapa Alimentos e Territórios também atua para fortalecer políticas públicas voltadas para a alimentação de qualidade da população, “respeitando as especificidades culturais e regionais dos consumidores.” O lançamento da pedra fundamental deverá contar com a presença do governador de Alagoas, Paulo Dantas; e da presidente da Embrapa, Silvia Massruhá. Com informações da Agência Brasil
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pcdobgru · 11 months
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Dia 8 de novembro 1799 - Conjuração Baiana/A Revolta dos Alfaiates
Publicado por: Paulinho (do futuro) Ishizuka, Secretário de comunicação PCdoB de Guarulhos
Conjuração (con·ju·ra·ção)
substantivo feminino
1. Compromisso solenemente contraído entre vários indivíduos contra um governo constituído ou as instituições vigentes.
2. Conspiração.
3. Trama.
4. Conjura.
Conjuração Baiana, também denominada como Revolta dos Alfaiates (uma vez que alguns participantes da trama exerciam este ofício) e recentemente também chamada de Revolta dos Búzios, foi um movimento de caráter emancipacionista, ocorrido no final do século XVIII (1798-1799), na Capitania da Bahia (hoje estado da Bahia), no Brasil Colonial. Diferentemente da Inconfidência Mineira (1789-1792), foi difundida pela historiografia tradicional enquanto sendo um movimento de caráter popular em que defendiam a independência e mais igualdade racial, um governo republicano, democrático, com liberdades plenas
Contexto
No ano de 1798, Portugal e a Europa como um todo, passavam por problemas e mudanças políticos, que anos mais tarde resultaria na vinda da família real para o Brasil. Vale ressaltar que a França — um grande agente histórico dessas mudanças — teve alguma participação direta na Conjuração Baiana. Recentemente, pesquisadores tiveram acesso à documentos franceses, onde há uma comunicação entre autoridades francesas, sondando a possibilidade de que a França revolucionária pudesse intervir militarmente e politicamente para apoiar o movimento que se desenvolvia na Bahia contra a monarquia e o domínio português.
A população se encontrava em um nível muito grande de insatisfação. Esse cenário começou alguns anos antes, quando foi decidido que Salvador deixaria de ser capital e que o Rio de Janeiro seria o novo local central da colônia. Com a diminuição da atenção para a Bahia, recursos passaram a ser menores, o que provocou grandes dificuldades.
Com a intenção de controlar mais o comércio da Bahia, a coroa portuguesa criou algumas leis. Uma delas obrigava o cultivo de determinados alimentos para evitar o desabastecimento e a fome. Como o lucro era a principal preocupação, os grandes latifundiários da época resistiam, focavam apenas no cultivo da cana e descumpriam a lei.
Isso provocou o aumento considerável dos preços da mandioca, por exemplo, gerando crises de abastecimento para uma população que tinha na farinha da mandioca um de seus principais componentes nutricionais. Com o aumento da população escrava trazida para a indústria do açúcar, a fome e o contato com as ideias radicais da revolução francesa, haitiana e estados unidenses, as tensões sociais na Bahia começaram a transbordar.
Revolta
O monopólio dos comerciantes portugueses, o alto lucro com o açúcar e a elevação exorbitante da renda dos senhores de engenho, ajudaram a deteriorar a situação em Salvador. Incidentes espalhados como o saque de armazéns e até o incêndio do pelourinho, espalhavam-se pela região. Notícias de revoltas e movimentos vindos de lugares como Haiti, Estados Unidos, França, outras colônias e até Minas Gerais, formaram o caldo da revolta
Os revoltosos pregavam a libertação dos escravos, a instauração de um governo igualitário (no qual as pessoas fossem vistas de acordo com a capacidade e merecimento individuais), por meio da instalação de uma república na Bahia. Defendiam a liberdade de comércio e o aumento dos salários dos soldados. Tais ideias eram divulgadas sobretudo pelos escritos do soldado Luiz Gonzaga das Virgens e pelos panfletos de Cipriano Barata, cirurgião e filósofo, conhecido como médico dos pobres e revolucionário de todas as revoluções.
Entre os principais líderes do movimento destacaram-se os soldados Luís Gonzaga das Virgens e Lucas Dantas e os alfaiates Manuel Faustino dos Santos Lira e João de Deus Nascimento.
Estes quatro conjurados eram negros e pardos.
Panfletos foram fixados na esquina da Praça do Palácio, nas paredes da cabana da preta Benedita, na Igreja de São Bento, entre outros locais de grande circulação, pontos centrais da cidade e convocavam a população para revolução que atenderia às demandas do povo, separando a Bahia do domínio de Portugal.
Um desses panfletos declarava:
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O império reage com violência e terrorismo.
Em 12 de agosto de 1798, o movimento precipitou-se quando alguns de seus membros, distribuindo os panfletos na porta das igrejas e colando-os nas esquinas da cidade, alertaram as autoridades que, de pronto, reagiram, detendo-os. Tal como na Conjuração Mineira, interrogados, acabaram delatando os demais envolvidos.
Durante a fase de repressão, centenas de pessoas foram denunciadas - militares, clérigos, funcionários públicos e pessoas de todas as classes sociais. Destas, quarenta e nove foram detidas, a maioria tendo procurado abjurar a sua participação, buscando demonstrar inocência.
No dia 8 de novembro de 1799, procedeu-se à execução dos condenados à pena capital, por enforcamento, na seguinte ordem:
Lucas Dantas do Amorim Torres - soldado
Manuel Faustino dos Santos Lira - aprendiz de alfaiate
Luís Gonzaga das Virgens - soldado
João de Deus Nascimento - mestre alfaiate
O quinto condenado à pena capital, o ourives Luís Pires, fugitivo, jamais foi localizado. (E que muito tenha vivido em liberdade.)
Os demais envolvidos foram condenados à pena de degredo, agravada com a determinação de ser sofrido na costa Ocidental da África, fora dos domínios de Portugal, o que equivalia à morte.
José de Freitas Sacota e Romão Pinheiro, deixados em Acará, sob domínio holandês
Manuel de Santana em Aquito, então domínio dinamarquês
Inácio da Silva Pimentel, no Castelo da Mina, sob domínio holandês
Luís de França Pires em Cabo Corso
José Félix da Costa em Fortaleza do Moura
José do Sacramento em Comenda, sob domínio inglês
Cada um recebeu publicamente 500 chibatadas no Pelourinho, à época no Terreiro de Jesus, e foram depois conduzidos para assistir a execução dos sentenciados à pena capital.
A estes degredados acrescentavam-se os nomes de:
Pedro Leão de Aguilar Pantoja degredado no Presídio de Benguela por 10 anos
O escravizado Cosme Damião Pereira Bastos, degredado por cinco anos em Angola
os escravizados Inácio Pires e Manuel José de Vera Cruz, condenados a 500 chibatadas, ficando seus senhores obrigados a vendê-los para fora da Capitania da Bahia
José Raimundo Barata de Almeida, degredado para a ilha de Fernando de Noronha
os tenentes Hermógenes Francisco de Aguilar Pantoja e José Gomes de Oliveira Borges, permaneceram detidos por seis meses em Salvador
Cipriano Barata, detido a 19 de setembro de 1798, solto em Janeiro de 1800
De acordo com o frei, tropas militares ocupavam a Praça da Liberdade e havia ampla presença do povo, que se reuniu para assistir. Havia banda de cornetas e tambores. A cerimônia começou por volta das onze horas, com os presos caminhando com as mãos algemadas nas costas.
Pela sentença, todos tiveram os seus nomes e memórias "malditos" até à 3a. geração. Os despojos dos executados foram expostos da seguinte forma:
a cabeça de Lucas Dantas ficou espetada no Campo do Dique do Desterro;
de Manuel Faustino, no Cruzeiro de São Francisco;
a de João de Deus, na Rua Direita do Palácio (atual Rua Chile);
e a cabeça e as mãos de Luís Gonzaga ficaram pregadas na forca, levantada na Praça da Piedade, então a principal da cidade.
Depois do cumprimento das penas de morte, devido ao calor intenso de Salvador, os pedaços dos corpos começaram a entrar em decomposição. Segundo o frei, a cidade foi tomada por urubus. No dia 11 de novembro de 1799, o relato é de que o “ar da cidade era irrespirável; a podridão invadira todas as casas e a população temia por sua saúde”. Esses despojos ficaram à vista, para exemplo da população, por cinco dias, tendo sido recolhidos no dia 13 pela Santa Casa de Misericórdia (instituição responsável pelos cemitérios à época do Brasil Colônia), que os fez sepultar em local desconhecido.
Um movimento que ecoa na eternidade.
O movimento envolveu indivíduos de setores urbanos e marginalizados na produção da riqueza colonial, que se revoltaram contra o sistema que lhes impedia perspectivas de ascensão social. O seu descontentamento voltava-se contra o sistema escravista colonial, o que tornava as suas reivindicações particularmente perturbadoras para as elites. A revolta resultou em um dos projetos mais radicais do período colonial, propondo idealmente uma nova sociedade igualitária e democrática.
Barbaramente punida pela Coroa de Portugal.
Este movimento, entretanto, deixou profundas marcas na sociedade soteropolitana, a ponto tal que o movimento emancipacionista eclodiu novamente, em 1821, culminando na guerra pela Independência da Bahia, concretizada em 2 de julho de 1823, formando parte da nação que emancipara-se a 7 de setembro do ano anterior.
A escravidão no Brasil deixou um legado de desigualdade racial profunda. Os descendentes de africanos escravizados enfrentaram discriminação sistêmica e exclusão social ao longo dos anos.
Há uma correlação clara entre raça e classe social no Brasil. A população negra tende a ser desproporcionalmente representada nas camadas mais baixas da sociedade, com menos acesso a oportunidades econômicas. Atualmente os negros representam menos de 5% dos que ocupam cargos de liderança, mesmo sendo 56% da população total.
Até os dias de hoje a população negra sofre de forma desproporcional com a violência de estado, com casos frequentes de abuso de poder e um genocídio velado de jovens negros e lideranças indígenas em todos seu território.
As marcas desse passado persistem e continuam a afetar a sociedade brasileira.
O papel do Partido Comunista do Brasil frente a história.
O PCdoB tem compromisso perene com na luta contra o racismo, sendo um dos partidos com mais integrantes negros e em cargos de direção, pois percebemos que o Brasil tem uma história de séculos de escravidão, que durou até 1888, quando a escravidão foi oficialmente abolida.
Dado o nosso entendimento coletivo da história do Brasil o nosso partido defende:
Divulgação da memória e preservação da história dos povos negros e originários.
Políticas afirmativas de educação, emprego digno, saúde, moradia e renda.
Amplo aporte financeiro a para empreendedorismo negro e de povos originários dentro do contexto de um novo plano de desenvolvimento nacional.
Programas para inclusão digital.
Fomento a cultura e os modos de produção tradicionais e contemporâneos dos povos negros e originários em suas múltiplas expressões.
O fim da violência de estado direcionada aos povos aqui citados, em destaque o genocídio da juventude negra e de lideranças indígenas.
A afirmação do direito a autodeterminação dos povos.
Ampla solidariedade internacional aos povos oprimidos pelo imperialismo neo-colonialista.
Filie-se ao PCdoB e ajude a construção da nossa agenda de lutas contra o racismo, por uma sociedade mais justa e igualitária.
Fontes:
TAVARES, Luís Henrique Dias. História da Bahia (10a. ed.). São Paulo: Editora UNESP; Salvador (BA): EDUFBA, 2001. 544p. il. mapas. ISBN 8571393702
Inconfidência Baiana. Revista Impressões Rebeldes. Universidade Federal Fluminense
Conjuração dos Búzios Arquivado em 28 de setembro de 2017, no Wayback Machine.. Instituto Búzios.
1° Conferência nacional de comate ao racismo PCdoB
https://pcdob.org.br/conferencia-de-combate-ao-racismo-2023/
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