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Jardim quase sem vida
Jardim quase sem vida Jardim repleto de ervas daninhas Deixam as rosas fracas Quase perdendo o gosto de viver. Jardim quase sem vida

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#autoconhecimento#Brasil#Jardim#Jardim quase sem vida#mensagem#mensagem com poesia#mensagem com poesia lindas#mensagem de bom dia#Mundo#poesia#Poesia Geral
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JORGE MARAVILHA



Matias Recalt x leitora
??? - palavrões, smutizinho [sexo oral, sexo sem proteção (nem inventa), fingering...], pai da leitora não gosta de pobre, marijuanaaaa
N.A - você não goxta de mim, masss sua filha goxxxta. We love Chico Buarque. Leiam ouvindo Jorge Maravilha amém bençõe obrigada vsf tmj

— Matias que parecia querer ser pego pelo seu pai quando ia te visitar. — "É sério, Mati! 'Cê precisa ir agora. Se meu pai acordar e ver a gente ele me deporta p'ra casa do caralho." — Você dizia, as palavras em tom baixo saiam de seus lábios mas o olhar de Matias não saía de lá.
— "E nessa tal de "casa do caralho" eu vou poder te comer em paz?" — Seus olhos se arregalaram com o palavreado do argentino. Colocava as mãos sobre o peito dele e o empurrava pelo jardim da enorme casa em que morava.
— "Matias, rala!" — Você disse em alguns tons mais altos do que antes. Correu de volta para dentro da casa e sorriu observando o corpo magro de Matias pulando o muro coberto de folhas verdes de alguma planta cujo o nome não fazia ideia. Na ponta dos pés, caminhou até seu quarto e se jogou na cama macia, olhando o lustre logo acima de você e sorrindo boba lembrando da formiga que tinha arrumado para te incomodar.
— Matias que era um menino simples que você conheceu quando foi "dormir na casa de uma amiga" e acabaram parando em uma pista de skate rodeadas de maconha, bebidas duvidosas e outros garotos e garotas. Estava desesperadamente procurando por um banheiro, sentia a bexiga se contorcer, caminhando com as pernas cruzadas e rezando para que encontrasse logo o que tanto queria. Lembrou claramente de quando Matias apareceu na sua frente com um cigarro de palha entre os lábios e uma cerveja na mão.
— "Não tem banheiro aqui não, lindeza." — Ele sorriu enquanto olhava para seu rosto de desespero, quase sentiu lágrimas de formando em seus olhos quando ouviu as palavras dele. — "Tem um carro ali oh." — Ele apontou para o carro estacionado a poucos metros de distância de onde vocês estavam. — "Vai lá que eu fico de olho p'ra ninguém chegar perto." — O desespero e a dor em sua bexiga falaram mais alto, agarrou a mão do argentino de pequeno porte e o levou até que estivesse perto do carro, correu para traz do veículo e sem pensar muito puxou a calcinha pelas pernas, se agachou e suspirou alto quando finalmente pode aliviar a pressão terrível em seu ventre.
— "Puta que pariu." — Você praticamente gemeu enquanto arrumava a calcinha preta no lugar e caminhava até o argentino. — "Obrigada mesmo, eu 'tava morrendo já." — Ele acenou com a cabeça, sorrindo para a forma como você agradecia ele.
— "Relaxa, nena. Quer fumar um?" — Você fingiu pensar antes de responder um "sim" e seguir o moreno até um banco de pedra em que um skate estava apoiado.
— "É seu?" — Você perguntou enquanto se sentava na rocha fria e Matias tirava o baseado do bolso na bermuda comprida, logo se sentando ao seu lado.
— "É sim! Ele é novo, comprei não tem nem uma semana." — Ele riu, dando uma tragada enquanto admirava o brinquedo novo e te entregava o baseado.
— Matias que naquela noite, ali naquele banco, te deu o melhor beijo da sua vida. Te colocou sentada no colo dele e passava as mãos por todas as partes do seu corpo. Quando sua amiga te chamou, avisando que já estavam indo embora, Matias te passou o número dele e fez você jurar que mandaria mensagem para ele. Entretanto o maior problema era o seu pai, um homem rico, rígido e que odiava meninos como Matias. Fez questão de proibir você de ver o rapaz quando avistou vocês dois conversando na quadra de tênis do condomínio em que você morava. Sua maior sorte era que José Carlos, um dos porteiros, era um ótimo amigo e gostava muito de Matias, então nunca contou sobre as visitas que Matias fazia a você e fazia questão de te avisar que seu pai estava voltando quando o argentino estava contigo.
— Matias que sempre que tinha a chance provocava você sobre sua mudança de comportamento de quando estava com seu pai e de quando estava com ele. — "Tu padre não faz ideia da perrita que 'cê é hm? Gosta de levar pau até essa porra de bucetinha chorar." — O gemido que saiu de seus lábios foi abafado pela mão de Matias. Já era tarde da noite, seu pai provavelmente já estava no décimo terceiro sono e não acordava fácil, a chuva lá fora caía em gotas grossas e pesadas enquanto Matias se enterrava dentro de você devagar. — "Posso dentro?" — O argentino sussurrou no seu ouvido, as palavras sendo um bolo de letras para você.
— "Não. Goza na minha- porra Matias! Na minha boca." — O sorriso que ele te deu foi inacreditável, se retirou de dentro de você com um gemido baixo e observou seu corpo nu se ajoelhando no chão entre as pernas dele. Seu olhar bagunçado, bochechas coradas e sorriso convencido antes de abaixar a cabeça para que a ereção dolorida fizesse caminho para dentro da sua boca, fez o cérebro de Matias derreter. Jogou a cabeça para trás e apertou os olhos com força, deixou os lábios entre abertos mas nenhum som saia dali. Sentia sua garganta se contrair quando a pontinha dele chegava no fundinho da sua boca, os lábios macios se enrolavam perfeitamente na circunferência molhada. Tirava de sua boca apenas para deixar beijinhos convencidos na cabecinha latejante. A cena final para Matias foi ver você com a boca aberta, língua razoavelmente para fora e pedindo por porra com o olhar.
— "Boquinha gostosa 'cê tem hm? Porra!" — Palavras baixas que anteciparam as cordas do líquido viscoso e esbranquiçado que atingiram sua língua e bochechas quando o argentino gozou. Você riu enquanto arrastava a pontas dos dedos pelas bochechas e levava a porra dele direto para sua boca, deixando um pop suave enquanto erguia os joelhos e aproximava o rosto do de Matias. O beijo que ele te deu foi o suficiente para tudo, as mãos dele agarravam sua cintura com força e as suas se enroscavam nos fios de cabelo dele.
— Matias que achava uma graça o seu dengo excessivo. Invadia seu quarto durante a noite e dormia com você, de vez em quando você tinha sorte e ele te deixava ser a conchinha menor. Nesses dias de sorte os lábios dele escorriam beijos pelo seu pescoço doce, as mãos te apertavam contra o corpo magro e te aqueciam nas noites frias. Assistia filmes horríveis com você porque você gostava e então tecnicamente ele também teria que gostar. Quando seu pai viajava, aproveitavam para ficarem agarradinhos na rede que ficava no quintal da casa, abraçados, trocando carícias sinceras e na maioria das vezes acabava com ele socando os dedinhos magros dentro de você, tapando sua boca com a outra mão. — "Putinha escandalosa da porra! Assim aquele boludo do seu vizinho vai te ouvir, morena." —
— Matias que sempre fazia questão de juntar um dinheirinho suado para comprar alguma coisinha boba para você. Ele adorava ver suas bochechas coradas e seu rosto sem graça enquanto ele te entregava a caixa de bombons e o livro que você estava procurando. — "Poxa mati, não precisava vida." — Ele sorria olhando para você, parando em sua frente com o rosto tão próximo do seu que podia sentir o calor de suas bochechas.
— "Nena, se eu pudesse eu te daria até um pai menos otário." — você deixou um tapa no braço dele e riu. Matias deitou com a cabeça nas suas coxas, olhando para você fixamente antes de continuar falando — "Mas sério, só não te dou um planeta porque não tenho grana agora, mas quando eu tiver prometo que te dou qualquer um dos sete que tem em volta do sol." — Você se sentiu em pedaços com as palavras dele. Como podia uma alma ser tão boa e tão insuportável? A mordida que o argentino deixou na sua coxa te tirou dos teus devaneios, te fazendo gemer de dor e olhar para ele com repreensão.
— Matias que um dia, enquanto saia da sua casa escondido, ouviu seu pai gritando com você, falando as piores coisas possíveis para você e então resolveu acabar com a palhaçada toda. — "Ai coroa, não vale a pena ficar chorando e resmungando "não não não não"." — As palavras saíram em tom de choro, Matias claramente debochando da cara de seu pai. — "'Cê não gosta de mim mas tua filha gosta e 'tá tudo certo! Quem tem que gostar de mim é ela, não o senhor." — Matias disse firmemente. Seu pai não movia um único dedo, observando seu rosto de espanto que claramente segurava uma risada. — "Sou fodido mas não sou vagabundo não. Trato a filha do senhor muito melhor do que qualquer um desses pé de galinha que tem por aqui." — Dessa vez não se conteve e um pequeno riso escapou de você. — "E se me der licença, 'tô saindo. Beijo nena." — Matias deixou um beijo em sua testa, você sussurrou um "te vejo depois" e ele apenas acenou com a cabeça. De qualquer maneira, Chico Buarque já dizia: "Você não goxta de mim, mas sua filha goxta.".
#alexia is typing😍🌟💥#lsdln cast#la sociedad de la nieve#brasil#the society of the snow#matias recalt#matias recalt x you#matias recalt fluff#matias recalt fanfic#matias recalt smut#matias recalt x reader#a sociedade da neve#chico buarque#Matias Recalt AU#imagines#você não goxta de mim#mas sua filha goxta
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Oiii diva linda, queria mto te pedir uma coisa com os homi (nossos trintões) com eles quase gozando nas calças pq a loba tá provocando eles a noite todinha e se fazendo de sonsa toda vez que eles perguntam oq ela tá fazendo ou pedindo pra ela parar KKKKKKKKK
amo fazer tortura psicológica com homem😍 eu coloquei um que realmente goza nas calças pq nao resisto😻
inventei mt também nesse perdao, minha mente viaja (nao revisado tbm)
Esteban Kukuriczka
Hoje era o seu primeiro aniversário de casamento com o amor da sua vida, fazia um ano que você e Esteban tinham se casado em um jardim lindo em uma cerimônia intimistas. Vocês não tinham conseguido fazer nada demais, a não ser um café da manhã especial por conta da peça que ele estava dirigindo e seu trabalho que também estava muito agitado.
Tudo era muito louco para você, se conheceram quando ele era ator ainda e você foi fazer um tour pelo teatro assim que se mudou para argentina, sem querer esbarrou em um dos atores que estavam experimentando figurinos, você e Esteban acabaram caindo, mas ele foi tão doce e engraçadinho que te deixou encantada. Depois se encontraram fora do teatro e saíram para tomar um café.
Agora, você estava se encaminhando para acompanhá-lo no ensaio, queria passar o máximo de tempo com ele nesse dia especial.
Chegou no teatro procurando o homem alto em meio as pessoas na correria do ensaio perto da estreia. Enxerga a cabeleira loira e volumosa sentada a umas dez fileiras do palco. Um calor toma conta do seu corpo ao ver ele todo concentrado mordendo a tampa de uma caneta no ambiente pouco iluminado. Em um transe se dirige até parar atrás dele e colocar as mãos para cobrir os olhinhos dele.
Kuku se assusta quando a visão dele é repentinamente obstruída e as mãos geladas tocam a pele coberta de sardinhas, mas logo em seguida sorri ao sentir o dois anéis no anelar esquerdo e o perfume inconfundível.
"Adivinha quem?" Se inclina ao perguntar no ouvido dele enquanto ambos soltam risadinhas cúmplices.
"É a mulher linda que estava na minha cama hoje de manhã?" Fala tocando suas mãos para fazer um carinho de leve.
Você não se aguenta e retira as mãos para segurar o rostinho dele e puxá-lo para um beijo no ângulo estranho, depois, rapidamente, pula sobre a cadeira e se senta ao lado do Esteban.
"Como foi seu dia, amor?" Ele pergunta passando um braço pelo seu ombro para te aconchegar no peito dele.
"Até que foi bom, mas poderia ter sido melhor se você estivesse comigo." Responde com um biquinho e acariciando a mão gigante com a aliança dourada.
"Pelo menos agora a gente vai ficar juntinho." Fala com um sorrisinho bobo ao beijar sua testa. "O ensaio acaba em uns 40 minutos e depois podemos fazer o que você quiser."
Seus olhos percorrem as pernas grandes meio encolhidas para caber no assento do teatro e isso faz uma ideia surgir na sua cabeça. Toca a coxa musculosa coberta por um jeans azul, desenhando linhas abstratas na costura da calça, seu marido já tinha se distraído de novo anotando pensamentos ao observar os atores encenando no palco. Sobe e desce os dedos acariciando o tecido, ousando um pouco mais roça as costas da mão na virilha do Esteban que nem parece notar, continua só brincando com as pontas dos seus cabelos.
Morde os lábios e aperta o membro um pouco marcado na calça, Esteban dá um chute para a frente em reação e te olha de um jeito severo, como se fosse um alerta e não uma bronca em si. Você encurta a distância dando um selinho nele e massageia a ereção crescente. Esteban solta um suspiro tremido nos seus lábios e morde-os levemente, mas se afasta ao escutar um dos atores no palco continuando a encenar uma briga.
Você se aproveita, desabotoando a calça e acaricia o pau coberto pela cueca fininha que já tinha uma manchinha de pré-gozo. Esteban deixa você fazer isso por uns minutos, se engasgando com a respiração ofegante e ficando com a face avermelhada, que só você conseguia ver pela iluminação baixa do local. Suas mãos baixam mais até tocar a cabecinha sensível, massageando a área sensível.
"Nervoso, papi?" Pergunta com um sorriso malicioso, fingindo que está ajeitando o os óculos dele com a mão livre.
"Acho bom você parar com essa palhaçada." Diz entredentes e puxando seus cabelos com um pouquinho de força.
"Mas eu só tô fazendo carinho em você, amor." Fala em um tom tristonho e com uma expressão de sofrimento exagerada.
Na hora que ele ia responder, um ator chama ele para perguntar se estava bom, Esteban pede com a voz tremendo para repetirem a última cena, porque ele não conseguiu sentir veracidade - não prestou atenção em nada com os seus dedinhos tocando nele - então os atores se reorganizam para refazer a parte.
Querendo sair logo dali, Kuku subitamente te agarra para te colocar no colo com a cabeça na lateral do rosto dele. Não aguentaria mais um minuto com esses seus olhinhos implorando para fazer o que quiser com ele e nem as suas mãos atrevidas no corpo dele.
Entretanto, ele não contava com a sua determinação, seus quadris balançam sutilmente fingindo se ajustar nas pernas dele, mas conseguiu encaixar sua bunda certo no pau inchado. Se relaxou sobre o corpo maior, descansandi a cabeça no ombro largo e começou a rebolar sutilmente. No momento que Esteban percebe os seus movimentos e a pica dele pulsa querendo gozar com a massagem gostosa da sua bunda, agarra sua cintura e em seguida aperta a carne.
"Se comporta, perrita. Se não for uma boa garota vou te encher de tapa até você não conseguir sentar mais."
Enzo Vogrincic
Vocês estavam jantando com uns amigos do ultimo filme que seu noivo estava participando. A conversa rolava, mas você nem prestava atenção só conseguia focar no pulsar entre as suas pernas.
Enzo estava extremamente gostoso hoje com os cabelos meio molhados, uma camisa social branca com dois botões abertos e a calça preta cobrindo as coxas torneadas. Sua vontade era de se esfregar no corpo dele como uma gata manhosa e lamber cada parte da pele bronzeada.
Enzo segurava sua mão por cima da mesa enquanto falava atenciosamente com um amigo, você morde os lábios e pressiona suas coxas para conter a umidade. Tinha vindo sem calcinha com um plano em mente já que não tiveram tempo de transar hoje, originalmente você planejava atacar ele no carro, mas pelo visto teria que fazer isso antes.
Distraída, assente junto com a fala do moreno soltando a mão grande, fingindo interesse no seu batom e retocando mesmo sem precisar. Quando Enzo continua com o foco longe de você, coloca sua mão na coxa dele acariciando o tecido, ele só te dá uma olhada de canto de olho e limpa a garganta para continuar a falar.
Aperta a área levemente antes de subir as mãos até chegar perto da virilha dele. Enzo gagueja quando você massageia o pau semiereto, sentindo onde é a cabecinha e fechando a mão ao redor. Arrepios percorrem sua coluna ao salivar para botar o membro dele na sua boca, queria chupar tudo até sua mandíbula doer.
Agarra o volume da calça punhetando o pau por cima do tecido, Enzo fica mais calado e se engasgava na fala conforme seus movimentos ficam mais certeiros, a sua mão até desce um pouco para apertar uma das bolas dele.
"Pode parar, sua puta carente" Sussurra ríspido seu ouvido e disfarça te dando um beijo na bochecha.
O moreno põe a mão na sua coxa, arranhando a pele até arder e te dando um olhar severo, mas volta a encarar uma amiga que perguntou sobre o próximo desfile que ele iria, então você aproveita a distração e pega os dedos grossos esfrega na sua bucetinha molhada. Enzo solta um supiro alto e cobre com uma tosse dizendo que era o efeito do cigarro.
Pega o guardanapo do colo dele e sobe até cobrir seus movimentos, logo em seguida enfia a mão na calça dele, que bate o joelho na mesa com o toque repentino.
"Desculpa, gente. Eu ainda 'tô me acostumando ainda com esses sapatos novos" Enzo diz entredentes.
Em retaliação, ele belisca seu clitóris com força te fazendo arfar e acelerar a sua mão que batia uma para ele.
"Eu te falei, amor, que não seria bom usar eles hoje." Diz segurando um riso com a desculpa esfarrapada de vocês dois para acobertar o que estava acontecendo.
Você punheta a região sensível da ponta que vazava porra na sua mão e na cueca, quando sente seu aperto ao passar o polegar pela glande, Enzo grunhe e tosse repetidas vezes enquanto o líquido quente suja os seus dedos.
Fernando Contigiani
Você deita em cima do seu namorado esperando ele acordar. Observava atentamente todas os detalhes dele, sentia o calor crescendo mais no seu ventre conforme passava os dedos pelas feições atraentes. Fernando dormia como uma pedra toda vez, dificilmente acorda com qualquer barulho ou movimento.
Hoje você acordou querendo causar confusão, pensava como seria amarrar as mãos dele e fazer o que você quiser. Não que Fernando não te deixasse satisfeita, mas ele era totalmente dominante. Nem passava pela mente dele te deixar conduzir o momento.
Senta na ereção matinal dele, pressionando a sua buceta nua no tecido da cueca e remexendo os quadris para se esfregar no pau marcado. Passa suas mãos pelo peitoral musculoso, soltando gemidos sedentos ao rebolar no comprimento.
Fernando desperta confuso com os seus sons e com a tensão que sentia na virilha, pensava que estava sonhando, mas ao abrir os olhos te viu com a cabeça pendendo para trás e esfregando sua entradinha molhada nele.
Nem raciocinando direito, ele solta um tapa na sua coxa e tenta parar seus movimentos te segurando pela cintura.
"Posso saber o que a minha namorada está fazendo?" Pergunta com a voz rouca de sono e os olhos escuros semicerrados.
"Bom dia, Fer." diz se deitando novamente sobre ele para deixar um beijinho nos lábios do moreno.
Continua se remexendo mesmo com as mãos grandes te apertando em alerta que sua brincadeira era perigosa. Segura os pulsos dele, prendendo contra a cama e rebolando mais no pau grosso. Fernando deixa você fazer o quer, estava aproveitando o prazer intenso dos seus movimentos e despertando ainda. Ele tenta pegar suas mãoszinhas, mas você pressiona mais seu corpo contra o maior dele.
"Ok, para com a gracinha, o papi quer te foder agora." Fernando diz entredentes e tentando mexer as pernas para te tirar de cima dele.
"Não quero parar de brincar, papi." Fala esfregando o rosto na barba ralinha que tinha crescido durante a noite.
Fernando estava começando a sentir um desespero com o orgasmo se aproximando e nada de você sair de cima dele ou parar de se esfregar, tentou novamente mexer as mãos, mas você reforçou o aperto enquanto gemia o nome do moreno repetidas vezes.
"Você vai pagar por isso, perrita." Diz ofegante finalmente se libertando.
Solta um gritinho quando abruptamente Fernando inverte as posições e te coloca por baixo dele, as mãos grandes vão direto para dar um tapa na sua bochecha, te fazendo emitir um miado manhoso.
"Quero ver aguentar essa marra toda com a forçar que eu vou te foder agora." Grunhe agarrando seu pescoço e tirando o pau duro pronto para entrar em ti.
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"Enquanto eu arrumava os destroços dentro de mim, você apareceu. Nosso encontro foi um constante movimento de altos e baixos, como se estivéssemos tentando, sem sucesso, reconstruir as ruínas deixadas pelas tempestades que nos devastaram. Eu te ajudei a organizar um pouco do caos no seu coração, com todo o cuidado de quem toca algo já quebrado demais para suportar outro golpe. E em troca, você me convidou a vagar pelo labirinto dos seus pensamentos sombrios, e eu, sem pensar nas consequências, abri-lhe as portas do meu coração.
Você entrou. Lhe convidei a conhecer meu espaço de vulnerabilidades e profundezas, acreditando, com uma ingenuidade cruel, que você enxergaria algo além dos espinhos que protegiam meu jardim de entrada. Enquanto eu, de mãos nuas e machucadas, arrancava os espinhos para que você passasse sem se ferir, você se aproximou. Por um instante, tentou ajudar, mas bastaram as primeiras pontadas para que você vestisse luvas tão grossas que não só afastaram a dor como também qualquer possibilidade de toque real. Enquanto eu permanecia ali, com as mãos feridas e a sangrar, você explorava os cômodos vastos da minha alma como quem remexe gavetas alheias sem a intenção de guardar nada no lugar.
Nos dias que seguiram, você trouxe a esperança de um “nós” que nunca existiu. Trouxe sorrisos que pareciam sinceros, risadas calorosas, abraços íntimos que aqueceram partes de mim que eu já não lembrava existirem e palavras que soavam como abrigo. Foi como se você, num gesto despreocupado, jogasse confetes pelo ar para disfarçar o caos. Por um instante, foi quase divertido. Você foi a luz que interceptou as gotículas que desciam dos meus olhos, formando um arco-íris efêmero após a longa tempestade — um engano que desapareceu antes mesmo que eu pudesse tentar tocá-lo.
Eu quis acreditar. Acreditei que, talvez, dessa vez, a bagunça fosse menos dolorosa. Por um momento, eu ri — com uma ingenuidade que me fez esquecer dos escombros que me cercavam. Mas, como um fenômeno raro que existe apenas para ser admirado à distância, você foi breve. Quando a escuridão voltou a se aproximar, você simplesmente se foi. Eu tentei seguir seus passos, desesperada para encontrar respostas, mas não fui capaz de acompanhá-lo. Você se movia com a rapidez de quem já estava acostumado a fugir, e eu fiquei para trás, sozinha, perdida na poeira que você deixou no ar e nos sentimentos que abandonou.
Agora, tudo o que resta é um jardim marcado pelos espinhos que arranquei com tanto esforço, sem que você sequer olhasse para o espaço que abri. Confetes espalhados pelo chão, agora tão tristes quanto o silêncio que ficou. E o vazio, imenso e esmagador — este sempre foi meu. Agora, o vazio parece maior do que antes, como se tivesse absorvido não só o que você deixou para trás, mas também pedaços de mim que eu sequer sabia que estavam vulneráveis. Ele se infiltra pelos corredores da minha alma, ocupando cada canto que antes guardava a esperança.
Sempre foi eu quem ficou com o trabalho de reorganizar o caos, de dar sentido ao que nunca teve sentido. Cabe a mim, mais uma vez, recolher os pedaços e aceitar que essa bagunça feita entre nós dois sempre esteve destinada a ser apenas minha. Eu deveria saber disso, mas permiti que você segurasse a caneta e rabiscasse sobre as minhas ruínas. No fim, o desfecho foi: uma bagunça que apenas eu ficaria para limpar e organizar.
A sua passagem pela minha vida nunca foi para ficar, mas apenas para lembrar que eu sou a única constante no meu próprio sofrimento."
— Lunna.
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A VOGUE Stars of the Year Party celebra simultaneamente o ano que passou, junto de todas as estrelas que brilharam nele; e o ano que chegou, com as estrelas que poderão brilhar pelos próximos meses. A lista de convidados pode até parecer extensa, mas é bastante exclusiva. Não se engane pois não é qualquer um que recebe o convite para a festa Stars of the Year. Apenas aqueles que se destacaram sob o olhar de Annelise Wintour ou aqueles que ela acredita estarem em ascensão possuem o privilégio de tocar no envelope dourado com o logotipo da revista. A Stars of the Year Party é quase tão intocável quanto o MET Gala. O que as diferencia, talvez, é que todos os anos a VOGUE seleciona um pequeno número de pessoas comuns para serem convidadas* a terem a melhor noite de suas vidas! Novamente, uma grande honra, porque, como deve imaginar… também não é qualquer um que eles escolhem.
*os convites podem ser feitos de diferentes formas. Depende do seu personagem. Pode ter sido porque ele se inscreveu em algum concurso para isso, porque conhece alguém dentro da VOGUE, porque já trabalhou para algum famoso, porque ganhou destaque em um vídeo nas redes sociais…
Todos os anos, um tema é escolhido para a festa, e o dessa vez deixou os estilistas um tanto… intrigados. "O circo sem cores" foi o título que encontraram no convite, com o código de vestimenta sendo estritamente preto e branco. Apesar do tema soar como algo sem vida, a festa não deixaria a desejar.
A mansão da VOGUE em Los Angeles foi decorada como um verdadeiro circo preto e branco. Os únicos detalhes coloridos eram as diferentes flores em vermelho — rosas, tulipas, peônias… Ao entrar no local, o convidado era conduzido através de um grande um saguão, onde acrobatas se penduravam em panos que pendiam do teto e realizavam movimentos desafiadores à gravidade. Era difícil prestar atenção em qualquer outra coisa, mas a festa em si acontecia nos fundos da mansão, em um grande jardim, e o saguão levava o convidado até lá. Antes de entrar, porém, o celular era confiscado. Imagens da festa eram proibidas.
Do lado de fora, estendia-se uma majestosa tenda de circo listrada em preto e branco, com luzinhas decorativas suspensas de seu alto por fios transparentes e que causavam a impressão de estarem flutuando. Como mágica. Debaixo da grande tenda, barraquinhas de comidas davam à festa o seu quê circense perfeito. O habitual buffet da Stars of the Year havia sido substituído pela comida circense e o aroma doce do caramelo derretido misturado com o amanteigado da pipoca era de dar água na boca. As bebidas eram oferecidas por garçons vestidos de mímicos, com maquiagem forte e roupas listradas. Eles não falavam, afinal, eram mímicos, e apenas entregavam aos convidados os seus pedidos: espumantes de alta qualidade, vinhos conservados por décadas, uísques fortes para aquecer o corpo…
Em nenhum momento as atrações do circo paravam. Bastava olhar para o lado para encontrar alguém cuspindo fogo ou fazendo mágica. Entretanto, no centro do jardim, aconteceria em determinada hora da noite um espetáculo do Cirque du Soleil exclusivo para a VOGUE, com coreografia ensaiada e diversas performances de tirar o fôlego.
Era uma festa única e que não pretendia falhar com o entretenimento de seus convidados. Pequenas tendas também se espalhavam entre as barracas de comida e, dentro delas, diferentes programas eram encontrados…
VIDENTE: para quem poderia acreditar nessas coisas, a tenda da vidente oferecia serviços desde leitura de mãos, leitura de tarô, leitura de bola de cristal… Tudo com um preço! Levar alguma comida ou bebida da festa para a pobre mulher contratada para ficar lá a noite toda.
WIN A PRIZE: barraquinhas com diversos jogos como tiro-ao-alvo, pescaria e entre outros prometiam entregar prêmios especiais aos seus vencedores. Ursinhos de pelúcia? Não. Acessórios arquivados de marcas de alta costura! Ou seja, aquela bolsa de algum desfile da Chanel dos anos 90; ou aquele chapéu de John Galliano com a Dior…
TENDAS VIP: quartos foram subestimados nessa festa. Aqueles que desejaram um pouco mais de privacidade com os seus acompanhantes ou ficantes, encontraram-se nas tendas privadas. Dentro delas, contariam com muitas almofadas, frigobar, e tudo necessário para constituir o clima perfeito.
ÁREA DA PISCINA: por sorte, a VOGUE escolheu uma noite não muito fria para o evento. A área da piscina que era um pouco mais isolada da festa principal lotava-se de convidados molhando os pés para descansar um pouco, conversando e bebendo — os garçons iam até lá.
EXPOSIÇÃO DO CHEF: um famoso chef, conhecido por preparar majestosos buffets para eventos das celebridades, apresentaria um pequeno buffet com pratos excêntricos e misteriosos, feitos com ingredientes secretos, pela primeira vez na festa. Será que os convidados tiveram coragem de provar ou preferiram ficar com as barraquinhas de comida de circo mesmo?
Quem estivesse cansado de tudo, poderia simplesmente voltar para a mansão e descansar em uma de suas diversas salas ou quartos, ou na grande biblioteca com todas as edições da VOGUE desde a sua criação — de vários países também. Poderiam acabar acidentalmente encontrando cômodos com roupas, acessórios e cenários usados em editais da revista de décadas e mais décadas atrás. Que perigo para os cleptomaníacos… Será que a VOGUE não pensou nisso?
POLÊMICAS!
A noite do Stars of the Year não estará livre de polêmicas e um correspondente da Starstruck Girl — nossa gossip — estará presente na festa. Para isso, precisamos da ajuda de VOCÊ, player! Faça a sua fofoca acontecer e envie para nós no blog da @xoxostarstruck. "Ah, mas o que eu posso fazer?" Qualquer coisa. Seu MUSE pode ficar tão bêbado que vai tirar a roupa na frente de todo mundo. Seu MUSE pode ser pego usando alguma substância ilícita. Seu MUSE pode ter esbarrado no buffet excêntrico do chef, estragando tudo… Podem ser coisas bobas ou coisas sérias. Apenas nos mandem pelo chat da @xoxostarstruck para que possamos comentar sobre em um post no final do evento, que será tipo um vazamento de informações de tudo que rolou na festa.
OOC!
TAG DE LOOKS: #ss:looks
TAG DE STARTERS: #ss:starters
O evento começa hoje, 20/01, às 20h e terá duração até dia 30/01, às 23h59, podendo ser estendido conforme a necessidade dos players.
Podem criar atrações para a festa, inventarem barraquinhas do que quiserem. Não precisam se limitar só ao que colocamos ali no post.
Por favor, contribuam com as fofocas do @xoxostarstruck!!! Prometemos que vai ser divertido se vocês mandarem coisas lá. E terá desenvolvimento caso o seu personagem se envolva em uma polêmica.
Achamos que é só?! Por enquanto... Esperamos que gostem do evento e se divirtam no RP! Está aberto o STARSTRUCK!
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AGUARDO
Enzo Vogrincic x Esteban Kukuriczka

Cartas a Enzo- capítulo 4
• Masterlist da Série
11 de abril de 1921
A carta de Enzo chegou, trazendo sentimentos contraditórios. A empolgação de reencontrá-lo, de vê-lo conhecendo o pequeno, desmoronou assim que pensei no que poderia acontecer entre Enzo, Esteban e eu. Esta noite, contarei tudo a Esteban. Apesar de ele sempre ficar na defensiva quando menciono Enzo, ele precisará compreender.

28 de abril de 1921
Esteban permaneceu em silêncio e preferiu se retirar quando mencionei a chegada de Enzo. Não consigo entender o que ele colocou na cabeça; evita qualquer conversa sobre o homem.
Nosso filho conseguiu ficar de pé apoiado pela primeira vez hoje. Já acena com a mão e balança a cabeça para dizer "não". Ele tem se desenvolvido tão rápido, meu pequeno.
Quanto a Enzo, não consigo tirá-lo da mente, mas escolho guardar esses pensamentos apenas para mim.

3 de maio de 1921
Cada dia que passa, a chegada de Enzo se aproxima, e sinto que o ar ao meu redor fica mais pesado. Ele sabe. Sempre soube que o pequeno é seu filho, mas nunca tive coragem de encarar o que isso realmente significa para nós três.
Esteban aceitou a situação com uma dignidade que nunca vou conseguir entender completamente. Ele ama o menino como se fosse seu, com uma devoção que às vezes me faz questionar se eu sou digna desse tipo de amor. Mesmo assim, percebo como a vinda de Enzo o inquieta. Ele não diz nada, mas seus silêncios são tão claros quanto palavras.
Hoje, enquanto embalava nosso filho, senti a mistura de sentimentos que carrego há tanto tempo. Amor, culpa, ansiedade... Como será quando Enzo o segurar nos braços? Será que o reconhecerá de verdade, além dos traços que compartilham? Será que ele vai querer ser mais do que o pai distante que tem sido até agora?
Eu me sinto presa entre dois mundos: o do passado, onde Enzo foi o grande amor da minha vida, e o presente, onde Esteban me deu estabilidade e aceitação. Não sei qual deles é mais real, ou se algum dia terei coragem de escolher.
A cada dia, a chegada de Enzo parece mais inevitável, como uma onda que cresce ao longe, prestes a alcançar a costa e mudar tudo o que conhecemos.

15 de maio de 1921
Hoje, descobri que estou grávida novamente. Meu coração parece pequeno para caber tantos sentimentos ao mesmo tempo. É de Esteban, o homem que tem sido meu porto seguro, mesmo em meio a tantas tempestades.
Olhei para ele esta manhã enquanto brincava com nosso pequeno no jardim. Seu sorriso era tão genuíno, tão cheio de amor, que quase chorei. Esteban ama como poucos homens sabem amar: com calma, paciência e uma generosidade que me deixa sem palavras. Ele nunca pediu nada em troca, nunca exigiu mais do que eu pudesse dar, e, mesmo assim, me deu um lar, uma família.
Penso em como vou contar a ele. Sei que seus olhos vão se iluminar, como na primeira vez que segurou nosso filho nos braços. Esteban é um pai incrível, e sei que este novo bebê será recebido com o mesmo amor incondicional que ele sempre demonstrou.
E, ainda assim, não posso evitar pensar em Enzo. Ele está prestes a chegar, e com ele virá um peso que não sei se Esteban ou eu estamos prontos para carregar. Não quero que essa nova vida seja marcada pela sombra do que ainda sinto por Enzo. Quero que esse bebê nasça em um lar cheio de amor e paz, como aquele que Esteban tem tentado construir para nós.
Hoje, ao colocar nosso pequeno para dormir, agradeci baixinho por tudo o que tenho, mesmo com as dificuldades. Se há algo que aprendi com Esteban, é que o amor verdadeiro não exige perfeição, apenas presença.

20 de maio de 1921
Hoje, Esteban finalmente falou o que eu já sabia. Ele disse que sabe que ainda amo Enzo, e que isso não é algo que se apaga com o tempo. Não esperava que ele pedisse para que eu esquecesse, mas fiquei surpresa com a calma dele.
Ele falou sobre o bebê e a chegada de Enzo. Não foi fácil ouvir, mas ele disse que está aqui, que sempre estará. Ele me pediu para não me preocupar com o que Enzo representa. A conversa foi difícil, mas ao mesmo tempo, me deu um pouco de paz.
O médico me pediu repouso absoluto por um tempo. Não posso deixar de pensar no que está por vir. Enzo vem em julho, e, de algum modo, a ideia de que Esteban e eu estamos esperando um filho juntos me traz algum conforto. Mesmo com todos os meus sentimentos confusos, ele tem sido a minha rocha.
Hoje, nosso filho deu os primeiros passos sem ajuda. Vi Esteban sorrir, cheio de orgulho. Ele é um ótimo pai. Isso, pelo menos, me acalma.

15 de junho de 1921
Minha mãe me falou sobre Enzo hoje. Ela soube de algumas cartas que ele tem enviado à mãe dele. Cartas cheias de dor, sem esperança, como se ele estivesse preso no passado. Ela disse que ele se isola cada vez mais, sem planos, só com arrependimentos.
Eu já sabia que ele estava assim, mas ouvir isso me dói de uma maneira que não consigo explicar. Ele parece perdido, como se não conseguisse se afastar do que ficou para trás. E, ao mesmo tempo, me pergunto se é isso que ele espera de mim, alguma coisa que eu não sei mais dar.
Esteban, por outro lado, está aqui. Ele me ama, e é isso que eu deveria valorizar. Mas, enquanto penso nessas cartas de Enzo, me sinto mais distante do que nunca de tudo o que construí.

18 de junho de 1921
A gravidez tem sido uma montanha-russa. Os dias passam devagar, e o medo de não estar preparada para o que está por vir me consume. Esteban tem sido maravilhoso, sempre ao meu lado, mas a ansiedade só cresce. O bebê se mexe cada vez mais, e isso me dá um pouco de alívio, mas o peso da espera e da mudança está sempre lá.
Nosso filho está crescendo rápido. Hoje, ele me fez rir com uma tentativa de falar mais palavras. Isso me faz sorrir, mesmo nos dias mais pesados.

30 de junho de 1921
Faz dias que não escrevo. A gravidez tem sido difícil, fiquei doente e isso me deixou sem forças. Não sei se é o corpo, o cansaço ou a ansiedade, mas algo dentro de mim parece em constante agitação. Sinto que tudo isso está ligado ao que eu guardo em mim. Talvez seja o peso do que está por vir.
Julho está quase aí, e Enzo vai chegar. Não sei o que esperar, não sei como vou reagir. Há uma parte de mim que teme o reencontro, que teme que tudo o que eu construí com Esteban desmorone. A dúvida me corrói. O que ele quer de mim agora? E eu, o que sou capaz de dar a ele?
Esteban tem sido paciente, mas meu coração ainda está em um turbilhão. Não sei quanto tempo mais conseguirei esconder o que realmente sinto.

5 de julho de 1921
A contagem regressiva começou. Enzo está chegando, e o navio que o trará já está a caminho. O porto está se preparando para recebê-lo, e eu também, embora minha mente esteja em mil direções. Esteban tem me ajudado a organizar tudo, mas eu mal consigo me concentrar. Cada detalhe, cada movimento, parece um reflexo do que ainda estou tentando entender dentro de mim.
O navio está previsto para chegar na próxima semana, e já sinto a tensão no ar. Esteban está tranquilo, como sempre, mas ele não sabe o peso que isso representa para mim. Eu devia estar ansiosa para ver Enzo, mas a ansiedade é como um peso constante, um nó na garganta que não consigo desfazer. O que fazer quando ele pisar aqui, depois de tanto tempo? Como vou me comportar?
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⸻ 𝖺𝗇𝖽 𝗍𝗁𝖺𝗍 𝗐𝖺𝗌 𝗍𝗁𝖾 𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀 𝖺𝖻𝗈𝗎𝗍 𝗁𝖾𝗋 , 𝗌𝗁𝖾 𝗄𝖾𝗉𝗍 𝗈𝗇 𝗌𝗎𝗋𝗏𝗂𝗏𝗂𝗇𝗀 . 𝗐𝗂𝗍𝗁 𝖻𝗎𝗅𝗅𝖾𝗍 𝗁𝗈𝗅𝖾𝗌 𝗂𝗇 𝗁𝖾𝗋 𝗅𝗎𝗇𝗀𝗌 , 𝖺𝗇𝖽 𝗄𝗇𝗂𝖿𝖾 𝗆𝖺𝗋𝗄𝗌 𝖾𝗍𝖼𝗁𝖾𝖽 𝗂𝗇 𝗁𝖾𝗋 𝖻𝖺𝖼𝗄 . 𝗌𝗁𝖾 𝗇𝖾𝗏𝖾𝗋 𝗅𝖾𝗍 𝖺𝗇𝗒𝗍𝗁𝗂𝗇𝗀 𝗀𝖾𝗍 𝗂𝗇 𝗁𝖾𝗋 𝗐𝖺𝗒 , 𝗋𝖾𝗌𝗂𝗅𝗂𝖾𝗇𝗍 . 𝖺 𝖿𝗂𝗀𝗁𝗍𝖾𝗋 , 𝗇𝗈𝗍 𝖻𝗒 𝖼𝗁𝗈𝗂𝖼𝖾 . 𝖻𝗎𝗍 𝖺 𝗐𝖺𝗋𝗋𝗂𝗈𝗋 𝖺𝗍 𝗁𝖾𝖺𝗋𝗍 .
𝐀𝐍 𝐀𝐍𝐓𝐇𝐎𝐋𝐎𝐆𝐘 𝐎𝐅 [ . . . ] faith and devotion , solace in the divine ━ idolatry , the fall and resurrection of a deathless goddess . love , death , and everything in between ; the sacred feminine , matriarchs . the fall from grace & the bloody climb back to the top ; the weight of destiny resting upon your shoulders .
˛ ㅤ╭﹕ ⠀pinterest ⠀𓆇 ⠀inspo tag ⠀𓆇 ⠀ connections ⠀ ༘
��ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐚𝐬𝐢𝐜𝐬 ⠀.
nome , LOLA KAATZ I PALMIÉS .
idade , TRINTA E TRÊS ANOS .
poder , CURA .
cargo , TÉCNICA .
tempo na mansão , SETE ANOS .
cidade natal , NOVA ORLEANS .
codenome , SEKHMET .
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀𝐚𝐞𝐬𝐭𝐡𝐞𝐭𝐢𝐜𝐬 ⠀.
i. ossos quebrados e feridas abertas; ii. roupas brancas e douradas; iii. uma legião de seguidores; iv. voz delicada e doce; v. pés descalços na lama; vi. frutas frescas; vii. raízes crespas em cabelo alisado; viii. correntes douradas.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀𝐡𝐞𝐫 𝐩𝐨𝐰𝐞𝐫 ㅤ⠀› ㅤ⠀𝖼𝗎𝗋𝖺 ⠀.
É a capacidade de manipular o estado de saúde físico e mental de um ser vivo. É capaz de regenerar completamente qualquer parte de qualquer organismo vivo, mas, também, de tornar o fator regenerativo mais lento e doloroso. Fazendo análises mais profundas desses corpos, Lola é capaz de identificar doenças, histórico de saúde, causas de ferimentos e até predisposições e fraquezas genéticas. Além disso, com a concentração certa, é capaz de reverter essa regeneração, abrindo novamente antigos ferimentos e doenças, por exemplo. Graças à prática de muitos anos, consegue sentir o cheiro de doenças comuns a metros de distância.
Por outro lado, o poder só é efetivo quando o toque é utilizado, fazendo com que o alcance seja baixo. Ferimentos maiores ou doenças que atingem mais de um órgão ou o sangue são mais difíceis de regenerar e, por isso, seu trabalho pode demorar horas e, em casos mais raros, dias. Lola também não é capaz de utilizar seu poder em toda potência em si mesma, o que significa que é capaz de curar pequenos ferimentos e até ossos quebrados, mas não doenças graves.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀𝐚𝐛𝐨𝐮𝐭 𝐡𝐞𝐫 ⠀.
No fim de uma grande avenida de Nova Orleans, uma única casa resiste ao crescente domínio do comércio. Toda pintada de amarelo-gema-de-ovo e reconhecida na cidade pelo belo jardim de tulipas na frente, a casa das Palmiés virou quase um ponto turístico no bairro. Nesse mesmo lugar, residiam, nos anos 90, seis mulheres da mesma família, sem nenhum homem, sustentadas, no geral, pelo trabalho de curandeira da matriarca, Roseanne.
Não viviam de luxos e também não passavam fome. Mas não era o suficiente para Aileen. Grávida de sua primeira filha aos dezessete anos, achou que sua vida estava acabada. Não tinha dinheiro para faculdade, mesmo que fosse seu sonho se tornar enfermeira e profissionalizar o trabalho da mãe. Também não tinha nenhum talento especial, nada a oferecer de novo. Por isso, quando a Stargate ofereceu dinheiro suficiente para que passasse pelos anos de faculdade sem dificuldade, em troca de uma agulhada na primogênita, não pensou duas vezes antes de aceitar.
Com a mãe na faculdade, Lola tornou-se uma obrigação das outras mulheres da casa, sua avó, que a tratava como filha, e seus tias, que não mediam esforços para cuidar da criança como se também fosse delas. Cresceu saudável, bonita e feliz. Pelo menos até os seis anos de idade, quando a avó, sempre vibrante, perdeu o brilho. O câncer atingiu a mulher com uma força arrebatadora, foi cruel, mas rápido. Entre o diagnóstico e a morte da mulher, não passaram mais de seis meses. Era Lola quem segurava sua mão quando, utilizando-se de seu último sopro de vida, a avó pediu para que prometesse que cuidaria das tulipas no jardim.
A morte da avó abalou as Palmiés. Primeiro emocionalmente, quando todas viram-se perdidas, enlutadas, com um buraco no peito; e depois financeiramente, quando o trabalho de curandeira já não existia mais para sustentar a família. A mãe de Lola, agora formada, trabalhava três turnos em hospitais diferentes para impedir que a filha passasse fome; as tias faziam bicos pela cidade, tentavam de tudo, mas as oportunidades de trabalho eram escassas e, vez ou outra, viam-se colocando mais água numa sopa rala e rezando para que as barrigas parassem de roncar para que pudessem dormir.
Quando sua tia mais nova adoeceu, fraca, bastou um toque de Lola para que a febre passasse instantaneamente. Era um milagre! E depois, mais milagres foram operados pela garotinha. Dores de cabeça, barrigas doendo, cólicas menstruais, bastava um toque para que a dor passasse. Era a salvação da família, o dom de cura da avó havia sido herdado pela neta. No mês seguinte, a casa estava aberta para receber os ex-clientes da matriarca, que, mais do que antes, tinham suas dores curadas com uma velocidade absurda. Nada de unguentos, chás e compressas como Roseanne fazia, bastava o toque de Lola para que tudo passasse. Enquanto as tias comemoravam, Lola, em seu âmago, passava a se odiar cada vez mais. Porque, de todas as pessoas, queria ter curado sua avó.
Os boatos saíram da bolha muito rápido e, de repente, pessoas de todos os cantos de Nova Orleans iam visitar a casa amarela-gema-de-ovo. Depois, vieram alguns visitantes de cidades vizinhas. Cinco anos depois, a garota, ainda criança, recebia visitantes do país inteiro que precisavam de cura. Não mais dores de cabeça, cólicas e pequenos cortes, Lola passava a performar curas a doenças maiores, fazendo com que tumores desaparecessem. Tinha quinze anos quando o fenômeno alcançou outro nível de atenção, quando um vídeo seu, segurando as mãos de um homem que se levantava da cadeira de rodas e andava pela primeira vez em vinte anos, viralizou na internet e passou em todos os canais de tv.
Começou, então, a ter grandes viagens custeadas por pessoas que havia curado. Ia para todos os cantos do país, atendendo os chamados de pessoas que precisavam dela, mas estavam doentes demais para ir até Nova Orleans. Acamados, pessoas no leito de morte, centenas de cartas chegavam todas as semanas na casa das Palmiés, relatando problemas graves, doenças raras, grandes acidentes. Aos poucos, as viagens deixavam de ser pontuais e transformavam-se em caravanas, dezenas de pessoas seguiam Lola pelas cidades dos Estados Unidos, apenas para presenciar seus milagres acontecendo.
Aos dezoito, a Stargate finalmente entrou em contato, com um contrato milionário em mãos. Prometiam que Lola seria grande, mas não era isso que ela queria. Queria continuar viajando pelo país no carro velho de sua mãe, realizando as curas que a faziam tão feliz, carregando o legado que havia herdado de sua avó. Queria continuar conversando com aqueles que viraram seus seguidores, mas também eram uma extensão da sua família. Quando as promessas da Stargate passaram a se tornar ameaças à sua integridade física e de todos que amava, só então, assinou o contrato.
De grande heroína, Lola tornou-se um grande produto. Continuava a viajar pelo país, agora com um ônibus com a logo da Stargate, e apenas para lugares específicos, onde sabiam que a mídia estaria. Nada que fazia era genuíno; seus pontos de visita não eram escolhidos através das cartas, suas roupas eram propositalmente claras e simples, seus pés descalços andando pelas ruas tornaram-se um símbolo de sua divindade. As visitas aos hospitais eram sempre acompanhadas de um fotógrafo profissional e era proibida de pegar pacientes muito complexos, porque não podia ficar mais de um dia com a mesma pessoa.
Foram anos de um trabalho que não queria ter, exercido de uma forma que a deixava cada vez mais infeliz, mas que conquistava mais e mais fãs a cada dia. Eles a amavam e queriam vê-la entre Os Nove. Não foi uma escolha sua, de repente, as túnicas brancas se transformaram em um uniforme reluzente. Junto disso, seu nome foi substituído: tornou-se Eden.
A primeira mulher negra d’Os Nove! Eden era vendida como um símbolo de pureza, de beleza, de sensualidade e de cuidado, tudo ao mesmo tempo, e precisava performar de acordo. Ouvindo as maiores atrocidades de seus companheiros de equipe, tornou-se um token, especialmente para Captain Freedom. As declarações mais absurdas dadas pelo homem eram feitas ao lado de Eden, que contrastava perfeitamente com sua figura imponente. Ele era forte, violento, preconceituoso, mas era amado e venerado por ela, que não era nenhuma dessas coisas. Só então percebeu sua função real: estava limpando a imagem do grupo.
Precisou de muita coragem para bater de frente com a empresa. Quando anunciou, sem autorização da Stargate, que estava saindo d’Os Nove, por conflito de ideias, foi suficiente para que despertasse a f��ria de Captain Freedom. Ele se certificou que Lola estaria bem longe quando, de madrugada, invadiu a casa amarelo-gema-de-ovo e matou todas as Palmiés.
Foi no enterro da mãe e das tias, feito numa cerimônia pequena e escondida, apenas para as pessoas mais próximas, que Larc Crimson encontrou Lola. Prometeu que faria de tudo por ela, que lhe daria poder de vingança contra o responsável por seu sofrimento; e ela, pela primeira vez na vida, sentiu a pele fervendo.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀𝐬𝐭𝐚𝐭𝐮𝐬 ⠀.
Adaptação: 05/10
Atenção e observação: 09/10
Força física: 03/10
Sociabilidade: 06/10
Estabilidade emocional: 05/10
Estratégia: 02/10
Oratória: 09/10
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Você é aquela sensação gostosa de frio na barriga quando estamos em uma montanha russa, você é o sabor da minha bala favorita, você é o sol que aquece a minha pele em um dia ensolarado, você é o barulho gostoso da chuva no telhado, você é o vento que sopra meu rosto de forma suave, você é aquela paisagem de outono que me dá a sensação de nostalgia, você é a minha flor favorita, aquela flor que eu uso no pingente do meu colar e uso sempre pra lembrar de você, você é o mês que eu nasci, porque eu nasci na primavera e você sempre me lembra um belo jardim porque o seu sorriso é mais brilhante que as pétalas de margarida, o castanho dos seus olhos são mais vibrantes que a beleza de um girassol, a pétala da rosa não chega aos pés da cor dos seus lábios, seu lábios tem a beleza de um campo de astromélia, minha canção favorita é o som da sua risada, aquela que você da quando eu conto uma piada que só você acha graça, você é o amor que transborda no meu peito sem esperar nada em troca, você é a lágrima que escorre dos meus olhos quando eu sinto sua falta, você é a razão pela qual eu ainda insisto, você é a inspiração dos meus versos mais difíceis, porque escrever sobre você é quase um delírio, você é o meu delírio mais lúcido, você é aquele sonho do qual eu nunca quero despertar, você é o motivo de eu querer sonhar porque sonhar com você me faz querer realizar, realizar uma vida onde finalmente seremos só você e eu, por que meu bem eu sou completa mas com você eu transbordo.
- Com amor, T 🌼
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Traga à Nós o Seu Afeto
O que aconteceu após os Filhos de Umbra aceitarem os doces
os buquês que eu deixo em sua lápide são feitos de flores mortas
AVISO: O texto a seguir apresenta algumas descrições gráficas e possivelmente perturbadoras
Sococó da Ema é uma cidade muito unida, o que significa que, seguindo o acidente que tirou a vida de Ágata, Luiz e seus amigos recebem mais atenção do que nunca. Sejam olhares curiosos ou de preocupação, é impossível que eles percorram as ruas da cidade sem serem observados.
As pessoas passam nas casas deles para deixar comida, doces, às vezes até brinquedos, sussurros de “Sinto muito que eles tenham passado por isso.” preenchendo a sala de estar. Ninguém, é claro, se compara a Berenice.
A mulher acabou de perder a filha, está sofrendo mais do que qualquer um dos sete sequer poderia imaginar, mas ela ainda faz questão de lhes dar doces todos os dias. Insiste, praticamente. No começo, por educação, Luiz fez o grupo recusar os tupperwares, mas ela insistiu quase que de maneira violenta.
Se distribuir doces para as últimas pessoas a verem sua filha viva a fará se sentir melhor, quem são eles para lhe recusarem esse conforto?
Por isso, naquele dia, três semanas após o acidente, Luiz e seu grupo se encontram na frente da casa da Jumenta Voadora, o cavalinho de madeira no jardim da frente mais melancólico que o normal.
Se eles apenas soubessem…
Mas todos ignoram ou interpretam o brilho no olhar de Berenice de maneira errada. Afinal, ela é a Jumenta Voadora, e ela sempre lhes dará seu afeto, certo?
.
Os doces, eles logo descobrem, são quadradinhos irregulares de palha italiana. João solta um grito de felicidade e imediatamente ataca sua porção.
“Cuidado, ou vai engasgar.” Quem avisa é Bianca, que se senta de pernas cruzadas em cima de uma pedra antes de abrir o próprio tupperware.
“Mas é palha!” João responde, o rosto agora repleto de açúcar.
“Isso não impede que você engasgue.” Ela retruca como se fosse óbvio, e talvez seja, mas João acabou de fazer sete anos, então é compreensível que esse fato lhe escape.
Ao redor deles, todos também já se acomodaram e abriram seus containers, prontos para se debulhar. Rebeca, inclusive, também já está mastigando, embora com bem menos voracidade.
“João.” Luiz chama, tupperware ainda fechado.
“Uhm?”
“Ainda estou cheio do almoço.” Ele mente. “Quer minha parte?” Os olhos do garoto brilham como estrelas.
“SIM!”
Sentado em um tronco caído, Antônio bufa. “Você nem comeu tanto macarrão assim…”
Luiz lhe lança um olhar mortal e ele levanta as mão em rendição, como quem diz que quem falou não está mais ali.
Em silêncio, Igor pega um de seus quadradinhos e, quando Antônio não está olhando, o coloca no tupperware do mais velho. Luiz abafa um risinho. Esses dois… Não que ele tenha espaço para julgar, já fez isso inúmeras vezes com João. Mas… Quem é capaz de resistir a fofura do caçula do grupo? Certamente ele não, que o vê como parte de sua família, para o ciúmes de Antônio.
Vendo todos comerem tão alegres, Luiz não deixa de achar graça das reações possessivas do irmão. João também é sua família, assim como Bianca e Alice e Igor e Rebeca. A única diferença é que, diferente de Antônio, eles e Luiz não compartilham laços de sangue.
Laços de amizade são muito mais importantes, de qualquer forma.
.
Apesar de João ter comido o dobro que todos ali, é Alice que começa a passar mal primeiro. Ela sempre teve o estômago fraco.
“Ugh. Estou enjoada.”
“Você não devia ter tomado refrigerante no café da manhã.” Quem fala é Rebeca, sua voz com um quê de repreensão para com a irmã mais nova.
“Você também tomou, não pode falar nada!”
“Mas não estou passando mal, estou?”
Alice cerra os olhos em direção a irmã, depois, lhe dá a língua. Não é, no entanto, um gesto agressivo, provado pelo fato de que logo ambas estão rindo.
“Não sei se foi o refrigerante não.” Igor diz, colocando a mão na barriga.
“Você está bem?” Bianca pergunta.
“Não, acho que vou vomitar.” Ele responde, rosto um tanto mais pálido que o normal.
Dito e feito, logo os sons de alguém esvaziando o conteúdo do estômago enche a clareira. Mas não é Igor e tampouco Alice, mas sim Antônio.
“Tom!” Quem exclama é Luiz, que corre para o lado do irmão.
“Argh, acho que… Acho que os doces estavam estragados.”
Luiz vai responder, algo como a Jumenta Voadora nunca daria um doce estragado para alguém de Sococó da Ema, mas os sons de vômito logo voltam com agressividade. É Bianca.
“Bibi!” João grita, olhos arregalados para a irmã mais velha.
“Não me sinto bem.” Ela consegue dizer logo antes dos olhos girarem em suas órbitas e ela cair no chão, desacordada.
“BIBI!” João corre até a irmã, o resto do grupo ou paralizado em choque ou vomitando as tripas.
Luiz observa com horror quando Alice também desmaia, seguida de Igor, Antônio, Rebeca. E então os únicos com consciência são Luiz e João Pedro, este que está fazendo seu melhor para não vomitar em cima do corpo caído da irmã.
“Lulu…” Ele chama, voz manhosa, e Luiz sai de seu estupor.
“João! João, olha pra mim, o que você está sentindo?” Sua voz sai frenética, desesperada. Ele capta com o rabo de olho que há sangue escorrendo das bocas de Bianca e Antônio, além de Rebeca ter o mesmo vermelho escarlate lhe saindo pelas orelhas.
É horrível, assustador, até. E ele devia correr, gritar, pedir por ajuda, mas João segura sua mão com seus dedos impossivelmente pequenos, todos os quatro anos de diferença entre ele e Luiz escancarados, e sussurra: “Eu acho… Eu acho que não vai dar para brincar de carrinho mais tarde.”
E então ele fica inerte.
“João? João!” Luiz o sacode, grita e chora e esperneia — João não se mexe.
Nenhum dos outros se mexe.
Na distância, um corvo grasna. Luiz lembra de ter lido como eles são mau presságio, um aviso da morte iminente. A mão de João, que até agora ainda estava firmemente na sua, rola para o chão de terra, sem vida.
.
“Você não está morto.” Não é uma pergunta. “Como você percebeu?”
Luiz quer rir, algo com escárnio. Ele meramente solta outro soluço. “Eu dei minha parte para o João. Ele adora palha italiana, sabe? É… Era o doce favorito dele.”
“Hmm.”
Ele vira a cabeça de supetão, lágrimas quentes lhe descendo as bochechas. “Você é um monstro. Você… Você devia queimar no inferno.”
“Mas não vou.” Não há divertimento na voz dela, nenhuma satisfação em suas palavras. Se Luiz fosse qualquer outra pessoa, acusaria remorso, mas ele é inteligente demais para isso.
Outro soluço.
“Eles vão?”
“Não sei, Ela não entrou em detalhes quanto a essa parte.”
Luiz não sabe quem Ela é, mas o pronome faz um arrepio percorrer sua espinha. Certamente não é nada de bom, mas… Mas agora que eles estão mortos, sequer restam coisas boas?
“O que você vai fazer agora?” A voz de Berenice é melódica, toda mulher-gentil-que-dá-doces-para-as-crianças-da-cidade e nada mulher-que-envenena-os-outros-por-vingança. “Se você fosse me denunciar, imagino que eu já estaria dentro de uma viatura a essa hora.”
“É uma cidade pequena, você provavelmente seria linchada antes.” São palavras que não deveriam estar saindo da boca de um garoto de onze anos, mas o luto tampouco é algo apropriado para sua idade.
“Engraçado, não? Ninguém pensou em fazer isso com vocês quando mataram minha filha”
“Ela se matou. Ela colocou o crânio na cabeça. Ela correu para o penhasco. Ela caiu. Tudo sozinha.”
O rosto de Berenice se contorce.
“Mentira! Tudo mentira! Ágata- Ágata era uma boa menina.” Agora ela também está chorando. Luiz não acha que ela mereça derramar essas lágrimas.
“Faz diferença? Todos eles estão mortos de qualquer maneira.”
“Menos você.”
“Menos eu.”
Berenice passa as costas da mão na face, secando as lágrimas. “Não por muito tempo, é claro. Não queria recorrer a medidas extremas-”
Luiz levanta uma mão, pausando seu raciocínio. “Não será necessário.”
“Como?”
“Eu não sei qual é seu plano, não sei que tipo de ódio tomou seu coração, mas sei que ele não irá tomar o meu.”
“Ódio? Ódio?! Eu estou fazendo isso por amor!”
“Acredite no que quiser. Se me der logo o que eles tomaram, isso vai acabar mais rápido, não?”
A feição de Berenice se ilumina. “Você está fazendo a escolha certa, Luiz.”
Ele olha para seus amigos, seus irmãos. Seus corpos já começaram a atrair moscas.
“Não é escolha nenhuma.”
Marcações: @stormishcl0ud
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starter aberto, no jardim de thornhill às onze horas da manhã.
aviso de conteúdo: uso de substância ilícita.
ele se vê no espelho e a cena é deplorável; não foi a luz do abajur que o manteve acordado, foram aquelas formas contorcidas e as vozes que, pelo sibilar umbroso, não soavam convidativas. os benzodiazepínicos não serviram de nada, quase como se tivesse tomado um placebo. nunca conseguia prever quando os pesadelos iriam atacar o subconsciente, já havia tentado encontrar um padrão, dias e dias sem dormir, mas eles pareciam ter vida própria. não ligou para as manchas abaixo dos olhos que começavam a enfeitar a feição nada amistosa. encheu o copo com a água da pia, imediatamente o levando até a boca após engolir os três comprimidos analgésicos — queria exterminar a dor de cabeça cuja a latência parecia piorar com o passar dos minutos. victor seca o corpo e larga a toalha sobre a cabeceira da cama e não demora para colocar a roupa. contrariando a moda vigente, preferia usar cores sóbrias e optou pela calça marrom escuro e blusa de gola alta preta. perfeitamente vestido, já deveria ter descido para o café da manhã. entre quatro paredes, victor separa uma única fileira do pó branco e inspira com vontade, jogando a cabeça para trás e ardência corre por sua pele, enquanto o cômodo parece ser consumido pelo cheiro desagradável. o mau humor proveniente da noite mal dormida desaparece, a falsa sensação de bem-estar apoderando-se de seu corpo.
a lembrança vem como um leve sopro. ele nunca gostou dos domingos em thornhill, mesmo que adorasse tomar o chá preto com leite após o culto insuportável. lembrou-se das vezes em que recebeu sermão da senhora banks após profanar a igreja com seus comentários ácidos e cheios de rancor. porém, na memória, a velha não parecia tão insana como agora. quase podia se ver cochichar no ouvido de daphne enquanto dividiam um pedaço de bolo de chocolate, a língua quase sentiu o gosto doce; que havia se tornado amargo, quase podre. victor cruza as pernas e deixa a fumaça de cigarro ir com o vento antes de afundar o que restou dentro de uma xícara de chá perfeitamente cheia. da sua xícara com café preto e leite, a mesma escolha de quando era criança, mas sem guimba de cigarro, ele dá um pequeno gole. ‘ se eu fosse você não beberia isso. ’ aconselha quando muse se senta na cadeira ao lado e tenta beber do líquido agora estragado.
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P.O.V - From pawn to player
Se encontrava sentado em frente a escrivaninha do quarto, várias cartas espalahadas por cima dela, algumas bem mais antigas e que agora ele relia e remoia o conteúdo gravado nelas. Não era incomum que se deixasse enganar por outros membros da corte, que se deixasse cair nas palavras bonitas acreditando que as intenções alheias poderiam ser minimamente bem intencionadas e tudo isso apenas para se decepcionar de novo e de novo… Thaddeus não era ingêneuo, mas sempre teve o desejo inato de acreditar na boa vontade e nas boas intenções das pessoas, no fundo de seu ser ele queria acreditar que as palavras ditas por outrem eram verdadeiras como as dele costumavam ser. E ainda assim, se via cada vez mais preso em uma teia de mentiras e jogos políticos, algo que ele nunca pediu por… E mesmo assim a escolha divina de Júpiter, o interesse que havia despertado na divindade havia moldado desde o inicio como sua vida seria. Ainda se recordava da alegria e da sutil sensação de alivio que viu no rosto da mãe quando lhe contou dos sonhos que tivera quando tinha seus doze anos, por mais que Evelynne fosse feliz no casamento e com a família que tinha junto do segundo marido, Thaddeus sempre sentiu que a mãe se culpava de ter lhe tirado seus direitos nobres e perdido a herança do filho, não importava o quanto ele dissesse que não ligava para nada daquilo.
E por mais que Obery tivesse o criado como se fosse seu filho de sangue ao lado de Alber, Dianh e Orpheu, ele sempre sentiu uma nitida diferença em tudo. Fosse por ser nitido que nem ele e nem a mãe carregavam qualquer traço feérico, quanto por que se sentia inevitavelmente deslocado e incompreendido. Nunca entendeu por que se sentia dessa forma, mesmo que possuísse amor e carinho, ainda que esse foi mais rigido do lado militar, sempre parecia que ele estava deslocado naquele lugar e mesmo assim não parecia se encaixar em qualquer outro. E nunca ajudou muito que fosse basicamente uma cópia do pai biológico fisicamente, apenas o fazia ser mais distoante da família de cabelos claros e beleza etérea. Quando os sonhos se iniciaram, ele não entendia o que tudo aquilo simbolizava, mas tomou para si que era um sinal de que ele poderia ter um futuro grandioso, ele poderia finalmente achar um local onde se encaixasse… Poderia criar um lugar assim, se fosse poderoso e influente o suficiente, poderia liderar pessoas e as inspirar a seguir seus ideais, mudar para o melhor.
Quando foi enviado aos cuidados de sua tia Seraphine, um novo mundo se abriu e ele achou que era o inicio de uma nova era em sua vida. Contudo, seu desprazer foi imenso quando percebeu que era ainda mais despreparado para aquele mundo de nobreza com todas aquelas leis e etiqueta rídicula, uma educação exagerada e quase maçante que em nada lhe agradava. Sem contar como detestava os diversos livros que tinha de ler e estudar, para que tivesse um pouco de cultura disse sua tia, para que soubesse ser mais eloquente em sua fala. Frequentemente ouvia de sua tia sobre como Septimus estava afundando os Valoryan, sobre como ele era uma erva daninha no belo jardim da família, que restava a Thaddeus estudar e o superar parar herdar o título e elevar o status dos Valoryan outra vez. Nunca foi difícil se indispor com o tio, tendo em vista que este nunca gostou de Thaddeus e o via como uma ameaça direta, mas nem por isso o jovem Valoryan o odiava. Mesmo que fosse contra tudo que o outro representava e a forma que tratava suas esposas e filhas, como se não fossem nada além de objetos defeituosos em uma coleção em busca de uma raridade.
Não queria ceder ao dever, não queria ceder aquele mundo de jogos e maquinações para que se elevasse… Odiava a perspectiva de estar em um mundo onde não poderia confiar em ninguém, mas aparentemente isso era tudo que lhe restava. Talvez o certo fosse manter suas amizades nobres e khajols de confiança apenas em Angus e Taeron, que mesmo não estando nas melhores situações em suas respectivas famílias ainda eram de famílias relevantes e haviam se mostrado leais até o prezado momento. Estava cansado de ser passado para trás, de ser considerado ingênuo, complascente ou até mesmo bonzinho demais para que se provasse digno do título que era seu por direito. Não aceitava mais viver com a ideia de que era apenas um fantoche de Seraphine ou até mesmo um peão dentro dos jogos de interesse de suas tias, e que sua mãe o perdoasse por não seguir com a imensa bondade que ela havia o instruído, mas a vida na corte corrompia e destruía até mesmo aqueles com o melhor dos corações. E estava mais do que na hora de Thaddeus levar a sério sua posição, de buscar alianças e mais poder para que se firmasse como o futuro Conde Valoryan e que o título fosse dele o quanto antes, tinha de assumir as rédeas de sua vida e agir em prol dos próprios interesses a partir dali. E só então, talvez ele fosse finalmente se sentir onde deveria estar… Se o mundo não parecia o acolher com seus ideais e como era, ele moldaria o mundo para que o comportasse e aceitasse suas ideias.
E talvez isso não se provasse tão difícil, considerando as novidades atuais e o pensamento próximo que o imperador parecia ter do dele, não considerava o líder do imperio um maluco como muitos o julgavam por debaixo dos panos… Na verdade, o considerava genial e um homem de grande visão que era forçado a caber em uma caixa de ideias antiquadas, mas que agora estava se libertando dessas amarras e talvez fosse hora de Thaddeus fazer o mesmo. Talvez fosse por isso que não tinha sido agraciado com uma forma animal como os outros, uma punição de Jupiter por sua negligencia, sua recusa a seguir o caminho que era dele para ser trilhado. Os olhos de Altharion se fixaram no bilhete com o emblema imperial outra vez, ainda se questionava a veracidade daquela nota, mesmo que já a tivesse respondido… Ainda assim era uma perspectiva que não tinha considerado, agora fosse o bilhete real ou não, ele estava disposto a lutar pelo que o favorecia mais. Thaddeus precisava de uma noiva e de uma que fosse firmar ele como o futuro conde de uma vez por todas, quem melhor para solucionar todos esses problemas senão uma das princesas? Apenas tinha de conquistar uma delas, não deveria ser algo tão complicado assim, especialmente não quando se via determinado. As coisas precisam mudar, ele precisava mudar.
#a gente troca o fc e junto aproveitamos pra seguir um novo caminho com o char#só levou 35 anos pra acordar pra vida#logo mais estarei aparecendo aqui#𝑻𝒉𝒆 𝒄𝒍𝒐𝒖𝒅𝒔 𝒃𝒓𝒐𝒖𝒈𝒉𝒕 𝒓𝒂𝒊𝒏 𝒃𝒖𝒕 𝒂𝒍𝒔𝒐 𝒔𝒉𝒐𝒘𝒆𝒅 𝒕𝒉𝒆 𝒔𝒌𝒚 ✦ * ✰ ˚ ⌜ POV ⌟
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se eu te encontrar, na hora combinada, no meio da estrada, na vida, num jardim. não procure motivos nem razão, não cubra o rosto entre os dedos, não esconda seus medos, de mim. se eu te encontrar meio perdido, procurando alguma direção, talvez te diga que me perdi também, que o caminho foi confuso, que quase desisti. que havia muitos obstáculos, mas que foi uma aventura, subi muitas ladeiras, cansei, caí, mas me ergui. se te encontrar sorrindo, leve e satisfeito, completo e feliz. sorrirei de alegria, que bom que a vida curou tuas dores enfim. e te darei minha mão, contarei histórias passadas, caminharei ao seu lado, na direção que aparecer. cantarei velhas canções que me fizeram tantas vezes pensar em você. se eu te encontrar na estrada, no meio do nada, do tempo sem fim, ficarei muito satisfeita, falarei sobre a vida, algumas feridas e pedaços de mim. e entre sorrisos bobos, palavras combinadas e passos arranjados, vou descansar meus olhos, meus braços e meus laços, meus pés, minha mente. depois de tantos desvios, de muitos imprevistos e um enorme vazio, se eu te encontrar por aí, sem hora marcada, em qualquer jardim, direi, finalmente.
@qualquercantoemmim
#escritores no tumblr#espalhepoesias#projetovelhopoema#lardepoetas#mentesexpostas#liberdadepoetica#poesiaautoral#poesia#liberdadeliteraria#novospoetas#clubepoetico#autorais
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The Story Of Us (Epílogo)
Eu costumava acreditar que o amor era vermelho, mas é dourado. Ato Único: Forever&Ever



notas! agora é o fim mesmo. demorou pra sair, mas tá aqui o epílogo da minha primeira série. confesso que conforme o final se aproximava, escrever ficou mais difícil, só que ter terminado foi uma grande vitória e alegria pra mim. se você achou esse post de paraquedas, ou se começou a me seguir recentemente, eu te convido a ler o projeto que criei com maior carinho do mundo. foi uma delícia fazer suspense pra revelar quem seria o próximo ex, e principalmente pra revelar quem seria o maridão... obrigada por todo apoio e por terem me dado tanta moral hahaha, sem isso eu nem teria começado. enfim, tsou sempre vai ter um espaço no meu coração como o enredo que me devolveu o prazer pela escrita. e espero poder trazer mais estórias tão complexas quanto, enquanto eu conseguir.
masterlist
Estar nervosa assim deveria ser considerado um crime. A porta de madeira parece tão sem graça que dá dó da sua cara de bunda, da qual sua mãe já havia reclamado mais de mil vezes. Tudo que quer é ver Renjun no singelo altar no alto do jardim em que decidiram fazer a cerimônia para aproveitar o fim da Primavera.
Renjun, por sua vez, está tentando manter a calma com todas as forças que tem, ele quer ser seu porto seguro nessa hora. As mãos suam frio sem parar, e Jaemin, seu padrinho, já gastou uma caixa inteira de lenços de papel para ajudá-lo.
Quando o trio de cordas começa a melodia suave da marcha nupcial, você e Renjun respiram fundo quase ao mesmo tempo. O pai do noivo se ofereceu para lhe levar ao altar, como um gesto carinhoso de boas vindas oficiais à família.
Finalmente, nada mais separa você do seu noivo, e todo o resto desaparece das suas vistas. Tanto ele quanto você só têm olhos um para o outro, até mesmo andar parece mais difícil do que antes, tão hipnotizada está pela visão deslumbrada do homem da sua vida à sua espera.
Renjun não sabia que o próprio pai o entregaria sua noiva, portanto ao vê-los, os lencinhos de Jaemin passaram a ter outro uso, ele não segurou as lágrimas. Desceu os degraus para te buscar, soltando um risinho bobo ao te admirar tão perto.
— Você é a mulher mais linda do mundo. — ele sussurra após deixar um beijinho nas costas de sua mão, te levando para o altar.
Não consegue respondê-lo porque a emoção embargou sua garganta e encheu seus olhos d’água, e ainda tem muita cerimônia pela frente.
— Te amar, Renjun, tem gosto de felicidade. — você começa a ler seus votos tão carinhosamente escritos, olhando nos olhos dele, controlando-se para não arruinar a declaração com o choro que ameaça voltar. — Quando nos encontramos de novo, tudo fez sentido, exatamente quando te beijei na calçada porque fiquei preocupada, exatamente quando não me deixou em paz por isso… — os convidados riem da sua piadinha, o que te dá um momento para respirar. — Te amar, Renjun, é tudo que eu sempre quis. Eu fui feita pra você.
— A minha cor favorita sempre foi amarelo. — ele inicia, arrancando algumas risadas aqui e ali. — É sério… só que antes de te amar, eu percebi que amava a idealização do amarelo. Os girassóis, o sol, as estrelas, a riqueza, a própria vida que o amarelo dá. Depois de te conhecer, você virou o meu amarelo, nada tem mais graça. Você é mais bonita que os girassóis, o sol, as estrelas, você vale mais do que qualquer dinheiro e me dá mais vida do que qualquer coisa que já experimentei.
Você o abraça sem nem ligar para maquiagem e cabelo, que fiquem arruinados. O que importa é que ninguém mais põe o dedo entre você e Renjun. Ele é seu, você é dele. E pronto.
A vida de casados lhes caiu como uma luva, pois tudo que precisavam estava bem ali: viraram um só. A lua de mel, os primeiros meses, o primeiro evento sediado na própria casa — receberam Jaemin, a nova namorada, sua mãe e os pais de Renjun para a noite de Natal, com bastante comida e presentes.
De início, foi complicado organizar a festa sozinhos por causa de tudo que tinham de fazer. Mas depois de verem o resultado e a felicidade nos olhos daquelas pessoas que amavam tanto, tudo valeu a pena.
Já havia passado a festa da Epifania quando você e Renjun voltaram de uma escapada para as montanhas, o inverno nunca fora tão bom. Chegando em casa, você ri da decoração de Natal ainda intacta por toda a sala de estar.
— Eu esqueci completamente que a gente só voltaria no meio de Janeiro, amor. — você lamenta, já retirando alguns elementos de onde conseguia passar a mão.
Seu marido, no entanto, te impede de continuar, enroscando sua cintura e fazendo seus tornozelos girarem.
— Amor, ninguém sabe que ainda tá aqui. É nossa casa, a gente decide. — ele tenta te convencer a descansar um pouco antes de tomar conta da bagunça, usando as artimanhas do próprio carinho.
Ele beija seu pescoço com habilidade de quem te conhece há várias estações, alcançando os seus lábios com toda doçura que havia guardado só para você.
— O que você acha da gente jantar fora hoje, hm? — o marido sugere entre beijos molhados, nem dá tempo de raciocinar, você apenas concorda, envolvida demais nos toques.
— Jun… — você o guia até o quarto, empurrando-o levemente para que se sentasse na beirada da cama. Toma lugar em seu colo, apertando o quadril masculino com as coxas, voltando a beijá-lo logo em seguida.
— Adiantou o jantar? — ouve o sussurro provocante de Renjun e ri com vontade, sem nenhuma vergonha de estar dedicando toda sua atenção ao pescoço tão bonito do marido. — É o meu prato favorito.
— Você é tão bobinho, sabia? — diz, retornando aos lábios desenhados dele. — É melhor estar com fome, amor, porque aqui o serviço é completo. — suspira ao sentir os efeitos abaixo do abdômen. — Entrada, principal, sobremesa…
— Vou querer tudo.
Apesar de já casados, Renjun nunca parou de te fazer sentir a adrenalina do início do namoro: a aventura, a expectativa, as borboletas. Ninguém haveria de te levar aonde ele te leva, nada o faria sentir o que você faz.
Naquela noite, depois do amor, ele te segurou nos braços como o bem mais precioso que ele tem, desejando que pudessem ficar assim, juntos e perto, eternamente. Até depois do fim.
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a infância dos dois foi diferente para dizer o mínimo - como a lua perolada que esconde todos os segredos do universo, havia desilusão e enganos no tecido que compunha sua família perfeita. mas não importava , pois a irmã, metade de sua alma, sempre foi razão suficiente para ignorar tudo que havia de errado com este mundo que estava longe de ser ideal ou sequer belo. jacob era um realista, finais felizes não existiam , supôs que nem mesmo começos felizes eram possíveis. ao menos, o início da vida dele foi manchado por um luto qual não podia compartilhar. mas outra vez, era desimportante quando tinha uma parceira para dividir o peso. com o tempo, ressentimento alheio e dor que não os pertencia conseguiu separar os dois , e embora o laço não estivesse mais fraco , tinham vidas completamente diferentes em partes opostas do globo. mas ela ainda era sua irmã, sua companheira, ' capitã crunch ' como a chamava quando brincavam no jardim - e estar no casamente dela não era opcional. era seu direito e dever. mas claro ; abigail estaria lá.
se ele pudesse apenas refazer o dia que as apresentou, faria sem pensar duas vezes. mas achou que a mulher iria estar ao seu lado para sempre, e queria que ela conhecesse a pessoa mais importante para si. foi amizade instantânea, e jane não concordava com o namoro dos dois - não eram bons um para o outro - , mas não deixava de ser amiga da ex. agora, ela seria madrinha , coisa que sua mãe firmemente repreendeu , pois só queria a felicidade do filho que perdeu por tanto tempo. mas jake insistiu que podia lidar, afinal, o grande dia não era dele.
era loucura o que ele pensava em fazer - objetivamente, não havia pior escolha. talvez somente ficar parado no altar , e passar pelas festividades com abigail e seu novo namorado . ao menos foi o que disse a si mesmo quando começou a cogitar aquela ideia . sierra era insuportável, mas também era a única no mesmo cargo que ele ; não seria um problema de poder se ela concordasse, o que ele tinha quase certeza que não faria. deus, até pensar em pedir era constrangedor. nesse momento só queria ter uma vida fora daquela redação, e mais que casos de uma noite.
estava saindo do próprio escritório , pronto para bater na porta dela e ser rejeitado quando a própria entrou pela porta parecendo furiosa. porém, aquela era basicamente a única expressão que a via usar ao seu redor. ele recuou e fingiu ler algum documento na mesa, usando um semblante vazio de qualquer emoção. ❛ ⎯⎯⎯⎯ o que foi ? aconteceu alguma coisa ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ inquiriu inocentemente, ainda recostado no mogno com um pedaço de papel qualquer em mãos.
@kisestress
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COMEMORANDO POR PISAR EM VIDRO QUEBRADO E ESCORREGAR EM PISOS ENCHARCADOS DE ESTÔMAGO.
Eu planejei muitas coisas de extrema importância para ficar em alta constância.
Não gosto de vínculos traumáticos e me martirizo se algo foge dos trilhos.
Esse mundo não tem brilho específico quando se trata de amar alguém de outro nível.
Esse conjunto de fatos passados passa despercebido quando meus motivos não passam de flores murchando no Jardim do fim.
Qual seria minha melhor perspectiva quando minha corrida não termina como eu queria?
E isso importa?
Qual porta errada eu atravessei que não pude retroceder para aquela travessia bonita?
Qual estrada de apenas uma via fui obrigado a seguir para fugir de um passado que estava a me ruir internamente.
Intensamente falando e sobre o borderline que me deixa muito contente e ao mesmo tempo depressivo e doente novamente, tudo borbulha entre minhas entranhas quentes.
E meu subconsciente se torna algo sem coerência com essa amnésia sem sentido.
Eu nunca possuí amigos.
Eu não dou a foda aos antigos conflitos.
Eu não me importo em levar um tiro que arrebente minha espinha de ponta a ponta.
Eu não me importo com o acerto de contas.
Eu não me importo com afrontas.
Eu não me importo com quase nada.
E não gosto de ficar em águas rasas.
Muito menos em pular da ponte mais alta.
Talvez rachar a mente na calçada depois de uma batida arrastando o carro na pista.
Não é uma vista tão otimista, mas não seria um fim tão ruim assim.
Eu gostaria de ter dentes de ouro antes de ir.
Eu gostaria de um caixão roxo com pétalas por todos os lados.
Eu gostaria de ser amado em vida para não sofrer a dor da partida repentina.
Eu gostaria de uma alma viva que se encaixasse com a minha.
Mas, a gente se acostuma com esse inquilino sombrio e mortífero que esconde seu lado bonito.
Eu nunca deveria me sentir arrependido.
Pois tudo foi perdido.
Mas ao mesmo tempo aprendido.
E quando minha hora chegar eu quero me deitar sobre o caixão e relaxar, sem ter peso na consciência por ter ferido alguém sem pensar, por ter sido escroto sem se desculpar ou pedir perdão.
Tudo é em vão.
Posso estar sob pressão mas nada tira minha emoção bonita e bem linda de sensações energeticamente floridas.
Agora é hora de ficar na colina observando a chuva fria que cai sobre meus olhos, molhando meu corpo magro, me deixando em estado temporário de congelamento da alma.
Muita calma para não pular as etapas de observar os reflexos do breve momento incerto que existe para todos os seres complexos.
poema por: prettyhboy.
piloto: prettyhboy.
simulador: Forza Motorsport.
pista: Nürburgring.
extensão: 25,1 KM.
número de voltas: 1.
volta mais rápida: 8m 28s 347s.
número de pilotos: 1.
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A Vida de Yui Antes Deles.
Sim, antes deles.
Antes dos pesadelos e da pura desgraça que se instalaram na vida de Eva, manchando seu futuro com uma sensação de agonia sem fim após enxergar a verdade de sua existência e o início da perseguição imparável por Adão.
[English]
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➻ Yui, que amava pular em poças d'água.
“Será que estou velha demais para isso? Talvez…”
Tempestades e barulhos altos assustam, mas poças de água? Elas são amigáveis. Banhadas pelos raios de luz, a água brilhava durante a manhã, e ela adoraria pular sobre essas poças sempre que pudesse.
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➻ Yui, que aprendeu jardinagem desde muito jovem.
As freiras lhe disseram (mentiram) que sua mãe adorava jardinagem.
Isso a fez regar o jardim da igreja o tempo todo. Às vezes com muita água, mas raramente as plantas morriam. Yui se perguntou se sua mãe era tão forte quanto aquelas flores, e se ela própria – sozinha – poderia ser tão forte quanto elas.
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➻ Yui, que quase nunca dormia fora.
Ou ia para festas, aliás. Seiji sempre foi um pai bastante rígido.
Ela conseguiu um pequeno e atencioso grupo de amigos que sempre faziam de tudo para conversar com seu pai, até convidando-o para supervisionar as festas, se quisesse. Às vezes funcionava. Às vezes não.
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➻ Yui, que apenas desejava uma vida normal.
Não longe da religião, mas num lar com menos regras.
Yui amava seu pai. No entanto, ela queria sair com outros grupos de garotas às vezes. Usar batom, pintar as unhas, pintar o cabelo, talvez? Não é como se ela fosse proibida de fazer tudo, mas ela recebia um não mais vezes do que um sim.
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Mal sabia ela que tipo de futuro a esperava...
(Este é um redesign descarado do meu post do Instagram em not_so_diabolik_lovers.)
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