#Divergente Estrada
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Hoje eu e a Dragyn (minha guitarra), tivemos de ir em Brasília. Infelizmente, na minha região não tem luthier para fazer reparos, então tive de ir lá; +/- 130 km ida e vinda. O luthier foi gente fina e fez umas modificações interessantes nela além dos reparos, não cobrando nada por isso.
O reparo que iria fazer não ficou impecável, mas, ficou bem melhor que o anterior.
Eu sofri tanto com essa guitarra nos últimos dois meses, que, muita das vezes, chorei e tive crises de raiva, mas após me ver suportar várias batalhas, não desisti e fui de um passo de cada vez. Essa semana vai chegar a placa de áudio, mês que vem o fone de monitoração.
Eu sempre odeio sonhar e amar algo, quando amo e sonho, tudo se torna demasiadamente pesado, pois, infelizmente, muita das coisas que corro atrás e gosto são totalmente divergentes do que me é economicamente viável. Só consegui o que precisava por "milagre" atrás de "milagre". Muita gente me ajudou após ver meu empenho em aprender, o amor que tenho pela música, e o quanto me empenhei em conseguir o que precisava para estudar música em si.
Pude, também, perceber nessa viagem o quanto o ambiente ao nosso redor muda nossas emoções. Em Brasília me senti completamente despreocupado com as pessoas, e encontrei pessoas legais no luthier onde nem fiquei nervoso com a conversa, todos foram receptivos e havia uma reciprocidade legal nos assuntos que tínhamos em comum. Há uma frase que diz, mais ou menos, que a cura para a solidão não é simplesmente conversar, mas ter diálogo de qualidade; nunca senti algo ser tão verdadeiro em minha vida como a máxima dessa frase, hoje.
Eu e a Dragyn passamos maus bocados, nós dois fomos vilipendiados e deixados na sarjeta, estranho pensar nisso como um símbolo — a adoção de quem vê em algo um valor pelo objeto em si só, além da doçura que produz, mesmo que haja prejuízo na estrada da adoção, a linha de "chegada" compensará todo e qualquer empecilho.
Enfim, acho que viajei na maionese nesse post, só queria deixar registrado que finalmente, após árduos meses de angústia e espera, consegui arrumar minha guitarra e está tudo em etapa final.
Enfim, mais um post de um diário de um simples neurodivergente...
Agradeço a R. e também outro R. Por me ajudarem nessa jornada 🤜
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O regresso do autocarro 800 Gondomar à estrada, teve uma 1ª paragem cheia de punk e rebeldia | Reportagem Completa
Alô dos 800 Gondomar | mais fotos clicar aqui Já tinha saudades de assistir a um concerto no 4º piso do Edifício Garagem, o Maus Hábitos. Perto das 21:30 horas subi aquele lanço de escadas infindável em direção ao ritual obscuro de Ruca Bourbon (também conhecido pelo seu projeto DJ Urânio), figura incontornável da noite mais underground do Porto, que apresentou-se com a sua Rádio Sonoplasmática.
Entramos na sala bem escura, e no meio dela, diferente do que normalmente acontece, estava Ruca Bourbon. Perante si estava o altar no qual tinha montado com diversos objetos, do mais absurdo ao mais bizarro. Coberto com uma balaclava o artista fazia performance rituais invocando diversas criaturas e mostrando-as às dezenas de pessoas que começavam a encher a sala. Nenucos com foguetes na nuca, Action Mens desfigurados, instrumentos, se poderemos chamar assim a objetos que soltavam sons do mais ridículo ao mais sóbrio, sempre acompanhados ora por batidas bem ritmadas (por vezes nem tanto) e aceleradas ora por sons mais ambient. Rádio Sonoplasmática não é um espetáculo de música mas sim um espetáculo de performance liderado pela sua figura mais sagrada – DJ Urânio. Impossível de prever o próximo passo, o artista trazia constantemente camadas divergentes com tanto de misterioso como de excêntrico.
800 Gondomar ao vivo no Maus Hábitos | mais fotos clicar aqui Apesar de disruptivo, o concerto... a performance de Rádio Sonoplasmática, foi um aquecimento tanto visual como auditivo perfeito para a real razão de estar naquela hora naquele local, o regresso dos 800 Gondomar.
Começaram logo a abrir, sem pedir licença com “Sou Cidadão”, uma das malhas mais conhecidas do trio de Rio Tinto. Em palco apresentaram-se Fred no baixo, Rui aka Querido Líder na bateria e Alô Farooq na guitarra. O trio dividia entre si o papel vocal sendo impossível de definir um só vocalista, trazendo para cima do palco uma dinâmica incomum.
A sala praticamente encheu para ver o regresso de uma das bandas mais queridas da cena underground do Porto, após um hiato (poderemos chamar assim) de praticamente 6 anos. A razão para tal foi ‘São Gunão’, o segundo longa duração do trio.
Rui dos 800 Gondomar | mais fotos clicar aqui A segunda música da noite foi mesmo a primeira de uma setlist claramente virada para o novo disco. Começaram a soar as guitarras a rosnar e a bateria descontrolada a ritmar “Rio Tinto”, malha de 1 minuto e 56 segundos, com alusão bem vincada relativamente à especulação imobiliária, que pelos vistos já atingiu aquela zona periférica do Porto – “eu não sei mas ouvi dizer, que aqui já não dá para viver”.
Na linha da frente encontravam-se umas poucas de dezenas de fãs mais acessos, que soltavam o headbanging e debitavam as letras como ninguém, contagiando um pouco também o resto da sala.
À terceira música os três elementos já estavam mais horizontais do que verticais (parafraseando o baterista) mostrando toda a sua atitude punk e rebelde que na verdade é o que queremos num concerto dos 800 Gondomar.
Fred dos 800 Gondomar | mais fotos clicar aqui “Ax Gti”, “Mataram o Fábio” e “Faca No Bolso” faixas mais recentes ainda pouco tocadas ao vivo, ouvidas por um público que teve honras de ouvir 'São Gunão' praticamente de lés a lés naquela 1 hora e pouco de concerto. Mas um dos momentos mais bonitos veio com a música de 2017, “Preguiça”, do disco ‘Linhas De Baixo’.
A banda despiu-se de praticamente todos os instrumentos, apenas se fazendo ao ouvir muito ao de leve o baixo de Fred. Alô e Rui num momento intimista, até familiar diria, deitaram-se no meio do público e em uníssono cantaram - “és a minha, gotinha de água…” vezes sem conta trazendo para aquele loop infindável as dezenas de pessoas, num momento de comunhão perfeito.
Alô no meio do público | mais fotos clicar aqui Depois daquele momento de acalmia, voltaram os acelerados BPMs com “Nem É Bom” e após terem quebrado aquela barreira com o público, toda a sala já estava em agitação não se vendo uma vivalma parada no seu metro quadrado, sendo uma constante até ao final do concerto.
O concerto parecia já ter atingido a meta final, até quando um dos elementos dos 800 Gondomar diz - “Sabem aquela música que sai nos discos mas não se toca ao vivo? É esta, apenas tocaremos esta música aqui”. Alô Farooq pega no seu microfone e na sua guitarra ao tiracolo, penetra por entre as pessoas e coloca-se entre nós começando a dedilhar a sua guitarra, acompanhando lá atrás na bateria, pela pandeireta de Rui. Solta-se então a “Sexta-À-Noite Com o Monstro”, música que se destaque do resto do cardápio pelo seu folk rock, a lembrar Black Lips. Em mais um momento bonito, as dezenas de pessoas rodearam Alô e cantaram em uníssono, transformando aquela sala dos Maus Hábitos numa autêntica festa saída do um filme western.
Alô e Fred em comunhão com os fãs | mais fotos clicar aqui Foi numa sexta-feira à noite, 5 de Abril de 2024 que os 800 Gondomar terminaram com “Sexta-À-Noite Com o Monstro”, última faixa de ‘São Gunão’ e também a ultima música daquela bonita noite.
O autocarro 800 Gondomar volta agora à estrada dia 24 em Braga, no RUM by Mavy, e partir dai irá rasgar curvas um pouco por todo Portugal.
Reportagem fotográfica completa: Clicar Aqui
Alô e Fred em comunhão com os fãs | mais fotos clicar aqui Texto: Luís Silva Fotografia: Jorge Resende
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"FOI NO 1º TURNO" - ANÁLISE DE UM GRUPO BOLSONARISTA NO TELEGRAM APÓS AS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2022
Com o barateamento dos smartphones e o acesso massivo a redes sociais e aplicativos de mensagens, a internet passou a influenciar profundamente a comunicação política e o processo eleitoral no Brasil e no mundo na última década.
Cesarino (2020) define como populismo digital o mecanismo no qual os participantes dessas redes digitais - notadamente de extrema direita -, mesmo sem nenhum tipo de direcionamento explícito, agem de forma organizada, produzindo conteúdos coesos e orientados a um direcionamento específico, seguindo o mesmo padrão discursivo e estético. Ela aponta que, diferentemente das eleições americanas em 2016, quando eclodiram os escândalos da Cambridge Analytica (que utilizou o micro-direcionamento algorítmico e análise de perfis para manipular o processo eleitoral americano), no Brasil grande parte desse movimento foi coordenado de forma quase orgânica, através de aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram.
Com uma série medidas tomadas pelo aplicativo WhatsApp para coibir a disseminação de fake news e manipulação política (como a restrição do número de participantes em grupos a 256 membros e o encaminhamento de mensagens limitado a apenas 5 contatos por vez), o Telegram assumiu o protagonismo nas últimas eleições como canal de comunicação política. E, com a vitória do candidato à presidência Luis Inácio Lula da Silva e a legitimidade das eleições sendo sistematicamente questionada pelos apoiadores de Jair Bolsonaro, o aplicativo tem sido usado como plataforma de disseminação de narrativas conspiratórias e organização de protestos antidemocráticos.
DEFININDO O INIMIGO
A imensa adesão de pessoas (muitas delas até então sem um histórico relevante de participação política) foi conquistada através da mobilização por afetos e uma estratégia de pânico moral - um movimento de massa baseado na percepção falsa ou exagerada de que algum comportamento cultural ou grupo de pessoas é perigosamente desviante e representa uma ameaça aos valores e interesses da sociedade. No ambiente digital, tal mecanismo ganha um novo peso, gerando apelo emocional que resulta em uma enxurrada de cliques e engajamento.
O pânico moral pode ser visto como um ato de controle social, já que com toda a indignação e histeria gerada, as pessoas procuram figuras de autoridade para "limpar a bagunça", criando uma legislação que controle a ameaça percebida ou reforçando sua autoridade para controlar tal ameaça. Esse mecanismo mantém as pessoas constantemente mobilizadas, além de sustentar a coesão do grupo (apesar de suas difenças individuais) através da identificação de um inimigo comum.
Com o insuflamento do binarismo político promovido pela organização algorítmica das redes sociais, onde o contato com o diferente e divergente é quase anulado, as pessoas perderam a capacidade de conviver com ideias contraditórias.
Dessa forma, elas se aprofundam cada vez mais em suas bolhas, onde só se conectam com pessoas com os mesmos valores, crenças e ideias, sendo constantemente reafirmadas. Esse processo as induz a pensar que a maior parte do mundo pensa da mesma maneira, criando uma ilusão de hegemonia.
Esse sentimento é fundamental para entender por que muitas pessoas ainda não aceitaram o resultado das eleições presidenciais de 2022, onde o candidato de esquerda, Luiz Inácio Lula da Silva, foi declarado eleito, vencendo o candidato à reeleição Jair Bolsonaro.
Com uma série de protestos antidemocráticos ocorrendo em estradas e portas de quartéis em todo o país, resolvi analisar um grupo bolsonarista no Telegram para entender melhor como pensam, o que defendem e como se organizam os eleitores de Jair Bolsonaro que não se conformam com o resultado das urnas.
Selecionei então o grupo aberto "FOI NO 1º TURNO", criado após o segundo turno das eleições, que conta com quase 14000 pessoas.
OS "CIDADÃOS DE BEM"
Kalil (2018) identifica que um dos principais mecanismos de coesão dos eleitores de Jair Bolsonaro é a identificação com a alcunha de "cidadão de bem", que luta contra todas as formas de "corrupção" - seja ela política, moral ou religiosa.
Criou-se assim uma noção específica de pessoa e uma sensação de pertencimento a grupo com uma conduta correta. Dessa forma, "cidadão de bem" seria aquele que sabe se comportar nas manifestações, se distinguindo dos “bandidos” (corruptos) ou de quem apoia bandidos, e se afastando de categorias, grupos e pessoas ligadas à esquerda.
O GRUPO
[Figura 1] Imagem do grupo "FOI NO 1º TURNO" no Telegram no dia 30 de Novembro de 2022.
O participantes têm em comum a rejeição à Lula e às "pautas da esquerda", além da não aceitação da vitória do petista nas eleições e o apelo às Forças Armadas para "salvarem o Brasil". Apesar de quase uma centena de mensagens sendo compartilhadas diariamente, eles raramente questionam o conteúdo das mensagens enviadas. Discussões ocorrem apenas quando algum infiltrado envia mensagens - momento em que o grupo prontamente se reúne para se defender e pedir ao administrador sua expulsão.
Entre as mensagens enviadas estão direcionamentos sobre a organização de manifestações, conteúdos de apoio a Jair Bolsonaro, pedidos de intervenção militar, citações de fraudes nas urnas eletrônicas e resultados manipulados, além de críticas constantes ao Lula, ao PT e ao "comunismo".
É frequente a apelo emocional e moral nas mensagens compartilhadas, sejam elas positivas (esperança, força, desejo de ordem e justiça) ou negativas (ódio ao inimigo, pânico moral, deslegitimação da imprensa e críticas a todos que aceitam o resultado das urnas).
OS CONTEÚDOS COMPARTILHADOS
Analisei os principais tipos de mensagens que circulam no grupos bolsonaristas, as separando por temas. Até o dia 30 de novembro, foram compartilhados um total de 480 imagens, 525 vídeos e 497 links, além de mensagens de voz e arquivos.
Abaixo segue uma seleção dos principais tipos de mensagens compartilhadas no grupo.
FRAUDES NAS ELEIÇÕES
A principal pauta do grupo é a de fraude nas eleições. Há uma constante narrativa que tenta desacreditar o sistema eleitoral brasileiro, com imagens de resultados falsos e supostas descobertas de urnas adulteradas.
Para eles, não há a menor possibilidade do candidato do PL ter perdido a disputa, e o desejo comum é que as eleições sejam anuladas e as Forças Armadas tomem o poder.
APOIO AO PRESIDENTE
Não é aceito nenhum tipo de crítica a Jair Bolsonaro no grupo, e os participantes do enviam a todos o momento mensagens de apoio e aprovação às ações do presidente. Um fato interessante é que, mesmo Bolsonaro não declarando abertamente apoio às manifestações, eles estão a todo momento tentando interpretar as declarações do presidente como algum tipo de mensagem cifrada para corroborar com suas aspirações.
PEDIDOS DE INTERVENÇÃO MILITAR
Para os participantes do grupo, as instituições do Brasil são todas corruptas, e não há possibilidade de diálogo. Para eles, a única solução é uma intervenção militar, e eles usam como base o Artigo 142 da Constituição Federal para rejeitar o novo governo. Porém, o sistema político brasileiro não permite que os militares intervenham sobre os outros poderes de forma constitucional, não sendo previsto um mecanismo de intervenção militar. Após as tentativas frustradas de questionar a legitimidade nas urnas feitas pelo PL e pelos próprios manifestantes, eles seguem amplificando esse discurso.
ORGANIZAÇÃO DE PROTESTOS
O grupo apresenta direcionamentos sobre onde e como protestar, com chamadas à ação e orientações para seguirem protestando e não saírem da frente dos quartéis. As mensagens compartilhadas alimentam um sentimento de prontidão, pois para eles, há "um grande plano" sendo preparado pelas Forças Armadas, que estão "esperando o momento certo para agir".
OPOSITORES, DIVERGENTES E INIMIGOS
O binarismo político opera o tempo todo, com o inimigo sendo definido constantemente enquanto um perigo a ser combatido, o que funciona como um mecanismo de unificação do grupo, que precisa lutar contra essa ameaça externa.
Tal ameaça, identifica Douglas (2002 apud Cesarino 2020), torna o inimigo externo um perigo constante, além de construir uma relação afetiva e encorporada de repulsa, nojo e animosidade, o que ajuda a manter a coesão interna do grupo contra o inimigo que deve ser eliminado.
DESLEGITIMAÇÃO DA IMPRENSA
A falta de contato com o divergente foi construída através de uma série de discursos endossados pelo então presidente da república, com ataques constantes à imprensa tradicional, e a criação de canais exclusivos de informação (como seu canal YouTube e Telegram).
Nesse contexto, ocorreu a inversão onde a mídia tradicional foi demarcada como fonte de fake news e desinformações, enquanto os aplicativos de mensagens foram alçados a um território de liberdade de expressão e verdade.
Entre os sites de notícias que amplificam o discurso bolsonarista, o mais compartilhado no Telegram é o Terra Brasil Notícias, uma página que simula portais de notícias tradicionais para corroborar argumentos da direita e extrema direita, com gráficos e números, sendo usados para fornecer insumos para tais narrativas.
TEORIAS CONSPIRATÓRIAS E FAKE NEWS
Além das falsas acusações de fraudes nas urnas, diariamente são compartilhadas fake news, mensagens de "infiltrados", alegações de perseguição e teorias da conspiração - uma das mais compartilhadas atualmente é a de que Lula faleceu e foi substituído por um sósia.
CONCLUSÃO
É imprescindível entender os mecanismos através dos quais as redes digitais manipulam a subjetividade e os afetos, ameaçando a institucionalidade e a coesão social. Essas pessoas realmente acreditam que estão sob ameaça e que estão lutando pelo bem do país, em um ambiente onde a divergência e o contato com o outro é praticamente anulado. O resultado é uma radicalidade com profundos efeitos sobre a democracia.
BIBLIOGRAFIA
CESARINO, Letícia. Como vencer uma eleição sem sair de casa: a ascensão do populismo digital no Brasil. Internet & Sociedade, 2020.
CESARINO, Letícia et al. (coords.).“Democracia digital: análise dos ecossistemas de desinformação no Telegram durante o processo eleitoral brasileiro de 2022" - vol. 1. São Paulo, 2022.
CESARINO, Letícia. "O mundo do avesso – Verdade e política na era digital". 1ª edição. São Paulo: UBU, 2022.
FELIZARDO, Nayara. Levantamento inédito mostra como cidadãos comuns se transformam em robôs de Bolsonaro em grupos de Whatsapp. Intercept, 2022. Disponível em: <https://theintercept.com/2022/07/27/bolsonaro-cidadaos-comuns-robos-whatsapp/>. Acesso em: 25 nov. 2022.
KALIL, Isabela Oliveira. "Quem são e no que acreditam os eleitores de Jair Bolsonaro." São Paulo: Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, 2018.
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#COLUNISTAÁLVAROCOSTA#GESTÃODEÁGUAS#GESTÃODEÁGUASEEFLUENTES#GESTÃODERECURSOSHÍDRICOS#GESTÃOPÚBLICA#SANEAMENTOBÁSICO
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www.crazyrock.com.br
Amigos, é com alegria que eu anuncio mais uma lista formada por valorosos artistas que abrilhantam o Rock brasileiro da atualidade. Chegamos à edição 280 do programa: “Só Brasuca” da Webradio Crazy Rock, com a playlist elaborada de minha parte (Luiz Domingues), mediante a produção e locução do professor, Julio Cesar Souza.
Serão sete execuções em dias e horários diferentes, entre 28 de maio e 3 de junho de 2022.
Ouviremos os sons dos seguintes artistas, anote: Os Farpas, Helena T. & Carro Bomba, Monkey Revolution, Ricardo Vignini Trio, Braia, Viúva Negra, Camisa de Força, Os Tulipas Negras, Rinoceronte, Flávio Guimarães, Fabiano Nasi, Divergente Estrada, Lei Seca, Fughetti Luz, A Estação da Luz e uma música do último CD da minha banda, Kim Kehl & Os Kurandeiros.
Sábado, dia 28 - 14 horas
Domingo, dia 29 – 20 horas
Segunda-feira, dia 30 – 10 horas
Terça-feira, dia 31 – 23 horas
Quarta-feira, dia 1º– 18 horas
Quinta-feira, dia 2 – 16 horas
Sexta-feira, dia 3 de maio – 17 horas
#Programa Só Brasuca/Webradio Crazy Rock#Webradio Crazy Rock#Luiz Domingues#julio cesar souza#Rock Brasileiro#Kim Kehl & Os Kurandeiros#Os farpas#Helena T.#Monkey Revolution#Ricardo Vignini Trio#Braia#Viúva Negra#Camisa de Força#Os Tulipas Negras#rinoceronte#flávio guimarães#Fabiano Nasi#Divergente Estrada#Lei Seca#Fughetti Luz#A Estação da Luz.
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Hey! Qual é o caminho que você não tomou?
Um dos poemas mais conhecidos da literatura norte-americana foi escrito por Robert Frost (1874-1963). É o famoso “The road not taken”, traduzido como “O caminho que não tomei”. Entre duas possibilidades, que caminho tomar?
Pode ser entre dois amores, dois empregos, duas ruas, dois países. Pode ser uma encruzilhada qualquer. O fato é que a escolha é, às vezes, algo complicado. Tão complicado que uns psicólogos norte-americanos criaram a “teoria da dissonância cognitiva” baseada nesse drama. Como escolhemos as coisas, seja uma geladeira, uma proposta, uma roupa, e que racionalizações fazemos para justificar a direção tomada? Diz o poeta que duas estradas divergentes surgiram-lhe num bosque amarelado, e infelizmente ele não podia viajar ao mesmo tempo pelas duas. Eram duas estradas e ele era uma pessoa só. Ele estendeu os olhos sobre a primeira delas tão longe quanto podia até que ela se perdesse na folhagem. No entanto, mesmo diante dessa sedução, ele tomou a outra via, que tinha uma agreste vegetação dificultando-lhe o caminho. Fazer tal escolha foi, ao mesmo tempo, obter e perder alguma coisa.
Na última estrofe, reproduzo uma das minhas partes favoritas. “Dois caminhos bifurcavam, e eu – O menos pisado tomei como meu E a diferença está toda aí”. Ou seja, em minha vida eu tomei a estrada mais difícil, menos usada, e isto fez toda a diferença.
Lembre-se: Terapia não lhe dará respostas prontas, mas ajuda a pensar nos "caminhos".
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metamorfose
eu optei por ir e cá estou eu, nesse lar que cheira diferente do meu, onde a falta de diálogo exala por todos os lados, e sem sombras de dúvidas, carece também de um pouco de amor e ternura.
eu tenho ansiado por cheiros diferentes, mas confesso que tenho medo até onde vai esse bálsamo divergente. pois nesse mundo insano, quanto mais andamos mais se deparamos com estranhos.
no mesmo momento em que as estradas se cruzam diante dos meus olhos, sinto que é por ali que eu devo seguir. porém enquanto o universo não age, permaneço num constante drama de imaginar o melhor para mim. e talvez quem sabe um dia ele se permita agir?
preciso seguir uma direção certeira, mas não sei se sozinho sou capaz de tamanha proeza.
um dia me disseram que antes de tudo, é preciso emanar coragem e se rechear de vitalidade. então que seja.
J.
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Golpe de 1964 ou Revolução de 1964?
Enquanto golpe é uma derrubada de poder que basicamente apenas muda os mandantes da nação, a revolução transforma a sociedade de maneira muito mais profunda.
No meio da semana passada, uma declaração de Jair Bolsonaro mais uma vez levantou discussões a respeito da Ditadura Militar e da forma como o presidente encara o período. De acordo com o porta-voz do governo, Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro emitiu um comunicado para as Forças Armadas recomendando que os comandantes das guarnições realizassem as “comemorações devidas com relação ao 31 de março de 1964”. Hoje, completam-se 55 anos do dia em que os militares depuseram João Goulart e assumiram o poder, dando início a um regime ditatorial no Brasil que perdurou por 21 anos.
Nas palavras de seu porta-voz, “o presidente não considera 31 de março de 1964 um golpe militar. Salvo melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém”. As comemorações da ocasião, chamada de Revolução de 1964 pelos apoiadores da ditadura, já ocorriam nos quartéis, embora tenham sido barradas por Dilma Rousseff em 2014.
O Ministério Público Federal, a Defensoria Pública da União e a Ordem Brasileira dos Advogados (OAB) já se manifestaram em repúdio à recomendação do presidente. “Comemorar a instalação de uma ditadura que fechou instituições democráticas e censurou a imprensa é querer dirigir olhando para o retrovisor, mirando uma estrada tenebrosa”, afirmou Felipe Santa Cruz, presidente da OAB.
Sem dúvida há uma disputa de narrativa sobre o período, e chamar o episódio de “golpe” ou de “revolução” denota um posicionamento sobre o que aconteceu. É importante, no entanto, resgatar o significado histórico de cada um dos termos e analisá-los sob a luz dos fatos daquele 31 de março de 1964 e dos anos que o precederam.
Revolução ou manutenção?
Diferente do que muitas vezes estudamos, a conspiração que culminou na queda de Jango não começou apenas com o descontentamento por conta de suas políticas reformistas (que propunham, entre outras coisas, uma reforma agrária). A própria renúncia de Jânio Quadros, em 1961 — que elevou Jango de vice à presidente — foi uma tentativa de que, por meio do clamor popular, Jânio voltasse ao governo, mas dessa vez respaldado pelas forças militares.
O plano não foi bem sucedido: além de haver conflitos na cúpula dos militares em relação às estratégias para tomar o poder, nem todas as subdivisões das Forças Armadas apoiavam a medida e boa parte do povo aprovava a João Goulart, especialmente depois da campanha movida pelo seu aliado (e cunhado) Leonel Brizola, então governador do Rio Grande do Sul. Desesperançosos, os militares se conformaram com uma das propostas do Congresso: aprovar um regime parlamentarista de governo, diminuindo assim os poderes do Executivo, que seria encabeçado a partir daí por João Goulart.
As motivações por trás da tentativa de assumir o poder giravam em torno, prioritariamente, da “doutrina política nacional de segurança e desenvolvimento” elaborada na Escola Superior de Guerra, em trabalho conjunto com as elites políticas e econômicas. Políticos, militares, empresários e ruralistas, embora também com divergências entre si, esperavam implementar um modelo no Brasil semelhante ao adotado por outros países capitalistas, com foco no mercado e no liberalismo econômico.
Os militares conheciam as inclinações políticas de João Goulart desde o seu exercício no Ministério do Trabalho, em 1954, e sabiam que ele não estaria disposto a implementar medidas que aprofundariam a concentração de renda em prol da modernização da economia. Além disso, ele tinha certa influência perante a ala mais próxima da esquerda e dos sindicatos. Quando, em 1963, um plebiscito apontou por uma diferença de mais de 7 milhões de votos a vontade popular pela volta do presidencialismo, os militares sentiram a urgência de derrubar Jango. Com a volta do presidencialismo, eles teriam poder para realizar suas reformas.
O movimento de 1964 propunha mudança e rompimento com o cenário imediato, motivado, entre outros, por um temor de uma revolução socialista. Mas, no jogo do poder, pouca coisa mudou. As elites econômicas que mandavam no país continuaram no mesmo lugar. “Um golpe de Estado é um movimento mais restrito à esfera política governamental, visando assegurar o status quo e os interesses de uma classe dominante, que pode estar sendo ameaçada por políticas de cunho reformista”, diz o sociólogo Renato Cancian, pesquisador e professor universitário. De acordo com ele, em um governo golpista podem até ocorrer mudanças na estrutura do Estado e nas políticas sociais e econômicas, mas elas não alteram o poder das classes dominantes.
Já uma revolução é algo muito mais profundo, em que se propõe uma mudança substancial das estruturas do Estado. Por isso, nem todo golpe é uma revolução. Como bem lembrou Caio Navarro de Toledo, professor aposentado do departamento de Ciência Política da Unicamp, em um artigo ao jornal da universidade, até um dos próprios presidentes do Brasil durante o regime militar, Ernesto Geisel, não considerava o acontecimento uma revolução. Em um famoso discurso em 1981, ele afirmou que “o que houve em 1964 não foi uma revolução. As revoluções se fazem por uma ideia, em favor de uma doutrina”.
Além disso, o movimento de 1964 se esforçou para parecer que estava seguindo as regras do jogo democrático, prometendo eleições que não viriam, sob o argumento de que o país ainda não estava preparado. É uma aparência de legalidade e de dever constitucional que em nada se assemelha com um movimento revolucionário, que se proporia a subverter essa ordem. O Brasil não virou de pernas para o ar como Cuba a partir de 1959 ou o Irã, 20 anos depois. O exemplo desses dois países enaltece outro ponto que fica obscurecido quando tratamos tanto de 1964 e nos esquecemos de outros episódios da história. Golpe e revolução não são termos ligados a esquerda ou direita, por mais que pareçam. A troca de um grupo por outro no poder, sustentado pela participação popular, não significa que o novo a assumir será mais “progressista” ou algo do tipo, como bem observamos no Irã. Na Revolução de 1979, a monarquia autocrática do xá Reza Pahlevi, pró-EUA, foi derrubada. O país virou uma república islâmica teocrática, comandada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini. O Irã passou por uma profunda mudança social, política e cultural, com inegável apoio popular. Por isso, é considerado uma revolução.
A participação popular
O sentimento de legalidade não partia espontaneamente dos conspiradores: a própria sociedade o demandava. Foi o que os militares perceberam após as tentativas falhas de assumir o poder em 1961. Da próxima vez, teriam que construir uma “base legal” e, assim, conquistar o apoio do povo.
Conseguiram, de fato, mobilizar boa parte da população. Mas, muito, por meio do medo. Em um contexto de Guerra Fria, remeter a figura de um presidente defensor da reforma agrária a um comunista ditatorial não foi tarefa muito difícil para os militares e políticos que arquitetaram o golpe. A começar, Jânio Quadros renunciou à presidência justamente no momento em que Jango fazia uma viagem à China e à URSS.
Daí até 1964 houve uma massiva campanha para preparar o terreno, conduzida principalmente pelo Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (IPE). Registrado como “agremiação apartidária”, o IPE mobilizou setores da política e da sociedade, especialmente da classe média.
Por fim, vale mencionar que a organização aglutinada em favor de derrubar Jango e, posteriormente, atuante nos anos de chumbo, era inconsistente e divergente: “com a censura aos meios de comunicação, o regime parecia estável, mas na verdade ele foi marcado por lutas internas”, afirma Cancian.
A participação popular é um dos elementos centrais de um movimento revolucionário, mas o sociólogo esclarece que não se trata de uma “mera participação de cidadãos comuns na rua, mas uma participação organizada, como partidos de massa, sindicatos, movimentos sociais, entre outros”. O golpe não contou com esse apoio. Pelo contrário, foram justamente esses grupos que a ditadura tratou de desmontar no pós-64 por meio de um forte aparelho coercitivo.
E por que a Revolução de 1930 é chamada assim?
Embora, à época, o movimento de 1930 tenha se denominado dessa forma, é importante dizer que ele também é alvo de discordâncias entre historiadores e estudiosos do tema. O jornalista e escritor Laurentino Gomes, autor dos best-sellers 1808, 1822 e 1889, afirma que concorda com o que seu colega Lira Neto aponta na biografia que escreveu sobre Getúlio: ainda que fosse um civil, Vargas chegou ao poder por meio de uma genuína quartelada. O que houve em 1930 foi um golpe de Estado.
Mas o nome Revolução de 1930 pegou porque ele rompeu, de certa forma, com a classe dominante que sustentava a República Oligárquica, promovendo um desenvolvimento econômico, modernização burocrática e um consequente fortalecimento de outras classes sociais.
A leitura de muitos estudiosos é de que o movimento liderado por Getúlio foi, antes de tudo, uma revolução das classes médias urbanas. Outros, como o historiador e cientista político Boris Fausto, sequer consideram que houve essa revolução, e afirmam que o que aconteceu foi um “rearranjo político”, levado à frente por um grupo de dissidentes da oligarquia que se aliaram aos militares, estabelecendo um “estado de compromisso”.
Segundo Laurentino Gomes, a diferença no tratamento desses eventos históricos tem profunda relação com a sociedade, que sanciona ou não o termo. Não só 1930, mas 1889 também. Afinal, a proclamação da República também foi um golpe. De acordo com ele, “no passado, intervenções violentas nas instituições e no processo político tendiam a ser aceitas de forma mais natural”.
Em 1964 não ocorreu o mesmo. Embora parte da sociedade civil tenha apoiado o golpe, outra parte não. E as mudanças na sociedade, na estrutura do Estado, na pirâmide social foram muito mais sutis do que em 1889 ou 1930. Por isso os especialistas podem até divergir com a nomenclatura desses outros eventos históricos, mas em relação a 1964, todos concordam: foi um golpe.
Fonte : Guia do Estudante
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Atrasados para o Natal Um só é o caminho até o Pai, percorrido pela estrada chamada Jesus. Essa trilha deve ser de comunhão cotidiana, a cada momento, em todo domínio de vida. Jesus: Santo, Cristo, Peregrino, Emanuel, Deus entre nós. Homem: Imperfeito, beneficiado, habitante, imagem e semelhança, esquecido de seu divino reflexo no espelho. Não se engane, Jesus não se escreve com “h” de homem, mas, curiosamente, com “J” de Jeová. Ele não é um mero modelo a seguir, mas Senhor a adorar. É difícil, eu sei, crer que Deus habitou entre nós; afinal Jesus sentiu, sofreu e morreu, assim como todos os seus queridos irmãos. É difícil, eu sei, crer que houve salvação, pois o mal persiste causando dor através de suas mazelas. Não podemos esquecer, porém, que desde os tempos antigos paira no ar uma ótima notícia: Jesus ressuscitou! Não devemos fechar os olhos para o fato de que ao lado da autonomia que nos faz sujeitos de nossas próprias escolhas, sempre estará a minha e a sua responsabilidade de desejar o bem e buscá-lo além. Não é à toa que sem fé é impossível agradar a Deus. Voltemos à infância, ao “fabuloso”, ao “faz de conta”, pois se dependermos do que vemos, não lançaremos nosso pão às águas, não choraremos as lágrimas que trazem seus feixes de alegria. Que mistério há na semente que dá vida enquanto morre? Que partilha há nas gentes, que com línguas tão divergentes, mantêm um interior comum que não mente, pois se completa quando a paz de Deus o envolve? Arrumei-me, perfumei-me, cedo saí e corri. Corri, desesperadamente, queria chegar a tempo para a cerimônia natalina. De tanto me apressar, caí, me machuquei, passei à noite no hospital. Lá, “sozinho”, “sem festa” ou qualquer distração, olhei para mim, me conheci, me ajoelhei, me arrependi, pedi perdão. Não sei que horas eram, mas naquele tardio momento entendi: nem rei, nem mago sou; apenas, sinto-me agraciado por ter me atrasado para o natal. 28 de dezembro de 2021. T. Assinger. (em Rio de Janeiro, Rio de Janeiro) https://www.instagram.com/p/CYEDrDzuVre/?utm_medium=tumblr
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80 Inspirações, Dicas E também Tudo A cerca de!
Cobertura bastante discutido nos últimos tempos, Porcelanato líquido leva essa designação por conta do respectivo ruína brilhoso, próximo ao porcelanato polido. LAMINADO - Vitral moldado por lâminas dentre vitrina e dentre películas plásticas. Apartado do prensamento a palpável celulósico bem como desde resinas, cuja extensão é protegida por resina melamínica, tornando-se robusto número de massa abrasão e também ao quentura. Possuem abundantes acabamentos foscos, brilhantes, texturizado quer frost, certa variação ondulada. Por tornar-se determinado incomplexo que permite a personalização por participação do favorito, é fatigante definir gasto do porcelanato líquido. Da mesma formato, faina exasperação depender da setor a estar aplicada e também constituição de pavimento que julgava anteriormente assentado. Tendo como exemplo, se porcelanato líquido for desvelado dentro de pisos de madeira é essencial atingir determinado intervenção da base divergente do que observado cada vez que for dado em cima de pisos cerâmicos. Esta é certo dos elementos, dentre mais, que exasperação dominar no valor do porcelanato líquido. Colonizadores espanhóis, franceses, holandeses bem como ingleses marcaram a arquitetura americana. No austral do país, aparecem casas hispânicas, feitas dentro de adobo e com pátios internos. Os holandeses deixaram de que jeito herança as construções dentre seixo bem como os telhados dentre ripas desde cacete. Por meio de 1700, caráter georgiano introduz fundamentos renascentistas nas construções. Posteriormente, caráter Adam promove cada estilo das linhas clássicas, presente nos pórticos elaborados com colunas e também lunetas. Early Classical Revival (1770-1830) caos época do colonial americano com qualquer auditoria ao classicismo incompreensível, apresentando cúpulas e também frontões, sustentados por colunas dóricas bem como jônicas. Lavagem desde Andar Soma Inexperto limpadora presta conservação negócios limpadoras desde tolo dignidade pós bem-feito higienização pagador a bebedeira pós aprimorado Banho a Andar Arame Verde. Imprescindível similarmente destacar-se a maneira com posto: na aprumado ambiente continuamente parece mais alto que na transversal e se referir as paredes com cores aproximadas do pavimento irá perceber a percepção a lugar bastante. Por passagem das dúvidas, visto que estamos no alto com cada grupo a colinas onde a expediente foi entalhada, não existem que nem mergulhar com finalidade de as laterais da encalço. A estrada está palavra por palavra cortando a cômoro ao levemente e também ótimo que possuimos nos acostamentos salutar paredões a pó e também pedra com quatro em outras palavras cinco metros de estatura. E apenas posso estimar a altura das paredes na escuridão pelo motivo de é no qual as estrelas começam a brilhar de novo. Espelhos ampliam grupo e também são capazes de íntimo distintivo na ornamento. A escolha com certo maior forma ou quadro efetua qualquer expressão virgem ao ar. Estética aberta: sem rejuntes, este tabuleiro é vontade para as pessoas que ou atar ambientes e negação mostrar separações desde pisos no convívio de uma divisão e alguma cozinha por exemplo. Ao decorarmos ambientes com instrumentos rústicos, é capaz confirmar que buscamos a tipo destinado a nossa morada. Mais adiante dos aspectos relacionados e nível e ao esforço, é preciso analisar os outras pessoas acabamentos no simultâneo do espaço, analisando de que natureza andar combina com que agora existem na moradia. Podemos prever similarmente com lajeado autonivelante que é indicado para acabamentos estéticos e também salubre usados com finalidade de quadras esportivas, hospitais, laboratórios, pisos industrias, cozinhas, abatedouros, garagens além de outros mais, pisos autonivelantes saudável pisos no resina epoxi ou poliuretano com espessuras entre 1 e 5 mm, como também porcelanato spray em cima de pisos. Referência: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/139621342/lk-porcelanato-liquido
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Em um acidente com vários veículos, o causador direto do dano não tem o dever de indenizar quando acerta um veículo impelido por ato ilícito de um terceiro, a fim de evitar um evento lesivo ainda mais grave. Essa foi a conclusão alcançada pela 4ª Turma do Superior Tribunal de Justiça, que manteve a decisão do Tribunal de Justiça do Paraná de afastar a obrigação de indenizar no caso de um acidente envolvendo três carros, no qual um deles acertou outro após ilegalidade praticada por um terceiro veículo. Aplicou-se ao caso a teoria do corpo neutro, que rompe o nexo de causalidade quando há um terceiro responsável pela causa jurídica do dano, eximindo o sujeito meramente causador físico do mesmo. A decisão foi por maioria de votos. Venceu o voto divergente do ministro Raul Araújo, seguido por Isabel Gallotti e Antonio Carlos Ferreira. Ficou vencido o relator, ministro Luís Felipe Salomão. Não participou do julgamento o ministro Marco Buzzi, em licença médica. O acidente aconteceu em 2011, na BR-116, em Santa Catarina. O condutor de um Polo se deparou com um Peugeot que estava na contramão para tentar ultrapassagem e, para evitar colisão frontal, fez manobra brusca para desviar. Os carros bateram lateralmente, o que fez o Polo rodar pela estrada e atingir um Vectra. O dono do Vectra processou o condutor do Polo pelos danos. Para o voto divergente vencedor do ministro Raul Araújo, as instâncias ordinárias resolveram o caso em harmonia com a correta aplicação da teoria do corpo neutro. Portanto, não há o dever de indenizar do condutor do Polo, pois o dano ao Vectra foi causado por conta da ação do Peugeot. Fonte: Revista Consultor Juridico por Danilo Vital #carro #acidente #transito #direito #ctn #corponeutro (em Corrêa Proença & Lino Advogados) https://www.instagram.com/p/CMACOP7j7WC/?igshid=143lkbso3rw68
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VAZIOS VIGENTES! (III)
Caminhos divergentes
Tempo esgotado/vigência
Destinos se tornam diferentes
Amor envolvido/resta consciência!
Afeto perdendo validade
O ser necessário/aconteceu
Cada um a viver com seu destino
Presença deixa lembranças de um eu!
Desamor traduz distâncias
Vazios vigentes/acontecimento
Desígnios afloram feito indicadores
Tempo de buscar outro direcionamento!
Difícil é a arte de se desapegar
Pela estrada deixar amores prontos
Cada um cria a si mesmo/suas escolhas
Destino se cumpre através destes encontros!
Suengali
(13/02/2021)
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Da série: Pé na Estrada. Episódio: Além das vinícolas. Napa Valley é uma das regiões mais populares na Califórnia, especialmente para os amantes de vinho. A pitoresca cidade, que fica próxima a São Francisco, no norte do estado, está cercada pelas vinícolas mais populares dos EUA. Colocamos o pé na estrada e fizemos a viagem de aproximadamente 7 horas de LA até Napa. Mas o mágico do passeio foi visitar lugares que vão muito além do script. Mostramos alguns cantinhos que não estão nos guias tradicionais de turismo. Além disso, compartilhamos um delicioso encontro com @shailenewoodley que estava prestigiando o Napa Film Festival no local. Em tempos de quarentena, nada como relembrar viagens inesquecíveis e manter acesa a esperança que dias melhores virão e quem curte colocar o pé na estrada, vai voltar a escrever boas memórias pelo mundo a fora. Se você faz parte do nosso time, confira e anote as dicas sobre um dos lugares mais bonitos do país. Link na nossa bio. Dedico esse post a minha companheira nessa viagem e de muitas aventuras em LA e na vida @camsl4c Ansiosa pelo nosso reencontro regados a brindes, risadas e papos da vida. Que a nossa terça chegue em breve! 💕🚗🍷🏞✈️ #napavalley #california #penaestrada #pelomundoafora #napafilmfest #pénaestrada #shailenewoodley #thefaultinourstars #aculpaédasestrelas #divergent #divergente 😍🤩 (at Napa Valley, CA) https://www.instagram.com/p/CAVJMg8jcQ7/?igshid=289bptejcqmc
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Pesquisadores e ufólogos relatam atividades extraterrestres no Amazonas
Manaus – ‘Operação Prato’ (PA), ET de Varginha (MG), o ‘Mistério das Máscaras de Chumbo’ (RJ), ‘Caso Vilas-Boas’ (MG). Muitos são os relatos de supostos contatos extraterrestres no Brasil, e o Amazonas não está fora dessa lista. De acordo com informações divulgadas pela revista UFO, o avistamento pioneiro ocorreu em 1957, quando várias pessoas presenciaram o aparecimento de um brilhante Objeto Voador Não Identificado (OVNI), no centro de Manaus. Em depoimento breve, por telefone, devido a complicações de saúde, o ufólogo Manoel Gilson Mitozo, 60, afirmou que um caso marcante em Manaus foi o da fazenda Picanço, na década de 1990. Em relato divulgado pela UFO, ele, que autorizou a reprodução do texto presente na publicação, afirmou que a estadia de um ano na localidade não deixou dúvidas a respeito da ação de forças extraterrenas. De diversas aparições de OVNIs a abduções de ufólogos e do proprietário do local, o engenheiro agrônomo Raimundo Picanço, a fazenda foi objeto de estudo de diversos pesquisadores. “Na tentativa de elucidação dos fatos, pode-se relacionar também o caso de mutilação de uma vaca que, segundo o capataz da propriedade, foi causa por uma onça — mas o estado em que foi encontrada, totalmente desfigurada, invalida a hipótese”, afirmou Mitozo. No texto, de acordo com o ufólogo, o próprio Picanço descobriu que as aparições de OVNIs já ocorriam há mais de 20 anos. “Segundo Picanço, os moradores vizinhos relatam que, durante uma festa de final de ano, quando todos já se retiravam, alguém olhou para trás e viu algo com o formato de um ‘grande morcego’, que permaneceu voando baixo sobre a casa”, informou. De volta à conversa por telefone, o ufólogo falou sobre a área de atuação. “É importante dizer que tudo em ufologia é hipótese. Tenho 41 anos de pesquisa na área e presenciei diversos fatos que não me deixam dúvidas quanto à existência de vida fora da Terra, mas não possuo comprovação científica”, disse. Na visão de Mitozo, também há muitos entraves que põem os estudos ufológicos em xeque. “Um é a Síndrome do Contatado, no qual a pessoa diz que viu um disco voador, depois não tem certeza e precisando, urgentemente, revê-lo, para provar o avistamento, passa a inventar novos fatos”, citou. “Outro é a diversidade de gente atuando. Muitos fazem aquela ‘ufologia de gabinete’, na qual reúnem fatos de internet e saem até dando palestras. Falta coragem para ir a campo e fazer como fiz, indo sozinho à fazenda Picanço e ficando à mercê do desconhecido”, complementou. Ufologia espiritualista Graduado em Desenvolvimento de Softwares, o funcionário público Fábio Paes de Carvalho, 42, teve seu interesse pela área despertado ainda criança. “Eu tinha 10 anos e dormia no quarto dos meus pais. Em um determinado momento, acordei e vi uma luz forte pela janela. Ao abri-la, avistei três naves com luzes coloridas sobrevoando a casa do meu vizinho”, relembrou, ao descartar a influência de filmes. “Não por eu ficar impressionado ou coisa assim com filmes de ficção científica, mas é que eu era uma criança longe desse tipo de passatempo. Meu negócio era jogar bola na rua. Posso garantir que sequer tinha referências para fantasiar algo do tipo”. Fábio, que disse nunca ter se esquecido do episódio, acabou buscando explicações. “Quando cheguei à ufologia, conheci dois caminhos. O mais científico, que busca provas concretas, e o lado experimental pessoal. Foi nesse segundo que me encaixei, pois eu não buscava embasamento para minhas experiências. Eu só queria respostas para mim”, comentou. Depois do contato inicial, o amazonense relatou outros contatos com seres extraterrestres. “Dirigindo pela estrada, já tive meu carro acompanhado, diversas vezes, por objetos voadores”, disse. “Houve uma vez, durante uma viagem de barco, em que, após a aparição de um objeto de metal planando sobre o rio, todos os tripulantes ficaram paralisados, congelados. Tentei, sem sucesso, fazê-los falar comigo (fui o único a não ser afetado pelo fenômeno), mas não consegui”, emendou. Um contato ainda mais próximo, posteriormente, pôs Fábio frente a frente com um desses seres. Ao conversar com uma amiga que afirmava sentir fortes dores nas costas, ele flagrou uma criatura que se prendia a coluna vertebral dela. “Era como se somente eu pudesse enxergá-lo. Meu método foi o de concentrar energia, coisa que aprendi no decorrer das experiências extraterrenas, e direcioná-la a ele. Depois disso, o parasita caiu no chão e se desfez em cinzas”, relatou. Para Fábio, sua própria origem remete a lugares de fora da Terra. Com base em uma teoria que envolve até reencarnação, ele revelou que mantém uma ‘janela aberta’ para o dia em que pode concluir que ‘viajou na maionese’. “Não posso ter uma postura radical, pois isso cega as pessoas. Apesar de eu acreditar nesses seres, de saber de suas intenções divergentes, não descarto a possibilidade de um dia abandonar tudo. É possível”, finalizou. Posicionamento oficial Em reportagem publicada pela revista IstoÉ, em 2009, documentos da Aeronáutica sobre a ‘Operação Prato’ revelaram que duas dezenas de oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) foram mobilizados para investigar a presença de OVNIs, em Colares (PA). Foram 1,3 mil folhas de um total estimado em 25 quilos de material, com descrições, croquis e fotos de OVNIs referentes a três lotes de informações da FAB. Os arquivos também mostram que a Aeronáutica teve um departamento específico de estudos entre 1969 e 1972: o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani), que funcionava nas instalações do 5º Comando Aéreo Regional (Comar), em São Paulo. O material está disponível no link http://goo.gl/PFNXP0 Outros casos nacionais Incidente de Varginha – Possível série de aparições de OVNIs (nesse caso, naves espaciais e sondas de origem alienígena ou extraterrestre), uma apreensão de nave e a captura de seres extraterrestres inteligentes (pelo menos um deles ainda vivo) pelas autoridades militares brasileiras em 20 de janeiro de 1996, no município mineiro de Varginha. Mistério das Máscaras de Chumbo – Nome dado aos acontecimentos que levaram à morte dos técnicos em eletrônica Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana. Seus corpos foram encontrados em 20 de agosto de 1966. Os corpos portavam máscaras de chumbo utilizadas contra radiação, o que motivou suspeitas sobre o envolvimento de extraterrestres. Caso Vilas-Boas – Na madrugada de 16 de outubro de 1957, o agricultor Antônio Vilas-Boas arava a terra sozinho com o trator quando disse ter sido surpreendido por uma luz vermelha. Seu relato descrevia uma abdução, com detalhes descritivos da aeronave pela qual foi transportado e dos seres que a tripulavam. Fonte Read the full article
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www.crazyrock.com.br
Amigos: nesta edição do programa “Só Brasuca” da Webradio Crazy Rock, teremos mais um grupo de artistas atuantes do atual panorama do Rock Brasileiro, que eu, Luiz Domingues, selecionei para compor a playlist e mediante a produção e locução de Julio Cesar Souza.
Serão sete execuções em dias e horários diferentes, entre 26 de março e 4 de abril de 2022.
Ouviremos os sons dos seguintes artistas, anote: Hard Blues Trio, Danilo Martire, Duca Belintani, Baranga, Zé Brasil, Divergente Estrada, Felipe Goulart, Fillipo “Lippo” Baldassarini, Igor Prado & Justgroove, Lenhadores da Antártida, Marcião Pignatari, Marcos Mamuth, Falsos Fantoches, Conturbo, banda S.O.M.A. e uma canção do novo disco da minha banda, Kim Kehl & os Kurandeiros.
Sábado, dia 26 - 14 horas
Domingo, dia 27 – 20 horas
Segunda-feira, dia 28 – 10 horas
Terça-feira, dia 29 – 23 horas
Quarta-feira, dia 30– 18 horas
Quinta-feira, dia 31 – 16 horas
Sexta-feira, dia 1º de abril – 17 horas
#programa só brasuca#Programa Só Brasuca da Webradio Crazy Rock#Webradio Crazy Rock#rock brasileir#Rock Brasileiro#Luiz Domingues#julio cesar souza#kim kehl#Os Kurandeiros#Carlinhos Machado#Renata Tata martinelli#Nelson Ferraresso#Phil Rendeiro#Hard Blues Trio#Danilo Martire#Duca Belintani#Baranga#Zé Brasil#Divergente Estrada#Felipe Goulart#Fillipo Lippo Baldassarini#Igor Prado &Justgroove#Lenhadores da Antártida#Marcião Pignatari#falsos Fantoches#Conturbo#Banda Soma
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Resenha, Palavras de Rua | Desencaixados
Título: Palavras de Rua
Autor: Felipe Saraiça Editora: Pendragon Gênero: Ficção Número de páginas: 186 SKOOB
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Sinopse: João saiu de casa ainda adolescente. Fugiu sem se despedir e sem muita coisa na mochila. Deixou para trás suas poucas lembranças, mas levou as marcas do passado e dos golpes que ainda doíam. Partiu sem rumo ou direção. Seguiu por ruas e estradas desconhecidas, até que seu corpo ficou exausto e teve que parar. Ali, dormiu olhando as estrelas em cama de concreto e cobertor de papelão. Acordou outro alguém; morador de rua, sem história, marginal. Tornou-se invisível. Passou a estender a mão e pedir moedas, mas receber em troca chicletes mastigados e olhares de desprezo. Porém, entre rostos desconhecidos e olhares vazios, ele também encontrou a bondade e abrigo daqueles que nada tem.
João é um garoto que desde criança sobre opressão dentro de casa, principalmente por vir de uma gravidez não desejada, onde seu pai é extremamente intolerante e torna qualquer pequeno problema em motivos para agredir sua mãe. Vivendo em um lar bastante traumático, ele acaba tornando as ruas como sua casa, provavelmente encontrando mais “conforto” invés de viver ao lado dos responsáveis.
Tudo aconteceu durante mais uma sessão de agressão. Encontrando motivos banais para agredir a esposa, o pai de João, um homem controlado e totalmente machista, começa brigar com a mãe do garoto. O único desejo da mulher era tirar a criança daquelas condições, por isso, indicou-o fugir de casa e procurar um lugar melhor.
Seguindo os conselhos da mãe, a criança parte para rua, porém sem nenhuma orientação de onde ficar ele acaba se confortando do seu novo e conturbante lar; as ruas. Vivendo de forma desagradável e muito humilhante, João tem muito que ensinar para diversas pessoas, e isso será apresentando durante a leitura do livro.
“EU PERMANEÇO DEITADO, OBSERVANDO-O SE AFASTAR, INDO EM DIREÇÃO À SUA MULHER E FILHO. ALI COM TODA CERTEZA VIVE UMA FAMÍLIA RODEADA DE PORTA-RETRATOS PELA CASA E MÁGOAS GUARDADAS EMBAIXO DO TRAVESSEIRO.” (PÁGINA 18)
Palavras de Rua, escrito por Felipe Saraiça, é um livro publicado em 2016 pela Editora Pendragon e gira em torno de uma adolescente em situação de rua. Essa foi a obra de estreia do autor e precisamos conversar um pouco sobre o seu desenvolvimento com a escrita, principalmente por explorar uma pessoa socialmente marginalizada não representada na literatura.
Atualmente, no Brasil, existem diversas pessoas que acabaram adotando as ruas como seus lares, isso acontece devido uma série de problemas, mas a ignorância social acaba sendo levantada pela pré-conceitualização da vida dessas pessoas, onde muitos não procuram entender o verdadeiro motivo para um indivíduo chegar nessas condições. Inclusive, um singelo diálogo com uma moradora de rua foi inspiração para essa história.
Procurando explorar como é o cotidiano de alguém em situação de rua, Felipe Saraiça acaba obtendo altos e baixos ao aprofundar nos sentimentos do protagonista de forma rasa, onde ele transita sob tempos divergentes; momentos de miséria e outros de glórias. Provavelmente os baixos seriam justificáveis, principalmente pelo escritor não ter essa vivência, mas algumas situações presentes na história poderiam ser mais detalhadas para um impacto mais funcional e marcante durante a leitura.
Palavras de Rua acaba se destacando devido os assuntos totalmente necessários levantados durante as páginas, como a agressão doméstica, o engavetamento de determinados crimes, o preconceito fortemente presente na sociedade em relação aos moradores de rua e entre outras explorações que trazem uma realidade para dentro desta ficção. Por mencionar a realidade, os atos dos personagens terciários são totalmente cruéis levantando uma reflexão muito forte para quem está lendo, provavelmente mudando a visão deles ao tratar outros “Joãos” de forma igualitária; pois não adianta se comover com o livro e não aplicar no dia a dia.
“ESCUTEI CERTA VEZ, HÁ ALGUNS ANOS, QUE DEPOIS DE CADA FINAL EXISTE UM INÍCIO.” (PÁGINA 103)
O desenvolvimento dos personagens também é recheado de altos e poucos baixos, a forma que o autor construiu João enriquece muito a história, principalmente por apresentar o artista poético que existe dentro dele. Por outro lado, os coadjuvantes têm certas influências dentro do enredo, mas poderiam ser mais explorados, principalmente Paulo, e mesmo com essa pequena ausência ele consegue ser muito marcante durante os capítulos.
A escrita de Felipe Saraiça é muito direta e sem rodeios, infelizmente isso acaba acarretando os sentimentos que deveriam ser provocados nos leitores. Por tratar de capítulos rápidos e sem muitos detalhes, torna a leitura acelerada e não gera muita proximidade aos personagens, consequentemente fazendo o leitor não aprofundar de forma sentimental nas angustias e solidão do protagonista. Entretanto, determinadas cenas acabam aparecendo superficiais, justamente por não haver detalhes essências para uma introdução mais idealizada da situação, tudo é muito rápido.
O trabalho editorial da Pendragon particularmente não ficou muito chamativo, acredito que uma nova edição precisa ser realizada com a intenção de corrigir alguns erros de diagramação — existem ausências de vocativos. — Por outro lado, o exemplar físico poderia atender uma otimização nas cores, principalmente para conseguir se destacar na primeira visão, recepcionando o leitor também visualmente.
Palavras de Rua é um livro curto e de fácil compreensão, mesmo apresentando pequenos probleminhas a história consegue ser surpreendente e, além disso, durante o ler das páginas várias lições sociais e morais são dadas por Felipe Saraiça.
Por Victor Tadeu
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