Tumgik
#Dormindo zero nada na noite anterior...
victor1990hugo · 1 year
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30deoutono · 2 years
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Eu só quero a minha cabeça leve.
Acordo e já quero morrer, tomo banho pensando em usar as giletes de barbear para cortar os meus pulsos ou melhor, a minha garganta. Me visto pensando em me enforcar com um lenço, desço as escadas do segundo andar avaliando se valeria a pena me jogar de lá, tomo o café da manhã desejando fervorosamente que toda aquela comida esteja envenenada. Dou um beijo no meu marido e me questiono em quanto tempo ele demoraria para arranjar outra, me despeço das crianças e peço um beijo. Dirigindo até o trabalho a minha mente arquiteta diversos acidentes, uma curva errada em alta velocidade, ir de encontro ao caminhão da faixa oposta. Entro no elevador torcendo para que ele desabe, sento na minha mesa, ouço pessoas, atendo algumas de suas necessitadas e conto os segundos para acabar o expediente. Na volta pra casa, engarrafado, “Qual a possibilidade de eu levar um tiro se eu me envolver em uma briga de trânsito?”. As crianças estão dormindo, em sobras de comida e uma vodca barata no fim da geladeira. Sirvo um meio copo, me dirijo ao jardim, sento em uma cadeira de plástico, respiro fundo e entorno o copo, essa é a primeira vez que não sinto vontade de nada, a minha mente está vazia e eu posso sentir um pouco de algo.
Acordo, tomo as pílulas, lavo meu rosto com mais força que o habitual, “Você já sentiu vontade de arrancar a própria pele?”. A comida não tem gosto mesmo que pareça tudo delicioso, respiro fundo, abraço as crianças, mal consigo encostar no meu marido. Ligo a música no alto, me concentro no tráfego e não ouço mais nada. Antes de me dar conta já estou estacionando na vaga habitual, subo as escadas, dou boa dia a todos, sento na minha mesa. Tive vontade de enfiar a tesoura nos meus olhos, sorri para o primeiro cliente do dia, cigarro no intervalo, na verdade são 3 cigarros mas tudo bem, aqui em cima ninguém vem e é ventilado suficiente para que as minhas roupas não cheirem a chorume, sento na mureta, olho para a cidade que ferve como um formigueiro, talvas vida, “quanto tempo sevaria para eu chegar à calçada?”. Chego em casa e tudo já está escuro, sento na cadeira de sempre, “só vou terminar a carteira e subo”, promessa da noite, tomo banho quente, minha pele já está vermelha mas eu mal sinto o calor, me visto e deito ao lado dele. “Acho que seria mais facil se a gente se amasse”. Durmo com o som daquela respiração ritmada.
Acordo, “Porque é tão chato escovar os dentes?”, sigo o caminho de sempre, pensamentos de sempre, o dia repete o dia anterior que repete o outra também, eu sigo. Todo dia.
Levanto no meio da noite assustado, respiração ofegante e coração disparado, sento na cama, respiro para me acalmar, conto de 100 a zero, volta a me deitar. Deito em cima do braço esquerdo mas não é confortável, tento o mesmo com o outro lado e me deparo com falha. O brutal sentimento de frustração. Sento-me novamente e afofo os travesseiros, não está bom o suficiente, deito de lado, deito de bruços, deito com o travesseiro em cima de seu rosto, não está agradável. Com a mente vazia desço as escadas, vou à farmácia pegar umas coisas e depois entro na adega. Peguei aquele da safra do ano que ele nasceu, subi as escadas e senta na mesma cadeira de plástico
“Só preciso de um momento de paz”, tomo um gole tímido, não consigo conter uma careta, respiro fundo e viro o resto. Começo a pegar as pílulas, separa-las por cor em cima da mesa. Inicio pelas pequenas e cor de bege, 5mg, foram 29 no total mas é fraquinho. Meu coração começa a bater em um ritmo engraçado.
Um gole bem amargo, queima minha garganta e arde as minhas narinas. Demoro um pouco para me recuperar e começo a separar as pílulas brancas, amasso todas elas e as jogo no fim do copo, mistura com o dedo e toma, “que horas são?”. Pego o celular com muita dificuldade, era hora de escolher a trilha sonora por admiro demais o Drama. Pop? Não, roquezinho básico? Muito agressivo. Música clássica seria um mico de tão cafona. Escolhi os mpb lentinho. Chorei com algumas e cantei com tudo de mim (fazendo o menor barulho possível), e foi relaxando os nervos, primeiro já não sentia os pés, eles estavam envoltos em nuvens macias de puro conforto, esticou-se na cadeira, foi encontrando-se a mesa, olhos fixos no corpo cujo o conteúdo balançava pesado.
“Ainda bem que eu vim de meia”, foi o que eu pensou por último, viro o conteúdo do copo e a imagem foi escurecendo. Era cartola tocando.
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escritordecontos · 2 years
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Na onda da moda
MADRUGADA insone, não foi nada tão terrível, acordei e fui ao banheiro mijar, mijado, digo, depois de mijar o sono passou e eu peguei o celular, vi que ainda era cedo, acho que seis e alguma coisa e ainda estava bem escuro lá fora, nessa época do ano os dias são menores que a noite, estava noite ainda, então abri o Tumblr e fui reblogando (o corretor tinha corrigido "reblogando" para "rebolando", se eu não tivesse visto e voltado a forma original o caríssimo leitor ia achar que eu estava dormindo acompanhado) uns posts em especial uns de fotos antigas que eu achei, e que achei muito interessante. Os últimos dois reblogues são de agora, quero comentar o anterior ao último, o da camiseta molhada, que não é o assunto de interesse, mas sim a calça super baixa e cinto super largo. Logo que voltei de Londrina para cá, Curitiba, ano 2006 e seguintes, na noite em especial, de dia também, as bichas usavam calças skinnies super justas e super baixas com cinto super largo, até eu comprei minha primeira skinny naquela época e era super justa e super baixa, o pau mesmo mole mal podia ser acomodado dentro, era preciso ajeitar bem as coisas para não ficar dividindo o saco e consequentemente parecendo uma bucetinha, como era o caso de um sertanejo, mas o pau sempre ficava marcado, em caso de ereção o pau duro quase saia para fora. Acho que até tenho umas fotos "mirror" and nonsense daqueles idos, quem sabe até posto aqui. Preferência de 11 em 10 gays o estilo também conquistava alguns boys, até porque as bandas o adotaram, Restart, NX Zero, Fresno e outras que me foge o nome tinham seus integrantes uniformizados nas skinnies e camisetas babylooks, ah!, as cuecas apareciam quase um palmo, isso é importante ser registrado. Era o tempo que eu saia aqui em Curitiba, mesmo nas baladas trash que eu frequentava havia boys interessantes metidos em minúsculos jeans skinnies dançando sem camisa na pista, achava aquilo adorável. Sempre achei e comentava muito na época que em especial esses galalaus da massa rude e sebosa, a working class, são abençoados com corpos perfeitos e qualquer jeans barato veste maravilhosamente bem. A moda muda o tempo todo, tendências vão e vem, recentemente as canelas ficaram de fora e agora voltou a calça para ser usada lá em cima, e as camisetas encolheram para deixar o umbigo de fora, elas, as camisetas, havia descidos e virado quase um minivestido, por enquanto só o João Guilherme ficou engraçadinho num look pavoroso desse, do umbigo de fora. Enquanto isso aguardamos pacientemente a moda mudar de novo e calças descerem a ponto de deixarem os pelos pubianos e o cofrinho de fora novamente, afinal, é o que queremos ver o tempo todo, não é mesmo? Depois voltei a dormir e dormi até umas 9, acordei de um sonho estranho, o prédio ao lado cuja construção já terminou tinha retomado as obras e quando abri minha janela me deparei com duas dúzias de boys pedreiros incrivelmente sensuais exibindo torsos, entradas para o play e havia um que me mostrou que estava sem cueca, pareciam modelos de um catálogo da Abercrombie.
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diariohiperativo · 3 years
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Já era quase meio dia quando o loiro decidiu parar de fingir que estava dormindo e se levantou ainda cheio de preguiça. Um banho rápido e a típica penteada com os dedos nos cabelos agora compridos foram o suficiente para que Lucas estivesse pronto para sair do dormitório. No caminho, pegou seu violão e arrumou os tênis nos pés. Passou depressa pela sala comunal e fez um desvio pelas cozinhas do castelo para beliscar alguma coisa, já que preferira trocar o almoço por mais tempo descansando em sua cama. Era maravilhoso ser da Lufa-Lufa!
O rapaz foi direto até o Pátio de Transfiguração para encontrar seu melhor amigo. Rufo já estava sentado sobre um grande pedaço de tecido sobre a grama. Apesar de ter crescido bastante, o garoto ainda parecia pequeno. Vez ou outra, o lufano se perguntava o porquê de seu melhor amigo ser aquele garoto tão diferente dele, mas logo a resposta vinha: não havia ninguém no mundo em que Lucas confiasse mais do que Rufo.
"Fala, Rufinho!" Lucas se aproximou do primo com seu habitual jeito despojado e baguncou os cabelos do menor como sempre fazia. O outro, em contrapartida, geralmente retribuía com leve sorriso de aprovação.
Ambos os jovens esbanjavam empolgação mesmo mostrando completa exaustão em suas faces. As noites de lua cheia não eram fáceis para um jovem licantropo. E desde que Rufo adquirira maturidade, habilidade e força para lidar com a maldição do primo, os dois vinham tendo tempos difíceis durante as transformações.
"Ah, mano! Eu tô com zero vontade de ficar a tarde toda estudando poções..." Lucas falou já deitado com a cabeça perto da pilha de livros que o primo levara. As notas do loiro na disciplina ensinada por sua madrinha Lillith não estavam das melhores e, desde que sua relação com Jhessy se tornara estranha, ele não tinha mais uma aba para ficar durante as aulas, logo Rufo, que estava num ano letivo anterior, assumira a tarefa de tutorar o mais velho.
O intuito daquele encontro não era, todavia, apenas ajudar o lufano a melhorar as notas em Poções, também era para que os dois aprendessem o máximo possível de poções e soros que os ajudassem a abrandar os efeitos da licantropia e fazer com que eles tivessem mais chances de sobreviver às transformações. "Rufo, cê sabe que não precisa fazer nada disso..." Lucas começou a falar, mas Rufo o interrompeu com um olhar sério de reprimenda.
"Do you hear me? I'm talking to you..." O lufano começou a cantarolar já dedilhando a melodia em seu violão. "Across the water, across the deep blue ocean, under the open sky, oh my, baby, I'm trying..." O loiro foi se empolgando e aumentando o volume da voz de leve. "Lucas, a gente precisa focar em..." Rufo começou a argumentar, mas o maior não deixou. "Boy, I hear you, in my dreams. I feel you whisper across the sea. I keep you with me, in my heart. You make it easy, oh, when life gets hard..."
"LUCAS!" Rufo exclamou pondo a mão nas cordas do violão para fazer o primo parar. Lucas esboçou uma expressão de surpresa, mas logo deixou um sorriso sair. "Tá okay, Rufinho. Parei já." O mais velho disse enquanto trocava o violão por um dos livros que ali estava.
...
Depois de algum tempo que pareceu uma eternidade para o lufano, seu primo mais jovem mostrou uma expressão de empolgação. "Lucas, olha essa poção..." Rufo falou antes de abaixar o livro e olhar para o amigo, que estava deitado, dormindo, com um livro aberto sobre o rosto. Rufo apenas sorriu e voltou a ler.
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diarioviagem-27 · 3 years
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Santiago - dia 2
09/04/19
Fiquei muito tentado a passar o dia inteiro na cama. Ja tive aventura o suficiente ontem, muito obrigado. Cheguei a acordar as 6h, mas o sol ainda não tinha nascido e pelo o que tinha pesquisado, nada estava aberto nesse horário. Voltei a dormir, mas ouvia as pessoas do quarto se levantando e saindo. Cheguei a abrir os olhos ao redor das 7h e parecia que todos já tinham Levantado. Passou pela minha cabeça que todos deveriam estar me julgando como preguiçoso. E acho mal educado ficar contrariando os outros, então dormi mais um pouco. Só acordei de verdade as 8h. Fiquei alguns minutos no celular, mas uma hora simplesmente pulei da cama. Então percebi que a maioria ainda estava dormindo. Me senti melhor com isso. Vendo agora, as pessoas que sairam cedo provavelmente sairam porque iriam prosseguir viagem.
Eu levantei e fui escovar os dentes. Estava um gelo. Parecia até osasco durante o inverno. Assim que voltei pro quarto, peguei minhas coisas e sai. Pensei em tomar meu café no hostel, mas preferi ir logo para a plaza de armas e comer meu pacote de bolachas por lá mesmo.
Vi o trajeto no mapa e fui. Não eram nem 9h ainda. O plano era descer até a plaza brasil antes de continuar até o centro. Queria passar lá simplesmente por ter o nome do meu país.
A plaza brasil era bonitinha. Tinha alguns briquedos bem coloridos para as crianças, algumas pessoas passeando, outras se exercitando.
Acabei sentando em um dos bancos e acabei comendo minhas bolachas por lá mesmo e peguei minha prancheta e tentei desenhar uma arvore. Não deu muito certo. Fiquei um tempinho tentando desenha-lá, mas não cheguei nem a desenhar as folhas. Passei um tempo tentando dar a textura do tronco sem sucesso. Porém enquanto estava lá, apareceu um cachorrinho lindo me cumprimentar. Não parecia de rua porque aparentava ser bem cuidado, mas não vi seu dono em lugar algum. Fiz um carinho nele e troquei algumas palavras. Tentei desenha-lo, mas falhei ainda mais. Não cheguei nem a esboçar o corpo direito, uma porque ele se mexia, duas porque uma hora ele simplesmente foi embora. Voltei pra árvore.
Assim que admiti meu fracasso com o desenho me levantei e continuei andando. Fui para a plaza de armas pela calle catedral, em busca de uma casa de cambio.
Me diverti no trajeto. E confirmei oq cheguei a suspeitar na noite anterior: tem muito restaurante chinês por aqui. Tinha um lugar inclusive que jurava ser um templo, mas não. Restaurante.
Tinha uma casa de cambio em especial que tinha pesquisado, mas na mesma quadra haviam outras casas, com preços melhores. Troquei em um estabelecimento dentro de uma galeriazinha. Era uma troca de R$1 por 170 pesos. Não estava ruim. Melhor que no aeroporto como sempre. Troquei R$90. Contente por finalmente ter dinheiro físico, continuei minha jornada até a plaza de armas.
A plaza de armas é bem agitada. Não cheguei a ver a história, mas creio ser o ponto zero da cidade. La fica a catedral central e ao redor possui vários predios oficiais do governo. Dei uma volta pela praça e entrei em uma galeria. Na parte externa dela tinha varios estandes que vendiam basicamente hot dogs. Os principais eram o "completo" e o "italiano". Pareceram gostosos e não eram caros. Decidi que iria almoçar lá. Fui pra área interna e dei uma volta pelos corredores, vendo as lojas.
Saindo das galerias, pensei em ir no museu de arte pré colombiana. Fui ver o mapa e vi a direção, mas foi nesse momento que notei a catedral de santiago. Achei que seria bom aproveitar que já estava lá e ver a igreja, ainda mais porque é de graça.
A catedral é incrivel. Quando estava chegando na plaza de armas notei um prédio longuíssimo que era bem imponente. Apenas não tinha entendido que era uma catedral. Não tenho certeza, mas tive uma forte impressão que ela é a maior catedral que ja vi. Nenhuma em sp parece ter esse tamanho. É bem grandiosa.
Ao entrar tinha umas mulheres tentando vender aquelas cordinhas de reza e as pessoas que entravam colocavam a mão em uma estatua q parecia uma bacia e uma mão em cima. Fui ver e tinha um pouco de água no fundo. Caia algumas gotas da mão. Imagino que isso seja a famosa água benta.
A esquerda tinha a paróquia. Tinha algumas pessoas lá rezando. Acabei entrando para orar também e agradecer por ter chegado bem. Enquanto estou de olhos fechados, um órgão começa a ecoar pelas paredes, acompanhado por um canto gregoriano. O padre entra. Era a hora de ir embora, mas pensei "por que não ficar?". Então fiquei e assisti a missa. Foi estranho acompanhar tudo em espanhol. Conseguia entender, mas assim que me desconcentrava parava de entender tudo. Nunca tinha visto uma missa antes. Não é tão diferente de um culto. Porém não fiquei até o final. Quando começaram a recolher contribuições eu fui embora. Não tenho grana o suficiente. Perdão.
Dei uma volta pelo resto da catedral, e apesar da arquitetura ser incrível, as artes e os vitrais não eram muito impressionantes. Tinha uma sala de oração tida pratiada que era maravilhosa. Assim que completei meu giro, sai.
Eram umas 11h30. Era hora de almoçar. Voltei para aquelas bancas de hotdog e fui procurar a mais barata. Achei uma que vendia só um completo sem bebifa por uns $870 pesos. Quando ia entrar na fila percepi um aviso que dizia :"apenas efectivo". Não iria gastar minhas cédulas. O dinheiro que troquei era mais para emergências. Tinha que priorizar cartão de crédito. Infelizmente, todas as baracas só aceitavam dinheiro em espécie. Tive que entrar em um dos restaurantes que ficavam em frente as baracas. Eles aceitavam cartão, mas eram um pouco mais barato. Fui no mais simples e pedi a opção mais barata do menu: um completo com bebida por $1750 pesos (acho). Pra beber escolhi chá. Paguei, sentei, entreguei o papel que recebi pra um cara do balcão e em menos de 5 minutos meu completo estava pronto. Eles eram servidos em uma base verde em formato de U. O completo era um hotdog com uma salsicha, pão de banha tradicional, molho de tomate com mais tomate que molho, uma pasta branca que achei a princípio se tratar de um tipo de requeijão, mas conclui que possivelmente era uma maionese bem suave e um negócio com cebola que não faço ideia do que era. Esse lanche estava muito bom. Diria que é bem melhor que os cachorros quentes de São paulo. O problema é q a todo momento tinha a sensação que os ingredientes iriam cair, mas consegui comer sem fazer muita sujeira. Provei uma pimenta que eles tinham a disposição e ela era muito gostosa. Minha bebida tambem não demorou a chegar. Pedi chá pensando se tratar de ice tea, mas não. Veio uma chicara de chá fervendo. Me ofereceram açúcar, mas preferi puro. Estava muito quente e queimei a língua no primeiro gole. Só consegui tomar quando ja tinha terminado de comer. Fiquei lá tomando o chá e vendo as coisas ao meu redor. Percebi que estava ouvindo uns sons estranhos que me lembravam dragon ball, mas não estava enxergando tv nenhuma no local. Dai que entendi que os atendentes deveriam estar com um celular atras do balcão assistindo. Assim que acabei, deixei uma mísera gorjeta de $100 pesos, agradeci e fui embora.
Sentei em um dos bancos da plaza de armas, e peguei meu livro do Jung. Li a introdução. Depois fui ao museu de arte pre colombiana. No patio do prédio havia alguns músicos tocando músicas clássicas, como canon e coisas do tipo. Pensei bem se iria mesmo no museu, já que ele é meio caro. Atravessei o patio inteiro ate a outra saida e ouvi uns violoncelos tocando alguma sinfonia famosa que não consegui nomear. Quando achei os músicos, fiquei assistindo eles tocarem embaixo do semáforo pra pedestres. Aproveitei pra filmar o semáforo que tem uma pequena animação quando está verde.
Me convenci a ver se estudante estrangeiro pagava menos no museu. E a resposta foi sim. O preço inteiro para estrangeiros é $7k, já estudantes estrangeiros pagam uns 3k500 pesos. Ainda meio caro, levando em conta que chilenos pagam mais ou menos uns 1k pesos.
O museu estava com 3 exposições. 2 temporárias e a fixa. Assim que entramos podemos subir, descer ou sair para o patio interno em direção as exposições temporarias e biblioteca.
Comecei pelo segundo andar, onde há peças de arte de varias civilizações pré colombiana (como diz o nome do Museu). Tem desde esculturas a peças texteis. Legal, mas nada muito estimulante. Algumas obras impressionam, mas as peças eram todas misturas. Em um mesmo vidro havia peças de culturas, locais e épocas diferentes. Tinha que ficar procurando a placa de cada objeto pra saber de onde era. Depois de um tempo cansa.
Terminado o segundo andar, voltei pro terreo e sai pro patio. Lá dava p ver uma das expos temporárias que eram fotos gigantes de decendentes de povos andinos. No patio dava pra ouvir os músicos de fora e estava um clima agradável. Sentei em um dos bancos e comecei a desenhar uma das portas de vidro. O desenho ficou bem ruim. Errei o ponto de fuga e as colunas foram todaa pro espaço. Fiquei lá por uma hora mais ou menos. Deixei pra terminar mais tarde.
Entrei na outra exposiçao que falava um pouco das linguagens extra linguisticas (?) dos povos andinos, como a dança, pintura e afins. Nesse momento ja estava sem paciência pra ler, então só passei pelos corredores. Depois entrei em uma parte interativa pra crianças e aprendi que os maias (ou incas?) usavam cordas pra contar. Cada sessão da corda era uma casa decimal e o número de nós ditava o número.
Saindo de lá desci ao subsolo ver uma área maia dedicada ao chile em si. Era uma area legal. Meio escura. Mas com ainda menos paciencia, acho que não cheguei a ler nada e nem a ver todas as peças.
Sai do museu e me direcionei ao hostel. Queria passar em algum mercadinho pra comprar algumas coisas. Essas mercearias tradicionais são meio intimidadoras. São muito, mas muito apertadas. Algumas mal iluminadas e os artigos ficam quase todas do outro lado do balcão. Entrei em uma delas, mas acabei comprando nada. Passei em outra que parecia mais convidativa e que possuia adesivo da mastercard na entrada. Comprei água, miojo, uns chocolates e "empanada venezuela" de frango. Deu uns 4k. O cara requentou a empanada no microondas, sentei em um banco em frente e comi. Acho q se essas empanadas fossem frescas, seriam meio que boas. Assim que terminei de comer e continuei meu caminho, vi que ao lado do mercadinho tinha uma loja dedicada a empanadas. Me senti um imbecil.
Chegando no hostel deitei na cama pra mexer na internet e falar com meus amigos. Tomei um banho. Desci até a sala pra terminar meu desenho e ler um pouco (bem pouco mesmo), preparei meu miojo e voltei pra cama pra me preparar para o dia seguinte
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a-desaguar · 7 years
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Sussurro
Foi rápida, quase mágica, a transição da decepção para a percepção do quanto eu tinha sorte por estar ali e por ser eu, naquela noite. A verdade é que exatamente aquilo que foi decepcionante acabou por me arrancar um sorriso do rosto, e esse roubo por muito pouco não me pôs a chorar. Ele havia dormido. Era nossa última noite juntos e o cansaço visível em seus olhos e em seu corpo deixara claro para mim que o dia terminaria em breve. É claro, era compreensível que após um dia inteiro de trabalho ele não tivesse mais energias para tanta atenção. Apesar disso, parte de mim (uma enorme parte, para ser sincera) esperava que se ele se esforçasse mais um pouquinho para que não deixasse os olhos pesarem, que não se acomodasse com o braço embaixo do travesseiro e virasse de lado, que não deixasse o sono vencer. Esperei, Esperei, Esperei, Perdi a batalha. Perdemos mais uma Lua. Nossos dias haviam chegado a zero e, por enquanto, não havia nada que pudéssemos fazer sobre isso. Então, para deixá-lo mais confortável, saí de seu abraço com um pequeno esforço e levantei do colchão. Deitei-me no sofá, onde podia ter uma visão melhor sobre ele e começar a fazer minha pequena retrospectiva mental dos nossos dias. Até aquela hora, eu já havia chorado no dia anterior e há poucos minutos, quando ele conseguia se movimentar para acariciar meus cabelos e me abraçar bem forte. Foi em um desses momentos que ele apagou.  Atrevo-me a pensar que mantinha seus olhos fechados justamente para não me olhar e pensar sobre a despedida. “É só não pensar no amanhã, amor. Pensa no agora e vai ficar tudo bem.” Sério, como ele conseguia? Olhava para ele, me questionando. Não pensar no amanhã ? Minha vontade era de perguntá-lo se ele estava vivendo o mesmo dia que eu, porque aquilo era absolutamente impossível. Não importasse se a gente tivesse que reviver esses breves adeus durante dez anos, eu sempre continuaria sendo a única de nós dois que se sentia mais fragilizada só de pensar em mais um ano sozinha. Mais um ano sem cheiro, sem abraço, sem cafuné, sem beijo, sem ele.  Eu poderia apostar que ele chorava quando eu não estava vendo. Ou eu era mesmo a pessoa mais dramática do planeta Terra. Esses meus devaneios foram interrompidos por sua movimentação durante o sono. Engraçado, ele se movimentava bastante. Sabendo disso, me aproveitei para fazer algum tipo de barulho que o fizesse acordar e perceber minha presença.  Sem sucesso no despertar.  O que aconteceu no instante seguinte, no entanto, foi algo que eu jamais esquecerei. Ele se virou na minha direção, ainda dormindo, abriu a boca e disse bem baixinho: “amor”. Era como se naquela frase ele jogasse toda sua respiração, pois apesar de baixinho, ela soava como algo pesado de carregar no peito. Mesmo assim, ele ainda a terminou “eu te amo”.  Ele falara comigo. Se declarou enquanto dormia. Minha boca se abriu automativamente e permaneceu assim por segundos, enquantos meus olhos se preenchiam de lágrimas quentes e ameaçavam escorrer. O mais emocionante e mais incrível daquilo tudo era que ele raramente sonhava. E, quando sonhou, eu pude sentir, eu pude ouvir, eu pude presenciar, mesmo que ele não se lembrasse depois.  Foi ali que me senti a menina mais sortuda do mundo, porque pude ouvir o “eu te amo” mais sincero possível. Por sentir que o amor pode ser demonstrado nas mais simples ações, mesmo naquelas não planejadas. Sentir que ele pode me preencher sem nem me tocar. Sentir que mesmo não estando comigo, eu estava com ele em seus pensamentos. Que podíamos ter perdida uma Lua, mas ganhamos uma constelação. - g.s.
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gwilymplots · 5 years
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[ ☻ ] my muse wakes up in your muse’s closet the night after a party. (Aleah x Ashton)(ai pode ser da época q elas começaram a namorar ou sair juntas)
Numa escala de zero a dez, Ashton daria cem para a dor que sentia na base da coluna, pelo menos duzentos para a da cabeça e nenhum número poderia definir o cheiro forte de vodka, principalmente na manga esquerda de seu suéter, o que fora explicado pela garrafa, agora vazia, que estava abraçada. Ainda com a visão embaçada e o ambiente escuro, seu primeiro instinto foi tentar se esticar, o que se provou uma péssima ideia.
Primeiro porque seu corpo inteiro estremeceu de dor pela posição desconfortável em que tinha dormido, segundo a garrafa de vidro rolou pelo assoalho batendo em algo fazendo o barulho ressoar por sua mente, e terceiro porque logo em seus primeiros movimentos foi interrompida por algo bem sólido contra os seus pés, evidenciando a falta de espaço do local.
Frustrada pela situação, coçou os olhos com ambas as mãos e endireitou-se no cômodo desconhecido, sentando-se apoiada contra a parede mais próxima e com as pernas cruzadas. Sabia que estava em um lugar pequeno e cheio de roupas. Era um closet. E apesar de algumas roupas lhe parecerem familiares sabia bem que aquele não era o seu closet. Poderia ser do anfitrião da festa? Ou sequer teria terminado a noite na primeira casa?
Passou bons minutos encarando as roupas penduradas acima de si, e as prateleiras ao seu lado e a sua frente, sabia que uma hora precisava sair, ou acabaria dando um baita susto na dona daquele armário, e por mais que a vergonha que enfrentaria fosse ruim, não queria nem saber como seria matar alguém de susto. E se tivesse sorte, talvez a pessoa nem estivesse do lado de fora, ou talvez ainda estivesse dormindo. Fora com esse pensamento, que se esticou para frente, abrindo a porta com o maior cuidado possível para que esta não rangesse.
Com espaço suficiente para espiar o lado de fora, reconhecia um pouco do quarto, ainda que sua mente não fizesse a ligação completa, sabia ao menos que era um dos dormitórios da faculdade, e pela decoração que era um quarto feminino. Respirou fundo (era agora ou nunca) e saiu engatinhando do armário, a garrafa vazia de vodka em uma das mãos poderia fazer o trabalho um pouco mais difícil, mas os sintomas da ressaca também faziam sua parte.
Fora do espaço confinado, Ashton ficou de joelhos, apoiando o quadril sobre os pés, precisando respirar fundo mais uma vez para não vomitar no quarto desconhecido, aproveitou a pausa para observar a ausência da dona do quarto e levantou-se, jogando os braços para cima numa espreguiçada que poderia jurar ter escutado todos os ossos de sua coluna estalarem de alívio. Tentou não fazer barulho aproveitando os segundos de paz, e até bocejou naquele momento, mas ao voltar a realidade deu de cara com Aleah.
Seus olhos arregalaram, e então tudo fizera sentido, a familiaridade das roupas e do quarto. Como não assimilara antes que estava no dormitório da garota que praticamente já estava perdidamente apaixonada? Tentou pensar em algo para falar, mas só depois de longos segundos tentando processar, escondeu as mãos atrás das costas tirando da vista da morena a garrafa. Ainda que fosse óbvio que ela já tinha visto, e se não fosse isso, sua cara cansada e cheiro forte a entregariam tão rápido quanto a imagem do objeto, não podia esquecer também o que tinha feito na noite anterior, isto é se conseguisse lembrar o que tinha feito, mas provavelmente a morena lembrava.
“Hm… Ok.”  Encarou os sapatos como se estes fossem interessantes, para não tornar o rubor de suas bochechas mais evidentes do que já eram. “What if… For the sake of our future relationship we pretend this never happened?” Riu baixo, balançando o corpo de trás pra frente ao alternar o peso de seu corpo entre os calcanhares e a frente dos pés, arrependendo-se da ação ao se sentir um pouco tonta. “I promise you I’m not a crazy stalker, just a little bit crazy when drunk. I’m gonna stop embarrassing myself, please don’t dump me, I’m nice.” Tentara soar o mais doce possível, não julgaria se Aleah não a quisesse mais ver depois do episódio, mas já não tinha nada a perder, e tentar não a atrapalharia em nada. 
“I’m gonna go now.” Sussurrou antes que a morena pudesse responder, e caminhou até a porta o mais rápido que conseguira no estado atual. Mais tarde conversaria melhor com Aleah, talvez ela não tivesse estragado em tão pouco tempo o que esperaria ser um relacionamento duradouro, mas no momento só conseguia pensar em chegar no seu próprio quarto, tomar um banho extremamente gelado, um analgésico forte e dormir até não conseguir mais.
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As maiores lições que tirei vivendo uma vida fora do padrão e longe do Brasil
A grama do vizinho sempre parece mais verde. E eu sei que pra alguns eu pareço esse vizinho, mas meus amigos, eu vos escrevo isso de um sofá, que a é minha cama aqui na Nova Zelândia, sim eu tô vivendo “de favor” desde que cheguei do mochilão pela Ásia e sabe qual é o meu emprego? Eu vendo sorvete. Pois é!
Decidi largar a vida “padrão” pra viver pra viajar, eu me mato de trabalhar e quando eu tenho o suficiente largo tudo de novo e viajo de novo, quando o dinheiro está acabando eu meto a cara no trabalho de novo e assim eu sigo. Nessa história toda coleciono momentos, lugares e pessoas inesquecíveis. Mas o mais importante: a cada dia uma nova lição. Dizem que eu mudei muito desde que deixei o Brasil e eu explico o porquê:
1. Aprendi que dinheiro é SÓ dinheiro: vivendo uma vida num lugar diferente de tudo o que tu conhece, tu vai perder muito dinheiro, seja por comprar algo num lugar mais caro e depois descobrir que podia ter pago a metade do preço, seja por levar golpe (já levei 2 aqui) ou seja por ter que comprar uma passagem de emergência quando está viajando (no meu caso paguei quase 4 vezes o valor normal de uma passagem pra voltar pra Nova Zelândia quando estava na Asia, q-u-a-t-r-o vezes!!!!). Eu odiava perder dinheiro, pq sempre ganhei com muito suor, e ainda odeio claro, mas aprendi que dinheiro é só dinheiro, que com 1 ou 2 semanas de trabalho tu recupera o prejuízo (vantagens de morar na NZ, ganhar por hora e receber por semana, tu realmente vê o resultado do teu trabalho em dinheiro). E o mais importante: perder dinheiro e ficar no zero te faz dar valor quando ver dinheiro na conta.
Leia também: subemprego no exterior - e porque vale a pena
2. Aprendi a desapegar de bens materiais: meu desapego começou com roupas, quando tu não tem uma casa fixa, tu precisa ser prático e ter só o necessário na mala, e TUDO tem que caber na mala pra facilitar a locomoção. Desapeguei de muita coisa. Estraguei meu iPhone na Asia e não tinha dinheiro pra comprar outro então comprei um Samsung barato e achei que ia morrer sem meu iPhone, mas tô viva sem iPhone e muito bem obrigada. Depois dessa mesma viagem quando cheguei na Nova Zelândia vendi minha Gopro porque precisava de dinheiro, mas tudo bem, também tô viva sem ela.
3. Aprendia a ser grata: ao invés de pensar “meu Deus, não tenho dinheiro, não tenho casa, que vida de merda vou voltar pro Brasil” eu aprendi a pensar “meu Deus, como eu sou abençoada! Não tenho dinheiro nem casa, mas tenho amigos maravilhosos que me dão todo o apoio e o sofá pra eu dormir, imagina se não tivesse ninguém?!”
4. Aprendi que ninguém é tão alguém que não precise de ninguém: sim por mais dependente que tu seja tu vai precisar das pessoas quando for viajar ou morar fora, vai precisar de informação na rua, vai precisar de alguma indicação de trabalho, vai precisar de alguém que te dê dicas e tire tuas dúvidas, vai precisar da imigração pra te dar o visto, vai depender de muitas pessoas pra muitas coisas, sempre, lide com isso.
5. Aprendi a desenvolver habilidades por necessidade: tive que aprender a carregar bandejas cheias de taça de vinho e pratos pesadíssimos e fingindo que tá tudo bem. Tive que aprender a lidar com o público pra ser garçonete e a dobrar lençóis de elástico pra trabalhar num hostel, também nesse mesmo emprego tive que aprender a fazer 50 camas em tempo recorde e a ter estômago pra limpar vômito de hóspede.
6. Aprendi que todo trabalho é digno e a não me envergonhar disso: vocês que me conhecem, sabe que não sou escandalosa, tenho a voz baixa e ainda falo rápido, pois é, estou trabalhando numa loja de sorvete e final de semana tive que ficar do lado de fora com um freezer gritando na rua “ice cream takeaway for 4 dollars” vocês me imaginam fazendo isso? Nem eu me imaginaria, mas eu trabalhei feliz, dando valor pra cada hora de trabalho que estaria na minha conta na semana seguinte. Assim como nunca tive vergonha de nenhum trabalho anterior, que muitos consideram “humilhação” ou “sub emprego”, tô bem feliz com o meu sub emprego que em 1 semana me paga mais que teu escritório em 1 mês, obrigada.
7. Aprendi que o ser humano é adaptável: minha mãe que o diga, só comia do bom e do melhor, não dormia sem ar condicionado e com NENHUM barulho por menor que fosse. Hoje como muito pão com ovo e macarrão com atum enlatado. Hoje faz mais de 2 meses que não tenho um quarto e mais de 9 que não tenho um quarto só pra mim. Nos últimos dois meses dormi em hostel dividindo quarto com mil pessoas enquanto viaja e desde que voltei pra NZ estou dormindo no sofá. Antigamente se alguém me acordasse 5 minutos antes do despertador tocar era morte na certa, hoje em dia todo mundo me acorda horas mais cedo do que eu preciso, não tenho opção, durmo na sala.
8. E por fim aprendi que o importante não é ter, é SER e VIVER: tudo o que eu tenho de material estão dentro de duas malas, como já mencionei nem casa eu tenho, mas eu tenho muitas histórias pra contar, muita experiência de vida e alguns mil kilômetros rodados e isso me faz feliz.
Apesar de o nome do meu blog ser “feliz 7 dias por semana” e de tudo que escrevi acima, é claro que não é nada fácil viver essa vida, tu já se imaginou indo trabalhar e passar o dia pensando aonde vai dormir essa noite? Sem ter um lugar pra chamar de casa por mais de 2 meses? De ter que ficar pulando de sofá em sofá dependendo de amigos pra ter um teto? Arrumar tua mochila e se mudar 3 vezes em 1 semana? Ficar batendo de porta em porta de restaurante e café pedindo emprego de garçonete? Trabalhar o dia todo em pé vendendo sorvete e em alguns dias de folga ao invés de descansar trabalhar como garçonete? Não, não é fácil, mas uma vez li em algum lugar aí pelo mundo uma frase que dizia “everyone has stories to tell, what are yours?” que significa “todo mundo tem histórias pra contar, quais são as suas?”.
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rpgyc-blog · 7 years
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Quem não conhece NAOMI? ELA vive em MOMOIRO e trabalha como atendente na SOFT GLACÉ ICE CREAM SHOP. As más línguas dizem que ela se parece com LEE JOOYOUNG, mas os bons olhos dizem que não. Ficou curioso? Siga-a no twitter e tumblr.
INFO!
Yokoyama Naomi.
15/06/95.
Nasceu em Gumyoji, Japão.
Buzen, Momoiro.
Shimemeguro, Apt. 102.
Atendente na Soft Glacé Ice Cream Shop.
Nasceu na cidade, mas se mudou ainda na infância e voltou á cerca de cinco meses para ficar de olho na avó materna.
CURIOSIDADES!
1. É filha de mãe japonesa e pai coreano. 2. Tem medo de fantasmas, mas finge que não. Seus olhos lacrimejam apenas com a menção á algo sobrenatural. 3. Tem claustrofobia e as vezes sofre de sonambulismo.   4. Tem três animais de estimação: uma gata que gosta de dormir dentro de capuzes e buga quando acariciam uma parte das suas costas (Aiko); um coelho cinza que acha que é um cachorro (Natsu); e um cachorro, que é um pouco estranho, mas que Naomi o ama mesmo assim (Toyo). 5. Ama armas brancas e secretamente tem uma coleção delas. 6. Planeja ir estudar Patisserie em outro pais. 7. Nas horas vagas gosta de desenhar e fazer doces. 8. Não gosta da madrasta e do meio-irmão. 9. Aprendeu Taekwondo no tempo que morou na Coréia. Chegou até a faixa vermelha ponta-preta antes de sair do país. 10. Fala coreano fluente.  
PERSONALIDADE!
O ar descontraído e acolhedor que rodeiam a mestiça são alguns dos seus principais atrativos. Acostumada a ficar feliz com coisas simples, gosta de arrancar sorrisos e risadas das pessoas. Encara os problemas com otimismo e bom humor, mas como uma boa humana, também tem seus momentos de fraqueza. Naomi não gosta de demonstrar sentimentos "tristes" ou falar sobre seus problemas - as únicas testemunhas dos seus momentos-não-tão-legais são suas cobertas e seus bichinhos de estimação -, prefere sempre sorrir, mesmo que esteja em fragalhos.
Se apega emocionalmente rápido ás coisas, mesmo sabendo que isso não é saudável para si. Sabe o gosto que uma perda pode ter, e não gosta nenhum pouco do sabor; por ter uma boa memória, se lembra de todas as vezes que deixara laços importantes para trás. Uma vez ganhado o carinho da garota, levará junto uma parceira para qualquer situação, além de uma ouvinte excepcional e um pote de afeto para qualquer hora.
A Yokoyama é o tipo de pessoa que pode falar de qualquer coisa com qualquer pessoa. A garota gosta de se comunicar e aprender coisas novas, sua cabeça está o tempo todo trabalhando freneticamente; ela pode começar falando sobre a teoria da conspiração e momentos depois estar refletindo sobre a reprodução dos ornitorrincos. Aleatória e elétrica desde pequena, os que convivem com a garota dizem que é comum encontrá-la conversando (ou rindo) sozinha enquanto faz alguma coisa.  
Mas Naomi também tem um lado sério. Ela sabe quando é hora de puxar orelhas ou de discutir. Sabe que o certo é certo mesmo que ninguém esteja fazendo ou digam o contrário. Não tem medo de falar e sempre busca ser inteiramente sincera. Observa e analisa antes de pensar em ter uma opinião sobre o assunto/pessoa, e quando tem, é difícil fazê-la voltar atrás - mas também não tem vergonha de assumir caso esteja errada, afinal, todos estão suscetíveis ao erro.  
BIOGRAFIA!
Foi numa tarde quente de primavera que a pequena Naomi resolveu que finalmente era hora de vir ao mundo.  Desde as primeiras semanas os pais souberam que ia ser uma gravidez de risco, mas a mãe deixou claro, desde o começo, que iria dar á luz ao bebê independente de qualquer complicação.
Esse foi o motivo de varias brigas do casal.
O bebê era muito esperado pelo casal e avós maternos - os pais do rapaz, que sempre foram contra o relacionamento dos dois desde o começo, deixaram bem claro que se o bebê morresse e levasse a mão junto iam ficar muito felizes. Mesmo assim, o pai de Naomi mandou uma foto dela para os pais; uma pessoinha pequena e vermelha, dormindo serena nos braços da mãe e com saúde de ferro, segundo os médicos. A mãe de Naomi a amamentou duas vezes e lhe deu todo o amor que conseguiu antes de vir a falecer, horas depois do parto, por conta de uma hemorragia interna. Naquela noite, o pai da recém-nascida prometeu que lhe amaria pelos dois, e deu o nome da esposa á filha.
A garota cresceu feliz em Gumyoji, correndo e brincando junto da sua melhor amiga e da sua família. Seus avós frequentemente lhe contavam historias sobre sua mãe, e ela sempre levava uma foto da mesma consigo par aonde quer que fosse. Estava para entrar no ensino fundamental quando seu pai lhe contou que teria que se mudar. Não foi difícil convense-la, depois de uma conversa e uma promessa de que voltariam para visitar os avós e os amigos, Naomi concordou, sem saber que dali pra frente as coisas só desandariam. Naomi foi matriculada em uma escola de Tokyo, e estava animada para ir á escola até perceber que as crianças dali não eram tão legais quanto as de Gumyoji. Já nos primeiros dias, ela já sentia o gosto do que era o bullying. Crianças conseguem ser muito más quando querem. Ela não entendia o porque de estarem sendo maus, já que não tinha feito nada de mal á eles. Foi um ano e tanto para Naomi.
A segunda mudança veio, e dessa vez foram para uma cidade mais afastada do centro. A garota acreditou no pai, que disse que ali seria diferente, mas não foi. Os anos seguintes foram a mesma coisa; os dois não passavam mais de um ano em uma cidade, já tinha entendido que criar laços não era uma opção plausível, e mesmo sabendo que deixaria a cidade logo, a garota, teimosa, ainda fazia algumas amizades. Seu pai dizia que os dois eram nômades modernos. Naomi não entendia que tipo de trabalho o pai fazia. "O seu trabalho é conhecer o Japão todo?", ela perguntava, mas o pai ria e dizia que apenas era muito requisitado em diferentes lugares.
Com o passar do tempo, começou a entender o bullying. Eles precisavam de alguém para descontar as frustrações, e ninguém melhor do que a aluna transferida que veio da cidade amaldiçoada pra isso. Eles faziam piada das suas roupas, do seu cabelo, da forma que segurava os hashi e do jeito que falava. A chamavam de homem, faziam piadas por ela ser mestiça e as brincadeiras sem graça com seus materiais não tinham fim. Qualquer coisa de diferente que acontecia era por culpa dela; tinha trazido os youkais de Gumyoji pro colégio. Sempre que ia ao banheiro era uma discussão; as garotas não a deixavam entrar, porque ali só podia entrar meninas. Todo dia era uma brincadeira nova, um apelido novo, todo dia um tipo de xingamento recém criado era espalhado e rapidamente posto em uso, e mesmo com tudo isso, Naomi continuava firme, sorrindo para os amigos e falando do programa que tinha visto na noite passada. Seus amigos se irritavam com a indiferença da garota para com o que os outros faziam, e ela apenas dava de ombros e falava: "Se eu revidar vai ser pior."
Mas, um dia, eles passaram do limite. No final da aula, um grupo de estudantes mais velhos se juntaram e a cercaram. As piadinhas eram de baixo calão e os beliscões vinham de todos os lados. "A gente vai te ajudar a sair do armário.", um deles disse, rindo, antes de trancarem ela dentro do armário de limpeza. Não tinha como ela sair de um lugar onde nunca esteve.
Era apertado e escuro. Naomi não conseguia respirar, nem gritar por ajuda. Tremia, seus ouvidos zumbiam, começou a hiperventilar. Sabia que tinha que manter a calma, mas tinha medo de perder o controle. Estava apavorada. Não sabia quanto tempo tinha passado até o momento que o vigia apareceu e não soube como o pai tinha chegado ali, mas se agarrou a figura paterna e chorou em silêncio. No outro dia, Naomi acertou o apagador no rosto do garoto que veio lhe perguntar se o empurrãozinho do dia anterior tinha ajudado.
Estava vivendo na Coréia quando entrou pro colegial. Seu pai, agora distante e frio, se casara novamente, e sua madrasta era a mãe e mulher perfeita. Quando estava o pai de Naomi estava por perto. As duas se estranhavam frequentemente, e o meio que a mulher achou para sempre ganhar as discussões era ameaçar a garota de colocá-la dentro do baú do seu quarto. Um dia, Naomi pagou pra ver, e a mulher realmente a colocou lá. Seu meio-irmão, cinco anos mais velho, que no começo se mostrou muito amável e prestativo, começou á assediá-la discretamente: começou com abraços e brincadeiras de duplo sentido que a deixavam extremamente desconfortável, e chegou até o nível em que acordou com ele por cima de si, sem roupa. Ela contou tudo para o pai, disse o que realmente acontecia enquanto ele estava fora e quem realmente era a mulher com quem ele havia se casado. Ele não acreditou, e quando Naomi insistiu, ele acertou seu rosto com um tapa. Ela cortou as relações que tinha com os moradores da casa ali. Arrumou as coisas e comprou a passagem de volta para o Japão - antes de sair, quebrou o vaso preferido da megera e o quebrou na cabeça do seu filho. Voltou para Gumyoji porque soube que a avó não estava bem de saúde, e aproveitou para começar do zero na cidade natal.
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