#Ex-Companheira
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Homem é indiciado por sequestrar ex-companheira na RMBH
Sequestro qualificado, lesão corporal e ameaça são os crimes pelos quais um homem, de 23 anos, foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) em investigação concluída nesta terça-feira (11/2) pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) em Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A vítima, de 21 anos, saltou do veículo do suspeito para pedir ajuda, e ele foi…
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‘Subiu na mente’ o pai virar presidente, diz ex-nora de Lula vítima de agressões
A médica Natália Schincariol, 29 anos, ex-mulher de Luís Cláudio, 39, filho do presidente Lula acusado de agressões física, incluindo “cotovelada na barriga”, conforme o boletim de ocorrência registrado na Polícia Civil de São Paulo, afirmou nesta quinta-feira (4) que a eleição do pai como chefe de governo “subiu à mente” do agressor. O casal viveu em união estável por dois anos, e o…
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Homem mata ex-companheira a tiros em frente à pizzaria de Itaporanga
Eliane Oliveira foi morta na noite de sábado (13), em Itaporanga (SP) — Foto: Instagram/Reprodução Um homem matou a ex-companheira a tiros em frente a uma pizzaria, em Itaporanga (SP), na noite de sábado (13). Ele não aceitava o fim do relacionamento com Eliane do Carmo Oliveira e já tinha descumprido ao menos uma medida protetiva, em julho de 2023. O acusado está foragido. Conforme apurado…
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✦ — "ruína". ᯓ c. seungcheol.
— ex-namorado! seungcheol × leitora. — 𝗰𝗮𝘁𝗲𝗴𝗼𝗿𝗶𝗮: smut. — 𝘄𝗼𝗿𝗱 𝗰𝗼𝘂𝗻𝘁: 3630. — 𝗮𝘃𝗶𝘀𝗼𝘀: sexo desprotegido (é crime), penetração, consumo de bebida alcoólica, ciúmes ♡, linguagem imprópria, choking levinho, menção (indireta) à anal, tapinhas ♡, oral (f), o cheol é tóxico ♡. — 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: ele é uma red flag aqui, mas cês vão descartar o pobre só por conta disso? olha pra todas as outras qualidades que ele tem...
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Sete minutos. Faziam exatos sete minutos que sua noite havia sido arruinada. O nome da catástrofe? Choi Seungcheol. Suas amigas tentavam te convencer do contrário: não era o fim do mundo encontrá-lo aqui. Mas você era cabeça dura, pois uma coisa é ver os prints dos stories dele — que suas amigas casualmente te enviavam com a pura intenção de xingá-lo de todos os nomes possíveis — e outra coisa totalmente diferente é encontrá-lo pessoalmente pela primeira vez em três semanas.
Estava tudo indo muito bem, bem até demais — você deveria ter previsto que algo viria por aí. Num minuto você estava caminhando até o bar toda alegre, pronta para pedir mais uma daquelas bebidas coloridas que te faziam perder um pouco do seu senso moral, e no outro você estava dando de cara com um certo indivíduo que não parecia nada feliz em te ver ali. Era como ver um fantasma, tinha certeza que sua expressão estava mortificada.
Agora suas companheiras de festa tentavam te fazer voltar a si. Não havia motivo para se sentir intimidada com a presença dele: você é adulta e solteira, ponto final. Olhando de longe parecia a equipe do Rocky Balboa o instigando para mais uma luta. Você estava esperando o momento em que alguém te entregaria duas luvas e um protetor bucal, mas não aconteceu — uma pena, você adoraria deitar Seungcheol na porrada (ele merecia). Só que o ponto era: você não iria deixá-lo acabar com a sua diversão. Havia aceitado ir com a única intenção de seguir em frente, pois já estava na hora. Era isso, essa noite Seungcheol não existia.
Entretanto sua maior questão era provar para si mesma que ele "não existia". Tirá-lo do pensamento não era uma coisa muito fácil, não para você. Ele ainda te deixava desorientada sem sequer precisar falar contigo e isso era um mau sinal — mesmo com esse tempo longe, não parecia estar nem perto de superá-lo.
Precisava de uma distração. Qualquer rostinho bonito serviria, afinal não queria nada sério, só alguém que te fizesse parar de pensar um pouquinho. Desvencilhou-se de suas amigas com cautela, assegurando que estava bem e só estava indo se distrair. Achar um alvo interessante não foi uma tarefa difícil, logo avistou um moreninho apoiado em uma das paredes mais ao canto da boate. Ao julgar pelo olhar e pela postura ele parecia estar procurando o mesmo que você: diversão. No início, foi difícil se aproximar e puxar conversa. A última pessoa com a qual você tinha flertado era Seungcheol, havia perdido um pouco da manha. Mas como ele também parecia ter gostado de você, não demorou para retribuir suas intenções.
Papo vai, papo vem... você admitia que além de bonito ele também era engraçadinho — havia escolhido bem, não se importaria nada em dar alguns beijinhos nele caso a oportunidade aparecesse. Tomou mais um gole da sua bebida, ainda sorrindo com uma das cantadas descaradas que ele havia acabado de jogar para você. Estava vidrada no sorriso bonito, mas estranhou assim que a expressão do homem se tornou um reflexo de confusão. Havia algo errado no seu cabelo? Talvez tenha bagunçado um pouco. Levou uma das mãos para cima, tentando arrumar algum fiozinho que estivesse fora do lugar. O ar parou dentro dos pulmões assim que sentiu algo envolver seu pulso, seguido de um contato molhado na palma da sua mão — que você julgou ser um beijinho.
"Princesa?", a voz estava mais perto do que você havia previsto. Okay. Então a pressão que você sentiu em volta do seu corpo não era um espírito obsessor. Na verdade...
"Che- Seungcheol?", estar 'surpresa' era a descrição correta? Não, talvez 'em choque' se adequasse melhor à situação. Não entendia, você definitivamente havia visto ele — tinha até a impressão que ele fez questão que você soubesse que ele estava ali. Porém não achava que ele teria o atrevimento de vir até você.
"Te achei, hm? Tava se escondendo de mim, amor?", a música alta não te impediu de ouvir e sabia que seu novo 'pretendente' também era capaz de escutar. O comportamento constrangido do homem a sua frente não estava te ajudando a pensar. "Quer me apresentar 'pro seu amiguinho?", você não viu, mas o rosto de Seungcheol expressava desprezo em todos os detalhes.
"O que você 'tá fazendo aqui?", descartou todas as perguntas anteriores dele, optando por fazer uma você mesma. A mão dele já havia libertado seu pulso e agora descansava na sua cintura, um gesto automático.
"Tô cuidando de você, ué.", fazia algum tempo desde a última vez que havia escutado ele assim de pertinho e isso não estava fazendo bem para sua cabeça.
"Você conhece ele?", uma terceira voz furou a bolha que circundava vocês dois. Mal teve tempo de abrir a boca para responder.
"Claramente sim. E você? Quem é?", ele cuspiu as palavras como se a interrupção fosse totalmente indesejada — e realmente era.
"Não falei contigo. Você conhece ele, ____?", o homem pontuou sem tirar os olhos dos seus. Estava nervosa, se sentia colocada contra a parede. Concordou com a cabeça, murmurando um 'sim' baixinho. "Mesmo assim, quer que eu te leve daqui?", ofereceu com apreço. Seungcheol soltou uma risadinha baixa, um arrepio cortou sua espinha. Sentiu ele soltar sua cintura, como se te deixasse livre para escolher.
"Quer ir com ele ou quer conversar comigo, princesa?", deu um passo para trás, colocando as mãos nos bolsos. Era tudo teatral, nem por um segundo duvidou de você. Ele sabia que a escolha já havia sido feita assim que te viu pela primeira vez naquela noite.
"Desculpa.", você sussurrou para o homem a sua frente, depois de dissimular um rosto indeciso — como se realmente precisasse ponderar sobre o fato. Virou-se acanhada, fazendo de tudo para não olhar diretamente para a expressão vitoriosa de Seungcheol. Ele deu de ombros para o outro homem como se dissesse "pois é...". Você começava a se questionar se havia se rendido fácil demais — mas quem você queria enganar? era Seungcheol.
[...]
Deixou que a mão apoiada no fim da sua coluna te guiasse até o banheiro. Evitava levantar os olhos, tinha medo de dar de cara com as suas amigas te julgando. Foi a primeira a entrar no cômodo, apoiando-se no balcão da pia, ouviu Seungcheol trancar a porta.
"Seja rápido. Fala logo o que você quer me dizer.", cruzou os braços, finalmente havia respirado o suficiente para ser capaz de ao menos fingir não estar mexida com a presença dele.
"Ah, eu?", olhou para cima, fingindo pensar. "Eu queria dizer que...", se aproximou sorrateiro, como se você fosse atacá-lo a qualquer momento. "...que eu tô com saudades.", disse já bem pertinho, ameaçando pôr as mãos na sua cintura.
"Você fez aquela ceninha ridícula lá fora só 'pra me dizer que tá com saudades?!", questionou incrédula. Detestava saber que ele não tinha um motivo plausível para ter te arrastado até ali. Bem, ele até tinha um motivo, mas esse você não queria ouvir.
"Sentir falta de você não é o suficiente?", fez bico. Você tirou as mãos dele da sua cintura tão rápido quanto ele as colocou ali.
"Não. Não é."
"Você tá sendo muito cruel."
"E você tá sendo sonso. Fala, Seungcheol. Por que você me trouxe até aqui?", o vocativo era proposital, ele precisava se sentir contrariado para admitir suas próprias verdades. O homem suspirou exasperado, bingo!
"Porque eu não te queria perto dele. Era o que você queria ouvir?", forçou um semblante entediado e isso foi o suficiente para te deixar mais irritada.
"Esse é o caralho do seu problema. Você sente prazer em agir como um idiota por acaso? Foi exatamente por isso que a gente terminou.", Seungcheol era assim antes do relacionamento começar, você nem sabe porque esperava algo diferente da parte dele.
"E você acha seguro confiar num cara aleatório que você acabou de conhecer?", tentou virar a situação para você.
"Eu tenho idade suficiente 'pra saber o que eu faço com a minha vida. Já mandei você parar de tentar me controlar, é ridículo."
"Ridículo é você fingir que não queria estar aqui. Eu não te obriguei a vir comigo, então pra quê fazer esse drama todo?", te doía admitir que ele tinha um ponto, você poderia ter dito 'não'.
"E se eu não tivesse vindo, Seungcheol? O que você ia fazer?", vocês dois pareciam amar perguntas retóricas.
"Eu iria embora 'pra não acabar quebrando a cara daquele filho da puta. Simples assim.", a ameaça não te assustou, era de se esperar. Ver Seungcheol com ciúmes era como encontrar um garfo na cozinha: trivial. Não havia surpresa alguma nisso.
"Tá vendo o quão ridículo isso é? Não tem o menor sentido! Você não é meu dono. Se eu quisesse ficar com ele, eu ficaria."
"E você quer?", questionou de imediato, você virou o rosto com a pergunta — não era preciso responder. As mãos foram para sua cintura mais uma vez, só que você não as impediu. "Olha 'pra mim, princesa. Vai ficar disfarçando até quando? Eu sei que você também tá com saudades de mim .", o rosto dele estava tão pertinho, dava para sentir a respiração quentinha batendo na sua pele.
"Seungcheol-"
"Cheollie.", corrigiu. "Perdeu o costume, amor? Faz tanto tempo que eu te dei carinho, né?", selou seus lábios, sorrindo quando te viu se aproximar mais, querendo continuar o ósculo. A mão entrou mansinha no meio das suas pernas, fazendo um carinho singelo por cima da calcinha. "Sentiu minha falta, não foi?", se você fosse mais inexperiente acharia que o homem estava falando com você — mas tinha conhecimento suficiente para saber que ele estava falando com a sua buceta. "Seus dedinhos estão sendo suficientes, princesa?", agora sim era com você.
"Sim.", concordou com a cabeça, tentava ser convincente.
"Tem certeza que não 'tá mentindo pra mim?Dá pra ver na sua carinha, princesa. Se mela toda só de me ouvir falar.", levantou seu vestido e te suspendeu com cuidado, te colocando sentada em cima do balcão. "Qual foi a última vez que outra pessoa brincou com ela, hm?", já tirava sua calcinha com a sua ajuda, como se fosse costumeiro. Você não foi capaz de responder, crispando os lábios. "Eu fui o último, não fui?", disse entre risinhos, soava mais como uma afirmação que como uma pergunta. "Não tem graça foder com quem não sabe te comer direito, não é isso?", você começava a achar que Seungcheol falava demais e era muito presunçoso — parte disso era verdade e a outra parte era fruto do seu orgulho, detestava o fato dele estar certo. Franziu a testa, irritada. "Que foi? Acha que aquele desgraçado lá fora ia conseguir te deixar desse jeito?"
"Dá 'pra calar a boca e andar logo com isso?", arisca, quem ouvisse não diria que você estava escorrendo por causa dele.
"Ficou um tempinho sem mim e já voltou a ser mal criada?", os dígitos desciam e subiam em cima da sua intimidade, num carinho vagaroso. "Tá precisando apanhar um pouquinho.", estapeou seu pontinho, te alertando. Seu corpo retesou, acalmando-se quando sentiu os mesmos dígitos estimulando seu clitóris.
Colocou dois dedos dentro de você devagarinho, sem tirar os olhos dos seus. O homem sorriu assim que sentiu o quão molhada você estava. Estocou algumas vezes, vendo seu rosto franzir. Retirou-os devagar, colocando os mesmos dedos dentro da sua boca. Você não mostrou resistência, limpando os dígitos. Ele se abaixou com um rostinho sapeca, amando ver sua cara de expectativa. E foi a última coisa que você viu, os olhos se fechando assim que Seungcheol praticamente abocanhou sua buceta. A língua inquieta não sabia ficar paradinha num canto só, se enfiava na sua entrada sem dificuldade alguma, deixando tudo babadinho. Suas mãos se agarraram no cabelo do homem quando ele sugou seu pontinho entre os lábios, mamando de um jeito que te fazia arrepiar. Gemia dengosa, nem sabia como tinha conseguido ficar sem o seu Cheollie por tanto tempo.
Ele se levantou devagar, deixando um beijinho molhado por onde passava. Envolveu seu rosto entre as mãos, te puxando para um beijo cheio de saudades. O ósculo era uma bagunça, Seungcheol agia como se nunca mais fosse ser capaz de te beijar. Dava para sentir o desejo e o desespero misturados, isso deixava tudo ainda mais delicioso. Você fazia o que dava para retribuir, se sentia perdida agora que ele começava a roubar seu oxigênio. Ouviu um farfalhar, seguido de um barulho de zíper. O homem se separou por alguns segundos, só o suficiente para conseguir guiar a cabecinha para sua entradinha. Voltou a te beijar novamente, tão rápido quanto parou, vocês dois gemendo sensíveis quando ele entrou por completo.
O Choi parecia ter perdido a arrogância, grunhia vulnerável contra os seus lábios, estocando com necessidade. Parecia indeciso, dividido entre te beijar direito e te foder do jeito que ele queria. Seu corpo arrepiava com tudo, estava abertinha, podia sentir ele indo bem fundo. Também queria beijá-lo direitinho, mas havia outra parte de você que parecia estar muito mais carente por Seungcheol — e foi para essa parte que você resolveu ceder. Interrompeu o beijo com muita relutância por parte do homem que não queria te soltar. Você apoiou as mãos atrás do seu corpo, se abrindo mais ainda para o homem.
"Fode, Cheol.", pediu com a voz por um fio. Escutou o homem grunhir, ele tomou seu quadril com as mãos e te trouxe para a borda da superfície. Passou a estocar com afinco de um jeito quase animalesco. Você sentia seu corpo arder, o barulhinho molhado que soava quando os corpos se chocavam virando só um zumbido dentro das suas orelhas. Se surpreendeu consigo mesma quando gozou, a onda de prazer te levou sem avisar. As pernas tremendo, enquanto você jogava a cabeça para trás, sem saber o que fazer consigo mesma.
Chamava por Cheol manhosa com a sensibilidade. Seus braços já não tinha forças para sustentar o peso do seu corpo, sentia-os tremendo enquanto tentava se manter na posição. As mãos do homem forçando suas pernas abertas também não te ajudavam muito.
"Abre 'pra mim.", ouviu-o ordenar sem muito capricho. Ele nem precisava explicar, você já sabia o que significava — já estava acostumada, fez isso mais vezes do que era capaz de se lembrar. Apoiou totalmente o antebraço no mármore gelado, temia cair se tentasse se sustentar só em uma mão, o torso descendo mais como consequência. Sentiu-o retirando-se de você num movimento lento, o homem sabia que aquilo te dava aflição — fazia-o só para ver seu rostinho torcido. Sua mão desceu trêmula até sua intimidade assim que ele finamente saiu por completo. Usou os dedos para separar os lábios, realmente se "abrindo" para Cheol.
"Porra, assim...", ele passou a se punhetar com vigor, os olhos vidrados no meio das suas pernas. O vinco entre as sobrancelhas ficando mais evidente, enquanto a boquinha vermelha se abria deixando a respiração ofegante sair sem empecilhos. Observou ele guiar a glande para o lugar certinho, sabia bem o que estava por vir. Sua entradinha se apertou contra o vazio quando o homem finalmente gozou, fez questão de derramar tudo bem em cima da sua buceta — sequer fechou os olhos, pois adorava ver a porra escorrer. A mão grande se fechou no seu pescoço mais uma vez, mas sem pressão, somente com a função de te puxar para um beijo sujo.
O homem devorava seus lábios com destreza, mordendo e sugando como se realmente quisesse tirar um pedaço seu. Usava a língua de forma obscena, como se estivesse fodendo sua boca com ela — ele até mesmo sorria com a ação, pois sabia que você pensava de forma semelhante. Você estava zonza, quase não percebeu quando a outra mão escorregou para o meio das suas pernas. Sentia dois dígitos repetidamente recolhendo o líquido esbranquiçado e se enfiando dentro de você. Tentou agarrar o pulso de Cheol, ainda estava sensível demais. Não adiantou de nada, ele era claramente mais forte que você, continuou te estimulando sem dificuldade.
"Tá querendo desperdiçar, princesa? Vou ter que te dar mais um pouquinho então.", sussurrou contra os seus lábios, ainda sorrindo com o jeito que você tentava recusar os dedos dele. "Vira esse rabo 'pra mim.", te deu um tapinha na coxa para reforçar o comando. Você arregalou os olhos e ele teve a audácia de rir da sua expressão. "Não é isso que 'cê 'tá pensando, princesa. Quer dizer, hoje não.", arqueou uma das sobrancelhas. "E nem faz essa cara, eu sei que você tá com saudades disso também.", tentou conter o riso. "Fica calminha que eu só vou brincar com um buraquinho hoje.", te assegurou, enfiando a ponta do polegar na sua entradinha. "Anda logo."
Você suspirou, esforçando-se para erguer o corpo cansadinho da bancada. O Choi até te ajudou assim que perdeu a paciência com a sua lentidão. Não demorou para finalmente estar de frente para os espelhos, sentindo o corpo rígido colado no seu. Até se assustaria com o seu estado no espelho, mas o homem atrás de você já havia te arruinado tantas vezes que nem valia mais a surpresa.
"Você fica uma delícia quando 'tá desse jeito, princesa.", selou seu pescoço com carinho, os braços fortes rodeando sua cintura. "Toda acabadinha, o rostinho zonzo depois de tanto levar pau.", agora massageava seus seios de um jeitinho cuidadoso. "Você gosta de ficar assim, amor? Burrinha pela minha pica?", você admitia que isso fez você se molhar de um jeito vergonhoso. Seungcheol não estava bêbado, mas era perceptível que ele havia tomado uma dose ou outra — estava desinibido demais, cruel demais.
"Cheollie..."
"Gosta?", apertou seus seios de maneira dolorosa, exigindo uma resposta.
"Gosto."
"Ótimo. Vou te foder mais um pouquinho, princesa. Até você lembrar quem é o dono dessa buceta aqui.", desferiu dois ou três tapinhas, como se reafirmasse as próprias palavras. Usou as próprias pernas para forçar a abertura das suas, enfiando-se dentro de você sem dificuldade alguma — ainda estava molhadinha, a "contribuição" anterior dele ajundando no processo. Sentiu suas pernas fraquejarem. Sabia que não iria demorar a gozar de novo, então resolveu brincar com a própria sorte.
"Eu não tenho dono.", forçou as palavras entre arfares, sentir ele se enfiando em você por completo não ajudava muito na sua dicção. Era uma das poucas pessoas que, em sã consciência, tinham a coragem de brincar com ego de Seungcheol.
"Repete.", soou austero e isso só piorou sua situação. "Mandei repetir.", a força das estocadas aumentaram. Você teve que segurar o peso do próprio corpo com as mãos, senão cairia de cara no mármore.
"Cheol..."
"Não consegue nem falar e acha que pode decidir alguma coisa?", riu com escárnio. Você queria chorar de tesão, se empinava mais sentindo o estímulo gostoso bem no fundo na sua buceta. Choramingava baixinho, tentando se conter. Seu corpo foi puxado de solavanco, agora sentia o peitoral do homem totalmente grudado nas suas costas. Ele passou a meter com mais vigor, diminuindo a cadência — era lento e forte, perfeito para te deixar mais fraca. Seus olhos se apertaram, não sabia o quanto podia aguentar. "Abre os olhos.", como sempre, o comando veio acompanhado de uma mini tortura, dessa vez seu cabelo foi o alvo. Não serviu de muita coisa, a dorzinha só servindo para te fazer apertá-los mais. "Abre essa porra ou eu paro de meter."
Era argumento suficiente. Seus olhos se abriram com dificuldade, vislumbrando uma das cenas mais imorais que já havia visto. Seungcheol te olhava no reflexo de uma maneira completamente pervertida. Seu corpo balançava, os seios pulando enquanto ele te tomava, promíscuo. O som das peles se chocando ecoando pelo banheiro não ajudavam a melhorar a situação. A mão correu até o seu pescoço, novamente fechando-se contra a sua garganta.
"Eu não sou seu dono, é?", sussurrou, as orbes ainda encarando as suas através do reflexo.
"N-não.", não sabe de onde havia tirado forças para continuar provocando, estava prestes a se desmanchar de novo.
"Mas 'cê tá gozando no pau de quem? Hm?.", fez pressão no seu pescoço, muito satisfeito com a sua carinha. "Deu sua bucetinha 'pra algum outro filho da puta por acaso? Aposto que não.", a mão livre fez carinho no seu clitóris, seu olho quase revirou. "Cê não faria isso, 'né amor? Você não é putinha desse jeito...", cochichou a última parte, sabia que era degradante — e, pior ainda, sabia que te dava tesão. "Só sabe ser putinha comigo, não é, princesa? Nem precisei de muito esforço. Foi facinho te fazer dar 'pra mim.", estapeou suas coxas algumas vezes, como se te repreendesse pela ação — totalmente contraditório. "Mas é só porque você me ama, não é, princesa?", falou manso, se enfiando lá no fundo. Você concordou com a cabeça, os olhos fechadinhos, completamente rendida. "Ama o seu Cheollie?", rosnou pertinho da sua orelha, sentindo você gozando. Molhou-o novamente, tremendo enquanto chegava lá.
"Amo o meu Cheollie.", sussurrou fraquinha, mas sabia que ele havia escutado. O sorrisão que ele te deu pelo reflexo no espelho deixava isso bem explícito. Sentiu ele estocar mais algumas vezes, ficando bem juntinho quando finalmente te encheu, esporrando lá no fundo. Um selo casto foi deixado no seu ombro.
"Minha princesinha é tão linda.", observou seu estado arruinado no espelho. Parecia exausta, quem te visse saberia muito bem o que Cheol havia feito com você. "Eu amo tanto você, princesa... 'cê vai ficar comigo, não vai? Vai me deixar cuidar de você de novo?", o tom era de súplica, os olhinhos grandes pareciam brilhar mais do que nunca.
Você não precisou de muito tempo para pensar, essa escolha também havia sido feita junto com a primeira. Nunca esteve em posição de negar nada para Seungcheol, vocês dois eram a ruína um do outro.
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# — © 2024 hansolsticio ᯓ★ masterlist.
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#ꫝ ' solie writes.#♡ ' pedido.#seventeen x reader#svt x reader#seungcheol x reader#seungcheol smut#scoups x reader#scoups smut
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20. ENZO VOGRINCIC IMAGINE
ᡣ𐭩 ─ enzo vogrincic × leitora.
ᡣ𐭩 ─ gênero: triste. 🌧
ᡣ𐭩 ─ número de palavras: 706.
ᡣ𐭩 ─ notas da autora: oioi meus aneizinhos de saturno, como vão? espero que gostem viu? se cuidem e bebam água, um beijo. 😽💌
O mundo das redes sociais estava surpreendendo Enzo Vogrincic de todas as formas possíveis.
Mas ele não imaginava que uma parte de seus fãs fossem tratar tão mal sua atual namorada, a comparando com Sofia e dizendo que era melhor o uruguaio continuar seu relacionamento com ela.
S/n tentava não ligar para tais comentários maldosos sobre si mesma, pois sabia que não era nada do que elas estavam xingando. Porém as comparações com Sofia dizendo que ela é mais delicada, calma e até mesmo mais magra que a brasileira estavam começando a afetar sua autoestima.
Enzo ficou extremamente triste quando desceu para o andar debaixo, estranhando a demora da brasileira ao retornar para o quarto, e viu ela sentada no sofá, com uma panela de brigadeiro no colo, assistindo algum dos episódios dos Backyardigans.
O mais velho sabia que S/n tinha o costume de assistir esse desenho quando estava prestes a chorar ou quando queria voltar a ser aquela S/n de oito anos sem problemas de gente grande.
─ Amor... Eu sinto muito por isso. ─ Vogrincic fala baixo se sentando perto de sua mulher, passando o braço pelo ombro dela, a abraçando de lado.
─ Tudo bem, é sério. Eu não me importo com esses comentários delas me comparando com a tua ex não... ─ Sorrindo tristonha, a garota leva uma colher de brigadeiro na boca.
Após de comer, continua:
─ Aliás... ─ Ela entrega a panela para Vogrincic. ─ Se você quiser, pode comer. E-Eu preciso ficar em forma.
Enzo a olha com lágrimas em seus olhos, coloca a panela no espaço livre do sofá e abraça fortemente sua garota.
─ Pare de se comparar com ela, S/n. Você está dando muita importância para essas meninas menores de dezoito anos! Você é linda do jeito que é! Você é uma mulher forte, inteligente, companheira, perfeita, graciosa, linda, cheirosa, linda, maravilhosa, calma... ─ Enzo se distancia do corpo da garota e olha em seus olhos. ─ Eu já disse linda? Porque, pra mim, você é a mulher mais linda do mundo e eu estou falando sério.
S/n deixa uma lágrima cair e sorri quando ouve a última fala do seu namorado.
─ E além disso tudo, eu te amo, amor. Eu te amo mais que tudo nessa vida e agora você sabe disso. ─ O mais velho começa a distribuir selares pelo rosto da brasileira e por fim deposita um selinho nos lábios dela. ─ Yo te amo, mi chiquita.
Passando a mão na bochecha do mais velho, a garota sorri e fala:
─ Eu também te amo, amor... Muito obrigada por isso, de verdade.
Enzo pega seu celular do bolso e abre seu Instagram, depois, lança seu olhar para a garota.
─ O que foi? ─ Indaga ela, curiosa.
─ Nada não. ─ Ele se levanta e a moça observa Vogrincic digitando rápido na tela do aparelho enquanto andava de uma ponta da sala até a outra por alguns minutos.
─ Enzo... ─ A brasileira o chama arrastado, pegando o prato de brigadeiro de volta, comendo com a colher.
─ Prontinho! Espero que elas gostem do textinho. ─ Vogrincic sorri e volta para perto de sua mulher, a entregando o celular.
Estranhando a atitude, S/n pega o celular calmamente e vê o que Enzo publicou nos stories do Instagram e havia mencionado ela.
Era uma foto deles juntos, no barco em Veneza. Aonde Quer Que Eu Vá dos Paralamas do Sucesso tocava ao fundo com o seguinte texto:
"Os tempos mudam e leva com ele algumas coisas temporárias que aconteceram em nossas vidas. Mas prometo que o que temos não é temporário e iremos fazer que o nosso relacionamento dure mais que a eternidade. Eu te amo futura S/n Vogrincic Roldán. Eu te amo! 💍💋🫂”
Quando terminou de ler, Enzo ainda estava de pé na sua frente. A brasileira não aguentou e começou a chorar com um sorriso no rosto Se levantou e abraçou mais velho, que fechou os olhos e manteve sua namorada protegida dentro do abraço quentinho.
─ Eu te amo tanto, Enzo! ─ Ela diz entre o choro.
─ No pasa nada, amor. Yo también te amo… ─ O uruguaio sorri aproveitando aquela ligação.
#imagines da nana 💡#enzo vogrincic#enzo vogrincic fanfic#enzo vogrincic imagine#enzo vogrincic smut#enzo vogrincic x you#enzo vogrincic x reader#enzo vogrincic x leitora#enzo vogrincic one shot#a sociedade da neve#la sociedad de la nieve#society of the snow#lsdln cast#lsdln x reader#lsdln smut#lsdln imagine#lsdln fanfic#pt br#cncowitcher
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Queridas Leitoras, espero que vcs estejam bem nesse momento difícil, representei o Liam em algumas das minhas histórias, como eu imaginava, gentil, protetor, feliz, aconchegante, com seus olhos chocolate e sorriso fácil. Sei que muitas coisas sobre ele foram apresentadas, sei que existia muita raiva, muitos problemas, mas agora digo pra vcs não brigarem por isso. Se você não lamenta por essa perda, se guarde por um momento, pela família dele, pelo filho que ele deixou, pelos amigos e pelos companheiros de banda que devem estar arrasados.
Não acho que um homem de 31 anos, arrasado, dependente, que teve a juventude sugada por uma industria podre, que estava perdido e vendo todos os seus companheiros de banda se encontrarem, merecia isso. Assim como acho que sua ex-noiva não merecia nada do que ela diz ter passado. Não sejam juízes nesse momento.
Permitam suas crianças se sentirem tristes e para quem era fã do Liam até hoje, sintam seu luto, vivam isso e se permitam se sentirem tristes, independente da idade que vocês tenham. Sintam se abraçadas e consoladas.
Se posso dar um ultimo conselho, vivam. Estourem o cartão de crédito para irem nos shows, sintam cada momento, escutem cada musica, surtem com as fotos novas, conversem com suas companheiras de fandom, escrevam história sobre aqueles que vocês admiram, apoiem os artistas que vocês amam e nunca deixe ninguém te dizer que “vc está velha demais pra isso” nunca é tarde pra ser fã e para sentir esse amor inexplicável.
Liam, descanse e encontre toda a paz que você merece.
All my love,
Blue.
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a infância dos dois foi diferente para dizer o mínimo - como a lua perolada que esconde todos os segredos do universo, havia desilusão e enganos no tecido que compunha sua família perfeita. mas não importava , pois a irmã, metade de sua alma, sempre foi razão suficiente para ignorar tudo que havia de errado com este mundo que estava longe de ser ideal ou sequer belo. jacob era um realista, finais felizes não existiam , supôs que nem mesmo começos felizes eram possíveis. ao menos, o início da vida dele foi manchado por um luto qual não podia compartilhar. mas outra vez, era desimportante quando tinha uma parceira para dividir o peso. com o tempo, ressentimento alheio e dor que não os pertencia conseguiu separar os dois , e embora o laço não estivesse mais fraco , tinham vidas completamente diferentes em partes opostas do globo. mas ela ainda era sua irmã, sua companheira, ' capitã crunch ' como a chamava quando brincavam no jardim - e estar no casamente dela não era opcional. era seu direito e dever. mas claro ; abigail estaria lá.
se ele pudesse apenas refazer o dia que as apresentou, faria sem pensar duas vezes. mas achou que a mulher iria estar ao seu lado para sempre, e queria que ela conhecesse a pessoa mais importante para si. foi amizade instantânea, e jane não concordava com o namoro dos dois - não eram bons um para o outro - , mas não deixava de ser amiga da ex. agora, ela seria madrinha , coisa que sua mãe firmemente repreendeu , pois só queria a felicidade do filho que perdeu por tanto tempo. mas jake insistiu que podia lidar, afinal, o grande dia não era dele.
era loucura o que ele pensava em fazer - objetivamente, não havia pior escolha. talvez somente ficar parado no altar , e passar pelas festividades com abigail e seu novo namorado . ao menos foi o que disse a si mesmo quando começou a cogitar aquela ideia . sierra era insuportável, mas também era a única no mesmo cargo que ele ; não seria um problema de poder se ela concordasse, o que ele tinha quase certeza que não faria. deus, até pensar em pedir era constrangedor. nesse momento só queria ter uma vida fora daquela redação, e mais que casos de uma noite.
estava saindo do próprio escritório , pronto para bater na porta dela e ser rejeitado quando a própria entrou pela porta parecendo furiosa. porém, aquela era basicamente a única expressão que a via usar ao seu redor. ele recuou e fingiu ler algum documento na mesa, usando um semblante vazio de qualquer emoção. ❛ ⎯⎯⎯⎯ o que foi ? aconteceu alguma coisa ? ⎯⎯⎯⎯ ❜ inquiriu inocentemente, ainda recostado no mogno com um pedaço de papel qualquer em mãos.
@kisestress
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HEADCANNONS - A geladeira também é gente.
Aidan poderia facilmente adquirir uma benção de Hermes. Ele adora uma boa fofoca, assim como o deus da comunicação. Óbvio, como um filho de Ares, faz uso das informações para criar confusões faraônicas. Se quiser sua atenção, basta oferecer uma informação bombástica!
Bom, essa parte é um segredo muito íntimo restrito à sua playlist privada. Aid é um ouvinte assíduo de Taylor Swift. Das eras Speak Now e Fearless para sermos mais específicos. Vez ou outra já foi flagrado cantando You Belong With Me durante o banho ou após a musculação. Não sabe como exatamente teve contato com a artista, mas acredita que em algum momento alguma de suas ex companheiras cantarolou e pronto: ele estava enfeitiçado pelo efeito adolescente. Chegou a assistir reportagens sobre a artista e virou um Swifter de carteirinha já que a artista "cantava seus sentimentos" ou qualquer coisa nesse sentido. Acontece que a masculinidade de Aidan é frágil e não combinaria com as friendship bracelets, portanto pretende morrer com esse segredo em seu Spotify.
Ele é um excelente combatente corpo a corpo (já que foi um bullie super ativo nas ruas de Boston na infância e um bandido qualificado durante a adolescência precoce), ótimo com adagas, mas péssimo -péssimo mesmo- em qualquer ataque à distância. Nada de lanças, nada de arco e flecha, nada de armas de fogo. E não adianta insistir, ele não vai fazer o menor esforço para acompanhar as aulas dessas modalidades pois, nas palavras dele, "só frangotes atacam de longe".
Coleciona pequenas memórias. Tickets da apresentação que assistiu em sua primeira missão, uma moeda que estava em seu bolso quando foi atacado por um Minotauro (ligeiramente amassada) e por aí vai. Tudo escondido dentro de uma embalagem metálica debaixo de sua cama. Não mexa e evite conflitos, rs.
Possui o hábito terrível de apelidar a todos. Aqui você poderá encontrar uma lista dos apelidos.
Tem uma estranha tendência em inclinar-se para as vontades e ordens das filhas de Afrodite, um estranho hábito herdado do pai.
Possui algumas muitas cicatrizes no corpo, muitas delas sequer recorda-se da história.
Não teve mais contato com sua mãe desde quando saiu de casa. O abandono somado com o histórico de violência criou dentro de si uma resistência muito grande ao tratar de assuntos familiares.
Infelizmente não tem paz quando saí em missão. Possui um longo histórico criminal e seu rosto é anexado nos índices de procurados, um alerta espalhado por todo o país. Isso obrigada o semideus a usar de mecanismos de disfarce e traçar rotas paralelas, evitando contato com as cidades.
#o aidan é parte dos meus divertidamente#infelizmente virou meu favorito#a redenção da player que idolatra char isolado#extras
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Ephraim Fitzroy Penhaligon, filho do marquês de Auchenridge, membro da Câmara dos Comuns e filósofo natural autônomo, com 31 anos, homossexual e @/dragon_leti
O pequeno bezerro fez um som agudo de desgosto quando Ephraim o abraçou. Dentro do pequeno celeiro de Greavesdrake Manor, a propriedade de sua família, os marqueses de Auchenridge, Ephy se despedia de cada um dos seus animaizinhos, seus pequenos bebês, com lágrimas nos olhos.
— O papai volta logo, eu juro — prometeu, olhando nos olhos do bezerro e depois para a mãe dele, uma vaquinha chamada Clarissa — Ah, vou sentir tanta saudades de você, Clary!
As despedidas entre Ephy e seus animais eram sempre emocionantes, pelo menos para ele que sempre se emocionava. Desde criança, foi junto dos bichos que Ephy finalmente sentiu a possibilidade de amar e ser amado; não eram animais qualqueres, mas seus companheiros. Quando era pequeno, tinha o pai ausente física e emocionalmente, a mãe que o ignorava e um irmão que fazia de tudo para atazaná-lo, desde insultos à socos e empurrões, os animais eram seus únicos companheiros, afinal, sempre teve poucos amigos.
A primeira vez que se despediu dos bichanos foi quando começou a estudar na França filosofia natural, um lugar onde descobriu seu amor por astros, teorias e fórmulas; era algo lógico, com começo meio e fim, entendendo como cada coisa funcionava e criando em Ephy uma paixão que o tornou um nome reconhecido na Royal Society. A segunda vez foi no seu quase casamento, a vez em que mais fora humilhado. Ephy nunca havia sentido o coração bater, mas com Emily ele quase podia se sentir amando; não se atraia sexualmente por ela — havia algo em seu coração que só o permitia olhar para garotos —, mas ela era sua melhor amiga, sua companheira de alma e ele acreditou que ambos teriam sido felizes juntos. Ledo engano. No dia de seu casamento, Ephy foi abandonado no altar, não apenas tendo passado pela humilhação de nunca ver a noiva chegar, mas em ser a pessoa a dar a notícia: Emily fugira para o exterior com uma amiga e não se casaria com ele. A partir daquele momento, daquela humilhação, Ephraim passou a odiar sua ex-noiva. A amargura de ter sofrido uma das piores humilhações fez dele um jovem babaca e carrancudo, mais do que o normal, e a dor de estar na propriedade da família, a necessidade de novos ares o levou para Londres, tendo que se despedir novamente de seus bichinhos.
Ele tinha funcionários muito capazes para cuidar de cada um dos seus vários animais — se os contasse certamente passaria dos cem —, mas ainda assim, as despedidas eram uma pequena dor. Ele não podia levar nenhum dos seus bichos, sejam aqueles que estavam Greavesdrake Manor para Londres e muito menos para seu futuro destino. Claro que ter os deixado sempre quebrava seu coração, mas Ephy sentia que, na capital inglesa, ele finalmente podia ser ele mesmo. Ter conhecido o Outro Lado, aqueles bares cheios de jogos e encontros vulgares de homens com homens e mulheres com mulheres, havia sido quase como uma carta de alforria, Ephraim preso à escravidão de não poder ser quem ele era. Mas, não era Londres o seu destino.
— Lady Thimsdalley convidou o papai para passar um tempo em Sussex, mas é temporário — ele assegurou para outra de suas vacas.
A Condessa Viúva, assim como seu filho, o Conde de Antovish, eram quase como uma segunda família para Ephraim, aqueles que o acolheram quando ele chegou em Londres. E obviamente não poderia decepcionar nenhum deles faltando em um convite feito com tanto carinho. Ele acariciou as orelhas do bezerrinho mais uma vez, tendo a certeza que nada demais o aguardava em Summerfield e poderia ir tranquilo, sem qualquer possibilidade de encontrar pessoas indesejadas ou a pressão de um casamento.
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Resenha de "Biblioteca das Almas", terceiro livro da hexalogia "Lar da Srta. Peregrine para crianças peculiares" de Ramson Riggs
*com spoilers
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Em Biblioteca das Almas, o foco da história se concentra especialmente em Jacob Portman e Emma Bloom, seu interesse amoroso e sua "companheira" durante os livros anteriores
Esse livro é uma montanha-russa de se ler, cheio de altos e baixos e repentinas mudanças de cenário. O que não o faz ser exatamente ruim, apenas difícil de se acompanhar e de se situar no que está de fato acontecendo
Porém o positivo é que, nesse livro, temos as respostas de todas as perguntas que não tiveram sido respondidas na hexalogia anteriormente. Como por exemplo, a verdadeira origem dos principais vilões, os Etéreos, e a relação do vilão principal com a Srta. Peregrine
Além do amadurecimento de Jacob, que já era um assunto pertinente no livro anterior mas que é muito mais explorado nesse livro, ele finalmente desperta seus maiores poderes peculiares, herdados de seu avô, e usa eles livremente (porém relutantemente) em todo o enredo
(explicando que, até então, o que se sabia dos poderes de Jacob era que ele podia enxergar os etéreos, algo que outros peculiares não conseguiam fazer. Mas nesse livro, descobrimos que ele também é capaz de se comunicar com eles e possivelmente até controlá-los)
Mais personagens foram introduzidos, entre eles o outro irmão da Srta. Peregrine, que fora o responsável pela criação dos Etéreos e, eventualmente, os acólitos
Nessa questão, acho que a introdução do irmão da Srta. Peregrine foi um pouco tardia, acho que seria melhor se eles tivessem pelo menos citado brevemente alguma coisa, ou deixado a entender ou coisa assim
porque na minha percepção ficou um gostinho de forçado sabe? Pareceu que foi algo que o autor inventou justamente nesse livro e não algo que já estava premeditado
Outra coisa, não sei se nos últimos livros é explicado completamente o poder de Jacob, porque só li a saga até o quarto livro, mas queria ter mais detalhes sobre a natureza dele
tudo o que é exposto aqui é que esses poderes que ele possui, são todos herdados pelo seu avô, e por algum motivo ele consegue usar todos sem nenhum tipo de dificuldade como se sempre tivesse usado aqueles poderes
Outra coisa que me irrita nesse livro é, como dito antes, o relacionamento entre Jacob e Emma
Pra mim não faz o menor sentido esse dois ficarem juntos, eles não tem química não tem ritmo não tem paixão
A Emma literalmente só gosta do Jacob porque ele a lembra do ex dela, que diga-se de passagem é o AVÔ DO JACOB
cOMO que alguém consegue namorar com uma pessoa que namorou o seu AVÔ. E sem querer te compara a ele o tempo todo
Não tem como, pra mim esse casal não presta e eu tava torcendo pra eles terminarem com essa palhaçada desde o segundo livro
Enfim a história termina com um gostinho de anti-climáx, por ser um final muito irreal (é um final feliz)
Eu tenho muito preconceito com final feliz. principalmente em saga. Porque, pense comigo, se tá tudo feliz, o que mais eu vou ler nessa bexiga???
Se já ta tudo resolvido podia parar por aqui mesmo, é até melhor do que ficar amassando e amassando a franquia e desgatando e fazendo livros só pra chupar e extorquir dinheiro
Agora, os próximos três livros são na presença da Srta. Peregrine, porque ela já foi salva mesmo então agora ela tá lá com todo mundo e como eu só li um do três ultimos livros, não sei dizer se essa temática pegou direito
Obrigado pela atenção e até a próxima resenha ;)
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Eu fico assim sem você, e a solidão é meu pior castigo.
Okuyasu Nijimura x Reader
Sinopse: Você e Okuyasu terminaram a alguns dias, porém nenhum de vocês estão bem com isso.
Avisos: leve angst
As coisas não estavam dando certo para o agora ex-casal, apesar do término ter sido uma escolha mútua. Quando foi que o romance passou a dar tão errado? Era uma resposta que ambos queriam ter, pois apesar de não serem mais parceiros só tinham coisas boas a dizer sobre o outro.
De um lado, Okuyasu Nijimura, o estudante extrovertido, piadista, de grande coração e comportamento emotivo. Do outro lado, a garota calma, bem-humorada e tímida que até poucos dias atrás era sua companheira.
Os dois se completavam tão bem quanto Yin Yang, pois juntos equilibravam de maneira perfeita as deficiências presentes em suas personalidades. Todavia no momento em que a relação parecia se afundar decidiram optar pela separação, independente do quanto ainda se amavam.
O jovem passava horas chorando em seu quarto, tantas lágrimas que sua melancolia poderia ser capaz de encher um rio após ficar relembrando todos aqueles doces momentos que algum dia teve. Já quando estava em público, se lamentava para Josuke e Koichi sobre como tudo poderia ter sido diferente, sentindo remorso em sua cabeça por ações que de maneira infundada poderiam ter trazido resultados diferentes no relacionamento agora passado. Sempre que te via colocava aquele forçado sorriso no rosto demonstrando contentamento, não para parecer que superou, mas porque você queria que mesmo com o término a vida dele continuasse.
O estado de miséria da estudante não era muito diferente, sentindo a mesma desolação e saudade do que um dia viveram, desabafando tristemente para Yukako referente a coisas que também se culpava que poderiam ter impedido o final desse romance. Cada vez que se encontrava com Okuyasu forçava uma expressão falsa de felicidade, não querendo que o rapaz alegre ficasse com uma expressão de abatimento pela escolha que eles concordaram.
As vezes o ex-casal passava um tempo sozinho, relembrando momentos bobos enquanto davam gargalhadas, isso era o que mais doía.
“Você se lembra do nosso primeiro encontro?” A garota perguntou em tom nostálgico, mesmo sabendo que a resposta seria afirmativa, pois aquele dia foi um dos mais felizes e emocionantes para ambos.
“COMO EU PODERIA ESQUECER?!” O rapaz gritou animadamente, gesticulando como se sua antiga parceira fosse louca por cogitar a possibilidade do esquecimento desse dia. “Fui na sua casa as duas e meia, porém meu relógio estava adiantado e acabei chegando uma hora mais cedo. No meio do caminho em direção ao piquenique que fiz, a gasolina da minha moto acabou, fiquei extremamente sem graça, mas você apenas sorriu e me ajudou a levá-la em direção a um posto para abastecer.” Ele relembrou contentemente, cada frase tão precisa quanto possível.
“Sim.” A estudante continuou a história; “Durante a caminhada acabei tropeçando e quebrei meu salto, como se não bastasse começou a chover uma tempestade das bravas, tivemos que ficar embaixo de uma loja durante horas.” ela riu da memória.
“Todo o piquenique foi arruinado, e eu pensei que não teria mais chances, porém você levou a situação tão levemente que apenas me convidou para sua casa para assistirmos um filme.” O jovem concluiu a história, divertido com o desfecho.
“Faltou a parte em que você queimou minha pipoca de micro-ondas." A garota disse brincando.
“Bom, não é minha culpa que o tempo de preparo real e o da embalagem sejam diferentes.” Okuyasu contra-argumentou com um beicinho em seus lábios pela sua crítica.
Nesse momento, vocês dois riram pelo ocorrido, uma doce memória que aquecia seus corações. Logo após, ao olhar em direção ao rapaz normalmente entusiasmado, o encontrou com lagrimas nos olhos enquanto sua mão calejada tocava em seus ombros, expressão deprimente quase que suplicante:
“Eu sinto saudade desse tempo.” O garoto confessou, finalmente deixando transbordar seus sentimentos.
“Eu também Okuyasu, eu também.”
#x reader#male x reader#okuyasu nijimura#okuyasu nijimura x reader#okuyasu x reader#x reader angst#jjba#jjba x reader#jojo's bizarre adventure#jojo no kimyou na bouken#duwang gang#jojo x reader#x leitora#jjba x leitora#Okuyasu x leitora#Okuyasu nijimura x leitora#y/n#x y/n#s/n#x s/n
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Hello, hello mini docinhos ! Andei ocupada com meus estudos, mas agora que tudo acalmou, estou buscando plots novos já que a vontade de jogar nunca some. Mesmo tendo alguns muses abertos, estarei deixando tópicos de maior interesse após o cut; também deixo minha guideline, caso deseje jogar comigo, curte aqui ou pode me chamar no chat!
To afim de usar esses fcs, se você quiser algum deles de opp, me diga! São eles: Bright Vachirawit, Louis Partridge, Huang Renjun, Yang Jeongin, Simone Ashley, Kim Lip, Phoebe Dynevor e Mook Mookda Narinrak. Mas também to buscando usar mais ocidentais .
Um plot com agropeople, até tenho dois chars em mente, um que tem o Yeonjun de fc e outro ainda não tem fc definido. Só tenho ideias mínimas sobre como são, mas consigo desenvolver rapidinho, se for o caso.
Tenho um plot que quero retomar: um clichê de playboy e menina mais "simples", eles ficaram uma vez e rolou uma gravidez. Eles não se amam, ou acham isso, mas são apaixonados pelo bebê que nasceu e estão sempre juntos, as pessoas dizem com tranquilidade que são um casal, mas não é o caso, por enquanto.
Sobrenatural x namorade fanfiqueiro. Auto explicativo, acho, mas quero muito jogar algum lobo/vampiro/bruxo com um namoradin que faz fanfic sobre, sem imaginar que o namoradin é, de fato, um ser sobrenatural.
Ex namorados que terminaram em termos razoáveis, são bons amigos e ficam, as vezes. O problema é que os sentimentos ainda existem e eles vivem tendo recaídas, causando ciúmes um no outro e não aceitando outros ficantes; eles brigam muito, mas não conseguem se afastar.
Dê-me um enredo histórico onde uma jovem donzela é selecionada para ser uma companheira amigável de um príncipe rude e raivoso, para torná-lo um governante melhor. ele a quer mais do que uma companhia amigável - bônus se ele for rude e zangado enquanto tira o que quer dela.
Para aqueles que amam reencontros inesperados, veja a situação de MUSE A e de MUSE B, dois vampiros que foram transformados por líderes do mesmo clã e nunca se gostaram, então quando tiveram a chance, acabaram indo o mais longe possível um do outro; só que o destino é muito engraçadinho e sempre dá um jeito para que eles se esbarrem, a situação nem sempre é boa, mas são tantos encontros que a companhia um do outro começa a ser boa. Nenhum deles sabe quem se apaixonou primeiro, mas batem o pé dizendo que não gostam um do outro e ficam furiosos quando alguém comenta isso; me dê brigas bobas sobre motivos ainda mais bobos, troca de olhares e o mais importante, fingirem se odiar para que ninguém fale que todo o ódio era, na verdade, amor e tesão escondidos.
Baseado em Black Prince and Wolf Girl: para se enturmar com as colegas de classe, MUSEA acabou inventando que tinha um namorado (porque todas falavam que tinham e não queria ficar de fora), mas a mentira estava se tornando insuportável porque não tinha UMA foto para mostrar, até ver MUSEB na rua e ele era tão lindo, why not? Só que ela sabia que MUSEB era o menino mais bonito da faculdade e quando as amigas viram, foram correndo falar... MUSEA estava ferrada, ia passar uma vergonha daquelas, mas não, MUSEB foi tão simpático e aceitou ser seu namorado falso, mas ele não era tão doce assim, porque aquele garoto se mostrou um oportunista que transformou MUSEA em sua empregada pessoal. Posso explicar mais depois.
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TAKE MY SOUL
CHAPTER 1 - The beginning and the end
Acordei com o irritante som do despertador tocando ao lado da cama. Estiquei o braço na missão de encontrar o botão para desligar mas falhei miseravelmente.
- Helena, filha, já passou da hora! - Ouvi minha mãe abrir a porta
Resmunguei e rolei na cama fazendo um sinal de positivo para ela que riu.
- Já são 08h15, você vai perder o último café da manhã com seus queridos pais antes da nossa viagem?
- Eu já vou, mãe! - Resmunguei novamente e pude ouvir a porta se fechando.
Se eu soubesse o quanto iria me arrepender disso.
Depois de cochilar novamente, acordei com duas batidinhas em minha porta.
- Filha, estamos indo! Nos vemos semana que vem, nós te amamos! - Ouvi a voz da minha mãe
- Amo vocês! - Respondi
Chequei meu celular e a hora marcava 08h45, porra!
Levantei às pressas, vesti a roupa que graças ao meu pico de energia da noite passada já estava pronta, fiz rapidamente minhas higienes e fui em direção ao meu carro.
Ao me sentar no banco pude perceber que o tanque do meu carro estava cheio e no painel havia um bilhete.
“Um presente para o meu presente. Com amor, papai.”
Um sorriso preencheu meu rosto, não havia palavras para definir o quão sortuda eu era por ter a minha família.
Bem, falando em família, vamos começar do começo.
Meu nome é Helena Jiviera, sou filha de Carlos e Renata Jiviera, dois ex funcionários aposentados da DEA. Eu nasci e cresci na cidade de Santiago no Chile, meus pais viveram anos lá a trabalho combatendo o narcotráfico no país, meu pai inclusive se aposentou com honras por prender mais de 20 narcotraficantes durante o tempo em que foi líder das operações. Minha mãe é chilena e meu pai americano, eles se conheceram quando meu pai foi mandado para Santiago. Minha mãe era da parte da inteligência e quando meu pai colocou os olhos nela, sabia que ela seria sua companheira para o resto da vida.
Desde que meus pais se aposentaram a 4 anos atrás, moramos em Boca Raton no estado da Flórida, cidade em que meu pai vivia antes de ser transferido.
Bom, de volta ao presente!
Cheguei no prédio da faculdade em 10 minutos, faltando apenas 5 para começar a primeira aula, corri o mais rápido que pude e entrei na sala instantes antes do professor.
Eu estou no último ano da faculdade de direito na Florida Atlantic University e os planos são me graduar e tentar entrar pra DEA, o negócio da família, sabe?
A manhã passou rápida e tranquila, perto do meio dia recebi uma mensagem de minha amiga Anna para almoçarmos juntas.
- Olá querida, você está acabada! - Ela riu ao meu abraçar
- Nem me fala!
- Outro pico de ansiedade de madrugada?
- Você me conhece como ninguém - Sorri - O que vamos comer?
- Eu estou sedenta por mexicano, e você?
- Te acompanho!
Anna não dirige então fomos no meu carro ao Chipotle mais perto do campus.
- Então, quer me contar o motivo dessas olheiras inchadas? - Ela perguntou enquanto colocava a bandeja sobre a mesa
- O de sempre, você sabe! - Dei de ombros e mordi meu burrito - Último ano da faculdade, a prova do DEA… Eu tô perdendo a cabeça, Anna! - Suspirei
- Sabe do que você precisa? - Ela me olhou com atenção enquanto eu erguia uma das sobrancelhas - De um porre!
- Acho incrível como essa é sua solução pra tudo - Ri
- Vamos, uns amigos vão dar uma festinha hoje a noite - Neguei com a cabeça - o Henry vai - Meus olhos correram rapidamente até os de Anna, a fazendo gargalhar - Você é tão previsível, Helena!
- Acho que a gente pode aparecer nessa sua “festinha” - Sorri perversamente e nós duas caímos na risada.
O resto do dia passou igual aos demais, passei a tarde na academia e quando cheguei em casa tentei ligar para os meus pais mas não obtive sucesso, acreditei ser falta de sinal na estrada pois eles estavam fazendo uma road trip até o Texas.
Quando deu 19h tomei um banho e comecei a me arrumar, estávamos no fim do inverno entao vesti uma calça jeans com uma blusa estilo cropped de mangas longas, um casaco e tênis. Coloquei alguns acessórios e fiz uma maquiagem mais “ajeitada” já que Henry estaria lá. Nós ficamos algumas vezes na faculdade e desde então eu tenho uma certa fraqueza por ele.
Fiquei pronta e mandei uma mensagem para Anna.
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Não demorou 20 minutos até que eu ouvisse a buzina do carro. Tranquei a casa, liguei os alarmes e partimos em direção a festa. No caminho, tentei novamente sem sucesso ligar para os meus pais.
- E aí, ansiosa pra ver seu gato? - Anna me cutucou rindo
- Você é bem engraçadinha, né? - A cutuquei de volta e ri - Estou indo por você!
- Sei, por mim… Obviamente você não está indo por causa daquele sorriso encantador, ombros largos, barriga definida….
- Desce um pouco mais e eu te jogo desse uber. - Falei e caímos na risada, inclusive o motorista
Mais alguns minutos de conversa e chegamos na casa onde seria a festa, descemos do carro e logo quando entramos encontramos Helen e Joe, casal de amigos da Anna.
- Demoraram, ein? - Disse Helen já entregando um copo de cerveja para cada
Corri os olhos ao redor da casa que estávamos em busca de Henry, mas não o encontrei de primeira. Até que o vi descendo as escadas e minha nossa!
Ele usava uma camisa que apertava seus braços, o cabelo despenteado e uma calça jeans, era impressionante como ele ficava lindo apenas usando o básico.
- Quer que eu busque um babador pra você? - Anna bateu no meu braço, me trazendo de volta a realidade - Vai lá dizer oi pra ele, besta!
- Eu vou parecer uma idiota.
- Isso você já faz - A encarei e ela riu - Vai lá logo
Fui despretensiosamente até a cozinha pegar mais um copo até que senti uma mão no meu braço me puxando.
- Gatinha! - Henry beijou meu rosto e desceu para o meu pescoço, o cheirando e depositando mais um beijo - Você está linda!
- Você não tá nada mal também - Nós rimos
- Eu tenho que levar essa garrafa pros meus amigos antes que eu apanhe - Ele riu - Nos vemos depois?
- Claro - Sorri
Voltei para onde o pessoal estava e Anna já estava com um sorriso de orelha a orelha.
- Você, quieta! - Eu disse e ela deu de ombros
- Que seja, vamos beber!
Depois de uma hora bebendo jogando conversa fora e uma leve tontura, me levantei do sofá e fui em direção ao banheiro no segundo andar. Ao notar a porta trancada, dei duas batidas
- Já vai! - Uma voz feminina veio lá de dentro
Me encostei na parede para esperar e pude ouvir gemidos vindo de dentro do banheiro, alguém estava realmente se divertindo lá. Até que alguns minutos depois a porta se abriu e atrás da linda garota ruiva que saiu, estava Henry. Ele me olhou envergonhado e saiu rapidamente de cabeça baixa.
Eu entrei rapidamente no banheiro e encarei o espelho por alguns segundos.
- Como você é idiota, Helena! - Falei ríspida olhando meu reflexo
Fiz o que tinha que fazer e desci novamente, antes passei na cozinha e peguei uma garrafa de whiskey. Me sentei já abrindo a garrafa e tomando o primeiro gole direto do bico mesmo.
- Que isso? - Anna me olhou assustada
- Não pergunta, eu só preciso beber - Respirei fundo e bebi mais um gole
E depois disso foram mais e mais garrafas, até que eu simplesmente apaguei e só acordei na metade do outro dia que graças a Deus era sábado. Eu não fazia ideia de como havia chegado em casa, de como eu tomei banho ou coloquei meu pijama. Ainda meio tonta estiquei o braço e senti meu celular na cabeceira, conectado ao carregador, eu fiz tudo isso mesmo bêbada?
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É claro que eu não conseguiria fazer tudo isso sozinha.
Estranhei ao notar 36 chamadas perdidas de meu tio Hank e uma mensagem pedindo pra ligar para ele o mais rápido possível.
Disquei seu número e no primeiro toque ele atendeu
- Tio Hank, tá tudo bem? - Perguntei já preocupada
- Helena…. São seus pais - A voz dele estava fraca e meu coração acelerou - Eles estão mortos!
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Ultimamente ouço bastante que minha mente voa, vai longe e trás lembranças de momentos, interliga fatos, pessoas, casos, histórias (reais ou não).
E realmente, minha mente anda longe, ela vaga por lugares que eu nem lembrava que fui, por momentos que não vivi ainda, reconhece e conhece pessoas. Minha mente se dispersa da realidade, e sai por ai, vagando lentamente por um mundo que só existe dentro de mim.
Gosto disso, gostaria de fazer disso um refugio, talvez eu deva escrever histórias, ou virar roteirista de filmes kkk
Ou eu posso só me trancar nesse lugar aleatório que eu chamo de mente e viver nesse mundo interligado a todos os Universos e galáxias possíveis e existentes (na minha mente).
Preciso achar um jeito de por tudo isso pra fora.
Preciso tentar me conectar comigo.
Não falo de religião, porque até hoje tenho certas dúvidas.
Nem sobre intelecto, pois sei que sou preguiçosa demais para ler sobre autoconhecimento.
Não falo sobre conversar com pessoas(amigos, pelo menos é o que dizem), sobre essa sensação de estar deslocada. Não quero ouvir frases clichês de que “todos passam por isso”,” você deveria ir para terapia”, “isso é culpa dos nossos pais que nos fizeram ser assim”, não quero nada desse tipo.
Eu simplesmente quero olhar no espelho, enxergar minha alma, tocar meu rosto com as mão leves, me abraçar e saber que eu nunca vou me abandonar, e que mesmo com todos os autos e baixos da vida, eu tenho a mim.
Tenho a mim como refúgio, abrigo e lar.
Como mãe, protetora, amiga e companheira.
Porque sei que o pior abandono, não é o meu pai. A pior negligencia nunca foi a da minha mãe. O pior coração partido nunca foi pelo meu ex. A pior facada não vem do meu companheiro. Sempre foram as minhas piores ações. Sempre foi meu próprio abandono, sempre fui minha maior negligencia, sempre quebrei meu coração e nunca mais o deixei inteiro. Por isso não amei de verdade, por isso não me abri inteiramente para alguém, não me senti ligada a outra pessoa.
Nunca confiei fielmente em mim, como poderia dar esse luxo a alguém?
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o que tá acontecendooo?!
oi, diário! faz tempo que não venho aqui desabafar. não sei por que, mas senti que agora seria uma boa hora pra escrever meus sentimentos novamente nesse blog. não tenho nada planejado, só vou digitando conforme as palavras virem até mim. como um verdadeiro desabafo.
pois então. ultimamente as coisas não estão tão horríveis assim - pelo menos não como eu me sentia uns tempos atrás (sempre que releio meus posts aqui eu me recordo disso). eu estou bem, fisicamente e mentalmente. feliz, até. mas certas coisas vêm me incomodando, como a incerteza acerca do meu futuro.
me formei na faculdade em dezembro do ano passado, mas a formatura se deu oficialmente em março deste ano. uns dois meses atrás. e eu venho me comparando muuuito com meus ex-colegas do curso, e com minhas amigas que viraram companheiras de profissão. todos já estão se encaminhando para algum lugar - seja fazendo pós-graduações, ou trabalhando efetivamente e atuando como veterinários em clínicas e hospitais.
não posso evitar olhar para todos com inveja, pois não me sinto pronta como eles para começar a atender. não sei se sou capaz de diagnosticar corretamente as enfermidades dos meus pacientes, tampouco me sinto preparada para fazer as coisas básicas como tirar sangue, canular, conversar com os tutores ou de fato ser uma veterinária. me sinto tão despreperada e desamparada! por isso que olho para os outros com essa inveja... queria ser como eles nesse sentido. quando me sentirei pronta também para começar?
parece que me formei sem saber de nada. isso me da uma angústia, que meu Deus...! então, desde dezembro, quando saí do estágio, estou desempregada. e é uma bosta! estava tão acostumada a ter u pouquinho de independência financeira, que agora sofro por não conseguir me dar ao luxo de nada... é tão frustrante... isso me abala e me deixa em um ciclo interminável onde sinto muita pena de mim mesma.
mas eu venho tentando, sabe? desde que me formei em março, fiz uma entrevista, um concurso, uma prova para trabalhar como trainee em um hospital em curitiba e uma prova de residência em lages. até agora nada deu resultado. é tão cansativo ficar levando ‘nãos’ desse jeito. só queria que alguém me dissesse um sim para que eu me sentisse validada e pudesse conseguir sair desse limbo em que me encontro.
apesar de tudo isso, não me sinto deprimida como sei que me sentiria há uns meses atrás. estou fortalecida emocionalmente, e minha família me dá muito apoio. eles não me cobram mais do que eu pois veem que estou tentando, sabe? também sou grata pelo apoio do meu namorado, onde finalmente posso dizer que tenho uma relação saudável para sentir orgulho. se eu ainda estivesse com o inominável, certeza que estaria me sentindo deprimida e me colocando pra baixo o tempo inteiro, como ele fazia com frequência.
assim, apesar dessa angústia e incertezas pairando sobre minha cabeça, não me sinto tão mal. eu sei que alguma hora as coisas vão dar certo, e que eu preciso ser paciente. estou apenas começando minha vida profissional, né? a certeza de que há algo planejado para mim por Deus e pelo Universo, de alguma maneira, confortam meu coração.
que bom posso escrever meus sentimentos aqui. é como conversar comigo mesma. eu sei que sou maluca!
enfim, continuarei tentando com afinco. sei que vai dar tudo certo.
vai dar tudo certo.
akemi.
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