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tesaonews · 6 years ago

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9 surpresas que tive maratonando Game of Thrones em um mês

Quando a sétima temporada de Game of Thrones acabou, no segundo semestre de 2017, propus a mim mesmo o desafio de assistir toda a série antes da estreia dos últimos episódios. “Tranquilo”, pensei. Afinal, a última temporada só iria ao ar em 2019.

Seria preciso assistir, em dois anos, 67 episódios – menos de um por semana. Moleza. Mas eu esqueci de um pequeno detalhe: o de deixar tudo para última hora. Graças à procrastinação, finalizei o meu desafio aos 45 do segundo tempo.

Ao todo, foram 63 horas e 30 minutos de Game of Thrones desde o dia 4 de março. Em meio a dragões, espadas e (muitos) nudes, foram 37 dias de intensa maratona: em casa, no celular e até no trabalho – depois do expediente, claro.

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Foi o mês em que mais dormi no sofá de casa, com certeza (o que implicava em precisar voltar alguns episódios no HBO GO toda vez que ia assistir). Mas mesmo assim, não deixei de anotar as coisas que mais me chamaram atenção durante a série. A maioria delas são resultado de expectativas quebradas (ou mantidas), fruto de anos de notícias e spoilers nas redes sociais. Vamos lá?

1 – O que importa em Game of Thrones é a jornada

Verdade seja dita: eu já havia visto a primeira temporada da série antes da maratona oficial. Porém, desisti quando me disseram que o inverno, anunciado logo no primeiro episódio, só chega em Westeros, de fato, nas últimas temporadas(!).

Como se não bastasse tamanha enrolação, eram tantos personagens, tramas e lugares que, quase sempre, era preciso pedir ajuda aos universitários (leia-se: internet) no meio dos episódios.

Entretanto, conforme as temporadas vão passando, descobri que o mais legal da série são as jornadas pessoais de cada personagem. A busca de Daenerys para criar um exército, a procura de Brienne para encontrar as irmãs Stark ou mesmo a transformação de Theon. A batalha final importa, sem dúvida, mas é o que a antecede que te conquista.

2 – Como assim eles matam bebês?

A violência de Game of Thrones era uma das características mais recorrentes quando eu pesquisava sobre a série. Por suas inspirações medievais (e pelos dragões), já esperava de tudo: decapitações, envenenamentos e, claro, muitas pessoas queimadas.

Mas quando Cersei Lannister ordena, no início da segunda temporada, que todos os filhos bastardos de Robert Baratheon sejam mortos, acontece algo que realmente não estava esperando:

Game of Thrones ensinou a todos que é melhor não se afeiçoar a nenhum personagem (não é mesmo, Oberyn Martell?), mesmo que ele tenha acabado de nascer. Obrigado, Ramsay Bolton.

Para quem quer matar as saudades de quem já se foi, há duas boas opções. A primeira é uma reportagem do jornal Washington Post, que contabilizou todas as 2.339 mortes em Game of Thrones e criou um guia ilustrado para relembrá-las.

A segunda, mais emotiva, é um vídeo que compila dezenas de fãs reagindo a momentos cruciais da saga. Prepare os lenços.

3 – Demorei duas temporadas para descobrir que Sor Davos não era o Jean Reno

Nadie más pensó que Sir Davos era encarnado por Jean Reno?? #GameOfThrones pic.twitter.com/1Hpg6U2TR8

— Felipe Arriagada (@arriagadazeta) August 7, 2017

Game of Thrones estreou em 2011 com boa parte do seu elenco formado por atores até então desconhecidos. Se Sophie Turner (Sansa), Peter Dinklage (Tyrion) e Emilia Clarke (Daenerys) são estrelas hoje é graças à popularidade da série.

Mesmo assim, a primeira temporada contou com Sean Bean no papel de Ned Stark. Sean é um ator veterano e já havia participado de filmes importantes, como O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel e Troia (desconheço alguém mais preparado que ele para o papel).

Ora, se alguém como ele estava no elenco, a presença de Jean Reno (O Profissional, Missão Impossível, O Código Da Vinci) no papel de Davos não causou nenhum estranhamento. Na verdade, o pescador/conselheiro real é interpretado pelo irlandês Liam Cunningham. Pelo menos, não estava sozinho nessa:

acabei de descobrir que quem interpreta o sir davos em game of thrones não é o jean reno, mas o liam cunningham e tocho cada

— gabivy HΘMΣCΘMING (@gabiquedisse) December 12, 2018

#VivePoniente Dislexia mental… A veces es Sir Davos, a veces Jean Reno… Es sólo cosa mía @juegotronosplus ? pic.twitter.com/btTFA7XYqh

— Joni Tabu (@JoniTabu) June 28, 2016

4 – O responsável pelas locações merece o mundo

We’re as excited for #GameofThrones as everyone else…but when you study at @RITCroatia, you’re only a dragon ride away from these filming locations. #GOT #RIT pic.twitter.com/Xy7DnFJeBV

— RIT (@RITtigers) April 14, 2019

Se Peter Jackson, diretor de O Senhor dos Anéis, encontrou na Nova Zelândia o cenário ideal para a sua Terra Média, os produtores de Game of Thrones precisaram se desdobrar em diversos países para compor o mundo imaginado nos livros por George R.R. Martin.

As gravações aconteceram na Europa. A gélida Islândia, por exemplo, serviu como locação para as cenas do Norte de Westeros, especialmente para aquelas Além da Muralha.

Já Porto Real, capital dos Sete Reinos, foi gravada em Dubrovnik, na Croácia. O país também serviu de cenário para outros lugares da série, como a cidade livre de Meeren.. Irlanda do Norte, Malta e Espanha são outros dos lugares por onde a trama de Game of Thrones passou.

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An entire day well spent in Dubrovnik on a treasure hunt to figure out the famous locations of Game of Thrones.(We found around 35 spots). Although we could have booked a Game of thrones Guided tour, we decided not to because it was all the more fun to do it by ourselves. Thanks to a lot of previous travelers and a lot of Game of Thrones fans who crowded the spots to get the same shots as the series. Slide left for more pictures. #gameofthronesdubrovnik #gameofthroneslocations #gotlocations #gotdubrovnik #gotlocation #digitalnomads #worldtravelcouple #worldtravelpics #worldtravel #worldtravellers #couplewhotravel #bestofcroatia #gotfilminglocations #gameofthroneslocation #dubrovnikoldtown #dubrovnikoldtown

A post shared by Abhi & Kannan (@simplymagicaltravel) on Feb 26, 2019 at 7:12pm PST

É na Irlanda do Norte, inclusive, que será possível, logo menos, fazer um tour pelos sets e cenários da série. Mas, se a grana estiver curta para uma viagem, vale seguir estes dois perfis no Twitter (aqui e aqui), que, por meio de fotos e comparações, mostram a Westeros da vida real.

5 – O personagem mais sensato dessa série só aparece na quinta temporada

Viver em Westeros é como pisar em ovos. Reis declaram guerra semana sim, semana não; mercenários podem te atacar no meio da estrada; e mesmo ofender ou esbarrar em alguém pode ser motivo suficiente para a sua garganta ser cortada.

É tanta matança em Game of Thrones que me impressiona haver tantos idosos na série. Como chegaram naquela idade sem nenhuma cicatriz?

É por essas e outras razões que o personagem mais sensato é, sem dúvida, Doran Martell, o irmão de Oberyn e príncipe de Dorne. Enquanto o restante das famílias luta por poder, Doran prefere não se envolver com alianças, intrigas, vinganças e retaliações. Pena que, em Westeros, alguém com esse pensamento não vive muito para contar história.

Game of Thrones: Alexander Siddig também não gostou do destino de Doran Martellhttps://t.co/ZwsdHHGIDC pic.twitter.com/f7N4WVOXfO

— AdoroCinema (@adorocinema) September 23, 2016

É, nós também não. Sabia que existiu uma notícia (falsa) de que Doran seria interpretado por Selton Mello? Seria demais.

6 – Por que Jon Snow é tão odiado?

Antes de começar a assistir Game of Thrones, minhas impressões eram de que 1) Todos amavam o Tyrion e 2) Todos odiavam o Jon Snow. Pelo menos na internet, o que eu percebia era que Jon era um personagem chato, indeciso e, por vezes, irritante.

Mas conforme a série avança, o protagonismo de Jon também cresce, e ele se mostra uma das peças mais interessantes de Westeros. Jon é um bastardo, numa terra em que isso é quase tão ruim quanto ter cometido um crime. Além disso, a cena da sua morte, traído pela Patrulha da Noite, é uma das mais chocantes e emocionantes. Isso sem contar a nobre atitude de matar Mance Rayder, uma cena sensacional e que diz muito sobre nosso querido João das Neves.

Se tudo isso ainda não o convenceu, vale ler esta lista (em inglês) dos quarenta melhores personagens de Game of Thrones, feita pela revista Rolling Stone – Jon está em segundo lugar.

7 – Aproveitando: Por que Khal Drogo é tão amado?

Antes de virar o Aquaman, Jason Momoa brilhava como Khal Drogo, líder dos dothraki e marido de Daenerys. Em 2014, ele foi uma das principais atrações da primeira edição da CCXP aqui no Brasil. “Esse personagem deve ser um dos melhores”, pensei.

A primeira temporada passou, e Drogo bateu as botas. Esperei por algum tipo de ressurreição mágica nos próximos capítulos, mas nada. Ele é interessante, além de ser o responsável pelos ovos de dragão, mas, verdade seja dita, ele não está na lista de personagens que eu gostaria de rever (alô, Ned Stark).

8 – Já repararam que todo mundo tem um baita senso de direção?

Sabe o caminho para o Castelo Negro? Sim. Jardim de Cima? Claro, vou sempre lá. Seja usando cavalos, ou navegando em barcos, todos em Game of Thrones parece possuir o dom da localização: ninguém se perde, as viagens nem parecem tão longas e, de vez em quando, você até consegue encontrar um conhecido no meio do caminho.

Talvez a falta de um GPS tenha feito com que todo mundo precisasse se localizar só olhando para o Sol, mas sair de um lugar para outro quase sempre sem um mapa não deixa de ser, no mínimo, curioso. Até mesmo amarrado e em alto mar com um completo estranho, Tyrion sabe para onde ele está indo:

Ah, se o Waze fosse tão eficiente assim…

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9 – Não, spoilers não estragam a experiência

Comecei a ver Game of Thrones com oito anos de atraso. Depois de tantos spoilers nas redes sociais e para escrever sobre a série, não achei que restaria alguma surpresa na trama para descobrir. Estava errado: mesmo sabendo dos principais acontecimentos, são tantos personagens e jornadas que é praticamente impossível assistir já sabendo de tudo.

À primeira vista, Game of Thrones me parecia uma série que se apoiava apenas na morte de seus personagens. Mas há muito mais do que isso. Intrigas, jogos de poder, histórias de amor e diálogos poderosos são algumas das coisas que tornam essa série um marco na história da televisão. E alguns dragões, é claro.

Leia aqui a matéria original

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cedrs · 6 years ago

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Estou sentada no sofá, a sala quase um breu, o único risco de luz vem da TV ligada. Está passando um filme, não lembro o nome, e não me importo. De algum modo, mesmo com a janela aberta, trazendo um vento refrescante, ainda sinto meu corpo quente, uma agonia que me faz de minuto em minuto me remexer. Penso no que fiz o dia todo: nada, e de repente sinto um movimento ao meu lado. Nem preciso virar o rosto pra saber quem ocupou o outro lado do sofá: ele, que mesmo eu me policiando, dizendo o quanto é errado, não consigo tirar dos pensamentos. Não digo "oi" ou qualquer cumprimento, apenas me afasto um pouco, até meu cotovelo estar quase grudado ao braço do sofá.

- Que filme é esse? - ele pergunta, e eu apenas dou de ombros. E mesmo que eu soubesse o nome, não o diria.

Ficamos os dois, calados, olhos fixados à frente, observando o que se passa no decorrer do filme. Já parei de prestar atenção, e sem minha permissão, minha mente começa à imaginar ele, eu, lençóis desarrumados, nossos corpos nus juntos, e talvez no banheiro, quem sabe, porque percebo que ele tomou banho, e de algum modo, estar num boxe, a água quente sobre nós, me parece tão bom que me remexo novamente, dessa vez pela excitação da expectativa de algo que nunca vai acontecer. Porque não é certo, eu lembro à mim mesma, não é certo desejar e sonhar e de vez em quando se masturbar com a imagem do namorado da prima impressa na mente, às duas da manhã, quando todos estão dormindo.

Que vadia invejosa eu sou.

Ouço um pigarrear, e não posso evitar, viro o rosto em sua direção, e como eu não percebi que ele tinha chegado alguns centímetros mais perto de mim ? Não importa.

Sim, é irrelevante qualquer contato que talvez meu ombro direito e sua mão esquerda façam. Maldito seja esse sofá pequeno.

- Luíza - ele diz. Não capto se foi em tom de pergunta, mas não estou nem aí. Meu nome, saindo de seus lábios, lábios que desejo nos meus, ou em qualquer parte do meu corpo, me provoca um arrepio, que por favor, ele não tenha percebido. Olho para ele, e não sei porque, é com cautela. Como naqueles filmes de terror onde a vítima percebe tarde demais que não deveria ter olhado, porque agora está cara a cara com um assassino, monstro ou sei lá o que, e adeus, você ja morreu e ninguém vai achar seu corpo.

Ele está me olhando, se aproximando, e minha respiração acelera, de medo, de expectativa, caramba, o que ele quer?

Ele pergunta se eu ainda quero assistir o filme. Automaticamente nego com a cabeça, que se dane o filme, talvez ele queira conversar, eu quero conversar ?

Com ele, quero qualquer coisa.

Ele chega mais perto, estou imóvel no lugar, esperando, esperando, faça alguma coisa, por favor, e ele faz, e estou sonhando, só pode. Porque ele toca no meu rosto, sem pressão, apenas a mão, indo pra nuca, me puxando, e estamos cara a cara. E acho que ele pergunta se pode me beijar, eu disse sim ? não?. Não lembro, porque sua boca está na minha, e não é delicado, não é suave, sua língua ultrapassa logo os limites, e está na minha, as duas entrelaçadas, e ele me puxa para mais perto, ok, vou subir em seu colo para facilitar as coisas. Ele desgruda a boca da minha, olha para trás, para o corredor, e sorri, semicerra os olhos, e aproxima a boca do meu ouvido, onde pede, com a voz baixa e rouca, me leve até seu quarto, ao mesmo tempo que levanta do sofá, minhas pernas entrelaçadas em sua cintura, e tenha cuidado, eu quero pedir, ande rápido, para não fazer barulho e minha prima acordar, mas fazer isso significaria tirar minha boca da dele, e isso não posso fazer. Quero continuar minha exploração, lábio inferior, lábio superior, porque são tão macios, gostosos, e ah, ele gemeu, e que tenha sido porque gostou da mordida em seu lábio inferior que dei.

E chegamos no meu quarto, e ele me abaixa, e eu deslizo pelo seu corpo, e por um segundo, ao encostar em minha barriga, sinto seu pau duro. E antes eu possa alcançar o chão totalmente com os pés, estou com as costas na porta, agora fechada, seu corpo contra o meu, me pressionando, e preciso recuperar o fôlego, mas os sons que ele faz, gemer e grunhir são tão maravilhosos que tudo bem continuar beijando, passando as mãos por seus braços, sua barriga, chegar ao cós da calça e depois voltar, tudo bem fazer tudo isso e não ter que parar e tomar ar.

Mas ele para, e me olha profundamente nos olhos, e começa à andar para trás, em direção à cama, e me leva junto, e eu me inclino, quero mais um beijo, mas ele se reclina para trás. E senta na cama, e me puxa para seu colo, mas continua �� não me beijar. Não fala nada, só me olha. Isso está mesmo acontecendo? quero perguntar, porque ainda não consigo acreditar que estou mesmo dando uns pegas no namorado de minha prima, mas acho que isso provavelmente estragaria a coisa toda, e ele poderia perceber o quão errado e inapropriado isso é, essa baita traição, e o que menos quero é que _isto_ , nós, pare. Aceito ser a vadia invejosa, só por uma noite com ele.

- Me beije - eu peço

Ele se inclina, tira meu cabelo do pescoço. - Aqui ? - pergunta e dá um pequeno beijo ali. Eu me arrepio, me excito mais, mas nego com a cabeça. Ele repete o que fez, agora na mandíbula. - Aqui ? -. Não, balanço novamente a cabeça. Então ele me puxa mais sobre seu colo, pressionando mais nossos corpos, olha nos meus olhos, e enfia as mãos por debaixo de minha blusa, e o fecho do sutiã se abre sobre seus dedos, então ele está abaixando a alça de minha blusa, e o contato visual acabou, porque sua boca voltou para meu pescoço, dessa vez com mais pressão, então ele está virando, e ainda estou em seu colo, e depois não estou mais, porque estou deitada na minha cama, ele em cima de mim, seu quadril indo pra frente, pra trás, pressione mais, eu quero pedir, e então junto à meu sutiã, minha blusa se vai totalmente, e estou semi nua, mas ele, ele ainda está completamente vestido, uma injustiça, então ergo minha mão, e a enfio dentro do seu short jeans, e constato, com surpresa, que ele está sem cueca, e seu pau, enche inteiramente minha mão, e eu fecho ela sobre ele, duro, inchado, e tão macio, e subo e desço, e sua boca volta à minha, agressiva, exigente, e suas mãos são brutas em meus seios, polegares nos mamilos erijencidos, e por que ainda não estamos total e completamente nus, conectados? Eu empurro ele, até estar deitado, e eu por cima. Pegue a camisinha, digo em seu ouvido, e vou descendo minha boca sobre seu pescoço, e ele tira a camisa, então estou beijando sua barriga, descendo e descendo. E lá se vai o short, e eu quero beijar, lamber, fazer o que quiser com seu pau, mas ele não deixa, me puxa, me beija mais, e tira meu short e calcinha, e segundos depois, sua mão se fecha sobre mim. Ele enfia um e depois dois dedos e não estou preparada para o pico de excitação ao qual alcanço com este contato. Cacete, caralho, puta que pariu, é tão bom, e tomara que eu não tenha gritado, não posso ter gritado, mesmo querendo dizer o quão gostoso é o que ele está fazendo. E antes que eu possa gozar, ele para, o desgraçado para. Não pare. Então ouço, o barulhinho, e a camisinha foi colocada, e ele me puxa para baixo, com força, e abre as minhas pernas, e nem posso me preparar para o impacto e ele está dentro de mim. Profundo e deliciosamente enterrado dentro de mim. E eu não consigo evitar pelo menos um gritinho, porque caramba, é melhor que a fantasia, a qual tive várias vezes, onde ele me pegaria para valer . E o balanço, para frente, para trás, rápido, seus quadris impulsionando contra os meus, é incrível, me faz gemer que nem louca, e ele também. Sua expressão é feroz, e tenho que tentar, tem que ser com ele. Pego suas mãos, que estavam ao lado de minha cabeça, pressionadas no colchão, e as coloco sobre minha clavícula, e mesmo sem eu pedir explicitamente, ele sabe o que fazer, mas mesmo assim levanta as sobrancelhas, querendo saber se é o que eu realmente quero. Suspiro, e aceno devagar. Então ele faz, pressiona as mãos em meu pescoço, um aperto suave, não cortando totalmente minha respiração, apenas o suficiente para me fazer delirar.

Então ele acelera os movimentos, e me pego pensando que, se ele fosse ainda mais rápido, ainda mais forte, teria chance da cabeceira da cama bater na parede ?

Ele tira suas mãos do meu pescoço, me puxa pela nuca, me dá um beijo arrebatador, e o puxo pela cintura. Vá mais fundo.

Não aguento mais, preciso parar, quero continuar, e gemo mais e ele também, então digo que vou gozar, e ele diz que agora não, agora não, é uma ordem. Sou submissa, me concentro e obedeço. Ele desce sua mão, me massageia, vai para o lado, e dá um tapa em minha bunda, forte. Provavelmente vai deixar marca. Tomara que deixe marca.

E ele pede, com a voz rouca, que me arrepia, goza. E eu obedeço, colocando meu rosto entre seu pescoço, mordendo sua pele, gozando fortemente. Ele vem junto à mim, rosnando.

Essa foda, admito, foi a melhor de minha vida.

- Luíza - ele diz, não capto se é em tom de pergunta ou não, até que ele repete, então olho para ele. Em seu rosto encontro uma expressão de curiosidade. Ele diz que o filme acabou, quer saber se pode desligar a televisão. Como assim, digo/pergunto debilmente. Ele dá uma risadinha, você dormiu, me informa. Eu dormi. Claro que dormi. Nada aconteceu, só experimentei mais uma fantasia, da qual infelizmente, fui despertada. Ele pergunta de novo sobre a tv, cansou de esperar, acho. Não respondo com palavras, apenas aceno com a cabeça, então ele se levanta, me deseja boa noite, e vai para o quarto, dormir, não ao meu lado, uma pena. Acho que continuarei com meus dedos como companhia.

- Thais Almeida, vulgo, a melhor amiga mais foda do mundo

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