#Estórias Caipiras
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caipiras · 2 years ago
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Do banderantismo ao troperismo: das divisa ao porguesso
P'ra se buscá o intendimento sôbre o que foi o troperismo i suas ispecificação, se precisa remetê a períodos anterior i a processos que pur sua vêiz cuntribuiu p'ra que o troperismo se tornasse um sistema de istrema importância durante os século XVIII (dezóito) i XIX (dezanóve). A colonização purtuguêsa nessas terra que hoje cunhecemo como Brasí se deu primeramente im isprorá as riqueza naturá, posteriormente se instaurô, o cicro da cana de çucre adonde o prantio i o manejo dessa curtura foi vortano p'ra isportação sob o controle da metrópole oropéia, só que, sabemo que iniciarmente essa curtura foi ristrita a argu’as capitania.
Nêsse cuntesto se pode inserí, São Paulo, que nêsse momento tava passano pur um aumento im sua população, divido a u’a grande migração dos habitante de São Vicente, fato êsse que se deu pela decadência de seus canaviar levano muntos fazendêro a ruína, nêsses tempo num hai São Paulo inda como um grande cêntro cumerciá i agrícola, nos morde de isportação cumparado as capitania do Nordeste, hai inda fator que dificurtô a comunicação de São Paulo c’os principar cêntro mercantir, São Paulo era separada do litorá pela istênsa Serra do Mar, antonce c’o creçumento demográfico, seus habitante percisô buscá formas de subsistí, apesá dessas dificurdade geográfica de comunicação imposta a São Paulo, pur sua vêiz i geografia num le dificurtô apenas, mai le deu tamem vantage, apois São Paulo era vortada p'ro interior i essa penetração foi facilitada pelo rio Tietê i seus afruênte que comunicava os paulista c’o interior, essas condição propiciô p'ra que surgisse os banderante, ô simpresmente como era cunhecido na época os paulista, homes que im sua maioria era mestiço fii de purtuguêis cum nativa, ô inté mêmo já era a segunda ô tercêra geração dessa miscigenação cabôcra.
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Esses home se imbrenhava na mata pur mêis i inté anos im busca de riquezas minerar, êles deu sua cuntribuição a corôa [purtuguêsa] na ispansão do território que era dividido c’a Ispanha midiante ao Tratado de Tordesi’a de 1494, cuntribuiu tamem na discuberta das riqueza minerar, só que sua atuação tamem truxe malifício, seno sua principar cunseqüência o istermínio das população indígena, seje pelas bataia i iscravidão ô pelo simpres contato levano duença que os índio num tinha defesas biológica. Os paulista banderante percorria os sertão aprisionano os índio i escravizano êles — êsse fato era comumente cunhecido como "preação dos índio" — o cativêro de índio se tornô um mêi de subsistência p'ros banderante, nessas impreitada pelas mata i pelo interior inóspito da colônia êles cuntribuiu tamem p'ra discoberta do ouro.
Era do "cicro do ouro"
Se inicia antonce o cicro do ouro i cum êle a febre do ouro, que infruenciô u’a migração p'ro interior das Gerais, provocano um grande despovuamento nos primêro núcreo coloniar i principarmente nas capitá das provinça do sertão nordestino [brasilêro] i do litorá çucrerêro, im poucos ano região desertas se transformô na área mai densamente povuada das América, concentrano cêrca de 300 mir habitante pur vorta de 1750.
Cum essa maior muvimentação i c’a retirada do ouro, inté mêmo p'ro abastecimento dessas região era perciso um mêi de transporte, sabemo antonce que nêsse período os mêo de transporte num fazia parte da pauta dos colonizador, apois, os primêro núcreo cumerciá i istraviaste tava concentrados im lugá de fácir acesso, gerarmente perto ao litorá i aos porto de isportação, iniciarmente p'ra arresorvê o pobrema no transporte foi impregado o uso da mão-de-obra iscrava tanto de negro como de índio, valorizano ansim o custo dêsses iscravo i inriqueceno tanto os negrêro conto os paulista que fazia o tráfico dos criôlo, ô seje os índio, i os iscravo era obrigado a carregá de tudo derde donzelas inriquecida inté lingotes de ferro entre ôtros materiar. C’o creçumento da atividade mineradora, o elemento humano (índio i negro), num cunsiguiu mai atendê a demanda de transporte imposta pela inconomia de isportação, u’a vêiz que p'ra êsse fim precisava sê dispensado um delúvio de iscravo, uns p'ro trabaio nas mina i ôtros p'ro transporte, isso se tornô inviáve divido ao arto preço do iscravo no mercado. P'ra tróca do iscravo no transporte, se deu artenativa do imprêgo dos muar, que era incontrado nos campo do Sur i que durante munto tempo havia sido inorada, a cumercialização do muar antonce se intensifica i agora intra nêsse cenário a figura dos tropêro, que foi se tornano os negociante que atraiu na região i gradativamente substituiu os banderante.
Atividade tropêra
O troperismo foi um sistema sociá de istrema importância p'ra ocupação de fato das frontêra aberta anteriormente pelos banderante, os tropêro cruzava o interior do Brasí criano rotas i trias im busca de burro i mula p'ra utilização dêsses como mêi de transporte, no lombo dêsses alimá foi transportado de tudo um pôco. Nêsse sistema sociá inzistia tamem u’a divisão do trabaio tropêro, que tava em, criá, negociá, vendê i tangê esses alimá, essas divisão num se dava apenas no trabaio im si, mai tamem na hierarquia dêsses home, inzistia o dono da trópa que levô boa parte do dinhêro, adespois tinha os condutor, camarada, cuzinhêro i aprendiz, essa divisão tamem se dava no campo territoriar apois cabia aos gaúcho a criação dos alimá, aos paranaense o aluguer dos campo p'ras invernada i aos paulista cabia a tarefa de cumercializá nas fêra realizada im Sorocaba, apois, era a partí daí que os alimá era distribuído p'ra ôtras região, a atividade tropêra i as fêra proporcionô ansim o surgimento de inúmeras vila que mai tarde istabeleceu como cidade, inconto argu’as região, seguia os modelo mercantilista imposto pela metrópole como as região auríferas i çucrerêra, u’a grande porção do território coloniar seguia a lógica da atividade tropêra, toda a cumercialização do muar incontrado no Sur destinada a região centrar da colônia i a Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janêro, Ispirito Santo, São Paulo i a ôtras capitania adonde era utilizada como mêi de transporte, seno elas trópa arriada ô trópa de carga, mai ao longo dessas rotas adversa i muntas vêiz estreita i repletas de perigo, é que se refretia a vida do tropêro, as rôpa que êles usava, i seus curtume alimentá, divido a distância i a dificurdade de transportá alimento seu cardápio se constituía basicamente de, carne seca, feijão, angu de mio, farinha de mandioca i torresmo. O arto preço do sar impedia a sua utilização, cum isso se dava o preparo do feijão tropêro que inté hoje é um prato freqüente na alimentação de muntas cidade da Paulistânia.
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Ôtro fator importânte a sê istudado no troperismo são seus ponto de parada p'ro discanso, os pouso divido a grande distância percorrida pelos tropêro, ao finar de cada dia vencido havia a necessidade de pará p'ra discançá, essas parada p'ra pernoite foi se tornano antonce cada vêiz mai fixa i definitiva, inziste várias tipíficação dos lugá de pouso tropêro, podia sê rancho, venda, estalage ô fazenda, cada quá cum suas característica própria, a partí dêsse cenário foi pussíve incontrá o compréxo fazenda-rancho-venda (cumércio), esses compréxo combinava de manêra rudimentar i imidiata, a isproração da terra i a colocação de seus produto, a fazenda miúda fornece a mercadoria que nela se produzia o rancho mai a venda atraía o provave comprador i pussibilitava as transação, pode se colocá que êsse isquema foi fundamentar p'ra cuntinuidade do troperismo, apois, o morador locá se istabelecia próximo aos pouso, curtivava curturas de subsistência i as colocava nas venda p'ra cumercialização, esses produto era basicamente feijão, farinha, carne seca, mio i mandioca, outros produto necessário p'ro cotidiano dos tropêro era inserido na venda, i ansim im torno dessa atividade lentamente se formava as praça ao seu redor, hovesse porguesso, o número de casa ia aumentâno gradativamente, ganhâno autonomia política i se elevano p'ra condição de vila i inté mêmo cidade, se pode concruí antonce que o povuamento quage sempre se dava ao redor dos pouso i aos istabelecimento cumerciá deixano ansim nítida a impressão de transformação posta pelo troperismo, não só transformação mai tamem forma de arrecadação que se montô im torno da atividade tropêra, como se pode citá as vila que detinha pontes, c'o avar da corôa se torna inconstitucionalizada a cobrança de pedágio ao fruxo que pur elas passava, cobrano u’a taxa pur muar que ali passasse, criano antonce a pussibilidade de arrecadação de imposto.
Decrínio da atividade tropêra
Durante mai de 150 (cento i cinqüenta) anos a atividade tropêra foi a principar fonte de transporte i ligação entre as provinça, porêm c’o surgimento da inconomia cafeêra im miados do século XIX, cum novas forma im seu processo de produção inzigia maior velocidade i capacidade na circulação i distribuição das mercadoria, muntos estoriador têm a data de 1875 como marco finar da atividade tropêra, c’o advento da ferrovia, colocano êsse fato como gorpe de misericórdia no troperismo, só que inziste registros da úrtima fêra de venda de muar im Sorocaba im 1897 que ôtros estoriador data como um marco finar do troperismo, entretanto a ispansão dos triio p'ro Oeste Paulista i a istrada de ferro que ligava o Rio de Janêro a São Paulo, superô munto a capacidade de transporte p'ro porto de Santos tornano o muar ineficiênte p'ra essa atividade. Hai a ferrovia como um ponto cruciar p'ro decrínio da atividade tropêra, só que não p'ro seu fim de imidiato, apois a istrada de ferro cum todo seu dinamismo inda num atingia todas as frente de disinvorvimento i sua abrangência se dava apenas narguns introncamento, as mula cuntinuô seno utilizada im trabaio interno nos cafezar i canaviar, na preparação de terra i im ôtros sirviço de transporte, inté os introcamento i as istação de imbarque, levano o troperismo a adentrá o século XX, apois im 1935 inda inzistia cêrca de 30 a 50 tropêro que trazia p'ra São Paulo im torno de 30.000 cabeças de muar.
Num se pode negá que a ferrovia produziu um tepo mai velóiz p'ra arguns lugá, privilegiano inconomicamente aquêles que ajudô im sua instalação, ô seje, grandes fazendêro i cafeicurtor nas região de maior produção, i aos pequeno produtor só restava inda os muar como mêi de acesso aos principar tronco ferroviário, a ferrovia conviveu inté as primêra década do século XX cum um têmpo mai lento conduzido pela velocidade do muar, só que, um elemento determinante, foi o aparecimento das máquina de tração i dos veículo automotor preparados p'ro transporte de carga i arado, como camião i trator proporcionava velocidade i circulação aos produto, a partí daí o muar num era mai necessário p'ra transportá a mercadoria da fazenda inté a istação de trem, nem p'ra ará o campo ô sungá o bonde nas cidade, a máquina definitivamente substituiu o muar. Im 1950 os tropêro deixô de conduzí trópas de muar do Sur i cum a era do presidente Juscelino Kubitschek, vigora o Brasí do automóve, colocano um fim no troperismo.
Resumo
Inda sob essa perspectiva, se pode concruí que inzistiu trêis cicro importânte inconomicamente p'ra metrópole purtuguêsa i posteriormente p'ro império brasilêro, foi êles: da cana-de-çucre, do ouro i do café, só que num se pode disprezá o troperismo, apois êsse foi de inguá magnitude, importante não apenas p'ros interesse istérno, mai vitar p'ro disinvorvimento interno, se pode colocá sua importância istérna na manutenção dêsses cicro, tão importante p'ras metrópole i para o surgimento i fortalecimento do mercantilismo i capitalismo oropeu, o troperismo pur sua vêiz, foi tão mai importante internamente pussibilitô a ocupação de todo o Sur, ispandino i fixano frontêras, pussibilitô tamem o surgimento de cidades tão importante que im sua superô inconomicamente argu’as capitá de provinça, cidades essa que inté os dias de hoje são fundamentar no cuntesto istaduá i federá.
Autoria
Andre Benitez
Referênça mencionada
STRAFORINI, Rafael. No Caminho das Tropas. Sorocaba. 2001
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umblogemquadrinhos · 3 years ago
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Estórias Caipiras de Assombrações Capa de Miguel Penteado
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jorgemarcelo · 4 years ago
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Era Uma Vez um Sonho mostra personagens que fogem do padrão ‘Hollywood de ser’
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Num certo momento de ‘Era Uma Vez Um Sonho’ parei para respirar. Não era uma cena de terror (meu gênero preferido) que tirou meu fôlego. Era uma identificação com uma cena no qual, após brigar com a surtada mãe (Amy Adams), que o esbofeteia, o garoto gordinho JD (Owen Asztalos) sai do carro correndo. Ele busca auxílio numa vizinha. Ensandecida, a mãe o segue. Tive uma espécie de ‘Deja Vu’, pois me lembrei de uma situação um pouco parecida com minha mãe. Uma vez, quando eu era adolescente, tivemos uma séria discussão no ônibus que entrava na Avenida Campos Salles. Muito irritado, desci do ponto e sai correndo. Ela também desceu e correu atrás de mim. Ela não me bateu fisicamente, mas moralmente era continuo. Não me lembro de como terminamos. Minha memória (que, normalmente é ótima) me trai. Acredito que o ridículo da situação foi tamanho que meu subconsciente apagou.
No filme, ao contrário, a sequência termina com a chegada da polícia e, por ventura, dos avós (Glenn Close e Bo Hopkins) e irmã do garoto. Porém, para evitar que sua mãe seja presa por agressão, ele mente. É uma das sequências mais forte desse filme que chegou ontem à Netflix que os críticos norte-americanos estão detonando. Apesar de injustas, é compreensível a crítica. ‘Era Uma Vez um Sonho’, irônico título em português para Hillbilly Elegy (algo como Lamento Caipira), não se encaixa no estilo Hollywood de fazer cinema. É filme sobre gente comum, pobre e sofredora. Hollywood não tem o hábito de mostrar estórias sobre mulheres que são espancadas por maridos alcoolizados, abandonadas por homens fracos, viciadas em remédios para dor, idosas que pedem para o entregador de comida se ‘não sobrou alguma coisa’, pois só teve dinheiro para comprar uma marmita para ser dividida para duas pessoas. É uma América distante do ‘sonho americano’. Uma crítica afirmou que esse é ‘o pior filme de Ron Howard’, um diretor de títulos como ‘Apollo 13’ ou ‘Uma Mente Brilhante’. Injusta, lógico. Em ‘Era Uma Vez um Sonho’, Ron mostra personagens que estão longe do ‘modelo’ ou que ‘superaram uma adversidade, enriqueceram e viveram felizes para sempre’. É um drama real sobre uma família tóxica que pode ser encontrada aos montes na realidade pobre ou de classe média baixa do Brasil. Ou seja, anos luz do ‘sonho americano. Além da estória, o filme conta com um ótimo elenco. Amy Adams tem seu melhor momento. Primeiro que ela engordou 10 quilos para se adequar ao papel. Valeu a pena. Quase beirando a caricatura, ela sai do lugar comum ao abraçar com garra e veracidade uma personagem detestável, dessas que a gente torce para ‘se ferrar’ para dar paz para a família. Glenn Close interpreta a avó (Mamaw, no original), que tem um triste passado complicado que justifica de alguma forma a atormentada vida da filha. Muito diferente de sua contida (e extraordinária) atuação em ‘A Esposa’, aqui ela tem um papel de composição, auxiliado pelo ótimo trabalho maquiagem, cabelo e figurinos. Deve ter uma boa trajetória na Temporada de Prêmios que se inicia em dezembro. Vamos ver. O personagem JD. Vance é interpretado por Gabriel Basso e Owen Asztalos – adulto e adolescente. Ambos estão bem, mas o Owen tem as melhores cenas. É filme que vale a pena assistir, desde que você esteja preparado para conhecer uma estória de perdedores – estranho personagem distante do padrão hollywoodiano de ser.
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cadeobonde · 6 years ago
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Sr. Kenji
Sr. Kenji é um senhor descendente de japonês, tem seus 70 e poucos anos e é morador do Largo da Batata desde 1965. Sua casa é acessível por uma portinha na Rua Campo Belo, entre o cabeleireiro e a loja de artigos religiosos Casa de Umbanda dos Preto Velho do Sr. Gilberto. Sua sala é repleta de memórias e lembranças de viagens, objetos de decoração japoneses, brasileiros, estadunidenses, russos e japoneses; uma biblioteca de livros e memórias organizadas em armários-estantes de pé direito, forrando as paredes da sala. O ambiente é preenchido por uma paisagem sonora japonesa vindo de um porta retrato digital, que exibe em looping imagens de sua família, esposa, filhos e netas. Seu avô chegou do Japão aos 16 anos por volta de 1912, em uma das primeiras levas de imigrantes japoneses que vieram ao Brasil. Se instalaram em Cotia, para trabalhar no campo plantando batatas, as mesmas que deram o nome da região. Conta das suas memórias de infância no Largo, as histórias que seu avô e pai contavam sobre as viagens de dois dias de charrete e burro, carregados com sacos e sacos de batata que saíam de Cotia e chegavam ao Largo, para venda no chamado Mercado dos Caipiras. Kenji lembra bem da formação da Cooperativa Agrícola de Cotia, um marco na história não só da região, mas de todo o comércio agrícola brasileiro. Tem muitas estórias: memórias do campo de futebol na várzea onde atualmente se situa o Shopping Eldorado, as tardes na margem do Rio Pinheiros, a Escola Fernão Dias, o poço de água para os cavalos em frente ao Mercado dos Caipiras, o comércio e os bondes que davam acesso ao centro de São Paulo.
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assuntocronicovinimotta · 8 years ago
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Apresent (o) (a) (ando) (e) (x)
Assunto Crônico: Vinícius Motta surge da necessidade de me expressar. Expressar situações que não tive direito de contar minha versão. Tudo isso foi colocado num blog com o mesmo nome. Com o tempo a necessidade de comentar e criar textos fictícios também surgiu e ganhou mais força e o “Assunto C:VM” expulsou “as situações que não tive direito de contar minha versão” e ficou apenas os comentários de coisas que gosto, principalmente filmes, séries e, vez ou outra, livros. Os textos ficcionais não perderam espaço, mas ainda são parcos, pelo menos os que dão para postar por lá. Aqui fica um canal de integração com outros blogs e sites e uma janela para ver uma parte do universo que sempre está conectado. Entre tantas coisas, azul, vermelho, preto, gérberas, orquídeas, piscinas, cachoeiras, cães e gatos, peixes, aves, estrelas, cominho na carne com feijão, tortas, carnes, massas, chocolate, alquimia, misticismo e mistério, religiosidade e humanidades, história e estória, vento, fogo, amor/paixão/caridade, queijos e Coca-Cola, teatro, cinema, fotos e imagens, divas, música, arte, catarro, calos, dores, duas cicatrizes, duas tatoo e uma marca de nascença nas costas,  perfumes, baunilha, dama-da-noite, manga verde, pudim, infância, pés-descalços, caipira e urbano, jogos, sexo, beijos, loucuras, manias, devaneios, no inferno e no paraíso da própria alma, eu ali
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agronews-blog · 6 years ago
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A poesia caipira, uma arte que transcende a erudição e fala diretamente a alma
A poesia caipira, uma arte que transcende a erudição e fala diretamente a alma
Quem nunca ouviu aquelas estórias contadas por nossos avós em formato de rimas e versos, que narravam a vida simples do homem do campo, os seus relacionamentos e demais situações do seu cotidiano, pois é, isso é uma poesia caipira.
E confesse você se emocionou quando ouviu, não é mesmo? No artigo abaixo, escrito por Edward Chaddad, do blog Vírus da Arte & Cia, você vai entender um pouco mais…
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agendaculturaldoaltotiete · 7 years ago
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VICTOR BATISTA TRAZ A VIOLA CAIPIRA PARA O CASARÃO DA MARIQUINHA NESTA SEXTA
Cantor e compositor mineiro traz músicas autorais Nesta sexta-feira (2), às 20 horas, tem a apresentação do cantor e compositor Victor Batista, no Casarão da Mariquinha, em Mogi das Cruzes. Victor é cantor, compositor, violeiro autodidata, pesquisador da cultura popular e contador de estórias. Nasceu em Belo Horizonte (MG) e iniciou sua carreira em 1991 com os grupos parafolclóricos Congá e Sarandeiros, ambos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), e com o grupo musical Minadouro. Cursou Canto Lírico pela Universidade Estadual de Minas Gerais e foi membro da Orquestra Mineira de Violas.​ Lançou seu primeiro CD em 2004, intitulado "Além da Serra do Curral", e em 2018 lançará seu 4º CD, batizado de "Coração Caminhador". Ao longo de sua carreira, produziu e participou de vários projetos culturais pelo Brasil, como o "Encontro de Violeiros" em Ribeirão Preto e a "Virada Cultural de São Paulo". Como integrante do grupo Camerata Caipira, já se apresentou em países como Austrália, Portugal, Chile e Nova Zelândia.​ SERVIÇO Victor Batista Data: 02/03 Horário: 20h Local: Casarão da Mariquinha - Rua Alfredo Cardoso, 02 - Largo Bom Jesus - Centro, Mogi das Cruzes Valor: R$ 10 Classificação: Não informada Foto: Lucia Costa/Divulgação AGENDA CULTURAL DO ALTO TIETÊ Nos acompanhe e nos envie sua programação Email: [email protected] / WhatsApp: 11 97096-6157 Nadir Prado Twitter: https://twitter.com/Cult_AltoTiete / Blog: http://agendaculturaldoaltotiete.blogspot.com.br/ Facebook: https://www.facebook.com/AgendaCulturaldoAltoTiete http://dlvr.it/QJLtk0
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gocaetanos · 7 years ago
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formulas
Marrento. Era assim que a turma o chamava. Magrelo e comprido, andava  sempre com a cabeça baixa, olhando firme pra frente, não havia descoberto senso de humor. Enquanto os garotos  saiam em turma, cerveja na mão, falando alto e gargalhando, ele ia só. Chutava as lixeiras pelo caminho, catava  um pedaço de pau ou um cano e as destruía , com raiva.
Não se achava bonito nem interessante, - apesar das amigas de suas irmãs insinuarem  de um jeito legal pra ele. Ele sempre ficava puto e ia pra rua batendo a porta.
Um dia sua  irmã Clara quis ir ao bailinho do clube, seu pai pediu para que ele a levasse, ficasse de olho. Foi contrariado. Ela encontrou amigos, se enturmou e ele foi pra longe. Gostava de musica, curtia quieto. Foi ao banheiro,  quando estava lavando as mãos entra um cara folgado. Olhou pra ele e disse que era um fracote e com roupas caipiras.  Quando o cara se virou ajeitando as calças, recebeu o porta toalhas na cara, esguichando sangue e voando pro chão. Saiu tranquilo, gingando.  Sua irmã comentou que o cara que ela gostava  saiu do clube pro hospital, com o nariz quebrado. Ele só sorriu.
Perto dos 16 anos, seu irmão mais velho o levou na zona. Tinha que aprender a ser homem. Subiram o velho prédio sujo, entraram num apartamento com cheiro de cigarro, conhaque barato e roupa mofada. Tomou uns tragos e uma profissional , até que ajeitada, o levou pra cama. Foi obediente, fez tudo o que ela mandou. Não achou tão ruim, só meio estranho, com gente estranha. Mas acabou voltando outras vezes, aprendeu a fazer coisas, que até então, só tinha ouvido falar.
O tempo foi passando, seu gênio mudando, caminhava mais ereto, confiante. Saiu com as amigas das irmãs- seu pai não era mole, tinha ao todo 9 filhos, mas isso é outra estória- conheceu outras na faculdade. Até que se apaixonou pela Sonia. Linda, culta, brava e no ultimo ano de direito. Ele, arquiteto, curtia desenhar. Mas também gostava de futebol. Não perdia um jogo de seu time. Sonia às vezes o acompanhava no campo pra uma partida ou num bar, onde ficavam olhando pra cima, olhos fixos no monitor. Só deixou de ir depois que nasceu  a primeira filha do casal, Sofia.
Mas isso é passado. Hoje Sofia é uma mulher que leva sua própria vida, do seu jeito.
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De acordo com o Wikipédia Gim ou gin, teve origem nos Países Baixos no século XVII, mas adquiriu sua forma atual na Inglaterra.
O gim, um aguardente aromático,  é uma bebida destilada à base de cereais e zimbro. Entre os ingredientes mais usados, além do zimbro, estão a canela, cascas de frutas cítricas, sementes de coentro, pimenta-da-jamaica, raiz de alcaçuz, pimenta-do-reino, cássia, farinha de amêndoa e outros.
Mas eu tenho minha própria receita adaptada: Compro  cachaça forte, de mais de 45º e aqueço com casca de limão siciliano. Adiciono ervas, vários temperos, sementes  e coloco, ainda quente, na geladeira. Depois que resfria vai pro  freezer por 24 horas. Na outra semana experimento. Não mostro pra ninguém até estar pronto. Quando erro, bebo tudo. Ultimamente tenho errado quase sempre. -Ficam ótimas.
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Sentir  o álcool descer pela garganta é incrível. É tão bom que é difícil parar. Melhor ainda  quando antes  bebo agua gelada. Bem gelada. Aí fica indescritível.
Parou com os projetos, não aguentava mais opinião de clientes imbecis. Montou um atelier de pintura na garagem e começou a manchar umas telas. Aos poucos foi mostrando aos amigos, que indicaram outros amigos, que indicaram outros amigos e em 3 anos já podia viver das telas pintadas. Ele, seu gin e as telas. Viajando solitário por dias, tem companhia do cheiro das tintas e dos netos que zoam quando não estão na escola. Ás vezes tem que correr com elas.
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caipiras · 2 years ago
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Banderantes, estória dos herói caipira
Banderante é o nome dado aos home que surgiu no século XVI na América do Sur, formados principarmente pur paulista i a princípio tamem pur purtuguêis, que iniciô suas atividade saino da Capitania de São Vicente i se aventurano pelas froresta discunhecida i isolada da América do Sur, sempre im busca de riquezas minerar i de índios p'ra iscravizá, argo que era munto comum teno im vista que os próprio nativo "brasilêro" iscravizô índios deferente, i como, naquela época, a Capitania de São Vicente era um lugá istremamente pobre, a iscravidão era vista como argo necessário, i de certa forma, argo justo tamem. Levano im cunsideração que im todo o mundo ela era praticada, incrusive entre os próprio índio.¹
Iscravizá índio era u'a atitude ilegá, apois, alem de sê do interesse de Purtugá mantê o monopólio sobre os iscravo africano, autorizá a iscravidão de indígena tioricamente atrapaiaria a união entre esses povo i os oropeu, principarmente os católico, que queria catequizá êles im nome da ispansão do cristianismo pelo Novo Mundo. Os banderante, no intanto, num se importava, apois era autonomo i independentes, não istano diretamente ligados à coroa purtuguêsa i munto menos aos objitivo da eigreja.
Durante o período que ficô cunhecido como Entradas e Bandeiras (cai: Intradas i Bandêra), esses home ispandiu a pequena Capitania de São Vicente p'ra alêm dos limite imposto pelo Tratado de Tordesi'a, fazeno dessa capitania u'a das mai próspera i maior do período coloniar luso-brasilêro. Além de São Paulo, que é a orige dêsse grande império banderante, hoje essa capitania, já istinta corresponde a toda a região Centro-Oeste i Sur do Brasí, partes do Norte do Brasí como os istado de Tocantins i Rondônia i partes do Sudeste como Minas Gerais i sul do Rio de Janêro. Argu'as parte do Uruguai tamem foi reinvidicada como parte da Capitania de São Vicente.
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Esses home tamem era chamados de "caipira" pelos índio guaianá, o apelido surgiu na região do arto Tietê, im São Paulo. Se intende que o termo "caipira" na antiga língua tupi, significa "cortador de mato", teno sido a parti dêsse cuntesto que surgiu a curtura caipira, que é hoje nóis pode afirmar que ela é basicamente um agrupamento de toda a curtura banderante.²
Muntos banderante vivia na região de São Paulo dos Campos de Piratininga, u'a região marginalizada da Capitania de São Vicente, adonde os recurso i materiar era iscasso. As ispedição dos paulista, denuminadas "bandêra", se tornô cada vêiz mai organizada, seno composta pur desbravador, coletor de cumida, guias i capelão, essas ispedição gerarmente tinha um líder banderante, que comandava toda a trópa.³
C'o passá dos ano, o banderantismo foi seno substituído pela atividade tropêra, que surgiu da necessidade dêsses home im utilizá alimá p'ra mantê seus centro de mineração, substituíno antonce o trabaio iscravo índio i negro nargu'as função que inzigia força p'ra isportação, quá foi munto bem impregada pur mulas.
Os banderante i a Santa Inquisição
Os banderante se cunsiderava poderoso, fazia dispacho sem autorização, nomeava capitães-generais i oficiar de guerra, hasteava bandêras im territórios aleio i formava um forte inzército, era ferrenhos opositor do sistema teocrático católico, que im certos causo, ao invadí missão jesuítica, distruía eigreja, quebrava istátua de santos i devastava cidades i vilas intera, deixano elas desabitadas i sem colonização.
A região do Guairá, que corresponde ao atuar oeste do Paraná, foi um dos lugá que foi distruído de conquistado pelos banderante, o padre Antônio Ruiz de Montoya, apóstolo da região, afirmava que os paulista era autênticos aliado de Satanás, i que o dianho intervinha a cada passo junto aos índio, usano vários desfarce p'ra disviá êles da fé. Os banderante, alêm de "judeu" i "dianho", foi chamado nos século seguinte nas crônica jesuítica de "corsário", "pirata", "bandido" i "besta".
Arguns autor aquerdita que a Inquisição i suas personalidade, como os jesuíta, perseguiu os banderante pur causa de suas orige judaica sefardita. Os jesuíta ispanhór aquerditava firmamente i arripitia que os judeu paulista tava ligado ao demônio. Im 1639, no auge da ispansão banderante, o padre Diogo de Alfaro, comissário da Inquisição peruana, foi inviado p'ra investigá os paulista, teno como um dos objitivo prendê o banderante Antônio Raposo Tavares — cujo foi criado pur u'a madrasta judia — i intregá ao Santo Ofício. Os católico num maginava que o banderante Baltazar Fernandes, fundador de Sorocaba, acabaria matano o padre cum tiro na cabeça, garantino ansim a liberdade aos paulista.⁴
O nome "banderante"
Se pode dizê que "banderante" num é um termo tão antigo conto a própria estória de São Paulo, "banderante" é um nome relativamente novo, criado munto adespois do auge das bandêra. O nome banderante apareceu pela primêra vêiz como registro gráfico im 1871, seno o equivalente a um "sertanista" de São Paulo.
Já im relação ao termo "sertanista", muntas vêiz usado como sinônimo de banderante, é certamente mai novo, teno sido arregistrado pela primêra vêiz im 1877, p'ra definí u'a pessoa que cunhece o "sertão" — u'a região cumpósta pur pôcas pessoa, sempre longe dos centro urbano. O nome sertanista surgiu como um requisito conceituar i antropológico que puderia definí os paulista do século XVI (dezasseis) ao XVIII (dezóito) que já num tava mai diretamente ligado aos banderante.⁵
Autoria
Danfosky
Referênça
BARRETO, Benedito Carneiro Bastos — “No Tempo dos Bandeirantes”, 1939
CARDOSO, Cristina de Lima — “Estudos das tradições caipiras em Itapetininga”, 2016
PICINATO, Pricila Balan — “O Novo “Caipira”: O olhar do “eu” e do “outro””, 2013
NOVINSKY, Anita Waingort — “A Conspiração do Silêncio: Uma história desconhecida sobre os bandeirantes judeus no Brasil”
MACEDO, Tairone Zuliani de — “As origens e evoluções etimológicas dos termos sertão e sertanejo”, 2006
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