#Fanfics nas escolas
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nepf-ufrj · 9 months ago
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Entrevista com Tati Lopatiuk, criadora da Oficina de Fanfics da FLIMO - Festival Literário Mauro de Oliveira de 2018
Tati Lopatiuk é uma publicitária e escritora que, em Setembro de 2018, realizou uma oficina de Fanfics na FLIMO - Festival Literário Mauro de Oliveira na Escola Estadual Prof. Mauro de Oliveira em São Paulo, onde conseguiu, através desse evento, abrir espaço para as fanfics na escola pública.
Assim como a Tati, nós do NEPF temos como premissa levar a fanfic para todos os lugares, e as escolas são os locais onde mais devemos incentivar a leitura e o manuseio da nossa imaginação. Por isso, convidamos a Tati para responder algumas perguntas sobre a oficina e sobre qual a importância da fanfic para o desenvolvimento de futuros escritores.
English version here!
#1 - Primeiramente, muito obrigada por aceitar participar desta entrevista, Tati! Conte um pouco sobre você, de onde você é e com o quê você trabalha.
Eu quem agradeço! Eu me chamo Tati Lopatiuk, tenho 39 anos e trabalho em publicidade. Nasci no Paraná, e aos 25 anos me mudei para São Paulo, onde moro desde então. Sou redatora por vocação, e atualmente trabalho como Gerente de Conteúdo em uma agência multinacional. Sou casada há 13 anos e tenho 3 gatos de estimação.
#2 - Como você conheceu as fanfics? Conte um pouco sobre sua experiência com elas e de que forma elas te formaram até os dias de hoje.
Como alguém que lê muito desde criança, sempre explorei todos os gêneros literários ao meu alcance. Com a internet, tive contato com as fanfics quando comecei a gostar de One Direction. Até então, eu não escrevia ficção, apenas tinha meu blog onde escrevia em formato de prosa sobre assuntos do meu cotidiano. Foi só em 2014 que escrevi meu primeiro conteúdo ficcional, uma fanfic sobre o Daniel Johns (vocalista da banda Silverchair). Como fez um relativo sucesso na plataforma onde publicava, Wattpad, comecei a exercitar mais minha criatividade nesse sentido e não parei mais de escrever. Hoje escrevo romances regulares e fanfics também, principalmente envolvendo jogadores de futebol. Tenho 16 livros publicados de maneira independente, sendo que 5 deles são fanfics. Continuo consumindo muito do gênero, assim como tantos outros que gosto de ler, como romance, biografias e suspense. 
#3 - Para você, a fanfic é uma importante porta para o desenvolvimento da escrita de futuros autores?
A fanfic é muito interessante para quem está começando a escrever porque permite que você parta de um lugar seguro: um ídolo ou personagem fictício que você já “conhece”. Grande parte da dificuldade de escrever uma história vem de precisar criar do zero, e com a fanfic você já parte de um ponto, ao ter mais contexto para os personagens principais. Além disso, as tramas das fanfics são mais próximas aos nossos devaneios cotidianos quando se trata da relação de fã: sonhar estar perto, viver uma história com aquele ídolo. Tudo isso colabora para que a escrita da fanfic seja relativamente mais fácil de elaborar, e assim se torna uma ferramenta valiosa, porque a partir do momento que você compreende que consegue, sim, escrever uma história, se sente encorajado a produzir cada vez mais. Assim, vai se aprimorando a cada nova fanfic, o que torna possível crescer e tentar diferentes gêneros e abordagens que antes pareciam impossíveis. 
#4 - Soubemos que você produziu uma oficina de fanfics, qual foi o processo para essa oficina ocorrer e onde ela ocorreu? Nos dê detalhes!
Em setembro de 2018, ministrei uma oficina de fanfic para os alunos da Escola Estadual Prof. Mauro de Oliveira, na zona oeste da cidade de São Paulo, durante o FLIMO - Festival Literário Mauro de Oliveira. O convite partiu da organização do evento, onde se buscava que os alunos pudessem expandir seus conhecimentos sobre literatura não só como leitores, mas como autores eles mesmos. A oficina teve cerca de três horas de duração, e a partir do mote “escreva você mesmo o livro que você quer ler”, trabalhei com os alunos o contexto histórico do gênero, trazendo exemplos de fanfics famosas, inclusive aquelas que nem eram vistas como tal, trouxe algumas dicas de escrita, falamos sobre plataformas de publicação e, por fim, encerramos com um breve exercício onde cada aluno escreveu uma sinopse longa da fanfic que pretendia escrever (ou já estava escrevendo). Finalizamos lendo juntos essas sinopses e trazendo nossas percepções sobre os pontos positivos e os pontos a melhorar nos projetos desses alunos.
#5 - Como foi a receptividade dos alunos com relação à oficina? E do corpo docente?
Foi uma turma muito calorosa, interessada e participativa. A oficina de fanfic foi a primeira a ter as vagas esgotadas assim que abriram as inscrições, e muitos alunos me contaram que “nem acreditaram” que a escola traria algo sobre o tema, que eles tinham como algo muito “só deles”. Todos os alunos fizeram o exercício final proposto, saindo dali já com um começo de livro, o que os deixou muito motivados e se sentindo valorizados. O corpo docente se mostrou muito satisfeito ao ver que “acertou” ao acreditar no tema, tanto pelo alto nível de adesão dos alunos como pela felicidade deles ao se verem tendo espaço para falar sobre seus sonhos e seus ídolos.
#6 - Você acha que essa experiência impactou de alguma forma o ambiente escolar e a vida destes alunos?
Acredito que sim. Para mim, a principal sensação que percebi vindo deles foi de validação. O tema fanfic não era novo para nenhum deles ali, pelo contrário, eles quiseram participar justamente para pegar dicas para começar a produzir ou melhorar a produção já em andamento. Senti que foi algo colaborativo, um momento em que criamos juntos, e isso fez com que se sentissem importantes. Afinal, era uma autora, adulta, falando com eles de igual para igual, trocando experiências e mostrando que existe valor no que eles estavam fazendo. Saímos de lá todos muito felizes e inspirados.
#7 - E pra você, o que essa experiência significou?
Para mim, foi uma troca muito interessante e uma reafirmação sobre o valor da literatura em minha vida. É muito significativo poder falar sobre o que nos move e ver que aquele nosso mundinho solitário que existe enquanto estamos escrevendo é algo muito maior, que muitas pessoas estão vivendo isso também, e que, mesmo cada um no seu canto, juntos estamos criando algo.
#8 - Quais dicas você daria para outras pessoas e/ou outras universidades que queiram fazer oficinas de fanfic?
Vale ficar atento nos perfis proeminentes das plataformas de fanfic para descobrir novos talentos que possam transmitir sua experiência com o gênero. Aliás, mesmo dentro da universidade é possível encontrar essas pessoas, então é sempre bom partir do ponto de que é um assunto que já faz parte do cotidiano desses jovens.
#9 - Por último, deixe aqui seus comentários sobre nosso núcleo e para nossos leitores do blog!
Fico muito feliz em saber que existem núcleos assim dentro das universidades, é fundamental entender que a fanfic é um gênero literário tão válido quanto qualquer outro. O fato da fanfic ser mais acessível, tanto em consumo quanto em produção própria, precisa ser visto como um potencial, e não como demérito, como tantas vezes encaramos por aí. No mais, agradeço o espaço e torço para que essa iniciativa cresça mais e mais. Público sempre vai ter, isso eu garanto!
Link para o perfil da Tati no Instagram: @tadsh
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jenniejjun · 6 months ago
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𝐆𝐄𝐓 𝐇𝐈𝐌 𝐁𝐀𝐂𝐊 ⸻ 𝘤𝘩𝘢𝘭𝘭𝘦𝘯𝘨𝘦𝘳𝘴.
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pairing.: art donaldson x leitora!fem x tashi duncan x patrick zweig
sinopse.: olivia miller era tudo o que tashi duncan não era. e tudo o que ela era ao mesmo tempo. uma força a ser reconhecida. não foi uma surpresa quando elas se tornaram parceiras de tênis. elas eram lendas. nada nem ninguém poderia mexer com elas. exceto art donaldson e patrick zweig.
warnings.: esta história foi avaliada como +18. incluirá uso de cigarro, consumo de álcool, temas sexuais e linguagem forte. aconselha-se a opinião do autor, caso você se sinta desconfortável com alguma das citações anteriores priorize sua saúde evitando a leitura. não possuo nenhum desses personagens, exceto os millers e justine bonsoir. todos os direitos vão para MGM e Guadagnino. fora isso, isso aqui é apenas eu cedendo à minha necessidade bissexual de ter os três, não sei o que dizer.
notas da autora.: quem é vivo sempre aparece né? tava vendo rivais pela primeira vez esses dias e tudo que me veio a mente é como eles deviam ter formado um trisal. seria saudável? provavelmente não. resolveria os problemas deles? também não. mas a vida deles seria bem mais fácil se o casamento da tashi e do art fosse aberto! anyways, vendo esse filme eu fiquei mais obcecada ainda do que já era pelo mike faist e minha obsessão pelo josh o'connor e pela zendaya retornou. daí veio a ideia de montar a olivia e sua história! espero que vocês gostem! essa eu dedico pra @cruelyouths que tava ansiosa pela postagem. aliás, os personagens começam com dezoito anos como no filme. eu costumo postar tiktoks sobre a fanfic lá na minha continha, caso vocês queiram seguir pra ficar por dentro também o user é daemonyra!
elenco.: jennie kim como olivia miller, kim see-hun como aira choi, jeremy strong como oliver miller, zendaya como tashi duncan, josh o'connor como patrick zweig, mike faist como art donaldson, swann arlaud como justine bonsoir.
ESCUTE A TRILHA SONORA AQUI.
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I. MISS SUGAR PINK, LIQUOR LIPS
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2006
OLIVIA MILLER E TASHI DUNCAN eram parceiras desde crianças. Elas não tinham certeza de quando tudo começou, mas faziam tudo juntas. Frequentaram a mesma escola, tiveram os mesmos amigos, compartilharam alguns namorados… Não foi surpresa quando se tornaram parceiras de tênis. Duplas eram difíceis de manter no esporte, a maioria delas acabaria se separando para seguir carreira solo. Um certamente chamaria mais atenção do que o outro. E por isso as pessoas preferiram um jogador só. Mas não com elas.
Tashi e Olivia eram notáveis. Uma daquelas equipes que você sonha ver nos Jogos Olímpicos de Verão. Elas nunca perdiam uma partida, desde que começaram juntas. A rotina delas seria simples. Sempre começava com Olivia fazendo o saque, então Tashi entrava em modo animal no lado oposto da quadra e elas marcavam o match point. Juntas.
Desta vez não seria diferente. Enquanto a garota de dezoito anos fazia o saque, ela já podia ouvir a bola de tênis indo e voltando entre elas e a outra dupla do outro lado da quadra. Olivia olhou para Tashi. A grande Tashi Duncan, a mulher que fazia todos à sua frente se contorcerem de medo, bateu na bola com sua raquete. O suor escorria pela sua testa quando Olivia saltou para acertar a pequena esfera verde.
Anna Muller e sua parceira pareciam furiosas pelos próximos dois sets, mas Olivia não se importava, ela estava na lua. Elas estavam ganhando. A expectativa do público já estava escorrendo, todos sabiam quem estava prestes a vencer. E não era Anna Muller e seu traseiro racista.
"Chupa essa, vadia!" Olivia gritou, ignorando o par de olhos que seus pais lhe deram por xingar no campo de tênis. Ela não se importou. A partida deles foi vencida.
Quase como se fosse sua segunda natureza, Olivia Miller se lançou nos braços de Tashi Duncan gritando de alegria enquanto as duas se abraçavam febris e suadas. Era tênis em sua forma pura, a intensidade crua de como Tashi mantinha suas testas juntas e ela segurava o rosto de Tashi. Ambas sorrindo como tolas. Não. Como vencedoras.
“Isso sim foi tênis de verdade, porra”, disse ela com confiança. Claro que foi a primeira coisa que ela observou, Tashi respirava aquele esporte.
Passando o braço em volta do pescoço da garota, Olivia revirou os olhos saindo da quadra. Passando pelas perdedoras, a garota Miller não pôde deixar de notar o mau humor que Anna carregava consigo quando passavam. Ela sorriu, discretamente. Bem feito. Vadias. Sentindo um tapinha na bunda, Olivia olhou para sua parceira enquanto elas se dirigiam ao vestiário.
“Espero que esse espírito vencedor permaneça com você até esta noite”, Tashi franziu as sobrancelhas enquanto brincava, secando o suor do rosto. "Você não esqueceu, certo?"
“Como se você ou minha mãe fossem me deixar esquecer!” Olivia murmurou deixando sua amiga ir. “Mas quero dizer... Se isso significa ver a cara de perdedora da Anna, posso tolerar isso. Qualquer coisa para deixar aquela vadia racista infeliz.”
“Você realmente tem muito ódio pra alguém tão pequeno”, brincou sua melhor amiga antes de continuar. “Mas, na verdade, é a festa da Adidas. Você não pode desistir. É para nós.”
Era a dinâmica delas. Tashi Duncan vivia por todo aquele profissionalismo, embora ainda não quisesse seguir carreira. Aquela garota era a tenista mais profissional dos Challengers, disso Olivia Miller sempre poderia ter certeza. Não era como se ela não fosse profissional também, ela era. Elas fizeram muitos anúncios, conferências e treinamentos juntas. E Olivia Miller nunca chegou atrasada.
Mas ela era mais o tipo de garota que gostava de festas universitárias. Louca, bagunçada e divertida. Festas de trabalho? Esse era o playground de Tashi. Ela dominava a coisa enquanto Olivia permanecia ao seu lado, bebendo silenciosamente seu champanhe e aparecendo bonita para a câmera. Esse era o trabalho dela em festas como essas, Olivia odiava.
“Tash, está tudo bem! Eu sei, ok? Toda aquela merda de ‘celebrar os campeões de amanhã’. Eu sei, estarei lá mesmo que a festa seja uma merda.”
As duas entraram no vestiário, seguindo seus respectivos caminhos até seus armários. O clube de campo era enorme, mas era fácil ficar perplexo com o quão pequeno ele realmente era. De perto assim, Olivia pôde ver plenamente sua melhor amiga tirando a camisa. O sutiã esportivo que ela usava fazia a curva perfeita para seus seios, tanto que quase deu vontade de gritar. Era uma sensação com a qual ela estava acostumada quando estava ao lado de Tashi Duncan.
Tashi era perfeita demais, às vezes. Era esmagador.
“Ei, você pode me emprestar um de seus sutiãs para esta noite? Preciso de algo que não faça meus seios parecerem tão pequenos”, Olivia perguntou, encostando-se em seu armário enquanto olhava para frente. Quando de repente a peça de roupa bate em seu rosto. “Ai! Cadela."
Tashi olha para ela, com o peito totalmente à mostra enquanto ela sorri.
"Seus seios estão ótimos, mas se você precisar", ela encolheu os ombros. “Você está tentando impressionar alguém?”
Começando a se livrar das roupas de tênis, Olivia riu enquanto se dirigia para o chuveiro. Tashi seguindo. Virando-se, ela viu sua amiga em toda sua glória nua entrando em contato com a água fria de seu chuveiro. Apenas abrindo espaço para ela, Olivia começou a lavar o cabelo logo sentindo as mãos de Tashi substituírem as dela.
“Sabe, eu tenho que pelo menos transar já que você está me obrigando a ir a essa festa idiota.” Olivia sorriu suavemente, seu tom provocativo quando sentiu as mãos de Duncan agarrarem seu couro cabeludo com mais força. Ela riu. “Depois de tirar todas as fotos, claro!”
Se Tashi achou engraçado, ela decidiu ignorar isso, retomando seus tratamentos no couro cabeludo de Olivia com o condicionador. “Eu não subestimaria a festa se fosse você, pode ficar interessante,”
A garota Duncan encolheu os ombros.
“Não é subestimar se eu sei que a festa é uma merda.”
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Na verdade, ela subestimou a festa.
Certo. Talvez ela tenha sido um pouco... severa ao julgar um livro pela capa. Afinal, toda a celebração dos campeões de amanhã não foi tão ruim. Fotos delas estavam espalhadas por metros quadrados, Olivia com suas raquetes e saltos e Tashi com suas elegantes poses de tênis. As estrelas do show.
Brilhantes era o que elas eram.
Olivia balançava os quadris para a esquerda e para a direita fazendo um movimento estranho que ela gostava de chamar de “o passo sexy”, tentando igualar a facilidade de sua melhor amiga em ficar linda na pista de dança. Apenas algumas pessoas poderiam parecer gostosas e suadas por se movimentarem no que achavam que é dançar. Tashi era uma dessas pessoas. Tanto que não era surpresa que ela chamasse atenção.
"Esses dois estão te comendo com o olhar desde que você chegou aqui", Olivia riu no ouvido da amiga, já embriagada com as bebidas. Confortavelmente, Miller deixou a garota na frente dela puxá-la para perto, dançando ao ritmo. "Danadinhos."
“Eles estão nos comendo com os olhos, cara de merda.” Tashi beliscou a cintura dela, sorrindo maliciosamente. “Um para cada uma de nós.”
E ali nas mesas estavam eles. Dois garotos perfeitamente legais, que Olivia Miller nem sonharia em imaginar jogando tênis de uma forma tão bruta e desagradável. Os tipos de características que você não imagina cobertas de suor. Um moreno e um loiro. Um alto e um baixo. Um parecia inteligente, o outro parecia bobinho. Olhando bem, Olivia sabia exatamente quem eles eram.
“Art Donaldson e Patrick Zweig, sério?” Um tom de zombaria pôde ser ouvido da boca da garota. O sorriso malicioso de Tashi só aumentou.
“Fogo e Gelo em carne e osso,” ela quase parecia ansiosa. Como se Art Donaldson e Patrick Zweig pudessem ser capazes de mudar o rumo daquela noite inteira para ela, como se ela estivesse esperando para experimentá-los. Foi a vez de Olivia sorrir.
“E justamente quando pensei que iríamos compartilhar,” ela brincou, balançando os braços em volta do pescoço de Duncan. Foi uma brincadeira, claro. Uma inofensiva, na melhor das hipóteses. Mas a maneira como Tashi Duncan arqueou uma sobrancelha e a girou enviou um frio na barriga, isso não poderia significar nada de bom. Isso significava que Tashi teve uma ideia. As ideias de Tashi sempre foram perigosas quando se tratavam disso.
“Ainda podemos.” A tenista deu um passo mais perto, olhando milimetricamente para os garotos que as fodiam com os olhos. Era quase imperceptível por causa do jeito que elas estavam tão próximos que o cabelo escuro de Olivia bloqueava a visão de Art ou Patrick do que estava acontecendo ali. Ou mesmo o que foi dito lá.
Se eles soubessem.
“Ok, hora de tirar você do álcool,” Olivia deu um tapinha de leve na bochecha de Tashi duas vezes como uma piada enquanto sorria elegantemente. Elas estavam próximas o suficiente para que a jovem pudesse sentir o hálito alcoólico de sua melhor amiga. “Sério, Tash! Está mexendo com sua cabeça. Fala sério, quatro?"
“Não me diga que você não aguenta.” Tashi respondeu.
Uma risada escapou dela, tão brilhante e encantadora que chamou a atenção de algumas pessoas ao seu redor. Brevemente, Olivia Miller abraçou a cintura da amiga, dando um beijo molhado em sua bochecha.
Parte dela sabia que ela só tomou tal atitude porque estava sendo observada, algo nas palavras de Tashi estava fazendo sua cabeça girar. Tirando seu julgamento normal. Isso e o fato de que eram Art Donaldson e Patrick Zweig quem os observava. Provavelmente os caras mais gostosos do clube de campo.
“Tudo bem, gatinha, vou pegar um pouco de água para você e então poderemos resolver seu problema. Tá? Se acalma aí, falou?" Foi a última coisa que Olivia lhe disse antes de Tashi Duncan simplesmente desaparecer diante de seus olhos.
Coincidentemente junto com Art e Patrick.
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Areia não era muito seu forte. Na verdade, andar de salto alto na areia não era seu forte. Mas Olivia Miller marchava como se sua vida dependesse disso no momento em que avistou Tashi sentada em uma das rochas perto do mar.
Primeiramente com raiva. Até que ela notou os dois meninos que estavam sentados à sua frente nas cadeiras de praia, a dupla infame. Fogo e gelo. Tashi estava conversando com eles sobre tênis quando a jovem decidiu intervir com suas reclamações sobre como era desconfortável andar na areia da praia.
Naturalmente, os olhos se voltaram para a rica Olivia Miller em seu vestido tubinho branco com mangas compridas e esvoaçantes. Quase parecendo um anjo. Quase. Se não fosse pela boca pintada de vermelho.
Tashi sorriu, um daqueles sorrisos que ela reservava apenas para Olivia.
“Você perdeu as fotos”, disse ela, estendendo a mão para ajudar a amiga a se sentar na pedra. Dividindo o espaço com ela, porque era assim que elas eram. Não existia espaço pessoal quando se tratava de Tashi Duncan e Olivia Miller. As duas vinham como um combo. “Meninos, esta é Olivia Miller, mas suponho que vocês já saibam disso.”
Um pouco confusa, Olivia virou-se para os dois garotos sentados ali com seus cigarros e bebidas. Estranhamente, ela se sentiu pequena e envergonhada sob tantos olhares. Havia algo quase como uma reverência nos olhos de Art Donaldson quando ela se acomodou ao lado de Tashi, um breve sorriso nos lábios enquanto ele acenava com a cabeça em direção a ela em saudação. Patrick Zweig, por outro lado, olhou para ela como se ela fosse uma sobremesa que ele não comia há muito tempo. Seus olhos brilharam olhando para sua pele cremosa e físico tonificado.
Como se ela fosse uma estátua que merecesse ser elogiada. Sua própria heroína pessoal do tênis.
"Sobre o que estamos conversando?" Miller perguntou, sua voz suave uma distração da tensão que pairava no ar da conversa.
“Tashi estava prestes a nos explicar o que o tênis deveria ser.” Pela primeira vez, a voz de Art enfeitou os ouvidos de Olivia Miller. Desta vez, não coexistiu com o tom alto e frustrado que ele soltou quando perdeu uma partida de tênis na quadra. Foi infinitamente mais calmo, mais sério e aconchegante.
Ela teria feito uma careta se estivesse sozinha, porque como era possível que a existência daquele homem a fizesse descrever uma voz masculina como aconchegante? Mas em vez de se concentrar na própria vergonha, ela gemeu de brincadeira. Revirando os olhos brevemente com a revelação de Donaldson.
"O que?" Perguntou Patrick, sorrindo entretido.
“Você não está dando a eles o sermão de ‘tênis é um relacionamento’, né?" Olivia choramingou, já entediada enquanto colocava a cabeça no ombro de Tashi.
“Cala a boca, você sabe que é”, confessou Tashi, havia algo definidor em sua voz. Como se ela não estivesse aberta a discussões, ainda assim permaneceu excepcionalmente dócil na frente dos meninos.
Certamente convenceu Patrick Zweig, o pobre rapaz... Ele mal conseguiu esconder a sua admiração ao ouvir a grandiosa Tashi Duncan ensinar-lhe rapidamente o que realmente era o tênis. Ensinar o que era tênis para um tenista. Exceto que Olivia entendeu brevemente o motivo de tudo isso, o excesso de confiança de Patrick transparecia em seus movimentos, mas não em sua compreensão do esporte.
Não como seu amigo ao lado dele.
“Foi isso que vocês e Anna Muller tiveram hoje?” Ele perguntou, brincando com seu cigarro. Curiosa, Olivia apoiou-se nas duas mãos observando as idas e vindas de Tashi com o cara Zweig. Assim como Art Donaldson estava fazendo o mesmo. Ocasionalmente, roubando alguns olhares para ela.
“Foi, na verdade. Durante cerca de quinze segundos em que estávamos jogando tênis, nós nos entendemos completamente, assim como todos que estavam assistindo. Era como se estivéssemos apaixonadas”, disse Duncan, batendo o ombro dela no da filha.
Balançando a cabeça, Olivia revirou os olhos de brincadeira mais uma vez, mas concordou. Isso? Essa era sua área, não havia nada no mundo que Tashi Duncan entendesse e amasse mais do que tênis. Mais do que qualquer profissional.
Isso fez Olivia sentir tremores na espinha, a alegria de ver sua amiga entusiasmada com o que ela amava. Foi contagioso.
“Ou como se não existíssemos”, terminou Miller para a amiga.
“Sim,” ela riu, inclinando a cabeça para o lado. Satisfeita consigo mesma. “Fomos a algum lugar… lindo juntas.”
“Tão lindo quanto pode ser com a porra da Anna Muller”, brincou Olivia, algumas risadas puderam ser ouvidas do trio. Art olhou para eles por alguns minutos antes de falar, curioso sobre suas reações. Patrick ao lado dele, não conseguia identificar se a pergunta tinha sido bem-vinda ou não. Isso pareceu frustrá-lo.
“Você gritou”, disse ele, dando uma tragada no cigarro. “Nunca ouvi nada parecido antes.”
Olivia quase riu. Foi chocante, para dizer o mínimo, mas ver Tashi sorrindo e escondendo o rosto no ombro foi uma visão nova para ela. Era quase magnético. Art Donaldson foi capaz de extrair tanta emoção dela, considerando que era a Tashi que ela estava se referindo.
Foi surpreendente, ela não podia negar. Talvez esse garoto realmente soubesse do que estava falando, afinal ele não queria apenas transar com ela.
No entanto, Tashi não estava errada quando apontou o interesse deles nas duas. Pois os olhos claros de Art se voltaram para sua figura, o sorriso que acabara de desconcertar Duncan mirava direto no coração de Olivia Miller.
“Mas você não fez, você nunca faz. Por que?"
A pergunta a pegou desprevenida, assim como Tashi alguns segundos antes.
Afinal, qual foi o motivo?
Foi uma pergunta fácil. Não foi falta de motivação nas partidas, mas também nunca despertaram emoções tão viscerais de dentro. Ela gostava de vencer, obviamente. Ela também gostaria de ser profissional um dia.
Porém, por que ela não era tão crua quanto Tashi?
“Temos que ir”, Seu mundinho de percepções foi quebrado pela voz da amiga, pelo calor de sua mão na dela. Pelo canto do olho, Miller pôde identificar o olhar de segurança que Duncan lhe deu. Ela provavelmente ficou quieta por um tempo. “Nossos pais estão esperando.”
“Sim, hum… Nos vemos na escola, Art. Ouvi dizer que você entrou em Stanford.” Olivia tentou pelo menos se despedir para não parecer estranha. Mas foi difícil com a maneira como ela estava ajustando o vestido, pois ela estava envergonhada.
Os dois parceiros de tênis estavam prontos para partir quando a voz de Patrick soou estridente e incerta, esperando que eles realmente esperassem.
"Espere!" Ele disse, sentando-se muito rapidamente em sua cadeira. "Vocês tem Facebook?"
Se Olivia pudesse fechar os olhos e soltar uma risada dolorosa, ela o faria. Mas isso seria demais para o coração já acelerado de Patrick. Em vez disso, ela escolheu sorrir, tendo que virar a cabeça para o lado para esconder a leve risada que lhe escapou. Rapidamente, a garota Miller viu o sorriso preguiçoso nas feições de Art tomando forma.
“Ele está pedindo o número de vocês e eu também.” Aquele merdinha presunçoso, Art Donaldson, inclinou a cabeça loira para o lado enquanto olhava para os dois de cima a baixo.
“Vocês dois querem nossos números?” Tashi perguntou, fingindo bajulação. Olivia cruzou os braços, isso estava ficando interessante.
“Muito, sim.”
“Vocês dois querem nossos números?” Olivia provocou, erguendo a sobrancelha em convicção. De repente, estar diante do mar não despertava mais o frio dentro dela. Pelo contrário. O tecido leve do vestido branco que ela usava aqueceu sua pele como um micro-ondas.
“Somos dois caras, vocês são duas garotas”, Patrick sorriu, aquele sorriso libertino.
"E daí? Você tentará nós duas para ver qual de nós encaixa melhor?" A insinuação da frase foi clara o suficiente para fazer crescer o sorriso canalha no rosto de Patrick, assim como o de Art.
Tashi Duncan pendurou um dos braços no pescoço da amiga, sorrindo também. Eles pareceriam maníacos para quem olhasse de fora, mas a compreensão era suficiente para permanecer ali.
“Bem, não somos destruidoras de lares”, ela brincou. Como se elas também não tivessem compartilhado um monte de caras antes. Olivia mordeu o lábio contendo o sorriso.
"Está tudo bem, não moramos juntos."
“É um relacionamento aberto.”
“Venha passar um tempo conosco mais tarde, estamos hospedados em um hotel próximo”, disse Patrick, com a boca cheia de fumaça. Seus modos sujos eram um pouco cativantes para Olivia, como é que um homem assim era tão bonito? Estava além dela.
“Quer que a gente coloque vocês na cama?” Ela não perdeu a oportunidade ali, abraçando a cintura de Tashi.
“Ou podemos continuar conversando”, sugeriu ele, olhando para as outras três pessoas ali. Parecia tentador, Olivia não era mentirosa. Um quarto de hotel com Art Donaldson, Patrick Zweig e sua melhor amiga. Parecia a porra de um sonho. “Sobre tênis.”
"Boa noite!" Foi tudo o que Tashi disse antes de afastá-la dos meninos, rindo das tentativas fracassadas de Patrick de fazê-las ficar.
"Foi um prazer te conhecer!" A garota gritou, acenando de volta para eles. Olivia estava tropeçando um pouco devido aos saltos arenosos, mas a proximidade do contato permitiu que ela visse o rosto de sua melhor amiga.
E nele ela viu algo que pensou que nunca veria enquanto eles se afastavam.
Desejo.
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©️ jenniejjun. todos os trabalhos postados aqui pertencem a mim e não devem ser repostados sem meu consentimento de maneira alguma.
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xdhsquad · 3 months ago
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Repescagem da Doação de 2023 do xdhsquad!
Alguns imprevistos podem acontecer. E nem todos os adotantes das capas da doação do ano passado conseguiram entregar as fanfics. Assim, nós recolhemos de volta as capas e fomos dando novos destinos a cada uma delas. Restaram duas capas e, assim, estaremos reabrindo essa doação um tanto que informalmente.
Para adotar, basta apenas comentar o título da capa que quer e seu perfil no spirit. Apenas uma capa por pessoa.
Regras:
1. seguir o squad aqui e no spirit; 2. mínimo de 300 palavras, a não ser que seja poema; 3. creditar o capista e o plotmaker nas notas, assim como também creditar o squad; 4. usar a tag "xdhdonation" ao postar a fanfic.
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🎸Jooyeon, O Garoto Do Animal Favorito
status: indisponível personagens: jooyeon + jun han = joohan créditos: @shibuinni3 (design) / @maluyoongi (plot) plot (opicional): Hyeongjun sempre se sentiu um estranho na escola, sempre foi muito zoado por sua aparência. Mas em uma excursão, descobre que alguém o admirava; Jooyeon, cujo o animal favorito era o bicho preguiça.
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status: indisponível personagens: jooyeon + gaon = gayeon créditos: @shibuinni3 (design) / @maluyoongi (plot) plot (opicional): Depois de gastar todas as economias em um lindo anel de noivado para seu amado Jooyeon, Gaon não sabia como dar o casamento e a lua de mel que seu futuro marido sempre sonhou. Assim, ele abriu um canal no YouTube, gravando a vida dos dois a fim de ganhar o dinheiro que precisava.
Divulguem e continuem apoiando os meninos. Strawberry kisses!!!! 🍰❤️
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diegosouzalions · 2 months ago
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Olá! Tudo bem por aí? Espero que sim.
Cara, tenho várias perguntas sobre o processo de criação da sua AU! Quanto tempo demorou? Por onde você começou? Você primeiro desenhou e depois escreveu ou foi o contrário? Você aprendeu alguma coisa para criar sua AU? Se sim, o que? Como você fazia suas anotações para criar a AU? Usou um aplicativo? Caderno? O que te fez querer criar essa AU? Um desejo? Vontade? Você trabalhava nela todo dia ou só às vezes? Você leu contos, fanfics, fan comics, livros ou qualquer outra coisa para te ajudar a criar? Ou foi tudo da sua cabeça?
Acho que foram todas as perguntas! 😅 Espero que você tenha muito sucesso no que estiver fazendo!
Se você tiver algumas dicas para quem está começando a criar uma fan comic, adoraria ouvir! 😄
Fico feliz pelo interesse de saber um pouco de como foi o processo de criação! Agradeço bastante por isso!
Então há um post específico que conta como surgiu a minha ideia da AU (se você rolar mais pra baixo vai encontrar o link em uma das asks anteriores). Eu desenhei personagens primeiro, toda a história para elas só surgiu depois quando comecei a trabalhar na versão atual da Magenta Diamond's Origin no começo de 2019. E não exatamente, desde pequeno eu gostava muito de imaginar e inventar histórias com personagens, eu só amadureci e aprendi a contar uma boa história com o passar do tempo, obtendo mais referências (como outras séries, filmes, jogos, livros também hoje em dia...) e organizando na minha mente.
É extremamente raro fazer anotações, geralmente eu menciono / escrevo alguma coisa quando me perguntam, eu prefiro desenhar (fazer storyboards no caderno primeiro) para me lembrar de algumas situações para capítulos futuros e depois de tudo eu trabalho no diálogo. A intenção da AU foi expressar minhas ideias, por pura arte mesmo, eu nunca pensei se tornaria tão famosa assim. Eu tenho vontade de trabalhar com animação, sempre fui apaixonado pela animação 2D e pretendo seguir esse rumo.
Hoje em dia eu trabalho quase todo dia na comic, antes era um pouco mais difícil por causa da escola, principalmente no ensino médio que era o dia todo e só conseguia fazer a noite (exceto na pandemia que eu tinha um bom tempo para trabalhar). Uma grande parte surge das ideias da minha cabeça, eu consumia muitos filmes animados, seriados... Que acabou influenciando e construindo essas referências na minha cabeça.
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sagipony · 12 days ago
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História: Amortentia
Autora: @SagiGirl
Plataforma: Spirit Fanfics
Fanfic em colaboração com o projeto: WonderAteez no Spirit Fanfics
Capa por: Liligrapx2
Sinopse:
Hogwarts sempre foi mais do que uma simples escola para bruxos e bruxas, é um refúgio onde laços são formados. Dentro do grande castelo, começa a surgir um novo sentimento incondicional de Kim Hongjoong, o bruxo da Grifinória que vive suspirando por Park Seonghwa, um aluno da Sonserina que vive em silêncio, pouco se sabe sobre o bruxo. Com personalidade esquisita e fria na visao de muitos, mas que para o baixinho é unico dentre todos os alunos que o faz ter borboletas no estômago. Hogwarts guarda muitos romances desde seu início no mundo bruxo, e dessa vez talvez todos pudessem ser testemunha de um romance entre Grifinória e Sonserina.
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dreamwithlost · 1 month ago
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Questão da noite:
Como vocês entraram neste mundo de escrever/ler histórias?
A minha experiência foi:
Desde pequena meus pais sempre me motivaram muito a ler bastante, eles sempre liam algum livro para mim antes de dormir (tlg aqueles que o Itaú dá de graça? Muitos eram deles kkkkk), e conforme fui me alfabetizando, eu que comecei a ler para eles (mas no meio cansava e pedia para alguém terminar pra mim KKKKKKK). Ou seja, acho que a literatura sempre esteve muito na minha vida, e o grande BOOM foi quando li "o pequeno príncipe" na escola (a professora lia para a gente, no caso), eu me apaixonei de vez.
Agora escrever mesmo, isso surgiu na minha adolescência, com um rpg escrito muito louco com personagens de anime, que logo mais se tornou de kpop (?). Eu descobri que amava criar histórias, personagens, narrativas, e com tempo, quando também descobri as fanfics, fui estudando mais, e dando mais formas para coisas que antes eram só diálogos soltos, ou descrições simples. Depois disso, também comecei a acompanhar muita gente que escrevia poemas no Instagram (tinha até um perfil de poesia e textos em geral, tá? Mas surtei e apaguei). E digo mais! Já tive o projeto de 3 livros (1 de romance padrão, outro de fantasia, e um último de poesia), que foram guardados na gaveta KKKKKKKK Mas enfim! Eu amo escrever, eu amo ler, são o que me dá uma razão de viver sabe? E é muito bom ter encontrado aqui no tumblr (e em amigos de longa data, como a @sunshyni, sinto que a gente, e a nossa escrita, cresceu juntas kkkkkk) um lugar tão acolhedor para falar de algo que gosto tanto ♡
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neozhelps · 2 months ago
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ㅤㅤㅤ✧ᅠ—ᅠ⋆ᅠGUIA OU OFICINA DE ESCRITA?: COMO FAZER PERSONAGENS BONS EM POUCOS MINUTOS.
surtos da madrugada com o titio mira!!! esse guia é só eu tentando explicar o meu processo de criação de personagens. mas mira ninguém liga pros seus personagens. pois deveria (o ego nas alturas? nem tanto, já me elogiaram muitas vezes), porque ao invés de ficar penando com muse e cavando nas entranhas da minha mente, eu consigo criar conceitos incríveis com uma só música.
agora vou criar personagens de universos diferentes e mostrar como foi o processo de criação de cada um pra vocês.
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— COMO TRANSFORMO MÚSICAS EM PERSONAGENS E CENAS COMPLETAS.
sabem o que me ajuda muito a continuar tendo ideias mirabolantes? MUSICAIS! se eu tivesse estudado em uma escola americana, com certeza eu seria uma theatre kid kkkk. musicais podem parecer bobos, mas foi com glee que eu aprendi a dramatizar músicas para encaixar nas minhas fanfics mentais.
pegue uma música (não precisa ser de nenhum musical não! pode ser uma música pop qualquer) e analise cada momento dela. absorva a letra/tradução, deixe ela tocar seu coração e pintar sua mente. se precisar de uma ajudinha, veja alguns animatics ou fmv no tumblr. aqui alguns que eu gosto muito.
first burn. eu sou absolutamente obcecado por esse musical desde 2018 quando o youtube começou a me recomendar animatics de satisfied. (ia colocar satisfied aqui mas o que eu mais gosto tá mutado). vejam como as cantoras de first burn colocaram emoção na voz, fechem os olhos e tentem imaginar a cena sem a animatic, já que ela tá ali só pra ajudar. escreveria um pov inteiro cheio de dor e lágrimas com essa música (só me falta o plot).
who is in control. a única coisa que me impede de fazer vídeos assim é a preguiça. perceberam como a música contou a história da wanda? e nenhuma das duas tem uma ligação, até onde a gente sabe. as cenas dos filmes foram só para ilustrar, mas só a letra da música da halsey dá pra encaixar certinho com a wanda (naquela época principalmente).
legends. e essa vai ser a única vez que qualquer coisa do bts vai aparecer nesse blog. viram como ê editore conseguiu pegar clipes de mvs completamente aleatórios para contar uma história que combinasse com a música? tudo minimamente pensado, como o plano de um super vilão de anime. e é a música que dita o clima do vídeo, como a linha que costura tudo bonitinho.
warriors. eu tenho um grande ódio por lol, mas não tem como negar que eles tem vídeos muito fodas mesmo. olha que tesão, como a música costurou tudo bonitinho. fico sem palavras, até os cabelinhos do uc ficam arrepiados. (sério gente, eu choro vendo animatic e animação de lol)
tá, mas pra que tu tá mostrando esses vídeos? porque vocês precisam treinar o cérebro pra isso funcionar. aprender a ler uma música, fechar os olhos e sentir todas as emoções que ela te passa. eu sei que parece que eu tô falando abobrinha aqui, mas realmente faz uma puta diferença quando você se deixa levar pela música e usa ela para contar uma história.
sabe aquele momento em que você tá num ônibus lotado em um dia de chuva, olhando pela janela e se imaginando em um mv super triste? eu quero que vocês usem isso como combustível pra criar personagens mais rápido.
agora vou colocar isso em prática (lembrando que eu comecei esse negócio que nem sei do que chamar em um impulso febril da madrugada)
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— PRIMEIRO PERSONAGEM.
usei de base pra essa personagem o hino how far i'll go, pelo menos na primeira parte da história. eu já tinha uma ideia meio vaga de filha do mar surfista, bem clichê, mas usei a(s) música(s) pra construir a história dela.
nome : sol iwasaki.  • •  pronomes : ela/dela.  • •  gênero : mulher cis.  • •  idade : vinte e cinco.  • •  ocupação : curandeira e surfista.  • •  cidade natal : hattiesburg, mississipi (supostamente).  • •  nacionalidade : norte americana.  • • sexualidade : homossexual.  • •  faceclaim : madison bailey.
sol é adotada, ao menos isso sempre foi bastante claro em sua família. seus pais, um casal asiático na casa dos 70 anos, sempre trataram ela com muito amor, diziam que ela era o seu sol radiante, mas eles nunca contaram como conheceram ela ou decidiram adotá-la. simplesmente adotaram quando a garota ainda era recém nascida e criaram como sua única filha desde então.
mas, o que ela não sabe, é que suas raízes vêm de paraty, no brasil. seus pais adotivos estavam em uma viagem para comemorar sua aposentadoria, aproveitando as belas paisagens da costa verde carioca, quando cruzaram caminho com uma pequena cesta flutuando no mar calmo ao pôr-do-sol.
filha de anfitrite, foi puro azar ter ido parar em uma família que mora no meio do nada, em um dos estados mais secos da américa do norte. sol cresceu sentindo que faltava algo em sua vida, e só foi descobrir o que era quando se mudou para new york ao ser aceita na faculdade. um encontro com dracaenas e um sátiro meio biruta levou ela até o acampamento meio-sangue. na primeira vez que a água salgada tocou seus pés, o símbolo de sua mãe apareceu para responder todas as perguntas que a jovem semideusa sempre teve.
bem, essa é a história base. agora vou usar outra música pra decidir o desenvolvimento dela. e, juro que não foi intencional, o que me motivou a escrever esse guia e deu um gás extra pra essa ideia que já estava de molhe na minha cachola foi a versão de vilã de how far i'll go.
eu sou um fã de drama, sofrimento, caos! e, o plot do riordanverse que eu tenho com minhas esposas gira em torno de uma nova guerra, de semideuses cansados contra a opressão dos deuses. nesse cenário, sol se tornaria uma vilã rsrsrsrs.
nos cinco anos desde que chegou no acampamento meio-sangue, ela só tentou aprender como tudo funcionava nessa nova vida. mas, durante todo esse tempo, ela tinha uma pulguinha atrás da orelha. por que foi enviada para seus pais adotivos? o que aconteceu com seu pai biológico? com a descoberta dos outros panteões e depois de uma missão importante sua ser arruinada por poseidon e ela presenciar uma discussão entre os deuses dos mares, ela decide ir atrás disso.
é aí que sol descobre a verdade: seu pai era descendente de escravos e seguidor da umbanda, fazia oferendas para iemanjá constantemente até se apaixonar por uma mulher que surgia do mar nas noites sem lua. ele sabia que aquela não era iemanjá, era uma deusa diferente, mas sentiu-se honrado de ter sido ele a chamar a atenção da deusa. só que poseidon não ficou muito feliz quando sua esposa gerou uma criança com alguém que via outra divindade como governante dos mares. em uma tentativa de salvar sua filha, já que seu amante foi morto por poseidon, fez de tudo para que sol encontrasse uma família que a mantivesse segura.
descobrindo isso, e com outros confrontos com poseidon e deuses como ele, ela facilmente passa pro outro lado da guerra. e mete pau em todo mundo.
e pronto, tenho a personagem e todo o desenvolvimento dela com só uma música e meia. quem quiser jogar com ela, só me chamar na dm ou ir pra tag indie rsrsrs. nem parece que até uma hora atrás eu só tinha o básico, que era uma filha de deus do mar surfista (e nem mencionei o fato dela ser surfista aqui, isso apareceria mais nas interações).
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— SEGUNDO PERSONAGEM.
coloquei minha playlist de apop no aleatório, a primeira música que veio foi shut up and drive.
nome : ester vásquez.  • •  pronomes : ela/dela.  • •  gênero : mulher cis.  • •  idade : vinte e dois.  • •  ocupação : mecânica.  • •  cidade natal : san andreas, california.  • •  nacionalidade : norte americana.  • • sexualidade : bissexual.  • •  faceclaim : maia reficco.
ester tem memórias coloridas de sua infância, mas as coisas foram bem mais complicadas do que ela se permite lembrar. veio de uma família pobre, argentinos que imigraram ilegalmente com sonhos de encontrar uma vida melhor na maravilhosa américa. mas o que conseguiram foi uma casa caindo aos pedaços em um bairro violento de uma cidade super populosa. seus pais faziam o que dava para criar os dois filhos, ester e seu irmão mais velho, lucio, com a mãe sendo empregada doméstica da elite e o pai um simples mecânico.
cresceu na oficina do pai, brincando com ferramentas no lugar de bonecas. enquanto lucio era o completo oposto do que seu pai esperava, era ester que lhe seguia pela oficina ajudando nos reparos e aprendendo cada vez mais sobre veículos. os vásquez sempre imaginaram que o mais velho herdaria a oficina mecânica e a caçula entraria para uma faculdade, mas aconteceu tudo ao contrário. aos dezesseis anos, ester largou os estudos para trabalhar com o pai, enquanto lucio entrou para a faculdade de direito.
um dos hobbies secretos de ester é participar de corridas ilegais na baía velha, com seu amado honda s2000 inspirado no icônico carro da personagem suki, todo rosa. foi ester que turbinou o carro, sem o seu pai sequer descobrir, com a ajuda do irmão mais velho. ela se sai tão bem nas corridas de rua que acabou chamando atenção dos skullz, e fez alguns trabalhos para eles como motorista de fuga.
e tá pronto o sorvetinho! deu até vontade de rever velozes e furiosos depois dessa. sobre a linha de desenvolvimento dessa bebezinha, vou postar um plot bunny no meu indie sobre rsrsrs.
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— USAR MÚSICAS PARA DESENVOLVER OS PERSONAGENS.
lá em abril eu criei uma personagem inspirada na robin, de one piece, e postei um headcanon de músicas importantes em sua vida, lá em abril, onde cito 29 e algo parecido que aconteceu em sua adolescência. na época eu não tinha muita ideia do que exatamente ia ser, além de ser um relacionamento entre alguém mais velho e uma menor de idade. mas com teacher's pet isso ficou mais claro. e, inclusive, decidi escrever um pov sobre essa época. não vou me alongar aqui sobre o que eu decidi pra não engatilhar ninguém.
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— IDEIA DE HISTÓRIA.
dessa vez não é personagem, é mais sobre como eu uso músicas pra inspirar cenas e detalhes das minhas histórias, futuros livros, no geral. a playlist de querido diário, minha trama adolescente com enemies to lovers e trisal, conta um pouco da história geral. são músicas que tocariam nos momentos chave do livro se ele virasse um filme, sabe?
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no geral, música é algo muito importante na minha vida, e tudo que eu faço tem uma música tema. eu tô sempre ouvindo música, sempre buscando faixas novas que façam minha cabecinha borbulhar com novas ideias. eu espero que o guia tenha sido minimamente útil para vocês, que tenha desbloqueado algum super poder e vocês consigam criar histórias incríveis com suas músicas favoritas.
e o desafio é esse: escolha uma música aleatória (só pode pular até 10 vezes, hein) e crie uma cena ou personagem. e me mande o resultado!!!! fale sobre o que você sentiu com a música, o que te prendeu nela e como essa ideia foi tomando forma. use mais de uma música também, deixe sua criatividade fluir.
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neozwrites · 5 months ago
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ㅤㅤㅤ✧ᅠ—ᅠ⋆ᅠuma nova forma de jogar: histórias interativas.
olá querides players, como estão? tio mira do neozhelps/neozgifs aqui em um novo blog para apresentar a vocês meu projeto de histórias interativas. abaixo do continuar lendo vou explicar como isso vai funcionar e como vocês podem participar, além de falar um pouco da primeira história do projeto.
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— O QUE SÃO HISTÓRIAS INTERATIVAS?
o ano é 2014 e você está passeando pelo spiritfanfics, falecido animespirit, buscando fanfics do bts, até que o título de uma te chama a atenção. nome de grupo genérico (interativa), geralmente em capslock mesmo, com tag de todos os grupos de kpop da época. uma breve visita aos capítulos da dita fanfic e você nota que aquele é um estilo diferente do que você estava acostumade a ver. a autora simplesmente criou um grupo fictício e os leitores que mandam as personagens principais! escolhendo com quem elas vão se relacionar!
hoje isso parece até bobo, mas como alguém que cansou de participar de fanfics assim na época (e até me aventurei a criar minhas próprias, tanto no spirit quanto no wattpad), posso dizer com segurança que era algo incrível. você se sentia, literalmente, parte da história, via o personagem que você mandou criando vida na história, e namorando o jungkook do bts! pra quem na época não sabia da existência de rpg escrito, isso era o máximo! e aposto que muitas pessoas descobriram esse hobby maravilhoso que é o rpg por causa de fanfics interativas.
não sei se ainda existem histórias interativas assim por aí, mas eu sinto falta de criar algo do tipo. e depois de aprender mais sobre livros-jogos (que vou falar sobre no blog principal em breve), pensei "por que não trazer isso para a tag?". mais uma das minhas ideias mirabolantes que ninguém pediu mas eu decidi fazer disso um problema de todo mundo.
mas tio mira, não seria mais fácil fazer um rp?
nem tanto. rps são muito complicados de fazer, por mais que eu ame demais moderar (mesmo com a situação de barril que mods passam nessa tag ingrata). histórias interativas são infinitamente mais fáceis de criar e desenvolver, acredita? e acredito que essa seja uma ótima forma de pessoas que não tem mais tanto tempo para se dedicar a um rp clássico, seja no tumblr ou no twitter, mas que ainda gosta de criar personagens e sentir que está participando de uma história.
então, as histórias interativas que eu quero trazer para a tag são assim: eu crio a história principal, vocês criam os personagens e eu coloco esses personagens nas situações que forem acontecendo no decorrer da história. e vou até adicionar um elemento novo: vocês vão decidir como essa história vai se desenrolar (como quem vai morrer) através de enquetes. quase um bbb com as votações do paredão!
e por que eu devo participar disso?
sei lá, que tal só para testar algo novo? matar o tédio? ninguém é obrigado a participar, mas acho que vai ser uma experiência legal. e se todo mundo ignorar os posts é só fingir que nada aconteceu e vida que segue! mas eu acredito sim que em algum lugar da tag alguém vai se interessar por essa ideia meio louca e dar uma chance para o projeto.
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— QUAL VAI SER A PRIMEIRA HISTÓRIA DO PROJETO?
em meados de 2018 eu criei um rp de terror na tag que se passava em uma casa assombrada em jeju, e uma turma de alunos do terceiro ano ia para essa casa em uma viagem de formatura. esse rp era chamado de eomhq (a central não existe mais) e durou menos de um mês, mas eu gosto tanto da premissa que salvei para quem sabe um dia fazer um livro.
esse ano decidi tirar a ideia do porão, limpar as teias de aranha e dar uma nova cara pra ela, e percebi que não existe história melhor para iniciar esse projeto. o nome atual é a maldição da fazenda carvalho, e o resumo novo é:
para comemorar a formatura do ensino médio, a turma do terceirão da escola particular padre alberto dimas viaja até o interior do rio de janeiro para se hospedar em um hotel fazenda reservado apenas para eles. os 15 dias de viagem prometem muita diversão, mas as coisas saem do controle quando alguns alunos desaparecem e um grupo de amigos descobre a história macabra da família carvalho.
em breve vou dar mais informações sobre a história, o número de vagas e essas coisas. esse post é só para vocês se prepararem para isso e decidirem se vão querer participar ou não.
dependendo de quantos likes essa postagem tiver, vou dar inicio ao projeto na próxima sexta. se vocês tiverem alguma dúvida, perguntem nesse blog mesmo! ele vai ser usado exclusivamente para as histórias interativas.
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agsbf · 7 months ago
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Nada Melhor que Jogar Uno Antes da Trama Começar
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Stardust Crusaders X Isekai! Leitora
Aviso: Diferente do habitual, essa escrita se trata do 4° capitulo da versão antiga da minha fanfic incompleta "No more death" do Wattpad. Como estou reescrevendo-a, agora com um roteiro, fui ver quais coisas davam para reaproveitar das cenas originais e acabei gostando muito desse capitulo. Fora isso, menções a violência e uso de palavrões.
Sinopse: Após ser inserida no universo de JoJo pelo seu remorso por ter vivido uma vida medíocre, você com seu Stand Copycat, capaz de copiar habilidades, decidem ter como objetivo evitar as mortes dos personagens. Todavia, antes de toda a trama começar, que tal uma partida de uno?
~~
A caminhada junto a Jotaro e o ruivo desmaiado prosseguiu normal, dentro do possível, é claro. Você aproveitou o momento para admirar a arquitetura japonesa enquanto andava. Em sua vida passada não teve a oportunidade de conhecer o exterior, então novos ares nessa são sempre bem vindos. Também havia o fato de estar animada para conhecer Holly e o resto do grupo, algo que contribuiu para uma expressão alegre durante todo o percurso. A garota estava animada para ver os stands frente-a-frente, por um breve instante desejando ser um prisioneiro para ter visto de camarote a batalha entre o Mago Vermelho e o Star Platinum, porém lembrar-se que a temperatura da cela esquentou muito, diminuiu a vontade imediatamente.
Enquanto a jovem se perdia em pensamentos aleatórios, o neto de Joseph estava estressado com o fato de perceber que sua vida estaria em constante perigo por causa de um vampiro que nem conhece, além de ter que aceitar que o velho maluco estava certo o tempo todo. Quando se encontrasse com esse tal de Dio o faria pagar por cada ferimento, entretanto por hora havia outras coisas para se preocupar, como o misterioso garoto que o atacou e a estranha colega com poderes de cura. Aparentemente você não apresentava um atentado a vida dele, porém preferia não ter alguém se envolvendo em seus negócios, ainda mais uma desconhecida que a personalidade não batia. Por causa disso, o japonês fez um comentário ácido:
-Você não tem nada melhor para fazer? -Questionou em voz áspera, demonstrando todo seu descontentamento por sua presença.
-Não. -A garota respondeu indiferente, claramente gostando de testar a paciência do protagonista -Sabe... suco de maracujá e chá diminuem o mau humor, deveria tentar algum dia, Kujo. -Adicionou com um sorriso de merda.
Ele optou por ignorá-la o resto do percurso.
Continuando o caminho por mais alguns minutos, finalmente chegou a entrada da casa de Holly. Você estava boquiaberta com o local mesmo só tendo uma breve visão da parte externa, tanto pela sua beleza (a natureza aliada com a arquitetura e o minimalismo lhe gerando uma sensação de conforto parecida com a de um sítio.), quanto por estar tendo uma sensação de imersão exclusiva.
O universitário viu sua expressão em choque, lhe perguntando se havia empacado no meio do caminho. A jovem se desculpou e continuou o seguindo a procura da mãe dele, encontrando-a após poucos minutos de busca.
A mulher de olhos azuis turquesa estava vestindo sua típica camisa rosa e branca de manga longa, seu cabelo loiro amarrado em um coque baixo. Ainda não consciente da presença dos estudantes, continuou com a atividade de dobrar roupas, falando consigo mesma com expressão solene sobre o quanto amava seu filho e teorizando o fato dele estar pensando nela, já que sentiu uma conexão em sua marca de nascença em formato de estrela.
Enquanto você continuou do lado de fora, o rapaz de cabelos pretos decidiu entrar no cômodo com o ruivo ensanguentado em seus ombros, exclamando o equívoco da mãe em relação a teoria. Desnecessário dizer que a presença súbita do filho aliada ao estudante desacordado gerou pânico e preocupação em Holly, que o perguntou o que aconteceu na escola, acompanhada do medo de imaginar que JoJo se tornou tão violento ao ponto de quase matar alguém. O fato do protagonista ignorar completamente as perguntas dela aumentaram sua angústia. Não querendo causar estresse na loira que já estava lidando com a maldição do Dio, considerou um bom momento para intervir, entrando no local com um rosto calmo enquanto repreendia levemente Jotaro pelo tratamento indiferente aos medos válidos da mãe.
Holly ficou duplamente em choque, não só por descobrir que Jotaro trouxe mais alguém para casa, mas por ser do gênero feminino, mais dúvidas se formando na cabeça.
Você aproveitou o momento estupefata dela para explicar calmamente toda a situação, deixando claro que Jojo agiu em legítima defesa, já que o ruivo era um usuário de stand inimigo que o atacou. Já prevendo as preocupações em relação a ferimentos tranquilizou a mulher, alegando que ele não possuía nem um pequeno arranhão, pois usou seus poderes para curá-lo.
-Você não sabe manter a boca fechada.- Comentou o rapaz antes de ir a procura de seu vô, com um Kakyoin nos ombros. A garota já sabia que o conteúdo da conversa entre Abdul, Jotaro e Joseph se resumiria a explicação de como funcionava a manipulação mental de uma vítima do esporo de carne através do carisma, inocentando Noriaki. Também haveria o fato do egípcio contar que havia conhecido Dio, tendo escapado por pouco.
Haver uma estranha nesse momento só deixaria a situação desconfortável para todos, talvez até impedindo alguns eventos de acontecerem, então optou por deixar Jojo continuar seu caminho sozinho, preferindo passar algum tempo com Holly.
A mulher estava animada com sua presença, comentando sobre como não sabia que seu filho estava fazendo amigos, te tratando como uma filha adotiva mesmo te conhecendo a menos de 5 minutos, fazendo todo tipo de pergunta envolvendo seu hobbies e te enchendo de elogios. A mesma te pedindo para esperar na sala enquanto preparava um lanche, escusado dizer que aceitou a comida, porém insistiu para cozinhar junto a ela e ajudar a lavar a louça. A loira parecia desacreditada com a horrível possibilidade de fazer uma visita ajudá-la com as tarefas domésticas, mas cedeu aos seus caprichos quando percebeu o quão inflexível você era em relação a isso, até admirando como um gesto gentil.
Devido há ter bastante gente, vocês se propuseram a fazer uma torta de espinafre com ricota para o almoço, sabendo que preparar comidas típicas japonesas fariam o Joseph ter um piti e reclamar de como não se comparava a culinária estadunidense por puro despeito.
Ambas aproveitaram o momento a sós para conversarem enquanto cozinhavam, a estudante cortando os alimentos e refogando o recheio, enquanto a mulher de olhos azuis turquesa preparava a massa. Grande parte da conversa foi focada em choques culturais ao se mudarem para o Japão e algumas dicas importantes do tipo "nunca faça isso" citadas pela mãe de Jotaro.
Após algumas horas cozinhando, o cheiro de comida recém assada pairava o ar, a torta estava finalmente pronta.
A loira lhe pediu para esperar uns minutos enquanto iria a procura dos rapazes, como você sabia que poderia estar acontecendo a extração do esporo de carne, decidiu acompanhar a mulher em direção a sala de chá, continuando a conversa da cozinha enquanto caminhavam.
Quase como uma deixa, quando chegaram próximo ao cômodo, Kakyoin estava sentado, razoavelmente consciente enquanto perguntava ao Kujo do porque o salvou arriscando a própria vida. O rapaz de cabelos pretos soltando um indiferente "Eu sei lá, nem eu me conheço direito." Que gerou diversas expressões no rosto das pessoas: no caso do ruivo, reflexão, já em S/n? nostalgia e em Holly, felicidade por saber que estava certa em esperar coisas boas do filho, apesar da personalidade fria.
A presença das mulheres finalmente foi notada, o universitário escondendo seu rosto com o chapéu enquanto pedia para a garota aproveitar que veio para cá e fazer algo útil, como usar seu stand para curar Noriaki. Também te apresentando para o grupo como "uma ser irritante que o curou durante a batalha e decidiu virar sua amiga.".
Você abstivera de fazer algum comentário a altura, decidindo que havia coisas mais importantes para se preocupar. A jovem se ajoelhou ao lado do estudante machucado, invocando Crazy Diamond para curá-lo enquanto perguntava ao JoJo o que tinha acontecido, recebendo um breve resumo que mostrava que não havia nenhuma mudança de roteiro.
Quando o trabalho na cabeça de Kakyoin estava resolvido, o Joestar e Abdul lhe fizeram várias perguntas de como funcionava seu stand. Você optou por usar a narrativa de Josuke, alegando que não conseguia se curar nem reviver pessoas mortas, além de ter um alcance curto. O egípcio foi facilmente o mais afetado, tanto por considerar seu poder extremamente útil, quanto pela estranha sensação de que não haveria nenhuma carta de tarô que se aplicasse complemente ao seu Stand.
Quando as coisas se acalmaram, o grupo se reuniu na sala de jantar para comer a torta, aproveitando a oportunidade para bater um papo informal, com algumas discussões triviais entre os membros da família, que gerou um sorriso no seu rosto e no do ruivo, que assistia divertido toda a cena. Após a refeição, como prometeu, ajudou a loira com a louça, o que não esperava era que Noriaki se juntasse a vocês, também lhe agradecendo por ter curado seus ferimentos referentes ao broto de carne e a batalha com Jotaro, você dispensou os agradecimentos com um sorriso gentil, dizendo que qualquer um faria isso.
O resto da tarde se resumiu a tentar fazer amizade com os personagens, algo que conseguiu facilmente pois a maioria era bastante social. Em sua humilde opinião, o ápice foi quando conseguiu reunir todos para algumas partidas de Uno, o ruivo explicando as regras para todos os jogadores que nunca participaram (vulgo Jotaro e Abdul), enquanto você embaralhava e distribuía as cartas (Com um certo usuário do Star Platinum a olhando profundamente para ter certeza que não estava trapaceando.).
Headcannons dessa jogatina:
~
Abdul:
• Mesmo nunca tendo jogado antes é extremamente bom nisso devido as suas habilidades no tarô.
• Pede desculpas sempre que joga uma carta +2 ou +4, ou até mesmo um "block" em qualquer membro.
• Expressão levemente enrijecida durante as primeiras rodadas, ainda meio incerto das regras do jogo, mas conforme o tempo vai passando se solta, periodicamente até fazendo piadas.
• Assiste com um pequeno sorriso no rosto as discussões durante o jogo, secretamente se divertindo muito.
• Se percebesse que Joseph não tem uma carta para jogar na cor ou número atual, "acidentalmente" jogaria um reverse, rindo de seu amigo surtando (Bônus se tiver que assisti-lo comprar várias cartas para ter uma jogável.)
• Venceria bastante partidas ou chegaria próximo, conseguindo converter quase qualquer baralho ruim em um no mínimo aceitável.
• Dupla mais provável? Joseph, mas não se oporia a jogar com nenhum dos participantes.
Joseph:
• Jogador decente, porém seu baralho é sempre extremamente ruim ou apelão. Não existe meio termo.
• Daria dicas de jogadas para Holly.
• Objetivo principal? Fazer o neto perder.
-Sabe... eu acho que todos contra o Jotaro seria um negócio justo.
• Tentou ver as cartas do Kujo, mas parou quando viu o Star Platinum se materializando ao perceber a trapaça.
• Se une a você para fazer Jotaro comprar várias cartas.
• Sentiria ofendido sempre que recebesse qualquer carta especial de um adversário, alegando que iria ter volta.
• Jogou uma carta +2 para o neto, porém o rapaz conseguiu revidar e a quantia de cartas para comprar acumuladas voltou para o mais velho, ganhando baralho suficiente para três pessoas jogarem.
• Jurava vingança para qualquer um que prejudicasse Holly.
-Não se preocupe, papai. É só um jogo. -A loira diria, tentando acalmá-lo.
-Não é só um jogo! É UM ATENTANDO CONTRA SUA HONRA! Como pôde jogar cartas contra minha menininha? -Ele apontava grosseiramente para a pessoa, fazendo um longo sermão de como iria fazê-la se arrepender disso.
• Se ganhasse alegaria que ninguém mais consegue fazer uma estratégia tão boa quanto a dele, mas se perdesse comentaria que o(a) ganhador(a) só teve sorte.
• Preferência de dupla? Sua filha. Próximas escolhas? Abdul ou você respectivamente.
• Se jogasse com Jotaro e o rapaz fizesse alguma jogada estúpida gritaria algo do tipo -COMO PÔDE FAZER ALGO TÃO BURRO?! -Mas se o contrário acontecesse e seu neto mostrasse algum descontentamento, faria um comentário dramático, dizendo o quanto a sociedade é cruel com os menores erros dos idosos.
• Esquece várias vezes de gritar uno.
Kakyoin:
• O melhor jogador de todos, tendo várias estratégias para a rodada e memorizando cada movimento dos outros para conseguir supor as cartas.
• Rosto sério na maioria do tempo, mas ocasionalmente vê uma cena engraçada e acaba rindo, antes de se desculpar e voltar com a expressão estóica, percebendo que saiu do personagem.
• Auxiliaria Holly a fazer boas jogadas.
• Blefes com frequência, também sugeriria cores que o beneficiava durante o momento do +4.
• Riria sempre que alguém ficasse bravo ao perder uma boa jogada ou ganhasse muitas cartas.
• Consegue virar um jogo facilmente, independente do quão ruins sejam as cartas.
• Se visse qualquer um com alguma dúvida, prestaria ajuda.
• Definitivamente é aquele que sugere mais regras, do tipo -Que tal no 9 quem colocar a mão por último no monte compra duas cartas? -Ou -O que acham da regra de no número 7 todos ficam calados?-
• Caso ele ganhe alegará sorte de principiante, caso perca falaria parabéns para o(a) ganhador(a) e surgiria outra partida.
• A dupla mais provável é você, tanto por já te considerar uma amiga, quanto pelo caos que traz, deixando tudo mais divertido. O ruivo nem se importaria se perdesse, achando o entretenimento gratuito recompensa o suficiente.
Holly:
• NUNCA usaria qualquer especial contra o filho.
• Sorrindo mesmo comprando várias cartas.
• Alguém que definitivamente se desculparia se prejudicasse alguém, deixando claro que aquele bloqueio azul era a única carta que tinha.
• Sempre esquece de falar uno, mas ninguém a faz pagar a pena.
• Tenta fazer jogadas (com um sorriso nada discreto) que ajudem o Jotaro a vencer, fazendo um sinal de joinha ao mesmo olhar interrogativamente para ela.
• É uma péssima jogadora, então todo o grupo decide deixá-la vencer de vez em quando, até elogiando-a sobre como suas jogadas foram incríveis.
• Dupla com Jotaro (também conhecida como a única situação em que você e Joseph não tentariam prejudica-lo.), mas seu pai e a amiga do filho seriam os outros favoritos.
• Se as duas mulheres estivessem juntas e vencessem, Holly chamaria de poder feminino, convidando a garota para fazer dupla novamente na próxima rodada.
Jotaro:
• Péssimo jogador no início, mas sua expressão indiferente durante todo o jogo dificultou que qualquer um soubesse de imediato se havia ou não pego um bom baralho.
• Tentaria ajudar a mãe com jogadas que a favoreciam, mas negaria até a morte se alguém o questionasse.
• Não usa a memória fotográfica do Star Platinum para memorizar as cartas dos adversários, preferindo um jogo limpo.
• Planejaria deixar os especiais para o final, escolhendo comprar do que gastá-los atoa.
• Quando está próximo do sabor da vitória, Joseph e S/n o fazem comprar cartas, onde solta seu típico -Mas que saco. -Acompanhado de -quantas cartas devo pegar?-.
• Após jogar poucas partidas obtém bastante experiência de jogo, até usando algumas estratégias de Kakyoin.
• As preferências de dupla seriam: sua recém amiga ou Noriaki, mas fazer dupla com sua mãe ou Abdul não seria o maior castigo.
• Raramente sorri, mas pode acontecer quando você está prestes a ganhar e coringa ao receber muitas cartas.
S/n:
• Facilmente a mais animada em jogar, não pelo sentimento de vitória ou derrota, mas por ter a oportunidade de vivenciar esse momento com os personagens favoritos.
• Primeira a apoiar a ideia todos contra Jotaro.
• Age dramaticamente quando o mesmo a faz comprar qualquer quantia de carta.
-MAIS DOIS?!?! pensei que fôssemos amigos, Jojo. -A jovem exclamou, falsamente ofendida.
-Você se uniu ao meu avô para tentar me fazer comprar mais de 20 cartas. -Argumentou o estudante, claramente irritado pelo comentário.
-Independente.
• Pergunta brincando para Avdol qual a chance do próximo jogador ter uma carta completamente específica, além de blefar com o próprio baralho constantemente, falas do tipo:
-Qual a chance de eu ter uma carta completamente foda que me faça ganhar em três rodadas? -Ela perguntou com um sorriso no rosto.
-Nula. -O cartomante respondeu.
-Você está terrivelmente certo. Me vê uma carta porque eu não tenho nenhum 8, nem verde.
• Frequentemente pergunta para o pai de Holly se possui cartas +2 ou +4 para fazer o estudante de cabelo preto comprar.
• Tenta manipular Kakyoin para fazer uma jogada que te favoreça.
-Nossa! Que vontade de comer bolo de morango com calda de framboesa e cerejas no topo. -Você exclama em um tom descontraído.
-Está usando aquele truque barato de tentar me fazer pensar em coisas vermelhas e jogar uma carta dessa cor? -Ele ergueu uma sobrancelha, divertido com a tentativa.
-Se hipoteticamente minha resposta fosse sim, faria esse favor?
O Noriaki cedeu seu pedido por te considerar engraçada.
• Usa cartas especiais somente para ver as reações dos outros (com exceção Holly que jamais sonharia em prejudicar.) e coloca lenha na fogueira para qualquer conflito com frases como "eu não deixava." ou "ah! se fosse comigo..."
• Mais focada em se divertir sabendo que momentos como esse serão raros, porém vencer algumas rodadas seria um adicional bem vindo.
• Gostaria de fazer dupla com todos os personagens, no caso de:
Jotaro: estranhamente você não faria nenhuma provocação sobre a capacidade mequetrefe das jogadas dele, sabendo que o rapaz nunca teve contato com jogos no geral e é extremamente ruim até pegar o jeito. A jovem tentaria até ajudá-lo sugerindo uma jogada aqui e ali que beneficiasse. Caso os dois vencessem, comemoraria e ergueria a mão em um pedido de "toca aqui!", no qual ele te ignorou completamente, mas está secretamente feliz. Já se perdessem, falaria que foi um bom jogo (independente do quanto foram massacrados) e pediria outra rodada.
Abdul: o egípcio sugere uma estratégia baseada na probabilidade e é um companheiro de equipe bem atencioso, sempre pedindo sua opinião antes de jogar alguma carta querendo ter a certeza que não vai te prejudicar. Pode-se dizer que jogar com o rapaz de Bantu Knots é equivalente a nunca ter problemas de comunicação com o parceiro durante uma rodada.
Joseph: O plano é garantir que Holly vença, vocês dois ajeitando uns negócios aqui e ali para que isso aconteça. Se a loira não estivesse, o objetivo seria vencer e fazer o Jotaro comprar várias cartas. O modo que tentariam fazer isso seria bem espontâneo, sem grandes planos por trás.
Holly: A um pedido da loira, decidiu tentar vencer sem prejudicar JoJo. Assim como Avdol, a mulher sempre pedia sua opinião antes de fazer qualquer jogada, querendo ter a certeza que não te prejudicaria. Em caso de vitória ou derrota você faria questão de elogia-la por suas jogadas (independente da qualidade.).
Kakyoin: o ruivo estranhamente decidiu jogar da forma mais dinâmica possível com você, assim como no caso de Joseph, não possuiria nenhum plano extremamente elaborado, muito mais focado em aproveitar o momento. Ter passado grande parte da vida sem ninguém o compreendendo completamente, para então se sentir acolhido por um grupo, o faria abrir mão de vencer em troca da diversão (mas ganhar seria bom.).
Quando vocês finalmente se cansaram de jogar, já estava perto de anoitecer, Holly comentando sobre como era melhor você e o Kakyoin dormirem na casa dela por causa do horário. Ambos aceitaram a hospitalidade, algo que gerou palminhas alegres na loira, que pediu para seu pai pegar dois futons, iniciando uma discussão infantil entre a filha do porquê camas são infinitamente melhores. Em uma tentativa de fazer o Joestar se acostumar com as tradições japonesas, a Kujo também exigiu que fosse chamada de Seiko agora em diante, que gerou mais insatisfação. Você, o Noriaki e Abdul assistiram divertidos a interação.
Mais tarde, no jantar, decidiu que ainda não tinha constrangido seu maravilhoso amigo Jotaro o suficiente, aproveitando um momento de silêncio constrangedor para pedir que Joseph e Seiko contassem histórias de infância acerca do menino de cabelos pretos. Escusado dizer que escolheram as mais constrangedoras, fazendo o estudante esconder seu rosto com o chapéu durante todo o diálogo enquanto a garota e o ruivo riam abertamente, Abdul ergueu seus lábios em um micro sorriso.
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onelenoreattime · 4 days ago
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A ideia não era exatamente sobre você. Várias experiências na minha vida me deixaram com vontade de separar o eu da história. Do escritor. Não gosto da ideia de ter uma pessoa imperfeita por trás dos meus livros.
E eu queria ter um blog onde eu poderia existir apenas virtualmente. Eu ia postar textos com alguns designs bonitinhos.
E eu queria que “sem querer” você gostasse de algum texto meu, sei lá, queria que você só achasse bom por alguns segundos. E eu sentisse aquela gratificação imediata, dita por você, eu ia ficar tão feliz.
Então a ideia era criar um blog de textos, textos normais, textos que são lidos e muito comentados, porque são bons.
Você ia acabar lendo. A intenção não era falar com você diretamente(eu só fiquei com mta vontade de falar com vc e n me controlei). E eu não pretendia nada. Eu queria interagir no nível duas fãs de fanfics felizes e ser só isso. Não tinha plano.
Mas isso n muda o fato de eu estar entrando em parafusos de tanta saudade de você. Eu disse que eu tinha um plano, mas eu só fui impulsiva. Eu ia dizer “vc já assistiu the notebook?”
Vc ia dizer que sim. Na escola, inclusive. Nós assistimos na escola.
E eu ia dizer “chorei o filme todo pensando em vc”. Esse era o plano. Começo, meio e fim. Foi até aí que eu “planejei” alguma coisa.
Eu provavelmente ia chorar digitando e daí dizer o quanto eu amo vc. Aí, vc ia dizer “Louise?”
Kkkkkkkkkkkk
Na vdd, não. Eu não achei que vc ia tentar adivinhar. Eu achei que você não ia ter coragem de perguntar quem é. Achei que você só ia saber e eu ia saber que vc sabia e aí íamos manter aquela dinâmica em que ninguém faz nada.
Enfim, feliz aniversário. Pensei em você o dia todo. Fodac, vc nem vai ver
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borboletaechamas · 10 days ago
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Vamos falar de Poemas? Quem convive comigo sabe, o meu forte sempre foi poemas. Somente, agora que estou aprimorando a minha linguagem em prosa através das Fanfics que tenho publicado por aqui… no @maodedefunto
Muita gente acredita que poema é difícil de ser lido. E, a partir da visão tradicional que as escolas ensinam: sim. Mas, poema é fácil de ser lido quando você lê com sua alma.
Percy Shelly, em Defesa da Poesia, vai explicar que todos possuem liras dentro de si, que são tocadas suavemente ao longo da vida. A diferença dos artistas e os demais humanos é: o artista faz sua lira ser ouvida mais alto.
Aqui segue MEU ranking de melhores poetas e poetisas:
Poeta Ana Cristina César
Poetisa Florbela Espanca
Poeta Paulo Leminski
Lord Byron
Poeta Fernando Pessoa (Heterônimo favorito: Bernardo Soares)
Ian Curtis
Poeta Hilda Hist
Poeta Mário de Andrade
Dorothy Parker
Poeta Augusto dos Anjos
Na língua portuguesa há uma diferença entre poeta e poetisa que possui um significado político-social muito importante. Em outro post posso elaborar melhor.
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mafuyuchii · 2 months ago
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O tanto que fiquei desesperada, surtada e talvez um pouco (um pouquinho) feliz fazendo essa capa não dá para descrever aqui DUAWDBAIWUDBAIUWBD pois bem, primeiro que eu tinha ficado super feliz com o resultado, mas o gif que eu fiz infelizmente não deu no Spirit, ficou terrível e isso que me deixou desesperada e surtada e principalmente triste (sim, eu tentei diminuir os frames e a qualidade, mas ai deixou a edição muito feia buá buá. Também tentei comprimir mas a qualidade da capa foi toda embora) ;w;
Mas tirando esse acontecimento, eu não sei porque mas eu amo, simplesmente amo fazer capas manipuladas, ainda mais quando elas tem uma pegada Dark e eu posso ficar "brincando". Tipo, para representar o sangue, eu coloquei pétalas de flores (por conta das regras de imagem do Spirit) e gosto muito de colocar alguns significados ocultos, tipo o fato de que flores a gente remete logo a capas românticas, todavia as flores estão no meio de todo esse lixo, assim como o Giyuu tá no meio desse lixo e o fato da luz falhar e a cada retomada da luz o Giyuu sumir e aparecer, é quase que uma visão do Sanemi para essa situação, ou seria uma visão do Giyuu vendo o Sanemi ali? hmmm mistério ~
Ainda tem as fotos dele espalhadas no quadro, dele no café, dele na escola, até mesmo dele de costas. Quis trazer um pouco de desconforto nessa capa e acredito que eu trouxe, porque eu me sinto um pouco desconfortável se ficar olhando ela muito tempo, afinal quanto mais detalhes eu noto, mas eu percebo que tem algo de errado acontecendo NDAOWINDAOIWNOIWAN
Pois é, não é uma fanfic romântica gente.
Capa para a fanfic "Red means: 'I love You' " escrito pela queridíssima Prcabethoracle para a seção de Demon Slayer, fanfic com foco no Sanemi e no Giyuu.
Créditos aos donos de todos os recursos utilizados, como psd’s, Manipulações dos personagens feitas por mim usando de base nos png's de Hallyumi.
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yourteght · 1 year ago
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» MEMORIES — capa teste
⟅14.10.2023 — eu ia ficar essa semana sem fazer capa alguma pq to estudando igual um doente MAS eu fiquei inspirado e usei do meu talento de propagar capas de cunho duvidoso para fazer essa capa. E sim gente, já aceitei que no momento eu não consigo fazer capa de k-idols e não ta tudo bem não, eu tentei fazer uma outro dia e apanhei mais do que nas provas da escola, juro pra vcs, nem eu acreditei numa bexiga dessas! Estou refém das artes de d.gray-man e não sei quando vou voltar a fazer capa de outras categorias, não sei nem o que eu faço com um trem desses :D uma curiosidade sobre essa capa é que eu tive uma lembrança de uma fanfic que o allen era fotógrafo e não lembro de onde eu li essa fanfic, eu só lembro que gostava muito dela então eu acabei fazendo uma capa baseada nela, que por sinal ficou linda né gente? Nem parece que sofri fazendo, um amor de capa torturante :')
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xdhsquad · 1 year ago
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1° MEGA DOAÇÃO DO XDINARY HEROES
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⚡ Olá para todos os lindos villains e xdinary heroes stans do Spirit Fanfics.
Em comemoração ao segundo aniversário da banda, nós [@maluyoongi e @shibuinni3] planejamos uma doação somente focado nos nossos meninos do rock, com o intuito de incentivar o crescimento da categoria no site. E o que será doado?
» capa + plot + betagem (opicional) + co-autoria do perfil do squad no Spirit Fanfics (opicional). «
🎸 Leiam as regras com atenção, sejam educados e qualquer dúvida pode ser respondida nos comentários ou por mp do squad ou de um dos adm's.
LINKS ÚTEIS
⋆ REGRAS. ⋆ Formulário de adoção. ⋆ Pedidos de betagem. ⋆ Conheça mais sobre o squad. ⋆ Perfil do squad no Spirit Fanfics.
CAPAS E PLOTS
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⚡ Amores de Argila
status: indisponível (leia aqui 👉 🤎) personagens: gunil + jungsu = gunsu créditos: @maluyoongi (design) / @shibuinni3 (plot) plot: Gunil havia largado o artesanato, mas achava Jungsu amável demais para não lhe dar vasinhos coloridos de presente para suas plantinhas.
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🎸 Baila Conmigo
status: indisponível personagens: o.de + jungsu = odesu créditos: @maluyoongi (design) / @shibuinni3 (plot) plot: Jungsu estava sendo arrastado para a aula de zumba da irmã após o marido dela precisar faltar, mas foi só ver a carinha do professor Oh Seungmin que mudou de ideia sobre a dança. Não perderia mais nenhuma aula.
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⚡ Cinco Motivos Para Entrar No Clube de Gunil
status: indisponível (leia aqui👉💚) personagens: gunil center créditos: @shibuinni3 (design) / @shibuinni3 (plot) plot: Em meio ao desespero, Gunil — com seu clube a beira de deixar de existir — cria um cartaz com: "cinco motivos para entrar no clube de Gunil", apenas não estava aguardando que, aquela, pessoa se interessasse.
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🎸 Conchinha do Meio
status: indisponível personagens: jooyeon + jun han + jungsu = joohansu créditos: @shibuinni3 (design) / @maluyoongi (plot) plot: Era noite do pijama dos melhores amigos Jungsu, Hyeongjun e Jooyeon. E, agora que Jungsu tinha uma cama de casal que cabiam todos eles, precisavam decidir: quem seria a conchinha do meio?
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⚡ Conforto Encontrado Nos Amparos de Goo Gunil
status: indisponível personagens: gunil + jun han = gunhan créditos: @shibuinni3 (design) / @maluyoongi (plot) plot: Hyeongjun se sentia fraco e perdido, mas sempre estava seguro quando Gunil o carregava em suas costas.
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🎸 Drinks, Conversas e Admirações
status: indisponível personagens: gunil + gaon = gaonil créditos: @shibuinni3 (design) / @shibuinni3 (plot) plot: Kwak Jiseok não entende nada de mixologia, mas adora ir ao bar para ouvir o bartender bonitinho, Goo Gunil, explicar tudo sobre álcool só para ele.
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⚡ Cupidos Também Querem Namorar
status: indisponível personagens: gaon + jun han = gahan créditos: @shibuinni3 (design) / @shibuinni3 (plot) plot: Arranjar namoradinhos para os amigos era fácil, mas e quando a tarefa era encontrar o amor para si mesmo? Essa era a maior dificuldade de Jiseok e Hyeongjun.
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🎸 Friends
status: retirada da doação personagens: ot6 créditos: @maluyoongi (design) / @maluyoongi (plot) plot: Se apoiando na amizade uns dos outros, os cinco amigos têm de ajudar o sexto, também conhecido como Seungmin ou papai da Seola, a criar a garotinha rabugenta enquanto vivem em Seul.
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⚡ I Think I Wanna Marry You
status: indisponível personagens: jooyeon + gunil = joonil créditos: @maluyoongi (design) / @shibuinni3 (plot) plot: Gunil estava mais do que disposto dar tudo de si em cada prova, cada desafio, para conseguir, ao final de tudo, olhar nos olhos de Lee Jooyeon e dizer tais palavras: "eu acho que quero casar com você".
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🎸 Jooyeon, O Garoto Do Animal Favorito
status: indisponível personagens: jooyeon + jun han = joohan créditos: @shibuinni3 (design) / @maluyoongi (plot) plot: Hyeongjun sempre se sentiu um estranho na escola, sempre foi muito zoado por sua aparência. Mas, em uma excursão ao zoológico, descobre que alguém o admirava: Jooyeon, cujo animal favorito era o bicho preguiça.
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⚡ Love Dog
status: indisponível personagens: o.de + gunil = odenil créditos: @shibuinni3 (design) / @maluyoongi (plot) plot: Seungmin, sempre que sentava no parque para tomar sorvete depois de sua corrida, via passar um rapaz bonito; de rostinho sério, mas amigável; com um cachorro que parecia uma nuvem ambulante. Logo logo descobriu que era Gunil: o maromba mais fofo que já existiu.
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🎸 Love In The Longest Strands
status: indisponível personagens: o.de + jun han = odehan créditos: @maluyoongi (design) / @maluyoongi (plot) plot: Nos anos 90, ter um cabelo maneiro era o suficiente para chamar atenção. E Seungmin sabia bem disso, pois sua atenção ficou totalmente focada em Han Hyeongju: o cabeludinho mais descolado de todos.
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⚡ Nugget Time
status: indisponível personagens: gaon + jooyeon = gayeon créditos: @shibuinni3 (design) / @maluyoongi (plot) plot: Depois de gastar todas as suas economias em um lindo anel de noivado para seu amado Jooyeon, Gaon não sabia como dar o casamento e a lua de mel que seu futuro marido sempre sonhou. Assim, ele abriu um canal no YouTube, gravando a vida dos dois a fim de ganhar o dinheiro que precisava.
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🎸 O Fantasma Do Baixo
status: indisponível personagens: jooyeon center créditos: @maluyoongi (design) / @shibuinni3 (plot) plot: Toda noite, Lee Jooyeon tinha seu sono perturbado pelos acordes de um baixo que vinham do apartamento ao lado. Em um dia, a fim de resolver o problema de barulho, foi até lá tirar satisfação com o residente, assim descobrindo que ninguém estava morando lá.
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⚡ Por Que Só Um? Por Que Não Dois?
status: indisponível personagens: gaon + o.de + jungsu = gaondesu créditos: @shibuinni3 (design) / @maluyoongi (plot) plot: Jiseok amava os abraços quentinhos de Jungsu tanto quanto amava se sentir seguro nos braços de Seungmin. E por que não poderia amar os dois ao mesmo tempo?
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🎸 Quando O Amor Vence
status: indisponível personagens: o.de + jun han = odehan créditos: @maluyoongi (design) / @shibuinni3 (plot) plot: Seungmin odiava gatos, mas havia se apaixonado por Hyeongjun: o maior pai de pet felino que já existiu.
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⚡ Quem É Você, Jooyeon?
status: indisponível personagens: jooyeon + jun han = joohan créditos: @maluyoongi (design) / @maluyoongi (plot) plot: Uma nevasca cruel assola a cidade no recesso de inverno, isso faz das montanhas o passeio perfeito. Andar de teleférico, esquiar. E, devido à demanda de turistas viajando para o Alasca, Hyeongjun consegue facilmente um emprego temporário em uma casa de esqui. E é aí que ele conhece Lee Jooyeon, o garoto estiloso e ótimo no esqui que passou a frequentar a montanha.
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🎸 Risadas Maravilhosas Que Me Distraem
status: indisponível (leia aqui 👉 🩷) personagens: jooyeon + gunil = joonil créditos: @shibuinni3 (design) / @shibuinni3 (plot) plot: Gunil trabalhava em uma cafeteria. Mas como conseguiria focar em fazer um bubble tea perfeito se havia uma risada linda lhe invadindo os ouvidos? E o dono da risada era Lee Jooyeon.
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⚡ Running To The Beach
status: indisponível personagens: gaon + jungsu = gaonsu créditos: @maluyoongi (design) / @maluyoongi (plot) plot: Tudo o que Jungsu mais queria era correr com tudo na direção do mar para tentar sentir novamente o que sentiu quando fez o mesmo percurso com o amor de sua vida: Jiseok.
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🎸 Seoul Drift
status: indisponível personagens: jooyeon + jungsu = joosu créditos: @maluyoongi (design) / @maluyoongi (plot) plot: Lee Jooyeon era um baixista que, quando não estava na faculdade de música, estava fazendo racha e dando festas em sua mansão. Já Jungsu era outro estudante do mesmo campus, que não deixaria mais aquele filhinho de papai se achando por aí. O daria uma lição.
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⚡ Sobre Gostar De Abraços E Um Felizes Para Sempre
status: indisponível (leia aqui 👉 🩷) personagens: gaon + jungsu = gaonsu créditos: @maluyoongi (design) / @maluyoongi (plot) plot: Depois que o pai de Jungsu vai embora, ele pede a Jiseok, seu melhor amigo desde o início do ano letivo, para que nunca o deixe. E o Kwak promete e propõe que eles nunca mais se soltem, então decidem ficar abraçados pra sempre.
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🎸 Vem Pra Mão, Otário!
status: indisponível (leia aqui👉💙) personagens: o.de + gaon = odeon créditos: @shibuinni3 (design) / @maluyoongi (plot) plot: Seungmin queria até ser quietinho, mas havia se apaixonado pelo baixinho irritado que queria resolver tudo na base da paulada.
⚡ Essas capas e plots estarão disponíveis até todos serem doados, então esperamos muito que gostem e os levem com vocês. O tempo para seu pedido de adoção ser aprovado é de + ou - 1 semana. Se for aprovado, você já recebe a capa com a mudança de user e seu prazo se inicia neste dia. As entregas por MP do Spirit serão feitas através do perfil do squad.
* : o asterisco ao lado do "disponível" significa que há pessoas de olho na capa, mas que ainda não adotaram. Ou seja, os pretendentes.
🎸 Continuem villainizando por aí, divulguem a doação para mais villains e VIEWS EM PLUTO!!!
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nuwacoffeebreak · 2 months ago
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Como usar o Onde, o Em que e o Aonde
O café de hoje é um pouquinho amargo, mas vamos a ele.
Tem uma coisinha que vem me perturbando cada vez que vejo as sinopses no spirit e está na hora de falar sobre ela: o monstrinho chamado "onde".
Alguém tem que falar sobre ele e seu uso indevido. Sim, não está nada correto explicar na sinopse "Onde personagem tal faz coisa tal e etc". Por favor, precisamos parar com esse hábito 🙏
Por que, Nuwa? Porque o "onde" só pode se referir a lugares físicos. Lugares que existem de fato. A fanfic não é um lugar físico que existe. É uma história. Pura abstração. Por isso o "onde" não deve ser usado como vem sendo nas sinopses (para se referenciar à história).
O que deve ser utilizado no lugar? O nosso querido "em que" ou o "no/na qual". Esses podem referenciar tanto locais físicos quanto lugares intangíveis. É até um coringa caso você esteja com dúvida se deve ou não usar o onde.
Outro ponto a ser observado é que também não podemos utilizar o "onde" quando falamos sobre um lugar no tempo! Para este caso devemos usar o "quando".
Portanto, está incorreto dizer:
Foi neste livro onde achei vários personagens interessantes. (usar: em que/no qual) Foi onde eu tive a ideia de construir um barco. (usar: quando) Esta é a lei onde consta a explicação sobre a proibição mencionada no discurso dele. (usar: em que/na qual) Foi o ano onde comecei a praticar esportes. (usar: quando/em que/no qual) Onde personagem A e personagem B são amigos e vivem uma emocionante aventura. (usar: em que) Aí foi onde todo mundo começou a correr para lá e para cá. (usar: quando)
Agora, vamos aos exemplos corretos e perceba a diferença deles para os exemplos de cima:
Foi nesta escola onde estudei. Foi nesta escola em que/na qual estudei. Não tinha lanchonete por perto onde nós estávamos. Não tinha lanchonete por perto no lugar em que/no qual nós estávamos. Ele colocou na caixa onde estavam os discos. Ele colocou na caixa em que/na qual estavam os discos Onde você guardou os livros? Em que/qual lugar você guardou os livros?
Outra coisa importante de se saber é a diferença entre o "onde" e o "aonde". Como usá-los?
Primeiro devemos pensar que o "onde" transmite ideia de permanência enquanto o "aonde" transmite a ideia de movimento.
Se a ideia que está sendo transmitida na sentença é de ir de um lugar a outro, o correto é usar o "aonde".
Veja alguns exemplos:
Aonde você vai? Eu vou aonde você for. Ele foi aonde? Alguém sabe aonde foram parar as minhas coisas? Não souberam me dizer aonde levarão os pertences dela.
Lembrando que não existe: para aonde você vai?
O "para onde" e o "aonde" são equivalentes, então é redudante e incorreto usar esse "para aonde". Ou você utiliza um ou o outro. Note que você pode substituir o "aonde" nos exemplos acima pelo "para onde" e o significado permanecerá o mesmo. (É até um bom macete para utilizar caso você tenha dúvidas se deve ou não usar o aonde.)
Claro, na hora de falar acaba escapando o onde em tudo que é lugar e isso é natural. Faz parte. Mas é bom praticar até na hora de falar que é para você não se confundir na hora de escrever.
Quanto mais aplicamos as regras do português no nosso dia a dia, mais fortalecemos o aprendizado e menos erros cometemos na hora de escrever.
Certo, pessoas? Então fechou ☕
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booklovershouse · 5 months ago
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Oie, booklovers!
Antes de começar, vou dar uma rápida explicação: apesar do título, esse post não é sobre gostos literários, ou algo do tipo, tá? Isso aqui é só uma booktag q vi na rede vizinha 🙃
🥧 | Amargo - um livro que te irritou
Decidir quem ocuparia essa vaga foi difícil.
Porém, acabei lembrando de Um de Nós Está Mentindo e a descrição caiu como uma luva, pq esse livro me irritou pra caramba.
Sinceramente, me senti uma palhaça no final. Claro, considerando que isso é um livro de mistério, deveria ser algo bom, mas foi no sentido de "ah, não creio que li isso tudo pra o culpado ser ele!". E eu fiz um esforço tremendo pra continuar lendo, só pq queria saber qm tinha matado o cara e recebi uma dessas. Nem o casal salvou o livro.
🥧 | Azedo - um livro que me decepcionou
O segundo volume da trilogia de Amor e Gelato, protagonizado pela melhor amiga da Lina, Addie, foi um dos livros que mais me decepcionaram nessa vida.
Eu estava esperando amor - afinal, o título é "Amor e Sorte" e o primeiro livro foi um romance fofo, o que mais eu esperaria? - e recebi uma longa viagem pela Irlanda, uma reconciliação entre irmãos e migalhas bem esmigalhadas de um romance.
🥧 | Doce - livro favoritado
Ao invés de vir com meus favoritos velhos, vim com meu mais recente, que ainda faz parte da fase "Marissa Meyer" - que With a Little Luck venha pro Brasil logo, pelo amor de Deus! -, o final eletrizante da trilogia Renegados: Supernova.
Não vou falar mto pq posso dar spoiler, mas é meu preferido da saga, todas as minhas teorias se concretizaram e ainda recebi uma bomba no final.
🥧 | Salgado - prometeu tudo e entregou nada
Não queria ofender a literatura nacional, porém as outras duas reclamações foram sobre livros gringos, ent tá ok - até pq a gnt tbm não tem q ficar passando pano pra livro ruim só porque é brasileiro.
Bem, a boa notícia, é que a escrita da Clara evoluiu bastante e As Férias da Minha Vida é um dos meus nacionais preferidos.
Esse posto vai pra Mocassins e All Stars. Até acho compreensível o livro parecer uma fanfic de uma garota de 12 anos (sem ofensa à Clara Savelli, boa parte de nós já escreveu algo assim) já que foi o primeiro livro dela e era publicado no Orkut. Mas sério, parecia que eu tava lendo algo do Wattpad e a sinopse tinha me vendido uma história incrível 🤡
🥧 | Agridoce - não fede nem cheira
Nesse daqui, eu vou com uma HQ: Soppy.
A ideia é ser simples, mostrar os detalhes do amor e tals. Sempre que penso nesse livro fico dividida entre achar que é simples demais e achar fofo. Por isso que ele tá aqui. Esse é o famoso "mais ou menos."
Bem galera, é isso!
Desculpem os posts mais espaçados, a minha vida tá uma loucura - não literalmente, mas estou naquele período de decidir curso da faculdade 🤝 procurar faculdade 🤝 surtar com o Enem 🤝 surtar com a escola 🤝 tentar fazer todas as 9182828 atividades e ainda ter tempo pra estudar e descansar. Na verdade, não é nem minha vida que tá uma loucura, quem tá ficando maluca sou eu 🥲
Bjs e boas leiturassss <3333
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