#E a entrega em toda sua história é grandiosa...
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#Este é daqueles filmes magníficos...#Aonde fui assisti-lo sabendo o mínimo...#E a entrega em toda sua história é grandiosa...#Por céus#que filme maravilhoso! 😍#Deste o começo eu já abracei forte o mesmo...#Os personagens são os guias deste surpreendente drama...#Recheado de lições e reflexões...#Um filme que irei assisti-lo muitas outras vezes no futuro...#Pois carrega consigo uma grande única e especial. 🥰#Filme: Parasita (2019) 👏🎬👏
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A autora prova que um livro pode ser bom sem precisar de muitas páginas ou de um enredo extremamente complexo. Muitos querem escrever histórias grandiosas, mas nem todos têm conteúdo para tanto.
Título: A vida do livreiro A. J. Fikry Autora: Gabrielle Zevin Classificação: +14 Avaliação: ★★★★★
Gabrielle Zevin é uma jovem escritora norte-americana conhecida por seus romances e contos que já foram traduzidos para mais de quarenta idiomas, além de também atuar como crítica literária e roteirista. Zevin nos presenteia com seu oitavo livro intitulado 'A vida do livreiro A. J. Fikry', vale ressaltar que a autora também trabalhou no filme de mesmo nome que adaptou esse romance.
Publicada em 2014 no Brasil através da editora Companhia das Letras sobre o selo Paralela, a obra surge em um momento em que o meio literário parecia abraçar cada vez mais narrativas humanizadas e histórias emocionantes. A trama apresenta diversas reviravoltas que mudam o rumo da vida de A. J. Fikry e nos mostra o impacto que os livros causam nas pessoas e na sociedade retratando lindamente a forma como a vida pode nos tirar coisas importantes para eventualmente trazer coisas ainda melhores e mais significativas para nós.
A trama acompanha o livreiro A. J. Fikry, um homem rabugento que é dono da única livraria na pequena Alice Island. A vida de A. J. parece ter chegado ao fundo do poço, sua esposa morreu, um exemplar raro e valioso que possuía foi roubado e ainda por cima, sua saúde não anda lá essas coisas. A. J. se sente sozinho e desesperançoso, até que um pacote peculiar é deixado na livraria, essa entrega muda a vida de A. J. do dia para a noite e é a partir dela que a história do livreiro se transforma e recomeça. Aos poucos, a tristeza e a solidão perdem espaço e A. J. volta a experimentar a felicidade e através de sua pequena livraria, consegue espalhá-la por toda Alice Island.
A vida do livreiro nos oferece uma história comovente e única que explora a complexidade das relações familiares e interpessoais. Nos mostra como amor, perda e redenção fazem parte da vida e nos entretém com personagens com os quais conseguimos nos importar e até mesmo nos identificar. Dosando bem drama e comédia, Gabrielle Zevin cria uma atmosfera que cativa e fascina os leitores, até mesmo aqueles que, assim como quem vos fala, não davam nada pelo livro.
Os personagens que compõem a narrativa são sem dúvida instigantes, além do núcleo principal, quando conhecemos os personagens secundários a princípio não lhes damos o devido valor, afinal, não são o foco da história, mas a participação que acabam tendo na trama e sua influência no desenvolvimento dos personagens principais é indiscutível, além de terem seus próprios arcos isolados concluídos com maestria.
A escrita de Zevin é simples e rápida, mas ainda assim coesa e coerente. A autora prova que um livro pode ser bom sem precisar de muitas páginas ou de um enredo extremamente complexo, o que ouso dizer, é um mal da literatura atualmente. Muitos querem escrever histórias grandiosas, mas nem todos têm conteúdo para tanto.
"A vida do livreiro A. J. Fikry" é uma obra que agrada e surpreende. A natureza prática da narrativa aproxima o leitor da história e a linguagem simples agrada a todos os tipos de leitores. A obra foge de clichês do gênero e é uma leitura esplêndida para quem quer se emocionar e fugir do tradicional. Apesar de se tratar de uma história do tipo ‘Ficção Literária’, temos uma trama realista e envolvente que nos encanta e nos prende desde os primeiros capítulos.
Em suma, "A vida do livreiro A. J. Fikry" é uma leitura que explora a existência e gera reflexões profundas acerca da vida e da forma como a levamos. Uma inspiração para aqueles que se sentem perdidos e solitários, um respiro para aqueles que procuram uma história diferente de tudo que já leram e uma leitura essencial para os entusiastas de livros. Aqui a autora nos entrega uma história que toca profundamente os apaixonados por literatura. Resenha por: Martha Cristina IG: @eu.e.meus.livros
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[Crítica] Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis
Por Gustavo Mariano
Após um hiato forçado em 2020, a Marvel Studios voltou com força total em 2021. Com quatro lançamentos programados para este ano, dois deles já chegaram as telas dos cinemas. O primeiro lançamento aconteceu em julho com Viúva Negra, e agora, em setembro, o mais novo herói do MCU fez sua estreia. Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis veio para contar a origem do Mestre do Kung Fu - um herói que surgiu da grande explosão de produções de artes marciais dos anos 70, que teve Bruce Lee como um dos grandes expoentes.
Criado por Steve Englehart e Jim Starlin, Shang-Chi apareceu pela primeira vez nos quadrinhos em 1973. Pulando para 2018, a Marvel Studios anunciou o primeiro filme do herói para a Fase 4 do seu universo cinematográfico, buscando trazer representatividade para seus filmes. Com direção de Destin Daniel Cretton (Luta Por Justiça, 2019), o filme avançou rapidamente contratando Simu Liu para o papel do protagonista e apostando em grandes nomes do cinema asiático, como Tony Leung e Michelle Yeoh.
Nascido para embarcar no sucesso das série e filmes de kung fu, era de se esperar que o longa do personagem contasse com grandiosas cenas de ação. Inspirado pelo clássico chinês O Tigre e o Dragão (filme indicado a 10 Oscar e que conta com Yeoh no elenco), Shang-Chi entrega belíssimas cenas de luta. O diretor Destin Cretton mostra-se hábil com a câmera, enquadrando os embates em diversos ângulos, mesclando planos sequência com cortes rápidos e aproveitando ao máximo a cinematografia de Bill Pope (Matrix, 1999). Sendo o carro-chefe do filme, as lutas são bem coreografadas e criativas, utilizando-se de todo potencial que as artes marciais oferecem, buscando referências, também, nos filmes de Jackie Chan, como vemos na cena do ônibus. Desta forma, não é exagero dizer que o longa tem as melhores cenas de luta do MCU, superando até mesmo as cenas de Capitão América 2: O Soldado Invernal (2014). Embora a maioria das lutas acontecerem mano a mano, sem o uso de poderes, Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis possui efeitos visual impecáveis, que ajudam a moldar a história com a mitologia chinesa e os dez anéis.
Se as lutas são acertadamente aproveitadas, o roteiro nem tanto. O longa não foge dos habituais filmes de origem dos últimos anos, mas consegue manter um equilíbrio. Entretanto, isso não é um demérito, ainda mais tendo em vista o estilo que a Marvel Studios utiliza há anos. À vista disso, apesar da história ser bastante comum, o longa oferece espaço para os atores mostrarem o que possuem de melhor. A atuação de Simu Liu não é um destaque à parte, apesar de conseguir passar tudo que o herói precisa transmitir; o ator ganha o foco nas cenas de ação, quando podemos ver toda dedicação de Liu para o filme. O elenco coadjuvante, com Awkwafina, Leung e Yeoh, ocupa um espaço bem-vindo no filme.
Como é de costume, Awkwafina brilha com sua comédia escrachada de caras e bocas e possui uma boa química com Liu. Já o premiado ator Leung, que interpreta Wenwu, o líder dos Dez Anéis, traz um personagem bem interessante para as telas, cheio de nuances. Controlando os dez anéis e seus poderes, o personagem passa de um conquistador para um pai e depois para um louco. Leung entrega um personagem imponente, um pai carinhoso que abre mão do poder para cuidar da família, e um vilão melancólico que sucumbe novamente aos dez anéis. O ator faz sua presença ser sentida em toda cena em que aparece. Do outro lado, Yeoh, a atriz mundialmente conhecida por participar de filmes de artes marciais, dá vida a Ying Nan, guardiã de Ta Lo, tia de Shang-Chi e posteriormente sua mentora. A atriz está confortável no papel e também destaca-se sempre que está em cena.
Com o primeiro filme da Marvel com liderança asiática, Shang-Chi oferece o mesmo tipo de representatividade que Pantera Negra (2018), e o resultado é mais do que satisfatório. A Marvel trouxe mais um herói do seu panteão para o cinema, e, mais uma vez, de forma categórica. E, sem mais delongas, o MCU já apresentou seu novo Vingador.
Lançamento: 2 de setembro de 2021
Direção: Destin Daniel Cretton
Roteiro: David Callaham, Destin Daniel Cretton e Andrew Lanham
Produção: Marvel Studios e Walt Disney Studios Motion Picture
IMDb: 7.5
Onde assistir: Disney+
youtube
Imagem: Divulgação Marvel Studios
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Os 5 erros da premiação do Oscar 2020
A 92ª edição do Oscar aconteceu na noite deste domingo, 9, consagrando “Parasita” como o grande filme de 2019. O longa, dirigido por Bong Joon-Ho, foi maior vencedor da premiação, levando para casa quatro estatuetas (Melhor Roteiro Original, Melhor Filme Internacional, Melhor Direção e Melhor Filme).
A consagração de “Parasita” foi, sem dúvidas, o maior acerto da Academia nos últimos anos, que precisava dessa reparação há tempos.
Oscar 2020: confira os vencedores de todas as categorias
Mas nem tudo foram flores na mais popular premiação do cinema mundial. A falta de algumas indicações e vencedores que não deveriam ter levado a estatueta ainda provam que a Academia tem muito a melhorar.
Veja abaixo alguns dos destaques negativos da noite:
Lupita Nyong’o
A atriz queniana Lupita Nyong’o, estrela do filme “Us” (“Nós”), foi ignorada pela Academia, e sequer recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
Lupita está deslumbrante no thriller do diretor Jordan Peele, e entrega uma performance cheia de nuances difíceis de serem interpretadas. Sua ausência no Oscar é um dos grandes equívocos deste ano!
Scarlett Johansson
Apesar de Scarlett Johansson ser uma novata no quesito indicações ao Oscar (este ano foi a primeira vez em que a atriz foi indicada à premiação, e em duas categorias diferentes), ela merecia ter levado o caneco de Melhor Atriz Coadjuvante para casa.
Sem desmerecer a atuação de Laura Dern em “História de um Casamento”, Scarlett levou elementos teatrais ao longa “Jojo Rabbit” que conferiram à sua interpretação uma grandeza que não foi alcançada por Laura no filme da Netflix. De qualquer forma, ainda há muito chão para Scarlett Johansson trilhar e, muito provavelmente por isso, a Academia optou pela veterana de Hollywood.
Rocketman
O fabuloso “Rocketman”, que conta a história da parceria musical entre Elton John e Bernie Taupin, passou quase batido na grande festa do Oscar. Recebeu apenas uma indicação, por Melhor Canção Original, mas pelo menos levou a estatueta para casa.
Porém é triste de ver como uma grandiosa produção não foi sequer indicada a nenhuma outra categoria. Design de Produção, Figurino e Melhor Filme deveriam estar no currículo – ao menos como indicados.
Toy Story 4
Seguindo a mesma fórmula de todos os outros três filmes, “Toy Story 4” não tem nada de novo a oferecer ao público telespectador. Porém, a Academia tem um histórico de premiar longas de animação da Disney Pixar, e não fugiu da regra neste ano.
“Klaus” deveria ter levado a estatueta para casa.
Indústria Americana
O longa “Indústria Americana” só levou o Oscar de Melhor Documentário por ser uma produção… americana. “Honeyland” (da Macedônia) e “For Sama” (da Síria) eram favoritos na categoria, e revelam o trabalho jornalístico de documentarista em sua mais nobre forma.
Veja também: Discurso de Joaquin Phoenix no Oscar é um tapa na cara de muita gente
Os 5 erros da premiação do Oscar 2020publicado primeiro em como se vestir bem
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Após 20 anos fechado, a Prefeitura de Macapá reabriu nesta sexta-feira, 25, o Parque Zoobotânico Municipal, conhecido agora como Bioparque da Amazônia Arinaldo Gomes Barreto, localizado na Rodovia Juscelino Kubitschek, na Fazendinha. Cercado de grande simbolismo e memórias afetivas que marcaram a infância da metade da população da capital que frequentou o antigo espaço, os macapaenses mais novos terão a oportunidade de conhecer o maior parque em área urbana da Região Norte, com 107 hectares, que abrange três ecossistemas e atuará com o conceito inovador de pesquisa, de turismo sustentável e promoção da cidadania, além de ser uma amostra completa da floresta amazônica, dos seus ciclos e conexões.
Com uma série de atividades que envolvem lazer, ciência e bioempreendedorismo, a partir da reabertura, a população poderá visitar o espaço de terça a domingo, das 9h às 17h. Às terças-feiras, a entrada é de graça para todos. Idosos acima de 60 anos e crianças até 5 anos terão direito a entrada gratuita. Professores da rede pública municipal e estadual, estudantes, crianças de 6 a 12 anos, pessoas com deficiência e seu acompanhante, cadastrados no CadÚnico, doadores regulares de sangue, portadores de câncer e doenças degenerativas, pessoas com transtorno do espectro do autismo terão direito à meia-entrada. Os demais grupos pagarão uma taxa de entrada única de 10 reais.
Fotos: Gabriel Flores / Max Renê / Nayana Magalhães
Durante a solenidade de reabertura, o anfitrião da festa, o prefeito de Macapá, Clécio Luís, relembrou que a gestão municipal foi construindo condições necessárias para poder reabrir o parque, e que este momento é histórico para o macapaense. “Em 2003, o Zoobotânico foi fechado por recomendação do Ibama para se adequar à legislação ambiental, como ampliação dos logradouros dos animais, por exemplo. Uma das maiores dificuldades encontradas ao longo do tempo foi a falta de recursos para a execução dos reparos e adequações ambientais. Em um dos orçamentos, o valor estimado necessário para a obra chegou a cerca de R$ 17 milhões. Mas não desistimos e fomos construindo condições necessárias para hoje entregarmos esse lugar que é fantástico e já é referência, integrando o ecótono, animais e pessoas em busca de desenvolvimento sustentável e inovação em pesquisa científica, pois Macapá tem grandes diferenciais, como a floresta preservada, e o Amapá tem a menor taxa histórica de desmatamento e maior área protegida entre os estados da Amazônia, com 73% de preservação”, ressaltou.
Ainda de acordo com prefeito Clécio, a prefeitura investiu mais de um milhão e meio de reais no Bioparque da Amazônia. “Contamos com emenda do ex-deputado federal Evandro Milhomem, que foi uma das primeiras emendas destinadas ao parque, em 2015, conseguimos resgatar, além disso, outra emenda, no valor de R$ 400 mil, do deputado federal André Abdon e investimos mais de um milhão e meio para poder reabrir com este novo formato. Fizemos adaptações nos logradouros dos animas que ainda permanecem no espaço. Temos 31, no total, nestes espaços e centenas soltos na fauna de pequeno e médio porte, como preguiças, quatis e cutias; pássaros como tucanos, araçaris, pica-pau, marrecas, garças, papagaios e muitos outros; além das várias espécies de peixes encontradas na ressaca. O Bioparque é uma amostra completa da floresta amazônica, dos seus ciclos e conexões. A experiência deste lugar será uma das mais incríveis e inesquecíveis para crianças, adolescentes e adultos. Além disso, nenhuma placa vai dizer que o prefeito Clécio construiu, edificou, mas vamos dizer que nós reabrimos o parque que estava fechado há 20 anos. Quero agradecer a todos da minha gestão, os servidores do Bioparque, pois todos nós somamos esforços. O legado do Sacaca, de quem começou essa história, não será esquecido”, enfatizou.
O novo complexo agora possui diversas trilhas de diferentes níveis de dificuldade, amplo espaço para piqueniques, orquidário, redário, espaços de interação, meliponário, trilha aquática, tirolesa e o ecótono, que é uma área de transição entre três ecossistemas: a mata de terra firma, o cerrado e a ressaca. Emocionado, o presidente da República em exercício, Davi Alcolumbre, disse que 25 de outubro será histórico para todo povo do Amapá. “Fico feliz em estar aqui, neste momento tão especial. Ver uma obra dessa importância, social, cultural e de preservação do meio ambiente dentro da cidade, é maravilhoso. Hoje, estou como presidente do Brasil em exercício e assinarei o decreto que transfere terras da União para o Amapá. Com a assinatura do decreto de regularização de nossas terras, estaremos fazendo a nossa história e, com certeza, promovendo a perspectiva de um futuro melhor para todos nós. Além disso, parabenizo o prefeito Clécio pela grande entrega, que tenho certeza que será um dos símbolos de sua gestão. Articularemos com o Governo Federal para transformar o Bioparque como centro de pesquisa”, concluiu.
Segundo o senador Randolfe Rodrigues, essa reabertura é um marco. “Há 20 anos fechado, o Bioparque está sendo entregue novamente ao povo do Amapá, com uma biodiversidade rica em um dos maiores parques da Região Norte da área urbana. Tenho certeza de que o amapaense terá este lugar como um santuário e ajudará a cuidar”, ressaltou. De acordo com o senador Lucas Barreto, o parque levar o nome de seu pai é uma honra. “É um lugar de vida, e ter o nome do meu pai como homenagem é lembrá-lo em vida. Quero agradecer ao prefeito Clécio e toda a equipe pela forma carinhosa como estão reconstruindo esse lugar e entregando para todo o Amapá. É muito importante, eu fico feliz, e nós, da família, nos sentimos honrados com a homenagem”, disse Lucas Barreto, filho de Arinaldo Gomes Barreto, patriarca da família Barreto, que leva o nome do parque.
“Esse é um dia especial para todos nós, revitalizar o espaço. E saber gerir os recursos com responsabilidade é acompanhar de perto e ver o retorno do seu trabalho como parlamentar. A prefeitura está de parabéns pela condução dos recursos”, frisou o deputado federal André Abdon. O responsável pela emenda de um milhão, ex-deputado federal Evandro Milhomem, agora secretário de Estado da Cultura, falou que é uma alegria enorme ver o parque reaberto após vinte anos fechado. “É uma felicidade enorme ver este espaço aberto novamente e de uma forma grandiosa, com espaços lindos. Ver nossa Amazônia toda aqui dentro é muito bom saber que contribuímos para isso, e parabenizar a gestão do Clécio que é super responsável com o dinheiro público’’, enfatizou.
O prefeito de Kourou, François Ringuet, disse que o Bioparque da Amazônia está lindo e admira o trabalho que foi feito para poder reabrir o complexo. O estudante do 4º ano da Escola da Municipal Caetano Dias Tomaz, Pedro Quaresma, cantou o hino de Macapá com muita emoção e disse que o Bioparque será uma sala de aula dentro da floresta. “Estou ansioso para conhecer e vir com meus colegas para cá, será muito legal, pois aprenderemos juntos como cuidar, amar e preservar a nossa natureza”, ressaltou.
Origem do parque
Criado em 1973 por Raimundo dos Santos Souza, o “Sacaca”, o parque era inicialmente um espaço para resgatar animais silvestres acidentados durante a construção da estrada que liga Macapá ao porto de Santana. Conhecido na época como Parque Florestal da Cidade, foi das matas do complexo que saíram as mudas e sementes que contribuíram com a arborização do que hoje são as dependências do Instituto Emílio Goeldi, de Belém (PA), e fazem parte também do acervo do Jardim Botânico, do Rio de Janeiro, o mais completo herbário do mundo sobre a Amazônia.
Orquidário
Uma das possibilidades de visitação é o Memorial das Orquídeas de Teresa Leite Chaves, nome dado em homenagem à criadora Terezinha Leite Chaves Pinto. O Orquidário do Bioparque tem apenas sete meses e abriga espécies nativas, catalogadas graças ao projeto Orquídeas do Amapá. Ao todo, são 242 espécies de orquídeas e 74 de bromélias mantidas por meio do trabalho dos agentes e da parceria com o Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa).
Meliponário
Atuar em conjunto com pesquisadores e educadores na missão de educar para a sustentabilidade. Todos os espaços construídos foram pensados com foco nessa missão, em especial o meliponário, um local de criação de abelhas nativas da Amazônia, conhecidas como abelhas sem ferrão. A área é acessada por meio de uma trilha e composta por diversas colmeias, onde é desenvolvida a meliponicultura, que é o manejo das abelhas.
Urubu-rei
Um dos animais que há muitos anos vivem no parque e acompanhou todo o processo de mudança é o urubu-rei, que, apesar de não ter apelido, além do nome de espécie, é conhecido por todos pela sua idade. Com aproximadamente 60 anos, é o urubu-rei mais velho que se tem notícias no Brasil. Funcionários veteranos que já cuidam do animal há décadas contam que ele foi o primeiro a chegar, já adulto e cego. A demanda especial fez diminuir as expectativas sobre a ave, mas ela resistiu e já tem o dobro da idade que marca a expectativa de vida de animais da sua espécie.
Ecótono
Um espaço de encontro entre ecossistemas formado por floresta de terra firme, cerrado e campos inundados (áreas de ressaca), denominado Ecótono, será mais um ponto para visitações no Bioparque da Amazônia. O termo é um conceito de uma região resultante do contato entre dois ou mais biomas fronteiriços. São áreas de transição ambiental, onde entram em contato diferentes comunidades ecológicas, ou seja, a totalidade da flora e fauna que faz parte de um mesmo ecossistema e suas interações.
Inclusão e acessibilidade
Pensando na inclusão e acessibilidade, o Bioparque da Amazônia terá acessibilidade para pessoas com deficiência e locomoção reduzida. Mais de 1 km de superfície tátil fixada no chão compõe o espaço e auxiliará na locomoção de deficientes visuais. O Bioparque da Amazônia contará com um Jardim Sensorial, com a proposta de facilitar acesso a todos, permitindo uma experiência direta do público com o ecossistema amazônico. “O jardim conta com diferentes pisos, onde será possível diferenciar a textura de uma para a outra quando mudar de local, com corda para guiar quem tem deficiência visual. E as pessoas poderão pegar, sentir o cheiro e a textura das plantas, além da fonte, que estimulará a questão auditiva”, informa a diretora. Para cadeirantes, o Bioparque possui locais bloquetados que permitem o trânsito desse público no espaço. Também é possível encontrar um balanço adaptado para pessoas que usam cadeira de rodas.
Trilhas terrestres e aquáticas
O Bioparque da Amazônia oferecerá seis trilhas ecológicas nas versões terrestre e aquática para a prática de caminhadas, passeios ciclísticos e de canoa, com auxílio de monitores (guias). As trilhas são as seguintes: Guarda-Parque – possui quatro quilômetros de extensão e poderá ser percorrida de bicicleta; Ressaca; (Terrestre 700m), Sacaca, que recebe este nome em virtude de ter sido criada por Raimundo dos Santos Souza, que foi um grande pesquisador de plantas medicinais, conhecido popularmente com o mesmo nome do percurso (Terrestre 700m); Aquática Ressaca do Tacacá (2,6 km); Onça (Terrestre 330m) e Pau-Brasil (330m).
Sustentabilidade
Considerado o maior parque em área urbana da Região Norte, o espaço inovador de turismo sustentável traz o reaproveitamento de materiais por todos os cantos. A queda de sete angelins, por exemplo, deram vida a uma das novidades do parque, que é a casa na árvore, além de um coreto, totens e esculturas de animais. Já as dezenas de bancos e mesas que compõem diversos ambientes foram feitos com madeira doada e também retiradas do rio Amazonas, por meio do projeto Viva Orla da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Todo esse material ganha vida nas mãos dos artesãos, que vão esculpindo e dando forma ao novo parque.
Casa na árvore
O Bioparque da Amazônia oferecerá para o público uma Casa na Árvore construída sobre troncos de árvores de angelim e massaranduba, de três metros de altura. O espaço foi construído em madeira, materiais leves e poderá ser utilizado para a diversão das crianças. A casa tem capacidade para 10 a 15 pessoas. A casa foi construída com dois objetivos básicos. O primeiro deles é proporcionar aos visitantes a sensação de estar próximo da copa das árvores, nas alturas, sentimento de liberdade. O segundo é trazer a lembrança da infância, com aquele desejo de construir uma casa na árvore, o público também terá essa nostalgia.
Vitrine de pesquisas
Sendo um parque com grande diversidade de biomas, o Bioparque será uma grande vitrine para estudos acadêmicos e instituições de pesquisas, como Ibama, Embrapa, Iepa e universidades, que utilizarão o espaço para expor produtos e trabalhos científicos, interagindo com a sociedade. Além da estrutura voltada para atender as visitas orientadas e integradas à conservação ambiental, há calçadas sinalizadas, espaços recreativos acessíveis para usuários com dificuldades de locomoção e crianças.
O novo Bioparque será também um espaço para desenvolvimento da ciência, por meio de parcerias com universidades e fundações de pesquisas do Amapá e outros estados. A reabertura do Bioparque faz parte do projeto Macapá Rumo aos 300 anos, que, por intermédio de um planejamento estratégico, visa desenvolver Macapá em diferentes aspectos, com investimentos em inovação, tecnologia e sustentabilidade.
Estiveram presentes no evento os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e a sociedade civil.
Lilian Monteiro
Bioparque da Amazônia que estava fechado há 20 anos é entregue a população Após 20 anos fechado, a Prefeitura de Macapá reabriu nesta sexta-feira, 25, o Parque Zoobotânico Municipal, conhecido agora como Bioparque da Amazônia Arinaldo Gomes Barreto, localizado na Rodovia Juscelino Kubitschek, na Fazendinha.
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VONTADE DE VIVER
Se levanta gigantesca a vontade de viver escondida nas curvas do sofrimento nos batuques dançantes que nos entregamos nos dias quentes de carnaval, se levanta cheio de ódio e necessidade de ser feito o novo porque a vida não espera mas também não anda correndo e o equilíbrio que tanto almejo esse é difícil cheio de espinhos ainda o meu coração se rende aos encantos mágicos das falsas ilusões por quanto tempo cantarei em vão? meu corpo não aguentará tamanha força mas se levantará novamente todos os dias e olhará os olhos da Morte ávidos por rendição e desespero entrega do coração a loucura dizendo vai, deixa teu corpo aberto safado, deixa que eu te como os ossos vou roer tuas memórias consumir teus sonhos e te deixar aí, largado na cama seco e sem vida, com a cara de caveira, sem nenhum lugar a mais para existir; e dou risadas, grandiosas risadas, na cara dos que sonham me derrubar dos sofrimentos que passei do coração sujo que ainda levo debaixo do braço suado esperando todos os dias ser lavado e enxuto com maracatus violentos eletrônicos suaves na a consciência de que o coração é inteiro quando não estamos sozinhos, mais do que isso, o coração é inteiro quando estamos vivos completos de nós mesmos – na presença de todos os outros.
Se levanta gigantesca a vontade de viver, contra as mazelas da Loucura e as tantas tentativas de aniquilação da humanidade, nos renderemos? assim, tão facilmente? logo nós, a Geração do Inevitável, os colhedores de todas as tecnologias inevitáveis mas infindáveis Pessimistas, engolidos pelo imperalismo bebericando do racismo sangrento de todos os dias na cidade que não para a cidade só cresce os de cima sobe e os de baixo desce, NÃO ESQUECEMOS! é bom lembrar, porque a vida é cheia de tramas e armadilhas e ouvi muitos amigos dizerem que o coração é pesado o mundo se enverga horrivelmente diante dos passos gigantescos do Terrível a civilização rica e branca contra tudo que é vivo.
Levantarei outra vez, firme de quem sou, não sinto mais medo de lutar pela busca da verdade ser é meu mais novo aprendizado exploro as friezas do coração disgraçado lançado ao sol de Salvador entranhado em nossas mentes descubro os sonhos esquecidos almejo novas formas de ser tudo que é vivo muda tudo que é doloroso passa se temos a força de fechar o nosso corpo e olhar nos olhos inimigos dizendo não há espaço pra você nesse coração e nessa cidade, não queremos mais as suas dicas, nem a sua ajuda humanitária nem queremos nos envolver em guerras incessantes que apenas assassinam nossos irmãos, não queremos nada seu, queremos viver – ter o poder de sentir a vida!
Essa é minha oração, eu repito, que nenhum de nós se sinta outra vez condenado a morte e, quando o coração sofrer, nos lembramos da vida forte dos outros vagabundos quilombolas mendigos indígenas tantos analfabetos tocadores de violão que atravessaram essa vida e nos deixaram histórias magníficas quero ouvir essas histórias e escrever poemas bonitos para eles odes elegias cordéis encantados magias repetidas quero viver o mundo e não há mais tempo de ter medo, o coração na frente a fé no futuro a força de suportar o sofrer o riso na cara da Morte a entrega do ser ao Viver constante maré, rio ininterrupto lava minhas feridas embora me ensina outra vez a ser Eu parte do Todo, parte de Deus.
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Amor não é suficiente
Em 1967, John Lennon escreveu uma música chamada “All you need is love” (Tudo o que você precisa é amor). Ele também batia nas suas duas esposas, abandonou um de seus filhos, abusou verbalmente seu amigo judeu gay com injúrias homofóbicas e antissemitas e, uma vez, teve uma equipe de câmeras o filmando deitado pelado em sua cama durante um dia todo.
Trinta e cinco anos depois, Trent Reznor, do Nine Inch Nails, escreveu uma música chamada “Love is not enough” (Amor não é o suficiente). Reznor, apesar de ser famoso por suas performances chocantes e seus vídeos grotescos e perturbadores, ficou limpo de todas as drogas e álcool, casou com uma mulher, teve dois filhos com ela e, então, cancelou álbuns e tours inteiros para que ele pudesse ficar em casa e ser um bom marido e pai (não fez mais do que sua obrigação, ok? Ok.).
Um desses dois homens teve um entendimento claro e realista sobre o amor. O outro não. Um desses homens idealizou o amor como a solução de todos os seus problemas. O outro não. Um desses homens, provavelmente, era um babaca narcisista. O outro não (ou talvez).
Na nossa cultura, muitos de nós idealizam o amor. Nós o vemos como uma grande cura para todos os problemas da vida. Nossos filmes e toda nossa história celebram o amor como o objetivo final da vida, a solução para todas as nossas dores e lutas. E, por conta disso, nós superestimamos o amor e, como resultado, nossos relacionamentos pagam o preço.
Quando acreditamos que “Tudo o que precisamos é amor”, como Lennon, vamos provavelmente ignorar valores fundamentais, como o respeito, humildade e compromisso pelas pessoas que nos importamos. Afinal, se o amor resolve tudo, para que me preocupar com o restante das coisas – todas as coisas difíceis?
Mas se, como Reznor, acreditarmos que “o amor não é o suficiente”, então entenderemos que relacionamentos saudáveis pedem mais do que apenas emoções puras e paixões grandiosas. Entendemos que existem coisas mais importantes em nossas vidas e relacionamentos do que simplesmente estar apaixonado. E, saca só, o sucesso de nossos relacionamentos depende desses valores mais profundos e mais importantes.
TRÊS VERDADES DURAS SOBRE O AMOR
O problema em idealizar o amor é que isso faz com que nós desenvolvamos expectativas irrealistas sobre o que ele realmente é o que pode fazer por nós. Essas expectativas, então, sabotam os relacionamentos que consideramos queridos.
Deixe-me explicar melhor:
1. Amor não é igual à compatibilidade. Só porque você se apaixona por alguém não necessariamente significa que essa pessoa seja um bom parceiro(a) pra você durante muito tempo. Amor é um processo emocional; compatibilidade é um processo lógico. E essas duas coisas não se misturam muito bem.
É possível se apaixonar por alguém que não nos trata bem, que nos faz sentir piores sobre nós mesmos, que não tem o mesmo respeito que temos por ele, ou que tem uma vida tão disfuncional que acaba nos levando pro fundo com ele.
É possível se apaixonar por alguém que tem ambições diferentes ou metas que são contraditórias às suas, que possui crenças filosóficas, ou visões de mundo que chocam com o seu senso de realidade.
É possível se apaixonar por alguém que nos suga e suga nossa felicidade.
Isso pode soar meio paradoxal, mas é verdade.
Quando penso em todos esses relacionamentos desastrosos que vejo por aí, muitos (ou a maioria) deles foram celebrados com base na emoção – eles sentiram aquela “faísca” e então simplesmente mergulharam de cabeça. Esqueça que ele era um alcoólatra cristão renascido e ela era uma necrofilista bissexual que caiu no ácido. Simplesmente parecia certo.
E, então, seis meses depois, quando ela estava jogando toda a merda dele pela janela e ele rezando para jesus doze vezes por dia por salvação, eles olharam a sua volta e se perguntaram “Credo, onde tudo deu errado?”
A verdade é: isso deu errado antes mesmo de começar.
Quando estiver namorando ou procurando por um parceiro(a), você não deve usar somente seu coração, mas também sua cabeça. Sim, eu sei que você quer encontrar alguém que faça seu coração agitar e seus peidos cheirarem como picolés de cereja, mas você também precisa avaliar os valores dessa pessoa, como ela se trata, como trata as pessoas próximas a ela, suas ambições e seus pontos de vista em geral. Afinal, se você se apaixonar por alguém que é incompatível...bem...como o instrutor de ski do South Park uma vez disse:
2. Amor não resolve os problemas do seu relacionamento. Meu primeiro namorado e eu éramos perdidamente apaixonados. Mas nós também morávamos em cidades diferente, não tínhamos dinheiro algum, tínhamos famílias que não se conheciam e entrávamos em brigas completamente sem sentido, mas cheias de drama.
E toda vez que brigávamos, voltávamos no dia seguinte e nos lembrávamos como éramos loucos um pelo outro e que nenhuma dessas coisinhas importavam, porque ... MEU DEUS DO CÉU, nós nos amamos muuuuuuuito e vamos dar um jeito e tudo vai dar certo, é só esperar!
Nosso amor fazia-nos sentir que estávamos superando nossos problemas quando, num nível prático, nada tinha mudado. Como você pode imaginar, nenhum dos nossos problemas foi resolvido. As brigas ficaram repetindo, os argumentos ficaram piores e nossa incapacidade de se ver já estava nos enforcando. Nós dois fomos auto absorbidos até o ponto em que não conseguíamos nos comunicar de maneira efetiva. Eram horas e horas falando no telefone sem dizer nada. Olhando para trás, não se via nada que deixava com esperança. Mas mesmo assim nós continuamos por TRÊS FUCKING ANOS!
Afinal, o amor supera tudo, certo?
Sem surpresas, esse relacionamento queimou e quebrou como muro de Berlim. O término foi horrível e a lição que tive foi: enquanto o amor pode te fazer se sentir melhor sobre seus problemas, na verdade, ele não resolve nenhum deles.
É assim que funciona um relacionamento tóxico. A montanha-russa das emoções é tóxica, cada sentimento alto é ainda mais importante e mais válido do que o anterior. A menos que haja uma base estável e prática sob seus pés, essa onda crescente de emoção virá e lavará tudo.
3. Nem sempre é válido se sacrificar por amor. Uma das características definidoras de amar alguém é que você é capaz de pensar fora de si mesmo e de suas próprias necessidades para ajudar a cuidar de outra pessoa e suas necessidades.
Mas a questão que nem sempre é perguntada o suficiente é: aquilo que você está sacrificando vale a pena?
Em relacionamentos amorosos, é normal as duas pessoas ocasionalmente sacrificarem seus próprios desejos, necessidades e tempo um pelo outro. Eu diria que isso é normal, saudável e uma das coisas que faz um relacionamento ser sensacional.
Mas quando o assunto é sacrificar o respeito próprio, a dignidade, o estado físico, as ambições e propósitos de vida, somente para estar com alguém, então aquele mesmo amor vira problemático. Um relacionamento amoroso supostamente deveria complementar nossa identidade individual, não a estragar ou a substituir.
Se nos encontrarmos em situações onde estamos tolerando comportamentos desrespeitosos ou abusivos, então é isso o que estamos fazendo: estamos permitindo nosso amor nos consumir. Se não tomarmos cuidado, o que sobrará do que uma vez fomos será apenas um casco.
O TESTE DA AMIZADE
Um dos mais antigos conselhos sobre relacionamentos em um livro é “você e seu parceiro deveriam ser melhores amigos”. A maioria das pessoas olha esse conselho de uma forma positiva: Eu devo passar o tempo com meu parceiro como eu faço com meu melhor amigo; eu devo conversar abertamente com meu parceiro como eu faço com meu melhor amigo; eu devo me divertir com meu parceiro como eu faço com meu melhor amigo.
Mas as pessoas também deveriam olhar de forma negativa: Você toleraria os comportamentos negativos do seu parceiro se ele fosse seu melhor amigo?
Incrivelmente, quando fazemos essa pergunta de forma honesta, na maioria dos relacionamentos não saudáveis e dependentes, a resposta é “não”.
Eu conheço uma jovem mulher que acabou de casar. Ela estava perdidamente apaixonada pelo seu marido. E, apesar do fato de ele estar “trocando de emprego” por mais de um ano, não ter mostrado interesse em planejar o casamento, estar sempre a provocando para ir viajar com os amigos e seus familiares e amigos terem mostrado nenhum interesse sobre ele, ela casou de qualquer jeito.
Porém, uma vez que a emoção de casar deu uma abaixada, a realidade entrou. Um ano já casados e ele ainda está “trocando de emprego”, ele destrói a casa enquanto ela trabalha, fica bravo se ela não faz a janta e, qualquer coisa que ela reclama, ele a chama de “mimada” e “arrogante”. Ah, ele ainda fica provocando sobre aquela viagem com os amigos.
Ela entrou nessa situação porque ignorou todas as três duras verdades sobre o amor. Ela idealizou o amor. Mesmo levando tapas na cara de todas as bandeiras vermelhas que ele levantou enquanto namoravam, ela acreditou que seu amor demonstrava um certo tipo de compatibilidade. Mas não. Quando seus amigos e familiares mostraram preocupações diante o casamento, ela acreditou que o amor, eventualmente, iria resolver todos os problemas. Mas não. E agora que tudo caiu nessa merda, ela se aproxima aos amigos por conselhos sobre “como ela pode se sacrificar ainda mais para fazer o casamento funcionar”.
Verdade seja dita: não vai funcionar.
Por que toleramos comportamentos em nossos relacionamentos que nunca, jamais toleraríamos em nossas amizades?
Imagina se seu melhor amigo morasse com você, destruísse sua casa, se recusasse a encontrar um emprego ou pagar o aluguel, mandasse você cozinhar e então ficasse bravo e gritasse a todo momento que você reclamasse. Essa amizade seria tão duradoura quanto a carreira de atriz da Paris Hilton.
Em uma outra situação: uma namorada que era tão ciumenta que mandava a entrega das senhas de todas as contas e insistia em acompanhar seu namorado em suas viagens de trabalho para ter certeza que ele não iria encontrar outra mulher. Essa menina era como a CIA. A vida desse cara era praticamente sob vigilância 24h e dava pra ver, de longe, ele vestindo sua baixa-estima. Seu valor se reduziu à metade. Quando o assunto era ele, ela não confiava. Então ele também parou de confiar em si mesmo.
E mesmo assim... ele continuou com ela! Por quê? Porque ele está apaixonado!
Lembre-se: A única maneira de aproveitar plenamente o amor da sua vida é escolher fazer algo mais importante em sua vida do que o amar.
Você pode se apaixonar por uma vasta variedade de pessoas durante o percurso da sua vida. Pode se apaixonar por pessoas que são boas com você e que são más. Pode se apaixonar de maneiras saudáveis e tóxicas. Quando se é jovem ou velho. Amor não é único, nem especial, nem escasso.
Mas seu respeito próprio é, sua dignidade e habilidade em confiar também. Pode haver vários amores em potencial na sua vida, mas uma vez que você perde seu respeito próprio, sua dignidade e habilidade em confiar, fica bem difícil de recuperá-los.
Amor é uma experiência maravilhosa. Uma das melhores experiências que a vida pode oferecer e é algo que todo mundo deveria conseguir sentir e aproveitar. Mas assim como qualquer outra experiência, ela pode ser saudável ou não. Como qualquer outra experiência, não se deve permitir ser definido por ela, nem mesmo nossas identidades ou propósitos de vida. Não devemos nos deixar ser consumidos por ela. Nem devemos sacrificar nossas identidades ou valores por ela. Porque, a partir do momento que fazemos isso, nós perdemos o amor e nos perdemos.
Afinal, precisamos de algo mais importante em nossas vidas do que amor. Amor é ótimo, é necessário, é lindo. Mas amor não é o suficiente.
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#13. Stalker (1979) (Trailer)
Data de lançamento: 26 de dezembro de 1980 (Brasil)
Direção: Andrei Tarkovski
Roteiro: Boris Strugatsky e Arkady Strugatsky
Vinicius Assis: Muitos filmes tem como chaves de revelação de si próprios pequenos trechos, são pequenos momentos em que descobrimos toda verdade do filme, em filmes mais complexos, que o filme se revela completamente a quem está vendo. Stalker revelou-se portanto um desafio mental, quase uma briga de quem assiste com quem conta a história, e no meio dessa frustante briga, do cabo de guerra entre quem conta e quem ouve, nasce uma intrigante ficção científica, que consegue com sucesso, destacar-se no meio de suas irmãs de gênero. Se Stalker falta em imagens grandiosas, em cenas de tirar o folêgo, não se deve cair na tentação de achar que fica aquém de qualquer outro da categoria. Com um diálogo extremamente complexo, que é capaz de estruturar o filme de maneiras não imaginadas, o filme nos leva a níveis de reflexão sobre o existencialismo e sobre a ambição humana. Ao longo de suas quase 3 horas, nos leva em uma incessante jornada, em que aquilo que é revelado está muito além do que é visto pelos olhos, e sim se encontra subliminar nas linhas de seus intricados diálogos. 8.2
Vinícius Viana: Poético, dono de uma estética visual belíssima e com diálogos muito bem construídos, Stalker só tropeça em personagens sem carisma que arrastam um pouco a trama de quase de três horas de duração. Ainda assim o filme entrega um reflexão dolorosa e particular sobre a esperança humana, dentro de cenários crus, ainda capazes de inundar os olhos de quem assiste. 8.2
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Se estivesse viva, Judy Garland completaria 95 anos no sábado, 10 de junho. Eternizada como Dorothy, no filme “O Mágico de Oz”, ela foi uma grande estrela da “Era de Ouro” dos filmes musicais de Hollywood – entre as décadas de 30 e 40. Nascida em Grand Rapids, Minnesota, Estados Unidos, em 10 de junho de 1922, era filha dos atores Francis Avent Gumm e Ethel Marion Milne. Fez sua primeira apresentação com dois anos e meio de idade ao lado de duas irmãs mais velhas, no palco do teatro do pai, durante um show de Natal, cantando Jingle Bells, acompanhada por sua mãe ao piano. Em 1926 a família se mudou para Lancaster, Califórnia. Em 1928 “The Gumm Sisters” formado por Mary Jane, Frances Ethel (Judy Garland) e Dorothy Virgínia, iniciaram um curso de dança com Ethel Meglin, proprietária do grupo de dança Meglin Kiddies. Com a ajuda de Meglin, em 1929, Judy e suas irmãs participam do filme “Revue Big”. Em 1934 o trio muda seu nome para “Garland Sisters” e Frances muda seu nome para Judy.
Seu pai morreu quando ela completa 13 anos. Nesse mesmo ano, ela assinou contrato com o estúdio MGM. Apesar disso, o estúdio não sabia o que fazer com ela, pois era mais velha que as estrelas infantis da companhia, porém, muito jovem para interpretar papéis adultos. Ela também não se assemelhava com as divas da MGM, como Greta Garbo, Joan Crawford ou Jean Harlow. O que acabou virando chacota e gerando piadinhas dentro do estúdio, que a traumatizaram pelo resto da vida – numa eterna batalha para recuperar sua autoestima. Em 1937, depois de cantar um arranjo especial de “You Made Me Love You”, para Clark Gable (Dear MR. Gable), numa festa de aniversário realizada pelo estúdio para o ator, ela despertou a simpatia em outros estúdios. Para não perder sua promissora estrela, a MGM a escalou para uma série filmes insignificantes.
No mesmo período, Hollywood começou a especular sobre a produção do filme ‘O Mágico de Oz’, baseado no conto de fadas criado por L. Frank Baum, em 1900. A MGM queria Shirley Temple, mas a Fox não a liberou. Depois, o nome de Deanna Durbin era certeiro. Contudo, a jovem estrela estava sem agenda. Depois de muitos testes, Judy conseguiu o papel. Passou por uma série de caracterizações para parecer mais jovem. Recentemente, Sid Luft, ex-marido de atriz, revelou a atriz era molestada pelos atores com quem contracenou no clássico da cultura pop graças à canção “Over The Rainbow”. Apesar de elogiado pelos críticos, O Mágico de Oz não fez sucesso imediato de público. A situação se reverteu com seu relançamento em 1940. Judy recebeu um Oscar Especial para celebrar sua atuação. A partir desse momento, seu talento foi colocado à prova para testar se ela funcionaria em filmes ‘adultos’. Com a ajuda de Mickey Rooney, parceiro em nove filmes, ela se tornou a maior estrela da MGM graças aos papeis em “The Little Mellie Kelly”, “Seremos Felizes”, “O Pirata”, “Desfile de Páscoa” e “Casa, Comida e Carinho”.
Paralelo ao sucesso, Judy era notória viciada em anfetaminas e barbitúricos, dependência da qual sofreria pelo resto da vida. Naquela época, o uso destas drogas era estimulado em Hollywood, levando vários atores à dependência química. Judy era incentivada a tomar anfetaminas para ter disposição e gravar, não comer, emagrecer e dormir. Um círculo vicioso que foi destruindo seu organismo. Em 1947, quando filmava ‘O Pirata’, Judy sofreu um colapso nervoso, sendo internada numa clínica psiquiátrica. Em julho desse mesmo ano fez sua primeira tentativa de suicídio. Sua carreira degringolou. Nos próximos anos, ela não conseguiu começar ou terminar três filmes. Em 17 de março de 1950, foi demitida da MGM. Após a demissão, Judy passou um copo de água quebrado contra a garganta.
Em 1951, ela iniciou uma longa excursão pela Inglaterra, Escócia e Irlanda. A temporada no London Palladium foi um sucesso absoluto e sendo descrita como uma das mais grandiosas da história daquela casa. Em outubro, Judy re-estreou o Broadway’s Palace Theatre, em Nova York, com um espetáculo de duas apresentações por dia, inspirado no estilo vaudeville. A temporada que durou meses, obteve um sucesso estrondoso e lhe rendeu um Tony especial por sua contribuição à revitalização do vaudeville. Em maio de 1952, ela soube que Ethel Gumm estava trabalhando em um escritório por 61 dólares semanais. Judy não perdoava a mãe por má-administração e apropriação indevida do seu salário desde os primeiros anos da carreira. Em 5 de janeiro de 1953, Ethel foi encontrada morta no estacionamento da Douglas Aircraft Company. Judy ficou devastada.
Em 1954, voltou às telas no musical ‘Nasce Uma Estrela (A Star is born)’, primeiro filme após quatro anos de ausência. Com direção de George Cukor, Judy brilhou no papel de Esther Blodgett, uma aspirante à atriz que se torna uma estrela com o nome de Vicki Lester, mas tem que lidar com a decadência do marido que lhe ajudou a se tornar famosa, o astro Norman Maine (James Mason). O filme foi co-produzido pela Warner Bros. e a produtora de Judy e Sid Luft, a Transcona Enterprises. Custou uma fortuna, mas se tornou um dos maiores musicais americanos de todos os tempos. Na trilha sonora assinada por Harold Arlen e Ira Gerswhin, o filme rendeu clássicos, como “The Man That Got Away” e “Born in a Trunk”. Ela ganhou o Globo de Ouro como Melhor Atriz (comédia/musical), que abriu caminho para a indicação ao Oscar. Sua vitória era considerada uma barbada, porém… Como tinha acabado de dar à luz seu filho Joseph Luft e não poderia comparecer a cerimônia de entrega dos prêmios da Academia, uma equipe de televisão estava de prontidão no hospital, com câmeras e cabos para transmitir ao vivo o discurso de aceitação antecipada. Acontece que Hollywood estava apaixonado por Grace Kelly, que, em breve, se tornaria Princesa. Assim, na noite de março de março de 1955, a glamorosa loira levou o prêmio por uma atuação considerada baixo da média em ‘Amar é Sofrer (The Country Girl)’. Foi o maior golpe que Judy sofreu. Como atriz, ela nunca se conformou com a perda. Depois dessa experiência, ela voltou a turnês pela Europa e apresentação em diversos programas da TV norte-americana. O concerto no Carnegie Hall, no dia 23 de abril de 1961, foi o maior êxito de toda sua carreira. O álbum duplo ao vivo Judy at Carnegie Hall, lançado pela Capitol Records, ganhou o certificado de ouro, marcando presença por 95 semanas na parada Billboard, incluindo 13 semanas no número um. O álbum ganhou cinco prêmios Grammy, incluindo Álbum do Ano e Melhor Vocal Feminino do Ano.
No mesmo ano, ‘Julgamento em Nuremberg’ juntou Judy a Spencer Tracy, Burt Lancaster, Richard Widmark, Marlene Dietrich e Montgomery Clift. Era uma participação pequena, que rendeu indicação ao Oscar e ao Globo de Ouro de Melhor Coadjuvante. Em 1961, ela estrelou ‘The Judy Garland Show’ ao lado de Frank Sinatra e Dean Martin. Devido ao sucesso, a CBS ofereceu 24 milhões de dólares semanais para estrelar um programa com o mesmo nome. Era tudo que ela precisa diante da caótica situação financeira que se encontrava. Foi um sucesso de crítica, mas por uma variedade de razões (incluindo ter sido colocado no mesmo horário do sucesso ‘Bonanza’ da NBC), o show durou apenas uma temporada e foi cancelado em 1964, após 26 episódios. Apesar da curta duração, a série foi indicada para quatro prêmios Emmy. O fim da série de TV a trouxe de volta aos palcos. Em 1964, se apresentou no London Palladium junto com Liza Minnelli, então com 18 anos. O concerto foi exibido pela emissora britânica ITV. Foi o último sucesso de sua carreira. Depois, ela transitou pelo sucesso e fracasso na mesma medida. Pior: sua voz foi perdendo a força e sua imagem estava destruída pelos anos de abuso das drogas.
Em 22 de junho de 1969, Judy Garland foi encontrada morta por seu marido Mickey Deans, no banheiro de sua casa, em Londres. A autópsia declarou que morrera devido a uma overdose acidental de barbitúricos. Seu velório foi acompanhado por mais de 20 mil pessoas. Foi enterrada no Cemitério Ferncliff, em Hartsdale, estado de Nova York. Frank Sinatra pagou as despesas do funeral e afirmou sobre Judy: “Todos serão esquecidos, menos ela”. Ela se casou cinco vezes: David Rose (1941 a 1944), Vincente Minnelli (1945 a 1951), Sidney Luft (1952 a 1965), Mark Herron (1965 a 1969) e Michael Deans (1969). Teve três filhos Liza Minnelli, Lorna Luft e Joey Luft.
Um ícone de estilo chamado Judy Garland Se estivesse viva, Judy Garland completaria 95 anos no sábado, 10 de junho. Eternizada como Dorothy, no filme "O Mágico de Oz", ela foi uma grande estrela da "Era de Ouro" dos filmes musicais de Hollywood - entre as décadas de 30 e 40.
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São José e o eterno perfume da açucena
À semelhança dos anos anteriores, o mês de Março é parcial ou totalmente marcado pelo tom roxo da Quaresma. Há dois dias em que Março se veste de branco: 19 de Março – Dia de S. José; e 25 de Março – A anunciação do Senhor. São dias em que fazemos festa! Porque como José e Maria desejamos dizer “sim” a uma vida com outro Alguém, e com os outros. Também nós, em pleno século XXI, queremos continuar a acolher o Menino de Belém: abraça-Lo, pegar Nele ao colo, brincar e correr com Ele nas aldeias e cidades, viver grandes aventuras nos campos e nas florestas... queremos soltar sorrisos e gargalhadas de gratidão, e também chorar nos momentos de desalento, resultado do abandono e confiança naqueles que nos seguram pela mão e amparam no caminho da vida à semelhança de São José. No chefe da Sagrada Família de Nazaré encontramos o modelo do justo que cresce como um lírio, que a seu tempo espalhará o seu perfume. São José, um santo esquecido Alguns dias atrás alguém disse: «Vamos falar de S. José... que está tão esquecido nos nossos dias». Hoje falamos de tanta coisa! Falamos alegremente dos nossos dias, da nossa vida, e ainda bem que assim é. Porém, parece que é sempre mais fácil falarmos do que acontece à nossa volta. Recordamos as grandes figuras da história, da política, do ensino, do futebol, da música, e da televisão que sem dúvida são úteis à humanidade. E daqueles que nos mostraram a beleza de abrir a vida interior aos outros, quantas palavras lhes dedicamos? É tão fácil falar do sucesso visível dos grandes acontecimentos que ocorrem no mundo, mas nem sempre chegamos à grandiosa sabedoria de interpretar, e querer viver o sucesso (in)visível, que brota da interioridade, ou seja, dos pequenos gestos que geram paz, harmonia e esperança. Talvez por isso São José se tenha tornado o santo esquecido, porque viveu no silêncio e no escondimento. Nesse viver, sem publicidade e exibição, entregou-se fielmente à vocação sublime de ser pai. Pai adotivo de um Menino especial: Jesus! O humilde carpinteiro de Nazaré preocupou-se com o sentir. O carinhoso defensor do Filho de Deus viveu perfeita e harmoniosamente no seu tempo. No silêncio, escutou surpreendido o convite divino para ser pai do Salvador do mundo. Na humildade, longe dos anseios da fama, “escondido” na alegria da vida familiar respondeu calorosamente ao convite de Deus. São José é uma das figuras que caladamente continua a dar a volta ao mundo. Mas, é um homem esquecido que poucos vislumbram, na medida em que o seu modo de viver parece que pouco cativa. Absorvemos pouco daquele que é o amante dos pobres, o modelo dos operários, o espelho da paciência (como rezamos na ladainha). Pois vivemos num tempo de escassa paciência, e por isso é tão difícil unir às alegrias da vida, os seus cansaços e insucessos. Desejamos uma vida sempre mais fácil, com pouco empenho, responsabilidade e determinação. Quando assim é, esquecemos muito facilmente o que é viver, o que é amar, o que é dar-se...e o perfume da açucena de São José vai perdendo intensidade...mas nunca se extinguirá... São José, um santo de sempre São José é o amparo das famílias e o protetor da Santa Igreja. O papa João XXIII, por exemplo, confiou o Concílio Vaticano II à proteção de São José. No decorrer da história do mundo, foram e são muitos os homens e mulheres que admiram o homem do silêncio e da escuta, o pai que acolhe e que ensina, o esposo que ama e que se entrega sem medida. São José pode ser esquecido por alguns, mas continua a ter um papel ativo na vida da humanidade. É um modelo de inspiração, e um poderoso intercessor junto de Deus por nós. É agradável segredar-lhe as nossas alegrias, as nossas tristezas, as nossas esperanças e as nossas dúvidas. Conforta-nos também o facto de termos a humilde coragem de lhe pedir que fale da nossa vida bem baixinho aos ouvidos de Deus, como se Lhe estivesse a contar um segredo. É encantador, imaginarmos, mas acima de tudo sabermos que temos o guarda providente da Divina Família a dialogar com Deus sobre nós e por nós. Assim, teremos a oportunidade de continuar a sentir o doce perfume da açucena de São José, se nos empenharmos na construção de uma vida pura...uma vida rumo à santidade. São José é um auxílio para todos nós. Temos de nos agarrar a ele com toda a confiança e conversar com ele, como fazemos com Jesus e Maria, na nossa oração diária. Busquemos a companhia de São José diariamente, e não apenas quando se acende o sinal alarmante da aflição. Porque se este pai admirável esteve com Jesus, e se preocupou tanto com Ele, tem os mesmos sentimentos para connosco, que somos imagens vivas de Cristo. Hoje, São José continua a pegar ao colo com entusiasmo os filhos do século XXI. Pois a missão de pai foi-lhe confiada para sempre. Confiemos na sua proteção como fizeram homens e mulheres do passado. Consideremos o exemplo de Santa Teresa de Lisieux: “Pedi também a S. José que velasse por mim. Desde a infância tinha por ele uma devoção que se confundia com o meu amor à Santíssima Virgem. Todos os dias recitava a oração: «Ó S. José, pai e protetor das virgens!». E assim, foi sem temor que empreendi a longa viagem. Ia tão bem protegida, que me parecia impossível ter medo” (Manuscrito A, 57r). São José, o santo do dia do pai «Porquê que os teus filhos gostam tanto de ti, e te tratam tão bem?». Foram as palavras emocionadas de uma mãe e avó, dirigidas perante toda a família a um dos seus filhos. A esta observação o filho respondeu: «Nunca fiz nada de especial. Respeito os meus filhos, e eles respeitam-me». Quando há esta harmonia entre pais e filhos é com gratidão e esperança que se celebra o dia de São José, o dia do pai, o dia de todos os pais. Muitas vezes o melhor presente que podemos oferecer aos nossos pais, neste dia inaugurado pelo zeloso carpinteiro de Nazaré, é a presença, o “abração” apertado, o beijo da amizade e da intimidade própria da relação familiar. E quando, os amados pais, já tiverem partido para junto de Deus, devemos oferecer-lhe uma oração de gratidão: pelo amor com que nos acolheram e ensinaram a encarar a vida. Com alegria devemos continuar a confiar as nossas famílias à proteção de São José. Os pais de modo especial devem encontrar nele inspiração, para tornarem a vida familiar mais viva, alegre e confiante. Podem surgir momentos de desânimo, mas como São José os pais devem procurar forças em Deus, para bem desempenharem a missão bela e singular que lhes foi confiada. Portanto, recordemos as palavras do papa Francisco, do dia 19 de Março de 2014: “Os pais devem saber ser pacientes. Às vezes, não há outra coisa a fazer que não seja esperar, rezar e esperar com paciência, doçura, magnanimidade, misericórdia. Um bom pai sabe esperar e sabe perdoar.” Só pela confiança mútua entre pais e filhos, a família continuará a espalhar o suave perfume do amor, da ternura e da fidelidade pelo mundo... o perfume da pura açucena de São José. Feliz dia de São José, para todos os pais, que longe ou perto vivem uma relação de confiança e esperança com os seus filhos. Que em todos os lares se sinta o perfume da açucena de São José... http://dlvr.it/Nfq0xv
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