#Interação entre Línguas
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Explorando o Multilinguismo no Brasil: O Olhar das Línguas Indígenas
Bem-vindos ao Portal Archa! Neste conteúdo, vamos explorar o fascinante mundo do multilinguismo no Brasil, sob o olhar das línguas indígenas. Vamos mergulhar na riqueza linguística e cultural do nosso país, destacando a importância das línguas indígenas e refletindo sobre o seu papel na construção da identidade nacional. Fonte: https://mirim.org/pt-br/lingua O Brasil é um país conhecido por sua…
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#Celebração da Diversidade#Coexistência Linguística#Desafios do Multilinguismo#Diversidade Linguística#Educação Bilíngue#Empoderamento Cultural#Harmonia Linguística#identidade cultural#Inclusão Linguística#Interação entre Línguas#Interseções Culturais#Línguas de Imigrantes#Línguas Indígenas#Multilinguismo no Brasil#Oportunidades Culturais#Patrimônio Cultural#Políticas Linguísticas#português brasileiro#Preservação das Línguas#Valor Histórico das Línguas
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⌜ 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶𝑺: enzo!namoradinho, slice of life, um bocadito só de espanhol, size kink, a leitora é br e um pouco menor que o enzo (meninas altas maravilhosas me perdoem pfv), ciúmes, oral fem, fingering, dumbification, dirty talk, sexo sem proteção [não faça!]. ˚☽˚.⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ mais um para todas as cadelinhas desse uruguaio aleatório pelo qual a gente se apaixonou perdidamente. come o brasil lindo.
𓍢ִ໋🀦 ENQUANTO ELE SALPICA O FRASCO DE TEMPERO NA PANELA FERVENTE, VOCÊ TERMINA DE CORTAR A CEBOLA VERDE SOBRE A TÁBUA DE PLÁSTICO ─────
Enzo mexe o conteúdo com a colher de madeira, segura com a outra mão no cabo levemente aquecido e pende a cabeça pro canto, feito ponderasse sobre o procedimento. Por fim, estala a língua e te oferece um olhar. Será que já tá bom, não?
Você desliza o dedo pela lâmina de aço, limpando antes de pegar mais montinho com três folhas da cebola.
— Não — diz —, ainda falta colocar as cebolinhas. E ainda nem piquei o pimentão.
— É que tá borbulhando muito.
— É pra ferver mesmo, Enzo.
— Mas tá demorando, eu tô com fome.
Você até deixa de picar o tempero, direcionando ao namorado um olhar sem graça, sério. E o vê abrindo um sorriso, esticando os lábios devagarzinho, quase que em câmera lenta. Sai, Enzo, resmunga, irritadiça, largando a faca pra tomar da mão dele a colher de pau.
Mexe a panela, de frente para o fogão, no lugar em que ele estava. A mão livre vai parar na cintura, cheia de marra. Aspira o cheirinho da iguaria que fabricam, o estômago até ronca. Era pra ser só mais um jantar normal em casa, porém queria comer algo diferente, e o uruguaio ficou todo animado para abrir o Google no celular e pesquisar uma receita que nunca tinham provado antes.
— Vai botar uma camisa — você manda, sem mesmo encará-lo.
Ele recosta na pia, logo atrás de ti. Corre os dedos pelos fios negros ainda úmidos por ter saído do banho direto para a cozinha e te ajudar no que orientasse.
— Por quê? — devolve, cruzando os braços. Não pode ver, porque está de costas, mas o sorrisinho ladino na face do homem combina muito bem com a canalhice que murmura ao pé do seu ouvido, inclinando-se pra frente. — Tá te distraindo, nena?
Você sacode os ombros, de cara feia. Ih, menino, expressa de uma maneira tão brasileira, com sotaque e tudo, que o faz rir. O seu mau humor aparente, entretanto, não é motivo para que ele possa cessar com a implicância. Empenhado numa missão de te tirar do sério, pelo que parece, fica parado bem atrás de ti, as mãos escondidas na bermuda de moletom. Dá pra sentir a virilha masculina recostando na sua bunda de leve, a respiração quente sendo soprada na sua pele. E só de ter consciência de que o corpo dele sobressai o seu, já se encontra inquieta.
— O que você quer, hein? — solta, sem se virar. — Vai picar o pimentão.
Ele nada responde. De canto de olho, você nota o rosto alheio se aproximando; o olhar fixado em ti, o pescoço tombado. Não sabe exatamente qual é o propósito dele ao te encher o saco dessa forma, porém não pode negar pra si mesma que o frio na barriga que sente só com essa interação é um reforço do quanto é rendida por ele. Ao mesmo tempo que quer ser dura, quer também que ele prossiga te amolando.
E Enzo tem o melhor jeito de te amolar, não é? Agora, por exemplo, a escolha é tascar um beijo no seu pescoço sem aviso prévio, enquanto os dedos afundam nos cabelos da sua nuca de uma forma tão intensa que você por pouco não derrete. Enzo!, repreende, num sobressalto. O dá um empurrãozinho com o ombro, mas é detida pela força do maior, que rodeia a sua cintura com as mãos e recosta o nariz na lateral da sua face.
— Tão bonita nervosinha. Mandona — te fala, entre sussurros. — Toda brasileira é assim?
— Só quando namoram uruguaios insuportáveis de chato. — Espalma a mão no peito dele para afastá-lo, sem falhar miseravelmente dessa vez. — Pica o pimentão, anda.
Ele bate continência, sí, señora, submetendo-se a sua ordem. Você desvia o olhar, não quer deixá-lo ver o sorrisinho que cresce nos seus lábios ao ouvir tal frase. Parece que, às vezes, esse pilantra faz algumas coisas por pura maldade. Você manda, e eu obedeço, bella, e quando ele completa com o elogio, nossa, o seu coração por um triz não erra as batidas.
Não pretende dar muita atenção, Enzo é assim; quanto mais você der corda, mais ele vai fazer. Por breves minutos, a cozinha fica em paz, somente o borbulhar do caldo e o estalo da lâmina na tábua reverberam. Você o supervisiona, silenciosa, os olhos atentos observando o corte do pimentão. Mas a calmaria se esvai assim que ele se aproxima de ti novamente, enganando como quem só vem para te entregar mais ingredientes. Apenas tem tempo de derrubar o legume picadinho na panela, porque os braços dele te envolvem e tiram do chão.
Filho da mãe, xinga umas duas ou três vezes seguidas, até quando é colocada de volta no chão. Mais uma vez, quer manter a postura, entrega a tábua de plástico para ele de novo, e volta a atenção pra comida no fogo. Pinga um bocadinho do caldo na palma da mão, para experimentar. Mais um pouquinho de sal, talvez...
— Enzo! — Não consegue nem esticar a mão para pegar o saleiro na prateleira ao lado, a mordida que recebe no espacinho por trás da orelha te faz encolher, na ponta do pés. E não só isso, não, é claro que ele não se dá por satisfeito só com isso. O olhar afiado na sua direção, mordendo o lábio feito um moleque que vem aprontar mais uma.
Afunda o rosto na curva do seu pescoço, de olhinhos fechados e tudo. Rodeia com os braços, esfrega o nariz pela sua pele, os dentes mordiscam na cartilagem da orelha, capturam o lóbulo. O chamego te faz arrepiar, principalmente quando ele afasta os seus cabelos para se colocar por trás de ti outra vez e beijar a sua nuca.
— Para de me atazanar — manha, mesmo gostando do carinho que recebe. — Deixa eu terminar isso aqui, que ainda vou levar um pouco pra Dona Lucía. — Tenta se apartar dos braços dele.
— Quê? Quem?
— Que mora aqui na rua. O filho dela gostou da minha comida. — Nem precisa mais se dar ao trabalho de soltar-se sozinha, ele mesmo toca a sua cintura para virar as tuas costas contra o fogão, o encarando por fim.
— Como assim? Que filho? Qual o contexto disso? — as perguntas vem uma depois da outra, apressadas. O sorriso travesso que também se mostrava na face masculina agora dá lugar a uma expressão mais contida.
— Nada. Eu levei um pedaço daquele bolo que eu fiz semana passada, aí ela disse que ele gostou.
— Hm, então agora você tá alimentando o filho da vizinha?
— Tsc, que alimentando o filha da vizinha, cara... — Cobre o rosto dele com a palma da sua mão, empurra de levinho. E ele responde, óbvio, o ciúmes repentino devora os bons modos, pois pega nos seus cabelos pela nuca, envergando o seu pescoço pra dar espaço pra boca dele poder mordiscar e chupar a pele o quanto quiser. — Meu deus, ‘cê tá insuportável hoje...
A voz rouca ecoa manhosa, arrastada, ao pé do seu ouvido. Tô com fome, nena.
— Se ajudasse mais e atrapalhasse menos, talvez já estivesse comendo — retruca, durona.
Enzo segura nos cantos do seu rosto.
— Não, ‘cê não entendeu... — diz. Olha nos seus olhos. — Tô com fome, nena.
Você sorri, boba. Evita até devolver o contato visual, porque começa a sentir o rosto mais quente, as pernas bambeando. Tanta amolação, deveria saber que ele queria alguma coisa.
— Entendeu agora, hm? — Ele tomba a cabeça, o olhar paquerando os seus lábios entreabertos. — Ou eu preciso dizer mais alguma coisa? Falar mais bonitinho.
— A panela tá no fogo.
E ele roda o botão, desligando o fogo. Simples.
— Algo mais? — te pergunta. — E não se preocupa com o ʽfilho da vizinhaʼ, eu mesmo vou lá mais tarde levar.
Você ri, a entonação dele ao se referir ao desconhecido parece cômica, embora você tenha plena certeza que cutucou o urso com a vara curta.
— Vai, é? — replica, de bom humor.
— Uhum. — Encosta a ponta do nariz na sua.
— Você é muito bobo, sabia?
— Uhum. — Te dá um selinho, uhum, e depois outro, mesclando entre o seu riso, até que toma a sua boca para si. Os lábios estalam, em belo encaixe, a língua ardente empurra a sua.
Os seus dedos se entrelaçam entre os cabelos dele, apertam os fios na palma da mão, enquanto sente as mãos alheias, por sua vez, firmes na sua cintura, de modo que até te separa do fogão para manter o mais colada possível no corpo masculino. Não solta as mechas espessas nem mesmo quando o assiste descendo os beijos pelo seu corpo abaixo. No decote da blusa do seu pijama, por cima do tecido, na pele do seu ventre quando puxa o seu short.
Os beijinhos pela virilha transformam-se em chupões, regiões que ficam marcadas de saliva quente e depois fazem arrepiar quando a temperatura amena da noite bate. Com o toque das mãos nas suas coxas, o homem te leva a separar um pouco as pernas, mas não perde o rosto no meio delas sem antes erguer o olhar para ti, exibir aquele sorrisinho que te faz querer resmungar um seu puto, por tão bobinha de tesão que te deixa.
Ainda ganha uma mordidinha no joelho, seguida por um beijo tão docinho que você afaga os cabelos grandes, num suspiro. O carinho se expande do jeito que você imaginava, a boca do uruguaio dominando, agora, o seu íntimo. A língua perpassando por aqui e ali, fazendo uma bagunça molhada entre as dobrinhas. Sugando o mel do prazer que escorre a cada carícia.
Pega a sua perna para apoiá-la sobre o ombro dele, conseguir um ângulo em que possa te oferecer mais, devorar melhor. Você se segura na bordas do fogão, a coluna vergando pra frente, lutando contra a vontade de fechar as pernas por tamanha queimação deliciosa que sente tomando conta da boca do estômago. Arfa, ofegando.
Enzo usa o indicador e o médio para expor o seu pontinho inchado, sensível. É canalha quando abusa do nariz grande pra roçá-lo por ali, devasso, te colocar na ponta do pé como resposta ao estímulo. Não vai aguentar, sabe que não vai conseguir resistir por muito tempo. E quanto mais você pensa na sensação, mais ela te domina, te vence. Quer avisar que vai deixar-se levar, porém te falta fôlego. As perninhas tremem, o gemido manhosinho ecoa em meio à busca por oxigênio, o peito apertado, doído.
O uruguaio, no entanto, aproveita o seu êxtase para sugar mais uma vez, beber do corpo no qual vai se enfiar na primeira oportunidade que tiver. Ao levantar-se do chão, os lábios estão meladinhos, brilhando sob a lâmpada da cozinha. Mesmo sabendo do quão frágil você está agora, não pode se afastar nem por um segundo, mantém uma das mãos entre as suas pernas. O dedo médio escorregando do seu clitóris abusadinho até se colocar pra dentro, mal cabendo de tanto que você contrai, apetecida.
— Ali — apesar do desejo fazê-lo pulsar, na ânsia de te ter, é calmo ao orientar, com um aceno da cabeça na direção da bancada. E ele mesmo te guia até lá. Nota a sua expressão de perdida, respirando pesado, tão bambinha e tola que o homem sorri, o ego elevado por ter te causado tamanho estrago. — Mira, cariño — segura nos cantos do seu rosto para tentar fisgar a sua atenção. A voz soa tranquila, as palavras saem devagarzinho, pra combinar com o seu estado bobinho —, vira pra mim, hm? Quero ficar dentro de você agora, vira, okay? — Mas você não responde, embora compreenda o significado do que ouve, ainda muito dispersa pelo orgasmo recente. Enzo sorri de novo, divertindo-se. Beija o seu queixo. Ah, tão lindinha, nena...
Te coloca de costas pra ele. Sopra ao pé do seu ouvido que precisa que você se curve um pouquinho, só que ele faz por ti. Enquanto se livra das próprias roupas, não impede os lábios de beijarem pelo seu ombro. Ou, depois, as mãos de deslizarem pelos lados do seu corpo, afetuoso, até que venha a se alinhar pra se pôr dentro.
O ritmo é lento, sensual. Não há pressa alguma, porque sabe que você é dele, que pode te ter hoje, amanhã e em qualquer outro momento. Praticamente te abraça por trás, de olhos fechados, a sua pele queima contra a dele. O rosto deita na curva do seu pescoço, a mão subindo por baixo da blusa de pijama para segurar no seu seio.
Se entrega nas mãos dele até que o sinta te inundar com todo o sentimento que acumulou tão lentamente. O seu interior fica mais quente, lateja. Mas ele não te abandona, não se retira de ti nem quando finaliza por inteiro.
Você escuta a respiração pertinho do seu ouvido, um ranger rouco da voz embebedada pelo ápice. É abraçada com mais força, mais carinho. Te quiero, reina, e estala um beijo na sua bochecha. Muchísimo. Hasta la luna y más alla. Te amo.
#imninahchan#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve
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Anything you can do, I can do badder
... ou Headcanons de uma Patricinha Internacional
Tinha como a vida de Candace ser mais fácil? Não. Uma criança comunicativa desde berço e pais em constantes viagens internacionais foi natural a paixão pelas línguas. Inglês, espanhol, Francês, Alemão, Russo... Cada uma ganhando cores e proficiência entre professores experientes e interação com os nativos da língua. Candance não tinha medo de errar, tampouco se sentia dolorida quando era corrigida. Tudo para não fazer feio quando as 'cortinas' subiam e era sua vez de mostrar do que era feita. Se bem que, com tanto conhecimento e diversidade, sua língua preferida ainda é o drama.
Diga o nome de alguma marca famosa e os Lovegoods estarão envolvidos. Seja ativamente, como rostos propaganda ou investidor; seja indiretamente, uma frente unida na linha de convidados de honra. Beleza e classe nos três rostos que combinavam e era encantadores. Foi num desses grandes desfiles (e uma ajudinha do pai) que Candace chamou atenção da Garrad. A linha luxuosa de joias, conhecida por prover as usadas pela coroa britânica, associou sua linha inspirada em asas à Candace. De presente, ganhou a coleção, e só as usa em ocasiões muito especiais.
Candace nunca entendeu aquela mancha estranha no ombro direito. Ela era ligeiramente elevada, uma maior circundada de menores. Repuxando, criando linhas, num padrão semelhante ao de uma gota que tinha pingado. Ninguém da família tinha algo parecido e por anos achou que fosse um charme. Quando foi atacada e, assim, sua linhagem revelada; soube que era sim uma herança. Eros foi ferido por Psiquê durante o sono, quando esta tentou matá-lo sob a luz de uma lamparina. O óleo fervente caiu e o queimou, marcando o amor para sempre. Agora, essa marca de nascença é a sua preferida e responsável pelo crescente número de regatas e peças que expõem os ombros.
Enquanto não arranja alguém para ficar de guarda durante a noite, Candace segue literalmente como uma criança de 3 anos com a mão estendida, esperando um adulto a levar para os lugares. Quando revelou sua maldição para os pais, dois guarda costas foram imediatamente escalados para a função. Disfarçados como integrantes do séquito inseparável da filha de Eros, os braços entrelaçados não mais levantam suspeitas. Papparazzi não gastavam fotos com romance amorosos da herdeira Lovegood, mas com os points que viravam febre depois de sua passagem. Isso que dá ser influencer de respeito.
A confiança que falta para fazer a tatuagem embaixo do seio esquerdo se dá pelo preconceito da sociedade atual. Sim, Candace trata tudo com leveza e preza pelo respeito, mas entende a crueldade do mundo da moda quanto o fora do padrão. Ela se contenta com os dois furos de cada orelha, esconde o furinho mínimo no nariz e se distrai escrevendo O amor não sobrevive sem confiança em qualquer papel ao seu alcance (sim, essa é a frase que tatuaria). Love cannot live where there is no trust.
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A lâmina reflete o espírito, parte 1 de ? (fanfic HSR 100% PT BR confia)
personagens: Blade, Kafka, Dan Heng, 7 de Março e Himeko, Honkai: Star Rail
sumário: a temática dessa fic se baseia na minha interpretação do jogo, ela conta flashbacks do passado da exploradora antes de ser uma Inominada, isso tudo patrocinado pela minha imaginação, por favor não tilta, espere romance e drama
conteúdo: por enquanto apenas uma interação básica entre personagens, nada muito profundo ainda
n/a: tive uma ideia a alguns dias atrás e queria colocar no papel, comecei a imaginar um ''passado esquecido'' da exploradora em pequenos flashbacks e contos rápidos, talvez a trama se complique, talvez não, fiquem tunados para os próximos capítulos
palavras: 1.646
Em um passado distante onde suas memórias foram suprimidas, um vasto campo preenchido com poeira laranja e árvores de folhas amareladas se estende. O clima estava nublado, o ar úmido devido a um córrego próximo, e as faíscas geradas pelo atrito das lâminas pairavam em frente aos seus olhos como vaga lumes numa noite sem luar.
‘’Olhos no alvo!’’ ele gritou, a voz rouca penetrando seus ouvidos como adagas, te fazendo voltar a realidade num instante.
Você sente uma dor forte na lateral da barriga e depois algo te empurra para longe, te fazendo cair em um joelho. Sua mão institivamente agarra onde latejava em seu corpo, fazendo pressão no local com seus dedos. Esse golpe era um aviso. Não fora forte o suficiente para te causar qualquer mal a não ser uma dor infernal.
‘’Meus olhos estão no alvo, mas ele é muito rápido!’’ você reclama, erguendo a cabeça para olhar o homem na sua frente.
Uma figura alta trajada em roupas escuras te encara, os olhos carmesins como as brasas de uma fogueira recém acesa te observando com certo nível de desprezo.
‘’Existem oponentes ainda mais rápidos do que eu lá fora. Se você não é capaz de acompanhar meus movimentos então não espere viver uma vida longa quando sair.’’ ele respondeu em tom frio, girando a espada rachada em sua mão e a apontando em sua direção ‘’De pé, criança.’’
Seu sangue rapidamente subiu à cabeça. Era irritante o ouvir te chamar de 'criança' como se você fosse incapaz de se proteger ou de lutar de volta. Você não fazia mais ideia a quanto tempo estava lutando com Blade ou quantas vezes ele te fez cair de joelhos, mas sempre que suas pernas te colocavam em pé novamente para encará-lo, você sentia o desejo de fazê-lo ficar de joelhos por ao menos um único segundo.
Com um suspiro longo e pesado você se pôs em posição, seus olhos tão focados em seu alvo quanto antes. Blade dá alguns passos longos para o lado, te analisando dos pés a cabeça como um predador faminto. Num movimento rápido seu corpo se move em sua direção, a lâmina fragmentada pronta para te desferir um golpe na altura da cabeça. Você consegue bloquear com sua própria arma, girando na mesma posição para fazê-lo perder o equilíbrio e te dar a oportunidade para contra-atacar. Mas como esperado, a lâmina dele é rápida, experiente e implacável, aparando seu golpe com facilidade e desferindo uma sequência de novas investidas poderosas.
Seu corpo é uma arma e você deve estender sua vontade sobre objeto em suas mãos. Uma arma sem intenção de matar torna-se um pedaço de lixo, assim como um corpo sem a intenção de sobreviver torna-se um cadáver.
Essas palavras complicadas dançavam pela sua cabeça. Um enigma de aparência simples que escondia um significado tão profundo quanto as feridas pela pele de seu professor.
‘’...Descanse.’’ ele anunciou depois de perceber que seu corpo não mais te obedecia enquanto você lutava para levantar-se.
Você estalou a língua, se sentando onde estava e cruzando suas pernas, tão frustrada que sua cabeça latejava. Blade enrolou uma fita no fio da própria espada, indo até uma árvore próxima para usá-la como apoio e esperar sua recuperação.
Você evitou contato visual, preferindo encarar suas próprias mãos, catando pedrinhas com seus dedos e as arranjando em um montinho.
‘’Ora, ora, vocês dois já acabaram?’’ uma voz feminina familiar soou nos seus ouvidos. Você vira o rosto para olhar por cima de seu ombro.
‘’Senhorita Kafka.’’ você a cumprimenta. ‘’Sua missão...?’’
‘’Tudo correu bem e sem mais surpresas. Seu treino...?’’ ela perguntou, parando ao seu lado e cumprimentando Blade com um aceno amigável de sua mão enluvada.
‘’Doloroso.’’ você respondeu em tom desanimado, pegando uma pedra e a jogando longe.
‘’Oh? Continua tendo problemas para acompanhar o Bladezinho?’’ Kafka parecia entretida. ‘’Ele não está pegando leve com você, não é?’’
‘’Ele nunca pega leve.’’ você a corrigi, dando de ombros enquanto suspirava ‘’Não é como se eu pudesse alcançar os anos de experiência que ele tem assim tão depressa, mas acho que ele não liga pra isso.’’
Kafka permaneceu alguns segundos em silêncio, seu olhar aparentemente vazio alternando entre Blade e você.
‘’Eu acho que é exatamente por isso que ele não está pegando leve em seu treinamento.’’ ela começou, te olhando com um pequeno sorriso ‘’Me diga, como você acha que Blade conseguiu toda essa experiência?’’
Bom, pelo menos esse enigma não era tão difícil de responder.
‘’Treinando e lutando.’’
‘’Boa resposta, mas ainda não está perfeita. O que mais torna ele tão diferente?’’ ela cruzou os braços, te encorajando a pensar mais um pouco.
O que o torna diferente? O que faz do Blade... bem, o Blade? O que ele tem de tão especial que seus inimigos caem por terra aos seus pés, incapazes de revidar ou sequer entenderem o motivo de estarem mortos logo em seguida?
‘’...Ele não hesita.’’ você respondeu após alguns segundos, algo em sua mente te dando uma sensação estranha de realização.
‘’Isso aí. O Bladezinho nunca hesita, sua lâmina sempre cortará tudo em seu caminho, seja carne ou não. E mesmo que não seja esse o caso, ele sempre vai acreditar que sua espada cortará qualquer coisa e, em algum ponto, isso se tornará verdade.’’ ela explicou, visivelmente orgulhosa da sua conclusão ‘’Eu assisti algumas de suas lutas. Você hesita, seja por medo ou por receio. Por isso sua lâmina não alcança a de seu mestre.’’
Você se concentra nas palavras de Kafka, seu olhar encontrando a figura imponente de Blade ainda apoiado na árvore com seus olhos fechados, uma expressão serena em seu rosto. Aquele com certeza era uma visão rara para quem está acostumado com seus olhos caídos cheios de rancor e hostilidade.
‘’Hesitar é igual a ter medo. Medo de se machucar, medo de errar ou de tentar, todos esses são subprodutos da sua mente.’’ ela tocou sua cabeça com a ponta dos dedos, a empurrando gentilmente para chamar sua atenção ‘’Quando compreendemos que o perigo é real, mas que o medo é uma escolha, a lâmina tende a se tornar mais afiada. Eu não tenho medo ou pretendo hesitar, muito menos ele.’’
Blade é um imortal que busca o impossível. Ele acredita que nada pode parar sua vingança ou desejos, e isso faz da sua espada tão mortal como nenhuma outra.
Ah sim, isso parece motivo o suficiente agora.
Você respira fundo e solta o ar devagar, levantando-se do chão com a ajuda de sua arma e se virando em direção a Kafka para lhe dar um sorriso.
‘’Obrigada, Kafka’’
‘’Não me agradeça por apenas dizer o óbvio. Agora vá.’’ ela deu outro de seus sorrisos enigmáticos, se afastando devagar.
Você sente um humor renovado ao caminhar em direção a seu mestre, que abre os olhos assim que percebe sua aproximação.
‘’Está pronta?’’ ele pergunta, desenrolando a tira de tecido da lâmina de sua espada.
Você o olha e acena positivamente com a cabeça, se colocando mais uma vez em posição, seus olhos fixados em seu oponente.
Blade aponta a espada para você, o vento soprando a poeira embaixo dos seus pés e fazendo as folhas das árvores ao redor começarem a cair dos galhos. Assim como a manhã que dava lugar a noite e o córrego cujas águas nunca paravam de escorrer, nenhum desses hesitava diante qualquer que fosse o empecilho. A lâmina de Blade não hesitava diante da ameaça. E agora você também não mais hesitaria.
Assim como a lâmina fragmentada reflete a mente e o espirito daquele que a empunha, uma lâmina nascida da determinação permanecerá firme até que se prove o contrário. O perigo não hesita para que você crie coragem, e você não deve ter piedade do perigo. Os monstros diante de você começam a te cercar. O que você fará em seguida?
‘’Nossa! Esse foi um golpe é tanto!’’ Março correu até você com uma daquelas expressões surpresas exageradas no rosto, tocando seu ombro amigavelmente para chamar sua atenção.
‘’Essa área deve estar limpar agora, podemos prosseguir sem mais delongas.’’ Dan Heng se aproximou logo em seguida, olhando para os monstros do Fragmentum se desfazendo em poeira dourada sob seus pés ‘’Bom trabalho.’’
‘’A Stelle nunca vai para trás quando diante do perigo! Ainda bem que decidimos deixá-la entrar para os Inominados.’’ comentou Himeko no comunicador, sua voz animada indicando que ela provavelmente deveria estar sorrindo.
Seu grupo limpou o restante dos monstros na área e continuaram seguindo em frente, uma sensação familiar surgindo em seu peito após ouvir as palavras de Himeko.
De nada adianta carregar uma espada em suas mãos se lhe falta coragem para mudar o impossível.
De onde diabos veio isso!?
Você não sabe ao certo mas essa sensação, essa determinação ardente queimando em seu corpo.... Esquece, deve ter sido só o vento.
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36 – O Atendimento On-line em Psicanálise
Por Morganna la Belle
Psicanalista
1 – O surgimento das clínicas online
Com o advento da pandemia da COVID-19, no ano de 2020, verificaram-se também a modificação de hábitos de vida, com o fim de se adaptar à difícil nova realidade que se impôs ao mundo.
Considerando ainda as medidas profiláticas de restrição de contato físico entre as pessoas e também as exigências impostas sobre o isolamento social, algumas atividades que antes eram vistas como necessariamente presenciais tiveram que sofrer adaptações.
Aumentaram então o teletrabalho, também chamado de home office, a frequência de videochamadas para falar com parentes e amigos, as compras através da Internet e até atividades físicas que antes eram feitas em academias passaram a ser conduzidas por um instrutor em uma tela de celular. Por conseguinte, a medicina e os atendimentos psicológicos também tiveram que se render à nova realidade do mundo.
Importante ressaltar que algumas clínicas de medicina e psicoterapia já ofereciam o atendimento online antes do período pandêmico, mas foi por causa da quarentena do coronavírus que essa forma de interação entre prestador e tomador de serviços realmente se consolidou e se aperfeiçoou.
Por fim, com a descoberta das vacinas, a pandemia passou a ficar sob certo controle em 2022, mas a nova forma que as pessoas descobriram de viver e se relacionar parece que veio mesmo para ficar.
2 – O que é o atendimento online em Psicanálise
Primeiro considere-se que o cerne deste estudo envolve a forma de psicoterapia criada por Sigmund Freud em 1896. Por conseguinte, iremos nos ater unicamente ao atendimento online em Psicanálise embora, para fins de comparação, possamos também abordar en passant outras formas de psicoterapia.
O atendimento online em Psicanálise se traduz basicamente na transformação do atendimento presencial tradicional, envolvendo psicanalista e paciente no consultório, pelo atendimento remoto via videoconferência.
Já existem plataformas digitais criadas exclusivamente para atendimentos online, como a plataforma e-Psi do Conselho Federal de Psicologia. E em se tratando de telemedicina, já participamos de atendimento médico utilizando simplesmente o aplicativo WhatsApp.
3 – Pontos positivos do atendimento online
De acordo com pesquisas feitas com foco neste assunto, verifica-se que está havendo uma boa aceitação dessa nova forma de interação entre psicoterapeuta e paciente. Isso se deve muito ao fato de terem se apresentado facilidades quanto a essa maneira de condução dos trabalhos terapêuticos. Em outras palavras, o surgimento de fatores que antes eram impeditivos à continuidade da terapia presencial podem ser facilmente superados com o setting virtual.
Vejamos alguns desses benefícios da terapia on-line:
3.1 – Sem fronteiras
Como exemplo do exposto no primeiro parágrafo acima, podemos citar a mudança de um paciente para o exterior, sem que essa pessoa domine a nova língua. As sessões de terapia podem seguir normalmente por meio da clínica online com o mesmo analista. Também no caso de mudanças do paciente ou do psicanalista para locais dentro do próprio país, quando o paciente não quer mudar de terapeuta. Por fim, mas não esgotando o assunto, outras formas de limitação de deslocamento devem também ser levadas em conta, como no caso de limitação de locomoção em razão de problemas de saúde.
Todas essas dificuldades podem ser contornadas, graças à tecnologia da transmissão de imagem e som à distância.
3.2 – Economia de dinheiro e tempo
Podemos também ver como ponto positivo o fato de se evitar gastos extras por parte do cliente, pelo motivo de não mais ser necessário o deslocamento do paciente até o consultório, sabendo que tal gasto via de regra é considerável. E, em caso de uso de veículo próprio, considere-se ainda a dificuldade quanto a lugares para estacionar que normalmente ocorre nos grandes centros.
Mas não apenas a economia de dinheiro deve ser enfatizada, mas também a economia de tempo. Considerando a rotina que é imposta às pessoas hoje em dia o tempo se tornou, mais do que nunca, precioso como ouro.
3.3 – Assuntos difíceis se tornam menos difíceis
Também merece destaque o fato de que alguns pacientes têm dificuldade de tratar certos assuntos frente a frente com o terapeuta, principalmente quando envolvem desejos tidos como inconfessáveis ou experiências de cunho sexual. Mencione-se também pensamentos e sentimentos considerados vergonhosos ou condenáveis pela moral em geral. O fato de o contato com o terapeuta se dar de forma digital e não física pode facilitar muito para que o analisando se abra e exteriorize o que se passa em seu interior.
4 – Pontos negativos do atendimento online
Embora haja atualmente muitos entusiastas de tudo o que envolve o mundo digital, já diz o velho adágio que nem tudo é perfeito.
Quais seriam então os pontos que poderíamos considerar como negativos nessa nova forma de se conduzir uma psicoterapia?
Pensamos que somente a prática em cada caso em questão poderia apontá-los. Porém, podemos nos antecipar e considerar alguns, de forma genérica:
4.1 – Custo e limitações da tecnologia
Vamos começar considerando algumas necessidades e limitações próprias do mundo digital, tais como a obrigação de pagar por uma boa Internet, bem como as eventuais quedas de conexão.
Terapeutas adeptos do modo on-line reconhecem que uma queda de conexão na transmissão em um atendimento on-line pode prejudicar em muito uma sessão, dependendo da fase em que a mesma se encontre. Como exemplo, podemos citar que todo o trabalho anteriormente feito até que conteúdos recalcados do inconsciente do paciente finalmente estejam emergindo para o consciente poderia ser perdido, total ou parcialmente, em razão de uma interrupção causada por esse tipo de problema técnico. Desafortunadamente, paciente e psicanalista talvez tenham que voltar à estaca zero nesse tipo de situação. Isso porque, em atendimentos on-line, uma interrupção na transmissão de imagem e voz também acarreta, via de regra, a interrupção da conexão estabelecida entre analista e analisando naquele momento específico.
4.2 – O settinig terapêutico virtual
Também se faz necessário que o paciente disponha de um lugar onde poderá participar da sessão sem que haja interrupções, como se estivesse mesmo em um consultório. De acordo com pesquisas feitas com psicólogos que atuam de forma digital, essa talvez seja a maior dificuldade enfrentada pelo paciente. Isso porque muitas pessoas não dispõem em sua residência de um lugar que tenha a privacidade necessária para que consigam a imersão no atendimento psicológico. Nesse contexto foram relatadas demonstrações de inquietude do paciente durante as sessões online, em razão do temor de serem ouvidos por outras pessoas da casa. Também foi relatada a percepção de tensão na fala, que não raras vezes se transformava em cochichos, dificultando assim a escuta por parte do psicanalista.
Tais detalhes não são sem importância uma vez que podem, de acordo com a frequência com que ocorrem, tirar o foco do objetivo principal da terapia.
4.3 – Limitações quanto a algumas formas de terapia
Pensamos que formas de psicoterapia como a Psicologia Formativa de Stanley Keleman sofreriam limitações consideráveis nessa abordagem online. Isso porque ficaria prejudicado o diálogo somático que é o centro dessa forma de terapia.
Foram também relatadas certas dificuldades por profissionais que atuam em análise comportamental.
Já quanto à Psicanálise, assinale-se que a interação presencial entre analista e analisando também envolve a observação por parte do psicanalista de manifestações somáticas do paciente que são indicativos de processos inconscientes em ação. A postura do corpo do paciente ao adentrar e ao sair da sala, a forma de se deitar no divã, a maneira como move as mãos e braços, o posicionamento das pernas e outras manifestações do corpo ajudam o psicanalista a detectar a resistência, a transferência e outros princípios básicos da terapia freudiana. E a boa visibilidade de todos esses indicativos se torna limitada em uma tela de smartphone.
Por fim, comungamos com o entendimento de que nada substitui o calor humano e a troca de energia que acontece quando as pessoas se encontram presencialmente em um mesmo ambiente.
5 – Quando a tradição deve ser seguida
Existe em Psicanálise um tipo de ritual ortodoxo, ou seja, procedimentos do processo analítico que devem ser seguidos porque já comprovaram a sua importância e eficácia com o passar do tempo. Tais procedimentos se iniciam desde quando o paciente procura o psicanalista em busca de ajuda e se desenvolvem até a formação do par analítico.
Estou me referindo ao ambiente adequado, à anamnese, à entrevista e ao contrato analítico. Contudo, abordaremos também o pagamento, a frequência e duração das sessões e o uso do divã,
Vejamos, então, cada item especificamente:
A – O ambiente adequado
Pesquisando na Internet, podem ser encontradas várias opções e sugestões para a montagem de um consultório psicanalítico, desde a antessala até o local onde a análise se desenvolve, envolvendo ainda a decoração e os objetos considerados essenciais, tal como o divã.
Em se tratando de atendimento online pensamos que alguns elementos devem ser suprimidos e outros mantidos. Como exemplo, devemos considerar que o paciente não deve ver o analista em meio a um local que denote desorganização ou extravagância, até porque isso poderia tirar o foco e a atenção do paciente ou no mínimo causar uma má impressão. Então, um ambiente de cores suaves e neutras, talvez com livros em uma estante, seria de muito bom tom. O psicanalista deve estar confortavelmente sentado e ter uma visualização boa da tela do aparelho de transmissão. Deve atentar sempre para a aplicação de regras de ergonomia na montagem de seu consultório, mesmo em se tratando de atendimento remoto.
Mas agora, o que antes seria uma preocupação apenas do analista passa a ser também do analisando. Ele também precisa de um local onde possa se acomodar confortavelmente sem comprometer a visão da tela do celular ou computador e onde também não haja interferências. Quanto à decoração e aos objetos ao seu redor, isso pode dizer muito ao analista sobre a personalidade do paciente.
B – A anamnese
A anamnese é um tipo de investigação prévia sobre o paciente, onde o analista obtém suas primeiras impressões e estabelece um juízo a respeito de ser ou não tal forma de terapia a mais adequada a um paciente específico.
Ela se dá através de perguntas feitas pelo psicanalista à pessoa que está procurando a psicoterapia.
Deve ser bem detalhada, contendo a qualificação completa do paciente, seus hábitos, gostos, medos, fobias, outras enfermidades de que padece e etc.
Também serve para que o terapeuta veja se já conhece o paciente, o que poderia ser motivo para encorajar a pessoa a procurar outro analista.
Quanto à doença em si, verifica-se as queixas e sintomas relatados pelo indivíduo. Sabe-se que a Psicanálise não é a melhor forma de terapia para se tratar pacientes psicóticos que, s.m.j., necessitariam de tratamento medicamentoso.
Esclareça-se ainda que essa coleta de dados deve ser transcrita para um formulário, sendo que essa ficha deve ser arquivada pelo psicanalista, independente de decidir prosseguir com o tratamento daquele paciente específico.
O psicanalista que trabalha online não pode abrir mão dessa importante fase da terapia porque é através da anamnese que se evitam muitos problemas que poderiam surgir a posteriori.
Por fim, salvo em caso de absoluta impossibilidade, é importantíssimo que a anamnese aconteça de forma presencial.
C – A entrevista
Agora é hora de o paciente falar mais, sem muita intervenção por parte do psicanalista.
Tal etapa se segue após a anamnese, a qual vimos no tópico acima e também deve ocorrer presencialmente.
O analista deixa o indivíduo falar e anota tudo o que lhe pareça ser relevante. Deve apenas fazer uma ou outra pergunta pontual.
Importante ressaltar que a entrevista, assim como a anamnese, deve ser feita face a face. Não se deve utilizar nesta fase as estratégias de posição relaxada e de costas para o analista. Isso porque a análise de fato, onde se utiliza o método da livre associação, na verdade ainda não começou e isso tem que ficar claro para o paciente em questão. Some-se ainda a isso que o psicanalista já poderá tirar algumas conclusões a respeito daquele paciente analisando sua forma de olhar, trejeitos, tiques e outros elementos que poderão lhe auxiliar a formar a sua convicção.
Pode até ser que o próprio paciente mesmo conclua, através da entrevista, que aquele analista ou aquela forma de terapia não sejam o ideal para o seu caso.
Também a entrevista não pode ser, de forma alguma, suprimida da clínica de psicanálise online.
D – O contrato analítico
O contrato analítico é um acordo tácito, correspondente à relação psicoterapêutica entre analista e analisando.
Como em quase todo contrato civil, envolve direitos e obrigações para ambas as partes.
Normalmente, o contrato analítico se formaliza durante ou logo após a entrevista, mas deve ficar claro para o paciente o momento em que se realiza.
Tal ferramenta, embora não seja física, tem o condão de incutir na mente do analisando que a partir daquele momento ele está assumindo um compromisso consigo mesmo e com o seu analista, no sentido de fazer tudo ao seu alcance para se chegar à cura. Por isso não pode de forma alguma ser ignorado na psicanálise online.
E – Frequência e duração das sessões
Como em sessões à distância o paciente não tem que se preocupar com deslocamentos e tempo despendido até o consultório, pode-se considerar a possibilidade de um aumento no número de sessões por semana. Mas isso também depende de outros fatores tais como a situação financeira do paciente, é óbvio. Porém, considere-se que é uma interessante alternativa em casos de maior gravidade.
F – O pagamento
Deve se definir com o paciente o valor dos honorários psicanalíticos, bem como se o pagamento se dará por sessão, por semana ou por mês.
Nos dias atuais existem ótimas ferramentas digitais que permitem que o paciente faça o pagamento onde quer que se encontre.
Mais uma vez se verifica aí a comodidade das relações on-line.
G – O uso do Divã
E quanto ao divã? Como proceder em face da impossibilidade de uso desse importante e tradicional símbolo da Psicanálise?
Com sabido, Freud foi o primeiro terapeuta a usar e reconhecer a importância do divã em um consultório de psicanálise. A título de informação histórica, tal objeto lhe foi dado de presente pela sua paciente Madame Benvenisti, em 1890.
O divã é um instrumento que propicia o relaxamento e a fala livre por parte do analisando, sem que seja acareado ou submetido a olhares invasivos ou constrangedores por parte do terapeuta. E isso acontece em muito pelo fato de o psicanalista se posicionar atrás do paciente, e não frente a frente, o que favorece a desinibição. É onde o paciente se deita e passa a livre associar através da fala.
E como adaptar isso na terapia online?
Pensamos que uma forma de ajustamento seria o paciente se colocar de forma confortável, sentado em uma cadeira ou outro móvel que lhe permita o relaxamento. Pensamos que uma cama não seria o ideal, para evitar que o paciente se sinta relaxado demais e passe a ter que lutar contra o sono.
Quanto à interrupção da comunicação visual direta entre analista e analisando, existe a opção de o paciente não olhar para o psicanalista na tela ou mesmo de desligar a câmera do aparelho enquanto livre associa. O analista, no entanto, deve estar sempre olhando para o paciente na tela, atento a qualquer detalhe que possa contribuir para o bom desenvolvimento da análise.
6 – Resistência, transferência e contratransferência online
Segundo o sítio eletrônico PePSIC, Portal de Periódicos Eletrônicos de Psicologia, ocorreu em 2012, na Cidade do México, o XVII Foro Internacional das Sociedades Psicanalíticas (IFPS).
Neste evento foi abordado, dentre outros tópicos, sobre a instalação da transferência e contratransferência no decorrer das sessões de psicanálise telepresencial. Autores como Carlino, Hanly e Casariego afirmaram que tais fenômenos se desenvolvem normalmente no espaço virtual.
Carlino denominou de presença compartilhada a conexão que se estabelece entre analista e analisando em um atendimento on-line. “Cada participante sente a presença do outro; embora não haja presença física quando este ambiente de encontro e contato é alcançado, não se percebe a ausência do outro, nem se tem a impressão de que o outro está longe durante este contato (CARLINO, 2011, p. 104).”
Para citar outra fonte, verifica-se também que em matéria de autoria de Audrey Furlaneto, publicada no site O Globo, em 22-05-2021, Rodrigo Ventura, mestre e doutor em Filosofia e Psicanálise, afirma que “por mais que algumas limitações sejam evidentes, como a ausência do corpo físico, percebe-se que a presença também se dá à distância.”
Sendo assim, conclui-se que, s.m.j., nesse espaço compartilhado, onde se estabelece uma espécie de ponte entre analista e analisando, a transferência, a contratransferência e a resistência oportunamente se apresentam, assim como nos atendimentos presenciais tradicionais.
7 – Conclusão
Estando a tecnologia cada vez mais presente na vida das pessoas, não é de se estranhar que hoje os consultórios virtuais sejam a regra. Aquilo que antes era para ser uma alternativa passageira para os tempos de quarentena e isolamento social hoje se tornou a diretriz predominante. Psicoterapeutas adeptos das escolas ortodoxas estão tendo que se adaptar à nova realidade, se quiserem continuar a concorrer em pé de igualdade com os terapeutas mais heterodoxos no já concorrido e cada vez mais crescente mercado psicoterapêutico.
Contudo, em determinadas fases do tratamento, é patente que não se pode abrir mão do atendimento presencial porque isso poderia comprometer o processo de cura. Não raras vezes, quando necessário, o interagir com o outro de forma presencial pode fazer toda a diferença.
A verdade é que, com relação a esse assunto, ainda temos mais indagações que certezas. Será mesmo realmente satisfatório o resultado terapêutico on-line? Apenas o tempo poderá nos dar tal resposta.
Quer interagir com a Morganna la Belle? Visite meu site e blog: https://rainhamorgannalabelle.wordpress.com/
Vou adorar conhecer você!!!
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oii, aqui estou eu de volta, e bem, ultimamente não estive postando muita coisa porque estive tendo alguns bloqueios criativos e ocupado com algumas coisas, mas enfim, queria apresentar a vocês umas headcanons simples do duncan, travis e sam, e pode ter algumas coisas mudadas porque adaptei pra se encaixar na minha versão, e espero que vocês gostem dessas headcanons :>
lista de headcanons do sam, duncan e travis:
Sam:
1– sam nasceu no rio de janeiro, na cidade de nova Iguaçu
2– sam é transmasculino não binário, e os pronomes que sam usa são ele/dele e elu/delu
3– sam teve um certo sentimento de choque e ansiedade quando soube que iria se mudar para um país diferente, especificamente os eua, e no começo ele não queria se mudar porque elu não queriam abandonar o que ele construiu e cresceu com as coisas de lá, mas ele não demonstrou isso para os pais delu porque ele percebe que os pais estão tentando dar o melhor pra ele
4– ele gosta de alguns gêneros musicais, incluindo bossa nova, rap e pop, e já pensou em apresentar esses tipos de música para seus "amigos", principalmente para duncan, mas elu acabaram não apresentando porque ele tem medo que achem estranhe ou estúpide e ser criticado
5– a mãe do sam é indígena do povo guarani kaiowá e o pai deles é negro
6– os pais do sam são muito receptivos e atenciosos, e foram eles que mais ajudaram no processo de transição do sam
7– elu tem certo medo de acabar falando na sua língua nativa quando estiver conversando com alguns dos "amigos" dele ou estando em algun local publico sozinhe fazendo alguma coisa do cotidiano por medo de a pessoa acabar não entendendo o que ele falou e ser julgade ou da pessoa fazer uma piada de mal gosto dele
duncan:
1– os pais de duncan se separaram quando duncan tinha 8 anos porque o pai de duncan era fisicamente violento e alcoólatra, então duncan e sua mãe foram morar com avó materna dele
2– ele perdeu a mãe quando tinha 11 anos porque seu pai estava muito bêbado e foi atrás da mãe de duncan para resolver algumas coisas com ela enquanto ela ia buscar duncan na escola, então a mãe e o pai de duncan acabaram brigando intensamente que chegou ao ponto em que o pai de duncan espancou sua mãe até a morte, e algumas pessoas testemunharam isso e chamaram a polícia, então o pai de duncan foi preso, e a avó materna de duncan teve muitos problemas de saúde e não conseguiu cuidar dele, então duncan acabou em um lar adotivo
3– a tia materna do duncan acabou ficando com a guarda do duncan alguns meses depois, e a tia de duncan é muito rígida, principalmente é homofóbica, e ela é mórmon
4– por muito tempo o duncan ficou acumulando raiva e ódio pelas coisas que a tia dele fazia contra ele e tentava ignorar tudo o que acontecia com ele, mas ele começou a não aguentar mais ficar acumulando o que estava sentindo e começa a ser uma pessoa fria e grossa com as pessoas em volta dele principalmente com a tia dele
travis:
1– o sobrenome do travis é rojas manrique lomboy, e manrique é o sobrenome da mãe do travis chamada sheila, enquanto lomboy é sobrenome do pai dele e rojas é sobrenome da avó materna
2– Travis e a família dele são indígenas chilenos, especificamente quíchuas
4– a mãe do travis se separou do pai porque foi traída e ele era muito ausente e negligente com o travis, e a mãe do travis é carinhosa e não deixa o travis ter muito contato com o pai por medo de acabar sendo a mesma coisa, e ela foi muito acolhedora quando Travis se declarou gay exceto o pai
a relação entre travis, duncan e sam:
1– o duncan e o travis se conheceram na escola quando estavam fazendo experimentos de ciências, no início o duncan foi meio apático e neutro com o travis enquanto o travis ficou meio surpreso e nervoso com o visual do duncan porque ele pensou que o duncan já daria um fecho nele se tentar interagir com ele, e travis tentou dar uma certa quantidade de atenção pro duncan pra não deixar ele de lado no trabalho, mas a interação deles foi se abrindo e aflorando gradativamente
2– duncan conheceu sam quando eles acidentalmente se esbarraram no corredor da escola, e sam ficou um pouco nervose quando conheceu duncan e agiu de forma estranha e tímida, e duncan ficou meio surpreso, mas ele não se importou muito com isso e ele foi até que amigável com sam
3– duncan e travis já namoravam secretamente, mas acabaram se separando alguns anos depois porque acabaram discutindo muito e Travis estava começando a não se sentir bem em manter o relacionamento deles em segredo, especialmente quando travis pegou os créditos da pesquisa que duncan fez para si mesmo como se tivesse feito toda a pesquisa sozinho, mas também o duncan ser controlador em todos os sentidos da relação e ser um cara possessivo
4– depois de todos os acontecimentos conturbados que travis passou com Duncan após o término amoroso deles, travis realmente se arrependeu das coisas que fez e quis tentar fazer as pazes com duncan, e ele ainda amava duncan
5– duncan foi uma das únicas pessoas do grupo de "amigos" do sam que não julgou o gosto musical e nem mesmo a cultura que sam carrega, duncan descobriu que o sam é brasileiro percebendo o sotaque dele e também ter questionado se ele é vindo de algum país diferente, e ele não ligou muito pra isso e continuo a vida dele
6– o duncan foi apresentado bossa nova e o rap brasileiro pelo sam quando estavam conversando um pouco e o duncan ter perguntado qual tipo de música que ele gosta, sam ficou meio quieto e inseguro e disse que não é muito conhecido mas vai apresentar a ele, e sam faz o duncan ouvir algumas músicas da bossa nova e do rap brasileiro, e duncan fica meio confuso com o que as músicas falam mas acaba gostando muito das batidas musicais e entre alguns compostos musicais, e sam explica e traduz essas musicais do duncan, e por incrível que pareça, o rap brasileiro acaba sendo um dos tipos de músicas favoritas do duncan
translation:
heyy, here I am back, and well, I haven't been posting much lately because I've been having some creative blocks and busy with some things, but anyway, I wanted to present to you some simple headcanons of duncan, travis and sam, and there may be some things changed because I adapted it to fit my version, and I hope you like these headcanons :>
list of sam, duncan and travis headcanons:
sam:
1– sam was born in rio de janeiro, in the city of nova iguaçu
2– sam is non-binary transmasculine, and the pronouns sam uses are he/him and they/them
3– sam had a certain feeling of shock and anxiety when he found out that he was going to move to a different country, specifically the usa, and at first he didn't want to move because he didn't want to abandon what he built and grew with the things there , but he didn't show it to his parents because he realizes that his parents are trying to do the best for him
4– he likes some musical genres, including bossa nova, rap and pop, and has thought about presenting these types of music to his "friends", especially Duncan, but they ended up not presenting because he is afraid they will find it strange or stupid and be criticized
5– sam's mother is indigenous to the guarani kaiowá people and their father is black
6– sam's parents are very receptive and attentive, and they were the ones who helped most with sam's transition process
7– they is a little afraid of ending up speaking in their native language when he is talking to some of his "friends" or when they is in a public place alone doing something everyday for fear that the person will end up not understanding what he said and being judged or the person making a bad joke about him
Duncan:
1– duncan's parents separated when Duncan was 8 years old because duncan's father was physically violent and an alcoholic, so duncan and his mother went to live with his maternal grandmother
2– he lost his mother when he was 11 years old because his father was very drunk and went after duncan's mother to sort out some things with her while she went to pick up duncan from school, so duncan's mother and father ended up fighting intensely which reached to the point where duncan's father beat his mother to death, and some people witnessed this and called the police, then duncan's father was arrested, and duncan's maternal grandmother had a lot of health problems and couldn't take care of him, so duncan ended up in a foster home
3– duncan's maternal aunt ended up taking custody of duncan a few months later, and duncan's aunt is very strict, mainly homophobic, and she is a Mormon
4– for a long time, duncan was accumulating anger and hatred for the things that his aunt did to him and tried to ignore everything that happened to him, but he began to no longer be able to bear accumulating what he was feeling and began to be a person cold and rude to the people around him, especially his aunt
Travis:
1– travis's surname is rojas manrique lomboy, and manrique is the surname of travis's mother called sheila, while lomboy is his father's surname and rojas is his maternal grandmother's surname
2– travis and his family are indigenous chileans, specifically quechua
4– travis' mother separated from his father because she was cheated on and he was very absent and neglectful of travis, and travis' mother is affectionate and doesn't let travis have much contact with his father for fear of it ending up being the same thing , and she was very welcoming when travis came out as gay except his father
the relationship between travis, duncan and sam:
1– duncan and travis met at school when they were doing science experiments, at first duncan was a bit apathetic and neutral towards travis while travis was a bit surprised and nervous about duncan's appearance because he thought that duncan already I would shut him if he tried to interact with him, and travis tried to give duncan a certain amount of attention so as not to leave him aside at work, but their interaction gradually opened up and came to the surface
2– duncan met sam when they accidentally bumped into each other in the school hallway, and sam was a little nervous when he met duncan and acted strange and shy, and duncan was kind of surprised, but he didn't really care about it and he went friendly with sam
3– duncan and travis were already secretly dating, but they ended up breaking up a few years later because they ended up arguing a lot and travis was starting to not feel good about keeping their relationship a secret, especially when travis took all credit of the research duncan did for himself even as if he did all the research himself, but also duncan is manipulator in every way of the relationship and is a possessive guy
4– after all the troubled events that travis went through with duncan after their breakup, travis really regretted the things he did and wanted to try to make peace with duncan, and he still loved duncan
5– duncan was one of the only people in sam's group of "friends" who didn't judge sam's musical taste or even the culture that sam carries, duncan discovered that sam is brazilian noticing his accent and also questioned whether he is coming from some different country, and he didn't care much about it and he continue his life
6– duncan was introduced to bossa nova and brazilian rap by sam when they were talking a little and duncan asked what kind of music he likes, sam was a little quiet and insecure and said he's not very well known but he'll introduce it to him, and sam makes duncan listen to some bossa nova and brazilian rap songs, and duncan is a little confused with what the songs say but ends up really liking the musical beats and some musical compositions, and sam explains and translates these duncan musicals , and oddly enough, brazilian rap ends up being one of duncan's favorite types of music
#wick game#wick hellbent games#wick (2015)#wick horror game#wick no way out#wick sam#wick duncan#wick travis#headcanons#wick
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Oi, boa noite! Tudo bom? Acabei de ler seu texto sobre gramática e queria trazer relatos. Até pq eu to escrevendo uma série de ensaios falando sobre a minha opinião sobre os jogos da tag e isso é um dos assuntos.
Eu percebi que recentemente tem rolado um culto na tag à "escrita normativa". Na verdade já tem anos, mas parece que quanto mais o tempo passa, pior fica.
Pessoal quer escrever muito e quer escrever bonito. E de verdade, tá tudo bem pra mim. A forma como você escreve tanto faz. Mas eu tenho preguiça, eu escrevo o mínimo possível, da maneira mais clara possível justamente pq acredito que a jogatina tenha de ser rápida e fácil. Quando me deparo com essas pessoas, muitas das vezes eu acabo não entendo o que a pessoa tá dizendo pq ela se preocupa tanto com escrever bonito e "certo" que começa a utilizar palavras que tu não usa no dia a dia e eu me pego pesquisando sobre a palavra pra manter uma interação em um rpg de tumblr.
Já rolou uma vez de a pessoa não querer interagir comigo pq eu não escrevia direito. Já aconteceu de uma interação seguir um rumo diferente pq eu não entendi a palavra. E o contrário também. Acho que eu escrevi de forma tão simples que a pessoa simplesmente não entendeu o que eu quis dizer.
E eu até compreendo quando o rpg é de época e tudo mais, mas creio que há um equívoco. Tipo, eu posso narrar a cena como uma pessoa de 2023, mas fazer o meu personagem falar como uma pessoa do século XVI.
Sei lá, só achei legal comentar sobre isso.
Muito obrigado pelo seu relato! Sinto muito que você tenha sido vítima de preconceito linguístico :( Infelizmente já vi acontecer bastante por essas terras. Nós nunca, nunca, devemos julgar alguém pela maneira como ela escreve. Independentemente se é um julgamento pejorativo ou "bom" — nenhum esteriótipo, no fim do dia, é bom. Eu gostaria de aproveitar e fazer alguns comentários, se não se importar! Pois algumas coisas que você mencionou são discussões que existem nas ciências da linguagem e por entre os estudiosos da escrita, da língua etc.
Clareza é o conceito mais complicado da escrita — e todos estamos fadados a falhar nela. E de verdade, não importa se escrevemos de maneira "elaborada" ou "simples". Em fato, o que é escrever de maneira "simples" ou de maneira "elaborada"? Vale uma reflexão. Mas, só porque não colocamos palavras diferentes, não significa que estará claro. Porque às vezes algo que escrevemos está super claro para nós, mas para outra pessoa pode não estar. Isso é muito comum, não conseguirmos transmitir a imagem como imaginamos. Por isso, quando não tenho certeza, por exemplo, eu gosto de perguntar! Acho muito válido, inclusive. "O que você quis dizer com esse trecho?", "Eu interpretei assim…". Todo mundo possui seu próprio estilo! Nem sempre está atrelado ao fato de querermos soar mais ou menos algo; algumas pessoas simplesmente escrevem de jeito x ou y.
Além disso, tomar um rumo diferente pode não ser ruim! Mesmo que tenha sido devido a uma interpretação diferente da intencionada. Afinal, escrita é exatamente isso, não é? Ler e interpretar. Quando escrevemos algo e colocamos no mundo, não podemos garantir com quais sentidos ela irá circular; essa é a mágica do roleplay, eu diria.
Vou admitir que eu sou culpado de incluir algumas palavras diferentes. Porém, não para soar mais bonito ou chique: mas porque o significado descreve muitíssimo bem o que quero dizer! Mas, realmente, pode ser cansativo ficar perguntando ou pesquisando! Especialmente quando estamos jogando. Entretanto, também acho que sempre estaremos fadados a procurar o significado de palavras. Expandir o vocabulário é uma coisa boa! Às vezes a gente não conhece a palavra não porque ela não é usada ou caiu em desuso, mas porque não é da nossa região, não é do nosso contato imediato. Descobrir palavras novas pode ser uma experiência muito mais impactante do que imaginamos! Tanto do nosso próprio idioma, quanto de um estrangeiro.
O que me lembra, também, que só porque uma palavra tem definição x no dicionário não quer dizer que o significado dela seja aquele! É um lembrete importante. Então temos que tomar cuidado.
E personagens também possuem vozes; igual às pessoas na realidade. Alguns falam com mais gírias, outros com menos; às vezes a pessoa possui uma caracterização específica com a muse dela. Pense nisso!
Mas, dito isso, seu relato é uma experiência válida! E não pense que estou descreditando. Foi legal, mesmo. Seu estilo, que você considera simples, deve ser respeitado da mesma maneira que o do próximo, que às vezes pode ser considerado elaborado. É legal termos discussões sobre escrita, porque não é uma experiência e nem uma ciência objetiva e singular. Devido a diferentes fatores, temos percepções e noções diferentes de como nós e outros escrevem. O que é elaborado pra um, pode não ser pra outro; o que é simples pra um, pode não ser pra outro — o mesmo com curto, longo, muito ou pouco… não é uma questão tão simples!
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30 sinais de red flag feminina.
Apresentando 30 sinais que indicam que uma mulher possa ter tido um passado sexual de fazer inveja nas cozinhas dos restaurantes chineses, e grandes aventuras nos 🎠 da vida!
Ela tem um piercing na 🐸 ou nos mamilos
Ter piercings em áreas sensíveis mostra tolerância à dor e gosto pela autodestruição, atenção e validação. Quanto mais pendente e chamativo, maior a contagem de entalhe.
2. Ela tem pelo menos duas tatuagens visíveis
As tatuagens indicam uma alta tolerância à dor. E a mesma atração pela dor combina-se com uma necessidade crônica de atenção. Entenda que as tatuagens não são ousadas e não “quem ela é”. É uma marca, antes reservada às GPs.
3. Ela acha sexo casual com desconhecidos normais.
Nunca é um bom sinal se elas toparem na mesma noite ou em algumas horas depois de conhecê-lo, não importa o quão gata ela seja. Dormir com você é o objetivo dela na interação, em vez de ser um passo em direção a algo mais significativo. O sexo (e o processo que leva a ele) parecerá uma formalidade.
Sua bela, recatada e do lar, é especialista em fazer ⚽🐈
Uma amiga Italiana gosta de dizer: “Ela chupa o 🍭 bem demais para ser uma boa garota da igreja”. Hectoslags não precisam de direção ou treinamento. Suas habilidades gritam “Tenho PHD nisso” enquanto elas não mostram absolutamente nenhuma emoção.
Ela manterá contato visual, falará obscenidades e usará a língua em todos os lugares certos. Se ela te engolir profundamente sem reflexo de vômito ou se ela tentar lamber sua 🍑, você caiu numa cilada bino.
o olhar de mil jardas/rolas
Mulheres com alta quilometragem ficam permanentemente marcadas e isso se mostra através de um olhar sem brilho e sem emoção. Ela tem os olhos de alguém que teve sua alma roubada.
Esse olhar vazio vem da ausência de simples felicidade e afeto feminino em relação aos homens, pois elas só podem se conectar com eles em um nível sexual.
Aprenda a reconhecer o olhar de mil jardas e nunca se comprometa com uma garota que o tenha.
Ela não gosta de beijar-te fora de 4 paredes
Ela evita o afeto para estabelecer uma barreira emocional entre ela e os homens. Mesmo que ela não demonstre afeição física, ela tende a abusar de termos carinhosos como “amor”, “baby”, “gatão”. Ela tenta compensar a total ausência de sentimentos reais para manter seu alvo inconsciente de sua indiferença. 7. Ela fuma, bebe e bate pontos em baladas.
Ela não pode passar um fim de semana sem bebida, pílulas ou narcóticos. Eles tiram a dor que vem com sua solidão espiritual. Seus estados de embriaguez ou estupor geralmente resultam em vergonha pública, sexo degradante ou acidentes em que outros pagam o preço de sua estupidez.
8. Seu ânus não esta em festa, pois perdeu a prega Rainha a tempos. 👑
Este provavelmente deve ser uma das #redflag mais pesada da lista. Para as meninas que frequentemente jogam de costas, a “superfície enrugada” do ânus torna-se maior e mais escura do que uma membrana mucosa normal, devido à dilatação e contração forçadas. Geralmente parece um nó de balão saliente em vez de ser plano 😂. Também pode apresentar rasgos devido à entrada excessiva.
Tanto que o clareamento anal, outro procedimento em ascensão, vem de estrelas pornô que queriam esconder as consequências de anos de abuso anal.
Leiam os textos em anexo:
Ela só pensa no orgasmo
Ela permanece egoísta e só se concentra em seu prazer e seu orgasmo. A membro ereto do homem, embora sagrada, não é sua prioridade. Ela também pode pedir favores financeiros ou materiais de homens em troca de “bônus” sexuais. Faz X ou Y se tu pagar uma viagem ou uma bolsa e etc… Ela vê o sexo como completamente transacional.
10. Ela tem uma conta popular no Instagram onde usa e abusa de foto sensuais.
O advento do Instagram foi para as modernetes... o que a invenção da roda foi para a humanidade, uma maneira de ser mais eficaz e levar a taxa de produção para o próximo nível com o mínimo esforço (conseguir atenção, dinheiro e alfas neste caso em particular).
As duas necessidades básicas do sluturion
Dinheiro e atenção, são atendidas com o uso do Instagram. Elas recebem…
⭐ um fluxo interminável de curtidas e mensagens privadas de homens sedentos, levando-a a pensar que “ela uma nona 6/10 é uma 10/10”.
⭐ uma maneira de exibir sua vaidade com selfies e fotos em roupas de ginástica apertadas, enquanto atrai o homem de maior valor para entrar em contato com ela (Neymar, Mc, etc)
E se você ver uma garota no Instagram com fotos de Dubai, saiba que Sheiks de Dubai contrata mulheres bonitas do Instagram para passar algumas noites com eles.
Tem problemas (pai ausente) com o pai.
Ter “problemas com o papai” é mais comum entre os sluturions. Ela tenta encontrar a afeição paterna que raramente sentia através de legiões de parceiros sexuais, mas sem sucesso.
Ela não é tão “bonita” quanto imagina
Ela pode ser “gostosa” ou “sexy”, mas as rodadas ou "sluturions" como dizem os americanos, raramente são bonitas. Seu apelo físico vem principalmente dos sinais sexuais que ela transmite, em vez de sua beleza genética.
Um exemplo claro de mulher "sluturions", basta olharem para a Anitta.
Uma garota bonita pode desencadear sentimentos de amor e proteção de um homem, mas a "sluturion" só gera uma mistura de luxúria, desdém e fascínio mórbido. Não é raro encontrar alguns hectoslags no departamento de “butterface” (nossa famosa Raimunda) e ainda estou para conhecer uma garota que manteve um rosto deslumbrante depois de dormir com vários homens, provavelmente porque a ciência mostrou que as fêmeas dos mamíferos absorvem o DNA da ejaculação de um homem.
13. Ela é uma carpe diem
Ela não se incomoda em melhorar sua situação ou parar de beber. Ela não sairá com um bom homem que não atenda aos seus padrões delirantes. Ela tem zero interesse em desenvolvimento pessoal ou realizações. Ela nunca lê ou questiona seus arredores. 14. Ela sempre mostra o corpo com roupas provocantes.
Ela cultiva o estilo “bimbo” de estampa de leopardo, short cavado na bunda e decote absurdo. Em outras palavras. Ela aparece como uma GP de baixo grau. Vento, chuva ou neve, ela sempre se veste de piriquete, mesmo com a família por perto (se tiver).
Ela anuncia ativamente sua promiscuidade para os homens destacados, enquanto envergonha os homens comuns (betas, normies) Que ousam olhar para sua carne exposta. Ela não tem noção de vergonha pública. Ela está pronta para fazer sexo em qualquer lugar, a qualquer hora dependendo do seu status social.
Ela adora dormir com homens em cada cidade/país que visita
Ela pode fazer isso em casa, caso ela more na 🇸🇪 e os “refugiados bem-vindos” agradecem, ou ela pode ser uma “viajante horizontal” que pensa que Comer, Rezar, Amar é um manual para a vida. A diversão das milf's americanas por exemplo, estão com raízes hoje em Istambul e Mogadíscio. 16. Ela ficou viciada em cirurgia plástica
Ao perceber que esta perdendo seu VSM, e esta sendo preterida para a nova safra de novinhas. Elas começam a trabalhar para se tornar mais atraente progressivamente (quando o problema não é um defeito de nascença) está fora de questão, então ela fica com lábios maiores, sobrancelhas falsas, uma plástica no nariz, seios falsos e lente de contato nos dentes e etc…
Tupac disse uma vez que “quanto maior a mentira cosmética, maior é a v4g4bund4gem”. 17. Ela participou de uma Marcha das Vadias
Ela participa de uma aberração dessas, para mostrar o quanto ela se preocupa com a positividade do corpo, buscam a destruição da família, religião, e ditas as regras da sociedade. Ela quer viver em um mundo onde as vadias possam ser elas mesmas sem ter que arcar com suas responsabilidades.
18. Ela tem um ROSBIFE FALANTE na calcinha
O comprimento de seus lábios depende de fatores como genética, etnia e idade, mas uma vagina em “acordeão” que tem um aspecto de rosbife é o resultado de fibras de colágeno quebradas por impacto forte durante a relação sexual.
Doenças sexualmente transmissíveis e distúrbios hormonais causados por controle de natalidade (Fonte: Sean A Runacres, Journal of Cosmetic Gynaecology, volume 29).
É por isso que a labioplastia se tornou tão popular. As modernetes sabem que ter lábios que se arrastam no chão vai classificá-las como rodadas 😂
(agora vocês sabem o significado do nome da nossa pagina LOL)
19. Ela odeia passar a noite na sua casa
Você disse a ela para vir. Na 1 conversa depois que ela chega, ela já diz que tem um compromisso urgente, vai levar a avó no balé. Para não perder tempo, vocês vão pro quarto, colocam os umbigos para baterem papo e olham para o teto.
-Em silêncio (dois minutos) - Ela vai tomar um banho (10 minutos) - Como uma pizza (cinco minutos) - Ela pega um Uber, pega as chaves e sai (cinco minutos) -Ela tem outro encontro, menos de vinte minutos após o clímax. Uma vez que a ação é feita.
-Ela não vê sentido em ficar por perto. E você também não. É algo 100% mecânico e casual, tu é apenas 1 dos 5 PA's. 20. Ela agrediu fisicamente alguns ex's
Ela é muitas vezes confrontadora e hostil. Ela anseia por drama e é mentalmente desequilibrada. Seu temperamento é tão instável que ela briga com qualquer homem independentemente do status do mesmo. A acusação usual é a infidelidade (projeção) antes de levar à violência física. Ela usa e abusa de medicamentos como Alprazolam, Sertralina, Lamotrigina e etc…
Explosões de violência também são dirigidas a ela mesma. A automutilação é comum entre os hectoslags. Eles muitas vezes tentam cometer suicídio como um pedido de atenção. Ela é diagnosticada como borderline.
21. Ela fez sessões de fotos “profissionais”
Ela sente a necessidade de transmitir seu narcisismo enquanto atrai potenciais Chads & Alfas. Ela é especialista em usar filtros/ângulos do Myspace. E tira em média 100 fotos para postar umas 5, porque esconde uma de suas falhas. Ela pode fazer “shoots” regulares no início, mas logo envolverão cada vez menos roupas, pois a vaidade feminina a empurra para maximizar a quantidade de atenção que ela recebe.
22. Ela assiste pornografia com frequência
Ela assiste regularmente a vídeos com gangbangs, interracial, cuckoldery, hardcore e lesbianismo. Ela chega a um ponto em que seu cérebro foi completamente reconectado e ela só consegue chegar ao clímax assistindo e imaginando .
Fazendo as mesmas coisas. O sexo normal que era bom no passado se torna chato.
Graças à pornografia, a vida amorosa parece forçada e encenada. Suas falas na cama durante o ato soarão como se tivessem saído direto de um set pornô.
23. Seus hobbies, círculo ou profissão estão diretamente ligados à indústria do sexo
Pássaros da mesma pena voam juntos. Ela era uma bartender em um clube de strip? Ela tem amigas stripper, GP ou camgirl? ela tem amigas rodadas feministas? ela já trabalhou a noite? Ela já trabalhou em Vegas, Montevidéu, Macau ou outros locais ricos em cassinos e ricos empresários? Ela fez aulas de pole dance, fez strip no passado ou ajudou a promover um clube burlesco? se já, dude… é só leitada e ghost.
Ela já trabalhou em Vegas, Montevidéu, Macau ou outros locais ricos em cassinos e ricos empresários? Ela fez aulas de pole dance, fez strip no passado ou ajudou a promover um clube burlesco?se já, dude… é só leitada e ghost.
24. Ela mente sobre sua vida nas redes sociais
Ela coloca uma fachada na internet enquanto ela vide de outra forma na vida real. Ela diz que trabalha na empresa X, mora na casa Y e tem 22 anos. Mas ela trabalha na empresa H, mora na casa W e tem 28 anos.
25. Ela culpa os outros e a sociedade por chamar uma mulher de rodada
Ainda mais do que outras mulheres, ela não pode aceitar a culpa. Tudo o que acontece é sempre culpa de outra pessoa. Ela não pode evitar, ela é apenas sexual. Ela apenas faz o que o homem (alfa) faz. O hamster da racionalização já está bastante ocupado com mulheres normais, por isso deve trabalhar dia e noite dentro do cérebro do hectoslag. Outra #redflag é se ela já viu um psiquiatra no passado. Em vez de tentar resolver a raiz do problema (cultura do namoro, abuso de substâncias, falta de objetivos, existência sem filhos), ela acaba tomando medicamentos prescritos para piorar ainda mais o problema.
Ela é M$OL
Além de todo aparato estatal ao seu favor, com paternidade socioafetiva e etc… Ela pode até ter fotos de seus filhos em todo o Facebook, mas secretamente detesta, porque eles tiraram sua aparência (em vez de apenas ter um estilo de vida ruim)
Atrapalharam sua agenda sexual ou não foram gerados pelo macho alfa que ela queria. E na tentativa de encontrar um homem ideal, elas possuem uma vasta coleções de parceiros.
Ela tem +30 anos e ainda é solteira (The wall)
O temido três-zero (10 + 10 +10) finalmente chegou sem namorado, mas isso não significa que ela foi sexualmente inativa durante os quatorze anos anteriores (sete homens por ano é o suficiente para ela atingir cem por 30)
Imagine o impacto psicológico de estar com tantos homens, mas ainda não encontrar um homem para se comprometer com ela?
Não é surpresa que a taxa de atividade sexual precoce e o número de parceiros sexuais para mulheres estejam diretamente ligados
à estabilidade de seu casamento, sua felicidade e sua sanidade mental.
28. Ela tem amigos YAG Ele coleciona mais cigarros do que um cinzeiro no Soho. A fofoca! O drama! A promiscuidade sexual e as emoções induzidas pelos riscos de contrair H-I-V!
O fato de os sluturions serem conhecidos por gostarem da companhia de gays é uma notícia muito ruim.
Monkey see, monkey do. As mulheres que frequentam avidamente homossexuais tendem a imitar seu comportamento sexual debochado e desonesto e muitas vezes têm as mesmas doenças mentais e doenças sexuais com risco de vida.
Ela mente sobre o número de homens com quem dormiu
“Eu tive apenas dois/três namorados.” Os encontros de uma noite e ⚽🐈 bêbadas em banheiros da baladas nunca contam.
Ela evita ao máximo falar sobre seu passado sexual. “Eu faço coisas sujas só com você”
“Todos os meus ex parceiros foram apenas papai e mamãe”
são respostas comuns. Ela se torna defensiva sobre sua contagem de entalhes ou projeta sua própria culpa acusando você de ser machista/misógino. E esta sendo abusivo com ela.. Uma jogada que muitos amigos fazem, é se fazer de feministo, contar mentiras que já foram pra cama com 100 e deixar elas se soltarem. Ouvir essas coisas da mulher que tu achava ser sua 🦄, fará você entrar no território das #Blackpill.
Se prepare psicologicamente antes.
30. Ela adora apanhar sexualmente Ela responde positivamente ao sexo violento, violência física real, tortura psicológica e humilhação. Ela sai sendo espancada quando você a pega por trás. É pior se ela bater em si mesma. A maior #Redflag é quando ela...
Pede tapa na cara, soco na costela, pisão no pescoço, especialmente se ela pedir em palavras. O mesmo vale para asfixia (não se esqueça, se ela usar a Maria da penha contra sua pessoa, Game Over)
Essa necessidade de dor vem dos limites que ela já cruzou
Quando esteve com tantos homens que o sexo tradicional não é suficiente para ela chegar ao clímax.
Ela busca um novo fetiche através da dor e da humilhação.
S'associer aux putains nuit gravement à la santé
Nenhum homem quer investir mais do que algumas horas em uma mulher que foi manchada pelo suor e sêmen de uma centena de homens. É repugnante, além de perigoso. Portanto, que esta lista seja um aviso para os colegas que nos seguem.
Compare esses sinais com algumas mulheres que passaram na sua vida. E responda: dos 30 pontos, quantos a mulher mais promíscua que você já conheceu pontua? ☺
THE END
(🥩 Falantes 🥩)
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#sex #rough sex #multiple orgasms #overstimulation #oral sex #shower sex #size kink #fingering
Aviso: baseado em contos e fantasias porque ela jogou isso lá na frente e eles só tiveram UMA interação.
— Você precisa mesmo ir?
Ela não se orgulhava nem um pouco do quão magoada estava vendo Rocky andando pelo quarto dela, se arrumando pro dia dele, enquanto ela se limitava a ficar emburrada em cima da cama. A mesma cama que eles tinham passado o fim de semana quase todo, fazendo várias coisas, boas demais pra serem esquecidas na segunda-feira só porque ele tinha que trabalhar.
Oras, ela também tinha um emprego, mas podia fazer isso de casa, e achava um absurdo o mundo bruxo não proporcionar a mesma comodidade para seu namorado, que tinha coisas mais interessantes pra fazer, coisas essas que incluíam passar mais algumas horas com ela.
Ela se sentia traída, como se algo estivesse mesmo conspirando contra ela, enquanto o acompanhava até a porta em passos arrastados e um leve beicinho projetado nos lábios, segurando sua mão com força, como se a qualquer momento fosse o puxar e o prender no apartamento para sempre, só porque ela queria, só porque ela sabia que ia sentir sua falta e não tinha tido o suficiente de sua companhia.
Desacreditada que algo pudesse mesmo ser a seu favor a ponto de fazê-lo ficar, já estava se inclinando para selar os lábios dele com os seus em uma despedida, quando o mundo começou a cair do lado de fora. Granizo e gotas enormes de chuva batendo contra a janela de sua sala de estar, bem atrás dela, e um trovão tão alto que a fez dar um pulo, a energia indo embora no combo logo depois.
E parecia mesmo o caos, mas não pra ela.
— Ah, que pena. Você não vai poder sair e isso é péssimo.
Pra quem ia ter que tomar o lugar dele no prédio da MACUSA, com certeza, porque depois que ela o puxa de volta e tranca a porta, esquece completamente que ele poderia muito bem aparatar dali mesmo sem nenhum problema com trânsito ou metrô ou morrer afogado em uma poça de água no meio do caminho. Não era problema pra cabeça dela, e depois que ela tira as roupas dele e a própria camisola, não ia ser problema pra cabeça dele também.
Leva um minuto pra ela o puxar de volta para o quarto e o empurrar sobre a cama dela e se acomodar entre as pernas dele, distribuindo beijos pelo abdômen até chegar na ponta do pau dele, que ela envolve com os lábios devagar o levando pro conforto quente de sua boca. Fica difícil não gemer satisfeita quando sente ele endurecer enquanto ela o chupa, enrolando a língua em cada centímetro que ela alcança mais fundo no movimento lento de vai e vem que ela faz.
Os sons que ela solta são de pura satisfação, por sentir o gosto dele, o peso em sua língua e seu cabelo sendo puxado quando ele começa a controlar os movimentos dela; a primeira coisa que ela tinha feito naquela manhã foi escorregar pra debaixo das cobertas e o tomar na boca depois dele acordar, o mamando com vontade até sentir ele despejar porra quente em sua boca, e ainda assim, estava ali o sugando como se não o chupasse a meses. Como a putinha gulosa que ela era, nunca tendo o suficiente do pau dele.
Por isso ela não se importa quando ele segura sua cabeça no lugar e fode seu rosto com força, muito menos com a brutalidade com que ele mete em sua boca a fazendo engasgar e espalhar saliva e porra acumulada pelos lábios esticados pra acomodar ele todo. Ela engole tudo.
— Você ainda quer ir embora? — Ela o provoca, depois de secar as lágrimas em seu rosto e esticado a língua pra ele ver que ela não desperdiçou nem uma gota. — Eu preciso te dar outro motivo pra ficar?
A resposta pras duas perguntas vem quando ele a puxa pra ficar debaixo dele, e a próxima coisa que ela sabe é que ele está determinado a sufocar ela com um beijo enquanto usa os dedos pra abrir sua buceta encharcada e ainda sensível da foda da noite anterior, que ele fez questão de meter até ela ver estrelinhas em cima de sua cabeça e não parecia que ia ser diferente agora. Ela poderia facilmente se desfazer com os dedos dele entrando e saindo com aquela força, ameaçando adicionar um terceiro em seu buraco apertado enquanto o dedão esfrega seu clitóris, até estar choramingando ao sentir ele se afasta dela e deixá-la vazia, mas só até sentir a ponta dele em sua entrada.
— Baby, não me deixe esperando. — Ela choraminga projetando os quadris contra os dele, e só fica satisfeita quando ele a penetra em um movimento firme, que a faz soltar um gritinho de surpresa e agarrar os braços dele. — Foda-se, sim!
Não tinha nada mais delicioso que ser macetada por um pau grosso e grande daquele jeito, enquanto ele mantém suas pernas bem abertas pra chegar mais fundo a cada estocada forte que ele investe nela. Aquela altura seus gemidos já estavam competindo com o barulho da tempestade do lado de fora e ela já tinha esquecido que não morava sozinha naquele prédio, não dando a mínima pra parte que ela devia manter os momentos íntimos pra si mesma quanto mais fundo ele a fode depois de dobrar as pernas dela. O primeiro orgasmo quase a faz desmaiar, suas pernas não param de tremer e sua buceta está jorrando quando ele a vira de bruços e volta a meter dentro e fora com violência, como se ela não tivesse acabado de gozar com um grito.
— Porra, porra, porra! Assim, não para de me foder assim! — Ela implorava à beira das lágrimas mais uma vez, sentindo o corpo se arrastar pelos lençóis mesmo com ela os agarrando com sua vida. — Mete mais, soca mais, não para de me foder. Tá tão gostoso.
E ela perde as contas de quantas vezes gozou ao redor do cacete dele naquela posição, gemendo feito uma putinha desesperada, levando aquela surra de rola como ninguém e prometendo que o banho que eles iam tomar juntos depois ia ser inocente; depois que ele a leva pro banheiro e liga o chuveiro, ela não tem segundas intenções ensaboando o corpo dele, passando as unhas por sua pele, torcendo a mão ao redor de seu caralho quando ele fica distraído demais pra perceber o que ela quer. Ela jura mesmo que não tinha a intenção, mas quando ele a vira e separa suas pernas, ela também não tem a intenção de dizer não.
— Eu amo tanto o seu pau me abrindo gostoso assim… — Ela solta entre soluços, lutando pra respirar e ficar de pé enquanto ele a penetra por trás, pressionando seu corpo contra o box do banheiro que esmaga seus seios também. — Baby, foda-se, tão bom… Tão bom…
O som imundo das bolas dele se chocando contra sua bunda fica ainda mais alto com a água quente caindo em cima dos dois, ecoa pelo azulejo do banheiro e volta até os ouvidos dela em uma trilha sonora tão deliciosamente pornografica quanto ouvir ele gemer em seu pescoço e ombro, que a faz se molhar mais, se derreter mais nos braços dele até sentir o jato de porra a enchendo por dentro no mesmo instante que ela goza também.
Relaxada, quase cansada demais pra se virar nos braços dele e envolver as mãos no ombro dele, mas ela ainda faz com um sorrisinho.
— Você ainda quer ir trabalhar hoje?
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Segunda-feira, 29 de maio de 2023
Ontem, domingo à noite, pela primeira vez em dias e dias e dias fiquei triste por múltiplos pequenos motivos que se intensificaram com um drink de cachaça de jambu e refrigerante artesanal de gengibre. Fui à cinemateca ver "Hiroshima, Mon Amour" de Alain Resnais e roteiro de Marguerite Duras (a semana é dedicada a ela). Um filme francês de 1959 filmado em Hiroshima que conta a história de amor impossível entre esta francesa e este japonês, ambos sem nome, e que conduzem toda a história, macro e micro, contada durante o filme através de seus lugares de nascença. Memória e esquecimento, como foi enfatizado no debate logo após. A parte macro jamais terei noção, mas a micro, sobre nossos dilemas pessoais e nossas batalhas com nossas histórias e passados me fez pensar demais demais demais. Ignorar para esquecer. Sofrer para lembrar. Alienar para não enlouquecer. Comprei o livro "Moderato Cantabile" da Duras na saída.
Tenho ficado esses dias na casa do BA*. Aqui fica perto do cinema. Tinha ficado mais ou menos certo que ele me buscaria após o filme, mas acabou que ele saiu, foi encontrar uma amiga num bairro perto e eu fiquei impossibilitada de voltar a casa dele porque não tenho a chave. Sou orgulhosa, disse que me virava e fui até um bar comprar o drink dito acima. A noite tava fria, as ruas, ainda que boêmias, com um movimento desanimado, aos cantos, os grupinhos tímidos. Não tive coragem de tentar começar alguma interação com ninguém. A língua ficou levemente adormecida pelo jambu e o gengibre me aqueceu. Me veio a lembrança que eu tinha tido um encontro com LB** por lá ainda ano passado, nos beijamos escorrados naquelas grades ao lado. Passado, de qualquer forma. De lá fui para a Orla. Outro público, outra vibe. Jovens, skate, moletom. Eu também estava de moletom e fiquei bem feliz de ter sido chamada de "moça!" e não de "tia!" quando uma menina se aproximou pra elogiar a minha roupa. Tirei o plástico do livro e comecei a ler, intercalando alguns parágrafos com uma olhadinha no celular. E fui aí que notei que o AA arquivou a foto que tinha me marcado. Lá se foi a interação pública e quero acreditar que também o último laço que unia. Acho que não temos mais nada a trocar, infelizmente. Não queria sentir, mas sinto.
Me vem de vez em quando um medo de estar voltando a depender do BA. Sei que financeiramente estou engatinhando pra ser dona de mim, mas tem isso, de estar no entorno dele, na rotina dele, que me tira a paz e o sossego porque é simplesmente confortável demais e eu não quero mais esse conforto terrivelmente estagnado que não me leva a nada, a lugar algum. Passei quase dez anos assim e tenho medo de parar de sonhar justo agora que eu comecei. Preciso demais reestabelecer uma rotina, organizar minha nova casa, tomar as rédeas de tudo que me envolve e voltar a querer conversar com novas pessoas, conhecer novos lugares. Quero me apaixonar por tudo e todos e sofrer por tudo todos. Mas isso só consigo sozinha.
* Chamarei assim Meu Ex, não quero mais o pronome possessivo.
** Foi mencionar ele aqui que recebi notificação de curtida dele na minha foto. Fazia tempos e tempos e tempos que não acontecia isso. Não que signifique algo.
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minha cabeça está nos pluri(uni)versos atemporais, penso o futuro com o que o presente é: silênci-apagamentos e o direito e avesso das configurações binárias.
descobri que meus silêncios vem da ausência da fonética, que não podia existir. já era corrompido pelo espírito do nãosou, como monstro, que me assumiram, fui tornado em privações. o que conseguiriam conter? o que contiveram?
a coreografia instável do poder e os cenários catastróficos sempre se revelaram como morte de tudo o que vive.
é de alguma maneira reconfortante pensar que o fim sempre esteve dado, o fim dessa coreografia confinada, o fim desse mundo.
eu ainda invento a língua da minha travessia trinta anos depois, parto da morte e só a partir dela sou o nãofim vivo, a transmutação.
tudo que é vivo muda continuadamente. e eu só pude entender isso sendo apagado ontocarnalmente, sendo o não-humano e veja, o não humano está em todes que não são cisgêneros e brancos.
o que sobra? a repulsa, o medo, a interação borrada, a incapacidade, a culpa e todos os métodos colonizatórios, de subjugar nossas infinidades e exterminar tudo que vive. apesar do presente colapsado e de não podermos transcender o tempo da miséria e da crueldade, o futuro está para ser moldado, diz J. Mombaça.“
"a água e a terra são elementos cósmicos que reposiciona o moverse, a morte e o nãofim. e isso não é uma especulação ontológica, mas uma práxis do meu breve conhecimento sobre decomposição onde relembro outra epistemobiologica mente.
a metodologia do nãofim é que de todas as formas nós nos reincorporamos nas matérias universais. seja cinza, seja tripas carcomidas, seja os microrganismos, o cálcio na raiz alimentada, seja na composições dos rios voadores ou como poeiras estelares e alimento de peixes-lipoaspiradores. húmus. superfície de inscrição infinita!
como desaprender as formas coloniais dos gestos, do somos? como desaprender as formas coloniais dos gestos, do somos?
porque gesto informa corpo, que informa fonética, que informa mundo- não na ordem, mas na desordem. no universo nós somos forjados no caos.
no atualizar da captura do cistema nos movemos entre tecidos e a tecimemória existe enquanto não há morte carnal.o que tecimemória e teciesquecimento te contam e que pode ser transposto para o reposicionar das matériasformas, deslocar os traumas e descolonizar fôrmas (contexto)?
do lugar da onde eu vim.
corpo se expande
em ritmos do sol.
o tempo é corpo perecível,
transform ação.
perfeição desordem
mu dança.
movendo incertezas, deslocando abismos
a tradição é coreografia cotidiana.
-
paz à um corpo atormentado.
não passa nada.
a incerteza a desordem o provisório.
as memórias do medo me lembram
de que ele é motor que me obriga agir.
eu não choro mais.”
“aprender a desesperar é a condição da esperança, e esgotar tudo que existe é a condição de abertura dos portões do impossível”. (Jota Mombaça em Lauren Olamina e eu nos portões do fim do mundo)*
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UBUNTU Eu sou porque nós somos > ANDRÉ FRANÇOIS
Ubuntu - Eu sou por que nós somos (Image Mágica, 2022) do brasileiro André François é o maior projeto desenvolvido pelo fotógrafo, realizado ao longo de 13 anos. Como diz o mesmo, um trabalho de conexão com o outro e demais culturas. As imagens mostram inúmeras iniciativas positivas na área da educação, saúde e cultura em comunidades de 15 países.
O fotógrafo é um autor não somente prolífico, mas de importância fundamental no documental, em especial no voltado para a medicina humanizada, como publicado em seus diversos livros. Desde seu primeiro livro Cuidar (2006), um documento sobre a medicina humanizada no Brasil; A curva e o caminho (2008) que trata da buscas das pessoas pelo acesso à saúde no país; De volta para casa (2010) que mostra o tratamento domiciliar, entre outros editados pela ONG ImageMagica, criada por ele em 1995, que desenvolve projetos de impacto social.
O ambicioso projeto resultou em uma grande publicação de cerca de 300 páginas, fruto de uma longa caminhada de André François, que já em 1992 publicava seu primeiro livro tendo como tema os trabalhadores nas pedras de São Thomé das Letras, no sul do estado de Minas Gerais. Desde então, vem percorrendo o mundo e fotografando os problemas da sociedade e os costumes dos mais diferentes povos. Ubuntu, palavra de origem africana Zulu, pertencente ao grupo linguístico bantu, intraduzível em outras línguas, cujo significado mais amplo está ligado a diversas questões humanísticas, como "Eu sou porque somos" ( como no subtítulo do livro) ou "humanidade para os outros".
O projeto é sustentado justamente por esta espécie de filosofia e os conceitos de humanidade, pertencimento e comunidade. "Umntu ngumntu ngabantu", provérbio sul-africano, explica bem: "Uma pessoa é uma pessoa por meio de outras pessoas". Você é quem você é por causa da relação que tem com os outros ao seu redor. Ou simplesmente: eu sou porque nós somos, explica François. Em resumo algo de precioso que está faltando na sociedade contemporânea mundial e em especial no Brasil cujas políticas de saúde pública, educacional e social estão sendo reduzidas sistematicamente nos últimos anos.
Paula Poleto, jornalista e idealizadora-parceira que cuida dos projetos especiais na ImageMagica, selecionou mais de 60 mil fotografias no decorrer deste projeto e chama a atenção para o fato de não conter imagens de pessoas sozinhas. "Todos os temas abordados estão interligados e nos apresentam a importância da conexão humana para seguirmos adiante." Ela escreve no livro uma espécie de diário da jornada empreendida detalhando os lugares como em Roraima (com os Yanomami), Camboja, Haiti, Japão, África do Sul, Moçambique e Lesoto, Quênia, Uganda, Ruanda, Burundi, China, Bolívia e em São Paulo (a questão da COVID 19), ricamente ilustrado, inclusive com imagens do making of, em cerca de 100 páginas. Além dela, escrevem André François, a escritora e ativista de direitos civis sul-africana Mungi Ngomane, que fez o prefácio, e o filósofo sul-africano Mogobe Ramone, que escreve na contra capa.
O livro é daqueles que demanda não somente uma estrutura enorme e organizada, como o desejo e a tenacidade de seus autores, coisa que o fotógrafo e sua equipe já mostram há anos, "Construir Ubuntu foi um esforço de entender como saúde, educação e cultura se relacionam a partir da interação humana. Nós nos perguntamos como poderíamos juntar fotos de desastres ambientais, com crises humanitárias e plantios no meio das favelas no Quênia. Foi no decorrer do trabalho que percebemos como André estava capturando a essência do ‘nós’”, disse Paula Poleto.
Apesar da temática contundente, o mérito principal do livro, além de trazer informações importantes através dos textos e de alentadas legendas, é a fusão entre o documento e a arte, como encontramos nos retratos belíssimos dos Yanomami, como a menina no curso de formação dos agentes de saúde (AIS) na comunidade Xitei em Roraima, de 2008, ou da menina Massai segurando um cabrito recém nascido, em uma comunidade no Quênia, de 2012, em contrapartida com os tensos close-ups de médicos na luta contra pandemia feitos em 2020, na Emergência do Hospital da Clínicas em São Paulo. Uma dosagem perfeita na edição para que o romântico chiaroscuro dos primeiros e a expressão captada em cor, de maneira quase científica dos médicos, não se destaquem um dos outros mantendo assim uma narrativa instigante.
Trabalhos deste tipo, alinhados com questões humanitárias ou análogas como as ambientais, entre outras, exigem a resiliência do fotógrafo além de uma boa dose de idealismo, cujo objetivo é a transformação de uma sociedade injusta ou a preocupação com o planeta, coisas que entrelaçam-se e ultrapassam as fronteiras geográficas como neste livro. Lembramos dos americanos Eugene Smith (1918-1978) e seu trabalho contra o envenenamento por mercúrio dos pescadores na Baía de Minamata, no Japão e Ansel Adams (1902-1984) reconhecido também como ambientalista, que ajudou a criar o Golden Gate National Recreation Area, um parque protegido, em São Francisco, Califórnia, que protege a flora e fauna de cerca de 300 mil Km2. [ leia aqui review sobre Adams em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/189579054116/cl%C3%A1ssicos-the-portfolios-of-ansel-adams ], Além de brasileiros como Lalo de Almeida e seu trabalho com as vítimas do vírus Zica, e José Medeiros com suas publicações sobre os questões ambientais do Pantanal.
O acesso à água, o cuidado ao meio ambiente e os direitos humanos são pautas do livro em histórias completas: 95 imagens na edição principal, registros de terra indígena Yanomami, no extremo norte do Brasil, a lugares como Haiti, depois do terremoto, Japão após o tsunami, China, países da África como Moçambique, Quênia, Ruanda e Burundi, O projeto traz a reflexão de como o trabalho coletivo e comunitário pode transformar positivamente nossas vidas. Além das fotografias principais, majoritariamente em preto e branco, do qual François sempre foi um virtuose, existem outras em cor, em um conjunto bem harmonizado entre projeto gráfico e edição de das fotografias.
A edição de Ubuntu contou com a curadoria da holandesa Corinne Noordenbos, fotógrafa e educadora visual. Conhecida pelas transformações nos projetos que se engaja, como a sua série Modern Madonna, feita logo depois que ela se tornou mãe. Seu projeto sobre Alzheimer depois que sua mãe foi diagnosticada com a doença, trabalhos que impactaram a fotografia internacional e o modo de produção documental, renovando-o significativamente. Segundo André François, a convivência profissional com a artista o “virou do avesso” e o fez conhecer melhor sobre como contar uma história completa por meio de imagens.
François conta que: “Não é um livro sobre lugares, mas sim, sobre pessoas se conectando por meio de ações diversas. Normalmente viajamos para mostrar como as pessoas mundo afora têm uma vida simples e difícil, com o intuito de levar algo para elas. E eu acredito que com Ubuntu seja exatamente o contrário: essas pessoas muito simples têm muito a nos ensinar - elas têm essa sabedoria de viver do “nós” de uma maneira muito mais intensa do que a gente. Um pensamento sacramentado por Mungi Ngomane "Nossa conexão é inescapável, e somos quem somos por causa dos outros. Ubuntu é mais que gentileza. Gentileza é algo que tentamos mostrar ao mundo, e ubuntu nos pede a ir um passo além e reconhecer o valor intrínseco de cada ser humano."
Imagens © André François. Texto © Juan Esteves
Ficha técnica básica:
Fotografias : André François
Curadoria: Corinne Noordenbos
Coordenação editorial: Paula Poleto
Produção: Camila Pastorelli
Design: Bloco Gráfico ( assistente Nathalia Navarro)
Tratamento de imagens: Estúdio 321
Impressão: Gráfica IPSIS
Exposição
Parque Bruno Covas: horário de visitação da exposição é das 7h às 18h e segue até 29/01/2023 - Av. Magalhães De Castro, R. Pedro Avancine - Jardim Panorama, São Paulo - SP, próximo à passarela do Hub Global no Panamby (estacionamento no Hub Global com acesso à passarela para o parque)
Para adquirir o livro
https://imm.ong/livroubuntu
https://www.amazon.com.br/Ubuntu-Sou-Porque-N%C3%B3s-Somos/dp/8561921072/ref=sr_1_1?__mk_pt_BR=%C3%85M%C3%85%C5%BD%C3%95%C3%91&crid=FY45FKMNLA1T&keywords=ubuntu+eu+sou+porque+nos+somos&qid=1668100156&qu=eyJxc2MiOiIwLjAwIiwicXNhIjoiMC4wMCIsInFzcCI6IjAuMDAifQ%3D%3D&sprefix=ubuntu+eu+sou+porque+nos+somos%2Cspecialty-aps%2C189&sr=8-1
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⌜ 𝑨𝑽𝑰𝑺𝑶𝑺: strangers to lovers, leitora!atriz, a sociedade da neve, leitora tem namorado então traição [gnt não traiam tá pfv], sexo sem proteção [tb não façam isso!], dirty talk, elogios, angst(?). ˚ ☽ ˚. ⋆ ⌝
꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ para @dejuncullen e o anon que mandou aquela ideia♡
𓍢ִ໋🀦 A PRIMEIRA VEZ QUE VOCÊ O VÊ É NO QUARTO DIA DE PRODUÇÃO ─────
Se lembra bem quando pôs os olhos na figura masculina. A porta do estúdio abre e dois outros dos atores escalados caminham primeiro, sendo seguidos pelo homem de cabelos partidos, trajando o possível figurino de seu personagem. Os outros aceleram os passos, com certeza teriam que trocar de roupa para tirar mais fotos, mas ele demora a acompanhar os demais ao fazer contato visual contigo, sentada no banco do corredor.
Não sorriem, não cumprimentam, talvez perdidos demais no olhar um do outro para conseguir pensar em outra coisa senão marcar na memória os respectivos rostos. Quando o homem desaparece na curva do corredor, você é chamada pela assistente.
Olha pra trás umas duas vezes, esperando que ele fosse, sei lá, voltar para te espiar mais um pouco, porém foi em vão. O engraçado é que, durante todas as fotos que tirou para a preparação de elenco, se apegava à imagem na sua mente. O corpo esguio, as roupas sociais vintage caindo muito bem, o olhar doce, delicado. Não sabe qual personagem ele vai interpretar, mas espera que possa vê-lo de novo.
E o vê, porque o universo parece favorecer os seus desejos. Esbarram-se na pausa dada entre as gravações de um take e outro, no mesmo cenário do aeroporto. Reconhece-o mesmo ao avistá-lo de costas. Não tem coragem de se aproximar, nem sabe que nome chamar, só que não precisa — ele se vira e lembra de ti na hora, dá pra notar só pelo brilho que reluz nos olhos masculinos.
Ei, cumprimenta, retraído. E de um simples cumprimento vocês se encontram conversando do lado de fora do trailer do set de gravação. Primeiro, falam das personagens que estão interpretando; você é um dos familiares dos sobreviventes, e ele é um dos primos Strauch. O nome dele é Esteban, e é argentino. Te arranca boas risadas, por mais tímido que aparente ser. É narcisismo demais pensar que ele se esforça pra contar tantas piadinhas entre as frases só pra te fazer sorrir? Porque essa é a sensação.
Fica tão rendida às risadas genuínas que solta uma expressão totalmente fora do sotaque que ostenta. Não soa como nada que uma pessoa que fala espanhol diria.
Ele aperta o olhar.
— Você não é argentina, é? — pergunta, direto na ferida.
Okay, talvez você tenha mentido um pouquinho no casting. Seu espanhol é magnífico, pode reproduzir sotaques regionais e tudo, além do mais, a exigência era garotas jovens latinas entre vinte e trinta anos que falassem espanhol, e para uma seleção em Buenos Aires, não seria legal arriscar que é do país vizinho cuja língua oficial não está no requerimento.
Você se aproxima, tombando o corpo de leve na direção do mais velho. Shhh, sussurra, é segredo. Esteban sorri, garante que seu segredinho de estado está a salvo com ele somente porque tem vontade de viajar para o Brasil nas próximas férias, e vai ser você quem vai ser a guia dele.
Nem se quisesse, poderia se afastar dele. O argentino é um amor, é só colocar os olhos em ti que vem para cumprimentá-la, para conversar, para estar perto. Quando o elenco se hospeda no hotel para as gravações em Serra Nevada, as noites são regadas a muitas risadas e música no espaço de convivência. Às vezes, ele te acompanha até a porta do seu quarto, te diz para ter bons sonhos e que só serão bons, claro, se você sonhar com ele.
Você ri, boba, não quer admitir para si mesma que o flerte, apesar de tolo, te faz ficar com o coração quentinho. Numa outra vez, te deixa um beijo na testa. Os pelos finos da barba que está deixando crescer arrastam pela sua pele, é uma interação áspera, mas gostosa, faz arrepiar, principalmente porque o rosto alheio fica tão pertinho do seu por aqueles poucos segundos.
Dessa vez, você não quer deixá-lo ir embora tão cedo. Quer dizer, o pessoal ainda está lá embaixo jogando ping-pong, trocando uma ideia, ninguém vai subir pra cá por enquanto. É meio impulsiva, não pode mentir, nem sabe ao certo o que quer de verdade. Esteban sabe, porém.
Segura na lateral do seu rosto, afetuoso. O olhar dele se encontra com o seu, por breve, até que se abaixa para fitar os seus lábios. Parece magnético, aqui, o calor que se instaura no seu corpo, um súbito desejo por algo a pouco de alcançar. Quando ele se inclina, se colocando mais perto.
Mas tem um problema, não tem?
— Esteban. — Se agarra à manga da blusa masculina, o impedindo no meio do caminho. Já estavam até de olhinhos fechados, por um triz de se entregarem à vontade. — Eu tenho namorado.
O argentino ergue-se.
Se pensou que ele fosse afastar de imediato, retrair ou se irritar por ser iludido até o último momento, o que assiste é diferente. Ele se põe confiante na postura, te mirando com o mesmo olhar doce de sempre, calmo, que faz tudo parecer simples ao seu redor.
— Ele veio pra cá? — te pergunta, com a voz baixa. — Veio pra Espanha contigo?
Você abaixa o olhar.
— Não — diz —, ficou no Brasil.
— Sabe... — o tom masculino permanece manso, porém se mostra um pouco mais arrastado, charmoso. — Você vai embora no fim de semana, vai voltar pra ele. Pro Brasil, não é? — Inclina-se mais um vez, retomando a proximidade de antes. — A probabilidade da gente se encontrar de novo, cariño, é muito pequena.
— Ainda não é legal...
— Mas vai ser só uma vez, pra dizer adeus — sopra, num sussurro. — Ninguém precisa saber. Nem ele.
Pô, Esteban, não faz assim... Você mordisca os lábios, inquieta. Não consegue desviar o olhar do dele, por mais que se esforce. É uma mirada tão romântica, de pupilas cheias. Por um segundo, rouba todo o seu bom senso e te faz envolver os braços ao redor do pescoço do homem e trazê-lo para o beijo que o próprio queria te entregar momentos antes.
As mãos do homem vão pro seu quadril, te guiam pelo quarto adentro na busca cega pela cama. Por que tudo que é errado tem um sabor melhor? Porque só da boca dele se separar da sua, pra buscar ar, já é suficiente para te fazer juntar o cenho, tristonha.
O mantém perto, tranca as pernas na cintura masculina. Isso vai ficar aqui, diz para si mesma, não vai contigo embora da Espanha, então vai se esquecer dele. Se aproveitar o agora, o futuro não terá nenhum vestígio.
— Vem — a visão do homem nu sentado na sua cama, a palma da mão batendo suave na própria coxa pra te convidar, é uma tentação direto do inferno —, vem cá, vem.
Você se ajeita sobre ele, a ereção molhada sob ti beirando a entrada do seu corpo. Os dedos dele percorrem o caminho da sua lombar até as omoplatas. A atenção masculina não está no encaixe que está por se realizar, ou em nada que beire o lascivo. Está enfeitiçada na sua face, na leitura da sua expressão de prazer ao se preencher sozinha, na fragrância natural do seu corpo despido.
Toca a sua bochecha com as costas da mão.
— Você é tão linda... — elogia, num suspiro. — Que pena que é do Brasil, e não minha.
Você esconde a face quente na curva do pescoço dele. Para de dizer essas coisas bonitas...
Esteban levanta o seu olhar de novo, prefere te ter o encarando quando os seus movimentos no colo dele se iniciam.
— Perdão — responde, a voz ainda embriagada pelo sentimento —, se você não fosse tão linda, talvez...
A conversa melosa te apetece, o ego vai lá em cima. Os lábios querem permanecer esticados num sorriso tolo, por isso o abraça, se esconde mais uma vez para que não possa oferecer ao argentino a imagem da sua rendição completa.
As mãos dele apertam as suas coxas, firmes, feito quisesse descontar ali todo o prazer exorbitante que sente. O nariz alongado, reto, é esfregado pela sua clavícula. Os seus dedos detém algumas mechas douradinhas do cabelo alheio. Tudo flui devagarinho, quase que totalmente silencioso senão pelo som molhado dos corpos em conexão. Esteban teme que, quanto mais dialogar contigo, quanto mais ouvir o som da sua voz, mais será assombrado pelos incontáveis anos que passarão separados. Não quer que a consciência pese, nem que o corpo derrame cedo só pra prolongar o que vive nesse instante.
As suas gravações já se encerraram, você se vai, e ele deseja deixar, pelo menos, um pouquinho de si dentro de ti. Inunda o seu interior ao atingirem o êxtase, não liga pra sensação extra escorregadia, pras gotinhas que parecem escorrer pra virilha. Não quer te abandonar, e você vai se sentir tão, mas tão vazia sem ele — metafórica e fisicamente.
O xinga mentalmente por ter um sorriso tão apaixonante, e esse olhar de garoto fisgado pelo cupido. Seria mais fácil, menos melancólico, se o sexo tivesse sido devasso, indecente, e não amoroso, sedutor, como se deu.
Ele ofega, igual que tu, mas recupera o fôlego primeiro.
— Te quero de novo, cariño — fala. — Deixa eu te ter de novo, hm? Eu por cima agora. — Não tem dificuldade para inverter as posições, te colocando com as costas no colchão. Pega numa das suas coxas, suspendendo para facilitar o encaixe do ângulo. — Prometo que é a última, e eu vou embora.
Você sorri.
— Não precisa ir agora.
— É, né? — Sorri junto. — Posso te ter de novo, e de novo... — Tira os olhos dos seus só por um segundinho, mirando a ereção na própria mão, ao se pôr no meio das suas pernas mais uma vez. — Quantas vezes eu quiser?
— Depende de quantas vezes você for querer... — faz charme.
— Porra, se eu pudesse escolher, eu queria você pra sempre, linda.
E você se derrete toda, feito uma adolescente apaixonada que nunca ouviu coisa parecida. É nessa poesia carnal que você se deixa encher novamente, menos consciente se seus gemidos sobressaem o som dos corpos em choque. Só por hoje, é isso. Enquanto todos estiverem ocupados lá embaixo, ninguém precisa saber o que acontece aqui em cima.
#imninahchan#esteban kukuriczka x reader#esteban kukuriczka smut#esteban kukuriczka fanfic#esteban kukuriczka fic#esteban kukuriczka#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#the society of the snow
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História da Tríplice Fronteira: Conexões Culturais entre Brasil, Paraguai e Argentina
A Tríplice Fronteira é uma região única no mundo, onde três países — Brasil, Paraguai e Argentina — se encontram, formando um ponto de conexão cultural, histórica e geográfica. Foz do Iguaçu, no Brasil, é uma das cidades que mais representa essa interação, sendo o centro de um intercâmbio contínuo entre essas nações. Vamos explorar a história dessa região fascinante, as influências culturais que moldaram o local e como essas conexões ainda impactam a vida cotidiana dos habitantes e turistas que visitam a área.
A Formação da Tríplice Fronteira
A Tríplice Fronteira surgiu de um contexto histórico marcado por tratados e disputas territoriais, com as fronteiras sendo definidas ao longo dos séculos, principalmente a partir do Tratado de Madrid (1750), que estabeleceu a delimitação de áreas de ocupação e exploração entre os países coloniais de Portugal e Espanha. Com o tempo, e após a independência desses países, as fronteiras foram sendo ajustadas, resultando na situação atual, em que Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú (Argentina) e Ciudad del Este (Paraguai) se tornaram três cidades de grande relevância.
A cidade de Foz do Iguaçu tornou-se o ponto central de integração entre esses três países, favorecendo a troca de ideias, influências culturais e até mesmo de comércio. Hoje, a região é marcada pela convivência pacífica e pelo intercâmbio diário de pessoas, criando um ambiente multicultural que é visível em todos os aspectos da vida cotidiana.
Influências Culturais e Linguísticas
Cada uma dessas três cidades tem suas próprias características culturais, mas é na Tríplice Fronteira que essas diferenças se encontram e se mesclam. A língua portuguesa, espanhola e guarani coexistem na região, o que cria uma dinâmica linguística única. Em Foz do Iguaçu, é comum ouvir turistas e moradores se comunicando em português e espanhol, e muitos também dominam o guarani, principalmente nas áreas próximas ao Paraguai.
A gastronomia da Tríplice Fronteira é um reflexo claro dessa diversidade. Em Foz do Iguaçu, por exemplo, você pode saborear pratos típicos brasileiros, argentinos e paraguaios, como churrasco, empanadas e sopa paraguaia, todos com seus temperos e ingredientes próprios. Essa fusão de sabores é um exemplo claro da convivência cultural entre os três países.
A Influência das Cataratas do Iguaçu
As Cataratas do Iguaçu, um dos maiores atrativos naturais da região, não são apenas um ponto turístico, mas também um símbolo da unidade e da convivência pacífica entre os países. Elas estão localizadas na fronteira entre o Brasil e a Argentina, mas tanto brasileiros quanto argentinos, e até paraguaios, se unem para preservar e aproveitar esse patrimônio mundial. A beleza natural das cataratas não tem fronteiras e é compartilhada por todos, o que reforça ainda mais o espírito de cooperação entre as nações.
Além disso, as Cataratas são o ponto de partida para muitos outros destinos turísticos da região, com opções de passeios que podem ser feitos em qualquer um dos três países. O Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, e o Parque Nacional Iguazú, na Argentina, são administrados com o objetivo de preservar o ecossistema local, e ambos oferecem trilhas, mirantes e atividades que permitem aos turistas desfrutar da grandiosidade das quedas d’água de diversas perspectivas.
Comércio e Economia na Tríplice Fronteira
Historicamente, a região da Tríplice Fronteira tem sido um centro de trocas comerciais. Ciudad del Este, no Paraguai, é famosa por seu comércio livre de impostos, o que atrai milhões de turistas brasileiros e argentinos todos os anos. A proximidade entre os três países facilita o fluxo de mercadorias e o comércio de produtos de todos os tipos, desde eletrônicos até roupas e alimentos.
Foz do Iguaçu, por sua vez, também se beneficia economicamente dessa proximidade. Além de ser um ponto turístico, a cidade serve como uma base para empresas e indústrias que atendem tanto ao mercado brasileiro quanto ao argentino e paraguaio. O comércio internacional é uma das principais fontes de renda para a região, e a cidade tem se destacado como um polo de desenvolvimento econômico no Paraná.
Cultura e Tradições na Tríplice Fronteira
Cada país da Tríplice Fronteira tem suas próprias festas e tradições culturais que são celebradas também nas cidades fronteiriças. No Brasil, o Festa das Cataratas celebra o turismo e as belezas naturais da região, enquanto na Argentina, em Puerto Iguazú, o Festival Nacional de la Yerba Mate destaca a cultura e a importância do mate. Já em Ciudad del Este, no Paraguai, as festividades religiosas e culturais também marcam o calendário local, com destaque para as celebrações de Santa Teresa.
Essas festas e eventos reforçam o intercâmbio cultural entre os países e atraem turistas de todas as partes, criando um cenário vibrante e cheio de vida durante todo o ano.
A Tríplice Fronteira Hoje: União e Cooperação
Hoje, a Tríplice Fronteira é um modelo de convivência pacífica e de cooperação internacional. A região exemplifica como, apesar das diferenças históricas e culturais, a colaboração entre os países pode levar ao desenvolvimento econômico e à preservação ambiental. Os habitantes de Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú e Ciudad del Este convivem como uma única comunidade, com benefícios mútuos que ultrapassam as barreiras geográficas e culturais.
Se você está planejando visitar Foz do Iguaçu e quer conhecer a região da Tríplice Fronteira mais a fundo, o Hotel Golden Park Internacional Foz do Iguaçu oferece uma excelente opção de hospedagem, combinando conforto e excelente localização para explorar as belezas naturais e culturais da região.
Mais informações sobre hospedagem: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-golden-park-internacional-foz-do-iguacu
Para mais informações sobre a história e cultura de Foz do Iguaçu, visite o blog Nacional Inn: https://blog.nacionalinn.com.br/
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História da Tríplice Fronteira: Conexões Culturais entre Brasil, Paraguai e Argentina
A Tríplice Fronteira é uma região única no mundo, onde três países — Brasil, Paraguai e Argentina — se encontram, formando um ponto de conexão cultural, histórica e geográfica. Foz do Iguaçu, no Brasil, é uma das cidades que mais representa essa interação, sendo o centro de um intercâmbio contínuo entre essas nações. Vamos explorar a história dessa região fascinante, as influências culturais que moldaram o local e como essas conexões ainda impactam a vida cotidiana dos habitantes e turistas que visitam a área.
A Formação da Tríplice Fronteira
A Tríplice Fronteira surgiu de um contexto histórico marcado por tratados e disputas territoriais, com as fronteiras sendo definidas ao longo dos séculos, principalmente a partir do Tratado de Madrid (1750), que estabeleceu a delimitação de áreas de ocupação e exploração entre os países coloniais de Portugal e Espanha. Com o tempo, e após a independência desses países, as fronteiras foram sendo ajustadas, resultando na situação atual, em que Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú (Argentina) e Ciudad del Este (Paraguai) se tornaram três cidades de grande relevância.
A cidade de Foz do Iguaçu tornou-se o ponto central de integração entre esses três países, favorecendo a troca de ideias, influências culturais e até mesmo de comércio. Hoje, a região é marcada pela convivência pacífica e pelo intercâmbio diário de pessoas, criando um ambiente multicultural que é visível em todos os aspectos da vida cotidiana.
Influências Culturais e Linguísticas
Cada uma dessas três cidades tem suas próprias características culturais, mas é na Tríplice Fronteira que essas diferenças se encontram e se mesclam. A língua portuguesa, espanhola e guarani coexistem na região, o que cria uma dinâmica linguística única. Em Foz do Iguaçu, é comum ouvir turistas e moradores se comunicando em português e espanhol, e muitos também dominam o guarani, principalmente nas áreas próximas ao Paraguai.
A gastronomia da Tríplice Fronteira é um reflexo claro dessa diversidade. Em Foz do Iguaçu, por exemplo, você pode saborear pratos típicos brasileiros, argentinos e paraguaios, como churrasco, empanadas e sopa paraguaia, todos com seus temperos e ingredientes próprios. Essa fusão de sabores é um exemplo claro da convivência cultural entre os três países.
A Influência das Cataratas do Iguaçu
As Cataratas do Iguaçu, um dos maiores atrativos naturais da região, não são apenas um ponto turístico, mas também um símbolo da unidade e da convivência pacífica entre os países. Elas estão localizadas na fronteira entre o Brasil e a Argentina, mas tanto brasileiros quanto argentinos, e até paraguaios, se unem para preservar e aproveitar esse patrimônio mundial. A beleza natural das cataratas não tem fronteiras e é compartilhada por todos, o que reforça ainda mais o espírito de cooperação entre as nações.
Além disso, as Cataratas são o ponto de partida para muitos outros destinos turísticos da região, com opções de passeios que podem ser feitos em qualquer um dos três países. O Parque Nacional do Iguaçu, no Brasil, e o Parque Nacional Iguazú, na Argentina, são administrados com o objetivo de preservar o ecossistema local, e ambos oferecem trilhas, mirantes e atividades que permitem aos turistas desfrutar da grandiosidade das quedas d’água de diversas perspectivas.
Comércio e Economia na Tríplice Fronteira
Historicamente, a região da Tríplice Fronteira tem sido um centro de trocas comerciais. Ciudad del Este, no Paraguai, é famosa por seu comércio livre de impostos, o que atrai milhões de turistas brasileiros e argentinos todos os anos. A proximidade entre os três países facilita o fluxo de mercadorias e o comércio de produtos de todos os tipos, desde eletrônicos até roupas e alimentos.
Foz do Iguaçu, por sua vez, também se beneficia economicamente dessa proximidade. Além de ser um ponto turístico, a cidade serve como uma base para empresas e indústrias que atendem tanto ao mercado brasileiro quanto ao argentino e paraguaio. O comércio internacional é uma das principais fontes de renda para a região, e a cidade tem se destacado como um polo de desenvolvimento econômico no Paraná.
Cultura e Tradições na Tríplice Fronteira
Cada país da Tríplice Fronteira tem suas próprias festas e tradições culturais que são celebradas também nas cidades fronteiriças. No Brasil, o Festa das Cataratas celebra o turismo e as belezas naturais da região, enquanto na Argentina, em Puerto Iguazú, o Festival Nacional de la Yerba Mate destaca a cultura e a importância do mate. Já em Ciudad del Este, no Paraguai, as festividades religiosas e culturais também marcam o calendário local, com destaque para as celebrações de Santa Teresa.
Essas festas e eventos reforçam o intercâmbio cultural entre os países e atraem turistas de todas as partes, criando um cenário vibrante e cheio de vida durante todo o ano.
A Tríplice Fronteira Hoje: União e Cooperação
Hoje, a Tríplice Fronteira é um modelo de convivência pacífica e de cooperação internacional. A região exemplifica como, apesar das diferenças históricas e culturais, a colaboração entre os países pode levar ao desenvolvimento econômico e à preservação ambiental. Os habitantes de Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú e Ciudad del Este convivem como uma única comunidade, com benefícios mútuos que ultrapassam as barreiras geográficas e culturais.
Se você está planejando visitar Foz do Iguaçu e quer conhecer a região da Tríplice Fronteira mais a fundo, o Hotel Golden Park Internacional Foz do Iguaçu oferece uma excelente opção de hospedagem, combinando conforto e excelente localização para explorar as belezas naturais e culturais da região.
Mais informações sobre hospedagem: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-golden-park-internacional-foz-do-iguacu
Para mais informações sobre a história e cultura de Foz do Iguaçu, visite o blog Nacional Inn: https://blog.nacionalinn.com.br/
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História da Tríplice Fronteira: Conexões Culturais entre Brasil, Paraguai e Argentina
A Tríplice Fronteira, onde Brasil, Paraguai e Argentina se encontram, é uma região rica em diversidade cultural, marcada por uma história de trocas, influências e convivência entre diferentes povos. Situada entre as cidades de Foz do Iguaçu (Brasil), Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazú (Argentina), essa área é um verdadeiro ponto de encontro de culturas, refletindo a união e o respeito entre três países que compartilham tradições e heranças. Neste artigo, exploramos como essas conexões culturais moldaram a Tríplice Fronteira e o que torna essa região única.
As Origens da Tríplice Fronteira: Povos Indígenas e Colonização
Antes da chegada dos colonizadores europeus, a região da Tríplice Fronteira era habitada por diversos povos indígenas, principalmente os guaranis, que mantinham uma relação íntima com a natureza e desenvolviam uma cultura rica em mitos, rituais e tradições. A presença indígena ainda é forte, e o respeito por essa herança é visível em diversos aspectos culturais, como o artesanato, a culinária e a música da região.
Com a colonização europeia, Brasil, Paraguai e Argentina passaram a disputar territórios e influências, o que deu origem a uma mescla cultural única. Ao longo dos anos, as fronteiras se definiram e, apesar dos conflitos históricos, essa convivência entre as três nações se consolidou em um espírito de colaboração e troca.
A Convivência entre Diferentes Culturas
A região da Tríplice Fronteira é um dos melhores exemplos de multiculturalismo na América Latina. Em Foz do Iguaçu, por exemplo, convivem pessoas de várias nacionalidades, incluindo descendentes de libaneses, japoneses e italianos, além dos paraguaios e argentinos que migraram para o Brasil. Essa diversidade é refletida na culinária, nos idiomas falados, nos eventos culturais e até nas práticas religiosas da região.
Os idiomas português, espanhol e guarani são amplamente falados, o que enriquece a experiência de quem visita a região. Essa multiplicidade de línguas facilita a interação e fortalece as relações entre os moradores dos três países, promovendo um ambiente de respeito e troca cultural.
Influências na Gastronomia e no Artesanato
A gastronomia da Tríplice Fronteira é um dos reflexos mais deliciosos dessa união cultural. Pratos típicos de cada país, como a chipa paraguaia, as empanadas argentinas e o churrasco brasileiro, são encontrados facilmente em toda a região. Além disso, o chimarrão (ou tereré) é uma tradição compartilhada, apreciada nos três países, mas com variações que mostram as particularidades de cada cultura.
O artesanato local também reflete essa mistura. Peças inspiradas na cultura guarani, como bijuterias e objetos em madeira, podem ser encontradas nas feiras de Foz do Iguaçu, Puerto Iguazú e Ciudad del Este. Cada país contribui com suas técnicas e estilos, criando produtos únicos que são representações culturais da Tríplice Fronteira.
Eventos Culturais e Celebrações Compartilhadas
A Tríplice Fronteira sedia eventos culturais que celebram a união entre os três países. Em Foz do Iguaçu, o Festival das Cataratas é um exemplo de evento que atrai turistas de toda a América Latina, promovendo apresentações artísticas e gastronômicas das culturas brasileira, paraguaia e argentina.
Outras festividades, como as celebrações do Dia da Independência e o Carnaval, são oportunidades para que cada nação exiba sua identidade cultural, ao mesmo tempo em que valoriza e respeita a cultura dos vizinhos. Isso cria um ambiente de harmonia e respeito, onde as pessoas compartilham e aprendem sobre as tradições dos três países.
A Tríplice Fronteira como Destino Turístico Internacional
A área da Tríplice Fronteira é um destino turístico popular, atraindo visitantes de todo o mundo. As Cataratas do Iguaçu, uma das Sete Maravilhas Naturais do Mundo, estão entre as atrações mais visitadas, com turistas podendo admirar essa maravilha tanto pelo lado brasileiro, em Foz do Iguaçu, quanto pelo lado argentino, em Puerto Iguazú.
Outras atrações turísticas, como a Usina de Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo em geração de energia, e a famosa ponte da Amizade que conecta o Brasil ao Paraguai, refletem a importância econômica e cultural da região. Esses locais representam a cooperação entre os países e são um símbolo de como é possível unir o desenvolvimento econômico à preservação cultural.
A Importância da Cooperação entre os Três Países
A Tríplice Fronteira é um exemplo de como a cooperação internacional pode fortalecer as relações entre países vizinhos. Em um mundo cada vez mais globalizado, a região demonstra como é possível conviver em harmonia, mesmo com fronteiras físicas, promovendo o desenvolvimento econômico e social conjunto. Essa união também se reflete na segurança, com operações conjuntas entre as polícias dos três países para manter a tranquilidade na região.
Onde se Hospedar para Conhecer a Tríplice Fronteira
Para os turistas que desejam explorar a Tríplice Fronteira e viver essa experiência multicultural, uma excelente opção de hospedagem é o Hotel Dan Inn Express Foz do Iguaçu. Com uma localização estratégica em Foz do Iguaçu, o hotel oferece conforto e facilidade de acesso às principais atrações turísticas da região, permitindo que você conheça o melhor dos três países.
Mais informações sobre hospedagem: https://www.nacionalinn.com.br/hotel/39/dan-inn-express-foz-do-iguacu
Para mais dicas e conteúdos sobre a região, acesse o blog da Nacional Inn: https://blog.nacionalinn.com.br/.
A Tríplice Fronteira é uma das regiões mais fascinantes da América Latina, onde três culturas se encontram e coexistem de forma harmoniosa. Visitar Foz do Iguaçu e seus arredores é mergulhar em uma experiência única, que une natureza, história e diversidade cultural.
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