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Rádio Clube Altamont #34 – Bill Ryder-Jones | Mazzy Star | Almost Famous
No episódio deste mês do Clube de Rádio do Altamont exploramos o encantador “Iechyd Da”, de Bill Ryder-Jones, deliciamo-nos com a voz de Hope Sandoval no disco “So Tonight That I Might See”, dos Mazzy Star e por fim viajamos aos anos 70 nas asas de Cameron Crowe e o seu auto-retrato “Almost Famous”. Rádio Clube Altamont, uma parceria Futura – Rádio de Autor com Altamont.pt Altamont · Rádio Clube…
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Entrando no “Admirável Mundo Novo”
Aldous Huxley, autor do famoso romance distópico Admirável Mundo Novo, acreditava que o prazer era um verdadeiro veneno que fermentava silenciosamente no ventre da civilização moderna.
De acordo com o escritor e filósofo inglês, o prazer hoje em dia é comparável a um assassino furtivo e silencioso—parecendo inocente o suficiente, mas mortal como uma dose de estricnina no seu chá.
O Sr. Huxley disse que a visão do mundo moderno sobre o prazer era um “show de horrores”—uma procissão de distrações cada vez mais idiotas.
O prazer do lazer antes era encontrado em atividades que exigiam esforço intelectual. No século XVII, o entretenimento para a realeza era ouvir sermões pesados e debates sobre teologia.
E os elizabetanos, com seus sapatos de bico fino, não hesitavam em começar a cantar; suas vidas eram um musical contínuo em construção.
No entanto, hoje em dia, colossais corporações nos alimentam de diversão. Vivemos em um mundo onde o cidadão comum não precisa levantar um dedo, exceto para a árdua tarefa de colocar pipoca na boca.
Milhares de cinemas regurgitam o mesmo conteúdo, transformando rascunhos de quarta categoria em sucessos mundiais. Só é necessário sentar-se, olhos vidrados, cérebro desligado e absorver a papinha insossa da cultura pop.
Em uma pesquisa com um grupo representativo de 1.000 americanos, a TripIt descobriu que o dobro de participantes planeja fazer viagens culturais em 2024 em comparação com 2023.
E a música?
Esqueça dedilhar um alaúde ou cantar uma balada.
Huxley disse que, em sua época, a população poderia simplesmente apertar um botão no gramofone ou sintonizar no “contralto frutado” que vinha das ondas de rádio da Marconi House.
Tudo era servido em uma bandeja de prata, sem esforço pessoal, sem faísca—apenas um consumo passivo de cultura pré-embalada e pré-mastigada.
Huxley acreditava que estávamos envenenando nossas mentes, um prazer de cada vez, sem nem mesmo o prazer de preparar nosso próprio veneno.
Ele disse que, se as massas desejassem literatura, tinham a imprensa—sua principal tarefa sendo muito parecida com a do cinema: ocupar a mente com o mínimo esforço possível.
Podia-se passar décadas lendo os jornais diários, absorvendo trivialidades mundanas, sem nunca engajar um único neurônio ou despender mais esforço do que o necessário para seguir as palavras com meio olho.
Dançar, também, continua sendo um passatempo universal, mas, seja em Penrith ou Paris, todos estão dançando ao som das mesmas batidas insípidas. É como se as danças do mundo tivessem sido lavadas, esfregadas e higienizadas de qualquer sabor mais forte do que mingau ralo.
Segundo Huxley, esse menu uniforme de prazeres sem cérebro e entretenimento pré-cozido representa uma ameaça mais perigosa à nossa cultura do que qualquer horda invasora do outro lado do Canal da Mancha.
A maior parte de nossas horas de vigília já é desperdiçada em trabalho mecânico que, para alguns, não exigiria a inteligência de um aconchegante chá.
Depois, na hora de parar, passamos a atividades de lazer igualmente desprovidas de substância.
Acumule essas atividades insípidas contra trabalhos entorpecentes e você terá um dia perfeito que é tão revigorante quanto um tapa com um peixe molhado.
Nossa civilização, fervendo nessa monotonia caseira, pode muito bem tropeçar em um declínio senil.
Nossos músculos mentais podem ficar tão flácidos quanto uma assinatura de academia não utilizada, fazendo-nos ficar tão terrivelmente entediados com as distrações repetitivas que apenas os choques mais brutos serão capazes de nos despertar de nosso estupor.
As democracias futuras correm o risco de colapsar sob o peso de um tédio monstruoso, talvez recorrendo a espetáculos tão sangrentos quanto aqueles que empolgavam os antigos romanos—esses imperadores do tédio que torciam por shows mais sangrentos e loucos, como elefantes equilibrando-se em cordas bambas e feras exóticas enfrentando o açougueiro.
Poderíamos pegar uma página do livro de Huxley, cujos hobbies pareciam um currículo da Universidade de Tudo: história grega, antropologia polinésia, traduções de textos budistas do sânscrito e do chinês e tratados científicos aos montes.
Sem mencionar romances, poemas, ensaios, relatos de viagens, diatribes políticas e conversas com todos, desde estrelas de cinema até lunáticos e magnatas circulando em Rolls-Royces.
Um verdadeiro banquete comparado à papinha rala servida por nossos modernos fornecedores de “prazer”.
Em nítido contraste, a televisão moderna, como apontam os estudos de EEG (eletroencefalograma), transforma suas ondas cerebrais do tipo beta, ativo, para o tipo alfa, sonolento.
É como trocar um foxtrote animado por um rastejar preguiçoso de bicho-preguiça, onde pensar criticamente se torna tão raro quanto um político honesto.
Essa passividade entorpecente da nossa querida caixa é um show sombrio de como apenas sentar e olhar pode levar a uma mente tão engajada quanto um ratinho adormecido.
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Fabio Luma explora o autoconhecimento em "Raiz"
Fabio Luma explora o autoconhecimento em "Raiz" Fabio Luma explora o autoconhecimento em "Raiz". A jornada de composição de "Raiz" é uma história de duas décadas, começando com os primeiros versos e acordes compostos há quase 20 anos por Fabio. "Sentia que ainda precisava viver algumas experiências para a mensagem da canção se revelar para mim", explica o artista. Em Breve, na Rádio Tucana. Ouça agora o single "Raiz" São Paulo, 08 de dezembro de 2023 - O cantor e compositor Fabio Luma, uma das vozes mais promissoras da música curitibana e do rock nacional, anuncia o lançamento de seu novo single "Raiz", disponível a partir de 08/12 pelo selo Marã Música. Este lançamento promete ser um marco na trajetória musical de Luma. Em "Raiz", Luma explora temas de autoconhecimento e a busca pelo essencial em cada um de nós. A música reflete o movimento pessoal de Luma ao publicar suas composições, que são um mergulho em vivências emocionais e temas afetivos significativos para ele. O single se inicia com um arranjo acústico envolvente, marcado pelo timbre do cello, e evolui para um refrão energético com guitarras distorcidas, antes de retornar a uma sonoridade mais leve. Esta dinâmica musical foi orquestrada em parceria com o produtor Gustavo Arthury. A jornada de composição de "Raiz" é uma história de duas décadas, começando com os primeiros versos e acordes compostos há quase 20 anos por Fabio. "Sentia que ainda precisava viver algumas experiências para a mensagem da canção se revelar para mim", explica o artista. Só mais recentemente, durante a pandemia, consegui concluí-la. Um dos versos do refrão traz referência a um dos meus livros preferidos, 'O Conto da Ilha Desconhecida', de José Saramago. Uma passagem diz: 'Se não sais de ti, não chegas a saber quem és'. Essa reflexão me inspirou tanto que se tornou parte da letra", completa. Através de "Raiz", Luma deseja provocar reflexão e inspiração nos ouvintes. A letra descreve um processo de desencanto típico do início da vida adulta, mas conclama a um reencontro com a própria essência, fragmentada, porém sempre presente. Com o lançamento de "Raiz", Fabio Luma está atento à recepção do público e à possibilidade de os ouvintes se identificarem com a música, atribuindo a ela seus próprios significados. "Percebo que 'Raiz', de alguma forma, costura todas as músicas (já lançadas e futuras) que farão parte do meu primeiro álbum autoral, porque ela fala, justamente, sobre o que me moveu a fazer tudo isso", finaliza. CONFIRA A LETRA DE "RAIZ" Escrita por Fabio Luma Borboleta de vidro Você viu só que lindo O céu mudou de cor Será que danço conforme Quanto da alma consome Algum primeiro amor Vai passar com o tempo Não é tão ruim assim Não se abale em vão Deixa isso de lado Faça algo de útil Mate o seu leão Não! Num espelho eu li Estilhaços aos pés Se não sair de si Não vai saber quem é Tanto já mudou Mas continuo aqui As flores vão E fica a raiz Não! Num espelho eu li Estilhaços aos pés Se não sair de si Não vai saber quem é Tanto já mudou Mas continuo aqui As flores vão E fica a raiz Borboleta de vidro Se perder no caminho É um jeito de encontrar A resposta dispersa Que um dia nos desperta Sempre esteve lá Sobre Fabio Luma: Fabio nasceu em Curitiba, em 1988. O violão Gianinni de sua mãe o encantava desde pequeno, mas só aos 14 anos que começou a estudar o instrumento. A timidez para cantar foi lentamente contornada na adolescência. Nessa época, apaixonou-se definitivamente pelo rock e o blues, e passou a buscar reproduzir as sonoridades icônicas que ouvia nos álbuns dos ídolos. A primeira banda se formou com amigos de infância. Tocavam episodicamente em eventos do colégio e encontros de amigos, sem nunca terem decidido um nome para o conjunto, que se dispersou durante a vida universitária. Anos depois, juntou-se à Indigo Blues, mas quando estavam prestes a se apresentar com frequência, Fabio precisou sair de Curitiba, e, na última década, viveu em várias cidades, nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo. As mudanças frequentes dificultaram a formação de uma nova banda. A relação com a música tornou-se introspectiva, dividida principalmente com a família e amigos próximos. Na pandemia, o confinamento intensificou diversas reflexões emocionais e afetivas, que o conduziram a resgatar poemas e composições musicais que vinha esboçando em diferentes momentos da vida. Entregue ao processo criativo, inspirado por influências musicais e literárias, Fabio compôs as canções que fizeram nascer o projeto “Lapso lúcido”. O nome do projeto é, em si, ambíguo: vivemos em lucidez, e ela nos abandona às vezes? Ou os momentos lúcidos que são raros, numa vida de ansiedade? Em 2023, em parceria com o produtor musical Gustavo Arthury, passou a publicar algumas dessas músicas. O objetivo de tudo é a conexão através da arte. Dar forma musical às emoções é uma busca por melhor compreender a si mesmo. Fabio sente grande realização ao ver outras pessoas atribuírem seus próprios sentidos a algo que nasceu tão intimamente. Sobre Marã Música: Empresa especializada em Marketing e Relações Públicas, dentro do mercado da música, fundada em janeiro de 2018 na cidade de Jundiaí, no estado de São Paulo. Idealizada e gerenciada por Henrique Roncoletta, vocalista e compositor da banda NDK, a Marã Música atua na conexão de artistas com marcas e empresas, além de atuar também na gestão de imagem, carreiras, projetos, produções artísticas e eventos culturais. Read the full article
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25 SINAIS MISTERIOSOS DETECTADOS DO ESPAÇO PROFUNDO
ASSINE JÁ O SPACE TODAY PLUS E TENHA ACESSO A CENTENAS DE CONTEÚDOS INÉDITOS E EM PORTUGUÊS SOBRE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA POR APENAS R$29,90 POR MÊS!!! https://quero.plus OUÇA O PODCAST HORIZONTE DE EVENTOS: https://www.spreaker.com/episode/52441779 Assim como as Ondas Gravitacionais (GWs) e as Explosões de Raios Gama (GRBs), as Explosões Rápidas de Rádio (FRBs) são um dos fenômenos astronômicos mais poderosos e misteriosos da atualidade. Esses eventos transitórios consistem em rajadas que liberam mais energia em um milissegundo do que o Sol em três dias. Embora a maioria das rajadas dure apenas milissegundos, houve casos raros em que FRBs foram encontrados repetindo. Embora os astrônomos ainda não tenham certeza do que os causa e as opiniões variem, observatórios dedicados e colaborações internacionais aumentaram drasticamente o número de eventos disponíveis para estudo. Um dos principais observatórios é o Canadian Hydrogen Intensity Mapping Experiment (CHIME), um radiotelescópio de última geração localizado no Dominion Radio Astrophysical Observatory (DRAO) em British Columbia, Canadá. Graças ao seu grande campo de visão e ampla cobertura de frequência, este telescópio é uma ferramenta indispensável para detectar FRBs (mais de 1000 fontes até o momento!) Usando um novo tipo de algoritmo, a Colaboração CHIME/FRB encontrou evidências de 25 novas FRBs repetidas em Dados do CHIME detectados entre 2019 e 2021. Apesar de sua natureza misteriosa, os FRBs são onipresentes e as melhores estimativas indicam que os eventos chegam à Terra cerca de mil vezes por dia em todo o céu. Nenhuma das teorias ou modelos propostos até agora pode explicar completamente todas as propriedades das rajadas ou das fontes. Embora se acredite que alguns sejam causados por estrelas de nêutrons e buracos negros (atribuíveis à alta densidade de energia de seus arredores), outros continuam a desafiar a classificação. Por causa disso, outras teorias persistem, variando de pulsares e magnetares a GRBs e comunicações extraterrestres. O CHIME foi originalmente projetado para medir a história da expansão do Universo através da detecção de hidrogênio neutro. Aproximadamente 370.000 anos após o Big Bang, o Universo foi permeado por esse gás, e os únicos fótons eram a radiação relíquia do Big Bang – o Cosmic Microwave Background (CMB) – ou o liberado por átomos neutros de hidrogênio. Por esta razão, astrônomos e cosmólogos referem-se a este período como a “Idade das Trevas”, que terminou cerca de 1 bilhão de anos após o Big Bang, quando as primeiras estrelas e galáxias começaram a reionizar o hidrogênio neutro (a Era da Reionização). Especificamente, o CHIME foi projetado para detectar o comprimento de onda da luz que o hidrogênio neutro absorve e emite, conhecido como linha de hidrogênio de 21 centímetros . Dessa forma, os astrônomos poderiam medir a velocidade com que o Universo estava se expandindo durante a “Idade das Trevas” e fazer comparações com eras cosmológicas posteriores que são observáveis. No entanto, o CHIME provou ser ideal para o estudo de FRBs, graças ao seu amplo campo de visão e à faixa de frequências que cobre (400 a 800 MHz). Este é o propósito da Colaboração CHIME/FRB, que é detectar e caracterizar FRBs e rastreá-los até suas fontes. Como Dunlap Postdoctoral Fellow e principal autor Ziggy Pleunis disse ao Universe Today, cada FRB é descrito por sua posição no céu e uma quantidade conhecida como Medida de Dispersão (DM). Isso se refere ao atraso de tempo de altas para baixas frequências causado pelas interações da rajada com o material enquanto ele viaja pelo espaço. Em um artigo divulgado em agosto de 2021, a Colaboração CHIME/FRB apresentou o primeiro catálogo de grandes amostras de FRBs contendo 536 eventos detectados pelo CHIME entre 2018 e 2019, incluindo 62 rajadas de 18 fontes repetidas relatadas anteriormente. Essas descobertas podem ajudar a informar pesquisas futuras, que se beneficiarão dos radiotelescópios de próxima geração que se tornarão operacionais nos próximos anos. Isso inclui o Square Kilometer Array Observatory (SKAO), que deve reunir sua primeira luz em 2027. Localizado na Austrália, este telescópio de 128 pratos será fundido com o MeerKAT na África do Sul para criar o maior radiotelescópio do mundo. Enquanto isso, a taxa prodigiosa na qual novos FRBs estão sendo detectados (incluindo eventos repetidos) pode significar que os astrônomos de rádio podem estar perto de um avanço! FONTE:: https://www.universetoday.com/159813/astronomers-find-25-fast-radio-bursts-that-repeat-on-a-regular-basis/ https://arxiv.org/pdf/2301.08762.pdf #RADIO #UNIVERSE #MISTERY
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Ficção científica e seus multiversos de criatividade
Para OUVIR o episódio de meu podcast, siga: https://www.megafono.host/podcast/universo-literario/ficcao-cientifica-e-seus-multiversos-de-criatividade
Esta semana, aproveitando que dia 1 de setembro, neste domingo último, foi o aniversário do dia do lançamento na maravilhosa França do filme Le Voyage dans la lune (Viagem à Lua) de George Meliès em 1902 (há 117 anos), considerado o primeiro filme de ficção científica vamos falar sobre esse gênero que, embora não seja levado tão a sério pelos críticos é adorado pelas pessoas.
Ficção científica se refere a uma forma de ficção que se desenvolveu no final do século XIX e início do século XX e denomina qualquer ficção que inclua um fato científico como um componente essencial da narrativa. Lida, basicamente, com o impacto e a influência da ciência ou da tecnologia, seja ela real ou imaginária, sobre a sociedade ou sobre as pessoas.
Suas raízes na história da literatura remontam ao século XIX, com a novela gótica, Frankestein, da escritora inglesa Mary Shelley e também tem eco no terror psicológico de Robert Louis Stevenson (O Médico e o Monstro), os romances de Júlio Verne (Viagem ao Centro da Terra), baseados nas invenções científicas, e as novelas de crítica social de H. G. Wells (A Guerra dos Mundos).
A FC é Conhecida também como a "literatura das ideias" e evita, na maioria das vezes, utilizar-se do sobrenatural, tema mais recorrente na Fantasia,baseando-se em fatos científicos e reais (ou extrapolados) para compor enredos ficcionais
Há, evidentemente, muitos tipos de ficção científica. Os dois principais tipos são a ficção científica soft como por exemplo as séries televisivas Star Trek (Jornada nas Estrelas), Battlestar Galactica e Doctor Who, e também a ficção científica hard como por exemplo os filmes 2001: Uma Odisseia no Espaço, Blade Runner e Solaris.
Há também alguns filmes que se utilizam de temas recorrentes na ficção científica embora tenham mais características do gênero fantasia, como por exemplo a série de filmes Star Wars, classificada como fantasia científica e space opera
Como o ouvinte pode ter percebido pelas citações anteriores, as séries, filmes e livros de ficção científica são extremamente populares e conhecidas tendo uma influência na cultura popular muito grande.
A Ficção Científica teve um grande impulso de desenvolvimento a partir de 1926, quando Hugo Gernsback fundou a Amazing Stories Magazine, que era devotada exclusivamente a estórias deste gênero de literatura. O rádio, a televisão e o cinema têm reforçado grandemente a popularidade da Ficção Científica, como o ouvinte pode perceber.
Entre os maiores expoentes do gênero, destacam-se autores como os russos Ayn Rand (A Nascente) e Isaac Asimov (Eu, Robô), os britânicos Arthur C. Clarke (Poeira das Estrelas) e J. G. Ballard (Crash), e os norte-americanos Ray Bradbury (Fahrenheit 451) e Philip K. Dick (Andróides Sonham com Ovelhas Elétricas).
O enfoque destes autores inclui predições, muitas vezes em tom de distopia, de sociedades futuras na Terra, além de análises das consequências da tecnologia, como viagem interestelar e a exploração de formas de vida inteligentes fora da Terra e suas sociedades em outros planetas e galáxias.
Apesar de ser considerada por poucos como gênero literário favorito, a Ficção Científica ganhou bastante popularidade devido ao rádio, televisão, histórias em quadrinhos e cinema. Muitas vezes, as obras são adaptações de romances famosos, como no caso dos filmes 2001, uma Odisseia no Espaço, de Stanley Kubrick, e Blade Runner, de Ridley Scott. São muitas as obras de ficção científica de modo que é até difícil indicar, mas eu vou cair nesse terreno pantanoso fazer algumas indicações.
Eu recomento ao ouvinte os livros: Da terra à Lua e Vinte mil léguas submarinas de Júlio Verne, A guerra dos mundos e a máquina do tempo de H.G. Wells; Eu, robô e viagem fantástica de Asimov, O vento solar e Encontro com Rama de Arthur C. Clarke.
E recomendo as séries: Electric Dreams, Perdidos no espaço, Battlestar Gallactica, Star Trek, Westworld e Black Mirror entre outras
E também os filmes: Blade Runner, Interestelar, Perdido em Marte, Oblivion, No limite do amanhã, Matrix e 2001: uma odisseia no espaço. Seja lendo, ouvindo ou assistindo séries e filmes a pedida e se divertir com a ficção cientifica e explorar os limites da ciência e da tecnologia.
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Hoje SHOW DO CARLOS MAGALHÃES na GERAÇÃO TV - Canal 14 (Teresópolis, Rio de Janeiro) e para mais 12 emissoras de TV do Brasil: TV CANDIDÉS / REDE MINAS - Canal 13 (Divinópolis e mais 5 cidades de Minas Gerais) TV LIBERTAS / REDE MINAS - Canal 3 (Pouso Alegre e mais 32 cidades de Minas Gerais) TV BELTRÃO / TV BRASIL - Canal 13 (Francisco Beltrão e mais 5 cidades do Paraná e mais 2 cidades de Santa Catarina) FEED TV - Canal 9 (Curitiba, Paraná) MAIS TV - Canal 60 (Três Rios e mais 22 cidades do Rio de Janeiro e 1 cidade de Minas Gerais). TV 3 - Canal 3 (Paraíba do Sul e mais 1 cidade do Rio de Janeiro) TV ARAUCÁRIA - Canal 18 (Guarapuava, Paraná) TV IJUÍ - Canal 27 (Ijuí, Rio Grande do Sul) TV VILA VELHA - Canal 16 (Ponta Grossa, Paraná) TV CARAVELAS - Canal 6 (Ipatinga, Minas Gerais) TV C - Canal 14 (Colatina, Espírito Santo) AN TV / REDE MINAS - Canal 36 (Andradas e mais 5 cidades de Minas Gerais) Na foto: Aroldo Barros (Cantor / Sonoplasta Rede Globo), Chico Santos Francisco Santos Chongolli (Diretor Musical Som Livre / Rede Globo), Carlos Magalhães, Jader (Cantor), Ademir de Ademir Francisco de Souza (Cantor) e Renato Barros (Produtor). BOAS LEMBRANÇAS. GRTA SURPRESA. Depois do Carlos Magalhães e equipe, na TV. https://www.facebook.com/carlosmagalhaes.radialista Temos a grata surpresa do Fauto Silva e equipe no RÁDIO: "SOM MUSIC FM" www.sommusicfm.com.br/ Canto ao Amor: Autor Ademir de Souza Interprete: Rosana moreno https://www.youtube.com/watch?v=pU3ESuhTQYA OUVINTES ARTISTAS PARCIPANTES. Podemos classificar o movimento musical no rádio, como antes e depois do MOVIMENTO SOM MUSIC FM. Como produtor musical, juntamente com os artistas e os ouvintes podemos comprovar o surgimento de grandes interpretes, excelentes compositores, e composições de qualidade musical e poética (O QUE É O MAIS IMPORTANTE). OBRIGADO SOM MUSIC FM E TODA EQUIPE. https://www.facebook.com/carlosmagalhaes.radialista Sentimeto Ferído: Autor e Interprete: Ademir de Souza https://www.youtube.com/watch?v=__8_wn8Gss4 Eu acho que e por isso que temos que abrir a boca como o Carlos Magalhães fez não e só por ele ter citado a minha apresentação na Criat-Criart TV tem inúmeros talentos nesta situação, da minha convivência vi pelo menos 5 talentos natos ficarem na desilusão pelo sistema que permeia o segmento de mídia em geral, imaginem um jovem ver a sua música não ser tocada porque não tem 50 Reais para dar ao apresentador como jabá, eu tive a paciência como já ingressei nesta caminhada já branqueando os cabelos, tive 2 momentos cruciais um foi quando recebi uma telefonema do Gerdal Dos Santos me felicitando por uma marchinha de carnaval onde cito o seu nome o da Rádio Nacional e da eterna Emilinha-in Memoria Emilinha Borba, e ao lhe expor as dificuldades ele disse-me, Ademir você pode não fazer sucesso mais esta criando uma história, https://www.palcomp3.com/…/10-de-fevereiro-isrc-br-evu-03-…/ o outro momento também foi um telefonema do Jader Frauches III que ao apreciar minhas música no palco MP3 convidou-me para uma apresentação na TV, a palavra chave foi, quando perguntei as condições ele respondeu não tem jabá. eu acho que reverter esse vicio da mídia e difícil, mais se batermos nessa tecla algum tempo chegara, façamos isso pelas futuras gerações, e um brasil melhor. pois tenho convicção de que a ARTE em geral e um dos seguimentos fundamentais na educação de um povo. CTO brigado Gerdal Dos Santos Obrigado Jader Obrigado Carlos Magalhães SAUDAÇÕES MUSICAIS.
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XII Encontro Nacional de História da Mídia debaterá a mídia e os estratos do tempo
Nos dias 19, 20 e 21 de junho de 2019 será realizado em Natal (RN) o XII Encontro Nacional de História da Mídia, com o tema A mídia e os estratos do tempo: memória, presente e futuros da mídia.
Esta é a terceira vez que o evento é realizado em uma cidade do Nordeste. A primeira vez foi em São Luís (MA), no ano 2006; e a segunda na cidade de Fortaleza (CE), em 2009. As inscrições estão abertas até o dia 07 de junho e a submissão de trabalhos pode ser feita até 21 de abril.
A 12ª edição do encontro reunirá estudantes de Comunicação Social e áreas afins, professores, pesquisadores e profissionais interessados em processos históricos da mídia com o objetivo de articular investigações que interligam os campos da História e da Comunicação e que procuram sanar lacunas existentes na historiografia do campo por todo o país.
Segundo a organização geral, a temática desenvolvida em 2019, com a abordagem dos estratos do tempo, foi proposta para pensar a trajetória, história e memória da mídia como agente articulador entre experiências históricas, contemporâneas e futuras no campo da comunicação. Para isso, serão debatidos tópicos das áreas de jornalismo, relações públicas, publicidade, rádio, televisão, cinema, entre outros, desde a perspectiva histórica até o impacto da mídia nos acontecimentos contemporâneos.
O evento é promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores de História da Mídia (ALCAR) e realizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por meio dos cursos de Jornalismo, Audiovisual e Publicidade e Propaganda do Departamento de Comunicação Social. Durante três dias serão discutidas temáticas voltadas às práticas comunicacionais e midiáticas e suas relações com a construção da memória e da história do campo e processos deontológicos que marcam cada uma das áreas envolvidas. A realização do encontro visa proporcionar um ambiente apto a troca de conhecimento e ao fortalecimento das pesquisas sobre história da comunicação em todas as suas nuances.
Os Encontros Nacionais da ALCAR sempre contam com conferencistas e/ou palestrantes internacionais – americanos, europeus e latinoamericanos – além de nomes nacionais e reconhecidos no campo acadêmico-científico. Os onze encontros da Alcar já reuniram cerca de 5 mil pessoas, entre pesquisadores e ouvintes. No histórico de edições do evento, mais de 2.500 papers foram inscritos e apresentados nos onze encontros nacionais. Somando-se aos eventos regionais, esse número sobe para cerca de 4.500 artigos.
Em 2019, o congresso contará com nove Grupos Temáticos (GTs) que se distribuem em: História do Jornalismo; História da Publicidade e da Comunicação Institucional; História da Mídia Digital; História da Mídia Impressa; História da Mídia Sonora; História das Mídias Audiovisuais; História da Mídia Visual; História da Mídia Alternativa e Historiografia da Mídia. Para os GT’s estão sendo aceitos textos de professores, pesquisadores e estudantes de pós-graduação. Estudantes de graduação podem submeter artigos em parceria com seus orientadores. Profissionais ou empresários que atuaram como testemunhas oculares da história da mídia também são convidados a enviar propostas.
O último encontro nacional reuniu 468 participantes de todas as regiões brasileiras, além de pesquisadores de Portugal e França. Na ocasião foram apresentados 306 artigos, num total de 486 autores, distribuídos em 46 sessões temáticas.
Confira mais informações em http://www.cchla.ufrn.br/alcar2019/.
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"Há mais de 10 anos que não temos uma medida positiva feita para a rádio"
O presidente da direção da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR) lamentou ontem, em declarações à Lusa, que há "mais de 10 anos" que o setor não tem uma "medida positiva" e defendeu a obrigatoriedade de haver FM nos telemóveis.
Luís Mendonça falava à Lusa no final da conferência parlamentar de Cultura, Comunicação, Juventude e Desporto sobre "Direitos de Autor e Direitos Conexos na Era Digital", em Lisboa.
Questionado sobre se há alguma medida que gostasse de ver no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), Luís Mendonça afirmou: "Estamos há anos a aguardar essas medidas, há mais de 10 anos que não temos uma medida positiva feita para a rádio portuguesa".
A rádio portuguesa "é uma rádio de confiança, uma rádio séria, credível, todos os estudos o dizem", prosseguiu referindo que há estudos que apontam que em Portugal ainda se confia mais na rádio do que em outros países da Europa.
Recordou que rádio faz parte do 'kit' de emergência em casos de catástrofe e que desempenha um papel importante em situações de futuras pandemias ou de impactos de alterações climáticas, nomeadamente porque está próxima da população, tem uma relação de proximidade.
"Nós temos muitas coisas que poderiam ajudar as rádios e algumas delas nem envolvem dinheiro", por exemplo, "termos um Estado que se preocupasse em obrigar os operadores de telemóveis a ter função FM nos telemóveis", apontou, isto porque esta função deixou de existir em alguns telemóveis de algumas marcas com o objetivo de aumentar o consumo de dados, referiu.
Ora, "se estivermos num lugar de catástrofe e tivermos acesso à rádio", a função FM, "podemos ter acesso" à informação, mesmo sem Internet, disse.
"Vamos começar a trabalhar nesse sentido e sensibilizar as autoridades para que se possa ter o FM de novo", acrescentou.
Outra das medidas, cuja proposta já foi feita e que ajudaria as rádios, tem a ver com a distribuição da publicidade estatal.
"A distribuição da publicidade do Estado não passa pelas nossas associações (...), quando o Estado investe 100 mil euros numa campanha, esse dinheiro, se fosse entregue às associações, estas entregariam às rádios diretamente", argumentou.
Mas o que acontece é que "é entregue a uma entidade privada que subcontrata outra entidade e essa segunda entidade é que vai colocar a publicidade na rádio, nestas três passagens a maior parte do dinheiro fica pelo caminho", apontou, salientando que a associação tem "documentos que provam isso" e até "há rádios que recebem zero".
Não se trata de "pedir nenhuma bênção ao Estado", mas "antes redistribuir melhor o dinheiro que o Estado investe", sublinhou.
Luís Mendonça questiona ainda porque é que, além das eleições autárquicas - em que as rádios locais têm direito a uma verba para transmitir direitos de antena -, o mesmo não acontece relativamente às legislativas, ou até mesmo presidenciais e europeias.
"Começamos a ficar muito preocupados com o futuro das rádios e não vemos o Estado preocupado com as rádios", lamentou o o presidente da direção da APR.
Relativamente aos direitos de autor, cuja diretiva europeia já deveria ter sido transposta, lamentou que a rádio não tenha direito.
"Sou autor de um programa na rádio e consigo ir buscar direitos autorais por esse programa que eu tenho na rádio, mas a rádio, que me dá a possibilidade de eu fazer o meu programa não tem direito", explicou Luís Mendonça
Ou seja, "enquanto o jornal tem direito sobre todas as peças que o jornalista publica, a sua obra completa, nós não temos", apontou.
Portanto, "o que nós pedimos é que seja dada essa possibilidade em termos de legislação", defendeu.
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Esse pequeno acervo de vídeos da cantora Melody nos ajuda a entender e a confirmar as características que Ariane Holzbach iria defender em seu doutorado, de que os videoclipes seriam um “produto complexo, formado pela apropriação e ressignificação de elementos das culturas audiovisual e da música popular massiva”. Ou seja, os clipes vão muito além de apenas um material audiovisual de divulgação de músicas, e sim, uma produção que possui uma série de características de elementos de meios anteriores, principalmente do cinema. No caso dos clipes de Melody, podemos perceber, por exemplo, como ela sabe exatamente quais músicas escolher provenientes da cultura de massa para sua produção - todas são e/ou foram de sucesso nas rádios e no Brasil como um todo.
Porém, como dito anteriormente, o videoclipe nem sempre esteve com um grande espaço na indústria do audiovisual. Os videoclipes viriam a começar a ganhar destaque no audiovisual apenas nos anos 80 com o surgimento na MTV dos Estados Unidos. Isso porque a emissora focaria na divulgação de videoclipes durante grande parte de sua programação televisiva, surgindo de certa forma como uma rádio visual, como aborda Pedro Pontes em seu artigo.
No mesmo artigo, Pedro Pontes nos conta um pouco a respeito dessa consolidação que os videoclipes teriam posteriormente na cultura audiovisual - que inclusive, também é abordado por Ariane em seu artigo como a transformação do videoclipe em um gênero musical. O videoclipe surgiu - como aborda o autor - trazendo uma gama de possibilidades de filmagem aleatórias e sem uma necessidade de se seguir com uma narrativa específica, uma vez que no cinema, para se narrar a história, as limitações eram grandes. Por isso, o videoclipe surgiria como a versão visual da música sem uma necessidade de se prender quanto a forma de produção técnica - o que já seria uma diferença marcante para a futura consolidação do gênero, que viria a criar e estabelecer suas próprias características e linguagens.
O que retoma uma outra questão abordada pela autora, de que as produções audiovisuais - no caso os videoclipes - não podem ser encaradas de forma simplista como apenas um meio de vender e lucrar com as produções, e sim, como uma produção muito além, que envolve o desenvolvimento do audiovisual nesse ambiente pós-moderno, que é marcado pela fragmentação e rapidez a que somos submetidos diariamente com as novas tecnologias. Dessa forma, os videoclipes seriam um resultado de uma mistura da cultura musical com a audiovisual nesse ambiente cada vez mais disperso e veloz.
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Brasil falha na aplicação de leis ambientais, diz ONU
Na história da evolução das leis ambientais no mundo, o Brasil ganha um papel de destaque: poucos países têm uma legislação tão ampla quanto a brasileira. Já em 1988, a Constituição dedicava um capítulo todo ao meio ambiente, dando ao poder público a tarefa de garantir a preservação para as gerações atual e futuras.
Embora reconheça esse feito do Brasil, um estudo global lançado nesta quinta-feira (24/01) pelas Nações Unidas chama também atenção para falhas na aplicação da legislação. "A implementação das leis ainda é fraca", diz Carl Bruch, um dos autores do Relatório sobre o Estado do Direito Ambiental, da ONU Meio Ambiente.
Entre os sinais mais alarmantes da falta de rigor no cumprimento das leis ambientais no país, Bruch ressalta o número de assassinatos de ativistas. De 2000 a 2015, o relatório aponta que 527 ambientalistas foram mortos no Brasil. Honduras e Filipinas são os próximos do ranking, com 129 e 115 assassinatos, respectivamente.
"É claro que esses crimes geralmente não são praticados pelo governo", afirma Bruch. "O que impressiona é que o Brasil não tem sido capaz de frear e punir esses ataques com rigor", adiciona.
Indícios de retrocesso quanto à proteção ambiental também são cercados de preocupação. "É uma ameaça não apenas no Brasil, mas em todo o mundo", comenta Arnold Kreilhuber, da divisão jurídica da ONU Meio Ambiente, em entrevista à DW Brasil.
Leis específicas e participação da sociedade
Segundo o relatório, as últimas três décadas foram marcadas por um crescimento de leis ambientais no mundo. Atualmente, 176 países têm alguma legislação na área – em 1972, apenas Noruega, Suíça e Estados Unidos compunham a lista.
"Essas leis são essenciais para o desenvolvimento sustentável. Se não passarmos a implementar de fato a legislação ambiental, não faremos a transição para esse novo mundo sustentável de que tanto precisamos, de baixo carbono, que cria novas vagas de emprego, é mais saudável para milhões de pessoas no mundo", justifica Kreilhuber.
A participação da sociedade civil organizada é fundamental para o desenvolvimento sustentável e a preservação ambiental, conclui o estudo. Esse papel começou a ganhar notoriedade após a Rio 92, conferência sediada no Rio de Janeiro que estimulou a criação de leis, de ministérios e agências dedicadas ao meio ambiente.
"Foi no Rio que estabelecemos que era importante focar a informação, participação, transparência e justiça ambiental. E a sociedade civil ajuda muito, pois as organizações são capazes de identificar violações que o governo não consegue, pois estão mais próximas daqueles que enfrentam o risco ambiental e as injustiças", ressalta Bruch.
No Brasil, muitas das denúncias de violações são levadas ao Ministério Público. Entre os anos 1990 e 2000, mais de 3 mil processos dessa natureza foram abertos só no estado de São Paulo. A participação de organizações na criação de leis também é descrita como positiva no relatório – a que criou o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (Lei n° 9985/00) foi proposta por uma ONG.
Exemplo no Amazonas
Atuando há 22 anos na Vara Especializada do Meio Ambiente e Questões Agrárias no estado do Amazonas, o juiz Adalberto Carim Antônio tem levado para fora do país suas experiências de punição aos criminosos.
Entre os casos de destaque está o de um ex-caçador ilegal de peixe-boi. Depois de cumprir uma pena alternativa num instituto de pesquisa, em que tinha que dar mamadeira aos filhotes de peixe-boi, o infrator se converteu num defensor ambiental.
"Nós acreditamos na aplicação severa da lei, na educação e ressocialização ambiental", diz Carim Antônio em entrevista à DW Brasil. Mais de 2 mil infratores já passaram pelas oficinas de ressocialização ambiental criadas pela Vara, com taxa de reincidência zero.
"Temos uma das melhores legislações do mundo, mas a implementação é muito falha. Aqui no nosso estado, que é maior que muitos países europeus, a polícia ambiental foi enfraquecida, a Secretaria do Meio Ambiente tem pouco poder pra fazer as coisas", afirma.
Para lidar com o crime ambiental – que ganhou proporções enormes e passou a ser organizado –, é preciso endurecer a aplicação das leis, e não enfraquecê-las, avalia o juiz.
"Há setores que pensam que, mexendo no licenciamento ambiental, por exemplo, irão facilitar a produção e reduzir despesas. Na verdade, a gente tem que compatibilizar o crescimento com a proteção ambiental. E isso não é uma mensagem de agora, mas de década de 1980", pontua Carim Antônio.
Ele lembra que o Brasil foi o primeiro país na América do Sul a ter uma política nacional do meio ambiente, estabelecida pela lei 6.938 de 1981, em plena ditadura militar.
Ø Bolsonaro alarma ambientalistas com discurso pró-negócios. Por Larry Elliott
O novo presidente de direita do Brasil, Jair Bolsonaro, voltou a alarmar os ambientalistas ao salientar que a proteção ao ecossistema único de seu país precisa ser compatível com o crescimento da economia.
Em um discurso que fez pouco para amenizar os temores sobre os riscos que uma estratégia agressiva de crescimento representaria para a região amazônica, Bolsonaro usou sua primeira viagem ao exterior desde que tomou posse, no início do ano, para apresentar uma agenda fortemente voltada para os negócios.
O discurso do novo presidente no Brasil no Fórum Econômico Mundial em Davos apresentou uma agenda de redução de impostos e de privatizações, voltada para reduzir o tamanho do Estado e encorajar o empreendedorismo.
“Nossa missão agora é avançar na compatibilização entre a preservação do meio ambiente e da biodiversidade com o necessário desenvolvimento econômico”, disse Bolsonaro.
Um dos primeiros atos de Bolsonaro foi transferir o controle da demarcação de terras indígenas para o Ministério da Agricultura, controlado pelo lobby do agronegócio no Brasil. A medida foi amplamente criticada por grupos ambientalistas, mas Bolsonaro afirmou ao público de líderes empresariais que a proteção da natureza é compatível com o desenvolvimento econômico.
“A agricultura se faz presente em apenas 9% do nosso território e cresce graças a sua tecnologia e à competência do produtor rural”, disse. “Nenhum outro país do mundo tem tantas florestas como nós”. A economia e o meio ambiente seriam interdependentes e indissociáveis, acrescentou o presidente.
José Gregorio Mirabal, coordenador geral da Coordenadoria das Organizações Indígenas da Bacia do Rio Amazonas (COICA), disse: “A elite econômica e política mundial em Davos hoje não deve se distrair com os esforços de Bolsonaro para acalmar os investidores interessados em investir no Brasil. O ataque de Bolsonaro aos povos e florestas de seu país ameaça todos os povos e florestas da Amazônia e põe em risco os esforços globais para enfrentar as mudanças climáticas”.
A diretora executiva do Greenpeace International Jennifer Morgan afirmou que a atitude de Bolsonaro em relação à Amazônia era uma das maiores ameaças atuais ao meio ambiente. "Trabalhamos e vamos continuar a trabalhar com nossos aliados para defender tudo o que pudermos, pois a Amazônia não é apenas uma floresta incrível, é o pulmão da Terra e desempenha um papel extremamente importante para o clima", disse ela.
Bolsonaro, cujo filho Flavio está sendo investigado por supostas irregularidades financeiras, disse que seus ministros estavam comprometidos com o combate à corrupção e à lavagem de dinheiro. “Assumi o Brasil em uma profunda crise ética, moral e econômica. Temos o compromisso de mudar nossa história”, afirmou Bolsonaro.
Ø Encontro de Salles com ruralista confirma 'morte por inanição' do Meio Ambiente
A reunião entre o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, com o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), antecipada nesta quarta-feira (23) pela RBA, confirmam, na análise da autora do Atlas de Geografia do Uso de Agrotóxicos no Brasil e Conexões com a União Europeia, Larissa Mies Bombardi, a "subordinação da pasta" aos interesses da agricultura e, sobretudo, ao agronegócio. "É a morte do ministério do Meio Ambiente por inanição", sintetiza Larissa, também professora do programa de pós-graduação em Geografia Humana da Universidade de São Paulo (USP), ao jornalista Glauco Faria, da Rádio Brasil Atual.
A pedido da bancada ruralista, o encontro entre Salles e Moreira tinha em vista, entre outros pontos, uma articulação política para aprovação do Pacote do Veneno (PL 6.299/2003) e da revisão das atribuições e funções do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Para Larissa, além de representar um certo "conflito de interesses", a postura de Salles contraria o que governo chama de "competência técnica" no que tange à defesa dos interesses da pasta.
"Estamos falando tanto do afrouxamento da nossa lei atual de agrotóxicos, quanto da desestabilização do Conama. É tirar a potência que o Conselho e o próprio ministério do Meio Ambiente têm de coibir práticas que sejam ambientalmente nefastas", avalia a professora.
Fonte: Deutsche Welle/Carta Maior/RBA
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Rádio Clube Altamont #33 – Fontaines D.C. | Jeff Buckley | The Big Lebowski
Rádio Clube Altamont #33 – Fontaines D.C. | Jeff Buckley | The Big Lebowski
No episódio deste mês temos um romance inesperado, uma estrela cadente e um tapete que torna tudo muito mais aconchegante. Rádio Clube Altamont, parceria Futura Rádio de Autor com Altamont.pt Altamont · Rádio Clube Altamont #33 – Fontaines D.C. | Jeff Buckley | The Big Lebowski
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Cacá Diegues dedica coluna à cultura de Niterói
Em sua coluna no jornal O Globo, o cineasta Cacá Diegues elogiou Niterói por inaugurar o seu novo complexo cultural, o Auditório Nelson Pereira dos Santos. E não só isso. No texto, o diretor fez questão de lembrar a sua ligação desde a infância com a cidade, a importância de Niterói no cinema brasileiro e os rumos traçados pela prefeitura para incentivar a cultura e, principalmente, o audiovisual no município fluminense.
Leia o texto na íntegra:
Do Outro Lado da Baía
Por Cacá Diegues
No final do ano passado, Renata Almeida Magalhães, minha esposa e produtora, produziu, em Niterói, o filme “Aumenta que é rock’n’roll”, dirigido pelo jovem realizador Tomás Portella, a partir do livro “A onda maldita”, de Luiz Antonio Mello. O autor do livro foi o fundador da célebre Rádio Fluminense que, a partir de 1982, lançou todas as jovens bandas populares daquele momento e se tornou um sucesso único entre a juventude das cidades próximas, como o Rio de Janeiro. E ainda colaborou com uma renovação cultural e de costumes, para a nova democracia que se anunciava no horizonte.
Voltei portanto a Niterói, para onde, quando era criança, minha mãe me levava com meus irmãos, para tomar banho de mar no Saco de São Francisco. E onde, adolescente aspirante a cineasta, visitei Nelson Pereira dos Santos e sua família, que então moravam na cidade. Redescobri Niterói.
Todo estudioso do assunto sabe que a primeira sessão de cinema na América do Sul, deu-se no Rio de Janeiro, na Rua do Ouvidor, em 8 de julho de 1896. Mas há controvérsias quanto à primeira imagem filmada no Brasil, a inauguração da produção cinematográfica no país. Minha aposta é em Affonso Segretto que, com seus irmãos Paschoal e Caetano, se tornaria depois o mais importante grupo exibidor de cinema do Rio de Janeiro, a então capital federal.
A imagem que o empresário ítalo-brasileiro registrou do navio em que voltava da Europa foi a da entrada da Baía de Guanabara, com suas águas transparentes protegidas pelos picos do Maciço da Tijuca. E ainda as baleias que ali nasciam, se criavam e vinham mais tarde visitar. Seu projeto talvez fosse registrar a capital. Mas, ocupando inevitavelmente parte do enquadramento, lá estava também Niterói, do outro lado da Baía, com suas praias e prédios serenos.
Mais de um século depois, Niterói confirma essa presença fundadora, tornando-se uma espécie de futura capital brasileira do cinema. Semana passada, estive lá para a inauguração, pelo prefeito Rodrigo Neves, do Auditório Nelson Pereira dos Santos.
Com 490 lugares, a sala é parte de conjunto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Ela servirá à exibição de filmes, bem como a concertos, conferências, espetáculos teatrais ou de música popular, como parte de um complexo cultural. Ali, o prefeito Rodrigo Neves anunciou, para o futuro próximo, a criação de um Museu do Cinema Brasileiro. Seria bem oportuno, porque, do jeito que o governo federal o tem tratado, nosso cinema pode mesmo desaparecer em breve.
Quando a cultura se torna um alvo preferencial a ser abatido, com a eliminação de incentivos federais e a tentativa disfarçada de reinstaurar a censura, a prefeitura de Niterói abre os braços generosos para ela. Proporcionalmente a seu orçamento, Niterói já é a nona cidade do país que mais investe em cultura. E a primeira do estado. A atual prefeitura criou incentivos para que empresas locais possam abater do IPTU e do ISS aquilo que investirem na cultura. E qualquer produção brasileira de audiovisual pode também se servir do fomento, quando utilizar a cidade como cenário.
A prefeitura de Niterói também cuida da preparação de profissionais da área, numa cooperação frutuosa com a Faculdade de Cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF), uma das primeiras escolas de cinema do Brasil, fundada pelo mesmo Nelson Pereira dos Santos. Alguns desses profissionais participaram, com louvor, da equipe de “Aumenta que é rock’n’roll”.
Segundo o prefeito Rodrigo Neves, a Secretaria de Cultura do município toca um Museu de Arte Popular; o Teatro Municipal, criado por João Caetano no século XIX; uma companhia de balé, como a do Municipal do Rio; o Arte na Rua, um apoio a artistas de rua; o Teatro Oscar Niemeyer; e o Aprendiz, programa de iniciação musical em escolas públicas. “Investimos no Aprendiz”, diz o prefeito, “porque, como sociólogo e amante da cultura, tenho a convicção de que a criança e o adolescente que têm contato com a arte dificilmente vai, um dia, empunhar uma arma. A cultura é fundamental para a autoestima de Niterói, mas também para a redução das desigualdades e prevenção à violência”.
Como seria bom que o resto do Brasil seguisse esse exemplo de Niterói.
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Cacá Diegues dedica coluna à cultura de Niterói
Em sua coluna no jornal O Globo, o cineasta Cacá Diegues elogiou Niterói por inaugurar o seu novo complexo cultural, o Auditório Nelson Pereira dos Santos. E não só isso. No texto, o diretor fez questão de lembrar a sua ligação desde a infância com a cidade, a importância de Niterói no cinema brasileiro e os rumos traçados pela prefeitura para incentivar a cultura e, principalmente, o audiovisual no município fluminense.
Leia o texto na íntegra:
Do Outro Lado da Baía
Por Cacá Diegues
No final do ano passado, Renata Almeida Magalhães, minha esposa e produtora, produziu, em Niterói, o filme “Aumenta que é rock’n’roll”, dirigido pelo jovem realizador Tomás Portella, a partir do livro “A onda maldita”, de Luiz Antonio Mello. O autor do livro foi o fundador da célebre Rádio Fluminense que, a partir de 1982, lançou todas as jovens bandas populares daquele momento e se tornou um sucesso único entre a juventude das cidades próximas, como o Rio de Janeiro. E ainda colaborou com uma renovação cultural e de costumes, para a nova democracia que se anunciava no horizonte.
Voltei portanto a Niterói, para onde, quando era criança, minha mãe me levava com meus irmãos, para tomar banho de mar no Saco de São Francisco. E onde, adolescente aspirante a cineasta, visitei Nelson Pereira dos Santos e sua família, que então moravam na cidade. Redescobri Niterói.
Todo estudioso do assunto sabe que a primeira sessão de cinema na América do Sul, deu-se no Rio de Janeiro, na Rua do Ouvidor, em 8 de julho de 1896. Mas há controvérsias quanto à primeira imagem filmada no Brasil, a inauguração da produção cinematográfica no país. Minha aposta é em Affonso Segretto que, com seus irmãos Paschoal e Caetano, se tornaria depois o mais importante grupo exibidor de cinema do Rio de Janeiro, a então capital federal.
A imagem que o empresário ítalo-brasileiro registrou do navio em que voltava da Europa foi a da entrada da Baía de Guanabara, com suas águas transparentes protegidas pelos picos do Maciço da Tijuca. E ainda as baleias que ali nasciam, se criavam e vinham mais tarde visitar. Seu projeto talvez fosse registrar a capital. Mas, ocupando inevitavelmente parte do enquadramento, lá estava também Niterói, do outro lado da Baía, com suas praias e prédios serenos.
Mais de um século depois, Niterói confirma essa presença fundadora, tornando-se uma espécie de futura capital brasileira do cinema. Semana passada, estive lá para a inauguração, pelo prefeito Rodrigo Neves, do Auditório Nelson Pereira dos Santos.
Com 490 lugares, a sala é parte de conjunto arquitetônico de Oscar Niemeyer. Ela servirá à exibição de filmes, bem como a concertos, conferências, espetáculos teatrais ou de música popular, como parte de um complexo cultural. Ali, o prefeito Rodrigo Neves anunciou, para o futuro próximo, a criação de um Museu do Cinema Brasileiro. Seria bem oportuno, porque, do jeito que o governo federal o tem tratado, nosso cinema pode mesmo desaparecer em breve.
Quando a cultura se torna um alvo preferencial a ser abatido, com a eliminação de incentivos federais e a tentativa disfarçada de reinstaurar a censura, a prefeitura de Niterói abre os braços generosos para ela. Proporcionalmente a seu orçamento, Niterói já é a nona cidade do país que mais investe em cultura. E a primeira do estado. A atual prefeitura criou incentivos para que empresas locais possam abater do IPTU e do ISS aquilo que investirem na cultura. E qualquer produção brasileira de audiovisual pode também se servir do fomento, quando utilizar a cidade como cenário.
A prefeitura de Niterói também cuida da preparação de profissionais da área, numa cooperação frutuosa com a Faculdade de Cinema da Universidade Federal Fluminense (UFF), uma das primeiras escolas de cinema do Brasil, fundada pelo mesmo Nelson Pereira dos Santos. Alguns desses profissionais participaram, com louvor, da equipe de “Aumenta que é rock’n’roll”.
Segundo o prefeito Rodrigo Neves, a Secretaria de Cultura do município toca um Museu de Arte Popular; o Teatro Municipal, criado por João Caetano no século XIX; uma companhia de balé, como a do Municipal do Rio; o Arte na Rua, um apoio a artistas de rua; o Teatro Oscar Niemeyer; e o Aprendiz, programa de iniciação musical em escolas públicas. “Investimos no Aprendiz”, diz o prefeito, “porque, como sociólogo e amante da cultura, tenho a convicção de que a criança e o adolescente que têm contato com a arte dificilmente vai, um dia, empunhar uma arma. A cultura é fundamental para a autoestima de Niterói, mas também para a redução das desigualdades e prevenção à violência”.
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“Quem nunca viu o Amazonas
Nunca irá entender a vida de um povo
De alma e cor brasileiras
Suas conquistas ribeiras
Seu ritmo novo
Não contará nossa história
Por não saber ou por não fazer jus
Não curtirá nossas festas tucujú…”. Essa é apenas parte de uma das Músicas Popular Amapaense (MPA) que tiveram seus mistérios de composição descritos no livro “Então, foi assim? Os bastidores da criação musical brasileira – Amapaense”. A obra do escritor Ruy Godinho, em parceria com a prefeitura da capital, reuni 40 composições e mais de 100 artistas. O lançamento do livro aconteceu na tarde de sexta-feira, 23, na Praça Veiga Cabral, Centro da cidade.
A tarde na Praça Veiga Cabral foi repleta de artistas que embalaram o público com algumas das canções expostas no livro. Quem abriu os shows foi a Banda Negro de Nós, que completa 20 anos de história em 2019. Além de outros convidados ilustres como a professora Terezinha Fernandes, autora do Hino do Município de Macapá, os cantores Amadeu Cavalcante, Zé Miguel, Oneide Bastos, Finéias Nelluty e outros artistas, e autoridades como o presidente da Câmara de Macapá, vereador Marcelo Dias, vereador Caetano Bentes, o escritor Fernando Canto, a diretora da Fundação de Cultura de Macapá, Marina Beckman.
O prefeito de Macapá, Clécio Luís, apresentou o principal objetivo do livro. “A edição especial tem como foco oferecer aos amantes da MPB um capítulo escrito em terras amazônicas, na ponta Norte do Brasil, em um lugar bordado pela linha do Equador, emoldurado pelo rio Amazonas e que mantém viva a sonoridade herdada dos tambores de Marabaixo, batuque, misturados a ancestralidade indígena e a batida guiano-caribenia. Tive essa ideia e convidei o Ruy para escrever essa obra que é uma contribuição com a memória viva do nosso povo”, explicou.
De acordo com o autor Ruy Godinho, a ideia dessa edição surgiu por meio do convite feito pelo prefeito de Macapá. “O meu trabalho, o ‘Então, foi assim?’, é voltado à música brasileira geral. A ideia surgiu do próprio prefeito Clécio em uma viagem a Brasília, local onde eu moro, me encontrou e fez o convite para a criação de um material específico que pudesse deixar registrada a produção cultural riquíssima feita pelos artistas amapaenses”, revelou.
Ainda segundo o autor, o diferencial desta obra é que, além da biografia musical, parcerias de criação, traz também as origens da música amapaense, como o Marabaixo, o batuque, Movimento Costa Norte, dentre outros precursores da MPA.
Spoiler autorizado
Considerada um hino, “Jeito Tucuju”, canção amapaense composta por Val Milhomem e Joãozinho Gomes, também está no livro. A música nasceu da indignação do cantor Val Milhomem com um colega de trabalho que havia falado mal de Macapá e, em desabafo com o parceiro Joãozinho, resolveram, em resposta, criar a canção que demorou quase dois anos para ser finalizada, pois ainda faltava encontrar o último verso da música: “o dom milagroso”.
Sessão de autógrafos
Encerrando a programação, o escritor Ruy Godinho atendeu a todos que aguardavam para ter uma cópia do livro autografada. Como a professora Natália Duarte, que falou sobre a importância da obra para a futura geração. “Foi um dia realmente emocionante, conhecer as histórias por traz de cada música. Saber do amor que os artistas carregam por Macapá nos dá um orgulho enorme, e ter esse livro como registro material é necessário para manter essa essência e a tradição de nossas raízes tão importantes para a futura geração. Parabéns ao prefeito Clécio e que venham outros projetos como esse”, comentou.
Distribuição
Como foi realizada com recursos públicos, a obra “Então, foi assim?” será distribuída gratuitamente às escolas, universidades e biblioteca central do estado.
Sobre o autor
Ruy Godinho é paraense, produtor multimídia, pesquisador, radialista, ator, diretor, escritor e divulgador de MPB. Produz e apresenta o programa Roda de Choro, na Rádio Câmara FM 96,9Mhz (Brasília-DF), desde janeiro de 2003, retransmitido por mais de 240 rádios em todo país. Produz e apresenta o programa radiofônico “Então, foi assim?”, desde 2010, retransmitido por mais de 270 rádios universitárias e comunitárias por todo o país.
É autor da série de livros “Então, foi assim? Os bastidores da criação musical brasileira, volumes 1, 2, 3 e 4”. É ativo palestrante sobre temas de produção multimídia, História da Música Brasileira, Das Origens da Música Brasileira ao Choro e Os bastidores da Criação Musical Brasileira.
Amelline Borges
Prefeitura de Macapá lança obra literária sobre Música Popular Amapaense “Quem nunca viu o Amazonas Nunca irá entender a vida de um povo De alma e cor brasileiras…
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A Contabilidade, Fundamentos De Marketing E Resenha Aplicada
As recursos de marketing de forma geral podem ser aplicadas nas mas distintas empresas independente do seu porte ou espaço de atuação. Ebook destaca pontos importantes como a relevância de ter um sítio muito estruturado, como elaborar um sítio, a urgência de se fabricar um site, averiguar resultados, entre outros pontos. Programador visual vai trabalhar mais rápido e ser mas positivo, porque vai receber informações detalhadas sobre posicionamento da empresa e seu público-meta. Marketing não está restrito simplesmente às empresas que vendem vestes, carros ou eletrodomésticos. Portanto, por meio do marketing contábil podemos atuar para deixar nosso cliente mas alegre e protector da marca. mercado mudou muito e hoje profissional contábil conta com orientação para aprender como fazer marketing do seu escritório de contabilidade. Trata-se, também, de um investimento acessível, ao confrontar com outros tipos de propaganda de escritório de contabilidade, além de prático e funcional, podendo ser lugar onde você vai esclarecer todas e cada uma das dúvidas do seu público-meta. Estando desta forma, prontos para apresentar nossa proposta de serviços e para realizarem negócios com novos clientes. marketing do dedo é um elemento primordial para sucesso e vários profissionais da extensão já perceberam potencial de desenvolvimento com uso de plataformas. Trabalhando desta maneira, com certeza os Serviços prestados terão maior preço confederado, gerando mais resultados para empresa, e os clientes estarão mas satisfeitos”, garante. Além dos posts no blog de sua empresa, atraia novos compradores oferecendo ferramentas e recursos gratuitos, como e-ebooks, calculadoras financeiras e até almanaque das obrigações fiscais principais. Lembramos, nada obstante, que, ao estabelecer as estratégias de marketing contábil, é necessário manter a persistência e a pontualidade, a fim de atender as expectativas do público-meta e garantir que este irá receber conteúdo que poderá colocar em prática. Oferecer produtos digitais aos clientes também é uma ação para conseguir novos. Qualquer detalhe é importante e influencia tanto as decisões do usuário durante a visita ao site ou escritório quanto as suas lembranças ao final da experiência. Com os resultados obtidos neste trabalho, são feitas as seguintes sugestões para futuras pesquisas: analisar as universidades que possui na sua grade marketing contábil, verificar nível de satisfação dos usuários dos serviços contábeis na cidade de Cacoal, RO. Porém se seu público for composto por executivos de grandes empresas, LinkedIn passa a ser lugar certo. Se perfil do seu usuário não costuma utilizar a internet e muito menos cobija contas nas redes sociais, se transforma em incontrolável filosofar em estratégias de notícia offline como atualidades especializadas, jornais, eventos, outdoors, entre muitos outros modelos de anúncio.
Empresas contábeis devem amodernar-se, porque mercado está em constante evolução e os gestores contábeis precisam permanecer atentos a essa realidade neste sentido, este estudo apresenta resultado de uma pesquisa realizada com gestores dos escritórios de Contabilidade da cidade de Cacoal-RO, com objetivo de verificar que investimento em marketing vem sendo utilizado por estes profissionais. Buscar mais compradores é um extensa objetivo das empresas de contabilidade e muitas delas veem no Inbound Marketing um caminho para esse objetivo. Por consequência, aposte em teor e postagens adequadas para as redes sociais, sempre com alvo de despertar interesse e atrair novos clientes para seu escritório de contabilidade. Na semana passada falamos sobre um matéria que deveria interessar a todo contabilista agencia de marketing digital: seus clientes. A gestão financeira e contábil de uma filial de marketing e publicidade é um ponto crucial para sucesso do negócio. A propaganda é essencial, então os especialista na espaço de marketing contábil, usa diversas plataformas de informação para realizar a vulgarização das empresas, televisão, rádio e net são várias delas, mas também é provável achar aqueles profissionais que visitam empresas oferecendo seus serviços. Porém, de antemão de falarmos especificamente sobre marketing contábil, é necessário estabelecer as recursos corretas para esse gênero de de atividade. Hoje é bastante difícil profissional conseguir se inovar na secção técnica e ainda descobrir se vender, pondera Hernandes, e diga que empresas estão tão presas tentando atender ao fisco que não conseguem realizar recursos de vulgarização. Ligeiro em consideração objetivo primitivo da empresa, cenário do mercado e perfil do público-alvo. Conforme Código de Moral Profissional do Contabilista constitui transgressão anunciar em qualquer modalidade ou veículo de notícia, conteúdo que resulte na subtracção do colega, da Organização Contábil ou da classe, sendo continuamente admitida a indicação de títulos, especializações, serviços oferecidos, afazeres realizados e relação de compradores. Apesar da contabilidade ser uma ciência exata, é possível impor estratégias de marketing para contabilidade e com isso divulgar um escritório através da net de forma positiva e gerando maior interesse e pedidos de conjectura de clientes em potencial. Através dessa solução geramos conteúdos de interesse do seu público-meta e aumentamos a sua visibilidade, otimizando de forma direta processo de vendas e convertendo compradores em potencial. Com as novas tecnologias ao alcance de a humanidade, corporações do ramo que não investirem em um bom plano de marketing contábil podem suportar com a perda de compradores. Essa estratégia ajuda a estreitar a relação com cliente, que vai ter mas informações sobre seu negócio. Trabalhando dessa maneira, com certeza os serviços prestados terão maior preço agregado, gerando mas resultados para empresa, e os compradores estarão mas satisfeitos, garante. Receba um website com configuração moderno e todas as ferramentas integradas: orçamentos online, agendamento de consultorias, busca de serviços contábeis e bastante mas. De forma, gerar conteúdos relacionados ao seu ramo, deve facilitar varias empresas ou empresários a entenderem nem mais nem menos que estão procurando. presente projeto tem como tema, A Importância do Marketing no Escritório de Contabilidade. Aposte em conteúdos de conclusão — como pesquisas de mercado e depoimentos de outros compradores — para mostrar quanto sua marca é confiável. As inscrições para curso Marketing Contábil podem ser feitas pelo site do mestre ou pelo telefone (83) 99616-2203. Exemplo: em uma das empresas quando autor Diego Martins passou, ele fez uma estratégia dessa, a que gerou bastante resultado orgânico. Website da empresa de contabilidade, na maior parte das vezes, vem num segundo clique, ou não. Controla a origem de novos clientes e taxas de fechamento de propostas, segmenta mercado objectivo, focando suas necessidades, e cria recursos de promoções aplicáveis à segmentação escolhida.
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Sorria, seu futuro está sendo roubado
Artigo no Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Celso Tracco
Começou a temporada das convenções partidárias para definir as chapas e coligações para as próximas eleições de outubro. Em outras palavras, está aberto o balcão de negócios entre os partidos e os candidatos aos cargos eletivos. Uma verdadeira negociata onde tudo é financiado pelo dinheiro de impostos, menos o que realmente interessa ao dono do dinheiro, o povo.
Em troca de alguns segundos de programa eleitoral gratuito, o candidato promete: cargos em estatais, em ministérios, na futura mesa diretora e em comissões do senado e da câmara federal, aumentos de salário para servidores, doações de fundos para a campanha de seus "aliados" etc. etc. A "criatividade para nos roubar é inesgotável".
Debate de ideias para tirar o Brasil da crise, reduzir déficit público, reduzir desemprego, nem pensar, eles nem sabem onde está o "Brasil real". Eles só sabem onde está Brasília e seu pote de ouro. Ganhar seu quinhão no botim é o que importa. Os piratas do século XVII seriam meros "trombadinhas" perto de nossos "representantes" legitimamente eleitos.
Mas, qual é a responsabilidade da população? Total, uma vez que temos a cultura de não discutir política, de achar que nada muda, que política é para quem não presta. Sim, enquanto as pessoas de bem não fizerem política, os aproveitadores e inescrupulosos se locupletarão.
Sei que nossas armas, isoladamente, têm baixo poder de fogo, mas, se nos unirmos em algumas causas comuns, creio que podemos incomodar esses verdadeiros faraós mumificados que se julgam divindades inatacáveis.
1 – Se o horário "gratuito" na TV e no Rádio é tão importante, então não vamos dar audiência. Iniciemos uma campanha via redes sociais propondo não assistir ou ouvir qualquer programa político, obrigatório ou não.
2 - Não votar em nenhum político que já tenha ocupado algum cargo público, de qualquer partido. A renovação deve ser ampla, geral e irrestrita.
3 – Não votar nos grandes partidos já muito conhecidos e mais comprometidos com esse sistema que gera contínuos esc��ndalos. Quanto maior o partido, maior a quantidade de membros envolvidos com a roubalheira. Na divisão do roubo, todos estão irmanados, não importa a cor da bandeira.
Para o Brasil mudar, vai depender de pessoas preocupadas com o bem comum. A população precisa ser protagonista de seu destino, assumindo suas responsabilidades. Uma delas é o voto. Pela ação popular, podemos impedir que os maus políticos se reelejam. As redes sociais têm um grande poder e são de todos, use-as para divulgar suas boas ideias sobre política. Ajude a formar um novo Brasil.
Celso Luiz Tracco é economista e autor do livro Às Margens do Ipiranga - a esperança em sobreviver numa sociedade desigual.
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